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ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1 RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS URBANAS DA CIDADE DE PARIPUEIRA ALAGOAS Monique Lira da Silva (a) , Nivaneide Alves de Melo Falcão (b) (a) IGDEMA/ Universidade Federal de Alagoas, [email protected] (b) IGDEMA/ Universidade Federal de Alagoas, [email protected] Eixo: Riscos e desastres naturais Resumo/ No município de Paripueira podemos observar o aumento da população sem o acompanhamento de uma política de planejamento urbano. Proporcionando não só uma perda da qualidade social, mas também a diminuição de áreas protegidas. Para a realização desse trabalho houve o reconhecimento do local e a observação dos pontos mais críticos para registrar e evidenciar na paisagem de estudo os processos erosivos e movimentos de massas. Tendo como objetivo principal compreender como as formas do relevo e os tipos de uso e ocupação do solo da cidade de Paripueira - AL favorecem os riscos geomorfológicos. O município passa por problemas ambientais não só pela influência de alguns aspectos geográficos, mas também pela falta de uma política de planejamento urbano. A área urbana do município está inserida em uma área de alto risco de suscetibilidade a riscos geomorfológicos. Sendo o levantamento deste mapeamento uma boa ferramenta para auxiliar decisões . Palavras chave: áreas de riscos, deslizamentos, erosão 1. Introdução O processo de urbanização na maior parte dos grandes centros do Brasil tem ocorrido de forma espontânea sem haver um planejamento territorial adequado. Paripueira, assim como a maioria das cidades brasileiras, não teve um planejamento territorial onde prezasse por uma melhor distribuição da população; observou-se nas últimas décadas uma rápida expansão na sua área urbana, que está assentada sob terrenos da Formação Barreiras, apresentando composição geológica de sedimentos pouco consolidados, ou seja, possui por si só uma suscetibilidade natural a processos morfodinâmicos da paisagem, como escorregamentos. Os

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Page 1: RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS … · Segundo o IBGE (2010), Paripueira possui 11.347 habitantes e 122,05 hab/Km². Figura 1: Mapa de Localização do Município

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RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA OCUPAÇÃO DE

ENCOSTAS URBANAS DA CIDADE DE PARIPUEIRA –

ALAGOAS

Monique Lira da Silva (a), Nivaneide Alves de Melo Falcão (b)

(a) IGDEMA/ Universidade Federal de Alagoas, [email protected]

(b) IGDEMA/ Universidade Federal de Alagoas, [email protected]

Eixo: Riscos e desastres naturais

Resumo/

No município de Paripueira podemos observar o aumento da população sem o acompanhamento de uma política

de planejamento urbano. Proporcionando não só uma perda da qualidade social, mas também a diminuição de

áreas protegidas. Para a realização desse trabalho houve o reconhecimento do local e a observação dos pontos

mais críticos para registrar e evidenciar na paisagem de estudo os processos erosivos e movimentos de massas.

Tendo como objetivo principal compreender como as formas do relevo e os tipos de uso e ocupação do solo da

cidade de Paripueira - AL favorecem os riscos geomorfológicos. O município passa por problemas ambientais

não só pela influência de alguns aspectos geográficos, mas também pela falta de uma política de planejamento

urbano. A área urbana do município está inserida em uma área de alto risco de suscetibilidade a riscos

geomorfológicos. Sendo o levantamento deste mapeamento uma boa ferramenta para auxiliar decisões.

Palavras chave: áreas de riscos, deslizamentos, erosão

1. Introdução

O processo de urbanização na maior parte dos grandes centros do Brasil tem ocorrido

de forma espontânea sem haver um planejamento territorial adequado. Paripueira, assim como

a maioria das cidades brasileiras, não teve um planejamento territorial onde prezasse por uma

melhor distribuição da população; observou-se nas últimas décadas uma rápida expansão na

sua área urbana, que está assentada sob terrenos da Formação Barreiras, apresentando

composição geológica de sedimentos pouco consolidados, ou seja, possui por si só uma

suscetibilidade natural a processos morfodinâmicos da paisagem, como escorregamentos. Os

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órgãos inerentes à prefeitura municipal, que gerenciam o planejamento territorial e, por

conseguinte, emitem relatórios de licenciamento ambiental para construção de

empreendimentos, não têm dado a devida atenção para os parâmetros geomorfológicos,

pedológicos e climáticos da região. As formas como se dá a ocupação do espaço urbano ou

rural no Brasil tem provocado sucessivos e inúmeros problemas ambientais, como a

degradação da cobertura vegetal, perda da biodiversidade, obstrução e alteração da rede de

drenagem, transmissão de doenças por veiculação hídrica, acúmulo de lixo, contaminação de

solo e água, poluição do ar, água e solo, perda de terras produtivas, desencadeamento de

processos erosivos, entre tantos outros. As consequências são desastrosas, como enchentes,

deslizamentos, assoreamentos de rios, voçorocas, desertificações e arenizações (SANTOS,

2007). Em consequência dessas modificações abruptas a dinâmica ambiental foi influenciada

e modificada, sendo assim um grande problema, pois essa dinâmica que é responsável por

manter os sistemas físicos em equilíbrio.

2. Materiais e Métodos

Para atender os objetivos propostos neste trabalho elencaram-se alguns

procedimentos metodológicos: trabalho de campo, registros fotográficos, levantamentos

bibliográficos e elaboração de mapas. A atividade de campo ocorreu no mês de março de

2018, por todo o município de Paripueira, teve como objetivo o reconhecimento do local e a

observação dos pontos mais críticos para registrar e evidenciar na paisagem de estudo os

processos erosivos e movimentos de massa. Para subsidiar as discussões, realizou-se o

registro fotográfico em alguns pontos do município. Para o mapa de declividade foi usada

imagens orbitais de radar do sensor AlosPalsar com resolução de 12,5 metros. A base vetorial

utilizada foi do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Embrapa. Através da álgebra de

mapas foi gerado o mapa de zoneamento do município, utilizando os mapas de declividade,

solos e uso e ocupação do solo onde foram rasterizados. Para cada indicador desse foi

inserindo um peso de relevância, como pode ser observado na tabela I.

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Tabela I - Pesos dos produtos no processo de álgebra. Fonte: Elaborado pelos autores (2018).

A área de estudo é o município de Paripueira que está localizado no litoral norte

alagoano, limitando-se, ao sul com o município de Maceió, capital alagoana, ao norte com o

município de Barra de Santo Antônio, a oeste com o município de Rio Largo e a leste com o

Oceano Atlântico, conforme Fig. 01. Segundo o IBGE (2010), Paripueira possui 11.347

habitantes e 122,05 hab/Km².

Figura 1: Mapa de Localização do Município de Paripueira no Estado de Alagoas.

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O clima é do tipo Tropical Chuvoso com verão seco, o período chuvoso começa no

outono tendo início em fevereiro e término em outubro. A precipitação média anual é de

1.634.2 mm. A vegetação é predominantemente do tipo floresta subperenifólia secundária,

com partes de floresta subcaducifólia e cerrado degradado. O município de Paripueira

encontra-se geologicamente inserido na Província Borborema, representada pelos litótipos da

Formação Barreiras, Depósitos Flúvio-lagunares e Depósitos Litorâneos (CPRM, 2005). Os

solos dessa unidade geoambiental são representados pelos Latossolos e Argissolos nos topos

do Tabuleiro Costeiro, em menor ocorrência pelos Argissolos com fragipan e Plintossolos.

Nas pequenas depressões nos tabuleiros e em áreas dissecadas e nas encostas encontram-se os

Argissolos e Plintossolos. Nas áreas de várzeas são mapeadas pequenas manchas de

Gleissolos e Neossolos Flúvicos. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (2005), o

relevo de Paripueira faz parte da unidade dos Tabuleiros Costeiros. Esta unidade acompanha o

litoral de quase todo o Nordeste Brasileiro, apresenta altitude média de 50 a 100 metros.

Compreende platôs de origem sedimentar, que apresentam grau de entalhamento variável, ora

com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas

várzeas.

3. Resultados e Discussão

Há de se notar que a área de estudo vem se expandindo em ritmo acelerado e a

junção dos fatores, do meio físico, já naturalmente suscetível, com o meio antrópico,

expandindo-se de forma irregular, causam diversos problemas ambientais que vão repercutir

nos sistemas geomorfológicos, como agravamento dos processos erosivos e desencadeamento

de escorregamentos, caracterizando o risco geomorfológico e aumento da vulnerabilidade da

área estudada. A pesquisa aplicada envolve-se diretamente com a coleta e análise de dados

geomorfológicos, em função de objetivos para o uso do solo, inserindo-se nos procedimento

de planejamento, manejo e tomada de decisão acerca de potencialidades para a ocupação,

tendo assim a contribuição da geomorfologia para ampliar o conhecimento e a compreensão

dos fluxos interativos com os demais componentes do geossistema (CORRÊA E GIRÃO,

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2004). Essas informações alcançadas pelas pesquisas geomorfológicas são importantes para a

organização do espaço, como uso do solo, planejamento urbano e manejo. Com o

planejamento de ocupação é possível prever e evitar problemas ambientais. Com a falta de

espaço, a população mais carente, na maioria das vezes, ocupa áreas com suscetibilidade de

riscos ambientais. No caso da área de estudo, essa ocupação se deu por sua proximidade com

o mar, onde se formou um uma colônia de pescadores. Outro fator de crescimento foi a

expansão turística do Estado de Alagoas e a proximidade a Maceió, capital alagoana, em

torno de 25 km. O crescimento da população e a falta de planejamento territorial fez com que

surgissem problemas ambientas e sociais no município de Paripueira. Um dos fatores do meio

físico que acelera esses problemas é a topografia do local, devido a maior declividade nas

áreas de encostas. No município não há a aplicação das políticas de planejamento, como por

exemplo, tratamento de esgoto devidamente correto, associado a retirada da vegetação

secundária, deixando o solo exposto e com isso gerando processo erosivo. Atingindo não só a

população que reside na parte alta, como também na parte baixa da cidade. O processo

erosivo encontrado na área de estudo é causado pela água da chuva, mais também pela água

despejada pelos esgotos das moradias nas encostas. A inclinação e o comprimento das

encostas também interferem com a velocidade de escoamento das águas superficiais, que

aumenta com a inclinação e com o comprimento da encosta, o que resulta em uma maior

efetividade dos processos erosivos. O início do processo erosivo é quando as gotas de chuvas

começam a bater no solo (splash) fazendo com que as partículas do solo se separem

preenchendo os espaços, formando uma crosta. Consequentemente, dificultando a infiltração,

ou em algumas partes, têm-se a saturação do solo pela ocorrência de grande quantidade de

água. Com o solo saturado esse começa a formar poças, podendo iniciar o escoamento

superficial. A água acumula-se em depressões (microtopografia) na superfície do solo, até que

começa a descer a encosta, através de um lençol, que pode evoluir para uma ravina. Esse

escoamento de lençol se dá quando a água que se acumula nas depressões do terreno começa

a descer pela encosta quando o solo está saturado e as poças não conseguem mais conter essa

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água, esse tipo de processo também é conhecido como por fluxo laminar, provocando erosão

em lençol, ou erosão laminar (GUERRA, SILVA E BOTELHO, 2007). Nesse estágio do

processo erosivo, começa a ocorrer uma pequena incisão no solo, em espacial onde o fluxo de

água começa a se concentrar, podendo dar início a formação de ravinas. Através dessas

informações adquiridas podemos adiantar que o município sofre de questões ambientas não só

pela influência de alguns aspectos geográficos, mas também pela falta de uma política de

planejamento que vise a conservação do local e a qualidade de vida da sociedade. Como

podemos observar em campo e comprovar através do mapa de declividade (Fig. 02),

Paripueira é um município que possui classes de declividades que vão do plano até o forte

montanhoso, aumentando assim a suscetibilidade para áreas de risco geomorfológico; já que

na área urbana do município se encontra praticamente toda em uma classe de declividade do

tipo montanhoso (45-74%). Assim como mapa hipsométrico (fig. 3) que mostra as altimetrias

do município.

Figura 2: Mapa de Declividade do Município de Paripueira

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Figura 3: Mapa Hipsométrico do Município de Paripueira

O principal processo geomorfológico que ocorre nessas áreas depois da erosão são os

movimentos de massa. Os rastejos são movimentos lentos, que envolvem grandes massas de

materiais, cujo deslocamento resultante ao longo do tempo é mínimo (mm a cm/ano). Os

escorregamentos são processos marcantes na evolução das encostas, caracterizando-se por

movimentos rápidos (m/h a m/s), com limites laterais e profundidade bem definidos

(superfície de ruptura). Podem envolver solo, saprolito, rocha e depósitos. São subdivididos

em função do mecanismo de ruptura, geometria e material que mobilizam. O principal agente

deflagrador deste processo são as chuvas. As corridas de massa são movimentos

gravitacionais de massa complexos, ligados a eventos pluviométricos excepcionais. Ocorrem

a partir de deslizamentos nas encostas e mobilizam grandes volumes de material, sendo o seu

escoamento ao longo de um ou mais canais de drenagem, tendo comportamento líquido

viscoso e alto poder de transporte (IPT, 2007). Com os mapas gerados e seus cruzamentos

pôde-se gerar o mapa de zoneamento do município onde o resultado já era previsto pela

observação em campo, o aprofundamento na literatura e os mapas usado como base, que a

área urbana do município de Paripueira está inserido em uma área de alto risco de

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suscetibilidade a riscos geomorfológicos. Sendo comprovada a presença desses processos

citados e seu perigo para a população na Fig. 04, em que o Risco Alto está concentrado na

Zona Urbana, onde se concentram os problemas de deslizamentos e erosão.

Figura 4: Mapa de Zoneamento de Risco Geomorfológico

A expansão urbana deu-se em áreas próximas ao litoral, no qual passa por vários

pontos de erosão marinha, nas proximidades de pequenos canais fluviais que cortam a cidade

e deságuam no mar e nas encostas ou em suas bases, ocorrendo uma concentração

habitacional que facilita o processo erosivo e os deslizamentos, principalmente, nos períodos

chuvosos nos meses de abril a julho.

4. Considerações Finais

As análises dos documentos cartográficos, do reconhecimento de campo e avaliação

das variáveis ambientais do município evidenciaram o domínio dos ambientes antropizados,

em detrimento aos ambientes naturais. Sendo esses ambientes principalmente as encostas

ocupadas para moradias permanentes. Destacando a influência do tipo de relevo para

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determinada área ser suscetível a riscos geomorfológicos, como sua declividade, já que ajuda

no movimento gravitacional, ou seja, no transporte de material. Assim como o uso do solo

que pode ser considerado agente acelerador para que esses riscos aconteçam, isso ocorre pelo

uso/manejo de forma errada dessas áreas. Analisando a relação entre essas ocorrências

podemos obter os níveis de suscetibilidade da área. Neste caso, para esse planejamento

territorial se faz necessário o conhecimento da área através do uso do solo e cobertura vegetal

para poder subsidiar avaliações ambientais - dentre eles o zoneamento de riscos

geomorfológicos. Sendo o levantamento deste mapeamento uma boa ferramenta de orientação

à tomada de decisão, deixando clara a necessidade de um grupo de profissionais de várias

áreas, onde cada um aplica seus conhecimentos, porém todos com um único objetivo que é

evitar transtornos à população. A ocupação em área de risco no Brasil é o principal exemplo

dessa falta de gestão para que possa evitar esses transtornos, possibilitando que essas pessoas

deixem essas áreas e que esses lugares possam ser recuperar seu equilíbrio natural. De forma

geral, alguns dos aspectos físicos da área de Paripueira denotam um ambiente de elevada

fragilidade ambiental verificado a partir do resultado da planimétrica de suas classes e a

ocupação urbana em encostas ou nas proximidades com os pequenos canais fluviais que

cortam o município.

5. Referencias Bibliograficas

CORRÊA, B.C.A E GIRÃO, O. A contribuição da Geomorfologia para o Planejamento da

Ocupação de Novas Áreas. REVISTA DE GEOGRAFIA. Recife-UFPE-DCE/NAPA, V.21,

Nº 2, Páginas 36-58, julho, 2004

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Projeto cadastro de fontes de abastecimento

por água subterrânea. Diagnóstico do município de Paripueira, Estado de Alagoas. Recife:

CPRM/PRODEEM, 2005.

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GUERRA, T.J.A.; SILVA, S.A.; BOTELHO, M.G.R. EROSÃO E CONSERVAÇÃO DOS

SOLOS: CONCEITOS, TEMAS E APLICAÇÕES. Rio de Janeiro: Bertrand. ed. 3, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Cidades

Paripueira. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/paripueira/panorama acessado

em: 22/02/19.

MINISTÉRIO DAS CIDADES - IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Mapeamento de

riscos em encostas e margens de rios. Brasília: Ministério das Cidades. Instituto de Pesquisas

Tecnológicas – IPT, 2007. 176 p. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/

ArquivosSNPU/Biblioteca/PrevencaoErradicacao/Livro_Mapeamento_Enconstas_Margens.

pdf. Acesso em: 8/ago de 2018.

SANTOS, R. F. (Org.). Vulnerabilidade Ambiental– Brasília: MMA, 2007.ISBN 978-85-

7738-080-0