riscos em soldagem
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Blog Manual Do Trabalho SeguroTRANSCRIPT
The Way You Work
RISCOS DE SOLDAGEM Soldagem Elétrica e Oxiacetilênica
Blog: Manual do Trabalho Seguro
As Principais Normas Aplicáveis
• Sinalização de Segurança – NR26;
• Cor na segurança do trabalho -NBR7195 (1982);
• Classificação dos equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção contra os
choques elétricos -NBR6151;
• Cabos flexíveis com cobertura para máquinas de soldar a arco -NBR8762;
• Proteção contra incêndio – NR23;
• Sistemas de proteção por extintores de incêndio -NBR12693;
• Prevenção de acidentes em espaço confinado -NBR12246;
• Atividades e Operações Insalubres – NR15;
• Equipamentos de Proteção Individual – NR06;
• Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados – NR33;
The Way You Work
TIPOS DE SOLDA
SHIELDED METAL ARC (SMAW) “STICK” ELETRODO
GAS METAL ARC WELDING (GMAW ou MIG)
GAS TUNGSTEN ARC WELDING (GTAW ou TIG)
Solda a Ponto / Solda por Resistência
Fundamentos da Soldagem
Tipos de junta
1 - IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS:
1.1 - Riscos presentes.
1.2 - Fatores que influenciam na gravidade do risco.
RISCOS EM PROCESSOS DE SOLDAGEM
• Riscos respiratórios;
• Exposição a Radiações Não Ionizante;
• Queimaduras;
• Choque elétrico;
• Queda de Altura;
• Ergonômico;
• Incêndio / Explosão;
• Trabalho em espaços confinados;
• Perda Auditiva; e
• Lesões durante manuseio e movimentação de
materiais.
1.1 - RISCOS PRESENTES
CONTAMINANTES GERADOS POR:
Geração de Lixamento UV / Interações
Fumos e Polimento Químicas
1.2 - INFLUENCIAM NA GRAVIDADE DOS
RISCOS
Tempo de exposição;
Ventilação;
Posição da solda;
Quantidade de Fumos;
Saúde de Soldador; e
Local de execução.
Tipo de Solda;
Voltagem/Amperagem;
Comprimento do arco;
Tipo de Metal;
Camadas de Metal;
CHOQUE ELÉTRICO
Arco de Solda geralmente começam a 150 A ou
150.000 mA
CORRENTE ELÉTRICA 1 SEGUNDO DE CONTATO
EFEITOS FISIOLÓGICOS
1 mA Sensação de formigamento, membros superiores
10 - 20 mA Não pode ocorrer - corrente de contração muscular contínua
100 - 300 mA Fibrilção ventricular, fatal se contínua
RISCO DE RADIAÇÃO DO ARCO
AS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
Radiação Ultravioleta
Radiação Infravermelha Luz Visível
RISCOS DE RADIAÇÕES DO ARCO
Radiação Ultravioleta e Infravermelha
O arco elétrico produz uma intensidade
muito grande de radiações ultravioleta,
luz visível e infravermelha que podem
produzir danos se não estivermos com
os olhos e pele protegidos.
ÁREA DO OLHO EXPOSTA AO RISCO DE
RADIAÇÕES
Camadas de Poliuretano podem gerar formaldeído
e disocianato de tolueno.
Resinas de Epóxi podem gerar cianeto de
hidrogênio, e monóxido de carbono.
Cloreto de vinil gera cloreto de hidrogênio.
Ferrugem que inibe pinturas gera fosfina. Fosfato
de zinco aquecidos decompõem em fosfina.
RISCOS DAS REAÇÕES DAS CAMADAS DE
COBRIMENTO DOS METAIS
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Soldagem de produção
Soldagem temporária (Manutenção)
Recuperação
Conserto
VENTILAÇÃO EXAUSTORA
GERAÇÃO DOS FUMOS DE SOLDA
Os fumos tem origem nos cordões de solda,
do metal básico e dos metais de cobrimentos
tais como zinco
Os óxidos metálicos se condensam formando
volumosos agregrados de partículas de
diâmetro muito pequeno
RISCOS RESPIRATÓRIOS
PARTICULADOS -Alumínio -Berílio -Chumbo -Óxidos Ferrosos -Cádmio -Cobre -Cromo -Dióxido de Silício -Manganês -Magnésio -Níquel -Óxido de Vanádio -Zinco
VAPORES -Argônio -Fluoretos -Fosfina -Fosgênio -Hélio -Cloreto de Hidrogênio -Fluoreto deHidrogênio -Sulfeto de Hidrogênio -Dóxido de Carbono -Monóxido de Carbono -Dióxido de Nitrogênio -Óxido de Nitrogênio -Ozônio -Dióxido de Enxofre
TAXAS DE GERAÇÃO DE FUMOS
Arco Elétrico arame corrido (900 - 3100 mg/min)
Arco Elétrico eletrôdo (300 - 800 mg/min)
Corte Oxi-acetileno (200 - 700 mg/min)
MIG (200 - 500 mg/min)
TIG (3 - 7 mg/min)
Arco Elétrico submerso (3 -6 mg/min)
Corte Plasma/Carbono (Sem informação) mas estima-
se grandes quantidades
FILTRAÇÃO DOS FUMOS DE SOLDA
Mais fácil de filtrar que partículas sólidas de
massa equivalente
Tendendo a saturar a face exterior dos filtros e
aumentando rapidamente a dificuldade de
respiração
FUMOS DE CHUMBO EM SOLDA
Source: Japuntich, Journal of the Intl. Soc. For Respiratory Protection 1/84
SAÚDE DO SOLDADOR
Exposições anteriores – doenças ocupacionais
Origem genética
Medicamentos – interação
Hábitos – interação, ex: fumante
Idade
LOCAL DE EXECUÇÃO
• Trabalhos acima de 2m de altura.
• Próximo de material combustível ou inflamável
• Em espaço confinado
• Trabalhos simultâneos na área de soldagem
2- EFEITOS:
2.1 – Riscos respiratórios;
2.2 – Radiação não ionizante;
2.3 – Acidentes.
RISCOS EM PROCESSOS DE SOLDAGEM
Irritação no trato respiratório
Febre de Fumos Metálicos
Siderosis
Toxicidade sistêmica
Manganismo
Câncer pulmonar
2.1 RISCOS RESPIRATÓRIOS
FEBRE DE FUMOS METÁLICOS
Metais que podem causar febre de fumos incluem: zinco
(de metais galvanizados), cádmio, cobre e magnésio;
Os sintomas podem ser percebidos imediatamente ou após
várias horas após deixar o trabalho;
Congestão nasal, suor, calafrios, irritação de garganta,
fadiga etc;
Os sintomas tendem a redução após 24 até 48 horas;
Nenhum efeito de saúde crônico foram observadas.
SIDEROSIS (PULMÃO DE SOLDADOR)
Causado por exposição prolongada a fumos de solda de
metais ferrosos;
Normalmente benigno mas pode somar aos efeitos de
sílica;
Nenhum efeito de saúde duradouro foi documentado até
a data.
TOXICIDADE SISTÊMICA
Penetração por Inalação ou ingestão (tragando):
Fluoreto
Chumbo
Cádmio
Vanádio
Cromo
MANGANISMO
Causado por fumos de manganês - usados em aço
para promover dureza
Sintomas podem incluir:
– fraqueza / letargia
– perturbações de fala
– envilhecimento da face
– paralisia
– tremores
– perturbação psicológica
ACGIH propôs redução de TLV de 0.2 a 0.03 mg/m3
Nenhuma ação na agenda de regulamentos da OSHA (até
04 de fevereiro de 2004)
Determinação de Indenização para Soldador de Illinois
$1 milhão em caso de manganismo (2003). Casos
pendentes que envolvem mais de 9,700 demandantes.
MANGANISMO
CÂNCER PULMONAR
NIOSH calcula 40% de aumento de risco para
soldadores
Vínculo suspeito para cromo e níquel
Possíveis interações com fumar, exposição ao
amianto
Possível vínculo para eletrodo de tungstênio (solda
TIG)
DOENÇAS PULMONARES
Sadio Cádmio
Source: Dr F. Netter, Ciba
Câncer (Mesotelioma da Pleura)
Source:Dr F. Netter, Ciba
DOENÇAS PULMONARES
Risco primário é a diluição de oxigênio disponível
(asfixiantes simples)
CO2 pode causar narcose em altas concentrações
(enxaqueca, vertigem, náusea, bebâdo)
REAÇÕES DOS GASES
REAÇÕES DOS GASES
Fluoreto • da fluidez de camadas de cobrimento do eletrodo • irritação de olhos, nariz e garganta
Monóxido de carbono • da ação do UV no CO2 ou combustão • migra para sangue dificultando transporte de O2
Ozônio • ação do UV no O2
• irritação profunda do pulmão causando tosse e congestão
Fosgênio • ação do UV nos vapôres clorados de solventes • irritação profunda do pulmão causando tosse e congestão
Para que exista a sensação de visão, a luz deve atravessar várias partes do olho e focar-se na retina.
O OLHO – COMO FUNCIONA
A principal estrutura do sistema ocular divide-se em :
córnea, íris , pupila, cristalino, humor vítreo e retina.
A córnea , irís, pupila, recebem o reflexo da radiação
O cristalino foca a imagem.
O humor vítreo transmite a informação focada pelo
cristalino para a retina.
Os receptores de luz da retina transformam a luz em
impulsos nervosos.
O nervo óptico envia impulsos até o cérebro.
A clareza da imagem na retina depende da
transparência destas partes.
Uma mácula pode atrapalhar a boa transmissão de
uma imagem.
O OLHO – COMO FUNCIONA
Ultravioleta
Olho de Arco
Cataratas
Queimadura de sol
Câncer de pele
Luz visível
Cegueira temporária
Queimadura na retina
Infra-vermelho
Cataratas
Queimadura na retina e córnea
2.2 EFEITOS À SAÚDE RADIAÇÃO DO ARCO
ELÉTRICO
Causa danos aos olhos podendo levar a fotossensibilização
(dores em exposições).
Fotoconjuntivite - uma espécie de queimaduras do olhos.
Causa morte das células de camadas mais externas do olho,
com conseqüente opacidade da cobertura do olho.
A banda UVA, conhecida como ultravioleta próxima ou “luz
negra”, é a maior responsável por danos.
É a faixa de frequência que está mais próxima do visível ou
seja de 320 a 380 nm.
A radiação ultravioleta aumenta com razão quadrada da
corrente da solda.
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA - UV
EFEITOS AOS OLHOS PELA RADIAÇÃO UV
AGUDO (QUEIMADURA)
Inflamação da córnea e tecidos circunvizinhos
também conhecido como ofuscamento de
soldador e ou cegueira de neve.
Período latente de 4 a 6 horas entre exposição e
o aparecimento de sintomas.
Sintomas de “areia” no olho, raspando e
obscurecendo, desaparecem em 36 horas
CRÔNICO
Possível indução a uma catarata.
EFEITOS NA PELE PELA RADIAÇÃO UV-B & C
AGUDO
Pele avermelhada e queimado de sol
Periodo latente de 4 a 8 h antes dos sintomas aparecerem
CRÔNICO
Envelhecimento precoce da pele – Rugas, escurecimento,
rigidez.
Aumentado o risco de câncer de pele
A luz visível como forma de radiação ao ser interceptada é
absorvida pelo olho e se converte em forma calor, causando
inflamação e queimaduras.
Os mecanismos de proteção automática do olho, como
fechamento da pupila ou pálpebras não fornecem proteção
adequadas para radiações excessivas. Causando cansaço,
vermelhidão, inchaço e lacrimejamento, porém se recupera
em poucos dias.
Outro fator muito importante é o ofuscamento, classificado
como desconfortante ou desabilitante.
RADIAÇÃO LUZ VISÍVEL INTENSA
O EFEITO CANSAÇO
A exposição excessiva à radiação
infravermelha de corpos quentes causa danos
à córnea, à íris e ao cristalino.
Tem sido conhecida como causadora da
chamada “doença dos sopradores de vidro” ou
“catarata do calor”.
Esta doença está associada ao embaçamento
da superfície posterior do cristalino.
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
2.3 RISCOS DE ACIDENTES
Causas:
Ausência de Sinalização
Arranjo físico deficiente
Máquinas ou equipamentos com defeitos
Armazenamento em local não adequado.
Falta de Treinamento
Falta de EPI
Ausência de Análise de Risco.
Operação inadequada
Ausência de equipamentos de combate a incêndio
Falta de inspeção
2.3 RISCOS DE ACIDENTES
Efeitos:
Inalação de gases e fumos metálicos
Irritação de pele
Queimaduras
Choque elétrico
Corte
Contusão
SELEÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE
E TREINAMENTO
Proteção Respiratória
Proteção à cabeça
Proteção aos olhos e face
Proteção Auditiva
Proteção contra respingos e calor (corpo)
Proteção contra eletricidade
Proteção contra incêndio
TIPOS DE SOLDA
PLANA
TIPOS DE SOLDA
HORIZONTAL E VERTICAL
TIPOS DE SOLDA
SOBRE A CABEÇA
EM MOVIMENTO
AMBIENTES ESCUROS
VÍDEO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
1. Gases para Proteção;
2. Ventilação / Exaustão;
3. EPC;
4. EPI;
EPIS NORMALMENTE USADOS:
EPIS NORMALMENTE USADOS:
EPIS NORMALMENTE USADOS:
VÍDEO
ACIDENTE
COMO ESPECIFICAR A TONALIDADE DE
ESCURECIMENTO DAS MÁSCARAS DE SOLDA?
ELETRODOMAG 14TIGMIGMIG LIGA LEVEGOIVAGEMCORTE PLASMASOLDA PLASMA
1,5 6 10 15 30 40 60 70 100 125 150 175 200 225 250
200 225 250
12
1313
300 350 400 450 500 600
1,5 6 10 15 30 40 60 70 100 125 150 175 300 350 400 450 500 600
Processo de Solda CORRENTE ( Ampéres ) A
8 9 10 11 12 13
11
148 9 10 11 12 13
139 10 11 12
8 9 1013 14
10 11 12 13 1414 15
9 1110 1210 11 12
4 12111098765
ESCURECIMENTO RECOMENDADO EN 379:2003
Como um Filtro de Luz Funciona?
Roda de Newton
http://www.tutorvista.com/content/physics/physics-ii/dispersion/newtons-colour-disc.php
Importante:
• Treinar todas as pessoas envolvidas (soldadores, ajudantes...);
• Realizar manutenção preventiva e corretivas nos equipamentos;
• Elaborar as permissões de trabalho;
AUTORIZAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE TRABALHOS DE CORTE, SOLDA E SIMILARES, PRECAUÇÕES NECESSÁRIAS
PERMISSÃO PARA TRABALHOS DE CORTE, SOLDA E SIMILARES
Autorização para execução
Esta autorização só é válida para o lugar e data indicados a seguir:
Data: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Responsável pela área: . . . . . . . . . . . . . .
Responsável pela realização do trabalho: . . . . . . . . . . . . . .
Local do trabalho : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Data de execução: . . . . . . . Horário de execução: . . . . . . . .
Executantes : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Auxiliares: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Descrição dos serviços:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Além das medidas de segurança indicadas na folha de instruções
anexa, você é responsável para que sejam tomadas as seguintes
medidas:
Antes de começar o trabalho
Entregar uma via desta autorização ao Encarregado da Segurança e/ou
ao Chefe dos Bombeiros da empresa.
Após o término do trabalho
Comunicar a conclusão do trabalho ao Encarregado da Segurança e ao
vigilante do período noturno Sr. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Manter operário ou vigilante de prontidão no local onde foi executado
o trabalho durante no mínimo . . . . . . hora(s).
Responsável: executante do trabalho; Encarregado da Segurança,
outro, nome: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Responsável pela Área .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FIM