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Ana Paula Oliveira Maciel
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO TÉCNICO-DOCUMENTAL DO
ARQUIVO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA FACULDADE
DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Relatório do Estágio Curricular
Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação
2009/2010
Orientador: Doutora Ana Lúcia Terra
Tutor: Dr. Jorge Pópulo
Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão
Junho de 2010
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
ii
Declaro que este
relatório de Estágio
Profissional é o resultado
da minha investigação
pessoal, o seu conteúdo é
autêntico e todas as
fontes consultadas estão
devidamente
mencionadas no texto e
na Bibliografia.
Declaro ainda que este
relatório não foi aceite
em nenhuma outra
instituição, de carácter
público ou privado, nem
está a ser apresentada
para obter outro grau
para além daquele a que
diz respeito.
Ana Paula Maciel
Declaro que, tanto
quanto me foi possível
verificar, este trabalho
constitui o resultado de
uma investigação pessoal
e independente da aluna.
____________________
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
AGRADECIMENTOS
À Dr.ª Milena Carvalho por toda a paciência e proveitosos trabalhos sobre arquivos e
gestão arquivística, para além de toda a insistência, apoio e disponibilidade na
realização dos mesmos.
Ao Eng.º Lino Oliveira pela exigência e franqueza demonstrada.
À Doutora Ana Terra pelo apoio e disponibilidade na coordenação do Estágio
Profissional.
À Dr.ª Fernanda Gonçalves pela paixão com que ensinava as disciplinas de arquivo e
Ciência da Informação, captando sempre a nossa atenção.
À Dr.ª Anabela Serrano, à Dr.ª Susana Martins, à Eng.ª Cândida Silva, à Eng.ª Teresa
Pereira e ao Eng.º Ricardo Queirós pelo conhecimento partilhado.
Ao Dr. Jorge Pópulo, tutor de estágio, por toda a paciência e apoio dado na realização
do mesmo, assim como à D. Carmo e à D. Augusta, à Bruna, ao Sérgio e à Ondina por
se demonstrarem sempre receptivos e bons colegas de trabalho, e à Dr.ª Ana Azevedo
por tornar possível o meu estágio na FEUP.
À família e a todos os colegas de CTDI pelo apoio nesta fase tão importante como é o
fim do curso. A todas as “meninas” de CTDI o meu agradecimento.
Paula Maciel
iii
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
RESUMO
Considera-se de extrema importância o recenseamento documental para
possibilitar a recuperação e partilha da informação, não só em organismos públicos,
como privados. Deste modo, é necessário ter em conta toda a estrutura organizacional
da instituição produtora da informação. O tratamento técnico-documental deverá ser
realizado segundo as características, políticas e normas vigentes na instituição, não
devendo ser objecto de um pensamento subjectivo do arquivista.
Assim, com a leitura deste relatório é possível verificar alguns dos
procedimentos que deverão ser levados a cabo para o recenseamento de um fundo de
média a elevada dimensão, assim como determinados documentos necessários à
execução do mesmo.
Este documento é um relatório das actividades desenvolvidas no Arquivo da
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, especificamente no Tratamento
técnico-documental do Arquivo do Departamento de Engenharia Civil. Ao longo do
trabalho serão apresentados conceitos intrínsecos à actividade arquivística, assim como
a aplicação prática desse mesmo tratamento.
PALAVRAS-CHAVE
Recenseamento; Arquivos; Tratamento técnico-documental; Procedimentos;
Recuperação.
iv
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
ABSTRACT
It is considered extremely important to allow the registration document retrieval
and sharing the information, not only in public but in private organisms too. So it is
necessary to take account the organizational structure of the institution. Technical -
treatment documentation should be conducted according the characteristics, policies and
norms prevailing in the institution and should not be a subjective thinking of the
archivist.
Reading this report, you can check some of the procedures to be carried out for
the registration of a found for medium to large size, as well as certain documents
necessary for its implementation.
This document is a report of activities in the Archives of the Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto, specifically in the treatment of technical and
documentary archive of the Departamento de Engenharia Civil. Throughout the paper
we present concepts intrinsic to archiving activity, as well as the practical application of
that treatment.
KEYWORDS
Documental registration; Archives; Technical - Treatment documentation; Procedures;
Documental retrieval.
v
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS............................................................................................................................ III
RESUMO............................................................................................................................................ IV
PALAVRAS-CHAVE.............................................................................................................................. IV
ABSTRACT........................................................................................................................................... V
KEYWORDS......................................................................................................................................... V
LISTA DE ABREVIATURAS................................................................................................................. VIII
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES.................................................................................................................... IX
TABELAS E GRÁFICOS......................................................................................................................... XI
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
1 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO......................................................................................6
1.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA UP..........................................................................................6
1.1.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA FEUP...........................................................................8
1.1.2 ENQUADRAMENTO DO DEC.................................................................................................9
1.1.3 ENQUADRAMENTO DA SCC...............................................................................................10
1.1.4 ENQUADRAMENTO DA LEC................................................................................................10
2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROBLEMA/TEMA....................................................................................11
3 O QUE É UM ARQUIVO?........................................................................................................... 12
4 O ARQUIVO NUMA PERSPECTIVA SISTÉMICA............................................................................14
4.1 ABORDAGEM SISTÉMICA............................................................................................................14
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO ARQUIVO QUANTO À ESTRUTURA ORGÂNICA, SERVIÇO/USO E
MEMÓRIA/RECUPERAÇÃO...................................................................................................................15
5 O PRINCÍPIO DA ORDEM ORIGINAL E DO RESPEITO PELOS FUNDOS..........................................17
6 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO QUADRIPOLAR.............................................................................19
7 TEORIA DAS TRÊS IDADES.........................................................................................................22
8 RECENSEAMENTO DOCUMENTAL: DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA...................................................24
9 AVALIAÇÃO, SELECÇÃO E ELIMINAÇÃO.....................................................................................29
10 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS.................................................................................................32
10.1 CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO.................................................................32
vi
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
10.1.1 ANÁLISE E REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ORGÂNICO-FUNCIONAL DO DEC............32
10.1.2 QUADROS DE CONTEXTO: COMPETÊNCIAS/FUNÇÕES DOS SERVIÇOS..........................33
10.2 CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ARQUIVO DO DEC...............................................................33
10.3 TRANSFERÊNCIA E INCORPORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO....................................................34
10.4 INVENTÁRIO/RECENSEAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO..........................................................34
CONCLUSÕES.................................................................................................................................... 36
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................38
APÊNDICE 1 – TABELA DE COMPARAÇÃO ENTRE O GISA E A ISAD(G) AO NÍVEL DA SECÇÃO................42
APÊNDICE 2 – QUADROS DE CONTEXTO.............................................................................................44
APÊNDICE 3 – ÍNDICE DE PASTAS (UNIDADES FÍSICAS DE INSTALAÇÃO)..............................................57
APÊNDICE 4 – LISTA DE SÉRIES........................................................................................................... 65
APÊNDICE 5 – PLANO DE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO..................................................................67
APÊNDICE 6 – TABELA DE SELECÇÃO..................................................................................................70
ANEXO 1 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE DO PORTO.........................................80
ANEXO 2 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO
PORTO.............................................................................................................................................. 96
ANEXO 3 – ENQUADRAMENTO DO DEC 1991...................................................................................116
ANEXO 4 – ENQUADRAMENTO DO DEC 2007...................................................................................119
ANEXO 5 – EXEMPLO DE UMA TABELA DE SELECÇÃO.......................................................................123
ANEXO 6 – EXEMPLO DE AUTO DE ELIMINAÇÃO..............................................................................124
ANEXO 7 – GUIA DE INCORPORAÇÃO...............................................................................................125
ANEXO 8 – RECENSEAMENTO DOCUMENTAL NO GISA.....................................................................126
ANEXO 9 – ARQUIVO DA FEUP................................................................................................................131
vii
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
LISTA DE ABREVIATURAS
SGAE – Sistema de Gestão de Arquivos Electrónicos
DEC – Departamento de Engenharia Civil
UP – Universidade do Porto
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
SCC – Secção de Construções Civis
LEC – Licenciatura em Engenharia Civil
MIEC – Mestrado Integrado em Engenharia Civil
ISAD(G) – General International Standard Archival Description
ISAAR (CPF) - International Standard Archival Authority Record for Corporate
Bodies, Persons and Families
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação
TI – Tecnologias de Informação
GISA – Gestão Integrada de Sistemas de Arquivo
viii
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 - MÉTODO QUADRIPOLAR SEGUNDO PAUL DE BRUYNE......................................................21
FIGURA 2 – ORGANOGRAMA UP – ABRIL DE 1911..............................................................................81
FIGURA 3 – ORGANOGRAMA UP – AGOSTO DE 1911.........................................................................82
FIGURA 4 – ORGANOGRAMA UP – 1918............................................................................................84
FIGURA 5 – ORGANOGRAMA UP - 1926.............................................................................................86
FIGURA 6 – ORGANOGRAMA UP - 1930.............................................................................................87
FIGURA 7 – ORGANOGRAMA UP - 1952.............................................................................................88
FIGURA 8 – ORGANOGRAMA UP - 1979.............................................................................................90
FIGURA 9 – ORGANOGRAMA UP - 1988.............................................................................................91
FIGURA 10 – ORGANOGRAMA UP - 1989...........................................................................................93
FIGURA 11 – ORGANOGRAMA UP - 1992...........................................................................................94
FIGURA 12 – ORGANOGRAMA UP - 1997...........................................................................................95
FIGURA 13 – ORGANOGRAMA UP - 1999...........................................................................................96
FIGURA 14 – ORGANOGRAMA FEUP - 1915........................................................................................97
FIGURA 15 – ORGANOGRAMA FEUP - 1918........................................................................................98
FIGURA 16 – ORGANOGRAMA FEUP - 1930......................................................................................100
FIGURA 17 – ORGANOGRAMA FEUP - 1935......................................................................................101
FIGURA 18 – ORGANOGRAMA FEUP - 1955......................................................................................103
FIGURA 19 – ORGANOGRAMA FEUP - 1970......................................................................................104
FIGURA 20 – ORGANOGRAMA FEUP – MAIO DE 1974......................................................................106
FIGURA 21 – ORGANOGRAMA FEUP – DEZEMBRO DE 1974..............................................................107
FIGURA 22 – ORGANOGRAMA FEUP - 1979......................................................................................108
FIGURA 23 – ORGANOGRAMA FEUP - 1988......................................................................................110
FIGURA 23 – ORGANOGRAMA FEUP - 1990......................................................................................113
FIGURA 24 – ORGANOGRAMA FEUP - 1992......................................................................................114
FIGURA 25 – ORGANOGRAMA FEUP - 1995......................................................................................116
ix
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
FIGURA 26 – ORGANOGRAMA DEC - 1991........................................................................................117
FIGURA 27 – ORGANOGRAMA DEC - 2007........................................................................................120
FIGURA 28 – AUTO DE ELIMINAÇÃO................................................................................................124
FIGURA 29 – GUIA DE INCORPORAÇÃO............................................................................................125
FIGURA 30 – IDENTIFICAÇÃO NO GISA.............................................................................................126
FIGURA 31 – DESCRIÇÃO NO GISA....................................................................................................127
FIGURA 32 – RELAÇÕES NO GISA...................................................................................................... 127
FIGURA 33 – CONTROLO DE DESCRIÇÃO NO GISA............................................................................128
FIGURA 34 – CONTROLO DE AUTORIDADE NO GISA.........................................................................129
FIGURA 35 – ESTRUTURA ARQUIVÍSTICA NO GISA............................................................................129
FIGURA 36 – PESQUISA NO GISA...................................................................................................... 130
FIGURA 37 – UTILIZADORES DO GISA...............................................................................................130
FIGURA 38 - LOCAL DE TRABALHO...................................................................................................131
FIGURA 39 - PORMENOR DO LOCAL DE TRABALHO..........................................................................131
FIGURA 40 - SALA DE REUNIÕES.......................................................................................................132
FIGURA 41- INSTALAÇÕES DO ARQUIVO DO DEC..............................................................................133
FIGURA 42 - PORMENOR DO FUNDO...............................................................................................133
FIGURA 43 - PARTE DA DOCUMENTAÇÃO A TRATAR........................................................................133
FIGURA 44 - TOTAL DA DOCUMENTAÇÃO A TRATAR........................................................................134
FIGURA 45 - LIVRO DE INVENTÁRIO EM METAL................................................................................135
FIGURA 46 - PORMENOR DE LIVRO DE INVENTÁRIO.........................................................................135
FIGURA 47 - LIVROS DE REGISTO......................................................................................................136
FIGURA 48 - LIVRO DA COMISSÃO DE GRUPO..................................................................................136
Figura 49 - Livros de Actas.......................................................................................................................137
x
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
TABELAS E GRÁFICOS
TABELA 1 – RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS E OS INSTRUMENTOS DE DESCRIÇÃO ....................................27
TABELA 2 – TABELA DE COMPARAÇÃO ENTRE O GISA E A ISAD(G) AO NÍVEL DA SECÇÃO....................43
TABELA 3 – QUADROS DE CONTEXTO................................................................................................56
TABELA 4 – ÍNDICE DE PASTAS........................................................................................................... 64
TABELA 5 – LISTA DE SÉRIES............................................................................................................... 66
Tabela 6 – Tabela de Selecção...................................................................................................................79
xi
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
“(Eu olho as montanhas de papel, os dossiês empilhados que submergem a mesa.)
Jean-Claude Bringuier: O senhor tem um escritório original, como se vê poucos… Isto
para não dizer que ele está em desordem…
(Ele ri.)
Jean Piaget: Como você sabe, Bergson mostrou que não havia desordem! Mas duas
espécies de ordem: a ordem geométrica e a ordem vital. A minha, claramente vital! Os
dossiês dos quais eu tenho necessidade estão, por ordem de frequência, ao alcance da
minha mão.
Jean-Claude Bringuier: Da mesma maneira, para achar ali em baixo uma
referência de há dez ou quinze anos…
Jean Piaget: Os dossiês das camadas inferiores constituem um caso delicado. Mas
quando é preciso procurar, procura-se. Isto toma menos tempo que pôr em ordem todos
os dias.
Jean-Claude Bringuier: Mas quando se faz a limpeza…
Jean Piaget: Aqui não se faz limpeza!
Jean-Claude Bringuier: Nunca?
Jean Piaget: Nunca!
Jean-Claude Bringuier: Mas de que maneira sua esposa…
Jean Piaget: Ela é bastante gentil para não mexer aqui!”
(BRINGUIER, 1978,P.9)
xii
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
xiii
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
INTRODUÇÃO
Desde muito cedo que o Homem organiza e classifica, não só a informação que
produz, como também objectos físicos.
A elevada produção de informação (visual, textual ou de outra espécie) conduziu
a uma ineficiência, por vezes traduzida em fracasso, na sua recuperação e
disponibilização.
Se, em épocas anteriores se verificava a ineficiência no tratamento documental,
actualmente, com a “explosão” informática e o desenvolvimento da “Sociedade de
Informação”, as massas informacionais tornaram-se de uma grandeza extrema, seja
através da publicação de monografias ou através da publicação de conteúdos digitais ou
na Internet. Contudo, as técnicas classificatórias vão sendo também ineficientes e
insuficientes, verificando-se a sua obsolescência devido ao suporte/formato em que se
encontra a informação.
Devido a estes factores, foram sendo constituídas novas políticas, normas,
procedimentos e instruções, primeiro para os Órgãos da Administração Pública e depois
generalizadas ao resto das organizações.
Para a classificação de um sistema de arquivo ser eficaz é então fundamental
realizar uma organização do geral para o particular, tendo sempre em consideração a
instituição, a documentação e os níveis classificatórios.
Após esta tarefa, vem o Plano de Classificação, que não é mais do que a
materialização da classificação, que reuniu a informação semelhante, segundo séries.
Este plano irá reflectir a instituição/organismo produtor.
Neste trabalho, tendo em conta a variedade de considerações teóricas e
metodológicas, adoptou-se uma posição crítica e prática para a aplicação das ideias
metodológicas na realidade dos arquivos institucionais portugueses. Apesar das teorias
idealistas e precisas, a realidade arquivística portuguesa necessita de actuações práticas
para a gestão dos seus fundos, recorrendo muitas vezes a aplicações de gestão de
3
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
conteúdos – SGAE, gratuitos e eficientes, tendo em conta as condições humanas e
económicas disponíveis.
O mundo dos arquivos das instituições universitárias públicas produz
sistematicamente grandes volumes de informação e recorre constantemente a esta
mesma informação para a tomada de decisão. Cabe ao arquivista a preservação da
“memória institucional” aquando da avaliação, selecção e eliminação.
A aplicação prática deste trabalho de Estágio Profissional verifica a intenção e
necessidade da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em tratar, preservar
e disponibilizar a informação, transferindo regularmente a informação produzida e
acumulada pelos diversos Departamentos que constituem a Faculdade.
O desenvolvimento do trabalho assentou na documentação proveniente do DEC,
com elementos de cariz educacional, administrativo e comercial, acumulada e onde não
se verifica uma utilização constante. Por este motivo, a documentação passou do
arquivo corrente, libertando espaços físicos e iniciando uma actividade de incorporações
calendarizadas no tempo.
Com a preocupação em libertar espaços, criar práticas de incorporação e
proteger o suporte físico da informação, verifica-se a necessidade de salvaguardar a
“memória institucional” da própria Faculdade.
O DEC foi o terceiro Departamento a ser “objecto de estudo e de transferência e
de incorporação documental no Arquivo”1.
Em primeiro lugar, foi identificada toda a documentação acumulada (1947-
2007), procedeu-se à descrição orgânica e funcional do produtor (analisando estudos já
realizados, legislação e regulamentos da FEUP) e por fim à classificação do acervo.
Serão então apresentados, quadros de contexto, organogramas, legislação e
competências/funções dos subsistemas constituintes deste departamento.
1 CARMO, Ondina. 2009. Estudo orgânico-funcional e análise da informação arquivística do DEC: Transferência, incorporação e
registo da documentação no Arquivo da FEUP. Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – Serviços de
Documentação e Informação.
4
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Como resultado de todo o trabalho de recenseamento efectuado na instituição,
será disponibilizado um catálogo resumido de toda a informação tratada.
Por outro lado, será abordado o arquivo numa perspectiva sistémica, assim como
se fará referência ao método quadripolar, relacionando sempre as considerações teóricas
com o trabalho prático efectuado.
5
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
1 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
1.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA UP
Para o enquadramento da UP, é necessário identificar as faculdades que
antecederam a sua criação. 2
Através do diploma de 30 de Julho de 1762, estabelece-se a Aula Náutica, com
uma instrução prática, completada com ensinamentos mercantis. Esta escola marca o
início do ensino público no Porto. Mais de uma década depois, surge a Aula de Debuxo
e Desenho, através de Decreto de 27 de Novembro de 1779, onde o curso de pilotagem
predominava, apesar de também se identificar o ensino para a indústria fabril.
Estas duas Aulas funcionaram no Colégio dos Meninos Órfãos, sob supervisão
da Companhia até 1802. Contudo, nesse mesmo ano, a Aula de Debuxo e Desenho foi
transferida para o Hospício dos Religiosos de Santo António, pois era elevado o número
de alunos que a frequentavam.
Mais tarde, com a necessidade de aulas oficiais de comércio, matemática, inglês
e francês, foi instituída a Academia Real de Marinha e Comércio da Cidade do Porto,
substituindo as duas Aulas em funcionamento até aí.
Devido ao Liberalismo, a administração da Academia Real de Marinha e
Comércio ficou sujeita à regra dos estabelecimentos de ensino do Estado. Este facto
manteve-se até 1837, altura em que sofreu alterações significativas, vindo a tornar-se na
Academia Politécnica do Porto, através do Decreto de 13 de Janeiro do mesmo ano.
Esta Academia tinha como objectivo a formação de “engenheiros civis de todas as
classes (minas, pontes, calçadas), construtores, oficiais da marinha, pilotos,
comerciantes, agricultores, directores de fábricas e artistas”.
Com a promulgação do Decreto de 8 de Outubro de 1897, a cadeira de Comércio
foi extinta e criada uma outra relativa à tecnologia industrial. Isto traduzia já a intenção
de fundir a Academia com o Instituto Industrial do Porto, fundando assim uma nova
2 Ver Anexo 1.
6
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
instituição de ensino denominada Instituto Politécnico do Porto, o que não se verificou
na prática.
Contudo, em 1911, a criação da Universidade do Porto (e de Lisboa), através de
Decreto de 22 de Março, criado pelo Governo Provisório3, assiste-se ao
desmembramento da Academia, com integração de algumas das suas cadeiras na
Faculdade de Ciências e anexação de cadeiras relativas aos cursos de Engenharia na
Faculdade Técnica, criada em 1915 (que mais tarde deu origem à actual Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto – FEUP). A Faculdade de Medicina integrou esta
universidade desde a sua formação legal.
Com o Decreto n.º 4.554 de 6 de Julho e a promulgação do “Estatuto
Universitário”, assiste-se ao desenvolvimento desta Universidade, tendo sido o seu
crescimento evidente com a criação da Faculdade de Letras em 1919, através da Lei n.º
861, de 27 de Agosto desse ano. Em 12 de Abril de 1928, o Decreto n.º 15.365 suprimiu
esta Faculdade.
Devido ao fim do Regime Republicano, em 28 de Maio de 1926, as
Universidades deveriam subordinar-se ao Estado, facto referido no “Estatuto da
Instrução Universitária”4
Com a ditadura vivida em Portugal, entre 1926 e 1974, verificaram-se algumas
alterações, tais como a alteração do nome da Faculdade Técnica para Faculdade de
Engenharia, em 1926, a criação da Faculdade de Economia em 1953 e a Faculdade de
Letras em 1961.
Após o 25 de Abril de 1974, assiste-se à criação do Instituto de Ciências
Biomédicas de Abel Salazar e o Instituto Superior de Educação Física (cujo nome foi
alterado em 1989 Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física) em 1975,
do Curso Superior de Nutricionismo (integrado mais tarde no Instituto de Ciências da
Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, que actualmente se designa
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação) em 1976, a Faculdade de
3 O Governo Provisório surge do seguimento da Implantação da República (5 Outubro 1910), que se manteve em funções até 24 de
Agosto de 1911, com a entrada em funções do Governo Constitucional
4 Lei fundamental do ensino durante o Estado Novo
7
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Arquitectura em 1979, a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação em 1980,
Instituto Superior de Estudos Industriais (1988), a Faculdade de Medicina Dentária em
1989, a Faculdade de Belas-Artes em 1992 e a Faculdade de Direito em 1994
Desde a sua criação, a Universidade do Porto desenvolveu-se de forma exímia,
pois são hoje quinze as unidades orgânicas que a constituem.
É então de notar que a sua estrutura orgânica sofria constantes alterações.
Contudo, um estudo sobre a estrutura orgânico-funcional da Universidade do Porto,
realizada por Fernanda Ribeiro (Ribeiro, 2001) construiu diversos organogramas desde
a criação da Universidade do Porto, tendo como base a legislação que promulgava a sua
criação e os seus estatutos. 5
1.1.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA FEUP
Em Março de 1911, quando a Universidade do Porto foi criada6, esta abarcava
apenas três faculdades: Ciências, Medicina e Comércio. Contudo, devido à promulgação
da Constituição Universitária7, fixou-se que as faculdades se pudessem vir a completar
através da criação de outras faculdades.
Assim, no ano lectivo de 1911-1912, quando o plano geral de estudos da
Faculdade de Sciencias Applicadas foi aprovado, determinou-se que as cadeiras
especiais de engenharia seriam anexadas a esta faculdade. Esta situação durou pouco
mais de quatro anos, mas foi o começo da Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto.8
5 RIBEIRO, Fernanda, et al. – Universidade do Porto: Estudo Orgânico-Funcional: Modelo de análise para fundamentar o
conhecimento do Sistema de Informação Arquivo. – 1ª ed. . – Porto: Reitoria da Universidade do Porto, 2001. Pág. 31.
6 Decreto de 22 de Março de 1911
7 Diploma de 19 de Abril de 1911
8 FEUP Universidade do Porto Faculdade de Engenharia – História. [Em Linha]. [Consultado em 3 de Maio de 2010]. Disponível
na WWW:<URL: http://paginas.fe.up.pt/~dec/pt/department/history.html>.
8
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Em 1915, com a criação da Faculdade Técnica9, são integrados os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia de Minas, Engenharia Mecânica, Engenharia
Electrotécnica e Engenharia Químico-Industrial.10
Posteriormente, em 17 de Novembro de 1926, a Faculdade Técnica teve a sua
designação alterada para a Faculdade de Engenharia devido à reforma da Faculdade,
aliada ao Estatuto da Instrução Universitária e à aprovação da sua lei orgânica11.
É de notar que desde 1926 a Faculdade de Engenharia tem sofrido várias
reformas que alteram a sua estrutura organizacional. 12
Contudo, os primeiros três anos dos cursos de Engenharia seriam leccionados na
Faculdade de Ciências até 1975, devido a pontos comuns entre os cursos. 13
1.1.2 ENQUADRAMENTO DO DEC
Com a entrada a vigor da Lei da Autonomia das Universidades14, assiste-se à
estruturação departamental da FEUP (prevista no estatutos15 da FEUP). Deste modo, os
antigos grupos de Construções Civis, Estradas e Caminhos-de-ferro e Hidráulica deram
origem ao DEC, sendo que o seu primeiro regulamento data de Fevereiro de 1991,
vindo a ser substituído por um novo a 20 de Março de 2002, aprovado na reunião do
Conselho do DEC.
9 Lei n.º 410 de 31 de Agosto de 1915
10 RIBEIRO, Fernanda; FERNANDES, Maria Eugénia Matos. Op. Cit. Pág. 321.
11 Diploma de 26 de Julho de 1930
12 Ver Anexo 2.
13 A evolução da Universidade é apresentada segundo cronogramas em Anexo 1
14 Lei n.º 108/88 de 24 de Setembro de 1988
15 FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – Visualização de Documentos: Divisão de Recursos Humanos. [Em
Linha]. [Consultado em 4 de Maio de 2010]. Disponível na WWW:<URL:
http://www.fe.up.pt/si/conteudos_service.conteudos_cont?pct_id=43423&pv_cod=19iLDJJjWrFH>.
9
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Após a análise de diplomas e regulamentos da FEUP, foi possível verificar dois
pontos importantes na estrutura do DEC: 199116 e 200717.
1.1.3 ENQUADRAMENTO DA SCC
A SCC é a responsável pela opção de Construções na Licenciatura em Engenharia Civil.
Proporciona formação especializada na área de construção de edifícios.
1.1.4 ENQUADRAMENTO DA LEC
A LEC funcionou na FEUP até 2006/2007 inclusive. Contudo, foi substituída
pelo MIEC a partir do ano lectivo 2007/2008.
16 Anexo 3
17 Anexo 4
10
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROBLEMA/TEMA
Tendo em conta a crescente acumulação e produção de documentação por
organismos da Função Pública, verificou-se a necessidade de criação de normas que
permitissem uma descrição normalizada em todos os sectores de actividade Pública
Portuguesa.
O desenvolvimento destas normas foi um processo recente, identifica-se em
1898 o “Manual dos Holandeses”, desenvolvido por Samuel Muller, Johan Feith e
Robert Fruin, que estabelecia as regras segundo as quais os arquivistas deveriam reger a
sua actividade. Posteriormente, em 1922, Sir Hilary Jenkinson desenvolveu o “Manual
de Administração de Arquivos” e em 1952, T. R. Schellenberg publicou “Arquivos
Modernos”, onde se definiam metodologias arquivísticas e normas técnicas específicas. 18
Estes foram documentos importantes para a disciplina arquivística, mas não se
verificaram como instrumentos suficientes para a normalização da descrição em
arquivos.
Em Portugal, a normalização de técnicas e procedimentos em descrição
documental verifica-se com o Manual para a Gestão de Documentos em 1998,
produzido pelo IAN/TT, a ISAD(G) Norma Internacional de Descrição Arquivística em
1999 e a ISAAR(CPF) Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para
Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias em 2003. Verifica-se que grande
parte dos Arquivos Públicos portugueses aplicam a ISAD(G) e possuem software para
descrição documental baseados nesta norma.
Outra problemática evidente nos arquivos é a falta de recursos humanos e
financeiros que permitam uma descrição rápida da documentação, de modo a que a sua
disponibilização seja feita em tempo útil. A descrição nestes arquivos é realizada ao
nível da unidade de instalação, o que se verifica ser o mais eficaz tendo em conta a falta
de recursos e a elevada acumulação de documentação nos depósitos dos Arquivos.
18 ENARA: Executiva Nacional das Associações Regionais de Arquivologia. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010].
Disponível na WWW: <URL: http://www.enara.org.br/>.
11
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3 O QUE É UM ARQUIVO?
Para a definição de conceito de arquivo e de Arquivo enquanto instituição
custodiadora da informação, é necessário ter em conta, a realidade portuguesa, pois não
é correcto fornecer uma definição utópica ou desajustada da realidade da aplicação
prática deste trabalho.
Para arquivo enquanto conceito, podemos utilizar a definição de Schellenberg,
que afirma “Os documentos de qualquer instituição pública ou privada que hajam sido
considerados de valor, merecendo preservação permanente para fins de referência e de
pesquisa e que hajam sido depositados ou seleccionados para depósito, num Arquivo de
custódia permanente”19. Aqui é fácil de perceber arquivo como conjunto de documentos
e Arquivo como instituição que mantém e disponibiliza informação.
Por outro lado, Miller, Feith e Fruin apresentam uma definição mais simplista,
pois consideram arquivo como “conjunto de documentos escritos, desenhos e material
impresso, recebidos ou produzidos…”20.
No Dicionário da Terminologia Arquivística é apresentada uma explicação de
arquivo bastante inteligível: “Conjunto orgânico de documento, independentemente da
sua data, forma e suporte material, produzidos ou recebidos por uma pessoa jurídica,
singular ou colectiva, ou por um organismo público ou privado, no exercício da sua
actividade e conservados a título de prova ou informação; Instituição ou serviço
responsável pela aquisição, conservação, organização e comunicação dos documentos
de arquivo; Depósito.”21
Tendo então em conta a realidade arquivística portuguesa, identifica-se
claramente a distinção de arquivo como um “conjunto de papéis com informação” e de
arquivo enquanto local de guarda da documentação.
19 SCHELLENBERG, Theodore R. Arquivos Modernos: Princípios e Técnicas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002. Pág. 41.
20 Op. Cit. Pág. 36.
21 PORTUGAL. - Dicionário de Terminologia Arquivística. Elab. Ivone Alves et al.. 1ªed. Lisboa: Instituto da Biblioteca Nacional e
do Livro: Organismo de Normalização Sectorial para a Informação e Documentação, 1993. 257p. ISBN: 972-565-146-4.
12
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Não se pretende com esta distinção iniciar uma discussão acerca da ambiguidade
do termo, mas sim suscitar o espírito crítico e observador, indicando as suas diferentes
definições.
Deste modo, ao longo do trabalho, irá referir-se arquivo enquanto instituição e
fundo como conjunto de documentos produzidos pelo DEC.
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4 O ARQUIVO NUMA PERSPECTIVA SISTÉMICA
4.1 ABORDAGEM SISTÉMICA
Quando o arquivista chega à organização e se depara com inúmeros problemas
arquivísticos, deve, acima de tudo, visualizar a organização como um todo (Teoria
Sistémica – Ludwing Von Bertalanfy), isto é, a sua visão tem de englobar a totalidade
da organização e não apenas o sistema de arquivo, como exemplo de contraponto à
Teoria de Senge (Peter M. Senge, 1947- ), onde que o problema deveria ser divido em
problemas mais pequenos, facilitando todas as nossas tarefas.22
A partir deste momento, o arquivista procura soluções para todos os problemas,
reconhecendo-os e resolvendo-os, pois a organização é um sistema aberto, passível de
interacções com o ambiente externo (que pode ser macro ou microambiente), segundo
inputs (como inputs, podem encontrar-se os fornecedores, utilizadores ou outras
organizações23) que transforma em outputs (produtos ou serviços) a que se segue um
resultado ou feedback (positivo ou negativo), do qual depende o sucesso ou insucesso
da organização.24
Também é fundamental referir que as organizações são sistemas constituídos por
outros subsistemas. O sistema de arquivo pode ser um subsistema, assim como o
Departamento de Contabilidade ou o de Recursos Humanos, que juntos, formam um
todo global, um sistema completo.
Esta teoria pretende demonstrar a eficácia de acções focalizadas num foco
central, resultando deste modo efeitos expressivos da sua aplicabilidade.
O arquivista passa então a ver o arquivo como “um sistema (semi-)fechado de
informação social materializada em qualquer tipo de suporte, configurado por dois
22 Silva, Welder Antônio – Uma Abordagem Sistémica Aplicada à Arquivística. [Em Linha]. [Consult. 27 de Maio de 2010].
Disponível na WWW: <URL: http://www.arquivistica.net/ojs/include/getdoc.php?id=370&article=127&mode=pdf>.
23 PENTEADO, Pedro – A investigação em sistema de arquivo organizacionais: algumas reflexões sobre o caso das Misericórdias
de Portugal. [Em Linha]. [Consult. 27 de Maio de 2010]. Disponível na WWW: <URL:
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo5611.PDF>.
24 CHIAVENATO, Idalberto – Teoria Geral da Administração. - 7.ª ed. . - São Paulo: Atlas 2002. ISBN 85-224-3106-x
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Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
factores essenciais – a natureza orgânica (estrutura) e a natureza funcional
(serviço/uso)-, a que se associa um terceiro – a memória – imbricado nos anteriores.”25
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO ARQUIVO QUANTO À ESTRUTURA
ORGÂNICA, SERVIÇO/USO E MEMÓRIA/RECUPERAÇÃO
A caracterização da estrutura orgânica de um arquivo é indispensável para o
arquivista conhecer a evolução da organização (em termos temporais), pois conhecerá
as actividades sobre as quais esta se debruça e qual o tipo de documentação que pode
constituir o Fundo arquivístico. 26
A estrutura organizacional corresponde à forma como a organização dispõe os
seus serviços para que a estratégia e a actuação no mercado em que se insere estejam
sincronizadas. Para a implementação desta estratégia e da implementação de um plano,
é fundamental que a organização defina antes de mais as ligações de dependência entre
cada serviço ou departamento.27 Estas ligações de dependência são apresentadas no
organograma da organização, que permite visualizar, de forma rápida e fácil as
dependências e a estrutura hierárquica dos diversos sectores constituintes.
Tendo em conta a estrutura orgânica, os arquivos podem apresentar-se como
arquivos unicelulares, quando se baseia numa estrutura organizacional de dimensão
reduzida, produzida por uma entidade individual ou colectiva, pública ou privada28 e
arquivos pluricelulares, em que o sistema se baseia numa estrutura organizacional de
média ou grande dimensão, dividida em dois ou mais sectores orgânicos, dotados de
autonomia29.
25 RIBEIRO, Fernanda, et al. Op. Cit. Pág. 28.
26 Idem. Ibidem.
27 NUNES, Paulo - Ciências Económicas e Empresariais: Gestão. [Em Linha]. [Consult. 27 de Maio de 2010]. Disponível na
WWW: <URL: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/estruturaorganizacional.htm>.
28 RIBEIRO, Fernanda, et al. Op. Cit. Pág. 28.
29 Idem. Ibidem.
15
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A função de serviço/uso de um arquivo permite a disponibilização dos
documentos e da sua informação, isto é, a “testemunhos conservados”30. Contudo, é
evidente a existência de uma problemática no que diz respeito ao acesso à informação
nos arquivos e à criação de instrumentos de acesso a essa mesma informação. É possível
identificar os arquivos como arquivos centralizados ou arquivos descentralizados, tendo
em conta a sua função de serviço/uso. Assim os arquivos são centralizados quando
administram, concentram fisicamente e tratam a informação num único centro, por
outro lado, são descentralizados os arquivos que administram a informação
autonomizando os sectores orgânico-funcionais, tratando a informação num centro
específico31.
É de referir ainda que os arquivos descentralizados podem ser unicelulares ou
pluricelulares, enquanto que os arquivos centralizados são os arquivos pluricelulares.
Toda a documentação que constitui um sistema de arquivo reflecte a estrutura
organizacional e as actividades desempenhadas pela organização. Deste modo, a
documentação constituirá a memória da organização ao longo da sua existência. A
recuperação da informação também é um problema relacionado com o Serviço/Uso de
um sistema de arquivo, pois a criação de instrumentos de pesquisa e acesso à
documentação são muitas vezes esquecidos, permitindo a perda de documentação e
informação e da consequente memória organizacional.
30 RIBEIRO, Fernanda – O acesso à informação no quadro de desenvolvimento dos arquivos em Portugal. [Em Linha]. [Consult. 28
de Maio de 2010]. Disponível na WWW: <URL. http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo1571.PDF>.
31 RIBEIRO, Fernanda, et al. Op. Cit. Pág. 28.
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5 O PRINCÍPIO DA ORDEM ORIGINAL E DO RESPEITO
PELOS FUNDOS
O Princípio da Ordem Original (também designado por Princípio da
Proveniência), foi originalmente desenvolvida pelo historiador e arquivista Natalis de
Wailly (1805-1886)32, que considerava que todos os documentos agrupados por pessoas,
singulares ou colectivas, deveriam ser reunidos segundo uma ordem no interior dos
diferentes fundos era questionável33.
Deste modo, Waillys propôs-se a resolver esta atitude, considerando que “os
documentos devem ser mantidos e colocados no fundo de arquivo a que pertencem, de
forma a respeitar a integridade e estrutura orgânica da entidade produtora”34.
Contudo, existem outros autores com perspectivas diferentes. Duchein (1977)35
não relativiza este princípio, mas considera que se tem de ter em conta as condições do
acervo, assim como as suas características.36
Já Muller, Feith e Fruin consideram que se deve prestar atenção considerável a
este princípio, mas “No arranjo do arquivo, portanto, urge, antes de mais nada,
restabelecer quanto possível a ordem original. Somente então será possível julgar-se se
é conveniente, ou não, e até que ponto, dela apartar-se. (…) Não repousa tal regra na
obediência servil à antiga organização do arquivo, nem sequer a restauração da ordem
original remota sob a alegação de que, em si mesma, não era sucetível de
aperfeiçoamento…A ordenação original de um arquivo pode ser modificada a fim de se
32 PORTUGAL. Câmara Municipal da Ribeira Grande. Mesa Redonda: Arquivos Municipais. [Em Linha]. [Consult. 2 de Junho de
2010]. Disponível na WWW: <URL: http://www.cm-ribeiragrande.pt/FileControl%5CAnexos%5CActasArqMunicipais.pdf>.
33 DUCHEIN, Michel - El Respecto de los Fondos em Archivistica: princípios teóricos y problemas práticos. Boletim del Archivo
General de la Nacion. [s.l.: s.n., 1977?]. pág. 8.
34 ARQUIVO HISTÓRICO MILITAR. [Em Linha]. [Consult. 2 de Junho de 2010]. Disponível na WWW: <URL:
http://infogestnet.dyndns.info/AHM.html>.
35 CARDOSO, Julio Cesar – A questão da ordem original em Arquivística: reflexões a partir de Elio Gaspari e Jean Piaget (cinco
anos depois). Pág. 9.
36 Idem. Ibidem.
17
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corrigirem divergências em relação à estrutura geral do mesmo”37. Couture e Rosseau
consideram que a escolha entre respeitar a ordem original ou não deve ser do arquivista,
tendo em conta as condições em que se encontra o arquivo38.
Após a análise destas considerações, é possível verificar que este conceito não é
encarado como lógico pelos diversos autores, mas sim objecto do pensamento
subjectivo do arquivista.
Por outro lado, este princípio constitui uma das bases da Arquivística Moderna e
é possível manter a ordem original física dos documentos, não a mantendo. Isto é, com
os SGAE, é possível organizar toda a informação de modo a facilitar a sua pesquisa e
recuperação, nunca alterando a ordem do fundo.
É fácil de entender que, quando a Ordem original é mantida, permite ao
arquivista a compreensão do contexto de produção dos documentos e do organismo
produtor. O que a nós nos pode parecer um conjunto de papéis agrupados sem nenhuma
lógica, pode, dentro do contexto de produção apresentar grande valor informacional
para a instituição.
37 Op. Cit. pág 9-10.
38 Op. Cit. Pg. 10.
18
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6 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO QUADRIPOLAR
Os pressupostos teóricos explicados na Teoria Sistémica de Von Bertalanfy,
traduzem-se numa dinâmica/interacção de quatro pólos epistemológicos, segundo P. de
Bruyne, J. Herman e M. de Schoutheete (1975)39:
- O Pólo Epistemológico: onde se constrói permanentemente o objecto científico e se
definem os limites do problema investigacional, reformulando-se constantemente os
“parâmetros discursivos, dos paradigmas e dos critérios de cientificidade”40 que servem
como orientação a toda a investigação.
- O Pólo Teórico: o sujeito que conhece e aborda o objecto, utiliza a racionalidade,
solicita leis e formula hipóteses. Verificará ou refutará então o âmbito teórico produzido.
Aqui identificam-se um conjunto de leis/princípios41:
- O Princípio da Acção Estruturante, onde foi necessário um acto fundador
para a criação de um Arquivo, que adapta a sua organização à sua funcionalidade,
individual ou colectiva, formal ou informal, sempre de forma dinâmica;
- O Princípio da Integração Dinâmica, em que todo o Arquivo está interligado
a e por outros sistemas que o envolvem ou constituem;
- O Princípio da Grandeza Relativa, em que todos os arquivos se desenvolvem
como estruturas orgânicas simples ou complexas, isto é unicelulares ou pluricelulares,
respectivamente; e
39 UNIVERSIDADE DO MINHO: Os quatro pólos. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010]. Disponível na WWW: <URL:
http://claracoutinho.wikispaces.com/Os+quatro+p%C3%B3los>.
40 RIBEIRO, Fernanda, et al. – Op Cit. Pág. 29.
41 RIBEIRO, JOAQUIM. Sistemas de Informação: Arquivo: Quadripolar. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010]. Disponível na
WWW: <URL: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://joaquim_ribeiro.web.simplesnet.pt/Arquivo/images/
quadripolar_tah_1.gif&imgrefurl=http://joaquim_ribeiro.web.simplesnet.pt/Arquivo/
Quadripolar.htm&usg=__7KwL4lGVScx3CsTszNy-qgbZjqg=&h=325&w=431&sz=17&hl=pt-
PT&start=1&um=1&itbs=1&tbnid=h9w5OoFEhKG6AM:&tbnh=95&tbnw=126&prev=/images%3Fq%3Desquema%2Bdos
%2B4%2Bp%25C3%25B3los%2Bepistemol%25C3%25B3gicos%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1>.
19
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
- O Princípio da Pertinência, em que todos os arquivos que disponibilizam
informação, esta é recuperada segundo a pertinência da estrutura organizacional.
- O Pólo Técnico: o contacto com a realidade materializada através de um caminho
instrumental conduz ao desenvolvimento de “operações cruciais como a observação de
casos e de variáveis e a avaliação retrospectiva e prospectiva”42, refutando ou
confirmando leis e teorias formuladas. Neste pólo, Armando Malheiro da Silva e
Fernanda Ribeiro, consideram três operações43:
- Observação Directa e Indirecta, onde se recolhem diversos elementos, entre
eles normas e regulamentos, utilizando para isso os questionários, as entrevistas e a
observação;
- Experimentação, segundo a qual se observam os resultados da Observação
Directa e Indirecta e se constitui uma hipótese;
- Análise/Avaliação Retrospectiva e Prospectiva, onde os resultados da
Observação Directa e Indirecta e da Experimentação são sujeitos a um exame rigoroso
que permita identificar o objecto como sujeito científico.44
- O Pólo Morfológico: os resultados da investigação são apresentados formalmente,
representando não só o objecto em estudo, como todo o processo científico à volta dele.
42 RIBEIRO, Fernanda, et al. – Op. Cit. Pág. 29.
43 SILVA, Armando Malheiro da; RIBEIRO, Fernanda. – Das «ciências» documentais à ciência da informação: ensaio
epistemológico para um novo modelo curricular. – 812ª ed. – Porto: Edições Afrontamento, 2002. Pág. 88-89.
44 Idem. Ibidem.
20
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 1 - Método Quadripolar segundo Paul de Bruyne45
45 RIBEIRO, JOAQUIM. Op. Cit.
21
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7 TEORIA DAS TRÊS IDADES
Segundo a Teoria das 3 Idades, os documentos de arquivo possuem um ciclo de
vida repartido em três fases. Este ciclo de vida representa a necessidade e frequência de
utilização da documentação por parte dos serviços produtores, assim identifica-se46:
- 1ª Fase - Documentos Activos: nesta fase os documentos são considerados
praticamente indispensáveis às actividades desempenhadas pelos organismos
produtores. São utilizados frequentemente para ajudar na tomada de decisão e auxiliar
no trabalho quotidiano das respectivas funções do organismo. É então imprescindível
que a documentação esteja próxima dos seus utilizadores, isto é, em arquivo corrente, de
modo a que o acesso à informação seja rápido e eficaz, traduzindo-se na qualidade das
actividades do organismo;
- 2ª Fase – Documentos Semi-Activos: apesar de os documentos continuarem a ser
necessários para a tomada de decisão e actividades do organismo, já são apenas
ocasionalmente utilizados, isto é, a frequência de utilização diminui. Deste modo, a
documentação é normalmente transferida para depósitos secundários afastados dos
organismos, os arquivos intermédios.
- 3ª Fase – Documentos Inactivos: os documentos deixam de ser necessários às
funções dos organismos. Assim, existem dois fins para esta documentação: a eliminação
ou a conservação permanente num arquivo definitivo/histórico (caso apresentam
interesse organizacional, social ou pessoal). Para se decidir o destino da documentação
nesta fase, é necessário efectuar o processo de avaliação, tendo sempre em conta os
prazos de conservação, em que os resultados são apresentados numa tabela de selecção,
publicada numa Portaria de Gestão de Documentos. 47
Como indicado ao longo do texto, cada fase desta teoria relaciona-se com os
Arquivos Correntes, Intermédios e Definitivos. Esta teoria é bastante eficaz também
para a gestão documental, pois potencia a tomada de decisão não só sobre a
46 PORTUGAL. - Orientações para a Gestão de Documentos de Arquivo: No Contexto de uma Reestruturação da Administração
Central do Estado. Lisboa, Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo,, 2006. Pág. 13-14.
47 Idem. Ibidem.
22
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
disponibilização de espaços de armazenamento da documentação (Arquivo Físico), mas
também das transferências, avaliação, selecção e eliminação dos documentos.
23
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
8 RECENSEAMENTO DOCUMENTAL: Descrição Arquivística
Para proceder ao recenseamento, é fundamental conhecer a organização
produtora da documentação, constituindo um estudo orgânico-funcional (com o
levantamento de diplomas legais e regulamentos internos, por exemplo) e identificar as
suas necessidades informacionais.
Este procedimento pretende então servir como instrumento de descrição
documental, controlando toda a documentação (independentemente do seu suporte
físico) e instrumento de recuperação da informação.
É fundamental saber distinguir cada fundo do Arquivo, identificar claramente as
suas séries, as datas extremas (de cada série), a dimensão da documentação e o seu
estado de conservação.48
Assim, deve utilizar-se a norma ISAD(G) – Norma Geral Internacional de
Descrição Arquivística, para um correcto recenseamento documental, assim como se
deve ter sempre em consideração os princípios da arquivística, tal como o Princípio da
Ordem Original e do Respeito pelos Fundos.
A norma ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística foi
adoptada pelo Comité de Normas de Descrição de Estocolmo, na Suécia em Setembro
de 1999. Tem como principal objectivo fornecer directrizes para orientar descrições
arquivísticas, devendo ser usada simultaneamente com outras normas nacionais (se
existentes). Existem também outras normas de descrição arquivística, como por
exemplo, a ISAAR(CPF) (Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística
para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias), a NOBRADE (Norma
Brasileira de Descrição Arquivística), Guidelines for the preparation and presentation of
finding aids, a ISDF (International Standard for describing functions), a ISIAH
(International Standard for Institutions with Archival Holdings) e a ODA (Orientações
para Descrição Arquivística)49
48 As Fases da Gestão Documental. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010]. Disponível na WWW: <URL:
http://tudoarquivado.wikispaces.com/As+Fases+da+Gestao+Documental?f=print>.
49 PORTUGAL. DGARQ: Descrição Arquivística e arquivos de fotografia. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010]. Disponível
na WWW: <URL: http://www.cpf.pt/PDFs/DescArqFotografia.pdf>.
24
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
A normalização da descrição em arquivos deve-se então, não só ao aparecimento
da informática e do desenvolvimento das TIC, mas também ao desenvolvimento da
memória bibliográfica como processo de racionalização dos procedimentos
arquivísticos. 50A informação disponibilizada passa então a apresentar-se de forma
consistente, isto é, não se verifica a subjectividade do sujeito descritor da informação.
As normas demonstram ainda o consenso dos profissionais da informação acerca
de teorias e métodos de descrição arquivística, permitindo a troca de informações entre
Arquivos, garantindo a permanência da informação em suportes tecnológicos, mesmo
quando se verifica a obsolescência dos mesmos, procedendo à migração dos dados.51
Como indicado anteriormente, as normas de descrição arquivística têm em
consideração os princípios arquivísticos de Princípio da Ordem Original e do Respeito
pelos Fundos, reflectindo a organização da documentação estruturada em níveis
hierárquicos.
A descrição arquivística permite então descrever autoridades arquivísticas, como
pessoas colectivas, individuais ou colectividades, as suas actividades e funções, assim
como a documentação de arquivo (a vários níveis) e as suas relações. Esta é uma
actividade que pode ser aplicada a qualquer fase do arquivo, seja ele um arquivo
corrente, intermédio ou histórico.
Segundo a ISAD(G), os níveis de descrição são os seguintes:
50 Idem. Ibidem.
51 Idem. Ibidem.
25
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 2 – Níveis de Descrição da ISAD(G) 52
Segundo a ISAD(G), a descrição multinível facilita a troca de informações, pois
possibilita que Arquivos com a mesma essência tratem de igual modo os seus fundos.
Contudo, esta descrição multinível deve ser sempre feita do geral para o particular,
fornecendo apenas a informação indispensável para este nível de descrição, de modo a
não repetir informação.53
Dos instrumentos de descrição como a ISAD(G) resultam guias,
inventários ou catálogos, dependendo da exaustividade e profundidade da
descrição, assim, podemos considerar:
52 Idem. Ibidem.
53 Idem. Ibidem.
26
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Níveis de
DescriçãoInstrumentos de Descrição
Fundo Guia
Inventário
Catálogo
Série
Unidade Física
de Instalação
ou Documento
Composto
Documento
SimplesCatálogo
Tabela 1 – Relação Entre os Níveis e os Instrumentos de Descrição 54
Actualmente, com o desenvolvimento das TI, a descrição arquivística é realizada
segundo aplicações informáticas, desenvolvidas segundo normas. Por exemplo, a
aplicação GISA baseia-se nas premissas da ISAD(G).55
O GISA foi desenvolvido por um consórcio entre a Câmara Municipal do Porto,
a Câmara Municipal de Gaia, a Câmara Municipal de Espinho, a Câmara Municipal de
Vila do Conde e a Universidade do Porto.56 Está actualmente a ser desenvolvido e
comercializado pela ParadigmaXis. O seu modelo integrado, gere a informação
produzida tendo em conta as fases do ciclo de vida da informação.
54 Idem. Ibidem.
55 Ver Apêndice 1.
56 PARADIGMAXIS. GISA – Apresentação: Gestão Integrada de Sistemas de Arquivo. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010].
Disponível na WWW: <URL: http://gisa.paradigmaxis.pt/>.
27
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Esta aplicação valoriza a informação no seu contexto orgânico e nas suas
relações sistémicas57, o que é de enorme importância para entender a evolução orgânico-
funcional das organizações. 58
Possui diversas funcionalidades, entre elas a utilização em monoposto ou
cliente/servidor, demonstração de um plano de classificação, descrição multinível,
controlo de autoridade, associação de descritores a objectos digitais, avaliação,
pesquisa, relatórios, estatísticas e controlo de acesso.59
57 Idem. Ibidem.
58 Esta foi a aplicação informática utilizada para a descrição do fundo do DEC. Ver anexo
59 PARADIGMAXIS. Op. Cit.
28
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
9 AVALIAÇÃO, SELECÇÃO E ELIMINAÇÃO
A crescente acumulação de documentação nos Arquivos e a elevada produção
informacional nas instituições constituiu o problema de avaliação, selecção e eliminação
dos documentos na gestão documental.
É impossível um Arquivo guardar toda a documentação produzida, pois para
além de se verificar a falta de espaço a determinado momento, o tratamento documental
iria ser bastante difícil, o que conduziria a uma lentidão, a uma recuperação difícil e
provavelmente a perda de documentação/informação.60
Para evitar estes problemas, é fundamental reduzir o volume de documentação a
tratar e conservar, tendo em conta a Teoria das Três Idades.
Geralmente os critérios de avaliação, aplicados nas séries e sub-séries
documentais,61 são estabelecidos pelo organismo produtor, que identificam o valor
primário dos documentos62, na sua fase activa e semi-activa.
O valor primário dos documentos é, segundo Couture e Rousseau como “a
qualidade de um documento baseado nas utilizações imediatas e administrativas que lhe
deram os seus criadores”63, isto é, quais as razões que levaram à criação do documento.
Por outro lado, os critérios de avaliação que identificam o valor secundário dos
documentos,64 são definidos, em Portugal, pelo IAN/TT.
O valor secundário dos documentos, segundo os mesmos autores, é “a qualidade
do documento baseada nas utilizações não imediatas ou científicas. Esta qualidade
60 RIBEIRO, JOAQUIM. Sistemas de Informação: Arquivo: Avaliação. [Em Linha]. [Consult. 9 de Junho de 2010]. Disponível na
WWW: <URL: http://joaquim_ribeiro.web.simplesnet.pt/Arquivo/Avaliacao.htm>.
61 PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo – Manual para a gestão de
documentos. Lisboa: IAN/TT, 1998. Pág. 3-9.
62 Administrativo, legal ou financeiro
63 COUTURE, Carol; ROUSSEAU, Jean-Yves. Os Fundamentos da Disciplina Arquivística. Lisboa: Dom-Quixote, 1998. Pág. 117-
118. (tem 357 páginas)
64 Informativo, de testemunho e de património
29
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
radica essencialmente no testemunho privilegiado e objectivo que o documento
fornece”65
Ainda segundo os autores, todos os documentos apresentam um valor primário,
enquanto que apenas uma pequena quantidade é que possui valor secundário para que
possam ser conservados.66
Para além do reconhecimento do valor primário ou secundário dos documentos,
por vezes, é também aplicado o Critério da Importância. Este critério é aplicado
excepcionalmente, mas quando aplicado incide sobre o processo ou dossier67e é
identificado na Tabela de Selecção.
Não se pode aplicar o Critério da Importância a qualquer processo ou dossier. É
importante verificar se a documentação que este contém subjuga o nível comum de
interesse, pois refere a uma pessoa, acontecimento ou assunto excepcional que se
evidenciou na altura de produção da documentação, apresentando-se como testemunho.
Para a avaliação dos documentos de arquivo é necessário determinar os prazos
de conservação da documentação, tendo em conta portarias ou regulamentos da própria
instituição. É exactamente neste momento que se procede à Selecção.
É na Selecção de documentos que se aplicam os métodos de amostragem para
conservação permanente. Estes métodos são vários, entre eles, a amostragem exemplar,
a amostragem selectiva, a amostragem sistemática e a amostragem aleatória, que devem
ser combinados e aplicados de forma excepcional e nunca quando se verificam outras
opções.68
A Tabela de Selecção constitui-se como resultado de todo o processo de
avaliação/selecção e onde de relacionam os documentos a eliminar com os seus
respectivos prazos de conservação. 69
65 COUTURE, Carol; ROUSSEAU, Jean-Yves. Op. Cit.
66 Idem. Ibidem.
67 Manual para a gestão de documentos. Op. Cit. Pág. 3-9.
68 Idem. Ibidem. Pág. 3-10.
69 Ver anexo 5
30
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Depois de elaborada a Tabela de Selecção e publicada em Portaria, deve
proceder-se à Eliminação.
A Eliminação é a “operação pela qual um organismo se desfaz da documentação
de arquivo à qual não foi reconhecido valor secundário que justifique a sua conservação
permanente”.70 Com este procedimento, o Arquivo recupera espaço físico e consegue
alocar os seus recursos para o tratamento da documentação com valor probatório ou de
testemunho para a instituição.
Existem diversos procedimentos para a Eliminação, tendo sempre em conta o
suporte físico do documento e o seu grau de confidencialidade.71
Por exemplo, quando se trata de um documento em papel, pode efectuar-se a
maceração ou trituração e num documento electrónico procede-se à sua eliminação, com
destruição do suporte. O organismo produtor/detentor da documentação é que definirá o
processo de eliminação, procedendo à elaboração de um Auto de Eliminação.72
70 Manual para a Gestão de documentos. Op. Cit. Pág. 3-49.
71 Idem. Ibidem.
72 Ver Anexo 6
31
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
10 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
10.1 CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO
A caracterização do contexto tem em vista a criação de um Plano de
Classificação do DEC. Para isso, foi realizado o levantamento sistemático de todos os
assuntos tratados pelo DEC, confrontando com a tabela de competências/funções,
verificando-se que o número de séries poderia ser suprimido na sua maioria.
Deste modo, o Plano de Classificação apresentar-se-á como um modelo útil no
processo de recuperação da informação.
10.1.1 ANÁLISE E REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ORGÂNICO-
FUNCIONAL DO DEC
A análise orgânico-funcional de um arquivo permite ao arquista perceber em que
contexto a informação foi produzida, utilizada e acumulada a documentação e quais são
as competências/funções dos vários sectores constituintes do DEC inerentes à
constituição e manutenção da informação. O estudo orgânico funcional de um
departamento deve evidenciar o Sistema Informacional e a sua evolução no tempo,
constituindo a lembrança do mesmo.
É através da identificação das funções e competências que será possível delinear
as actividades resultantes das unidades orgânicas do DEC.
Após um estudo exaustivo do DEC, foi possível identificar a sua estrutura em
dois pontos: 1991 e 2007. O primeiro organograma datado de 199173 foi o resultado de
um estudo Orgânico-Funcional da UP e o segundo data de 200774 e é resultado do
estudo da estrutura organizacional do Departamento de Engenharia Civil desde a
alteração dos estatutos da FEUP75.
A actividade do DEC assenta em disposições legais para o Ensino Superior,
nomeadamente da FEUP, permitindo, deste modo, realizar uma análise e investigação
73 Ver anexo 3
74 Ver anexo 4
75 Idem. Ibidem.
32
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
mais cuidada e sustentada. Foi também consultada bibliografia diversa, um estudo sobre
a estrutura orgânica e funcional e informação arquivística do DEC e regulamentos
internos do DEC.
Procedeu-se então à análise de toda a documentação informativa sobre o sistema
de arquivo do DEC, verificando possíveis alterações nos organogramas, a sua
veracidade e construindo o organograma de 2007, com apresentação mais simplista.
10.1.2 QUADROS DE CONTEXTO: COMPETÊNCIAS/FUNÇÕES DOS SERVIÇOS
Analisando os organogramas apresentados anteriormente, é evidente a alteração
estrutural deste departamento.
As sucessivas reestruturações traduzem-se em quadros de contexto76, mas neste
caso concreto, são apenas dois, pois são estes os intervalos cronológicos da
documentação [1991-2005]. Contudo, apenas serão apresentados os que dizem respeito
a [2002-2007], pois não foi possível ter acesso ao regulamento de 1991 (que iria
permitir enquadrar a documentação de [1991-2002]).
É importante referir que a documentação apresenta datas desde 1991 a 2007.
Contudo, verificam-se documentos de 1962, 1977 e 1984.
10.2 CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ARQUIVO DO DEC
O Arquivo do DEC é um subsistema do Arquivo da FEUP77, que por sua vez é
um subsistema do Arquivo da UP.
Este é um sistema semi-fechado, que pode ser classificado como activo (pois a
entidade produtora da documentação está e mantém-se activa deste 1990), pluricelular
(pois assenta numa estrutura hierárquica que gere as unidades orgânicas que sustêm a
actividade estruturante) e descentralizado (porque o tratamento da informação é
realizado num centro específico – Arquivo da FEUP).
76 Ver Apêndice 2
77 Ver Anexo 9
33
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
10.3 TRANSFERÊNCIA E INCORPORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO
A transferência da documentação iniciou-se com reuniões na companhia da D.ª
Clotilde Leite, interlocutora dos órgãos de gestão do DEC.
Foi então necessário avaliar o volume da documentação a transferir e quais as
unidades orgânicas envolvidas no processo, isto é, as entidades produtoras da
informação.
Após a reunião, foi identificada a documentação acumulada, em papel e
acondicionada em pastas, apresentando boas condições de armazenamento.
Procedeu-se à realização de fichas de inventário da documentação, elaboração de
um classificador e registo de guias de incorporação78.
10.4 INVENTÁRIO/RECENSEAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO
Após a elaboração do estudo orgânico-funcional do DEC e identificação do
circuito documental dentro do organismo, foi criado um índice de Pastas79 (Unidades
Físicas de Instalação), pois importava fazer o registo físico dos suportes de
acondicionamento da informação e conhecer o tipo e quantidade da documentação a
tratar.
Um dos objectivos deste trabalho era o Recenseamento Documental deste fundo,
no GISA. O registo foi executado no módulo Unidades Físicas/Descrição, que considera
os campos essenciais para as unidades físicas, tendo como modelo a ISAD(G). 80
Foram recenseadas no GISA 168 unidades de instalação, assim como um livro
de inventário. Para isso foi necessário identificar e constituir as séries81 no programa
informático. O Plano de Classificação e a Codificação82 eram automaticamente
elaborados assim que se introduziam as séries e se procedia à descrição da unidade
física de instalação.
78 Ver Anexo 7
79 Ver Apêndice 3.
80 Ver Anexo 8
81 Ver Apêndice 4
82 Ver Apêndice 5
34
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Foi identificado o valor dos documentos, tendo sido aplicado na tabela de
selecção83 produzida depois do recenseamento de toda a identificação.
83 Ver Apêndice 6
35
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
CONCLUSÕES
O objectivo deste trabalho era o Tratamento Técnico - Documental do arquivo
do DEC, com a contextualização deste departamento, a identificação da sua estrutura
orgânico-funcional, o reconhecimento do tipo e quantidade da documentação, a
determinação do valor dos documentos, a circulação dos documentos dentro do
departamento, o recenseamento documental, a constituição das séries, a elaboração de
um Plano de Classificação com a respectiva codificação e a elaboração de uma Tabela
de Selecção com vista a avaliar, seleccionar e eliminar documentação.
Para além destes objectivos cumpridos, construíram-se ainda organogramas e
quadros de contexto.
Por outro lado, a avaliação efectuada proporciona ao organismo economia e
gestão informacional eficiente, pois permite-lhe a eliminação de documentos sem
utilidade para o Departamento, ou sem valor probatório ou de testemunho, obtendo
assim mais espaço, imprescindível a outras incorporações.
Pensa-se que com este trabalho, a gestão da informação do arquivo do DEC foi
melhorada. A divulgação e acesso da documentação são agora possíveis a todos os
produtores desta informação para consulta e empréstimo, mediante autorização prévia.
Contudo, este trabalho foi apenas o início de um tarefa que se avizinha longa,
visto que o Arquivo da FEUP é alvo de incorporações constantes e a qualquer momento,
o arquivo do DEC poderá ser alvo de uma nova incorporação documental.
Em termos pessoais e profissionais, esta experiência foi enriquecedora. A
adequação do contexto teórico ao contexto prático foi compreendido e a actividade
prática desenvolvida importante para a compreensão da realidade profissional nos
arquivos de instituições públicas portuguesas.
Com isto, pretende-se mostrar total contentamento com a instituição e pessoas
envolvidas neste projecto, que, para além de se mostrarem sempre disponíveis, também
proporcionaram um ambiente sóbrio para o desenvolvimento do projecto, auxiliando em
todas as dúvidas de aplicação da teoria na prática da instituição.
36
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Também é de notar que os procedimentos realizados tiveram em conta as
políticas e normas vigentes na instituição. Deste modo, o recenseamento no GISA, com
base na ISAD(G) decorre dos procedimentos aí realizados.
Para melhor compreensão do trabalho desenvolvido, segue em anexo a este
relatório um Catálogo resumido, proveniente do GISA, com todo o procedimento de
recenseamento.
37
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
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PT&start=1&um=1&itbs=1&tbnid=h9w5OoFEhKG6AM:&tbnh=95&tbnw=126&prev
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41
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
APÊNDICE 1 – TABELA DE COMPARAÇÃO ENTRE O GISA E A
ISAD(G) AO NÍVEL DA SECÇÃO
GISA ISAD(G)
1. Identificação
1.1. Tipo de Entidade
1.2. – 1.5. Termo de Indexação
1.6. Identificador Único 3.1.1. Código(s) de Referência
2. Descrição
2.1. Datas de Existências 3.1.3. Data(s)
2.2. História 3.2.2. História Administrativa/Biografia
2.3. Zona Geográfica
2.4. Estatuto Legal
2.5. Funções, Ocupações e
Actualidades
2.6. Enquadramento Legal
2.7. Estrutura Interna
2.8. Contexto Geral
2.9. Outra Informação
Relevante
3. Relações
3.1. -3.4. Relações
42
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
3.2. Descrição da Relação
4. Controlo de Descrição
4.1. Identificador de Registo
4.2. Identidade das Instituições
4.3. Regras e/ou Convenções 3.7.2. Regras ou convenções
4.4. Validado
4.5. Completo
4.6. Data de criação e/ou
revisão
3.7.3. Data(s) da(s) descrição(ões)
4.7. Língua e Alfabeto 3.4.3. Idioma
4.8. Fontes
4.9. Observações
Tabela 2 – Tabela de Comparação entre o GISA e a ISAD(G) ao Nível da
Secção
É de notar que ao nível da Série todos os campos da ISAD(G) são cumpridos pelo
GISA.
43
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
APÊNDICE 2 – QUADROS DE CONTEXTO
Estrutura Funcional84Competências
1. Órgãos de Gestão
1.1. Conselho de Departamento a) Elaborar e submeter ao conselho directivo da
FEUP o regulamento do departamento e
propostas de alteração;
b) Decidir sobre a constituição e a dissolução de
secções e núcleos de investigação do
departamento;
c) Deliberar sobre as matérias que lhe forem
delegadas e pronunciar-se sobre as que lhe
forem submetidas para a apreciação;
d) Apreciar e aprovar os relatórios de actividades e
contas e os planos de actividade e orçamento e
os planos estratégicos do departamento.
- O conselho do departamento poderá delegar
competências na comissão executiva. 85
1.2. Comissão Executiva a) Dirigir o departamento de acordo com a legislação
em vigor, com as normas gerais da Escola e com
as decisões e orientações estabelecidas pelo
conselho do departamento;
b) Gerir os meios humanos e materiais postos à
84 Carmo, Ondina. 2009. Estudo orgânico-funcional e análise da informação arquivística do DEC: Transferência, incorporação e
registo da documentação no Arquivo da FEUP. Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – Serviços de
Documentação e Informação.
85 2001.01.12 – Despacho/Universidade do Porto. Reitoria. Homologação das alterações aos Estatutos da Faculdade de Engenharia
do Porto. Diário da República. 2ª Série. Lisboa. 26 (31 Janeiro 2001) 2091-2099 – Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto. Conselho Directivo. Homologação do Regulamento do Departamento de Engenharia Civil, da Faculdade de Engenharia da
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44
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
disposição do departamento de acordo com as
dotações orçamentais que lhe forem atribuídas
pelos órgãos de gestão da FEUP;
c) Assegurar a coordenação entre as diferentes
secções e núcleos de investigação do
departamento;
d) Designar, sob proposta do director do
departamento, os representantes do departamento a
quaisquer outros órgãos de gestão ou comissões;
e) Coordenar a distribuição do serviço docente, em
articulação com os directores de curso respectivos,
e elaborar os mapas de distribuição de serviço
docente;
f) Apresentar propostas de nomeação e contratação
de pessoal docente e não docente e proceder à
tramitação das propostas de admissão de pessoal e
de renovação e rescisão de contratos;
g) Apresentar propostas de constituição dos júris para
as provas académicas ou para o preenchimento de
lugares do quadro de pessoal docente,
investigador, técnico, administrativo, auxiliar ou
operário adstrito ao departamento;
h) Preparar e propor ao conselho directivo da FEUP o
estabelecimento de convénios, de acordos e de
contratos de prestação de serviços;
i) Nomear os responsáveis dos serviços do
departamento e zelar pelo seu bom funcionamento;
j) Zelar pela boa conservação das instalações e do
equipamento afecto ao departamento, de acordo
com os meios para esse fim, disponibilizados pelos
órgãos de gestão da FEUP;
k) Elaborar e apresentar anualmente ao conselho de
departamento o relatório de actividades e contas
45
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
do departamento relativo ao exercício e o plano de
actividades e orçamento relativo ao exercício
seguinte;
l) Preparar as reuniões do conselho do
departamento.86
1.3. Director do Departamento
a) Designar os membros da comissão executiva;
b) Convocar e conduzir as reuniões do conselho
do departamento e da comissão executiva;
c) Representar o departamento;
d) Divulgar e promover as actividades do
departamento junto dos potenciais interessados
e zelar pela sua qualidade;
e) Exercer, em permanência, as funções, no
âmbito das suas competências, que lhe forem
cometidas pelo conselho do departamento;
f) Fazer parte, por inerência de funções, do
conselho científico;
g) Pronunciar-se sobre as propostas de nomeação
dos directores dos cursos de licenciatura e
programas de pós-graduação.87
2. Órgão Consultivo
2.1. Conselho dos Professores
Catedráticos
a) Apoiar os órgãos de gestão do DEC nas
questões de natureza científica e pedagógica;
b) Propor ao conselho de departamento do DEC
alterações às áreas de concurso e distribuição de
vagas de quadro do departamento;
c) Propor a constituição de uma nova secção,
fusão de duas ou mais secções ou a dissolução
86 Idem. Ibidem.
87 Idem. Ibidem.
46
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
de secções.88
3. Órgãos de Gestão das Secções
3.1. Plenário da Secção
a) Eleger o Director de Secção por escrutínio
secreto em reunião expressamente convocada
para o efeito até 20 dias úteis após a tomada de
posse do director de departamento;
b) Substituir o Director de secção por
impedimento prolongado deste, por
incompatibilidade de funções, ou por
deliberação de 2/3 dos membros do Plenário em
efectividade de funções em reunião
expressamente convocada para o efeito pelo
docente mais antigo da secção.89
3.2. Conselho de Secção a) Solicitar ao director do DEC a convocação
extraordinária do Conselho do departamento,
com indicação de uma proposta de ordem de
trabalhos;
b) Propor à comissão executiva do DEC a abertura
de concursos, a contratação, a renovação, a
alteração ou a rescisão de contratos dos
docentes de disciplinas adstritas à Secção;
c) Propor ao director do DEC o(s) membro(s) da
secção para a(s) função(ões) de Director(es) de
laboratório da mesma área científica;
d) Dar parecer sobre a aplicação dos recursos
materiais postos à disposição da secção;
e) Pronunciar-se sobre a orientação pedagógica e
científica das disciplinas adstritas à secção;
88 CARMO, Ondina. Op. Cit.
89 Idem. Ibidem.
47
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
f) Apreciar as linhas estratégicas da investigação
levada a cabo pelos docentes da secção;
g) Dar parecer sobre a distribuição do serviço
docente da secção;
h) Propor à comissão executiva os docentes
convidados que a secção considere adequado
recrutar;
i) Propor à comissão executiva os professores
catedráticos da especialidade que melhor se
adeqúem à elaboração de relatórios avaliadores
do desempenho dos docentes da secção;
j) Contribuir para criar condições para a formação
pedagógica e científica dos seus docentes e
investigadores, coordenar e apoiar as suas
actividades de ensino, investigação e extensão
universitária de forma integrada e em
consonância com a política geral do DEC;
k) Colaborar com a comissão executiva e restantes
secções na definição de políticas de ensino,
investigação e extensão universitária,
nomeadamente nas áreas da sua competência
que contribuam para manter actualizado o
ensino ministrado no Departamento.90
3.3. Director de Secção a) Dirigir a secção e representá-la, nomeadamente
no conselho do departamento;
b) Assegurar o normal funcionamento da secção,
designadamente através das disciplinas
adstritas;
c) Pronunciar-se sobre a constituição de júris de
provas académicas, sempre que solicitado pela
comissão executiva;
90 Idem. Ibidem.
48
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
d) Promover a aquisição de equipamentos, de
bibliografia e de serviços a assegurar o bom
funcionamento dos primeiros;
e) Emitir pareceres relativamente a equiparações a
bolseiro, dispensas de serviço docente, ou
outras;
f) Fornecer à comissão executiva todos os
elementos necessários à elaboração anual do
relatório de actividades do DEC;
g) Exercer as funções que lhe sejam delegadas
pelo conselho de secção;
h) Elaborar proposta de distribuição de serviço
docente da secção.91
3.3.1. Secção de Materiais de
Construção
3.3.2. Secção de Estruturas
3.3.3. Secção de Geotecnia
3.3.4. Secção de Construções
Civis
3.3.5. Secção do Planeamento do
Território e Ambiente
3.3.6. Secção de Vias de
Comunicação
3.3.7. Secção de Hidráulica,
Recursos Hídricos e
Ambiente
3.3.8. Secção de Matemática e
Física
91 Idem. Ibidem.
49
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
4. Órgãos de Gestão dos
Laboratórios
a) Gerir a distribuição de verbas do DEC
destinadas aos laboratórios;
b) Observar a investigação desenvolvida;
c) Coordenar a elaboração dos relatórios de
actividades;
d) Coordenar, com os Directores de laboratório e o
director da licenciatura e dos programas de pós-
graduação, a componente de ensino
laboratorial;
e) Gerir os recursos humanos e infra-estruturas
comuns aos laboratórios.92
4.1. Coordenador dos
Laboratórios
4.2. Director de Laboratório
4.2.1. Laboratório de Materiais
de Construção
4.2.2. Laboratório de Betão
Estrutural
4.2.3. Laboratório de Engenharia
Sísmica e Estrutural
4.2.4. Laboratório de Vibrações e
Monitorização
4.2.5. Laboratório de Geotecnia
4.2.6. Laboratório de
Geossintéticos
4.2.7. Laboratório de Sistemas e
Componentes
4.2.8. Laboratório de Física das
92 Idem. Ibidem.
50
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Construções
4.2.9. Laboratório de Acústica
4.2.10. Laboratório de
Planeamento
4.2.11. Laboratório de Análise de
Tráfego
4.2.12. Laboratório de Hidráulica
4.2.13. Laboratório de Engenharia
Sanitária
5. Grupos de Investigação
5.1. Núcleo de Conservação e
Reabilitação de Edifícios e
Património
5.2. Núcleo de Pré-fabricação
de Betão
5.3. PATORREB – Grupos de
Estudo da Patologia da
Construção
6. Órgãos de Gestão dos Cursos
de Licenciatura
a) Assegurar o normal funcionamento do curso e
zelar pela sua qualidade;
b) Gerir as dotações orçamentais que lhe forem
atribuídas pelos órgãos de gestão da FEUP;
c) Assegurar a ligação entre o curso e os
departamentos responsáveis pela leccionação de
disciplinas do curso;
d) Divulgar e promover o curso junto dos
potenciais interessados;
e) Elaborar e submeter ao conselho científico da
FEUP propostas de organização ou alteração
dos planos de estudo, ouvida a respectiva
51
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
comissão científica;
f) Elaborar e submeter ao conselho científico da
FEUP, propostas de distribuição de serviço
docente, ouvidos a comissão científica do curso
e os departamentos responsáveis pela
leccionação das respectivas disciplinas;
g) Elaborar e submeter ao conselho científico da
FEUP propostas de regimes de ingresso e de
numerus clausus, ouvida a respectiva comissão
científica;
h) Elaborar anualmente um relatório sobre o
funcionamento do curso, ao qual serão anexos
relatórios das respectivas disciplinas, a preparar
pelos respectivos docentes responsáveis;
i) Organizar os processos de equivalência de
disciplinas e de planos individuais de estudos;
j) Presidir às reuniões da comissão científica e da
comissão de acompanhamento do curso;
k) Promover regularmente a auscultação dos
docentes ligados às disciplinas do curso.93
6.1. Director de Curso
6.1.1. Licenciatura em
Engenharia Civil
6.2. Comissão Científica a) Promover a coordenação curricular;
b) Pronunciar-se sobre propostas de organização
ou alteração dos planos de estudo;
c) Pronunciar-se sobre propostas de distribuição
de serviço docente;
d) Pronunciar-se sobre propostas de regimes de
ingresso e de numerus clausus;
93 Idem. Ibidem.
52
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
e) Elaborar e submeter ao conselho pedagógico e
ao conselho científico da FEUP o regulamento
do curso.94
6.3. Comissão de
Acompanhamento
a) Verificar o normal funcionamento dos cursos e
propor medidas que visem ultrapassar as
dificuldades funcionais encontradas.95
7. Órgãos de Gestão dos Cursos e
Programas de Pós-Graduação
7.1. Director de Curso
a) Promover a coordenação curricular
b) Assegurar o normal funcionamento do curso e
propor aos órgãos competentes da FEUP
medidas que visem ultrapassar eventuais
dificuldades funcionais encontradas;
c) Promover a elaboração dos horários e dos
calendários de exames;
d) Promover a avaliação do funcionamento do
curso;
e) Promover a divulgação do curso e a candidatura
a fontes de financiamento.96
7.1.1. Mestrado em Construção
de Edifícios
7.1.2. Mestrados de Estruturas de
Engenharia Civil
7.1.3. Mestrado em Vias de
Comunicação
94 Idem. Ibidem.
95Idem. Ibidem.
96 Idem. Ibidem.
53
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
7.1.4. Mestrado em Reabilitação
do Património Edificado
7.1.5. Mestrado em Transportes
7.2. Comissão Científica do
Curso
a) Zelar pelo harmonioso funcionamento global do
curso, nomeadamente quanto à adequada
afectação de meios humanos e financeiros, de
equipamento, à correcta interligação entre as
diversas disciplinas, ao equilíbrio entre as
cargas de trabalho requeridas pelas disciplinas
do mesmo período lectivo e dos respectivos
esquemas de avaliação, e ao estabelecimento de
horários razoáveis;
b) Propor aos órgãos competentes da FEUP
eventuais alterações do plano de estudos do
curso;
c) Propor anualmente aos órgãos competentes da
FEUP a distribuição de serviço docente para
cada uma das disciplinas do curso;
d) Elaborar e apresentar aos órgãos competentes
da FEUP as propostas de constituição de júris
para apreciação das dissertações, nos termos do
disposto nos nºs 2 e 3 do artigo 15º, ouvidos os
respectivos orientadores;
e) Organizar os processos de equivalência de
curso, de disciplinas e de planos individuais de
estudos;
f) Elaborar anualmente um relatório sobre o
funcionamento do curso, contendo,
nomeadamente, resumos dos programas
efectivamente leccionados e mapas
discriminando os resultados obtidos;
54
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
g) Preparar, por iniciativa própria ou a solicitação
dos órgãos competentes, estudos sobre a
actualização, reformulação ou alteração da
estrutura curricular, das condições de ingresso e
dos meios materiais do curso.97
8. Programa de Doutoramento
8.1. Doutoramento em Ciências
de Engenharia
8.2. Doutoramento em
Engenharia
8.3. Doutoramento em
Engenharia Civil
9. Núcleos de Investigação
9.1. CEC – Centro de Estudos
da Construção
9.2. CEHRA – Centro de
Estudos de Hidráulica,
Recursos Hídricos e
Ambiente
9.3. CITTA – Centro de
Investigação do Território,
Transportes e Ambiente
9.4. LABEST – Laboratório da
Tecnologia do Betão e do
Comportamento Estrutural
10. Serviços Centrais a) Apoiar de forma organizada o funcionamento
do departamento.
97 Idem. Ibidem.
55
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Tabela 3 – Quadros de contexto
56
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
APÊNDICE 3 – ÍNDICE DE PASTAS (UNIDADES FÍSICAS DE
INSTALAÇÃO)
Número Nome
1 Comunicações SCC De 001 a 0040 - 2006
2 Comunicações SCC De 0041 a 0070 - 2006
3 Comunicações SCC De 0071 a 0100 - 2006
4 Comunicações SCC De 0101 a 0140 - 2006
5 Comunicações SCC De 0141 a 0160 - 2006
6 Comunicações SCC De 0161 a 0190 - 2006
7 Comunicações SCC De 0191 a 0220 - 2006
8 Comunicações SCC De 0221 a 0259 - 2006
9 Comunicações SCC De 0260 a 0297 – 2006
10 Comunicações SCC De 0298 a 0319 - 2006
11 M.C.E. Tecnologia de Materiais em Paredes e Pavimentos Apontamentos
12 M.C.E. Coordenação de Projectos e Obras Apontamentos 1/2
13 M.C.E. Coordenação de Projectos e Obras Apontamentos 2/2
14 M.C.E. Comportamento Térmico de Edifícios Apontamentos
15 M.C.E. Gestão Energética Ambiental Apontamentos
16 Apontamentos: Segurança contra incêndios em edifícios
17 Apontamentos: Tecnologia de Fachadas
18 M.C.E.
19 Contabilidade
20 Contabilidade 99
21 Contabilidade 2000
57
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
22 Construções Civis Contabilidade 2000
23 Contabilidade SCC 2002
24 Contabilidade 2003
25 Relatório de Actividades de Luis F. L. Tavares 1998-2001 ISEP-IPP
26 Produção Científica da Secção de Construções Civis 1999
27 Produção Científica da Secção de Construções Civis 1999
28
29 Secção de Construções Civis Produção Científica (3/3) 1998
30 Secção de Construções Civis Produção Científica 1996
31 Produção Científica da Secção de Construções Civis 1997
32 Produção Científica SCC 94/95
33 ADAPT Formação 2000 Melhoria da qualidade na construção
34 ADAPT Jornadas 3 de Março 2000
35 Seminário MADEIRAS Prof. Amorim Outubro 2001
36 Docentes 2003
37 Equipamento 2003
38 8º Mestrado MCE 2000-2001
39 Saída Classificações até Junho 1994
40 CEDEC Contabilidade PAF 2001
41 CDEC 2003
42 Actas Coordenadora 1999/2000
43 Actas Mestrado 2003
44 [Normas 1962-1976]
45 [Normas 1970-1986]
46 [Normas 1965-1986] [Relatório Nacional de Engenharia Civil: 1952-1955]
58
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
47[2as Jornadas de Física e Tecnologia dos Edifícios: 1986, Seminário:
Humidade: 1988]
48 IAHS 1989
49 IAHS 98 Patrocínios
50 IAHS World Housing Congress Lisboa 29 Junho/03 Junho 98
51 IAHS
52 Pautas Notas 2000/2001
53 CIB 3
54 Diário da República
55
Reitoria CRT 1993
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
56 SCC Disciplinas da SCC 2004
57 Programa das disciplinas SCC
58 CV antigos Docentes antigos da SCC
59 CV Vários
60 Disciplinas 1º ano
61 Disciplinas 1º ano
62 Disciplinas 1º ano
63 Disciplinas 1º ano
64 Disciplinas 2º ano
65 Disciplinas 2º ano
59
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
66 Disciplinas 3º ano
67 Disciplinas 4º ano
68 Disciplinas 4º ano
69 Disciplinas 4º ano
70 Disciplinas 4º/5º ano
71 Disciplinas 5º ano
72 Disciplinas 5º ano
73 Disciplinas 5º ano
74 Disciplinas 5º ano
75 Disciplinas 5º ano
76 Disciplinas 5º ano
77 Disciplinas 5º ano
78 Disciplinas 5º ano
79 Disciplinas 5º ano
80 Disciplinas 5º ano
81 1º ano
82 2º ano
83 2º ano
84 3º ano
85 3º ano
86 4º ano
87
88
89 Relatórios de disciplinas 1998/1999
90 Relatórios 1999/2000
60
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
91 Relatórios 1999/2000
92 Relatórios 2000/2001
93 Fichas de disciplinas 2000/2001
94 Fichas de disciplinas 2001/2002
95 Relatórios de disciplinas 2001/2002
96 Fichas de disciplina 2002/2003
97 Relatório de disciplina 2002/2003
98 Relatório de disciplina 2003/2004
99 Ficha de disciplina 2003/2004
100 Correspondência Expedida – 2002 – I
101 Correspondência Expedida – 2002 – II
102 Correspondência Expedida – 2002 – III
103 DEC - Correspondência Expedida – 2002 – IV
104 DEC - Correspondência Expedida – 2002 – V
105 Correspondência Expedida – 2002 – VI
106 DEC – Correspondência Expedida – 2003 - I
107 DEC – Correspondência Expedida – 2003 – II
108 DEC – Correspondência Expedida – 2003 – III
109 DEC – Correspondência Expedida – 2003 - IV
110 DEC – Correspondência Expedida 2003/2004 I
111 DEC – Correspondência Expedida 2003/2004 II
112 DEC – Correspondência Expedida 2003/2004 III
113 DEC – Correspondência Expedida 2004 IV
114 Termos – 98/99 1º 2º anos
115 Termos – 98/99 3º ano
61
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
116 Termos – 98/99 4º 5º anos
117 Pautas – 98/99 TE/DA/Militares
118 Termos – 1998/2000 1º 2º anos
119 Termos – 1999/2000 3º 4º anos
120 Termos 1999/2000 5º ano
121 Pautas – 1999/2000 TE/DA/Militares
122 Termos – 00/01 1º 2º anos
123 Termos – 00/01 3º 4º anos
124 Termos – 00/01 5º ano
125 Pautas – 00/01 TE/DA/Militares
126 Termos – 01/02 1º e 2º ano
127 Termos – 01/02 3º e 4º ano
128 Termos – 01/02 5º ano
129 Pautas – 01/02 TE/DA/Militares
130 LEC – Pautas e Termos – 02/03 1º e 2º ano
131 LEC – Pautas e Termos – 02/03 3º e 4º ano
132 LEC – Pautas e Termos – 02/03 5º ano
133 LEC – Pautas – 02/03 TE/DA/Militares Ep. Esp. Dez 02/03
134 Pautas e Termos 2003/2004 1º ano
135 Pautas e Termos 2003/2004 2º ano
136 Pautas e Termos 2003/2004 3º ano
137 Pautas e Termos 2003/2004 4º ano
138 Pautas e Termos 2003/2004 5º ano
139 LEC – Termos 2003/2004 TE/DA/Militares Especial Dezembro
140 LEC – Alunos 2002/2003 I
62
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
141 LEC – Alunos 2002/2003 II
142 LEC – Alunos 2003/2004 I
143 LEC – Alunos 2003/2004 II
144 LEC – Alunos 2003/2004 III
145 LEC – Alunos 2003/2004 IV
146 LEC – Alunos 2003/2004 V
147 Enunciados de Exames de 997 a 2000
148Distribuição Serviço Docente 2 2001/2002; 2002/2003; 2003/2004 e
2004/2005
149 LEC – Horários
150 Sessões de Apresentação das opções 5º ano da LEC
151 Coordenadora do DEC 3
152 Correspondência interna expedida pela Direcção da LEC Ano 2000
153 Projecto Júpiter
154 ASPRELA
155 Contabilidade I 1999
156 Contabilidade DEC I
157 Coordenadores antigos
158 Comissão coordenadora da FEUP
159 Docentes Publicações
160 ERASMUS
161 Conselho de Departamento de Engenharia Civil
162 Conselho de Departamento 2
163 2002 Conselho do Departamento
164 2002 Comissão Executiva
63
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
165 2004 DEC Comissão Executiva
167 Comissão Executiva DEC 2001-2002 Actas
168 2005 DEC Pessoal não docente
169 Diversos
Tabela 4 – Índice de Pastas
64
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
APÊNDICE 4 – LISTA DE SÉRIES
SR1 Disciplinas (1964-2004)
SR2 Relatórios de Disciplinas (2000-2004)
SR3 Fichas de Disciplina (2002-2008)
SR4 Correspondência (2000)
SR5Materiais Pedagógicos de Apoio ao
Ensino (1993-2002)
SR6 Mestrado (1994-2003)
SR7
Editais, Avisos e Informações do Curso de
Mestrado em Construção de Edifícios
(2001-2003)
SR8 8º Mestrado MCE (2000-2001)
SR9 ASPRELA (1997-2000)
SR10 Projecto Júpiter (1997-1998)
SR11Actas de Reuniões da Comissão
Coordenadora do DEC (1998-2003)
SR12 Comissão Coordenadora (1984-2000)
SR13Actas da Comissão Executiva do DEC
(2001-2007)
SR14 Pessoal Não Docente (2002-2006)
SR15 Docentes (1973-2005)
SR16 Equipamentos (1947-2004)
SR17 Regulamentos (1980-1999)
SR18 Conselho do Departamento (1990-2003)
SR19 ERASMUS (1988-1994)
65
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR20 Coordenadores das Secções (1996-1999)
SR21Produção Científica de Docentes (1991-
1997)
SR22 Comunicações Científicas (1980-2006)
SR23 Disciplinas SCC (1985-2005)
SR24Seminário Humidade e Jornadas de Física
e Tecnologia (1986-2001)
SR25 Projecto ADAPT (1999-2000)
SR26 Produção Científica (1996-2000)
SR27IAHS – International Association for
Housing Science (1989-1999)
SR28Normas Portuguesas do Sector da
Construção (1952-1986)
SR29 Contabilidade (1997-2004)
SR30 Termos e Pautas (1988-2005)
SR31 Correspondência (1999-2004)
SR32 Horários (2002-2004)
SR33Alunos da Licenciatura em Engenharia
Civil (2000-2004)
SR34 Exames (1997-2000)
Tabela 5 – Lista de Séries
66
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
APÊNDICE 5 – PLANO DE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO
00 Departamento de Engenharia Civil
001 Órgãos de Gestão
100 Cursos
001Curso de Licenciatura em Engenharia Civil
A Disciplinas (1964-2004)
B Relatórios de Disciplinas (2000-2004)
C Fichas de Disciplina (2002-2003)
01Director do Curso de Licenciatura
A Correspondência (2000)
002 Mestrado em Construção de Edifícios
A Mestrado (1994-2003)
B Editais, Avisos e Informações do Curso de Mestrado
em Construção de Edifícios (2001-2003)
C 8º Mestrado MCE (2000-2001)
D Materiais Pedagógicos de Apoio ao Ensino (1993-2002)
200 Presidente do Departamento
A ASPRELA (1997-2000)
B Projecto Júpiter (1997-1998)
C Actas de Reuniões da Comissão Coordenadora do DEC (1998-
2003)
001 Comissão Coordenadora do Departamento
A Comissão Coordenadora (1984-2000)
002 Comissão Executiva
A Actas da Comissão Executiva do DEC (2001-2007)
67
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
B Pessoal Não Docente (2002-2006)
C Docentes (1973-2005)
D Equipamentos (1947-2004)
E Regulamentos (1980-1999)
003 Conselho do Departamento
A Conselho do Departamento (1990-2003)
300 Director do Departamento
A ERASMUS (1988-1994)
400 Secções
001 Conselho de Secção
A Produção Científica de Docentes (1991-1997)
002 Construções Civis
A Comunicações Científicas (1980-2006)
B Disciplinas SCC (1985-2005)
C Seminário Humidade e Jornadas de Física e Tecnologia
(1986-2001)
D Projecto ADAPT (1999-2000)
E Produção Científica (1996-2000)
F IAHS - International Association for Housing Science
(1989-1999)
H Normas Portuguesas do Sector da Construção (1952-
1986)
003 Coordenadores de Secções
A Coordenadores das Secções (1996-1999)
500 Serviços Centrais de Apoio e Gestão
001 Contabilidade
68
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
A Contabilidade (1997-2004)
002 Secretaria
A Termos e Pautas (1988-2005)
B Correspondência (1999-2004)
C Horários (2002-2004)
D Alunos da Licenciatura em Engenharia Civil (2000-
2004)
E Exames (1997-2000)
69
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
APÊNDICE 6 – TABELA DE SELECÇÃO
SÉRIE PERTINÊNCIA DENDIDADE
FREQUÊNCIA
DO USO
(ponderação)
DESTINO FINAL
Nº Nome Nível PonderaçãoInformação em
análise
Relações informacionais
PonderaçãoNome Informação
Cons.
Perm.
Cons.Temp.
(anos)Elim.
SR1 Disciplinas (1964-2004) A 1
Informação
primária
duplicada
SR 2: Relatórios de
Disciplinas (2000-2004)Informação primária 1 0 x
SR 3: Fichas de Disciplina
(2002-2003)
Informação primária
duplicada 0 0 x
SR 5: Materiais
Pedagógicos de Apoio ao
Ensino (1993-2002)
Informação primária
duplicada0 0 x
SR 15: Docentes (1973-
2005)Informação secundária 0 0 x
SR 23: Disciplinas SCC
(1985-2005)
Informação primária
duplicada1 0 x
70
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 30: Termos e Pautas
(1988-2005)Informação primária 1 0 x
SR 34: Exames (1997-
2000)Informação primária 1 0 x
SR2Relatórios de Disciplinas
(2000-2004)A 1
Informação
primária
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 30: Termos e Pautas
(1988-2005)Informação primária 1 0 x
SR3Fichas de Disciplina
(2002-2003)A 0
Informação
primária
duplicada
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 23: Disciplinas SCC
(1985-2005)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR4 Correspondência (2000) B 1Informação
primária
SR 31: Correspondência
(1999-2004)Informação primária 1 0 x
71
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 5
Materiais Pedagógicos
de Apoio ao Ensino
(1993-2002)
B 0
Informação
primária
duplicada
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 6: Mestrado (1994-
2003)Informação secundária 0 0 x
SR 8: 8º Mestrado MCE
(2000-2001)Informação secundária 0 0 x
SR 23: Disciplinas SCC
(1985-2005)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR6 Mestrado (1994-2003) C 0Informação
secundária
SR 8: 8º Mestrado MCE
(2000-2001)Informação secundária 0 0 x
SR7
Editais, Avisos e
Informações do Curso
de Mestrado em
Construção de Edifícios
(2001-2003)
C 1Informação
secundária
SR 6: Mestrado (1994-
2003)Informação secundária 0 0 x
SR 8: 8º Mestrado MCE
(2000-2001)Informação secundária 0 0 x
72
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR88º Mestrado MCE (2000-
2001)B 0
Informação
secundária
SR 6: Mestrado (1994-
2003)Informação secundária 0 0 x
SR9 ASPRELA (1997-2000) B 0Informação
secundária 1 0 x
SR 10Projecto Júpiter (1997-
1998)B 0
Informação
secundária 1 0 x
SR11
Actas de Reuniões da
Comissão
Coordenadora do DEC
(1998-2003)
A 1Informação
primária 1 0 x
73
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR12
Comissão
Coordenadora (1984-
2000)
B 0Informação
primária 1 0 x
SR13
Actas da Comissão
Executiva do DEC
(2001-2007)
A 1Informação
primária 1 0 x
SR14Pessoal Não Docente
(2002-2006)B 0
Informação
secundária 1 0 x
SR15 Docentes (1973-2005) C 0Informação
secundária
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 23: Disciplinas SCC
(1985-2005)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 21: Produção Científica
de Docentes (1991-1997)Informação secundária 0 0 x
74
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 22: Comunicações
Científicas (1980-2006)Informação secundária 0 0 x
SR 26: Produção Científica
(1996-2000)Informação secundária 0 0 x
SR16Equipamentos (1947-
2004)B 0
Informação
secundária 1 0 x
SR 17Regulamentos (1980-
1999)A 0
Informação
primária
duplicada
1 0 x
SR 18
Conselho do
Departamento (1990-
2003)
A 0Informação
primária 1 0 x
SR 19 ERASMUS (1988-1994) C 0Informação
secundária 1 0 x
75
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 20Coordenadores das
Secções (1996-1999)C 0
Informação
primária 1 0 x
SR 21Produção Científica de
Docentes (1991-1997)C 0
Informação
secundária
SR 15: Docentes (1973-
2005)Informação secundária 0 0 x
SR 22Comunicações
Científicas (1980-2006)C 0
Informação
secundária
SR 21: Produção Científica
de Docentes (1991-1997)Informação secundária 0 0 x
SR 26: Produção Científica
(1996-2000)Informação secundária 0 0 x
SR 23Disciplinas SCC (1985-
2005)A 1
Informação
primária
duplicada
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 24
Seminário Humidade e
Jornadas de Física e
Tecnologia (1986-2001)
C 0Informação
secundária 1 0 x
SR 25Projecto ADAPT (1999-
2000)C 0
Informação
secundária 1 0 x
76
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 26Produção Científica
(1996-2000)C 0
Informação
secundária
SR 21: Produção Científica
de Docentes (1991-1997)Informação secundária 0 0 x
SR 22: Comunicações
Científicas (1980-2006)Informação secundária 0 0 x
SR 27
IAHS - International
Association for Housing
Science (1989-1999)
B 0Informação
secundária 1 0 x
SR 28
Normas Portuguesas do
Sector da Construção
(1952-1986)
C 0Informação
secundária 1 0 x
SR 29Contabilidade (1997-
2004)A 1
Informação
primária 1 0 x
77
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 30Termos e Pautas (1988-
2005)A 1
Informação
primária
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 2: Relatórios de
Disciplinas (2000-2004)Informação primária 1 0 x
SR 31Correspondência (1999-
2004)B 1
Informação
primária
SR 4: Correspondência
(2000)Informação primária 1 0 x
SR 32 Horários (2002-2004) A 1Informação
primária
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
78
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
SR 33
Alunos da Licenciatura
em Engenharia Civil
(2000-2004)
A 1Informação
primária
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
SR 34 Exames (1997-2000) A 1Informação
primária
SR 1: Disciplinas (1964-
2004)
Informação primária
duplicada1 0 x
Tabela 6 – Tabela de Selecção
79
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
ANEXO 1 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE DO PORTO
80
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 2 – Organograma UP – Abril de 1911
81
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
82
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 3 – Organograma UP – Agosto de 1911
83
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 4 – Organograma UP – 1918
84
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 5 – Organograma UP - 1926
85
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 6 – Organograma UP - 1930
86
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 7 – Organograma UP - 1952
87
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
88
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 8 – Organograma UP - 1979
89
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 9 – Organograma UP - 1988
90
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
91
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 10 – Organograma UP - 1989
92
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 11 – Organograma UP - 1992
93
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 12 – Organograma UP - 1997
94
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 13 – Organograma UP - 1999
ANEXO 2 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA FACULDADE DE ENGENHARIA
DA UNIVERSIDADE DO PORTO
95
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 14 – Organograma FEUP - 1915
96
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 15 – Organograma FEUP - 1918
97
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 16 – Organograma FEUP - 1930
98
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 17 – Organograma FEUP - 1935
99
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
100
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 18 – Organograma FEUP - 1955
101
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 19 – Organograma FEUP - 1970
102
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 20 – Organograma FEUP – Maio de 1974
103
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 21 – Organograma FEUP – Dezembro de 1974
104
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
105
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 22 – Organograma FEUP - 1979
106
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
107
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 23 – Organograma FEUP - 1988108
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 23 – Organograma FEUP - 1990
109
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 24 – Organograma FEUP - 1992
110
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
111
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 25 – Organograma FEUP - 1995
ANEXO 3 – ENQUADRAMENTO DO DEC 1991
112
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 26 – Organograma DEC - 1991
]1991-2007[
UP
FEUP
i. Departamento de Engenharia Civil
1. Órgãos de Gestão
a. Presidente do Departamento
i. Conselho de Departamento
ii. Comissão Coordenadora do Departamento
iii. Comissão Executiva
(As Secções, o Director de Curso, as Pós-Graduações e os Serviços Centrais
de Apoio e Gestão dependem directamente dos Órgãos de Gestão)
b. Secções
i. Materiais de Construção
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
3. Laboratório de Ensaio de Materiais (Este Laboratório funciona em
anexo com a Secção de Materiais de Construção)
ii. Estruturas
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
3. Laboratório de Estruturas (Este Laboratório funciona em anexo com
a Secção de Estruturas)
iii. Construções Civis
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
3. Laboratório de Física das Construções (Este Laboratório funciona em
anexo com a Secção de Construções Civis)
iv. Planeamento do Território e Ambiente
1. Conselho de Secção
113
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
2. Coordenador de Secção
v. Vias de Comunicação
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
3. Laboratório de Análise de Tráfego (Este Laboratório funciona em
anexo com a Secção de Vias de Comunicação)
vi. Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
3. Laboratório de Hidráulica
4. Laboratório de Engenharia Sanitária (Este Laboratório funciona em
anexo com a Secção de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente)
vii. Matemática e Física
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
viii. Geotecnia
1. Conselho de Secção
2. Coordenador de Secção
3. Laboratório de Geotecnia (Este Laboratório funciona em anexo com
a Secção de Geotecnia)
c. Director de Curso
i. Curso de Licenciatura em Engenharia Civil
d. Pós-Graduações
e. Serviços Centrais de Apoio e Gestão
i. Secretaria
ii. Contabilidade
114
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
ANEXO 4 – ENQUADRAMENTO DO DEC 2007
115
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 27 – Organograma DEC - 2007
] 2007-????[
UP
FEUP
a. Departamento de Engenharia Civil
1. Órgãos de Gestão
a. Director do Departamento PT UP FEUP DEC DD
b. Vice-Director do Departamento PT UP FEUP DEC DD
VDD
c. Conselho do Departamento
d. Mesa do Conselho do Departamento PT UP FEUP DEC MCD
e. Comissão Executiva
2. Órgãos Consultivos
a. Conselho dos Professores Catedráticos
(AS Secções, o Curso de Licenciatura, os Programas de Pós-
Graduação, o Programa de Doutoramento, os Núcleos de Investigação e
os Serviços Centrais dependem directamente dos Órgãos de Gestão e
Órgãos Consultivos)
3. Secções
a. Materiais de Construção
b. Estruturas
c. Geotecnia
d. Construções Civis
e. Planeamento do Território e Ambiente
f. Vias de Comunicação
g. Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente
h. Matemática e Física
(As Secções são compostas por um Plenário da Secção, um
Conselho da Secção e um Director da Secção)
i. Laboratórios
i. Materiais de Construção LMC
ii. Betão Estrutural LaBest
116
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
iii. Engenharia Sísmica e Estrutural LESE
iv. Vibrações e Monitorização ViBest
v. Geotecnia LABGEO
vi. Geossintéticos LGS
vii. Física das Construções LFC
viii. Acústica LAfeup
ix. Sistemas e Componentes LSC
x. Planeamento UP
xi. Análise de Tráfego LAT
xii. Hidráulica LH
xiii. Engenharia Sanitária LES
(Os Laboratório são compostos por um Coordenador dos
Laboratórios e um Director de Laboratório; Cada Laboratório
depende directamente de uma Secção, nomeadamente: os
Laboratório Materiais de Construção LMC depende da Secção
de Materiais de Construção; os Laboratórios de Betão
Estrutural LaBest, Engenharia Sísmica e Estrutural LESE e
Vibrações e Monitorização ViBest dependem da Secção de
Estruturas; os Laboratórios de Geotecnia LABGEO e
Geossintéticos LGS dependem da Secção de Geotecnia; os
Laboratórios de Física das Construções LFC, Acústica
LAfeup e Sistemas e Componentes LSC dependem da Secção
de Construções Civis; o Laboratório de Planeamento LP
depende da Secção de Planeamento do Território e Ambiente;
o Laboratório de Análise e Tráfego LAT depende da Secção
de Vias de Comunicação; e os Laboratórios de Hidráulica LH
e Engenharia Sanitária LES dependem da Secção de
Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente)
4. Curso de Licenciatura
a. Director de Curso
b. Comissão Científica
c. Comissão de Acompanhamento
d. Licenciatura em Engenharia Civil
117
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
5. Programas de Pós-Graduação
a. Mestrado em Construção de Edifícios
b. Mestrado de Estruturas de Engenharia Civil
c. Mestrado em Vias de Comunicação
d. Mestrado em Reabilitação do Património Edificado
e. Mestrado em Transportes
(Todos os Programas de Pós-Graduação incluem um Director do
Curso e uma Comissão Científica do Curso)
6. Programa de Doutoramento
a. Doutoramento em Ciências de Engenharia
b. Doutoramento em Engenharia
c. Doutoramento em Engenharia Civil
7. Núcleos de Investigação
a. CEC – Centro de Estudos da Construção
b. CEHRA – Centro de Estudos de Hidráulica, Recursos Hídricos e
Ambiente
c. CITTA – Centro de Investigação do Território, Transportes e
Ambiente
d. LABEST – Laboratório da Tecnologia do Betão e do
Comportamento Estrutural
8. Serviços Centrais
118
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
ANEXO 5 – EXEMPLO DE UMA TABELA DE SELECÇÃO
Tabela 3 – Tabela de Selecção
119
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ANEXO 6 – EXEMPLO DE AUTO DE ELIMINAÇÃO
Figura 28 – Auto de Eliminação
120
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ANEXO 7 – GUIA DE INCORPORAÇÃO
121
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 29 – Guia de Incorporação
ANEXO 8 – RECENSEAMENTO DOCUMENTAL NO GISA
Figura 30 – Identificação no GISA
122
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 31 – Descrição no GISA
123
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 32 – Relações no GISA
Figura 33 – Controlo de Descrição no GISA
124
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Figura 34 – Controlo de Autoridade no GISA
Figura 35 – Estrutura Arquivística no GISA
125
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Figura 36 – Pesquisa no GISA
Figura 37 – Utilizadores do GISA
126
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ANEXO 9 – ARQUIVO DA FEUP
Figura 38 - Local de Trabalho
127
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Figura 39 - Pormenor do Local de Trabalho
Figura 40 - Sala de reuniões
128
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Figura 41- Instalações do Arquivo do DEC
129
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Figura 42 - Pormenor do Fundo
Figura 43 - Parte da Documentação a tratar
130
Organização e Tratamento Técnico-Documental do Arquivo do DEC da FEUP
Figura 44 - Total da Documentação a tratar
131
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Figura 45 - Livro de Inventário em Metal
Figura 46 - Pormenor de Livro de Inventário
132
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Figura 47 - Livros de Registo
Figura 48 - Livro da Comissão de Grupo
133
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Figura 49 - Livros de Actas
134