revista vida a dois - trabalho de av2 de planejamento gráfico e editorial

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Revista Vida a Dois - Trabalho de AV2 de Planejamento Gráfico e Editorial

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Índice de uma Vida a 2

6 A história da alian-ça. Um pouco sobre o maior símbolo da união entre casais.

9 Vida nova na tercei-ra idade. Ele se ca-sou novamente aos setenta anos de idade.

10 Casais internacionais. Eles superam barreiras geográficas e culturais para estarem juntos.

17 Terapia de casais. Es-tudos mostram como casais se comportam quando estão juntos.

14 Personal stylist dos maridos. Elas le-vam a vida com es-tilo e eles também!

18 Casamento homoss-exual no Brasil. Casa-is enfrantam o precon-ceito em prol da união.

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Editorial de uma Vida a 2

Nunca consegui acredi-tar na história da cegonha que traz os

bebês no bico. Afinal, minha mãe me explicou como as cri-anças nascem quando tinha três anos de idade. Ela me disse que homens e mulheres se conhecem, se casam, têm filhos e vivem juntos. Pergun-

tei se algumas pessoas pas-savam a vida inteira sozinhas e minha mãe me respondeu que sim. Nisso ela estava certa. Logo, perguntei se essas pessoas eram felizes e ela também me respondeu que sim. Nisso não sei se ela estava certa.Afinal, estar com uma pessoa

é uma necessidade natural do ser humano. Por isso muitos dizem que o amor é tão importante na vida, mas é preciso lembrar que existem várias formas de amor: amor de mãe, de pai, de irmão, de amigo, até mesmo de cachor-ro e também o amor conjugal.Conhecer e viver todas as formas de amor é fundamen-tal para todos nós. É por isso que quando nos falta uma delas, tendemos a nos tornar pessoas tristes. Principal-mente quando se trata do amor conjugal que é consid-erado por muitos o mais difícil de ser encontrado.Tanto é que algumas pessoas são capazes de percorrer o mundo inteiro atrás de seu parceiro(a) ideal. Algumas vezes eles se encontram na mesma rua em que vivem, outras vezes podem se con-hecer num país muito dis-tante. Talvez por isso exista a necessidade de oficializar a união através do casamento.Mas, aqueles que não en-contram costumam passar a vida dedicando-se demasia-damente a outras atividades como trabalho ou estudos. Alguns acreditam que este seja um caminho melhor, mas estar com uma pessoa que possamos abraçar e ser um dos motivos de nossa felicidade é muito mais impor-tante. Se não fosse, os bebês não precisariam da união de um casal pra nascer, eles simplesmente seriam trazidos pela cegonha.

A importância dos casais

Ivan de SouzaDivulgação

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Direção Geral:Ivan de Souza Cardoso

Renata TrindadeIngrid Valiengo

Hugo Junior

Direção de Redação:Ingrid Valiengo

Hugo Junior

Coordenação:Ivan de Souza Cardoso

Ingrid Valiengo

Editora:Smile

Coordenaão de Marketing:Ingrid Valiengo

Produção de moda:Renata Trindade

Reportagem:Ivan de Souza Cardoso

Renata TrindadeIngrid Valiengo

Hugo Junior

Revisão:Ivan de Souza Cardoso

Editor de arte:Ivan de Souza Cardoso

IlustraçãoIvan de Souza Cardoso

DiagramaçãoIvan de Souza Cardoso

Sede:Rua do Bispo, 83 - Rio Com-

prido Rio de Janeiro - RJCEP: 20261-063

Ivan de Souza Cardoso

Renata Trindade

Ingrid Valiengo

Hugo Junior

Expediente de uma Vida a 2

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A história da aliançaEla se tornou um símbolo de comprometimento

entre casais e um ritual há muitos anos praticado.Ingrid Valiengo

A palavra aliança sig-nifica um acordo entre duas partes. Dessa

maneira, esse simples objeto ganha um significado muito simbólico: representa um elo material entre duas pessoas envolvidas.Por volta de 2.800 a.C., os egípcios já usavam um anel para simbolizar o laço matri-

monial. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, poderia representar a eterni-dade, o que era a razão da união. Cerca de 2.000 anos depois, os gregos acrescentaram o magnetismo recém desco-berto à simbologia egípcia. Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão es-

querda possuía uma veia que levava diretamente ao cora-ção (veia d’amore), passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os cora-ções dos amantes perman-ecessem para sempre atraí-dos um pelo outro. Então, o costume foi adotado pelos romanos e o Vaticano a partir do século IX oficializou o uso

Divulgação

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da aliança como símbolo de união entre casais cristãos.As primeiras alianças eram de ferro, as de ouro e pedras preciosas, como as que con-hecemos hoje, tornaram-se mais comuns entre os nobres da época Medieval. Conside-rando-se essa tradição de fidelidade e magnetismo, os escoceses costumam afir-mar que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.

Curiosidade

• Cada dedo da mão, segun-do a cultura chinesa, repre-senta um membro da família: Polegar - representa os pais, Indicador - representa os

irmãos, Médio - representa você, Anelar - representa o companheiro, Mínimo - rep-resenta os filhos. O polegar pode ser separado, pois você ao casar-se separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também vão se separar de você, pois casarão e terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde está a aliança de casamento, não se separa, simbolizando a união indissolúvel do casal.

• Mesmo com toda variação ao longo do tempo, a aliança ainda é um atrativo de vendas e um símbolo forte de união.

Um solitário de diamante pesando nove quilates é a aliança mais cara do mundo, vendida pelo preço de 1,83 milhões de dólares.

• Atualmente tornou-se comum usar uma aliança prateada, no dedo anular da mão direita como sinal de compromisso – algo menos sério que um noivado.

• Em alguns países como Espanha e Noruega, usa-se aliança na mão direita. No Ira e Polonia, uma mulher ou homem usando uma aliança na mão esquerda, significa que ela/ele é viúva (o).

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Vida nova na terceira idadeEle casou de novo aos setenta anos.

Hugo Junior

Nada de encontros para a terceira idade: eles se conheceram numa casa

de forró. Dançaram, pintou um clima, e, na virada para os 70, ele começou a namorar. Deu tão certo que, depois de dois anos, resolveram finalmente casar do jeitinho mais moderno que existe.Juntar os trapinhos não é coisa de jovem, não, senhor. O mar-ceneiro Érico de Oliveira que o diga. Aos 70 anos, acaba de se tornar o mais novo compromis-sado do quarteirão, depois de 28 anos viúvo. O que ajudou foi seu espírito festivo: “Sempre viajei muito. Já fui para Porto Seguro, Camboriú, Búzios. Ter uma vida meio agitada me ajudou a con-hecer pessoas”. Justamente em uma de suas “noitadas” regadas

a cerveja e música ao vivo ele conheceu Maria Cristina, de 50 anos. “Ela chegou aqui no meu pedaço há menos de uma semana com as coisas dela”, conta rindo.Cerca de 400 convidados em aniversárioNada aconteceu da noite para o dia. Antes de ingressar em algo mais sério, deram tempo ao tempo. “Fomos nos aproxi-mando há quase dois anos até chegar neste ponto”, explica ele, que não descarta uma festinha para oficializar a união. “Tudo é tão recente, mas não deixo de lado a hipótese de comemorar isso”. Por enquanto, a transfor-mação imediata está mesmo no astral: Érico tem quatro filhos, dois deles excepcionais, e a chegada de Maria Cristina trouxe tranquilidade e organização à

casa. “Além de ser uma ótima companheira para tudo – saímos juntos sem hora para voltar -, ela adora meus filhos”.E a chegada da nova integrante da família foi em boa hora, ele admite. “Minha filha já dizia que um dia eu ia precisar de alguém para me acompanhar”, comenta Érico. “Este é o meu momento, e estou me sentindo muito bem porque ela é uma boa companheira”. Ele, por sua vez, também não deve deixar nada a desejar: na festa de comemo-ração dos seus 70 anos, cerca de 400 pessoas compareceram para acompanhar a retrospectiva de sua vida. A namorada, como não podia deixar de ser, marcou presença. E decidiu entrar de vez na história.

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Ana é argentina, mas há cinco anos mora no Rio de Janeiro. Jean é

francês e há dois anos veio passar as férias de verão na cidade maravilhosa. Os dois se conheceram, se apaix-onaram, hoje estão casados

e muito em breve terão uma filha.Histórias como essa que out-rora só aconteciam em filmes hoje em dia são comuns entre os casais. Com o avanço das redes sociais, ficou mais fácil estar em contato mes-

mo estando longe ou ainda conhecer pessoas e namorar pela internet. Foi o caso do estudante João Cabral, de 27 anos, que conheceu sua namorada pela web e assumi-ram um compromisso antes mesmo de se conhecerem.

Casais InternacionaisDistância e diferenças culturais nunca foram obstáculo

para o amor.Ivan de Souza

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“Pela internet é possível conhecer a personalidade da pessoa e isso faz você gostar dela de verdade. Algumas pessoas ficam com receio de não gostar da aparência física da pessoa quando a vir ao vivo, mas com a boa res-olução das câmeras digitais e webcams, isso não é mais um problema.” – diz o jovem que namora Maria da Suécia.Os casais precisam, con-tudo, estar atentos às dife-renças culturais para evitar qualquer tipo de choque ou constrangimento. No Japão, por exemplo, as pessoas se cumprimentam abaixando a cabeça e inclinando o corpo enquanto no Brasil é comum beijar e abraças pessoas conhecidas. Isso poderia gerar desconforto num casal formado por uma brasileira e um japonês quando ele visse a namorada beijando e abraçando outro homem. Na Argentina os homens tam-bém costumam se beijar no rosto. Logo, se um homem argentino cumprimentar um amigo do mesmo país diante da namorada brasileira, ela poderá achar isso estranho.Mas, todos os casais, sejam nacionais ou internacionais, passam por momentos de embaraço ou desconforto. Este, na realidade, é o menor dos problemas de casais que vivem longe um do outro. Os casais Ana e Jean, João e Maria moram agora no Brasil, mas há muitos casais que precisam lidar com a distân-cia e com custos de viagem.

É o caso de Marcos que, embora more no Brasil, noivo de Jane que vive na Irlanda. “Estou regularizando os papéis para morar definitiva-mente na Irlanda. Voltei ao Brasil faz quatro meses e vou ter que esperar alguns mais para reencontrar minha noiva. A carne é fraca, ainda mais nesta terra que tem tanta mulher bonita, mas acho que agüento mais um pouquinho.” – disse ele.Por causa da distância, al-guns casais decidem terminar o relacionamento quando o outro precisa ir embora ou optam por ter um relaciona-mento aberto para que ambos possam conhecer e se en-volver com outras pessoas. No entanto, a tecnologia tem contribuído àqueles que querem se manter fiéis ape-sar da distância. Este ano, o laboratório da universidade de Comunicações Eletrônicas de Tóquio, no Japão, desen-volveu um sistema que simula um beijo. Trata-se de uma caixa que pode ser acoplada ao computador, os movimen-tos são captados, codificados e enviados a outro aparelho que decodificará as informa-ções e simulará numa espé-cie de canudo os movimentos da língua que o parceiro estará fazendo do outro lado. Além disso, também existe a possibilidade de gravar os movimentos. Assim, os usuários poderão reproduzir o beijo dos seus parceiros sempre que sentirem neces-sidade.

Como esta tecnologia ainda não está ao alcance de todos e ainda parece um pouco estranha para muita gente, os casais continuam contando com a paciência quando a saudade aperta. Afinal, mui-tos deles acreditam que tudo é válido quando se trata de um grande amor, esteja ele onde estiver.

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Personal stylists dos maridosQuem disse que só elas precisam se vestir bem?

Renata Trindade

Elas estão sempre bem vestidas na frente das câmeras e nos tapetes ver-

melhos. A escolha certa do look vem da experiência que adquiri-ram no mundo da moda. Ao lado destas mulheres lindas e famo-sas, estão os maridos, que pre-cisam acompanhá-las em festas e eventos. É neste momento que o esquadrão fashion feminino entra em ação com uma força-tarefa

cheia de estilo para ajudar seus pares a não fazer feio.A Revista Casais entrevistou as ex-modelos e atrizes Silvia Pfei-ffer e Isabel Fillardis, e a stylist e artista plástica Chiara Gadaleta, apresentadora do programa “Ta-manho Único”, do canal GNT, para saber o que fazer nesta hora. Os experts Carlos Tufvessone Gilda Fernandes, da grife carioca Totem, também dão suas dicas.

Tufvesson está acostumado a receber pedidos de orientação de amigas e clientes que querem dar umup no visual do amado. “As pessoas precisam entender que não adianta dizer que o namo-rado ou o marido é ‘fashion’ ou ‘moderno’ para eu dizer o que irá favorecê-lo. Eu preciso olhar a pessoa, não sou Zora Yonara (fa-mosa astróloga) para adivinhar (risos). Além de tudo, dizer se

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O casal Chiara Gadalena e Daniel Klajmic.

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uma pessoa é fashion ou cafona é muito particular. Só quando vejo a pessoa é que construo a silhu-eta”, explica.

Bom senso e conforto

A maior preocupação que as amigas de Gilda Fernandes tem é até onde podem ir na sugestão de uma peça para os homens. Segundo a estilista, menos é sempre mais quando se trata de produção masculina, já que eles preferem, geralmente, um visual mais básico. “Normalmente, a principal dúvida é em relação ao limite. Até onde elas podem ou-sar. A solução para esse impasse é sugerir sem forçar. Vai que ele gosta da novidade?”, arrisca.Os dois são unânimes em afirmar que o bom senso é a chave do sucesso. O importante é iden-tificar o estilo dele para fazer opções certeiras, com atenção especial para o conforto, quesito indispensável para eles: “É pre-ciso respeitar a personalidade do parceiro. Afinal, existem vários perfis: esportivo, executivo, cult, zen, etc. Uma vez desenhado o perfil, é fundamental ter jogo de cintura para saber negociar, pois, enquanto nós mulheres nos dispomos a sofrer em nome da beleza, para os homens, o con-forto está em primeiro lugar”, orienta Gilda.Sem seguir as orientações da estilista da Totem, Tufves-son acredita que as chances de errar são grandes e, no final, a produção pode ir por água abaixo. O alvo certeiro deve ser na personalidade:”Homem não tem noção de moda. É necessário que a mulher converse com o

marido. Ele vai se sentir bem vestindo algo que tem a cara dele, senão pode dar a sensação incômoda de que está usando a roupa de outra pessoa”.A atriz e ex-modelo Silvia Pfeiffer segue a mesma linha de raciocínio. Casada há quase 30 anos com o empresário Nelson Chamma Filho, ela conhece de olhos fechados os gostos do marido e, mesmo respeitando as preferências dele, consegue sug-erir, com louvor, alguns looks. “O Nelson não valoriza, neces-sariamente, a roupa. Ele acha que a vida tem valores mais impor-tantes para se preocupar. Dentro do possível sugiro. Gosto que ele vista calça jeans bem cortada ou mais fluida, que sempre cai bem. Prefiro que vista tons mais escuros, mas ele prefere os mais claros. Levo em consideração o gosto dele, mas na maioria das vezes a produção que faço é aprovada”, diz sem modéstia.

Dupla ligada em moda

No lar de Chiara Gadaleta, am-bos estão ligados ao mundo da moda. Mas nem por isso o fotó-grafo Daniel Klajmic, marido da apresentadora, deixa de usar a expertise da amada, afinal não é todo mundo que tem uma stylist respeitada em casa. “Na verdade, a palavra final é sempre a dele. Mas nós combinamos muito, até porque eu gosto de looks masculinos mais despojados e naturais. Quando vai sair para uma reunião ou está em dúvida, normalmente ele me pergunta se a roupa que escolheu está ok, e sempre acerta”, comemora.Chiara revela como gosta de ver

Daniel vestido: “Adoro quando ele usa camisa xadrez em tons azuis, pois ressalta as cores do cabelo, olhos e barba. Calça jeans mais surrada, camiseta branca com camisa xadrez aberta por cima fica muito bem. E, como é todo tatuado, acho bacana quando a estampa xadrez encontra as tatoos dele”.Isabel Fillardis também aprova o estilo do marido, o empresário Júlio César Santos: “Modéstia à parte, o Júlio tem bom gosto. Compro muita camisa, cueca e sapato para ele e nunca er-rei. Quando ele está com uma produção mais moderna, como calça de algodão mais larga e casaco de malha fina, me agrada tanto quanto um terno ou uma roupa mais social para uma reunião de negócios. Ele transita entre o moderno e o clássico, e fica muito bem nestes dois estilos”.Exemplos de sucesso à parte, a ala feminina precisa ficar atenta aos erros fatais, como alerta Tufvesson: “Os homens brasileiros precisam queimar ou excluir definitivamente do guarda-roupa o cinto personal, que é super cafona, e roupas com prega, que engorda muito e não favorece ninguém”.Os must-have do guarda-roupa masculino na opinião de Carlos Tufvesson e Gilda Fernandes:- Calças e camisas xadrez- Jaqueta com capuz- Calças e casacos de moletom confortáveis- Um bom jeans (de preferência que fique bem nele e nela!)- T-shirt de malha flamê- Um tênis confortável

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Segundo um estudo feito pela Universidade de Cambridge, os casais

em terapia estão mais felizes e realizados. Segundo, Ce-lina França, terapeuta de ca-sais há sete anos, o trabalho psicológico com casais é fun-damental para reconhecer a insatisfação e evitar que as crises se tornem crônicas. Na análise da terapeuta, a ajuda poode vir também para amenizar os conflitos de uma separação. “Nem todo casal foi feito para viver feliz para sempre e os en-contros em consultório pode fazer com que eles passem por essa fase de separação, que é muito dolorosa, de uma forma mais tranqüila”. A terapia de casal foca pri-oritariamente a relação, não aprofundando em questões in-ternas de cada um separada-mente. Porém, para haver uma relação é necessário que duas pessoas com suas histórias de vida distintas se unam; por-tanto, cada uma será levada em conta, mas apenas no que diz respeito a aspectos que interferem na relação atual.As questões mais abordadas num consultório especializa-do nesse tipo de terapia são: cotidiano conjunto, filhos e a satisfação (ou falta dela) no relacionamento. “Obviamente

os problemas podem ser mais graves ou mais amenos, mas não foge muito desses três pontos”, diz Celina França.

Estudo

Um estudo financiado pelo governo federal está acom-panhando 217 casais que es-tão participando de um “check-up conjugal” anual que oferece basicamente cuidados pre-ventivos, como se fosse um exame físico ou dentário anual.“Você não espera para ir ao

dentista apenas quando tem algum dente doendo – você faz check-ups regularmente”, disse o Dr. James V. Cordova, professor associado de psico-logia da Universidade Clark em Worcester, Massachus-sets, nos EUA, que escreveu “The Marriage Checkup” (Ja-son Aronson, 2009). “Este é o modelo que estamos tes-tando. Se as pessoas vies-sem fazer um check-up anu-almente, seriam beneficiadas da mesma forma como quan-do fazem um check-up físico?”

Terapia de CasaisIngrid Valiengo

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Há anos o Brasil tenta vencer um inimigo mui-to impiedoso: o precon-

ceito. Mesmo tendo evoluído tanto e sendo um país em ple-no desenvolvimento com mui-tas conquistas em diversas áreas, o país ainda luta con-tra o preconceito. São muitas pessoas que ainda insistem em impor suas opiniões, não respeitam as decisões de outras pessoas sempre que estas decisões entram em

conflito com sua opinião. Há muita informação, muita divul-gação para que as pessoas se conscientizem de vez e deixe o preconceito no passado.Muito se luta pelos direitos iguais a todos os homens e mulheres independente das suas escolhas pessoais, opin-iões políticas, identificação re-ligiosa ou opção sexual. E é na questão da opção sexual que o preconceito se mostra como está vivo em nossa so-

ciedade. Mas o país tem con-seguido caminhar em direção à resolução deste problema.Em maio de 2011, o STF de-cidiu reconhecer no Brasil que a união estável entre gays é juridicamente aceita. Com essa decisão os direitos jurídi-cos da união também foram reconhecidos e esclarecidos. Entre estes direito podem-os citar: pensão, herança, regulamentação da comun-hão de bens e previdência.Esta decisão facilitará inclu-sive a adoção de criança por casais do mesmo sexo e fi-cará mais fácil de legalizar a condição de família para aqueles gays que possuem fil-hos adotivos. O primeiro casa-mento gay no Brasil aconte-ceu no dia 28 de junho deste ano na cidade de Jacareí em São Paulo. A primeira cer-tidão de casamento gay emi-tida no Brasil foi para o casal Luiz André (36) e José Sérgio Sousa (29) que comemoram a conquista de forma bem contida, porém muito felizes.Não houve passeatas e nem protestos, porém todos sabem que houve várias e várias ten-tativas de fazer com que o Su-premo Tribunal Federal voltas-se atrás na decisão. Foram várias instituições, movimen-tos, pessoas que tentaram reverter a decisão do STF

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Casamento homossexual no Brasil

Hugo Junior

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