ÓrgÃo oficial da repÚblica de angola · de 7 de junho, foi aprovado o estatuto orgânico do...

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Despacho n.º 310/12: Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de prestação de serviços, para reparação de 15 embarcações de pesca artesanal com o Consórcio Sanesal/Frial. Despacho n.º 311/12: Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de empreitada, para a conclusão de três (3) Centros de Apoio a Pesca Artesanal, com a Empresa ENTEK — Construção Civil e Obras Públicas. Despacho n.º 312/12: Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de prestação de serviços, para a elaboração do projecto de construção dos Centros de Apoio a Pesca Artesanal, com a Diâmetro Angola Gabinete de Estudos e Projectos, Limitada. Despacho n.º 313/12: Nomeia Luyinduladio Vangu, Eugénio José Adriano da Silva, Jacinta José Miguel das Chagas Rangel Piçarra e António Manuel Gonçalves Pascoal, para os cargos respectivos de Chefe de Secção Operativa, Chefe de Divisão de Fauna, Chefe de Secção Operativa e Chefe de Secção Administrativa. Despacho n.º 314/12: Dá por finda a comissão de serviço que Henriques Alves Primo, vinha exercendo no cargo de Coordenador do Projecto de Agricultura Familiar Orientada para o Mercado. Despacho n.º 315/12: Nomeia Maria Júlia Vaz Grave, para exercer o cargo interinamente de Coordenadora do Projecto de Agricultura Familiar Orientada para o Mercado. Ó×Ò×ÍÌWÎ×Ñ ÜßÍ Ú×ÒßÒYßÍ Decreto Executivo n.º 107/12 de 9 de Abril Considerando que pelo Decreto Presidencial n.º 93/10, de 7 de Junho, foi aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças; Ó·²·¬7®·± ¼¿ Ú·²¿²9¿ Decreto Executivo n.º 107/12: Aprova o Regulamento Interno da Direcção Nacional do Património do Estado — DNPE. Despacho n.º 303/12: Transfere Fernanda Manuela Sobrinho Borges Francisco, da Direcção de Programação e Gestão Financeira para a Direcção Nacional de Impostos. Despacho n.º 304/12: Fixa em Kz: 30.000.000,00 (trinta milhões de kwanzas) o Fundo Permanente do Gabinete do Vice-Presidente da República, para o ano de 2012. Despacho n.º 305/12: Fixa em Kz: 49.428.805,00 (quarenta e nove milhões, quatrocentos e vinte oito mil, oitocentos e cinco kwanzas) o Fundo Permanente da Comissão Nacional Eleitoral, para o ano de 2012. Despacho n.º 306/12: Fixa em Kz: 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil kwanzas) o Fundo Permanente do Ministério da Comunicação Social. Despacho n.º 307/12: Fixa em Kz: 500.000,00 (quinhentos mil kwanzas) o Fundo Permanente do Ministério da Reinserção Social. Ó·²·¬7®·± ¼¿ ß¹®·½«´¬«®¿ô ¼± Ü»»²ª±´ª·³»²¬± Ϋ®¿´ » ¼¿ л½¿ Despacho n.º 308/12: Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de empreitada para reabilitação e ampliação de salinas, com a Empresa Nacional de Abastecimento Técnico Material da Indústria Pesqueira — ENATIP, U.E.E. Despacho n.º 309/12: Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de empreitada para construção de dois (2) Centros de Salga e Seca, com a Empresa Nacional de Abastecimento Técnico Material da Indústria Pesqueira — ENATIP, U.E.E. ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA ASSINATURA Ano Preço deste número - Kz: 190,00 Segunda-feira, 9 de Abril de 2012 I Série – N.º 66

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Page 1: ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA · de 7 de Junho, foi aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças; Ó·²·¬7®·± ¼¿ Ú·²¿²9¿ Decreto Executivo n.º

Despacho n.º 310/12:Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas

e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de prestação de serviços, para reparação de 15 embarcações de pesca artesanal com o Consórcio Sanesal/Frial.

Despacho n.º 311/12:Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas

e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de empreitada, para a conclusão de três (3) Centros de Apoio a Pesca Artesanal, com a Empresa ENTEK — Construção Civil e Obras Públicas.

Despacho n.º 312/12:Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas

e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de prestação de serviços, para a elaboração do projecto de construção dos Centros de Apoio a Pesca Artesanal, com a Diâmetro Angola Gabinete de Estudos e Projectos, Limitada.

Despacho n.º 313/12:Nomeia Luyinduladio Vangu, Eugénio José Adriano da Silva, Jacinta

José Miguel das Chagas Rangel Piçarra e António Manuel Gonçalves Pascoal, para os cargos respectivos de Chefe de Secção Operativa, Chefe de Divisão de Fauna, Chefe de Secção Operativa e Chefe de Secção Administrativa.

Despacho n.º 314/12:Dá por finda a comissão de serviço que Henriques Alves Primo, vinha

exercendo no cargo de Coordenador do Projecto de Agricultura Familiar Orientada para o Mercado.

Despacho n.º 315/12:Nomeia Maria Júlia Vaz Grave, para exercer o cargo interinamente de

Coordenadora do Projecto de Agricultura Familiar Orientada para o Mercado.

Ó×Ò×ÍÌWÎ×Ñ ÜßÍ Ú×ÒßÒYßÍ

Decreto Executivo n.º 107/12de 9 de Abril

Considerando que pelo Decreto Presidencial n.º 93/10,

de 7 de Junho, foi aprovado o Estatuto Orgânico do

Ministério das Finanças;

Ó·²·­¬7®·± ¼¿­ Ú·²¿²9¿­Decreto Executivo n.º 107/12:

Aprova o Regulamento Interno da Direcção Nacional do Património do

Estado — DNPE.

Despacho n.º 303/12:

Transfere Fernanda Manuela Sobrinho Borges Francisco, da Direcção

de Programação e Gestão Financeira para a Direcção Nacional de

Impostos.

Despacho n.º 304/12:

Fixa em Kz: 30.000.000,00 (trinta milhões de kwanzas) o Fundo

Permanente do Gabinete do Vice-Presidente da República, para o

ano de 2012.

Despacho n.º 305/12:

Fixa em Kz: 49.428.805,00 (quarenta e nove milhões, quatrocentos e

vinte oito mil, oitocentos e cinco kwanzas) o Fundo Permanente da

Comissão Nacional Eleitoral, para o ano de 2012.

Despacho n.º 306/12:

Fixa em Kz: 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil kwanzas) o Fundo

Permanente do Ministério da Comunicação Social.

Despacho n.º 307/12:

Fixa em Kz: 500.000,00 (quinhentos mil kwanzas) o Fundo Permanente

do Ministério da Reinserção Social.

Ó·²·­¬7®·± ¼¿ ß¹®·½«´¬«®¿ô ¼± Ü»­»²ª±´ª·³»²¬± Ϋ®¿´ » ¼¿­ л­½¿­

Despacho n.º 308/12:

Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas

e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do

acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de empreitada

para reabilitação e ampliação de salinas, com a Empresa Nacional de

Abastecimento Técnico Material da Indústria Pesqueira — ENATIP,

U.E.E.

Despacho n.º 309/12:

Indigita Maria Antónia Nelumba, Directora Nacional de Infra-Estruturas

e da Indústria Pesqueira para com poderes bastantes a prática do

acto, assinar em nome deste Ministério, o contrato de empreitada

para construção de dois (2) Centros de Salga e Seca, com a Empresa

Nacional de Abastecimento Técnico Material da Indústria Pesqueira

— ENATIP, U.E.E.

ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

ASSINATURA

Ano

Preço deste número - Kz: 190,00

Segunda-feira, 9 de Abril de 2012 I Série – N.º 66

Page 2: ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA · de 7 de Junho, foi aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças; Ó·²·¬7®·± ¼¿ Ú·²¿²9¿ Decreto Executivo n.º

1620 DIÁRIO DA REPÚBLICA

a) Elaborar estudos e propostas sobre normas meto-

dológicas e indicadores que devem orientar a

organização do cadastro geral dos bens móveis,

imóveis e veículos do Estado, bem como os seus

processos de inventariação, gestão, controlo e

alienação;

b) Realizar estudos e iniciativas que visem a criação

de diplomas legislativos que permitam perse-

guir e alcançar os objectivos preconizados nos

domínios da administração, gestão e controlo do

património do Estado;

c) Promover, acompanhar e emitir parecer sobre

a aquisição, o arrendamento e a alienação dos

d) Registar, inventariar, administrar e controlar os

bens móveis, imóveis e veículos pertencentes

ao Estado, incluindo os que revertam a favor do

Estado;

e) Assegurar a organização, gestão e racionalização

dos veículos do Estado;

f) Organizar e preparar anualmente o inventário

geral do património do Estado, nomeadamente,

do domínio público e privado, com base nos

inventários dos organismos e instituições da

administração central e local do Estado e de

outros serviços públicos dotados de autonomia

-

res de bens do Estado;

g) Colaborar na preparação e elaboração do balanço

patrimonial que deve integrar a Conta Geral do

Estado;

h) Coordenar acções com os órgãos e as instituições

do Estado de modo a permitir a acomodação

condigna dos serviços públicos e dos titulares

de cargos políticos, nomeadamente, membros

do Executivo, governadores provinciais, vice-

-governadores provinciais e equiparados e

outras entidades públicas a quem a lei confere

esse direito;

i) Coordenar acções que visem o estabelecimento de

um plano de conservação de imóveis do Estado;

j)

bens do Estado através de critérios e métodos

a estabelecer por diploma legal e propor a sua

homologação;

k) Elaborar regras funcionais, metodológicas e técni-

cas para as diversas aquisições e propor a sua

oportuno;

l) Assegurar a contratação centralizada para o for-

necimento de bens e serviços destinados aos

Havendo necessidade de se estabelecer a estrutura,

a organização e o modo de funcionamento da Direcção

Nacional do Património do Estado, como serviço executivo

responsável pela aquisição, arrendamento, inventariação,

administração, alienação, controlo e orientação da gestão

-

nio público e domínio privado do Estado;

Em conformidade com os poderes delegados pelo

Presidente da República, nos termos do artigo 137.º, da

Constituição da República de Angola, e de acordo com o

disposto na alínea b), do n.º 5, do artigo 4.º, do Decreto

Presidencial supracitado, e da alínea d), do n.º 1, do

artigo 3.º, do Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças,

determino:

1.º — É aprovado o Regulamento Interno da Direcção

Nacional do Património do Estado, abreviadamente

“DNPE”, anexo ao presente Decreto Executivo e que dele

faz parte integrante.

2.º — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação

e aplicação do presente Decreto Executivo são resolvidas

por Despacho do Ministro das Finanças.

3.º — O presente Decreto Executivo entra imediata-

mente em vigor.

Publique-se.

Luanda aos 9 de Abril de 2012.

O Ministro, Carlos Alberto Lopes.

REGULAMENTO INTERNO DA DIRECÇÃO

NACIONAL DO PATRIMÓNIO DO ESTADO —

DNPE

CAPÍTULO I

SECÇÃO I

ARTIGO 1.º

(Natureza)

A Direcção Nacional do Património do Estado, adiante

designada por DNPE, é o serviço executivo responsável pela

aquisição, arrendamento, inventariação, administração, nor-

malização, manutenção, alienação, controlo e orientação da

o domínio público e privado do Estado, incluindo os bens

patrimoniais afectos aos serviços públicos dotados de auto-

ARTIGO 2.º

(Atribuições)

Constituem atribuições da Direcção Nacional do

Património do Estado:

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1621I SÉRIE — N.º 66 — DE 9 DE ABRIL DE 2012

órgãos do Estado, através do estabelecimento de

acordos-quadro;

m) Assegurar o desenvolvimento e a gestão das fer-

ramentas tecnológicas centralizadas previstas

no Plano Nacional de Compras Públicas Elec-

trónicas (PNCPE) e a formulação e promoção

de procedimentos normativos relativos à sua

utilização;

n) Representar o Ministério das Finanças em assuntos

de modernização do aprovisionamento público;

o) Promover e propor a criação de entidade de direito

das actividades do Plano Nacional de Compras

Públicas Electrónicas (PNCPE), mediante auto-

rização prévia do Ministro das Finanças;

p) Assegurar nos termos da legislação vigente, a

-

moniais do Estado, adquiridos à coberto dos

encargos centrais do Estado, através do Órgão

Dependente/Património Geral;

q) Desempenhar as demais funções que lhe sejam

cometidas por lei ou determinadas pelo Ministro.

ARTIGO 3.º

1. Para o exercício das suas atribuições, compete à

Direcção Nacional do Património do Estado:

1.1. No domínio do Cadastro e Inventário:

a) Organizar e preparar, extraordinariamente, sempre

que ocorram factos patrimoniais relevantes justi-

do Estado com base nos inventários sectoriais

dos organismos e instituições da administração

central e local do Estado e de outros serviços

públicos dotados de autonomia administrativa,

Estado;

b) Promover a divulgação e o acompanhamento da

execução do inventário dos bens públicos, atra-

vés de acções de formação, acompanhamento e

controlo, quer a nível central quer a nível local,

bem como a publicação de esclarecimentos atra-

vés de instruções aprovadas por diploma legal;

c) Colaborar na preparação e elaboração da Conta

Geral do Estado;

d) Colaborar na preparação e elaboração da estatística

nacional com incidência no cálculo do Produto

Nacional Bruto (PNB);

e) Proceder ao registo de titularidade dos bens patri-

moniais do Estado, excepto os veículos;

f) Controlar todas as variações patrimoniais (per-

1.2. No domínio da Gestão Patrimonial:

a) Proceder à aquisição de bens móveis e imóveis

para o Estado e em nome do Estado, através da

dotação e orçamento próprios para o efeito, des-

tinados, ou não às entidades adjudicantes;

b) Realizar inspecções e controlos de natureza patri-

monial com poderes para requisitar e examinar

todos os elementos que julgue necessários;

c) Acompanhar os actos inerentes à conservação,

valorização, afectação, arrendamento e aliena-

ção dos bens móveis e imóveis do Estado;

d) Apoiar os órgãos de controlo interno e externo no

exercício das suas competências, dando-lhes

a conhecer através do Ministro das Finanças

quaisquer irregularidades ou ilegalidades apura-

das no âmbito das inspecções patrimoniais;

e) Estabelecer normas relativas à aquisição, uso e

conservação de bens móveis ou imóveis do

utilização;

f) Propor ao Ministro das Finanças o despejo, nos

termos da lei aplicável, de qualquer bem imóvel

do Estado, pertencente ao domínio público ou

privado do Estado, ocupado ilegalmente por

serviços do Estado ou por entidade pública ou

privada.

1.3. No domínio de Veículos do Estado:

a) Estabelecer regras e procedimentos que visem

a avaliação de necessidades de aquisição de

veículos para o Estado, estudar o mercado e pro-

mover a adopção das boas práticas previstos no

regime jurídico da contratação pública;

b) Estabelecer normas que visem a aquisição de veí-

culos do Estado através de contratos tripartidos

de tipo “Acordos Quadros”;

c) Controlar a manutenção, assistência, abate, afecta-

ção e alienação do parque de veículos do Estado;

d) Controlar por via de acordos quadros, a aquisição

e o aluguer de veículos utilizados pelos serviços

públicos;

e) Proceder ao registo da titularidade dos veículos do

Estado;

f) Administrar a frota de veículos do Estado;

g) Elaborar e emitir pareceres sobre os processos de

abate de veículos do Estado.

1.4. No domínio do Aprovisionamento Público:

a)

procedimentos de compras do Estado;

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1622 DIÁRIO DA REPÚBLICA

b) Organizar, dinamizar e dirigir os serviços da Direc-

ção;

c) Emitir circulares, instrutivos e ordens de serviço

internos nos domínios da competência da Direc-

ção;

d) Superintender a gestão dos recursos humanos,

-

respectivas prestações;

e) Convocar e dirigir as reuniões do órgão consultivo

da Direcção;

f) Propor assuntos para discussão nos Conselhos

Técnico e Directivo do Ministério das Finanças;

g) Assegurar a manutenção de relações de colabora-

ção com os restantes órgãos do Ministério das

Finanças e da Administração do Estado;

h) Decidir sobre os pareceres emitidos pelos Depar-

tamentos, ou encaminhá-los para despacho

superior;

i) Elaborar propostas e emitir pareceres sobre a

nomeação, exoneração, avaliação de desem-

DNPE;

j) Elaborar o Plano e o Relatório Anual de Activida-

des da DNPE;

k) O Director Nacional da DNPE, nos termos da legis-

lação vigente, é responsável pela prestação de

contas periódicas ao Ministro das Finanças, às

despesas realizadas com recurso ao orçamento

geral do Estado, através dos Encargos.

2. Ao Director Nacional incumbe, ainda, exercer as com-

petências que lhe forem cometidas por Lei ou determinadas

pelo Ministro das Finanças.

3. Nas suas ausências ou impedimentos temporários, o

Director Nacional é substituído por um Chefe de Departamento

por si designado.

ARTIGO 6.º

1. O Conselho de Direcção é o órgão consultivo de apoio

ao Director Nacional, a quem compete:

a) Aprovar as propostas do plano de actividade e do

relatório da sua execução;

b)

-

c) Pronunciar-se quanto aos critérios de afectação,

d) Apresentar propostas, pareceres ou sugestões sobre

as matérias técnicas da DNPE;

b) -

malização e automatização de procedimentos

de compra e implementação, disseminação das

melhores práticas de compras e coordenação da

sua adopção pela Administração Pública;

c) Avaliar as necessidades de aprovisionamento

público e estudar o mercado promovendo pro-

cedimentos de contratação pública com vista à

selecção da melhor proposta;

d) Fazer a abertura, preparação, instrução e acompa-

nhamento dos concursos públicos tendentes à

aquisição de bens móveis e imóveis do Estado

que sejam da sua competência;

e) Promover, em nome do Estado, acordos-quadro de

fornecimento de bens e serviços, nomeadamente,

combustíveis, consumíveis, veículos, comuni-

cações, equipamento informático e outros para

as empreitadas de obras para a Administração

Pública;

f) Gerir o catálogo e o portal electrónico de compras;

g) Assegurar o desenvolvimento e gestão das ferra-

mentas tecnológicas centralizadas previstas no

-

tos normativos relativos à sua utilização.

CAPÍTULO II

SECÇÃO I

Estrutura

ARTIGO 4.º

(Estrutura Orgânica)

1. A DNPE integra os seguintes órgão:

a) Órgão Directivo;

i) Director Nacional;

b) Órgão Consultivo;

i) Conselho de Direcção;

c) Órgãos Executivos;

i) Departamento de Cadastro e Inventário;

ii) Departamento de Gestão Patrimonial;

iii) Departamento de Veículos do Estado;

iv) Departamento de Aprovisionamento Público.

d) Órgão de Apoio:

i) Repartição de Administração.

SECÇÃO II

ARTIGO 5.º

(Director Nacional)

1. A DNPE é dirigida pelo respectivo Director Nacional,

a quem compete, em especial:

a) Representar a Direcção;

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1623I SÉRIE — N.º 66 — DE 9 DE ABRIL DE 2012

gestão patrimonial, em colaboração com o órgão

do Ministério das Finanças e demais entidades

competentes;

c) Garantir a conformidade dos inventários sectoriais

e esclarecer eventuais dúvidas com os responsá-

veis pela sua execução;

d)

dos requisitos necessários à inventariação dos

bens públicos através da aplicação informática

SIGPE;

e) -

dor Patrimonial dos Bens do Estado, de acordo

com as instruções;

f) -

ções, das inserções de bens, dos arrendamentos e

dos abates de imóveis para afectação e utilização

pelos Serviços e Organismos da Administração

Pública;

g)

dos bens patrimoniais do Estado na plataforma

informática na sequência de processos de abate

de veículos do Estado, de alienações ou de trans-

ferências entre Órgãos;

h) Dar tratamento aos inventários gerais de cada Pro-

víncia, acompanhados dos respectivos relatórios

de fundamentação;

i) Organizar e preparar anualmente o Inventário Geral

do Património do Estado, com base nos inventá-

rios sectoriais, assim como a demonstração das

variações patrimoniais evidenciando as muta-

j) Acompanhar e controlar o registo dos factos

patrimoniais relevantes que ocorram nos bens

imóveis do Estado, nomeadamente, as benfeito-

rias, as obras de ampliação e remodelação;

k) Organizar e preparar extraordinariamente, sempre

que ocorram factos patrimoniais relevantes jus-

geral dos bens patrimoniais do Estado com base

nos inventários sectoriais elaborados pelos orga-

nismos e instituições da administração central

e local do Estado e de outros serviços públicos

e patrimonial, detentores de bens do Estado;

l) Organizar uma carteira de formadores para difun-

dir pelo País as normas e orientações a seguir

relativamente ao cadastro e inventário e à gestão

exacta dos bens públicos;

e) Decidir sobre os assuntos que devem ser subme-

tidos aos Conselhos Directivo e Técnico do

Ministério;

f) Discutir previamente os assuntos agendados para

as reuniões dos Conselhos Directivo e Técnico;

g) Abordar assuntos relevantes sobre o funciona-

mento da DNPE e pronunciar-se sobre quaisquer

assuntos que sejam submetidos pelo Director

Nacional.

2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Director

Nacional, podendo reunir de forma alargada ou restrita e

integra os Chefes dos Departamentos, o Chefe de Repartição,

os Chefes de Secção e os técnicos da Direcção que forem

convocados.

3. O Director Nacional pode ainda convidar outros téc-

nicos e especialistas que, pela sua qualidade e reconhecido

mérito técnico, possam contribuir para apoio à discussão de

quaisquer assuntos a tratar no Conselho de Direcção.

4. O Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente uma

vez por trimestre e, extraordinariamente, quando convocado

pelo Director Nacional.

5. A agenda do Conselho de Direcção é estabelecida pelo

Director Nacional com base nos assuntos por si arrolados ou

seleccionados e nas propostas submetidas pelos Chefes dos

Departamentos.

6. O Secretariado do Conselho de Direcção é assegurado

pelo Chefe da Repartição de Administração.

SECÇÃO III

ARTIGO 7.º

1. O Departamento de Cadastro e Inventário é o órgão

executivo responsável pelos processos de inventariação e

organização do cadastro geral, visando a promoção de estu-

dos e o controlo dos bens patrimoniais do Estado.

2. O Departamento de Cadastro e Inventário compreende:

a) Secção de Registo e Inventário dos Bens Públicos ;e

b) Secção de Estudos Técnicos.

3. São competências do Departamento de Cadastro e

Inventário dos Bens do Estado:

3.1. No âmbito da Secção de Registo e Inventário dos

Bens Públicos:

a) Apoiar a implementação das normas metodológi-

cas relacionadas com a organização do cadastro

e inventário dos bens patrimoniais do Estado a

nível central e local;

b) Preparar e apoiar a organização de seminários,

conferências e outras acções formativas diri-

gidas a responsáveis, técnicos e executores da

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1624 DIÁRIO DA REPÚBLICA

3. São competências do Departamento de Gestão

Patrimonial:

3.1. No âmbito da Secção de Processos de Aquisição,

Arrendamento e Alienação de Imóveis e Móveis:

a) Acompanhar o processamento dos actos relativos

à aquisição de bens imóveis para instalação de

b) Proceder à afectação de bens imóveis aos diversos

serviços ou pessoas colectivas públicas;

c) Assegurar o processamento dos actos relativos às

heranças, legados e doações a favor do Estado;

d) Assegurar o processamento dos actos relacionados

com a alienação de bens imóveis do Estado;

e) Elaborar e implementar um plano racional de ins-

talações para os serviços públicos e executar as

medidas necessárias para a instalação dos servi-

ços públicos sempre que necessário;

f) Emitir pareceres sobre os processos de alienação

de bens móveis e imóveis propostos para abate

ao património do Estado de acordo com as ins-

truções;

g) Assegurar e acompanhar os actos relacionados com

a conservação e valorização dos bens imóveis

do Estado na directa administração da Direcção

Nacional do Património do Estado;

h) Assegurar o processamento dos actos relacionados

com a alienação de bens imóveis do Estado na

alçada da Direcção Nacional do Património do

Estado;

i) Assegurar os demais actos de gestão dos bens imó-

veis do Estado na alçada da Direcção Nacional

do Património do Estado e intervir, nos termos

da lei, em actos de gestão de bens públicos;

j) Acompanhar os actos inerentes à gestão e alienação

de bens móveis, excepto veículos, do domínio

k) Realizar trabalhos de investigação nos domínios

respeitantes à gestão patrimonial e matérias

racionalização e rentabilização; e

l) Emitir pareceres sobre os processos de gestão e

de arrendamento de imóveis para o Estado que

sejam submetidos pelo Director Nacional.

3.2. No âmbito da Secção de Fiscalização e Avaliação

de Imóveis:

a)

bens imóveis do Estado, designadamente para

-

vação, da regularização da sua situação jurídica,

público para o qual foram afectos através de

m) Prestar apoio técnico necessário aos organismos

da Administração Pública sobre o Sistema Inte-

grado de Gestão Patrimonial do Estado;

n) Manter na plataforma informática o cadastro actua-

lizado de utilizadores responsáveis dos bens do

factos na gestão do património do Estado.

3.2. No âmbito da Secção de Estudos Técnicos:

a) Realizar estudos nos domínios respeitantes ao

cadastro e inventário patrimonial e matérias

b) Orientar e normalizar a elaboração dos inventários

pelos diferentes órgãos e serviços do Estado e

por outras pessoas colectivas públicas através

da aplicação informática Sistema Integrado de

Gestão do Patrimonial do Estado — SIGPE;

c) Colaborar nos estudos necessários à implementa-

ção de um plano racional de instalações para os

serviços;

d) Elaborar propostas de actualização da legislação

sobre o cadastro e inventário patrimonial do

Estado;

e) Sugerir e propor a realização da avaliação de bens

móveis, imóveis e veículos do Estado, para

efeitos de inventário, através de plataforma

informática;

f) Regularizar, nos termos da lei, a situação jurídica

do património imobiliário do Estado;

g) Analisar o grau de consistência de dados patrimo-

niais no sistema, bem como manter o controlo

dos responsáveis pelos respectivos dados; e

h)

suporte digital, de legislação que reúna, de

forma sistematizada e de fácil consulta, toda

a regulamentação necessária à interpretação e

esclarecimento dos preceitos legais relacionados

com a área de cadastro e inventário patrimonial.

ARTIGO 8.º

1. O Departamento de Gestão Patrimonial é o órgão

executivo responsável pela administração e orientação da

gestão, bem como pelo acompanhamento do processo de

e alienação dos bens móveis e imóveis do Estado excep-

tuando-se os veículos.

2. O Departamento de Gestão Patrimonial compreende:

a) Secção de Processos de Aquisição, Arrendamento

e Alienação de Imóveis e Móveis; e

b) Secção de Fiscalização e Avaliação de Imóveis.

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1625I SÉRIE — N.º 66 — DE 9 DE ABRIL DE 2012

c) Recolher os dados e manter actualizado o cadastro

do parque de veículos de Estado, e respectiva

utilização;

d) Promover acções de recolha e tratamento de dados

estatísticos sobre custos e consumos de veículos

do Estado;

e) Fazer o tratamento estatístico dos dados recolhidos

-

cia na gestão e utilização dos veículos;

f) Propor e emitir parecer sobre orçamentos recebi-

dos para aquisição de veículos, tendo por base

a recolha e tratamento estatístico, bem como a

g) Proceder à recolha de dados sobre a utilização das

verbas orçamentadas e gastas por cada entidade

utilizadora de veículos do Estado;

h)

políticas nos domínios da organização, estrutu-

ração, aquisição, administração, gestão, controlo

i) Emitir pareceres na aceitação de doações de veí-

culos para o Estado e assegurar o seu registo a

favor do Estado e inserção na base de dados;

j) Assegurar o tratamento jurídico aos veículos

apreendidos, abandonados ou perdidos a favor

do Estado com vista ao seu registo, tratamento

processual de restituição ao proprietário, bem

como o registo na base de dados;

k) Emitir e elaborar pareceres sobre os processos de

abate de veículos propostos para alienação;

l) Assegurar a cedência ou a transferência de veículos

entre organismos da Administração Pública;

m) Assegurar a execução do plano de desenvolvi-

mento do parque de veículos do Estado;

n) Gerir os processos de comunicação e atribuição dos

veículos apreendidos, abandonados ou perdidos

a favor do Estado, de acordo com a legislação

aplicável;

o) Gerir os processos de restituição, abate, alienação,

desmantelamento e reafectação de veículos.

3.2. No âmbito da Secção de Fiscalização e Avaliação de

Veículos do Estado:

a) Zelar pelo cumprimento das normas em vigor res-

peitantes à utilização de veículos do Estado;

b) Analisar, dar tratamento e acompanhar o desenvol-

vimento das participações a que os serviços e

organismos do Estado estão obrigados a reportar

à DNPE sempre que ocorram acidentes, sinis-

tros, furto ou roubo de veículos do Estado que

possam pôr em causa a sua manutenção no

acervo patrimonial do Estado;

“Auto” de afectação e do cumprimento das

disposições legais que regulam o património do

Estado;

b) Fiscalizar e supervisionar o cumprimento das

disposições legais relativas à inventariação dos

bens imóveis do Estado, devendo emitir e fazer

cumprir as competentes instruções e garantir a

qualidade da informação constante do suporte

do inventário;

c)

critérios e métodos adequados a estabelecer por

diploma legal;

d) Assegurar o processamento dos actos relacionados

com o aproveitamento racional dos bens imóveis

do Estado;

e) Intervir em avaliações da propriedade rústica ou

urbana, no âmbito dos objectivos da Direcção

Nacional do Património do Estado;

f) Vistoriar os prédios do Estado, pronunciando-se

sua execução, na perspectiva dos objectivos da

Direcção Nacional do Património do Estado; e

g)

imóveis do Estado através de critérios e métodos

a estabelecer por diploma legal e propor a sua

homologação.

ARTIGO 9.º

(Departamento de Veículos do Estado)

1. O Departamento de Veículos do Estado é o órgão exe-

da organização, racionalização, administração e gestão dos

veículos do Estado, bem como pela promoção de meca-

veículos do Estado.

2. O Departamento de Veículos do Estado compreende

a Secção de Gestão de Veículos do Estado e a Secção de

Fiscalização e Avaliação de Veículos do Estado.

3. São competências do Departamento de Veículos do

Estado:

3.1. No âmbito da Secção de Gestão de Veículos do

Estado:

a) Elaborar um mapa centralizado e agregador das

necessidades de cada organismo em cada exer-

cício, assegurando a satisfação das necessidades

dos serviços e entidades utilizadores do parque

b) Propor os eventuais ajustamentos às frotas de

veículos do Estado em resultado da análise do

binómio custo benefício;

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1626 DIÁRIO DA REPÚBLICA

e)

dos fornecedores;

f) Recolher as necessidades de aquisição pública de

bens e serviços com base em informação solici-

tada aos serviços públicos;

g) Lançar os concursos públicos, recolher informação

e colaborar na abertura das propostas quando

conduzidas pelo Departamento de Aprovisio-

namento Público, através de acordos-quadro ou

central de compras;

h) Criar e gerir um catálogo electrónico de bens e ser-

viços, através do portal de compras, resultante

de uma pré-selecção de produtos existentes no

mercado.

3.2. No âmbito da Secção de Estudos e Análise:

a) Colaborar com o Gabinete da Contratação Pública

na emissão de pareceres acerca das disposições

legais relativas ao aprovisionamento público;

b) Centralizar e divulgar a informação sobre os pro-

cessos de aquisição em curso em cada momento

e organizar os diversos registos estatísticos;

c) Promover o cadastro e a divulgação da lista dos

fornecedores do Estado no respectivo Portal,

d) Apoiar o Gabinete da Contratação Pública na rea-

lização de auditorias internas ou externas, nos

diversos processos de aquisição;

e) Assegurar o desenvolvimento e a concretização da

estratégia nacional de compras para categorias

de bens e serviços transversais, em articulação

com as áreas de compras das Unidades Orça-

mentais e dos Órgãos Dependentes;

f) Auxiliar as entidades públicas no estabelecimento

de central de compras através de informações e

estudos prévios de análise de viabilidade;

g) Apoiar o Gabinete da Contratação Pública na pro-

moção de práticas que conjuguem a mais ampla

concorrência pelo mercado e a endogeneização

do processo de compras para fornecedores ango-

lanos;

h) Auxiliar, sempre que solicitado, a comissão de

avaliação, no âmbito dos procedimentos de con-

tratação pública, na preparação das comparações

de ofertas e da documentação para recusa ou

aceitação;

i)

do desempenho e progresso das compras elec-

trónicas no Sector Público, ao nível da função de

compras e dos fornecedores;

c) Elaborar modelos normalizados para o registo de

cadastro, boletim diário de serviço para cada

veículo;

d) Emitir pareceres nos processos de inquéritos

sempre que ocorrer um acidente que intervenha

veículos do Estado;

e) Assegurar que os veículos do Estado só são condu-

zidos pelo funcionário ou agente a quem estejam

atribuídos ou que sejam autorizados superior-

mente para o efeito;

f) Promover junto dos órgãos competentes da Polícia

disposto na alínea anterior; e

g) Solicitar às entidades especializadas a avaliação

-

gração no parque auto, aquando da apreensão

em processo-crime ou de contra-ordenação, do

abandono por declaração expressa do proprie-

tário ou declarado por autoridade competente e

ARTIGO 10.º

(Departamento de Aprovisionamento Público)

1. O Departamento de Aprovisionamento Público é o

órgão executivo responsável pelo suporte aos processos de

compras, de negociação, de análise de dados estatísticos e

produção de estudos inerentes ao processo de contratação

pública para o fornecimento de bens e serviços destinados

aos órgãos do Estado.

2. O Departamento de Aprovisionamento Público

compreende:

a) Secção de Compras Públicas e;

b) Secção de Estudos e Análise.

3. São competências do Departamento de Aprovisio-

namento Público:

3.1. No âmbito da Secção de Compras Públicas:

a) Propor e assegurar a contratação centralizada de

bens e serviços destinados aos órgãos do Estado,

através do estabelecimento de acordos-quadro;

b) Auxiliar, quando necessário, na aquisição de bens

e serviços com qualidade e a um preço com-

petitivo, alinhados com a racionalização dos

recursos públicos;

c) Manter uma estreita cooperação e coordenação

com as demais instituições públicas ligadas

ao processo de compras e contratação pública,

nomeadamente o Gabinete da Contratação

Pública, a Inspecção Geral de Finanças e o Tri-

bunal de Contas;

d) Actuar como uma central de compras quando soli-

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1627I SÉRIE — N.º 66 — DE 9 DE ABRIL DE 2012

a) Assegurar as tarefas administrativas relacionadas

com o quadro de pessoal da Direcção Nacional

do Património do Estado, em coordenação com

o Departamento de Recursos Humanos (DRH);

b) Apresentar propostas sobre as carreiras do pessoal

da Direcção Nacional do Património do Estado;

c) Coordenar, em articulação com o DRH, o processo

funcionários da Direcção Nacional do Patrimó-

nio do Estado;

d) Apreciar e propor a elaboração dos programas

de formação em colaboração com as áreas da

DNPE, de acordo com as necessidades;

e) Assegurar os procedimentos relacionados com a

concessão de licenças disciplinares e outras;

f) Proceder ao controlo da assiduidade;

2.3. No âmbito de abastecimento de material diverso:

a) Assegurar o fornecimento de material às áreas da

Direcção Nacional do Património do Estado;

b) Elaborar as propostas de aquisição de material e

equipamentos;

c) Assegurar a reprodução dos documentos necessá-

rios para a Direcção Nacional do Património do

Estado; e

d) Inventariar as necessidades de material e equipa-

mentos, propondo a sua aquisição.

2.4. No âmbito da gestão orçamental:

Assegurar as competências atribuídas nas alíneas p) do

artigo 2.º e k) do artigo 5.º do presente Regulamento Interno

CAPÍTULO III

ARTIGO 12.º

(Quadro de Pessoal)

O quadro de pessoal da Direcção Nacional do Património

do Estado é consoante as necessidades que surgirem e é o

constante do mapa em anexo ao presente Regulamento e que

dele faz parte integrante.

ARTIGO 13.º

(Organigrama)

1. O organigrama da Direcção Nacional do Património

do Estado é o que consta do anexo ao presente Regulamento

e que dele faz parte integrante.

2. O Director Nacional pode propor a criação de novos

Departamentos, Repartições e Secções que se reputem

necessários.

3. Os Chefes de Departamento, de Repartição e de

Secção da DNPE, são nomeados pelo Ministro das Finanças,

sob proposta do Director Nacional.

j) Promover acções de recolha e tratamento de dados

estatísticos das compras ou aquisições públicas,

bem como dos concursos e contratos públicos.

k) Proceder ao esclarecimento de dúvidas, emissão de

pareceres técnicos e recomendações em matéria

de aprovisionamento público; e

l) Apoiar na elaboração de cadernos de encargos tipo

e programas de procedimento tipo, com base nas

exigências económicas e técnicas a integrar nos

contratos de aprovisionamento e calendarizar a

realização dos concursos públicos quando apli-

cável (acordos-quadro).

SECÇÃO III

ARTIGO 11.º

1. A Repartição de Administração é o órgão de apoio da

DNPE, responsável pela condução e realização dos serviços

gerais básicos administrativos e de secretariado, nos domí-

nios de suporte ao quadro de pessoal e ao abastecimento de

material às diversas áreas e serviços da DNPE.

2. Compete à Repartição de Administração:

2.1. No âmbito dos serviços gerais básicos administrati-

vos e de secretariado:

a) Coordenar e controlar o registo das informações

de serviço;

b) Elaborar e manter actualizados o inventário dos

bens afectos à Direcção Nacional do Património

do Estado;

c) Assegurar a manutenção das instalações e a sua

inviolabilidade;

d) Propor, realizar e prestar contas periodicamente das

despesas pagas por conta do Fundo Permanente

atribuído à Direcção Nacional do Património do

Estado, nos termos da legislação vigente;

e) Assegurar e organizar os serviços de recepção,

distribuição e expedição de correspondência;

f) Organizar e manter em funcionamento os arquivos

da Direcção Nacional do Património do Estado;

g) Fornecer aos serviços os elementos de arquivo que

lhe forem solicitados;

h) Elaborar e registar as suas necessidades de recursos

áreas de intervenção, a previsão de pagamento e

as suas prioridades;

i) Executar as demais atribuições determinadas pelo

Director Nacional.

2.2. No âmbito de suporte ao quadro de pessoal:

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1628 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Quadro de Pessoal

Grupo

de Pessoal

Número

de LugaresOcupados A Preencher

- Director Nacional 1 1 0 0

-

Chefe de Departamento 4 0 4 4

Chefe de Repartição 1 0 1 1

Chefe de Secção 8 0 8 8

Assessor Principal 1 1 0 0

Técnico Superior Principal 1 0 1 1

Técnico Superior de 1.ª Classe 3 0 3 3

Técnico Superior de 2.ª Classe 34 5 29 29

Técnico Técnico de 3a Classe 5 2 3 3

Técnico Médio de 1.ª Classe 2 2 0 0

Técnico Médio de 2.ª Classe 1 1 0 0

Técnico Médio de 3.ª Classe 10 7 3 3

Administrativo

Administrativo

Aspirante 1 1 0 0

Escriturário-Dactilógrafo 3 3 0 0

Motorista

de LigeirosMotorista de Ligeiros de 2.ª Classe 4 1 3 3

Auxiliar

Operário Encarregado de 2.ª Classe 1 1 0 0

Operário

n1 1 0 0

81 26 55 55

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