tratamento biologico 2 aula 7 2014
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Tratamento biológico de EfluentesTRANSCRIPT
BIOLOGIA AMBIENTAL
Tecnologia em Saneamento Ambiental
Prof.ª Mestranda Alexandra Zampieri & Prof.ª Mestranda Graziele Ruas
2 Sem 2014
TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• TÓPICOS
– TRATAMENTO AERÓBIO;
– TRATAMENTO ANAERÓBIO;
– MATÉRIA ORGÂNICA CARBONÁCEA E NITROGENADA;
– CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• TRATAMENTO ANAERÓBIO
– Um dos mais antigos processos de tratamento de efluentes;
– Há produção de metano;
– Processo econômico;
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES – Tratamento Anaeróbio
VANTAGENS • Alto grau de estabilização do
efluente; • Baixa produção de lodo; • Pequenas exigências
nutritivas; • Nenhuma exigência de
oxigênio; • A eficiência do tratamento não
é limitado pela transferência do oxigênio;
• Metano como produto final útil.
DESVANTAGENS • Aplicação limitada para certos
efluentes; • Temperaturas relativamente
altas (30 a 35ºC); • Efluentes diluídos tem pouco
produção de metano; • Baixa velocidade do
crescimento das arqueas metanogênicas;
• Maior TDH; • Baixa velocidade no ajuste a
novos despejos e variação de condições ambientais.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• TRATAMENTO ANAERÓBIO
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Matéria Orgânica
Microrganismos Anaeróbios
CH4 + CO2
(Biogás)
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• TRATAMENTO ANAERÓBIO – BALANÇO DE DQO
– A DQO é uma medida indireta de matéria orgânica presente no efluente;
– Como já vimos a maior parte da DQO que entra no sistema anaeróbio é convertida em Metano;
– Já no tratamento aeróbio 50% da DQO o efluente vira lodo!
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• TRATAMENTO ANAERÓBIO – LODO
– Granulado;
– Denso e compacto com alta capacidade de estabilização;
– Comunidade microbiológica balanceada;
– Alta produtividade metanogênica;
– Proteção contra choques tóxicos.
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• Processo de formação do Floco
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• Quando há formação de flocos granulares e estes com equilibro entre os microrganismos, têm-se maior facilidade em clarificar o efluente.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• TRATAMENTO ANAEROBIO – ETAPAS
– Etapa 1:
• Não há produção de Metano;
• Não há estabilização do efluente;
• A MO complexa é hidrolisada, fermentada e convertida biologicamente em MO mais simples.
• Produtos finais: Ácidos Graxos Orgânicos.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• TRATAMENTO ANAEROBIO – ETAPAS
– Etapa 2:
• Os Ácidos Orgânicos são convertidos em CO2 e CH4 por um grupo específico de microrganismos (Metanogênicas);
• Organismos estritamente anaeróbios.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• Quais microrganismos podemos encontrar em um digestor anaeróbio?
• (1) bactérias hidrolíticas que catabolizam sacarídeos, proteínas, lipídios, e outros constituintes químicos secundários da biomassa.
• (2) bactérias acetogênicas produtoras de Hidrogênio catabolizam certos ácidos graxos e produtos finais neutros.
• (3) bactérias homoacetogênicas que catabolizam compostos de um carbono ou hidrolisam compostos multicarbonados para ácido acético, e
• (4) archaeas metanogênicas que catabolizam acetato e um carbono para metano.
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• REAÇÕES METANOGÊNICAS
– METANOGÊNESE ACETOCLÁSTICA
• CH3COOH CH4 + CO2
– METANOGÊNESE AUTOTRÓFICA
• CO2 + H2 CH4
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• REQUISITOS AMBIENTAIS QUE DEVEM SER CONTROLADOS
– pH;
– Amônia;
– OD;
– Temperatura; e
– Nutrientes.
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• INDICADORES DE DESEQUILÍBRIO NA DIGESTÃO ANAERÓBIA – Parâmetros Acelerados:
• Concentrações de Ácidos Voláteis;
• Maior concentração de CO2 no biogás.
– Parâmetros Desacelerados (influenciam negativamente no): • pH;
• Produção total de gás;
• Estabilização do despejo.
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Causas dos Desequilíbrios temporários
• Variação na temperatura;
• Variação na carga orgânica;
• E mudança na natureza do efluente.
Causas de Desequilíbrios Prolongado
• Presença de materiais tóxicos (metais pesados);
• Queda extrema de pH;
• Lento crescimento biológico durante o inicio do processo.
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• COMO CONTROLAR O DESEQULIBRIO?
– Manter o pH próximo ao neutro;
– Determinar a causa do desequilíbrio;
– Corrigir o problema;
– Remover material tóxico do efluente;
• Diluir o efluente;
• Formar complexo insolúvel para precipitar;
• Neutralizar a toxidez com outro material.
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• Subprodutos na Digestão Anaeróbia
– Húmus – lodo;
– Gás metano – combustível;
– Enxofre Elementar.
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SISTEMA DE LODOS ATIVDOS
É amplamente utilizado no mundo todo para o tratamento de despejos (efluentes) industriais
e domésticos, quando há necessidade de se alcançar uma elevada qualidade do efluente e
reduzido requisitos de área.
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• SISTEMA DE LODOS ATIVADOS
– POSSUI ELEVADO ÍNDICE DE MECANIZAÇÃO E NECESSIDADE DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA;
– OPERAÇÃO MAIS SOFISTICADA;
– MAIORES CONSUMOS DE ENERGIA ELÉTRICA.
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• UNIDADES BÁSICAS DE UM SISTEMA DE LODOS ATIVADOS:
– Tanque de aeração (reator);
– Tanque de decantação (decantador secundário);
– Recirculação de lodo (aumenta a concentração da biomassa e eficiência do sistema).
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• SISTEMA DE LODOS ATIVADOS
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• SISTEMA DE
LODOS
ATIVADOS
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• SISTEMA DE LODOS ATIVADOS – No reator ocorrem as reações bioquímicas de
remoção da matéria orgânica e em determinadas condições remoção de matéria nitrogenada.
– No decantador secundário ocorre a sedimentação da biomassa permitindo que o efluente final seja clarificado.
– Os sólidos sedimentados no decantador secundário são recirculados (aumentando a eficiência do sistema).
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• SISTEMA DE LODOS ATIVADOS – A biomassa pode ser facilmente separada no
decantador secundário devido a sua propriedade flocular.
– A recirculação da biomassa permite que a detenção dos sólidos seja maior que a detenção hidráulica, permitindo que o TDH diminui e o volume do reator também diminua.
– Deve-se retirar a mesma quantidade de biomassa que é gerada com a entrada de determinado volume de efluente.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• SISTEMA DE LODO ATIVADOS
– Pode ser adaptado para fazer remoção biologia de nutrientes.
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• SISTEMA DE LODO ATIVADO PARA O PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE REATORES ANAERÓBIOS
– O lodo aeróbio excedente é introduzido no UASB;
– O lodo gerado no sistema é mais facilmente tratável, o seu tratamento é constituído apenas pela etapa da desidratação
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SISTEMA DE LODO ATIVADO PARA O PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE REATORES ANAERÓBIOS
VANTAGENS
• Redução na produção de lodo;
• Redução do consumo de energia;
• Redução no uso de produtos químicos no tratamento do lodo;
• Menor necessidade de unidades e equipamentos;
• Maior simplicidade operacional.
DESVANTAGENS
• Não há total retirada de nutrientes;
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• A eficiência do tratamento é praticamente igual ao sistema de lodos convencional e o volume de unidades é aproximadamente o mesmo.
MATÉRIA ORGÂNICA CARBONÁCEA E NITROGENADA
MATÉRIA ORGÂNICA CARBONÁCEA
• Matéria Orgânica Inerte (Solúvel e particulada).
• Matéria Orgânica Biodegradável – Rapidamente biodegradável –
solúvel.
– Lentamente biodegradável – particulada. (Moléculas complexas).
MATÉRIA ORGÂNICA NITROGENADA
• Matéria Nitrogenada Inorgânica (Amônia).
• Matéria Nitrogenada Orgânica: – Inerte (Solúvel e Particulada).
– Biodegradável (Rapidamente -amonificação, lentamente - hidrólise e Amônia)
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Hidrólise: atuação de enzimas extracelulares que quebram as moléculas tornando-as solúveis!
CONVERSÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA CARBONÁCEA
• AEROBIAMENTE
– Tratamento Aeróbios
• ANAEROBIAMENTE
– Tratamentos Anaeróbios
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CONVERSÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NITROGENADA
• OXIDAÇÃO DA MATÉRIA NITROGENADA – Nitrificação;
• Há consumo de Oxigênio (chama-se demanda nitrogenada);
• Há liberação de H+, consumindo alcalinidade do meio e diminuindo o pH.
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TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
• REDUÇÃO DE NITRATOS
– Em condições anóxicas ocorre a desnitrificação.
2NH3-N + 2H+ N2 + 2,5 O2 + H2O
• Economia de oxigênio no sistema;
• Consumo de H+, economizando alcalinidade e contribuindo para o tamponamento do meio.
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Progressão Temporal da Oxidação da Matéria Orgânica
• Etapas (considerando um recipiente fechado):
– 1) Síntese (Anabolismo)
• Consumo de oxigênio;
• Aumento da população microbiana.
– 2) Respiração Endógena (Catabolismo)
• Auto oxidação;
• O Substrato já se encontra escasso;
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CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
• DBO => REPRESENTA TANTO A MATÉRIA ORGÂNICA COMO O CONSUM DE OXIGÊNIO.
– DBO remanescente: é a quantidade de MO remanescente na massa líquida em um dado instante.
– DBO exercida: oxigênio consumido para estabilizar a matéria orgânica.
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CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
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CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
• A cinética da reação da DBO remanescente é frequentemente descrita como uma reação de primeira ordem;
• Reação de primeira ordem é aquela onde a taxa de mudança da concentração da substancia é proporcional à primeira potência da concentração.
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CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
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dias
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mo
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io (
mg
O2/
L)
DBO consumida
DBO remanescente
DBO última ou carbonácea
CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
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CINÉTICA DA OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
• DBO remanescente
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PERGUNTAS
1. Esquematize o balanço de DQO nos tratamentos Anaeróbios e Aeróbios.
2. Porque o lodo é recirculado em sistemas de Lodo Ativado?
3. Qual a vantagem em recircular o lodo em sistemas UASB - Lodo Ativado?
4. Esquema!
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