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RISCO E SEGURANÇA DO TRABALHO

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PROF . ANDRE

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RISCO E SEGURANÇA DO

TRABALHO

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RISCO X PERIGO - DEFINIÇÕES

Risco é a chance de acontecer algo que causará impacto nos objetivos, e que é mensurado em termos de consequências e probabilidade.

Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.

Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

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Já a definição que o livro Segurança e Saúde no Trabalho(cidadania, competitividade de produtividade) da editora Qualitymark dos autores Professores Marco Antônio F. da Costa e Maria de Fátima Barroso da Costa, ambos engenheiros e professores renomados da Fiocruz, diz o seguinte:

“ Diz que é importante fixar que o perigo é a fonte (causa) e o risco é a consequência.”

Ex.: Duas pessoas cruzando um oceano, uma em um navio e outra em um barco a remo. O principal perigo de águas profundas é o de grandes ondas e é o mesmo nos dois casos, porém o risco ( ou seja a probabilidade de acontecer algum dano) é muito maior para a pessoa que está no barco a remo”.

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Logo o risco é todo perigo não controlado.

Ele até usa uma regra para conceituar esta definição.

RISCO (R) = PERIGO (P) X EXPOSIÇÃO (E), ou seja, eu tenho um risco de acordo o quanto eu fico exposto.

RISCOS OCUPACIONAIS – INSS

Art. 377 Considera-se risco ocupacional, a probabilidade de consumação de um dano à saúde ou à integridade física do trabalhador, em função da sua exposição a fatores de riscos no ambiente de trabalho.

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§ 1º Os fatores de riscos ocupacionais, conforme classificação adotada pelo Ministério da Saúde se subdividem em:

I) Ambientais, que consistem naqueles decorrentes da exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos ou à associação desses agentes, nos termos da norma regulamentadora nº 9 , do MTE;

II) Ergonômicos e psicossociais, que consistem naqueles definidos nos termos da NR 17, do MTE;

III Mecânicos e de acidentes, em especial, os tratados nas NR 16, 18 e 29, todas do TEM.

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Evento Adverso: qualquer ocorrência de

natureza indesejável relacionada direta ou

indiretamente ao trabalho, incluindo:

Acidente de Trabalho: ocorrência que resulta

em danos à saúde ou integridade física de

trabalhadores ou de indivíduos do público.

Exemplo: Andaime cai sobre a perna de um

trabalhador que sofre fratura da tíbia.

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• Incidente: ocorrência que sem ter resultado

em danos à saúde ou integridade física de

pessoas tinha potencial para causar tais agravos.

Exemplo: andaime cai próximo a um trabalhador

que consegue sair a tempo e não sofre lesão.

• Perigo: situação ou condição de risco com

probabilidade de causar lesão física ou dano à

saúde das pessoas por ausência de medidas de

controle.

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Circunstância indesejada:

Condição, ou um conjunto de condições, com potencial de gerar acidentes ou incidentes.

Exemplo: trabalhar em andaime fixado inadequadamente. ( instável)

NR 3 3.1 embargo e interdição são medidas ou

urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador.

3.1.1 considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

CONCEITO

Segurança é um estado, uma condição; traduz-se, basicamente, em confiança. A segurança do trabalho pode ser resumida em uma frase: É a prevenção de perdas. Estas perdas às quais devemos nos antecipar referem-se a todo tipo de ação técnica ou humana, que possam resultar numa diminuição das funções laborais (produtivas, humanas etc). A segurança do trabalho são os meios preventivos (recursos), e a prevenção dos acidentes é o fim de que se deseja chegar.

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A segurança do trabalho é a parte da Engenharia que trata de reconhecer, avaliar e controlar as condições, atos e fatores humanos de insegurança nos ambientes de trabalho, com o intuito de evitar acidentes com danos materiais e principalmente à saúde do trabalhador.

As principais atribuições dos profissionais da segurança, engenheiros e técnicos, são as de dirimir, por completo, as condições inseguras usando principalmente os recursos tecnológicos disponíveis, o treinamento intensivo, a busca da conscientização dos trabalhadores aos riscos, sem nunca esquecer que o homem não é uma máquina, e as variáveis humanas existem e devem ser respeitadas.

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É muito difícil pensar em segurança sem planejamento, organização, interação intersetorial, enfim, o envolvimento total de todos os setores da empresa, que deverão resultar, na prática, em um programa efetivo de segurança e prevenção aos riscos ambientais.

A Segurança do Trabalho, mais recentemente, também tem sido vista como fator de produção, uma vez que acidentes ( ou até incidentes) influem de forma negativa em todo processo produtivo já que o mesmo é responsável por perda de tempo, perda de materiais, diminuição da eficiência do trabalhador, aumento de absenteísmo, prejuízos financeiros. São fatores que resultam em sofrimento para o homem, mas que também afetam a qualidade dos produtos ou serviços prestados.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – Estes equipamentos são de uso individual e pessoal, representam um recurso quando da impossibilidade de um controle mais efetivo que levaria à eliminação de riscos a acidentes do trabalho. Portanto, o EPI deverá ser usado somente nas seguintes circunstâncias: em caso de emergência quando a rotina de trabalho é quebrada por uma anormalidade qualquer; em períodos de reparos, instalações ou manutenção não rotineira; quando o trabalhador se expõe diretamente a um risco que não seja controlável por dispositivos técnicos de segurança; quando a exposição a riscos for apenas parcialmente controláveis.

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Todo EPI deverá ter certificado de Aprovação (CA), bem como toda empresa fabricante ter o Certificado de Registro de Fabricante (CRF), perfeitamente aprovados pela Fundacentro/ Ministério do Trabalho. O uso e fornecimento de EPI é disciplinado pela Lei n. 6.514/77, Portaria n. 3.214/78, NR – 6.

Algumas medidas, muito importantes, deverão ser tomadas quando for inevitável o uso de EPI, para que se consiga uma boa relação custo-benefício deste tipo de proteção:

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Verificar se o equipamento possui CA, e se o fabricante possui CRF.

Correta seleção para as necessidades em questão. Treinamento dos trabalhadores, referente ao

correto uso dos mesmos. Os EPIs podem ser agrupados conforme a parte do

corpo que devem proteger: Proteção contra queda: cinto de segurança. Proteção para a cabeça: capacetes de segurança. Proteção visual e facial: óculos, máscaras e

escudos de segurança. Proteção para membros superiores: luvas, mangas

e punhos de segurança. Proteção para membros inferiores: perneiras,

polainas, calçados de segurança.

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Proteção para o tronco: aventais, blusões e capas de segurança

Proteção auricular: protetores auriculares Proteção respiratória: filtros, máscaras

respiratórias Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) – Estes

dispositivos atuam diretamente no controle das fontes geradoras de agentes agressores ao homem e ao meio ambiente,e, como tal, devem ser prioridade de qualquer profissional da área de segurança. São equipamentos para proteção em grupo e normalmente exigem, antes de serem instalados, mudanças em nível de projetos e/ou processos produtivos (máquinas e equipamentos). São também utilizados para o controle de riscos do ambiente em geral, por exemplo: exaustores, extintores de incêndio, paredes corta-fogo etc.

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TREINAMENTO NA SEGURANÇA

É através do treinamento que a semente da responsabilidade, do respeito às normas e à conscientização para os riscos presentes nos ambientes de trabalho são plantadas.

O objetivo do treinamento deverá ser o de transmitir práticas seguras no trabalho, criar hábitos de segurança, dar subsídios aos trabalhadores para que os mesmos por si só identifiquem os riscos aos quais estão expostos, fazendo com que os mesmos se sintam parte ativa nos programas de segurança do trabalho.

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Acrescentamos ainda que, durante as etapas de treinamento, os instrutores deverão estar conscientes de que é um ótimo momento para reacender a motivação ao trabalho, bem como de aproximação aos trabalhadores, gerando um estado de confiança mútua.

Um programa de treinamento deverá levar em conta aspectos de interesse imediato (de curto prazo), e aqueles de aspectos de longo prazo que culminem com a conscientização da segurança como fator preponderante para a organização e para o próprio trabalhador.

Na primeira etapa, o treinamento poderá ser realizado formalmente através de aulas/palestras expositivas e teóricas cobrindo, pelo menos, os seguintes assuntos:

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a) Objetivos gerais da Segurança e Higiene do Trabalho;

b) Discussões sobre o próprio programa de segurança da empresa;

c) A relação entre acidentes do trabalho e a produção;

d) Custos de acidentes de trabalho; e) Causas dos acidentes do trabalho; f) Estatística de acidentes do trabalho no Brasil,

no estado, no município e na própria empresa; g) Legislação pertinente; h) Equipamentos de proteção individual e

coletiva; i) Inspeções de segurança do trabalho

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Na etapa posterior, já com a preocupação maior relacionada com a conscientização e a participação efetiva dos treinandos no processo de aprendizagem, as ações deverão estar relacionadas com a discussão de procedimentos internos de segurança. Para tal, reuniões específicas sobre segurança no trabalho, informes em boletins impressos contendo alterações de normas, confecção em conjuntos de manuais de procedimentos, palestras relâmpagos etc.

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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

Inspecionar, segundo o dicionário do Aurélio, é examinar, vistoriar, com o objetivo de fiscalização das condições existentes. Especificamente, inspeção de segurança é a verificação, localização e registro das situações que possam provocar acidentes, através de uma análise dos fatores de riscos mais comuns, inerentes às várias atividades laborais.

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Este tipo de inspeção objetiva revisar as práticas de segurança existentes e propor novas medidas que visem à eliminação dos fatores encontrados. Comuns a quase todas as empresas, riscos como: falta de proteção das máquinas, mau estado das ferramentas e EPIs, falta de higiene do trabalho, instalações elétricas deficientes etc., são os mais encontrados nas inspeções de segurança, segundo literatura e estudos sobre o assunto.

A equipe responsável pela inspeção deverá estabelecer alguns procedimentos organizacionais de ação, definindo, antes de mais nada, quem irá inspecionar o quê; quem será o responsável pela inspeção; com que frequência ocorrerá; quais as informações necessárias à execução da inspeção; como serão registrados os dados coletados e qual o destino que os mesmos tomarão, resultando num programa predefinido para a realização de inspeção de segurança.

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A importância da inspeção de segurança reflete-se, principalmente, nos seguintes fatores:

Aumenta a inter-relação entre o setor de segurança e os demais setores da empresa

A mentalidade prevencionista é fomentada

Demonstra interesse da empresa pela segurança aos seus trabalhadores

Define novos meios de proteção ao trabalhador

A inspeção de segurança, sem dúvida nenhuma, é um investimento à prevenção de perdas, e deverá ser realizada em todos os setores da empresa, independente da obrigação legal.

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TIPOS DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

É importante,antes de iniciá-la, definir o tipo de inspeção de segurança que irá se proceder, podendo ser:

Geral: ocorre quando os fatores de segurança da empresa, em todos os setores, são inspecionados.

Parcial: quando somente alguns setores da empresa ou processos produtivos são inspecionados.

Periódica: quando realizada em intervalo de tempo predefinido e programada previamente.

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Rotineira: ocorre quase que dia a dia; normalmente, é de responsabilidade do pessoal da manutenção, chefias imediatas e trabalhadores.

Eventual: aquela que ocorre sem ser programada, sem dia ou período definido.

Oficial: de responsabilidade dos órgãos governamentais do trabalho.

Especial: ocorre quando se fazem necessários equipamentos específicos de mediação e controle. EX.: inspeção em elevadores, caldeiras, medição de ruído etc.

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ETAPAS PRINCIPAIS DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

De Vistoria: observar, reconhecer e definir condições inseguras no ambiente laboral.

De Informação: as irregularidades encontradas deverão ser imediatamente informadas aos setores e/ou pessoas envolvidas, para que os mesmos tenham conhecimento dos riscos aos quais estão expostos.

De Registro: o registro passa a ser o comprovante futuro das condições encontradas, quando da inspeção. Devem ser registrados não somente os dados coletados, mas também as medidas de correção propostas.

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De Encaminhamento: as recomendações e as medidas preventivas propostas deverão ser rapidamente encaminhadas aos setores da empresa envolvidos, bem como à direção da empresa, para as providências necessárias à correção.

De Acompanhamento: a execução das melhorias propostas deve ser acompanhada até a sua finalização, para haver a certificação de que as mesmas foram realizadas como recomendadas.

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ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO

Além da organização formal de segurança do trabalho definida em legislação pertinente, as organizações apresentam tipos de organização que estão mais diretamente relacionadas com a sua cultura interna, às vezes até representando a forma de pensar de seu(s) proprietário(s). Porém, entendemos que a estrutura de segurança de uma organização deva ser pautada numa distribuição de responsabilidades bem definida e ordenada, com o objetivo de atrair e conservar os esforços combinados de todos os elementos da empresa (humanos e materiais) em favor de ações preventivas aos acidentes e incidentes que possam resultar em perdas em todos os níveis.

De forma geral e sucinta, as organizações de segurança podem ser classificadas em três tipos: em linha; em staff(especialistas); e em comissões.

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ORGANIZAÇÃO EM “LINHA”

A mais simples e talvez a mais comumente utilizada em nossas empresas. Este tipo de organização parte do princípio básico da hierarquia, ou seja , o presidente da organização tem a responsabilidade pela segurança dos trabalhadores na empresa e delega esta responsabilidade para o nível hierárquico mais abaixo, que por sua vez repassa ao nível hierárquico imediatamente inferior e assim sucessivamente até as chefias imediatas.

Como observado, não existe na organização um elemento especializado em saúde, higiene e segurança do trabalho, exigindo, portanto, das chefias envolvidas um conhecimento que não raro os mesmos não possuem, além do aumento da demanda de trabalho além daquele relacionado com a produção propriamente dita. Isto na prática, resulta na colocação de Segurança do Trabalho em segundo plano, mais como uma obrigação do que inserido num processo contínuo de melhoria de condições no ambiente de trabalho.

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ORGANIZAÇÃO EM “ESPECIALISTAS” (STAFF)

O princípio básico, nesta organização, é o mesmo da organização em “linha”; porém, agora com um elemento especializado que irá assessorar os diferentes níveis hierárquicos sobre questões técnicas relacionadas à segurança do trabalho. Este especialista estabelecerá o programa a ser aplicado e estimulará seu desenvolvimento, cabendo ainda a sua execução às chefias em nível de supervisão e imediatas.

Ainda neste tipo de organização, a área de segurança não necessariamente atinge de forma consistente os aspectos relacionados à participação efetiva nas decisões da empresa, nem tampouco consegue uma relação direta com os trabalhadores.

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ORGANIZAÇÃO EM “COMISSÕES”

São formadas, neste tipo de organização, comissões contendo representantes dos trabalhadores e do empregador para a discussão sobre Segurança no trabalho, sempre com o objetivo de apresentação de pontos de vista de um grupo e da proposição das possíveis melhores soluções para os problemas identificados. A princípio apresentam como desvantagem a não necessária presença de um elemento especialista.

Como visto, talvez a melhor solução seria as organizações tipo híbridas, com aspectos do tipo comissões e do tipo especialistas ao mesmo tempo.

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POLÍTICA DE SEGURANÇA

A política de Segurança do Trabalho de uma organização pode ser entendida como as diretrizes básicas que regem e sustentam o programa geral e os programas específicos de prevenção de acidentes, ou seja, seria a linha de conduta adotada pela empresa para o desenvolvimento, o desempenho e os objetivos das suas atividades preventivas. A política de segurança deverá estar pautada nos dispositivos legais vigentes e os interesses sociais e econômicos envolvidos. Fica claro, porém, que uma política de segurança, definida a partir da participação ativa de todos os elementos que compõem a organização, tem maiores chances de sucesso em relação àquela definida por uma só pessoa ou por um pequeno grupo de pessoas.

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É comum confundir-se Política de Segurança do Trabalho com Programa de Segurança do Trabalho; no entanto, é muito importante ter em mente as diferenciações entre os mesmos. Programa de Segurança do Trabalho é aquele que irá executar as diretrizes definidas na política, ou seja, é o conjunto de atividades planejadas para atender aos requisitos definidos na política.

Apresentamos a seguir dez itens que consideramos básicos para a definição de uma política de segurança para uma organização; porém, sem a pretensão de o mesmo ser encarado como um modelo padrão.

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INTRODUÇÃO Definição da importância, do objetivo e do que se

trata o documento em questão.

DEFINIÇÃO DE ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Serão definidas a partir das responsabilidades institucionais da organização, levando-se em consideração os aspectos sociais, legais e econômicos.

ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA Neste item ocorre a definição do tipo de

organização, e quais os componentes de referência que serão disponibilizados para a consecução dos trabalhos preventivos.

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COMUNICAÇÃO E REGISTRO DE ACIDENTES Definição de como os acidentes do trabalho serão

comunicados, registrados e investigados, inclusive com a definição de pessoas que serão as referências para as medidas iniciais quando os mesmos ocorrem.

PLANO DE CONTROLE DE RISCOS E INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

Diretrizes básicas de um plano de contingência de riscos com a definição de atribuições internas de controle de riscos( normalmente define atividades do serviço especializado em segurança do trabalho).

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ALTERAR SLIDES ABAIXO

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REUNIÕES DE SEGURANÇA Definição de procedimentos administrativos referentes à

Segurança do Trabalho, frequência, membros componentes, forma de registro e definição de metas e prioridades referentes a ações prevencionistas.

PLANO DE TREINAMENTO Definição de procedimentos gerais referentes a instruções de

segurança seja a mesma inicial (novos contratados) ou geral àqueles que já fazem parte do quadro da organização e que deverão participar periodicamente de treinamento e instruções prevencionistas.

PLANO DE DIVULGAÇÃO Como será a divulgação de informes prevencionistas na

organização? Qual a frequência? De quem é a responsabilidade?PLANO DE EMERGÊNCIA Definição de procedimentos e responsabilidades internas e

externas à organização quando da ocorrência de interferências urgentes no processo normal de trabalho. É um apanhado de orientações para a execução de ações a serem desencadeadas nas possíveis anormalidades vividas pela empresa.

PLANO DE ARQUIVAMENTO E FORMULÁRIOS Quem, quando, onde e como será o armazenamento de

informações referentes à Segurança do Trabalho?

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ATRIBUIÇÕES DE ENGENHEIROS DE SEGURANÇA DO TRABALHO (NR 4)

Aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança e de Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador;

Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou a característica do agente assim o exijam;

Colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea “a”;

Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;

Manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR-5;

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Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;

Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;

Analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentados(s);

Registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos quadros 3,4,5 e 6, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do MTb;

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Manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 anos;

As atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando tornar-se necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.

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TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO (Portaria n. 3.275/89/MTb) Art. 1° As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho

são as seguintes: 1) Informar o empregador através de parecer técnico, sobre

os riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de eliminação e neutralização.

2) Informar os trabalhadores sobre os riscos de sua atividade, bem como as medidas de eliminação e neutralização.

3) Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua neutralização ou seu controle.

4) Executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados, adequando-os às estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador.

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5) Executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, coma participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos e estabelecendo procedimentos a serem seguidos.

6) Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos administrativos e prevencionistas, visando a evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.

7) Executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros.

8) Encaminhar aos setores e áreas competentes, normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e autodesenvolvimento do trabalhador.

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9) Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho.

10) Cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos resíduos industriais incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida.

11) Orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em contratos d prestação de serviços.

12) Executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual.

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13) Levantar e estudar os dados estatísticos de acidente do trabalho, doença profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas.

14) Articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção em nível pessoal.

15) Informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos.

16) Avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador.

17) Articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.

18) Participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando ao intercâmbio e ao aperfeiçoamento profissional.