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Revista Digital de Podologia Gratuita - Em portugus N 14 - Junho 2007 Revista Digital de Podologia Gratuita - Em portugus N 14 - Junho 2007

revistapodologia.com n 14 Junho 2007 Diretora cientfica Podologa Mrcia Nogueira Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo Colaboradores desta edio: Podologa Mrcia Nogueira..Brasil. Podologa Patricia Salerno. Argentina. Dr. Ricardo Trajano. Brasil. Podologo Dr. Rogerio Romeiro. Brasil. Sra. Smia Maluf . Brasil. Sra. Mnica Crestincov Ajauskas. Brasil. Dra. Walquiria Forestti. Brasil. Dra. Bianca Barroso de Pina. Brasil. Dr. Mohab Kennedy de Carvalho. Brasil. Dr. Ricardo N. Pacheco. Brasil. Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 19. Capa: capa da Revista Podologia Argentina n 10 - Julho de 1998. NDICE Pag. 3 -Uso de ortese estrutural de silicone no tratamento do hlux valgo. 11 -Hidroses. 12 - Laser em Podologia. 18 - Melanoniquia. 21 - O uso de leos essenciais na podologia e na aromaterapia. Podologia Hoje Publicaes Ltda. Tel: #55 19 - 3365-1587 - Campinas - Brasil www.revistapodologia.com - [email protected] La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos pub licitarios que integran la presente edicin, no solamente por el texto o expresiones de los mismos, sino tambin por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Las ideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesari amente la opinin de la direccin, que son exclusiva responsabilidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, grficos, esquemas, ta blas, radiografas, etc.) que de cualquier tipo ilustre las mismas, an cuando se indique la fuente de origen. Se prohbe la reproduccin total o parcial del material con tenido en esta revista, salvo mediante autorizacin escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados. www.revistapodologia.com 2

Uso de Ortese Estrutural de Silicone no Tratamento do Hlux Valgo. Walquiria Forestti1, Bianca Barroso de Pina1, Mohab Kennedy de Carvalho1, Ricard o N. Pacheco2 1Acadmico - Curso de Fisioterapia - Universidade Estcio de S - Rio de Janeiro. 2Orientador - Curso de Fisioterapia - Universidade Estcio de S - Rio de Janeiro.. Brasil. Trabalho de pesquisa apresentado a disciplina Trabalho de Concluso do Curso de Fisioterapia como exigncia para a aprovao na mesma. Orientadores: Prof. Ricardo N. Pacheco e Podologo Dr Rogerio Romeiro. Resumo Este trabalho descreve um caso clnico de uma paciente com a patologia do hlux valgo e luxao da segunda articulao metatarsofalangeana com desvio medial do segundo artelho. O hlux valgo se caracteriza por desvio lateral do hlux e desvio medial da cabea do primeiro metatarsiano. Etimologicamente a hereditariedade e o uso de calados inadequados so fatores relevantes para o desenvolvimento da patologia. O tratamento inicialmente deve ser conservador. As medidas teraputicas devem ser a indicao de calados adequados, Fisioterapia e uso de rteses noturna para afastar o primeiro e segundo pododctilo. Entretanto, em nosso estudo observamos o uso de uma rtese inovadora de silicone estrutural confeccionada sob medida. A mesma foi utilizada por tempo integral, com a proposta de melhorar o quadro lgico, o posicionamento dos artelhos e a marcha. Aps um ano da teraputica empregada os objetivos foram alcanados e houve tambm uma melhora esttica devido ao melhor alinhamento dos artelhos. Palavras Chave: hlux valgo, rteses e tratamento conservador. Abstract: This work is a case study of a patient with hallux valgus and luxation of the second metatarsophalangeal articulation with a medial deflection of the second toe. The halux valgus is characterized by lateral deflection of halux and medial deflection of the first metatarseano's head. In regards of the etiology, heredity and inappropriate shoes are relevant factors for pathology development. The initial treatment must be conservative. The therapeutics measures must be the use of proper shoes, physiotherapy and the use of nocturnal orthesis in order to drive away the first and second toes. However, in our study, we

observed the use of a custom made orthesis of innovative structural silicon. That was full time used to relieve pain and improve toes alignment and gait. The orthesis therapy fully achieved these goals after a year and also had an esthetic improvement due to a better toes alignment. Keywords: hallux valgus, orthesis, treatment must be conservative. 1. INTRODUO Este trabalho se prope a discorrer sobre o tratamento de hlux valgo com o uso de rtese interdigital como possibilidade teraputica para esta problemtica, visando tambm refletir sobre os alcances e limites dessa tcnica. O hlux valgo uma patologia comum em ambulatrios de ortopedia, popularmente conhecido como joanete, sendo caracterizada por desvios: lateral do hlux e medial do primeiro metatarso, estes desvios podem tambm repercutir alteraes nos demais pododctilos, e essas deformidades alm da alterao esttica afetam tambm a biomecnica, a funo e geralmente so dolorosas (HEBERT, 2003). Um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do hlux valgo o uso de calados inadequados. O calado imprprio restringe os movimentos do p, alterando a sua forma natural, resultando em deformidades estticas e progressivas, principalmente o calado feminino, que em geral, afilado na ponta e/ou com salto. Essa conformao do calado pode ser fator determinante para o desenvolvimento do hlux valgo, cabe ressaltar que estudos populacionais demonstram o surgimento e a maior prevalncia da patologia no sexo feminino e em especial nas bailarinas. Outro fator importante que tambm favorece o aparecimento da patologia a hereditariedade (NERY, 2001). Em relao aos tratamentos disponveis devese optar inicialmente por uma teraputica conservadora que consiste em: Fisioterapia, uso de calados adequados e o uso de rtese. Quando o grau da deformidade causada pela patologia for www.revistapodologia.com 3

grave ou acentuada, a indicao cirrgica se faz necessria, porm alguns pacientes, devido a sua condio clnica, como por exemplo, na hipertenso arterial sistmica grave, no diabetes, nas cardiopatias, em portadores de distrbios de coagulao e/ou imunodeficincias tm contra indicao relativa para a cirurgia (SOUZA, 2006). Assim, esta pesquisa visa demonstrar que o uso da rtese interdigital, confeccionada em silicone, de uso dirio e em tempo integral, tem a proposta posicionar a articulao metatarsofalangeana, possibilitando o uso de calados fechados. A funo da rtese auxiliar a funo das articulaes comprometidas e diminuir o quadro lgico. Embora a rtese seja mais um recurso de tratamento disposio do fisioterapeuta, poucos so os profissionais que prescrevem, segundo Torres (2007). No decorrer da exposio, ser demonstrado atravs de um caso clnico o resultado obtido com o uso de rtese interdigital , confeccionada com silicone e de uso constante, nos itens referente ao alinhamento da articulao metatarsofalangeana, do quadro lgico e da segurana durante a marcha. 2. EMBASAMENTO TERICO O p tem a funo e a capacidade de suportar toda a carga corporal, captar e transmitir ao SNC, atravs das suas terminaes proprioceptivas e exteroceptivas as irregularidades do terreno, fazendo ainda, vrias adaptaes posturais de acordo com a funo pretendida como, por exemplo, caminhar na areia mole de uma praia ou sobre as pedras de uma cachoeira. Essa funo primordial faz dos ps, um importante campo de estudo, pois qualquer transtorno doloroso nos ps pode gerar adaptaes antlgicas que vo determinar uma mudana na sua capacidade fundamental de sustentao e de informante do SNC. Sendo assim, o uso de um calado imprprio com salto alto superior a quatro cm, bico fino, sem estabilidade, muito frouxo, entre outros, vai promover um aumento no tnus da musculatura do p, diminuir a amplitude articular e posteriormente fixao nessa postura irregular, bem como alteraes na ocluso dentria, patologias da coluna vertebral, ms formaes congnitas do aparelho locomotor. Essas alteraes podem determinar uma m distribuio da carga corporal sobre os ps, tendo como conseqncia a formao dos dedos em garra, ps pronados ou supinados e freqentemente o hlux valgo (BRICOT, 2003). A primeira articulao metatarsofalangiana responsvel pela sustentao de aproximadamente metade do peso da parte anterior do p, e ajuda a estabilizar o arco longitudinal mediante a

fixao da aponeurose plantar em sua base. Com os diversos distrbios que podem ocorrer na primeira articulao metatarsofalangiana, parte ou todo mecanismo de sustentao do peso e da aponeurose plantar pode ficar comprometida. Em decorrncia disso, o peso transferido dos metatarsianos para os artelhos menores, podendo desenvolver-se um calo doloroso (WEINSTEIN; BUCKWALTER, 2002). Dos distrbios que podem ocorrer na articulao metatarsofalangianas, o hlux valgo uma deformidade conhecida e comum em consultrios de ortopedia. Ocorre o desvio lateral do hlux, acompanhado de um desvio medial da cabea do primeiro metatarsiano; essas modificaes podem repercutir nos demais dedos gerando espessamento do segundo metatarsiano e luxao da segunda articulao metatarsofalangianas; altera a biomecnica e compromete a funo; e geralmente dolorosa (o paciente relata dor sobre a proeminncia medial do p, correspondente cabea do primeiro metatarso) e implica em m convivncia com calados; a silhueta do p pode ser desagradvel do ponto de vista esttico. A histria natural do hlux valgo evidencia um processo evolutivo ocorrendo o agravamento do alinhamento e como conseqncia final a instalao do processo degenerativo articular. A perda funcional simultnea e inevitvel (HEBERT et al, 2002; SAKAMOTO, 2005). necessrio tambm tomar conhecimento de outros conceitos. Apesar do senso comum classificar todo o hlux valgo como joanete cabe explicar que so duas alteraes que, clinicamente, costumam existir simultaneamente, podendo apresentar-se isoladas e sem relao uma com a outra. Joanete a proeminncia que aparece na face interna da cabea do primeiro metatarso. Esta pode originar-se, dentre outras eventualidades, a um metatarso varo (o que, geralmente, se acompanha de hlux valgo); a um ostefito, que pode aparecer no hlux rgido; a um higroma, que, s vezes, ocorre na citada regio, sem modificao da arquitetura ssea nem da direo do hlux; a um cisto sinovial e a um abscesso frio (PRADO JUNIOR et al, 2003). Segundo Nery (2001) a etiologia desta patologia tem fatores extrnsecos e intrnsecos e so reconhecidos traos genticos na incidncia familiar desta deformidade . O fator extrnseco de maior relevncia o uso de calados inadequados, razo pela qual a deformidade tem maior incidncia nas sociedades que possuem o costume de usar calado, bem como o desenvolvimento e a progresso parecem estar sob a

influncia de calados com formatos inadequados, ou seja, afilados na cmara anterior e saltos elevados. O fator intrnseco tambm tem sua relevncia, apesar dos fatores extrnsecos serem www.revistapodologia.com 4

mais evidentes. Fatores como varismo do primeiro metatarsiano uma condio congnita; ps planos valgo porque o valgismo do retro p, prona o hlux; frouxido ligamentar exagerada porque faz com que a deformidade fique, mas acentuada; doenas sistmicas so doenas neuromusculares e reumticas que causam alteraes no equilbrio da musculatura, contribuindo assim para que ocorra a deformidade (SALOMO, 2005). O tratamento do hlux valgo essencialmente conservador. As medidas teraputicas dizem respeito: aos cuidados posturais; sobretudo ao uso de calados adequados, com saltos de at quatro centmetros e largos na cmara anterior; a utilizao de rteses noturnas que promovem o afastamento entre o primeiro e segundo dedos; o uso das palmilhas de suporte do arco longitudinal interno; estmulo ao desenvolvimento da musculatura intrnseca do p; colocao de proteo nas reas de atrito e uso de rteses para distribuio das presses sob as cabeas dos metatarsos; fisioterapia objetivando flexibilizao da deformidade e alongamento do tendo calcneo por que melhora a pronao do p , dessa maneira, possvel tratar alguns pacientes com hlux valgo satisfatoriamente (KISNER; COLBY, 2003; SOUZA, 2006). O tratamento conservador tem importncia considervel porque muitas vezes tcnicas cirrgicas podem levar a deformidades secundrias como hlux extensus (MIZUSAKI, 2005). O tratamento com rtese tem como objetivo diminuir a algia, restabelecer a funo e possibilitar conforto ao uso de calados comerciais. O emprego de rtese e de sapato de forma correta so eficientes de modo geral, pois se constituem no tratamento definitivo em uma alta porcentagem de casos (RUARO et al, 2007; CORREA, 2007). O tratamento cirrgico est indicado aps ser detectada a falha do tratamento conservador, com o quadro clnico agravado pela dor, com o comprometimento da funo e do alinhamento do p e as metatarsalgias resistentes ao tratamento conservador. (HEBERT et al, 2003). A rtese um aparelho destinado a suprir ou corrigir alteraes morfolgicas de um rgo, de um membro ou de um segmento ou a deficincia de uma funo. Elas so de uso permanente e imobilizam, mobilizam, posicionam e protegem uma articulao ou alguma parte especfica do corpo. So confeccionados com os mais variados materiais (termoplstico, silicone e etc) (FERNANDES, 2007).

Os benefcios acometimentos relatados. No fisioterpica

das rteses no tratamento de nos membros inferiores tm sido entanto, observa-se na prtica uma baixa adeso ao uso da rtese,

comprometendo os benefcios que poderiam ser proporcionados. A adeso do paciente, essencial para o sucesso de um tratamento, pode ser definida como o correto cumprimento s prescries teraputicas e geralmente requer uma mudana sustentada de comportamento por parte do indivduo. Quando a adeso no ocorre, h uma reduo considervel dos benefcios que poderiam ser gerados (OSULLIVAN; SCHMITZ, 2004). As rteses so utilizadas no interior de calados de indivduos com alteraes estruturais no p. Essas alteraes podem originar compensaes durante atividades funcionais como marcha, corrida e prticas esportivas, levando a disfunes e patologias. O uso das rteses visa acomodar tais alteraes, evitando o posicionamento inadequado do p, ajustando assim o movimento da articulao, contribuindo para reduzir a dor, evitar a progresso ou desenvolvimento de deformidades e melhorar a capacidade funcional do paciente. Uma vez que se opte pela rtese como parte integrante do tratamento, a sua utilizao poder acompanhar o indivduo por vrios anos, necessitando, desta forma, de uma adeso em longo prazo. Isso tambm favorece o beneficio da preveno, pois evita a evoluo da deformidade. Assim, entender os conceitos que definem preveno uma premissa importante para tornar mais efetiva adeso aos tratamentos mais longos (GUIMARES et al, 2006). 3. MATERIAIS E MTODOS A amostra dessa pesquisa foi composta por uma voluntria, do sexo feminino de 87 anos, com hlux valgo, luxao da segunda articulao metatarsofalangiana com desvio medial e osteoartrite no antep. O instrumento utilizado na pesquisa foi uma rtese de silicone estrutural em pasta. Silicone de moldagem pesada para dar mais resistncia, um catalisador em pasta e uma mquina digital marca Canon Power Shot A300 - 3.2 mega pixels com a finalidade de registrar as imagens pertinentes a deformidade e a evoluo do quadro com o uso da rtese. A rtese foi confeccionada diretamente no p da paciente e ela foi orientada a us-la diariamente e em tempo integral, exceto para ir praia, entrar na piscina e no banho; e manter o tratamento fisioteraputico indicado. O acompanhamento

do tratamento foi por um perodo de um ano. Neste perodo foram confeccionadas novas rteses sempre que houve a necessidade de um novo ajuste devido evoluo do quadro. Neste trabalho ser apresentada e evoluo aps quatro meses de uso da rtese e o final do tratamento aps um ano. www.revistapodologia.com 6

Os dados coletados esto apresentados atravs de texto descritivo e fotos da evoluo do tratamento. Inicialmente foi feito um teste de deambulao para observar o padro de sua marcha e demonstrar com preciso os pontos dolorosos em seu p. Posteriormente a paciente foi colocada em posio sentada em uma cadeira podolgica, com membros inferiores estendidos e apoiados. Em seguida foi aplicado cinesioterapia passiva nas articulaes metatarsofalangianas e interfalangianas dos artelhos comprometidos, objetivando melhorar o grau de amplitude articular. Depois foi feito imobilizao com esparadrapo (cremer) com a proposta de retornar o artelho a uma posio fisiolgica e, finalmente, a rtese de silicone foi moldada no prprio p da paciente. A rtese foi posicionada no p da paciente e foi realizado um novo teste em deambulao para observar a adaptao da rtese. 4. RESULTADOS Na avaliao objetiva da paciente: Primeira sesso: na anlise da marcha foi observado que o apoio predominante era somente no retrop/lateral, isto , no realizava contato na cabea do quarto, terceiro, segundo e primeiro metatarso. A paciente relatava: algia ao apoio na cabea do segundo metatarso e no joanete; dificuldade em usar calados fechados, em funo do atrito sobre a articulao interfalangiana do segundo artelho; sensibilidade na face lateral do halux devido ao contato da lmina ungueal do terceiro artelho, que se encontrava rodada medialmente (figura 01). A seguir foi aplicado cinesioterapia passiva nas articulaes metatarsofalangianas e interfalangianas dos artelhos comprometidos, para melhorar o grau de amplitude articular. Depois foi feito imobilizao com esparadrapo (cremer) com o Figura 02 Primeira rtese com silicone de baixa densidade. objetivo de colocar o artelho a uma posio fisiolgica. E finalmente foi moldada uma rtese de silicone de baixa densidade no prprio p da

paciente (figura 02). Nessa sesso foram feitas as recomendaes quanto ao manuseio e conservao da rtese bem como a forma de fazer o uso progressivo para possibilitar uma boa adaptao. Na segunda sesso (aps quatro meses), foi observada uma boa adeso ao tratamento com adaptao da rtese, visvel melhora no posicionamento dos artelhos (figura 03), diminuio do quadro lgico, gerando melhor qualidade na marcha. Aps procedimento cinesioterpico, foi confeccionada uma nova rtese com mais densidade e cor diferente (cinza), com o objetivo de evoluir a correo do problema (figura 04). Ao longo de um ano, conforme a paciente comparecia as consultas regulares, foram feitas novas rteses, na medida em que ocorria uma evoluo positiva do quadro, ou seja, melhora do arco de movimento e do posicionamento das articulaes envolvidas. No incio do tratamento foi aconselhada conFigura 01 MLAS, 87 anos com Hlux valgo, luxao da segunda articulao metatarsofalangea na com desvio medial. Figura 03 Aps quatro meses, visvel melhora no posicionamento do segundo artelho. www.revistapodologia.com 7

comitantemente ao uso da rtese a utilizao de calado fechado normal, contudo aps a mudana do posicionamento dos artelhos e aumento da densidade do silicone, houve o aparecimento de uma leso sobre a articulao interfalangiana do segundo artelho (figura 05), devido a compresso gerada pelo volume da rtese em um calado com a cmara interna reduzida. Depois de identificada que a causa desta leso, foi compresso e atrito devido a cmara interna do calado ser pequena, foi prescrito o uso de um calado especial, com a cmara interna mais ampla e face dorsal de neoprene (figura 06), com a utilizao do novo calado o problema da leso foi solucionado. Aps um ano de tratamento e a confeco de cinco rteses, a paciente relatou a reduo do quadro lgico, e foi observado a melhora no posicionamento da primeira e segunda articulao metatarsofalangianas e no apoio da cabea do segundo metatarso (figura 07), restando, contudo, algum grau no desalinhamento dos artelhos em funo dos bloqueios sseos provocados pela osteoartrite. 5. DISCUSSO De acordo com Hebert et al (2003), preconizase que o tratamento do hlux valgo inicialmente deva ser conservador, com a indicao ao uso de rteses noturnas que promovem afastamento entre o primeiro e segundo pododctilos, rteses para proteo das reas de atrito e distribuio das presses sob as cabeas metatarsais, com a finalidade de proporcionar conforto e alvio da dor, sendo til para evitar a progresso rpida da deformidade, sem contudo interferir nas alteraes estruturais, e essa teraputica se constitui no tratamento definitivo. Porm esse estudo teve o objetivo de observar o uso de rtese estrutural de silicone em tempo integral com a proposta de diminuir o quadro lgico, melhorar o posicionamento dos artelhos e melhorar a marcha. A utilizao da rtese, tambm por tempo definitivo, mas observou-se que no perodo de um ano, houve uma mudana no alinhamento dos artelhos. Outra medida teraputica a recomendao do uso de calados adequados, com saltos at quatro centmetros de altura e largos na cmara anterior (SOUZA, 2006). Durante essa pesquisa, alm da recomendao do uso de um calado adequado, houve a necessidade da indicao de um calado especial,

com a cmara interna mais ampla e a face dorsal em neoprene, devido ao aumento da densiFigura 04 Uma nova rtese com mais densidade e forando uma correo maior Figura 05 Leso sobre o segundo artelho. Figura 06 Com calado mais largo e com a regio dorsal de neoprene Figura 07 Aps um ano de tratamento com os artelhos mais alinhados dade do silicone e mudana no posicionamento dos pododctilos, essas alteraes nos calados proporcionou a continuidade do tratamento de www.revistapodologia.com 8

forma segura e confortvel. Na prtica do uso de rtese observa-se uma baixa adeso, o que compromete os benefcios que poderiam ser causados pela rtese. A adeso ao uso da rtese essencial para o sucesso do tratamento (O'SULLIVAN, 2004; SCHMITZ, 2004). Nosso estudo observou que o conforto e a praticidade so fatores que contribuem para a adeso ao uso da rtese, desta forma fazendo com que o paciente obtenha os benefcios gerados pela teraputica. Assim se evidncia a importncia que a adeso constitui para o tratamento. 6. CONCLUSO A rtese estrutural de silicone, apresentada neste trabalho demonstrou proporcionar grande beneficio quanto melhoria funcional por proporcionar uma diminuio significativa do quadro lgico e melhorar da marcha, segundo relato da paciente, o que possibilitou uma reorganizao postural ascendente. Porm, os benefcios foram adquiridos gradativamente. A adeso ao tratamento importante para a deteco de resultados positivos ou no e a percepo dos alcances e limites do tratamento. Neste estudo, a adeso ao tratamento proporcionou um resultado satisfatrio ao final de um ano. Foi possvel observar que pacientes com hlux valgo, luxao do segundo artelho com desvio medial tratados com rtese estrutural de silicone, podero ser beneficiados enquanto mantiverem o uso constante, pois o resultado d-se pela adaptao na nova posio articular e no existem dados que indique uma reduo da patologia intrnseca articular. Essa tcnica pode favorecer em especial os pacientes que tenham restries cirrgicas, devido ao aspecto conservador que a tcnica oferece. sabido que qualquer cirurgia, apesar de seus inmeros benefcios, uma tcnica invasiva que pode ocasionar resultados indesejados e pode recidivar, uma vez que, o paciente continua com os mesmos hbitos posturais. Assim, a utilizao de rteses pode ser mais um aliado ao tratamento conservador. Cabe ressaltar que a apresentao do caso clnico nesse estudo, no se constituiu numa amostra epidemiolgica, que levaria em considerao a quantitativa populacional, incidncia e a prevalncia do problema na populao e uma relao desses dados com a amostra populacional

que verificaria a eficcia quantitativa necessria para uma averiguao mais acurada. Assim, novos estudos se fazem necessrios no sentido de averiguar a aplicabilidade, eficincia e preveno do halux valgo com a utilizao da tcnica de rtese estrutural de silicone como mais www.revistapodologia.com 9

uma teraputica conservadora de tratamento. AGRADECIMENTOS Agradecemos ao nosso orientador Prof. Ricardo N. Pacheco por sua pacincia, apoio e dedicao ao grupo no decorrer de nosso trabalho. Sem as suas orientaes oportunas, crticas, entusiasmadas e s vezes severas, pouco se pode fazer para apresentar um trabalho digno do grau de um trabalho cientfico. Agradecemos tambm ao fisioterapeuta e podlogo Dr. Rogrio Romeiro, por sua incansvel necessidade de saber, sua dedicao a seus pacientes e o incentivo em fazer esta pesquisa que um esboo do seu trabalho dirio a alguns anos no desenvolvimento da tcnica de rtese estrutural de silicone. REFERNCIAS BRICOT, Bernard. Posturologia, 3 ed, cone Editora, 2003. CINTAS, H. L.; LONG, T. M.. Manual de Fisioterapia Peditrica. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. CORRA, Allan Rodrigues. Aplicao e Efeitos da Hidrocinesioterapia na Dor em Indivduos com Osteoartrose, disponvel em file:///D:/osteoartrose.htm, acesso em 10/03/07. FERNANDES, Patrcia Vieira. O uso de rteses para crianas com mielomeningocele nvel lombar baixo e sacral: Abordagem Literria, disponvel em: http://www.santafisio.com/trabalhos/ver.asp?codigo= 128, acesso em 14/maio/07. GUIMARES C. Q. Fatores associados adeso ao uso de palmilhas biomecnicas. Rev. Bras. Fisioter. Set, 2006, vol. 10, n 3, p. 271-277. ISSN 14133555B, acesso em 04/03/2007. HEBERT, Siznio; XAVIER Renato; PARDINI JR, Arlindo. Ortopedia e Traumatologia Princpios e Prtica, 3 ed, Artmed Editora, 2003. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exerccios Teraputicos, Fundamentos e Tcnicas, 2 ed., Ed. Manole, 2003. MIZUSAKI, Jorge Mitsuo; Prata, Srgio Damio. Artroplastia de Keller no p :Avaliao tardia dos resultados cirrgicos, disponvel em: http://wwwchot2005.com.br/anais/2005/conte udo.cfm?id=568, acesso em 15/04/07. NERY, Caio Augusto de Souza. Hlux Valgo, disponvel

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Hidroses. Podologa Profa Marcia Nogueira. Brasil. O suor controla a temperatura do corpo e elimina as toxinas, que so produtos do metabolismo do corpo. Ele estril quando sai do corpo. No possui cor nem cheiro, pois, no h microrganismos nele. As glndulas sudorparas eliminam o suor, rico em sais, atravs dos poros. A quantidade de suor varia de indivduo para indivduo, de acordo com a idade, sexo ou raa, influenciada tambm por fatores endgenos ou exgenos. As hidroses variam de acordo com a quantidade de glndulas sudorparas, a localizao e a quantidade de eliminao do suor. Se um indivduo transpira em demasia ocorre a hiperhidrose, se quase no transpira, a anidrose, caso ele transpire em demasia e esse suor ftido, ocorre a bromhidrose. A hiperhidrose se manifesta devido a exerccios fsicos e fatores emocionais. A anidrose, pode ser sintoma de alguma doena, como por exemplo: a lepra. Essa patologia causada por uma bactria que tem afinidade com partes frias do corpo, como orelha, nariz, ndegas, dedos, atingindo assim, os anexos como as glndulas sudorparas. Tem como causa principal: a promiscuidade, a falta de alimentao, higiene e saneamento bsico. H alguns fatores que contribuem para o aparecimento do odor ftido, vejamos alguns deles: a. Hormnios: O organismo controlado pelo SNC e pelos hormnios. b. Alimentao: Quantidade e caractersticas do alimento. c. Medicamentos: Composio d. Meio-ambiente: Depende do ar e clima. e. Roupas: Sapatos, meias e tipos de tecidos. Convm salientar que nem em todo indivduo que ocorre a hiperhidrose, v ocorrer necessariamente tambm a bromhidrose. Suar muito facilita a bromhidrose. Isso depender de alguns fatores como os mencionados, juntamente com falta de higiene e origem gentica, que influenciar

diretamente para que o mesmo indivduo apresente ou no a bromhidrose. O suor controlado pela acetilcolina, que estimula a transpirao. Como opo de tratamento dermatolgico, so indicados alguns frmacos por via oral, mas com efeitos colaterais freqentes.Frmacos de aplicao local, no tem demonstrado resultados satisfatrios. Outras opes de tratamento: a. Iontoforese: Aparelhos de iontoforese com aplicaes dirias de 30 minutos, sem muitos resultados satisfatrios. b. Toxina botulnica: Com o uso de Botox ,com resultados parciais e insatisfatrios. c. Resseco da pele com as glndulas sudorparas: Com resultados insatisfatrios e recidivas. A opo definitiva para essa patologia dermatolgica a cirurgia chamada Simpatectomia Torcica, com Videotorascoscopia. Com a videotoracoscopia, atravs de pequenas incises, o cirurgio pode retirar ou destruir a poro da cadeia simptica que interessa no tratamento da afeco. mtodo seguro, pois permite a abordagem precisa, sob viso direta, poupando as estruturas vizinhas. O resultado imediato e duradouro. Como efeito colateral podemos salientar a sudorese compensatria, que se manifesta em outros locais do corpo do paciente. Obs.: Pesquisa feita na internet. www.revistapodologia.com Desde 1997 en internet Desde 1997 na internet informando a los profesionales informando os profissionais de la salud y la esttica del pie. da sade e a esttica do p. Productos, Guia de Empresas, Guia de Profesionales, Guia de Eventos, Guia de Instituciones, Donde Estudiar: cursos ... y mucho mas !!! www.revistapodologia.com 11

Laser em Podologia. Dr. Ricardo Trajano. Brasil. Ano aps ano, nos grandes eventos mundiais de sade, vem crescendo vertiginosamente a variedade e quantidade de fabricantes de aparelhos que utilizam luz como produto. Este dado relevante porque confirma no s a eficincia, mas tambm as amplas possibilidades de tratamentos, tanto para intervenes mdicas quanto para esttica, podologia, fisioterapia, enfim todos os segmentos envolvidos com a biomdicina. Esta matria visa trazer conhecimento e novidades relacionadas s aplicaes da luz na sade, abrindo possibilidades de novas prestaes de servios e otimizar o sucesso nos protocolos j executados, tendo aqui como pblico alvo os Podlogos. Vamos dividir nosso assunto em trs captulos: Captulo 1 - O Conceito de Luz Captulo 2 - Laser de Baixa Intensidade e Terapia Fotodinmica Captulo 3 - Aplicaes em Podologia. Captulo 1 - O CONCEITO DE LUZ Quando ouvimos falar em laser, logo imaginamos uma energia poderosa fruto de pesquisas em alta tecnologia. O nome LASER um acrnimo da lngua inglesa que traduzindo significa Amplificao da Luz por Emisso Estimulada de Radiao. Ou seja, uma luz trabalhada. Este o principal fundamento para quem quer entender o laser. Fora alguns detalhes, o laser uma luz como outra qualquer que conhecemos. Entretanto temos que nos aprofundar no assunto para reconhecer as diferenas entre estas luzes. Vamos comear com uma pergunta: se o laser uma luz como ele pode produzir efeitos to peculiares em nosso corpo? Para responder esta questo, temos que aprender um pouco de fsica, ou melhor, de biofsica. Afirmamos acima que o laser uma luz, ento,

tenho que saber qual a interao da luz com os tecidos biolgicos. Entender como isto ocorre naturalmente, ajudar bastante na formao do nosso conceito. FOTOFISIOLOGIA Pois bem, que tal comear pela origem de tudo, a criao do Universo. Deus criou a luz para depois colocar ordem em tudo, disse que havia gostado dela e somente depois que criou os seres viventes da terra. Sua importncia fundamental para a manuteno da vida no planeta, significa dizer que temos uma relao de completa dependncia com a luz que chega do sol. Um conceito universal para qualquer tipo de terapia que o fator determinante entre veneno e remdio a dose. No diferente para a radiao solar. Excesso de exposio ao sol, danoso para sade, a completa ausncia de exposio, tambm resultam malefcios. preciso, portanto, conhecer a dose ideal de exposio a esta radiao, ou seja, quinze a vinte minutos dirios de sol sem nuvens, at as 9:30 e aps as 16:30 horas para regies onde a luz tem boa incidncia e em qualquer estao do ano. Muitos danos so provenientes de excesso de radiao, e a radiao ultravioleta (UV), a grande responsvel pelas injrias solares pele. Ela pode causar mutaes genticas, originando neoplasias como espino e baso celulares e at melanoma. Em contra partida, a radiao UV tambm responsvel pela produo de vitamina D, quando ela atinge uma substncia natural da pele chamada 7-de-hidrocolesterol, h quebra de anis da molcula transformando-a em vitamina D, fundamental para nervos e assimilao de clcio. Da investigao de padres regulares da ritmicidade fisiolgicas dos organismos e da interao destes padres com a ritmicidade ambiental relacionada s variaes de luminosidade surgiu um novo segmento da cincia, a cronobiologia. A cronobiologia uma especialidade que evidencia a capacidade de influenciar e sincronizar as atividades endgenas dos organismos sob varincias fsicas ambientais entre claro e escuro, intermediado pelos sistemas humoral e neural. Os primrdios dos detalhes envolvendo reaes orgnicas relacionadas com o ciclo da luz comearam quando Jacques Mairam em 1729 observou que plantas que se abrem com a luz, mantiveram o ritmo mesmo quando colocadas

sob completa escurido. Mas, somente nas lti www.revistapodologia.com 12

mas dcadas os cientistas publicaram a maioria dos trabalhos cientficos sobre assunto. Apesar da importncia (podemos falar disto em outra ocasio) o tema longo e serve aqui apenas para ilustrar o quanto a luz influencia os organismos. Em sntese, o fenmeno peridico de claro-escuro controla o sistema de regulao temporal neuroendcrino-imunolgico, ou seja os grandes sistemas coordenadores do organismo. Este conhecimento deu origem a um sub-ramo da cronobiologia, a cronofarmacologia, visando uma melhor eficincia dos medicamentos baseados no perodo de sua ingesto. Como afirma a Professora Regina P. Markus, do Instituto de Biocincias da USP, "Este sistema atua sincronizando todos os sistemas do corpo aos grandes ciclos ambientais, exemplificados pelo ciclo dia-noite e pelas estaes do ano. Por conseguinte, sabe-se atualmente que os organismos vivos, e em particular a espcie humana, no reagem passivamente ritmicidade ambiental, mas sim se preparam ativamente e preventivamente diante desta. Ainda h muito que descobrir em relao ao funcionamento e a dinmica dos ritmos biolgicos, e os mecanismos de operao e regulao dos relgios esto apenas surgindo. Todavia, certamente surgiro novas e impor tantes aplicaes clnicas da cronobiologia num futuro prximo, razo suficiente para estarmos atentos aos progressos dessa rea fascinante." A glndula pineal que fica exatamente no meio da caixa craniana na base do crebro criteriosamente regida pelo claro e escuro. Ela produz a melatonina conhecida como o hormnio do escuro. Todos os animais e plantas possuem este hormnio. Quando a melatonina liberada, as clulas alvo adeqam sua fisiologia esta condio. No nos esqueamos de que, a grosso modo, tudo luz, inclusive o laser, da estarmos conjeturando os fundamentos da luz sobre o tecido, para entender a interao do laser com o tecido. A menarca (primeira menstruao da mulher) acontece mais cedo nas meninas que vivem mais prximas do equador, ocorrncia devida grande densidade de energia solar que acomete aquele eixo, inversamente proporcional ao que acontece com as garotas que moram prximas aos plos.

As pessoas que moram mais distantes do equador so de estatura mais alta, salvo excees genticas como os esquims, o mesmo acontece com algumas plantas. Tm at campeonato de ortifrutferos como abboras, pepinos, quiabos e tomates gigantes. Em todos os lugares do planeta, o vero a www.revistapodologia.com 13

poca de reproduo, isto para todos os seres viventes do planeta. (A melatonina inibe a produo dos hormnios sexuais. Como ela liberada no escuro, e os perodos noturnos so bem menores no vero, a quantidade e intensidade dos hormnios sexuais so predominantes nesta poca) Faz parte do protocolo de tratamento de doenas de degenerao sistmica como o mal de Alzheimer, tomar uns minutos de sol diariamente. o fator neurognico da radiao solar. Tambm tem um efeito tranqilizante e relaxante, considerando a produo de serotonina. De modo geral a Serotonina regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funes neuroendcrinas, temperatura corporal, sensibilidade dor, atividade motora e funes cognitivas. Todos j ouvimos falar a respeito do foto envelhecimento, ou seja, danos causados pelo excesso de sol. Dentre suas conseqncias podemos citar: marcas de expresso, estreitamento da camada de fibras colgenas, excesso de oleosidade, comprometimento da textura e flacidez, melanose solar e excessiva formao de acnes. Portanto, manter a pele bronzeada um risco a longo prazo, em pases com maior incidncia de radiao solar, os malefcios so diretamente proporcionais. A valorizao da pele bronzeada algo totalmente cultural. O bronzeamento , na verdade, uma reao da pele para avisar que o organismo est sendo agredido. A luz do sol tem poder curativo para algumas patologias, mas no devemos esquecer da questo dose. Esta terapia conhecida como Helioterapia. Felizmente, este protocolo est em pauta novamente. Seu desuso ocorreu por falta de conhecimento cientfico sobre o assunto. Veja na foto abaixo o tratamento sendo executado na Colmbia, por volta de 1910. Est errado, sabemos hoje, que a cor branca reflete toda luz, e justamente de tecido branco que as crianas esto cobertas at a cabea, portanto, o resultado foi insucesso. A helioterapia indicada para tratamentos como ictercia, psorase, a j comentada neurognese, e muito mais. Atualmente, a cincia orienta e explica a ao, os efeitos e como aproveitar melhor esta tcnica.

Por exemplo, falamos acima que o excesso de sol provoca acnes no rosto, isto faz com que a pele fique toda marcada e de aspecto inesttico. Todavia, um pouco de sol pode eliminar as acnes. A Propionibacterium Acne, ou P. Acne a bactria oportunista que desenvolve a acne. Ela possui em sua membrana uma porfirina chamada PP-IX (Protoporfirina Photosensitiva-IX), quando a luz azul incide sobre esta molcula, ela libera um radical livre de extremo poder oxidativo levando a morte da bactria por apoptose. Quando falarmos sobre Terapia Fotodinmica explicaremos melhor este evento, que ocorre igualmente com a bactria Heliobacter Pylori ou H. Pylori, que causa doenas no estmago e outras como a Actinomyces Odontolyticus e a Porphyroonas Gengivalis, que tambm possuem outros tipos de porfirinas e igualmente sensveis luz vermelha, produzindo o mesmo efeito de morte celular. Ou seja, se a pessoa tem acne, de qualquer tipo, ela pode tomar sol por quinze minutos dirios que provocar a morte da bactria. Caso a acne seja conseqncia de excesso de sol, basta utilizar uma folha de plstico azul transparente, que atuar como filtro. Bem, estes so alguns efeitos da ao da luz solar sobre o corpo, obviamente existem outros que ainda no sabemos. Fenmenos semelhantes esto sendo pesquisados com publicaes rotineiras, assim, constantemente novas alternativas teraputicas so conhecidas. CONHECENDO A LUZ A luz proveniente do sol possui todas as variaes possveis das caractersticas peculiares esta radiao. O nome dado a estas variaes espectro. Quando dizemos luz, estamos generalizando uma grandeza fsica denominada Radiao Eletromagntica. Luz seria apenas a poro visvel deste espectro. Portanto, continuaremos a chamar de luz esta radiao, por ser um termo comum, mas para a fsica errado. A radiao eletromagntica a grandeza fsica que se desloca na maior velocidade conhecida, quase 300.000 Km/s. Esta velocidade parte de diversas frmulas da fsica. O que Einstein demonstrou em alguns trabalhos que a luz se caracteriza por uma dualidade fsica, ou seja, corpsculo e onda. A menor parte da luz o fton, que o corpsculo, e ele sempre viaja oscilando em ondas. As ondas que definem as caractersticas da luz. A onda medida do comeo da oscilao at

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o fim do ciclo e so extremamente pequenas, medidas em nanmetros, ou seja, 10-9m (0,000000001),conforme figura 1. Onde comprimento de onda; C a constante de Plank e V velocidade da luz. O comprimento de onda vai dizer qual a "cor" da luz e qual a energia contida em cada fton. Podemos adiantar que quanto menor o comprimento de onda maior a energia do fton. AMPLITUDE TEMPO Compimento de onda Figura 1 = C / V Figura 2 Considere o Espectro Eletromagntico figura 2. Alguns detalhes devem ser considerados neste quadro. O faixa visvel, que vai de 400 a 700nm, do espectro muito pequena em comparao ao quadro todo. Como comentado acima, os comprimentos de onda que determinam as cores, ou seja comprimento de onda e cores so a mesma coisa. Por exemplo, dentro do visvel, o azul vai de 420 at 480nm, o vermelho vai de 600 a 700nm. Portanto, se no manual do aparelho disser que o comprimento de onda daquela fonte 510nm sabemos que verde; se disser que 390nm eu sei que ultra-violeta. Os comprimentos de onda mais utilizados em terapias so o azul, vermelho e infra-vermelho. Quando ouvimos falar em "radiao", logo pensamos em energia que provoca cncer. O quadro acima mostra que para a esquerda os ftons so mais energticos, e que para a direita so menos. Pois bem, o que deve ser considerado o nosso DNA, onde a radiao pode causar malefcios genticos, radiao esta chamada de ionizante ou mutagnica. Ou seja, que tem energia suficiente para, em sendo absorvida, produzir alteraes nestas molculas. A energia que mantm a ligao qumica do nosso DNA de 4 eV (eletro-Volt), qualquer radiao que tenha energia igual ou superior a esta, deve ser considerada ionizante.

Esta radiao se encontra no ultra-violeta, mais precisamente, o UV-B, que tem o comprimento de onda que vai de 290 a 320nm, e tem em cada fton de 3.9 a 4.4 eV, ou seja, no mnimo cumulativo. Quaisquer energia abaixo deste comprimento de onda, considerada mutagnica. Como dissemos, os comprimentos de onda utilizados em nossa terapia tem energias menores que os 4 eV. Por exemplo, o vermelho na faixa de 660nm tem 2 eV. Podemos dizer que o Sol emite energia em, praticamente, todos os comprimentos de onda do espectro eletromagntico, 44% de toda essa energia emitida se concentra entre 400 e 700nm, denominado espectro visvel de energia. O restante dividido entre radiao ultravioleta (1500nm) com 11%. Menos de 1% da radiao emitida concentra-se acima da regio do infravermelho, como visto, microondas e ondas de rdio, e abaixo da regio ultravioleta, como raios X e raios gama. MAS, COMO A LUZ SE FORMA ? um assunto muito tcnico, mas vamos tentar simplificar ao mximo. Existem alguns materiais que pela sua composio quando jogamos energia nele ele devolve www.revistapodologia.com 15

luz. Um exemplo prtico so aqueles colares de festa que ficam acesos. Tambm aqueles adesivos que so colados no teto do quarto simulando estrelas iluminadas quando apaga a luz. Da mesma forma, aquelas tomadas antigas que permaneciam fluorescendo horas no escuro. So muitos os materiais que emitem luz quando so energizados. Os que so utilizados para fabricar o laser podem ser lquidos, slidos, gasosos e ainda os de plasma. E o material que emite luz da o nome ao aparelho de laser, como laser de gs carbono, o de rubi, o de alexandrita, o eximer laser, o rbio, o neodmio, os diodos, etc. Estes materiais emitem luz a nvel atmico. O tomo composto de ncleo no centro e um ou mais eltrons traando rbitas sua volta. O que determina a distncia do eltron do ncleo a energia que este eltron tem. Quanto mais prximo camada de valncia, ou seja, a camada mais externa do tomo, mais energia tem este eltron. Quando o tomo est em repouso, ou estado fundamental, ele nem emite nem absorve energia. Entretanto se jogamos energia sobre este tomo e ele a absorve, ele vai para um estado que chamamos de excitado. Esta energia absorvida pelo(s) eltron(s) que vai para rbitas mais distantes do ncleo, carregados que esto de mais energia. Num tempo absurdamente curto, nanosegundos, este tomo tem que devolver esta energia para respeitar uma lei da fsica que diz que os tomos tm que voltar ao estado fundamental, para preservar energia. Assim, ele o faz emitindo um fton, e volta ao estado fundamental, ou de repouso, novamente. Podemos concluir, ento, que o fton energia pura, sem matria na sua composio. Portanto, estamos trabalhando com uma terapia que utiliza pura energia. A luz energia por si s. Alm de viajar a 300.000 Km/s, a luz carrega informaes, nos beneficiando de diversas maneiras. Veja o controle remoto de seu televisor, apertando diferentes botes, ele controla diferentes funes da TV. O mesmo acontece com o controle remoto do carro e tantos outros. A perfeio das informaes que a luz carrega tanta, que possvel realizar cirurgias delicadssimas a distncias absurdas, utilizando robs. Outro exemplo a transmisso da TV, a cmara capta a imagem a codifica, transmite por satlite

ou cabo de fibra ptica, e os televisores decodificam a imagem mostrando novamente a imagem que a cmara captou do outro lado. A Internet trabalha da mesma forma transmitindo documentos, imagens, vdeos, etc. Como veremos no prximo captulo, dentro do nosso corpo no diferente. Juntaremos estas informaes com outras para entendermos como podemos nos beneficiar desta energia, que sem ela no sobreviveramos. O autor desta materia: Mestre em Bioengenharia / Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento / IP&D / UNIVAP So Jos dos Campos- SP Coordenador da Odontolaser - SP IF-USP Grupo de Laserterapia Coordenadoria Odontologica Sociedade Brasileira de LASER Medicina e Cirurgia. Pesquisas: USP - IP&D INCOR

Co-autor do livro LASER EM BIOMEDICINA. www.revistapodologia.com Desde 1997 en internet Desde 1997 na internet informando a los profesionales informando os profissionais de la salud y la esttica del pie. da sade e a esttica do p. Productos, Guia de Empresas, Guia de Profesionales, Guia de Eventos, Guia de Instituciones, Donde Estudiar: cursos ... y mucho mas !!! www.revistapodologia.com 17

Melanoniquia. Podologa Patricia Salerno. Argentina. A melanoniquia se caracteriza pela colorao parda escura da lamina ungueal que pode apresentarse de forma difusa ou em listas transversais ou longitudinais. A melanoniquia resulta do deposito de melanina na lamina ungueal, este pode ser o resultado de maior snteses de melanina pelos melanocitos da matriz ou por um aumento no numero de melanocitos da matriz que sintetizam melanina. possvel identificar a origem, proximal ou distal da matriz, dos pigmentos atravs da inspeo clinica. Pode classificar-se pela sua presena em listra nica ou em listras mltiplas. Entre as causas de melanoniquia em listra nica se encontram os nevos melanocitos congnitos ou adquirindo-os, o melanoma ungueal, metstases e melanoma, traumatismos agudos ou crnicos, irradiao local, cisto mixide. Entre as melanoniquias em listras mltiplas se encontram desordens dermatolgicos como o lquen plano, grande variedade de drogas, agentes microbianos, variao racial, irradiao sistmica, doena sistmica como o hipertiroidismo, doena de Addison, doena de PeutzJeghers, ma nutrio, profiria, dficit de vitaminas B12, gravidez. Existem mltiplas drogas causante de melanoniquia, entre elas os citostticos como o bleomicina, ciclofosfamida, hidroxiurea, sais de ouro, sulfas, antimalricos. Entre os agentes microbianos causais de melanoniquia se encontram o trichophytum rubrum, que produz uma pigmentao escura, tambm pode ter cndida, trichophyton soudanense, proteus mirabilis. A melanoniquia racial e comum em pessoas de pele escura e em orientais, se apresenta habitualmente nos dedos polegares e ndice em forma de mltiplas listras, O melanoma ungueal apresenta habitualmente como melanoniquia em banda nica, ainda que www.revistapodologia.com 18

tem sido observado em listras mltiplas, entre os dados clnicos que orientam o seu diagnostico se encontram: 1- O comeo repentino da melanoniquia em um nico dedo. 2- O desenvolvimento abrupto em uma lamina ungueal previamente normal. 3- Quando uma banda pigmentada localizada se faz mais escura ou mais larga. 4- Quando a leso aparece por traumatismo digital. 5- Quando a leso apresenta um limite difuso. 6- Quando ocorre em uma pessoa com historia de melanoma maligno ou de nevos displsicos. 7- Quando se acompanha de distrofia ungueal. Mas a apario de cmbios na morfologia de uma melanoniquia longitudinal a pista mais importante para suspeitar melanoma ungueal. Uma melanoniquia longitudinal pode empresarse histopatologicamente como uma hiperplasia melnica benigna, lentigo simples, um nevo melancitos congnito ou adquirido, ou um melanoma ungueal. Os pacientes com AIDS desenvolvem melanoniquia longitudinal associada a hiperpigmentao de regies acrales, dedos, palmas e plantas dos ps. Quando a origem traumtico este tipo de melanoniquia sole acompanhar-se de leses hiperqueratsica. O tratamento da melanoniquia que se encontra a nosso alcance e a derivao a tempo ao medico para que se realizem os estudos e biopsias segundo sua etiologia. O importante e chegar a uma inter-consulta o mais rpido possvel para seu tratamento, que o medico realizara segundo seu critrio. Gentileza da Doutora Gristeina, Ctedra de Dermatologa do Hospital de Clnicas, UBA da ciudade de Buenos aires, Argentina. www.revistapodologia.com 19

O Uso de leos Essenciais na Podologia e na Aromaterapia. Sras. Smia Maluf e Mnica Crestincov Ajauskas. Brasil. O QUE SO LEOS ESSENCIAIS ? So substncias naturais, presentes nas plantas, responsveis pelos odores aromticos que nelas encontramos, sendo obtido da destilao destas plantas aromticas. Essas substncias esto presentes nas flores, folhas, casca de rvores, casca de frutos ctricos, razes e sementes. Aparecem em todos os tecido das conferas (pinheiros), mas apenas nas ptalas das rosas, ou na casca e nas folhas da canela; em suma, em localizaes e quantidades variveis nos tecidos vegetais. Os leos essenciais tm propriedades bioqumicas, eletromagnticas, hormonais muito similares e compatveis com a natureza humana, desta forma agem metafisicamente, tanto quanto fisicamente para harmonizar e fortalecer a natureza humana, no mbito emocional, medicinal e dermatolgico. AROMATERAPIA Aromaterapia a terapia fundamentada nos aromas, isto , nos leos essenciais e vegetais. Estes leos essenciais podem ter vrios efeitos sobre as pessoas, desde atividades qumicas que podem ser agressivas, at uma ao sobre suas lembranas. Todos ns temos em nossa memria, mesmo que no de forma consciente, a recordao de cheiros da infncia, algo que nos lembra a casa de nosso avs, por exemplo. LEOS VEGETAIS Quando voltamos a sentir aquele cheiro, voltam tambm os sentimentos que nos acompanhavam naquela poca. Do contato com estes sentimentos podem ocorrer uma ao teraputica em um adulto. No devemos pensar que os leos essenciais so substncias modernas, que agora esto na moda. Eles vm sendo utilizados desde tempos remotos,

em rituais e em cerimnias religiosas, tambm relacionadas a cura. CARACTERSTICAS FSICAS E QUMICAS Os leos essenciais so substncias lquidas em sua maior parte. Possuem aroma diferenciado que recorda a planta da qual foram extrados. Devido sua volatibilidade, se evaporam em diferentes etapas. CARACTERSTICAS DE UM BOM PRODUTO Nome em Latim Frasco de vidrio - cor mbar MS Qumico resposvel Lote Prazo de validade laudo/certificado de procedncia O QUE SO LEOS VEGETAIS ? So leos graxos, chamados carreadores, de nozes, sementes, etc, e so utilizados para conduzir os leos essenciais. Nome Principais Funes Calndula (Calndula officinalis) Anti-inflamatria / Emoliente / Anti-sptica / Calmant e / Cicatrizante. Semente de Uva - (Vitris Vinifera) Regenerador de tecido cutneo / Excelente para massagens. GUA PERFUMADA Nome Principais Funes Tea Tree Anti-sptico, anti-odor, auxiliar no tratamento de p de atleta. www.revistapodologia.com 21

LEOS ESSENCIAIS leos Essenciais Propriedades Ao Psicolgica (Aromatizador) Cuidados Formas de Uso Alecrim Diurtico, estimulante mental. Auxiliar no tratamento de dores musculares e artrite. Tonico e estimulante. Evitar o uso por quem tem casos de epilepsia na famlia e quem faz tratamento homeoptico e presso alta. Diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de leo Vegetal. Copaba Antiinflamatrio, anti-sptico, germicida e bactericida. Calmante. Uso tpico apenas em casos especficos. Para inflamao, uso tpico. Para demais usos, diluir de 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de Creme ou leo Vegetal. Cravo Cicatrizante, fungicida, anti-infeccioso e fortificante ungueal. Afrodisaco e excitante. Pode causar irritao na pele. Usar SEMPRE diludo. No usar no esmalte. Diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de Creme ou leo Vegetal. Eucalipto Glbulus Anti-sptico, antiinflamatrio, descongestionante e refrescante. Alivia bolhas. Estimulante e refrescante. No utilizar a noite,

pois pode perturbar o sono. No utilizar com medicamentos homeopticos. Para bolhas, uso tpico. Para demais usos, diluir de 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de Creme ou leo Vegetal de Calndula. Hortel Pimenta Anti-sptico, suavizante e refrescante. Auxiliar no tratamento de dermatite. Estimulante e revigorante. No usar puro sobre a pele e nem antes de dormir. Evitar durante a gravidez e em perodos de tratamento homeoptico. Diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de leo Vegetal. Laranja Anti-sptico e desinfetante. Calmante e sedativo. No deve ser utilizado puro e nem antes da exposio solar. Diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de leo Vegetal. Lavanda Regenerador celular e cicatrizante. Alivia bolhas. Calmante, ansioltico e balanceador. No h. Uso tpico ou diludo no Creme ou leo Vegetal. Lemongrass Adstringente e desodorante. Calmante e Sedativo. No deve ser utilizado puro e nem antes da exposio solar. Diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de leo Vegetal. Limo Anti-sptico e desodorizante. Antidepressivo, sedativo e calmante. Favorece a concentrao. Deve ser usado moderadamente pois pode irritar a pele. Evite inalao e exposio solar aps o uso.

Diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de leo Vegetal. Tea Tree (Melaleuca) Anti-sptico, fungicida, bactericida, cicatrizante. Auxiliar no tratamento de verrugas. Estimulante e revigorante. No h. Para micoses, uso tpico, 1 gota pela manh e 1 gota a noite. Para demais usos, diluir 2 a 6 gotas para cada colher de sopa de Creme ou leo Vegetal de Calndula. INFORMAES ADICIONAIS -Os nicos leos essenciais que podem ser usados sem diluio so o de Lavanda e Tea Tree. Diluir necessrio, pois os leos essenciais so muito fortes e concentrados. - A diluio deve variar de 1% (dosagem mnima) a 3% (dosagem mxima) do leo essencial para o leo vegetal. Na prtica, para cada colher de sopa de leo vegetal ou creme use de 2 a 6 gotas de leo essencial. - Considerar para efeito de custo que cada ml de leo essencial tem 20 gotas (a maioria chega at a 25, mas alguns, dado a sua consistncia, no ultrapassam as 20 gotas). Dica: colocar uma bolinha pequena de algodo com uma gota de Tea Tree para desinfeco dos sapatos. O leo de Cravo no deve ser utilizado no esmalte nem mesmo puro, alm disso deve ser evitado o contato com os olhos e boca. Como ele, alm de fungicida, tambm um fortalecedor de unha, pode ser utilizado em um vidro limpo de esmalte 10ml de leo vegetal de semente de uva com 2 gotas do leo essencial de cravo. www.revistapodologia.com 23

SINERGIAS PARA O AROMATIZADOR Agradvel e Estimulante Problemas Respiratrios Calmante / Stress Tonico / Estimulan te 5 gts de Hortel Pimenta 5 gts Lavanda 5 gts de Laranja 5 gts de Lemongrass 5 gts de Alecrim 15 gts de Eucalipto Glbulos 10 gts de Hortel Pimenta 10 gts de Laranja 05 gts de Lemongrass 10 gts de Lavanda 10 gts de Limo 10 gts de Hortel Pimenta 10 gts de Lemongrass Purificador de Ambiente Expectorante Problemas Respiratrios 10 gts de Lavanda 07 gts de Alecrim 08 gts de Copaba 15 gts de Eucalipto Glbulos 08 gts de Copaba 07 gts de Alecrim 10 gts de Hortel Pimenta 08 gts de Eucalipto Glbulos 07 gts de Alecrim O uso individual dos leos de Lavanda, Lemongrass ou Laranja tambm tem excelente re sultado !!! Crie a sua sinergia !!! REFLEXOLOGIA Exemplos: LAVANDA - Calmante, relaxante, utilizado no Todos os leos essenciais podem ser usados combate da insnia e estados nervosos. durante a reflexologia, auxiliando no resultado do HORTEL PIMENTA - Tnico, calmant e, utilizatratamento desejado. Estes podem ser admin-do no combate ao cansao mental, dores de istrados no Creme ou preparados com leos veg-cabea, dores musculares e artrite. etais para massagem. O uso tpico tambm pode ser utilizando ESCALDA PS somente em pontos serem trabalhados aumentando o xito do tratamento devido a suas pro-Insonia priedades medicinais e emocionais. Laranja + Lavanda www.revistapodologia.com 25

Dosagem: para cada 02 litros de gua, utilizar 06 gotas de cada leo (laranja + lavanda). Dores musculares Alecrim + Lavanda Dosagem: para cada 02 litros de gua, utilizar 06 gotas de cada leo (alecrim + lavanda). Fungos Tea Tree + Alecrim + Lavanda Dosagem: para cada 02 litros de gua, utilizar 05 gotas de Tea Tree, 02 gotas de Alecrim e 1 gota de Lavanda RITUAL DE RELAXAMENTO Fazer a higienizao com gua Perfumada de Tea Tree. Enxugar com fralda cremer se possvel de modo delicado para que a cliente possa se sentir cuidada. Fazer um leve desbaste no p da cliente utilizando 1 colher de sopa de creme acrescido de 2 gotas de leo Essencial de Lavanda para cada um dos ps. Em um mini ofur, coloque bolinhas de gude e acrescente 2 ou 3 litros de gua com uma colher de caf de leo vegetal de semente de uva e 15 gotas de leo essencial de Lavanda Francesa. Mergulhe os ps da cliente por 15 minutos. Para agradar a percepo visual utilize flores do campo e/ou ptalas de rosas. Ao retirar os ps enxugue-os bem e deixe-os envolvidos em toalhas secas para no perderem o calor da gua do escalpa ps e no terem o resfriamento rpido dos ps. Utilize 1 colher de sopa de Creme acrescido de 5 gotas de leo essencial de Lavanda, que com seus ativos ir proporcionar uma profunda hidratao to necessria aos ps em qualquer ocasio, mas principalmente no inverno onde a pele se ressente ficando mais seca e sensvel. Aplique de forma uniforme em movimento circulares fazendo leve presso em locais que necessite de uma maior absoro do creme. Se quiser utilize o filme para maior absoro do creme com o leo essencial de Lavanda para hidratao e o relaxamento profundo.

Para um completo agrado ao cliente, sugerimos ainda uma pequena hidratao com creme e Lavanda Francesa nas mos da cliente. DORES NAS PERNAS, AQUECIMENTO E AUMENTO DA CIRCULAO PERIFRICA Utilizar 1 colher de caf de leo vegetal de Semente de Uva (se quiser aquecido), 4 gotas de leo essencial de cravo e 6 gotas de leo essencial Hortel Pimenta no escalda ps com folhas de Louro e/ou flores. Usar loo acrescida de 4 gotas de leo essencial de cravo para ativar a circulao e melhorar dores causadas por ficar muito em p, ou causadas pelo inverno. LIVRO do Autor Podlogo Armando Bega TRA TRATRAT TTADO DE PODOLOGIA ADO DE PODOLOGIAADO DE PODOLOGIA Uma obra destinada a estudantes da rea de sade, especializados ou que pretendem especializar-se em Podologia, ramo auxiliar da Medicina responsvel pela assistncia e pelos cuidados com os ps. Tratado de Podologia traz um vasto material cientfico para estudo e pesquisa, possibilitando ao leitor aprofundar seus conhecimentos acerca do assunto e oferecer populao um servio de melhor qualidade no tocante ao cuidado com os ps. A obra, repleta de fotos, esquemas e ilustraes, trata de vrios temas, com especial ateno s feridas que acometem os ps, seus respectivos medicamentos e curativos. O livro conta tambm com diveras fotos, esquemas e ilustraes coloridas. Enfim, mais uma obra que pretende contribuir para o desenvolvimento da arte de cuidar da sade e a esttica dos ps. 416 pginas divididas em 21 captulos abarcando os mais importantes temas podologicos. Em portugus. Vendas: Podologia Hoje Publicaes Ltda. Tel: (#55-11) 6292-8615 [email protected] - www.revistapodologia.com www.revistapodologia.com 26

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guilln lvarez Temos a satisfao de colocar em suas mos o primeiro livro traduzido para o portugus deste importante e reconhecido profissional espanhol, e colaborar desta forma com o avano da podologia que a arte de cuidar da sade e da esttica dos ps exercida pelo podlogo. -Podlogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri. -Doutor em Medicina Poditrica (U.S.A.) - Podlogo Esportivo da Real Federao Espanhola de Futebol e de mais nove federaes nacionais, vinte clubes, associaes e escolas esportivas. - Podlogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA). Autor dos livros: -Podologia Esportiva - Historia clnica, explorao e caractersticas do calado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcneo patolgico - Podologia Esportiva no Futebol. Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeioamento em Podologia, Aulas de prtica do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universida de Complutense de Madrid e da Aula Educativa da Unidade de Educao para a Sade do Servio de Medicina Pr eventiva do Hospital Clnico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminrios, simpsios, jornadas, c ongressos e conferncias sobre temas de Podologia. Indice Introduo -Leses do p Capitulo 4 Capitulo 6

-Biomecnica do p e do tornozelo. Explorao muscular, ligamentosa e Explorao neurolgic -Natureza das leses. tendinosa. Leses neurolgicas. -Causa que ocasionam as leses. Breve recordao dos msculos do p. - Neuroma de Morton. - Citica. -Calado esportivo. Leses dos msculos, ligamentos e tendes. Capitulo 7 -Fatores biomecnicos. - Tendinite do Aquiles. Explorao dos dedos e das unhas. -Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar. Capitulo 1 Leses dos dedos. -Leses musculares mais comuns. Exploraes especficas. Leses das unhas. - Cimbra. - Contratura. - Alongamento. - Dessimetrias. - Formao digital. - Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular. Capitulo 8 - Formao metatarsal. -Contuses e rupturas. Explorao da dor.

Capitulo 2 - Ruptura parcial do tendo de Aquiles. Leses dolorosas do p. Explorao dermatolgica. - Ruptura total do tendo de Aquiles. - Metatarsalgia. Leses dermatolgicas. - Talalgia. - Bursite. Capitulo 5 -Feridas. - Infeco por fungos. Capitulo 9 Explorao vascular, arterial e venosa. - Infeco por vrus (papilomas). Explorao ssea. Explorao. Mtodos de laboratrio. -Bolhas e flictenas. - Queimaduras. Leses sseas. Leses vasculares. -Calos e calosidades. -Fraturas em geral. -Insuficincia arterial perifrica. Capitulo 3 - Fratura dos dedos do p. -Obstrues. - Insuficincia venosa. Explorao articular. - Fratura dos metatarsianos. -Sndrome ps-flebtico. Leses articulares. - Trombo embolismo pulmonar. Capitulo 10 -Artropatias. - Cistos sinoviais. - lceras das extremidades inferiores. Exploraes c omplementares - Sinovite. - Gota. - lceras arteriais. - lceras venosas. - Podoscpio. - Fotopodogr ama. -Entorses do tornozelo. - Varizes. - Tromboflebite. - P plano. - P cavo. Vendas: shop virtual www.shop.mercobeauty.com [email protected] - www.revistapodologia.com www.revistapodologia.com 28

P O S T E R S PODOLGICOS ONICOMICOSIS -ONICOMICOSES REFLEXOLOGIA PODAL DIDTICOS 40 x 30 cm ESQUELETO DEL PIE 1 ESQUELETO DO P 1 CLASIFICACIN MORFOLGICA DE LOS PIES ESQUELETO DEL PIE 2 CLASIFICAO MORFOLGICA DOS PS ESQUELETO DO P 2 SISTEMA MSCULO VASCULAR SISTEMA MSCULO VASCULAR CALLOSIDADES Y TIPOS DE CALLOS CALOSIDADES E TIPOS DE CALOS Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda. Email: [email protected] - [email protected] Shop virtual: www.shop.mercobeauty.com