revista zoio gráfico

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A FORTE LIGAÇÃO DO ESPORTE COM AS ARTES GRÁFICAS... CONHEÇA O TRABALHO DE BILLY ARGEL. NESTA EDIÇÃO CONHEÇA ALGUMAS TÉCNCICAS DE FOTOGRAFIA CONHEÇA UM POUCO DA HISTÓRIA DOS ESTÚDIOS TERRY TOONS. NOTÍCIAS SOBRE PRÉ-IMPRESSÃO, IMPRESSÃO E ACABAMENTO. SKATE E DESIGN FOTOGRAFIA ILUSTRAÇÃO E MAIS... #1 setembro/ 2009 R$ 11,90 z Grafico Revis t a NAREBA EDITORA

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Trabalho Final de diagramação do curso de design gráfico do Senai.

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Page 1: Revista Zoio Gráfico

A FORTE LIGAÇÃO DO ESPORTE COM AS ARTES GRÁFICAS... CONHEÇA O TRABALHO DE BILLY ARGEL.

NESTA EDIÇÃO CONHEÇA ALGUMAS TÉCNCICAS DE FOTOGRAFIA

CONHEÇA UM POUCO DA HISTÓRIA DOS ESTÚDIOS TERRY TOONS.

NOTÍCIAS SOBRE PRÉ-IMPRESSÃO, IMPRESSÃO E ACABAMENTO.

SKATE E DESIGN

FOTOGRAFIA

ILUSTRAÇÃO

E MAIS...

#1setembro/ 2009R$ 11,90

zGrafico

Revista

NAREBAEDITORA

Page 2: Revista Zoio Gráfico
Page 3: Revista Zoio Gráfico

TIPO

GRA

FIA

NO

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4 5 6 8

10 11 14 16 18

Projeto Gráfico e Diagramação:

Alexandre Paiva

Revisão:

Alexandre Paiva

Coordenação Técnica:

Rangel Sales

Tiragem:

1cópia

Papel:

Couchê

zGrafico

Revista

EMBA

LAG

EM20

ART

IGO

S TÉ

CN

ICO

S22

Page 4: Revista Zoio Gráfico

não vemos em outros esportes.

Foi uma época em que o esporte

estava evoluindo muito e os sha-

pes, precisaram ter seu tamanho

aumentado, ultrapassando os

20cm de largura. As empresas

começaram a aproveitar esse

espaço para aplicar estampas

relacionadas ao contexto da prá-

tica do esporte. Um dos mais

famosos designers dessa área é

o brasileiro Billy Argel, cujo tra-

balho é influência assumida para

boa parte da geração de artistas

urbanos brasileiros.

O contexto em que o

esporte é praticado foi

determinante para que os

skatistas criassem a sua per-

sonalidade, sua conduta e va-

lores referentes a diferentes

assuntos. Essas característi-

cas identitárias são expressas

principalmente através do de-

sign gráfico de suas pranchas,

com trabalhos que podem

ser agressivos, irônicos, de

protesto, críticos, cômicos ou

bem-humorados.

Estes trabalhos contêm cari-

caturas e gozações com cele-

bridades, fatos, personagens e

logos famosos; uso de ícones

da cultura popular e a apro-

priação de trabalhos já exis-

tentes sem a preocupação com

seus direitos autorais.

Hoje em dia o design é

parte fundamental do skate, não

só o design gráfico que é aplicado

na identidade visual das marcas,

mas também design de produtos

utilizado nos acessórios e design

de moda aplicado no vestuário.

Essa é uma área do mercado que

tem muito à oferecer, a tendên-

cia desse design diferenciado é

só crescer junto com o esporte.

O design gráfico é uma

forma de comunicação visual.

Mas você deve estar se pergun-

tando: - O que isso tem a ver

com skate?

“Tudo”. É que a maioria das

marcas de skate buscam no mer-

cado bons profissionais na párea

do design gráfico, para esses,

através de um processo técnico

e criativo que utiliza imagens

e textos para comunicar men-

sagens, ideias e conceitos das

marcas em seus produtos. Isso

faz com que os designers grá-

ficos também estejam inseridos

no meio do skateboard. Isso co-

meçou no fim da década de 70,

quando os skatistas começaram

a adotar um perfil próprio. Skate

e arte passaram a ter uma liga-

ção muito forte, principalmente

desse esporte com as artes gráfi-

cas e a música, uma ligação que

A importância do design na indústria do skate.

Page 5: Revista Zoio Gráfico

Claudio Rocha é um especialista em tipografia. Não

um especialista frio e tecnicista, mas um daqueles

que demonstram sensibilidade para todas as nu-

ances do conhecimento criativo e técnico.

Além de conhecedor da história e das técnicas ti-

pográficas, é um designer completo e grande con-

hecedor de tipos – suas fontes estão disponíveis no

mercado internacional.

Claudio, junto com Tony de Marco, é idealizador e

editor da revista Tupigrafia, uma publicação recente

e já reconhecida (Prêmio Brasil Faz Design 2002)

que lança um olhar instigante e sensível sobre todas

as manifestações contemporâneas sobre a tipogra-

fia, no Brasil e no mundo.Claudio Rocha é autor

dos títulos Projeto tipográfico - Análise e produção

de fontes digitais da coleção Textos Design, de A

eterna Franklin Gothic e Trajan da coleção Qual é

o seu tipo das Edições Rosari.

Designer, tipógrafo, editor e repre-sentante do Brasil na ATypI - Asso-ciação Tipográfica Internacional

TIPOGRAFIA CLAUDIO ROCHA

“Claudio Rocha é autor dos títulos Projeto

tipográfico - Análise e produção de fontes

digitais da coleção Textos Design, de A eterna

Franklin Gothic e Trajan da coleção Qual é o

seu tipo das Edições Rosari.”

TIPOGRAFIA 5

Page 6: Revista Zoio Gráfico

FIDELIDADE DE CORES

Nenhum sistema de reprodução de cores alcança o espectro de cores da natureza:

- O olho humano vê biliões de cores;

- O écrã de um computador atinge os 16 milhões;

- O filme fotográfico atinge de 10 a 15 milhões;

- O impresso não ultrapassa 6 mil cores. Essa limitação do “range” de cores (chamada

também de “color gamut”) do processo de impressão é o que impede a reprodução

perfeita das imagens coloridas.

RGB E CMYK

RGB (R = Red; G = Green; e B = Blue): são as cores aditivas primárias usadas pelos

monitores. Para a reprodução offset ou digital, as cores RGB devem ser transformadas

em CMYK (C = Cyan; M = Magenta;Y = Yellow; e K = Black), que são cores subtrati-

vas primárias, usadas no processo de impressão. Quando misturadas, elas reproduzem

limitadamente o espectro de cores da natureza.

UCR

O UCR (Under Color Removal) é uma técnica usada em programas de retoque de ima-

gem que reduz a quantidade de magenta, amarelo e cião em áreas neutras, substituindo-

as por uma apropriada quantidade de preto.

PRÉ-IMPRESSÃO

Alguns termos usados em Pré-Impressão:

6 PRÉ-IMPRESSÃO

Page 7: Revista Zoio Gráfico

OPI

O sistema OPI (Open Prepress Interface) é um processo que dá agilidade ao trabalho.

As imagens são digitalizadas e os ficheiros são guardados numa pasta criada para

depósito das imagens em alta resolução, que ao serem aí colocadas geram novos ficheir-

os em baixa resolução que vão para dentro de uma pasta de depósito das imagens em

baixa resolução. Esta duplicação de imagens servirá para que as imagens possam ser

trabalhadas na fotocomposição de forma mais célere e sem ocuparem demasiado es-

paço no computador. Depois da paginação concluída, as imagens em baixa resolução,

posicionadas nas páginas, são substituídas automaticamente pelas imagens em alta na

altura do processamento final do trabalho na filmadora ou CTP (Computer-to-Plate).

Actualmente com as capacidades dos novos equipamentos informáticos, já não existe

tanta necessidade de recorrer a este sistema. Antigamente é que era bastante usado

pelas dificuldades em trabalhar em equipamentos de fraca capacidade.

IMPOSIÇÃO DE PÁGINAS

Impôr significa montar as páginas em cadernos de impressão. Actualmente a imposição

faz-se de forma electrónica, gerando o esquema de montagem para o trabalho em

questão. A conferência é feita através de uma prova em plotter (ozalide digital) e após

a aprovação é executada a saída do trabalho em fotolito (CTF) ou chapa (CTP).

POSTSCRIPT

O PostScript é uma linguagem de descrição de página – um código muito parecido

com as linguagens de programação tipo Basic ou C++ que os programadores utilizam

para desenvolver um software.

O código PostScript não se presta à criação de aplicativos: ele é uma linguagem de

descrição e decodificação de informações (forma e posicionamento) que contém in-

struções para impressão de uma página por uma impressora.

PRÉ-IMPRESSÃO 7

Page 8: Revista Zoio Gráfico

ente e verso e permite conec-

tividade direta com o APEX e

os quiosques Kodak G4.

Os novos serviços permitem

que o próprio consumidor crie

produtos divertidos e diferencia-

dos em minutos.

Desde os mais simples, como

calendários e cartões comemo-

rativos com foto e texto, até os

mais elaborados, como pho-

tobooks, cubos fotográficos e

filmes em DVD com até 60 fo-

tos, personalizadas com músicas

originais, os produtos elevam a

impressão de fotos para um pa-

tamar mais alto.

“Os novos serviços da Kodak

tornam o fluxo de trabalho mais

eficiente, moderno e econômico.

Com eles, o varejista poderá

A Kodak Brasileira participa da

17ª edição da PIB - PhotoImage-

Brazil, realizada nos dias 11, 12

e 13 de agosto, com novidades

em tecnologia de impressão té-

rmica e exclusivos lançamentos

em câmeras digitais que estarão

disponíveis para o mercado va-

rejista ainda este ano.

Em tecnologia de impressão

destacam-se na PIB os produtos

Premium oferecidos pela Kodak

com as impressoras:

- Kodak Adaptive Picture Ex-

change (APEX) – o dry lab da

Kodak é uma solução de labo-

ratório seco com sistema modu-

lar e flexível;

- Kodak Duplex DL2100 – conta

com tecnologia de impressão

eletrofotográfica, imprime fr-

ImpressãoKodak apresenta novidades de impressão no varejo digital e lan-çamentos em câmeras digitais na PhotoImageBrazil 2009

8 IMPRESSÃO

Page 9: Revista Zoio Gráfico

oferecer ao consumidor um

produtoPremium, que promove

uma experiência nova e fácil de

comprar, ao mesmo tempo que

promove tráfego e aumenta o

potencial de lucro”, diz Emer-

son Stein, diretor nacional de

Vendas da Kodak Brasileira.

“Nossas soluções estabelecem

no mercado uma forte diferen-

ciação em termos de produtos e

serviços, pois queremos que o

consumidor imprima cada vez

mais e com cada vez mais cria-

tividade, e para isso lhe oferec-

emos essa nova oportunidade.”

Entre as novidades ewwwm

câmeras digitais, a Kodak traz

a EasyShare M340, um equipa-

mento com 10 megapixels de

resolução que permite fácil car-

regamento e compartilhamento

de fotos e vídeos no YouTube™.

Outro destaque é a EasyShare

C140. Com 8,2 megapixels de res-

olução, permite montar apresenta-

ções de slides na própria câmera e

chegará ao consumidor brasileiro

com preço diferenciado.

Esses e outros lançamentos

poderão ser conferidos durante

a PhotoImageBrazil, que será re-

alizada no Centro de Exposições

Imigrantes, em São Paulo. Para

mais informações sobre a Kodak,

acessewww.kodak.com.br e, para

saber sobre a PIB 2009 e como

participar, acesse

www.photoimagebrazil.com.br/.

IMPRESSÃO 9

Page 10: Revista Zoio Gráfico

será debruada, tal como ocorre

no desenho da capa dura. Esse

excesso inclui também as seix-

as de cerca de 3 mm.

A capa flexível admite os mes-

mos recursos empregados nas

encadernações tradicionais, ou

seja: envernizamento UV (com

ou sem reserva), plastificação,

laminação (fosca ou brilhante),

relevo, gravação com hot-stamp-

ing e outros. Não há limitações.

Além disso, é possível incluir

orelhas, desde que se observe os

limites da máquina encaderna-

dora. Por exemplo: considerando

um equipamento de 580 mm de

largura máxima e um livro de for-

mato igual a 160 x 230 mm, com

30 mm de lombada, o projeto da

capa deverá considerar 350 mm

(2 x 160 + 30 mm) mais 32 mm

(seixas + debruns), ou 382 mm,

Uma das últimas

novidades no setor

de acabamento edi-

torial foi o desenvolvimento da

capa flexível, uma alternativa

elegante e econô-mica, inter-

mediária entre a brochura e a

capa dura, lançada na Europa

com o nome de capa integral.

Como o nome sugere, a capa

flexível é feita de cartão im-

presso, de gramatura em torno

de 250 g/m², semelhante àquele

utilizado em livros de capa

mole (brochuras), porém com

requintes da encadernação em

capa dura, tais como: guardas,

seixas, debruns e outros recur-

sos que valorizam o produto.

O projeto gráfico-visual da capa

flexível deve considerar um ex-

cesso de 16 mm na cabeça, no

pé e na frente da capa, visto que

sobrando 198 mm para distribuir

entre as orelhas.

Capa flexível x brochura Tec-

nicamente falando, a diferença

básica entre a brochura e a capa

flexível é que esta última pos-

sui guardas coladas ao miolo

do livro, além dos excessos

(seixas) que se projetam além

dos cortes do miolo.Estetica-

mente, a capa flexível é mais

nobre e elegante, aumentando o

impacto visual do produto e o

ensejo ao consumo.

Acabamento

ACABAMENTO

Capa Flexível

10

Page 11: Revista Zoio Gráfico

[11]

ALEXANDRE PAIVA

Page 12: Revista Zoio Gráfico

Marca Pessoal desenvolvida na matéria de de-

senvolvimento de projetos do curso técnico em

Design Gráfico, e atual marca usada profissional-

mente por Alexandre Paiva.

Cartão Postal produzido para disciplina de fotogra-

fia do curso técnico em design gráfico do SENAI.

Trabalho pessoal, restauração de fotografia antiga.

MARCA PESSOAL

TRATAMENTO E RESTAURAÇÃO DE IMAGEM

CARTÃO POSTAL

Page 13: Revista Zoio Gráfico

Trabalho pessoal criado usando

scanner e photoshop.

CAPA DA REVISTA NINTENDO WORLD:

Trabalho criado para matéria de ilustrações veto-

riais em conjunto com a matéria de fotografia do

curso técnico em design gráfico do senai.

FOTOGRAFIA E ILUSTRAÇÃO

MANIPULAÇÃO DE IMAGEM

W W W . F L I C K R . C O M / A L E X A N D R E S M P A I V A

Page 14: Revista Zoio Gráfico

Billy Argel é artista,

skatista e guitarrista da banda

punk/crossover oldschool Lo-

botomia. Se você andou de skate

ou surfou nos anos 80 então

você inevitavelmente conhece a

arte do cara. Nessa época ele de-

senhou para praticamente todas

as marcas legais como Lifestyle,

Urgh!, Caos, Mad Rats, Stanley,

etc. O cara hoje é referência e

influencia muita gente.

Page 15: Revista Zoio Gráfico

Billy Argel expõe desde

semana passada, algumas de suas

conceituadas obras, refletindo

uma interação entre o skate, a

arte, entre outras coisas.

No dia 26 de novembro

teve início a Sketch Art Expo,

que está sendo exposta na gal-

eria de arte da loja da Element,

em São Paulo. Logo na estréia,

o próprio Billy Argel pode re-

ceber seus convidados em uma

clima de bastante descontração,

fazendo com que aquele mo-

mento se tornasse marcante.

Billy Argel produziu os mais

famosos models de shapes da

década de 80, além de diversas

artes que são vistas com certa

nostalgia por aqueles que valo-

rizam o conteúdo simbólico que

o skate propicia. Quem foi cur-

tiu, e com certeza voltou para

casa com uma outra percepção

daquilo que se pode fazer em

cima de um shape para skate,

por exemplo! Obras do mestre

Billy. Para quem não pode com-

parecer, a expo ficará na galeria

até o próximo dia 12 de dezem-

bro. Vale lembrar que a entrada

é gratuita.

BAIXE FONTES CRIADAS POR

BILLY ARGEL EM:

http://pt.fontriver.com/author/billy_argel/

Page 16: Revista Zoio Gráfico

Uma fotografia panorâmica é aquela que

surge à partir da união de duas ou mais fotos. Essa

é uma fotografia panorâmica noturna feita em Belo

Horizonte. Foi tirada 5 fotos com um tempo de ex-

posição de 15 segundos cada, depois unidas no pho-

toshop resultando nesta fotografia panorâmica.

Light painting é uma

que técnica consiste em mov-

er uma fonte luminosa diante

da câmera durante uma longa

exposição. Pode-se mover a

câmera também para conseguir

outro tipo de resultado, mas a

idéia geral é de movimentos in-

teressantes com a luz - riscos,

formas, desenhos definidos - ou

uma luz peculiar que dá um

efeito diferente à imagem.

Macro,panning, retrato, light painting,

longa exposição, panorâmica, HDR, Grafismo,

abstrata, P&B, Tilt-shift, congelamento, pinhole

e etc.... Existem muitos tipos de efeitos especi-

ais em fotografia que possibilitam uma variedade

de fotografias que ficam na dependência da cria-

tividade e originalidade de cada fotógrafo. Como

em qualquer forma de expressão artística, seja na

literatura, na música ou nas artes plásticas, pro-

curamos comunicar o que sentimos através de

diferentes técnicas, específicas para cada proposta,

sem, entretanto, deixar que as mesmas prevaleçam

e ofusquem a mensagem da obra. Nesta edição

iremos conhecer algumas das muitas técnicas de

fotografias existentes.

16 fotografia

Page 17: Revista Zoio Gráfico

“tilt-shift é uma técnica de fotografia que produz

fotografias de objetos e cenários reais mas que

ficam parecidos com miniaturas e maquetes.”

Essa foto foi tirada da favela morro das pedras

em Belo Horizonte, e trabalhada no photoshop

para simular a técnica tilt-shift.

www.flickr.com/alexandresmpaiva

fotografia 17

Page 18: Revista Zoio Gráfico

18 ILUSTRAÇÃO

Terrytoons foi um estúdio de ani-

mação norte-americana fundada

por Paul Terry, um grande car-

tunista, roteirista, diretor e produ-

tor que trabalhou ativamente entre

1915 a 1960. Paul nasceu no dia

19 de fevereiro de 1887, em San

Mateo, Califórnia e criado em San

Francico. Iniciou sua carreira em

1904, trabalhando como fotógrafo

e desenhista para os jornais San

Francisco Bulletin e San Francisco

Call-Examiner. Pouco tempo de-

pois se transferiu para a New York

Press, um jornal de Nova Iorque.

Depois produziu várias curtas

metragens em desenhos anima-

dos entre 1914 até 1920, quando

criou juntamente como Amadee

J. Van Beuren a produtora Fables

Studios. Juntos produziram vári-

os desenhos, inclusive as novas

produções de “Farmer Al Falfa”,

até 1929, quando os dois se de-

sentenderam e Paul Terry saiu da

sociedade e fundou a sua própria

produtora, a Terrytoons.

O estúdio Terrytoons começou

modestamente e também ficou

bastante conhecido como uma

dos piores estúdios do mercado

de animação devido à baixa quali-

dade de sua produção, agravada

principalmente a inflexibilidade

de Terry, que obrigava o estúdio

a produzir cerca de um desenho

animado por semana, indepen-

dentemente da relação custo e

qualidade dos mesmos.

Mas por outro lado, a Terrytoons

foi aos poucos se adaptando as no-

vas tendências e tecnologias, como

a utilização do som por volta de

1930 e a utilização do Technicolor

por volta de 1942. Apesar da má

fama da Terrytoons chegou a ser

indicada por três ocasiões ao Os-

car como melhor curta metragem

como: “All out for V” (1942), “My

Boy, Johnny” (1944) e “Sidney´s

Family Tree” em 1958.

Em 1955, Paul Terry vendeu a Ter-

rytoons e os trabalhos para a CBS

e a 20th Century Fox que continu-

aram a distribuição dos trabalhos

do estúdio. No ano seguinte ao da

compra, a CBS baixou novas or-

dens à direção de Gene Deitch, que

passou a trabalhar com orçamen-

tos ainda menores. Seus trabalhos

mais notáveis deste novo estúdio

foram os segmentos animados de

“Tom Terrific” que passaram a ser

apresentador na televisão dentro

ILUSTRAÇÃO

TERRY TOONS

Um pouco da história dos estú-dios Terry Toons.

Page 19: Revista Zoio Gráfico

ILUSTRAÇÃO 19

do programa “Captain Kangaroo”.

Além disso, foram introduzidos

novos personagens como “Sick

Sick Sidney”, “John Doormat” e

“Clint Clobber”.

Gene Deitch trouxe muita cria-

tividade e vida a Terrytoons, mas

neste novo estúdio nunca chegou a

intergrar-se integralmente e tempo

depois acabou sendo despedido

em 1958 e Bill Weiss assumiu o

controle do estúdio e passou a su-

pervisionar as novas produções e

outras que estavam na “prateleira”

voltaram novamente a ser ativa-

das. Fora isso o estúdio começou

a produzir a série “Deputy Dawg”

para a televisão em 1960.

Na realidade a pessoa de maior

talento dentro da Terrytoons na

década de 60 foi o animador, dire-

tor e produtor Ralph Bakshi, que

chegou ao estúdio uma década

antes. As produções sob os cuida-

dos de Bakshi se estenderam até

1966, quando o estúdio começou

a declinar e finalmente encer-

rou suas atividades em 1968. Os

filmes que se seguiram foram re-

estreadas nos cinemas através da

20th Century Fox.

Para a sorte do estúdio, as curtas

metragens tiveram grande êxito

na televisão, onde tiveram boas

respostas em diversas ocasiões. Os

desenhos animados da Terrytoons

foram apresentados pelas redes de

televisão durante quase três déca-

das, ou seja, entre 1950 a 1980, até

que os seus direitos foram compra-

dos pela USA Network em 1989

e desde então praticamente não

foram mais vistos.

No final dos anos 70, a Filmation

Studios licenciou os direitos para

produzir a nova série de “Mighty

Mouse” e em 1987, Ralph Bak-

shi produziu “The New Adven-

tures of Mighty Mouse” que du-

rou duas temporadas.

Page 20: Revista Zoio Gráfico

Essa ferramenta de comunicação oferece precisão, eficácia, e atinge em cheio

o público-alvo

Não é novidade para os profissionais de comunicação e marketing a força

das embalagens em sua interação com os consumidores. Desde o grande salto em sua

apresentação visual dado durante a revolução industrial, quando a abundância gerada

pela produção em grande escala obrigou os fabricantes a ‘embelezar seus produtos’

para torná-los mais atraentes, até o aparecimento dos supermercados, que eliminou a

presença do vendedor, obrigando a embalagem a assumir a responsabilidade de apre-

sentar, sozinha, o produto e convencer o consumidor a levá-lo.

Nos tempos atuais, a era da hiper-conectividade faz com que o consumidor esteja cada

vez mais conectado a uma infinidade de opções de mídia, o que transformou num in-

ferno a vida dos profissionais de comunicação, pois se tornou muito difícil definir com

precisão onde o consumidor se encontrará e qual a melhor forma de atingi-lo.

Ao conduzir mensagens, a embalagem incorpora mais uma função e oferece aos plane-

jadores da comunicação um veículo que tem como características básicas a precisão e

a eficácia, mas com uma vantagem: ela pode fazer isso sem custo extra, pois o valor da

embalagem já está incluído no preço do produto, constituindo uma mídia adicional.

Muitas vezes nos perguntamos por que esse recurso não é utilizado de forma mais

intensiva pelas empresas, principalmente por sabermos que mais de 90% dos produtos

apresentados em um supermercado não têm qualquer apoio de marketing, dependendo

única e exclusivamente da embalagem para se comunicar com o consumidor.

20 EMBALAGEM

Page 21: Revista Zoio Gráfico

A resposta está no fato de os profissionais de mar-

keting e comunicação conhecerem o enorme po-

tencial da embalagem e não saberem integrá-la em

seu planejamento.

Como compreender que milhões de ‘inputs’ gra-

tuitos, que poderiam reforçar a mensagem da

campanha de propaganda, sejam desperdiçados

pela própria empresa, uma vez que ela poderia

inserir em suas embalagens citações ou slogans,

reforçando o investimento que está sendo feito em

propaganda naquele momento?

É comum encontrarmos no mercado embalagens

inexpressivas em que nada parece estar aconte-

cendo, pertencentes a produtos que naquele exato

momento estão no ar com uma campanha milion-

ária, bonita e marcante. Quando o consumidor

chega ao ponto-de-venda, verifica que o produto

que lhe está sendo apresentado não se apropriou

da imagem construída na comunicação.

Empresas como a Nestlé já perceberam o enorme

poder de comunicação da embalagem e passaram

a incorporá-la em seu plano de marketing. O pro-

grama de comunicação na embalagem criado por

ela tem à sua disposição, só no Brasil, mais de sete

bilhões de repetições por ano. Para reforçar seu

conceito de empresa voltada para a nutrição, ela

criou um programa denominado Nutritional Com-

pass, que veicula informações de forma sistemática nas embalagens

de todos os seus produtos. A Bombril e a Assolan passaram a incluir

os personagens de seus anúncios nas embalagens de seus produtos,

reforçando a integração campanha/produto.

Algumas das embalagens de pizza que recebemos em casa trazem anún-

cios de filmes ou ações inteligentes como a que pergunta ao consumidor:

“quem vai lavar a louça depois de comer?”, aproveitando para oferecer

um lava-louças e uma campanha de prêmios. Os profissionais respon-

sáveis por essa ação sabem que uma embalagem de pizza permanece,

em média, 30 minutos sobre a mesa, constituindo uma ótima oportuni-

dade para oferecer produtos e serviços ao consumidor.

EMBALAGEM 21

Page 22: Revista Zoio Gráfico

O que é um perfil ICC?

Um perfil ICC é um arquivo que descreve as capacidades e limitações

dos dispositivos que geram cor. Ele pode ser usado em conjunto com a tecnologia

ColorSync da Apple e aplicações como por exemplo o Adobe Photoshop para

corrigir imagens de cores, igualar cores tão próximo quanto possível do scanner

ao monitor e à impressora e provas, e também simular a aparência de imagens de

máquinas impressoras.

ICC significa International Color Consortium – Consórcio Internacional de

Cores, o qual é um grupo de fabricantes lideres de produtos de imagem digital

que inclui Adobe, Agfa, Apple, Fuji, Microsoft e outros. O ICC tem desenvolvido

especificações para descrever como os dispositivos criam cor e esta informação

está incorporada na estrutura de um perfil ICC.

22 ARTIGOS TÉCNICOS

Page 23: Revista Zoio Gráfico
Page 24: Revista Zoio Gráfico