revista techblast

Windows

Especial Edição nº1

Em AnáliseAsus N56

Em TesteiPhone 5

+Assassins Creed III

Dezembro de 2012 | Nº 1 | 3.50€ (Continente) | 4€ (Ilhas e Estrangeiro)

2 Techblast // Dezembro 2012

Í n d i c e3 EDITORIAL

NOVIDADES

5 Redes // Placa Gráfica

6 Processadores // Armazenamento

7 Armazenamento // Fotografia

8 Som // Smartphones // Sistemas Operativos

TEMA DE CAPA

10 Windows 8

EM ANÁLISE

16 Asus N56

EM TESTE

18 iPhone 5

JOGOS

26 Assassin’s Creed III

28 Far Cry 3

pag. 10

pag. 16

pag. 18

pag. 26

3Techblast // Dezembro 2012

Editorial

Nota EditorialA Microsoft acaba de apre-

sentar um sistema operati-vo novo e revolucionário. O

Windows 8 promete levar a empre-sa de volta à vanguarda da com-putação pessoal, pois, para alívio de Bill Gates, tem recebido críticas positivas e já é considerado a actu-alização mais radical do Windows desde seu lançamento, em 1985.

A nova ferramenta baseia-se num desktop dinâmico. Em vez de pilhas de janelas, como nas versões anteri-ores, apresenta blocos de conteúdo que fornecem informações person-alizáveis para a tela inicial e podem ser movidos ao redor ou direcionar para uma Aplicação. A actualização é constante, mantendo o usuário informado sobre e-mails, men-sagens ou notificações do Facebook. Embora a maior parte dos PCs do mundo usem Windows, há muito tempo Bill Gates não ouvia críticas positivas em relação a seu sistema operacional. O fiasco do Vista serviu para distanciar ainda mais a Microsoft de sua maior concorrente, a Apple.

Porém, com o lançamento do Windows 8, a empresa tem a chance de voltar ao lugar de pio-neirismo da onde partiu. Críticos de tecnologia elogiaram a nova aposta e a consideram um “guia para a nova era da computação”.

Director

Amândio Galego

Redacção

Amândio Galego

Arte

Amândio Galego

Imagem

Amândio Galego

Colaboradores - Texto

Amândio Galego

Produção Gráfica

Amândio Galego


Novidades

REDES

Placas GráficasPLACAS GRÁFICAS

A devolo está a ponto de apre-sentar o seu novo dispositivo powerline, denominado dLAN 500 AV Wireless+. Com este novo modelo os utilizadores poderão combinar o melhor das tecnologias de rede: Wi-Fi, Pow-erline e Ethernet. O novo adapta-dor, premium, interliga todos os equipamentos com necessidade de acesso à Internet em qualquer divisão da casa – de forma sim-ples e rápida, ao alcance de qualquer um devido à sua neces-sidade mínima de configuração.

Disponível em duas variantes:O adaptador individual Wireless+ com um preço de 109,90 euros;O Starter Kit com um adap-tador Wireless+ e um adap-tador dLAN 500 AVplus com um preço 159,90 euros.

Novas Gráficas GEFORCE mais Baratas

GPU GeForce GTX 650 Ti já está disponivel através das várias marcas parceiras da Nvidia. Este novo processador gráfico fica entre a GeForce GTX 650 e a GTX 660. É construido num proces-so de fabrico de 28 nanómetros, com uma velocidade de 928 MHz, 768 processadores CUDA e um ou dois gigabytes de memória DDR5 a 5400 MHz. Continuam a ser suportadasas as mesmas

tecnologias dos anteriores mod-elos, como o Adaptive Vertical Sync, Nvidia Surround, três mon-itores em simultaneo, DirectX 11, Nvidia PhysX, entre outras. Os preços variam consoante o mod-elo e a marca entre os 110 euros e os 150 euros.


PROCESSADORES

Novidades

ARMAZENAMENTO

Processadores: AMD Hondo é feito a pensar nos tablets Windows 8

A AMD anunciou a sua nova familia de p r o c e s s a -dores Hondo, na forma do AMD Z-60. Esta APU (de Accelerated P r o c e s s i n g

Unit) engloba processador e chip gráfico e pretende competir com os Intel Atom Clover Trail da Intel no segmento dos tablets. 0 AMD Z-60 inclui um processador a 1GHz e um chip gráfico Radeon HO 6250 de 80 nucleos, que a AMD diz ser capaz de correr o Call of Duty: Modern Warfare a 30 fps, a uma resoluçao de 1024x768 pixeis. Ao contrário da proposta da Intel, todavia, nao estamos perante um SoC, na medida em que as portas periféricas são geri-das por um chipset à parte. 0 Z-60 possui um TDP de 4,5 W, pelo que é bastantefrugal no calor produzido. No que toca a autonomia, a AMD indica que tablets com o Z-60 deverão conseguir até seis horas de vida a ver videos HD, caso seja usada

Discos externoscom mais capacidade

EM COMUNICADO de imprensa, a Toshiba indica que ja teM dis-ponÍvel uma nova gama de discos externos USB 3.0. A linha STOR.E CANVIO Desktop HDD está dis-ponivel em tamanhos de 1 TB, 2 TBe 3TB com uma taxa de transferência de 5 Gbps. Segundo a Toshiba, o mod-

elo maior armazenaaté 786 4 3 2 f i c h e i r o s de musi-ca ou 748 filmes HD. Os novos d i s c o s são ven-didos com o software

NTI Backup Now EZ, para gerir capias de segurança localmente mas tam-bém para a “nuvem”. 0 PVP começa nos 69,90 euros para a versão de1TB.

uma bateria de 30 Wh e um bril-ho de apenas 60 nits. No lado oposto fica o Clover Trail, que a Intel indica conseguir cerca de 10 horas de video HD com a mesma bateria de 30 Wh e um brilho de 200 nits.


FOTOGRAFIAFOTOGRAFIA DIGITAL SIMPLI-FICADA

A CASIO anunciou o lançamen-to de um novo modelo da sua familia de camaras dig-itais Exilim, a EX-H50. Esta câmara fotográ-fica digital com-pacta inclui uma lente zoom de 24x, equivalente a uma objeti-va de 25-600mm no sistema de 35 mm. A nova Exilim inclui um ecrã traseiro de três polegadas, um sensor de 16,1 megapixeis e o

modo Premium Auto, que escol-he o melhor modo de fotografia de acordo com a cena. Além deste, existem o modo Art, o Modo Silencioso, que desabilita

todos os sons da camara, desliga o flash e desac-tiva a lâmpada de assistência à focagem. A E X-H50 é tambem capaz de gra-var video em HD (1280x720) e

é compatível com cartões SD Eye-Fi, que tornam possivel a ligação sem fios a computa-dores e smartphones.0 PVP aproximado é de 199 euros.

ARMAZENAMENTO

EM COMU NICADO, a Verbatim indica que já lançou discos gravaveis Blu-ray com capacidades de 100 GB. Os novos discos são certifi-cados pela Blu-ray Disc Associalion e permitem ser escri-tos a uma velocid-

ade de 4x.Segundo a Verbatim, os 100GB de espaço permitem armazenar mais de 40 mil fotos, 20 mil musicas ou oito horas de video em alta definição. Os discos Blu ray BDXL de100 GB estao disponíveiscom um PVP r e c o m e n d a -do de 45 euros.

BLU-RAY chega aos 100GB

LOGITECH LANÇA COLUNAS COM-PACTAS

A LOGITECH lançou um conjunto de colunas para PC, as Speaker System Z553. Segundo a empresa, as Z553 são constituidas por dois topos e um subwoofer com 40 watts de potência. Existe um jack RCA e duas entradas auxiliares de 3,5mm para ligar até três equipa-mentos. Os topos estão suspen-sos num apoio metalico ajustável,que pode ser colocado na pare-de. O conjunto inclui, ainda, ca-

bos com cerca de dois metros de comprimentos o que per-mite uma maior liberdade para colocar no local que desejar.A Logitech Speaker System Z553 está disponivel por 129,99 euros.


COLUNAS DE SOM

Novidades

SMARTPHONES

A PROMESSA actual é que o novo sistema operativo BlackBerry 10 estará pronto no fim do primerio semestre de 2013. Fontes inter-nas indicam que um lançamento em Janeiro ou Fevereiro «seria demasiado optimista». O grande desafio será convencer fabri-cantes como a Samsung, ZTE ou Huawei a usarem licenças deste sistema operativo. A confirma-rem-se as datas,a RIM deve pas-sar por um periodo complicado durante a época natalíca,por naoler nenhuma novidade significativa capaz de apelar aos consumidores.

SISTEMASOPERATIVOS

VARIOS SITES ja têm registos nos seus servidores da nova ver-sao do sistema operativo para smartphones da Google. Os relatórios mostram alguns facto-sins insólitos, como dispositivos com Android 5.0 e 6.0. No entan-to,o Galaxy Nexii com Android4.2, parece ser legítimo. O Android 4.2 usa a build J00908. Ha,ainda referências a um Mota Nexus, da famflia RAZR e a umSony Ericsson ArcS. Nao se con-hecem as especificações do novoAndroid, nem qual a data de lança-mento deste sistema operativo.


Tema de Capa

O Windows XP ainda não morreu. Viva o Windows 8!Um novo rei só chega ao trono depois de o antecessor morrer ou abdicar. No reino do Windows, esses critérios de sucessão não se aplicam.Quando o Windows8 estrear os antecessores ainda estarão bem vivos o Windows XP (2001) continua a disputar com o Windows 7 (2009) a liderança nos PCs.Se quiser que o Windows 8 se imponha no mercado. AMicrosoft vai ter de promov-er um corte com parte do passado: «No segmento de consumo, nao faz senti-do comprar um novo PC e usar Windows 7. Nas empre-sas que ainda usam o XP, aconselhamos a migração para outros sistemas opera-tivos mais recentes, porque o XP esta obsoleto e torna mais cara a manutenção da infraestrutura, explica Nuno Ricardo,gestor de Produto do Windows 8 na Microsoft.Nao é só a Microsoft que segue com atenção a con-tagem decrescente do Win-

dows 8 - varias marcas da informatica ja tra-taram de se alinhar na grelha de partida com modelos de tablets e computadores desen-hados para ganhar um q uinhão do mercado mundial da informati-ca.«As pessoas seguem ciclos de renovação de com putadores que geralmente coincidem com o lançamen to dos sistemas operativos

da Microsoft. Um novo Windows costuma ace lerar mais as com-pras de computadores que o lançamento de uma nova tecnologia da Intel ...acrescen-ta Alexandre Silveira, director de Marketing da Unidade de PC, Imagem e Impressão da HP Portugal.Na Microsoft, é sabido que o lança mento do Wi ndows 8 tambem pode


acelerar a migração para o Windows 7. Mas nestes casos, que deverão ocorrer espe-cialmente em empre-sas, a gigante do soft-ware aconselha uma migração em paralelo para com o Windows8. «Na esmagadora maioria dos casos há uma integra ao total entre Windows 7 e Windows8».

No tempo do XP e do Vista, nao havia muito que saber: os computa-dores pes soais eram portateis ou desktops; no tempo do Windows 7, a invasao dos smart-phones e do iPhone ja tinha começado. E em 2010, surgiu o iPad, cuja quota de merca-do ainda supera lar-gamente a dos concor-rentes todos juntos.Em todos estes casos,

o hardware e o lado mais visivel da questão - mas em to dos estes dispositivos ha, pelo menos, um sistema operativo e, nos smart-phones e nos tablets, ha uma grande proba-bilidade de ser Android ou iOS. A Gartner e a IDC acreditam que, em 2016, o Windows 8 che-gara a terceiro Iugar nos tablets com pouco mais de 11% de quota de mercado. A IDC preve ainda que o Windows Phone 8 devera tirar o segundo Iugar do ranking mundial dos sistemas operativos de smartphones ao iOS, alcançando uma quota de mercadode 19,2% em 2016 (o Android deve-ra manter-se no topo). Nuno Ricardo reve-la que as estimativas da Microsoft apontam para que, dentro de um ano os PCs e os tablets com Windows 8 super-em a soma dos PCs e tablets com Android e iOS. AIem de poder funcionar em computa-dores que suportam o antecessor Windows 7,

o Windows 8 tem ainda


outros trunfos que podem decidir o futuro ranking da informatica: «É possivel usar uma versão do Office total-mente funcional, criar portateis que também são tablets, ha retro-compatibilidade com as aplicações que fun-c i o n a m n o u t r a s ver sões do W i n d o w s e ate com a l g u n s jogos do Xbox Live.Muito do futuro da informati-ca vai ser d e c i d i d o no seg-mento dos tablets e dos smartphones, mas estes dois segmentos nao impedem que o Windows 8 mostre o seu forte noutras cate-gorias de produtos:«Pelas caracteristicas do ecra inicial em forma de mosaico, que e muito familiar aos ambientes de outros dispositivos móveis, o Windows 8 terá uma adesão muito mais rapida nos seg-

mentos dos PCs com ecrã multitoque, onde essa funcionalidade é identica aos smart-phones e tablets.Apesar da aposta numa versao RT es pe-cifica para tablets, dificilmente o com-

putador pessoal deix-ara de ser o principal reduto do Windows 8: «É possivel que haja um fenómeno de sub-stituir os portáteis por tablets, mas sera sem-pre de pequena escala. Acredito que as pes-soas vao con tinuar a comprar tablets para consumir conteudos e PC para os produzir, ou entao vao esperar que surjam modelos hibri-

A Área de Trabalho do Windows 8 é quase igual à do Windows 7. Com excepção de um detalhe importantíssi-

mo: não e x i s t e mais o b o t ã o I n i c i a r ! Na ver-d a d e , isso faz sentido. O botão Iniciar do

Windows 8 foi substi-tuído pela Tela Inicial. O problema é que muita gente não se sente confortável com a elim-inação! Para quem não quer ficar sem o botão Iniciar sugiro dois pro-gramas que restauram o mesmo: Start8 (pago) e o Classic Shell (gra-tuito). Ambos funcio-nam muito bem, com uma pequena vanta-gem para o Start8.

dos que podem fun-cionar como tablets ou PC».


AplicativosAinda existem poucos aplicativos desenhados especificamente para o Windows 8. Isso deve mudar rapidamente após a adopção em massa do sistema. Na Tela inicial do Windows 8 existe um bloco que aponta para a loja de aplicati-vos da Microsoft. Alguns são gra-tuitos, outros tem preço bem barato. Vale a

pena pesquisar.

NovidadesO Windows 8 vem com uma série de avanços em relação ao Windows 7. Alguns são bem visíveis como o novo Gerenciador de Tarefas que permite um controle mais simples do computador. O anti-go Windows Explorer, agora batizado de Explorador de Arquivos, ganhou uma barra (“rib-bon”) semelhante à do Paint e do Office.

SegurançaO Windows 8 incor-porou o antivírus da

Microsoft, Security Essentials, dentro do Windows Defender. Ou seja, após a instalação do Windows 8 (e atu-alização, é claro) a sua máquina já contará com uma proteção básica contra vírus. Uma ópti-ma novidade é a nova

versão da Restauração do Sistema. Agora existem duas opções facilmente acessíveis através do menu de Configurações. A pri-meira é “Actualizar PC sem afectar os arquivos” que permite uma reinstalação do Windows sem a perda dos arquivos de dados. A outra é “Remover tudo e reinstalar Windows”. Essa apaga tudo da máquina e começa “do zero”. É radical, mas, em alguns casos, pode ser a única saída.

Recursos escondidosA Microsoft aproveitou também para actualizar o sistema no que diz respeito ao hardware. O Windows 8 tem drivers nativos para USB 3.0 e uma nova versão do DirectX e Direct3D que

aceleram bastan-te o desempenho gráfico do sistema. Além disso, foram incluídos recursos para aproveitar melhor os mod-ernos processa-dores do merca-do e gerenciar a memória RAM.

ConclusãoAinda não acho que o

Windows 8 é o sistema

ideal. Tem muitos acer-

tos, mas pode melhorar,

e bastante. Do jeito que

está, a impressão que

fica é de um sistema

“híbrido”, que foi feito

para tablets, mas tam-

bém pode ser usado

num PC. Não é o ideal,

mas é o que se pode

oferecer neste momen-

to de transição para a

era pós-PC.


Windows:8 vs 7

JOGOS PRODUTIVIDADEEMPATE

Na verdade,medimos uma pequena vantagem do sistema com Windows 7 no FarCry 2 e no Crysis,mas sao diferenças mínimas. E devemos ainda considerar que os drivers para Windows 8 ainda estao numa fase de desenvolvimento muito inicial,ao contrario do que se passa como Windows 7.

WINDOWS 8Nos testes do PCMark,a velocid-ade de cópia de ficheiros,o tempo de arranque do sistema e dos pro-gramas. Tudo foi favorável ao Windows 8, sobretudo após a atual-ização lançada a 10 de outubro.

As aplicações de edição digital na área de video e fotografia são, regra geral, mas rápidas no novo siste-ma operativo.Uma consequência do melhor aproveitamento da memória RAM.

CRIATIVIDADEWINDOWS 8

Todos os testes dao uma vitória clara ao Windows 8 com o conhecido teste de JavaScript VB (Google Chrome). No global, sente-se uma reacção mais rapida dos diferentes browsers quando a navegar no novo sistema operativo.

NAVEGAÇÃO WEBWINDOWS 8

VEREDICTO

A Microsoft fez um trabalho de optimizção para o hardware nunca antes

visto. O melhor exemplo é aquele que se nota logo quando ligamos o PC:

o arranque é bem mais rápido. Há tambem uma melhor gestao da memória

RAM. Tanto que podemos dizer que os 4 GB de memória passaram a ser

novamente o valor de referenda para a grande maioria dos utilizadores - nos

sistemas Windows 7 este valor já começava a ser curto. Resumindo, se tem

um sistema com o Windows 7, então tem um PC perfeitamente preparado

para correr o Windows 8. E até vai ganhar desempenho.

Conhecidas as novidades do Windows 8, chegou ao momento de testar o novo sistema operativo para verificar se é mais rapido,

se consome menos energia e se precisa de hardware com maior desempenho.


Afinal, vale a pena?

ESTE é o Windows mais dis-ruptivo de sempre. Um grande desafio para a Microsoft que

está apostada em conseguir, final-mente, juntar numa única plata-forma a produção e o consumo de conteúdos. O trabalho e o lazer acessiveis ao toque e ao rato. Mas nao vai ser facil. Essencialmente, porque há uma curva de aprendiza-gem significativa no Windows 8. É necessario reaprender passos bási-cos da interacção com o sistema e, ao con-trário do que acontece no iDS (no Android não é tanto assim), OS caminhos não são lógicos. Acima de tudo porque a experiância Windows, como a conhecemos, tem quase uma déca-da (desde o Windows 95 que a interacção com o Windows se mantem pratica-mente inalterada nos seus compo-nentes fundamentais). A Microsoft fez um bom trabalho na integra ao das duas plataformas e recheou o Windows 8 de algumas novidades muito diferenciadoras.A integração das aplicarções de correio e calendario sao bons exem-plos. Gostamos também da aproxi-mação que é feita ao armazena-mento seguro (com os espaços de armazenamento e com o Histórico de ficheiros), do novo Gestor de

tarefas e, claro, da interface Moderna. No enanto, há muito a melhorar. A experiencia tactil no ambiente desk-top não é boa. É suportavel, no maxi-mo. Ou seja, aí o rato vai continuar a dominar. Aliás, a Microsoft esta ilu-dida se pensa que o Office oferecido no Windows RT vai ser recebido de braços abertos pelos utilizadores de tablets. E que a interface não segue o mesmo desenho das Apps e somos obrigados a andar a tocar em botões

pequenos. Nao havia necessidade. Bastava tirar a maior parte das funcionalidades e fazer algo que tenha botões maiores para ser “amigo” dos dedos. O mesmo se passa com o botão Iniciar do Windows. Para que remove-lo? Tendo a certeza que vai ser o add-on mais instalado

no Windows 8. Bastava mantê-lo no ambiente de trabalho para evitar muitas dores de cabeça. No entanto, garantimos que após alguns dias de utilizarção e, alguma paciência, vai dominar a interagir como o Windows 8 e que vai perceber que ja é pos-sível ter apenas um sistema para trabalhar e usar aplicações. Esse é o grande trunfo do Windows 8, mas é tambem o seu maior desafio. Ou seja, o sucesso do Windows 8 joga-se na loja de aplicações e na quali-dade dos dispositivos apresentados.


ASUS N Series deslumbra com incrível áudio e potência. Windows® 7 Home Premium Genuíno ou outras versões dis-poníveis. A tecnologia ASUS SonicMaster desenvolvida em parceria com a Bang& Olufsen ICEpower®, integra as ferra-mentas profissionais Waves MaxxAudio 3 para melhorar o prazer sonoro. Painéis amplos proporcionam ângulos de visual-ização até 150º e uma qualidade de imagem espectacular. A tec-nologia ASUS Hybrid Engine II permite um resumo instantâneo real em 2 segundos.

ESTE Asus é um daqueles por-tateis que quanto mais observa-mos,mais percebemos que pode substitr um PC Ia de casa, sem

qualquer prob-lema. Dizemos isto não só pela c a p a c i d a d e d e m o n s t r a -da, mas tam-bém pela qual-idade sonora. C o m e c e m o s pelo ultimo ponto: é sabi-do que, nor-m a l m e n t e . o s portateis nao c o n s e g u e m reproduzir som de grande quali-dade,sendo que um ponto espe-

cialmente fraco sao os graves. O N56VZ resolve o problema comum com um subwoofer em miniatura fornecido na caixa. Com ele,o som relativamente potente deste portatil ganha uma outra dimensão e qualidade, e até temos direito a graves.Assim, torna-se perfeitamente possivel ouvir musica nesta maquina sem a ajuda de outras colunas que não as já incluidas. Excelente.Mas o Asus brilha também no que toca à capacidade de pro-cessamento. Tal facto explica-se com a inclusão de um processa-

Asus N56VZ-S4145V

Em Análise


dor Corei7-361 0QM a 2,3 GHz.modeleo que dispõe de quatro nucleos reais e outros quatro vir-tuais,que resultam datecnologia Hyper Threading. O que isto significa na pratica é que o Asus pode ser uma ajuda pre-ciosa em todos os programas que requeiram muito poder deprocessamento, como é o casodos de desenho 3D ou ainda de edição de video - basta olhar para os 6,28 pontes obtidos no Cinebench. A placa grafica tambem não deixa creditos para mãos alheias. Apesar de não se aproximar do nivel de potência disponibizado por um modelo de media/alta gama de desktop, possui potência quanto basta

para ser usada em varios tipos de jogos. Ainda no campo do desempenho,destaque para o disco rigido de 7200 rpm, só por si um pouco mais veloz do que é costume ver num portatil.Mas este modelo de 750GB e ajudado por um pequeno SSD de 8GB, que actua como cache para os conteúdos mais usados. Quer isto dizer que o desempen-ho global desta máquina é mel-hor do que seria com um disco normal, o que senota particularmente bem no arranque do Windows. O preço é algo elevado, mas julgamos que a qualidade geral da maquina com-pensa os 1 200 euros pedidos.


iPhone 5

Em Teste

O maior iPhone de sempre

O tempo foi curto para uma análise rig-orosa, mas nas últimas horas tentámos virar o iPhone 5 do avesso - sem o des-montar - para perceber se vale a pena o investimento. E chegámos a algumas conclusões, que o convidamos a ler...


Com alguma limitação em relação aos vários cambiantes da frase “The biggest thing to happen to iPhone since iPhone”, este foi o mote usado pela Apple para apre-sentar o seu novo smartphone, que a empresa espera venha a trazer um novo impulso nas recei-tas e nas cotações em bolsa.Para quem retira o iPhone 5 da caixa pela primeira vez o tamanho é a primeira mudança a realçar: dos 3,5 polegadas de ecrã para as 4 polegadas o “crescimento” foi conseguido em altura, e dá ao telefone um aspeto significativa-mente mais elegante. Na mão fica mais longo, mas é também mais leve e mais fino -20% e 18%, respetivamente. Ganha-se mais espaço para ver imagens, páginas web e vídeos em formato 16:9. A Apple reclama também que é mais fácil usar o teclado com apenas uma mão, mas não sentimos muito essa diferença na utilização, que é muito semelhante à do iPhone 4S.

Processador: Mais Rápido

Uma das maiores novidades do iPhone5 é profundamente tecni-ca: 0 proces sador A6. A falta de informação da Apple não nos permite confirmar dados obti-

dos nos testes. No entanto,o Geebench,que tem monstrado ser uma ferramenta de diagnós-tico e de benchmarks muito fia-vel, aponta algumas caractelis-ticas importantes do A6: dual core,frequência aproximada de 1,3 GHz e instruções ARMv7.Aparentemente, nada de extraor-dinário num mercado onde ja ha chips quad core e frequências acima de 1,5GHz. No entanto, os resultados dos diversos testes atingem resultados impressio-nantes. Não só o iPhone bate o seu antecessor por uma larga margem - em média, o dobro do desempenho de processamento- como consegue ultrapassar os quad core Sam sung Galaxy S3 e Google Nexus 7. Como é pos-sivel,se o processadorda Apple utiliza a mesma arquitetura base dos concorrentes, que até têm mais núcleos e maior frequência? Resposta: é porque, na verdade, não usa a mesma arquitetura.0 site Anandtech.com apresentou um estudo aprofundado sobre o assunto. A conclusão geral tem tanto de sim ples como de sur-preendente: a Apple terá criado a sua própria arquitetura ao invés-de recorrer ao ARM Cortex A9 (usado no chips do S3 e do Nexus

7) ou A15.


iPhone 4 vs iPhone 5O iPhone 5 é tudo aquilo que se esperava de um sucessor, de acordo com o anúncio da Apple a 12 de Setembro. O destaque vai para o ecrã, mais alto do que o das versões anteriores. O factor forma foi afectado, não só por isso mas também pela menor profundidade: é mais fino e mais leve. Apesar das modificações, o manuseamento do dispositivo mantém-se fiel à experiência de utilização oferecida pelos outros modelos. O ecrã tem melhor resposta do que o 4S, talvez afectado pelo processador melhorado, o A6. A resolução foi aumentada para 1136x640 pixels, o que resulta numa relação de imagem aproximada ao 16:9 e também na manutenção da densidade de 326 pixels por polegada, ao que a Apple chama de Retina Display.


Como resultado do aumento do ecrã, os vídeos em “widescreen” ficam com mais espaço e evitam-se as barras negras acima e abaixo do ecrã. As aplicações têm mais altura e, logo, mais espaço para exibir conteúdos. Em suma, toda a experiência de utilização fica mais desa-fogueada pelo espaço que ganha. O recente sistema operativo iOS6 está, obviamente, preparado para a dimensão do iPhone 5 e muitas são as vezes em que nos deparamos com uma adaptação do sistema ao novo ecrã, como é o caso do teclado horizontal, de teclas mais largas.

As aplicações, que não as da Apple, têm sido actualizadas nos últi-mos dias. Cada programador envia a sua actualização para o fabri-cante americano e são aprovadas uma de cada vez. Por isso, não se preocupe com as compatibilidades em relação às suas aplicações, pois é uma questão de dias até estar disponível uma nova versão que usufrua da área total do ecrã do iPhone 5.


A câmara, mais fina do que a do 4S, pouco mais oferece em termos qualitativos. É ligeiramente melhor do que a do 4S em situações de pouca luz, tem um pouco menos de ruído, faz uma correcção de cor mais assertiva com um bocado menos de vermelhos, e tem um pouco mais de detalhe. As diferenças são mínimas e exigem uma compara-ção feita à lupa para serem detectadas, por isso a conquista desta câmara está no factor forma, pois mesmo sendo mais fina, a sua óptica é capaz de proezas ligeiramente melhores que a câmara do 4S.


No geral, a evolução do 4S para o 5 já não traz um salto titânico, mas sim alguns aperfeiçoamentos detalhados. Nestas condições, o lançamento do novo modelo tornará ainda mais apetecível o seu antecessor, pois o 4S ficará mais barato e cumpre com quase todas as funcionalidades do iPhone 5. Aliás, para quem já tem um exemplar da família iPhone com vários acessórios indispensáveis, a nova ficha de ligação externa poderá ser um factor de escolha. Chamada de Lightning, a ficha de dois lados do iPhone 5 obriga a adquirir novos acessórios, como colunas externas. Existe um adaptador, mas não é compatível com todos os acessórios.Mesmo assim, para quem pensa em mudar para um smartphone da Apple, a oferta é muito boa, embora aquém das características de hardware da concorrência com Android e Windows Phone, que estão no mercado com processadores de quatro núcleos, ecrãs de outras dimensões e numa enorme diversidade de preços.

VEREDICTOAinda não foi desta que o iPhone e capaz de perceber português (Siri) nem de falar como LTE (4G) nacional. Há outros aspe ctos negativos, sobretudo trazidos pelo iDS6 que, em muilos aspetos, parece maisum retrocesso do que uma actualização. Também não gostamos da nova ligação proprietária da Apple, que não traz acréscimo de desempenho (continua a ser USB 2.0) e que torna todos as nossos acessórios para iPhone incompativeis- há um dispen dioso adaptador, mas este não resolve o problema em muitos casos. 0 design é uma característica incon tornável no iPhone, que nesta versão “cresceu”.Não só porque e mais alto, mas sobretudo porque está mais sóbrio e com uma qualidade de acabamentos superior.Houve tambem melhorias evidentes no desempenho, que tornam a interface e as aplicações ainda mais flúidas. Sente-se, sobretudo, em aplicações mais exigentes como a utilização da câmara.0 iPhone 5 está melhor do que o an terior? Certamente. Quem tem o 4S deve fazer o upgrade? Nao. É o melhor smart phone do mercado? Sim, para quem valo riza a fluidez, a qualidade de construção e o ecos-sistema, que continua a ser o mais completo e funcional. Nao, para


quem pre fere a abertura e o nível de personalização do Android e/ou procura um smartphone que também seja um mini-tablet. Vale o que custa? Nao, até porque pagamos por coisas que tem, mas que não funcionam por cá. É um dispositivo que continua a marcar o mercado e dá gosto de usar? Sim, sem duvida.


Jogos

CONSIDERAÇÕES

Em essência, “Assassin’s Creed III” mantém e refina os principais elementos que fizeram da série um sucesso: exploração fácil e divertida, ampla variedade de armas e equipamentos e, prin-cipalmente, diversos tipos de missões (com destaque para as divertidíssimas missões navais).

Contudo, o jogo falha ao apresen-tar uma história fraca e decepcio-nante. A trama faz um óptimo tra-balho em retratar (e até ensinar)

sobre a Revolução Americana, mas deixa de ter um herói forte e, principalmente, vacila no des-fecho da campanha de Desmond, que se desenrola desde o pri-meiro “AC”.

Para piorar, há uma infinidade de bugs que, quando não atra-palham as missões, resultam em situações absurdas e hilariantes que quebram um pouco da ambi-entação proporcionada pelos gráficos incríveis e tiram muito do brilho da obra da Ubisoft.

Assassin’s Creed III


Ao longo de 2012 a Ubisoft não se cansou de bradar aos quatro ventos como “Assassin’s Creed III” é a maior produção da casa. O jogo pega a popular série de acção e viagem no tempo e adopta desta vez como plano de fundo a Revolução Americana, durante o século XVIII, quando os norte-americanos expulsaram os britânicos da América e assim nasceram os Estados Unidos.A história apresenta um novo assassino, Connor, filho de um britânico e uma indígena que acaba desempenhando um papel fundamental no conflito. Enquanto isso, a trama para-lela de Desmond, no presente, também ganha capítulos deci-sivos conforme ele e sua trupe de assassinos modernos encon-tra um templo antigo e precisa das chaves para descobrir seus segredos.A mecânica de escalada e exploração volta renovada com a introdução de cenários orgâni-cos e irregulares na florestas, o arsenal ganha novos e interes-santes equipamentos e a produ-tora ainda ousa com inesperadas missões em alto mar, no coman-do de um navio.

INTRODUÇÃO PONTOS POSITIVOS

• Essência do jogo e da jogabili-dade face ao jogo anterior man-têm-se;

•Número indeterminado de missões que torna o jogo bas-tante apelativo, visto que para a sequência principal são precisas pelo menos 14 horas;

• Visual e gráficos incríveis;

PONTOS NEGATIVOS

• Existem muitos defeitos de pro-gramação (chamado também de Bugs);

• Combates muito confusos;

• Em termos de história, “Assassin’s Creed III” é uma decepção. Tanto no que diz res-peito à história de Connor, duran-te a Revolução Americana, como na trama de Desmond, que acon-tece no presente.;


FAR CRY 3

CONSIDERAÇÕES

Em “Far Cry 3” a Ubisoft soube reunir os melhores elemen-tos dos dois games anteriores e acrescentar uma quantidade considerável de conteúdo para entreter o jogador. Mais ainda, o game traz personagens cativant-es e uma experiência de jogo memorável, digna do limiar desta geração. O game se inspira em títulos como “Assassin’s Creed”, “Red Dead Redemption” e “Tomb Raider” para construir um mundo rico, diversificado e divertido, mas com identidade própria e elemen-tos únicos e gratificantes.

Além das excelentes decisões de design, “Far Cry 3” também é o resultado do desenvolvimento mais preocupado com a experiên-cia de jogo em si do que com publicidade. O jogo, que viria em agosto foi adiado e só saiu em dezembro. O tempo extra para polimento e aperfeiçoamento foi muito bem empregado pela Ubisoft, mostrando que uma franquia de sucesso não precisa ser construída com lançamentos anuais e marketing agressivo, mas sim com dedicação e cria-tividade.


INTRODUÇÃO

“Far Cry 3” é um jogo de tiro em primeira pessoa ambientado nas ilhas Rook, um paraíso tropical dominado por piratas, escravagis-tas e traficantes. Aqui, você é Jason Brody, um rapaz mimado que se vê envolvido em uma luta desesperada pela sobrevivência. O game oferece um mundo aber-to para explorar, cheio de ativ-idades, colecionáveis e muita ação. Para completar o pacote, há uma campanha cooperativa para até 4 jogadores e multiplay-er competitivo.

Jason e seus amigos são jov-ens californianos riquinhos que decidem passar férias na ilha, mas acabam raptados por Vaas e seus piratas. Em uma sequência eletrizante, Jason escapa e foge para a selva, onde precisa deix-ar de ser um garoto e se tornar um homem, dominar as técnicas de combate e sobrevivência dos guerreiros locais e, enfim, resga-tar seus companheiros.

PONTOS POSITIVOS

• Personagens marcantes;

•As ilhas Rook, cenário de “Far Cry 3”, compõem não só um cenário fantástico, mas também um dos melhores ‘mundos abertos’ já cri-ados. ;

• Além da aventura para um joga-dor, “Far Cry 3” traz também uma campanha cooperativa para até quatro jogadores e um modo multiplayer competitivo, assim como um editor de mapas bas-tante funcional.;

PONTOS NEGATIVOS

• Limitação em termos de conso-las- Se puder escolher, opte por jogar “Far Cry 3” no PC. É a experiência ideal, graças ao DirectX 11, com o máximo de detalhes possíveis, um prato cheio para os fãs de gráficos excelentes. Nas conso-las, a fidelidade visual é alta, mas cobra seu preço: além da vege-tação menos densa e a ausência de alguns efeitos de luz solar, há uma perceptível queda na taxa de FPS.

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