revista zerotreze

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1 SKATE NA VEIA COM A EQUIPE DA H.PROL UM ROLÊ POR HONG KONG BAD RELIGION EM SANTOS ENCHENDO OS OLHOS COM OS ATTITUDE RIDERS Ed. 01 | Março • Abril • Maio 14 | Venda Proibida MARIANA MELLO NOSSA PRIMEIRA ZEROTREZE GIRL MANDANDO UM RECADO PARA QUEM RECLAMA E NÃO FAZ NADA

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Confira a 1ª Edição da Revista Zerotreze!

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Page 1: Revista Zerotreze

1

Skate na veia com a equipe

da H.prol

um rolê por Hong kong

Bad religion em SantoS

encHendo oS olHoS com oS

attitude riderS

Ed. 01 | Março • Abril • Maio 14 | Venda Proibida

mariana mellonoSSa primeira zerotreze girl mandando um recado para quem reclama e não faz nada

Page 2: Revista Zerotreze

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O bar mais legal da cidade

australianobar.com.br facebook.com/australiano.bar

Estacionamento GRATUITO das 12h às 17hMar Café Auto Park, na Avenida Epitácio Pessoa, 77

Av. Epitácio Pessoa, 117

Page 3: Revista Zerotreze

54www.facebook.com/raglan.surfshop

AGUARDEMA loja mais especializada em SUP

+

serviço de guardaria / cursos / aluguel de equipamentos

+

melhor localização da cidade

GUARDARIA DE STAND UP PADDLE

Rua Arthur Assis esquina com a Rua da Paz

Canal 3

Page 4: Revista Zerotreze

76

É indiscutível que falta conteúdo para o jovem da Baixada Santista. Poucos veículos de comunicação conseguem falar esta linguagem por aqui. Não estamos falando de revistas teen ou Malhação. E sim de conteúdo de verdade, que traga informação pra galera que curte um som manero, que anda de skate, que surfa, que rema, que gosta de viajar, de cair numa boa balada. Que tem inteligência e atitude para enfrentar a vida. Que são críticos de políticos corruptos e querem que as coisas mudem. A gente está falando de gente que não está na Terra a passeio. Se você está sedento por cultura, é o nosso público alvo.

Queremos mostrar os talentos daqui, a prata da casa. De que adianta falar de Kelly Slater? Sim, ele é o cara, todo mundo

sabe disso, mas nós queremos falar de quem dá show nas ondas do Quebra-Mar, na Praia do Tombo, quem voa na Praça Palmares, gente da nossa gente, mostrar o que temos de melhor. Essa é a ZEROTREZE.

Na primeira edição, preparamos várias matérias legais. Tem Stand Up Paddle com nosso Big Sup Alexandre Takeo, skate com os legendários da equipe da H.Prol e Downhill com nossa jovem promessa Gabriel Gradiz. Pra encher nossos olhos, conversamos com os caras do Attitude Riders que produzem vídeos incríveis de esportes radicais e retratam muito bem nossa bela Santos e também com o Rafael Mellin, que produz programas do Canal Off e do Multishow, como Nalu pelo Mundo. Esse é o cara que uniu negócios com bermuda, nossa cara!

Pra alegrar nossos ouvidos a primeira edição traz Punk Rock do melhor. É claro que a gente não ia perder Bad Religion em Santos e a Banda Savantes que está gravando seu primeiro CD. Pra viajar sem sair do lugar você vai conhecer o sucesso que as microcervejarias estão fazendo na Califórnia e aprender a escolher a ideal para o seu paladar. Papo de brejeiro! Também fomos levados à inusitada Hong Kong pela santista Débora Coimbra.

Tem arte criada pelo surfista Cássio Sanchez, uma singela homenagem ao nosso inesquecível Chorão, com uma linda foto exclusiva dele andando de skate no píer, tirada pelo nosso talentoso fotógrafo Tom Leal. Tem a linda ZEROTREZE Girl, Mariana Mello. E claro, nem tudo são flores, então vamos meter a boca na sujeira que a galera infelizmente anda espalhando por aí.

A ZEROTREZE é a nossa cara, esperamos que você curta, pois foi feita com muito amor. Ela será trimestral por enquanto, aguarde a próxima em junho. É só o começo! Noix por Noix!

EvElyn ChEida - Editora

ExpEdiEntEDiretor Executivo - Fábio SavaridDiretor Comercial - Fábio Savarid

Jornalista responsável - Evelyn Cheida MTB 31.471Fotografia - Tom Leal

Direção de arte e diagramação: MS content Av. Ana Costa, 258/71. Tel 13-3288.1837.Publicidade: 13-98111.9554

EDIT

ORIA

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Atitude de largar tudo pra realizar um sonho – Conheça os caras que fazem os vídeos incríveis do

Attitude Riders

Expedições

Expedição de Trekking na Cordilheira dos Andes

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Quem já viu algum vídeo destes caras não imagina que esta parceria come-çou dentro de uma igreja. A afinida-de surgiu de cara, seguida pela forte

amizade. O tempo a transformou em uma par-ceria profissional que se tornou mesmo uma parceria de vida. Até o mesmo nome eles têm. Rodrigo Dhigão e Rodrigo Sales são os Attitude Riders. Se você não conhece o trabalho deles, dá só uma pausa na leitura e checa isso: www.attituderiders.com.br

Entendeu? O talento deles é impressio-nante e são pessoas assim que a gente vai mostrar aqui na ZEROTREZE. Prata da casa. Prata não, ouro.

Autodidatas, começaram a filmar por hobby. Dhigão era manobrista e Sales trabalhava em

navio de cruzeiros. Os dois surfavam e anda-vam de Skate, por isso começaram com ví-deos de esporte. Eles se perguntavam por que aqueles vídeos incríveis da gringa eram tão diferentes dos produzidos no Brasil. “Nos es-forçamos para comprar equipamentos como os deles, nos aperfeiçoamos com a técnica usa-da no exterior e com a inspiração de vídeos como do videomaker Vinny Minton, campeão de patins, que além de filmes de esporte fazia vídeos de casamento também. Mas criamos

nosso próprio conceito”, conta Sales.Foi aí que surgiu a ideia de produzir vídeos

de todos os tipos. “Fazemos expedições em al-tas montanhas como no Peru e Equador, como também fazemos casamentos. Mas com um olhar diferente, no conceito que criamos. Aliás, hoje somos muito conhecidos pelos nossos ví-deos de casamento, que fogem totalmente ao padrão”, complementa.

No ano passado ganharam o prêmio do Cur-ta Santos de melhor videoclipe. São finalistas do festival há três anos seguidos.

“Começamos a ficar conhecidos em vários segmentos, videoclipes de música, casamen-tos, esportes radicais, vídeos institucionais para empresas e órgãos públicos. Consegui-mos deixar nossa marca em todos eles. Quan-

do se fala em fazer estes tipos de vídeo já se pensa em Attitude Riders”, comenta Sales.

Também merecem destaque os documen-tários de expedições de montanhismo, onde não só filmam como participam também como atletas fazendo Trekking. Subiram a Cordilheira dos Andes a quase seis mil metros de altura. Em 2012 estiveram na Patagônia.

Por enquanto a produtora funciona em Home Office, eles moram e trabalham na mes-ma casa.

rodrigo dighão e rodrigo Salles em mais uma expedição de aventura, desta vez, na Patagônia

Em 2011 dois fatos alavancaram o nome da Attitude Riders. Venceram o concurso

internacional Nike Chosen com o trabalho “O melhor vídeo do mundo”, escolhido com voto popular entre 1853 vídeos do mundo inteiro. Foram 44 mil curtidas. Recebeu o reconhecimento da Nike mundialmente.

Os Attitude Riders a quase 6 mil metros de altura, no Peru

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dhigão

Em 2011 dois fatos alavancaram o nome da Attitude Riders. Venceram o con-curso internacional Nike Chosen com o trabalho entitulado de o melhor vídeo do mundo, escolhido com voto popular entre 1853 vídeos do mundo inteiro. Foram 44 mil curtidas. Receberam o reconhecimento da Nike mundialmente.

No mesmo ano produziram o vídeo

Santos Finest, que mostrava atletas san-tistas em vários pontos da cidade e teve mais de 24 mil compartilhamentos no Fa-cebook. Hoje este vídeo contabiliza 60 mil visualizações.

Santos Majestic foi outro vídeo de suces-so, onde usaram pela primeira vez o recurso time lapse, com equipamento que importa-ram do exterior com essa finalidade.

Eu disse pro Sales que só precisava de R$ 800 por mês pra ser feliz. Se eu pudesse ganhar isso fazendo vídeo eu largaria tudo. E foi o que eu fiz. Isso é

pra mostrar o tamanho do nosso sonho. Este valor pagava minhas contas e se eu pudesse pagá-las

fazendo o que eu amava para mim já valia a pena”

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Eles estão sendo convidados a ministrar palestras e workshops, tornando-se referên-cia no mercado audiovisual.

Apostaram alto nesse sonho. Abandona-ram os empregos para investir no projeto. “Eu disse pro Sales que só precisava de R$800 por mês pra ser feliz. Se eu pudesse ganhar isso fazendo vídeo eu largaria tudo. E foi o que eu fiz. Isso é pra mostrar o ta-manho do nosso sonho. Este valor pagava minhas contas e se eu pudesse pagá-las fa-zendo o que eu amava para mim já valia a pena”, revela Dhigão. Hoje por todo esforço e sucesso estão ganhando bem mais que isso. Mais do que merecido.

“Sociedade às vezes é uma palavra pesa-da, pois significa divisão. Não vejo a empresa como 50% minha e 50% dele e sim 100%

dos dois. Construímos uma parceria verdadei-ra, onde os dois somam, os dois ganham. As pessoas esquecem que em qualquer parceria, tanto profissional, de amizade ou até um ca-samento, você deve pensar no outro, o que ele faria, o que ele gostaria, o que iria pensar.

Ele é um irmão pra mim, tudo que a gente vai fazer a gente pensa junto, tudo que a gente faz é junto. Sonhamos juntos”, revela Dhigão.

Sales vai se casar ano que vem e o Dhigão já se ofereceu até para abrir mão de seu sa-lário para ajudar a realizar o sonho do amigo. “Isso é amizade verdadeira e tenho certeza que é por isso que temos sucesso”, finaliza.

Em atividade desde 2010, os planos são grandes. A intenção é atuar também em cine-ma, publicidade e TV. A gente acredita neste talento Zerotreze. É só o começo! ZT

Preparados para qualquer tipo de desafio

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Signo: CâncerProfissão: Estudante de Publicidade, faz estágio na área e atua como modelo freelancerSonho: Ser modelo e atrizLifestyle: EspiritualistaHobby: Ouvir Rap nacionalPersonalidade: DivertidaHomem pra mim tem que ser...Cavalheiro.

Ensaio

Mar

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Mel

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rotr

ezeg

irl

A ideia da ZEROTREZE era fotografá-la em um estúdio de tattoo. Sem planejar, a sessão de fotos rendeu mais um rabisco. Duas

andorinhas representando a liberdade de pensamento.Não se engane pela imagem da moça. Ela gosta de ler,

principalmente sobre filosofia. Gosta de Rap por causa do conteúdo inteligente e de protesto. Mariana está mesmo pronta para voar.

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Fotos: Tom Leal*Mariana Mello veste John John Denin *Agradecimentos: John John Denin Shopping Praiamar Santos / Phernandu Nunes Tatuador / Náutica Tattoo

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Um Greg Graffin envelhecido, mais careca e de cabelo branco. Confesso que foi essa a primeira coisa que eu notei quando o Bad Religion entrou

no palco da Capital em Santos no mês pas-sado. Foi meu quinto show dos caras. O últi-mo havia sido no final de 2011 em São Paulo. Mas imagem não é nada, Punk Rock é tudo. A mesma vibe, bom humor e som na caixa se fizeram presentes, igualzinho a todos os shows que eu presenciei, no Brasil e na Califórnia.

A primeira vez que eu tive esse privilegio

foi em 1999. Mesmo ano que essa banda que completa 35 anos de atividade em 2014 (Sim! É muito Rock n’ Roll na veia!) se apresentou pela primeira vez em Santos. A luz acabou na Reggae Night, muita gente foi embora. Depois de horas a luz voltou e os caras botaram pra quebrar. Coitado de quem foi embora. Quem ficou não esquece aquela noite.

Quase 15 anos depois, os reis do Punk Rock, hoje cinquentões, voltaram a nossa ci-dade. Greg Graffin, vocalista e professor da Universidade da California, diga-se de passa-

15anos de espera

Bad religion voltou

TEXTO EVELyN CHEIDA - FOTOS TOM LEAL

Bombas sonoras recheadas de incríveis letras que marcaram várias gerações. Hinos como Los Angeles is Burning, Generator, Infected, Punk Rock Song e American Jesus - pra fechar o show

com chave de ouro - mostraram a veracidade da antiga frase: PUNK IS NEVER DEAD! O Punk não morre nunca!

Líder de uma das maiores bandas de Punk Rock do mundo, Greg Graffin também é professor da Universidade da Califórnia. Fez tremer Santos pela segunda vez

Show

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3130

A banda já declarou que o histórico show em Santos, em 1999, foi um dos mais importantes em 35 anos de carreira. O blackout foi inesquecível para eles e todos que tiveram a sorte de estar lá

gem, provou mesmo que quem é rei, nunca perde a majestade. Jay Bentley, baixista, es-banjou simpatia como sempre e Brian Baker na guitarra com Brooks Wackerman na batera formam o quarteto perfeito.

O calor extremo venceu o sistema de ar condicionado da casa, mas as pessoas mes-mo molhadas de suor, não deixavam de se

extasiar com bomba após bomba jogada pelo Bad no palco! O meu presente desta vez foi ouvir uma música que adoro e nunca tinha visto eles cantarem nos shows que eu fui, a Supersonic. Esta canção critica a loucura da correria e pressa que vivemos hoje em dia. E olha que ela foi escrita há 12 anos. O Bad Religion é assim. Uma banda sempre a frente

do seu tempo, com uma visão diferenciada da sociedade, muito graças a inteligência de seu líder Greg Graffin, antropólogo, geólo-go e doutor em Paleontologia, professor há anos da Universidade da California, UCLA. É muito conteúdo e muita história. Suas letras criticam o governo americano, a hipocrisia e ingenuidade da sociedade, as desigualdades

sociais, a manipulação da massa. Tudo isso ao som do bom e velho Punk Rock, ritmo ace-lerado que não deixa ninguém ficar parado.

Pra mostrar carinho ao público santista, Greg voltou para o bis vestindo uma camisa do Santos F.C. com o seu nome. Estabelecida a conexão Los Angeles – Zerotreze. Por favor, volte sempre, a gente agradece! ZT

Agradecimento a Form Marketing e

Rock Show Santos

Page 17: Revista Zerotreze

3332

Sujeira, sujeira e mais sujeira. A gente encontra

de tudo que se possa imaginar nas praias, no

mar, nos canais, nas ruas, nas praças, aonde

for. Seria muito bom culpar apenas os turistas,

mas isso seria injusto. Infelizmente muitos locais jogam

bituca de cigarro e outras porcarias na praia e na rua.

Inacreditável a falta de cuidado que alguns locais de-

monstram com nossa adorada Baixada Zerotreze! Aliás,

a foto da capa é especialmente para quem é daqui e não

valoriza o lugar que vive!

A boa notícia é que quem joga lixo no chão agora será

multado. Vai doer no bolso e vai ser salgado. A multa

prevista pela lei complementar, que já foi aprovada pela

câmara de vereadores, varia entre R$ 150 a mil reais, de

acordo com o objeto despejado. O pior é que as pessoas

andam sem limite para a falta de educação e bom senso.

Tem gente que joga de tudo, tudo mesmo, até móveis

que não querem mais no meio da rua ou do canal.

Muitos não conhecem um serviço bem bacana que a

Prefeitura de Santos oferece, o Cata Treco. O serviço da

prefeitura, gerenciado pela Prodesan, atende gratuita-

mente os munícipes para retirada de objetos, mediante

agendamento. Entulho e descartes, como móveis e ele-

trodomésticos velhos não podem mais ir parar nas ruas!

Cada pessoa tem direito a descartar até quatro itens

e, no caso de restos de obras e entulho, a coleta é de

dez sacos com 10 kg, no máximo. Pelo Código de Pos-

turas, quem faz o lançamento irregular nas ruas pode

receber multa, que varia de R$500 a R$5 mil, conforme

a quantidade e o tipo de material descartado. Em caso

de reincidência, o valor pode dobrar.

Outra atitude que não pode cair no esquecimento é a

reciclagem de lixo. Separe seu lixo reciclável como cai-

xas de suco e leite, embalagens plásticas, latas e papéis

limpos e ponha na lixeira no dia da coleta seletiva do

seu bairro. Confira o cronograma abaixo, faça sua parte

por uma cidade cada vez melhor!

Serviço ZerotreZe:Agendamento do Cata Treco: 0800-7708770

Quem joga lixo na rua é infrator e deve ser denunciado

pelos telefones 0800-112056, da Ouvidoria Pública, ou

pelo 3226-8088 e 3226-8080, da Secretaria do Meio

Ambiente. Outra forma de colaborar é anotar a chapa

do veículo do infrator, fotografar a irregularidade e en-

viar para [email protected].

Coleta Seletiva em SantoS, fique ligado:

Cronograma SemanalSeg, 8h - Estuário, Piratininga, São Manoel, Alemoa.

13h - Boqueirão

ter, 8h - Santa Maria, Bom Retiro, Vila Belmiro,

Valongo, Morro do São Bento, Boa Vista

13h - Pacheco, Vila São Bento, Campo Grande

qua, 8h - Paquetá, Vila Nova, Centro, Castelo,

Marapé

13h - Gonzaga (zona comercial)

qui, 13h - Rádio Clube, Vila São Jorge, Chico de

Paula, Jabaquara, Monte Serrat, José Menino, Gonza-

ga (zonas comercial e residencial)

SeX, 8h - Vila Mathias, Areia Branca, Gonzaga

(zona comercial)

13h - Embaré, Aparecida

Sáb, 8h - Caneleira, Saboó, Encruzilhada

13h - Nova Cintra, Macuco, Ponta da Praia, Gonzaga

(zona comercial)

Chega de Sujeira!

Serviço ZerotreZe >>>

Page 18: Revista Zerotreze

3534

Alexandre takeo, o Magrinho, ape-lido ganhado na sua terra natal, Santos, é atleta profissional de

Stand Up paddle e Kite Surf. Foi aqui que ele nasceu, cresceu e começou a dar seus primeiros passos e primeiras remadas.atualmente mora em imbituba, Santa Catarina, local que escolheu para viver devido às perfeitas condições de ondas e ventos. atleta de SUp sim, mas seu foco são as ondas grandes. Quer se de-dicar cada vez mais ao Big SUp. Costuma treinar na laje da Jagua, onde gosta de testar seus limites. “Minha imagem já está ligada as ondas grandes. Quando a bomba entra na Joaca, na Silveira, na Vila ou onde for eu estarei lá”, afirma categórico.takeo participou do Circuito Mundial de SUp Wave, quando teve a oportunida-de de viajar para diversos picos, como França, Califórnia, tahiti e o havaí, onde morou por cinco meses e ganhou muita experiência como atleta.alexandre takeo é multifuncional. além de treinar e competir, ainda edita os próprios vídeos, tem parceria com fotó-

grafos, videomakers, faz matérias e se considera um formador de opinião nos dois esportes que pratica. “Escrevo uma coluna no SuplifeStyle do site SupClub e também atuo nas redes sociais, sites, televisão, revistas, jornais, tentando sempre alcançar boa visibilidade ao meu trabalho”, conta.Começou no SUp em 2008 de forma total-mente despretensiosa, pois o objetivo era melhorar o preparo físico. Quanto à rema-da tranquila, ele diz que adora remar em dias de mar flat, mas sua paixão são mes-mo as ondas, de preferência as grandes. “não me acho um big rider do SUp, mas estou focado em surfar ondas maiores. Gosto dessa adrenalina de ondas gran-des e quero cada vez mais direcionar mi-nha carreira para esse lado do Big SUp. Estou treinando para isso, esse é meu lifestyle”, revela. Quando perguntei qual dos esportes ele gosta mais, o Kite ou o SUp, a resposta foi direta: “amo os dois esportes, mas hoje me dedico 99% ao Stand Up paddle Wave”.a carreira de takeo não deixa dúvidas de seu talento. “Sou o atual 3º do Brasil

SUP aoextremo

na modalidade Stand Up Wave, fui 12º do mundo em 2011. agora estou fora do circuito mundial por falta de patro-cínio. também fui campeão da triagem do Mundial aqui no Brasil e vice-cam-peão brasileiro de Kite Surf, entre ou-tros”, informa.Mas qual a diferença entre surfar com uma prancha de surf padrão e um SUp

Wave? “no SUp você consegue entrar antes na onda e tem uma visão mais ampla. porém é uma prancha bem maior e exige muito mais controle do surfista”, explica. "Mas independente de quem somos e de que prancha usamos, o Surf é um só pra quem faz dele um estilo de vida”, finaliza Takeo. ZT

tem gente que associa o Stand Up a águas tranquilas, como reina a moda em Santos. Mas nós vamos

falar de BiG SUp, porque o assunto aqui é alexandre takeo

Stand Up Paddleveja muito mais em facebook.com/alexandre.takeo.7

Page 19: Revista Zerotreze

3736

Descendo a ladeira... Seu sonho é poder largar seu trabalho

de mecânico de bikes para ser um atle-ta profissional. Ele começou na moda-lidade Bike Speed, mas seu coração

pedia algo mais radical. Gabriel tinha sede de aventura. Aos seis anos de idade, seu pai o le-vou ao morro da Nova Cintra e foi aí que ele se apaixonou pelas descidas. Hoje treina no morro da Asa Delta, mas não há lugar para treinar escadarias como a que desceu em fevereiro, o que torna este desafio ainda mais difícil. É preciso coragem!

No ano passado ele também competiu e ficou em 8º lugar na categoria júnior, algo im-pressionante para um iniciante. Desta vez Ga-briel ficou em 9º lugar e ainda não foi dessa vez que conseguiu realizar o sonho de descer no domingo, o que só os dez melhores em tempo no geral no treino de sábado conseguem.

Ele compete na categoria Júnior, mas pre-tende já estar na Elite no ano que vem. Falta um patrocínio. Talento e disciplina para isso Gabriel tem de sobra. Em plena adolescência, ele não vai pra balada, dorme cedo, se ali-menta bem, treina bike pela manhã, trabalha à tarde e faz musculação à noite. Quer fazer

um ano de cursinho enquanto decide o que vai estudar na faculdade. Ele garante que o Downhill mudou sua vida para melhor. “An-tes não tinha me identificado realmente com nenhum esporte e nem tinha tanta disciplina. O Downhill mudou minha rotina e eu estou muito mais feliz assim. Tudo que mais quero é ser um atleta profissional de ponta”, afirma.

A pouca idade, porém, pode ser a responsá-vel pela insegurança que sentiu na prova. “Só é permitido descer duas vezes no treino, é muito pouco, ainda mais porque não existe onde trei-nar este percurso. Fiquei muito nervoso, mas foi uma boa experiência, aprendi que tenho que controlar o psicológico para conseguir me concentrar mais nas descidas”, revela. “Conheci pilotos gringos e observei muito a técnica de-les, tirei bom proveito dessa oportunidade de aprender com os feras”, completa.

Se pensa em desistir? “Desistir jamais! Ainda vou conseguir descer esta prova no domingo!”, avisa o guerreiro. A Zerotreze sabe que Gabriel Gradiz ainda vai dar muito orgulho para a nos-sa cidade. Seu próximo grande desafio será o Campeonato Panamericano de Downhill neste mês de março. Vá em frente campeão! ZT

Talento

Page 20: Revista Zerotreze

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A famosa prova de descida das escadarias do Monte Serrat inspirou um menino santista de apenas 17 anos a ser um dos 180 atletas que participam anualmente deste campeonato de projeção internacional. Depois de um ano de treino e já com o título de campeão paulista de Downhill, Gabriel Gradiz veio para ficar.

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/revistazerotreze

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Skate na veia com a equipe

da H.prolNossa jovem promessa do

dowNhill

Sup radical com alexandre

takeoQuem joga lixo

Na rua vai sofrer

No bolso

Ed. 01 | Março • Abril • Maio 14 | Venda Proibida

Skate na veia

com a equipe

da H.prol

Nossa jovem

promessa do

dowNhill

Sup radical

com alexandre takeo

Quem joga lixo

Na rua vai sofrer

No bolso

Ed. 01 | Março • Abril • Maio 14 | Venda Proibida

mariana mellonoSSa primeira zerotreze girl

mandando um recado para

quem reclama e não faz nada

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É muita história para caber em uma revista tamanho Pocket. Quem estava ligado na cena do Skate nos anos 80 e 90

lembra bem de uma equipe que foi pioneira em Santos. Os meninos da H Prol foram top no Brasil durante anos. Hoje quarentões, olham pra trás e contam pra ZEROTREZE o melhor dos seus anos de ouro. E o que mudou no cenário do Skate de lá pra cá.

Eram quatro meninos apaixona-dos pelo Skateboard, em uma época onde não havia lojas de skate, op-ções de pistas ou qualquer estrutura para se profissionalizar no esporte. No início da década de 80 havia uma única pista na Baixada Santista, em Cubatão. O que hoje é banal para qualquer skatista, naquela época era muito difícil. “Tudo era caro por-que era raro. Era raro ter uma boa roda de skate, um bom shape, um bom equipamento. Andávamos com equipamentos precários. Fomos con-quistando coisas melhores quando conseguimos o patrocínio da H Prol (antiga fábrica de Skates no Guaru-já), porque até então não podia ter acesso as coisas que eu queria, que hoje encontramos em qualquer loja de skate espalhadas por toda a cida-de”, revela Fred Hillwegg, hoje fun-cionário público, 43 anos.

Ele começou a andar de skate em 1976. O pai de Fred tinha sido

marceneiro e uma vizinha pediu a ele que fizesse um skate para seu filho e que deveria aproveitar e fa-zer um para o Fred também. Foi aí que a paixão por boards começou, tanto pelo skate, quanto pelo surf. Em 1982 ele conheceu o Kid, que era cinco anos mais velho, já conhecia pistas de skate e tinha bons equipa-mentos. Em 1983, Kid trouxe a no-tícia que uma pista seria inaugurada em Cubatão e que era preciso usar equipamentos de proteção (Kid foi convidado para a matéria mas infe-lizmente não pode comparecer no dia da entrevista e das fotos). “A gente improvisava com joelheiras de vôlei, era tudo assim na raça. Eu tinha 13 anos e foi aí que eu peguei gosto mesmo pelo esporte”, recorda. Em 1984 ele foi convidado para a equi-pe da H Prol e em 1985 ele já tinha um modelo de skate batizado com o seu nome, isso porque ele ainda era amador. Mas já conquistava as pri-meiras posições em todas as compe-tições. As primeiras foram bancadas do próprio bolso, mas não demorou muito para o Henrique Prol convidá-lo para fazer parte da equipe. Como amador foi campeão brasileiro. Co-leciona em torno de 50 títulos entre profissional e amador, no mínimo en-tre os primeiros oito colocados. Ele lembra que o estilo do esporte tam-bém mudou. “Naquela época o Skate era 100% Punk. A invasão do Hip

OS PIONEIROS DO SkATE NA

BAIxADA

H.PROLOld School DINHO

PANkEkA

FRED

Page 23: Revista Zerotreze

4544

Hop e das calças largas veio nos anos 90. Os shapes e as rodas diminuíram, o Skate estava passando por uma fase de transição”, revela.

Reginaldo dos Santos Neto, o Pankeka, 43 anos, se sente vitorioso pela carreira de sucesso em uma época de tantas dificuldades.

Pankeka começou a andar em 1983. “A qualidade dos skates era terrível, as pistas eram ruins e escassas”, conta. Ele tinha 11 anos quando lia uma revis-ta de esportes radicais e pensava que um dia também queria andar de skate. Se profissionalizou quando entrou para a equipe da H Prol em 1987, quando a marca lançou uma pista na Ponta da Praia. Foi aí que a equipe evoluiu mais por ter onde treinar. “Era uma época muito difícil para andar, hoje a facili-dade é muito grande, tem skateshops em qualquer lugar, você pode comprar equipamentos gringos e montar o skate como quiser”, compara.

“Todos os skatistas que se deram bem foram para a Califórnia. Infeliz-mente não tive essa oportunidade. Boto fé que poderia ter sido um dos melho-res do mundo, assim como aconteceu com Sandro Dias - o Mineirinho, Bob Burnquist e Lincoln Ueda”, acredita. Es-tes grandes nomes, segundo Pankeka, jamais atingiriam o mesmo sucesso se tivessem ficado no Brasil.

“Pra época sem recursos, sem pista, nós fomos muito guerreiros”.

Nos dois anos de carreira profis-sional, ele foi para a final em todas as competições que participou. Os resultados dessa equipe realmente foram impressionantes pelo tempo de

atuação e pelas condições que tinham na época.

A marca H Prol sofreu grande im-pacto com o plano Collor, que atingiu todos os empresários do país no co-meço dos anos 90. Com isso a pista fechou e não havia outra pista vertical na região.

“Parei de andar com apenas 19 anos, não tinha chegado nem ao auge. Tive resultados maravilhosos em mui-to pouco tempo. Até hoje o Skate não tem apoio suficiente por aqui, todos os grandes skatistas brasileiros mudam mesmo para os Estados Unidos, por-que se ficar aqui não arruma nada”, garante. “Não só nós da H Prol, mas outros skatistas também tinham po-tencial para serem brilhantes, mas não tivemos a oportunidade de sair do país, isso é muito triste”, lamenta.

Lemuel Dinho, 47 anos, relembra que os meninos da equipe tinham mo-dels batizados com seus nomes e a H Prol estava vendendo em todo o país. Foi uma das primeiras equipes a lançar skates com nomes de atletas. Eles es-tavam sempre entre os seis melhores das finais de Half Pipe. A equipe du-rou por volta de dez anos. “Ter a nossa própria pista, construída pelo nosso patrocinador foi o que nos fez saltar, competimos até fora do Brasil. Fomos para a Alemanha em 1989 e a equipe conquistou o terceiro lugar. “Ao meu ver, foi aí que o Brasil apareceu para o mundo no Skate”, avalia.

Dinho é o único que hoje anda e vive de skate, há um ano voltou para o meio. Hoje é instrutor de skate da pis-ta Alexandre Magno Abraão – Chorão

PRA éPOCA SEM RECURSOS, SEM PIS-

TA, NóS FOMOS MUITO gUERREIROS”

A qUALIDADE DOS SkATES ERA TERRÍvEL,

AS PISTAS ERAM RUINS E ESCASSAS”

NAqUELA éPOCA O SkATE ERA 100% PUNk”

Page 24: Revista Zerotreze

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no píer do emissário, no projeto Escola Total, programa da prefeitura com as escolas munici-pais, que oferece aulas de surf, skate e inglês. À noite é monitor da pista, além de dar aulas particulares.

Ele também é o único que ainda tem vonta-de de competir, na categoria Legend. Fez outra cirurgia no joelho com esse objetivo.

Foi um dos três melhores do país no skate vertical. Perguntei se ele ainda acredita que o esporte tenha uma imagem desfavorável.

“Nossa luta sempre foi essa, a de desmargi-nalizar o skate. Li uma pesquisa que diz que o skate hoje é o segundo esporte mais praticado no país. Mas continua sendo o mais desorgani-

zado e ainda mal visto por muitos. Nós sempre tínhamos um lema: Skate é esporte. Levá-vamos a sério, era nossa vida, éramos atle-tas. Infelizmente essa luta continua até hoje, mesmo com o esporte tendo se tornado muito popular. Por isso faço questão de levar boas mensagens aos meus alunos”, avalia.

A H.Prol era tão importante no cenário do Skate que até filme eles fizeram, o épico Skate total. Foi de grande sucesso, considerado um clássico do skate.

Agora é esperar que este eterno represen-tante da equipe que marcou época na Baixada Santista, volte a subir ao pódio. O Skate não pode parar. ZT

O trio legendário do skate se reune para repetir a famosa foto de 25 anos atrás, que está na abertura desta matéria

DINHO

FRED

PANkEkA

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No dia 20 de novembro já tínhamos certeza que a pista Chorão Skate park seria fechada e a decisão era irreversível. apesar disso, eu,

Bruninho angelo e Wagner Ratinho resol-vemos fazer a última sessão, que ficou registrada na memória e nas fotos.lembro como se fosse hoje o dia em que encontrei o Chorão na rua em frente à casa dele. Eu estava com o Rafael pingo e ele nos disse como seria a pista: ex-plicou em detalhes, desenhou no chão e marcamos um dia para visitar o local.

as obras já tinham sido iniciadas, sendo o único obstáculo pronto o banks, que foi o test drive. a primeira sessão aconteceu em meio às obras.

a pista se tornou local de encontro da galera. Foram dez anos de muitos rolês, conversas e diversão. no decorrer desses anos surgiram novas amizades,

novos skatistas e velhos skatistas que voltaram a andar...

Quando a proposta de manutenção da pista foi recusada e não tinha mais nenhuma esperança, decidimos realizar uma ultima sessão, sem chamar a aten-ção da vizinhança, já que, em tese, não tínhamos permissão para estar no local naquele horário. a sessão rolou como uma despedida, foi emocionante, sen-tíamos a presença dele junto a nós no rolê. Isso tudo agora ficou para trás, a vida continua , mais um ciclo que se en-cerra, bola pra frente. Muito mais que o fechamento da pista, foi a perda de um amigo, um ídolo, exemplo de um cara batalhador que acreditou e foi em busca de seus sonhos e nos deixou um grande legado em forma de música e arte.

valeu Choris por tudo! Só os lou-cos sabem!!! ZT

Atleta Bruninho Angelo

Memória

ÚLTIMASESSION

TEXTO E FOTOS TOM LEAL

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“Só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível ”

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Desde que me conheço por gente me vejo empreendedor, cursei uma faculdade como a sociedade exige, mas sempre tive dentro de mim

uma aflição grande de não seguir o meu coração e empreender. Apesar de ser filho de professores e não ter nenhum exemplo na família.

Entre vários erros, tive carrinho de pas-tel, vendi bolos caseiros, tive uma rotisseria, fui sócio de uma empresa de brindes gour-met, entre outros tantos tropeços, até achar o meu lugar no mundo, o marketing.

Esses quase oito anos de tentativas e erros, foram minha verdadeira formação profissional, o que nunca deixei de fazer foi aprender com as derrotas.

Projetar em cima de erros faz parte do dia a dia do empreendedor. Não há mes-trado, graduação, curso ou livro que conte o que você passará, não será fácil, mas perseverando alcançará o sucesso.

A lição número um para um empreende-dor é não ser imediatista, o sucesso não se constrói do dia para noite e sim, com vários dias e noites! A segunda, já mencionada, combina diretamente com a primeira, seja perseverante, não desista, acredite em seu sonho, pois somente assim ele se realizará.

Se você está pensando em empreender posso dar algumas dicas que podem atenuar em muito a chance de insucesso. ZT

Empreender, uma vitória escrita com lições de derrotas!

• Escolha um negócio que tenha afinidade: trabalhar com o que você ama garante uma enorme vantagem, a motivação. • Converse com pessoas de sucesso: escutar quem já chegou lá é fundamental para aprender, geralmente um empreen-dedor adora dividir experiências e contar sua história. • procure pessoas que já trabalham no segmento. As redes sociais ajudam muito, você pode entrar em grupos no Facebook e no LinkedIn, tire suas dúvidas. Participe de encontros, feiras e palestras. • Faça uma pesquisa com potenciais clientes: use sua lista de amigos que possuam o perfil do seu futuro cliente e pergunte o que acham da sua ideia/produto. • a principal lição que deixo é: planeje, pesquise, converse e procure: "Quanto mais suor derramado em trei-namento, menos sangue será derramado em batalha.” (dale Carnagie)

Opinião DIEGO ANDRÉ MARTINS - SóCIO DO GRUPO I (I/DEA –

I/SOCIAL – GOSOCIAL) - [email protected]

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5554

Hoje aos 30 anos, 25 deles de surf na bagagem, Cássio se aposentou e traçou novos voos para sua vida. Sempre gostou de arte e decidiu fa-

zer dela seu novo ganha pão. Criou almofadas chamadas de Sweet Mons-

ters, que são monstrinhos simpáticos, perso-nagens com identidade e características que podem ser terceirizados por outras empresas. “A ideia surgiu naturalmente e somei a ajuda de alguns amigos para chegar nesse produ-to final. A marca Sweet Monsters é minha e

atualmente uma empresa do Paraná está li-cenciada para produzir e comercializar as al-mofadas”, revela.

“As ideias vem como um mix de informa-ções que obtemos ao decorrer da jornada, e por todos os lugares onde passei, percebi que a nova geração está visivelmente mais evoluí-da e agora veem os monstros como amigos. Para minha geração os monstros não eram bem vistos, mas agora é legal ser monstro”, explica o conceito. Foram nove meses de tra-balho até a conclusão final do produto.

CASSIO SANCHEz

De uma família de surfistas locais do

Quebra-Mar, atuou 15 anos como surfista

freesurfer profissional.

Surf & Arte

MARIA

NN

A P

ICCO

LI

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Cássio já está cadastrando representan-tes em todo o Brasil, nos setores de roupas e acessórios, lojas de brinquedos. “Por enquan-to não temos nenhuma loja própria, mas em breve teremos lojas físicas e virtuais”, avisa. Mas Cássio jamais abandonará o surf. Atual-mente morando em Florianópolis, comparti-

lha sua experiência de surfista dando aulas particulares para iniciantes e surfistas avan-çados que buscam lapidar suas técnicas. Além disso, é guia de surf trips pelo sul do Brasil. “Planejo surfar por toda a minha vida, assim mantendo minha saúde física e men-tal. Surfar me mantem são”, garante. ZT

Imagens captadas por Cassio durante suas viagens

Planejo surfar por toda a minha vida, assim mantendo minha saúde física e mental.

Surfar me mantem são”.

Para comprar o “Monstro” do Cássio Sanches(Sweet Monsters) é só acessar facebook.com/sweetmonstersoficial

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MáRCIO DAVID

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Outo

no/I

nver

no 2

014

Já de olho nas coleções de outo-no/inverno 2014 reuni as prin-cipais tendências de moda da temporada.

Prepare-se para uma estação onde a in-fluência dos anos 90 traz a tona o grunge e o sportwear de luxo.

Nos tecidos as apostas são o neopre-ne e o moletom, sem dúvida, as vedetes da estação. Outros importantes são o couro, as rendas e o jacquard. Misturas de materiais como couro e renda, por exemplo, continuam firme ao lado dos bordados e aplicações de spikes que ga-nham lavagens para parecer que estão velhos e "podrinhos".

A cartela de cores da temporada será marcada pelo vermelho vibrante e o azul bic, além dos tons sóbrios (preto, of-f-white e mescla) sempre presentes nas coleções de outono/inverno.

No quesito estampa, o floral reina. Bem mais dramático, de fundo escuro, surge nas camisas masculinas, vestidos, e até nos acessórios.

Já nas padronagens, o xadrez tipo tartan, é um clássico mas aparece rein-ventado nos casacos, saias ou em for-ma de pachtwork em aplicações sobre jeans.

Já o shape da estação são as peças com influencia dos anos 90. As peças que mais apareceram foram as calças jogging, os moletons e as jaquetas bom-ber e bikers.

Agora que você já sabe o que vai es-tar em alta nessa estação, você já pode montar o seu look e arrasar por aí! Lem-brando que as tendências citadas acima valem para homens e mulheres. ZT

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Se você teve o prazer de visitar a Califórnia re-centemente, com certeza reparou na grande quantidade de cervejarias que existem por lá. É uma experiência bem diferente de simplesmente

ir a um bar e pedir a cerveja que mais te agrada no cardápio, aquela que você acha em qualquer balcão. as cervejas artesanais estão mesmo roubando a cena no estado dourado americano.

a demanda por cervejas artesanais já é sentida na economia do estado. São 45 mil californianos emprega-dos em microcervejarias. Este mercado já demonstra um crescimento muito mais acelerado do que os das cervejas convencionais. E ao contrário do que poderia se pensar, os consumidores não estão nem um pouco preocupados em pagar mais por uma cerveja de qualidade superior. “a minha cerveja favorita é a Sculpin ipa da Ballast point – cervejaria popular em San diego. O pacote com seis long-necks custa US$ 14,99 e eu pago feliz da vida. O pacote da Budweiser custa US$ 6,99. Um de Corona ou heineken US$7,99. a artesanal pode custar de 25% a 100% mais caro, mas para mim vale a pena, o sabor é totalmente diferente, eu particularmente não consigo mais tomar cerveja industrializada”, revela thomaz nestlehner, bra-sileiro que vive na Califórnia há mais de dez anos.

Quem aprecia cerveja vai adorar esta experiência. Como eu disse, muito diferente de sentar em um bar qualquer. Existem características que o ajudam a es-colher a sua cerveja preferida. Um brasileiro diante de tantas opções pode mesmo se sentir perdido.

POR EVELyN CHEIDA. COLABORAçãO DE THOMAZ NESTLEHNER

COMO ESCOlhER? O teor alcoólico, o aBv, geralmente é relacio-nado com o corpo da cerveja, quanto maior, mais encorpada ela é. pode variar de 3% a 12%. por exemplo, a mexicana Corona tem por volta de 4,5%. Já

No mundo dasCERvEJASARTESANAIS

Papo de cervejeiro

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uma Barley Wine ou a imperial ipa, cer-vejas bem encorpadas, podem ter mais de 10%.

iBU é o nível de amargor, que pode variar de 20 até 120, depende das carac-terísticas de preparação, como os lúpu-los usados e as técnicas de filtragem. A maioria das cervejas utilizam lúpulos du-rante a fermentação, outras adicionam mais lúpulos após a fermentação tam-bém, técnica chamada de dry hopping.

a coloração e o sabor da cerveja tam-bém são características da cevada ou do trigo utilizado na produção. Cervejas es-curas usam cevadas que foram tostadas como o grão de café, dando a coloração preta. porém vale saber que quanto mais tostado, menor o valor nutricional. Mas acho que ninguém pensa em nutrição na hora da cervejinha, certo?

Stouts e porters são cervejas escuras com sabor de café, baunilha e chocola-te. Existem cervejas escuras com teor alcoólico variado, a coloração não tem relação com o teor alcoólico da cerveja.

a Belgium ale é uma cerveja de cor

âmbar, que pode ter um gosto levemente adocicado, frutado e tem um gosto pecu-liar do malte, que lembra o caramelo. a Bélgica é uma meca das cervejas esti-lo ale, as melhores cervejas artesanais vem de lá. as ale são cervejas feitas com cevada maltada, usando uma levedura que trabalha melhor em temperaturas elevadas. a pale ale e india pale ale são mais amargas e tem um sabor mais com-plexo, criações americanas.

a Barley Wine recebe este nome por ter aBv de 10 a 12%, similar ao do vinho. Esta cerveja tem uma história interes-sante. Surgiu durante uma guerra entre a inglaterra e a França. Os aristocratas in-gleses perderam o suprimento de vinho e então começaram a produzir seu “próprio vinho”, só que não. na verdade tratava-se de uma cerveja mais forte, mas com simi-laridades ao vinho. Seu sabor também en-riquece com o envelhecimento e seu pre-paro é feito em barris de carvalho.

a “moda” das cervejarias virou uma cul-tura na Califórnia e em muitos outros es-tados americanos também. “acho que pelo fato de ter tantas cervejas diferentes e de tão boa qualidade, a apreciação de cerve-ja acabou pegando e agora virou algo cult curtir cerveja”, completa thomaz. Que bom seria se a moda também pegasse por aqui. aos cervejeiros e viajantes de plan-tão, fica a dica para a próxima trip. ZT

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P elo menos uma iniciativa para que a moda pegue por aqui já existe. Marcelo Malanconi começou a fre-qüentar bares que oferecem cerve-

ja artesanal depois que se mudou de Santos para São Paulo e se apaixonou por este mer-cado. “Fui cada vez mais tendo contato com os frequentadores do bar, beer sommeliers, mestres cervejeiros e decidi criar meu próprio rótulo. Tudo isso depois de provar quase 500 cervejas diferentes”, conta.

Recebeu ajuda de um mestre cervejeiro na receita. “O meu estudo é beber cervejas e tentar a mistura entre receitas. Foi assim que surgiu a minha primeira cerveja, que é uma German Weizen (estilo de trigo não fil-trada). Eu me reuni com fabricantes deste tipo de cerveja e negociei o meu primeiro rótulo. Neste mercado é muito comum o pes-soal “alugar” o espaço de uma cervejaria para fazer as suas. Eu escolhi uma cervejaria e fui lá conversar e dar as minhas ideias e fomos para o teste. Em um mês já tínhamos as pri-meiras garrafas”, revela Malanconi.

Mas o que esta cerveja tem de especial? To-dos os ingredientes são da Alemanha. “As cer-vejas populares no Brasil são feitas a base de milho e geram ressaca. A Malanconi WeissBier é feita de trigo, tem um cheiro delicioso, bem diferente das cervejas tradicionais e não tem o habitual amargo das cervejas. Ela tem uma cor amarelo-alaranjado e um sabor que te lembra banana no retrogosto”, afirma. Segundo ele, a

cerveja é leve e muito refrescante. Ele garante que mesmo bebendo dez cervejas não causa aquela desagradável ressaca.

Malanconi não pretende parar por aí. “A mi-nha próxima receita já está em estudo. Esta é uma cerveja totalmente diferente da WeissBier. Ela vai ser bem amarga, tipo Indian Pale Ale (IPA), com um toque especial que ainda não existe neste mercado e que não posso revelar até a receita dar certo”, ressalva.

O que faz uma boa cerveja? “Ela tem que te impressionar pelo aroma, gosto e princi-palmente pelo momento. No calor a gente tem que aproveitar e beber uma cerveja re-frescante, no inverno já aquela que esquenta. Cerveja é como o vinho, com uma diferença: ela é muito mais a cara do brasileiro”, co-menta. Malanconi garante que sua cerveja é refrescante e por isso tem a cara de Santos. “Fiz uma cerveja refrescante, pensando nos meus amigos que ainda não estão adeptos a este novo mercado das cervejas. Também fiz pensando na saudade que tenho da cidade de Santos, dos meus amigos e de toda a histó-ria que deixei na cidade que amo e considero como minha terra natal. O rótulo é amarelo e preto e com escamas para lembrar o mar. Como a cerveja é muito refrescante, pensei muito no pessoal bebendo ela nos bares da orla da praia, nas piscinas e em todos os ba-res que me lembro de frequentar quando che-gava o final do expediente”, conclui. Agora é só experimentar! ZT

UNINDO O ÚtIlaO agraDávEl

Papo de cervejeiro

Malanconi é um santista apaixonado por cerveja

artesanal e está produzindo sua própria marca

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A história começou quando Guz Ferreiro era vocalista da banda Sonicsexpanic, que fazia o estilo Hardcore californiano. A banda durou de 1993 a 2010. Josef Indes, que toca batera, ia sempre aos ensaios deles. “A gente sempre tocava alguma coisa juntos nos intervalos e começamos a amadurecer a ideia de formar-mos uma banda”, conta Guz.

Os dois já tinham várias composições e quando as juntaram, veio a certeza de que era isso que estavam buscando. Guz passou a ser também guitarrista, o que no começo foi difícil para ele se acostumar, já que foi vo-calista de uma banda por quase 20 anos. “Aí entrou o Dennys Martins, baixista, que tinha as mesmas influências musicais que as nos-sas e as mesmas ideias do som que a gente queria fazer”. Peg Boy, Misfits, Pennywise,

Social Distortion, Face to Face, NOFX, são as maiores influências do trio no melhor do Hardcore e Punk Rock.

Cantam em português, mas como uma boa banda de Punk deve ser, a rebeldia é a principal causa de querer tocar. “Se um dia se acabarem os problemas não teremos mais porque fazer música. Temos uma preocupa-ção muito forte com a situação política do nosso país, pois nossa música é de protesto”. Sim, esse é o verdadeiro Punk Rock. “Nosso trabalho é mesmo para o público Punk, nos-sas músicas visam levar diversão e conscien-tização ao mesmo tempo”, comenta Guz.

O primeiro CD foi batizado de inspirados pelo Ódio, Desafiados pelo Amor. São 13 músicas, todas compostas por Guz e Josef e todas as letras são de Guz. A arte do CD foi

punk rockSavanteS

feita por Diego Zorrozua, amigo que acompanha a banda desde o começo. “Não temos mais a pretensão de viver de música, todos nós traba-lhamos, mas queremos fazer o que for possível, gravar CDs, videoclipes. Se der para viver disso um dia seria um sonho”, afirma.

“Em toda nossa trajetória, várias pessoas que não podemos deixar de citar ajudaram a gente. A loja de roupa Breaknecks Kustoms de São Paulo e o Red Studio Ensaios e Gravações de Santos nos apoiaram muito na gravação deste CD”, agradece.

“Também quero dizer que a Revista ZEROTRE-ZE é o que estava faltando em Santos. Jovem, pra frente, tudo que a gente estava precisando na ci-dade. Quero agradecer muito a iniciativa da Zero-treze de nos chamar para o Sonzera da primeira edição, adorei a revista, a proposta é demais, tem conteúdo interessante, muita cultura, está de pa-rabéns, a revista é a cara da galera da cidade! Era realmente o que faltava”, elogia Guz.

Dá pra botar fé no potencial dos caras, afi-nal o nome Savantes significa pessoas especiais, que muitas vezes não conseguem realizar tarefas banais do dia a dia, mas em compensação conse-guem fazer coisas extraordinárias.

A Zerotreze veio mesmo para mostrar os ta-lentos latentes da Baixada Santista. A honra é nossa Guz. Avante Savantes! ZT

Foi difícil alinhar os horários para entrevistar a Banda Savantes. Na correria para gravar o primeiro álbum em estúdio, fomos conversando aos poucos.

Sonzera

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Hong kongDébora Coimbra é uma santista que vive em Hong Kong desde 2010. A cidade, região administrativa que pertence a China, é conhecida por seus arranha-céus e muitos shoppings. Mas segundo ela, o local proporciona outras experiências incríveis.

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Hong Kong é a mistura dramática da cultura inglesa e chinesa. Não é ape-nas uma cidade internacional, mas também uma das economias mais for-

tes do mundo, uma espécie de Nova york asiática. O melhor daqui é a conveniência de tudo. O fantástico transporte público, shoppings com grifes ocidentais presentes em cada esquina, mais ainda que em Mi-lão”, afirma Débora. Ela garante que o con-traste social com uma grande loja da Chanel de um lado e o vendedor ambulante “sujo” do outro é o grande charme de Hong Kong.

Lá tem culinária para todos os paladares, Hong Kong é conhecido como paraíso gour-met. “Sem contar o fato que posso a meia

noite ir a uma loja de conveniência de pija-mas. Ninguém te rotula pelo que veste ou o que possui”, garante. Mas o que mais encanta além da infraestrutura? “A energia das pes-soas, o ritmo do dia a dia, as inúmeras trilhas quando preciso me conectar com a natureza, as belas praias, vilas de pescadores e o mais importante, crime zero!”, opina.

Segundo Débora, vale a pena conhecer Hong Kong fora do básico city tour, o bacana é se aventurar. Restaurantes, bares, baladas, lojas, são escondidos em arranha-céus por toda parte, a grande maioria não se encontra sem orientação. “Os meus bares favoritos por exemplo, são escondidos em ruelas, muito di-fícil de encontrar”, diverte-se. “Tudo que posso

Débora adora a contradição de Hong Kong.

Espiritualidade, tecnologia, alta costura e

ambulantes “sujinhos” no mesmo espaço

‘‘

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dizer é que sou completamente apaixonada por essa selva de pedra” completa.

Mas do que mais sente falta em Santos? “Do cheiro dessa cidade maravilhosa, de comer pas-tel na feira, de jogar um frescobol a beira mar, de tomar cerveja bem gelada (fora do Brasil cos-tuma-se tomá-la mais na temperatura ambien-te), dos amigos, de comer açaí, da orla da praia, de andar de pés descalços, do MPB rolando na rádio, da família e do ritmo do santista”, recorda.

Débora é modelo e está terminando o últi-mo ano do curso de Logística na Universidade de Hong Kong. Mas o que a motivou a deixar o Brasil? “Sempre adorei encarar novos de-safios. Santos naquela época estava ficando pequena para mim. O empurrão que eu preci-sava aconteceu quando estava em uma mesa de bar com alguns amigos e um gringo. Des-se grupo apenas eu não falava nada de inglês a não ser hot dog. Naquele momento prometi a mim mesma que essa frustação nunca se repetiria. Alguns meses depois estava em-

Quando se pensa em Hong Kong, se

imagina uma selva de pedra, mas a

ilha esconde paraísos como este

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pacotando tudo e indo para Londres estudar inglês”, revela. E há quatro anos mudou para Hong Kong.

E como é a rotina do dia a dia? “Minha rotina é super corrida, vou para a academia bem cedinho, depois vou para a faculdade e quando tenho um tempo livre tento ir aos castings. Mas sempre acho um tempinho para encontrar os bons amigos para um café ou uns drinks”. E nas folgas? “Sempre que posso dar uma escapada viajo nem que seja por alguns dias, ainda mais que o ae-roporto de Hong Kong é super conveniente e funcional. Em poucas horas você pode estar em qualquer outro lugar da ásia, sem

dúvida uma grande vantagem, não é a toa que é considerado o melhor aeroporto do mundo”, conta.

E quais os planos para o futuro? “Graças a Deus acabo a faculdade esse ano. Ainda não parei para pensar qual será o próximo passo, até porque aqui fora temos um ritmo de vida diferente, bem mais acelerado. Ge-ralmente costumo dizer que fora do Brasil um dia é um mês, e um mês é um ano. Não faço muitos planos para futuro, deixo que as oportunidades venham até mim. Mas San-tos é, sem dúvida, um charme de cidade. Quanto mais lembro desse lugar mais tenho vontade de voltar”, finaliza. ZT

tudo junto e misturado. a ilha é um mix da cultura oriental e ocidental

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aliar negócios com bermuda e chinelo.

Esse é o lema de Rafael Mellin, produtor de

programas do Canal OFF e Multishow

Produtor de programas de sucesso que são a cara da Revista ZEROTREZE, você pode não ter ouvido falar do nome Rafael Mellin. Mas com certeza conhece os programas Nalu pelo Mundo, 70etal, Experimente. Surfista de coração, esse é o cara que conseguiu unir negócios com bermuda. Apaixonado por surf desde os

14 anos de idade, aos 16 já estava aprendendo a editar vídeos e a filmar para registrar os brothers surfando. Ao se formar em jornalismo, a vida o levou a trabalhar com o que mais gosta. Hoje é diretor de TV, documentários e filmes publicitários voltados principal-mente para o surf e conteúdo jovem.

Os primeiros trabalhos profissionais foram documentários sobre surf para grandes marcas como Rip Curl e Hang Loose. Depois de alguns anos produzindo vídeos, ingressou na TV colaborando em projetos de esportes de ação para o Sportv e MTV. Anos depois

Totalmente

OffTrabalho

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abriu com o sócio Bruno Lins sua primeira produtora, a Mellin Vídeos.

Em seguida, fizeram uma parceria com o Marcelus e Marcius Viana e outros amigos - por coincidência ou não, todos surfistas - para formar o Grupo Sal, que é o resultado da junção de uma produtora de vídeo com um estúdio de criação, design e animação. Desde então, o Sal se transformou num grupo de comunicação especializado em criação e pro-dução de conteúdo multiplataforma: TV, web, cinema, impresso e digital.

Quando começou a carreira em 1997, não houve um planejamento específico de traba-lhar com o surf, não foi uma decisão cons-ciente e sim a ordem natural dos aconteci-mentos. “Era um assunto que conhecia bem

e que adorava ter como foco de trabalho e conforme nos envolvíamos mais nesse meio, as oportunidades iam aparecendo”, revela Mellin. “Não foi fácil, há 15 anos as oportuni-dades e recursos para produções nesse meio eram muito menores. Os orçamentos eram bem apertados e quase tudo era feito muito mais por prazer e paixão pelo assunto do que por compensação financeira. Fiz muitas via-gens e muitas diárias de trabalho, filmando, editando, só pelo prazer de estar ali envolvido com aquilo, conhecendo os lugares e pessoas que me interessavam. Na ponta do lápis, as contas não fechavam bem”, recorda.

Era uma aposta, um investimento, mas ao mesmo tempo, apesar do trabalho duro e de longos meses sem descanso, era tam-

bém um processo prazeroso. “Às vezes não sabia distinguir se estava trabalhando ou me divertindo. Com o passar do tempo, o trabalho foi aumentando e apareceram as parcerias e sociedades com os amigos e co-laboradores e conforme fomos conseguindo bons resultados, os projetos seguintes iam melhorando”, conta Mellin.

Paralelamente, desde o início, ele tam-bém desenvolveu trabalhos em outras áreas como moda, música, vídeos institucionais e mais adiante, publicidade. “Fizemos alguns documentários de música em parceira com o diretor Bruno Natal, que tiveram ótima re-percussão, para artistas como Chico Buarque, Vanessa da Matta, Jota Quest e Maria Bethâ-nia, isso foi abrindo portas em outras áreas”,

comenta. Em 2007 ele produziu o filme sobre o

surfista Everaldo Pato e sua família - Nalu – que acabou chamando a atenção do Gui-lherme Zattar (então diretor do Multishow e hoje também diretor dos canais Off e Bis). Foi aí que surgiu a oportunidade de adaptar essa história para a telinha. Em 2008 come-çaram a produzir a série Nalu Pelo Mundo para o Multishow.

Através do sucesso do Nalu, que ca-minha hoje para a nona temporada, teve a oportunidade de criar e produzir vários outros projetos pra TV, dentro do universo jovem, mas com foco em outros assuntos fora do surf, como o Experimente, Rock Es-trada e 2 Elementos, entre outros.

Rafael Mellin em momentos de diversão, dentro e fora da água

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Passamos então a participar na comunicação e planejamento digital do canal e também a produzir séries como Brazilian Storm, Diário das Ilhas e, recentemente, o 70eTal”, informa Mellin.

“Desde 2008, tendo a TV como vitrine, nosso trabalho foi ganhando maior exposição nacional e foram surgindo várias outras opor-tunidades de projetos nas áreas que gostáva-mos de participar. Conforme fomos evoluindo, criamos uma especialização na produção de conteúdo jovem e moderno, que era com o que nos identificávamos: produções de es-porte de ação, comportamento, programas de reality para TV, projetos de música”, vibra. Marcas que tinham essa identidade foram procurar o Grupo Sal, como a Nike e Google, que são clientes do Grupo Sal há alguns anos.

“Ficamos muito felizes com o sucesso e a repercussão que as séries de TV tiveram e por isso continuamos a investir nas produ-

ções de TV. Alguns projetos se tornaram que-ridos do público e do mercado, como o Nalu, Experimente e especialmente, o 70eTal, que tem nos rendido um bocado de elogios, isso tudo é muito recompensador”, diz Mellin.

Além das várias produções pra TV, Mellin está aumentando o foco na publicidade. “Gos-tamos muito de produzir comerciais e campa-nhas em cima de bons roteiros e em parceira com boas agências e vamos nos concentrar um pouco mais nisso e em explorar as produ-ções para web em 2014/15”, planeja.

Na TV, continuam as novas temporadas do Nalu, Experimente e alguns novos projetos para os canais Bis e Off. Se você é da geração de surf dos anos 80 pode se alegrar. “Anda-mos conversando sobre a possível produção do 80eTal. Se tudo correr bem, começaremos a produzir ainda em 2014/15”.

Mas uma pergunta não poderia faltar nes-

Em 2010 tivemos a oportunidade de colaborar com o Zattar na criação do Canal Off. Foi um processo muito bacana, onde

participamos desde as primeiras conversas embrionárias do projeto, pudemos colaborar na concepção e perfil do que seria o canal.

Rafael Mellin e o surfista John Margrth

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sa entrevista: tanto amor pelo surf, será que você no fundo não queria ser um sur-fista profissional? Hipótese descartada. “Não tenho o menor talento pro surf na parte prática. Sou surfista esforçado e fis-surado, adoro viajar pra surfar e passo o máximo de horas que posso no mar, mas ser surfista profissional nunca foi uma op-ção, nunca nem tentei competir. Me realizo viajando pra assistir os amigos competirem no WCT e WQS quando eu posso”, garante.

“Gosto de escrever e acabei fazendo jor-nalismo porque me parecia uma faculdade com abordagem geral de vários assuntos e também porque as opções de faculdade de cinema eram limitadas na época. Mas a base em comunicação me ajudou em muitas coisas. Comecei a produzir vídeos na mesma época que entrei na faculdade, sabia que queria seguir por esse caminho, mas não fazia idéia do alcance que isso iria

tomar. Fui só seguindo o fluxo e trabalhan-do muito conforme via uma possibilidade de realizar algo que gostava”. Sorte a nossa.

Planos para o futuro, é claro que ele tem. Por agora pretende se concentrar no crescimento do Grupo Sal e dos projetos de TV e web e em paralelo, representar na função de pai de suas duas filhas, de um e três anos de idade. “Mais adiante pretendo conseguir parar por um tempo para me de-dicar exclusivamente a um projeto maior e mais longo, provavelmente na forma de um filme de longa metragem. Mas isso é algo para daqui cinco anos ou mais”, espera.

O carioca Mellin já esteve em Santos algu-mas vezes. “Já filmei um pouco por aí e tenho grandes amigos na cidade, de quem tenho saudades, como o Andrew Serrano (surfista pro) e Jair Bortoleto (fotógrafo e artista). Gos-to do clima de cidade de praia, que se parece um pouco com o Rio”, elogia Mellin. ZT

Mellin produz o Nalu Pelo Mundo, programa do canal Multishow que mostra a vida do surfista Everaldo Pato e a família (foto)

Gravando o 70etal,do Canal Off

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METALLICABy Request - 22/03 - sábado Os fãs que compraram seus ingressos na internet vão ser convidados a votar no set list que o Metallica irá tocar no show e ajudarão a montar o repertório escolhendo entre mais de 30 anos de material e 140 músicas gravadas. O set do Metallica já conta com 18 músicas e vai incluir as 17 mais votados e eles próprios vão escolher as 18 por conta própria. OS fãs poderão visitar o site www.metallica.com para ver quais as músicas mais votadas. Estádio do Morumbi - (Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1) • Ingressos de R$110 a R$ 600 • Informações e vendas: www.ticketsforfun.com.br • infoline: 40035588

gUNS ‘N’ ROSES28/03 - sexta De volta ao Brasil em turnê, a banda liderada pelo vocalista AXL ROSE se apresenta em São Paulo no parque Anhembi no dia 28/03, após quase três anos de sua última apresentação no Rock in Rio. Infelizmente ainda não é dessa vez que veremos o guitarrista SLASH de volta. Parque Anhembi (Avenida Olavo Fontoura, 1209 - Santana) • ingressos de R$ 135 a R$ 580 • Maiores informações e vendas: www.ingressorapido.com.br

LOLLAPALOOzA 5 e 6/04 - autódromo de interlagos Agora sim um local a altura do festival, o LOLLA de 2014 será realizado no Autódromo de Interlagos em duas datas, nos dias 5 e 6 de abril (sábado e domingo). Serão mais de 50 atrações divididas nos três palcos e na tenda eletrônica nos dois dias de evento. Com capacidade para 80 mil pessoas por dia, o LOLLAPALOOZA se confirma como um dos maiores eventos da América do Sul. As principais

atrações são: DIA 5 (sábado) - Muse * Nine Inch Nails * Imagine Dragons * Phoenix * Disclousure * Julian Casablancas * Kid Cud * Lorde * Nação Zumbi * Capital Cities * Cage The Elefant • DIA 6 (domingo) - Arcade Fire* Soundgarden * Pixies * Vampire Weekend * New Order * Axwell * Ellie Golding * Jake Bugg * Raimundos * Afi * Cone Crew Diretoria • ingressos de R$ 145 a R$ 540 • Maiores informações e vendas: www.ticketsforfun.com.br • infoline: 4003.5588

EDDIE vEDDER 7, 8 e 9/05 O vocalista da banda PEARL JAM volta ao Brasil para uma turnê solo depois de sua apresentação ano passado no LOLLAPALOOZA. • ingressos de R$ 100 a R$ 800. • Local: CITIBANK HALL: Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro • Maiores informações e vendas: www.ticketsforfun.com.br • infoline: 4003.5588

30 SECONDS TO MARS 15/05Um dos grupos mais aclamados pelos jovens na atualidade, a banda californiana do premiadíssimo ator Jared Leto chega ao Brasil em maio para uma turnê que promete. • ingressos de R$ 110 a R$360 • local: Espaço das Américas, Rua Tagipuru, 795 • Maiores informações e vendas: www.livepass.com.br

POR FáBIO SAVARID

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