revistacompletatelahomeopatia

20

Upload: rosa-rlima

Post on 16-Aug-2015

213 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Revista completa tela Homeopatia

TRANSCRIPT

umrioSxpedienteEeditorial46O editor da revista, dr. Paulo Rosenbaum(mdico), apresenta esta primeira edio.81611Comit de RedaonotciasNovidades e eventos da reahomeoptica.13artigoA dra. Maria Thereza C. G. do Amaral(mdicaveterinria)abordaotemaHomeopatiaVeterinria:Estratgias de AoentrevistaDr.JacquesBenvenistefalasobreDosesUltramoleculares,15 anos depoisartigoA dra. Amarilys de Toledo Csar(farmacutica)argumentasobreAritmticaeMedicamentoHomeopticoartigoA filosofia da Escola de Homeopatia,na viso da dra. Silvia I. W. de Priven(mdica).18Guia deFarmciasA m arilys de Toledo C esarJos A ntonio B achurLuiz M iguel M anginiM rcia A p. G utierrezM aria Thereza C . G . do A m aralN aira C . S . JanzanttiPaulo R osenbaum(editor)DiretoriaEliana PiroloJos C ludio D om ingosLuiz M iguel M anginiM arcos Eduardo FernandesM rian A . M ansourN aira C . S . JanzanttiValria S . Jarpa S aldiasEscoladeHomeopatiaR . Estado de Israel, 639 S . Paulo S PTelefax: (11) 5571-8583 / 5573-3946w w w .escoladehom eopatia.org.brC artas: culturahom eopatica@ escoladehom eopatia.org.brS olicita-se troca - N ous prions echange- W e apply for exchangeContatoEdioeanncios: Plen Editorial R ua Itapeva, 240 cj. 207 Telefax: (11) 3262-3023 polen@ poleneditorial.com .brJornalista responsvel: Lizandra M agon de A lm eida (M Tb 23.006)4EnglishIntroducingCULTURAHOMEOPTICAHomeopathy represents a never seen survival in aworldofcontinuoussuperficialdemandsandvolatilemarkets. Based on its own cadence, it advances. Yes, itdoesadvance. Thequestionstilltobeansweredis:inwhat direction?Itisobviousthatthereistwogreathomeopathicactionsinprogress:one,thatbasesitsinterlocutionwith the biomedical pragmatist hardcore on exaggeratedepistemologic compromises and the second, that mo-vesslowly,dismissesdialoguesandassumesthatisposition in the world is faultless.It seems that both actions have not yet incorporatedcorrectlyBachelardsconceptthatthepostpositivistscienceshouldalsoaskwhy?andtowhom? Theygiveupavitalspace,fallingintothereductionismofthe policy of evidences. They go forward to what theyseemtoconsidertheprogressofhomeopathy.However,whattypeofhomeopathytheywilltakeforward, and into what future?Certainlyallinvestigationformsshouldbeused.However,weprefertounderstandthathomeopathyensured its stay through challenges. It has called uponsociety and upon other scientific programs through thispermanence to encourage the review of its own guide-lines.Thenewepidemiologicschools,havealreadyunderstood the message.As you will read in this issue, water, an element stillnot known by science, seems to contain and carefullyprotectanswerstoexplaintheactionofhomeopathicmedicines.But,ashomeopathicclinicandtheorygofarbeyondtheexplanationofmedicines,wehavetoadmit that we are still in a stage bordering both scienceandknowledge.Philosophyisandwillalwaysbeasupporttoalltypesofmedicine.Posologyanditscontroversieswillalsobematerialtobediscussed,starting with this issue.TheHomeopathySchool(oranyothernamewemay be called in the future) has been, in our opinion, alandmarkofpedagogicalmaturityintheteachingofhomeopathy.Thisisnotanexaggerationatall.Mystatement is based on two fundamental points alreadyevidenced: this reform was based in the re-significationof everything that our true old masters left us and of allthe accumulated knowledge and inherited from APH.In this sense, rupture came from the content. Thesecond point is that this reform has been built by facultymembers, who, exhausted by the archaic use of resources(human and financial) that they generated themselves,decided to prove that management and teaching can bematchedtocommunityspirit.Theyunderstoodthatsolidarity and mutual respect are much more motivatingthanstrictby-laws.Inthissecondaspect,changehappened through form.This has made the work at the Homeopathy School amix of an exercise on patience and the choice of priorities(since everything is still to be done) but, at the same time,it was one of the healthiest regroupings of professionalswehadeverseen.Itcombineddetermination,courage,andself-restriction(because,althoughinvisible,negotiations have been more than arduous).OurrecentlybornCULTURAHOMEOPTICA:ARCHIVOS DA ESCOLA DE HOMEOPATIA (now in yourhands)strivestoputourownhistoryinperspective.With an editing team made out of a writing committee,nationalandinternationalcontributors,weintendtobe a kind of reflex of what is, and what is the status andthecontextofhomeopathy:notonlytheschoolbutalso going far beyond it.Homeopathy, this medicine with a subject, measuresmedicinewithararesenseofopportunity.Wheremodern and healthy can glimpse a new type of teaching,new operational logics.This is precisely the purpose ofCultura Homeoptica: to pass on to society at largethe extent of our contributions and help to validate theundisputed quality of our intervention into reality. Pleaseread, send us your opinions and suggestions, andaboveall: critiques will be welcome!versionbyRachelRosemblumWhat is it that we, homeopathicdoctors, have to offer to society at large?ditorialE5PauloRosenbaumOApresentandoaCULTURAHOMEOPTICAA homeopatia representa uma sobrevivncia ins-lita num mundo de constantes demandas suprfluas emercadosvolteis.Pautadaemseuprprioritmo,elaavana. Avana sim. Resta responder: em qual direo?maisdoqueevidentequetemosduasgrandesaeshomeopticasemcurso:umaquebaseiasuainterlocuo com o hardcore do pragmatismo biomdicoatravsdeconcessesepistemolgicasexageradas,eaoutra,quesemovecomlentido,dispensadilogos,ereferencia sua posio no mundo como irretocvel.Parece que ambas ainda no incorporaram correta-menteoconceitodeBachelarddequeacinciaps-positivista deve necessariamente tambm se perguntarporqu?eparaquem?.Cedemumespaovital,caindo no reducionismo da poltica das evidncias. Ca-minham para o que parecem acreditar ser o progressoda homeopatia. Mas que tipo de homeopatia levaroadiante, e para qual futuro? certo que todas as formas de investigar devem seraproveitadas.Entretantopreferimosentenderqueahomeopatiaassegurousuapermannciaatravsdodesafio.Vemconvocandoasociedadeeosoutrosprogramascientficosatravsdestapermannciaapromover a reviso de suas prprias diretrizes. As novasescolasepidemiolgicasjcaptaramamensagem.Comopoderolernestenmero,agua,esteele-mento ainda relativamente ignoto cincia, parece contere caprichosamente preservar respostas para elucidar a aodomedicamentohomeoptico.Mascomoaclnicaeateoria homeoptica vo para bem alm da elucidao dofrmaco, devemos admitir que estamos ainda em um es-tado fronteirio entre cincia e conhecimento. A filosofiaainda , e sempre ser, um esteio para qualquer medicina.A posologia e suas polmicas tambm sero matria-pri-ma para debates, comeando por este nmero.A Escola de Homeopatia (ou qualquer outro nomeque possamos ter no futuro) tem sido, a nosso ver, umponto ilustre de amadurecimento pedaggico no ensinodahomeopatia.No,nosetratadeexagero.Minhaafirmativa decorre basicamente de dois pontos funda-mentaisconstatados:estareformafoipautadanaressignificao de tudo o que nossos verdadeiros velhosmestres nos legaram e de toda docncia acumulada (eherdada da APH).Nestesentido,arupturaveiopelocontedo.Osegundo ponto que a tal reforma vm sendo construdapor docentes que, exauridos por dcadas de uso arcaicodos recursos (humanos e financeiros) que eles mesmosgeravam, resolveram provar que administrao e ensinopodem combinar com esprito comunitrio. Entende-ram que solidariedade e respeito mtuo so elementosmuito mais motivadores do que estatutos severos. Nestesegundo aspecto, a mudana veio pela forma.Isso vem tornando o trabalho na Escola de Homeo-patia uma mistura de exerccio de pacincia e eleio deprioridades (pois h tudo por ser feito), mas ao mesmotempofoiumdosmaissalutaresreagrupamentosdeprofissionaisquepresenciamos.Combinoudetermina-o, coragem e auto-restrio (pois, meus caros, apesarde invisvel, a negociao tem sido mais do que rdua).NossorecmnascidoCULTURAHOMEOPTICA:ARCHIVOSDAESCOLADEHOMEOPATIA(agoraemsuasmos)tentaresgatarumpoucodenossaprpriahistria. Com um corpo editorial composto por comitderedao,colaboradoresnacionaiseinternacionais,pretendemosserumaespciedereflexodoque,decomo est, e qual o contexto da homeopatia: no sda escola, mas para bem alm dela.A homeopatia, esta medicina com sujeito, aquilataamedicinacomrarosensodeoportunidade.Ondemoderno e saudvel podem entrever um outro ensino,uma nova lgica operacional. E precisamente este oobjetivo do CULTURA HOMEOPTICA: fazer vazar paraa sociedade a extenso de nossas contribuies e ajudara validar a incontestvel qualidade de nossa intervenonarealidade.Leiam,opinem,mandemcartas,enfimcolaboreme,porfavor:critiquem!que afinal ns, os homeopatas, temosa oferecer para a sociedade?6En t r e v i s t aDoses ultramoleculares, 15 anos depoisConvidadoaparticipardoSimpsioNacionaldePesquisaemHomeopatia(Sinapih),realizadoemmaioltimo,odr.JacquesBenvenistefoientrevistadoespecialmenteparaoCulturaHomeoptica,pelosdrs.PauloRosenbaumeAmarilysde ToledoCsar.Diretor do Laboratrio de Biologia Numrica e chefe do Laboratrio de Biologia Digital,odr.Benvenistaconversousobreapolmicaprecipitadaem1988emrelaopesquisasobredosesultramolecularesedemonstrouceticismoemrelaoaoavanodaspesquisasemhomeopatia.CulturaHomeopticaOsr.precipitouumaespciedecrisecientficamundialnoveroeuropeude1988aointroduzirconceitosnovosnapesquisadasdosesultra-moleculares. Que balano o sr. faz destes 15 anos: da reser-va editorial da revista Nature, comprovao e reproduodealgumasdaspremissasdoartigooriginalemvrioscentroseuropeus?Jacques Benveniste A situao no mudou. De nossolado,temosestadoocupadosencontrandonovosmodelos,cadavezmaissimples,paraassegurarumareplicao externa fcil. Mas a comunidade cientficacomo um todo parte do princpio de que esses dadosforam uma desiluso. Apenas um evento dramtico,como a publicao em uma das trs ou quatro princi-paisrevistascientficas,podemodificar/subverteressaopinio. A confirmao europia passou desapercebi-da, principalmente porque seus autores no compre-endem o nvel do desafio para fazer com que estes dadossejam aceitos.CH O sr. poderia explicar o que exatamente a biologiadigital e em que estgio esto suas pesquisas atuais? Melhorcolocando:oqueosr.mudououdesejamudarnarotadeinvestigao daqui para a frente?JB A biologia digital baseia-se no fato de que podemosgravar em um computador a atividade das molculas,provavelmente devido a um sinal molecular. Entretanto,os experimentos no funcionam o tempo todo em algunssistemas.Algunsoutrossomaisestveis.Nopodemos provar que o mundo est certo, uma vez quenos faltam meios e no podemos consegu-lo, j queno est provado que estejamos certos.CHCertamenteograudelegitimidadedasdosesinfinitesimais mudou de estatuto desde que suas pesquisasvieram a pblico por meio da Nature. O isso representouparaapesquisaeparaointeresseemhomeopatianaEuropa?JB Vocs esto contaminados pelas pessoas que usamde maneira no cientfica as palavras infinitesimal edose.Ningumsabeoqueinfinitesimale,pordefinio, no h dose em produtos homeopticos. Ograu de legitimidade tem aumentado muito entre aque-les que j estavam convencidos... e talvez alguns outros.Masacomunidadecientficanotemmudadodemaneira alguma. Em parte porque ns no domina-mos bem esta metodologia, e em parte porque ningummais tem tido o trabalho de fazer pesquisa fundamen-tal sria para ser publicada em revistas de alto nvel.CH Filosofando um pouco, qual , em sua avaliao, oimpacto social e simblico da idia de que substnciasquaseimateriaispossamfazerumaenormediferenaquandointroduzidas em organismos biolgicos complexos? O queisto representa para outras reas cientficas como a fsica ebiologia?JB Isto no filosofia. Bem, eu no sou filsofo. Dequalquer forma, isso o velho eletromagnetismo, quepermite fazer uma cpia da substncia. No a substnciaem si, mas seu sinal, sua voz. Ento no haver ne-nhuma mudana no corpo. Apenas o efeito no toforte,parcial.comoescutarMadonnaemumagravao. Voc escuta bem, mas no real. De qual-quer forma, a ltima coisa que a homeopatia precisaagoracolocarFilosofianofront.comosucodelimo. Vem depois, no substitui.CH O sr. no acha que h uma certa separao entre o7EntrevistaMaisinformaessobreotrabalhododr.Jacques Benveniste podem ser obtidas no sitewww.digibio.com@avanodaspesquisasquecomprovam/elucidamomecanismodeaodosmedicamentoshomeopticoseoestudodoseixosepistemolgicosquevmorientandoahomeopatiacomoteraputica?Valedizer,aexplicaoracionaleintersubjetivamentevalidadadasdosesinfinitesimais foi/tm sido uma das barreiras mais impor-tantes para a institucionalizao da homeopatia no mundo,masnoanica,poistemosaindaomaisdifcilquedemonstraroquesignificabuscarsingularizarosujeitopara podermos prescrever. O que sugere para diminuir estadistncia?JB Considere homeopatia como qualquer outra formade medicina. Prove o mecanismo de ao antes e entofaa estudos clnicos. Se eles mostrarem que o tema singular, nico, timo! Vamos ento buscar uma expla-nao. Caso contrrio, como tenho escutado cada vezmais, Hahnemann no estava certo o tempo todo.CHSchiffafirmaemseuMemriadaguaqueamdia cientfica no est nada preparada para assimilar asdescobertascientficasquerompemocircuitodacincianormal.Osr.achaquehouvealgumamudananestecomportamento?Opodesermodificadonaspublicaescientficas?JB Ovdio escreve, em sua A Arte de Amar: deve-seforar as mulheres a fazer o que elas querem fazer. Omesmo para cincia. Kuhn mostrou essas resistnciasantes de Schiff. Devemos manter a porta aberta, resistir.Agora, homeopatas esto perguntando por favor, possoentrar? A resposta bvia: suma!.CHQualasuaexpectativaemrelaoaoSINAPIH,este grande encontro de pesquisa?JB Espero ver mais pesquisa fundamental e clnica,comesforosparaorganizarocamponestadireo,principalmentecriandoumafundaoparapesquisaindependente do mercado de drogas farmacuticas. Mastenho pouco esperana de que isto ocorra...CH Voltando a um de nossos temas: em sua opinio qual o subtexto que est por trs da rejeio monumental queseu trabalhou inspirou?JB A questo muito simples: quando publiquei osprimeirosestudosargumentandoqueachavedestadescobertaeraamemriadagua,ocontra-argu-mentomaisouvidodequenoerapossvelqueasrespostasestivessememumasubstnciatosimplescomoagua!Estasubstnciasimplesquealgunscolegascientistasinsistiramemdepreciartem32ligaes estveis, sequer compreendidas por nenhumateoria cientfica moderna alm do fato de ser deverasintrigante como que a associao de dois gases possadar origem a uma substncia como a gua.CHInsistindonaquelaquestodaenormelacunaexistenteentreaspesquisasbsicaseoscritriosclnicosparasefazerumapesquisacorretaemhomeopatia,oSr.noachaqueosclnicosquetrabalhamcomhomeopatiadeveriamenderearsuasperguntasdemodoqueospesquisadores pudessem focar melhor o que fundamental?Por exemplo, sabemos que a homeopatia trabalha com umconceito de integralidade...JBNoachoquepossamosmaisacreditarnisto.Diante da complexidade de uma nica clula, podemosapenas constatar que toda droga, homeoptica ouno,tem uma ao biolgica definida...CHSabemosqueosr.defendeessaposio.Contudo,aexperincia histrica, vale dizer concreta, dos homeopatasvem mostrando uma outra coisa. Mostra que se medicarmospelo conjunto dos sintomas particulares que afetam o sujeitoenonecessariamentebaseadosnopollsindrmicoquecaracterizaapatologia,podemosobterumefeitoquevaibem alm do alvio da molstia propriamente dita.JB Eu explicaria isto da seguinte forma: se h umainsuficincia cardaca e eu tomo digitalis obtendo umamelhora da insuficincia cardaca, me sinto melhor deuma forma geral, e esta ao local que determinou aamenizao dos outros sintomas.CH Pode ser. Mas quando individualizamos os sintomas,podemosobterresultadosqueseexpressampelamelhorasignificativa da qualidade de vida (usamos questionrios paraaferirestamelhora),emaspectosqueteoricamentenoestavamcobertospelasindicaesteraputicasdomedicamentohomeopticousado.Almdissononecessariamente o sujeito portador de insuficincia cardacatomadigitalis.Ouseja,tudolevaacrerqueaindividualizaodossintomasparecesermesmofundamental para o xito clnico na homeopatia.JB Podeserquevocsestejamcertos...estamosscomeando a pesquisarCH Apesar de termos opinies distintas seriainteressanteque tornssemos esta interlocuopermanente...JB E eu diria que exatamente por termos esta noconcordnciaquedevemospermanecertrocandoinformaes.8Ar t i g oHomeopatia Veterinria:Estratgias de aoMariaTherezaCeraGalvodoAmaralUma das maneiras de ver e analisar a HomeopatiaVeterinriaatravsdasestratgiasdeseusprofissionais nos diversos campos de sua ao.A Veterinria tem uma particularidade muito inte-ressante: a atuao de seus profissionais se d em reasconflitantes. Ao mesmo tempo em que responsvelpela sade humana, tanto ao cuidar e prevenir doenasem seus animais de estimao como ao ser responsvelpela fiscalizao da qualidade dos produtos de origemanimal, principalmente alimentcios, tambm o pelobem-estar de todos animais que o homem tem sob seucontrole,inclusiveosdezoolgicoseparques.Easestratgias de ao do veterinrio no so as mesmasnas vrias situaes.Enquanto no primeiro caso a individualizao doser tratado, mais do que um desejo, uma necessidade,no segundo, muitas vezes uma impossibilidade com-pleta. E isso sempre foi um problema para a implantaodaHomeopatianosetorveterinriodeproduodealimentos.Masnosetratadeumimpedimentoreal.Naocasio de uma consulta, sinais e sintomas podem tantoser coletados de um grupo de animais da mesma esp-cie ou de um indivduo como da doena de grupo deanimais ou de um indivduo.E tanto em um indivduo quanto em um grupo,coletarossintomasesinaiscaractersticose/oubemmodalizados1possibilitaumaatuaohomeopticamais profunda do que a utilizao dos sintomas e sinaissdadoena.Convmressaltarqueossintomasdadoena, quando bem modalizados, podem ser indivi-dualizantes.Mas, o que a realidade mostra, que a maior partedosprofissionaisqueatuamnesteltimonvelnoprocura essa modalizao.A possibilidade de se trabalhar com um animal ouumgrupo2abreasportasparaotratamentopopu-lacional atravs da homeopatia veterinria. E esse fato extremamente importante quando se fala de animaisde produo.Para esse trabalho, faremos, para anlise, a separaoem dois grandes grupos. O dos animais de companhiae/ou de alta produtividade e os de produo, considera-dosenquantocoletivo.AHomeopatiapossibilitaaoveterinrio diversas abordagens para a manuteno erestabelecimento da sade animal.Mas o que se deve se ter sempre em alta conta quandose usa Homeopatia que est sendo usada uma teraputicaque faz o organismo agir por si s, e no uma teraputicaque age no organismo, contrapondo-se a alguma aodele ou mimetizando substncias que ele mesmo produz.Nesse sentido, mais do que nunca, o meio que o rodeia esua interao com outros indivduos deve ser considerado,alm do que o predispe geneticamente a doenas, sejapor espcie, seja individualmente.Tambm importante ressaltar que cada espcie, emuitas vezes raa, ter de ser tratada diferentemente, jque,aocontrriodeumateraputicaqueusadosesponderais de medicamentos, a Homeopatia altamen-te espcie-especfica e/ou raa-especfica. Os resulta-dos que se obtm com uma populao de uma mesmaespcie ou raa podem, eventualmente, ser extrapoladospara outra populao da mesma espcie ou raa. Issoporque o meio ambiente e sua alterao gentica influ-enciammuito.Masaextrapolaoderesultadosdeuma espcie a outra altamente especulativa e deve serfeita com cuidado.Outroas-pectoimpor-tantedaHo-meopatiaelapoder ser usadatanto de formacurativa quantopreventiva. E isso mais marcante quando se fala derebanhos,jquesogruposdeindivduosmantidosjuntos, artificialmente3, submetidos a um alto nvel destress, na maioria das vezes com um alto grau de modi-ficao gentica, e que em seu ambiente contam com apresena inevitvel de doenas endmicas4.Nessetipodesituao,otratamentoindividual,somente, ineficaz mesmo com Homeopatia. Envolvetoda uma populao e uma alta interferncia do meio9ambiente na sade dessa populao. Essa interferncia,infelizmente, no pode ser removida s atravs de me-dicamentostradicionaisouvacinao5. Modificar omanejo ajuda muito, mas a Homeopatia pode tambmajudar de outra forma.Existem,nessescasos,fatoresdesencadeantesdedoenapresentesjuntopopulao,emseumeioambiente, o tempo todo. E embora no seja possvelesperar que um manejo homeoptico v acabar com asensibilidade6 e a suscetibilidade dessa populao e dessesindivduosaessesfatoresdesencadeantes,umbommanejodapropriedade,aliadoaummanejohomeoptico bem conduzido, pode reduzir a disposi-oaosfatoresqueolevamaisso.Ou,emoutraspalavras, aumentar o limiar da populao a essas doen-as. A predisposio7 a determinadas doenas do reba-nho ou do indivduo possivelmente no ser alterada,mas os fatos que o(s) dispe(m) a essas doenas, sim.8Animais de companhia e/ou de alta produtividadeAqui, via de regra, ocorrem situaes onde o altovalor, seja afetivo e/ou econmico, d a nota regente. um tratamento individualizante.Na consulta, vale tanto o que o proprietrio relata,quantooqueoveterinrioobservadoanimal.Podeatuar em problemas de senilidade, comportamento etc.Ouseja,podeserusadacomoumateraputicapreventiva.Mas h alguns problemas: os veterinrios de pe-quenos animais esto acostumados a extrapolar vriosresultados obtidos com humanos a ces e gatos, porexemplo. Mas isso s pde ocorrer porque h muitotempo se observou que essa extrapolao era possvel.E tambm necessrio ressaltar que essa extrapolaofunciona muito mais com os caninos do que com osfelinos, em razo das motivaes dos caninos permi-tirem isso. Mas nunca possvel querer sucesso naclnicaantropomorfizandooanimal,ouseja,transpondo literalmente as motivaes humanas paraos animais. Podemos usar como guia, mas no comosendo iguais. Para isso imprescindvel o estudo decomportamentoanimaleetologia,assimcomooestudodeecologiaparaosquetratamdeanimaissilvestres.Com os animais de alto valor econmico, o conhe-cimento das caractersticas da espcie, da raa, de seumanejo apropriado imprescindvel.Animais de produootratamentodepopulaes.Analisa-seorebanho, suas caractersticas de espcie e raa, fatoresdo meio ambiente. Tambm pode ser usada tanto pre-ventivamente como para curar.Ahomeopatiamelhoraaqualidadedorebanho,principalmente se for feita junto com uma melhora domanejo da propriedade como um todo.E de grande utilidade na pecuria orgnica, entreoutrosmotivos,pornodeixarresduostxicosnosprodutos de origem animal.Mas essas intervenes devero ser feitas por umtipoespecialdeprofissionalveterinrio,quemesmosendohomeopatanonecessariamenteigualoumesmosemelhanteaoutro.Ento,oqueseriaumprofissional homeopata no campo?Oqueumhomeopata:umavisodopontodevista da agropecuriaInicia-se pela descrio dos profissionais que estoenvolvidos no trabalho rural e que so habilitados aclinicar, os agrnomos e os veterinrios. Os agrno-mos podem usar a Homeopatia para cuidar das plan-tas, pois no Brasil so eles os legalmente habilitadosparatratardedoenasemplantasempropriedadesrurais. E os veterinrios podem us-la para cuidar deanimaisdoentesouparafazerumaveterinriapreventiva e evitar doenas. Isto porque no Brasil soos veterinrios os legalmente habilitados para trataranimais doentes.E qual a importncia de se ressaltar isso?Muitosconsideramcomoumprivilgioelitistaserestringir o uso da Homeopatia aos profissionais clnicos.No . So eles que tm uma formao adequadapara avaliar a fisiologia e a fisiopatologia de um animal,para ter noo do que o animal sofre, o que usar paracur-loecomoacompanharaevoluodoquadroclnico. E fazer o que os leigos no conseguem fazer, eque o mais importante, acompanhar a evoluo doquadro clnico.Esse tipo de avaliao o pulo do gato de um bomclnico. necessrio um tempo e um esforo enormespara se tornar um bom profissional. cabvel comentar que casos simples de doenapodemserresolvidosporumleigo,masemcasoscomplicados as chances de algo dar errado so enor-mes.Issojuntamentecomoutroproblema:comosepode avaliar se o problema de sade do animal ou doplantel simples ou no, se no se tem formao paraeste tipo de anlise?Alm de usar uma teraputica homeoptica paracuidar de seus doentes, o veterinrio homeopata podeatuar de trs maneiras em uma propriedade rural:1. Quando chamado para tratar de algum animaldoente, atuando como autnomo ou como contratadoda propriedade, como ocorre comumente com os vete-rinriosemgeral.Enessecasopodesertantoumveterinrioquesimplesmenteusaumateraputicahomeoptica, quanto um veterinrio homeopata. EstoAr t i g o10nessasituaoamaiorpartedosveterinriosqueutilizam a Homeopatia e que atuam no campo.2. Quando se faz um trabalho preventivo em umapropriedade, fazendo o que chamamos de tratamentopopulacional.Atuafazendoumplanejamentodomanejo de rebanhos, de maneira a tornar esta popula-o mais saudvel e com isso menos sensvel e suscetvel9 a doenas. Nesse caso imprescindvel um veterin-rio homeopata. Profissionais para este tipo de atuaoainda so minoria no panorama dos veterinrios queutilizam a Homeopatia do Brasil.Sua formao demanda mais tempo e faz necessrioqueoveterinriotenhafeitoumbomcursodeHomeopatia Veterinria. Curso esse que de prefernciatenha em seu currculo clnica de grandes animais, emqueeledevetertidoobrigatoriamenteumaslidaformao terica sobre Homeopatia em geral.3. Quando se integra a uma equipe multidisciplinar,com agrnomos, zootecnistas etc, de maneira a plane-jar ou reorganizar uma propriedade para a obteno de certificaoorgnica .Oumesmoparaqueapropriedade tenha uma orientao orgnica, visandoumaproveitamentoseumaisracional.Nessecasoessencial um veterinrio que seja homeopata. E este um profissional ainda mais difcil de se achar, pois almde ser necessrio que tenha o que foi descrito no itemanterior, precisa saber fazer planejamento em equipe.E torna-se necessrio detalhar melhor o que seriaum veterinrio que usa a teraputica homeoptica e oque seria um veterinrio homeopata.O primeiro um veterinrio que usa a medicaohomeoptica da mesma maneira que usa outros tiposde medicao e sua avaliao da evoluo do quadroclnico tambm a mesma que ele usa para os outrostipos de medicamentos.Josegundotipoumveterinrioquefezumcurso de Homeopatia Veterinria, no qual recebeu umaformao slida terico-prtica em Homeopatia. E eleno s usa a teraputica homeoptica, como toda suavisodedoenaeevoluoparaacurabaseadanateoria homeoptica. Seu olhar para uma propriedade eparaoanimalnomaisomesmo,jqueelenoprocura mais s os mesmos problemas que um veteri-nrio de formao tradicional procuraria.O veterinrio homeopata se insere muito bem narea da agropecuria orgnica, no s pelo tipo de atuaoprofissional que ele tem, como tambm pelo fato de aHomeopatia ser uma teraputica que no deixa resduosnoanimal.Pormnosaspropriedadesorgnicas,mas todas as propriedades rurais envolvidas em criaoanimal, podem se beneficiar deste tipo de profissional.No panorama da Homeopatia Veterinria no Brasil,os veterinrios homeopatas de pequenos animais aindaso franca maioria. Os que tratam de eqinos e de animaisdeproduoaindasoempequenonmero,masaospoucos esto aumentando, tanto pela procura de pro-prietrios, cooperativas e rgos certificadores orgnicos,quanto pelo prprio interesse dos veterinrios.1 C aracterizar umsintom a, de m odo a saber todas as suas nuances emumpaciente.2 N o caso do indivduo, devero ser usados seus sintom asidiossincrsicos e a m odalizao de seus sintom as apresentados durantesua doena. N o caso de um a populao, devero ser usado os sintom asque caracterizamo grupo relacionados a sua espcie ou raa e ossintom as m odalizados da doena coletiva, doena essa que temcaractersticas prprias relacionadas espcie ou raa.3 N o sentido emque no esto soltos na natureza e que no esto vivendoemcondies que contem plemas suas caractersticas de espcie.4 Aque a espcie sensvel.5 A lis, em bora se faa questo de ignorar o fato, m uitas vezes avacinao ajuda a m anter a doena endm ica. Q ue ningumentenda queesse artigo est aconselhando que no se vacine tanto anim ais de pequenoporte quanto anim ais de produo. Esse umassunto com plexo e quesuscita m uita discusso, m as que poderia ser resum ido na seguinteargum entao: aconselhar a no vacinao supe que esse indivduoesteja harm nico consigo prprio e como m eio am biente e que no seja enemque ser afetado por noxa algum , desafio algum , por umlongo perodode tem po. Q uempoderia garantir umestado desse, que com prom ete oindivduo, seu m eio am biente e a interao comoutros seres? S o m uitasvariveis a seremcontroladas. Oque factvel de ser defendido o usoracional da vacinao, dentro de umm anejo bemplanejado para asdiversas espcies anim ais.6 S ensibilidade a faculdade de ser afetado por coisas que afetama todosindivduos de um a espcie (ou raa, a ser sensibilidade de raa);suscetibilidade (ou sensibilidade individual) a faculdade de ser afetadopor coisas que afetam , particularm ente, ums indivduo.7 Predisposio situao emque o indivduo sensvel a algo desdesem pre. D isposio situao emque o indivduo est sensvel a algopor um a conjuno de fatores ocasionais e conjunturais.8 Q uais tipos de m edicao hom eoptica sero usadas nesses casossero dependentes da avaliao da propriedade e do rebanho feita peloprofissional e de seu planejam ento. M as tratam entos individuais,populacionais, bioterpicos, isoterapia, organoterapia, etc. podero serusados para com por a estratgia de ao desse profissional.9 V er nota 6.Not as:r t i g oA11S pode ser qualificado como impressionante.Em algum momento do primeiro ano do novomilnio, um pequeno grupo, no mais de dezpessoas,sentaram-seumanoiteacompartilharseusdesejosefrustraes.Oquepareciaumabarreiraintransponvel, resultou ser apenas um moinho de ven-toquixotesco.EoprojetodeumaEscoladeHomeopatia ps-moderna tornou-se realidade.Impressionantes,tambm,sooentusiasmoeapaixodetodosedecadaum.Milharesdeidiaseprojetos fervilham, procurando o caminho por meio doqual podem elaborar-se como programas de trabalho:novas abordagens pedaggicas, reformulao da praxe,patogenesias originais.Nesse contexto de novidade e liberdade criadora,como pensar as bases tericas e a histria da Homeo-patia? Pareceria que tudo j foi dito. H mais de 200anos repetem-se, como mantras, teses e conceitos, cons-tituindo uma espcie de tradio que, s vezes, ganha oestatuto de verdadeiro credo religioso. A sbita irrupode alguma nova proposta interpretada como o movi-mento pseudocismtico de alguma seita, que em poucotempotorna-setopetrificadaquantoadoutrinaoriginal.Continuamos a esquecer o esprito que subjaz formulao da letra escrita. Os sbios de todos os tempossempre souberam desse risco de fossilizao inerente palavra gravada.Quando a Homeopatia viu a luz, h dois sculos,foi necessrio um esforo brutal que defendesse o direito existncia dessa medicina neonata. De fato, seu pr-prio cerne era ameaado no s desde fora, mas tam-bm por sabotadores internos que no tinham compre-endido sua substncia profunda.2Mas,fatalmente,cumpriu-seaprofeciae,tantocriador quanto criaturas, tornaram-se dolos a ser reve-renciados, jamais revisitados.Enquanto isso, a Homeopatia estabeleceu seu di-reito existncia. E suas profundas razes permitem-nos... no, obrigam-nos, a voltar a examinar seu percurso,Convite Filosofia1SilviaI.WaissedePrivenA Homeopatia, pornatureza,umamedicinahistricaAr t i g o121 N o h com o superar esse antigo cham ado de A ristteles,o Protrepticus. C f A ristteles, D a gerao e da C orruposeguido de C onvite Filosofia. Traduo brasileira de R . M .Parreira C ordeiro. S o Paulo, Landy, 2001.2 C f R . Jtte, The H istoriography of non-conventionalM edicine in G erm any, M edical H istory, 43 (1999): 342-358.3 C f M . Foucault, AA rqueologia do S aber, 5 ed. Traduobrasileira de L. F. B aeta N eves. R io de Janeiro, ForenseU niversitria, 1997.4 Essa noo foi-nos apontada pela Profa. D ra. A na M ariaA lfonso-G oldfarb, historiadora da cincia, eminm eras eesquentadasoportunidades.No existeuma nicafilosofiahomeopticahistrico e terico, realizando um trabalho iconoclastade verdadeira arqueologia crtica.3Ameaador? De jeito nenhum. Acreditar que umanova leitura do roteiro epistemolgico e histrico daHomeopatia possa implicar num perigo de dissoluo ainda servir ao velho modelo monoltico. Ao contr-rio, somente uma anlise profunda de ambos os itine-rrios que possibilita uma interlocuo criativa, nos dentro do universo homeoptico, mas com aquelesque tanto ansiamos considerar como parceiros e nomais como rivais.Este o fundamento que propomos para o novodepartamento de Teoria e Histria. Muitos pergun-tam o porqu desse nome, o porqu dessa mudana:Por que no mais Filosofia? A resposta muito sim-ples:noexisteumanicafilosofiahomeoptica.Odiscurso homeoptico est constitudo por uma rede deleituras,propostaseprticasquenopodemseragrupadas sob uma nica denominao, uma pretensaortodoxia. Essa polissemia coexistente afirma-se comouma realidade indiscutvel, irredutvel velha dicotomiadehomeopatiaautnticaoudeturpada.Eanicamaneira para compreendermos essa multiplicidade oestudo da genealogia homeoptica.A Homeopatia , por natureza, uma medicina his-trica4, talvez a nica que admita a historicidade comoessncia. Essa caracterstica essencial revela-se na pr-pria praxe clnica, que no tem outro objetivo alm decompreender a histria de vida do sujeito-doente. Emconseqncia,impossveldivorciarartificialmentehistria e teoria.Quanto ao termo teoria, tivemos que conserv-loporfaltadeoutromelhor.Theoriadenota,etimologicamente, contemplao. Possivelmente, nofuturo, estejamos em condies de substitu-lo por umconceito mais dinmico e vital, tanto quanto a prpriaHomeopatia. Para isso, esperamos contar com a con-tribuio de todos.r t i g oA13AmarilysdeToledoCesarm aluno mdico me perguntou uma vez porque que, quando alopata, ele s precisavasaberasindicaesdosmedicamentos,aposologia correta e efeitos colaterais, mas agora,que estudava homeopatia, exigiam dele saber sobreo preparo dos medicamentos homeopticos? uma pergunta interessante, que me deixoupensando no assunto: as indicaes dos medica-mentos homeopticos esto contidas na MatriaMdica e os efeitos colaterais esto relacionadoscom a prpria Matria Mdica. Chegamos entos questes relacionadas com a posologia.Se quisermos considerar dose de uma maneiratradicional, como uma quantidade de determina-domedicamento,apsalgumasdinamizaescentesimais j vamos esbarrar na incongrunciade querer quantificar quantidades infinitesimais eimensurveis.Istoseaplicaria,porexemplo,acalcular quanto de Mercrio material existe emalgunsglbulosdeMercuriusvivus12CH,porexemplo. Uma vez que esta idia no se aplica,consideram ento que s se deve levar em conta adinamizao (Mercurius vivus 12CH), mas que oefeitodevidoa1glbuloseriapraticamenteomesmo que aquele de 1 gota ou de diversas gotasou glbulos. J o efeito de Mercurius vivus 30 ou200CH seria diferente da 12 dinamizao.Alguns homeopatas acre-ditam que apenas a qualidadedomedicamentoimporta,eassim, excetuando-se as dosestxicas de Mercrio, sua aoseria semelhante em qualquerdinamizao e posologia.Joutroshomeopataspropem que se quantifiquequalidades. Neste caso j pas-saramos a quantificar quantodeMercuriusvivus12CHexiste em alguns glbulos ougotaspreparadosapartirdesta dinamizao. para este ltimo grupo dehomeopatasqueoconheci-mento sobre o preparo do medicamento interessa. Ofatodosmedicamentosserempreparadosemfarmcias oferece como vantagem a possibilidade damanipulao segundo necessidades individuais e noapenas de um preparo industrial padronizado, comoocorre com o medicamento aloptico.Globalizao parte, nosso modelo brasileirooferece diversas vantagens sobre a pasteurizaoindustrializada, e, a meu ver, deve ser defendido,UAritmticaeMedicamentoHomeoptico+-/=-..Ar t i g o14ufanistamente, a unhas e dentes. At porque aparticipao dos farmacuticos como classe home-optica efetivamente envolvida na busca do me-lhorparaahomeopatiaeospacientesinquestionvel.Vamos separar a dinamizao propriamentedita, para obteno das chamadas matrizes ho-meopticas, da dispensao ou aviamento dos me-dicamentos para os pacientes.A dinamizao tradicional, hahnemanniana, re-queradiluionaproporode1:100,deumatintura-me,deumatriturao, de uma substnciasolvelouaindadeumapotncia anterior, em uma so-luo hidroalcolica, seguidadeagitaesmecnicasverticais,chamadasdesucusses. Desta maneira soobtidas as potncias homeo-pticas, no caso chamadas decentesimais hahnemannianasou CHs. Todos sabemos quelogo aps algumas diluies,atingimos o limite da presenada matria, e que quantificarsolues imateriais, ao menosdaformatradicionalporexemplo,concentraoouqualqueroutraunidadequeenvolva massa , ilgico.J a dispensao a fase na qual estas potnciasso colocadas sobre veculos, slidos ou lquidos, queso ingeridos (habitualmente) pelos pacientes. aquique entraria a noo de quantidade de dinamizaodistribuda sobre os diferentes veculos.Os veculos slidos oferecem dificuldades pr-prias para a absoro de uma quantidade muitogrande de dinamizao lquida, mesmo sob a for-ma de solues alcolicas. Para impregnar veculosaucarados com 10% de soluo alcolica, j temosque enfrentar dificuldades para secagem, e que sereflete tambm sobre o tempo de preparo dos me-dicamentos, fator que pode ser importante em far-mcias de manipulao.Resolvendo a questo acima, pode parecer sim-ples, mas a homeopatia nos prega algumas peasmuito peculiares. Se propusermos o uso de umadeterminadaquantidadedematriz(comoporexemplo 1, 2, 5 ou at 10%), tanto sobre veculosslidos como sobre os lquidos, vamos nos depararcomofatointeressantedeque,umlquido,adicionado de, por exemplo, 1% de determinadapotncia, quando agitado, tem a tendncia a setornaraprxima.Paracomplicarmais,nsachamamos de uma potncia superior, e temos atendncia a consider-la, do ponto de vista de suaao homeoptica, mais forte do que a anterior.Assim, se fizermos a dispensao de glbulos apartirde1%damatrizdeArnicamontana12CH,porexemplo, poderamos tambmfazeromesmocom1%emumasoluohidroalcolicapara dispensar gotas (soluodeArnicamontana12CHa1%).Porm,estasoluo,quando agitada, tender a setransformaremArnicamontana13CH,queagorapoderiaserchamadadesoluo a 100%.Para responder perguntamas no necessrio realizar100sucussesparaqueestatransformao ocorra?, pode-mosnoslembrarquehdiversas maneiras usadas parasucussionar uma diluio: se-gundo o prprio Hahnemann, usando 2, 10 ou maissucusses; atualmente, na Europa, com equipamen-tos que vibram as solues durante determinadotempo;asdiferentesintensidadesefrequnciasutilizadasparasucussesmanuaisemfarmciasbrasileiras, e assim vai. Portanto, no se pode afirmarcom quanto de agitao, a soluo 12CH a 1% setransformar em outra que chamaremos de 13CH a100%. H at autores que propem que no devahaver agitaes, apenas diluies.Ento, Arnica montana 12CH glbulos contmdeterminada quantidade da dinamizao, enquan-to que Arnica montana 12CH lquido varia entreuma soluo com 1% de 12CH, para usar a quanti-dade de matriz j citada acima, at uma soluo de13CHa100%.Paracontornarestavarivel,homeopatas que defendem a noo de quantidade...aparticipaodosfarmacuticoscomoclassehomeopticaefetivamenteenvolvidanabusca do melhor paraa homeopatia e ospacientesi nquesti onvel .Ar t i g o15propem que se dispense, como glbulos, uma pre-paraoquecontenha,nomximo10%dadinamizao, enquanto que para lquido, a prpriamatriz dinamizada. Raciocinando tambm em ter-mos de dose, poderamos afirmar que neste casotemostambmquantidadesmuitodiferentesdematriz Arnica montana 12CH sobre glbulos (de 1a 10%) ou em uma soluo dinamizada (100%).Em resumo, resolver esta questo atravs deum raciocnio quantitativo no parece to simplesassim. Alis, se fosse, com certeza j teramos pas-sado desta fase de discusso, que tem servido maispara dividir e afastar a ns, homeopatas, do quepara unir-nos em torno da soluo de uma questoteoricamenteimportantenousodosnossosmedicamentos.Se simples a soluo no , talvez tampoucosejaimportante,oqueencontraamparoemconhecidospesquisadorescomoBellavite,BenvenisteeBastide.Paraestes,ainformaohomeoptica tem antes caracterstica qualitativado que quantitativa.Pesquisafundamentalparte,nosrestamacerteza da necessidade de mais pesquisas, bsicase clnicas, com significncia estatstica, alm darespostaquestodepadronizaodopreparonas farmcias. Se queremos preservar o modelo dedispensao atravs de farmcias de manipulaohomeoptica,importantequepossamosaperfeioar cada ponto que nos torna criticveis.Se h dose ou no em homeopatia, esta perguntadeveriaserrespondidaatravsdepesquisas.Aclasse homeoptica deve se empenhar colaboran-do com elas, e evitando discusses que parecemter como nico objetivo dividir os homeopatas. Atque novas solues apaream, os clnicos que de-sejam quantificar a quantidade de matriz que seuspacientes devem receber, contam com o tradicionalrecurso de prescrever claramente sua indicao, sejaatravs da notao de soluo a 1%, dinamizaoa 100% ou da prescrio de formulaes, como assolues do tipo X/20, por exemplo. Com um pouco de boa vontade resolveremosestas questes, que so muito menores do que apropostaeimplementaodateraputicahomeoptica para toda a populao que queira delafazer uso, assim como a discusso sria, profunda ecoerentedasituaolegaldosmedicamentoshomeopticos por nossa Agncia de Medicamen-tos, a Anvisa. Se a globlizao significar a entradaimpensadademedicamentoshomeopticosindustrializados em nosso pas, no futuro todos po-deremos ter saudades destas acaloradas discusses,observando nossos medicamentos sendo vendidoscomo remdinhos, bolinhas e aginhas, em qual-quer gndola comercial, sem indicao de clnicos,nem orientao de farmacuticos.E os alunos vo poder ficar sossegados, poisno precisaro mais aprender sobre o preparo dosmedicamentoshomeopticos.Afinal,tabelassimplificadasecoloridas,comaindicaodepreparados homeopticos misturas, para facilitara indicao sero oferecidas por propagandistasbem treinados, para os clnicos que teimarem empermanecer no ampliado mercado homeoptico,aberto a todos.Ser que no vale a pena refletirmos no modeloatual, repensarmos nossas perguntas e necessidadesimportantes,acalmarmosasdiscussesquenosdividemearregaarmosnossasmangasparadefenderaHomeopatianaqualacreditamos?Efazermos uma aritmtica que nos some, levando anmeros inteiros, positivos e crescentes, e no maisque nos divida e fracione?16N o t c i a sA primeira edio em portugus da Matria Mdica- Vol. I - de autoria de James Tyler Kent, focalizando osremdios de Abrotanun a Ciclamen, foi lanada porLuz Menescal Editores, do Rio de Janeiro.Trata-se de um clssico da homeopatia, com descriesprimorosassobreasparticularidadesindicativasdassubstncias,edetalhesqueorientamainvestigaodocaso, contribuindo para a escolha precisa do medicamento,caracterstica do autor, em todos os seus trabalhos.Matria Mdica de Kent ganhasua primeira verso em portugusAparticularidademarcantedaobra,noentanto,est na capacidade de unir todos os detalhes e desenvolverum raciocnio que, progressivamente, rene as diversaspartesdoorganismoecompeumapeanicaeharmoniosa.Nesta edio esto reunidos todos os medicamentosestudados por Kent, incluindo os publicados no NewRemedies. A editora anuncia, para o final do ano, apublicao do Volume II.Entidadesrepresentativasparticipamde Consulta Pblica da AnvisaNo ltimo dia 16 de setembro, representantes daAssociao Mdica Homeoptica Brasileira, AssociaoBrasileira de Farmacuticos Homeopatas e AssociaoMdico- Veterinria Homeoptica Brasileira, entidadesrepresentativas das categorias profissionais que lidamcom a homeopatia, foram recebido pelo dr. Davi Rumel,responsvel pela Consulta Pblica n 59, da AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa).Durante a reunio foram feitas ponderaes de ladoa lado relativas s mudanas que esto sendo propostaspelaAnvisanoRegulamentoTcnicosobrecadastramento de medicamentos isentos de registro. Aproposta da Anvisa, entre outras coisas, a de eximir osmedicamentos homeopticos da necessidade de registro.Diante dessa proposta, a Agncia props a ConsultaPblica, que foi atendida pelas entidades representativas,queargumentaramqueamudananoRegulamentotem pouca pertinncia a Homeopatia Brasileira.Aps vrias negociaes ficou acertado com o dr.Davi Rumel a reedio da proposta de Regulamento ea abertura de uma nova Consulta Pblica, especficapara Homeopatia, que ser elaborada em parceria entreasAssociaesHomeopticasBrasileiras,Anvisaeentidade representativa das Indstrias FarmacuticasHomeopticas, visando contemplar de forma adequadaedemocrticatodasasnecessidadeseaspiraesdasclassesprescritoras,manipuladoraefabricantedemedicamentos homeopticos.Durante a reunio ficou clara a firme inteno daAnvisa, por parte do dr. Davi Rumel, da manutenodavendademedicamentoshomeopticosexclusiva-mente em farmcias, alm da necessidade de prescriomdica. Pela primeira vez, conseguiu-se que a legislaohomeopticafosseelaboradapelosgruposrepresen-tativosdaespecialidade.Espera-separaoutubroapublicao das novas verses do documento.17Mdicos,farmacuticos,dentistaseveterinriosintegramopblicodoCongressoBrasileirodeHomeopatia, que chega sua 26 edio em outubro, dodia 21 a 25. Entre os participantes estaro pesquisadoreseclnicosdetodoopas,almdepesquisadoresinternacionais, como o Dr. Paolo Bellavite, que estarlanando seu mais recente livro didtico em portugus.O evento acontece em Natal. Veja mais informaes naAgenda, ao lado.XXVICongressoBrasileirodeHomeopatiaD ata: 21 a 25 de outubro de 2002Local: N atal / R NInform aes: (84) 202-5424 / 202-4889 / 202-5683E-M ail: ases@ digi.com .brW ebS ite: http://w w w .hom eopatiarn.com .brIXEncontroMineirodeHomeopatiaD ata: 22 a 24 de novem bro de 2002Local: C entro D omB osco - C achoeira do C am po (M G )Inform aes: (31) 3446-0087 - A M H M GE-M ail: am hm g.bhz@ zaz.com .brReunioCientfica:AHomeopatianoContextodoConhecimentoContemporneoD ata: 29 de outubro de 2002 - 3 feira - 19h30Local: A ssociao P aulista de M edicinaA v. B rigadeiro Luis A ntnio, 278 - S o Paulo-S PC EP 01318-901 - tel 55 (11) 3188-4200/4300fax 55 (11) 3106-6773CursodeMatriaMdicaC adastro no site: http://w w w .ihjtkent.org.brD ata: 19 de outubro: C alcarea phosphorica e K aliphosphoricum- D ra. V ernica Isabela M iranda.D ata: 30 de novem bro: B elladonna e A conitumnapellus- D ra. A ngela M oscoso.Inform aes: http://w w w .ihjtkent.org.br/index.htm lTelefone: (021) 2553-5566 e Fax: 2553-3377Endereo postal: R ua M oura B rasil, 52/1101C ep: 22231-200 - R io de Janeiro - R J - B rasilProjetoHomeopatiasemFronteirasEncontro como Prof. D r. A lfonso M asi ElizaldeD ata: M aro de 2003.OProblem a da D inam izao emH om eopatiaM esa R edonda e discusso: M edicam ento P etroleumA urumm etallicum : U m a hiptese de M asi ElizaldeInform aes: ihjtkent@ alternex.com .brTelefone: (021) 2553-5566 e Fax: 2553-3377Endereo postal: R ua M oura B rasil, 52/1101C ep: 22231-200 - R io de Janeiro - R J - B rasilIVCongressoBrasileirodeFarmciaHomeopticae11EncontroNacionaldeFarmacuticosHomeopatasD ata: D e 26 a 30 de abril de 2003Local: Tropical Tam ba H otel - Joo Pessoa - PBInfo.: congresso@ farm aceuticoshom eopatas.com .brw w w .farm aceuticoshom eopatas.com .brtelefax (84) 211-4358Prom oo: A B FH- A ssociao B rasileira deFarm acuticos H om eopatas R ealizao: A S FA H N E -A ssociao dos Farm acuticos H om eopatas doN ordeste58CongressodaLigaMdicaHomeopticaInternacionalD ata: 22 a 26 de abril de 2003Local: G raz, ustriaInform aes: sekretariat@ hom eopathie.atw w w .hom eopathie.at, w w w .lm hi.netCongressoBrasileirodeHomeopatia ser em NatalAgendaO tema Caminhos da Farmcia Homeoptica eseus perspectivas abrir o IV Congresso Brasileiro deFarmcia Homeoptica e 11 Encontro Nacional deFarmacuticos Homeopatas. O evento, ser realizadoem Joo Pessoa (PB) do dia 26 a 30 de abril de 2003, econtarcomaparticipaodefarmacuticosepesquisadoresdareahomeoptica.InformaesnaAgenda, ao lado.Em Joo Pessoa, farmciasdiscutemperspectivasEstoabertasasinscriesparaoCursoMulti-disciplinar de Formao em Homeopatia 2003 da Escolade Homeopatia. O curso destinado a Farmacuticos(umanoemeio),Mdicos(trsanos),MdicosVeterinrios (trs anos) e Cirurgies Dentistas (dois anos).No primeiro ano, as aulas tericas so em conjunto,o que possibilita um maior intercmbio profissional. Apartir do segundo ano, os cursos vo se especializando,com aulas tericas e prticas especficas para cada rea.Mais informaes pelo tel: (11) 5571-8583ou 5573-3946 ou pelo e-mail: [email protected] Inscriesabertasparaoscursosde2003De 23 a 26 de outubro acontece em Buenos Aires,naArgentina,oIVCongressodaFederaodasAssociaesMdicasHomeopticasArgentinas,noCentro Cultural Borges. Homeopatas de todo o mundoestaro presentes. Mais informaes podem ser obtidasnotel.(54)069-6044oupeloe-mail:[email protected] se encontram naArgentinaemoutubrouiadeFarmciasG18Acqua Viva Farmcia HomeopticaR.Harmonia,1.265 .V.Madalena .SoPaulo3034-2492/3816-0737 [email protected] Farmcia HomeopticaTravessaPortugal,19 .BelaVista .SantoAndr4438-6802/[email protected] HomeopatiaAv.Guapira,1.460 .Jaan .SoPaulo6951-1345 [email protected] Farmcia HomeopticaR.Cisplatina,45 .Ipiranga .SoPaulo6915-7255/[email protected] Homeopatia e Produtos NaturaisR.Curu,493 .V.Maria .SoPaulo6954-9157 [email protected] Farmcia HomeopticaR.Topzio,131 .Aclimao .SoPaulo3277-9588/3277-9166 [email protected] ArtemsiaR.Guara,74 .Mirandpolis [email protected] Homeoptica QualittasR.AblioSoares,1.027 .Paraso .SoPaulo3884-1786 [email protected] Homeoptica Viva VidaR.Tabapu,930 .ItaimBibi .SoPaulo3168-2192/[email protected] InterativaR.dr.JesunoMaciel,1.008 .CampoBelo .SoPaulo5041-4836/5536-3825info@farmaciainterativa.com.brwww.farmaciainterativa.com.brMagna Vita Pharmacia de HomeopatiaR.24deMaio,77 .loja10 .Centro .SoPaulo223-2788/223-9023 [email protected] CristianoR.AlbuquerqueLins,1.089 .Higienpolis .SoPaulo3825-6400/3825-6813R.Scrates,476-A .JardimMarajoara .SoPaulo5686-7845/5687-8188Al.Tiet,19 .Jardins .SoPaulo3088-1661/3088-9219Av.Pavo,989 .Moema .SoPaulo5533-0516/5535-9952R.CristianoViana,67 .Pinheiros .SoPaulo3082-2209/3086-2849LargoSantaCeclia,150 .SantaCeclia .SoPaulo222-7344/222-7365R.dr.Csar,212 .Santana .SoPaulo6950-9034/6959-4350R.JooLoureno,779 . V. Nova Conceio .SoPaulo3842-1642/3845-1416laborat@hncristiano.com.brwww.hncristiano.com.brHomeotheca Farmcia HomeopticaAl.Campinas,1.171 .JardimPaulista .SoPaulo3887-0804/[email protected] HomeopatiaR.JoaquimTvora,1.524 .V.Mariana .SoPaulo5539-6736/5575-5607R.Luminrias,211 .V.Madalena [email protected] .www.sensitiva.com.brWeledaR.dasPalmeiras,410 .Centro .SoPaulo3666-2737/3666-7138R.JooCachoeira,112 .ItaimBibi .SoPaulo3167-6098/5531-5416Al.dosMaracatins,1.320 .Moema .SoPaulo5093-5416/5531-9289R.Cons.Saraiva,315 .Santana .SoPaulo6281-6164/6283-3855R.daFraternidade,148 .SantoAmaro .SoPaulo5687-1095/5523-9820R.Paulistnia,26 .V.Madalena .SoPaulo3865-5174/3865-2379R.LuizGis,1415 .V.Mariana .SoPaulo5071-6689/5584-5078weleda@weleda.com.brwww.weleda.com.br19otciasN19HNCristino