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rio **55__ ü AnnoJII ¦ M. 45| | _- :^~ ^«sa-se. .teu j ~ _ilio¥iiiJen_r Rio, 9-6-927 [Manha Director proprietário MARIO RODRIGUES 8: f* ti^tyiresolva iotgo cor-H - oT^*y^tfOb-_-_tQ.r et coJbeca. 1 ¦. .= MOL ^-_ ^J^T\ qo<2 "cansa?! (vjj i ___¦_(_t_3m__ * _.j .^yí'<V s^^m ______ _^4^^',»V.••' I _ En WSK'm.,. ,l________._____L-_< __ú_J_&__i !_____ ____/_ V ""« r*.l í II n arma um dovo Mie a bolsa do povo! Light das passagens quer augmen.ar o preço de bondes 0 povo não pôde esperar nada do subornado Conselho da Mãe do Bispo (90 tlO lis. eii gola ira erra o Iodos venios ii -«¦--¦-----^ Mi, ?m''_f !!_¦I^ü 1 -ir_^tfffii2ffiiiáaiBI ' m_i -B-bbMB-I _S_iK_^0^l_u__i_i__T__l Bt&9_ _0___*** __rr__l ____M__H_____lB ^JBEnt^^nrr^^-^r-T-r^^ii ____P_Hf^*__M__ H__l __> ¦ __!¦ 9i_<_i'__fi •'¦ _-7hití ^113___3,:- •_I__I ' _BM_5a_g^ÍSS^ : v A'\J^Ü_____*_ _B v ^ *\ ¦• s-?s??&'33_W_____¦_____¦ HH ^^^raii_BlfiB_8_!__-_*_B«5_^ is "f-x ^ v*.x ^%l_-!«___M j-_-«^---ll^-ftrlliÍ8_^ Como se continuará a viajar num bonde da Light depois do augmento A Light, essa despudorada e. '^idravaz companhia, quo de ou- -toa coisa não vive senão de as- «a_J.<M>'_..bolsa---, público, de tra- «tsasses legislativos e «le-outrosex*- _>edlente,s-: Indignos,, trama, .agora, (vm augmento '-. dc ..passagensíí.d.e «bondes, Não vamos discutir nem analy- ¦_ar aqui 'aa razões ém que, por- ..Ventural possa estribar a la- «rapia, porque não ha razões piau- ativeis nem acceitavels para jus- -tificar .semelhante avanqo. O qüe' discutiremos é a situa- •ção em que se encontra o pu- blico que vae soffrer tão semee- rlmonioso quão absurdo gc^pe nas auas escorchadisslmas alcibolras. Da maneira, em que .vamos, perderemos a ultima camisa. Mal servindo a uma população que lho soffre. as mais duras af- l irontas, quo se submettc ás suas j uvús illogicas preterições, que lhe } paga uma exhorbttanclà por um ; serviço multo aquém do quo ro- ; clama uma capital como o Rio ! de Janeiro, a Light não so peja de armar mais este boto 'com a cumplicidade, do-.conhecido reha- ' nho de venaes que oecupa para- sitnriumente pai. ^A Light,. Indl.ssijn^la^el^ate.dp^, ra dn.,ciirt«iira» .''-"í-Soca^íi-o f_ô' embaraça nunca na consecução, ijas.suaa .desmedidas ambições'. Ella-tem de sobra aquillo com que se compram os melões. . Argentaria feliz e de sorte, a poderosa moriopolisadora dos. bon- des, não trepida ém' afrouxar o.i cordéis da blosa para realisar os seus sonhos funestos. os •do o Conselho Muniol- portanto, incomput.avel para .seus desígnios. ; A Light quer ? Fiat... g '-Nilo'' haverá' oWoa_ capazes atrapalhal-a na sua marcha vo- raginosa, , -. . A tacanhtsslma :.explórndora vçÍo' nosso dinheiro e da nossa pacl- çnçia, todavia, esporo ¦. pela rê- Vanche. Não tripudiará em vão sobre a consciência publica. Não rouba- impunemente, sem que pague bem caro o delicto. Ella tem a certeza absoluta de que . a jolda dos sacripnntas a quem eBtá. affecta a solução dos seus cavilosos problemas, se Contenta com dez réis. de mel coado. Tem, também, a certeza de que a maioria da imprensa não pro- testará; Porque, a ...tia iúdcpcn- dçncia não assombrara, para uma sortlda violenta, a gaveta mágl- ca do astuciosissimo polvo. Quanto ã situação do povo, a única., a verdadeira victima dn phenomenal .bomba de sucção dos nossos bolsos, isso, não líie lm- porta. O povo ê um valor abstracto e. Mow8ost'is"depopoiio íoi o juiz de flrir Imé. remanescentes do "reproWsrao » O homem (?) está perdido mesmo í * % / i ••••'•••••••••«>•*••*_ O hcrnnrdinmo rontiniin «lc dente- arrcgnnhndoM, n mnea.nr «!*<«* e lerraN. Pelo meho* n«|nl. \ilo xc coiifornum com as de- mon-.rw.oes nopalareit, dc repudio no homem (f) que hon mar- tj-rbon e humilhou durante quatro lon«i]issiinos .-innos.' .NHo baNton e*»e movimento formidável «le cxecraijfio ao 'i | diirtndor de mentalidade raNtelra, ho verdugo Nem eon.iciencia Ju- rHicn, ao .snerlstn um Idoneidade nollHcn ou litoral. Afio baMou todo e»_c levante harmônico, todo esse vor.car nnldono contra, o torpe ex-inqiilllno do Cattete, o ex-prl..ioneiro dn ontnlfio publica, o covarde refiisfiado da ilha «Io Rijo. IJcante, porém, ile-sjf enpectaciilo de repulsa, no hproe dn Olevelandln nfio «e convenceu a iniprcnsn ccvndn na envordn «Io TlipNouro e do- Banco do llrnfill. Klla nfio'."vin", nflo qui/, "ver" n realidade do.s fnetox. Re- portou-se ns celebre» falas A .Naçli», da autoria do pobre ho- mem (f) em que o entfio '«enviado dc DeuN" c>-nicnmcntc descre- vfn a «na re«Mlp.Ao c nxeenu-o ao icoverno vlctorUulo pelas palma» e coroado pelas flores «Io povo. I. denninndou-tic em no- nhos, em fnnt-sliis. I'ara essa imprensa safada c sem leitores llerunrdcs ffíra recebido ein triumpho, como Aumisto em Iloma, ) de volta dc.uma dns suas (incrras. KntretJinto,, a imprensn herrinNdesea do Interior, n que csíá. Ioubc do seenàrlo citmlino facilmente se convenceu de que o He- proho v, de facto, um amaldiçoado (Ias multidões, um Indesejável pnrH . povo. Vejam beini paro o povo. NAo é pnra ao que essa Imprensa tfio nossa conhecida, chn- mn «lp.sordeiriw, perturbadores dn ordem, inimigos da legalidade e outros epltetos pitorescos. Nfio, Amaldiçoado do povo, execrado pelo povo. Shifio, vejamos o que dis um órgão do "Mnterlanil", ferre- nhiimeiitc bernardista 1 "O que almejava «> povo, que vaiou o Dr. Arthur üernardesf "(.ue o ex-preslilente, lhe desse manjar do céo, quando as en- rnhinns c as djn.-iinltes «lesse povo, deriim-lhe momentos ninar- IJOKf" Aindn liem. JHrem-se neste espelho os testarrudos "mês" dn cnpitiil. «.'«iiivençr.in-sc de que é o jiovo. o estygmnti.sndor do liranilc cniiiilliii que fugiu para a Kurop.:i! c que foi o povo o jnl/, «;ne justiçou com a Kcnteii.n iiinppellnvcl do estridulo seu nstiolilo e «Io Jorro ilna suas luitatns podres o maior sycoiiliiiiitn «In lícpiiblleii. Coiivciiçniii-HC c entreguem as fichas... O dinheiro da Light se Infiltrou tte' tal maneira na consciência- doa nossos legisladores, na gaveta de certos Jornaes, que é bem difficil agora conseguir o povo qualquer victoria contra a poderosa mono- pollzadora de tal serviço de trans- portes. A' nossa situação é penoslssima. Dentro em pouco o bonde será uma conducç&o que, pela exhor- bitanCia' do preço será considera- da de luxo e, portanto, fôrá dos hábitos e costumes da«_uelles «me se entregam á faina ingrata do dla-a-dla. Da fôrma porque vae, em pou- co o bonde não preenchei-, os fins a que se destina. Deixará, de ser ' uma Instituição puramente popular para se transfigurar em goso para raros. O certo, porém, ê que não po- deremos permanecer indlfferentes ante o attentado. que se projecta contra os nossos, bolsos, emmagre- cidos pela bomba de sucção dos Impostos inexoráveis.ti Um movimento cohibitivo dé' tanta desfaçatez, de tanta falta de escrúpulo ou do senso, terá que se organizar. urgentemente. Se não o fizermos com a ener- gia, o ardor, a brevidade que o desplante reclama, estamos amea- çados de ficar sem camisa no meio da rua. Não esperemos o contra-vene- no aviado pelo Conselho ou por' qualquer outro ramo legislativo, nem pelo- protesto "da maioria da imprensa. Acabaremos .esylSQOrtír tfós "e" os venaes montados nos tubos. ... Ajamos por nôs mesmos, o po- vo, os roubados, os esbulhados, os que clamamos no deserto,, sem re- sultado, sem- esperança das rei- vindicações pela razão e pelo bom-senso. Que mais temos a fazer ? Descruzemos os braços: j& . tempo. ¦ •- ¦¦.',- , \ .•* ¦ J Amys-ificação da Lei dc Férias ?«•§"•"••••?••*••»••<••«•• e«tf«..««t" ••••»•"•"•"••••'•••• t*>t"«"t"t»t"t** Um discurso do deputado Azevedo Lima sobre as falhas da nossa legislação social Na sessSo de hontem da Ca- mara, o Sr. Azevedo Lima pro- feriu o seguinte discurso: ,0 Sr. Azevedo Uma¦ t—, Vae,. hoje, ser. objecto minha pe- quena òracáo, (Sr. presidente, aRBumpto fundamentalmente im- portante para os trabalhadores do Brasil, para todas as.catego- rias de mensalistus, salariados e diaristas.' . Vou referir-me á lei de férias, cuja applleação nâo tem corres- pondido ás esperanças das- cias- ses opjerosas, quer por motivo dos defeitos da lei, ou do regu- lamento, quer em conseqüência do apparelho .Incumbido de por ella velar e fiscallsar a sua exe- cuçtlo, Esta lei determina, Sr. presl- dente, no artigo 21, que ficariam marcados os prazos de 90 dias para os actuaes empregados e operários darem cumprimento as disposições dos paragraphos e do artigo 121, e o de 120 dias .para que os estabelecimentos e empreso^ satisfiaessem a pres- cripção do artigo 16. O artigo 16, do decreto 17.493 do 3 de. outubro, isto é, o regu- lamento aipprovado «m conse- ;quencla do determinado no de- cwto executivo, a lei de férias, n. 4.892 assim resá:.-. ., "Todos os estabelecimentos . ou empresas, a que se rete- re o- presente regulamento, remetterão ao Conselho Na- cional do Trabalho uma re- laçüo completa dos respectl- vos empregados, e o;*rarion . com as «speclffaaçüe- indi- cadas no paragrapho 1", do artigo 11. J - Esta çspceificaqi.o indicada nu paragrapho i', do nrtigo 11. e •», registo, em ; fIcha» ou em livro*' especiaes,- -que .cadaf ¦ estabeleci- mento commercial ou industrial €• obrigado a realizar;' < . Pois bem, estes estabeleclmeri- tos, por intermédio do Conselho Nacional do Trabalho, tém obti- do dp governo, por dou» decre- tos, o primeiro no çomet^) de fevereiro do corrente anno e o segundo a 8 de Abril, proroga- ções succesfiivas do prazo ae 120 dias. A primeira prorogaçao foi, ^.¦"«•y»^^;«..»|».l..^t.y,l~t^^^^^ '•fHf!'t**tfr_.l_tHÍTH Sr. Henrique Dodsworth, autor do projecto da lei dc férias pois, a 3 de fevereiro e a segun- da a 8 de Abril em virtude dos decretos 17.660 e 17.7b!). A Commissão de Legislaçiío Hu- ciai, commhisã.o provisória, de cuja existência e operosidade pouco mais ee sabe além do que vem publicado com relação aos nomes dos seus membros, no or- gfto official. na ultima, legisla- tura. ao que eu saiba, apenas in- terpoa parecer ao projeoto in- stituttvo da lei de férias. O" Sr. Henrique Dodsworth Alias, sou substitutivo nao foi approva«_o, mas sim o projecto inicial: . O Sr. Azevedo Lima No „m,tanto, ar. presidente; essa lei, cuja execução era- ímciosaniente aguardada peios trabalhadores naclonaes, vem sendo tiuccessi- va o consecutivamente protelada, a pedido das associações pntro- naca e do Conselho Nacional do Trabalho. Assim, o prazo* de 1-0 dias, concedido aos estabelecimentos obrigados pela_ lei de ferias a preencherem o "disposto no para- grapho unlco do artigo 16, tal «<-M«.f!'nlr.-.»|ll|..Mm õsgjiis | iliemeun i toro dos réos O povo espera que o chefe de Policia livre a sua repartição do opprobio e confia nos magistrados cio Brasil. . A MANHÃ, sem paixões, tem analysado, com dètaUjèsi o, tra- balho do bernardismo que se em- penha cm innocentar .Moreira Machado, Anselmo das Chagas, .Mandovanl e "26". Muito ha que dize-r ainda sobre o trabalho dc coacçüo das testo- Hos _,_______M^ .-... ¦<#«• ¦•#«•«#.*..#«#.¦ »..#HM>«**"»''«''***-^«"§"t"-f>*#M«"^ O menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su- borno, que Viarina do Castello endossou com o trabalho da 4* de- legada auxiliar. O Sr. Coriolano de Góes. que ordenou o inquérito da delega- cia, assiste uo ataque chi impren- sa mercenária a um delegado seu, esquecida, essa imprensa abas- tardada, de que o delegado Cum- plido ê tão delegado do Sr. Co- | riolano como o 4" auxiliar. O (|iie resaita; de tudo isso, ô j a velha politica cynica dos Ber- nardes, dos Ciceros Machados, dos j Azuréns de sobrenome parado- j xáes, a qual arrasta, muito de I industria, o chefe a uma attitu- | de que seria 6 ganho da c:au- I sa a demissão. Energia singular, essa, do go- verno, que os órgãos do Minis- terlo da Justiça dizendo que a Policia Central é uma casa de prevaricações, A opposicão, acoimada de pe- troleira, porque pede a paz, cia- ma contra a parcialidade de um delegado quo mandou prender a testemunha vulgo "Mello das Creanças", que não íoi metti- da num cubículo da Detenção, > porque o director desse presidio se recusou a cumprir a ordem il- legal, Nôs, os que dizemos a verda- de, apenas nos insurgimos cbn- tra essa dlspliscencia do poder, que a policia aceusada pela própria policia, e acha o caso muito natural. O processo Niemeyèr, ba de dar muitos bons espectaeulos a po- pulaçno.- O chefe de Policia continuará a achar muito pittoresco esse cs- tudo de coisas, até o dia em que não se enfrentar com uma situa- Ção dàquelias preparadas pelos mesmos elementos que ahi estão e foram, a um tempo, os cumpli- ces c os algozes daquelle sínis- tro marechal. 0 DEPOIMENTO DO DR. JOR- GE LAT0UR Depondo hontem, disse o Dr. Jorge' Lntour: ' "•Torge Latour, bacharel em di- reito, Capital Federal; 2!) annos- í(1h(1p. casado, funecipnario "do Ministério dos Xogocio.s Extorip- res, Laranjeiras, õ..fl. Aos costu- incs declarou que esteve preso na policia ao tempo em que os ac- cusados eram autoridades poli- ciaos tendo soffrido vexame da parta delles pelo que tendo sido arrolado sendo certo que a tos. temunha dodlara não ser amigo no minimigo dos aceusados, cs- hindu disposta a dizer a verdade o depoente esteve preso, na 4* dé- jegacia auxiliar, o Dr. Chagas lhe fazia constantes ameaeas de que na Policia se matava "c que Niemaycr tinha sido assassinndo; que esta ultima declaração foi f»:- ta a elle depoente. pelu primeira vez, na noite da sua prisão cerca dc 2 horas da madrugada, prisão que oocorreu em (J de setembro de 1D2B, feita por Moreira Machado e vários investigadores quando o depoente deixava a redaccão do jornal "O Imparcial", que. certa vez quando interrogado pelo Ür. Chagas este querendo obter-lhe a confissão, iloclarou ao depoente. que o faria recolher a uma depen- dencia da Chefatura dc Poiicia. cm companhia de dois agentes' que o, obrigariam o depoente a inven- tar o que não soubesse; que certa vez estas noticias de esponcomen- to. aos presos o Dr. Chagas fez em presença dc . Moreira -. Macha- do e as outras vezes' quando o di- to aceusado não estava presente; qiifi.na noite da sua prisão (qusn- do deixou de scr espancado pelo ardil que invocou em seu auxilio o nome dn pessoas influentes nes- sa oceasião, o Dr. Francisco An- selmo das Chagas na presença dós investigadores Perminio è ou- tro «íuc desconfia chamar-se Se- nieraro, fez. a declaração de que se espancavam presos na Policia; que o depoente não foi jamais cs- panoado na polida, apenas' houve um começo «de execução que sus- pendeu-se pelo ardil á que; se re- feriu; qin< não tem a menor lém- branca dc estarem envolvidos nos factos que vêm narrando os ac- cusados-Mandovanl o "Vinte e Sois". 0 PROMOTOR GOMES DE PAIVA INTERROGA Dada a palavra ao Dr. promotor este pergiintoii, respondendo o Di. .Torge Lntour.: "que durante os 12 «Uns- om que esteve proso não as- sistiu nem ouviu 'espancamento ai- giuii, apenas eprtu voz ouviu vo- zps altas qup pareciam -ameaças; que depois do ter saído dn 4" do- legacin auxiliar foi removido pnra a Detenção onde permaneceu no- vo mezes p pouco; quo o Dr. delegacia auxiliar, estava incom- municovel podendo ser visto, por- Chagas e Moreira Machado, mas essa incommunicabilidade foi quebrada com a visita que o de- poente recebeu do marechal Fori- toura que . declarou ao depoente e prestado o compromisso legal e ! Chagas declarou a ellp depoeníii lhe sendo lidn n denuncia respon- i que fôrn no piílacio do ítip Negro: deu qiie rfelatiyahiciife á morte do mostrar ao então presidente dei negociante ^ lííèmejrer o dopoente j Hepiiblica, o depoimento «Io dé- não assistiu pliase alguma sobre poente e que o dito presidente de- o soffrimento de Nipnie.vpi- p que j ra cart-a bronca a pile Chagas- pn- o ponto de éonriexò de si é dc que j r,n ngir como entendesse afim de nos interrogatórios á que foi sub- j descobrir n verdade: que qíiáido uiettido i>elo Dr. Clnigas quando | o depoente se encontrava iyi 4" æI ¦______-i-W--MM-_l,-nl._-4--_M---y>-_t__-»--_Í Dr. Clovis Dunshcc dc Abran- ôlics, advogado de Chagas haver o senador Azeredo interce- (lido por si mas- a liberdade do de- popnte dependia do presidente da Republica; que também foi que- brada essa iiicoininuiiicabilidade para a entrada de uni tiibéllião para o depoente passar unia pro- curução, que o depoente na ante- véspera de seu casamento foi de- nuncindo como suspeito de trans- portar bombas; qup quando pres- tou suns declarações un 1" dele- gaciu auxiliar não foi preso, nem por isso suas ditas declarações soffreu qualquer coacoão ou vio- lencia de quem ipier que fosse ipie foram livres o espontâneas-''-; Cs advogados- da defesa fizeram va- rias perguntas que linda impor tam ns nffirm-iilivas do depoente nom provocam em nada alterações sua veracidade. (Continua na 1" pagina) como consta no regulamento ap- provado pelo decreto 17.496. isto 'é, a. entregarem relação t.oinpleta dos nomes dos respectivos empre- gados, foi duas vezes, proro- gado. Essas duas prorognções têm, evidentemente, nréjiidj«_ldo os in- 'teresses das cliiyses trabalhado- i_s, ou porque uü.o lhes é conce- dlda a vantagem das ferias, que pleiteam, ou, ainda, porque, no decurso das prorogações. despe- dlndo-se innurneros trabalhadores das casas onde haviam com- pletado mais de U- mezes de scr- viço, perdem, consequentemente, direito ás férias. Assim, em conseqüências dessas prorojrações, numerosos operários têm sido le- sados num direito que haviam con_ulstado, o goso dus férias. Õ Conselho Nacional do Traba- lho, instituto. a que cabe, aliás, a incumbência de fiscalizar a exe- cúçáo da lei, é, digamol-o. um aipnarelho burocrático essencial- mente moroso. Possuo e exhibo á Câmara numerosos recibos de recursos dirigidos a esse institu- to,. ha dois. tres o mais mezes. sem que sopre ejles houvesse in- terpo«to o seu accordão. O Sr. Henrique Dodsworth Mas o Conselho Nacional do Tra- balho é um órgão consultivo, a quo se pretende dar funeção de- liberatlva. O Sr. Azevedo Lima Essa demora, por parte do Conselho, em resolver os appellos que lhn dirigem os trabalhadores brasi- leiroe, vae importando, em con- seqüência da retenção de suas ca- dernetas, em perda de novas col- locações, porquanto, sem ns ex- hibir. os patrões náo os aceitam como empregados novos. O Conselho, dlgamol-o desde já, não observa' o- disposto no artl- .go. 14 da lei de .férias,, ou., melhor, do regulamento'de fé.riaá, pois se abstém, ou se vae abstendo, do dever que lhe compete, de fisca- lizar a execução da lei. O nttigo 14 assim está redigido: "Compete ao Conselho Na- cional do Trabalho a flscali- Rii«;ão da execução do presen- te regulamento". Estou autorizado a afíirmal-o, porque muitos dos recursos que lhe são dirigidos o Consolho Na- cional despacha pedindo que se lhes juntem as provas do alie- gado. Aqui está, por exemplo, para documentação, o caso que se re- fere ao recurso n. 26, de Manoel Quintino dos Santos, sendo re- corrida a empresa de A. Kauff- mann. O despacho vem publica- do no "Jornal do Commerclo" dc 5 do mez passado. Cumpre dizer que a organização do Conselho Nacional do Traba- lho, fruto do decreto 16.027, de 30 de abril de 1923, não corres- ponde ás exigências o aos lnte- rèsses dos obreiros brasileiros. Ao invés de se lhe ter conferi- do a faculdade de exercer fisca- lizaçáo que, como se deprehende dos próprios termos dos despa- chos do Conselho, não está sen- do realizada, a lei devia attribuir esse dever, ou essa obrigação, aos próprios syndlcatos profiesionaes. Estes, mais attentos e diligentes na defesa dos interesses dos seus constituintes, ou dos seus associa- dos... O Sr. Augusto do Lima: ¦— Mas, pnra isso existe o ministe- rio publico. O Sr. Azevedo Lima: ...po- derlam, ao menos, servir de con- sültpres, instrucaircs, ou mesmo, de denunciantes, em caso de in- fracção dos dispositivos do re- gulamento da lei de férias. Não ha apparelho mais per- feito para o exercício de tal mis- são do que os syndlcatos opera- rios o profissionaes, os institu- tos proletários, as ussoclações do defesa de classe, os clubs de.opo- rarios. Ora, não so recusou ouvir esses órgãos competentes para* bôa pratica o execução da lei, mas, ainda, ao crear-so o Conse- lho Nacional do Trabalho, o ar- tlgo 3°, da lei que o estabeleceu, dispoz que o numero dos seus membros seria do 12, entregando apenas a sexta pnrto desse nu- mero á representação operaria, sendo que dos doze, os dez restan- tes,' são constituídos por patrões, altos funcclonarios do Ministério da Agricultura e Industria c seis outras pessoas do reconhecida competência cm matéria de le- gislãçãò social, ou pratica de fls- calização do trabalho. Eis ahi como ficaram os ope- rarios eollocados om condições de manifesta, inferioridade, supplan- tado o numero de seus repre- sontantos pelo de 10 outros mem- broB, todos nomeados directamen- te pelo presidente da epublica, como b são também os próprios operários. Quero dizer que a lei nem, ao menos, conferiu ao proletariado organizado o direito á livre esco- lha de seus representantes. A es- ss não foi áttrlbuída. a fàcülda- dc dc séleccionàr, a seu critério. os delegados competentes e fi- dedígrios para represental-o. ria j fôrma do art. 3", da lei nume- ro 10.027, no seio do Conselho [ Nacional do Trabalho. ! Dos'.'arte, não tendo elle Iegi- j tlmós o directos representantes j rio Conselho, órgão consultivo, j não existindo ahi senão dois ope- j rariòS, e cates mesmos escolhi- j dos ao sabor do Sr. presidente da | Republicai resulta que o Conse- lho Nacional do Trabalho se transformou num Instituto _*¦ eoncialmento reaccionario, qué até agora,, na interpr.ta.ao lei de férias, tem despachada os recursos dos trabalhadores, dos empregados, dos obreiros, conformidade com ¦ os Interesses das classes patrona es. Sr. presidente, se «__•, nestas condições, proposto um Conselho, com o colorido accen- tuadamente reaccionario, á tar»* fa de fiscalizar a lei de férias, te- essa de ser executada aos tro- pecos, com grandes ombaraços, prejudicados sempre, quasi sys- tematicamente, os interesses dos salariados. Estou cada dia a receber, quer por parte dos syndlcatos dos tra- balhadores desta capital, quer ainda, directamente, dos Indl.vi- duos a elles filiados ou não,.gran- de copia do reclamações,'para qua ____B___^^-.:^'^^gB--i---í ___i___HH__- *^ jh_ T&tH ¦EB J-W^flfPf^j^----- +_H^^^_M >__iESti O Sr. Azevedo Lima ¦' f•¦;;'.-_ do selo desta casa do Congresso, interprete as aspirações. c os anhelos dos trabalhadores patri- cios. Acabei de especificar, nítida» mentú, us casos em que o Conse- lho Nacional do Trabalho não corresponde aos desejos das cias- ses, em prol das quaes foi sane- oionado o projecto de lei "de .fé- rias.' , , A todos quantos sc, pr.eoccupam com o problema das férias aos operários do Districto Eederalj surprehendem as difficuldades de todos os gêneros, os óbices de toda natureza que vão crca.ndo as empresas commerciacR, indUB- triaes e bancarias ao liçencca- mento, por férias, dos seus em- pregados. Não é quo a lei seja imperfei- ta ou Incompleta, mas, sim, qui o regulamento, baixado em vir- tude do decreto 16.027, está de tal modo redigido que nelle on- contraiu os estabelecimentos a que me referi argumentos e so- phlsmas, senão pretextos capelo- sos liara lesar os direitos dos que devem ser beneficiários da lei férias. Positivamente, o Conselho Na- cional do Trabalho, organisndo som o império c predomínio' dos elementos burgueses, na' fiscali- zação dos negócios pxçlusivamen- te. proletários, transformoU-sc,' â vista do juizes imparciaes, em instrumento do reacção, atten- dendo, sem o saber, aos interes^ ses subalternos e. inconfessáveis do poderosas empresas, entre as quaes cumpre, desde logo, consi- gnar a Light. & Power, que, se- gundo mo informam,... O Sr. Prado Lopes: B' uma injustiça. O Sr. Azevedo Lima ...aca- ba de dirigir-se ao presidente da Republica, afim de' considerar-se isenta das obrigações do regula- mento da loi do férias, sob o pre- texto de que não 6 estabelecimén- to commercial, nem Industrial, não é instituto de credito, nem associação do- beneficência. Não deve assim, allega, ser abrangi- da pelo disposto do art. Io da lei alludida. O grande facto é que ella não expediu, até o momento presente, caderneta nos seus empregados de todas as categorias, quer ope- rarios das offieinas, quer traba- lhadores do trafego, fiscaes, des- pachantes, conduetores o motor- neiros, querendo, por subterfúgios e artifícios de uma^ sophistlca verdadeiramente voraz, contornar as disposições da lei de férias, afim de deixar de satisfazer os legítimos direitos e aspirações das classes amparadas pela lei. E' necessário, portanto, senhor presidente, desde já, para acaú- telar os interesses dos prejudica- dos o corrigir os defeitos da lei em questão, ao mesmo passo que para contrarestar as difficulda- des oppostas pelas grandes em- presas estrangeiras ou naclonaes, refundir, remodelar, aperfeiçoar, modificai- o decreto n. 16.027, que determinou a creação do ,Conse- lho Nacional do Trabalho e. em seguida, o decreto n. 17.496, que regulou ó dispositivo legal pertí- neiito ãs férias. A' commissão provisória de Le- gislação Social, cuja lamentável esterilidade ha varias annos vem sendo, de minha parte, objecto de critica, da, tribuna da Câmara, in- cüiribe ò dever inadiável de con- trlbüír para que se melhore a medida, legislativa, cujos resulta- dos até a_ora auferidos pela ma*- (Cwiinúa na 7* pagina) * ;.; TT T. f_.VFT "Va.

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Rio, 9-6-927

[ManhaDirector proprietário — MARIO RODRIGUES

8: f* ti^tyi resolva iotgo cor-H -

oT^*y^tfOb-_-_tQ.r et coJbeca. 1¦. .= MOL ^-_ ^J^T\ qo<2 "cansa?!

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narma um dovo Mie a bolsa do povo!

Lightdas passagens

quer augmen.ar o preçode bondes

0 povo não pôde esperar nada do subornado Conselhoda Mãe do Bispo

(90 tlO lis. eiigola ira erra o Iodos veniosii-«¦--¦-----^ i,

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-ir_^tfffii2ffiiiáaiB I' m_i -B-bbMB-I _S_iK_^0^l_u__i_i__T__l Bt&9_ _0___ ***

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j-_-«^---ll^-ftrlliÍ8_^Como se continuará a viajar num bonde da Light depois do augmento

A Light, essa despudorada e.'^idravaz companhia, quo de ou--toa coisa não vive senão de as-«a_J.<M>'_..bolsa---, público, de tra-«tsasses legislativos e «le-outrosex*-_>edlente,s-: Indignos,, trama, .agora,(vm augmento

'-. dc ..passagensíí.d.e

«bondes,Não vamos discutir nem analy-

¦_ar aqui 'aa razões ém que, por-..Ventural sé possa estribar a la-

«rapia, porque não ha razões piau-ativeis nem acceitavels para jus--tificar .semelhante avanqo.

O qüe' discutiremos é a situa-•ção em que se encontra o pu-blico que vae soffrer tão semee-rlmonioso quão absurdo gc^pe nasauas escorchadisslmas alcibolras.

Da maneira, em que .vamos,perderemos a ultima camisa.

Mal servindo a uma populaçãoque lho soffre. as mais duras af-

l irontas, quo se submettc ás suasj uvús illogicas preterições, que lhe} paga uma exhorbttanclà por um; serviço multo aquém do quo ro-; clama já uma capital como o Rio! de Janeiro, a Light não so peja

de armar mais este boto 'com acumplicidade, do-.conhecido reha-' nho de venaes que oecupa para-

sitnriumentepai.

^A Light,. Indl.ssijn^la^el^ate.dp^,ra dn.,ciirt«iira» .''-"í-Soca^íi-o f_ô'embaraça nunca na consecução,ijas.suaa .desmedidas ambições'.Ella-tem de sobra aquillo com quese compram os melões.. Argentaria feliz e de sorte, apoderosa moriopolisadora dos. bon-des, não trepida ém' afrouxar o.icordéis da blosa para realisar osseus sonhos funestos.

os

•do

o Conselho Muniol- portanto, incomput.avel para.seus desígnios.

; A Light quer ? Fiat...g '-Nilo'' haverá' oWoa_ capazesatrapalhal-a na sua marcha vo-raginosa, , -. .

• A tacanhtsslma :.explórndora vçÍo'nosso dinheiro e da nossa pacl-çnçia, todavia, esporo ¦. pela rê-Vanche.

Não tripudiará em vão sobre aconsciência publica. Não rouba-rá impunemente, sem que paguebem caro o delicto.

Ella tem a certeza absoluta deque . a jolda dos sacripnntas aquem eBtá. affecta a solução dosseus cavilosos problemas, seContenta com dez réis. de melcoado.

Tem, também, a certeza de quea maioria da imprensa não pro-testará; Porque, a ...tia iúdcpcn-dçncia não assombrara, para umasortlda violenta, a gaveta mágl-ca do astuciosissimo polvo.

Quanto ã situação do povo, aúnica., a verdadeira victima dnphenomenal .bomba de sucção dosnossos bolsos, isso, não líie lm-porta.

O povo ê um valor abstracto e.

Mow8ost'is"depopoiioíoi o juiz de flrir Imé.

remanescentes do "reproWsrao »

O homem (?) está perdido mesmo í* %/

i

••••'•••••••••«>•*••*_O hcrnnrdinmo rontiniin «lc dente- arrcgnnhndoM, n mnea.nr

«!*<«* e lerraN. Pelo meho* n«|nl. \ilo xc coiifornum com as de-mon-.rw.oes nopalareit, dc repudio no homem (f) que hon mar-tj-rbon e humilhou durante quatro lon«i]issiinos .-innos.'

.NHo baNton e*»e movimento formidável «le cxecraijfio ao'i

| diirtndor de mentalidade raNtelra, ho verdugo Nem eon.iciencia Ju-rHicn, ao .snerlstn um Idoneidade nollHcn ou litoral.

Afio baMou todo e»_c levante harmônico, todo esse vor.carnnldono contra, o torpe ex-inqiilllno do Cattete, o ex-prl..ioneirodn ontnlfio publica, o covarde refiisfiado da ilha «Io Rijo.

IJcante, porém, ile-sjf enpectaciilo de repulsa, no hproe dnOlevelandln nfio «e convenceu a iniprcnsn ccvndn na envordn «IoTlipNouro e do- Banco do llrnfill.

Klla nfio'."vin", nflo qui/, "ver" n realidade do.s fnetox. Re-portou-se ns celebre» falas A .Naçli», da autoria do pobre ho-mem (f) em que o entfio '«enviado dc DeuN" c>-nicnmcntc descre-vfn a «na re«Mlp.Ao c nxeenu-o ao icoverno — vlctorUulo pelaspalma» e coroado pelas flores «Io povo. I. denninndou-tic em no-nhos, em fnnt-sliis. I'ara essa imprensa safada c sem leitoresllerunrdcs ffíra recebido ein triumpho, como Aumisto em Iloma,

) de volta dc.uma dns suas (incrras.KntretJinto,, a imprensn herrinNdesea do Interior, n que csíá.Ioubc do seenàrlo citmlino facilmente se convenceu de que o He-proho v, de facto, um amaldiçoado (Ias multidões, um IndesejávelpnrH . povo. Vejam beini paro o povo.

NAo é pnra ao que essa Imprensa tfio nossa conhecida, chn-mn «lp.sordeiriw, perturbadores dn ordem, inimigos da legalidadee outros epltetos pitorescos. Nfio, Amaldiçoado do povo, execradopelo povo.

Shifio, vejamos o que dis um órgão do "Mnterlanil", ferre-nhiimeiitc bernardista 1

"O que almejava «> povo, que vaiou o Dr. Arthur üernardesf"(.ue o ex-preslilente, lhe desse manjar do céo, quando as en-

rnhinns c as djn.-iinltes «lesse povo, deriim-lhe momentos ninar-IJOKf"

Aindn liem. JHrem-se neste espelho os testarrudos "mês" dncnpitiil. «.'«iiivençr.in-sc de que é o jiovo. o estygmnti.sndor doliranilc cniiiilliii que fugiu para a Kurop.:i! c que foi o povo ojnl/, «;ne justiçou com a Kcnteii.n iiinppellnvcl do estridulo seunstiolilo e «Io Jorro ilna suas luitatns podres o maior sycoiiliiiiitn«In lícpiiblleii.

Coiivciiçniii-HC c entreguem as fichas...

O dinheiro da Light se Infiltroutte' tal maneira na consciência- doanossos legisladores, na gaveta decertos Jornaes, que é bem difficilagora conseguir o povo qualquervictoria contra a poderosa mono-pollzadora de tal serviço de trans-portes.

A' nossa situação é penoslssima.Dentro em pouco o bonde seráuma conducç&o que, pela exhor-bitanCia' do preço será considera-da de luxo e, portanto, fôrá doshábitos e costumes da«_uelles «mese entregam á faina ingrata dodla-a-dla.

Da fôrma porque vae, em pou-co o bonde já não preenchei-, osfins a que se destina. Deixará, deser ' uma Instituição puramentepopular para se transfigurar emgoso para raros.

O certo, porém, ê que não po-deremos permanecer indlfferentesante o attentado. que se projectacontra os nossos, bolsos, emmagre-cidos pela bomba de sucção dosImpostos inexoráveis. ti

Um movimento cohibitivo dé'tanta desfaçatez, de tanta faltade escrúpulo ou do senso, teráque se organizar. urgentemente.

Se não o fizermos com a ener-gia, o ardor, a brevidade que odesplante reclama, estamos amea-çados de ficar sem camisa nomeio da rua.

Não esperemos o contra-vene-no aviado pelo Conselho ou por'qualquer outro ramo legislativo,nem pelo- protesto "da maioria daimprensa. Acabaremos .esylSQOrtírtfós "e"

os venaes montados nostubos.

... Ajamos por nôs mesmos, o po-vo, os roubados, os esbulhados, osque clamamos no deserto,, sem re-sultado, sem- esperança das rei-vindicações pela razão e pelobom-senso.

Que mais temos a fazer ?Descruzemos os braços: j& .

tempo.

¦ •- ¦¦.',- , \ .• * ¦ J

Amys-ificação da Lei dc Férias?«•§"•"••••?••*••»••<••«•• e«tf«..««t" ••••»•"•"•"••••'•••• t*>t"«"t"t»t"t**

Um discurso do deputado Azevedo Lima sobre as falhasda nossa legislação social

Na sessSo de hontem da Ca-mara, o Sr. Azevedo Lima pro-feriu o seguinte discurso:,0 Sr. Azevedo Uma¦ t—, Vae,.

hoje, ser. objecto dé minha pe-quena òracáo, (Sr. presidente,aRBumpto fundamentalmente im-portante para os trabalhadoresdo Brasil, para todas as.catego-rias de mensalistus, salariados ediaristas. '

. Vou referir-me á lei de férias,cuja applleação nâo tem corres-pondido ás esperanças das- cias-ses opjerosas, quer por motivodos defeitos da lei, ou do regu-lamento, quer em conseqüênciado apparelho .Incumbido de porella velar e fiscallsar a sua exe-cuçtlo,

Esta lei determina, Sr. presl-dente, no artigo 21, que ficariammarcados os prazos de 90 diaspara os actuaes empregados eoperários darem cumprimento asdisposições dos paragraphos 2° e3° do artigo 121, e o de 120 dias

.para que os estabelecimentos eempreso^ satisfiaessem a pres-cripção do artigo 16.

O artigo 16, do decreto 17.493do 3 de. outubro, isto é, o regu-lamento aipprovado «m conse-

;quencla do determinado no de-cwto executivo, a lei de férias,n. 4.892 assim resá: .-. .,

"Todos os estabelecimentos. ou empresas, a que se rete-

re o- presente regulamento,remetterão ao Conselho Na-cional do Trabalho uma re-laçüo completa dos respectl-vos empregados, e o;*rarion

. com as «speclffaaçüe- indi-cadas no paragrapho 1", doartigo 11. J- Esta çspceificaqi.o indicada nu

paragrapho i', do nrtigo 11. e •»,registo, em ; fIcha» ou em livro*'• especiaes,- -que .cadaf ¦ estabeleci-mento commercial ou industrial€• obrigado a realizar;' • < .

Pois bem, estes estabeleclmeri-tos, por intermédio do ConselhoNacional do Trabalho, tém obti-do dp governo, por dou» decre-tos, o primeiro no çomet^) defevereiro do corrente anno e osegundo a 8 de Abril, proroga-ções succesfiivas do prazo ae 120dias. A primeira prorogaçao foi,

^.¦"«•y»^^;«..»|».l..^t.y,l~t^^^^^ '•fHf!'t**tfr_.l_tHÍTH

Sr. Henrique Dodsworth, autordo projecto da lei dc férias

pois, a 3 de fevereiro e a segun-da a 8 de Abril em virtude dosdecretos 17.660 e 17.7b!).

A Commissão de Legislaçiío Hu-ciai, commhisã.o provisória, decuja existência e operosidadepouco mais ee sabe além do quevem publicado com relação aosnomes dos seus membros, no or-gfto official. na ultima, legisla-tura. ao que eu saiba, apenas in-terpoa parecer ao projeoto in-stituttvo da lei de férias.

O" Sr. Henrique Dodsworth —Alias, sou substitutivo nao foiapprova«_o, mas sim o projectoinicial:

. O Sr. Azevedo Lima — No„m,tanto, ar. presidente; essa lei,cuja execução era- ímciosanienteaguardada peios trabalhadoresnaclonaes, vem sendo tiuccessi-va o consecutivamente protelada,a pedido das associações pntro-naca e do Conselho Nacional doTrabalho.

Assim, o prazo* de 1-0 dias,concedido aos estabelecimentosobrigados pela_ lei de ferias apreencherem o

"disposto no para-

grapho unlco do artigo 16, tal«<-M«.f!'nlr.-.»|ll|..Mmõsgjiis | iliemeun i toro dos réos

O povo espera que o chefe de Policia livre a suarepartição do opprobio e confia nos magistradoscio Brasil. .

A MANHÃ, sem paixões, temanalysado, com dètaUjèsi o, tra-balho do bernardismo que se em-penha cm innocentar .MoreiraMachado, Anselmo das Chagas,.Mandovanl e "26".

Muito ha que dize-r ainda sobreo trabalho dc coacçüo das testo-Hos _,_______M^

.-... ¦<#«• ¦•#«•«#.*..#«#.¦ »..#HM>«**"»''«''***-^«"§"t"-f>*#M«"^

O menor Idaiino, que mio seconseguiu, corromper

niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do Castelloendossou com o trabalho da 4* de-legada auxiliar.

O Sr. Coriolano de Góes. queordenou o inquérito da 1° delega-cia, assiste uo ataque chi impren-sa mercenária a um delegado seu,esquecida, essa imprensa abas-tardada, de que o delegado Cum-plido ê tão delegado do Sr. Co-

| riolano como o 4" auxiliar.O (|iie resaita; de tudo isso, ô

j a velha politica cynica dos Ber-nardes, dos Ciceros Machados, dos

j Azuréns de sobrenome parado-j xáes, a qual arrasta, muito deI industria, o chefe a uma attitu-| de que seria 6 ganho da c:au-I sa — a demissão.

Energia singular, essa, do go-verno, que vê os órgãos do Minis-terlo da Justiça dizendo que aPolicia Central é uma casa deprevaricações,

A opposicão, acoimada de pe-troleira, porque pede a paz, cia-ma contra a parcialidade de umdelegado quo mandou prender atestemunha vulgo "Mello dasCreanças", que sô não íoi metti-da num cubículo da Detenção,

> porque o director desse presidiose recusou a cumprir a ordem il-legal,

Nôs, os que dizemos a verda-de, apenas nos insurgimos cbn-tra essa dlspliscencia do poder,que vê a policia aceusada pelaprópria policia, e acha o casomuito natural.

O processo Niemeyèr, ba de darmuitos bons espectaeulos a po-pulaçno.-

O chefe de Policia continuará aachar muito pittoresco esse cs-tudo de coisas, até o dia em quenão se enfrentar com uma situa-Ção dàquelias preparadas pelosmesmos elementos que ahi estãoe foram, a um tempo, os cumpli-ces c os algozes daquelle sínis-tro marechal.0 DEPOIMENTO DO DR. JOR-

GE LAT0URDepondo hontem, disse o Dr.

Jorge' Lntour: '"•Torge Latour, bacharel em di-reito, Capital Federal; 2!) annos-

dé í(1h(1p. casado, funecipnario "doMinistério dos Xogocio.s Extorip-res, Laranjeiras, õ..fl. Aos costu-incs declarou que esteve preso napolicia ao tempo em que os ac-cusados eram autoridades poli-ciaos tendo soffrido vexame daparta delles pelo que tendo sidoarrolado sendo certo que a tos.temunha dodlara não ser amigono minimigo dos aceusados, cs-hindu disposta a dizer a verdade

o depoente esteve preso, na 4* dé-jegacia auxiliar, o Dr. Chagaslhe fazia constantes ameaeas deque na Policia se matava

"c queNiemaycr tinha sido assassinndo;

que esta ultima declaração foi f»:-ta a elle depoente. pelu primeiravez, na noite da sua prisão cercadc 2 horas da madrugada, prisãoque oocorreu em (J de setembro de1D2B, feita por Moreira Machadoe vários investigadores quando odepoente deixava a redaccão dojornal "O Imparcial", que. certavez quando interrogado pelo Ür.Chagas este querendo obter-lhe aconfissão, iloclarou ao depoente.que o faria recolher a uma depen-dencia da Chefatura dc Poiicia.cm companhia de dois agentes' queo, obrigariam o depoente a inven-tar o que não soubesse; que certavez estas noticias de esponcomen-to. aos presos o Dr. Chagas fezem presença dc . Moreira -. Macha-do e as outras vezes' quando o di-to aceusado não estava presente;qiifi.na noite da sua prisão (qusn-do deixou de scr espancado peloardil que invocou em seu auxilioo nome dn pessoas influentes nes-sa oceasião, o Dr. Francisco An-selmo das Chagas na presençadós investigadores Perminio è ou-tro «íuc desconfia chamar-se Se-nieraro, fez. a declaração de quese espancavam presos na Policia;que o depoente não foi jamais cs-panoado na polida, apenas' houveum começo «de execução que sus-pendeu-se pelo ardil á que; se re-feriu; qin< não tem a menor lém-branca dc estarem envolvidos nosfactos que vêm narrando os ac-cusados-Mandovanl o "Vinte eSois".

0 PROMOTOR GOMES DEPAIVA INTERROGA

Dada a palavra ao Dr. promotoreste pergiintoii, respondendo o Di..Torge Lntour.: "que durante os 12«Uns- om que esteve proso não as-sistiu nem ouviu 'espancamento

ai-giuii, apenas eprtu voz ouviu vo-zps altas qup pareciam -ameaças;que depois do ter saído dn 4" do-legacin auxiliar foi removido pnraa Detenção onde permaneceu no-vo mezes p pouco; quo o Dr.

delegacia auxiliar, estava incom-municovel só podendo ser visto,por- Chagas e Moreira Machado,mas essa incommunicabilidade foiquebrada com a visita que o de-poente recebeu do marechal Fori-toura que . declarou ao depoente

e prestado o compromisso legal e ! Chagas declarou a ellp depoeníiilhe sendo lidn n denuncia respon- i que fôrn no piílacio do ítip Negro:deu qiie rfelatiyahiciife á morte do mostrar ao então presidente deinegociante ^ lííèmejrer o dopoente j Hepiiblica, o depoimento «Io dé-não assistiu pliase alguma sobre poente e que o dito presidente de-o soffrimento de Nipnie.vpi- p que j ra cart-a bronca a pile Chagas- pn-o ponto de éonriexò de si é dc que j r,n ngir como entendesse afim denos interrogatórios á que foi sub- j descobrir n verdade: que qíiáidouiettido i>elo Dr. Clnigas quando | o depoente se encontrava iyi 4"

I ¦______-i-W--MM-_l,-nl._-4--_M---y>-_t__-»--_Í

Dr. Clovis Dunshcc dc Abran-ôlics, advogado de Chagas

haver o senador Azeredo interce-(lido por si mas- a liberdade do de-popnte dependia do presidente daRepublica; que também foi que-brada essa iiicoininuiiicabilidadepara a entrada de uni tiibélliãopara o depoente passar unia pro-curução, que o depoente na ante-véspera de seu casamento foi de-nuncindo como suspeito de trans-portar bombas; qup quando pres-tou suns declarações un 1" dele-gaciu auxiliar não foi preso, nempor isso suas ditas declaraçõessoffreu qualquer coacoão ou vio-lencia de quem ipier que fosse ipieforam livres o espontâneas-''-; Csadvogados- da defesa fizeram va-rias perguntas que linda importam ns nffirm-iilivas do depoentenom provocam em nada alteraçõesií sua veracidade.

(Continua na 1" pagina)

como consta no regulamento ap-provado pelo decreto 17.496. isto'é, a. entregarem relação t.oinpletados nomes dos respectivos empre-gados, já foi duas vezes, proro-gado.

Essas duas prorognções têm,evidentemente, nréjiidj«_ldo os in-'teresses

das cliiyses trabalhado-i_s, ou porque uü.o lhes é conce-dlda a vantagem das ferias, quepleiteam, ou, ainda, porque, nodecurso das prorogações. despe-dlndo-se innurneros trabalhadoresdas casas onde jú haviam com-pletado mais de U- mezes de scr-viço, perdem, consequentemente,

direito ás férias. Assim, emconseqüências dessas prorojrações,numerosos operários têm sido le-sados num direito que já haviamcon_ulstado, — o goso dus férias.

Õ Conselho Nacional do Traba-lho, instituto. a que cabe, aliás,a incumbência de fiscalizar a exe-cúçáo da lei, é, digamol-o. umaipnarelho burocrático essencial-mente moroso. Possuo e exhiboá Câmara numerosos recibos derecursos dirigidos a esse institu-to,. ha dois. tres o mais mezes.sem que sopre ejles houvesse in-terpo«to o seu accordão.

O Sr. Henrique Dodsworth —Mas o Conselho Nacional do Tra-balho é um órgão consultivo, aquo se pretende dar funeção de-liberatlva.

O Sr. Azevedo Lima — Essademora, por parte do Conselho,em resolver os appellos que lhndirigem os trabalhadores brasi-leiroe, vae importando, em con-seqüência da retenção de suas ca-dernetas, em perda de novas col-locações, porquanto, sem ns ex-hibir. os patrões náo os aceitamcomo empregados novos.

O Conselho, dlgamol-o desde já,não observa' o- disposto no artl-

.go. 14 da lei de .férias,, ou., melhor,do regulamento'de fé.riaá, pois seabstém, ou se vae abstendo, dodever que lhe compete, de fisca-lizar a execução da lei. O nttigo14 assim está redigido:

"Compete ao Conselho Na-cional do Trabalho a flscali-

Rii«;ão da execução do presen-te regulamento".

Estou autorizado a afíirmal-o,porque muitos dos recursos quelhe são dirigidos o Consolho Na-cional despacha pedindo que selhes juntem as provas do alie-gado.

Aqui está, por exemplo, paradocumentação, o caso que se re-fere ao recurso n. 26, de ManoelQuintino dos Santos, sendo re-corrida a empresa de A. Kauff-mann. O despacho vem publica-do no "Jornal do Commerclo" dc5 do mez passado.

Cumpre dizer que a organizaçãodo Conselho Nacional do Traba-lho, fruto do decreto 16.027, de30 de abril de 1923, não corres-ponde ás exigências o aos lnte-rèsses dos obreiros brasileiros.Ao invés de se lhe ter conferi-do a faculdade de exercer fisca-lizaçáo que, como se deprehendedos próprios termos dos despa-chos do Conselho, não está sen-do realizada, a lei devia attribuiresse dever, ou essa obrigação, aospróprios syndlcatos profiesionaes.Estes, mais attentos e diligentesna defesa dos interesses dos seusconstituintes, ou dos seus associa-dos...

O Sr. Augusto do Lima: ¦—Mas, pnra isso existe o ministe-rio publico.

O Sr. Azevedo Lima: — ...po-derlam, ao menos, servir de con-sültpres, instrucaircs, ou mesmo,de denunciantes, em caso de in-fracção dos dispositivos do re-gulamento da lei de férias.

Não ha apparelho mais per-feito para o exercício de tal mis-são do que os syndlcatos opera-rios o profissionaes, os institu-tos proletários, as ussoclações dodefesa de classe, os clubs de.opo-rarios.

Ora, não sô so recusou ouviresses órgãos competentes para*bôa pratica o execução da lei,mas, ainda, ao crear-so o Conse-lho Nacional do Trabalho, o ar-tlgo 3°, da lei que o estabeleceu,dispoz que o numero dos seusmembros seria do 12, entregandoapenas a sexta pnrto desse nu-mero á representação operaria,sendo que dos doze, os dez restan-tes,' são constituídos por patrões,altos funcclonarios do Ministérioda Agricultura e Industria c seisoutras pessoas do reconhecidacompetência cm matéria de le-gislãçãò social, ou pratica de fls-calização do trabalho.

Eis ahi como ficaram os ope-rarios eollocados om condições demanifesta, inferioridade, supplan-tado o numero de seus repre-sontantos pelo de 10 outros mem-broB, todos nomeados directamen-te pelo presidente da epublica,como b são também os própriosoperários.

Quero dizer que a lei nem, aomenos, conferiu ao proletariadoorganizado o direito á livre esco-lha de seus representantes. A es-ss não foi áttrlbuída. a fàcülda-dc dc séleccionàr, a seu critério.os delegados competentes e fi-dedígrios para represental-o. ria

j fôrma do art. 3", da lei nume-ro 10.027, no seio do Conselho

[ Nacional do Trabalho.! Dos'.'arte, não tendo elle Iegi-j tlmós o directos representantesj rio Conselho, órgão consultivo,j não existindo ahi senão dois ope-j rariòS, e cates mesmos escolhi-j dos ao sabor do Sr. presidente da| Republicai resulta que o Conse-

lho Nacional do Trabalho se

transformou num Instituto _*¦eoncialmento reaccionario, quéaté agora,, na interpr.ta.ao d»lei de férias, só tem despachadaos recursos dos trabalhadores,dos empregados, dos obreiros, d«conformidade com ¦ os Interessesdas classes patrona es.

Sr. presidente, já se vê «__•,nestas condições, proposto umConselho, com o colorido accen-tuadamente reaccionario, á tar»*fa de fiscalizar a lei de férias, te-rá essa de ser executada aos tro-pecos, com grandes ombaraços,prejudicados sempre, quasi sys-tematicamente, os interesses dossalariados.

Estou cada dia a receber, querpor parte dos syndlcatos dos tra-balhadores desta capital, quer •ainda, directamente, dos Indl.vi-duos a elles filiados ou não,.gran-de copia do reclamações,'para qua

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O Sr. Azevedo Lima ¦' f•¦;;'.-_

do selo desta casa do Congresso,interprete as aspirações. c osanhelos dos trabalhadores patri-cios.

Acabei de especificar, nítida»mentú, us casos em que o Conse-lho Nacional do Trabalho nãocorresponde aos desejos das cias-ses, em prol das quaes foi sane-oionado o projecto de lei

"de .fé-

rias. ' , ,A todos quantos sc, pr.eoccupam

com o problema das férias aosoperários do Districto Eederaljsurprehendem as difficuldades detodos os gêneros, os óbices detoda natureza que vão crca.ndoas empresas commerciacR, indUB-triaes e bancarias ao liçencca-mento, por férias, dos seus em-pregados.

Não é quo a lei seja imperfei-ta ou Incompleta, mas, sim, quio regulamento, baixado em vir-tude do decreto 16.027, está detal modo redigido que nelle on-contraiu os estabelecimentos aque me referi argumentos e so-phlsmas, senão pretextos capelo-sos liara lesar os direitos dos quedevem ser beneficiários da lei déférias.

Positivamente, o Conselho Na-cional do Trabalho, organisndosom o império c predomínio' doselementos burgueses, na' fiscali-zação dos negócios pxçlusivamen-te. proletários, transformoU-sc,' âvista do juizes imparciaes, eminstrumento do reacção, atten-dendo, sem o saber, aos interes^ses subalternos e. inconfessáveisdo poderosas empresas, entre asquaes cumpre, desde logo, consi-gnar a Light. & Power, que, se-gundo mo informam,...

O Sr. Prado Lopes: — B' umainjustiça.

O Sr. Azevedo Lima — ...aca-ba de dirigir-se ao presidente daRepublica, afim de' considerar-seisenta das obrigações do regula-mento da loi do férias, sob o pre-texto de que não 6 estabelecimén-to commercial, nem Industrial,não é instituto de credito, nemassociação do- beneficência. Nãodeve assim, allega, ser abrangi-da pelo disposto do art. Io da leialludida.

O grande facto é que ella nãoexpediu, até o momento presente,caderneta nos seus empregadosde todas as categorias, quer ope-rarios das offieinas, quer traba-lhadores do trafego, fiscaes, des-pachantes, conduetores o motor-neiros, querendo, por subterfúgiose artifícios de uma^ sophistlcaverdadeiramente voraz, contornaras disposições da lei de férias,afim de deixar de satisfazer oslegítimos direitos e aspirações dasclasses amparadas pela lei.

E' necessário, portanto, senhorpresidente, desde já, para acaú-telar os interesses dos prejudica-dos o corrigir os defeitos da leiem questão, ao mesmo passo quepara contrarestar as difficulda-des oppostas pelas grandes em-presas estrangeiras ou naclonaes,refundir, remodelar, aperfeiçoar,modificai- o decreto n. 16.027, quedeterminou a creação do ,Conse-lho Nacional do Trabalho e. emseguida, o decreto n. 17.496, queregulou ó dispositivo legal pertí-neiito ãs férias.

A' commissão provisória de Le-gislação Social, cuja lamentávelesterilidade ha varias annos vemsendo, de minha parte, objecto decritica, da, tribuna da Câmara, in-cüiribe ò dever inadiável de con-trlbüír para que se melhore amedida, legislativa, cujos resulta-dos até a_ora auferidos pela ma*-

(Cwiinúa na 7* pagina)

* ;.;

TT T. f_.VFT"Va.

Page 2: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

iH^fÚAÍ

1; A MANHA—Uulitta-rctra, s tfe Junho de 1927

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"A Manhã"Plrtcçflo <- rvopriedade »*<:lu«iv»

de MAtl 10 ItonilIGUEÜ

Dlrrcfnr-Huuiitltuto — Pe*»»Motin l.inin. - '

Rediu-tnr-chèfe — Joiê Auiíuiito¦c l.lrnn. >"Secretario — Mlllon llodrluneá.

Suh-nvcrctnrio — Diintoa Jo-Hn

. «Jerenle — Mario IladrlffiieitPilho. -,

B.VITIDIKNTrAftHlK-iiMnra»;

PAIIA O I1KAÜII.IAnno ........... JífM»Bemestrè .»$?»•

PAKA O KSTKAXGBIKOt .Anno «ífOMSsweett*. ........ .',' .»»»••

Toda a corteapondeneia «om-¦ercial dever* ser dirigida à f*renda.

. Aiimi»i«ji»va». retaeeM • «*•fielana, ma 13 de Mala, 41.

Telepbone» — Direete», Ce»-irai {594 — Gerente, SI»» — >•¦cretario, '53' e Of.lolal.

Eniíereço telbirraphlco «- kmm-«ha.**-(..•..>...„.,..,...,....,..„• >i^.....»..fc.."t"«

• EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

Capital e Nictherov. 100 rs.INTERIOR 200 RUIS

|M»e»0»0»«O.->»fr't-»t»O-^'»-»»^

• Contratasse

Novos desmandas estacioliernarâescos noRecife'¦'-2.—-i- -—,- -. 8888

88 . ' /. —:'"

'

Dn iespache do dia 6 pela «Western», me sé hoiten> i noite nas lai enlreèue!...ceasura

is Teleérapboso Éoverno peraandacano Ae

9

The Vestem Telegraph Com-pany Limited. est& numa deca-denota deplorablllsplma. -»eu *<e*'*vti>o, (pelo cabo submarino !) deRecife pára esta capital, estíimais moroso que.o.do Telegra-pho Nacional;..

Pelo menos £ o que demonstraa nossa correspondência pelaWestern. J& por varias vezes -pe-dlmos, reclamamos," bradamos porunia explicação desse atrazo. Sue-eesaivos despachos do nosso cor-rc-Npondente pm Recife chegam-nos com 24 horas ou mais.

0 telegramma que estampamosabaixo bateu o record da morosl-ilmlo. Entregue em Reclfo tt li,segunda-feira, no mòlo dia, sõ-rnente hontem, a noite, nos che-£011 íih mãos ! .

Reiteramos a nossa reclamacüo.Expliquem-nos os senhores dire-çtorfls da.' "Western qué especiode censura está soffrendo o seuserviço em Pernambuco !

E' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSKS MAIS PERIGOSAS!

Poetas

PELLANDO UM RATO....COTH-TINUAM AS PROVOCAÇÕESDA POLICIA. . JORNALISTASPRESOSRECIFE, 0 (Pela Western. D.

correspondente) — O deputadoCarlos de L|ma Cavalcanti, dire-ctor do Diário da Manhã, rèba-teti ó discurso de Amaury de Me-deiros. .Chama-o de covarde, -des-honesto c exhibicionlsta. Accros-centa qúe Se orgulha de mastigaro cuspir os conceitos deprimentesdos poderosos,

Diz, por fim, quo apôs conhe-cer os termos do telegramma doSr. Estacio Coimbra uo Sr. RegoBarros, lho dará a resposta do-vida.

T- O Sr. Nelson Firmo, directord'A Noite, foi solto.

—, Apezar da ostentação de for-ga, a relativa moderação do poli-ciumento dava ho.1e a esperanqude que a cidade voltasse a calma.Proseguiram as manifestações aos!

àvjadores, com muita gente nasrufjs..'.' " .

Recomeçaram, entretanto, eemo mais leve'pretexto siquer, asviolências, sendo tomadas medi-das odiosas e estúpidas.. Agoramesmo, ao entrar ho Diário daManha, o Dr. Racine Guimarães,redactor desso Jornal, foi preso.

A insensatez dns medidas poli-ciaes buscando não socegar a po-puláção mas sim provocal-a, des-perto, .jndlgttaçao geral.. Posso af-firmar hão havor siquer suspel-tas do estarem envolvidos rio con-flicto da rúa do Imperador jornà-listas ou políticos de responsabjii-dade. O governo serviu-èo dessopretexto para' exercer vingançase perseguições mesquinhas.

PRESO O SECRETARIO DO"DIÁRIO DÁ MANHÃ"RECIFE, 7 (Do corresponden-

té) — Foi preso, sém motivo ai-guth, o Dr. Christiano Cordeiro,secretario do Diário da Manhã.

A amnistia que nao vira mais...^ wmmmmmws^CS!S^^S!!X!^!^!Bíf'IOfnmmm''m"','Jk'''

Vieira»,t"i .

¦ODOÒOCO"

0 Sr. Iríneti Machado discute a questão, que loi reaberta pelesseaaderes ia taaieria - Entra em scena o Sr. Lopes, com o seu-—-==-== «Jázz-bánd» caasticíeial =

I ¦*-?¦¦ «*'•>» l< ¦•»•*' t' '•-*••»•*»* •#•••»•••***.-••*••«•••••*•••*••••«•-•->•*

"Salomão e at Mulhere*"Acaba 0 eseriptor .Torgo de Li-

ma, porta e prosador. de reconlie-oldo mérito, de lançar aos ven-tos du. publicidade o sen novo 11-vro "Salomão e as Mulheres".

Trabalho moderno, esurlptonum éstylò multo pessoal, a obramais recente deáic eseriptor mar-

i ca uma decisiva conquista nosQuando estive nn Rio Grande' «°™M™ literários do romance

do Sul, como alguém, numa ro-,brasileiro. ......da de literatos. alludlÉti ao poeta I "Salomão e as Mulheres'' temSanarão Ouinian.eiis', vim a co- paífinus de aguda pene raçuO, deBhècci' inais alRiins pormenores ' «rande suHo . psychologico o deda niuneira por que o futuro nutor <lu "Divina clilmera" se tor->nou íiopuliii- cin Porto Alegre, isto !é, graças u uniu plirasc áspera* ;mente elogiosa, ou elogiosamente |áspera, de Marcello Gama, ¦

Marcello. que carregava o nome

um sadio "huiiiour" à Sterne.A linguagem em que ò Sr. Jor.

go de Liriia yasóü a tliese realls-ta do seu romance é do melhorqulliite,, aqui, e ali refreada domais puro espirito literário.

Thefjo freudiana, atravéa dá

é livro dos-

prosaico du IMssitlonlo Machado, l <1"!»* *> a«-tPr, formula ura pene-¦orne quo evidentemente o estava | t-^nte symholo moderno do pro-,•obrigando a- iiTranjar um -pseudo- 1 í-,n,!'J interesse nacionalista, «fta-ny#(>. era baixo e utarracado, do ! lomão o as Mulheres» * "v,-n a™.apparcnciu inédiõere, com nmii \ tlnado a grande êxitoforte vocãfiitõ pura a gordura liur-gúcza.

Jía realidade, foi úm boliemio.Vivendo do commercio, ás voltascom piibliçacõen de propagandakdústiiiilj. esso rebelde dar'BC-iuaial com a disciplina mercantil.

Proclamando ijue todo o ro-mantlco é um cretino, era, elle,am homem de tanto talento, irre-ínediayelnjetite romântico.

Bizarro, atacado de diabolismoagiído, dizendo-se. socialista emversos brasonados e aristòcraticoRe mostrando, pela sua mescla desai^casmo o de lyrismo, de senti-mentalismo melancólico e decrifeVdadc qúhsi cirúrgica na dis-secacão' tio amor, mostrando ha-ver aúwdurecido um tanto em Ce-sarii, Verde, deixou poesias for-moKissimas, de um versifieadorperfeito, que lninamudavu a suaattraci.no peln vida elegante emelegância de expressão verbal,

Poesco e lioffmannesco em da-dos momentos, preparava, ao mor-rer, o ".Violouecllo do Diabo",onde certamente incluiria o seubello poemeto •• .Mulheres", publi-cado numa das revistas do Rio;Pela siuipies razão de ser viril, e

[poetat.uc ,.cclcbi'.a, encantado, eternas

[bodas.•lho as iiuillioi'1's Iodascom o inais impertinente interesse

[de esthcta.

E'co* dt revolução deNicarágua

GUATEMALA,. 8 (U. P.) .—Chegou a esta capital o Sr. Sa^casa, chefe da extlncta rebelllãonicaraguense, que velüoom o Dr,Espinosa e seus companheiros.

A pr.aça em frente á estaçãodas estradas de, ferro internado-naes, estava cheia de povo, namaioria pperarios o estudantes,que fizeram uma enthusiastleao vagão- ao chefe nicaraguense, le-vando-o aos hombros pelas ruasate* ao seu domicilio.

0 ulz compeienie papa

Prestes•Hr«<-Ht«>*-«N«|

Por isso ás tres da tarde e ã»[vezes antes,

desconhecido .entre desconhecidos,levo pãrii a Avenida uns ares ira-

fpórtantçse afinado o quinteto dos^sentidos.

|E fico a diiàmbular. a tardo inteira,entre snolis o Apollos dé. pulseira,Fico unicamente para vel-asrio florir do seu Viço;para sentil-as, para analisal-as,do authcntici* ao postiço,umas — soberbas, fulgidas cstrel-

[Ias —outras — de um palliu- langnido

[de opalas —

'Ao csmiiinr da luz perdem trnpos[e adornos

o prestigio da cÒr ç das minúcias.Já se coíifiihdéin sodas e pellucins,aos bvnxoli-ins' deste fim de tarde;e apenas se adivinha,)clo perfeito rythmò dos contor-

[nos,./uem seja certa esguia fignretaque á niein luz, que tudo encarde,se esgueivu, recortada éín fina si-

[Ihueta...

Entrariam também na collccta*'Bca os versos atormentiidorc&' da"•Noite de insoninin":

Calafriado vejo,•ca de tr.T/. deste tronco, onde es-

| condido espio,possessos corpos, núb' bailando em ;

-•'.,'•[desvario. i tum

¦Cornudo, negro, hirsuto, hediondo[—os pés de cabra —

ao centro está Satan.

Baila a ronda macabraem circo, doidamente, ao fuma-'. [ronto lume

ide pcdaijòs de corda untados dn[betume,

\B' o llibrico snbbát dos niythos e[legendas.

^Erra um difiro de enxofre...[Entre bruxas horrendas,

^ha corpos ylrgi.naes ungidos de es-[tramonio.

j' num desses que enlaça os bra-[i.-os um demônio,

) ambos rolam no chão...

O diabo pontifica...Erguem-se, fachos no cr* cresce a

[orgia iinpudicaho furio-#i bailar...

Gritam, suspiram, gemem,¦ao cbnvulso otfcgar das narinas

l ritieo perverso,ile vluagre em tucli

Em viagem de contra-tèrnização

Partiu hontem para os Es»tado* Unidos o almi-

rante Gago CoutinhoHojitem, a. tarda pelo "Sou-

them Cross", seguiu para NovaYork o almirante üago Coutinho.

Cago Coutinho, o heroe da prl.melrá tra\'e'jsla de Lisboa ao Rio,ao mesmo tempo heroe o sablo,pois o velho almirante no arroja-de feito era o cérebro emquantoseu Inditbso companheiro Sueca-dura era o bravo. Gago Coutinhofi um grande amigo do Brasil.

Ultimamente está indentlfieailocom o Rio, a cidade escolhidapara sua residência, íl assim cons.tantemente era visto na rua, ilemistura com o povo, essa glorialusitana que é o almirante Gago.

Agora, quando todo inundo seInteressa pela aviação, agora,quando outros portuguezes, no"Argos", collocaram bem alto onome da terra dos navegadores,a colônia portUgueza de NovaYork, justamente quando doisaviadores americanos, Llnbcrghe Chamberlaln, batem dois "re-cords" formidáveis, os portugue-zcs domiciliados nos Estados Uni.dos convidam Gago Coutinho parauma vlatrem do confraternização.

Elle ira nos centros uhlverslta-rloH e scicntiílcos, no selo dns co-lonias de Boston, Nova Bcdford ePravldenco ciar expaqsflo ao seugênio de vordadelro sábio.»^-^*'t'*'»i*^«t«^»#'»t.it.tt»«».'a..»..i..#.t#.^,. ».,».,#

Marcello atacava sem dô os ma-crohios das letras è lião deixavade olha» com certa desconfiançaos pintninhos mal saidos dos ovosdns Musas.

Pois foi elle um dos que maisconcorreram para a notoriedadede Eduardo Guimaraens na capitalgaúcha.

João Pinto da Silva conta ocaso, com muito espirito, nas suas"Pliysionoraiafl de novos", masFnblo do Barros, o brilhante chro-nista dns 'íPálàvras Ocas", for-neceu-me, èm palestra, detalhesnovos.

Tive, então, noticia de que Mar-•••ello, ainda não faseiiado peloonde viria a morrer, com

e sete ' annos apenas, deuniu queda de bonde no antigoviádueto do Jfeyer, era, pela su*crueldade epigrámmntica e pelasun franqueza cerdosii de jiiyardòinsaciável, um dos pontífices lite-rarios (elle, o demolidor de pon-tifiecs de qualquer seita!), ern umdos fazedores dn reputações daregião banhada pelo Guahybn.

Eduardo Guimaraens publicaraum soneto seu, intitulado "Espe-lhos", e Marcello Gama, sendo-lhe Eduardo apresentado ua rc-dacção que estampara os quatorzeversos do vale incipiente, estra-nhou a meninice do autor c per-guntou-lhe, a queima-roupa, comAquella sua voz gosmenta de ba-rytono velho, se o soneto eramesmo de quem o asisignava.

Offensa honrosa para o offen-dido c que este ainda «ieveriaagrndecer ao offcnsor...

Agradecesse ou não, o caso 6que o facto se espalhou, graçasao jornal falado do boato, a fo-lha de maior circulação cm todasa*, cidades de província, e. anteo "Marccllus dixlt", EduardoGuimaraens entrou niis letras ápa-drínhndo por uma espécie de es-pmlaohim gaseão que o rèsguàr-dou das insídiòsas cutiladus de

eom um filetc muito critieastro invejoso,que escrevia, tGIUPPINO GIUECO

v....•¦•¦.•¦•»-»¦

A heróica columna Prestes,que agitou o enttíusiaínio bra-siloiro na sua perearlnaçiogloriosa, estenditJa par. «*vásitodo • palz, também terá seujulgamento, -Já .que o .Coli-aresso se furtou aò dever deconceder amaistia.

Aqui, BÜi-em, lia quebtoíscuriosas, quanto ao processo.A primeira delia. —• a com*potência do Juiz — já foimotivo de um confMcto d»jurisdicção, julgado hontempelo Supremo Tribunal e.le-vantado pêlo juiz de S. Paulo,qúe se .considerou incompo-tente para o processo dos lm-plicados da columsa Prestes.Motivou esse despacho o factode que os acontecimentos soderam, e a grande maioria, noEstado de Matto Grosso, fal-tecendo ao juiz de São Pauloa competência para a de-cisio. Assim, também pon-sou o Tribunal. Mas, sese attonta bem — conside-rando que é crime de sedioáoessa heróica campanha —quantos crimes e quantosjuizes terá a columna Pres-tes?

Enquanto o povo constan-temente lhe empresta o maisIncondicional apoio, o gover-no, pela Procuradoria daRepublica, continua a promo-ver os processos.

Que os órgãos da Justiça,completando a hftlla sentençaabsolutoria dos aceusados daconspiração Protogenes, dèmliberdade a toda essa gentequé teve Ideal e se bateu porseu ideal. A justiça cones»dera, desfarte, a amnistia,qúe o Legislativo náo quizdar.

, ,t..»..|iitti»i»ai»».-t»-a»»»*-#«e«ta-ti'.a«tMê«e.tiMi.*.

*_

Giacomo Matteoiti

M MI

ScrA cominemorado nmnnhã.sexta-feira,,10 «Io iorrent*. o.ter.celro ánniverftarlo do bnrbnro nu-NHKKlnato de Mntteotll, victima dofnMrl«nio.

A coininemoraçüo lern logar árim Acre, 10. ostnndo marcadopara áit 20 horas.

Ilentrc ou vários oradores Ins-crletoN. flicnrn o .-tilroKml» Dr.Francisco Kroln. que diitHertaríi»olir« n inillvldiinlldnilc de Mat-trottl « a tjrnnnln fnst-Ntn.

4 ' 'Raul Gomes de Mattos

Olavo Canavarro PereiraADVOGADOS

RoMirlo. in». «oh—Tel. Korte SSlU' 'Outra do Sr. Paulo de

MagalhãesPARIS, 8 (U. P.) — Proccden-

to de Bruxellas, chegou em aero-plano, o eseriptor brasileiro Pau-Io de Magalhães, que na capitalbelga, fez uma conferência sobrea America Latina e o Brasil. OSr. Paulo de Magalhães foi con-èecorado com a ordem do Leo-poldo II.

O Sr. Aaruo Reis foz, hontem.o elogio fúnebre do Jjí. Adobsho.Tòíô Del Vecchio. recentementefallecido aqui, Salientou a bri-lhante carreira do extineto nomagistério o as suas notáveisqb>as do engenharia. E pediuum voto de .pezar, que foi áp:prqvado.

Depois falou, sobre a lei do fé-rias, o Sr. Azevedo Lima, con-forme noticiamos om outro local.

. A' ordem, do dia foram appro-vados os,projectòs:

Autorizando a abrir, pelo Mi-ntsterio da A'iaqfto,' o credito ee.pecial de £ 1.578. para pagar fl,firma Norton, Megaw ft Compa-ny; .autorizando a ahrir, -poloMinistério da Fazenda, o creditoespecial de 24:47fi$z28, .para pa-gamento a Joftp de Deus e ou-tros, em virtude i de sentença ju-ciaria, e autorizando a abrir,pêlo Ministério da Fazenda, o cre-dito especial de 16:938?659, parapagamélvto a Carlos Gonçalvesde Assumpoão e Manoel Mula-quias dá Silva (2* discussão).

Eiieórrou-ee a 2* discussão doprojecto autorizando o PoderExecutivo, a abrir, pelo MIniste-rio da Fazenda,. o credito espe-ciai de 131:278Í660, pura pagarfl firma Júlio Miguel de Freitas& Cia., ficando adiada a votaçãoem virtude da emenda offereci-da pelo Sr.. S& Filho.

• Ern- seguida,-foram approvadosmais os seguintes ptojectos: àu-torlzando a abrir,-pelo -Mlnlstc-rio da Marinha-, o credito espo-ciai de

'7":480$O00, para paga-

mento de terrenos contíguos aosdá Enfermaria Auxiliar de Co-pneabana: autorizando o gover-no a abrir, polo Ministério daFazenda, úm credito especial de830 iOÓOíOOO, para pagamento deserviços feitoa na Casa daMoeda; autorizando a abrir, peloMinistério da Guerra, o creditoespecial de 10:950$000, para pa-gamento aos sargentos do: qúa-dro de instruetores Affonso So»lano de Oliveira, Carlos Vieira deCarvalho e outros: o autorizandoa abrir, pelo Ministério da Via-qão, o credito especial de réisí)0:789$865: para garantia dê ju-ros de 1924, devidos ás Estradasde Ferro Santo Eduardo o Eu-rão de Araruama.

O Sr., íhpmáz Rodrigues fiíihontem * tfjbufci dò Senado pa-ra declarar qué, ai estlvease pre-sente & sessão do dia 8,, teria yo-tádp a favor dò. amnistia. Nãoseria com o seu voto qtíe o. Se-nado se diminuiria perante á Na-yío, regeítando uma medida.cone-titucíonal, quando se apreciava,eiáctáiherite, a sua cònstltucloná-lidado. >

Fala,.em. seguida, o Sr. IrineuMachado que começa dizendo quea maioria não quiz vêr discutidoo projecto da amnistia; pòr is-so, ò regeitou logo em 1* dis-cussão.

Allude ao "jaza band", consti-tucional do Sr. Lopes Gonçalves,que cita todos os artigos da tal"magna", para debater umaquestão qualquer.

Mostrou, para responder aoBSra. Eurico Vallo o Lopes Gon-çalves, que, nas palavras do Sr.Assis Brasil não se encontra nén-huma allusão a nova revolta ouqualquer ameaça. O governo sniapolou em informações falsas. E'para desfcim* a intriga que vemá tribuna.

O Sr, Soares dos Santos, emaparte, declara quo o chefe da,Nação não quiz receber o chefoda Aliiança Libertadora para tra-tar da amnistia. No emtanto,ninguém ficaria diminuidio cofnisso...Pára caraçtersiár, em con-trapoeifião,. o animo hostil, o gp-verno manda dizer que o Sr. As-ais Brasil foi recebido pela ca-pangagem da cidade, quando to-dos viram que era a sua "elite"que accorréru. a receber o chèíegaúcho. Sempre a intriga a pro-%cui-ar afastar, deBuhir. 'i .

Assipnalou a contradição oxis-tento no discurso do. séu collegadò Pará.. Este diz que. a amnis-tia não pude ser concedida por-

jíiue reina ainda um "espirito derevolta". Mas admittè a amnis-tia sob pressão, com os amotina-doe dé íirmas na ,mâo. Como çòm-prehèndér semelhante these ?

Narra, então, o orador o que sepassou com a revolta de 1910, naquaf òb marinheiros obtiveram aaijVnistta, assestando os canhõesPira a cidade.

L6 o Sr. Iririeü- Machado umacarta do>-marechal 'Isidoro, naqual e^te informa ao presidentedá República que os revoluciona-rios èntresariam as arnías, logoquo se- lhes, pretendesse concederamnistia.

,Sé éV'este., o espirito que/ani-rjâá Òsses dignos brasileiros, co-mo temer dos mesmos novos ata-quês, depois de nmhistlados; soeilès já não so encontram de ar-mas na mão ?

Na referida carta, o marechalIsidoro ciàma pela amnistia emfavor dos pobres brasileiros, qúevivem longo da Pátria, curtindoo pão do exílio e da miséria, masdâ, ào mesmo tempo, um exem-pio dè nobreza rara, excluindo-sedo beneficio dessa medida. E, aoseu nome, acerescenta o de váriosoutros officiaos, quo lho deramautorisáçãp para tanto.

Não podo haver . maior provade caracter, nobreza c desinteres-se!

Passando a tratar do aspectoconstitucional da questão, temopportuhidu.de de pedir ao inepn-veriienfé Sr. LOpes GonQalveB quénio apar.teie João Barbálho, au-tòr que o orador lê, repròduzin-do lóngbs trechos de seus tra-balhos sobre, aninistla.

Ò Sr, Lopes, sempre digerin-do mal. aquillo que 10. entendiaque Barbálho havia sido. umavez contra' a amnistia, quando ogrande mestre era, contra a' me-

"t«¦¦"#"!¦¦»"¦"••''t-'t--frl^«"l"* 1"t"l"*"t"M' i,f-»-»*m,.»..m..:*»*.*Mtmé.m~àt*f

dida, por ser a mesma, propostaem 1887, restrictiva e com obje-ctivos pennes, como o da perdade.certas vantagens e regalias.

BarbahSo sustenta ainda demodo inUludivel que a amnistiaô medida privativa, exclusiva doCongresso.

Nâo ha a menor duvida,diz a cada passo, o Sr. Lopes.

Mas como quer, então,V. Hx. que o Congresso se ba-.fceie em mensagem do £f>vernopara votal-a?

—. E' que ha differença entreexecutar um acto o iniciar. OCongresso pôde executal-o, masprecisa da iniciativa, nesse senti-dò, por parte do governo.

Para combate_r tamanha san-dice,"até o Sr., Eurico Valle. queê senador governista e votou con-.tra a amnistia, se levantou,

Absolutamente, a medida éprivativa do Congresso, disse orepresentante paraense.

Depois de ler Barbálho e Bar-thelemy, autores invocados peloSr. Lopes Gonçalves, o Sr. Iri-nou achata o referido pirarucu'amazonense, a quem pede quenão seja um "porrõea" com osseus repetidos apartes.

«Suando o Sr. Lopes não so sen-tia firme, invocava leis e pratl-cas norte-aniericanas o íran-ce-ias.

N6s sabemos disso, respon-de o Sr. Irineu Machado. Emcertos paizes, amnistia é conces-sâo.de reis. Esse mal 6 que nosatormenta. A cada passo, pre-tendemos appllcàr leis nossas amoda dos outros...•Terminando a hora do expe-diente e da prorogação, o Sr. Iri-neu Machado sentou-fie, aguar-dando-se para continuar hoje,quando espera. iiuo ò Sr. Lopesesteja mais cair % .

Hoje também falara o senhorAdolpho Gordo.

PAGAMENTOSNO THESOURÒ

Na Primeira Pagadorla do Thesobro Nacional serão pagas hoje,as folhas das pensões reunidas deA a Z, pensões provisórias, praçasde pret e aposentados da Guar-da Civil.NA PREFEITURA

• Serã.0 pagas, hoje, na Prefeitura,as seguintes folhas de vencimen-tos:

. Directorià da Arborizagão —Docentes o regentes da EscolaNormal — Escreventes de agen-cias —Institutos P roflsslonacs—Orsina da Fonseca c JoBo Alfredo— Escola de Aperfeiçoamento —Eocolas Profissionaes SouzaAguiar, Paulo de Frontin, BentoRibeiro, Visconde de Mauá, Riva-davia Corrêa e o pessoal subal-torno dos Institutos ProflssiohaosOrBina da Fonseca e João Alfredoe a Escola Visconde de Mauá.

No Conselho Municipalii—#— ..

Falou p Sr. Mauríciode Lacerda sobre

a amnistia

A morte de "João

dà Estiva"No expediente, falou o Sr. Mau.

ricio de Lacerda. . .Foz um requerimento de lnfór.

n)açõqs sobre, a Light, o estendeu-se, com eloqüência, sobre a amnis-tia, lembrando ao presidente

"Was-

Mngton Luis que essa medidaseríi o unlco melo de harmonizara nafl&o.

Quando o Sr. Maurício de La-cereja sé referia ao presidente daRepublica,, dizendo que nao tinhaImmunldàdès mas também riil.n ti-nha medo, 0 Sr. Henrique Lagdenabandonou a presidência, substi-tuindo-o o Sr. Costa Pinto.'

Hoje, so houver gossüo, . falaráo Sr. Nelson Cardoso, pèrguntah-do ao Sr. Henrique Lagdèn, presi-dente, porque nao aubmettéu áapreciação da aBsemblêa o cbbodo Sr. Mario Antunes que comdez votos nüo podia ter sido eleitovice-presidente do Conselho Mu-nlclpal..

A minoria, si o Sr. Lagdèn nilosubmetter o caso ao plenário, nãodará mais numero.

Commentava-se hontem, no Còn.selho, a morte do João Veçipslmode SanfAnna, vulgo Jo*o 4a Kh-tira. oceorrida na Casa. de Cor-recçao.

Joio da Estiva estava na penl.tenclaria condemnado a 30 annósdo prisão cellular, pelo assassina-to do commandante Lopes daCruz, crime em que tomou parteeni frente ao Club Naval, com osenador Mendes Tavares o Qnln-cnM Bombeiro.

Jofto «ia I*ntiva morreu tuberculoso.

Um intendente do 2o districtolamentava a morte do condemnadoo fazia allusões á situação dbló-rosa de «lulncnm Bombeiro quètatnbem morrerá na prlsfto.

Dizia-se então, na sala do café,que seria possivel fazer-se umarepresentação Aquelle senador go-vernista, afim de que seja ao mi.nos deminuiila a pena que Unln.can Bombrlro está cumprindo naCasa de CorrecçSo.

INSTITUTO NACIONAL Aderson Magalhães

E/TOyCAUTAU-VlftVEV

DE

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'AR.*^,.,..^. " -: ¦' -j _v;

ZONA BARÃO DE MES-atriTA-VRllGl/AY

Vendem-se o» últimos lo-ien, «-«plfnilld«mc-n(o nllnn-dos nn* HCunlníCK tnam Ba-rfio de Me«nnlln, Ponte»CorrCa, Uruituny, Jnnnrnnae ludnyn.na. -Livres e deu»embnrácndoM, A' vixtn on.apraso, ei» modlcà» prèfctn-

, çlitH men«arn. Plantas, nre-vek c InforninçO»., A runtio Itounrli» n. 142, sobrado.Phone Norte 3359.

DE MUSICAO concerto do dia 12 de ju-

nho, promovido peloscegos do Instituto Benja-

niin Consitant em be-neficip do orgam associa-tivo da classe "O Destino"

Conforme o progra,mmà abaixo,realiza-se no próximo domingo,dia ÍS. ás le horas, um xttruèntefestival, uo Instituto Nacional deMusica, gentilmente cedido porinterferência de Mmc. Vianna doCastello. E' mais nina prova debrilhantismo e solidariedade queos cegos apresentam.

Eissift- grandioso concerto, me-rece á- attenção publico, por. sotratar de um beneficio qiic os laiu-slèos cigos n literatos do Insti-tudo Benjamin Constaút, offcreocmao novo orgáo associativo da cias-se, "O Destino", semanário quese edita nesta capital, «ob a dl-recçnó do jornalista cego, Luiz deAzeriedo.

A» entradas, continuam ú vendanàs seguintes casas: Esthephojnna Galeria Cruzeiro; casa ViuvaGuerreiro & C, ú rua 7 de Se-tenibro, Pare Roynl. gerencia da"Gazeta de .Noticias», locaçãotheatral do "Jornal do Brasil" cInstituto Nacional de Musica'.

. Progrà-mma:• 1» parte — 1 — Le Kendez»vpus, duetq: musica de A. Fi-Blier o. poesia de Blancehr, porFrancisco José da Silva e Euge-taia Gonçalves Vianna.'2 — Lafóntnirie — Faliles a —Lc Clicne et le Iloseau; b — LáLctiérc et le pot au lnit, por Ju-lia Gomes Caldeira.

7- Sólo de violino: a — Ber-ceusc de A. Siiinon; b — Séréuadcitaliciine. de Vicenzo Cernichiaro,por Maria Cath-firina Mazzaferro.

— Solos de piano: a —Per»ché,*. de Scbumaiiii; b -v. Craco-vicnne. Paredcwski, por AlziraFerreira í

2* parte — 1 — Saltamllo (ta»rantéla) de Vicenzo Oernichiaro,por Maria Catharina Mazzaferro.

— a) Angustias, dn Moacyrde Almeida; b) Ao polo nortede Olavo Bilac, por Oswaldo P-ci-xoto.

'— Bonjour Suzon (aubnde)musica ds E-.nilio Pcssard e poesiade A, Musset, por Eugenia Gon-çalves Viauna.

4-— n)' Un couor, de E.-nilc Ar-nfltl; b) Friends, de Montogome-ry, trnduccão de José Miguel Bas-tó.s Filhq; ec) Pátria brasileira.'deRbsaliná Coelho Lisboa, por JoséVelgà.

— Moskowsky; Valsa brilhan-te à 4 mãos. por Alzira Ferreirae Georginá Barbosa Ribeiro.

Os ¦acompanhamentos ao pianostiríjo; feitos pela s-enhorinha Ame-lia Pereira do Canto.

Chronista político dos mais ar-gutos, habituado a tecer engenho-sas teias para apanhar aqui, ali,acolá, a nota palpitante do dia, onosso querido companheiro Ador-son Magalhães 6, pela sua hablll-dade, um nome conhecido e res-peitado no scenario em que seagitam as marionettes da polltl-ca nacional. Conhece de cada fi-gura os cordéis a que ella prestaobediência o desvenda, num mo-vimento que se esboça, intrigas ecombinações da chamada familiarepublicana. Temem-hp, , portan-to, os políticos, mas, indiscretos,sempre por ello se deixam apa-nhar. E acabam, também, dellenão guardando rancor,- porqueAderson Magalhães 6, ainda, ogcntleman por excollencia. Paranós outros desta folha è, acimade tudo, Aderson Magalhães, ofiel amigo, o bom companheiroem todos os momentos. Dahi sero dia de hoje, quo assignala apassagem do seu anniversario na-talicio, motivo de júbilo para to-dos quantos labutam nesta cosa.

[que fremom.

c/^nrOiTÀ niL/-MOVECEITTOSüricoErtTA

RIO MOTO-CLUB0 seu 12° anniversarioUma visita a A MANHAApôs a festa commemórátiva

do seu 12° anrviversario, umacommissão do Rio Moto Club es-tevo hontem á noite na A MA-NHÀ, onde nos dirigiu palavraseloqüentes o Dr. Oscar Trompo-wskj, que passou a presidênciada prestigiosa sociedade aò dou-tor Albei-fo Torres Mendes.

A nova directorià deste im-portanto club, que tanto se tembatido pêlo desenvolvimento dosport nesta cidade, é a seguinte:

Presidente, Alberto Torres Men-des; vice-presidente, Antenor Rei3e Assis; Io secretario, Luiz Fl-gucira; 2° secretario, AntônioCoelho; 1° thesoureiro, Octa vioVieira; 2° thesoureiro, João Lou-rehço França; director almoxa-rife, José Erdeiro; director spor-tivo, Waldemar Pires.

Conselho fiscal — Drs. SilvinoLuiz de Oliveira, Margarino Tor-

¦Ufcis o José Pimentel Duarte.

0 augmento dos venci-mentos dos serventua-

rios civis da Nação• -—-•*

O chefe da Nação irá vere ouvir de perto

os pequenos funecionariosConforme ficara estabelecido na

reunião do funccionallsmo de an-te-hontem, na Associação Geralde Auxillos Mútuos, compareceuhontem, ás 14 horas, no paláciodo Cattete a commissão de funo-cionarios públicos composta dosSrs. João de Oliveira Sá, Coara-do Jorge Gonçalves,- BarbarinoMalinconico, José Ramos Júnior,Alvão José Botelho, Pedro Pauloda Rocha o Leoncio silva, osquafes em nome do funecionalisrmo publico civil conferenciaramcom o Dr. Alarlco da Silveira, se-cretario do presidente da Republi-ca. Ficou definitivamente assen-tado o da 14 do fluente, terça-fei-ra, ás 17 horas, para o presiden-te da Republica e o Dr. AlaricoSilveira levarem a effeito a espe-rada visita á sede da Associaçãoonde o funccionulismo da pennaè dó martello pretende dar-lhesexpressiva manifestação.

Afim de serem tomadas todasas ítiedidas relativas ào acto ha-verá ainda, hoje, ás 20 horas,mais uma reunião no salão nobreda referida. Associação.

Grêmio Literário Barãode Teffé

A noite da poesiaRealiza-se hoje, na Associação

dos Empregados no Commercio eindustria de ¦ Nicthcroy,' á ruaVisconde de Uruguay n. 521, umasessão literária do Grêmio Lite-rario Barão de Tcffé.

Para essa festa do arte foi or-ganizado o seguinte programma:

1* parte — I — Abertura dasessão.

1I_— Saudação _aos poetas, pelopresidente honorário.

III — Poesia," pelo joven Ed-mundo de Mello Costa.. IV — Poesia, pelo joven JoséAdalfran de SA Souto.

— Grandezas do Brasil, con-ferencia, pelo Cascmiro CostaMarques.

2a parte — I — Poesia, pelamenina Romanda Gonçalves.

•II — Poesia, pelo joven JoãoLopes Esteves.

III — Poesia, pelo joven New-ton Pinheiro.

IV — Poesia, pelo joven JoãoTavanes..

— Poesia, pelo joven Robcr-to Emílio da Cunha.

VI — Poosia, pelo joven Al-cides Elias da Fonseca.

VII — Encanto da poesia,conWrericia. p,elo Dr. OswaldoSoares de Souza.

3* parte — Oração das plan-tas, poesia, senhorinha CarmenFerreira.-

II — Alvitre, poesia, senhorinhaArima Coutinho.

Ilf — Vozes d'Africa, poesia,Casemiro Costa Marques.

IV — Poesias, pelo poeta JoséMayrink.

— Poesias, pelo poeta Dr.Oswaldo de. Souza.

VI — Conferência, pelo Dr.Benedieto Moraes.

VII — Encerramento da sessão.-?GONOHHHK'As - Aguda, chroni-ca e suas complicações, curam-seem tres dias. Escreva, hoje mos-mo, á Caixa Postal 1062, S. Paulo.—— «s

IMPERADOR DO AMA-ZONAS...

Foi multo commentáda, hon-tom, no Senado, a noticia, de <yic

o Sr. Ephygenio Sàlles teria •„--

seguido do presidente da Rc-p:--blica a liquidação da celebro .;. -

manda daquello Estado coii-, aUnião, sobre a P°&s° do tenhvrio do Acro.

Se, realmente, fôr verdade ••-dizia um pae da Pátria — kEphygenio tem, pleno direito dtser sagrado, imperador do Amazo,nas, tal o tão grando 6 o nor-viço quo ello tora prestadoaquella pobre terra.

- ]•¦¦ um dos DiayofrO Sr. Tliomaz Rodrigues es

tava em S. Paulo, quando o Senado julgou inconstitucional •projecto de amnistia. Honteir,entretanto, S. Ex. oecupou a tribuna para declarar, que, so pr,sente estivesse á sessão em t\wse votou aquella incpnstitucioiw.lidade absurda, teria so manlíe.vtado contra á mesma :o a favordo projecto por èíla fulminado.

E' um dos dignos.

MAIS ROUPA SUJAO Sr. Fernandes. Lima, ao qu»

parece, está disposto a prose-guir, hoje, na sua lavagem dtroupa suja da política alagoana,

E'' lamentável, que assim sej;iA Saúde.Publica necessita man

dar para o Senado, emquanto u6r. Fernandes Lima não der p;vterminada a sua missão, um<turma de niatta-mosqultos, paru-,fazer a necessária desinfecção dr.ambiente, todos os dias, apôs mproducções do senador alagoano.

O SR. ARNOLFO NAKFINANÇAS

Conforme disséramos, o Sr. Atnolfo Azevedo foi designado paiasubstituir o Sr. Lacerda Francona commissão de Finanças doSenado.

O senador paulista não que-ria acceltar a nomeação, mas ter-minou se conformando com udite. cuja. Fez antes a sua "fitl-nha...

vmT'idê'a do sn.ARÍSTIDES

O Sr. Aristides Rocha não tum homem sem.ldéas. Elle astem, e as vezes curiosas. Hon-tem, por exemplo, conversandocomnosco, dizia-nos: —• , V. nãoacha que o Irineu faz bem nãolevando a' sério a sua eleição pa-ra substituto do conde ModestoLeal, na commissão do Reda-cção ? Claro, que sim. Essa com-missão deveria ser comnosta dosSrs. Pereira do Oliveira, RoeliaLima e esse senador novo do Es-plrito Santo... .

Realmente, o Sr. Aristides e«-tá certo. O Senado pediria per-feitamente acceitar a lembrançte eleger esses tres expoentes ne-gativos para redigir as leis áljvotadas...

ZANGOV-SB COM A IM-PRENSA

Um collega disse-nos que o Sr.Lopes Gonçalves estava furiosocom a imprensa, pelo facto denão ter esta divulgado aquillo nu»elle deixou sair dá bocea ospu-mante, ante-hontem, no Sehad».

Não tem razão o gordo sena-dor. A imprensa não é cano d»esgoto.

%

NO CATTETE

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Evan-

goüco. Telephone, Villa 2261

DECRETOS ASSIGNADOSHONTEM

Foram nssignados, hontem, pe-Io Sr. presidente da Republica osseguintes decretos:FAZENDA

Prorogando, por 30 annos, apnrtir de Io de fevereiro de 1927a automação concedida ao BancoHollandez da America do Sul,com sédc em Amsterdam, parafunecionar na Republica; sanecio-nnndo a resolução legislativa queautorisa a conceder a D. Mariada Piedade César Barradas e suasfilhas menores a pensão de 500$mensaes; nomeando quartos escri-pturáriòs tln delegacia fiscal deMatto Grosso o 2" official adun-neiro extineto da Alfândega deUrtiguayflna; Octavinno Rodriguesde Carvalho e Pericles Mentia Ma-chado; è nomeando 2o escriptura-rio da delegação fiscal da Para-hyba, o ti" official aduaneiro es-tinnto da Alfândega de Belém,João Baptista de Souza,

UMA HOMENAGEM.O Sr. Edmundo dá Luz Pinto

foi dietinguido, hontem, ,com umbanquete, offereoido pelca seu»amigos e admiradores.

QUANDO SERÁ' tAinda não está marcado o dia

em que se reallsarâ o grandeagape que os congressista»acluaes vão offerecer ao Sr. Ju-lio Prestes, por oceasião de setregresso de S. Paulo e após despedir-se da Câmara, para ir prè-sidir o prospero o rico Estado <HS. Paulo.

AS COISAS NO PIAUH1ESTÃO PRETAS

Vale a pena insistir. As cofsispolíticas no Piauhy estão pretas.Sabemos que ha um senador, d*alta importância, muito interessa-do, junto ao presidente dà Repu-blica, no sentido do minorar t>situação do . governador daquell*Estado, que se acha, pela falirde prestigio, quasi impósslbilitad:de continuar á frente da admi-nistração.

E' possivel, entretanto, que tSr. Washington Luís. não dêimportância aos pedidos feitos odeixe o Sr. Mathias Olympio emtregue á sua própria sorte.

Decididamente, esse governa-dor 0 mesmo um azarado d«marca. Também, quem o mandouproteger o Sr. Felix Pé-chocoT...

Está no Rio o chefe d*secção sportiva de

'La Prensa'Procedente de Buenps Alrec

encontra-se nesta capital o Sr..luan A. Bonin, ohefe da- secçã*sportiva de "La Prensa".

O nosso illustre collega quevelo a passeio com sua exma. familia, é um dos nomes mais co-nhecidos e concéitUadoB nos cir-culos jornalísticos do seu palz. Aimportante secçâo que dirige nagrande órgão buenalrense ê o ine.lhor attestádo da sua operosidad-e competência.

O Sr. Bonin já conhece o Ri"tle Janeiro, onde esteve por oceu-sião dos jiikos sportlvos do Cen-tenario chefiando urnii deiègacã'especial de "La Prensa".

Encontra-se áctuaunéntc noCopacabana Palace Hotel, ond'.tem sido ímiitu visitado.

Page 3: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

A MAMIA — Qulufa-fcirn, 9 de Junho tle Vò'Ií

Cm. ram otairtm

Mesmo depois da fuga deArUiur Bernardes para o es-Irangeiro, continuamos a aof-frer as* conseqüências de suanefasta acuação na politicanacional.

Essa 'figura iombrosiana debeato o cangaceiro, de mysti-co illuminado c assassino frio,essa Catbarina ck>. Médicis,essa Afaria I, a doida, congre-gando em torno de si Ioda afamília psychiatrica, todos osenfermos da perigosa para-noia não ficará na Historiaapenas como a autora de ma--les que resultaram directa-mente de seus desmandos.Peor do que o immediat-o, haem seu catastrophico poder oremoto, o -permanente,. o pro-pagativo.

Sitio do quatro annos, pri-soes, degredos, leis do arro-eho, deformação constitucio-nal, a feira livre de conscien*cias podres, a victoria de umasituação infrilao graças ao ter-,ror que apassivava os pusil-lamines e ao dinheiro que se-dúzia e arrastava os transiu-gas... Nada disso nos aterra-ria, porque as povos livresresistem sempre aos tyrannosporque as sociedades do ho-mens probos não s-e conta-ginrii nunca, isolando-sc antes<los focos de corrupção quo soextinguem pela falta de am-biente.

O quo vemos do.alarmanteno bernardismo é o seu cara-cter de organização, a forçade attracção dò suas mole-

cuias, a diffiítildade de des-aggregação que apresenta, an-nullando quasi os- esforços dos¦melhores el-emenlos empenha-dos em seu extermínio.

Se vamos ao Congresso, ob-sorvamos o phenomeno ber-nardista da despersonalizaçãodos cunuchos -políticos, do cy-•nismo colketivo, dà insonsi-bilidado gorai, do -egoísmo par-liclariò quo compromctte asorte do paiz, do despudor comque velhos gá-f tentos socurvam em attitudes obsce-nas deante do nelho do senhor.Ahi temos, pára exemplo, ocaso da amnistia negada poriiKlDnsliitucional, quando a

nossa carta magna está ao ai-canoe da nação, c esla, rccla-mando a medida pacificado-ra, indaga do si para si ondese,-eslribam os quo contrariam* vontade popular.

Se allcntumos para esse epi-sódio do julgamento dos ma-(adores de Conrado do Nie-meyor, então, soffremos nau-sea-s, ú vista de cadáveres quese decompõem no nocrotfriobernardesco, empestando aa-lmusph-crça em que a justiçajá não pôde respirar.

Ora, são advogados que ne-

gam um passado recente decombatividade c altivez pelosprocessos, pelas idéas, pelaousadia das affirmações, pe-Ias insinuações covardes queos magistrados rcpellcm, peloachincalhe mais pulha em quepretendem envolver testemu-nhas insuspeitas, dignas portodos os títulos do respeitodos homens de bem, e porisso mesmo acima das diatri-bes de indivíduos que nãoprezam seu nome nem sabemhonrar uma profissão. •. Oraé a sordidez de depoimentoscontradictorios, firmados porinfelizes que assim se confes-sám incapazes de resistir ápeita ou á intimidação por ei-les mesmos denunciadas...Ora, a arrogância com que osrcos encaram os servidoresda justiça c o publico, na cer-íeza cm que estão da impu-nidadçi confiando cm que aderrama do dinheiro dê a to-da gente a impressão de queo delegado Cumplido deSanfAnna coagiu e violentou,no inquérito dirigido honesta-mente e ás claras, sob a fis-Cíilizaçâo directa do povo...

B' ahi que descobrimos omalefício do bernardismo: naradieação de sua moral dele-teria, que vae fazendo escola;na recrudesccnc.ia de víciose crimes, a tomar o aspecto decostumes. O {[iie pareciatransitório procura eternizar-se. O que tudo nos dizia ephe-

mero alarma-nos pela conti-nuidade.

Dovcmos, entretanto, perdera esperança de ,uma salvação?

Os mesmos fáctps nos res-pondem negativamente, pela,firmeza com que uma mino-ria no parlamento sustentaas aspirações nacionaes, e pe-Ia incorniptibilidade de ho-mens alheios á policia, a re-affirmar, com, a verdade defluas declarações anteriores, a,(existência de reservas mo-*aes, para a obra^e remodela*Ção que a vida do paiz está a'exigir.

•"•«•• ••••|ll|MÍlli„«„aH04»**M<I |„M,

Sim & iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu comumprogramma de absoluto, radical II-beralismo, afflrmou aos seus col-laboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para so manl-testarem em suas columnas. As-sim, uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna andetodas as opiniões encontram aeo-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta deolaraeie,afim de que nio se dêem mal en-tendidos.

Lembre.ae doe abaeaxla...,Os telegrammas do Recife nar-

ram novas façanhaa do estada-mo. Perdeu, inteiramente, o go-vernador, o "controle" de seuslr.stinctos, a compostura quo «eattribue e o respeito de si pro-prio. . « .

Jâ, tivemos opportunidade decommentar o telegramma obsce-no que o Sr. Estacio Coimbra di-riglu ao Sr. Rego Barros e quefoi obscenamente lidb por Amau-ry de Medeiros.

Nesse documento de cynismoe de petulância inconsciente, odonatário de Pernambuco chegouá chamar de arruaceiros os es-tudantes!...

Novos despachos do Recife —que aliás nos têm ohegado com umatrazo inexplicável — dão contadas ultimas arruaças da policiaestacista.

Com a mesma desenvoltura desempre, o tyrannete nao se pejaagora de allegar a falada greveda Light aqui, como pretexto dosseus attentados lá...

Está feroz como um lobo o ai-mofadlnha sexagenário!

O Sr. Estacio Coimbra nao re-corda — nem por uma questãode coherancla — o pânico Intee-tlnal com que em 1911 fugiu dopalácio, pelas trazeiras, sujeitan-do as ditas ao contacto hostildos abacaxis, na celebre barcaçahistórica...

relíquias de um passado honrosomerecem as melhores attençõesdos governos, nâo se permlttemque, semelhantes maravilhas pas-sem, assim; de mão-em mão, semvirem parar aos museus que asfacilitam ao estudo e á admira-ção do grapde publico.

E, .comprando as que todo odia são offerecidas em beneficioda Columna Prestes, o governopoderia, mesmo, pagar bom pre-ço, prestando, desfarte, lndire-ctamente, um bom serviço a es-ses revolucionários qúe tantomerecem de todos os brasileiros...

VamoM falar sério,..O governo fez annunciar hon*

tem,' em nota publicada pela im-prensa, que já habilitara a De-legacia do Thesouro Nacional emLondres, com o numerário suffi-ciente, para attender ao serviçode juros e amortização da dividaexterna, suspenso ás . portas daguerra, em 1914, pela negociaçãodo funding loan.

Pude parecer, á primeira vista,que, com o auspicioso aconteci-,mento, a actual administração fi-nanceira lavra um de seus bonstentos. Reflectindo, per,ém, e ten-do-se presonto que a somma apagar, por todo o corrente anno,se restringe a pouco mais de trln-ta mil contos de réis, logo se che-ga á comprehensão da pequenezdo feito...

Na verdade, que são trinta ouquarenta mil contos para o oo-meço de um exercício, em umpaiz que arrecada, annualmonte,convertidas as suas receitas apapel, cerca de dois milhões decontos! ? Que representa essasomma para a nação, quandomais de uma vez se tem manda-do entregar a particulares, semautorização legal, som obrigaçãoregular de nenhuma espécie,quantias quasi equivalentes ? !

Quanto recebeu Felix Pachecona negociata aconchavada â som-bra do Jornal do Commercio, re-unidos os totaes dos diversos re-cebimentos que ablchou, uns porintermédio do Banco do Brasil,outros através o Thesouro, algunspelas verbas secretas do Rama-raty e outros tantos, sem duvida,pelas da rua da Relação ?

Em menos de quadrlennio, tal-vez para mais disso.

Não ha, pois, por onde abrirmosa bpçça em admirações de espa-vento. Trinta mil contos são umagotta de água no immenso ocea-no dos disperdicios da adminis-tração publica do Brasil.

E' muito pouca coisa para quevalha a reclame pomposa que seensaia...

Tor qne nfio » aproveitam íO Ministério da Justiça está

perdendo uma optima opportunl-dade de enriquecer, com obje-ctos raros e preciosos, os museusque o governo mantém sob asua jurisdicção suprema. Asvendas om leilões públicos a fa-vor dos exilados da ColumnaPrestes tem feito apparecer, dascolleeções e archivos partícula-res, in números autographos, 11-vroe autograpliados, objectos,etc, dé inestimável valor histori-co. Não seria o caso do senhorYiunna do Castello destacar ai-£iim especialista para adqul-ril-us? Nus uaincs cultos onde as

A compra S» AereInformações procedentes de Bei"

Io Horizonte dizem haver o- sé*nhor Ephygenlo de Sallés coríso-güldo com o Sr. Washington Luísaquillo que desejava, e que otrouxera das margens do rio Ne-gro ás águas da Guanabara. Tra-ta-se, nada mais, nada menos, doque da encampação das dividasdo Amazonas pela União, ficandoesta, de moldo definitivo, com aparte amazonense do Acre, l dèqüe se apossara quando, em 1904,organizou aquelle território fe-deral.

A ser verdadeira a noticia, ogovernador do Amazonas faz jús,não ao regresso a Manábs, más auma cadeira' na alta diplomacia.Certo, o Amazonas, tinha direito aindemnizção qúe reclamava. O seuterritório fora mutilado, cortah-do-se-lhe a sua região mala rica,no tempo em que lhe dava amelhor renda. Isso era, porem,um caso que Ia caindo no esque-cimento, uma espécie de dividado Paraguay, e, mais dia, menosdia, cairia em exercícios findos...

Foi nesse momento que surgiuo Sr. Ephygenlo, com a sua falade vaselina, capaz de metter aIdéa mais absurda no cérebromais refractarlo. E os seus argu-mentos eram respeitáveis. O Ama-zonas estava individado, porque,tirando-lhe o Acre quando a boi-racha estava a 251000 o küo, lhetirara a União toda a possibill*dade de solver os seus compro-missos, tomados com a garantiada região acreaha.

E o Sr. Washington, ao que seafflrma, capitulou. A União vaeassumir a responsabilidade da di-vida externa dp Amazonas, supe-rior a 80.000 contos, e entregar,ainda, ao governo estadoal, cercade 14.000 contos para pagamentodo funcclonalismo.

Quantos Estados nâo Irão ap-parecer, agora, cavando a vend*,mesmo a baixo preço, de um pe-daço do seu território ao gover-no federal T

A aava fartaO deputado Joio Mangabeira

deve lèr, na reunião de hoje, dacommissão de Constituição e JuS-tiça,- da Câmara, o seu parecerrejeitando a amnistia. O discipu-Io amado de Ruy Barbosa mandaás favas o grande- mestre des-apparecldo e curvà-se anto o po-der mais alto dá política..,

O Sr. Washington Luis vence,ainda umé, vez, apegado a com-promissos que não se explicammais, e que são a antithese desuas promessas de pacificaçãodos espíritos, de ordem no tra-balho, de disciplina na sociedade.

Máo caminho esse, errado etortuoso, por onde se atira, áscegas, não querendo enxergar osescolhos terríveis que a Naçãointeira lhe aponta, alvoroçada.Máo caminho, Sr. Washington,por onde se envereda para nãomais voltar, quasi sempre, ouvoltar tarde !

Baraeo para dela.A luta que travaram, no Sena-

do, os Srs. Baptlsrta Accioly eFernandes Lima, teve, além deoutras, uma vantagem; esclarc-ceu definitivamente a situaçãoestadoal, mostrando que o Sr.Baptista Accioly*está firme como Sr. Costa Rego, e que o se-nhor Fernandes Lima é, mesmo,homem ao mar.

A luz sobre esses factos era,realmente, uma necessidade. Nadaha que mais oomprometta a po-Utlca de certos Estados, do quea hypocrisia com que se tratamos seus chefes ou sub-chefes. Nafrente, e o louvor, a gentileza, apalavra de cordialidade; na au-sencia, porém, é o dente afiado,é a Intriga, ,é o veneno, é a cam-panha. subterrânea, e, em summa,a guerra de destruição.

Entre os Srs. Baptista Accio-ly • Fernandes Lima. havia umfõjo, mascarado de folhas, parao qual este ultimo procurava at-trair o primeiro. E íei esse fôjoque agora se patenteou, abrindoentre os dois. senadores alagoanosum vallado que os deve tornar,de uma vez, Irreconciliaveis.

Verificada essa separação en-tre o homem leal e aquelle que,ainda ha pouco, Ia pactuandocom um crime hediondo, como éo homicídio á traição, — que pa-pel ficará fazendo, entre os dois,o Sr. Mendonça Martins?

A situação deste cavalheiro é amais delicada, na politica da suaterra. AUlado do Sr. FernandesLima, a quem não abandonava,guiando-o como a um cego pelasruas da cidade, o senador-pernal-ta está na obrigação moral deacompanhal-o no ostracismo. Oabandono do chefe derrotado se-ria, agora, uma infâmia.

Siga-o, pois, o Sr. Mendonça.O buraco aberto no chão pelo se-nhor Fernandes Lima pôde ser-vir, aliás, de túmulo para dois...

artigos o trechos constituclonaesque lhe dera a impressão do terouvido todo o "jazz-band" con-Stituclpnal.

Ouvindo a pilherJca resposta,atalhou, furioso, o Sr. LopesGonçalves, conhecido "gigolot"

da vacca mysterlosa:. ^_ jju nâo sou "leader", da

maioria, procurei justificar, ape-nas, o voto da commissão de quefàCo parte.

Repelliu, assim, a classificaçãode "Jázzrband". O "jazz", comose vê, é, na opinião do volumososenador,.,.o Sr. Bueno Brandão, ohomem da requinta.

Tránsformou-se, assim, em In-strumento diabólico, resumo detoda uma banda de musica do"Far West", reproduzindo milconfllcto» de sons, desde o reco-reco até o saxofone, 'a requintapassadlsta do Sr. Bueno Bran-dão. Quem o affirma 6 insuspel-to, porque, versado em todas es-sas coisas, "gabiru'" impenitente

qué é das escolas de dansa onde»i toca a musica atordoadora.

Progrediu ou não, o "leader"

do Senado?

^^m}^^^fJ^SKmKKmMaasmwxtme^^stammamBnmmiM num tmwm um wngMmni.iwuiWMLnliwnm.

A amalctla e o KxercHoO Sr. Maurício de Lacerda, fa-

lando hontem, no Conselho, fezuma, sensacional revelação.

Em certa altura do seu dl3-curso, o,ardoroso tribuno disse:

•' "Sr,1-presidente, recebendo o te-nente Ohevaller, revoltoso, o ge-heral Deschamps Cavalcante ex-clamou:

— O senhor vae ser meu aju-dante de ordens, para que se ve-ja que o Exercito não hostiliza oExercito 1"

As palavras do Sr. Maurício deLacerda fizeram vibrar o Conse-lho Municipal.

A amnistia 6, sem duvida, amedida desejada por todos os bra-sllelros, inclusive os do Exercito,que anseiam pelo progresso e pe-Ia paz.

Quanto noa ronbaramTQuando um povo tem nítida-

mente o conhecimento das des-graças que lhe inflinglram osmáos governos, e, mercê da des-confiança decorrente da experl-encia amarga, olha com um certoscepticismo todos os que se pro-põem a dirigll-o, para que a con-fiança, perdida se restabeleça énecessário um golpe seguro efranco que demonstre, de manei-ra positiva, as boas Intenções dosgovernantes honestos. Foi, povcerto, reconhecendo essa verdade,que a actual dictadura portugue-sa, mediante uma nota fornecidaa imprensa pelo seu Ministériodo Interior, declarou que achaopportuno tornar o povo scienteda rulnosa herança do passado,cujos encargos pesam esmagado-ramsnte sobre o paiz,

A solidariedade política' e ad-ministratlva com os governos des-honestos só pôde, com ef feito,abrir margem para juízos anti-pathlcos a respeito dos intuitos,por melhores que sejam estes, deuma situação política que suece-de no poder a semelhantes terre-motos. E num momento em quea probidade política e administra-Uva é cada vez mais exigida portodas as circunstancias, só umgesto de tão radical energia lo-grará provar irretorquivelmenf;que a éra dos improbos jâ des-appareceu.

O exemplo portuguez, nestascondições, se ajusta com exacti-dão mathematica, ao Brasil deagora. Estamos saindo de um lon-go período durante o qual o pe-culato foi erigido em processo degovernar. Seria fastidioso e in-Útil recordar aqui a série inter-minavel de factos que recommen-dam os homens que oecuparam,até 15 de novembro ultimo, osnossos supremos postos de man-do, & condemnação e ao desprezodas consciências integras. Feliz-mente o mesmo não se pôde dl-zer do Sr. Washington Luis, que,extinguindo as subvenções da ira-prensa, os contratos indecorosos,o suborno, etc, nos informou deque se trata, agora, de outra gen-te que não a. dos consulados Epi-tado e Bernardes. Com dois outres actos S. Ex. angariou famade homem probo. Mas não seriao caso de levar essa probidadeaos limites necessários, firmandoo seu prestigio com um publicotestemunho de que, absolutamen-te, não pactua com roubalheirasdos seus antecessores ? Olhe quepara um cidadão da sua inteirezade caracter deve, sempre, sermulto incommodo o papel de es-conderijo de peculatarios...

Desde que fundámos A MANHÃ, temos sem-/pre accentuado a nossa orientação quanto, aos pro-blemas sociaes: das conquistas alcançadas por toda aparte, ou dos sonhos em quasi toda a parte affeiçoa-dos segundo os interesses ou os anhelos dos traba-lhadores, extraímos uma justa média, afim de nãocair nos excessos doutrinários ou nas chimeras irrea-lisaveis, que tornam a Causa, tão fácil entre nós seattendermos ás circumstancias espeçialissimas do am-biente objecto de balburdias e proscratinações dolo-rosas e infinitas. Aqui, estamos certos disto, tudo seresolveria com uma simples organização legal, den-tro mesmo do ponto de vista conservador. Aqui,tudo depende, nessas circumstancias, de meros defe-rimentos de ordem politica. Saia o Congresso da suainércia e vote a revisão da lei de accidentes, para evi-tar as burlas, mercê das quaes os pleitos do operáriose sacrificam e se annullam a cada passo, a revisãoda de férias, devido as mesmas razões; a universal.-zação da lei de aposentadorias; amparo ás gestantes;estabelecimento de creches; protecção systematicaaos filhos dos obreiros; fixação do salário minimo;reconhecimento do direito de greve pacifica, quer noserviço dos particulares, qrer no do Estado; o direitode voto das mulheres; a diminuição de horário nostrabalhos intensivos; a universalização da semanaingleza;' a protecção, sob a lei, da vida dos partidos;asseguração da liberdade de reunião e associação,contra o arbítrio; a defesa.do trabalho infantil, subor-dinado aos imperativos da hygiene e da humanidade;a liberdade de syhdicalização dada aos pequenos emédios servidores do Estado, civis e militares; emsumma, a consagração legal, no Brasil, dos direitosdo Homem... Faça-se isso, que é possivel, e entra-remos no melhor dos mundos. Eis, syntheticamente,o que desejamos se realize nesta terra.

Acima de quaesquer objectivos, porém, colloca-mos o do nacionalismo. Seja bom ou máo o nossoregimen, cumpre que lhe imprimamos o cunho debrasileiro, só brasileiro, impeterritamente brasileiro. Ea tal ponto levamos a nossa mira nesse sentido, quechegamos ao extremo de uma concordância com olatrinario "Correio da Manhã", quando hontem lem-brou aos poderes publicc.s, num tópico, rigoroso in-querito para apurar quaes as folhas ou jornalistas na-cionaes que já foram ou estão sendo subvencionadospelos Soviets. O alvitre de um devassa nos bancos porintermédio dos fiscaes do governo parece-nos magnifi-co. Além dessa devassa, as autoridades devem usarde outras formulas de syndicancia, até um esclareci-mento definitivo. Descoberta a miséria, não tarde ocastigo da infâmia e dos infames, de modo implaca-vel. Infelizmente, não conhecemos sinão certos foli-cularios a que a Light e outras emprezas estrangeirasenchem a panria, nos seus attentados ao povo. O"Correio da Manhã" increve-se nesse numero. Mas,de facto, reconhecemos, a attitude dos que, porven-tura, se venderam ao delegado do bolshevismo, con-forme a denuncia velada e covarde do Fígado Podre,cujo depoimento a policia necessita ouvir de prompto,ultrapassa em hediondez a torpeza dos pensionistasdaquellas ladras. Cerremos fileiras contra os intrusosque venham, acerescentar ás nossas vicissitudes inti-mas a praga de males sobredoirados na tendenciosafantasia de propagandas effectuadas a peso de ouro. Areacção, opposta não á causa operaria, como a com-prehendemos, mas á onda de lama do suborno, des-nacionalizado» e anarchica, encontrará o nossoapoio.

Assim marcamos uma profissão de fé.

MARIO RODRIGUES

temendo-se que, dada a exaltaçãodos ânimos, o movimento assumaum caracter mais grave.

Ao registar esses factos, vema vontade de perguntar se, quan-do estudantes, os governadoresdesses Estados nunca praticaramas suas "estudantadas". Recuemelles uns trinta ou quarenta an-nos na sua vida, colloquem-se naposição dos rapazes do que setornam os censores o algozes, orespondam se, nessa época, nun-ca fizeram o que elles agora fa-zem.

A não ser, bem entendido, quealguns governadores nunca te-nham ido a uma escola...

O "Jasir." invasor

Respondendo a um aparte doseu discurso sobre a amnÍ6Üa,disse o Sr. Irineu Machado queo áparteante havia citado tantos doa estabelecimentos superiores,

Gaerra aa ea«-.«anteA policia dos Estados anda,

positivamente, a implicar com osestudantes, patenteando assim aabsoluta falta de espirito da-quelles que a orientam. Não hamuitos dias, era em Porto Ale-gre que os janizaros do borgismoInvestiam contra a rapaziada dasescols^s superiores, impedindouma demonstração de apreço ne-gatlvo. Depois, foi aqui mesmo,no Rio, ondo atê os alumnos doPedro II ficaram impedidos deolhar qualquer movimento derua. E em seguida foram os ca-803 da Bahia o de Pernambuco,em que os estudantes das, Facul-dades foram corridos a pata decavallo como se se tratasse dedesordeiros.

Agora, vem a noticia de qneacontecimentos do mesmo cara-cter se reproduziram na capitalparaense, cuja ordem perlolitaexactamente em virtude dos des-mandos da policia estadoal. Co-mo protesto contra a violência deque a cidade foi theatro, já sedeclararam em greve os alumnos

Nilo l»cgn!O Sr. Antônio Sabino Cantua-

ria Guimarães anda alardeandoque ainda tem direito a perma-r.ecer mais dois annos como pre-sidento do Lloyd, visto tratar-sede uma Sociedade anonyma.

A verdade, porém, é que o se-nhor Cantuaria, nefasto á Mari-nha, onde preteriu sessenta col-legas, e nefasto á empresa a quenos referimos, nunca foi, de fa-cto, director do Lloyd, mas ajú-dante do ordens de Bernardes,que lhe sanecionava todas as il-legalidade» administrativas, de-pauperandó o Thesouro Nacional.

Assim, o Sr. Cantuaria foicommissionado, foi "destacado"

ipara arçarchtear aquelle dapar-tamento, c a sua allogação deagora não pega.

E' mais um recurso insubsis-tente, arranjado no sentido deconquistar o Sr.. WashingtonLuis.

wmSüBflíl-CiiUB

IDIsliipm-se

pelaqualidade I

Com cheques te 3S0BQaiellBP I

Já?!...

A amnistia, no Senado, não foidiscutida para ser votada. Foivotada logo para não ser discuti-da. De sorte, que a discussão es-tá sendo feita, depois da questãolkiuidaJj, o liquidada da manei-

ra por que o foi: — Indecente-monte.

Que significa Isto ? O governojá não se sento muito seguro como seu pessoal V Trata, por isso,de se garantir primeiro, para de-pois deixar solto o verbo dos le-gisladores ?

Impossível ! Daquelle rebanhonão será capaz de sair um ges-to de rebeldia.

Temores vãos...Chega de poltronice.

marches que estão sendn reull-zndas, c em face do uma eonvci-ção de chefes e forças políticas dotodo o Estado. ' V

A verdade, ccmtudo, 6 quo ocandidato sairá da vontade omni-moda do Sr. Borges e que a con-vençãò â qúe'Se! referem'os doisconhecidos . parlamentares gaíi-chos, representará, como tantasoutras, o papel exclusivo de pâo-mandado, homologando a candi-datura que lhe for indicada pelodlctador sul-rlograndense.

Vanios assistir, pois, ao desmo-ronamento de mais um Ídolo, detrinta annos. O Sr. Borges, qúesempre se batera contra- a farçadas convenções hypocrltas, recla-mando processos mais republica-nos, recorre, afinal, a ellas.

Vamos, porém, que já não 6pouco. Quem diria, ha-|oito ou dezannos atraz, que o dlctador fièdisporia a abandonar o poder,fora da hypothese da morte, paa-sando-o a outro, por idôneo quelhe pareça ?

Querer que- elle ceda, de umaassentada, dois trumphos, é quenão... Deixa o governo, mas dei-xa-o a quem multo lhe apetece.Os correligionários têm liberdadepara escolher quem. entenderem,pela fórmà que melhor acharem,desde... que seja a que elle lhesindica, para o nome qué elle lhesimpõe...

Solidariedade explicávelUm telegramma de Lisboa in-

forma sobre '

grandes manifesta-ções de apreço official ao Sr. Ar-thur Bernardes, o qual será re-cebldo no Tejo com honras dechefe de Estado. .

A noticia, passado o primeiromomerito de pasmo, não devocausar , estranheza. As horaena-gens destinadas ao prisioneiro doBagé nSo partem, nem podiampartir, dó povo portuguez: pro-manam dq governo, llmitar-se-íioa actos deste, e isso ê perfeita-mente explicável.

Em geral, os governos entre sisão solidários o unidos. Ha entreelles uma espécie de solidariedà-de de classe. Fugitivo do Brasil,a cujo povo fez tanto mal, o se-nhor Bernardes encontrou logono general Carmona um compaynheiro de processos políticos,-um-dictador que, se não é como elledo mãos lnstlnctos, não deixa deser, . como todos os dictadores,partidário da violência.

Homenagens dessa ordem cn-contrará por isso mesmo o ex-presidente em mais de um paizda Europa: encontrará na Hes-panha, onde Primo de Riveraainda sobrepõe á letra da lei, cencontrará na Itália, onde a Con-stituição se chama, hoje, BenitoMussolini.

Nada ha, pois, de admirar notelegramma. Se os lobos se nãofestejarem uns aos outros, feste-jal-os-ão os carneiros ?

A Cantara .cheia de .Sherlock*...'.

Tem sido notada a presença, naCâmara, de agentes de policia, emfuneção que não se sabe bemqual seja. Nas varias dependen-cias do palácio Tlradentoá, des-pertou curiosidade esses homenscom o geitão de sherlochs, ins-peccionando não sabemos o quS.

E' uma praxe, esta, que vemdos tempos do Sr. Arnolfo Azeve-do e que jâ é tempo do acabar.

O policiamento interno da Ca-mara sempre foi feito pelo seupróprio pessoal, por demais suf-ficiente. A Intromissão de poli-ciaes em funeções que já têm, nofuncclonalismo daquella casa le-gislativa, quem as desempenhe aperfeito contento, vem apenascrear aborrecimentos e suspeiçõesirritantes.

E' um perigo, em qualquer lo-gar, a presença dessa espécie degente, talvez ainda não sufficien-temente esquecida das lições ar-repiantes dos Moreira Machadoe dos Mandovanl...

Ainda assim, graças!Os telegrammas do Rio Grande

do Sul têm noticiado, através detestemunhos mais ou menos au-torizados, que a suecessão gover-namental do Sr. Borges (te Medei-ros ê um àssumpto resolvido coma candidatura do Sr. ProtasioAlves.

O Sr. Flores da Cunha e o se-nhor Vespucio de Abreu, em pa-lestra com alguns jornalistas,contestaram, porém, essa versão,jurando, pelo Papa Verde, é cia-ro, que nada ha, até este instan-te, de definitivo. A coisa se fará.,aceréscentam elles, depois das de-

O enulno e o platolSoO Sr. Fernando de Azevedo, que

attingiu sua posição de desta-que após uma luta peito a peitocom as vicissitudes da vida, dovelevar em conta o sacrifício dasprofessoras quo se vêem amea-gados, neste momento, pelo tra-balho da politica.

Os Srs. Machado Coelho e Hen-rique Maggioll, os dois mais de-dicados arautos das qualidades dejustiça do actual director da Ins-trucção, devem orientar S. S. so-bre- a necessidade Imperiosa deelevar o ensino, estimulando osseus servidores reaes. i

Ao que se diz, prepara-se naPrefeitura um trabalho para in-utilizar a actual classificação deadjuntas de 2» classe, quo obtive-ram duzentos pontos, isto porqueo prefeito annunciou úma refor-ma em a qual serão contempla-das fatalmente as candidatas quotiverem melhor pistolão.

O empenho político tem sido,até aqui, o grande mal do ensino.

Elle extermina a crença, daseducadoras, que acabam burocra-tizadas nas suas cathedras, con-vencidas de quo é inútil a dedi-cação no cumprimento do dever.

No regimen do caloteNada mais fácil e commodo do

que governar, quando se dá àeste termo a aceepção que lheemprestam os estadistas de hoje.

O direito e a lei soffrem as in-terpretações quo as conveniênciasdo momento impõem; os impostos,não produzem o sufflciente paraattender aos compromissos in-adiaveis da administração, appa-recém, de um dia para outro, ma-jorados até onde baste, grite em-bora o contribuinte escorchado; áliberdade imprlme-se maior oumenor pressão, e ella dá de si, ou

i sem cabeçaÒ tíx-dcpihadb MãrôeiUno Ma-

,Cl{ado,_ í(fjo ojistantc a sua liiml-nação summaria no pleito de 2<tda fevereiro, não deixa de, quasitodos os dias, comparecer á Ca-~mdra~"Clicga ali á hora da, ses-são, esconde o chapéo atroz deu-titre porta, mette-se no elevadore, lá cm cima, começa a andar deum lado para outro, pelos corre-dores. Ao vel-o por ali quasi dia-tiamente, alguns estranhos o sup-põem, como. c natural, membro'da casa. E é Isso mesmo, ca-acía-mente, o que elle quer.

Um destes dias, andava o ex-representante do Maranhão acl-ma e abaixo, quando um fasen-deiro paulista cm visita ao esta-beleeim-ento indagou do Sr. Car-doso de Almeida:

—• Aquelle, quem ètAquelle é o Sr. Marcclllno

Machado,' que foi deputado pelo,Maranhão.' i—E hoje, por onde elle é depu-tado ?

Hoje — tornou, rindo, o Sr.Cardoso — hoje elle é deputado...

E lembrando-se dos bispos quelhe moveram guerra:

Pela Bethsaida /Freqüentando assim a Câmara,

o Sr. Marcclllno Macliado ouviu,ali, dois discursos de deputadoscariocas, um. atacando o governode Pernambuco por haver surra-do um jornalista, c outro desan-cando q do Ceará, por motivoidêntico. Ao ter noticia dessasattitudes dos representantes ca-riqcas, promovidos a representou-tes das opposições estadoaes, oex-deputado maranhense correuao Tclegrapho, ç ordenou ao Ir-¦mão:

"Surrem urgência um re*daotor nosso jornal telegra-phanáo immediatamente ba.n-'cada Districto Federal ac-cusando governo."

No dia seguinte vinha a res-posta':' "'' ' "

"Jmpoííitfe? attender. Nen-hum redactor .ou, .repórterquiz apanliarX

¦ Foi uma decepção. O Sr: Mar-celllnoitMachado não é, porém, ho-mem que se atrapalhe.. Vae dahl,correu a um vespertino. amigo,tomou dà pcnna, e. ao cabo dealguns minutos, pediu a"publica-ção de um telegramma datado if*Maranhão, c assim redigido:.,

"Soldados de Policia, á pai-sana, esbordoaram um dosnossos melhores '

jornalistas,collaboraAor do jornal de qu«è proprietário o cx-deputadoMarcclllno Machado."

E o nome ficou cm branco, atéque se encontre no Maranhão umamigo do ex-deputado maranhen-se, o qual, para "servir ao' par- ¦tido", esteja disposto a apdnhar.

VIANNA DO MARTÈLLO

D. QU1XOTE«^..¦..««••¦t..«.n..iMt..t.^.^MtMê..#..#.n»»'.e»«'<«''«

encolhe-se, naturalmente, comouma pellicula elástica de borra-cha, e tudo, tudo o mais obedecea este rythmo descompassado elmmoral, cpmo se fora normall-dado a anormalidade e decórosoo indecoroso...

Vem isso a propósito da notl-cia que nos trazem sobre velhascontas do governo, de cabellos J4.embranquecidos na longa esperaa que as submetteram, archiva-das na poeira dos archivos doThesouro. O ministro, defrontan-do-se com algumas de mais decinco annos do idade, e atinandono dispositivo legal que as de-clara, transposto um lustro, pre-ecriptas, logo ali teria lançado oseu prompto c inappellavel despa-cho que vale por uma sentençade calote:

Estando prescrlptas, lndefe-rido.

Boa está ella, não hk duvida.Entregam-sc as contas á repar-tição dovida, o credor vne-lhes napougada mezes, annos a fio, se*guindo-lhes com vista piedosa ocurso, 'até

que, completo o pre-cesso burocrático, chega, um dia,ao titular da pasta para que lheponha, emfim, o — "Pague-se"

da lei. O ministro tem a infor-mação de que não ha, no momeB-to, verba, ou dinheiro, e, em vezda decisão milagrosa, lança-lhe,com o reconhecimento da legáli-dade da divida, este outro despa-chò:

Aguardo que o Congressoconceda credito.

Ahi recomeça o infeliz credoroutra penosa ma-sacra, o toca deesperar longas tardes, dias intei-ros, um deputado amigo, ou um»senador camarada, para que oajude, dando um empurrão nacousa... Isso quando não suece-do ser posto para fora da Ca-mara, a toque de caixa, por- umcontinuo estúpido, que não ha re-partições de mais difficil accessodo quo essas...

Mas chegará a ver approvado oseu' credito? Ha mortaes que go-ram essa rara felicidade. O cre-dito 6 concedido, vae á saneção,voltam os papeis ao ministro —cinco, seis, oito annos decorreraifi,no. entanto, e...

Estando prescrlpta, indefe-rido.

Quo paiz ideal este, senhores!Que palz ideal este, onde os go-

vernos, a bem dizer, nem de di-nl.ciro carecem para srilver ascontas da administração!...

iri : „!,.;.

Page 4: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

A MANHÃ-—Quinta-feira, 9 do Junho dc 1927

EipreiMs ispltearios nos

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Coniíminlomiio. nos noKNos prezado, clientes qne, para corres-Vonderui.N aos pedidos ijue constantemente nos (Cm «ido endere-fados, estenderemos 6 circulo iIiim iiosniin operações hypothecnrla»•— especialmente pnra coiislruceGes de casas realdencloeN —-*_té no»pontos iiiiiIn viiliiriNudoK dos Slll UKIliOS DA CENTRAL (lado es-«llicrdo dn linha).

Mio fn.emos empréstimos hypothecnrlos sobre ünmovels situadosA.nS.I I>._ ESTAçAÒ UO M10V_.ll e darcmoH preferencia ao» Ditando*«iiv.Nsi lo.iilliiiiile, ;..

lOMn ruNoluçflo vigorará até novo aviso."LAR BRASILEIRO"ASSOCIAÇÃO DE CREDITO HYPOTHECARIO

Rio — I.. OUVIDOR"80 E 82 — Edifício da, .SUL AMERICA"

SPORTS«revaocbe» de Annibal Fernandes

tom Bomoto ParftoniBilckinan - Adão Santos - Góes Netto ~ Valentino

.¦ '>¦•.¦-. ; ' ."

'' ¦ ' ¦•'••' • ,;*íí_.:v5::S;: :::¦--:.:;.. *: _.:.. _.._W: ___.;_:_. í í.>'

Romolo 'ParVoni, o advcrsarl o dc Annibal, treinando com

• ••<... •• Epiphanio Islãs

Sabbado, ser., realizada umareunião pugilistica quo tora co-Sio match principal o <íe Annl-bal Fernandes contra RomoloParbonl, em revanche.

Parbonl .iA. o nosso publico, co-nhece de sobra, 6 o vencedor deCrespo, Hugo ítalo o AnnibalFernandes.

Pertencendo á "turma de ou-ro", achamos qúe o boxeur lta-Hano não necessita de mais refo-rericlàs.

Quanto a Annibal, tambem 6nm verdadeiro "az", què soubese Impor desde

'que aqui apor-

tou. Offerecendo Sempre quecombate, lances verdadeiramon-te Impressionantes aos seus ad-versados e á assistência.

A reunião de sabbado, nn cam-po da'rua do Riachuo'.. (ijõrn decontar os dois "azes" eni matchrevanche, terá como prelimina-res, as seguintes:

Io match — Armandinho x Eu-eebio Máximo.

2o match — José Brickman xAdão Santos.

3o match — Góes Netto x Tho-mas Reld Valentino.

Ir ¦1;h

_ '»

II

O ANNIVERSARIO DA CONFE-DERAÇÃO BRASILEIRA DEDESPORTOSPassou, hontem,- o. 13° annivor-

sario do sua. funda ção, a Confo-de.agão Brasileira de Desportos.

A joven instituição dos sportsnaeionaes recebeu por osso motl-vo grando numero de felicitações,aos quaes, .pra.èirósaménte', jun-támos os desta folha.

Não ha necessidade de encara-cermos os serviços .prestados, po-Ia Ç. B. D., aos sports brasileirosquiçá se attcntarnios a sua acçãoem prol do desenvolvimento dásácttvldiules spprtlyà. do paiz. 13'bem verdade tine algumas vez.stemos dissèntidò do actos de suasdirectorias.

Ha, ainda,' em nossa memória,O reeenti. simo ccwo do C. R. doFlamengo e áquelle que negoulicença ao C. R. Vasco da Gamapara om_u .hcndfr' unia. excursãomo Uruguay.

Mas, passemos uma esponja nojassado e registemos o facto deárontom com os melhores votos_o uma directriz honesta e fe-•onda pela grande causa da edu-•ação physica do Brasil.

O "RIO SPORTIVO" TEMNOVA DIRECÇÃO

Fomos informados de que osBrs. Cruz Santos e Argemiro Rui-eno haviam, ante-hontem, adqui-«do o matutino Rio Sportivo, pe-Ia Importância de 240:000,000.

Os novos directores do RíoSpor-tivo durante longo tempo perten-*eram ao O Jornal.O BOMSUCCESSO TREINA,

HOJE, COM O S. CHRISTO-VAO

No campo dii rua poro nòl Fi-gueira de Mello realizou-se hojelun treino ' entre os '

primeiros.tcunis do Riio Oliri-istoviló; cam-peão dn cidade, e do Boinsücéssôi

Os directores spórttyo. i>or in-terrnedio d'í. MANHA solici-tam o compnrecimeiito dos jogii-dores escalados.O AMERICA TREINA HOJE

COM O VASCORealizando-.', linje, treino dós

Io p 2o teaii_s com o Club de Re-gatas Vasco da Gania, o director"<le foothnll do America F. C,pede por nosso intermédio o com-pare.im.ento pontual dos amadoresdesses tennis 0 reservas ás 10horas no campo da ' rua CamposSalles. O treino (Io l" toirai seráeffeçtnado no Stadium do C. R.Vasco da Gama . o do 2" toam»o do America 1 . C, ambos á.16 horas.O FLAMENGO TREINA HOJE

O director de desportos terres-tres do Club de Régátns do Fia-mengo solicita p compareeimentodos seguintes jogadores. hoje, ás15 12 horas, no campo da ruaPaysaudu', afim de treinarem, emconjunto com o Botafogo P. Csçndo o ücüio do 1° team, no

campo da rua General Severinno,c o do 2o naquelle local: Amado,Egberto, Wlndimir, Orlando. Hei-cio, Vital, Ludovico, Segroto, Ru-bens, Waldcmar, Afrediuho, ,Toii-quim. Humberto, Seabra, Fnvori-no, Melo, Pastor, Flavio, Penha,Ohristolino. Frederico, Newton,Fragoso, Modera io. Vadinho. Al-cen, Ohngais, Roehinha, Maia,Khede, Gottsclialk, Affonso, For-tes e os demais inscriptos.O TREINO DO OLARIA A. C.

Havendo, hoje, um rigorosotreino de conjunto, o directorsportivo do Olaria, solicita, poruoisso intermédio, o compareci-mento (Tos joiywlores abaixo nasede do club. ás 14 horas, de on-de seguirá para o campo em queserá realizado o treino: Aggeu,Caninos, Wnldemar. Gagninjio,Cláudio. Vieira, Alfredo Aiire.no,Manteiga, Horacio, . . Christovão,D.nga; Norival, Saqüarcmn eNascimento.DRAMÁTICO A. 0. X S. PAULO

E RIO F. C.E' domingo, 12 do corrente, que

vealizar-s.e-á o ansioso encontroentre os adestrados conjuntos dosclubs supra, no biiiiripo do pri-meiro, sito á Estrada de SantaCruz n. G4, em Realengo, emdis. uta do campeonato da T/is-aMetropolitana de Desportos Ter-re.tnw. '

Dos jogos marcados para essedia. P úm dos melhores, dado oe.eellenle preparo dn treino deambos o bem assim dn col locaçãodos mesmo, na tabeliã do pre-sente campeonato; pois s_ oDramático vem sn impondo dian-tej da homotreneidade do souprincipal quadro, o seu leal nd-versario tambem vem seeundan-do-o, e assim . de se prever arealização dc um bom josro. noqunl os seus adeptos terão op-portnnidade de se enthusinsmnrcom a technica pelos mesmos des-envolvida.

O Dramático A. C, í o pri-meiro colloeado, sem pontos per-didos. seguido pelo Modesto eovnnm ponío .perdido. IOn .enho (feDentro, São Paulo e Rio e Fi-diiUro, com dois pontos pe-didos;o Campo Grande com tre« pontosperdidos.

A commissao dc sports doDramático A. O.., pede pornosso intermédio, o compareci-nwiito em sua praça de sports, dosseguintes jogadores:

2o team, ás 12,30 horas —Nel-son, Nery. Roldão, Cinema. Juvc-nal, Moacyr. Wnlmon, Goulart,Caviekio, Alceu. Gimincz, Zulmar,C.Tstcllões e Floriano.

Io team, ás 14 hora. — João-zinho, Lucio, LÓíiriyal; Rosalvo,Geraldo, Ananins, Paulo, Ramiqho,Petronio. Romero c Mimi.

Assembléa ExtraordináriaDevendo s.nr realizada, amanhã

(10 do corrente), em continuação,uma assemblfa extraordinária.

para preenchimento de cargosvagos e intenesses geraes. a dire-ctoria do Dramático A. C, pedeo compareeimento de todos os as-sociados na sédc do club, á-s 20horas imprcterivel .nente.

FOI FUNDADO O S. C. ^

VENTANIANa longiqua estação dc Mesqui-

ta acaba de ser fundado o S. C.Ventania, cuja directoria empos-

A chamada conspiraçãoProtogenes

AppeIlação do procuradorcriminal

Ds fuminosa sentença do juizSã. e Albuquerque, absolvendo osaceusados, pela sanha bernardes*ca, de participantes na-conspira-ção Protogenes, appellou para oSupremo Tribunal Federal, o pro-curador criminal do Districto, se-nhor Sobral Pinto.

A appellação do procurador co-meça com o lamentável propósitode insinuar uma censura desça-blda ao juiz Sá e Albuquerque:esse Illustre magistrado não an-teclpou seu Julgamento nem con-cedeu entrevistas.

Quanto â parte jurídica da ap*pellação, resumo-se a transcrlpçãode trechos. .,.•..'..••

Além disso, ainda ha, aqui oacolá, algumas tentativas de la-bor literário, com que, se fossembem suecedidos, o procuradoramenlsarla a horrível carga quefez sobre os aceusados.

0 MiMíe a«n MiíâA gloriosa tripulação do «lahú» continua a receberas maiores homenagens dos pernambucanos - 0«Argos» ainda não chegou a Georgetovn — Avia-dores allemães vão brevemente lazer a travessiado Atlântico - Chamberlain estuda as possibilidadesdo regresso a Nova York em aeroplano- Regressa-ram a Londres os aviadores do fracassado «raid»Inglaterra-Indíü- - ....

AMERICA DO NORTE

DR. GASPAR UCHÔAEstá no Rio, desde hontem, ten-

do viajado a bordo do "Almlran-te Jaceguay", o nosso illustreconfrade Dr. Gaspar UchOa.

Jornalista dos mals dextros, po-Utico de Influencia e advogadode nomeada, o Dr. Gaspar Uchôaquo hontem mesmo nos deu oprazer da sua visita, aqui se es-tá a negócios da sua banca deadvocacia, devendo demorar-sealgum tempo entre nOs.

Candidato a deputado pelo Par-tido 'Democrático de Pernambu-co, foi um dos propugnadores danossa idta, á que os pernambu-canos, dentro em pouco, deverãoo inicio de um desafogo que secompletará, de certo, com a vi-otoria inilludivel, como já pro-mette a pujança o o prestigio danova agremiação política.-<_-

O TEMPO_¥-

BOLETIM DA DIRECTOIUA DBMETEOROLOGIA

Districto Federal e Nlctheroy— Tempo: bom, pasando a insta-vel.

Temperatura — Estável de dia.Ventos — Variáveis, frescos.

sada no dia 30 do mez passado €a seguinte:

Manoel José dos Passos, presi-dente; Ismael de Souza, vice-pre-sidento; Oswaldo de Almeida, Iosecretario; Benedicto Freitas,. 2°secretario; Thiburcio Baptista, 1°thesoureiro; Manoel Carlos^ 2°thesoureiro; Francisco .Ventura,Io cobrador; Leonardo Pereira,-2*cobrador; Evaristo Jos. da Silva,fiscal geral; Olympio Gomes, 1"fiscal compo; Jonas Ferreira Mo-raes, 2° fiscal campo; Alcides- Pe-reira, director geral; Manoel Mar-tins, sub-director c Monteiro Gon-çalvcs, cap. do team.O SANTA CRUZ VAE REALI-

ZAR UM . FESTIVAL.DOMINGO

Com a organização abaixo,fará realizar domingo um festi-vai sportivo o cluB acima.

1° prova — Torneio Infantilentre os clubs, . Guanabara, Oli-veira, Janeiros e 12 Julho.

2* prova — Toraeio eliminoto-rio entre os clubs Rio Branco,Guanabara, Paulistano, Oliveira,Vasco, Atalay e Deusa da Victo-ria.

3a prova — Barreiras x Fon-seca.

4' prova — Honra —' SantaCruz x S. C. Curupaity, do Rio.

Haverá uma rica taça ao clubque maior numeros de tomboluspassar.

ALLIANÇA S. NICTHE-ROYENSE

Os jogos de domingo transferidosTendo a icntidade dos pequenos

clubs addldo a data de domingoao Santa Cruz A. C, para roa-lisação dc um festival, não ha-verá jogos de . Campeonato.

POR CAUSA DE UMAINSCRIPÇÃO...

O Sport Campista agitadoCom a concessão do registo do

amador Walvino pedida peloGoytacaz desligaram-se da Aòèaos Americano e Kio Branco.

Com o "estouro da melodia,,,creou uma situarão critica paraos desportos naquella edade.

Segundo informações o Goyta-caz desistirá dn inseripção comouíçdidd pneifiendora afmi de tor-liar ao seio da entidade os dis-sidentes.

Falava-se tambem cm pedidosde informações a Afea, sobre fi-liaco.es dos grêmios ein questãocujo bopto ainda não está con-firmado.

REMOC. R. GUANABARA

Communicnm-ops:"O Dr. Rodrigo Octavio Filho,presidente do Club de RegatosGuanabara, de acqordo com oartigo 47 dos Estatutos em vigor,reunirá no dia- 18 do correntena secretaria do Club, em pri-meira convocação, os Srs. sóciosquites, afim de ejogerem o con-sel.ho deliberativo que terá mandato até o anj_o de 1929. — (a.)Armando da Silva Guimarães, Iosecretario."

TURFIGNACIO DE SOUZA

Não ha muitos dias que o nos-so publico turfista teve oceasiãodè conhecer e apreciar o anren-diz Ignacio de Souza, dirigindocom enorme habilidade as éguasRhodesia e Gardênia, com asquaes obteve suas primeiras vi-ctorias nas nossas pistas.

A impressão que tivemos acer-ca desse joven patrício foi de talnatureza que desde logo nos lem-bramos do mallogrado Raul As-torga, para quem se abria umfuturo rlsonho quando oceorreu olamentável desastre que o victl-mou.

Dahi para cá temos observadoo esperançoso aprendiz o cadavez que o vemos dirigindo qual-quer animal, a nossa attençáo seconcentra na sua figura que sur-ge como os primeiros raios deum sol nascente.

A sua posição, a maneira deaccommodar-se durante a carrei-ra e a energia que revela nosderradeiros momentos da pelejabastam para caracterisar a suaInclinação nela arte de montar.

Tratando-se de um brasileiroque Inicia tão auspiciosamentesua carreira, só podemos conci-tal-o a que prosiga sem desfal-lecimentos nesse caminho, certode que tora diante do sl um fu-turo brilhante e cheio de glorias.

BRASILA INAUGURAÇÃO DA PIPA

DE VILLA IZABELTranscorreu muito animada a

festa de inauguração du pipa des-tinada a receber donativos para aacquisição de uni mimo a ser offe-revido A tripulação do "Jahú",em nome de Villa Isabel.

A'b' 8 horas chegaram ao localo intendente Oliveira de Menezes,e o Dr. Jansen Muller, represen-tante da 10. N. Auto Viação Li-uiitada.

Falaram, nessa oceasião, o Dr.Jansen Muller,. entregando á com-missão a pipa, em .nome da cm-presa, e o intendente Oliveira deMenezes, que inaugurando-a, fezo elogio dos aviadores patrícios.

Teve logar; depois,' o primeiroleilão das prendas offcrtadas pormoradores do bairro e por com-merciantes.

Tocou durante a festa a jazzVilla, composta de rapazes de Vil-Ia Isabel., . .

Hoje, • haverá outro leilão.OS PERNAMBUCANOS CONTI-

NUAM A HOMENAGEAR OSBRAVOS TRIPULANTES DO"JAHU'-RECIFE, 8 — Proseguem, com

brilho, as festas em homenagemao "Jahú".

Na Basílica do Carmo, foi ce-lcbruda missa em noção de graçaspromovida pelos moradores da ruaPaulino Câmara, estando o tem-pio, apezar do máo tempo reinnn-te, repleto de assistentes.

Saudando os aviadores, falou opadre Felix Barreto, que, ao con-eluir, teceu um liymno á amnistia.

Na sacristiu foram entreguesaos aviadores diversos mimos.

Deixando a Bnsilica, os" tripu-lantcs do "Jahú" dirigiram-se ásede da União Beneficente dosAuxiliares .de . Café e Hotéis dePernambuco, onde lhes foi feitacordtel' recepção.

A's 18 horas, na Basílica, liou-ve solemne "Te-Deum", de ini-ciativa da colônia hespanhola, eás 20 horas, chá dansante offe-recido pela classe caixeiral de Re-cife.

PORTUGALA falta de noticias do Argos,

não deve, por emquanto, preos-cupar os espíritos mais exalta-dos.

Um motivo imprevisto qual-quer forçou a descida do appa-relho em abrigo seguro, sendopor isso natural a ausência deinformações, motivada pela dlffi-culdade de commuriicaçõcs .'a-pidas.

Lembremo-nos que os aviado-res argentinos permaneceram ig-norados durante oito dias, numaenseada, muito • próxima do portode Belém; ,;

. Antes de tudo devemos pensarna competência e na perícia docommandanté Sarmento de Bei-res e seus valentes companheirosde jornada, factores multo Im-portantes para o êxito da grandetravessia que emprehenderám.

As noticias não devem tardar ehão de -ser, com certeza, boas.

| Tranquilllzem-se os pessimistas.NÃO HA NOTICIAS DO"ARGOS"

PARA', 8—0 cônsul de Por-tugal aeaba de roceber um tolo-gramma do consulado portuguezom Georgetown, dizendo-lhe queo "Argos" ainda não chegou ácapital da Guyana Ingleza, ígno-rando-so a causa dessa domara.

PORTO RICO, 8 (U. P.) —Te-legrammas de Georgotown, dizem.no aM r.no"í>. o "Argos" aindanão chegou ali.

NÃO HA, POR EMQUANTO,MOTIVO PARA PREOC

CUPAÇÕESBELE'M, (Pará) 8 (A. A.) —

T_log.aphai.os ás 7 horas da ma-nhã. Até este momento não ha no-ticias sobre o parartoiro do hy-dro-avião portuguez "ArgoS", qUelevantou vôo daqui hontem ás 10horas, com destino a Georgetown.

Embora haja certa ansiedadeem todos os círculos, o espiritopublico confia plenamento em quea falta de informações sobre o"Argos" não pôde ser motivo pa-ra apprehensões.

A opinião geral é que, em vir-tude do adeantado da hora. o com-mandante Sarmento do Beires re-solveu descer em qualquer portoabrigado da costa sul-americana,para continuar vôo esta manhã.Neste caso, é do esperar que, an-tes do meio dia, se tenha commu-'nicação da sua chegada a Gcor-getown ou mesmo Cayenna e Pa-ramaribo. O "Argos" levantou da-qui com gazolina e óleo mais doque sufficiontes para attingir acapital da Guyana Ingleza.

Não ha, portanto, motivo algumpara preoecupações.

INGLATERRAREGRESSARAM A LONDRES

OS AVIADORES CARR EGILLMAN

LONDRES, 8 (A. A.) — Osjornaes saúdam os tenentes-nvia-dores Carr e Gillman, os pilotosdo fracassado "raid" directo In-glaterra-Indin, hontem á noitechegados a esta capital.

Lamentando embora o mallo-gro da tentativa, toda a imprensaelogia o esforço dispendido pelosdois valorosos aviadores, recor-dando que a distancia de 3.415milhas coberta pelo apparelho deCarr e Gillman desta capital atéo Golfo Pérsico, onde se viramobrigados a descer, representa um"record" para a aviação britanni-ca.ANNUNCIA-S . PARA BREVE

A TRAVESSIA DO ATLAN-TICO POR AVIADORES

ALLEMÃESBERLIM, 8 (Havas) — Os jor-

naes desta capital annunciam quemuito em breve aviadores alie-mães irão tentar a travessia doAtlântico.

MUSSOLINI FELICITA O EN-GENHEIRO BELLANCA

ROMA, 8 (U. P.) — O presi-dente do Conselho Sr. Mussolinideu instrucções no embaixadoritaliano nos Estados Unidos nosentido de apresentar congratula-,ções ao engenheiro Bellanca * einseu nome e no 'das

forças, aéreasitalianas pelo admirável suecessodo vOo de Clarence Chamberlalnentre os Estados Unidos e a Al-lemanha.CHAMBERLAIN EXAMINA A

POSSIBILIDADE DE RE»GRESSAR AO SEU

PAIZ EM AEROPLANOBERLIM, 8 (U. P.) — Em

uma entrevista que concedeu áUnited Press, o aviador Cham-berlain disse:"Uma organisação americanaoffereceu-nos cem "mil dollars quenos serão entregues ao voarmosdc regresso ao Roosevelt Field.Isto é tão attraente, que estamosexaminando a possibilidade de ré-gre.surmos ao paiz em aeroplá-ho. E' muitíssimo provável quepartamos de Berlim dentro do ein-co ou seis dias, sendo plano nossotambem ir a Roma, Paris e Lon-dres. Examinamos a pratkabili-dade de um vôa a Moscou, comuma possível descida na Polônia".O MARECHAL HINDENBURGO

RECEBEU O VALOROSOAVIADOR NORTE-AMERI-

CANOBERLIM, 8 (Havas) — O pre-

sidente da Republica recebeu oaviador Chamberlain e seu com-panheiro Levine que lhes foramapresentados pelo embaixador dosEstados Unidos.

O marechal Hindénburgo felici-tou vivamente os tripolantes do"Columbia" pelo brilhante feitoque achavam de realisar.

NOVA YORK PREPARA-SEPARA RECEBER O

AVIADOR LINDBERGH COMBRILHANTISMO

NOVA TORK, 8 (A. A.) —Oprefeito Walker está tomando to-das as providencias no sentido dedar a maior extensão ás festascom que Nora York receberá Lin-dbcrgh, o glorioso vencedor datravessia aérea directa Nova YorkParis.

E' provável que segunda-feirapróxima, dia em que Lindberghchegará a esta cidade, em vôo deWashington, seja declarado feria-do municipal.PREPARA-SE O "RAID" AE»

REO DIRECTO, NOVAYORK-HONOLULU'

NOVA YORK, (A, A.) —Estádespertundo grande interesse oannunciado "raid" acreo directoeutre S. Francisco da Califórniae Honolulu'.

Diversos aviadores já estãoprocurando inscrever-se comoconcurrentes ao prêmio de 25.000dollares, instituído para os doisprincipaes pilotos que fizerem atravessia.

A data do vôo foi fixada paraIo de agosto.

Embora se a.ffirme que entre osconcurrentes figurará o aviadorClMirles Lindbergh, o glorioso pi-loto do vôo directo Nova York-Pa-ris ainda não se inscreveu.

De San Dicgo informam que jãtres proprietários de aviões le-gâiisaram a sua inseripção, inclu-sive um aviador naval. Os nomesdos çoucurrentes ainda não sãoconhecidos.

Às inspecções de saúde"camaradas"

O Ministério da Guerrapõe termo ao abuso

O general ministro baixou, hon.tem, o seguinte aviso:"Declarai em boletim do Exer-cito que deverão ser Inspecclona.dos pela junta superior de saúdeos oíflclâos nomeados para com-missões ou mandados rounlr-seaos seus corpos, que, antes de umanno, forem considerados pelasjuntas médicas, necessitados demudança de clima.

Na0 so confirmando o parecerr}as referidas juntas locaes, volta-r&o immediatamente os officlaesem questão aos seus postos e se-rilo responsabilisados, assim comoos profissionaes membros dasjuntas, pelas despesas consequen-tes das viagens determinadas pe-los pareceres médicos das quaestndemniznrão os cofres públicosproporcionalmente aos respectivosvencimentos.

São João e São PedroSão os Santos — do povo dizer

do que foram os tradicclonaesfestejos desses dias em épocaspassadas — nem é bom lembrar;hoje, esses dias são festlvamen-te lembrados pelos especiaes sor-teios das loterias que expõem aopublico os seus bilhetes de mi-íhares de contos, como os desteanno, a começar pela Federal quejá ha alguns annos faz extrairo seu plano de 3 sorteios.. 400:000$— um só bilhete dá direito a to-dos elles e a mais, 10 finaes como mesmo dinheiro no seu ultimosorteio se fôr adquirido no A.0Mundo Loterico — rua Ouvidor,139 — Hoje, 20 contos, por 2$, de-zenas sortldas ou seguidas, 20$ e50 contos por 15$ em décimos de1.500; depois do amanhã, 100 con-tos por 10$ plano popular — comtodas as vantagens sô ali.

«_Tribunal do Jury

Realiza-se hoje, nesse Trlbu-nal, a primeira sessão preparato.ria do corrente mez, na qual serájulgado o processo de ArmindoCezar dos Reis, pelo crime de ho-mlcidio, no caso que se der nume-ro legal de jurados.

"Habeas-corpus" de-negado

Zelmam Altuam, Inpretou noJuizo da 8» Vara Criminal, umaordem de "habeas-corpus", alie-gando estar soffrendo constrangi-mento em sua liberdade por partedo 4o delegado auxiliar.

O juiz dessa. Vara, por despà-cho de hontem denegou a medidaiquerida, ....

Aggressões, des-astres- étc.

COM O PE' ESMAGADO —Foi victima de um desastre detrem, hontem, na estação da Pie-dude, ficando com o pé esquerdoesmagado, José Keis, russo, de 25annos de idade, morador & ruaBenedicto. Hyppolito n. 103.

A Assistência do Mcyqr pres-tou-lhe os devidos soecorros.

MORTE REPENTINA —Fal-leceu repentinamente, hontem,quando conduzia um caixote decompras da casa onde era empre-gado para a de um freguez, JoãoCuldino de Oliveira, preto, soltei-ro, com 30 annos de Idade mo-rador á rua Cardoso n. 57, noMeyer.

O triste facto verificou-se namesma rua acima, tendo sido o. ca-daver dó infeliz, com gula da po-liflia. do 10- districto, removidopara o Necrotério. '

AS MULHERES VALENTESPor questões futeis, Rosil Bri-

gida de Jesus, mulher truculenta,aggrediu a soecos, hontem, suaInquilina Maria Bencdicta, mora-dorn ú rua' Araújo Leitão n. 51,férindo-a bastante no rosto. Be-nedicta foi soecorrida pela Assis-tocia e Rosa presa e eutoada emflagrante pela policia dò 19* dis-tricto.

OS DESILLUDIDOS — Óhris-tóvão Lopes Moreira, operário,pardo, solteiro, com 'ii annos dcidade, morador á rua S. Januárion. .266, hontem, por motivos quenão quiz declarar, tentou suici-dar-se ingerindo sal de azedas.

A Assistência livrou o dcsillu-dido, entretanto, de qualquer pe-riga. ¦¦¦--. •¦ .

O FOGAREIRO EXPLODIUFói victima, hontem, da expio*,

são dè um fogareiro de álcool, re-çebendo queimaduras de 1° e 2°graus no peito e no rosto, o ai-faiate Gastão Alvarenga, mora-dor á rua Camerino n. 176. A As-sistencia o soecorreu.

DOIS «BAMBAS» ENGAIO-LADOS — Promoviam desordens,hontem, pela manhã, em um bote-quim á estrada Real de SantaCruz, Aristides de Jesus, vulgo"Naval" o Affonso Dlogo, co-nhecido como "valentes" em todoa redondeza.

Comparecendo no locHl, repre-sentada pelo investigador Poly-carpo, a policia do 10° districtoprendeu os desordeiros.

COLHIDA POR UM AUTO —A' menor Iracema, com 13 annosde idade, filha de Santiago Be-nevides, residente na Fonte daSaudade, hontem, pela manhã, nasimmcdinções da fabrica de tecidosCorcovado, na Gávea, foi colhidapelo auto caminhão n. 5870, per-tencente á mesma fabrica, rece-bendo vários ferimentos pelo cor-po.

A Assistência soecorreu a me-nor.

Quanto ao "chauffeur" culpadodesse desastre, foi preso e autoa-do pela policia do 21° districto.

DEU UM BANHO NO COM-MipSARIO — A policia de Madu-reira prendeu no largo desse no-me um homem que, quasi nu' ccom uma gravata ao pescoço, pro-movia desatinos. Parecia umébrio. Conduzido a custo á dele-gacia, pois que para tanto foramprecisos nada menos de dez ho-mens, o indivíduo disse chamar-seWaldcmar José Vieira, ter 20 an-nos, ser brasileiro e residente árua Azevedo Lima n. 63.

Recolhido, ao xadrez Vieira pc-diu a certa. altura que lhe dessemum copo d'agua. { Attendeu-o opróprio commissario.

Quando, porém, a autoridadevirava as costas o. preso arremes-sou-lhe a água nas costas.

Percebido, então, que não setratava de um ébrio mas, sim douin louco, foi Vieira róinovido pa-ra o Hospital Nacional de Alie-nados.

FURTOU UMA CARTEIRA—O guarda civil n.' 49!) prendeu,hontem na rua Sncadura Cabral,esquina de Livramento, o indivi-duo Isaac Victorino Miranda, quefoi apontado no policial pelo Sr.José Pores da Silva, residente árua João Alvares n. 22, como au-tor do furto dé uma carteira con-tendo lú.fOOO, pertencente a estecavaiheiro, quando viajava cm umbonde.

O larapio foi conduzido para adelegacia do 11° districto, nãosendo porém encontrada em seupoder a carteira.

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Officiaes ou praças nãopodem ser desviados

do serviçoO ministro da Guerra prohlbio

a designação de officlaes ou pra.ças para servirem á disposição doquaesquer autoridades militaresou civis sem quo S. Ex. seja ou-vido.

Para que o dinheiro?A MANHA deu hontem a noticia

de que por um aviso reservado,o ministro da Guerra, mandaraentregar oltocentos contos a umofflcial superior do Exercito.

Por um lapso, nâo dissemos quala Delegado Fiscal do ThesouroNacional que fez a entrega davultosa quantia. Foi a de S&oPaulo. A ordem reservada foi dadaem começo de maio e a Delegaciafez a entrega do "arame" a 24do mesmo mez.

O "furo" d' A MANHÃ foi hon-tem multo bem commentado nasrodas militares. Estranhava-seque o actual ministro da Guerraque se está mostrando tão severocom os seus subordinados estejaa seguir um abuso tão commumna administração passada.

AbsolviçãoO juiz da fi" Vara Criminal, porsentença de hontem, e por faltas

do provas absolveio Oaqüim Fer-reira, do crime que lhe imputara,como tendo em novembro do annopassado, tentado contra o pudorde uma menor.

CONVOCAÇÕESSOCIEDADE BENEFICENTE

PROTECTORA DOSINQUILINOS

Sede soolal: rua Urugüayana, 133Amanhã, dia 10 do corrente,

haverá sessão ordinária do Con-.elho, ás 10 horas.

UNIÃO DOS PINTORES.EANNEXOS

Sede social: rua Camerino, 99Haverá hoje, quinta-feira 9, ás

19 horas, assembléa geral extraor-dinaria,\ Os trabalhos constará do se-guinte:. •>

Leitura da acta, do expediente,do balancete do mez de maio, lei-tura e discussão do relatório an»nual . da directoria, preenchimen»to do cargo de 2a thesoureiro, va»go com a renuncia uu eieuo,approvação de novos associa-ro, vago com a renuncia do elei-to, approvaijão dc novos associa-dos, escolha dc uma commissaopara elaborar o regulamento in-terno.

Informações da reunião sobreo projecto da prohibição da gro-ve. Deliberações sobre a nossasolemhidade, e escolha dns com-missões. »'ASSOCIAÇÃO DOS TRABA»

LHADORES DA INDUSTRIAMOBILIÁRIA

Sede social: rua Frei Caneca, 4Haverá hoje, quinta-feira, ás 19

horas, reunião do Grupo Resurgir,obedecendo á seguinte ordem dodia:

Io) a compra dc cinco npoli*ces da divida publica a sereiii df-fertadas á A. T. I. M. pelo gru-po.* ,

2o) Preenchimento do qua-dro.

3o) Festival a se.realizar nodia 9 de julho.

4o) Organização do corpo sec-nico.

B°) Organização do acto va-riadoiALLIANÇA DÓS OPERÁRIOS

DA INDUSTRIA METALLUR-GIÇA, DO' ESTADO DO RIOSede social: rua S. João, 95Haverá hoje, quinta-feira. 9,

assembléa geral ordinária, ás 1!)horas. A ordem do dia, 6 a se-guintè:' Io) Leitura da acta.

2o) Leitura do expediente.3o) Leitura do balancete ' do

thesoureiro,' referente ao mez demaio, c o ' respectivo parecer dacommissao, de contas.

4") J_rovidencl!i.s a sorem to-madus _e referentes á lei restrietado direito de greve.

5o) Leitura dc mini propostapara suspensão da jóia, põí GOdias.

0o). Assuniptos geraes',ASSOCIAÇÃO DOS CARPIN-

TEIROS NAVAESSedo social: rua da Harmonia, 115

Haverá amanhã, ás 19 horas,assembléa geral, pnra resolversobre os assumptos (constantes dnspropostas apresentadas na assem-bléa de 28 de maio ultimo.ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE

DOS EMPREGADOS DAFABRICA DE CALÇADO

COUTOEm assembléa realizada cm III

do próximo passado, foi resolvidoque a todos os sócios em atrázode mensalidades e empréstimosfosse concedido o prazo do 25dias a coutar daquella data, pnrase quitarem, terminando o prazoem 15 do corrente.ASSOCIAÇÃO DOS TRABA-

LHADORES DA INDUSTRIAMOBILIÁRIA

Sédò social: rua Frsi Caneca, 4A' CORPORAÇÃO

A Conimissão Executiva tem agrata satisfação de cnmmunicnrque o tclephone já se acha instai-lado na sede social, cujo numero éNorte 5588.

UNIÃO DOS PINTORES EANNEXOS

Sede social: rua Camerino, 99Communico a todos os compa-

nheiros que esta União acaba detransferir a sua sede social darua Barão de S. Felix-, 1(5_ paraa rua Camerino 99, sede da nossaco-irmã União dos Operários Mu-nicipaes, continuando o nosso ex-pediente a sor feito todos os diasúteis das 18 ás 21 horas. No ho-rario acima funcclona a secreta-ria, thesouraria, DepartamentoGeral do Trabalho e a Bibliothe-ca. E' dever de todos os nossosassociados procurarem se inteirardo nosso progresso associativo.As nossas assembléas continuarãoa ser realizadas todas as qtiin-tas feiras. — O Io secretarioÁlvaro Pereira da Silva.

SYNDICATO DE OFFICIOSVÁRIOS

Rogamos a todos os adheren-tes deste syndicato, assim comoaos trabalhadores não orgnnbin-dos de todas ns profissões empj-c-gados do commercio etc, compa-recerem á reunião deste syndica-to que se realizará amanhã, quin-ta-feira, na praça da Republica,42. 3o andar, ás 7 horas da noite.

Tratando-se de um syndicatoque se dispõe a realizar ura bellis-simo programma de arregimenta-ção e orientação libertaria espe-ramos que seja o mais concorridopossivel.

Todos á reunião!O 1° secretario

ASSOCIAÇÃO DOS TRAI3A.LHADORES DA INDUS-

TRIA MOBILIÁRIAAos membros da C. T. c.

Tendo a O. E. a necessidade fotraçar um programma dc tiniu-Iho, a ser posto em execução par»o poriodo administrativo de junhode 1927 a julho de 1928, couvida-mos a todos os membros eleitosna assembléa geral realizada u lido p. p. a comparecerem na reu-nião que se. ef.ectunrá 110 dia Tido corrente ás 18 horas, — Ácommissao executiva.

PESTIVAESCAIXA BENEFICENTE 15 DE

NOVEMBROSede social: rua Saccadura Cabral

numero, 41Em beneficio sdps cofres sociact

desta caixa haverá no próximo ,üa11 do corrente úm grande festi.vai, constando o proguinima doseguinte:

a) 'Um neto variado organiza-do por bons; artistas;

b) baile familiar;c) sorteio j de dois prêmios.

sendo um pnra moça e outro par.homem.A directoria. pede ás {sociedades

co-irmãs; empenharem-se na pus-sagèiii dos bilhetes.CAIXA BENEFICENTE AUXI.

LIADORA E DE COLL0-CAÇÃO DOS EMPRE-GADOS EM HOTÉIS

Sede social: rua do Cattete, 28No dia 11 do corrente, ás _l

horas, haverá "um grande fesii-

vai ás 21 horas, para iii'uug'| acã<>dn nova sede social, havendo au-tes uma sessão solemne. e terini-nando u festa com um, baile fa-miliar, ein que tocará n "jnz„-bahd» Schubpr.it;

UNIÃO DOS PINTORES EANNEXOS

Sede social: rua Camerino 99 —Telophonç Norte, 4763 — Ex-pediente todos os dias úteis das

..(. ..3,2! horas..As nossas én-irniãs:

.I^evo no conhecimento das nos-_$ . ¦ ('0,-i_nã . que n nossa solem-.nidhflu'. m coniingnioriK.fii) 110 nosso 1" anniversario o posse da nn-vil directoria a rfáli.iír-se íi IIdc. junho. iis 20 horas, cujo localcru. .'na sóde dn inissa co-irmãUnião dos Triilialhadorcs em Pu-darias, gentilmente cedida peladigna coinniissão executiva, pus-snrá :i ser feita na nossa sede sn-ciai, sito n rirá' (.nincrino. !). m:

•¦in-

pa-

mesmo dia o Jiorn:•O progriuiii-.iii ii-! nossa'1 K_

nidade obedecerá o ..guinli..1." pnrliv — Âbe.iuru dos

.alhos pela direc.lõriii.. __" parte — Iniiiigülít^ão duyilhãd aoüifil, fnl.» .do sobro. . piesignifica lima hiinilpjni proi.-iün:!li nosso o!lili>:iiiheii'i. Jos' _:í:.:;.

.'!¦' parti! -— Leito...; do [_.'i.i.-rio Geral da Adiniul .'i.i._o.

4"'parte •-¦.('(in_i.._.!i'-ia po. il-lustre, companheiro ).)r. .'axl)'o !'..'bello sobre iinpõrtijhtt) a'.', r.ipindo momento pviilef;::'iii.

5? parte — Üm ligeiro ili.our.opelo nosso dedicado .eòn.oriij Ah-dou Silvir:

(>" pai-tç --_ .Agradecimento atodos os n i. ibcindos o n classe nmgeral polo .nosso dedicado conso-

jeio .tose Antônio dos Cantos.i _ 7" parte — Àgftidecini.uto .i imprensa pelo nosso digno e cs-' forçado militante Fnuicelliiw| Vi'. .11111.i .S;1 liiirte — Sàiidaçíio ao jor-

nal "A N.ição", pelo nosso inclui-su. cl companheiro JMnrtius .íoaíNascimento.1.

9a parte;— Palavra franca a.nossas co-irmãs e aos nossos as-sociados em geral.

A todas' as nossas co-irmãs c coproletariado em" geral solicitamoso seu compareeimento — Alvar.Pereira da Silva, 1° secretario.

-fgõ/yyBRM

Superior E lNfAU_v£L ,para MATAR RATOS

• — PEDIDOS A •—*~ íHORACIO MACHADO (-A8BAt. gR_tRCADO39^TEL.N.250f-Ri'3?

A. MagalhãesCirurgião-Dcntisto

Cons: Ramalho Ortigão, 9 — ''andar — Sala 11

Tel. C. 1456 — Das 10 1)2 ás 5

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Curso dc DiruRçfioCarros Fords, SIikK .inLer e Cli.

vrolctUniu frcçínericia (liaria de "O iul"nulos .0 suf fie lente para capn»

vlthr o CniKliiladiAo <alun',no reprovado, íar-se-*

a deyòlúçB.6 da. impoitancla ú*matricula.

I

Senhoras e Senhoriías tMtMtrua.s, iri-cgulai-idadcsS«. venlu-aul-Ap oi—Sabíni.Drogaria Werueck—-Rua doa Ourives, 5--Tuba 7í.

oãsoiiodos,

dfiís-os mciís-t.Oía:.C!__ í :íij.t. tjlíü*-

.*t*i.<.a—¦ Uep, ¦'

TLÉGÍVÈL^I

Page 5: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

'•' ':ti

MANIW —Quinla-rcira, f) dc Junho dc 1927A^...¦n,. ¦¦ l -'¦-}--,ílH-m-'w^*M^^uummm:m'm^mmimma^mmWm^^ ,„ m miMii —

ajgw CINEMÃfÕ6r^pHlCÃS

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Não éreprise

Ura film inédito— deslumbrante

r- luxuoso—¦formidável

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EMILNINGSJfli

?* 1DIA 16 E

I NO I

| Programma jj

]SERRADOR§

' 0 próximo film do CapitólioSegunda-feira próxima, o Ca*

pitolio, apresentará ao .publico,toais um film :de JackHçlt, o ar-tistn que cm producç5és varias,durante annOg 'diversos, fceni ea*

L é*\ eip* i1» «__r •• Ít>^•«NíA ^P___i___ // ^^

JACK HOLT starrintjTnPARAMOUNT PICTURB

Jacfc .ffolt, o oríísta admira-vel, que deve apparecer no Ca.pitolio, na próxima semana,como interprete de "0 meu

dia de gloria"bldo conservar como bem poucos a

i,situação dominante que conquistoucom o seu admirável desempenho.Bm "Omeu dia de gloria", Jackfaz revivar umn pagina de o;o-mance profundamente dolorosa, naqual ha sacrificio e paixão, amor". arnebatamento, commoção pro-funda.

Longe de ser um drama deventuras, casa notável producçaoda Paramount 6 um conjunto ex-íraordinario dc passages cm-iol-gnntcs da historia de nm homemcuja vida foi um permanente ae-vumular de feitos audaciosa eplausíveis, mormente no final,quando o amor o impulsionava pa-rá a suprema conquista.

Ao lado de Jack Holt, apparece..Arletto Marchai a franoezinha en-.'¦untndorii de olhos doces e seis-

. madores, que tantos admiradoresi tem conquistado entre nós, isi Raymond Hatton que o nosso pu*

blico em mais de uma producçaotea admirado.

Prisoilla Dean, a mulheradmirável

Na próxima semana, segundoannuncia o cartaz do Império, aParamount começara a -cxhibir na*quelle cinema uma notável pro-ducçâo da/P. D. C, nn qualvoltará a apparecer parn nôs umaartista que em vezes suecessivastem conquistado das nossas pia-téas applausos innumeros.

Esse trabalho, que 6 "Venus noVolante", tem como protagonistaPriscilla Bcan, a mulher de ex-traordin-ario valor, n artista quesabe encarnar, como bem poucas otypo extraordinário da mulher, quepão acima da sun nevrose e dáfraqueza natural do seu sexo acomprehensão nitidá do sacrifícioc dá abnegação.

Ao lado de Priscilla poderemosvier Bobert Frazcr e Dale Fuller,interpretes cujo valor bem firma*do está entre nós.

"Stella Dallas" cotada entreas melhores pelliculas deanno

A conhecida revista "Phor<—play", que se edita na Americado Norte, cotou o grande film"Stella Dellas''1 enti> ãs mejres do anno de 1920, dando-lheopti.mii collocaçuo na lista dofilms escolhidos."Stella Dallas". que o CineimGloria exhibirá na próxima sex-ta-feira, dia 10, constitiic um -iosespectaculos mais lindos qw i,-íforam dados a assistir, revestiu-do-se a pellicula de scenas de ex-trema dramatlcidade, de tocantebelleza o de singela sentimenta-lidade.

A mesma revista, no m«z cm queessa producçao foi exhibida. cias-sificou o desempenho de BelleBennett, a principal interpnete dofilm, entre os dez' melhores tru-balhos do anno."Stella Dallas". 6 mais uai tri-umpho que Henry King, o conhe-cido direetor alcançou para a suacarneira dc mestre da tela. con-tando entre outros suecessos,films como "David, o caçula", etc."Stella Dallas". que n TJnitedArtist-s apresenta no Cinema Glo-ria, oflerece um casta (te grandevalor, em que figuram DouglasFairbanks ,Tr.. Lnis Moran. .TennHersholt, Alice Joyce i e RonaldColman, o querido galã que tantosadmiradores po«jsu,e entre nOs.

Films, como este que a Unitedofferece, raramente se apresentaiie opportimidades dc apreciaruma obra de valor nem sempreestá ao alcance de todos.

0 CARTAZ OE HOJE NO. PARISIENSE

Miltons Sills e Viola Dana, em"Paixão Occulta", da FirstNational

O Parisidnae proporciona apartir de hoje, ao seu -publico ele-ganite, um programma «sensacional,com as exhibições de "PaixãoOcculta'', producçao da First Na-tional ali apresentada eom asumptuosidadê c imponência quebem 'merece. '

"Paixão Occulta", serve parao reapparccimento de Milton Sills,o festejado artista que dc hamuito não apparece nos écráns,de nossos cinemas.

As saudades dc suas admirado-ras serão satisfeitas, quando hoje,á tarde, o puderem apreciar na•pelle do vigoroso "Conde PierreTornai", protagonista do> film queo Parisiense vae exhibir.

Já tivemos oceasião de) com-montar, detalhadamente, os ía-ctores de suecesso resumidos cm"Paixão Occulta", não sendo de--mais insistir, entretanto, na col-labonição preciosa que lhe em-prestan Viola Dana, e NatalicKingston, sem favor", dnns dnsmais luminosas e estimadas "es-trellas" da constellação First.Outros artistas dc valor incontes-tavel, entram no "cast" dessapellicula, sendo de inteira justiçafrizal Alma Bennett, Charlic

Murray c Montagu Love, para nãocitar os demais, cm grande nu-mero."Paixão Occulta" vêm reinte-grar o velho Parisiense, no seulegitimo logar de cinema elegan-te, freqüentado pela mais requin-tada elite, que nelle se habituoua apreciar os melhores produetosda cincmatographia, desde seusprinciros passos.

O lançamento., em pririieiri mi"idessa cxeellente pellicula da

First National, que as "Empre-sas Reunidas Metro-Ooldwyji-Mayer Ltda"., ali fuzem lioje.Jm-posta numu prova de consideraçãopára coin os "habitues" do Pari-•denso, ,que aliás, estará hoje _ cn-galanado, para receber a visitadas iidiniradonis. iucoudlcionacs deMilton Sills. A fachada da conhe-cida casa de diversões vae apre-sentar-se lindamente ornamenta-,dn, a caracter, dc accordo com on.mbiciite de "Paixão Occulta", quetiem o sou argumento desenroladoem meio de um autbentico "oásis"africano. ,-

Assim também no' frontespiciodo prodio onde está instnllado oParisiense, serão adaptados .trai-neis coberturas de barracas ,. ori-entaos e outros apetrechos n ca-racter.

Será, não resta a menor duvida,uma agradável surpresa, e levan-do cm conta a illuminação espe-ciai que foi applieada ao queridocinema da Avenida, situado noponto mais central e inovinentndodu nossa principal artéria, 6 deesperar para a actuação do "Pai-xão occulta", no Parisience, umsuecesso bem digno de registo.

Do hoje a uma semana..."Quo Vadis?"Passani-s,e os dias... e diminue

a distancia que nos separa dé"Quo Vadis?". lfl' como se vis-semos um ideal a attingir, e quese approxima lentamente."Quo Vadis?" — é preciso quese note c se repita aqui, não éuma reprise. '

K' uma nova adaptação da obradc Sienkiewicz, mas eom clcm*n-tos completamente novos e, prin-cipalmcnte, technica moderna «montagem estupenda c formidávelpela sua grandiosidade e seu luxo.Ha muita gtsnte que não compre-hende isso: são os que não temcultura sufficiente para distinguirum film de uma obra literária. E'preciso distinguir entre os queconhecem a obra, por tel-a lido ou•uivido conwientnvios n sou res-peito — e os que a desconhecem.Para estes não ha novflla de Si-enkiewicz, mas o film "Quo Va-;lis?", isto 6, um film que foipassado ha mais dc dez annos.Um novo "Quo Vadis?" ó parnelles simplesmente a reedição dofilm, o não uma nova adaptação(ra obra. Erro crasso e lamen*tavel.

Felizmente, para nõs, a riopula-ção do Rio que freqüenta o Odeon

suo •" horriveis,'. são ao mesmoteinpo rtjihocionántos, dandò-uosuma . visão, de -peafidades esmaga-dorá^'.-"-..?:'? '•'.¦ .',;: • .'.Dp hojt); a uma-, semana, na 5'-.-feira- proximn.vl pódereis aquilatar'por-.vôs mesmos os conmentarios'qii.8'vimos aqui-fazendo sobre «ssetrubalho' que,; pot "sua grandiosi-dade, pela massa- iniiuiina - queapresenta, pela «uri indntagcm doedificações romanas' daquelles tem-pos -7- 6 uma olirá, de-super-pro-

sobreviventes da catastrophc: elle,um tenente c uma ordenança.

. Elle 6 submettido ao conselho deguoi-ru. como Mspon-savcl pelaperda do cruzador. Não ha nin-

xerga adiante do nariz, um palmosiquer! Quando o amor siirse, to-dus as barreiras se esborouin, to-dos os contratempos .se desfuzem,

, todas as convenções cinem por ter-guem que o rehabilite, porquanto b • ra... O amor é maior que ostenente, "Pela Vigia" lobrigara os 'maiores dissabores, faz desappa-signaes, mas affirma em dizor ; recer da sua frente, tudo que lnequo não Viu, c á orilçnimça presa j queira servir de tropeço!por um juramento,; cuja revelação comportava no .conheeimentode um intimo' segrodó dé amor,nada pôde dizer. E'é a. esposado comraandnnte, num ¦ gesto deheróico sacrifício, não • trepidandocm dizer que estava .occulta nocamarote. de um Offiçial, que faza tremenda revelação dbs signaes,porquanto ella vira e. ouvira.

W?m Bf>^ WêW' * Jm mWÊÊmW*Bj.ffii m 'iam.' :" * JmJMWmmT^MZWÈtm W^S^^mÊmmmms mm^^^ss^^Ê^ ¦

ra L^Hl I^SI

Milton Sills e-Natalie Kingston, numa admirável scena de"Paixão Occulta", que o P arisiense hoje faz estrearducção, um' film de custo-altissi-mo e que, não fora a ousadia daCompanhia Brasil Cincnátogr-a-phien, não nos seria 'proporcio-nada.

Últimos dias em que dança abailarina dourada! '

Devendo embarcar depois . deamanhã para a Europa, a notávelbailarina Tcra Guinoh, das 'IPo-lies BergéreS", de Paris, appare-

A próxima semana no São JoséO cartaz de segunda-feira terá

a seguinte coaíposiçüo: "O solda meia noite" ,e "Mulheres quenão perdoam,,.' \-

O primeiro destes íilms é asumptuosa producçao que a Uni-versai-Jewel vem de nos apresen-tar, com Laura La Plante e Pat0'Malley.

O segundo film tom a interpre*

Mas tudo assim oceorre,quando o amor existe, de verdade,palpitando no âmago de dois co-rações que se compreendam. Docontrario,. não passa (te um ius-trumento prejudicial, . infomante,destruidor, capaz dos pciores re-sultados, propicio á pratica dos'.•nais nefandos crimes. E ai dequem'se utiliza do amor como nr-má de ataque! A lamina virn-secontra si próprio, provocunilo-lncas amarguras que havia sonhadopara terceiros...

Em "Cegueira de Amor"}' ofilm que na próxima semana vneser cxhibidn no Rialto, poúVi-sevôr um exemplo dessa ordem.

São seus protagonistas, dos maistVstéjiidus o queridos "astros" dnMetro -Goldwyn -Mayer :' AntônioMoreno e Paulme Starke. Nessaaventura, a elles cabe interpre-tar os papeis dos "romanescos"..Antônio Moreno,' que ainda ha

poucos dias via-se fortemente ac-clamado era nm vibrante trabalho— no film "Terra de Todos" —tem a seu cargo um papel de res-ponsabilidade: o nobr,o cavalheirode St. Austel, antigo descendentede ura brazão arruinado, que sevt5 coagido por compromissos in*adiaveis, a aceitar a proposta decasamento - com uma filha, n ellefeita por um de seus principaescredores.

A noiva, imposta pela exigênciadesmedida do agiota é PaulineStarke, o que importa em af firmarque "Cegueira de amor",* servetambém para rcapparição de umaartista bastante querida do nossopublico.

Esse casamento realiza-se somdlfficuldnde: Afinal, não deixa deser "bom negocio", para uma fi-dalgo arruinado, a fortuna queuma joven, mesmo filha de um

agioto, lhe . offereoo, de braçosabertos...

O peior — vêm depois. Porqueno caso de "Cegueira de AmOr",essa joven serviu de instrumento,nas mãos ambiciosas do pae queo de.vtino lhe reservou, e ella, emverdade, de há muito alimentavapelo nobre cavalheiro de St. Aus-tel, a mais profunda, sympathia,bem fácil de se converter em

amor. ,c dos mais cegos!Taes as situações altamente de-

Iicadas cm que Antônio Moreno ePauline Starke se encontram, nointeressantíssimo film que a Me-tro-Goldwyn ¦ Mayer, apresenta,

5^&KBBammmKi*mmmmmtii.vwwM9*^mmvm^m^^m*m**i^>™*'" PWWliWep— l aM|i_^xutraJ,iJliaMJ.JüJ^i-ii-i--------l----

A vida escolar]exige grandes esforços docorpo, cérebro e nervosdos alumnos.

Muitas vezes as meninase os rapazes ficam cansa-dos, nervosos, anêmicos,sem appetite e deprimidos.

Com o organismo assimenfraquecido, elles ficamexpostos a quasi todas asdoenças, sempre ameaçan-tes.

Prevenir e proteger seusfilhos é o dever dos pães.

Uma maneira cxeellente,aconselhada pelas maioressummidades médicas, demanter ou revigorar o bem-estar, é a administração daPhytina.

Com o seu grande con-teúdo de phosphoro, cálcioe magnesió, tirados das se-mentes vegetaes, a Phytinafortifica os nervos e o ce-rebro, revigora o sangue eos músculos, augníenta oappetite c o peso, restau-rando o organismo em goral.

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tônico ehdecons^i^uinl¦e i

''•['^tf^HliPwlfEBá^^aar T_| ¦ "' f' !mt *>.ít - __w

wP^xS^lV^mmráwÍ9t EEmmTfflMWl B_ai *-*-* ^^^^ju^m^^^^^—^^^ ^^ ¦bV^BbbI raaV _n^H mmw Ámm\ Bafl_r£*'U

ky^Cy \ Do "bas-fond" de Paris, aos desertos do Oriente... S§ll£*|WmtJm' l Uma noits de orgia ~ Uma ^ntativa de suicídio ^Sܦ'W/m I ~ E a re9eneraÇão. em pleno oásis africano, onde HftBmyM im\ a areia e3Hlda-E os beijos não escaldam menos... IMS

Ul 4fip MILTON SILLS |||lli5 T '¦•::;'iiV L^-v: VIOLA DANA IIIS_j__j // ____[ '' _3 &ri*l W Sr_V-_* *.im U Si íi ,"v em m}) tm

lfl "' : Paixão Occulfa |1

ÍmI Producçao FIRST NATIONAL (H4_M

P^_^ :; HOJE ¦ ___f^H¦'M «i«W|_mn|>iiiii. mMvmm UM __ >Kv "f_ H_j

¦ ;8» ^^^^tímm^m^^aSiSSSimtmmmmm^' ^mmmmmmWm WrnM Bufl L ^B&. aM^K•¦ ^^^^^m^t^m^^^^m^mmmmWmmWmm^BÍÊm^Smmmmfí mSílfTwVlFvmW^KJ^m,. S*S

j PARISIENSE l^FJi|

é a sua parte culta, e todos es-ses conhecem a obra literária,muitos conhecendo tambein a pri-meira adaptação que se fez dessaobra, o que lhes dará ensejo parauma comparação, se è que podemguardar em memória o primeirofilm que viram.

2s'este novo film ha, principal-mente, a notar sobro õ outro, oartista que surge no papel deNero. Emil Jannings — o maiordos trágicos da scena muda, amais perfeita mascara humana,.encarrega-se de reviver essa figu-ra que se tornou famosa nn histo-ria pela sua crueldade, que o le-.vou a matar a própria mãe, e afazer lançar na arena do Colyseumilhares de criaturas, que ser-viam dc pasto ás fenis, quandonão eram atadas a postes e bntu-minadas, para que depois se trans-formassem em fachos humanos!

E neste film nós v.ctios Nero,como vemos as suas crueldades,uescripths com detalhes que se

cerá apenas hoje. c amanhã nopalco do Odeon, onde tem encon-trntlo o mais. franco triumpho,dançando com o corpo pintado aouro e prata, o que dá, um effeitosoberbo. Aproveitem, portanto, osque ninda não a viram.; "Pela viflia" hoje no Pathé"Pela vigia" 6 ,u'.n' drama ma-

ritimo, de vibrante emoção dra-matica, tendo' por interpretesprincipaes: Nina Vanna, JeunBradin e Mr. Sehutz.

. Argumento bellissimó, dmeeçãorigorosa., interpretação magistral,c linda photògríiphia realçada porsoberbos effciitos de luz, fazemdeste drama um v.crdn deira primorde arte, um film capaz de satis-fazer ao.s niais exigentes."Pela Vigia", é uma destashistorias palpitantes em que saachávn em jogo, o brio, a honra.o patrotismo de um commandiratede uni navio de guerra. 0 seu na-vio Mora submergido, os únicos

taçao de Dorothy Phillips e VeraReynolds. E' no film da Universalque s,8 concentra todo o valor doprogramma de segunda-feira nobao Josô, pois que Laura LaPlante dá-nos o seu melhor tra-calho como artista de recursosextraordinários, sendo o filmpassado na corto da antiga Rússiaco.n muito luxo, quando aprecia-mos bclltis scenas colloridas. emo-çoes as mais variadas e sensacio-naes, principalmente quando che-gamos.ao fim da historia amorosada aetrizinlm americana que forarevirar a cabeça dos austeros eon-vivas (to Czar, a linda Laura LaPlante.ANTÔNIO MORENO E PAU-

UNA STARKEOs protagonistas de "Ce-

niioira de Amor", que o Ri.alto vae exhibir na próximasemanaO Amor 6 cego! Ainda vê me-

nos que a Justiça — e não en-

segunda-feira, no Rialto, c cujodesfecho não iremos aqui desven-dar, para conservar o sabor ine-dito de "Cegueira de Amor", umfilm destinado a suecesso absolu-to...

Portugal ThermalQuinta-feira próxima, realiza a

sua segunda e ultima conferência,o nosso collefra da imprensa lis-boela, Sr. Guerra Maio, e na qualtratará de Portugal, sol) o nontode vista thermal, uma das maioresliquezsa que possuo o solo liizithno.

No.s últimos annos, as tliermasportuguezas realizaram grandesprogressos, construindo hotéisgrandiosos e casinos, bem comobalneários, para que aos turistasnada falto, e para quo ellas sedesempenhem cabalmente da suamissão.

A conferência terá, logar na Ca-mara Tortugueza de Commercio eIndustria, e será illustrada poruma sério de films portuguezes.

A entrada 6 publica.

Na Feira das VaidadesE'C0S

E' sabbado próximo que noInstituto Nacional de Mitsica, Ro-berto Vilmar, apreciado. barytonopatrício rcalisará sua festa ar-tistica, com o concurso do escri-ptor Álvaro Moreyra. ¦ ,ANNIVERSARIOS

CEZAR BRITO — E' de in-tenso júbilo para quantos se con-tam na Amisado de Cezar Brito,a data que hoje passa,- na qualregistará, o nosso presado compa-nheiro de-redacçüo, mais um an-nlversarío natallcio.

Jornalista caprichoso e expe-rimentado, Cezar Brito, vem em-prestando fi. redacçüo d'A MA-NHA o seu apreciado esforço pro.fiss-ional desde a fundação, comoencarregado da secção "Feira dasVaidades".

Espirito communicativo, dedi-cado e leal, cheio de qualidadesbrilhantes, o nosso companheirose tem insinuado á. sympathia eao apreço de quantos o conhecem,pelos predicados que exornam oseu caracter e recomniendam asua intelligéncia.

E' ainda possuidor, de aprimo-rado e inegável cultivo, predica-dos, quo estão naturalmente in-dicando o esforçado jornalista eestimado companheiro anniversa-rlante â maior e mais Justa con-quista na sua crareira.

Pela passagem de tão auspício-sa data, Cezar Brito receberá ho-je, o testemunho dás mais signl-ficatlvas provas de apreço o ami-sade, a que, aliás, tem incontes-tavel e legítimo direito.

A MANHA não quer deixar doreunir ao coro destes cumpri-mentos, a sua voz dc profundasympathia e admiração com osvotos de prolongada e feliz exis-toncia.

Foz annos, hoje, o Sr. El-mano Cezar, funcclonario da Im-prensa Nacional.

Faz annos, hoje, a Sra. Ni-na Pimentel Coelho, esposa do Dr.Carolino Pimentel Coelho, promo-tor publico de Cabo Frio.CASAMENTOS

Realizou-se na Cidade de Bau-rü, o casamento do Sr. Auréliode Figueiredo, esíimado funecio-nario da E. F. Noroeste do Bra-sil, com a senhòririhà LeonüdesJúri, filha do Sr. José Júri, docommercio dali.

—- Está marcado para o dia 29o enlace da aonhorlnha Emmad'0rsi, filha do Sr. Ernestod'0r3l, do alto commercio destapraça, e da Sra. Liiiza Cloffid'0rsi, com o Sr. Luiz Pinto deOliveira, também desta praça. Osactos civil e religioso, rcalisam-se, respectivamente,, fi, rua Guu-tavo Sampaio, 222, fis 15 1|2 ena egreja da Gloria, ás 17 horas.Realisa-se no dia 11, na rc-sldencla dos pães do noivo, á ruaOito de Dezembro n. 110, o ca-samento da senhorinha GeraldaArruda de-Britto, filha do saudo-

so gonornl Bernardo Floriano Cor-,rOà do Britto,"e.da,,Sra...Cândida; ;.Arruda-de, Britto o irmã. do Dr. -;Abelardo de "Britto,"' com p.,Dr.Alvlmar de Carvalho, filho-do Sr.Marcolino do Carvalho, capitiüls-ta dçst£ÍRraíja^.P Ida.- J8ra,., Ánna...Carvalho.,.. »-.-. ¦ «•—•-¦ ..-•>--.¦¦ ¦«

No i acto clivl, serão padrinhos .da noiva-o Sr. Antenor'Menezes, 'do nosso alto.'còrumerclo' e..-«üa..,esposa, o-,do noivo, o' Dr.' Isalas*'vde QJJVelra Sobrinho è.a'!sénhQÍÍT','''.vnha Maria Cecília Carvalho. .^¦.-,.„.

No religioso, da noiva, os pães "•'tio noivo, e do noivo, o Sr. Fran-cisco Serrador e esposa.'NOIVADOS

Contrataram casamento oSr. Zolachio Jlinlz, nosso colegade imprensa e filho do brilhantehomem do letras Dr. Almachio Di-niz, e a senhorinha Flló Cavai-canti, gõntlHàslnía filha do Dr.Antônio Pires Cavalcanti.NASCIMENTOS

O lar do Sr. Ismar Porto e deD. Adalgiza da Silva Porto encon i.1tra-so enriquecido com o nasci-monto de um menino que na piabaptismal receberá o nomo doIracy.

— Acha-se enriquecido o lar doDr. Abelardo Arruda de Britto,assistento dá Faculdade de Odon-tologia dc nossa Universidade, oda Sra. D. Luisa Edith do Ma-res Gula de Britto, por motivodo nascimento de um menino quefoi registado com o nomo de Ser-gio.CONCERTO

Conformo dissemos, o vlolinis-ta Alceu de Camargo, primelrcprêmio do Instituto Nacional A'/Musica, reallsou, hontem, no sa-lão daquella aggrcmiução, um lu-toressante concerto, cujo pro-gramma, fielmente executado, ..muito agradou ã numerosa aasis-tencia, que o appíaudio por va-rias vezes.

Apesar de muito joven, o Sr.Alceu Camargo 6 já um artistaconsummado, o não teria sido ou-tro o motiVo das palmas que ellt1mereceu, na noite de hontem.FESTAS

CLUB CENTRAL — Nictheroy— Com a ansiedade que tão bemsabem provocar as festas quo oClub Central, realisa em seus sa-lõos, aguarda a nossa sociedadea brilhante soirée, que esto fes-tojado Club annuncia para o dia.25 do corrente, e na qual certa-monte não se farão desmentir adistineção o elegância que cara-cterlsam todas as suas reuniões.Com o cuidado de sempre, a dt-rectoria. tem procurado abrilhan-tar esta festa, para a qual já seacha contratada a afamada or-chestra PIckman. Constituirá,portanto, a partida de junho,mais uma victoria para o que-ridn club da rua Presidente Pe-dreira.

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I SO cm «MAT1?»E'E":1 EU,TU E ELLA1H Um film distribuído pela Parnmount, coiii VERA REYNOLDS. È

| NO PALCO — A's 8 e 10.30 horasPela COMPANHIA KIG-ZAG, direcção I'I.\TO P1UIO, aa- Isombroso triumpho da revuotte de TIP-TOP, musica de |J. FrcKns:

Voe ê viu?Suecesso de MAItlSKA e corpo de linlle

A CEIA DOS 3ffl Impngaycl parodia Mé... .trnllia, PINTO PILHO _(w' KE

Page 6: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

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A MANHA— Quinta-feira, 9 de Junho do lozi

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IlfÉB'CAMBIO ALGODÃO

O mercado de algodão a tormoabriu hontem estável; sem ven-das realizadas a prazo na pri-meira Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES'Mezes: — Junho, s|v e com-

pradores, 33$300; julho, 34$500 o33$(100; agosto, 34$500 e 33*910;setembro. 34$100 e 33$500; outu

Tlvèmdà o mercado de cambio,hontem,- -om- -poridiçõès indecisas,ppis os bancos estrangeiros de-claraiii-BO 'inucéesslveis o passa--ram a operar Vas taxas maisbaixas. '

Do facto, Iniciaram elles os seusnegocio» o.n semelhantes condi-ções, embora fosso pequeno o mo-vimento <lc procura para remes-sas Em todo o caso, o Banco do bro, 33$300 o -32$800; novembro,Brasil declarou sacar a 5 .29132 j 32$900 ó. 325100, respectivamented. o assim se manteve inalterado.. ™——« - --•

Os estrangeiros declararam astaxas de 6 66164 e 5 7 8 d., comSiroar, H7|l28o5 59|64d.

'para o particular. Em seguida,alguns destes desceram a PAWJÇ*

, d., contra o particular a 5 117|li8d.] mas, sem negócios de impor-tancla. 'Jm

i ,o mercado fechou ca mo com . —--

o Banco do Brasil ina terado e «-Pd

os outros operando a 5 27 ^

e55104 d., contra o particular a1191128 d. . .Os soberanos regularam ae

42S5Ò0 a 43*000 o as llbras-papelde 425000 a 42$500. O dollar co-tou-se a vistado 8$460ra 8$540

a

Funccionou estável o mercadodisponível Cujos negócios corre-ram regularmente desenvolvidos.As entradas foram de 268 far-dos o as sabidas de 408, sendo o"stock" actual de 24.619 ditos.ALFÂNDEGA

RENDEU HONTEM

FRUTO PR0HIBID0limitem, n "Cocofa" Banhou no

Cachorro, no Jacaré, na Aguln cno Ilurro.

Para hoje ella garante a «macom a seguinte "chapa" i

Total. ¦ ¦!¦¦•••

Nova York,Canada, 8$440;

e a praso do 8$410 a 8$450.Os bancos afílxaram as seguin-

tes taxas: ,„„., ,,0 u v- _ ijondres, 5 21\ói

a 5 29132; (libra 41 ?0fiíi e 40*634»•Paris, $327 a $333

85410 a 3$450;Allemanha, 25000.

A. 3 div: _ Londres, 6 25|32 a6 27132; (libra, 41*519 o,?1*0^'Paria Í331 a $338; Itália, $468n $490'; Portugal, $426 a J4M,provinolas, $430 a $448.;. NovaYork;, 85460 a 8$540; Canadá,8*530; Hespanha, 15463 a 1*475,

províncias. 15473 a 15485; Sulssa,1*627 a 15050; Buenos Aires pa-nei 3551)0 a 3*(!G0; ouro, 85300,Lutévidéo: 8*590ia «6*»' '."»£•3*980; Suécia, 2*280 a 25293; *0ruega, 2*200 a 25229; Dinamar-ca 25275 a 2*287; Hollanda, ...»1*400 a 35431; Syrla, *333; Be 1-

|toa* ouro, 1*175 a 1*190; papel,. $235 a $238; Slovaquia, ..$252; a

$254; Allemanha, 2*004 a 2*030;Áustria, 1$200 a 1*810; Ghle,

••¦1*000; 'Rumanla, *058 a *062,...e. valos-cafe, $334, por franco.

SAQUES POR CABOGRAMMA: :""

A" vista: - Londres, 6 49|64 a• 5 13110-d'.; Paris, 335 a 338; No-

' vá" York, 8:510 a 8.570; Itália,470 a 476; Portugal, 430 a 432;

, Hespanha, 1-471 a, 1-480; Sulssa,1 037 a 1-650; Bélgica, papel,

..,:239:a 240;.,ouro, 1.185; ^olla-to,3 425 a 3.430; Canada, 8.560; Ja-

pão, 3.990; Suécia, 2.290; No-ruega 2J219 e Dinamarca, 2,285.

O CAMBIO NO EXTERIORO Banco do Brasü, cotando o

'dollar a vista 8*460 e f. praab a. -85410, emittiu os ohéques-ouro,

: para pagamento do direitos naAlfândega á. razão -de -4*620, pa»pel, por 1*000, ouro.

Do 1 a 8 do cor-rente 3.237:093*724

Em igual periodode 1926 . 2.978:019*526

Dlfferonça a maiorem 1927 259:074?10S

De 1 de janeiroa 8 do junho in-cluslvo ...:

INVERNO

Em . Igual períodode 1926 60.928:355*154

QualidadesTypo . ,Typo -1 .Typo .Typo .Typo .-Typo .

— Oceioneni

CAFÉFunccionou o-mewado.de cafô,

hontem, ainda sob a influenciade noticia* desfavoráveis' doscentros consumidores e, portan-to, na baJxa. ...

De facto, as cotações .declina-ram novam-ente e o ty.po 7 co-tou-se a 3f$300 por arroba. Emvista disso, verificaram-se nego-cios mais abundantes sobre otypo" 7, do forma duo o mercadono decorrer dos trabalhos revê-lou-se, relativamente, calmo.

Venderam-se na abertura 8.722saccas na taboa e durante o diamais 4.535, no total 'de 13.257 dl-tas, fechando o mercado mal col-1locado e ainda sob uma influen-Cia pouco animadora.

As ultimas entradas foram do25.773 saccas. sendo 23.170 poHLoopoidina e 2.1103 pela Cenlrul.

Os embarques foram de 9.907saccas, sendo 4.250 para os Es-tados Unidos, 3.197 para a Eu-ropa. 1.8C0 para o Rio da Pratae 000 por cabotagem'.

Havia' eni "stock", hontem,510.275 saccas.

COTAÇÕESPor a-rroba

, . .., „ 33*200¦'., 32*700

...... ,., 32*200

........ ,., 31*700

...... .. . ,., 31*200 . . 30*700

mercado a termo fun-.sustentado, com vendas

de 4.000 saccas a prazo na pri-meira Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Junho, por 10 kilos.

21Í750 vendedores e 21*600 com-pradores; julho, 21*500 e 21*450;agosto, 21*100 e 20*900; setem-bro, 21*200 e 20*800; outubro,20*900 c 20*600; novembro, 20*800e 20*400, respectivamente.

— Em Santos, o morcado ro-•; guiou calmo, dando o typo 4 aí'ÍJKisfs de 24? por 10 kllos, contra

a de 25*400 no anno passado.Entraram nesse mercado 28.105

} «oocas, saíram 59.068 e ficaram,'em "stock" 925.846, contra'; 1.368.560 ditas no anno pau-'Bodo.

ASSUCARFunccionou o mercado de as-

sucar a termo, estável, com ven-.das de 10.000 saccos a prazo naí primeira Bolsa.

'•' VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Mezes: — Junho, vendedores,. 69*000 e compradores, 67*000;

julho, 63* a 61*800; agosto, réis57*000 o 50*800; setembro, rCis55S o 53*500; outubro, 51* e4!>*500, o. novembro, 50*500 o 50$,respectivamente.

O mercado disponível conti-ntiava com os possuidores exl:gentes e firmes, mas. sem nego-cios de importância, porque oscompradores permaneceram re*-traídos.

A alta. operada obedecia a rna-ttobrns tja. especulação ha Bolsa,e não a procura para negóciosJçgiftiuos, pois ' nfio havia com-pradores; senão para as necessi-dados do 'consumo interno. Niloforam divulgadas entradas e sai-ram S.43S saccos. ficando cm"stoclv" 331.730 ditos.

Differença a maiorem 1927 102:652t1«Ç

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES»TOS EM 8 DE JUNHO

496 — De Buenos Aires, vaporamericano Southern Oross (váriosgêneros) consignado a CompanhiaExpresso Federal, ao escriptura-rio Brasil.

946 — De Londres, vapor inglezHighland Olen (vários, gêneros),consignado á Mala Real Ingleza,ao escripturarlo Ripper Filho.

947 — De Nova York, vaporamericano Portuguese Prince (va-rios gêneros), consignado a HouldBrothers, ao escripturarlo Fer-reira.

948 — De Llverpool, vapor ln-glez Pardo (em transito), consi-gnado á Mala Real Ingleza, aoescripturarlo Daniel Cezar.

949 — De Hamburgo, vapor ai-lemão Btemgcnoald (varieis ge-neros), consignado a TheodorWille, ao escripturarlo CorreiaLeal.

950— Do Rosário, vapor inglezLeonister (em transito), consi-gnado a Wilson Sons, ao escri-pturario Loureiro.

951 — De Buenos Aires, vaporallemão Weser (em transito),consignado a Herm Stoltz, ao es-crlpturarlo Daniel Cezàr.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 8 DE JUNHOVapor nacional Flamengo (ca-

botagem) — arma_em 1.Vapor nacional Anna (cabota-

gem) — armazém 2.Vapor nacional Almirante Ja-

ccguaii — Desc. Armazém 1 eQuadra 45) — armazém 3 e Ex-terno B.

Vapor inglez Grellicad (serv.de carvão) — armazém 4).

Vapor Italiano Norge — arma-zem 7 e Externo A.

Vapor inglez O. Radeliffe (serv.de carvão) — armazém 8.

Vapor francez .Amiral Duperré(Desc. armazém 1 e Quadra 45)— armazém 9 e Externo A.

Hiato nacional São Bernardo(serv. de sal) — Pateo 10.

Vpor inglez Bougarth (desc.arm. 1) — armazém 10 e Exter-no B.

Vapor sueco Hibernla (serv.detrigo) — Pateo 11.

Vapor inglez Highland Olen —armazém 17 e Externo i.i

ACTOS DO INSPECTORO Sr. inspector da Alfândega

baixou hontem, portaria, recom-mendando ao Sr. chefe da Ia sec-cão que as baixas nos termosde responsabilidade por falta dedocumentos, só podem ter logarmediante requerimento dirigido aInspectorla, instruídos com osdocumentos precisos.

Esses documentos devem sordatados com carimbo o rubrica-dos na Ia secção que • informarado facto e de direito o pedido an-tes de serem encaminhados aogabinete.

A 1* secção organizará um qiía-dro dos termos assignados de mo-do a poder ser verificado dopromptos os vencimentos dos pra-zos, devendo os vencimentos seremcommunlcados a, Inspectorla. nomesmo dia.

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RESULTADO D^'3 HONTEM;.'Mundo Lotcrico'!

4202 50:000*0004957.: 10:000*000418 5:000*000

.3 prenifos de 2:000*000'" ^'-15260 75!)S 6711

6 prêmios de 1:000*00018135 17846 1423. : 3442 ' 12505

808410 prêmios de 500*000¦5975 11086 13449 103 13689

14033 19265 11450 8702 1075874 prêmios ile 200*000

11071 248 10708 15791 11662

' 0059 10429 19818¦11731' 1464 1363211951 18904 172175894 1198»' 13023

18298 14342': 392218247 11123 4403-229 È506 118298476 14375 181853359 0002 60554792 ''6246 114213965 19261 H4241831 353 150818466 .317 11487

5362 9925 15

28009098105686034' 9347631

761518627'1322813S16193759256

18863

139871985.510834154879613.3435

19649107279054917

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Antigo - Avestrux.......... 4202Moderno - Touro.......... 880Rio - Cabra 823Snltcado - Águia —2° prêmio - Jacaré 40573° prêmio - Cachorro...... 04184« prêmios - Vncca 75085° prêmio - Burro 0711

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Crepe da Chinafrancez. làrg. 100

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japoneza, larg.90 c, metro ., .

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larg. 100 c, me-tro • • • . '• ' i ;¦¦• wRadium pellioa;

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Etamlne rendada¦; para oortlnas,larg, lm.20. me»

• tro.. .'. . . . .Poulard í.rancea,

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nho. larg; .109 c,metro .

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Crepe Georgette,.larg. 100 c.7 me-tro ... . . . ; .

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Uo l ;. . . . .-..:..;Tusjúr de Hnno,

larg. lm,40, me-;tro . :. ... .. ,. ...

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nho. Cretone para len-

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COBRADORMoç;o competente, ol'ferocc-sc

para o commercio, empreza ousociedade, dando de si as melho-res referencias; cartas, por favor,na redacejão deste jornal.

SEDASAcabamos de receber de Paris as ultimas novidades cm sedas

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A REVISTA «PARA TODOS...»SO* AMANHA PODERÁ'

SUBIR A' SCENA — A DIFFI-OlItTOSA MONTAGEM

ASSIM OBRIGA A EMPRESAM. PINTO

Náo pôde ser levada á scenana noite de hoje a revista "ParatodoS....", tendo as suas primei-ras representações sido transfo-ridas para amanha, Impreterlvel-mente. E' que, já promptosos seenarios e concluídos os on-Baios, constatou-se que era ma-terialmerité impossível montaro? seenarios da revista e sobro-tudo as- grandiosas apotheosesque dão fim a cada acto. JoymeSilva quer, no sou trabalho "Ossote peccados mortaes" (apothco-se do Io acto) quor na scena "NoJapão!', (final do segundo acto)precisa do palco completamentelivre para a montagem das suasscenas quo são das mais dlfficelsque se tem visto no Rio. O. seucapricho de artista, a sua vonta-de de alcançar mais uma victoriapara o seu nome, obrlgaram-n'oa um trabalho estupendo o queresultará magnifico tanto maisque elle confessa nunca ter pin-tado uma peça com tamanho cari-nho e com tanto interesso de vi-ctoria.

São de Jayme Silva estas phra-ses:

Pôde dizer-se que eu ga-ranto nunca ter feito coisa egual.O meu' trabalho ê a pago quedevo ao publico carioca do multotempo que não pintei para thea-tro, distraído por outros misto-res. Mas agora que volto á luta,eu sei o que apresento para mos-trará todos que grato e que seirecompensar a amizade que medispensam.

Todos us demais scenographosse mostram egualmente anima-dos e se as cortinas de Collomb —o mais difflcll. trabalho em thea-tro — são brilhantíssimas, êpara ser notado o capricho comque aguarellou a scena do Japãoo "Nas garras do vicio". As outrás sconas dadas a Ângelo La.zary e Raul de Castro.são dasmais notáveis e assim a revista"Para todos..." promette constl-tuir um dos êxitos mais definitl-vos á que o publico tem assistido.

A Companhia Margarida Maxacompanha o empresário M. Pintono seu desejo do alcançar uma vi-ctoria mais o os artistas estrean-tes como Carmen Dora, AntoniaOtello, Eugênio de Noronha e"Sinhô" se preparam para justl-ficar a razão de ser de seus con-tratos. A comperagem cômica estáentregue a Olympio Bastos e Au-gusto Annibal em difflcels papeisescriptos especialmente para cadaum. Margarida Max está bemcontemplada na revista cm quetodos os artistas se apresentarãoem trabalhos que mais ainda con-trlbulrão para valorisar- seus me-ritos já reconhecidos.

; A musica lindíssima será ummotivo mais para o exito da re-vista que amanhã será apresenta-da pela primeira voz e que des-lumbrará seguramente manlfes-tando-se mais uma vez o gostoda empresa que a apresenta aopublico. |-ssnt

DESPEDIDASPor terem de seguir para São

Paulo, ondo estrearão no dia 10,na companhia Arthur de Oliveira,tiveram a gentileza de enviar-nosas suas despedidas os artistasSalú Carvalho o Grazlella Dlniz,

EDITH FALCÃORecebemos um amável cartão

de agradecimentos d alntercssantoactriz Edith Falcão.AMANHA NO S. PEDRO, PRI-

MEIRAS DA PECA NOVADE DUQUE E OSCAR LOPES

"ESPUMAS..." FELARA-TA-PLAN

A. nova revista-fantasia, orlgi-nal do Duque o Oscar Lopes: "Es-pumas...', dois actos escriptoscom muito espirito critico e cominspirada partitura original domaestro Antônio Lago, será apre-sentada amanhã no Theatro JoãoCaetano,' antigo S. Pedro, pela ex-cellente companhia de sktechs ebailados Ra-ta-plan. A sua distri-buição 6 a seguinte: Io acto: —"Espumas...' (apresentação peloactor Roberto Vilmar o executa-da pelo corpo de baile) — "Plvct-te', Elsa Gomes; «Sorriso de Mu-lher, fado-canção, Luiz Barreira;"Clcatrlmes". tango, Lydia Cam-pos; "Malallkoko, bailado por Ri-cardo Nemanoff c corpo do baile;"Nflo quero saber...'", samba, Ma-noel Durães; «A Casa Mal Assom-brada" — Skotch-Manucllno eElsa; "Canção brasileira", Vil-mar; "La Chncarera', dansa reglo-nal argentina, Lydia Campos;"Governa quem pôde...", —^Skc-tch, Durães, Sylvia Bertini e Pas-choal; Rnlailbaba, scena cômica,Manuelino e Paschoal; "GinaBinnchl n<> seu moderno reperto-rio; "O Nascimento de Venus",grande bailado do final do Ioacto, por Nèmánoff, c corpo debaile.

2» Aclo — "O Maravilhoso...",Vilmar, Paschoal e corpo de bai-le; "Tiro an Alvo", Skettch, Ma-nuclino, Durães e Leitão; Cubana-nu, dansá regional, Lydia Cam-pnn: Confusões... monólogo, Pas-choal Américo; "A Mosca Anui",

grandioso bailado Inspirado pelosversos de mesmo nome, de Macha-do de Assis, por Nemanoff e cor-po do baile,;. "O qne ell-s que-rcm...", Bertinl, Vilmar e Bar-reira; «Baldes de SBo JoBo", Ske-tch, Durães, Manuelino, Paschoal,Elsa e Georglna; LUI Lnlnndc,Elsa Gomes; Amerlcnnaila, excon-trlcldade, Lydia Campos; Umacanção do repertório de LuizBarroira; Avnnt-ílnnl, por Vllmaro todos os artistas — A Mulher,todos os elementos femininos daRa-ta-plan.

, Seenarios do Luiz ' de Barros,J. Barros o Del-Barco.

MARK HAMBOURGTem experimentado sensíveis

melhoras o lliustre pianista MarkHambourg que conforme noticia-mos já, soffreu uma torsâo do pé,quando jogava golf, sogunda-fei-ra, no Coutry Club. Seu primeirorecital, transferido por esse mo-tivo nine die, talvez se realize ter-ça-feira próxima, tendo então opublico de concertos do' Rio deJaneiro opportunldade do applau-dlr .um dos melhores e mais com»pletos pianistas» contemporâneos.UM PROGRAMMA EXTRAORDI-

NARIO AMANHA NOLYRICO

A Impagável revista "oooOH..."do autoria do rei do humorismo,Dr. Bastos Tigre e Geysa de Bos-coli, com musica do maestro Sta-bile, continua na sua carreira vlfclorlosa no cartaz do Lyrico. "

Para amanhã, preparou o Tró-16-10 uma grande festa em home-nagem aos felizes autores da vi-ctorlosa revista, que está ás por-tas do molo centenário.

Apesar de ainda não sabermosdo programma completo, podemosadeantar, que nessa noite, alemda apresentaçãofde tão interes-sante revista, haverá um gran-dioso acto variado, com o concur-so dos nossos mais applaudidosartistas.

Até agora, accéderám gentil-mente aos convites, os seguintesartistas: Jayme. Costa, o nossoprimeiro galã de comedia; Belmira d'Almelda a dnsinuánte estrél-Ia do Trianon, sobejamente ap-plaudida pela nossa elite; Isme-nia dos Santos,, a maior promessado nosso thcatrò-comedia; Teixel-ra Pinto, o elegante e irreprehen-slvcl galã; Arnaldo Coutinho, epopular cômico da companhiaZig-Zag; Carlos Machado, sobeja-mente conhecido de todos nôs; Os-waldo Vianna, o ex-astro" daCompanhia Negra, alem de muitosoutros, que , concorrerão para omaiB completo exito.

Pará o "cabaretler" o conheci-dissimo cômico Danilo Oliveira.

Amanhã daremos o programmadetalhado dessa Interessante fes-ta.

Consultório veterinárioUM. CONSELHO POR DIAHa gallinhas que se lornuni

Verdadeiras devoradoras ia ovos,Nãq sô comem os seus, ..:omo 03-tragam os daB outras. \z j;(,r iMjsque se' acautelo contra >sso V|-oio dé comer ovos, ellas nfio n»corrigem. Chegam, as w-.cs, >t y.rár. com o bico, ovos d<» ninhosda> gallinhas chocas, ;-"I).cmícpm o desejo de saborear ovo»,

.,i Nos gallinaceos communs essavicio não.é.multo prejudicial, masnas gallinhas de ra;.i, onjt.sovos custam caríssima*, (¦ m'U|.to prejudicial, prejurtirinltssimo,O criador, se sente alarmado, porisso qüe presente a dor da ruínacausada.por esses gidllnancos,¦.;Ha, entretanto, uni processo'riratloo de corrigir «>¦« vido.Prendam-se as gallinhas viciadasnum conipartlmonto do 1, illmit.vro o. dê-se-lhe como u:,i.:o ali-mènto um ovo cosido tniclru pordia, durante> o tempo em mio ei-,lãs .não recusem tal allmenlo;se uíesino depois de o recusarem,'convém dar-lhes ovo coM,!», sempartir, por mais dois dia*. Asgallinhas assim tratadas tomamlima repugnância tal pelos ovosque nunca mais os beliscarão, oquJB' não ê',de admirar, porquantoentro rios 'mesmos, -a pessoa obri-gada a1 tomar uma unlca espéciede' refe,lçãb ;'--' leite, por oxnn-pio— ao fim* de certo tempo son-te uma repugnância tal que ai*o- cheiro, do leite, a incommoda eo leite lho provoca náuseas.' I. S. A, — Paracamby — J».lhe em dlab alternados, uma, vezao, dia, meia gramma de phospha.¦ip dè calciov

,' li. Á. U. Ri A. — Barbacen».-1» Pôde continuar o tratamentoÒ resultado será bom..'.r'A,..M. 13. N. -• Rio — Acha.môíJv.prudente que seja levado ocachorro ao nosso consultório, nrua do Rlachuelo, 205, tcleplionesCentral 1023 oú 4S82, das 1G Al17 horas.

Z. E.'. — A enfermidade do.touro, apesar de parecei' multigrave, pelas suas informações '•benigna. Delxe-o preso bem cur.to, durante tres horas no dia eforiienté bem a região com a po- )mada seguinte: umguento napoli-tano,"duas.- partes; pomada dp ¦belladona, uma parte. Cerca de :djüàs hora^ e meia depois, lave 1'bem a região com água morna «-,;sabão, de geito a retirar a po-mada,. sem magoar a parte in-flammada.

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DR. JÓAO MACHADO

Noticias FúnebresMISSAS

• Rezam hoje as, seguintes mis-fias: < .

Elza Coelho Duarte, as S lio-ras,' ná Igreja do Divino EspiritoSantp; Antônio Pereira Lemosás 9 horas, na igreja de S. >van-cisco de Paula; Alfredo.Fernan-des .'Palheiros, ás 9 horas, n?.•igreja do Sao Francisco de Paul».

• ¦ . I»

A IMPItlüVSA SEIIA» HOMEXA-IGF.ADA, AMANHA, JVO"RECREIO

A empresa. A. Neves &. Comp,,do Theatro Recreio, a exemplo doque vem fazendo sempre quo levaá scena novos orlginaes, fará rea-lizar amanhã, negse, theatro, umgrandioso festival eni homenagemá imprensa carioca, ha pessoa deseus illustres chronistas thea-traes, que, para tal fim, terãoespoclaes convites, para localida-des distinetas, no espectaculo dasegunda sessão.

Representar-se-á a goindiosarevista "Paulista de Macahê...",o maior suecesso dos nossoB pai-cos, e no jardim do theatro toca-rá uma banda de musica de umadas nossas corporasões militares.

DEMOCRATA CIRCOContinua com grande suecesso

neste circo, "Al Zizlnha", de Frei-re Júnior.Estrearam auspiciosamente hon-tem, os irmãos' Ferreira.

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UÉ *«M«L J* *¦*-*•»-.. Ar- - - - TT KG!VEL-ri

Page 7: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

¦'"<\¦'.-;¦•

LiADUiD, 8 (li. i'.) — um coiiuuunicudo otiieuisobre as operações em Marrocos diz que o general Capazoccupou os seus objecüvos de surpresa, encontrando es-cassa resistência, em conseqüência do bombardeio. Foi

morto o chefe rebelde da zona occidental, Muley Bakar. Dlrfctor-propnetarto MARIO RODRIGUES

Os assassinos de Níemever nobanco dos réos

Matou a tiros o amante

A criminosa apresentou-se á policia

(Continuação da' 1* voa;)OÉP«E O LINÒTYPISTAÍ

BELLOPlepoz, om 'seguida, o linotypiBta

Rubem Bello: .Rubem ile Almeida Bello, natu-

ra|' do, Estado de ..Suo Pnulo, 37annos, casado, Jinotypista, rua Dr.Padilha numero 100. As de costu-,•nws respondeu que não fi amigonem inimigo, nem parente dosrae-ciisados, mais soffreu um espan-cameuto delles,. quando preso napolicia n tendo sido arrolado como.informante, foi 'mandado tomarpor termo"' "iiua declaração; tuedisse que fqi preso em 6 dè agostode 1925, o levado para a delega-cia d« policia do Meyer e ahl eeencontrou com 0 sub-ohefe da 4'delegacia auxiliar, digo sub-ohefeda subrseoçio da 4* delegacia au-xillar no Meyer dé nome Emygdio,« qual foi recentemente condem-nade e está cumprindo pena bor

¦crime de espancamento; que esseEmygdlo foi declarando a elle, de-poente que eom a sua prisão ia' entrar nas* "comidas", fazendo,

. entio allusao aos espancamentosi «a 4" delegacia auxiliar; que ali;a1o Meyer, foi pára a Policia Cen-

trai e entregue numa seccão che-{fiada por um 8r. Carneiro o per-maneceu nessa sala eom outros

idoft proses, lembrando-se que um;delles chamava-se (salas PintoSintas; que depois de algumashora* do preso, isto é, no diaseguinte; foi ohamado por MoreiraMachado e por elle, ouviu violen-lamento insultos i suá pessoa esecos porque declara as suasidéas políticas e ter votado no Dr.Nilo Peoanha: que, desta sala,Moreira Machado levou, o depoèntefilo-.braço, a um banheiro conti-íuo e 'como

o dito Aecusado esti-?esse «m niangas.de camisa, 'mos-,trou-lhc a sna musculatura c fezyet aó depoènte que teria a mês-,,mn sorte de Niemeyer o, seria es-pancado pelos aceusados sinão

; confessasse a sua oo-participaçãojaa revolta- tf fazenda essa refo-rencai a.Kiemey-er, o dito acciisa-,de se dizia: autor da morte deHiemeycr, por .espancamento; que«sa declaração foi feita quando o

sõlo^é notou que' elle deu de ladono chão; não tendo vindo de ca-boca;'que se não lembra do numeroda casa de. .onde saiu; mas sabeque 6 uma «asa. da rüa da Rela-ção."'.,'CHAGAS QUER'SER SOLTO,BASEADO NO DEPOIMENTODA8 TESTEMUNHAS COMPRA-.

DASíelo sou • advogado,' Anselmo

Chagas fez hontem o seguinte re-querimento ao juiz:-"Diz o Dr. Francisco AnselmoChagas; nos , autos do processoqüe lhe move a„ Juttiça Publicapela morte dè.Conrado dc Nie-meyer, qne tendo V. Ex. «e ba-soado na prova colhida no in-qúento .para a decnetaçüo da pri-são:preventiva dò supplicaritc, e,cqnío ' o's princípaer elementos deacetisacãó, (testemunhas EugênioCorria/ Helyio Couto, Jorge Lu-cas de Paula,' Miguel Furtado deMello e outras) tambe.ii negadotudo quanto consta do inquérito,para affirinar, a nenhuma parti-cipação do .supplicante nos Jactosnarrados na denuncia, e, como além.disso estaja esgotado o praso legalpara á formação da culpa c já te-iiham,- deposto rio suinmario todasris. testemunhas numerárias ;arro-ladas fpclo Dr. promotor, vem osupplicante.A presença dc V. Ex.,'fundado no ai't. 103. paragraplioünicò do Código do Processo Pe-nal', Mqucrer a revogação da suaprisSo: preventiva, pelos funda-miêntàg expostos c pelo mais quedos autos consta."

Q Dr. juiz mandou dar vista aopromotor,

CHAGAS FARCISTA• O aecusado Anselmo das Clia-

gas, õpezar de seu ar abatido edesanimado, acompanha com amaior attenção o depoimento dastestemunhas. Ainda hontem, >en-•çontrando no depoimeto do Sr.Jorge Latour qualquer ponto quemerecesse ; .(esclarecimento maispreciso, chamou ps advogados uindicou a' pergunta que desejava,tudo Isso em voz baixa. Parece !mesmo que à pergunta fse referiu

i u uma declaração rippareritciiientie

i"Isaura Bernardlna do Marlz ouIsaura,. Carollna dos Santos, que,ha dia*, assassinou, com um tirode revólver, á travessa D. Pran-

fia Lei ie ferias OS CRIMES DO BQRG1SMQ

Isaura, a criminosacisca | n. 2!), em Bento Ribeiro,onde residia, sou amante JoséIgnaclo Vieira, apresentou-se,hontem, a policia.-A criminosa compareceu, cedoainda, A delegacia do i dlatricto,entroirando^so o expondo ò seucaso ao commissario Paula Per-relra, que era a autoridade dedia.

Disso Isaura quo atirou noamante- recoiosa de que o mesmoa matasse, como jurara, servln-do-se para isso da própria armada victima.

Hm seguida ao crime fugiu, ca-mlnhando a esmo e Indo parar &

mesmo aecusado estava.-só com o Icontradictoria do depoènte. O Sr¦depoerite, fechado no 'banheiro; que [Jorge Latour'declarara que Cha-1«entinuou, porém,- a «òifrèr. máós \ gns era affavcl ,c -ao mesmo tempo j•tratos nà sua prisão é iScrto dia. i violento o brutal. Tocou ao senhor Iguando interrogado '.imi' Moreira Abranclics fazer a porgunta res

poudeiido o depoènte que o Sr.Chagas, em uma sala, no meio deoutras pessoas, quando recebe ai-quem. é amável, mas fechado numquarto, perseguindo alguém quese negue a depor de accârdo comos seug desejos, torna-se brutal,muda de feições, faz-se uma ver-dadeira fera... ...

í QUEM VAE PROCESSAR O DE-| LEGADO EO PROMOTOR?

Machado c por elle interpçllndo,declarou qne tinha, recebido cmsaa cftsa um - embrulho que havia«ido dado a guardar ,por um ami-go, embrulho esse que' Moreira'¦ Machado, affirmáva ser de bom-'•¦bis, mns ò dqpuente dizia queafio podia ser; qüe, então, em au-twhovcl. mi* companhia de Fro-«legara, Mandovani, !'Vinto -eSeis", e outros, cujos nomes nãote lembra, foi ò depoènte levadoi -sua casa para fazer a entrega .do dito embrulho, mas que esse j soram hontem que não vão prolembrullsó não foi encontrado, por-| césar os Drs. Cumplido de Santaqeu o dito dono já o "havia recla- ¦:. Anna, delegado, e Gomes dè Paiva,matto;- que fizeram uma busca na l promotor,refes Ida casa, nada ali encontrando, | Os realizadores desse gesto cy-0 quo Mandovani, dirigindo-se a I nico devem ser Moreira Machado,¦ma filha do depoènte, de 4 annos ; Mandovani e "Vinte o Seis", osde idade, perguntou a esta sè o dois últimos apontados como coa-dcpoehte guardava bombas no po-| gidos, pela imprensa prostituída,rio, o a menina, na sua ingénui- i que julga o povo imbecil. •«ad», foz signal affirmatlvo com j Se Mandovani e "Vinte o Seis"a cabeça, pelo que o porão .foi ' 4:""*"°"* ~tA" •¦'"?i—»- — '« ¦¦-

?JL aldvo.flad0s "•'phauaa dis- jgnacio.Josè Vieira, a victima

tivessem sido victimas na I* da-legada, dos processos bernardistasou confessavam o crime, ou se-riam atirados pela janella.

E elles não confessaram nada,até hoje, e estão muito bem dis-postos, ao ponto de desrespeitaro juiz, como hontem, ás gargalha-das, quando. depunha o doutorJorge Latour.

A casa do "homem" ou-tra vez no cartaz

gaspeoolonado, nada sondo encontrado; que antes de se retirar de«ovo para a prisão, despediu-sedà família emocionado, dizendo-lheqoe nunoa mais a veria, visto quoMoreira Machado o havia amèa-«jailn de ter o mesmo destino deNlèmeyer, .e que esta sua despe-,dida (la fámiliá, tendo .sido adul-terftda' por um dc seus executo- .res a, Moreira Maehudo, -.leu Iqgar •a que o depoènte viesse de novo (•a sóffrcr, tendo sido. espancado I

(4e forma barbar» pelo aecusado ,.Mandovani; que resistira a estas Iaggr.essõos ao ponto do depoènte —_*.

ificar 'machucado, conseguindo fa-| Um protesto d08 Operários, ser chegar nm bilhete a nm ami- j

%o sen, «endo levado isto ao co; i A oasa quo o "Calamitoso"''¦héciínento do Dr. Bergamini, <iuc j mandou construir na rua Valpa-Tio Congresso reclamou \m inque- I ,.a|so peia t[vmn, j, p0iov, esta-'fito. €omo tivesse dc depôr neste | M^da á rua fla Constituiçãoihiqnefito, Moreira Machado tornou I n, .¦;;;, esta novamente em foco.a ameaçar, o dspoente dc novos i Voltam, os operários a rèclâ-«Sstlgos cbrporaes se contasse que | mar COntra a falta de pagumen-'tinha sido espancado; que, então, : tó dos seus salários. A firma, nopara conseguir a sua liberdade, , dizer dos trabalhadores, adiantato inquérito ,cm que, foi ouvido i que est<1 aguardando honoráriosi>elo promotor Snboya, declarou | dí) proprietário; os chefes Oc

estação do Itaborahy, de Ondesaiu, ante-hontom, na intenção doso refugiar em Nictheroy.

Hontem, pela manhã, porém,quando passava no largo da Ca-rioca, encontrou sua ox-pàtrOa,Mme. Bnnes, moradora á rua daAssembléa n. fl, que a aconselhoua que se apresentasse a policia.Ãttendeu, então, procurando adelegacia mais próxima.

Hontem mesmo, Isaura foimandada apresentar as autorida-des do 23° districto, por cuja de-lógaciã corro o inquorlto sobre ofacto.

^falsamente que riflo tinha sido csrpancado; que acareado com lijrèd-

^«rd Mititins, no ultimo inquérito,•usteritou nn presença dcllc queo dito Prcdgard íirsseneíara seu

serviço asseveram que as obrl-gações estão em dia, havendoterceiros ainda que se. referem aoutros motivos. O que é factô.porCm, é que os operários já es-

espancamento, c como aquelle <lis- , tao ]m mais de um mez sem ob.•esse qiM! o depuente estava cn-gauodo, o deiKientn uppéllòu parae caracter' c honra dc Prjpdgard,rindo este a modificar as suas <k-elhriiçoes, confirmando ter assls-tido no seu espancamento c do

,outros presos, nm dos quaes cs--.tara pnesente; que a sua liberdadefoi cónsegukia, junto do Dr. Cha-

gas pelo corimnl Francisco ile;.Carvalho. màs " (Icnocní.ii não íói.logo solto, porque supnõe que

aguardavam que as suas offcnsasphvsicas d^aiípnrceessem o, cn-tSo, ir a coroai de delicto."OS CYNICÒS SAO REPREEN-t. DIDOS PELO JUIZ

Diante do juiz, os bandidos'Mandòvémi o "Vinte e Seis"

ter um simples abono, tornan-clo-se' por isso sua situação in-.sustentável untu ;is necessidadesinadiáveis da subsistência.

Cangados de esperar, os ope-rarios por uma commissão (iiioprocurou hontem A MANHA.

"lã-vraram o seu protesto ã.ppelhin-do para a firma em questão nosentido do ser resolvido satlsfa-ctoriainente o embaraço cm que.se encontram.

Está imminente uma novaconflagração na Europa

-—-*

A Allemanha neutraBERLIM, 8 (Havas) — Os

jornaes da manhã publicam umanota de caracter officioso decla-rando que na entrevista com o Sr.Tchitoherine, o ministro dos Ne-gocios Estrangeiros, Sr. Stresmann•sustentou firmemente o ponto devista de qué a Allemanha manteria'a mais estricta neutralidade nocaso de um conflicte armado entrea Inglaterra e a Rússia.

Um tufão no ChileSANTIAGO, 8 (U. P.) — A oi-

dade de Ancüd ao sul do Chile,foi varrida nor forte tufão sof-

...„.._ frendo grandes prejuízos. Desa-quando a testemunha Ruben Bello i baram oitenta cnsas, mtoj-rendodepunha, gargalharam cynioa- ; uma pessoa e ficando muitas oumente!

O juiz repreendeu severamente•s réos.

UM MENOR DIGNODepoz, então, o menor Idalino,

que dls?.?:"Idalino Amendola, dc 13 an:«os, morador á rua do Cnttete,810, domesico. sabendo ler e es-crçver, disse que, no dia om quose dch a queda dè Niemeycr deuma- das jáncllas do edifício daPolicia: Central, ¦«lie depoènte re-tirava-se de. uma casa fronteiraá policia, ondp fòni levar umasobras de calçados de sen pae aoSr. Castro, ali residente; que' neasa oceasião observou que aqúêdii de um homem se dava nu-W janella do 3o andar daqúellecdjficio, revolu que o tlepoentl:

, conta oS andares referidos desdeo .pavimento térreo; que quando

1 este corpo cuiu o depoènte viu| bem quo uns braços de pessoasI que se afastavam da janella sup-í pondo que estas pessoas êfpril .«mi numero de três ou quatro; que

correu, outão, para perto do corpo! c viu que um senhor limpava o

sangue da hocá do homem comum leueo. c. cm seguida, foi

.feito q; cordão de isolamento dologar. coberto o corpo com folhasdc jòrnaps C retirado, depois'j ocorpo priru dentro dn policia, numcarrinho: qúe nó chegar o.n sua

; casa contou a seu pae essa oc-Ôorrericia; que só viu « corpo re-ferido qiiàndo íste chegava uo

trás feridas.

Brincadeira de homemcheira a defunto! -

Os concunhados brigaramé feriram-se a bala

Armando Mendes, dc 21, annos,c Humberto'da Silva Grilvão, de2fi, ambos operários cüiilíaílos', oresidentes á rua Itapiru' n. 148tiraram hontem n tarde paru brin-car nossa rua. 13; comp lá diz asab.edoria popular, brincadeira dehomem cheira a defunto, não tar-dou a que ambos se desaviessem.Armando mais irritavel puxou lo-go de um revolver e alvejou Huin-berto forindo-o na virilha.

Praticada a aggressão, o crimi-nos'0, temendo ao que parece a re-vanche da victima poz-se om fu-ga;

B tinha razão. Humberto assimmesmo ferido perseguiu o cunha-do apanhando o revolver que ostena fuga deixara cair e com oqual alvejou por sua ves o fugi-tivo na perna.

Avisada, a policia do 0" distri-cto compareceu ao local fazendoremover os feridos pnra Assisten-òiii.

. Humberto dnpois <lo medicadofoi transportado phra o Hospi-tal de Prompto Soçcorro.

A luta universal anti-imperialista

Chan-Tso-Lin vae proporo armisíicio?

PEKIN. S (Havas) — Nos rir-cnlos políticos diz-se que o generalChnng-Tso-Lin eslú resolvido apropor um armistício paru con-vocar a Assembléa Nacional e de-clarn-sc firmemente disposto acombater o bolchevismo com oseheíés militares que aceitarem oseu programma.

'0 GENERAL DUNCAN COM

DESTINO A PEKINCllANGAI, S (Havas) O go-

ncral Dnncon deixou hontem Ticu-Tsin co:n destino a Pekin., Sabe-se lambem que as tropasnorte-americanas .estão cm gran-de actividade nas differentes.' posi-ções que òecupam desde o iniciodos acontecimentos.

Boycottage contra os in-glezes e japonezes

LONDRES, 8 (U. P.) — Ocorrespondente do "Daily Mail"em Shangai noticia que 150 or-gamzaçõos nacionalistas cinto-nnnses estão planejando um gran-do bòycott contra os ingle-.ws cos japouezes.• Foi enviado um telegrammacircular para todos so pontos daÕhinu, convidando os ehinozos atomarem parte na demonstraçãonoustro organisada .em Shnugai.-«-

0 estado de saúde doSr. Pires do Rio

S. Ex. não pensa em deixaro cargo

S. PAULO, S (A. A.) — Comonoticiíimos em teleprammas an-tertores, o Sr. Dr, Pires dp Kio,prefeito da capital, passou a noi-te bem.

Hoje, foi applic.ado em S. Ex.um apparelho orthopodlco, pelosseus médicos assistentes, estandoo illustrc enfermo cm optirnascondições de samle.

O prefeito Pires do Rio conti-nuou, durante todo o dia de lio.le,a receber a visita do innumeraspessoas.

S. PAULO, 8 (A. X.) — An-nunria-se que o prefeito Pires doRio resolveu não dslxàr o exer-ciciò do cargo.

S. Ex., (|ue continua a passarbem, despachará eoni os directo-res dos diversos serviços da Pre-feitura, no próprio hospital ondest acha internado.'

(Continuação da 1* pag.)sa obrelra. são preourlos o quasiImperceptíveis. ;. ¦

O Sr. Henrique Dodsworth —V. Ex. faz injustiça á commissãode Legislação Social; sõ o annopassado, ella deu parecer sobre aquestão das leis de férias edosferro-viarios, de sorte que não • 6tão estéril quanto V. Ex. accen-túa. Aliás, é uma commissão quonão deveria ser transitória nemespecial e, sim, permanente.

O Sr. Azevedo Lima — Reco-nheço que a commissão -de Le-glslação Social fez algo;a respcl-to dos deveres a qúe devia estaradstricta. Mencionei mesmo o ca-so da lei de férias e, para sermais completo do'que o émlnen-te representante do Districto Ee-deral,- citarei ainda, aüe a allu-dida commissão, na ultima legis-latura, encaminhou àó Senado ou,por outra', fez que ge ajubmetesseá apreciação dessa'Casa do Çodl-go do Trabalho, compromisso in-tèrnaclonal que o Brasil assumiuno primeiro

"Congresso Interna-cional de Washington, conse-quente aa Tratado de Paz de Ver-salhes.

Durante annos suecossivos, rc-clamei daqui a attenção «,a di-ltgehciàidos membros ophemerosdessa transictòria, commissão, pa-ra qüe elles se não descuidassemdo trabalho nacional e resolves-sem, ao.menos em parte, a quês-'tao social, dájido ao mesmo pas-so satisfação ái uaqoes com asquaes o Brasil pactuou, remetteh-do aò Senado, onde esta árchi-vado'....

O Sr. Henrique Dodsworth —Injustlficavelmente.

O Sr. Azéyédo Lilha — ...tal-vez até para as calendas gregas,o projecto do Código de Traba-lho, que nâo foi obra da commis-são, mas na confecção do qualella apenas entrou com partículainsignificante de sua, pperosida-de, pois que> esse Código veiucompletamente elaborado do soloda primeira Conferência do Tra-balho, em Wáshlngtqn, para sertraduzido e homologado pelo Con-gresso Nacional, ,e em seguida,remettldo ao presidente da Repu-blica para, aancclonado, fazer queo Brasil;ratificasse o compromis-so internacional.

Esse Código está a dormir osomno solto das. coisas esqueci-das no pò do archlvo do Senado,onde a velliaria legislativa doCongresso Brasileiro, por corto,não irá buscàl-o para que se con-verta numa realidade, correspon-dento As mais legitimas aspira-ç6es do proletariado nacional.

Não tenho illusões sobre a im-possibilidade absoluta'-de que seconverta em le'1 o referido Codl-go, Bem sei que a hypocrlsia e amentira bdrgúézas, de mãos dadascom os interesses inconfessáveisdos grandes capitães lmperialls-tas estrangeiros, • nunca permlt-tirão quo se consubstancie emrealidade, palpável as esperançasmais fagueiras dos trabalhadoresbrasileiros.

O Congresso Nacional, esscncl-almento reaccionarlo, irresistível-mente subordinado ao poder, maisou menos Insopltavel, da bur-guezia indigena e allenigeha, <*e-pois do já ter creado, durante seisannos iterativos, os mais gravese os mais invencíveis obstáculosao transito rápido desse projecto.irá encontrar agora, na Casa Al-ta do Parlamento, no apoio dossenadores, os impecllhos definiti-vos, a reacçâo Intransponível davelha burguezia valetudinarlaque , mancommunada com o capi-talismo de todos os matizes,; seuupoe com ae mala tenazes reais-tências, á transformação, em rea-lldade, de um projecto porqueanhela o proletariado do Brasil.

E esse .projecto, a que se con-vencionou dar o nome de Códigoáo Trabalho, apenas corporiflea oprogramma minimo dos trabalha-dores nacionaes;. mal lhes oonfe-re uma partícula insignificantedos direitos a que legitimamen-te podem aspirar. '

Posso, entretanto, sem qualquerintuito de arrogar-me qualidadeprophoticas, affirmar que se mo-vimentam, no sentido de impe-dir a saneção do projecto, os elo-mentos da plútoçracla, ao sabordos quaes operam, talvez incòn-scientemente, os legisladores pa-tricios. O Senado, assim, não hade approvar, com seu voto, o Co-digo do Trabalho. E* inútil que-rer pronietter, illaqueando a bôafé dos trabalhadores, a appròva-ção desse projecto.

O Brasil, como. as demais na-ções qué vivem sob o domínio eas injuneções do Imperialismo, liado estacionar, em matéria de le-glslação de trabalho, aquém doponto em que se oollocaram, já,as nações mais cultas da Euro-pa, ein attenção ás reivindica-ções proletárias.

O que aqúl existe, relatlvamcn-to á legislação social, que melhorso diria, legislação trabalhista doBrasil, 6 absolutamente irrisórioo ridículo.

Republicas de menor responsa-bilidade internacional, na Ameri-ca do Sul, de menor coefficientude população, de menor somma deproduetos de exportação, de me-nor riqueza do erário publico, jáIncorporaram á sua legislação no-ciai certas medidas que, aludanesto momento, apenas consti-tueni longínqua, rempta aspira-ção do proletariado brasileiro.

Leis de pròtecção ás mulheresgrávidas que trabalham nas usi-nas e nos estabelecimentos com-merclaes; leis que prescrevam ho-hario máximo de trabalho, leisprotectoras do trabalho da infan-cia; leis de. assistência social; leisque preservam os trabalhadoresdo contacto com doenças trnns-missivels ou lhes acautele o phv-sico contra o depauperamento emmeios Insalubres destituídos dascondições mais comesinhasj de hy-giene; ainda essas não existemno Brasil, ao passo que, se en-contram em execução, ha longosannos, na modesta mas prosperaRepublica do Uruguay.

O resultado dessa pasmaceiraem que o tardlgrado Brasil ca-minha em matéria de legislaçãosocial, 6 devido â ausência de par-tidos que se interessem pelo bemestar tios trabalhadores e parti-cipem menos das lutas estéreis dapoliticagem pedestre, toda cir-cumscripta a interesses regicr. iesou locaes, absorvida completamen-te nas intrigas e nas urdidurnsdas niachinações machiavelicas dapolitica de tyjlxa extracção.

O Sr. Marrey Júnior: — Masha exeepções.

O Sr. Francisco Morato: — OPartido Democrático tem esse £is-sumptò como um dos pfiitòs fun-danientaes de seu proinumrna.Está escripto, lá.

O Sr. Azevedo Lima: —De-seio ver o Partido Democráticoafsytando-so um poucp mais 'doestéril doutrinar politico,: dásquestiunculas de lana 'caprina ede campanário, para consagrar-se aos altos interesses dá'.nação,que se encontram' — pôde dizer-«e — concentrado nos interessesdas classes laboriosas.

Desejaria vêr o Partido Demo-cratlcó- desfraldando dentro des-ta Casa o labaro das :-elvlndloa-ções immediatas do proletariadobrasileiro,...

O Sr. Marrey Júnior: — Agi-,rá com prudência, em terreno co-mo este. '¦';¦ 'V

O Sr. Azevedo Lima: —,'., .'..aoqual todos os partidos, e os po-Hticos do per si, vão nárcotisan-do, morphlnlsanão com eternaspromessas de um futm> faguei-fo.

Foram denunciados os assassinos docoronel Pedro

A prião preventiva dos criminosos—Descripção da selvagem cena

de angue :

Desejaria qué 0 Partido Demo-cratico' rompesse, definitiyamèn-te, os laços coma grando.'burguo-zia dos fazendeiros de São 'Paulo.

O Sr. Francisco Morato' —¦y~'É'uma das classes mais respeitadasdo paiz, , ;

0.8f. Azevedo Lima — Deseja-ria qüe o Partido . Democráticodeixasse de participar da politl-ca da valorização do café, a maisnefasta das políticas do Brasil,embora seja a mais profícua, ámais útil e urgente-,á sorte; doscapitalistas de S. Paulo. . ,

O Sr. Marrey Júnior —.Porácuidar da política do cornàiunis-mo, talvez...

O Sr. .Azevedo Lima — Deseja-ria quo os democráticos ^ d».-SãoPaulo nâo se dispuzesaem a ci^i:dar do communismo el da pcliil-caj mas ao menos-partissem.;, to-dos os laços de solidariedade comestas classes que exploram o tra-ballío dos nossos patrícios c atémesmo o dos estrangeiros de SãoPa,ulo, promovendo b incessanteaugmento da renda do .produetodo café, mas não fazendo quomarche em idêntica e ' parallelacondição do salário dos tí-ába-lhadores do campo, vil, mísero o•desastradamente explorados pe-los fazendeiros de cáfê.

O Sr. Marrey Júnior — V. Ex.ê injusto. Desconheço a situaçãoda, lavoura do café, em Si Paulo.Pôde o orador ficar certo de quenão ê misero o salário do traba-lhador agrícola, aliás, garántido/por lei da Republica, com pri vi-'legio sobre todos os demais cre-dores do fazendeiro de café.

O Sr. Azevedo Lima — Já tivoensejo, no anno passado, compul-sando estatísticas fidedignas, apu-radas em Congressos SyndicaesEstrangeiros, de mostrar que asituação dos trabalhadores doBrasil 6 a mais precária dentretodas às situações mundiaes quenesto momento .atravessam umacrise nngustlosa para o proleta-riado universal...

_0 Sr. Marrey Júnior — V. Ex.nã» conhece os pequenos lavra-dores de café de S^ Paulo.

O Sr. Azovedo Lima — ...tivoensejo de dizer que, comparada iiremuneração dos obreiros agí.i-rios, dos trabalhadores agrícolasdo Brasil, com a dos demais emidênticas condições, das outrasnações, que atravessam a maistemerosa das crises financeiras eeconômicas, os obreiros do Brasilficavam collocados em plano In-férior, soffrendo a cubiça dos ta-zendeiros de café, de mãos dadas,de parceria com os detentores dopoder' publico.

Não illudamos, pois, a bôa fédos nossos patrícios, pretendendoapenas circumsorever os debatespolíticos ao terreno estteito dascompetições de caracter -axclusi-vãmente de campanário. Temosde alargar nossas preoecupaçõespara attender, dentro do regimenda paz, se não quizermos, com oretardamento, provocar uma cri-se catastrophica, os Interessesmais claros, os interesses' maisjustos, os interesses piais lídimosdós .trabalhadores da' nossa terra!(Muito bem; muito bem. O ora-dor ê abraçado}.

A Leopoldina, "desaper-

tando-se", "aperta" osoutros....

A "maior "gare" da Ame-rica do Sul" não possueas installações mais in-

dispensáveisa»>.*Mf»t"l»*J«

A Leopoldina, ao obter a fescandalosa " concessão dc iterrenos, onde. Ktt, ergue Jhoje d estação Barão de iMau&, fechando uma . das farincfpacM ruiu do populo. ISO bairro dc 8.; Chrlatovflo, |•ttron «os quatro ventos, ídivulgando plantas, que a f"gare" inicial da nrenoten- |te empresa seria a maior c •a mais importante da Ame- |rica do Snl. 4

Vejamos, porem, até qnepsnto se pode jnstlfIcar essa ifalta de modéstia.nã queixaqne nos veio trazer um .>leitor d'A MANHA./

Alvo de uma dessas pi-lherlas de mào gosto comque a Natureza se compraz,As vezes, em atropelar ospobres mortaes, o nossoleitor procurou .em todosos pontos da estação, des.tinados á espera de trens,um gabinete reservado, des.ses dc que a todos os mo.mentos Bernardes esta ne.cessUnmlo. Mas dcbalde.

A primeira "gare" daAmerica ilo Sul, na classl.

[ fleação orgulhosa dos rodo-' vIotIok dirigentes da nlhio-

nica griboia, nada possue,absolutamente nada, daqnil-Io que é mais do que cor.riqneiro nns mais provln-clanas estações JCêrro-cnr-ris.

XBo é de mister dizer que 'o leitor nflo teve outro re. fmédio sinão nbnmlonnr a •estnçilo c sô voltar mnls {Inrde. A isto obrigado, nfiò lse ponde furtar fl contln. •

- fieneia dc comprar novn i|i!is.Nn;;,'m pnra ter accesso ?fls "borbolctns". j

SerA isso, Tesalvado o nos- iso troendilho, um desacerto \da Lcnpoldliiii? •

À nossa folha oecupou-se, por-menorisadamente, do bárbaro as-sassiaio doNCcl. Pedro Arão' per-petrado por praças c officia.ss doCorpo Provisório de S. Ângelo,ein' meiados de Fevereiro ulti-mo.

Pelo seu brabarismo, pelas cir-c.umstnncias brutacs de que serevestiu, não só no Rio Grandedo Sul, como em ¦ todo o paiz,aquelle crime causou uma impres-são dolorosa de ftorror.

Attrahidò por policiaes argen-tinos, mancomunados com osprovisórios riograndenses, PedroArão foi morto pouco a poucopor um processo de truciilauientosimplesmente horrível. Descobri'-to o crime, o deputado BaptistaLuzardo, ,eai pedido directo aopresidente da Republica, solicitoua abertura de ura inquérito quedeu margem il denuncia qne pu-blicamos a seguir ie formuladapelo procuradpr geral da Itepu-blica,- nó Rio Grande do Sul epelo.Dr. Fernando Maximiliano."Q procurador da Republica,no •* exercício do suas uttribui-ções, v*m, fundado no inclu-so, inquérito policial militar, apre-sentar denuncia a.,V. S. controo capitão Numas Pòmpilio Vlüas,os sargentos Pedro Albino da Rosae Menivaldo Bittcncvourt e caboJoaquim Costa, que também d/tpelo nome dc Joaquim OliveiraLança, todos do 27° Corpo Au-xiliar da Brigada Militar do lis,-tado, que se acha á disposição dogov.erno Federul, pelo facto de-liçtuoso que passa a exp&r:

O «Icnunciado Numa PòmpilioVifias, sem licença das autorida-des federaes á qim eslã stjborul-nado, foi, nos primeiros dias domez de feveriéiro do correnteanno, no automóvel do 27" CorpoAuxiliar, em companhia <lo ca-pitão Santos Oliveira, seu parcn-te, e do denunciado Pedro Albinoda Rosa, at6 Posadas, na Itapu-blica Argentina, demorando-se, navolta, em confabulações com JoãoJosé Lino Basterro, sub-commis-sario do policia dc San Xavier.: No dia 11 de fevereiro, o d.e-nunciado NumaB Pòmpilio, depoisde almoçar com as autoridadesdc Sün Xavier, procurou o cheferevolucionário brasileiro, ali emi-grado Cel. Alberto de JIcllo maisconhecido pelo nome de Cel. PedroArão a quem offereóeu garantiaspara voltar a oBrasil.

Pedro Ara» recusou as garan-tias offerccidas, declarando áclial-as insuffieient,cs a vista db queacontecera, dias antes, ao seufilho Arhtur Mello, que serve na1" bateria do Grupo de SantoAngclp.

Numas Vinas, que offerecendogarantias, apenas visava attjairArão para uma cilada, diante darecusa deste, peitou as autorida-des policiaes 'argentinas JoãoBasterra e Agaerreberc, que se.promptificaram a entregar-lheaquelle cidadão brasileiro racdian-te o pagamento de cinco mil pe-sos, segundo uns, de vinte contosde réis, segundo outros.,

No dia 12 de fevereiro do cor-rente nnno, á tarde, o subcommis-sario Basterra mandou chamar dcommissaria o coronel Pedro Arãoo, nllcgando precisar 6 commissa-rio, então em Posadas," ' ouvil-oacerca de uma denuncia contraelle apresentada, levou-o'1 para asua residência, situada cm frenteú commissaria, c ahi, auxiliadopelo cabo oLpcs, da policia argen-tina, o algemou.

Por ordem dc Numas Viüas,Carlos Engers, proprietário econduetor da balsa que faz o ser-viço de pussageiros entre uma eoutra margem do Uruguay, t.rans-portou quasi ao pôr do ¦ sol, noreferido dia 12 de fevereiro, pa-ra a niargcpi argentina, no autodo 27° Corpo Auxiliar, guiado pe-Io chauffeur Ambrosio AthaydoMachado, uma escolta compostados sargentos Pedro Albino daRosa c Menivaldo Bittencourt cdo cabo Joaquim Costa..

A's 7 1|2 da,noite, os dois sár-gentos foram de auto, com ns lu-ses apagadas, ate a casa de Bos-terra, e lá receberam PedroArão, amordaçaram-no ç trahs-porrnram-no para o posto, ondeos esperavam o cabo Joaquim oEngers' com uma embarcação..

Arão foi collocado no fundo daembarcação pelo cabo Joaquim epor Engers. Aquelle poz em ci-ma „delle uma tuboa e nella sesentou juntamente com o sar-

gento Albino.Durante a travessia do rio o

cabo Joaquim veiu maltratandoArão, com golpes c pontapés, cdizendo-lhe: "Então, cabeça pel-lnda, não te lembras do Biiuer deSanto': Ângelo e da pobre gentedo Entre Ijuhy? Também nãote lembras do que fizeste? Pois•agora .vaes pagar tudo junto".

A embarcação atracou cem me-tros abaixo .do porto do desem-barque nn' margem brasileira.Porto Xavier, cm umas pedrasbrancas.

Os denunciados deram variaspunhaladas em Arão, cortaram-lhe os órgãos genitaes, as duasorelhas, como costumam im; ¦>¦entre nõs os mandatários de cri-mes e, finalmente, o dcgollaramde orelha a orelha.

Tendo a chave das algemas fi-cado em poder do chauffeur, emSan Xavier, o denunciado NumasVifias cortou as duas mãos da vi-ctimá, afiin dc tirnl-as mais tar-de.

Em seguida um dos sargentosatou duas pedras, pesando 18 ki-los, com um fio de arame c li-gou-o a dois grossos cordões' quoestavam amarrados no corno dePedro Arão, que, assim, foi ati-rado no meio dô rio Urugiiay.

Isso feito, os denunciados eseus cúmplices Basterra, Ágúer-reberò e outros argentinos se di-rigiram para o hotel Lindner, on-de se realizada tini baile, organi-zado por Numas Pòmpilio Vifiasc daíisãram nn maior promiscui-dade sargentos e officiaes, até ámadrugada

Graças ;i indiscreção do te-nenté Baldiiino Bisçhòff e do cn-ho Joaquim, que s-c achavamalcooÜBados, antes- de terminadoo bailo a maior parte dos pre-sentes já sabia que Pedro Arão fO.ra assassinado.

messaram bombas de iúyJiaiuitè co.ilra o cài > ......

está installado o Club Communista que ficou inteira-

mente demolido. Os estilhaços das bombas e as pedra»do prédio feriram gravemente vinte e seis pessoas.

Ainda o assassinato doministro dos Soviets

em Varsovia—-*

TODA A IMPHENSA FnAN-CEZA LAMENTA O IN-

«DENTEPARIS, 8 (Havas) — Os jor-

naes dc hoje lamentam o cri-me do Varsovia mas declaramque hão víiein nosso facto ne-iiliiiiii motivo para complica-ções iiitcrnacionacs pois trata-se apenas dc uma questão dtordem sentimental c puramon.le nacloiiai. Lembram, a pro-posito, quo 0 victima assistiu-á execução do Czar e da fa-milia imperial c consideramque o governo da Polônia éabsolutamente estranho aocrime.AS CONSEQÜÊNCIAS DIPLO-

MATICAS DO ASSASSI-NATO DE WOICOFF

, PAUIS; 8 (Havas) — O "Pa<ris-IUidi" diz quo ainda não sepodem prover as consequon-cias diplomáticas quo poderiter assassinio do encarrega-do de Negócios da Rússia emVarsovia c condcinna os pro-cessos terroristas que o Sr.Woicoff

"empregou para con-

solidar as relações dc boa vi-sinhança entre a Rússia e aPolônia.

Os jornaes russos, segundaos telcgrammas dc hoje, con-sideram a situação muito dc-licadá.

AS CONDOLÊNCIASMOSCOU, 8 (Americana) -r>

O ministro da Polônia nestecapital, assim quo teve conhe-cimento do attentado quo vi-ctimou q chefe da represen-',tação diplomática sovictist*cm Varsovia, visitou o.Com-missariado dc Estrangeiros,apresentando ao commissario-interino, Sr. Litvinoff, as con-dolcncias do seu governo.

LONDRES, 8 (Americana)-Os jornaes desta capital repro-vam c lamentam o assassinatodo ministro dos Soviets cmVarsovia, Sr. Woikoff.

Segundo os últimos tele-grammas procedentes da ca-pilai polaca, estava averigua-do que o assassino, o estudan-to Roris Kovcrda, dc apenas19 annos de idade, era alum-no do Lyceu Russo de Viína.Depois tic descarregar o seurevolver contra a victima. Ro-ris Kovcrda cntrcgòu-sc vo-luntariaincnlc, á policia.

cessnrias,. investigações e no dia15 de fevereiro já havia prendidoo barqueiro' brasileiro Carlos En-gers c os policiaes . Basterra,Agucrrcbere e Lopes, quo contes-saram a sua participação no cri-me,

Vendo .que, á vista das noti-cias vindas da Argentina, as au-toridades brasileiras iam natural-meute tomar as devidas providen-cias, o capitão Santos Oliveira,parente de Numas, c também do27° Corpo Auxiliar, começou aamedrontar os habitantes- do po-voado de Porto Xavier, dizendoque teriam sorte cgual á de Arãotodos os que ousassem dizer ò quesabiam.

Para que se Verifique se comesse procedimento^ criminoso in-correram os denunciados, nus pe-nas dos. artigos 231 e 294, para-grapho 1" do òodigõ ie.»... publica, offercce-sc esta denunciaafim de ser instaurado o compe-tente summaWo dc culpa, ouvin-do-se "nesta capital" as teste-iniínhas abaixo arroladaB, com ci-tação dos aceusados.

Afhn dc que os indiciados, abu-sando mais uma vez dos seus car-gos, não perturbem a marcha doprocesso, como já tentaram per-turbar a do inquérito policial ml-litar, c não fujam á execução Aapena, como já o fez o denuncia-do Joaquim Costa, roqueiro a dc-cretação da prisão preventiva dosmesmos, visto ser inafiançável ocrime c haver nos autos in-dicios vehemcntes de que lhescabe a autoria do facto criminosoacima nnrrado (art. 31, afinca 2»do decreto n. 4.780). Tcxtemu-nhas: Ambrosio Athayde Macha-do, Germano Holsbach, Albino Ja-cintho dc Oliveira, Kamiro Pra-do, Florinda Rocha e FernandoAlbino Weudt." -

De posse dessn denuncia, o Dr.Oswaldo Vergara, 1° supplente dojuiz substituto, cm exercício, deuo seguinte despacho:

"Pelos motivos invocados peloSr. Dr. procurador da Republica

— defiro o pedido dc prisão pre-ventiva% dos denunciados, contraquem se expedirá o necessáriomandado.

Devendo a formação da culpa"ser feita nesta capital, conformerequereu o Sr. Dr. procurador dnRepublica,

' mando que se officieno Sr. Dr. juiz seccional pedin-do-lhe que requisite do Sr. mi-nistro da Justiça a necessária ver-ba para o transporte das teste-rnunhas.

Depois disso, designe o Sr. cs-crivão dia c hora para serem qua-lificados os réos c dar-se inicioá formação da culpa, satisfeitas asformaflidades legaes. Em 2 d,emaio dc 1927. — O. Vernara."

Um duello sensacionalno Chile

SANTIAGO, 8 (Vi P.) — Emconseqüência de observações quefez ultimamente na Câmara, odeputado Ismael Edwards, criti-cando a administração Alessándrl,o ex-ministro das Relações Ex*toriores, Sr. Jorge Matto, enviou-lhe os seus padrinhos, pois sentia-so offendido. Correndo as nego-ciações os necessários tramites, ocaso do duello foi solucionado sa-tisfatoriamente, na mesma noite.

ESCOLA AUTO MECHANICAPAItA MOTORISTAS

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O GOVERNADOR DO ESTADORECEBEU HONTEM OS HE-ROICOS AVIADORES PA-TRICIOSRECIFE, 8 (A. A.) — Os tri-

polaiítcs do "Jahu'" continuam areceber iiiúiiiherás homenagens efestas, em que predomina sempreo mcsino enthusvasmo da chega-da.

Hoje foram elles apresentado*no governador do Estado, Dr. Es-tacio Coimbra, que lhes fez um»brilhante saudação, enaltecendo-lhes o valor o exprimindo-lhes aalegria com que o governo e o po-vo de Pernambuco recebem osintrépidos "azes". Terminou S.Ex. dizendo desejar' qije o vô»que elles vêm realizando seja co-rondo do mais completo exito.

Em nome dos aviadores, Tespon-deu o Dr. Luiz Góes, medico des-tn capital, quo disse que pnra osaviadores do "Jahú" as palvrn»do governador Estacio Coimbrarepresentavam a própria voz doRrasil, louvando-lhes o feito c en-corajando-os a proseguir em seuempreendimento, com o mesmoenthusiasmo, para gloria do paiz.

ITÁLIASEGUNDO A AMERICANA DE

PINEDO TENCIONA SEGUIRHOJE PARA LISBOAHORTA, 8 (A. A.) — Estan-

do já terminados os reparos dtque necessitava o hydro-aviãe"Santa Maria 11", o cominandan-te Dc. Pinedo pretende partir ama.nhã para Lisboa.

tyrovcausadafíls ifELIZ

.1-V5-' DE

6VEVAR.A - •

\ l A policia «rgentinn, sabedófa*.„.,.+..,.., |.., t.,,.,!.,,,, ,„,„„\ | desses factos, iniciou logo íí us- (

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Page 8: rio o» **55 ü [Manha - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00454.pdfO menor Idaiino, que mio se conseguiu, corromper niunhas vencidas, afinal, pelo su-borno, que Viarina do

A MANHA —Quinta-feira, !) do Junho de 11)27

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SORTE 00 AZAR?uma fina comedia da FIRST NATIONAL- comPATSY RUTH MILLER • MATT MOORE - MÁRYCARR - BEN ALEXANDER E LLOYD HAMILTONr

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AMANHA

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Pelo vigiaNina Vannu PATHE' Constantinopla

Instruciivo Fox

HOJE HOJEVibrante super-drama niarltlino

PELA VIGIAO netos nrllissInioK que fazem palpitar de emocíio e nnsle-dade, por

NINA VANNA, JEAN BRADIN e MR. SCHUTZt

os heroes da emocional c empolgante tragédia desenrolada .nocruxadnr de guerra "Alma".

Animado baile u fnnta.siii precursor de nm forte drama de¦mor. Terrível combate marítimo, emquanto occulta no beli-che do Joven tenente, a esposa do eoiiumandantc, .seguia nn-idosamente toda n troea de sIkiiiicm dos.dois navios, entrevistou

PELA VIGIAOs sentimentos (le honra, dignidade, patriotismo.c brio mi-

litnr, em jogo eom o mnls dilncernnto problema.

"ni '"""*^'^¦^"¦'''•'¦^¦^¦'¦'¦¦¦¦¦¦¦BU lindo film instriictivo dn I-'OX

CONSTANTINOPLAUestncnndo-ses . .

A cidade de nelruth, ns montanhas de Patino, Mjtilcnc,consagrada pelo lyrlsmo de Saplio, o lístrelto de Dardanellos,

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HOJE HOJE

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loba BarrymoreUm super-film da "Pnrn-

mount", dado em "reprise",a pedido dos amadores' dobom cinema.

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A Justiça ministrada a 100kllomotros por hora, paraque o Dr. Juiz não perca ahora do Lyrico.

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HOJE HOJEEspectáculos a pregos popu-lares, dando ingresso oscoitons qBNjjJiSN^uno Òtodos os eoupons das oníls-soes antigas.

NA 1« PARTE,— Colossalacto de variedades em t(uetomam parle os artistas: —•Preseilla Silva, IrinAos Fer-«andes. Silos * I.ekar, Cfièo,Espanador, l,os Chéens, Ir-mãos Ferreira e ou'.tiis mui-tos numerou de " varietr-s".

NA 2-' rAIÍ'1'K -— A revistanue tanto êxito alcançou, arevista da moda, a revistada actualidade!

Ai, Zizinha!orielnal do consagrado es-crlptor Freire Júnior, em qúetoma parle Ioda a Compa-nhia Oscar Ribeiro.

Suecesso da fascinante KS-TttEIil.A Nl".(iIIA, à rainhado shymmi e do maxixe, nodesempenho do papel de suanotável crcáqâo: — "ClaraRrnnen dns Neves".

Sabliado — Na l" parte —•2 GRANDES ESTRE'AS.

O Democrata t'lreo foi econtinuará a ser n maior emelhor casa de diversões doRio de Janeiro, cujos pregospopulares <- a exoellencla dosespectáculos sito o maior re-clame, e juslifieam as en-clientes consecutivas dogrande publico nue ali af-flue d tf r lamente.

V. it, — Os ospootacülòssão Inírãnsforlvols aindaque chova.

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LYRICOás7,45e10h.

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I Samuel Geltlwyn apresenta aproducçãó de Mry hinéS

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1original de Ary MaurellLobo, com sketòhes deArmando Gonzaga emusica dos maestrosStabile c IMzzaroni.

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O terrível momento da separai.-i\o checara, finnliiieiite...e umn dor profunda cerrava o cornefiò daquella pobre nine...Ella sabia liem qne a sua adorada filha, a iinic.i aii-tliu da snhvida c todo o encartlo da sua existência, não mais voltaria...

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Kotado o manancial de ndjeetlvoM de no.sso riquis-Mimo idioma, a Empre/.n dn

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Este film não será exhibidp nos cinemas de Copacabana, Botafogo, Rua da Carioca, Praça Tira-dentes, Pladdock-Lobo e Tijuca. *-.

Qualquer informação sobre a sua exhibiçào, pelo teleplibne C. 468".UM FILM DA UNITED ARTISTS OS LEADERS DA GINEMÁTOGRAPHIA

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