risco+biologico+hc[1]
TRANSCRIPT
RISCO BIOLÓGICO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
MEDICINA – UFPR
RISCO OCUPACIONAL- FÍSICOS - Radiação ou Temperaturas
- QUÍMICOS - Substâncias Tóxicas
- ERGONÔMICOS
- PSICOLÓGICOS
- BIOLÓGICOS - Agentes Infecciosos
RISCO BIOLÓGICO
Qual a importância?
Impacto emocional
Risco da doença
Custos médicos
Custos pessoais
Aspectos legais
RISCO BIOLÓGICO
- DOENÇAS VIRAIS:• Hepatite, HIV, varicela, sarampo, rubéola, caxumba, influenza, herpes...
- DOENÇAS BACTERIANAS: • TB, meningococcemia, coqueluche, conjuntivites, ...
- DOENÇAS PARASITÁRIAS: • Pediculose, escabiose...
PRIONS
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Hepatite pelo vírus B6 - 30 %
Hepatite pelo vírus C1,8 % (0 - 7%)
HIV 0,3% percutânea0,09% mucosa
Guideline CDC, 2001
A verdadeira incidência destes acidentes é
desconhecida
75% são preveníveis(Needlestick, 2000)
Tipo de exposição:
• percutânea
• exposição em mucosa e pele
• ambiente, materiais e equipamentos
• cortes pré-existentes, dermatites e outras lesões de pele/mucosa
• INAPARENTES
RISCO BIOLÓGICOEstimativa anual de acidente com agulha
Lavanderia, higiene e limpeza 11.700 a 45.300
Auxiliares de enfermagem 9.900 a 17.900
Enfermeiros 2.800 a 4.300
Profissionais de laboratório 800 a 6.500
Médicos, dentistas e internos 100 a 400
(Agency for Toxic Substances and Diease Registry, 1990)
Grupos de maior incidência:
• equipe enfermagem de PS• equipe de patologia• equipe do banco de sangue• técnicos de laboratório• “puncionadores de veia”• equipes cirúrgicas• UTI e Odontologia• ALUNOS
O indicador da mão direita deve ficar mais distante da agulha
Usar uma pinça para segurar tecidos adjacentes
e realizar a sutura
NÃO USAR MÃOS COMO ANTEPARO
Não usar as mãos para pegar a agulha de sutura e posicionar no porta-
agulha
SEMPRE UTILIZAR UMA PINÇA
Não usar os dedos para montar a agulha de sutura no porta-agulha
UTILIZAR UMA PINÇA
PRECAUÇÕES COM SANGUE E SECREÇÕES
RISCOS BIOLÓGICOS
PRECAUÇÕES PADRÃO
PARA TODO E QUALQUER DOENTE
Sangue
leite materno
líquido biliar, articular
secreções naso-faríngeas
líquor
fezes
saliva e suor
Fatores que podem modificar o risco:
• profundidade/extensão da lesão• volume de sangue• tipo de instrumento• tipo de fluido orgânico• estado do paciente• uso do EPI
NORMAS BÁSICAS PRECAUÇÕES PADRÃO
(EPIs)LuvasAventalMáscaraÓculos protetoresSapatos adequadosLavagem e anti-sepsia das mãosDescarte correto dos resíduos
HEPATITES
HEPATITE B
• Metade década 80: 12.000 trabalhadores da saúde infectados/ano. Foram estimados que destes:
- que 3.000 doentes
- + de 600 hospitalizados
- + de 250 morreram
- 600 - 1.200 = portadores crônicos
• 1995: 400 trabalhadores infectados (SURGIMENTO DA VACINA)
HEPATITE B
> 50% formas assintomáticas
90 - 95% = cura (adultos)
5 - 10% = forma crônica (adultos)
CIRROSE HEPÁTICA
HEPATOCARCINOMA
Hepatite B 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Norte 93 182 486 945 903 992 1095 1142 1150
Nordeste 449 553 524 808 951 1153 1474 1664 1829
Sudeste 1764 649 1751 2840 2716 3278 5486 6396 6039
Centro-Oeste 643 589 741 883 881 868 1125 1266 1699
Sul 3149 3278 3407 3478 3056 2888 3692 3851 3963
Brasil 6098 5251 6909 8954 8524 9180 12874 14322 14681
Nº de casos confirmados de Hepatite B no Brasil
0
5000
10000
15000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005ANO
nº
de
caso
s
HEPATITE B
- Risco variável entre 6% e 30%
- 1 ml de sangue = 1 a 100 milhões de vírus
- Sobrevivência até 7 dias no ambiente
- Acidente com agulhas: maior risco
- Uso de vacina e gamaglobulina: redução de
90 a 95%
Profilaxia ativa para Hepatite B
VACINA 3 doses (1 ml IM-deltóide)
0 - 1 e 6 meses
Comprovação de “viragem” sorológica após 2
meses da 3ª dose
DURAÇÃO DA RESPOSTA
Anti-HBs
- inicial = 94%
- pico de 6 meses
-15 anos de follou-up = 66%
Vacinação de Hepatite B
McMahon BJ et al. Hepatology 2000; 32:379A
IMUNOGLOBULINA HIPERIMUNE
Indicações:
Profissional não vacinado, ou vacinação incompleta
Profissional vacinado sem resposta adequada (Anti-HBs < 10
UI)
Profissional vacinado mas desconhece resposta
Profilaxia passiva para Hepatite B
• Paciente Fonte HBsAg POSITIVO
• Paciente desconhecido com risco:
Até 72 horas após exposição
dose 0,06 ml/Kg
Alto custo
IMUNOGLOBULINA
-- paciente em hemodiálise-- com cirrose-- HIV +-- usuários de droga-- politransfundidos
HEPATITE C
- RISCO DE AQUISIÇÃO APÓS EXPOSIÇÃO
PERCUTÂNEA DE 3% A 10%
- POSSIBILIDADE DE COMPLICAÇÕES 4 A 10 X MAIOR QUE VHB
- AUSÊNCIA DE VACINA
- POUCA PROTEÇÃO COM IMUNOGLOBULINA
30 a 70% evoluem para forma crônica0% evoluem para forma crônica
CIRROSE HEPÁTICA
HEPATOCARCINOMA
HEPATITE C
HEPATITE C- Testes sorológicos deficitários
- Pouco entendimento de sua transmissão
ocupacional
- Risco estimado:Acidente pérfuro-cortante: 1,5 a 3,4 %
Exposição mucosa: 0 a 3 %
Exposição a pele (c/s lesão): 0 a 2,2 %
A única medida eficaz para
eliminação do risco de infecção
pelo vírus da hepatite C
é prevenir a ocorrência do
acidente
Hepatite C 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Norte 22 298 166 185 282 246 331 325 296
Nordeste 151 176 253 412 426 534 798 778 846
Sudeste 860 431 1960 2941 3385 4430 6211 8232 7388
Centro-Oeste 514 384 296 500 493 624 617 712 891
Sul 1588 1868 2173 1923 2173 2359 2814 4064 3839
Brasil 3135 3157 4848 5961 6763 8196 10771 14115 13261
Nº de casos confirmados de Hepatite C no Brasil
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
ANO
nº
de c
aso
s
HIV: VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
HIVvírus da imunodeficiência humana
- RISCO DE TRANSMISSÃO• Exposição percutânea - 0,3%
• Exposição mucosa - 0,09%
• Exposição em pele - 0
- SOROCONVERSÃO ENTRE 02 E 06 SEMANAS
AIDS 1990 1993 1996 1999 2002 2005
Norte 0,9 2,2 4,1 6,5 9,7 9,5
Nordeste 1,6 3,1 4,6 6,2 8,6 8,6
Sudeste 11,3 19,0 23,5 22,7 25,8 19,1
Centro-Oeste 3,4 8,5 12,0 11,1 17,4 14,6
Sul 3,9 9,3 16,3 21,3 30,2 18,8
Brasil 6,2 11,1 14,9 15,9 19,8 15,1
Taxa de Incidência de AIDS no Brasil por 100 mil habitantes
0
5
10
15
20
1990 1993 1996 1999 2002 2005
ANO
nº
de
ca
so
s
Profilaxia para HIV
Até 02 horas pós exposição risco em 81%
• Anti-retrovirais durante 04 semanas
02 inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa
AZT 03 (300mg) comprimidos 08/08 h + 3TC 01 (150mg)
comprimido 12/12 h
Biovir (AZT + 3TC) 01 cp 12/12h
01 inibidor de protease
Indinavir 02 (800mg) cápsulas 08/08 h
Nelfinavir 03 (750mg) cápsulas 08/08 h
www.saude.gov.br
EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS – www.saude.gov.br
ATITUDE E POSTURA
ADEQUADASNO
SERVIÇO DE SAÚDE
NO ACIDENTE:NO ACIDENTE:
• Tranquilizar-se
• Não espremer o local
• Lavar com água e sabonete e após álcool 70%
• Nas mucosas utilizar água corrente
• Identificar a fonte
• Caracterizar o acidente
• Comunicar seu supervisor (até 2ª hora)
• Seguir o protocolo da sua Instituição
INFLUENZA
A (H1 N1)
GRIPE sempre deve ser combatida
Aviária Estacional H1N1
suínaSAZONAL
GRIPE = INFLUENZA
INFLUENZA PANDÊMICA
é o início de uma mesma influenzamesma influenza
em todo o planetaem todo o planeta de maneira simultânea
com a capacidade de
provocar sérias conseqüências
É UMA DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA
INFLUENZA
≠ RESFRIADO
TRANSMISSÃO DO VÍRUS
90%GOTÍCULAS
RESPIRATÓRIAS
10%CONTATO
COM SUPERFÍCIES
CONTAMINADAS
INCUBAÇÃO
1 a 5 dias após
contato com o vírus
em média 2 dias
TRANSMISSIBILIDADE
2 dia antes
dos sintomas
até 10 dias após
TEMPO
GOTÍCULAS
ALCANCE ATÉ 2m
Vírusda Influenza
HÁBITOS DE
HIGIENE
HIGIENE DAS MÃOS
Álcool 70% glicerinado ou gel Mãos não visivelmente sujas
MESMOS MOVIMENTOS DA LAVAGEM DAS MÃOS
- não colocar o álcool nas mãos molhadas- não secar com papel toalha SEMPRE FRICCIONAR ATÉ SECAR
ESPIRRO OU TOSSE
NÃO USAR MAIS AS MÃOS PARA COBRIR A BOCA
DURANTE A TOSSE
É OBRIGATÓRIOO BLOQUEIO DOS GERMES
BARREIRAS PARA A TOSSE E ESPIRRO
LENÇOS DE PAPEL
PAPEL
TOALHA
PAPEL HIGIÊNICO
GUARDANAPODE PAPEL
NO HOSPITAL MÁSCARA
MÁSCARA• Tipo cirúrgica, três camadas
• Nunca usar pendurada no pescoço
• Sempre substituída quando ficar úmida
• Sempre manuseada pelas tiras
RESPIRADOR N 95 nas situações que possam gerar aerossóis
(intubação endotraqueal, aspiração , ...)
MUITO OBRIGADA !