revista talkafé edição 01

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1 Foto: Roger Sassaki AGOSTO | SETEMBRO | OUTUBRO | 2012 | ED 1 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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O CAFÉ DONUTS é o lugar ideal para você se divertire encontrar com os amigos a qualquer hora do dia!

SEJA UM FRANQUEADO Tel: 11 3706-1444 Email: [email protected]

Facebook.com/cafedonutsbr

Venha experimentar nossas delícias,e aproveite para curtir com os amigos!

Aqui você encontra nossos deliciosos donuts, mu�ns e brownies, que podem ser acompanhados de sorvete, milk shake ou do irresistível Frozenccino.

Isso e muito mais, em um cardápio recheado de salgados especiais,como quiches, sanduíches, croissants, folhados, entre outros.

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SEÇÕES

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T U R I S M O

C O M P O R T A M E N T O

S A B O R E S E A R O M A S

U M B O M L U G A R

C O N V E R S A C O M C A F É

C A F É C O M C U L T U R A

O Vale do Café

O café é a bebida da criatividade

Lançamentos e grãos premiados

Para quem aprecia mais do que um bom café

Novidades da literatura e do teatro

Ritual do café na Etiópia

Luís Norberto Pascoal

29 C A F É N O M U N D O

REVISTA TALKAFÉ | ISSN 2238-9520 | Agosto / Setembro / Outubro / 2012Projeto Gráfico: Walder Guimarães Comercial: Adriana Senne, Bárbara Araújo, Renato Nomoto e Nickson GabrielColaboradores: D’Paschoal, Imeltron, Renato Freire, Helena Augusta Assessoria, Roberto Terlizzi Arquitetura, Fazenda dos Coqueiros, Editora Sextante, Letícia Baroni (Central de Franquias), FLIP, Maic Comunicação, Primeira Página Assessoria, Roger Sassaki, Claudia Ribeiro, Ocílio Ferraz e Café do Centro. Para anunciar ligue: (12) 3133-2449ou pelo email: [email protected]ão: Resolução GráficaTiragem: 10 mil exemplaresDistribuição nas principais Livrarias e Cafeterias do Brasil. Saiba mais: www.editoraexpedicoes.com.br/talkafe

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A Revista TALKAFÉ é uma publicação da Editora ExpediçõesRua Monsenhor Filippo, 367 - Guaratinguetá/SP – CEP 12.501-410email: [email protected]: www.editoraexpedicoes.com.brA Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

Editor: Danilo RosasAdministração: Renata RosasProjeto Gráfico: Studio DRCoordenação Editorial: Lívia FernandesCoordenadora de Arte: Beatriz MathídiosRedação: Julio MazieroOperações Comerciais: Daniele CastroRedes Sociais: Kallel Capucho

A Revista Talkafé nasce, literalmente, de uma conversa com café.Esta bebida é quase um sinônimo de conversa, e conversa é

quase um sinônimo de leitura. Coisas que nascem uma para a outra. Então, nada mais natural que uma revista com aroma de conversa ser distribuída nas principais livrarias do Brasil.

Você vai encontrar nas páginas a seguir um bom bate papo na seção “Conversa com Café”. Personagens que fazem a diferença em nossas vidas e, em comum, têm a paixão por essa bebida presente em todos bons momentos.

Também vai conhecer um pouco mais sobre este comportamento que desperta nossa criatividade; informar-se sobre produtos nas seções “Aromas” e “A Arte de Tomar Café”; descobrir lugares para se deliciar em boa companhia, no “Guia do Bom Tomador” ou em “Um bom lugar...”; fazer planos para conhecer, por meio de nossas páginas de turismo, fazendas de café que guardam a história desta bebida que durante o Ciclo do Café foi chamada de “Ouro Verde”.

Muitas dicas, receitas e informações em uma verdadeira viagem em torno do mundo do cafezinho. E, claro, os lançamentos do segmento editorial, espetáculos, muita música e livros especialmente selecionados para você.

Uma revista leve, informativa, feita para quem gosta dos bons momentos, de uma boa leitura e vive de bem com a vida.

Passe um bom cafezinho, com aquele aroma no ar, sente-se em um local bem confortável e desejamos que tenha um momento de grande prazer saboreando a Revista Talkafé. Boa leitura!

Danilo Rosas | @danilo_rosas

EDITORIAL

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Na atual busca pela sustentabilidade e anseio por um cafezinho em todas as horas, os designers coreanos Young-na Seok, Young-woo Choi e Se-ryung Nama criaram um inovador copo biodegradável desdobrável contendo café solúvel. Com pequenos movimentos, o envelope se transforma em um mini copo e seu lacre de proteção transforma-se em uma colher. Semelhante ao preparo de um chá, basta acrescentar água quente e beber. O destaque é que, após o consumo, o material pode ser descartado, bacana não?

A design de jóias Dannali Wilson criou uma coleção de pingentes que faz brilhar os olhos de qualquer mulher e de qualquer bom apreciador de café. Exclusivamente desenhada para a empresa Lab Espresso, a coleção possui jóias em formato de xícaras, bules, moka, grãos de café, entre muitos outros.

Essa criação é para facilitar a vida das pessoas que trabalham boa parte do dia na frente do computador, tendo o café e os megabytes como companheiros. Para prevenir lesões como tendinite e outros problemas de saúde, o Airmouse funciona como uma luva. Os botões de clique ficam nos dedos indicador e médio, enquanto que o sensor de movimento fica na palma da mão.

Com a junção de um milhão de grãos de café, o artista plástico russo Arkady e o escultor Kim confeccionaram, em Moscou, o maior mosaico com este tipo de material. Digno de integrar o Guinness Book, o mural de 30 metros quadrados foi reconhecido como o maior do mundo. Imaginem só o aroma desta obra.

COPO SUSTENTÁVEL

OURO VERDELUVA MOUSE DIGNO DE GUINNESS BOOK

EXPRESSO

Se esta máxima deixou de ser aplicada em muitas áreas da vida, pelo menos no universo das televisões ela parece ainda dominar as opiniões. Os fabricantes comemoram. A revista Home Theater & Casa Digital, especializada neste setor promissor, publicou em sua edição de julho deste ano o resultado de uma pesquisa revelando que, nos próximos doze meses, o principal fator determinante para a compra de TVs será o tamanho das telas e não recursos como 3D, smart, etc. Baseados nesta perspectiva e já bastante animados com ela, os fabricantes que integram a CEA (Consumer Eletronic Association), deram início aos estudos para a normatização do padrão de resolução 4K, com 4096x2160 pixels de resolução (quatro vezes a alta definição). Para tanto, sugestões de integrantes dos principais setores envolvidos no processo, como indústria, produtores, emissoras e desenvolvedores de software, serão analisadas.

TAMANHO É DOCUMENTO

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

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Café da manhã

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Café expresso a qualquer hora e a qualquer momento! Não é um sonho? A empresa francesa, fabricante de máquinas de café, Handpressom, lançou uma máquina portátil que permite a nós, meros cafeomanícos, tomar um expresso fresquinho onde quer que estejamos. Prático e moderno, o equipamento pode ser carregado dentro da bolsa, no carro ou na mão.

A fervura da água se faz por meio de um cabo que pode ser ligado no acendedor do seu carro. Você pode também adicioná-la já aquecida. Depois, é só acrescentar o pó de café. Esta inovação ganhou sete prêmios internacionais de design, com destaque para o IF 2008, na Alemanha, e o Going Green 2009, nos Estados Unidos.

EXPRESSO E PORTÁTIL

Numa pausa para um cafezinho, entre um solo e outro, o guitarrista Matthias Jabs, da banda Scorpions, confidenciou que o grupo alemão teria recebido um convite extra-oficial para fazer um show na abertura da Copa do Mundo 2014 no Brasil, que será realizada em São Paulo. Segundo o músico, embora ainda não tenham um posicionamento concreto sobre o fato, o convite foi muito bem recebido por todos os integrantes da banda, que são apaixonados por futebol. Em setembro próximo, o Scorpions

fará, nos dias 20 e 21, no Credicard Hall, em São Paulo, dois shows de sua turnê “Final Sting Tour”. Os ingressos para a apresentação do dia 20 estão esgotados e restam pouquíssimos para o show do dia 21. Embora tenha anunciado sua aposentadoria em shows e longas turnês, o grupo alemão já planeja um novo CD para 2013.

Foi inaugurada em maio, na Áustria, uma cafeteria onde é permitida a entradas gatos. Após três anos de negociações com as autoridades ligadas ao setor, a Café Neko pode receber os clientes acompanhados de seus bichanos. Além de contar com um design inovador, a cafeteria oferece cardápios personalizados com imagens dos felinos.

Presente no mercado europeu e em algumas cidades dos EUA, o Aeroshot foi criado para tornar o consumo do café um ato prático, além de manter todos os seus benefícios.

Cada tubo contém 100 miligramas de pó de café e vitamina B, que com um simples gesto são ingeridos, ou melhor, aspirados.

SCORPIONS NA COPA 2014?

CAFETERIAPARA GATOS

ASPIRAR CAFÉ?

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O que falar sobre o comportamento de tomar café? Seriam tantas coisas que seria necessária uma matéria com várias páginas sobre o assunto.

Seja coado ao lado de um fogão a lenha ou das modernas máquinas de café expresso, essa bebida embalou conversas que trouxeram muita luz ao nosso mundo. Movimentos artísticos, decisões políticas, enfim, diversos personagens filosofaram em torno do café, que parece despertar e estimular a criatividade em nossas mentes.

A partir de 1615, quando a beberagem conquista os europeus, trazido dos países árabes por comerciantes italianos, o hábito de tomar o café, principalmente em Veneza, associava-se aos encontros sociais e à música, que aconteciam nas alegres Botteghe Del Caffè.

Neste período, surge a primeira coffee house de Viena, que difunde o hábito de coar a bebida e bebê-la adoçada com leite, o famoso café vienense.

Ainda no século XVII, surgiam novas cafeterias, onde se discutiam os destinos dos países, declamava-se poesias, leituras agradáveis ocorriam, bons cafés eram apreciados, floresciam o Iluminismo, a Revolução Francesa e vários outros movimentos que marcariam para sempre a História da Humanidade. O Café Le Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza, são alguns exemplos desta época efervescente.

Mas, a importância do café não acaba aqui. Ele continua como a bebida das grandes conversas. Um grupo formado por Pissaro, Monet, Renoir, Sisley, Bazille, Dégas, Cezanne, Morisot e Manet, durante o século XIV, costumava se encontrar no Café Guerbois para discutir suas ideias sobre novas abordagens para o velho mundo da arte. Tido como o líder da “gangue do café”, Manet pintou algumas telas relacionadas aos cafés de Paris, como “The Plum” e “Inside the Café”. Era o aparecimento de nada mais, nada menos, que o “Impressionismo”, movimento artístico que trouxe uma nova forma de se fazer arte, admirada até os dias de hoje.

E assim, o café e suas cafeterias foram se tornando o ponto de ligação entre o prazer de uma boa bebida e o surgimento de grandes ideias. Escritores, músicos, artistas, empresários, quase todos os segmentos da humanidade, se utilizam da pausa para o café a fim de que as novas ideias surjam. Vale citar alguns nomes que tinham o café como parte de sua rotina criativa: Honoré de Balzac, F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Larry Rivers, Jack Kerouac, Gregory Corso, David Amram, Samuel Beckett, Bob Dylan... Bom, se citarmos todos ficaremos aqui até...

Enfim, café se une com música, literatura, arte, fotografia, cinema, política. Ele se liga com acontecimentos! Se definirmos um comportamento aliado ao café, este seria o comportamento criativo. Para resumir, pode-se definir o café como a bebida da criatividade. Então, eis a receita: um bom café para boas ideias!

O CAFÉ É A BEBIDA DA CRIATIVIDADE

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Comportamento

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NorbertouísL

CONVERSA COM CAFÉ

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Nascido em Campinas, no dia 20 de janeiro de 1947, Luís Norberto Pascoal começou cedo a trabalhar na empresa da família, a Dpaschoal, maior rede de serviços automotivos do país, aos 16 anos. Sete anos mais tarde, com a morte do pai, Luís assume o cargo de presidente-executivo da empresa.

Além de ser técnico industrial, Luís Norberto é administrador de empresas, com diversos cursos no exterior. Ele é também presidente da Fundação Educar Dpaschoal, vice-presidente da Fundação FEAC - Federação das Entidades Assistenciais de Campinas, Fundador e Conselheiro do TODOS PELA EDUCAÇÃO e Membro do Conselho do INSPER. Luís Norberto é ainda membro do conselho mundial da World Childhood Foundation (WFC).

de uma paixão,

NorbertoPascoal

A arte de fazer

um negócio.

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Como o café ganhou espaço na vida de um empresário do setor automotivo? Foi opção de investimento ou uma paixão assumida?

Foi uma decisão de investimento em agronegócio sustentável. E para tocar o desafio, foi necessário aprender do zero, sempre com a ajuda de muitos técnicos.

O senhor começou a trabalhar aos 16 anos e com apenas 23 anos assumiu a presidência da D’Paschoal. Ter começado tão jovem influenciou de que forma sua carreira profissional?

Não tive opção e somente agradeço poder trabalhar e estudar ao mesmo tempo. A combinação foi boa.

É fácil perceber a sua preocupação com o ser humano através das ações sociais e de sua relação com os seus colaboradores. Esta visão sempre permeou a sua vida ou houve alguma motivação especial?

Meus pais sempre valorizaram trabalhos sociais. Nasci visitando asilos e orfanatos, e sempre trabalhei em movimentos de cidadania concreta.

Sua relação mais estreita com o café começou em 1974 quando, ao lado de seu tio, Valdemar Paschoal, decidiu direcionar sua atenção para a agricultura sustentável, decisão pioneira para a época. Nascia aí a empresa Daterra Atividades Agrícolas. Após algum tempo de estudos e planejamento, resolveram focar em apenas um produto. O café foi o eleito em meio a cinquenta outros.

Luís Norberto, através da Daterra iniciou com café em 1986 e, desde então, sua produção cresceu exponencialmente, atingindo a marca anual de 100 mil sacas exportadas para países como Japão, Estados Unidos, Itália, Canadá e Austrália. Sua marca presente em mais de 90 torrefações espalhadas pelo mundo. Com a marca italiana Illy, além de ser fornecedor, há 18 anos, desenvolve um projeto de pesquisa científica sobre cafés únicos para um expresso perfeito.

Sua produção atingiu um nível de excelência impressionante, o Sigma 4.5, no qual um exigente padrão de qualidade das sementes, que passa pelos sistemas de gestão e produção, permite que apenas três, entre 2 mil grãos, apresentem algum pequeno defeito visual. A Daterra, que produz 18 tipos de café, é também certificada ISSO 14001 e a primeira no Brasil a receber o selo Rainforest Alliance e agora o primeiro selo Modulo Clima. Para atender ao seu exigente público consumidor, foi lançada a marca Ateliê do Café.

A revista Talkafé bateu um papo rápido com este empresário, que entende da arte de transformar paixão em negócio.

...a cada dia surgem novos desafios e novos riscos. E nós temos que estar prontos para enfrentá-los

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Há quase quatro décadas, quando iniciou suas atividades com o café, em 1974, o senhor já demostrava preocupação em focar numa agricultura sustentável. Em tempos de Rio+20 como o Senhor avalia a importância deste pioneirismo?

Quando começamos, nem havia o termo sustentável. A preocupação era de achar um equilíbrio ambiental. Hoje o quadro é mais claro e preocupa muito. Precisamos encontrar formas práticas de corrigir os desvios e reverter o quadro de aquecimento global.

Sabemos que o senhor é um eterno pesquisador, um

apaixonado pela educação. Em sua visão, de que forma a educação pode transformar as pessoas?

Somente a educação transforma e salva as pessoas e o mundo. Deixar uma criança sem educação mínima deveria ser crime.

Ser um dos maiores produtores de café do Brasil, uma paixão nacional, traz mais orgulho ou mais responsabilidade?

Muito orgulho. Demoramos para entender qualidade e produtividade. Demoramos para começar a ter retorno. Foram mais de 20 anos. Hoje, sabemos que a responsabilidade nunca termina e que a cada dia surgem novos desafios e novos riscos.

E nós temos que estar prontos para enfrentá-los

A marca “Ateliê do Café” se refere à arte de produzir café com excelência. De que forma esta arte está presente em suas propriedades?

A ideia nasceu de montar um clube de produtores. Com o tempo, tivemos que focar num ateliê de aprendizagem e capacitação, descobrimento e investigação, e, fundamentalmente, de personalização.

Qual o segredo para chegar aos 50 anos de carreira sem

perder a inspiração e mantendo o sucesso?Olhar sempre para o futuro, olhar para os desafios, sem

medo, acreditar que tudo pode melhorar e que o nosso papel é construir algo mais útil num mundo com menos sofrimento e mais sustentável.

“Olhar sempre para o futuro, olhar para os desafios, sem medo,acreditar que tudo pode melhorar”

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Somente a educação transforma e salva pessoas e o mundo. Deixar uma criança sem educação mínima deveria ser crime.

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Sabores e Aromas

Criado em 2006, o Ateliê do Café é fruto de uma experiência de mais de 20 anos no mercado de cafés especiais da Fazenda Daterra, uma empresa do Grupo D’Paschoal. No site da empresa, o visitante tem à sua disposição 18 tipos de café produzidos pela Daterra, além de cafeteiras, xícaras, kits especiais e livros para compra, além de dicas de cafeterias, textos e vídeos sobre os cafés das fazendas da Daterra e muito mais. Informações pelo televendas: (19) 3869-1252 ou pelo site www.ateliedocafe.com.br.

Apreciado pelos entendidos e citado no filme “Antes de Partir”, com Jack Nicholson e Morgan Freeman, o café Kopi Luwak é o mais caro do mundo. Seu quilo custa US$ 1.200. Este café é produzido de forma inusitada, retirado das fezes da Civeta, um mamífero exótico conhecido como “Gato de Algália”. O animal come a polpa dos grãos selecionados e os excreta intactos, mas alterados por seus enzimas digestivos. Após limpos, torrados e moídos, eles têm um sabor inigualável, aveludado e achocolatado. Informações: Santo Grão Café (11) 3082-9969.

Com mais de meio século de atividade no mercado, a Cooxupé apresenta o Prima Qualità Espresso Esportazione, um café gourmet elaborado a partir de rigorosa seleção dos melhores grãos produzidos no Sul de Minas e no Cerrado Mineiro. Atendendo aos mais exigentes padrões do mercado europeu, o café Prima Qualitá tem como destaque o seu ponto de torra, que proporciona um sabor marcante e diferenciado. Informações pelo telefone: (35) 3696-1000 ou por meio do e-mail: [email protected].

ATELIÊ DO CAFÉ

KOPI LUWAK

COOXUPÉ PRIMA QUALITÁ

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Sabores e Aromas

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A arte de tomar café

CAFETEIRA GLOBINHOCom charme e sofisticação, esta cafeteira

artesanal, também conhecida como Syphon, Vacuum Pot ou Sifão, funciona por meio do princípio de transferência térmica e vácuo, e prepara de 2 a 8

xícaras de café na mesa.Foto: Divulgação

COADOR DE PANO INDIVIDUALEm um processo que dura poucos minutos e com resultado encantador, o coador individual proporciona um café leve, suave, aromático e, claro, muito fresco! Uma deliciosa opção para preparar na hora um saboroso cafezinho à moda antiga. Foto: Danilo Rosas.

CAFETEIRA FRANCESA Ideais para preparar o café por infusão e dar intensidade ao sabor, a cafeteira Francesa utiliza uma fina peneira, presa em um êmbolo, para ser comprimida na infusão de café, uma vez que o pó foi submerso diretamente na água. A preparação é fácil e rápida, a limpeza é simples. Foto: Danilo Rosas

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CAFETEIRA ACADEMIA - GAGGIAExtra funcional, a máquina de café

Academia, da marca GAGGIA, produz, com apenas alguns toques, cappuccino, expresso, café macchiato ou caffelatte.

Possui seis programações que auxiliam no preparo da bebida.

Foto: Divulgação Imeltron

CAFETEIRA DAMA GLAMOUR - BIALETTIA Dama Glamour tem capacidade para três xícaras e prepara em poucos minutos o genuíno espresso italiano. O estilo fica por conta da pintura metálica, com duas tonalidades, que faz da Dama Glamour um utensílio prático e moderno.Foto: Divulgação Imeltron

CAFETEIRA MOKA CREAM – BIALETTICom design mais moderno, a cafeterira Moka é prática e rápida no preparo de cafés cremosos. Basta acionar uma alavanca, localizada na tampa da peça, para obter a crema de um genuíno espresso italiano. É possível preparar três xícaras por vez.Foto: Divulgação Imeltron

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Chef Renato Freire

Para a massa

Recheio

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Receita

Colocar a farinha sobre uma bancada, juntar o sal e fazer um monte com um buraco no centro,como se fosse um vulcão, adicionar a água no buraco e com cuidado começar a misturar tudo. Amassar bem até a massa se soltar das mãos e ficar bem homogênea.Fazer uma bola, polvilhar com trigo e deixar descansar coberta por uns 30 minutos.Enquanto isso, misturar as margarinas e amassar bem até ficarem bem cremosas. Abrir a massa bem fina, cerca 3mm, e com ajuda de uma espátula espalhar 1/3 das margarinas com muito cuidado para não rasgar a massa. Dobrar a massa em três partes, como se fosse um envelope e deixar descansar por 5 minutos.Abrir a massa novamente e espalhar mais 1/3 das margarinas. Dobrar novamente e deixar descansar por mais 5 minutos.Estender a massa mais uma vez e espalhar sobre ela o restante das margarinas. Enrolar agora a massa em forma de um charuto, tentando esticá-la o máximo possível, até formar um rolo de cerca de 2 cm de diâmetro. Cortar a massa em rodelas de 1,5 cm de espessura, colocar em forminhas do tipo empadinha pequena. Com dedos polegares umedecidos em água fria, abrir a massa começando pelo centro até cobrir a forminha. Cortar as bordas com uma faca afiada.

Dissolver a farinha de trigo na metade do leite e reservar.Levar ao fogo o restante do leite, o café, o açúcar e a canela, assim que abrir a fervura adicionar a farinha dissolvida no leite, misturar bem para não formar grumos, bater bem o creme até ele cozinhar, engrossar e ficar bem homogêneo. Retirar do fogo e mexer bem para o creme esfriar.Juntar as gemas e o licor ao creme já frio e passar tudo por uma peneira.

Despejar o creme na forminha já coberta com a massa, não encher demais. Levar ao forno quente (220 °C) por cerca de 10 a 15 minutos, ou até que o recheio esteja firme e a massa crocante.Polvilhar com açúcar de confeiteiro.

600 g (5 xícaras de chá) de farinha de trigo300 ml (1 copo grande) de agua

300 g de margarina para folheados150 g de margarina culinária

1 pitada de sal

1 litro de leite12 gemas

200 g (1 e 2/3 de xícara de chá) de farinha de trigo

½ kg (3 xícaras de chá) de açúcar refinado1 xícara (de chá) de café forte

50 ml de licor de café2 paus de canela

Chef Renato Freire

Modo de Preparo da Massa

Modo de Preparo do Recheio

Modo de Preparo

Para a massa

Recheio

Engenheiro Químico pela UFMG (1978), Economista pela Faculdade Candido

Mendes (1983), Cozinheiro e Confeiteiro autodidata

contato: [email protected]

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Pastel de café

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Um bom lugar ...Tomar um café significa muito mais que o ato de ingerir esta bebida,

é um evento social. As pessoas querem sair de casa e encontrar locais onde possam sentar, conversar, enfim, estar com amigos. E, se tudo isso puder ser regado a um delicioso cafezinho, melhor ainda.

Foi pensando no verdadeiro patrimônio imaterial, que se tornou o ato de provar desta preferência nacional, que um neozelandês, apaixonado pelo Brasil, criou a marca Santo Grão. Para Marco Kerkmeester, o café é uma desculpa para reunir pessoas e, tendo isso em vista, a grife conquistou clientes com o conceito autoral de buscar a simplicidade e o prazer de saboreá-lo.

Respeito e naturalidade em lidar com as pessoas são as características essenciais da marca, que instituiu o lema “Ser Presente”, que transcende a mera presença física, para o ato de estar com as atenções completamente voltadas para aquela pessoa, o cliente, que tem anseios, necessidades e expectativas únicas. “Para isso, é preciso colocar o coração e a alma no que se propõe a fazer. Não é presumir, ou tentar ler pensamentos, é estar em harmonia, em sintonia com as pessoas”, explica Marco.

O Santo Grão possui hoje seis pontos de encontro nos mais sofisticados bairros da capital paulista, Jardins, Vila Madalena, Itaim, Moema, Cidade Jardim e Higienópolis.

Comfort Food – O Santo Grão expandiu sua cartela de prazeres à mesa enveredando pelos caminhos da gastronomia, com cardápios diferenciados para cada casa, que incluem diversas opções de saladas, sanduíches, massas e pratos mais elaborados. O grande diferencial do restaurante é a mescla de pratos com o ambiente, a “Comfort Food”, uma mistura de culinária simples e aconchegante, elaborada com criatividade e sofisticação.

A experiência de provar das delícias do Santo Grão se completa também com a arquitetura e a decoração dos locais, que além de proporcionarem todo o conforto necessário para o cliente, se transformam em mais um fator atrativo. Cada loja tem suas características próprias, mas mantêm sempre a essência da marca, representada pelo conceito e estratégia exclusivos.

Para estender sua excelência no que diz respeito a café gourmet, o Santo Grão oferece também cursos para baristas e Latte Art, bem como para degustação de café. Ela disponibiliza ainda consultoria para futuros proprietários, fornecendo ferramentas que os ajudem na abertura de seu próprio negócio.

Para quem aprecia maisdo que um bom café

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Um bom lugar ...

O Café Santo GrãoPara garantir que o “programa de tomar café” se transformasse em uma experiência inesquecível, o Santo Grão desenvolveu seis tipos diferentes de grãos, todos 100% arábicos, torrados (torrefação própria) e moídos na hora. O Blend Santo Grão, que é a combinação de vários tipos de grãos para a obtenção de sabores diferenciados, é o carro chefe da marca, que tem ainda as opções Sul de Minas, Cerrado de Minas, Orgânico e Descafeinado. A maneira de servir a bebida também faz parte deste rito cultural e foi incorporada à carta de cafés da grife. Espresso, filtro, italiana, french press, grão ou sache, seja qual for a preferência do cliente, ela será satisfeita. Esta é a verdadeira arte de tomar café.

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Com uma proposta inovadora e um tanto audaciosa a Thé Caffe juntou harmoniosamente, chás e cafés em um mesmo ambiente. São mais de 45 chás e 30 cafés, entre quentes ou frios, tradicionais ou exóticos, servidos em receitas especiais feitas pelo barista Osnei Cesarino.

Oferecemos grãos selecionados, 100% arábica, de varias regiões do país.

Barista e equipe qualificada, espaço executivo com wi fi livre, todos os produtos com o padrão de qualidade ThéCaffe e cardápio personalizado.

Thé Caffe Chás e Cafés - Av. do Contorno, 6283 - Belo Horizonte/MGTel.: (31) 3654-0275E-mail: [email protected]

Aqui você encontra um ambiente amplo e aconchegante. Ótimo para reuniões, encontros e comemorações, degustandoum dos melhores cafés do mundo, tirado por profissionais treinados.

Temos também deliciosos cappuccinos, drinks com café, bolos, lanches, saladas, salgados e tortas.

Tudo especialmente elaborado, com carinho, aos nossos clientes.Possuimos Wi-fi.

Guia do bom tomador

Scada Café Frei Caneca - cafeteria gourmet, reúne uns dos melhores cafés em ambiente aconchegante e ótimo atendimento. Tem cardápio variado de bebidas especiais com café, pão de queijo quentinho, sanduíches, salgados, deliciosas sobremesas e até vinho e cervejas.

Localizado dentro do espaço Itaú de Cinema, no shopping Frei Caneca, o Scada Café é um espaço de bom gosto para quem quer ler um livro, reunir-se com amigos, trabalhar em seu computador... ou simplesmente degustar o exclusivo blend do café Scada.

A cafeteria abre todos os dias das 13h30 às 22h, possui Wi Fi e aceita os cartões Visa e Mastercard.

Scada Café Shop. Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569 - 3º piso - São Paulo/SPTel.: (11) 3545-4252 site: www.scadacafe.com.br

Pioneira e referência no conceito de cafés especiais na região, a Nossa Casa Café vem resgatando nesses anos de existência o que Amparo representou na época da cafeicultura no Brasil Império.

Apreciar uma boa xícara de café espresso na acolhedora Nossa Casa Café, requer um certo tempo dedicado ao pedido. A clientela recebe uma verdadeira carta de cafés, na qual figuram os melhores cafés especiais do Brasil e o famoso cappuccino de amêndoas assinado pela Barista Vanessa Pazinatto.

Baristas treinados a mais de 10 anos, serviço atencioso e ambiente acolhedor faz com que ninguém tenha pressa de ir embora.

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Scada Café, aqui tem sabor.

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Design inovador e praticidade no projeto arquitetônico, combinados com um bom café, se tornaram requisitos básicos para tornar ainda mais agradável a arte de saborear esta bebida. O consumo do café cresceu consideravelmente, cerca de 3,11% em relação ao ano passado, segundo pesquisa realizada pela ABIC. Seguindo esta tendência, o mercado de cafeterias também vem expandindo seus territórios e busca, com avidez, arquitetos especializados em interiores no setor de cafeterias. Estes locais se tornaram verdadeiros pontos de encontro, que não apenas servem o produto, mas oferecem aos seus clientes espaços para reuniões, acesso à Internet, encontro com os amigos ou para uma boa leitura. E estes ambientes podem estar tanto dentro de uma livraria ou de um shopping, quanto em um ponto particular.

Para falar sobre o assunto, a Revista Talkafé conversou com o arquiteto Roberto Terlizzi, que em seu currículo acumula mais de 500 projetos, cerca de 120 deles desenvolvidos para cafeterias, realizados ao lado de seu sócio Pietro Terlizzi.

Em qual momento de sua carreira surgiu o interesse pelas cafeterias?

O café é uma paixão nacional, faz parte de nossa cultura. O hábito de se tomar café está em todos os lugares, em nossas casas, nas padarias, restaurantes e, mais recentemente, nas cafeterias, que apresentam crescimento acentuado já há alguns anos. Atualmente vemos esse tipo de empreendimento ganhando força, em franquias ou próprias, espalhadas por quase todos os lugares, nos quatro cantos do país. A tendência é que esse número aumente ainda mais nos próximos anos. Tivemos a oportunidade de fazer o nosso primeiro projeto de arquitetura específico para

uma cafeteria há mais de 18 anos aqui, na cidade de São Paulo. Após este início, fomos nos envolvendo cada vez mais no tema. Realizamos inúmeros outros projetos nessa área, adquirindo, a cada dia, a experiência e conhecimento necessários para que pudéssemos nos especializar nesse tipo de empreendimento. Com o passar do tempo, estes estabelecimentos passaram a ter outros interesses além de simplesmente servir café. Hoje, as cafeterias também são espaços para reuniões, encontros, acesso à Internet, e contemplam ainda ambientes adequados para leitura. A oferta deste mix de produtos vem se ampliando e aprimorando, adquirindo maior sofisticação e variedade, atendendo a um público cada vez mais exigente e com maior poder aquisitivo. Assim, os espaços, processos e equipamentos têm que estar adequados, e nossos projetos visam essa nova tendência. Dificilmente um cliente nos solicita um projeto no qual existe o desejo dos consumidores ficarem pouco tempo na cafeteria, consumindo rapidamente ou até mesmo “levar o produto para viagem”. A tendência é criar espaços confortáveis e aconchegantes para o cliente apreciar o café, os acompanhamentos e rituais, sem pressa para ir embora. Isso aumenta proporcionalmente o consumo.

Quantos projetos de cafeterias já foram realizados pelo seu escritório?

Nosso escritório trabalha nas mais diversas áreas da arquitetura: projetos residenciais, comerciais, restaurantes, bares, corporativo, design, entre outros. Em se tratando de projetos específicos de cafeterias, foram desenvolvidos inúmeros para franquias mais conhecidas, como o Fran’s Café, o Vanilla Caffé e a Casa Pilão, além de projetos menores de cafeterias próprias.

Design e saborA IMPORTÂNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO NAS CAFETERIAS MODERNAS

Casa PilãoO TAL DO KAFÉ

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Ao todo, podemos enumerar quase 120 projetos específicos de cafeterias ao longo dos últimos 18 anos. Desde grandes cafeterias, espaços menores e até “ilhas”, que representam operações montadas no menor espaço possível, frequentemente instaladas dentro de lojas, livrarias, etc, a chamada “store’n store” (loja na loja).

O que lhe inspira na composição de uma cafeteria, tendo em vista a variação de ambientes, clientes e climas?

Dependerá sempre da necessidade que o cliente nos apresenta, do estilo que ele gostaria que o estabelecimento tivesse, do público que ele almeja conquistar, de qual investimento tem disponível. Mediante nossa experiência, sempre que possível, opinamos sobre a viabilidade do ponto escolhido, focando a operação do negócio e suas implicações (localização, acessos, visibilidade, área disponível, qualidade da construção existente) para a viabilidade das soluções. O local e o clima também são informações muito importantes, pois as cafeterias têm aumento substancial em suas vendas nas épocas mais frias. Devido a estas variações regionais, um projeto feito para Porto Alegre, por exemplo, dificilmente terá soluções parecidas com uma cafeteria a ser instalada em Recife. De toda forma, um ambiente agradável, adequado à região e com atendimento esmerado, é essencial. O mais importante é o foco no negócio. Independentemente de todas essas variáveis possíveis, o projeto deve contemplar uma operação consistente, ágil e cuidadosa. O consumidor se torna fiel quando é servido corretamente, num ambiente acolhedor e confortável para a apreciação, com qualidade, de um café e seus acompanhamentos.

Quando você finaliza um projeto há uma característica própria, que o cliente reconhece assim que entra no local?

Têm suas variações, porém sem perder a essência do conceito. Essa é exatamente a busca do nosso trabalho: transmitir, através do conceito da arquitetura e design, aplicados à repetição de unidades, o padrão de qualidade, personalidade e características específicas a cada rede de cafeterias. Este é o resultado esperado.

Design e saborA IMPORTÂNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO NAS CAFETERIAS MODERNAS

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Fran’s Café

Vanilla Caffé

Casa Pilão

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Berço do café e da África, da população diversificada aos embalos do reggae ou da melódica begena, a Etiópia, um dos países mais antigos do mundo, honra suas tradições ao preparar um cafeé bom e quente, ao estilo “fogão a lenha”, seguindo um ritual que há décadas vem encantando turistas e propagando seus sabores. A aromatizante cerimônia é composta por três etapas: lavagem, torração e serviço.

Preparado exclusivamente por mulheres, o ritual dispensa qualquer tecnologia, máquina de cappuccino ou café expresso. Para sua realização é necessária apenas uma bancada sob uma bandeja com xícaras, de preferência sem alça, uma tigela de barro ou uma panela com alça para ir ao fogo no processo da torragem, uma jebena (típica chaleira etíope) e grãos verdes de café.

Como em uma torra de amendoins, os grãos verdes são delicadamente lavados e torrados durante o ritual, fazendo com que o aroma do café seja exalado pelo local, seduzindo aqueles que estão por perto. Em um balé de movimentos, depois de torrados, os grãos são triturados firmemente pelas doces mãos femininas, que adicionam o pó em uma água fervente, resultando num café forte, que é suavemente colocado na xícara até que esta fique cheia ao nível da borda, e servido puro para que o seu sabor seja degustado lentamente, sem alteração.

Mesmo com o avanço tecnológico da atualidade, o ritual continua marcante entre os etíopes, em sua maioria camponeses, que fazem do cultivo um sustento. Para os nativos, a cerimônia do café significa amizade, respeito e hospitalidade, e inclui ainda dois itens importantes: incensos e ervas frescas sobrepostas ao chão, desejando bons fluídos aos convidados.

O cerimonial também pode ser encontrado em restaurantes, que usam utensílios de menor tamanho, dispostos ao lado da mesa de cada cliente, proporcionando um balé de tradições.

UM BALÉ DE TRADIÇÕES

Segundo pesquisadores, o café teria surgido na Etiópia por volta de 575 d.C.,e propagado pelo mundo através do comércio dos escravos, sendo levado para Arábia por navios negreiros. A lenda mais famosa de sua descoberta é a de um pastor chamado Kaldi, que observou suas cabras se tornarem mais ativas e alegres após se alimentarem dos grãos. Diante disto foram sendo criados diversos modos de consumo do nosso cafezinho de todos os dias.

RITUAL DO CAFÉ NA ETIÓPIA

Café no mundo

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O Vale do Paraíba, conhecido por suas empresas de alta tecnologia, teve um passado marcado pela riqueza no auge do Ciclo do Café. As dezenas de fazendas históricas remanescentes do período são testemunhas da opulência dos antigos barões e fazem do Vale Histórico um dos mais atraentes destinos turísticos do Estado de São Paulo.

Este magnífico legado histórico pode ser hoje conhecido de perto em vários municípios da região, tanto nas propriedades que são apenas abertas à visitação, quanto naquelas que foram transformadas em hotéis fazendas.

Bananal, onde, em 1854 foram colhidas 554 mil arrobas de café (cerca de 139 mil sacas), é uma das mais ricas cidades deste tempo áureo e chegou, até mesmo, na época, a ter uma moeda própria (veja texto ao lado). A cidade foi também recordista no número de escravos, com mais de oito mil cativos relatados no recenseamento de 1872, o que representava mais de 53% de sua população, e detinha 16 dos 18 cafeicultores que possuíam mais de 100 escravos. Toda esta riqueza está presente nas suas fazendas, testemunhas seculares do auge e declínio dos poderosos Barões do Café.

A Fazenda Boa Vista, pertencente a um dos mais ricos fazendeiros do período, o Barão da Boa Vista, demorou mais de cem anos para ser construída, de 1713 a 1840. Seus 1.500 metros quadrados foram erguidos com pau-a-pique e adobe, preparados com argila crua pelas mãos dos escravos. Na década de 1840, a Fazenda Boa Vista possuía 700 mil pés de café e 48 escravos. Por manter muitas de suas características originais, como a capela interna, o piso, as telhas de barro e algumas peças de mobiliário, a Boa Vista foi transformada em hotel-fazenda. Ela serviu também como locação para novelas como Dona Beija, Cabocla e Sinhá Moça.

Nela pernoitou o Duque de Caxias.Outro magnífico exemplar da arquitetura rural cafeeira é a Fazenda

do Resgate, com seus 14 quartos e 1.500 metros quadrados de área construída. Seu interior, ricamente decorado com pinturas do espanhol Villaronga, foi minuciosamente restaurado pelos proprietários, transformando o imóvel em um dos mais conservados patrimônios históricos do período, com móveis e objetos que ajudam a contar um pouco da história da época. Merecem destaque a capela, cujas tribunas, altar em estilo barroco e retábulo possuem douramento com folhas de ouro; a senzala; a sala de banho; o famoso Salão Azul; e a sala de jantar. Durante o Ciclo do Café, a fazenda chegou a ter 300 escravos. Tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ela também foi locação da novela Cabocla e está aberta à visitação.

Também em Bananal, a Fazenda dos Coqueiros, datada de 1855, foi marcada pela brutalidade contra os escravos. No local, pode-se visitar um museu com objetos de época e instrumentos de tortura dos escravos, um autêntico banheiro colonial e um poço onde eram jogados os negros que tentavam fugir. O local recebe as águas de um ribeirão onde eram lançados todos os excrementos do banheiro da casa grande. A senzala, localizada nos porões do casarão, não possui janelas nem altura suficiente para se ficar em pé. Há relatos de que na fazenda viveu um escravo a quem atribuíam poder de cura para sua saliva, por isso ele era obrigado a lamber feridas e machucados de seus senhores.

Cenários reais - Duas outras propriedades de Bananal também se tornaram hoteis-fazenda. A Três Barras, de 1813, que contava na época com 103 escravos para cuidar de 218 mil pés de café, distribuídos em seus 229 alqueires, recebeu hóspedes ilustres como

O vale do café

TURISMO

UMA HISTÓRIA DE SABOR E RIQUEZA

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Dom Pedro I e Juscelino Kubitschek. A Fazenda Independência, construída em 1822, é um dos belos exemplares de arquitetura do período e tem jardins projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx.

Na cidade de Areias, que teve como morador ilustre Monteiro Lobato, foram colhidas, somente em 1854, 386 mil arrobas de café. Um belo remanescente deste período no qual o ouro verde financiou o império no Brasil é a Fazenda Vargem Grande, datada de 1837. Transformada em hotel-fazenda, a propriedade tem seu jardim, projetado por Burle Marx, ocupando o local do antigo terreiro de café.

Em São José do Barreiro, a Fazenda Pau D’Alho, de 1817, chegou a ter 150 escravos e 390 mil pés de café nos seus mil hectares de área. No porão da cozinha, fica uma longa e escura sala com piso de terra batida, onde eram castigados os escravos fujões ou rebeldes. É de dar arrepios. Pode-se visitar também a senzala, a casa grande, a tulha para armazenamento de grãos, a roda d’água utilizada na moagem do café, a capela e a cozinha. A fazenda, usada como cenário para a minissérie Aquarela do Brasil, passa por restauração mas está aberta à visitação.

Outro belo patrimônio da cidade é a Fazenda São Francisco. Construída em 1813, é uma das mais antigas da região e abriga um museu com objetos históricos raros, como partituras originais de Chiquinha Gonzaga, as fronhas utilizadas pela Princesa Isabel e pelo Conde D’Eu, além de um rico mobiliário de época. A São Francisco também recebe hóspedes. Ela foi cenário para a novela A Idade da Loba, da TV Bandeirantes.

Visitar a região é mergulhar num passado histórico no qual uma xícara de café continha muito mais que aroma e sabor.

Ela era repleta de sofrimento, poder e fortuna.

Segundo documentos do município,

o Comendador Moutinho, ao assumir a

construção da estrada de ferro para escoar a

produção de café e também tentar solucionar

a falta de moedas, recebeu autorização do

Governo Federal para cunhar moedas próprias

de Bananal para custear as obras. As moedas

de vinténs exibiam em um dos lados a frase

“Agricultura e viação férrea do Bananal de

São Paulo” e na outra face os valores e o texto

“Propriedade de Domingos Moitinho”. Esta

moeda exclusiva circulou em Bananal e Barra

Mansa até 1918.

MOEDA PRÓPRIA

O vale do caféFo

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Fazenda Boa Vista

UMA HISTÓRIA DE SABOR E RIQUEZA

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Existe algo mais tipicamente brasileiro do que um bate papo acompanhado de um café fresquinho? O café está tão presente em nossa cultura que nos faz pensar que sua história começou aqui. Mas, ao contrário do que imaginamos, o café não nasceu no Brasil.

A origem deste companheiro de várias horas ainda é meio nebulosa e rendeu até mesmo fábulas para explicar esta relação tão estreita com o ser humano. Lendas dão conta de que pastores da Etiópia teriam descoberto, há mais de mil anos, a beberagem após verem suas cabras saltitarem alegres, estimuladas por pequenos grãos que haviam ingerido. Outra vertente conta as desventuras de um religioso fanático que se refugiou nas montanhas da Arábia e lá encontrou grãos que eram amargos ao paladar. Após tostá-los, resolveu amolecê-los com água. Daí paras as xícaras e máquinas de expresso foi um pulinho.

O que realmente se sabe é que o café começou a ser cultivado no Iêmen, país islâmico localizado na Península Arábica. Levada para Constantinopla, capital do Império Otomano, a bebida logo se disseminou pela Europa no século XIV, e daí, para o resto do mundo, foi questão de tempo. Nesta época, o café era conhecido como “Vinho da Arábia”, uma vez que era chamado de Gahwa pelos árabes, palavra que, em seu idioma, signifiva vinho. Somente dois séculos depois surgiu o café torrado.

Os colonizadores europeus, além da cobiça por riquezas e especiarias, levaram o café em suas aventuras. Em terras tupiniquins as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa, durante o século XVIII. Inicialmente plantado nas regiões Norte e Nordeste do país, onde o clima não se mostrou

favorável, o café logo chegou ao Sudeste brasileiro e floresceu como nunca, no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

A partir daí, a beberagem se tornou o negócio mais importante do país, adicionando mais uma cor aos ciclos econômicos do Brasil. Ao lado do “Ouro Branco” do Ciclo da Cana de Açúcar, do “Ouro Amarelo”, do Ciclo do Ouro, o café se tornou o “Ouro Verde”. Neste período, os grandes fazendeiros viviam com uma opulência inigualável, digna dos palácios europeus, e os títulos de nobreza pululavam. Nasciam aí os famosos e temidos “Barões do Café”, personagens reais, que posteriormente inspiraram livros, novelas e filmes.

Estes ricos fazendeiros acumularam fortuna e poder, muitos deles alcançando importantes cargos políticos, até mesmo a Presidência da República, durante a famosa “Política do Café com Leite”, que uniu objetivos em comum de São Paulo e Minas Gerais. Para se ter uma ideia do volume de riqueza destes senhores, o comendador Manuel de Aguiar Vallim, proprietário da Fazenda do Resgate, em Bananal, era o maior produtor de café de São Paulo e um dos mais ricos do país. Sua fortuna correspondia a 1% de todo o papel moeda que circulava no Brasil Imperial, entre títulos de dívida pública, ouro, prata e pedras preciosas. Ele também era proprietário das fazendas Três Barras, Independência e Bocaina, e do Teatro Santa Cecília, em Bananal. Vallim ganhou notoriedade por aumentar ainda mais sua fortuna com o tráfico de escravos.

A impressionante produção cafeeira do período, depois da secagem nos terreiros das fazendas, era ensacada e transportada de trem até o Porto de Santos, por ferrovias como a São Paulo Railway. Neste sentido, o município de Bananal também se destacou, uma vez que seus ricos produtores

O VINHO DA ARÁBIA

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Fazenda Indepêndencia

TURISMO

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importaram da Bélgica uma estação ferroviária completa, com dois pavimentos, toda em placas de metal almofadadas, inclusive o telhado, e piso em pinho de Riga, para servir à Estrada de Ferro Ramal Bananalense.

Mesmo após o declínio da produção cafeeira, atingida em cheio pela crise econômica de 1929, o Brasil ainda se mantém em posição de destaque no cenário internacional, sendo o maior produtor mundial de café, com cerca de 45,9% do mercado, e o segundo maior consumidor, com 19,72 milhões de sacas de 60 kg por ano. As espécies de café mais cultivadas no mundo são Arábica, a preferida dos entusiastas da bebida, e Robusta, que possui mais nutrientes, mas não faz tanto sucesso.

Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC)

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Fazenda do Resgate

Fazenda dos Coqueiros

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LiteraturaMANUSCRITO ENCONTRADO EM ACCRADe Paulo Coelho 176 páginas | Editora Sextante

CAFÉ COM CULTURA

O mais conhecido autor brasileiro da atualidade não cessa de produzir obras que vão além da primeira impressão e se revelam capazes de provocar e de promover a reflexão em seu fiel público leitor. Paulo Coelho é escritor brasileiro mais lido no mundo, tem sua obra publicada em 168 países, traduzida para 73 idiomas e uma marca invejável de quase 150 milhões de exemplares vendidos, que o coloca ao lado dos mais famosos autores mundiais, cujos nomes já se transformaram em uma marca. Entre seus maiores sucessos estão “O Alquimista” e “O diário de um mago”.

Eclético, Paulo Coelho trabalhou como diretor e autor de teatro, jornalista e compositor. Suas parcerias musicais com o legendário Raul Seixas resultaram em clássicos do rock brasileiro. O escritor foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2002 e ocupa a cadeira 21.

Em sua mais recente obra, lançada dois anos após “O Aleph”, este carioca de 65 anos, nos convida a fazer uma reflexão sobre nossos princípios e nossa humanidade. Paulo Coelho transcreve um manuscrito do século XIV, que teria sido encontrado em 1974, pelo arqueólogo inglês, Sir Walter Wilkinson, perto de Nag Hammadi, no Egito.

O local já era conhecido por terem sido descobertos ali uma série de papiros contendo traduções gregas de textos escritos entre o final do primeiro século da Era Cristã e o ano 180 D.C., os famosos e polêmicos “Evangelhos Apócrifos”. Estes documentos ficaram mundialmente conhecidos como “Os Manuscritos de Nag Hammadi”.

O manuscrito encontrado por Wilkinson era escrito em três idiomas, árabe, hebreu e latim, e teria sido escrito em 1307. Sua origem foi determinada pelo Departamento de Antiguidades do Museu do Cairo como sendo da cidade de Accra. O escritor brasileiro teve acesso ao manuscrito por meio do filho do arqueólogo, a quem tinha conhecido no País de Gales, em 1982.

A história narrada neste papiro se passa durante as cruzadas, mais precisamente no dia 14 de julho de 1097, quando Jerusalém está prestes a ser invadida pelos guerreiros do Papa. Neste momento tenso e crucial, um grego chamado Copta convoca uma reunião com velhos, jovens, homens, mulheres, cristãos, judeus e muçulmanos da cidade santa.

Esta pequena multidão se surpreende quando chega à praça e descobre que este encontro não é para prepará-los para o combate, mas sim para ensiná-los a buscar na sabedoria do dia a dia os caminhos para enfrentar as dificuldades que têm pela frente. O sábio ancião acredita que o verdadeiro conhecimento está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte. Ele desejava, com isso, preservar a alma de Jerusalém para as gerações futuras. Vale conferir.

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Oscar Wilde para inquietosDe Allan Percy128 páginas | Editora SextanteSe a rotina nos impede de ver o cotidiano com clareza, que tal observarmos a vida pelo prisma de Oscar Wilde, um dos maiores gênios da literatura, que aproveitou ao máximo seus prazeres, sem deixar de observá-la criticamente? Cada capítulo traz uma frase marcante, repleta de uma ironia única e uma sabedoria imortal que refletem o brilhantismo do escritor, comentada e desenvolvida por Allan Percy. São 99 máximas que tratam de temas variados, como amor, dinheiro, amizade e convívio social, com uma linguagem clara que te fará ver o cotidiano de forma irreverente, crítica, sofisticada e cheia de esperança. Allan Percy é especialista em coaching, literatura de autoajuda e desenvolvimento pessoal.

De James Patterson 256 páginasEditora Sextante

“Dinheiro não traz felicidade, mas dá uma

sensação tão parecida que é necessário um

especialista para ver a diferença”.

“As riquezas comuns podem ser roubadas,

mas as de verdade, nunca.

Em sua alma há coisas

infinitamente preciosas

que ninguém jamais

poderá tirar de você”.

Private: Missão Jogos OlímpicosNa véspera da abertura das Olimpíadas

de Londres, um membro do comitê organizador

é brutalmente assassinado. Agentes da Private

London, filial da maior agência de investigações

do mundo, e uma jornalista, descobrem uma

terrível ameaça ao maior evento esportivo do

mundo: um psicopata, intitulado Cronos, afirma que

vai purificar os Jogos Olímpicos, manchados por

mentiras e corrupção. Milhares de vidas estão em

risco. Tem início uma caçada humana para deter

este implacável gênio do crime, que parece saber

mais do que deveria. Com 230 milhões de livros

vendidos em mais de 100 países, James Patterson

é presença constante na lista de mais vendidos do

The New York Times e autor da série Alex Cross.

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Literatura e Cinema

22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO

Em sua 22ª edição, o evento acontecerá entre os dias 09 e 19 de agosto no Anhembi, em São Paulo, e terá como tema: “Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas”. Valorizando a cultura brasileira, esta edição homenageia Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. www.expocrista.com.br

EXPOCRISTÃ

A Expocristã, evento internacional com temas ligados diretamente às religiões cristãs evangélicas, reúne músicas, livros, artesanato, roupas, instrumentos musicais, lançamentos e debates será realizado entre os dias 25 e 30 de setembro no Anhembi, em São Paulo. Para mais informações acesse: www.expocrista.com.br

EDUCASUL

Com o tema: “Educação, Juventude e Tecnologias: Interfaces”, o Educasul tem por objetivo promover o encontro entre professores, alunos, diretores, pais e autoridades relacionadas para debater temas ligados à educação. Este ano, o evento acontecerá entre os dias 03 e 05 de setembro, em Florianópolis, Santa Catarina.Informações: www.educasul.com.br

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CAFÉ COM CULTURA

AGENDA

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A jornada do diretor Peter Jackson pela obra do escritor J. R. R. Tolkien não terminou com a trilogia “O Senhor dos Anéis” e parece que ainda continuará por um bom tempo. Após uma longa pendenga judicial envolvendo direitos autorais para o cinema, o diretor está finalizando a adaptação do primeiro livro de Tolkien a abordar a Terra Média, “O Hobbit”. A história narra as aventuras do mago Gandalf acompanhado de 13 anões e Bilbo Bolseiro, o tio de Frodo, numa jornada até a Montanha Solitária para recuperar um tesouro roubado pelo dragão Smaug. Neste meio tempo, Bilbo encontra com Gollum o Um Anel, que desencadeará os eventos de “O Senhor dos Anéis”. Inicialmente, o livro seria dividido em dois filmes, mas, devido à riqueza do universo criado pelo escritor, uma terceira produção foi aprovada. A primeira parte, batizada de “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” tem estreia prevista para 14 de dezembro deste ano. As partes 2 e 3 estrearão em 2013, no meio e no final do ano respectivamente. A trilogia está sendo filmada em 3D e com 48 quadros por segundo, tecnologia que proporciona alta definição de imagem. Os filmes normais são feitos em 24 quadros por segundo.

Literatura e Cinema

Maquiagem: Os segredos dos Profissionais

De Kit Spencer256 páginas Editora: Marco Zero

Uma boa maquiagem pode transformar em sucesso aquilo que seria apenas bonito. Elaborado por uma profissional da área, este guia ilustrado ensina, passo a passo, a fazer maquiagem tão bem quanto os melhores e mais famosos profissionais. De forma clara, revela todas as técnicas e apresenta tudo o que há de melhor e mais moderno no mundo da maquiagem, com muitas orientações e dicas para cada tipo de pele, idade ou tipo físico das mulheres. Para isso, basta usar os produtos certos da maneira correta.

Por Contra Própria

De Maurício Cardoso Júnior127 páginasEditora Nobel

Construir uma empresa a partir do zero não exige só ousadia, é preciso ter uma boa dose de conhecimento, uma vez que somente 75% das micro ou pequenas empresas sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. Escrita por um pequeno empresário, esta obra traz dicas relevantes e de forma didática trata da construção e do desenvolvimento de uma empresa, seu planejamento e gestão. O livro não traz respostas prontas, mas sim as perguntas certas para que o empreendedor reflita e tome decisões conscientes.

A Moderna Cozinha Vegetariana

De Maria Elia176 páginasEditora: Marco Zero

Você decidiu eliminar ou diminuir a carne e o peixe de sua dieta? Isso não significa que terá de abrir mão do sabor. Vistos com desdém por muitos, os pratos vegetarianos são repletos de sabores deliciosos, cores e texturas surpreendentes, que são um deleite para o paladar. Indicada pelo jornal Independent como uma das 10 Top Chefs Femininas, a autora te convida a se aventurar pelas combinações saborosas que a variedade de vegetais oferece. Da entrada á sobremesa é uma inspiração a cada garfada.

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N a história da música são poucos os ícones que não apenas se mantêm na ativa por décadas, mas o fazem sempre com uma energia e um frescor impressionantes. Este é o caso do

Rei do Blues, B. B. King, que volta ao Brasil para uma série de shows.Este simpático senhor de 87 anos de idade, que já declarou sua

paixão pelo país e pelos brasileiros, fará cinco apresentações: no Rio de Janeiro, dia 29/09, no Vivo Rio; em Curitiba, dia 02/10, no Teatro Guaíra; e em São Paulo, dias 05 e 06/10, no Via Funchal, e 07/10, no Bourbon Street Music Club.

Esta turnê pelo Brasil, batizada apropriadamente de “The Blues is My Life!” (O Blues é Minha Vida!), é promovida pelo Bourbon Street, do qual o músico é padrinho, já que foi ele quem inaugurou a casa em 1993.

ÍDOLO – Nascido no dia 16 de setembro de 1925, em Itta Bene, no estado americano do Mississipi, Riley Ben King teve um início de carreira difícil antes de se tornar um dos mestres do Blues, colheu algodão e tocava a troco de moedas na porta das igrejas. Sua paixão pelo gênero o fez adotar o B. B. em seu nome, iniciais de “Blues Boy”, um pseudônimo que utilizava como nome artístico na rádio onde trabalhava.

Admirado por astros como John Lennon e Jimmy Hendrix, B. B. King foi vencedor de inúmeros prêmios e teve algumas participações no cinema, entre elas com a música tema do filme “Um Romance Muito Perigoso”, a vibrante “Into the Night”.

OS SHOWS – B. B. King toca ao lado de sua banda, que tem oito integrantes, Charlie Edward, na guitarra; Ernest Vantrease, nos Teclados e Hammond B3; James “Boogaloo” Bolden, no trompete, backing vocal e direção musical; Stanley Albernathy, no trompete; Melvin Jackson, no saxofone; Walter King, também no saxofone; Reggie Richards, no baixo; e Tony Coleman, na bateria.

O décimo integrante do grupo é a inseparável guitarra Lucille, que acompanha King desde sempre e até mesmo já foi homenageada por ele com uma música homônima. O instrumento é famoso por que seus bends e vibratos fazem “chorar e gemer”.

O público que for aos shows terá muito mais que a virtuose de um músico em pleno domínio de sua técnica, acompanhado de uma banda super afinada e em sintonia plena com o seu líder, ele verá um desfile de clássicos da história musical, como “The Thrill Is Gone”, “Rock Me Baby”, “How Blue Can You Get”, “Why I Sing the Blues”, “Key to the Highway”, “Bad Case of Love” e “When Love Comes to Town”.

E mais ainda, consciente de que integra o rol das lendas vivas da música mundial, B. B. King interage de forma única com seu público, recheando suas apresentações com histórias saborosas de sua carreira, brincadeiras e muita simpatia, sua marca registrada.

O Blues é a minha vida

CAFÉ COM CULTURA

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BOURBON STREET – A Bourbon Street Music Club foi construída em 1993. A casa possui toda sua arquitetura e decoração no padrão de New Orleans, sendo conhecida pelos músicos como “New Orleans fora de New Orleans”. Ao longo desses 19 anos, passaram pelo palco aproximadamente 500 artistas internacionais, entre eles os maiores nomes do jazz, do blues e da soul music, como Ray Charles, Nina Simone, Betty Carter, George Benson, Diana Krall, Wynton Marsalis, Brad Mehldau, Joshua Redman, Koko Taylor, Dr. John, Taj Mahal, Junior Wells e James Cotton. B.B. King, que já esteve cerca de dez vezes no Bourbon, o considera sua segunda casa.

B. B. King – Turnê 2012 “The Blues is My Life!”

29 setembro Rio de Janeiro Vivo RioInformações: (21) 2272-2901 ou www.vivorio.com.br

02 de Outubro Curitiba Teatro Guaíra Informações: (41) 3304-7900 ou (41) 3304-7982

05 e 06 de outubro São Paulo Via FunchalInformações: (11) 3846-2300 ou www.viafunchal.com.br

07 de outubro São Paulo Bourbon Street Music ClubInformações: (11) 5095-6100 ou www.bourbonstreet.com.br

é a minha vida

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Shows e EspetáculosApós oito meses de sucesso e mais de 60 mil espectadores no Rio

de Janeiro, a talentosa Lilia Cabral traz para São Paulo, no Teatro FAAP, o espetáculo “Maria Caritó”. A temporada de quatro meses terá início em 10 de agosto e se estenderá até 16 de dezembro. A peça foi especialmente escrita para a atriz por Newton Moreno. O espetáculo, sucesso de público e crítica, venceu os prêmios Arte Qualidade Brasil 2010, categorias Diretor, Atriz e Espetáculo; Shell 2010, categoria Direção; 5º APTR, categoria Melhor Atriz Coadjuvante para Dani Barros; e Contigo 2011, categoria Melhor Atriz para Lilia Cabral. Dirigida por João Fonseca, a comédia conta a história de Maria do Caritó, que aos quase 50 anos de idade ainda é virgem, devido ao fato do pai tê-la prometido a São Djalminha. Para escapar desta situação complicada, Maria faz promessas a Santo Antonio e todas as simpatias possíveis para conseguir um marido. No elenco Eduardo Reyes, Dani Barros, Fernando Neves e Silvia Poggetti.

TEATRO FAAPRua Alagoas, 903 – HigienópolisInformações e Vendas: (11) 3662 7233 e (11) 3662 7234Sextas às 21h30 – R$ 30,00Sábados às 21h – R$ 80,00 e Domingos às 18h, R$ 70,00

MARIA CARITÓ

Um dos maiores talentos da Música Brasileira, Milton Nascimento completa 50 anos de carreira em 2012. Embora tenha nascido no Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1942, Milton se tornou o rosto e a voz de Minas Gerais, para onde se mudou aos dois anos de idade, na cidade de Três Pontas. Meio século depois e reconhecido internacionalmente, o cantor percorre o Brasil mais uma vez, com a turnê “Milton Nascimento - 50 Anos de Carreira”. Nestas apresentações, que contam com a direção geral de Regis Faria, Milton Nascimento relembra suas grandes composições e seus maiores sucessos, entre elas, “Morro Velho” e “Travessia”. Os shows farão parte de um DVD comemorativo de seus 50 anos de carreira.

MILTON NASCIMENTO – 50 ANOS DE TALENTO

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Shows e Espetáculos

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do fogão a lenha da varandona, criar ambientes e motivações novas ao pessoal. Ao longo dos anos, sempre me encontrava com a minha “turminha” na tentativa de lhes ensinar novas oportunidades.

Curioso isto, afinal, mais de 40 anos depois, revejo a implantação do sistema Mobral (alfabetização de adultos) na própria fazenda Gramado. Lá estava o fogão a lenha, a chaleira, as canecas de “foia”, o café ralo e adoçado com rapadura do Bairro da Piedade, e o pessoal fortalecendo a sabedoria do beabá. Logo chegou a escolinha primária, 47 crianças na primeira turma (quanta carência na época!), atendimento dentário, o apoio da comunidade rural e até da cidade. E sempre comemorávamos aquilo em torno do nosso fogão a lenha, o café ralo e doce de doer, ninguém recusando, porém, todos se unindo e os resultados positivos acontecendo. Estes “causos” dariam um belo livro.

O notável Anacleto Rosa - tão ignorado - com seu pioneiro programa de rádio vespertino, inundava as casas, os currais, com a música autêntica da região, chamando a moçada mais qualificada para se apresentar e buscar oportunidade na primeira fábrica de automóveis da região. Muitos foram para ela alfabetizados e encontraram os meios que buscavam para vencer na vida. Constituíram família. Por vezes os encontro, também aposentados como eu, nas ruas ou no Mercado Municipal de Caçapava e nos lembramos daqueles tempos, emocionados e fortalecidos por ações e afetos jamais esquecidos, que tiveram nos fogões a lenha, o alicerce para as conquistas de cada um, mas sempre em benefício de todos.

Bons tempos aqueles! Saudade ainda maior quando hoje me deparo com fogão a lenha sem chama, sem chaleira, sem café doce e sem ninguém ao lado...

Estão firmes em minha memória os encontros que mantive em torno de um fogão a lenha, quando residi na fazenda Gramado,

em Caçapava, São Paulo. Sempre fumegante. Haja lenha! A chaleira, água “quentano”, quase fervendo, e o coador escuro de muitos usos. O pó, trazido do mercado caçapavense, já não se socava nos pilões, como antigamente.

Delícia isto para mim, recém chegado de São Paulo, nos idos de 1970, honrado por realizar o grande sonho de minha vida: voltar às origens. Caçapava foi e é o porto seguro para isto. Ainda não tinha os filhos, Paula e Fábio, e a Helenita sempre sonhando em “fazê famia”.

Fogão na varanda grande para quem havia morado em “apertamento” na Paulicéia era incrível. Maravilhoso também o núcleo de amizades com a vizinhança simplória e atenta - quase todos os dias chegavam os curiosos sempre no tal “papo vai, papo vem” - conhecemos quanta gente boa. Formidável havermos vivido isto! Fizemos “cumpadis e comadis”, uns se foram. Contudo, a chaleira sempre “chiando” e um cafezinho ralo, se esforçando para “sair”, doce (e muito), mas, quando nas canecas, esfumaçava o ambiente, caloroso e fraterno.

Vêm os esforços para construir o novo curral - complicado avançar para se produzir Leite Tipo B, refinado e exigente em sua técnica de qualidade. Era preciso orientar os tradicionais retireiros - leiteiros nos nossos tempos – para todas as exigências, que trariam novas conquistas e, claro, outras dificuldades. E lá ia eu em torno

Ocílio Ferraz sociólogo, professor,

pesquisador, escritos e membro de Academia Brasileira de Gastronomia

www.ocilioferraz.com

CAFÉ, FOGÃOA LENHA E SAUDADE

UMA PAUSA PARA...

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DamasccinoIngredientes

- 2 colheres (de sopa) de geleia de damasco- 20g de raspas de chocolate meio amargo- 25g de cappuccino light Café do Centro- 150ml de leite desnatado

Modo de preparo

Coloque a geleia de damasco e as raspas de chocolate em uma taça. Vaporize o leite desnatado e o cappuccino light, com a ajuda de um mixer portátil ou em uma máquina de café expresso caseira, e coloque na taça. Decore com raspas de chocolate em cima do creme.

Iogurte SicilianoIngredientes

- 25g de iogurte em pó- 50ml de café expresso- 150ml de leite integral- 10g de chocolate meio amargo- 5g de açúcar

Modo de preparo

Numa taça, acrescente ao fundo dois pedaços de chocolate meio amargo. Aqueça o iogurte em pó junto com o leite integral e acrescente na taça. Decore com calda de chocolate e creme.

DICAS DO BARISTA

Sanny SantosBarista do Café do Centro, graduada

em administração, formada no curso de barista no SENAC e Sindicato do Café,

4ª colocada na IV edição da Copa Barista 2011,

Café do centro: (11) 3811- 6700

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Você sabia?

Quando vemos uma propaganda bem feita logo chamamos os publicitários de gênios. Mas, poucos sabem que um gênio, no sentido literal do termo, criou, ainda no século XVIII, aquela que pode ser considerada a primeira propaganda de café. Seu nome: Johann Sebastian Bach.

Com a chegada do café à Alemanha, em 1670, e o gosto pelo produto se disseminando pelo continente, era uma questão de tempo até surgirem os primeiros comércios especializados na bebida. Nasciam então as Kaffeehaus ou “Casas de Café”.

Na cidade de Leipzig uma das mais famosas cafeterias era a de um certo Zimmermann. Empolgado com o sucesso de seu negócio, o proprietário decidiu expandi-lo. Na época, existia na Alemanha um movimento para impedir o consumo da bebida pelas mulheres, pregando que o café, chamado de “Veneno Negro”, causava descontrole e esterilidade no sexo frágil. O público feminino foi o alvo escolhido por Zimmermann, que no início da década de 1730 encomendou a Bach uma composição para exaltar o consumo do café.

O genial compositor criou então a Kaffeekantate BWV 211, ou “Cantata do Café”, uma mini-ópera que narra as agruras de um pai tentando dissuadir a filha de sua mania de tomar café. Apresentada na Kaffeehaus de Zimmermann entre 1732 e 1735, a peça cômica é uma ode ao café e um golpe em cheio naqueles que queriam impedir as mulheres de provar da bebida.

Só mesmo Bach para compor uma pequena obra-prima com versos como estes:

“Ah, como é doce o seu sabor. / Delicioso como milhares de beijos, / mais doce que um moscatel. / Eu preciso de café”; e “Paizinho, não sejas tão mau. / Se eu não beber meu café / as minhas curvas vão secar / as minhas pernas vão murchar / ninguém comigo irá casar”.

Esta é a história do primeiro jingle que se tem notícia.

BACH E O PRIMEIRO JINGLE

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Você sabia?BACH E O PRIMEIRO JINGLE

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