revista salt :: ediÇÃo #14

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | WWW.REVISTASALT.COM.BR MAIO/ JUNHO/ JULHO 2015 Nº 14 AS FEIRAS IMPERDÍVEIS DO SETOR DINNI CALÇADOS: SÓ SUCESSO ENTREVISTA: WALTER RODRIGUES VIVA O VERÃO 2016 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | WWW.REVISTASALT.COM.BR MAIO/ JUNHO/ JULHO 2015 Nº 14

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Nº 1

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AS FEIRAS IMPERDÍVEIS DO SETOR

DINNI CALÇADOS: SÓ SUCESSO

ENTREVISTA: WALTER RODRIGUES

VIVA O VERÃO 2016

DIST

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IÇÃO

GRA

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ISTA

SALT

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HO 2

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Nº 1

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Dia dosNamoradosJá tem cheiro de amor no ar!O dia dos namorados podeficar ainda mais românticocom as sapatilhas daVia Salt.

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37 [email protected]

Dia dosNamoradosJá tem cheiro de amor no ar!O dia dos namorados podeficar ainda mais românticocom as sapatilhas daVia Salt.

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As linhasmulticoloridas,que são a carada Happy Holi, dominama coleção e vão fazer sucessonas vitrines de todo o Brasil enos pés da garotada.nos pés da garotada.Música, cor e alegria.Via Vip, uma explosão decores em seus pés ena sua vida.

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As linhasmulticoloridas,que são a carada Happy Holi, dominama coleção e vão fazer sucessonas vitrines de todo o Brasil enos pés da garotada.nos pés da garotada.Música, cor e alegria.Via Vip, uma explosão decores em seus pés ena sua vida.

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COLEÇÃO

2015inverno

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COLEÇÃO

2015inverno

KIT MALBECK

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CARTA AO LEITOR

Interesse em fazer a diferença. Assim é a Salt desde o co-meço e é cada vez maior a nossa intenção nesse sentido. Ao mostrar pessoas que se destacam no setor calçadista, falar de economia e negócios, destacar os produtos que vão estar presentes nas próximas coleções, procuramos apresentar aquilo que é de extremo interesse do nosso leitor. Em um mundo lotado de informações, que nos chegam sem filtros pelas mais diversas mídias, fazer essa análise prévia, discutir o que vai realmente somar para quem acompanha a Salt é o nosso principal objetivo. Além disso, estamos alinhados com o que as grandes empresas tem apresentado, no sentido de inovação. Essa palavra está cada vez mais presente em cam-panhas, relatórios e divulgações das maiores empresas, se-jam elas do mundo fashion ou não. Ela chega para substituir o que antes era chamado de “competitividade”, palavra que peca por implicar que os outros podem ganhar. Agora, pro-movida à “inovação”, ela ganha uma maneira mais pomposa de expressar o que as empresas sempre fizeram: adaptar-se. E adaptar significa entender do que o nosso público sente necessidade, o que ele deseja. É esse frescor, esse “novo” que todos anseiam, que faz parte do conteúdo desta edi-ção da Salt. Da capa ao editorial de moda, está tudo lindo e inovador. A Salt está mais elegante, mais bonita e, mais uma vez, quer estar à frente, alinhada com quem pensa e faz moda de verdade. Nós conversamos com o estilista Walter Rodrigues e trouxemos um pouco de sua experiência para as páginas desta edição, mostramos Virgínia Barros, estilista mineira que não tem medo de mostrar um trabalho autoral, enfocamos o universo das mulheres empreendedoras, que cada vez mais mostram sua cara, destacamos as principais feiras do setor e a necessidade de participar destes eventos e ainda trouxemos detalhadamente aquilo que é apontado como as principais tendências para o verão 2016, que já ba-teu à porta da indústria calçadista e se prepara para estar nas ruas, no ano que vem, lindo, leve e solto. Eis aqui mais uma Salt, feita com todo carinho para você. Boa leitura!

Hellen Viegas FernandesDiretora

DIRETORAHellen Viegas

EDITORA DE JORNALISMOLenora Rohlfs

JORNALISMOAna Helena MirandaLorena Franco Milo

COLABORADORESZeca Perdigão, Bruna Foureaux

PROJETO GRÁFICOVoice Design

COORDENAÇÃO DE CRIAÇÃOAntonio Roque

DESIGNKayta Alves, Yuricka Takahashi, Hugo Tognolo

COMERCIALRogelma Alves, Mariana Cabriotti

TRATAMENTO DE IMAGEMMárcio Martins

REVISÃOAna Helena Miranda

FOTÓGRAFOS Leandro Ribeiro, Cacá Lanari, André Nazareth,

Kayta Alves, Yandeara Oliveira, Daniela Nogueira

OPERAÇÕESMarcella Belisario

GRÁFICAGráfica DELREY

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO10.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃOGratuita

CIRCULAÇÃONacional

CORRESPONDÊNCIAAv. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto

da Fonseca - CEP: 35519-000Nova Serrana / MG

[email protected]: 37 3226.4068

PARA [email protected]

A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda.

A revista Salt não se responsabiliza pelas opiniões, artigos e conceitos emitidos nos textos assinados e/ou anúncios, por

serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).

12 | REVISTA SALT

PRODUÇÃO: ZECA PERDIGãO

ASSISTENTE DEPRODUÇÃO: BRuNA FOuREAux

FOTO: LEANDRO RIBEIRO

BEAUTy: LESLEY DI PRADO

MODELO: AnA Grebler (MeGA Models)

VESTIDO ESPAÇO DELUxE

ANEL BRECHÓ TINTIM POR TINTIM

fb.com/revistaSALT

revistasalt.com.br

@revistaSALT

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Page 14: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

ÍNDICE

30

50

14 | REVISTA SALT

88

20 | PREVIEW VERÃO 2016 :: para quando o verão chegar

26 | HISTÓRIA DA MODA :: SÉCULO 20: Os anos dourados da moda

28 | TREND :: mood coachella

30 | FEIRAS :: para ver e ser visto

36 | TREND :: no pódio

38 | TREND :: adrenalina pura

40 | CONFORTO :: sapatos para mulheres reais

44 | TREND INFANTIL :: muita fofura

46 | TREND :: #workingboy

48 | GENTE QUE FAZ :: amor pelo que faz

50 | EDITORIAL :: bangladesh

94 | COLUNA ANA HELENA MIRANDA :: radar fashion

62 | MINAS TREND :: universo diverso

68 | ESTILISTAS :: histórias para contar

72 | VENDAS ONLINE :: experiência virtual

80 | MULHERES EMPREENDEDORAS :: elas têm a força

82 | ACESSÓRIOS MASCULINOS :: porque eles merecem

84 | PONTO DE ExPERIÊNCIA :: “ter”ou “viver”

88 | NOVIDADE :: salt cresce e aparece

90 | COMPONENTES :: de volta ao passado

58 | ROTEIRO FASHION :: a bola da vez

96 | AGENDA :: fique atento

98 | ENDEREÇOS

78 | ENTREVISTA :: walter rodrigues

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16 | REVISTA SALT

EQUIPE SALT

ROGELMA ALVESHá quatro anos na Salt, Rogelma está à frente da administração e comercial da revista. Formada em Contabilidade e cursando Adminis-tração de Empresas, é conhecida por sua pró-atividade e ótimo rela-cionamento com os clientes”

HELLEN VIEGASFormada em design gráfico e Co-municação em moda, Hellen é a diretora da Salt. Hellen estudou na Austrália e viaja com frequência para realizar pesquisa de moda na Europa. Casada com um australia-no, é mãe de um garotinho de seis meses. Fofo!

MARIANA CABRIOTTIGraduada em Administração, faz parte do setor administrativo e co-mercial da Salt. Mariana é a mais recente contratação da revista e chegou para somar com seu jeito determinado e focado.

ISIS CRUZEstagiária da criação, Isis é alegre, prestativa e sempre disposta a aprender. Com o intuito de crescer profissionalmente, a jovem está sempre antenada no que há de mais novo na área do design e tecnologia.

KAyTA ALVESA estudante de publicidade Kayta Alves é também designer gráfica e fotógrafa de produtos. Acostumada a desenvolver ca-tálogos para diversas marcas de calçados, bem como outras pe-ças publicitárias, ela também in-tegra a equipe de Nova Serrana.

FALE [email protected]

37 3226.4068

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COLABORADORES

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ZECA PERDIGÃOProdutor e editor de moda há 40 anos, Zeca Perdigão é um dos no-mes mais incensados do mundo fashion não só em Minas, mas em outras capitais brasileiras. Já assinou inúmeras capas e editoriais para im-portantes revistas do setor, figurinos para cinema, teatro, publicidade e tudo mais que envolve a delicadeza do vestir em suas múltiplas funções. Nesta edição, ele assina a concep-ção, edição e direção da capa e do editorial de moda.

ANA HELENA MIRANDASabe aquelas pessoas que são en-cantadoras no seu silêncio? A jorna-lista Ana Helena Miranda é assim. Chega sempre de mansinho e, de repente, mostra uma competência que deixa todo mundo de queixo caído. Especializada em Moda pela Saint Martins College, em Londres ela é ainda editora das revistas Ha-bitat em Minas e Brasília, além de apresentar o programa Fina Estam-pa na rádio Inconfidência, que fala de moda e design.

LEANDRO RIBEIROÉ difícil precisar quando Leandro Ri-beiro apaixonou-se pela fotografia. Do primeiro contato com as ima-gens, trabalhando em uma agência de modelos, Leandro trilhou o seu próprio caminho na fotografia de moda. Autoditada, mineiro, ele tem pouco mais de quatro anos no con-vívio com teleobjetivas e grandes angulares. Nesta edição, é ele quem assina as fotos da capa e do editorial de moda.

JOyCE AMARALCom especialização em Negócios da Moda e MBA em Gestão de Pro-jetos, Joyce Amaral é estilista há cinco anos e assina a coluna Rotei-ro Fashion da Revista Salt há dois. Atualmente mora em Dublin, na Irlanda, onde pesquisa e estuda ten-dências da área.

LENORA ROHLFSLenora Rohlfs é jornalista, atua na imprensa mineira e nacional e tra-balha para diversas mídias. Produz e apresenta o programa Tendên-cias na Guarani FM, e é editora da revista Salt.

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EMILIO PUCCI PRIMAVERA VERÃO 2015

PREVIEW VERÃO 2016

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Não tem jeito! Se a ideia pegou em uma esta-ção, ela permanece ou deixa boas referências para a temporada seguinte. Seguindo essa lógica, pesquisamos o que tem sido sucesso neste inverno e que vai continuar no próximo verão. Tá longe? Que nada! Logo, logo, o calor típico da estação bate na nossa porta. Afinal, em tempos bastante acelerados, 2016 já está logo ali.

Quem não tem escutado falar sobre a ten-dência boho? Todo mundo tem. Quem pensa moda sabe que essa é uma proposta que pare-ce que veio para ficar um bom tempo em des-taque. Taí uma trend com vida longa. Inspirada nos festivais de Coachella, diversas marcas es-tão com coleções que trazem botas carregadas de franjas. No inverno, está valendo o cano lon-go e o curto. Para o verão, a ideia dá uma vira-da básica e permanece no mood short. Cool e confortável na medida certa.

NA MODA É ASSIM: A GENTE SEMPRE PENSA UMA ESTA-ÇÃO à FRENTE. MAS COMO

TUDO É CÍCLICO, MUITAS TENDÊNCIAS DO INVERNO

VÃO FICAR DE HERANÇA PARA O PRÓxIMO VERÃO

Por Lorena Franco Milo

Fotos Divulgação

Para quando

o verão chegar

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PREVIEW VERÃO 2016

A especialista em tendências do site WSGN – um dos principais da área em todo o mundo – Bruna Ortega, adiantou que as gladiadoras continuarão a dar o ar da graça. Há duas temporadas, elas apareceram e estão, cada vez mais, conquistando adeptas. um dos nomes que ajudaram a transformar o modelo em must have foi o estilista italiano Gia-bamttista Valli. Aqui no Brasil, a Schutz lançou uma coleção em parceria com a it blogger Thássia Naves, que demons-tra exatamente a pedra cantada por Bruna Ortega: gladiadoras de cano alto ou baixo, com salto ou sem, com deta-lhes ou minimalista, vale de tudo. O im-portante é tê-las no armário.

Outro calçado que tem feito as brasi-leiras suspirarem é a flatform. Desde 2011, quando deu pinta nas passa-relas da Prada e Chanel, a sandália

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de plataforma reta gerou vários comentários no mundo fashion. Isso porque ela é daquelas peças que você ama ou odeia. Aí que, bem aos pouquinhos, a flatform foi ga-nhando espaço e, hoje, já é queridinha das fashionistas. Outra sandália que permanecerá em nossos pés em 2016.

Deu branco! Caiu por terra a ideia de que sapatos brancos são sem graça ou deselegantes. Valentino trouxe o total whi-te de volta, das roupas aos acessórios. O resultado são calça-dos brancos, lindos e minimalistas. E, vamos combinar, essa

é uma das tendência mais charmosas e versáteis da vida. Ponto para Maria Grazia Chiuri e Pierpalo Piccioli, atuais es-tilistas da grife.

E, para fechar a nossa listinha, outra ideia que segue firme no próximo verão: os calçados com pegada masculina. A gente sabe que mocassins e oxfords dão aquela bossa no look, do trabalho ao cinema no fim de semana. A diferença é que a versão summer promete ser carregada de estampas florais e cores mais alegres. Anotou? Mãos à obra!

VALENTINO HAUTE COUTURE COLLECTION

Page 24: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

play nowMUSIC GENERATION CASUAL SHOES

O CONfORTO dO TêNIS NO ESTILO CASUAL

de bem com a vida!

dREAMSESTILO E O MáxIMO dE CONfORTO.

www.zotto.com.br Rua Genésio Militão dos Reis, nº 572,

Park Dona Gumercinda Martins - CEP: 35.519-000(37) 3226-9600 / [email protected]

dESIGN CONTEMpORâNEOCOM CORES vIbRANTES

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dESIGN CONTEMpORâNEOCOM CORES vIbRANTES

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HISTÓRIA DA MODA

Não existem roupas sem evolução social. Nenhuma forma de se vestir é por acaso. Tudo faz parte da nossa história e cada época pode ser reconhecida por meio das roupas. Os últi-mos cem anos demonstram isso. De Coco Chanel à Segunda Guerra Mundial, tudo pode ser traduzido em tecidos e for-mas. E o mais interessante dessa história é que, mais cedo ou mais tarde, a moda retorna com referências de uma ou ou-tra década. Repaginados ou iguais às criações originais, mui-to do que vestimos hoje foi usado por nossos antepassados. Em seu livro “um século de moda”, o professor e pesquisa-dor João Braga pinçou os principais movimentos do mundo fashion ocorridos entre os anos 1901 e 2000. Sobre a obra, ele enfatizou que nada na moda é em vão. “Quis mostrar que as roupas são uma extensão da política, artes, econo-mia e demais fatores de cada uma dessas décadas”, disse ele à época em que lançou a obra, em 2009. Foi exatamen-te no período compreendido no livro, que a moda deixou de ser vista apenas como futilidade e transformou-se em negócio, com a chegada da industrialização, que possibili-tou produções em grandes escalas.

Falando em calçados, cada época teve seus modelos do momento. Muitos deles você, por exemplo, pode estar usando agora. Nos anos 1920, Coco Chanel começou a simplificar

o estilo feminino. Dos saltos, as mulheres passaram a usar sapatilhas baixas e com bicos finos. A inspiração veio dos sapatos masculinos da época, já que esse foi o up da liberdade feminina, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas, as modernetes da década. Já Salvatore Ferragamo, em 1923, partiu para Hollywood e inseriu suas criações no hall das atrizes mais disputadas da época. um dos seus modelos mais famosos, o Rainbow, surgiu nos anos 30. O modelo multicolor apresentava também plataforma e detalhes bem irreverentes para a década. Desde então, a sandália ganhou versões com saltos planos e em tons neutros. Aqui, podemos citar uma das tendências que está chegando com força no brasil: a flatform. E os sapatos estilo boneca tão presentes nas últimas coleções de Dolce & Gabbana? O nome de batismo é Mary Jane e foi muito popular em 1960. Porém, o calçado foi criado bem antes disso, em 1902, quando a personagem principal de uma história em quadrinhos não vivia sem o modelo nos pés. Fantástico, não?

Bom... a história da moda é longa e vale outras matérias sobre essa delícia de viagem. Com certeza, vamos falar mais sobre isso por aqui. Por enquanto, vale a dica para que estilistas e designers de calçados se inspirem e criem modelos de arrasar!

Por Lorena Franco Milo

Fotos Divulgação

Século 20: oS anoS

douradoS da modaDE ONDE VÊM AS TENDÊN-CIAS? QUE MOVIMENTO SOCIAL ESTÁ POR TRÁS DE DETERMINADO MODISMO? POR QUE, A CADA COLEÇÃO, TEMOS SEMPRE A SENSAÇÃO DO ETERNO RETORNO? HÁ MUITO MAIS ENTRE A MODA E A HISTÓRIA DO QUE PODEMOS IMAGINAR

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28 | REVISTA SALT

TREND CASUAL FEMININO

mood coachellaFRANJAS, COLETES, LENÇOS, FLORES, TIARAS, CHAPÉUS, QUI-MONOS, CROPPEDS. SE O COA-CHELLA, FESTIVAL DE MúSICA QUE ROLA NO DESERTO DA CA-LIFÓRNIA TEM UM DRESSCODE, ELE CERTAMENTE ENVOLVE OS ITENS ACIMA. E OS LOOKS QUE SÃO A CARA DO EVENTO SEDUZEM MULHERES DE NORTE A SUL DO PLANETA. PARA ACOMPANHAR A TENDÊNCIA, NADA MELHOR QUE CALÇADOS CONFORTÁVEIS, BEM “PÉ NO CHÃO”.

Fotos Divulgação

Por Lorena Franco MiloMODATTO

PARÔ

IBIZZA

TALyA FASHION

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30 | REVISTA SALT

Fotos Cacá Lanari, Kayta Alves, Divulgação

Por Lorena Franco Milo

O calendário já anuncia que o ano será cheio. A cada temporada, fabricantes e lojistas da área de calçados e acessórios se encon-tram de Norte a Sul do País. As feiras do setor são uma das prin-cipais ferramentas que movimentam a indústria calçadista. Por lá, o networking é a principal meta. Ao contrário do que muitos pensam, as vendas, em sua maioria, só acontecem pós-evento. Para entender um pouco mais como funciona essa engrenagem, a Salt investiu no que pode ser considerado os bastidores das fei-ras no Brasil e no mundo.

O sucesso das feiras também tem como estímulo servir como uma vitrine de tendências. De acordo com Bruno Pompeu, do IED, durante palestra no Talk Shoe da Abicalçados, em fevereiro, houve uma grande mudança no comportamento do consumidor nos últimos anos. “Em um espaço curto de tempo esse público mudou muito. Por isso, hoje, é fundamental fazer pesquisa de tendências para compreender esses atuais desejos”

A palestra teve como tema “A importância das feiras na pes-quisa de tendências” e mostrou alguns fatores importantes para quem trabalha no setor. uma das observações feitas por Bruno Pompeu chamou a atenção para a importância das fei-ras tanto no Brasil quanto no exterior. A entrevista foi dada ao site da Couromoda, uma das mais importantes do setor.

E, por falar em Couromoda, o evento é conhecido como o abre-alas das feiras calçadistas. A primeira edição deste ano foi rea-lizada entre os dias 11 e 14 de janeiro, nos pavilhões do Expo Center Norte, em São Paulo. Quem conta sobre o sucesso da Couromoda é Cristiano Júnior, diretor comercial da Ana Flor. Só na edição de janeiro, a marca vendeu 50 mil pares. Mas não são só os números positivos durante o evento que fazem a fábrica de Nova Serrana comemorar. Junior explica que muitas vendas são feitas nos meses posteriores. “Com certeza, o mais bacana das feiras é o relacionamento com os clientes. Muitos deles to-

ANO APÓS ANO, MILHARES DE EMPRESÁRIOS VISITAM AS PRINCIPAIS FEIRAS CALÇADISTAS DO PAÍS. POR LÁ, PORTAS SE ABREM E, ELES GARANTEM, A INICIATIVA GERA BUSINESS

FEIRAS

Para ver

e Ser viSto

MINAS TREND VERÃO 2016

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REVISTA SALT | 31

mam conhecimento dos nossos produtos a partir de eventos como a Couromoda”, explica o dirigente.

Já João Rafael de Oliveira, gerente co-mercial da Via Salt, diz que cada feira tem seus atrativos. A Fenova, feira de Nova Serrana, traz um retorno local. “Os lojis-tas que visitam a Fenova já sabem que vão encontrar fabricantes daqui. A visibi-lidade para a cidade é muito boa. A cada ano, a feira apresenta cada vez mais cre-dibilidade”. João Rafael de Oliveira conta, ainda, que participa da feira Zero Grau em Grama-do, no Rio Grande do Sul, e da 40 Graus em Natal, no Rio Grande do Norte. Outro evento do setor que tem agradado bas-tante os expositores é a SICC, também em Gramado. Cristiano Junior, da Ana Flor, é um dos que acredita no sucesso do evento. De acordo com ele, por lá, os expositores mostram os seus lança-mentos de forma padronizada. “Você pode ser um fabricante top ou um ini-ciante, que os espaços são os mesmos. É uma ideia inteligente e justa”, conta.

Como materiais e componentes fazem parte do pacote, João Rafael ressalta a importância de visitar feiras voltadas para essas novidades. A Fimec, realizada na segunda quinzena de março, reuniu 600 expositores do Brasil e de outros países, que apresentaram o que há de novo em produtos e serviços nas áreas de couros, produtos químicos, componentes, má-quinas e equipamentos para calçados e curtumes. Todo esse trabalho fez com que mais de 35 mil pessoas passassem pelo local durante os quatro dias de feira.

CRISTIANO JUNIOR DIRETOR COMERCIAL DA ANA FLOR

JOÃO RAFAEL DE OLIVEIRA DIRETOR COMERCIAL DA VIA SALT

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32 | REVISTA SALT

FEIRAS

ATRAÇÕES QUE NÃO PARAMnem só de tendências vivem as feiras. desfiles, palestras e a pre-sença de celebridades costumam ser uma fórmula eficaz para atrair público para esses eventos. No Minas Trend Verão 2016, que foi realizada em abril deste ano no Expominas, em Belo Ho-rizonte, a Fiemg realizou palestras conceituadas, que levaram ao evento outros perfis de público além do mundo dos fabricantes e lojistas.

O Fórum de Inspirações, apresentado pelo estilista Walter Ro-drigues, é considerado um dos mais aguardados pelos fashio-nistas, estilistas e quem trabalha com moda de uma maneira geral. Mais uma vez, o auditório do expominas ficou lotado. Belo Horizonte foi a primeira cidade a receber esta edição do Fórum de Inspirações, que vai passar ainda por mais de 15 cida-des até o fim de 2015.

A Couromoda costuma utilizar outras ferramentas nesse sen-

tido, não menos eficazes. ela investe na presença dos famosos para dar um up nos lançamentos. Jorge bischoff é um dos es-tilistas que mais levam pessoas estreladas, tanto para as pas-sarelas quanto para a primeira fila dos desfiles. em declaração para o site do evento, ele explica que o foco, claro, é o produ-to, mas ter essas pessoas por perto fortalece a marca. A lis-ta é extensa e inclui nomes como o da jornalista Gloria Maria, Cléo Pires e das tops Ana Claudia Michels e Mariana Weickert.

Na recente edição da Fenova Verão 2016, a revista Salt tam-bém investiu em sua imagem para atrair maior visibilidade do público presente. Além de transformar o amplo espaço em que se instalou em um lounge, todo decorado com conforto e mui-to charme, acrescentou novidades como maquiagem da Mary Kay, para quem quisesse uma produção instantânea, e um bate-papo sobre tendências que vão pegar no verão 2016. A conver-sa foi um sucesso e os fabricantes e lojistas locais já aguardam o próximo evento.

MINAS TREND VERÃO 2016

Page 33: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

É a palavra que define este modelo,desenvolvido para proporcionar maioragilidade e conforto para os homens.

Conheça nossas outras coleções

37 3226-8070 | Rua Jadir Machado, 366, Fausto Pinto da [email protected] | [email protected]

Page 34: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

34 | REVISTA SALT

CORVETTI

QIxMISSy

conforto com claSSe

TREND TÊNIS CAUSAL FEMININO

PENSE EM MULHERES ELEGANTES E COM LINDOS TÊNIS NOS PÉS! MAIS UMA VEZ, OS CORREDORES DAS SEMANAS DE MODA MOSTRARAM FASHIONISTAS QUE ELEGERAM O CONFORTO COMO A PRIORIDADE DA TEMPORADA. O RESULTADO? TÊNIS COM SHAPES, CORES E ESTAMPAS PARA TODOS OS ESTILOS. MOOD #LOVEIT

Fotos Divulgação

Por Lorena Franco Milo

ANA SHOES

UP

BEIRA RIO CONFORTO

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37 3226-5927 | [email protected]

Page 36: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

36 | REVISTA SALT

no Pódio

TREND ESPORTIVO MASCULINO

CORRIDA, MUSCULAÇÃO, CROSSFIT, OU SIMPLESMENTE PARA O BATE PERNA, SEJA QUAL FOR A ESCOLHA, ELE MERECE UM BOM TÊNIS. AINDA BEM QUE BELEZA E CONFORTO ANDAM GRUDADOS NESTA ESTAÇÃO. PARA OS GAROTÕES QUE QUEREM CHEGAR NO VERÃO COM TUDO EM CIMA, A MELHOR PEDIDA É ALIAR ESTILO DA CABEÇA AOS PÉS, CLARO. DIFÍCIL SERÁ ESCOLHER QUAL O TÊNIS MAIS BONITO, PORQUE CONFORTÁVEIS, TODOS SÃO

Fotos Divulgação

Por Lorena Franco Milo

STAR FLEx

NIKE

ADIDAS

BROOKS

Page 37: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

INJETADOS PONTAL LTDA - PERDIGÃO/MG37 3287-1878 [email protected]

Confira também as nossaslinhas feminino e infantil.

Page 38: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

38 | REVISTA SALT

adrenalina Pura

TREND ESPORTIVO FEMININO

A CORRIDA TEM CONQUISTADO CADA VEZ MAIS O CORAÇÃO DAS MULHERES, E POR ISSO, O MUNDO FASHION CORRE ATRÁS! A INDúSTRIA INVESTE NESSE TIPO DE TÊNIS QUE, ALÉM DE BONITO, POSSUI CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS PARA ESSE ESPORTE. RESPIRE FUNDO E ENTRE NESSA ONDA!

Fotos Divulgação

Por Lorena Franco Milo

MIZUNO

NIKE

ADIDAS

BROOKS

Page 39: REVISTA SALT :: EDIÇÃO #14

37 3226-1864 • [email protected]

www.xbyrio.com.br

nessa tendênciaINSPIRE SE

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40 | REVISTA SALT

JÁ FOI O TEMPO EM QUE MULHERES ESPREMIAM OS PÉS EM UM SAPATO POUCO OU NADA CONFORTÁVEL. PENSANDO NISSO, MARCAS INVESTEM EM CALÇADOS QUE SÃO UMA BOA ESCOLHA PARA UMA FESTA OU PARA O DIA A DIA

SaPatoS Para

Por Lorena Franco Milo e Lenora Rohlfs

Fotos Divulgação

CONFORTO

mulhereS reaiS

Falar de conforto de calçados está na ordem do dia. O tema ganha cada vez mais notoriedade e tem sido foco de pesqui-sas constantes que atendam essa demanda de mercado e gerem maior competitividade. De olho nisso, os fabricantes estão desenvolvendo tecnologias para produzir artigos que agreguem valor e, é claro, sejam confortáveis aos consumi-dores. Para produzir um calçado que seja confortável e sobre-tudo competitivo no mercado, uma das respostas apontadas passa diretamente pelo controle da umidade. Essa é uma das constatações de um estudo apresentado pela Satra Tecnolo-gy Centre, instituto britânico, que é referência internacional

em pesquisas têxteis, consultorias e certificações, com atua-ção em 76 países. Francisco Chagas da Costa, representante da Satra no Brasil, explicou em entrevista ao jornal Exclusivo, que a umidade tem grande impacto nas propriedades térmi-cas do calçado. “A temperatura interfere diretamente na sen-sação de conforto e a umidade aumenta a transpiração e gera ganho de massa. Por isso, é necessário que os testes sejam feitos com os materiais e também com os calçados prontos”, explica. Sim, a questão apontada é da maior importância. Mas há ainda outras percepções e investimentos que visam agradar a esse público mais exigente. Veja a seguir.

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REVISTA SALT | 41

Se você desenvolve seus calçados sem pensar no bem-estar do seu público, meu amigo, pare tudo e leia essa matéria. Em tempos de vida moderna (leia-se correria louca), o que todo mundo mais deseja é estar confortável. E isso, cla-ro, inclui os sapatos. Já parou para pensar que lá atrás, na época das nossas avós, o calçado podia ser apenas bonito e pronto? A beleza bastava para que, praticamente, todas as mulheres fizessem malabarismos para manter os pés dentro deles. Haja bolhas! Mas isso é passado e tudo mudou.

um dos cases de sucesso no quesito desejo mais conforto é a grife Charlotte Olympia, da estilista Charlotte Dellal. Charlotte sempre enfatizou que as mulheres que usam suas criações devem se sentir bonitas e confortáveis. Desde os saltos até as flats, tudo é pensado para esse fim. Não à toa,

a marca é uma das mais vendidas mundialmente e, a cada coleção, os modelos somem das prateleiras em um piscar de olhos. Ao ser indagada sobre o seu modelo preferido para o dia a dia, Charlotte dá a dica que vale como aposta para você que está desenvolvendo a próxima coleção: “Anabelas são meu salto de todo dia, porque são mais estáveis e permitem que eu corra de um lado para o outro sem abrir mão da ele-gância proporcionada pelo salto”.

E o que dizer da febre do normocore que invadiu as pas-sarelas de grifes como Chanel, Prada e Celine? Do tênis às Birkenstock, a novidade se espalhou pelos quatro continen-tes, tudo porque trazia a proposta de se vestir confortável e com aquele ar cool. Reparou que foi justamente o conforto que fez o normcore se transformar em tendência? O que di-

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CONFORTO

zer de mulheres elegantérrimas usando vestidos elaborados e com tênis nos pés? Aí que vem a sacada: não é qualquer tê-nis, mas sim “o” tênis. Algo que a Chanel e a Dior, por exem-plo, mostraram em seus desfiles de alta-costura em 2014. O chamado Sneaker Couture se tornou um hit!

E já que estamos falando sobre essa pegada mais urbana vale lembrar alguns lançamentos das marcas Adidas e Nike. Já pensou em usar um tênis de moletom? Há algo mais relax do que isso? Não! A Nike vendeu tanto, mas tanto, o mode-lo batizado de “Sweet Classic”, que apenas não consegui-mos compreender o motivo pelo qual a marca não trouxe a ideia para o Brasil. Taí uma dica para você levar aos seus clientes, hein? Outro tênis-desejo vem da parceria entre a Adidas e a Farm, que se uniram e lançaram o calçado com estampas da grife carioca. Resultado? Muita lindeza que vendeu, literalmente, igual água. Dobradinha que já está na terceira coleção.

Ok! Já falamos sobre todos os tipos de calçados, mas não ba-temos na tecla mais amada das mulheres: os saltos. Não fu-gimos da raia e descobrimos alguém que trouxe a tecnologia para a vida das #loucasporsaltos. O designer Francês Raphael Young lançou um projeto que está fazendo barulho nesse uni-verso. Ele desenvolveu e patenteou as solas flexíveis (R-Flex). A invenção pretende deixar os saltos mais confortáveis do que nunca. Como isso acontece? Tecnologia é a resposta. A partir de solas flexíveis, há a inserção de aço nos calcanhares, tudo com o auxílio de uma interposição de gel de latex na sola de couro e outra de borracha no peito do pé. E não é só isso: os sapatos do designer possuem dispositivo “anti-torção”, que promete manter a estabilidade do sapato e evitar a famosa torção do tornozelo. Tudo isso em cima dos saltos.

Então, agora, você já sabe: crie sapatos lindos, lindos de mor-rer. Mas não se esqueça nunca do conforto. Afinal, ele é ten-dência e tudo que é trend vende!

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Rua José Militão dos Reis, 402

Park Dona Gumercinda Martins

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TREND INFANTIL

CALÇADOS INFANTIS SÃO UMA FOFURA! OS PAIS FICAM LOU-COS COM TANTOS MODELOS PENSADOS PARA OS PEQUE-NOS. AQUI NA SALT, A GENTE ADORA PESQUISAR AS NOVI-DADES INFANTIS E, CLARO, FI-CAMOS ENCANTADOS AO NÍVEL MÁxIMO. É MUITO AMOR!

PEDIPEDFotos Divulgação

muita fofura!

DSQUARED2

KRISLE

BUSCEMI

JOHN GALLIANO KIDS

Por Lorena Franco Milo

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TREND CASUAL MASCULINO

UM SAPATO QUE VAI DO TRABALHO AO HAPPy HOUR E FAZ BONITO NÃO SÓ NESSES MOMENTOS, MAS EM VÁRIAS OCASIÕES. É TUDO O QUE ELES QUEREM. E foi-sE o tEmpo Em quE HOMEM NÃO LIGAVA PARA MODA. ESTAR DENTRO DAS úLTIMAS TENDÊNCIAS NÃO É UM DESEJO APENAS DO UNIVERSO DAS MULHERES. PARA ISSO, NADA MELHOR DO QUE UM CALÇADO CASUAL QUE MARCA PRESENÇA COM MUITO CHARME E ATITUDE

Por Lorena Franco Milo

Fotos Divulgação

#workingboy

TRENTO

POLO RALPH LAUREN

LOUIS VUITTON

UGG

HUGO BOSS

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Pai filho& Seu filh

o segue seus passos,

dê o melhor exemplo.

Rayon, calçando pai e filh

o.

Seu filho segue seus passos,

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Seu filho segue seus passos,

dê o melhor exemplo.

Rayon, calçando pai e filh

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HÁ 32 ANOS, ALBERTO DA ROCHA COMANDA A DINNI CALÇADOS, UMA DAS PRINCIPAIS REDES DE LOJAS DO NORDESTE. PARA ELE, O SEGREDO É TRABALHAR DURO

amor Pelo que faz

Por Lorena Franco Milo e Lenora Rohlfs

Fotos Hellen Viegas

GENTE QUE FAZ

O avô era dono de uma loja de calçados em Salvador. O pai era caixeiro viajante e rodava o Brasil de norte a sul. Por tudo isso, Alberto da Rocha Nunes não poderia ter escolhi-do profissão tão a sua cara. Afinal, ser empresário do ramo calçadista já estava no sangue da família. O resultado é que, desde 1983, ele é a cabeça pensante à frente da Dinni Cal-çados, rede que possui 24 lojas na Bahia, Aracaju e Recife. Foco e paixão são as palavras que o definem. Não há outro segredo: além do amor pelo que faz, o sucesso caminha de mãos dadas com a vontade de vencer.

Quando ainda era criança, o pai comprou parte da sociedade do avô e foi com a família do interior da Bahia para Salvador. Na capital, Alberto cresceu e cursou a faculdade de Enge-nharia Civil. Ele conta que trabalhou na área, assim como

todos os irmãos que se formaram em diferentes cursos su-periores. Porém, a experiência e o gosto pelo comércio de calçados fizeram com que todos largassem as profissões es-colhidas e abraçassem o que podemos chamar de “herança familiar”. E, assim, no início da década de 80, Alberto deu início à Dinni. No começo, não foi fácil, já que ele conciliava os dois trabalhos. “Só a partir da abertura da segunda loja eu pude deixar a engenharia de lado”, explica.

A cidade de Nova Serrana entrou na vida da Dinni duran-te os primeiros anos de estrada. Há 30 anos, Alberto esco-lheu Minas para fazer negócios. Naquela época, em 1985, as coisas não eram tão simples e a logística era complicada. “Hoje, nós fazemos em um dia algo que demorava uma se-mana”, diz em tom firme. Nesse momento, é fácil perceber

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o foco do empresário, sempre certeiro no que fala. Junte a isso paixão e chegue à fórmula do sucesso da Dinni, mesmo em um ambiente de crise. E sobre esse assunto, ele não titubeia. “O nosso pro-duto é diferente do que há no mercado. A economia atual está debilitada, mas esse diferencial, que nos acompanha desde sempre, nos matêm confiantes”.

E de onde vem tanta inspiração para não copiar o que se vê a todo momento? Pesquisa forte e centrada no que há de melhor nos pólos fashion. Por isso, via-gens para o exterior são uma constante na vida da equipe Dinni, principalmente para a Europa. Alberto da Rocha tam-bém é um observador nato. Ele conta que costuma passar horas em locais pú-blicos, estudando através das roupas, os costumes e gostos de cada região. “A Dinni é para pessoas. Não há sentido em criar e desenvolver produtos, montar vitrines e fazer uma coleção sem partir desse principio. É o básico”, explica.

O lifestyle da Dinni também parte das vitri-nes sempre atraentes. O desejo do consu-midor gera business e dá força à marca. E vamos combinar? um nome consolidado, que conversa com o seu público, é ponto-chave em um mercado competitivo. Por isso, a Dinni está em todas as redes sociais e é um case de sucesso.

Essa visão empreendedora de Alberto também reflete nos pontos comerciais. No início, todas as lojas eram de rua, mas por causa do clima quente do Nordeste, apenas três ainda resistem fora de sho-ppings. “O calor das cidades em que esta-mos situados é excessivo. Queremos dar conforto para os nossos clientes. A fór-mula deu certo”, conta com entusiasmo.

Para quem está começando no setor calçadista, a dica do empresário é bá-sica e firme: “Não se acomode e fique atento a todas as novidades. Estraté-gia e visão de futuro são pontos essen-ciais. Afinal, se a área cresce, a con-corrência aumenta. Aí, não tem jeito! É preciso ser sempre mais, ser único e vanguardista”, ensina. Certamente, Al-berto da Rocha sabe colocar tudo isso em prática com louvor.

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Bangladesh

Concepção, Edição e Direção Zeca PerdigãoFoto Leandro Ribeiro

Maquiagem e Cabelo Lesley di PradoProdução de Moda Bruna Foureaux

Assistente de Produção Bianca PerdigãoAssistente de fotográfia Amanda Goecking

Modelos Ana Grebler e Sergio Cichovicz (MEGA Models)

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LENÇO DE SEDA DOROTEA BRECHÓCAMISA, SUNGA, COLAR E PULSEIRAS BRECHÓ TINTIM POR TINTIMCHINELO PANKy à ESQUERDA: VESTIDO, LENÇO DE SEDA E BOLSA DOROTEA BRECHÓBIQUINI, ÓCULOS, ANEL E COLARES BRECHÓ TINTIM POR TINTIMRASTEIRA ANA FLOR

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VESTIDO ESPAÇO DE LUxESAPATO BRECHÓ TINTIM POR TINTIM JAQUETA ACERVO

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MIMOSO CHINÊS DO ACERVO SHORT BRECHÓ TINTIM POR TINTIM

BANDANA DOROTEIA BRECHÓ SAPATÊNIS PKy

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PALAZZO PIJAMA DOROTEA BRECHÓÓCULOS BRECHÓ TINTIM POR TINTIMSANDÁLIA ANA FLOR

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JAQUETA BOMBER E CAMISA SECOND FLOORPANTALONA, COLETE DE CROCHÊLENÇO DE SEDA E BOLSA DOROTEA BRECHÓ

CINTO, COLAR, ANEL E BRINCOS BRECHÓ TINTIM POR TINTIMSANDÁLIA ANA FLOR

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MOLETOM ZARA, CALÇA ELLUS

SAPATÊNIS PKy

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PANTALONA DE LUREx, LENÇO DE SEDA USADO COMO TOP E BOLSA DOROTEA BRECHÓJAQUETA DE COURO, ANEL E ÓCULOS BRECHÓ TINTIM POR TINTIMSANDÁLIA ANA FLOR

Agradecimentos Dorotea brechóEspaço Deluxe Ellus Brechó Tintim por Tintim e Adriana GuimarãesJoão Guimarães e Centro Cultural 104Santiago Calonga

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Você tem pensado sobre quais serão suas próximas compras? Se for um tênis ou san-dália, acho que posso te dar boas dicas. O que tem me chamado muito atenção nas ruas e revistas aqui pela Europa são os tênis totalmente brancos para ambos os sexos e as sandálias chunky para mulheres.

uma das tendências muito observa-das é o tênis totalmente branco. Isso mesmo, totalmente minimalista! Seja ele casual, vulcanizado, street ou jog-ging, todas suas peças, detalhes, ca-bedal e sola, tudo branquinho. Cortes luminosos, linhas claras, o esportivo de luxo encontra com o casual e cria um look sofisticado, chique, minimalista. Na verdade, desde coleções anteriores, o esporte chique tem sido obsessão de quem dita o mundo da moda. E tem tomado o streeetstyle como epidemia.

O que essa invasão significa para nós? Devemos parar de comprar calçados coloridos? Enquanto as coleções ante-riores foram focadas em muitas cores fortes e vivas, mix de estampas, agora os calçados brancos são a tendência da vez. Funciona como uma pausa nesse festival de cores. Continue com seus tênis coloridos, mas comece a pensar em ter um todinho branco, ok?

ROTEIRO FASHION

UM VAI CONTRA A OVERDOSE DE COR DITADA NAS úLTIMAS TEMPORADAS, A OUTRA PODE SER CONSIDERADA UMA EVOLUÇÃO DAS BIRKENS: TÊNIS BRANCO E SANDÁLIA CHUNKy SÃO A SENSAÇÃO DO MOMENTO

Por Joyce Amaral*

Fotos Divulgação

a bola da vez

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Outra notável presença por aqui é a sandália chunky. São sandálias de so-las tratoradas, robustas, podendo ser flats ou de plataformas. Apesar da aparência pesada (sim, algumas são pesadíssimas), são extremamente con-fortáveis. Há quem as denomine ugly shoes ou, sapatos feios. Mas entra no mesmo barco das birkenstocks, que na coleção passada foram as queridinhas. Na verdade, tudo que consegue ser confortável costuma não ter o apelo da beleza tradicional, que estamos tão acostumados. O interessante é usar es-sas tendências para deixar o visual des-colado e confortável.

*Joyce Amaral é estilista e atualmen-te mora em Dublin, onde trabalha como Designer de calçados.

Joyce AmaralDesigner de Moda

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univerSo

MINAS TREND

16ª EDIÇÃO DO MINAS TREND MOVIMENTA A INDúSTRIA DA MODA E APONTA VARIEDADE DE TENDÊNCIAS PARA O PRÓxIMO VERÃO

Por Lenora Rohlfs

Fotos Divulgação

Com o tema “Viva Ciclicamente”, a 16ª edição do Minas Trend (MW) movimen-tou o Expominas, em Belo Horizonte, en-tre os dias 7 e 10 de abril. No salão de ne-gócios, 251 expositores receberam uma média de 15 mil visitantes, sendo 5 mil compradores. A realização de negócios e prospecção de novos clientes trouxeram resultados expressivos no setor de vestu-ário, calçados e acessórios.

Primeiro evento nacional a mostrar a moda para o Verão 2016, o Minas Trend confirmou seu espaço no cenário na-cional como lançador de tendências. No quesito calçados, as novidades an-tecipadas pelas grifes presentes para a temporada Verão 2016 mostram uma

estação alegre, como pede a época em que os termômetros vão nas alturas, colorida e cheia de estilo.

Conhecida não apenas por sua qualida-de impecável, mas também por estar antenada com as últimas tendências do mercado mundial, o setor de cal-çados mineiro brilhou não só nos des-files, mas também nos estandes onde era possível conferir de perto as ten-dências para a estação.

E o Verão 2016 chega com uma diver-sidade de modelos, contemplando as eternas sandálias rasteirinhas, saltos e plataformas, que parecem dominar a cena, bem como uma variedade de ma-

teriais, que passa pelo couro, incluindo os especiais como escamas de peixe, com técnicas de bordados, aplicações de pedrarias, metais e acabamentos envernizados, crus ou texturizados.

O jogo de cores, a mistura de materiais e a presença da camurça são alguns dos detalhes que fizeram das coleções de calçados apresentadas no evento um show à parte. Tons vibrantes e ta-mancos fazem parte da lista de ten-dências e, entre os destaques, a per-sonalidade da coleção de Alexandre Herchcovitch e o aroma dos anos 50 nos calçados da Covenant no desfile da marca Mabel Magalhães. Destaque para o cabedal ricamente bordado.

diverSo

ALExANDRE HERCHCOVITCH

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Você sempre linda.

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Para a maior parte das marcas expositoras do setor calçadista, o re-sultado foi bastante positivo. em matéria para o site oficial do Minas Trend, a expositora Debora Germani, da grife homônima de calça-dos, considerou a participação positiva mediante o cenário econô-mico, afirmando que o cliente comprou mais nessa edição por conta da qualidade do produto. Para ganhar competividade, a empresária afirma que as marcas estão “investindo muito na qualidade, estilo e conforto”, considerando que é uma forma de aumentar a competiti-vidade dos produtos e superar as adversidades do momento.

Já Silvia Salles, da grife de bolsas Isla, registrou um crescimento de vendas da ordem de 25% em relação à temporada anterior. Afirmando que as participações nas duas edições do Minas Trend são responsáveis por 50% de seu faturamento anual, a empre-sária julgou esta participação como uma “boa surpresa”, afir-mando que “quando o cliente acredita no produto, ele investe”.

A fabricante de calçados Junia Gomes é outra que confirma o sucesso do Minas Trend, que para ela superou as expectativas

e também os negócios realizados na edição Verão/2015. A de-signer comemora a abertura de novos clientes, inclusive inter-nacionais, e acredita que toda ação positiva reflete no varejo rapidamente, sinalizando que as vendas prometem esquentar.

COMPRADORES INTERNACIONAISum dos principais destaques dessa edição, que reforça o compromisso da FIEMG em estimular e apoiar ações de au-mento das exportações da moda brasileira, foi a expressiva presença de compradores internacionais. Através da parce-ria com o projeto Texbrasil, representantes de grandes re-des dos Emirados Árabes, França, Irlanda, Reino unido, Aus-trália, Portugal e Canadá, marcaram presença no evento e deixaram impressões muito positivas sobre os produtos bra-sileiros. Outra ação com foco internacional foi a rodada de negócios realizada pelo CIN – Centro Internacional de Negó-cios, que reuniu 27 compradores internacionais e registrou 177 wmentos.

FABIANA MILAZZO

MINAS TREND

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ESTILISTA

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SEM MEDO DO DIFERENTE, A ESTILISTA VIRGÍNIA BARROS

PROPÕE FORMAS INÉDITAS COM BASES POÉTICAS PARA

SEUS CALÇADOS, QUE SE DESTACAM CADA VEZ MAIS

NO CENÁRIO FASHION

Conhecida por um trabalho autoral, a estilista Virgínia Barros não sente a menor necessidade de atrelar suas co-leções ao que é ditado lá fora e inces-santemente copiado aqui no Brasil. Pelo contrário, ela parece uma antena em ação full time, atenta à novas pos-sibilidades. Virgínia Barros propõe for-mas inéditas com bases poéticas, que acompanham temas de um repertório que parece inesgotável. É essa a fórmu-la, inclusive, para driblar as dificuldades apresentadas pela economia não só bra-sileira, mas mundial: “Quem não souber inventar o tempo todo, dificilmente vai chegar lá na frente”, ensina a estilista que garante nunca ter tido tempo para o almejado “ócio criativo”. “É engraça-do porque, na fábrica, recebo inúmeros currículos de estagiários que imaginam que vão ficar sentados desenvolvendo novas criações”, diverte-se.

Ledo engano para quem tem interes-se em trabalhar com Virgínia. Ela nunca pára: além da criação, cuida da produção no chão de fábrica e também do comer-cial. “Sempre foi assim, criação é na hora que dá”, garante. Mesmo assim, a cada estação em que chega com as novida-des da marca que leva seu nome, Virgínia sempre surpreende pelo arrojo e origina-lidade. Para que tudo saia como imagi-nou, de uns tempos para cá decidiu ir na contramão do que reza o mercado. Cole-ção, só uma vez por ano, no verão. Para garantir que sua exigente clientela seja impactada pela novidade, ela vai acres-centando, mês a mês, um novo modelo. “Preferi optar por fazer só um lançamen-to por ano. Minha fábrica é pequena e, se não fizer assim, sinto que estaria dando um tiro no pé”, comenta, ao explicar que o processo de uma nova coleção durante o ano, geralmente dividido entre verão e

inverno, faria a fábrica parar no auge da produção dos pedidos para focar somen-te na pilotagem de novos modelos. O pro-cesso de produção dos sapatos da marca é inteiramente feito na fábrica situada nos arredores de Belo Horizonte. “Tudo é feito em casa”, diz.

Por falar em “inventar moda”, assunto do primeiro parágrafo desta matéria, quem foi ao recente Minas Trend, evento que movimentou o Expominas, na capital mineira, e passou pelo estande da Esco-la Móvel Sesi/ Senai, provavelmente não resistiu ao apelo da proposta de poder confeccionar uma bijoux de couro, com vários aspectos de sustentabilidade. Os retalhos em couro na cor branca, providos pela marca Virgínia Barros, já vinham com impressões inspiradas na flora e fauna da região da Serra do Cipó/ MG, tema da co-leção Verão 2016 de Virgínia, que levou

Por Lenora Rohlfs

Fotos Divulgação

hiStóriaS

Para contar

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a mesma proposta para sua marca. Com o couro já “desenhado” as pessoas eram convidadas a colorir tais desenhos, utili-zando tintas próprias para o material, de secagem rápida e à base de água. O pro-cesso de pintura artesanal permitia que cada participante imprimisse sua identi-dade nos objetos, geralmente bracele-tes, colares e anéis. Naturalmente, todos os produtos finais eram únicos, a cara de quem os fez. Dentre os motivos escolhi-dos, a árvore Velózia era o mais recorren-te. Para muitos, uma das atividades arte-sanais mais criativas proposta pelo Senai nos últimos anos de Minas Trend.

E para quem pensa que só o descrito aci-ma poderia ser considerado uma ousa-dia, no caso, Virgínia Barros foi além: o exercício de customização também fez parte de sua coleção de verão. A linha de sapatilhas com desenhos que foram inspirados no bioma da Serra do Cipó, podia ganhar vida com as cores mais diversas e de forma personalizada. É que durante o Minas Trend a estilista co-locou uma equipe de apoio para pintar os pares recém-adquiridos, de acordo com o gosto de cada cliente. Resultado? Todo mundo amou.

Atualmente Virgínia tem, além de uma loja de sapatos de sua marca, na Sa-vassi, em Belo Horizonte, outras duas, uma na mesma região e outra no bair-ro Anchieta, que se chama “Achados de Viagem”. A ideia surgiu em uma de suas muitas viagens: “Via muita coisa legal e barata e resolvi criar uma loja de “acha-dos de viagem””, comenta. O motivo que alavancou a abertura da loja tem a

ver com o preço de custo dos sapatos da marca. “Eles estavam ficando muito ca-ros e eu não tinha a intenção de aumen-tar muito no preço de venda para não elitizar muito a minha marca e, portan-to, poucos terem acesso para comprar”, explica. Para não ter que economizar no material, ou deixar de forrar o produto com couro, enfim, para não cair na qua-lidade, a loja foi a solução encontrada para aumentar a renda e assim não ter que aumentar no preço final do sapato, nem economizar com bons materiais. Afinal, a marca sempre investiu em um sapato confortável, feito com ótimas matérias primas, caprichado nos de-talhes, revestido por dentro e por fora com couro e com a presença de tecidos antitranspirantes para garantir ainda mais conforto.

A loja aberta no Anchieta deu certo e fôlego para que Virgínia pensasse em abrir outra, desta vez na Savassi. Sobre sua clientela, a estilista diz que são mu-lheres modernas, arrojadas, descola-das e bem cultas. Geralmente estão na faixa dos 50 anos, mas há gente jovem que aprecia seu trabalho. “É um públi-co que gosta de entender o que faço. O engraçado é que as filhas, geralmente mais fechadas que as mães, costumam torcer o nariz para meu trabalho”, di-verte-se. Para finalizar, só mesmo o inusitado: a clientela é tão cativa, que costuma colecionar os sapatos criados pela estilista. “Não é incomum mulhe-res com mais de 50 modelos meus no armário. Como eles são atemporais, aquilo que fiz há oito anos é perfeita-mente usável hoje”, diz.

ESTILISTA

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VENDAS ONLINE

Comprar é hoje mais uma questão de experiência do que de “ter”. Mas quan-do o assunto é vendas online, é difícil saber o que irá agradar o consumidor. O desafio é fazer com que a relação não se torne impessoal e não esque-cer que o acesso que o público terá à marca ajudará a construir o seu signi-ficado. Apesar de certas dificuldades, o comércio eletrônico tem suas vanta-gens. “O público anda tão pulverizado e segmentado, que a tecnologia pode ajudar as marcas a chegar às pessoas

que se identificarão com elas”, afirma André Carvalhal, em seu livro “A moda imita a vida”.

Outra vantagem de se vender pela in-ternet são os dados que estas vendas podem gerar. É possível saber quantas pessoas visitaram a sua loja, por quais produtos se interessaram, entre outras “curiosidades”. “A partir desses dados, tira-se conclusões importantes sobre seu público, como quem ele é e o que gosta na marca e loja”, diz Carvalhal.

André Carvalhal comenta ainda que também é possível avaliar se quem investe neste tipo de negócio está anunciando de maneira certa, para as pessoas certas. “Gradativamen-te, conhece-se cada vez mais sobre o negócio e a marca, de uma maneira mais objetiva. Assim é possível bolar estratégias e fazer escolhas no cami-nho certo”, completa. E o e-commerce também é versátil. Quando bem traba-lhado, atende tanto às marcas de alto luxo quanto às populares.

PARA ESTAR MAIS PERTO DE SEU PúBLICO, mArcAs usAm Do E-commErcE como PRINCIPAL ESTRATÉGIA DE VENDAS

Por Ana Helena Miranda

Fotos Divulgação

exPeriência virtual

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ALTO LUxO NA REDE A Repetto Paris, marca especializa-da em sapatilhas, preferida de it-girls como Lala Rudge e Helena Bordon, lan-çou no início de abril o seu e-commer-ce. Com uma loja no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, a marca quer expandir o seu domínio em terras bra-sileiras. “Nosso objetivo é fazer com que todos os brasileiros tenham acesso aos produtos da Repetto. O Brasil é um país continente e seria impossível es-tar fisicamente em todos os estados e cidades”, explica o proprietário da Re-petto no Brasil, Michael Magnin. A expectativa de vendas da marca com o e-commerce é alta. “Acreditamos que em breve ela será o nosso maior canal de vendas”, comenta Magnin. Para atingi-la, a Repetto aposta na constru-ção do significado da marca junto ao seu público, estratégia já mencionada no início desta matéria.

O site da marca apresenta recursos que permitem aos usuários se envolver prontamente com o universo Repetto, como os vídeos que mostram a fabri-cação das sapatilhas, feitas a mãos e o dia a dia de bailarinos famosos. “O grande desafio de se manter uma loja online é fazer com que as pessoas tenham o mesmo encantamento tanto provando o produto na loja quanto re-cebendo suas escolhas em casa”, expli-ca Michael Magnin.

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VENDAS ONLINE

NEGÓCIO BILIONÁRIOQuando se trata de e-commerce de moda, a loja online dafiti ocupa a posi-ção número um do pódio. Lançada em 2011, recebe, segundo sua assessoria, 50 milhões de visitas mensais. Antes restri-ta aos calçados, hoje tem 85 mil produ-tos de mais de 800 marcas em roupas, acessórios, produtos de beleza e casa. A marca é fruto do trabalho do francês Thibaud Lecuyer, dos alemães Malte Hu-ffmann e Malte Horeyseck e do brasileiro radicado na Europa Philipp Povel.

O quarteto cruzou o Atlântico e aterrissou no Brasil para por em prática o projeto. A sala que ocupavam há quatro anos, quando lançaram o negócio, foi trocada por sete andares de um prédio comercial em São Paulo. Estratégias de marketing muito bem pensadas garantem o crescimento do negócio. Inicialmente com público-alvo das classes AB, a empresa, com seus novos segmentos, mira agora a classe C. E a já conhecida desconfiança dos brasileiros com compras feitas pela internet foi contornada com um canal telefônico de pré-venda e pós-venda, isenção de frete e devolução e troca de produtos sem custo para o consumidor. Tudo isso, agregado a um investimento comercial em propagandas de TV e mídias sociais, fazem da dafiti um case de sucesso.

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EM ENTREVISTA ExCLUSIVA PARA A SALT, WALTER RODRIGUES, ESTILISTA E COORDENADOR DO NúCLEO DE DESIGN DA ASSINTECAL COMENTA QUE, EM UM MERCADO SEM FRONTEIRAS E CADA VEZ MAIS COMPETITIVO, PASSA A SER MUITO VALIOSO UTILIZAR AS PRÓPRIAS HERANÇAS, HISTÓRIA E IDENTIDADE. SABENDO FAZER ESSE DEVER DE CASA, NA VISÃO DELE, NOVA SERRANA É O FUTURO!

ENTREVISTA

Por Lenora Rohlfs

Fotos Divulgação

é PreciSo encantar

o conSumidor

na última edição do Fórum de Inspirações que aconteceu no final de abril em Novo Hamburgo, Walter Rodrigues, estilista e coor-denador do núcleo de design da Assintecal, propôs um novo for-mato: conduzir os visitantes a conhecer de perto as criações em componentes para couros, calçados e artefatos que irão inspirar o Inverno 2016 por meio de visitas guiadas. um trabalho desti-nado a um público que inclui profissionais das áreas de criação e desenvolvimento, empresários, estudantes de moda e demais envolvidos com o setor.

ESTA EDIÇÃO DO FÓRUM DE INSPIRAÇÕES ESTÁ COM NOVO FORMATO, MAIS INTERATI-VO E PERSONALIZADO. COMO ISSO IRÁ FUN-CIONAR? Isso acontece, por enquanto, em Novo Hambur-go. Quem assistir a palestra na cidade, poderá estabelecer um percurso sensorial (a entrevista foi feita antes do even-to). A ideia é compartilhar experiência, encantar pessoas. O que nós entendemos é que a informação da moda hoje está pulverizada, todos têm acesso à informação o tempo todo.

Então, essa é uma forma de fazer com que as pessoas vi-venciem isso, junto conosco. Transformamos a ideia em um percurso. Serão feitas em três sessões. Às 19, ÀS 20, ÀS 21. Grupo de 80 a 100 pessoas.

NA MODA, PARECE QUE ABSORVER SOMENTE O QUE É VISTO NOS SITES, EM PALESTRAS E WORKSHOPS NUNCA É SUFICIENTE E A PRO-POSTA DE UMA ExPERIÊNCIA SENSORIAL É CADA VEZ MAIS FORTE. PORQUE ISSO ACON-TECE? A informação de moda, diferentemente do que acon-tecia antes, ficou acessível a todos que, por exemplo, têm inter-net. Há veículos para todos os públicos. As pessoas têm acesso muito maior à informação hoje em dia. Mas uma coisa é rece-ber a informação e não saber o que fazer com ela. Então, nós, como provedores de conteúdo, também temos que fazer com que as pessoas não só se encantem com o que elas estão vendo e lendo, mas também que absorvam e aprendam como e onde elas podem realmente utilizar toda essa pesquisa.

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VOCÊ JÁ AFIRMOU QUE ANTES DE PENSAR NO PRODUTO, AS EMPRESAS E CRIADORES DO SETOR TEM QUE AVALIAR SUAS REAIS NECES-SIDADES E LIMITES. VOCÊ VÊ ISSO ACONTE-CER MAIS HOJE DO QUE HÁ 10 ANOS? Geralmen-te quando uma pessoa cria uma coleção, o produto costuma ser a última coisa a ser pensada. É preciso chamar a atenção das empresas para que elas realmente entendam que é ne-cessário pensar de uma nova maneira. Diz respeito a conhe-cer o público ao qual ela se dirige, entender a necessidade dele e, principalmente, saber dialogar com quem consome sua marca. Eu entendo que, atualmente, há um grande des-perdício de energia até o momento de uma apresentação. Se não valer a pena, o que indico é que essa pessoa procure outra coisa para fazer. Para surpreender é preciso fazer algo diferente. E um bom caminho é inspirar em quem te acom-panha para que, no final, ele se inspire com o produto. Tem a ver com fazer com que seu público sonhe e deseje junto com aquilo que você está propondo. É muito importante que os empresários entendam qual o seu verdadeiro propósito. É fundamental que eles façam essa pergunta incessantemen-te: qual o meu proposito? Essa é a principal questão que um empresário deve ter em mente. Você vai à Francal ou à Cou-romoda, por exemplo, e, de um grande número de modelos apresentados, apenas uma pequena parcela deles sobrevive. Por quê? Porque não houve pesquisa, não houve um acom-panhamento das coleções anteriores. E o tanto que se gas-tou com tudo isso? Se tivessem pensado, não teriam gasto sem necessidade.

O QUE SIGNIFICA INOVAÇÃO NO MUNDO DA MODA NOS DIAS ATUAIS? Morro de medo da pala-vra inovação. Inovação pode ser a mudança de um processo antigo. Inovação acontece o tempo todo e você pode nem perceber que está inovando. Eu acho que até temos marcas inovadoras em todo o mundo. É importante frisar que não há nada mais caminhando sozinho. É uma equipe, todos pen-sando em como vender, se comunicar, e construir produtos. COMO VOCÊ VÊ NOVA SERRANA INSERIDA NO MERCADO DA MODA ATUALMENTE? Nova Serra-na já passou por um período negativo. Isso mudou e perce-bi durante os dois últimos anos que estive na cidade para acompanhar o processo criativo de algumas marcas. Vejo Nova Serrana como o futuro. A velocidade como as coisas acontecem, como as pessoas constroem as coisas... isso só acontece na China. Não podemos ainda falar de referência e tendência, continua a ser necessário trabalhar e estimular isso nos fabricantes. Mas podemos falar de fabricação, de agilidade. Eles são mestres nisso.

SE FOSSE PARA DAR UM CONSELHO PARA OS FABRICANTES QUE FAZEM PARTE DO POLO CALÇADISTA MINEIRO, O QUE VOCÊ VÊ COMO PRIORIDADE PARA O CRESCIMENTO DA IN-DúSTRIA EM NOVA SERRANA? Isso é difícil porque me sinto um pouco mãe Dinah nessas coisas. O que vejo em Nova Serrana é que o que é produzido lá é comprado no Brasil inteiro e isso é muito positivo. Os lojistas reconhecem a quali-

dade dos produtos. Então, indico que trabalhem na identidade da marca, Minas tem o couro como uma marca forte no setor calçadista. É importante também evitar as cópias, que é um fator que, sabemos, já melhorou muito em Nova Serrana. Es-tou fazendo um trabalho com um joalheiro mineiro, e quando você estuda a joia mineira, você vê que ela tem uma história, um DNA, elementos que remetem a Minas Gerais. Isso é identi-dade. É trazer o que você tem de bom.

COMO VOCÊ JÁ DISSE, A ZONA DE CONFORTO ACALMA, MAS TAMBÉM ENVELHECE. COMO SAIR DA SITUAÇÃO DE COMODISMO DE UMA FORMA ASSERTIVA É preciso experimentar, e isso pode ser feito de forma inteligente utilizando a metodologia da pirâmide que é feita da seguinte forma: 10% inovação, 30% que corresponde a esse processo anterior, que você ex-perimentou nos 10% da coleção anterior. O restante, os 60% é o agora, é o que você já acompanha há dois anos e deu cer-to. Planeje-se, acompanhe e estude seu produto e público. Não tem erro!

É POSSÍVEL FAZER UMA ANÁLISE DO MERCA-DO DE NOVA SERRANA PARA OS PRÓxIMOS 10 ANOS? Eles são o futuro. Nova Serrana está nos ensinan-do a fazer os calçados de hoje. É como eu disse, os fabrican-tes da cidade precisam aliar essa rapidez, essa agilidade que já é característica deles, com a identidade, a construção da marca. É saber montar o DNA, ser diferente e especial para o seu público.

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INTUITIVAS, SENSÍVEIS E EMPREENDEDORAS, AS MULHERES QUEREM, CADA VEZ MAIS, SER DONAS DO PRÓPRIO NEGÓCIO

NEGÓCIOS

Que as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho não é novidade para ninguém. Mas um novo dado têm mostrado que mais do que estar presente, elas agora têm outro objetivo profissional: serem donas do próprio negócio. Segundo estudo da Se-rasa Experian, o Brasil possui 5.693.694 de mulheres empreendedoras, que re-presentam 8% da população feminina. Este dado mostra que, quando se trata do mundo empresarial, 43% das empre-sas são de mulheres e 57% dos homens.

Outro dado que revela o perfil empre-endedor das mulheres diz respeito a sua área de atuação. Segundo levantamen-to do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), as mulheres preferem, em 33% dos casos, ativida-des ligadas ao comércio varejista, 20% a alimentação e 12% investem na in-dústria de transformação. O setor de serviços é a menina dos olhos femini-nos e, segundo a ONG de empreende-dorismo Endeavor, é a área em que as mulheres apresentam maiores perspec-tivas de crescimento, inovação e lucro.

Elas também são mais cautelosas na hora de investir e preferem se arriscar em um setor que já conheçam previa-mente. Talvez por isso seja alto o núme-ro de empresárias atuando em setores de moda e beleza. Mas isto não quer dizer que elas não possam se aventurar em um mercado considerado “masculi-no”. O mais importante é ter afinidade com a área escolhida.

Por Ana Helena Miranda

Fotos Divulgação

elaS têm a força

8%das mulheres

brasileiras são empreendedoras

43%empresas de mulheres

57%empresas de homens

33%comércio varejista

20%alimentação

12%indústria de

transformação

ELAS PREFEREM

EMPRESAS

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UM TOQUE FEMININOum case de sucesso muito estudado quando o assunto é marke-ting, é o da empresária Luiza Helena Trajano, sobrinha do casal fundador da cadeia de lojas Magazine Luiza, Pelegrino e Luiza Donato. Atualmente, a rede conta com 613 lojas em 430 cida-des e 21 mil funcionários. Em 2010, faturou nada menos que R$ 5,3 bilhões. O sucesso do empreendimento é tão expressivo, quando se trata de negócios, que a Harvard Business School já tem pesquisadores estudando o fenômeno “Magazine Luiza”. Embora as cifras impressionem, muitos não sabem como tudo começou e as razões para tanto sucesso. um dos motivos, com certeza, é o tino empreendedor de Luiza Helena Trajano, que assumiu a superintendência da rede em 1991. A empresária foi responsável pelo estouro da Magazine Luiza ainda na dé-cada de 80. Informatizou todo o processo das lojas, (isto em uma época em que os computadores eram novidade no Brasil),

montou um centro de distribuição em Ribeirão Preto e abriu cerca de 32 filiais pelo país. Em entrevista ao site “Pequenas empresas, grandes negócios”, Luiza Helena ressalta as qualidades do empreendedorismo femi-nino. “As mulheres conquistaram seu espaço no mercado. Hoje, temos grandes líderes em todos os segmentos. Graças a essa evo-lução, a sociedade se tornou menos conservadora”, comenta.

Luiza ressalta ainda que características como sensibilidade, intuição e disposição para servir, tão comuns entre as mulheres, passaram a ser indispensáveis para o sucesso. “A união das forças masculinas e femini-nas só colabora para o resultado, assim como a diversidade de raças e culturas. Sabemos que ainda não há equilíbrio, mas foi um grande sal-to. Na época em que assumi a superintendência, em 1991, eu precisa-va provar minha competência muito mais do que preciso hoje”, finaliza.

A EMPRESÁRIA LuIZA HELENA TRAJANO

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ACESSÓRIOS MASCULINOS

DESTAQUE NO MINAS TREND, OS ACESSÓRIOS MASCULINOS ASSINADOS POR ROGÉRIO LIMA FIZERAM BRILHAR OS OLHOS DOS APAIxONADOS POR MODA

Por Lorena Franco Milo

Fotos Divulgação

Porque eleS

As semanas de moda são recheadas de ideias para as mulheres. Lá fora, o calendário fashion é dividido entre o masculino e o fe-minino, algo que não acontece no Brasil. Por isso, quando algu-ma marca apresenta criações para eles, o burburinho começa. Principalmente se for algo diferente, bonito e com aquela pega-da comercial. Foi exatamente o que aconteceu com as recentes coleções dos designers Rogério Lima e João Pimenta. Nas passa-relas, foram apresentados modelos de bolsas e calçados que vão fazer a cabeça dos homens mais antenados no próximo verão.

João Pimenta, um dos nomes mais fortes da moda masculina no Brasil, assumiu a direção criativa da West Coast em janeiro de 2014. De lá pra cá, a marca deu uma guinada com as coleções assinadas por Pimenta. Na época, o diretor da WC, Rafael Sche-fer, explicou a escolha pelo estilista: “Somos uma marca worker e, para manter esse espírito, queremos trabalhar com um criador que inova nesse princípio”. No SPFW, apresentou um verão 2016

cheio de sapatos-desejo. Pense em modelos como a tão falada flatform para os homens. Pensou? sucesso garantido.

Já o desfile de rogério lima, no Minas Trend, trouxe peças car-regadas de simplicidade e elegância. Sabe a fórmula do menos é mais? É bem por aí. Por isso, os itens masculinos agradaram tanto! Bolsas e mochilas com shapes variados foram vistos em cores cle-an que iam do offiwhite ao caramelo. os materiais trazem à tona o rústico tão falado na atualidade. Lonas, couros lisos e texturi-zados, além de tecidos parecidos com carpetes complementam o must-have masculino idealizado por Rogério Lima. Nos pés, bikern com uma leve flatform. Quer mais tendência que isso?

Aqui na Salt, a gente sempre canta a bola do homem moderno, que precisa estar bem, do lazer ao trabalho. Então, esses dois exemplos refletem o que vimos de melhor em termos de acessó-rios masculinos para o Verão 2016. Delicia-se e inspire-se!

merecem

JOãO PIMENTA

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PONTO DE ExPERIÊNCIA

Quem ama fazer compras sabe que a experiência muitas vezes supera o resultado final. Isso porque estamos deixando para trás a cultura do “ter” pela cultura do “viver”. De olho nessa tendên-cia de comportamento, muitas marcas têm se dedicado a criar histórias que seus consumidores possam vivenciar.

André Carvalhal, gestor de marketing e conteúdo da Farm, em seu livro “A moda imita a vida”, levanta uma importan-te questão nessa arte de “contar histórias” para os consumi-

dores. Segundo Carvalhal, a vida - real e virtual – e o e-com-merce são, atualmente, os maiores concorrentes das marcas quando o assunto é marketing. “Além da infinidade de possi-bilidades que cercam a vida das pessoas e podem substituir aquela antiga necessidade de consumo, quando pensamos nele, percebemos uma multiplicidade de canais de venda, em que cada vez mais a internet ganha espaço”. Exatamente por causa dessa “ameaça” virtual, os pontos de venda devem ofe-recer experiências realmente relevantes.

O QUE MOTIVA UMA PESSOA A IR A UMA LOJA? CERTAMENTE A RESPOSTA NÃO É MAIS A MESMA QUE HÁ ALGUNS ANOS. POR ISSO, DIVERSAS MARCAS TEM INVESTIDO NO FATOR “ExPERIÊNCIA” EM SEUS PONTOS DE VENDA

Por Ana Helena Miranda

Fotos Andre Nazareth e divulgação

“ter” ou “viver”?

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DNA CARIOCAA Farm, grife que aposta no estilo carioca como marca regis-trada do seu DNA, é um bom exemplo de case de sucesso no quesito lojas. Para traduzir a marca em seus espaços físicos, convidou a arquiteta Bel Lobo para a empreitada. A primeira coisa que Bel pediu foi que Kátia Barros e Marcello Bastos, proprietários da Farm, fizessem uma colagem sobre o que era a alma da marca. “A Kátia trouxe uma cartolina branca com fo-tos de peixes, rede, coqueiro, mostrando como a Farm era uma coisa leve, descolada, de verão, com energia”.

Depois de um tempo contemplando o cartaz e já munida do es-pírito Farm, a arquiteta se sentiu pronta para traduzir em mó-veis, adornos e linhas arquitetônicas o estilo de vida proposto por seus clientes.

um bom exemplo deste investimento na “alma” da marca foi o projeto “Casa de Verão Farm”, que aconteceu em 2012/2013 em Ipanema, no Rio de Janeiro. Além da loja, o espaço abriga-va ainda um restaurante, salão de beleza, espaço para pales-tras e shows, festas, além de servir de base para aulas de surf e stand up paddle. “A ideia era celebrar o estilo de vida Farm e o estilo de vida das cariocas daquele verão. Ali os produtos eram meros detalhes. O projeto tinha como objetivo criar uma atmosfera desejada da descontração típica do carioca. Naque-le verão, cerca de quarenta mil pessoas passaram por ali, com vontade de viver um pouco dessa história”, afirma Carvalhal em seu livro.

VIRTUAL x REAL Ao se pensar na construção de uma marca, o meio físico ainda é o principal recurso disponível. Ele permite explorar vários sentidos do consumidor e assim contar a história da marca. “A experiência deve ser a representação 3D da sua identidade, a sua materialização: na dinâmica, nos serviços oferecidos, no conteúdo, na forma, nas cores, aromas, texturas, luz, som e no que mais tiver sentido para a marca”, explica Carvalhal.

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PRAIA URBANA Outra loja que imprime seu DNA como ninguém através do seu espaço físico é a Havaianas. Na sua concept store na rua Oscar Freire, o projeto arquitetônico de Isay Weinfeld vive cheio de turistas estrangeiros. Mais do que as famosas san-dálias de borracha a um preço bem mais em conta, os clien-tes se encantam com o clima praiano do local, em uma cida-de urbana como São Paulo.

O grande desafio do projeto foi conferir ares de luxos a pro-dutos que custam, no máximo, R$70. O resultado remete a uma praça em níveis descendentes. O cliente, assim que

chega à loja, tem sua visão geral. Na “praça”, uma barraca de feira lembra a origem das sandálias, vendidas inicialmente em mercados populares, e um cilindro transparente expõe os lançamentos da marca.

A história da Havaianas também tem espaço cativo no local. um cubo altamente tecnológico faz um panorama de toda a evolução da marca que, exatamente por todo esse empe-nho, dedicação e excelentes jogadas de marketing que con-seguem traduzir o momento pelo qual estamos passando em seu produto, é conhecida em diversas partes do mundo.

PONTO DE ExPERIÊNCIA

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NOVIDADE

Desde que a Salt resolveu mudar layout e conteúdo editorial, a revista tem agradado cada vez mais a seus leitores. E o resultado disso é que ela só cresce. Com a preocupa-ção de levar informação de moda, do mun-do dos negócios, mostrar a cara de quem sabe fazer bem feito e ainda apresentar curiosidades que interessam a seu público alvo, a Salt tem dado um verdadeiro sal-to do ano passado para cá. O trocadilho é uma brincadeira, mas serve bem para ilus-trar a presença marcante da revista na úl-tima edição da Fenova, em Nova Serrana. Situada em um amplo espaço, que podia ser percebido já da entrada do evento, ele foi pensado com todo o carinho: um verda-deiro lounge, decorado com extremo bom gosto, onde as pessoas podiam descansar, folhear uma revista Salt ou mesmo trocar ideias sobre moda.

Sobre a nova fase, as expectativas e re-tornos têm sido os melhores possíveis. “A Salt se renovou e tem procurado atender a necessidade de informação do nosso lei-tor”, comenta a empresária Hellen Viegas, diretora da revista. Para abrilhantar ainda mais o espaço, maquiadoras com produtos Mary Kay estavam sempre a postos para quem quisesse dar um up na produção du-rante a Fenova. Por fim, no segundo dia de evento, a Salt ainda realizou um bate papo com a jornalista Lenora Rohlfs, editora da revista, sobre as novidades para o Verão 2016. Sucesso total.

A SALT CONFIRMA SUA POSIÇÃO DE LIDERANÇA COMO REVISTA DEDICADA AO SETOR CALÇADISTA. UMA PROVA DISSO É O AMPLO ESPAÇO QUE OCUPOU NA úLTIMA EDIÇÃO DA FENOVA

Por Ligia Convertini

Fotos Kayta Alves

Salt creSce e aParece

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COMPONENTES

01. FEITO A MÃODetalhes artesanais, que remetem ao feito a mão, são a riqueza da vez. A vida está tão fast-fashion que os detalhes se-rão cada vez mais valorizados daqui para frente. Boa hora de redobrar a atenção e pensar com carinho nessa ideia. Detalhe importante: tudo indica que o próximo verão será apenas o início dessa aventura!

02. AMARRAÇÕES os desfiles das marcas Água de Coco e Herchcovitch mostraram que as amarra-ções estão com tudo. Com tiras finas ou grossas, em sandálias baixas ou altas, elas chegaram para ficar e dar charme extra ao look. O caminho aberto pelas tão co-mentadas gladiadoras ganhou personali-dade própria com a proposta totalmente hippie chic.

03. PLATAFORMASe as plataformas estiveram quase que onipresentes em t-o-d-o-s os desfiles do Minas Trend e SPFW, então, pode saber que a dica é forte. As principais referên-cias saíram dos modelos anos 70. Mas é bom cercar-se de um certo cuidado. o alerta aqui fica para o shape da plata-forma que, mesmo sendo releitura, chega com ares de novidade

UM CLIMA DE NOSTALGIA PREENCHE O UNIVERSO FASHION E RESGATA UM POUCO O LIFESTyLE DE DÉCADAS CHEIAS DE CHARME, ESTILO E OUSADIA. VIVA OS ANOS 50, 60 E 70!

Por Lorena Franco Milo

Fotos Divulgação

de volta

ao PaSSado

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04. TExTURASJá faz algum tempo que as superfícies lisas predominaram na cena do mundo fashion. Para aguçar nossos sentidos e despertar a vontade de tocar aquilo que vemos, as texturas são a bola da vez. De acordo com o estilista Walter Rodrigues, que pesquisa futuras tendências, as texturas vão roubar a cena do próximo verão. De acordo com ele, a ideia não será passageira. Fique de olho!

05. FLATFORM Eles são polêmicos, mas tudo isso só faz com que os modelos flatform ganhem espaço. Por serem a cara do conforto,

eles estão em todas as ruas mais cool do mundo. E a passarela já “roubou” essa ideia. A referência veio do Japão e, nas capitais mais estilosas daqui e lá de fora, e ganhou versões cosmopolitas.

06. TORNOZELEIRASO glamour dos anos 50, que apresenta uma mulher total lady, está de volta com a pre-sença de sandálias delicadas. Pois desta vez elas podem vir acompanhadas de tornoze-leiras, esse acessório para o qual muita gente torce o nariz. É bom ter um olhar mais com-placente com o acessório, porque há propos-tas em que elas caem super bem, como bem mostrou o desfile da Vivaz no MW. lindeza!

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VELVET SKySe depender dos desfiles das coleções de Outono Inverno 2015 apresentados em Paris, Milão e Nova York, quando se trata de sapatos, o material da vez é o veludo. A grife Balmain não hesitou ao revestir o seu scarpin com um veludo pink, incrivelmente bem acompanhado de um salto dourado. Dries Van Noten deu um passo à frente com sua bota totalmente revestida de um veludo roxo, (saltos, inclusive) e Emilio Pucci mostrou que a clássica bota preta, com um toque aveludado, ganha pontos no pódio fashion.

FOCO NO PLÁSTICONada de torcer o nariz para o material. Em tempos em que sustentabilidade é a pala-vra de ordem, nada mais natural para a moda do que incorporar alguns de seus con-ceitos. Seu caráter reciclável (e maleável), faz do plástico um material perfeito para os sapatos. Tanto que grifes como Dolce & Gabanna, Dior, Martin Margiela e Roberto Cavalli já o escolheram como o queridinho da estação.

Fotos Divulgação

radar faShion

Por Ana Helena Miranda

COLUNA ANA HELENA MIRANDA

PROPOSTAS PARA O INVERNO 2016

DIOR

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miNi-mE Quando se trata de calcados infantis, uma nova tendência ga-nha força e mostra ao mercado que veio para ficar: adaptar silhuetas adultas ao tamanho infantil. Meninas já desfilam pe-las ruas com seus sapatos bailarinas e suas botas no melhor estilo equitação. Mas este design da maioridade não é sinô-nimo de caretice. Adornos e estampas lúdicas garantem o ar infantil dos acessórios.

SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COMEEstá na hora de mudar o seu conceito so-bre meias. Elas, literalmente, saíram do armário e ganharam as ruas (pelo menos da cidade de Tóquio, no Japão). Nas fotos de street style da última semana de moda de lá, uma característica era bastante co-mum no guarda-roupa das japonesas: o uso de sapatos abertos, como sandálias e scarpins, com meias, de preferência bran-cas e no modelo soquete. A tendência nipônica só comprova que o frio do Inver-no não é motivo para aposentar nossos calçados de verão. Será que a tendência pega aqui no Brasil?

ANOTE ESTE NOMEApesar dos 10 anos de mercado, o designer de sapatos bri-tânico Nicholas Kirkwood não é muito conhecido em terras tupiniquins. um absurdo, já que suas criações costumam que-brar com a monotonia. A última delas, a coleção de Outono Inverno 2015 que o diga. O mood 60s está presente no design dos saltos, nas flores que adornam alguns sapatos e nas plu-mas dos tênis mais ousados. Mais Carnaby Street, impossível.

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AGENDA

CONFIRA AQUI OS PRINCIPAIS EVENTOS LIGADOS AO SETOR DE CALÇADOS QUE VOCÊ NÃO PODE PERDER

12 a 14 de maio de 2015SC Trade Show – 20a Rodada de NegóciosInfinity blue resort & spa | balneário Camboriú – sCwww.sctradeshow.com.br

25 a 27 de maio de 2015SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçadoserra Park | Gramado – rswww.sicc.com.br

21 a 23 de junho 2015Fenin Verão 2016São Paulo Expo Exhibiton e Convention CenterSão Paulo – SPwww.fenimfeiras.com.br

6 a 9 de julho de 2015Francal - Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e ComponentesAnhembi | são Paulo - sPwww.feirafrancal.com.br

07 a 10 de julho 2015Fenin Primavera/VerãoFundaparque | bento Gonçalves – rswww.fenimfeiras.com.br

28 a 30 de julhoFenin Fashion Rio Verão/Alto VerãorioCentro | rio de Janeiro – rJwww.fenimfeiras.com.br

fique atento

29 a 31 de julhoGDS – Global Destination for Shoes e Acessoriesdulsseldorf | Alemanhawww.gds-online.com.br

11 a 13 de agosto de 2015Fenova – Feira de Calçados de Nova SerranaCentro de Convenções de nova serrana | nova serrana – MGwww.fenova.com.br

25 a 27 de agosto de 2015FEBRAC – Feira de Máquinas e Componentes para CalçadosCentro de Convenções de nova serrana | nova serrana – MGwww.feirafebrac.com.br

1 a 4 de setembro de 2015Micam ShoeventMilão | Itáliawww.micamonline.com

16 a 18 de novembro de 2015Zero Grau – Feira de Calçados e Acessórios Serra Park – Gramado – RSwww.feirazerograu.com.br

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98 | REVISTA SALT

APAE AVENIDA CORONEL PACIFICO PINTO DA FONSECA,1061BAIRRO: JARDIM PADRE LAuRONOVA SERRANA - MGTEL: 32262497/32253030

ANA FLORRuA DELBAR PINTO DA FONSECA, 918JARDIM PADRE LAuRONOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-2614

BFK / BEMFICA / VORAxR VALDOMIRO AMARAL, 150JD SãO FRANCISCONOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-4800

BIKERR JuCELINO KuBITHECK, 302BAIRRO SERRAPERDIGãO - MGTEL.: (37) 3287-1756

BLITTZR JOSE MILITãO DOS REIS, 402PARK D GuMERCINDA MARTINSNOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-3109

CARMEM GOLDAV JESSE CORREA DE LACERDA, 321AMAZONAS NOVA SERRANA - MGTEL: (37) 3226-3318

CAROLINEIND DE CALÇADOS EuDORA EIRELI – MER MANOEL PINTO, 225VILA PACIFICO PINTONOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3225-9100

CLÓVIS CALÇADOSR HIPODROMO, 182CENTROBRAS/SPTEL: (011) 3327-3327

CORVETTIRENATO TEL.: (011) 9740-01110HILTON TEL.: (041) 11 9 6078-9340

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EMANUELE BARROSR GENESIO MILITãO DOS REIS, 505PARK D GuMERCINDA MARTINSNOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3225-4247

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TIÊ REPRESENTAÇÕES EASSESSORIAAV. JOSÉ JOãO RODRIGuES, 1135FAuSTO PINTO DA FONSECANOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3228-9500

TINA TEENRuA ZACARIAS GuIMARãES, 376MORADA SOLNOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-5927

TRENTORuA JOãO JOSÉ DE FREITAS, 230PARK D. GuMERCINDA MARTINSNOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-8070

VIA EURO / B MARKRuA PADRE LIBÉRIO, 1835JARDIM PADRE LIBÉRIO NOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-3016

VIA MARAR VITAL PAuLINO PEREIRA, 1001LARANJEIRASNOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-0350

VIA SALTR DIMAS GuIMARãES, 796/800SãO SEBASTIãO NOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-3400

VIA VIP AV BENJAMIM MARTINS ESPIRITO SANTO, 1.882PARK GuMERCINDA MARTINSNOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3228-9000

x-ByRIORuA LAVÍNIA QuEIROZ, 1608JARDIM PADRE LAuRONOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-1864

ZOTTORuA GENÉSIO MILITãO DOS REIS, 572SãO SEBASTIãONOVA SERRANA - MGTEL.: (37) 3226-9600

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