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A REVISTA INTERNA DA RENAULT PORTUGAL

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Page 1: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória REVISTA DOSCONCESSIONÁRIOS

RENAULT

PRODUTONovos Renault Fluence, Dacia Sandero e Sandero StepwayHISTÓRIAOs 40 anos do Renault 5 e os 50 anos do Alpine-Renault A110

* Conduza a mudança.

DRIVE THE CHANGE*

4º TRIMESTRE | 2012

NOVO RENAULT CLIOA SAGA CONTINUA

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Propriedade: Renault Portugal, S.A. - Lagoas Park, Edifício 4, 2740-267 - Porto Salvo - Tel. 218 361 019 - Fax. 218 361 096 Edição e coordenação: Direcção de Comunicação e Imagem Textos e Design: Atelier do Caractere - [email protected] Fotografia: Oficiais e Atelier do Caractere Periodicidade: Trimestral Tiragem: 3000 exemplares

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04 ACTUALIDADE NOTICIÁRIOAs notícias que fazem a actualidade da Renault

DOSSIER CLIOO novo Renault Clio, as opiniões da Rede e a históriade sucesso em Portugal

ACTUALIDADE PRODUTOO Renault Twizy já tem "vidros"

ACTUALIDADE PRODUTOHá um novo Renault Fluence

ACTUALIDADE PRODUTOO Renault Kangoo está ainda mais económico

ACTUALIDADE PRODUTOA Renault Trafic tem novos argumentos

ACTUALIDADE PRODUTOOs novos Dacia Sandero e Sandero Stepway

HISTÓRIAOs 40 anos do Renault 5

HISTÓRIAOs 50 anos do Alpine-Renault A-110

FÓRMULA 1Mais dois títulos para os motores Renault

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Page 3: REVISTA TRAJECTÓRIA

José Pedro Neves Director de Vendas

editorial

Aqueles que puderam assistir à Convenção de início de Outubro, ficaram certamente convencidos que o Clio é mais que um novomodelo. É o início de uma nova fase da marca Renault. No futuro poderemos contar com uma Renault com produtos sedutores,pelos quais as pessoas se irão apaixonar.

O Novo Clio é um marco histórico e uma oportunidade.

E, a oportunidade que temos pela frente, encerra um grande desafio. O desafio de valorizar melhor o que vendemos e o desafio de,em todos os contactos com os clientes, mostrar uma Renault surpreendente: mais atraente, tecnologicamente evoluída, com umaqualidade e fiabilidade ao melhor nível do que existe no sector.

Nós temos tudo isto, mas não o mostramos o suficiente. O Novo Clio deve ser a “primeira pedra” para construir essa nova imagemda Renault. E, as concessões são muitas vezes, o local do primeiro contacto físico com a marca. E é, desde logo por aí, que temosde mostrar essa “Nova Renault”.

Teremos, certamente, forma de aprofundar este trabalho em 2013.

Há um outro trunfo que temos de tornar decisivo em 2013. Os 5 anos de garantia contratual. E quero deixar-vos aqui uma men-sagem clara. Os 5 anos de garantia não são uma “oferta”. São uma afirmação da nossa convicção da qualidade e fiabilidade dosnossos produtos. E essa qualidade tem, também, de ser valorizada junto dos clientes.

Espera-nos um ano de 2013 que todos antevemos complicado. Não preciso de vos dizer que a Renault está, como sempre esteve,com a sua Rede. E, em conjunto, iremos certamente atravessar as dificuldades. Ao Clio, aos 5 anos de garantia, a todos os trunfosque já temos iremos adicionar mais em 2013. Agora é o nosso trabalho de os valorizar para fazer “mais e melhor negócio”.

Boas Vendas, com os votos de um Excelente ano de 2013 para todos e para as vossas famílias.

O tema central da última trajectória de 2012 é, como não podiadeixar de ser, o Novo Clio.

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Page 4: REVISTA TRAJECTÓRIA

ACTUALIDADE NOTICIÁRIO

04 4º TRIMESTRE | 2012

A Renault e o Grupo Caterham, que partilham a mesma paixão e know-how em torno dos automóveis desportivos, de sériee de competição, estabeleceram uma parceria em torno de um projecto comum: conceber, desenvolver e produzir mode-los desportivos. Estes modelos, que serão distintos e diferenciadores, integrarão o ADN da Alpine e da Caterham Cars, adivisão de automóveis do grupo Caterham, e serão produzidos na unidade da Alpine em Dieppe (França). O grupoCaterham terá 50% do capital da sociedade Automobiles Alpine Renault, que é detida, actualmente, a 100% pela RenaultSAS. A Sociedade Automobiles Alpine Caterham resultante desta parceria será criada em Janeiro de 2013.

Cada uma das marcas tem por objectivo lançar o seu próprio modelo daqui por 3 ou 4 anos.

Para Carlos Ghosn, Presidente Director-Geral do Grupo Renault: « Esta parceria com a Caterham concretiza uma ambiçãoantiga: a criação de um modelo desportivo com o ADN da Alpine.»

Para Carlos Tavares, Director-Geral Delegado para as Operações do Grupo Renault: «A ambição de fazer reviver a Alpineestava condicionada à nossa capacidade para encontrar um parceiro que permitisse assegurar a rentabilidade desta aven-tura. Hoje, e graças a esta parceria com o grupo Caterham, podemos entrar numa nova fase : a de conceber um automó-vel com a essência da marca Alpine e capaz de inflamar paixões. Este automóvel poderá ver o dia daqui por 3 ou 4 anos».

Alpine está de regresso! Dacia Lodgy

defende o título no Troféu Andros

Com o Mégane R.S., mas também o Clio R.S. e o Twingo R.S. (os três modelos deri-vados de série), a Renault conquistou três títulos na época de 2012 doIntercontinental Rally Challenge (IRC): o de marcas e pilotos na categoria de duasrodas motrizes e o de pilotos na categoria de Produção.

Renault Campeã doIntercontinental RallyChallenge!

A época de 2012/2013 do Troféu Androsjá começou e o Dacia Lodgy defende otítulo conquistado na última temporadapelo francês Alain Prost. E são duas asapostas da marca para lutar pelas vitó-rias: Olivier Panis, que militou na Fórmula1 e é um dos nomes com mais vitóriasnas corridas de neve e gelo, e a pilotoBérénice Demoustier.

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Page 5: REVISTA TRAJECTÓRIA

Mais um exemplo da versatilidade do Renault Twizy… Aindacomo protótipo, a Renault disponibilizou ao corpo de bombei-ros de Paris duas unidades do veículo 100% eléctrico daRenault adaptado às suas funções. Como uma unidade de pri-meira intervenção, o banco traseiro do Twizy foi retirado paraalojar dois extintores, duas garrafas de oxigénio, um « kit » deprimeiros socorros, entre outros equipamentos.

Um Renault Twizyde bombeiros !

Dá pelo nome de Dokker TPMR e é a mais recenteproposta da Dacia para o transportes de pessoascom mobilidade reduzida. Capaz de transportar até6 passageiros (1 em cadeira de rodas), estará dis-ponível durante o ano de 2013...

Dacia Dokker TPMR chega em 2013

A Renault inaugurou 400 000 m2 (o equivalente a 60 campos defutebol) de painéis fotovoltaicos criando assim o maior dispositivomundial no sector automóvel. Estes painéis estão repartidos por 6fábricas (certificadas ISO 14 001) em Douai, Maubeuge, Flins,Batilly, Sandouville e Cléon. O conjunto desta instalação equivale auma potência total de 59MW, e permite uma produção de electri-cidade de 52 600 MW por ano, o equivalente ao consumo anualde electricidade de uma cidade com 15 000 habitantes. Esta ins-talação permite, no seu conjunto, uma redução de 2 200 tonela-das/ano de CO2 (cálculo efectuado com base nos valores de pro-dução de energia eléctrica em França), o que representa cerca de550 voltas ao mundo feitas por um veículo térmico que emitisseem média 100g de CO2/quilómetros ou uma frota de 1 500 veícu-los que efectuassem, cada um, 15 000 quilómetros/ano.

O Dacia Lodgy 1.5 dCi conquistou o Troféu Argus na categoriade "Automóveis Familiares", com o júri francês a render-se à

excelente habitabilidade, à boarelação preço-equipamento, aosimbatíveis (no segmento) custosde utilização - 0,25 € por quiló-metro, tendo por base 25.000quilómetros realizados anual-mente por um período de 3 anos- bem como ao valor residual de49%, tendo por base 25.000 qui-lómetros realizados anualmentepor um período de 3 anos. O anopassado, também o Dacia Dusterfoi distinguido nesta iniciativa.

O maior dispositivo fotovoltaico do sectorautomóvel!

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Dacia Lodgy distinguido como melhor « AutomóvelFamiliar »

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Page 6: REVISTA TRAJECTÓRIA

A emoção, a surpresa, a euforia, o encanto, a intensidade, a paixão… A primeira vez chega a ser desconcertante. Rarossão os acontecimentos que despertam sentimentos tão exclusivos e arrebatadores, mas há criações que têm esse dom.Por serem marcantes, apaixonantes, sensuais. O novo Renault Clio faz parte desse clube de elite. Mas não apenas pelaroupagem exterior... No novo Renault Clio, o habitáculo moderno, os equipamentos tecnológicos e os motores econó-micos são a razão da excelência do design exterior. Um autêntico concentrado de emoções, mas também de… racio-nalidade. Afinal, os preços continuam referência no segmento.

06 4º TRIMESTRE | 2012

DOSSIER CLIO

NOVO RENAULT CLIOVAI LEMBRAR-SE PARA SEMPRE DA PRIMEIRA VEZ…

"O fim de toda a nossa busca será chegar ao ponto ondecomeçamos e conhecê-lo / vê-lo pela primeira vez".T.S. Eliot

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Page 7: REVISTA TRAJECTÓRIA

A emoção, a surpresa, a euforia, o encanto, a intensidade, a pai-

xão… A primeira vez chega a ser desconcertante. Raros são os

acontecimentos que despertam sentimentos tão exclusivos e arre-

batadores, mas há criações que têm esse dom. Por serem marcan-

tes, apaixonantes, sensuais. O novo Renault Clio faz parte desse

clube de elite. Mas não apenas pela roupagem exterior... No novo

Renault Clio, o habitáculo moderno, os equipamentos tecnológicos

e os motores económicos são a razão da excelência do design

exterior. Um autêntico concentrado de emoções, mas também

de… racionalidade. Afinal, os preços continuam referência no seg-

mento.

Também para o Renault Clio a primeira vez foi marcante e memorá-

vel. Em 1990, herdou o legado de um dos mais emblemáticos e

bem sucedidos modelos da história da indústria automóvel: o incon-

tornável Renault 5! Mas apesar do peso da responsabilidade, o Clio

rapidamente afirmou-se no mercado e, desde a primeira hora, como

grande referência daquele que é “apenas” o mais representativo e

competitivo segmento da Europa: o segmento B.

As razões da história de sucesso são várias. Ao longo de 22 anos,

o Renault Clio não se acomodou às linhas agradáveis, ao espaço

interior, ao conforto, à fiabilidade e à economia. Foi bem mais ambi-

cioso, quebrou barreiras. Não se assumiu como uma proposta ape-

nas para a família e os ímpares Clio Williams, Clio V6 e Clio R.S. são

paradigmáticos disso mesmo. Orgulha-se de ser o único modelo

que, até hoje, conquistou o título de “Carro do Ano” em duas oca-

siões (1991 e 2006) e tem a honra de ter democratizado equipa-

mentos de segmentos superiores, como o rádio com mostrador no

painel de bordo, o ar condicionado automático, o sistema de nave-

gação e o cartão mãos-livres. Sim, foi num Clio a primeira vez de

muitos milhões com esses equipamentos, que ainda hoje nem são

assim tão comuns.

Mas a saga promete continuar e o número de 11,5 milhões de uni-

dades comercializadas em mais de uma centena de países corre o

risco de se tornar quase inexpressivo, face à expectativa e ao inte-

resse que está a suscitar a chegada da quarta geração.

Sim, há um novo Clio, mas um Clio que não é “apenas” novo. Um

Clio com design, personalidade, tecnologia, inovação e qualidade.

Um Clio arrebatador nos mais diversos aspectos, que quebra barrei-

ras, que inova, que encanta… O melhor Clio de sempre.

Design apaixonante

A primeira vez com o novo Renault Clio tem tudo para ser memorá-

vel… O primeiro contacto visual resulta em amor à primeira vista.

O design com assinatura do holandês Laurens van den Acker é sen-

sual, emocional. As linhas são harmoniosas e para isso em muito

contribui o facto de, em relação à geração anterior, ser 35mm mais

comprido, 45 mm mais baixo, ter as vias mais largas (entre 34 a

36mm) e uma maior distância entre eixos (mais 14mm). Ou seja, o

novo Clio ganhou não apenas na harmonia das proporções, mas

também nas dimensões.

Mas se é difícil resistir ao desenho da carroçaria, para isso também

muito contribuem um sem número de pormenores: desde o logoti-

po de grandes dimensões colocado na grelha dianteira sobre um

fundo negro brilhante, as ópticas com contornos cromados, os faróis

diurnos LED e a discreta integração das pegas das portas traseiras

no pilar. Um pormenor que confere uma salutar imagem desportiva,

por transmitir a ideia que se trata de uma carroçaria de três portas.

Ainda no que toca ao exterior, sublinhe-se que o novo Clio é comer-

cializado com oito cores diferentes – nomeadamente o já emblemá-

tico Vermelho Chama – e com três diferentes personalizações:

Elegant, Sport e Trendy. Cada uma com diferentes declinações nas

capas dos retrovisores, na saia do pára-choques traseiro, nas pro-

tecções inferiores das portas, nas jantes e, também, na decoração

do tejadilho.

Interior moderno, tecnológico e… personalizável!

Mas não é só no exterior que o novo Clio é personalizável. No habi-

táculo são múltiplas as possibilidades de personalização que se

deparam ao cliente. Do painel de bordo, aos painéis das portas, ao

volante, às pegas, à alavanca da caixa de velocidades, às molduras

dos arejadores, aos tecidos dos bancos, tudo é passível de perso-

nalização, de acordo com o sentido estético e traços de personali-

dade do cliente. Mas com a certeza das personalizações terem de

ficar definidas no acto da encomenda, de modo a serem processa-

das ainda em fábrica, com tudo o que isso representa em termos de

garantia.

Independentemente dos “caprichos” de cada um, a realidade é que,

mesmo na sua configuração base, são muitos os pormenores que

conferem uma salutar individualidade ao novo Clio. Exemplos disso

mesmo: o desenho único do painel de bordo com velocímetro digi-

tal, o ecrã táctil de 7 polegadas (18 centímetros) colocado ao cen-

tro, as diferentes cores, bem como as aplicações de cromados e

preto brilhante em várias zonas. No fundo, detalhes que contribuem

para a sensação de qualidade, modernidade, ergonomia e conforto

a bordo.

Quanto a preços, o Novo Renault Clio é comercializado a partir dos

13.800€ (Energy TCe 90 Confort), enquanto a versão diesel deentrada de gama poderá ser adquirida por 17.300€. Preços bastan-te competitivos, independentemente do nível de equipamento ou

das motorizações.

A exemplo da restante gama Renault, o Novo Clio é abrangido pelos

5 anos ou 150.000 quilómetros de Garantia Renault.

trajectória 07

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Page 8: REVISTA TRAJECTÓRIA

08 4º TRIMESTRE | 2012

DOSSIER CLIO

Apesar do R-Link só estar disponível a partir do início de 2013, o

novo Clio não está refém de equipamentos tecnológicos e o

MEDIA NAV é sintomático disso mesmo. Um sistema que assenta

num ecrã táctil de 7 polegadas (18 centímetros) e que inclui o

rádio e a tecnologia Bluetooth®, bem como entradas USB ou jack

para ligar aparelhos portáteis. O MEDIA NAV integra, também, a

navegação Nav N Go com afixação em 2D ou em 3D (Birdview).

Sublinhe-se que o rádio é o Renault Bass Reflex, um novo siste-

ma sonoro – disponível em todas as versões – que tem a particu-

laridade de restituir as baixas frequências, na perfeição, sem dis-

torção do som. O som tem a qualidade de restituição de uma

coluna de 30 litros, mas num equipamento de apenas 3 litros.

Ainda no que toca a equipamento, destaque para duas funciona-

lidades determinantes para a redução dos consumos e das emis-

sões de Co²: o modo ECO (eco-condução) que, uma vez activado,

permite reduzir os consumos até 10% e os indicadores do estilo

de condução (verde, amarelo, laranja) e de passagem de caixa no

painel de bordo, com o objectivo de ajudar os condutores a adap-

tar a condução e a optimizar os consumos.

Refira-se que o novo Clio está disponível com três níveis de equi-

pamento Confort, Dynamique S e Luxe e qualquer um deles com

o sistema Stop & Start, o auxílio ao arranque em subida, o ESP, a

iluminação LED, o regulador de velocidade e o cartão mãos-livres

como equipamento de… série!

Com o Novo Clio a Renault inaugurou, no seu sítio, um novo tipo de configurador que permite criar, com total

realismo, o Clio á medida dos gostos e desejos de cada um. Cores, personalizações, jantes… Todas as con-

figurações possíveis são passíveis de serem testadas em ambiente 3D e visualização 360º, quer no exterior

quer no interior. Uma vez escolhido o “seu” Clio, o

cliente pode editar um catálogo exclusivo, relativo,

apenas, ao automóvel que acabou de escolher. E,

com esta informação, fazer a encomenda do “seu”

Clio no seu Concessionário Renault.

O novo configurador do Clio está disponível no site

www.renault.pt

A inovação tecnológica até no acto de escolha

Equipamentos tecnológicos

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Page 9: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória 09

O Novo Renault Clio propõe uma renovada gama de motores a gasolina e Diesel,

que aliam os reduzidos consumos ao prazer de condução. Mas apesar dos blocos

TCe 120 EDC (caixa de dupla embraiagem Efficient Dual Clutch) e o 1.6 Turbo 200

EDC só estarem previstos para o primeiro trimestre de 2013, o novo Clio chega

ao mercado com duas grandes novidades. Dois motores distintos, mas curiosa-

mente com potências e desempenhos em comum. O que os diferencia? Um bloco

é diesel e outro é a gasolina. O que têm em comum? Os 90 cavalos de potência,

para além de valores de consumo e emissões de CO2 referência na categoria, mas

sem prejuízo das performances e do prazer de condução.

Quanto ao novo motor Energy 1.5 dCi 90, destaque para o facto de incorporar o

conjunto de novas tecnologias da família Energy (sistema Stop & Start, EGR de

baixa pressão e gestão térmica, etc…) que contribuem para os recordes de con-

sumo de 3,2 l / 100 quilómetros (em ciclo misto) e emissões de CO2 também

recorde de apenas 83g/quilómetros. Ou seja, valores incontornáveis no segmen-

to, num bloco com 90 cavalos e com um binário de 220 Nm (+20 Nm que o dCi

90 que equipa o Clio III) disponível a partir das 1.750 rpm.

Já em relação ao Energy TCe 90 – o pequeno prodígio da gama - o Novo Clio é

o primeiro modelo da Renault a ser equipado com este revolucionário motor a

gasolina de três cilindros turbo de 899 cm3 de cilindrada, que possui as mesmas

performances de um bloco atmosférico de 1.4 litros. Com um turbo de baixa inér-

cia, reivindica 90 cavalos e 135 Nm de binário às 2.000 rpm. Números que

impressionam, até pelo facto de 90% do binário estar disponível entre as 1.650

e as 5.000 rpm. Ou seja, a par de um elevado prazer de condução, o Clio Energy

TCe 90, reivindica (também) consumos recorde de 4,3l / 100quilómetros (ciclo

misto) e emissões de CO2 de apenas 99g/quilómetros. Uma diminuição de 25%

nos consumos e nas emissões de Co², em comparação com o motor 1.2 75 cv

que é substituído.

Motores económicos e também… tecnológicos!

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Page 10: REVISTA TRAJECTÓRIA

10 4º TRIMESTRE | 2012

DOSSIER CLIO

Consenso na Rede RenaultNOVO CLIO TEM TUDO PARA SER UM SUCESSO!

Administradores, chefes de vendas, comerciais… Todos são unânimes: são muitos os argumentos do novo RenaultClio! O modelo tem tudo paracontinuar a ser a grande referência do segmento e podeser determinante para contrariarum mercado em recessão.

Dolores Silva – Roques

«Gosto muito do novo Renault Clio. É arrojado,

diferente e acho que vai ser um sucesso.

Finalmente a Renault parece ter compreendido

que o design é importante. O motor TCe é muito

equilibrado e vai surpreender os cépticos em

relação aos três cilindros. O rendimento é sur-

preendente, assim como a capacidade de respos-

ta e a insonorização. É uma enorme evolução em

relação ao motor».

João P.Xavier – Caetano Formula

«O novo Renault Clio é emoção, paixão, inovação,

tecnologia, design e até o interior é original. E

apesar de sempre ter sido grande a percentagem

de vendas do Clio com motores a gasolina, não

tenho dúvidas que com o TCe 90 esse número vai

aumentar, devido às excelentes performances e

consumos que reivindica. No fundo, o novo Clio é

uma mais-valia para vencer esta fase difícil que o

país atravessa».

José Manuel Freitas – Renault Areeiro

«O novo Clio é bastante agradável, com um

design espectacular, é espaçoso, confortável,

com uma boa insonorização… O motor de três

cilindros também é excelente, pelo que temos

produto! Se a Renault desenvolver e promover

campanhas ambiciosas e inovadoras, os resulta-

dos podem ser bons. É importante que isso acon-

teça neste período difícil, até porque podemos

voltar a fazer volumes interessantes».

Miguel Marques – Vesauto

«O que mais me impressiona no novo Clio é o

design. A frente é bastante expressiva, as linhas

muito desportivas, sobretudo na traseira. Acredito

que é o novo automóvel do desejo. A crise será o

maior concorrente do novo Clio, mas se o lança-

mento de um novo modelo ajuda sempre a com-

batê-la, por este ser tão especial, talvez tenha-

mos mais hipóteses de a superar».

Amândio Figueiredo – Litocar

«O novo Clio é uma agradável surpresa. É um

automóvel fantástico, com uma grande evolução

em relação ao modelo anterior. O design é um

dos seus pontos fortes, a posição de condução

melhorou substancialmente e é bastante tecnoló-

gico, uma característica importante para os

jovens. O motor TCe 90 também vai dar muitas

alegrias, por ser muito agradável de conduzir e

com uma excelente resposta».

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Page 11: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória 11

Fernando Patrício – Roques

«A Renault desta vez acertou nas linhas! O

impacto é enormíssimo, mas também o habitácu-

lo é inovador e tecnológico. O novo Renault Clio

vai atrair os mais novos, mas também os com

mais idade, pois tem tudo o que o cliente pede. O

motor TCe é uma grande surpresa, o dCi 90 tam-

bém recebeu vários melhoramentos, pelo que

temos tudo para dar a volta à conjuntura…»

Frederico Roque – Roques

«O Clio IV vai fazer história. As linhas e o motor

TCe 90 fazem dele um automóvel fantástico e, na

minha opinião, vai permitir quadruplicar as ven-

das do segmento. Também não tenho dúvidas

que vamos conquistar clientes à concorrência,

para além de voltarmos a ter um modelo apeteci-

do para as gestoras de frota. Por outro lado, é um

produto que dá movimento aos estabelecimentos

e traz confiança aos comerciais».

João Cardoso – Litocar

«O novo Renault Clio gera sentimentos! Apresenta

um design desportivo e arrojado, o que associado à

segurança e qualidade percebida pelo cliente pode-

rão ser fundamentais para manter e reforçar a lide-

rança do segmento. Uma surpresa é o novo TCe 90,

com baixas emissões de Co², reduzidos consumos e

excelentes performances. No fundo, é um automóvel

com um nível de qualidade, segurança, tecnologia e

design capaz de criar inveja aos competidores».

Nuno Godinho – Multiauto

«O design é extraordinário, tanto do exterior como

do habitáculo. O novo Clio desperta sensações!

Tinha muita curiosidade em relação ao motor TCe

e fiquei surpreendido com o seu rendimento e

insonorização. Aliás, acho que a nova gama de

motores (também com o dCi 90) e os equipamen-

tos tecnológicos são, também, dois pontos fortes

do novo Clio, que vai atrair clientes mais jovens,

que nem sempre têm estado com a marca».

Pedro Valverde – RRG Lisboa

«O novo Clio IV não deixa ninguém indiferente,

demarcando-se da concorrência no exterior e no

habitáculo, com opções inovadoras que convivem

harmoniosamente. Destaco, também, o comporta-

mento dinâmico, as motorizações e os "gadget`s". É

uma oportunidade num mercado que valoriza muito

mais a contenção de custos e como até nas frotas

acredito que iremos assistir a um downgrading, o

novo Clio pode beneficiar disso mesmo».

Susana Carneiro – Renault Boavista

«O design do novo Clio é muito bom. Inovador, dife-

rente, chamativo e com um pacote tecnológico que

vai permitir trabalhar clientes mais jovens. O motor

a gasolina é uma agradável surpresa e acho que o

novo configurador é uma excelente ferramenta

comercial. No fundo, acho que com o novo Clio a

Renault aproxima-se ainda mais dos clientes, com

tudo o que isso significa de positivo».

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Page 12: REVISTA TRAJECTÓRIA

12 4º TRIMESTRE | 2012

Dia 7 de Novembro de 2012. Umasemana depois do lançamento da4ª geração, a saga Clio atingiu maisum momento histórico: foi matricu-lado o Clio número 400.000 emPortugal! De Setembro de 1990 aOutubro de 2012, as sucessivasgerações e as várias versões doClio tornaram-no a grande referên-cia do segmento e não apenas porrazões racionais, mas tambémemocionais… E a “culpa” é (tam-bém) das siglas “Renault Sport”,“Gordini” e “Williams”!

DOSSIER CLIO

Renault Clio em PortugalUMA HISTÓRIA DE SUCESSO COM 400.000

UNIDADES !

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Page 13: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória 13

«A deusa Clio repousa em seu templo no Monte

Paranaso. De vez em quando, ela desce à cidade dos

homens espalhando seu enlevo inebriante sobre os sim-

ples mortais». Sim, o nome “Clio” foi inspirado na musa

da história, aqui retratada neste pequeno excerto do livro

“Labirintos de Clio – Práticas de Pesquisa em História”.

E foi no Verão de 1990 que, pela primeira vez, o Clio

espalhou o seu enlevo inebriante sobre os portugueses.

Um estranho ovo vermelho, disposto em vários locais de

Lisboa e do Porto, despertou a curiosidade e intrigou os

transeuntes. A Renault iniciava a campanha de lança-

mento do automóvel que, com o passar dos anos, foi

cimentando o estatuto de referência incontornável do

segmento…

Um estatuto substanciado não apenas no número alcan-

çado no passado dia 7 de Novembro de 2012 – 400.000

Renault Clio matriculados em Portugal! – e, naturalmen-

te, com uma unidade da quarta geração.

Na realidade, apesar de ter herdado o legado de um

modelo como o Renault 5 (que, este ano, comemora o

40º aniversário), o Clio não se limitou a capitalizar sobre

as características do seu antecessor. Desde a primeira

geração que o Clio redefiniu aquilo que seria o futuro do

segmento. Em quatro gerações, o Clio tornou-se a gran-

de referência do domínio da habitabilidade, conforto,

comportamento dinâmico, economia e relação qualidade-

preço. Desde o início que o Clio foi capaz de oferecer

aquilo que estava reservado apenas a modelos de seg-

mentos superiores. E esta capacidade foi excelentemen-

te materializada na sua assinatura publicitária “Clio:

Grandes para Quê?”.

Talvez por isso é que, ainda hoje, é o único modelo da his-

tória da indústria automóvel a ostentar dois títulos de

“Carro do Ano”, precisamente em 1991 e 2006.

E recorde-se alguns dos seus feitos: o Clio foi o primeiro

automóvel do segmento a obter as 4 estrelas e, mais

tarde, as 5 estrelas nos crash-tests EuroNCAP, foi o

modelo que democratizou o rádio com mostrador no pai-

nel de bordo, o ar condicionado automático, o sistema de

navegação com ecrã a cores, o cartão mãos-livres da

Renault e o sistema de navegação Carminat TomTom®.

Mas a emoção é transversal à sua história. Se, ao longo

dos anos, uma percentagem significativa das vendas do

Clio assentou nas motorizações 1.2 e 1.5 dCi, a verdade

é que o Clio soube atrair as mais diversas faixas etárias e

clientes com as mais diferentes necessidades. As versões

comerciais de dois lugares e até a break (na terceira

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO COM 400.000

UNIDADES !

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14 4º TRIMESTRE | 2012

DOSSIER CLIO

geração) são exemplo disso mesmo, mas até os amantes

de emoções fortes o Clio soube cativar como nenhum

outro modelo do segmento.

Apesar de estar quase a cumprir 20 anos, quem é que

ainda não sonha em ser proprietário de um exclusivo Clio

Williams ou do arrebatador Clio V6 (com motor colocado

em posição central e tracção traseira) lançado no início

do milénio? Mas também as expressões “Renault Sport”

e “Gordini” estão indubitavelmente associadas ao Clio. No

fundo, diferentes versões, de diferentes gerações, mas

que também nas estradas de Portugal entusiasmaram (e

ainda o fazem) um relativamente restrito grupo de privile-

giados.

Uma história de sucesso que também não pode ser dis-

sociada da competição e dos ralis, em particular. Em

Portugal, ainda hoje é recordada com saudade a equipa

oficial da Renault e pilotos como José Carlos Macedo,

Pedro Azeredo, Pedro Matos Chaves e José Pedro Fontes.

Os quatro conduziram diversos Clio que também contri-

buíram para as 400.000 matrículas registadas em

Portugal! Mas para além dos ralis, também na velocidade

os Clio espalharam a sua “magia” e competitividade, nos

mais bem disputados e competitivos troféus monomarca

realizados até hoje no país.

Mas 400.000 unidades depois, a saga Clio promete con-

tinuar. Devido ao excelente design, a quarta geração

apela à emoção talvez como nenhuma outra, mas não fal-

tam outros argumentos: equipamentos tecnológicos

nunca antes vistos no segmento e uma nova gama de

motores referência em desempenhos, economia e prazer

de condução.

A saga Clio promete continuar. E continuaremos sempre

“a lembrar-nos da primeira vez…”.

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trajectória 15

• Entre 1990 e 2012, o Renault Clio só, em 2005, é

que não foi um dos 5 modelos mais vendidos em

Portugal. Em 1999, 2002 e 2008 foi mesmo o mode-

lo mais vendido país.

• Se o Clio I de passageiros apenas vendeu 13 uni-

dades equipadas com motores diesel, 15% das ven-

das do Clio II já foram “a diesel”, enquanto com o Clio

III essa percentagem já subiu para os 40%.

• O Clio I foi a geração mais vendida em Portugal,

com 172.258 unidades comercializadas entre 1990

e 1998. Ou seja, uma média de 1.914 unidades/mês

ou 64 unidades/dia. Outros tempos…

• O Clio I foi a geração comercializada com uma

gama de motores mais diversificada: 1.1, 1.2, 1.4,

1.8 16V, 2.0 e o 1.9 diesel. Nesta altura pontificavam

os motores a gasolina de carburadores, com caixas

de 4 velocidades.

• O Clio I 1.1 (1108 cm3) tinha uma potência de 45

cv. Exactamente metade da versão de entrada da 4ª

geração.

• O Clio I introduziu versões que, por razões diversas,

foram marcantes para o mercado nacional: a versão

comercial de 2 lugares (em 1991), o desportivo Clio

1.8 16V e o incontornável Clio Williams, ainda hoje

um objecto de culto para muitos portugueses.

• O Clio I conquistou 7 títulos no Campeonato de

Portugal de Ralis: em 1993, a Renault assegurou os

ceptros de pilotos (José Carlos Macedo) e marcas

nas 2 Rodas Motrizes com o Clio 16V; em 1994,

também renovou ambos os títulos, mas já com o Clio

Williams; em 1995, nova “dobradinha” nas 2 Rodas

Motrizes, mas com o Clio Maxi e, em 1996, sempre

com José Carlos Macedo, mais um título de marcas,

com o Clio Maxi.

• Entre 1991 e 1996, o Clio I foi responsável por um

dos mais competitivos e disputados troféus mono-

marca de velocidade realizados em Portugal.

• Entre 1998 e 2005, o Clio II foi o modelo de pas-

sageiros mais vendido em Portugal nesse período,

com um total de 112.471 unidades, 17.300 das

quais equipadas com motores diesel.

• O Clio II foi comercializado, em Portugal, com os

blocos a gasolina 1.2 8V (60 cv), 1.2 16V (75 cv), 1.4

(75 cv), 1.6 (110 cv), 2.0 R.S. e 3.0 V6.

• Foram comercializadas, em Portugal, 3 unidades

do Clio 3.0 V6.

• O Clio II, na versão S1600, conquistou os títulos de

pilotos (José Pedro Fontes) e marcas no Campeonato

de Portugal de Ralis de 2005, ao nível das 2 Rodas

Motrizes.

• Entre o ano 2000 e 2005, o Clio II 2.0 foi o mode-

lo que serviu de base a um dos mais competitivos e

disputados troféus monomarca de velocidade organi-

zados em Portugal.

• Fruto das circunstâncias do mercado, o Clio III foi a

geração com menor volume de vendas em Portugal.

Entre 2005 e até hoje, foram comercializadas cerca

de 54.953 unidades, 40% das quais equipadas com

motores diesel.

• O Clio III foi o “utilitário do Ano em Portugal” eleito

pelo júri do Carro do Ano Troféu Volante de Cristal.

• O Clio III foi o modelo mais vendido em Portugal no

ano de 2008. E, com excepção de 2009 e 2010, foi

sempre um dos 3 modelos mais vendidos em

Portugal.

• Em 2012 e mesmo em final de “vida”, o Clio III

ocupa a 2ª posição entre os modelos mais vendidos

em Portugal.

• O Clio III foi comercializado com os motores a gaso-

lina 1.2, 1.4, 1.6 e 2.0 e o bloco diesel 1.5 dCi, decli-

nado em potências entre os 70 e os 110 cavalos.

• O Clio III Break foi lançado em 2008, correspon-

dendo a 13% do total das vendas da sua geração.

• As três gerações do Clio Société (comercial ligeiro

de 2 lugares) venderam um total de 93.303 unidades

em Portugal.

• O Clio número 400.000 em Portugal foi um Clio IV

TCe 90.

NúMEROS E CURIOSIDADES…

Total Vendas Clio (até 7 de Novembro de 2012)

Clio I Clio II Clio III Clio IVPassageiros 139.124 112.471 54.953 160Société 33.134 50.545 9.624Total Vendas 172.258 163.016 64.577 160

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16 4º TRIMESTRE | 2012

DOSSIER CLIO

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trajectória 17

RENAULT CLIO R.S. 200 EDC

«O HOMEM NASCEU PARA O PRAZER: ELE SENTE-O E NÃO PRECISA DE MAISPROVAS. ELE SEGUE ASSIM A RAZÃO,ENTREGANDO-SE AO PRAZER».

Blaise Pascal1623 || 1662 Filósofo, Matemático

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18 4º TRIMESTRE | 2012

ACTUALIDADE PRODUTO

Com a chegada do Inverno, os actuais e os novos possui-dores do Twizy poderão proteger completamente o habi-táculo do seu veículo contra as intempéries, graças a umnovo sistema, simples e prático, disponível como acessó-rio.

SIMPLES, porque não é necessária qualquer ferramentapara o colocar ou retirar. Em menos de 5 minutos é pos-sível montar este acessório mantendo inalterada a carro-çaria do Twizy.

PRÁTICO, porque é constituído apenas por duas partes:Uma moldura em metal que assegura a rigidez e a fixa-ção na porta,Um material transparente e leve que é fixado à moldura

através de um fecho éclair.Este sistema de fecho permite, não só, aceder facilmen-te ao comando de abertura das portas, mas, também,abrir ou fechar as protecções laterais em função da tem-peratura exterior. As duas aberturas situadas na frente ena traseira destas protecções garantem o nível de entra-da de ar suficiente para limitar o embaciamento do habi-táculo.

Para garantir a qualidade foram realizados inúmeros tes-tes que permitem atestar a resistência destas protecçõesaos raios UV, à corrosão e ao frio.

Este acessório está já disponível para todos os Twizy(desde que equipados com portas).

Renault TwizyVENHA A CHUVA E O VENTO ! A Renault apresentou um sistema de fecho da parte superior das portas para o Twizy. Comeste acessório de montagem fácil e rápida, as más condições atmosféricas deixam de um pre-texto para o Twizy ficar na garagem…

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trajectória 19

Novo Renault Fluence:

O início do ano vai ser marcadopor uma novidade: um novoRenault Fluence. A dianteira rece-be a nova identidade de design damarca, o motor 1.6 dCi 130passa a estar disponível, assimcomo um conjunto de tecnologiasao serviço do conforto e de ajudaao condutor: Renault R-Link, car-tão mãos-livres, travão de par-queamento automático… Ouseja, um Renault Fluence maismoderno e mais atraente, prontoa enfrentar o particular segmentodas berlinas estatutárias.

O Novo Renault Fluence adopta a nova

identidade de design da Renault com a

face dianteira comum com os novos

modelos da marca. O logótipo posicionado

verticalmente sobre um fundo negro con-

fere uma percepção de maior dinamismo.

Os faróis de dia de leds e as inserções de

cromados e de preto brilhante dão-lhe um

visual mais moderno.

A gama de motores diesel é enriquecida

com o novo motor dCi 130, o mais poten-

te da categoria, mas com um nível de con-

sumos de apenas 4.6 l/100 quilómetros e

emissões de CO2 de 119 g /quilómetros.

As tecnologias do NovoRenault Fluence

O Novo Renault Fluence integra um con-

junto de tecnologias de conforto e de ajuda

à condução como o cartão mãos-livres

com fecho à distância, o sistema de ajuda

ao estacionamento dianteiro e traseiro, o

travão de parqueamento automático e os

novos rádios, todos equipados com siste-

ma Bluetooth® e entradas USB e Jack.

Mas o novo Renault Fluence irá, também,

propor uma inovação ao nível das tecnolo-

gias de ligação entre o automóvel e o

mundo exterior: o sistema multimédia R-

Link que vai ser estreado com o novo Clio.

O novo Renault Fluence será comercializa-

do em Portugal no primeiro trimestre de

2013.

MODERNIDADE E DINAMISMO

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20 4º TRIMESTRE | 2012

ACTUALIDADE PRODUTO

Renault KangooRECORDES DE CONSUMOS E EMISSÕES

Já ostentava, com orgulho, o rótulo do mais económico do segmento, mas agora ainda reforçou esses argumentos! Com 4,3 l / 100 kme 112 gramas de CO2 / km, o Renault Kangoo está mais competitivo e até os preços sofreram uma ligeira redução.

Com a introdução dos novos e tecnológi-cos motores Energy dCi 90 e Energy dCi75, o Renault Grand Kangoo reforçou-secomo a grande referência do segmento.Com os dois blocos disponíveis nas ver-sões de Passageiros e ComercialLigeiro, o Renault Kangoo reivindica umnovo recorde de consumos, com 4,3l/100 quilómetros (e emissões de 112 gCo²/km). Ou seja, é “só” o mais econó-mico do segmento!

Com os intervalos de manutenção aserem efectuados apenas aos 40 000quilómetros ou 2 anos (também umareferência segmento), os clientes têm agarantia de conseguir reduzir os custosde utilização até cerca de 15%, isto nacomparação com os modelos equipadoscom os motores das gerações anterio-res.Nesse sentido, recorde-se que o Kangoofoi o primeiro modelo da gama Renault adispor dos novos Energy dCi 90 e EnergydCi 75. A família Energy é a mais recen-te gama de motores diesel da Renault,que explora a excelência da tecnologia

dos motores da Fórmula 1, colocando-aao serviço dos motores de grande série.

Por outro lado, há vários meses que agama do Renault Kangoo beneficia daintrodução de novos equipamentos. Ouseja, mais conforto e economia para avida dos profissionais e particulares.As versões equipadas com estes novosmotores beneficiam, tal como toda agama Renault, da garantia integral de 5anos ou 150.000 quilómetros.

Para mobilidade reduzida…Dá pelo nome de Grand Kangoo TPMR (Ergo ramp®) e é a maisrecente proposta da Renault para o transportes de pessoas commobilidade reduzida. Capaz de transportar até 6 passageiros (1 emcadeira de rodas), estará disponível durante o ano de 2013...

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trajectória 21

Renault TraficCOM NOVOS ARGUMENTOS!

A Renault Trafic conta com novos argumentos para continuar como a grande referência dosegmento e isto é válido tanto para a versão comercial como para a de passageiros… E parao cliente fica a certeza de reduzir, ainda mais, os custos de utilização e sem prejuízo das pres-tações ou até do conforto.

A extraordinária carreira comercial da Trafic desde o diaem que foi lançada no mercado não é difícil de justificar:custos de utilização ao melhor nível do segmento, volumede carga referência, preços competitivos em todas asversões, transformações adaptadas às necessidades decada negócio com a garantia de transformadores certifi-cados, a segurança conferida pelo serviço de assistênciaRenault Pro+, os competitivos financiamentos da RCIBanque (a instituição financeira da Renault) e, maisrecentemente, a garantia de 5 anos ou 150.000 quilóme-tros, sem paralelo na concorrência.

Mas pese embora todos os argumentos referidos noparágrafo anterior, a Renault Trafic não pára de evoluir…

Nas versões de passageiros, o motor 2.0 dCi foi optimi-zado com o objectivo de reduzir os consumos (agora de6,7l / 100 quilómetros em ciclo misto) e as emissões deCO². E, a este nível, ao passar de 180 para 175 gramas,os preços de venda ao público sofreram uma reduçãosuperior aos 500€. E como o código do ISV prevê que os

Tàxis e os outros Veículos de Aluguer beneficiem de umaredução de 70% no ISV no caso das emissões do veícu-lo serem inferiores a 175 gramas, não há dúvida que aTrafic reforça-se como uma excelente proposta para esteparticular segmento de mercado. Uma referência, ainda,para a nova gama de rádios (em opção) com Bluetooth eUSB (para além do leitor de CD e do MP3 que já estavamanteriormente disponíveis).

Quanto às versões comerciais, a novidade é a nova gamade motores Opti-Conso, com 180g de emissões de CO2 e6,9 l/ 100 quilómetros em ciclo misto. Valores de consu-mo que até podem ser inferiores, se for montada a opção“limitador de velocidade 100km/h”. Quanto a equipamen-tos, a nova gama de rádios com Bluetooth e USB (paraalém do leitor de CD e do MP3 que já estavam anterior-mente disponíveis) também passa a estar disponível paraas versões comerciais.

Por último, sublinhe-se que os intervalos de manutençãosão de 40.000 quilómetros ou 2 anos.

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Page 22: REVISTA TRAJECTÓRIA

ACTUALIDADE PRODUTO

O início de 2013 fica marcado pela chegada de dois novos Daciaao mercado nacional: o novo Sandero, um automóvel compacto,com uma grande habitabilidade e um preço incomparável; e o

novo Sandero Stepway que, pelo conceito que preconiza, prome teser um caso de sucesso em Portugal. Dois modelos que são o

resultado dos fantásticos progressos feitos pela marca em váriosdomínios.

22 4º TRIMESTRE | 2012

Novos SANDERO e SANDERO STEPWAYA DACIA NÃO PÁRA DE PROGREDIRE SURPREENDER

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Page 23: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória 23

Dacia responde ainda mais às expectativas dos clientes.

Os dois novos modelos da Dacia apresentam um design

robusto e valorizante, que se declina sob os temas da sedu-

ção, para o Novo Sandero e, do carácter, para o Novo Sandero

Stepway. Mas se a evolução realizada pela Dacia é perceptí-

vel logo pelo contacto visual com as duas carroçarias, a ver-

dade é que os progressos entendem-se ao habitáculo…

No interior são evidentes as melhorias na qualidade dos

materiais e nas montagens. A exemplo da geração anterior, a

habitabilidade dos novos Dacia Sandero é notável para um

automóvel compacto e são vários os aspectos em que é a

referência do segmento, nomeadamente no espaço para

bagagens.

Mas ainda em relação ao habitáculo, outro aspecto que

sobressai é o do reforço dos equipamentos, muitos deles her-

dados do Lodgy e Dokker, tais como o sistema multimédia

Media Nav e o limitador de velocidade, mas agora também o

regulador a fazer a sua aparição na gama Dacia. Mas uma

referência, ainda, para a nova gama de rádios Plug&Radio e

para o sistema de ajuda ao estacionamento traseiro.

Dacia representa, mais do quenunca, uma escolha inteligente.

A economia na utilização é assegurada pelas novas e tecno-

lógicas motorizações – gasolina TCe 90 e Diesel 1.5 dCi –

que garantem um elevado prazer de condução, com consu-

mos e emissões ainda mais reduzidos. Com efeito, é a pri-

meira vez que a Dacia oferece um motor Diesel – a nova

geração de 1.5 dCi – que coloca o consumo abaixo dos 4

litros por cada 100 quilómetros e as emissões de CO2 abaixo

das 100 gramas por quilómetro; bem como um motor a

gasolina – o novo TCe 90 – que consome apenas cerca de 5

litros por cada 100 quilómetros. Mas refira-se que vai conti-

nuar a estar disponível o motor 1.2 16v 75, mas apenas em

versão bi-fuel gasolina/GPL.

Dacia cuida da segurança dos seus clientes.

O nível de segurança dos Novos Dacia Sandero e Sandero

Stepway foi reforçado, com os airbags laterais e do controlo

de trajectória ESC a integrarem o equipamento de série.

A garantia de 3 anos/100 mil quilómetros aplica-se aos

novos Dacia Sandero. Esta garantia prolonga a relação entre

a Dacia e os seus clientes e demonstra aos potenciais com-

pradores a fiabilidade dos modelos da marca.

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Page 24: REVISTA TRAJECTÓRIA

ACTUALIDADE PRODUTO

24 4º TRIMESTRE | 2012

O que diferencia o Sandero Stepway

O Novo Sandero Stepway é muito mais do que uma simples derivação do novo Sandero.

E, se é verdade que o novo Sandero Stepway adopta todas as características de funcio-

nalidade, é também evidente que ganha a sua independência e afir ma-se como um

automóvel com um design musculado. O alvo é uma clientela à procura de um veículo

com forte personalidade, que pretende aceder ao universo dos crossover. Na realidade,

o Novo Sandero Stepway está sempre pronto para a evasão, com uma distância ao solo

aumentada em 40mm em relação ao “vulgar” Sandero.

Mas as diferenças são, também, extensivas aos seus atributos específicos de carroça-

ria: novos frisos frente/trás, novos pára-choques em dois tons, faróis de nevoeiro, cavas

de rodas alargadas, novas jantes de 16 polegadas, barras de tejadilho em dois tons e

uma pintura metalizada Azul, exclusiva.

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Page 25: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória 25

Renault 5...Para alguns até parece que foi ontem,tendo em conta o número de unidadesque ainda circulam em excelente estado de conservação, mas a realidade éque o Renault 5 comemora o 40º aniversário. Lançado em 1972, com umdesign moderno e atractivo, que apelava à versatilidade, o Renault 5 não eraapenas um automóvel para todos, mas sim o automóvel de todos. O Renault5 marcou um ponto de viragem na indústria automóvel e, inegavelmente, per-tence ao restrito grupo de modelos lendários.

...NASCEU HÁ 40 ANOS!

Génese

Um homem na Renault tinha depreendido como a gera-

ção mais jovem daquela época tinha mudado, enquanto ia

escutando as suas aspirações: Bernard Hanon. A exercer

funções na filial americana da empresa, era também pro-

fessor de Gestão na Universidade de Nova Iorque. O con-

tacto com os alunos permitiu-lhe compreender as profun-

das mudanças sociais que se estavam a desencadear,

bem como as aspirações que contrariavam o conformis-

mo.

A sua maior vantagem foi fazer parte de uma empresa

com inovação no DNA, consciente da mudança social e

ciente das necessidades dos clientes. Afinal, anos antes,

já havia lançado dois automóveis revolucionários: o

Renault 4, em 1961 e o Renault 16, em 1965.

Hanon expôs o que pensava a Louis Dreyfus, na época

Presidente e Director Executivo (CEO) da empresa, que

aprovou e atribuiu luz verde ao projecto. O nome de códi-

go foi 122.

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Page 26: REVISTA TRAJECTÓRIA

26 4º TRIMESTRE | 2012

HISTÓRIA RENAULT 5

O Super-Automóvel

Quando foi lançado, em 1972, o Renault 5 foi a estrela

num anúncio inovador, sob o título de Super-Automóvel. O

estilo moderno e original assinalaram uma verdadeira revo-

lução no segmento.

As superfícies arredondadas eram acentuadas pela remo-

ção das pegas das portas (integradas na carroçaria) e dos

pára-choques (primeiro automóvel a utilizar pára-choques

em plástico). A outra inovação fulcral foi a decisão de o lan-

çar como um dois volumes de três portas, para indignação

dos vendedores que não acreditavam que fosse apelar às

famílias e esperavam vender números muito limitados. Mas

a realidade é que o design de dois volumes oferecia abun-

dante espaço interior, acomodando facilmente e com todo

o conforto quatro adultos. O banco traseiro era amovível e

o motor estava instalado transversalmente.

Com um preço ligeiramente acima da média do segmento,

destacou-se imediatamente dos modelos “low-cost” da

época e assumiu-se como um automóvel citadino elegan-

te e da moda. As dimensões eram ideais para a condução

na cidade: apenas 3,50metros de comprimento e

1,52metros de largura. O Renault 5 também estava dispo-

nível numa versão L, com motor do Renault 4

(782cc/36hp), e um modelo TL, com motor do Renault 8

(956cc/47hp) e equipamento de série adicional (apoios

para braços, divisória traseira, limpa pára-brisas com duas

velocidades, etc.).

O sucesso do Renault 5 excedeu, instantaneamente, todas

as expectativas e os tempos de espera para entrega come-

çaram a alongar-se. As fábricas não conseguiam acompa-

nhar as ordens de encomenda.

E, desde o lançamento em 1972, até deixar de ser produ-

zido para exportação em 1992, em todas as versões, um

total de 5,325,890 de unidades foram produzidas.

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Page 27: REVISTA TRAJECTÓRIA

trajectória 27

O Renault 5 Turbo foi um dos mais fantásticos des-

portivos da história da indústria automóvel e ainda

hoje é objecto de desejo e de culto para milhares

de pessoas em todo o mundo. Para isso em muito

também contribuíram os seus sucessos desporti-

vos, nomeadamente em ralis.

- 1979: quando o protótipo azul foi revelado no

Motor Show de Frankfurt, transcendeu os sonhos

mais selvagens dos entusiastas de desportivos.

Com efeito, tudo o que permanecia do Renault 5

era a silhueta distinta, adornada de asas imensas,

pára-choques e ailerons que quase envergonha-

vam o original.

- 1980: a versão de produção foi desvendada em

Janeiro no Motor Show de Bruxelas. No entanto, o

detalhe mais incrível encontrava-se sob a carroça-

ria: o motor tinha sido transferido da frente para

uma posição central, logo a seguir aos bancos

dianteiros. A unidade de 1,397cc do Renault 5

Alpine era alimentada por um turbo Garrett e

desenvolvia 160 cavalos.

- 1983: a versão Turbo 2 foi simplificada em com-

paração com o seu predecessor. Muitas mais

características interiores foram emprestadas do

Renault 5 Alpine. Os painéis amovíveis em alumínio

no exterior da carroçaria (tecto, tejadilho e portas)

foram substituídos por chapas de aço. O motor de

160 cavalos foi optimizado a pensar numa utiliza-

ção diária. As vendas atingiram novos recordes e

3,424 unidades foram vendidas até 1986, o último

ano de produção.

Os Turbos: os “enfants terribles”

Mas a realidade é que o design de doisvolumes oferecia abundante espaço interior,

acomodando facilmente e com todo o conforto quatro adultos.

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Page 28: REVISTA TRAJECTÓRIA

28 4º TRIMESTRE | 2012

HISTÓRIA Alpine-Renault A-110

O Alpine A110 BerlinetteUM jOVEM DE 50 ANOS!“O Alpine Berlinette irá definitivamente surpreender imen-

sas pessoas”, alertou Amédée Gordini. Eram palavras pro-

féticas. O Berlinette era um puro-sangue com estilo, pelo

qual as pessoas se apaixonavam. Marcou não só a época,

mas também o criador, Jean Rédélé. Mas passado meio

século, o Alpine A110 Berlinette permanece uma inspira-

ção – incorporando a paixão pelo desporto e a excelência

da força da Renault.

Nasceu uma estrelaQuando, em 1962, Jean Rédélé deu a conhecer o A110

Berlinette , no Salão Automóvel de Paris, assinalou o prin-

cípio de uma aventura Alpine para o motor do Renault 8. O

automóvel tinha sido desenvolvido com base no Alpine

A108, mas era mais moderno e dinâmico. O motor coloca-

do atrás, numa posição ainda mais baixa, obrigou a vários

alterações que serviram apenas para sublinhar a elegân-

cia do A110 Berlinette. E, a verdade, é que a silhueta irre-

preensível e equilibrada permaneceu e imortalizou-se com

as suas linhas extremamente puras.

Um carro para os entusiastasConduzir uma Berlinette é uma experiência que muda a

vida. Acima de tudo, foi concebido para vencer ralis, logo

não surpreende que transmita uma certa ascendência;

não uma personalidade complicada, mas um carácter

genuíno. Não se entra num Alpine, desliza-se para ele.

Mas uma vez atrás do volante, a ligação é instantânea.

Os motores Renault O Berlinette beneficiou dos motores que foram montados

em modelos como o Dauphine e o Renault 8, mas também

unidades do R12 e do R16 foram utilizadas como pilares

da magia do engenho. Marc Mignotet foi um dos mais

aclamados “mágicos”, desenvolvendo inúmeras versões

do motor Renault 8: 956cc, 1,108cc, 1,255cc e 1,296cc.

Sob a liderança de Amédée Gordini, a unidade 1,108cc do

Renault 8 atingiu a potência de 95 cavalos, graças a um

carburador duplo. Mais tarde recebeu o motor de 1,289cc

do Renault 12TS, depois as unidades 1,470cc, 1,565cc e

1,647cc do Renault 16, e a 1,605cc do Renault 17.

Melhor em curva do que… em recta!Aqueles que conduziram o Berlinette sugerem, frequente-

mente, que agarra melhor a estrada nas curvas do que nas

rectas! A tracção e a agilidade são pontos-fortes do mode-

lo, a que não é alheio o posicionamento muito particular do

motor. A tendência é para a sobreviragem, mas basta

recorrer à direcção e ao acelerador para controlar a trasei-

ra. Por vezes, é mais complicado manter uma linha recta,

mas a vida é feita de compromissos… Aliás, este não é

um automóvel em que se possa simplesmente ir “dar uma

volta” – obriga a que seja conduzido a preceito. As suas

fraquezas são também as suas vantagens.

EquipamentoPor detrás do volante revestido a pele, o painel exaustiva-

mente equipado apresenta um velocímetro e um conta-

rotações. Consoante a versão, poderia incluir manómetros

para a pressão do óleo, temperatura de água, um amperí-

metro e um relógio… No entanto, o resto era indulgente,

se não mesmo frugal. Os lugares deslizantes em pele

tinham apoios ajustáveis. As portas sustentavam janelas

com manivelas manuais. Por vezes, havia uma “pega” para

o passageiro – especialmente útil em determinadas cir-

cunstâncias… Mas havia também uma longa lista de

opções, incluindo faróis adicionais, um grande depósito de

combustível, jantes de liga, entre outros equipamentos.

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4 Equipas, 9 vitórias, 839 pontos e 2 títulos para

A RENAULT NA FÓRMULA 1, EM 2012Mais uma época memorável da Renault na Fórmula 1! A Red Bull Racing-Renaultconquistou o título de construtores, Sebastian Vettel o de pilotos – ambos pela 3ªvez consecutiva! – e os Lotus-Renault e os Williams-Renault estiveram em excelen-te plano, chegando a subir ao lugar mais alto dopódio. Resultados que demonstram a excelênciatecnológica da marca, ou não fosse a F1 a disci-plina máxima do desporto automóvel.

A Fórmula 1 contemporânea tem sido, definitivamente, marcada pelodomínio da Renault, com a temporada de 2012 a não ser excepção: pelo3º ano consecutivo, a Red Bull Racing conquistou o título de construtores,o 11º da Renault na história da F1: em 1992, 1993 e 1994 com aWilliams-Renault, em 1995 com a Benetton-Renault, em 1996 e 1997 denovo com a Williams-Renault, em 2005 e 2006 com a equipa Renault e,nos três últimos anos, com a Red Bull Racing. Sim, 11 títulos, desde que,em 1977, a Renault aceitou o desafio da F1!

Mas a época de 2012 fica, igualmente, marcada pelo título de pilotos con-quistado por Sebastian Vettel. O piloto alemão ameaça destronar todos osrecordes da F1 e, a verdade, é das suas 26 vitórias, apenas uma não foiobtida com um monolugar com motor Renault, o mesmo se aplicando àssuas 36 “pole position”.

E, sublinhe-se, que foi a 10ª vez que um piloto chegou ao ceptro com ummotor Renault: Nigel Mansell (1992, Williams), Alain Prost (1993,Williams), Michael Schumacher (Benetton, 1995), Damon Hill (Williams,1996), Jacques Villeneuve (Williams, 1997) e Fernando Alonso (Renault,2005 e 2006). Sebastian Vettel venceu em 2010, 2011 e, em 2012, coma Red Bull Racing.

Mas em relação à época de 2012, destaque ainda para o excelente 3ºlugar de Kimi Raikkonen (Lotus) no campeonato de pilotos, sendo o únicodo plantel que terminou todas as corridas da temporada. O colega de equi-pa Romain Grosjean foi o 8º do campeonato, enquanto a Lotus assegurouo 4º lugar entre os construtores, com 303 pontos, uma vitória e outrosnove pódios.

Quanto à Williams, a vitória conquistada por Pastor Maldonado constituiuo ponto mais alto da época, enquanto a equipa Caterham F1 prosseguiu aaprendizagem na F1, terminando o mundial de construtores num positivo10º lugar.

Em 2013, as mesmas equipas defendem as cores dos motores Renaultna F1.

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FÓRMULA 1 RENAULT

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