revista pqn

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As empresas de turismo marítimo renderam-se às estratégias de marketing para aumentar o faturamento nas temporadas e passaram a investir em temas especiais na montagem dos pacotes. A ideia deu tão certo que hoje você pode escolher o passeio no seu estilo, seja para viajar com seu ídolo, fazer negócios, rezar ou se acabar na pista de dança. E, o melhor, tudo pode ser dividido em até dez vezes. Vamos embarcar? As empresas de turismo marítimo renderam-se às estratégias de marketing para aumentar o faturamento nas temporadas e passaram a investir em temas especiais na montagem dos pacotes. A ideia deu tão certo que hoje você pode escolher o passeio no seu estilo, seja para viajar com seu ídolo, fazer negócios, rezar ou se acabar na pista de dança. E, o melhor, tudo pode ser dividido em até dez vezes. Vamos embarcar? ENTREVISTA: ESTAMOS SEGUROS NO AMBIENTE VIRTUAL NA HORA DE COMPRAR? COMO ANDA O E-COMMERCE NO BRASIL? Comportamento As redes sociais geram vício ou aumentam a produtividade? Tecnologia Os tablets invadiram o mercado. Saiba quais os mais procurados e compare. Saúde Sua alimentação pode ficar mais saudável com o uso do azeite de oliva.

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Edição de número 20 da revista PQN, uma publicação de variedades como você nunca viu!

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Cruzeiros TemáticosAs empresas de turismo marítimo renderam-se às estratégias de marketing para aumentar

o faturamento nas temporadas e passaram a investir em temas especiais na montagem dos pacotes. A ideia deu tão certo que hoje você pode escolher o passeio no seu estilo, seja para viajar

com seu ídolo, fazer negócios, rezar ou se acabar na pista de dança. E, o melhor, tudo pode ser dividido em até dez vezes. Vamos embarcar?

As empresas de turismo marítimo renderam-se às estratégias de marketing para aumentar o faturamento nas temporadas e passaram a investir em temas especiais na montagem dos

pacotes. A ideia deu tão certo que hoje você pode escolher o passeio no seu estilo, seja para viajar com seu ídolo, fazer negócios, rezar ou se acabar na pista de dança. E, o melhor, tudo pode ser

dividido em até dez vezes. Vamos embarcar?

ENTREVISTA: ESTAMOS SEGUROS NO AMBIENTE VIRTUAL NA HORA DE COMPRAR? COMO ANDA O E-COMMERCE NO BRASIL?

ComportamentoAs redes sociais geram vício ou aumentam a produtividade?

TecnologiaOs tablets invadiram o mercado. Saiba quais os mais procurados e compare.

SaúdeSua alimentação pode � car mais saudável com o uso do azeite de oliva.

New360. Pioneirismo, inovação e criatividade. Com resultado.

www.new360.com.br | 31 2108-2222

New360.A PrimeirA

AgêNCiAde miNAs

A gANhArum leão

No FestivAl de CANNes.

Ganhamos um Leão. Pela primeira vez na história, uma

agência mineira fatura um Leão no Festival de Cannes.

E isso não é pouco. Não mesmo. Para você ter uma ideia,

toda agência e todo publicitário sonha em conquistar

um troféu como este. Cannes é a maior e a principal

premiação da propaganda mundial. Todos os anos, as

melhores peças e os trabalhos mais criativos do mundo

levam o tão cobiçado Leão para casa. É realmente

gratificante repetir: somos a primeira agência de Minas

a faturar um Leão no Festival de Cannes. Por que fomos

a primeira? Talvez seja porque a New foi a primeira

agência de minas a abrir um escritório em são Paulo;

a primeira a se instalar em uma loja de frente para a

rua, cara a cara com o consumidor; a primeira agência

realmente 360, que desde a sua fundação uniu o design

à propaganda, à arquitetura, à promo e à web. É, talvez

seja por tudo isso. E também porque a New sempre

faz diferente, investe em quem foge do óbvio e acredita

em criatividade com resultados. O Leão em Cannes, por

exemplo, foi conquistado com uma peça de varejo de

uma concessionária de automóveis. Vendemos o carro

e ganhamos o prêmio. E que prêmio.

ad_new_cannes_40x27cm2.indd 1 7/15/11 5:30 PM

New360. Pioneirismo, inovação e criatividade. Com resultado.

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New360.A PrimeirA

AgêNCiAde miNAs

A gANhArum leão

No FestivAl de CANNes.

Ganhamos um Leão. Pela primeira vez na história, uma

agência mineira fatura um Leão no Festival de Cannes.

E isso não é pouco. Não mesmo. Para você ter uma ideia,

toda agência e todo publicitário sonha em conquistar

um troféu como este. Cannes é a maior e a principal

premiação da propaganda mundial. Todos os anos, as

melhores peças e os trabalhos mais criativos do mundo

levam o tão cobiçado Leão para casa. É realmente

gratificante repetir: somos a primeira agência de Minas

a faturar um Leão no Festival de Cannes. Por que fomos

a primeira? Talvez seja porque a New foi a primeira

agência de minas a abrir um escritório em são Paulo;

a primeira a se instalar em uma loja de frente para a

rua, cara a cara com o consumidor; a primeira agência

realmente 360, que desde a sua fundação uniu o design

à propaganda, à arquitetura, à promo e à web. É, talvez

seja por tudo isso. E também porque a New sempre

faz diferente, investe em quem foge do óbvio e acredita

em criatividade com resultados. O Leão em Cannes, por

exemplo, foi conquistado com uma peça de varejo de

uma concessionária de automóveis. Vendemos o carro

e ganhamos o prêmio. E que prêmio.

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Férias. É só chegar o mês de julho que já não aguentamos de vontade de dar uma parada em tudo. No trabalho, na correria da rotina de casa e - por que não? - da internet, principalmente das redes sociais, que nos

consomem diariamente. E nada melhor que ter na bagagem aquilo que você gosta de fazer ou curte com os amigos. Seja dançar, fazer negócios, cozinhar ou até mesmo ver seu ídolo de pertinho. Isso tudo é possível e a

preços bem razoáveis. Falo dos cruzeiros marítimos temáticos, a nova febre da indústria do turismo que aportou com força em todo o Brasil.

Foi pegando carona nesse convés de possibilidades que a PQN mostra como as empresas de turismo estão investindo no segmento e faturando

alto. Milhares de empregos estão sendo gerados, além do aumento da arrecadação das cidades portuárias. Mas o melhor, mesmo, é ver a cara de

satisfação dos turistas e as estratégias que cada empresa tem usado para fi sgar clientes. Golpe de mestre mesmo, marketing puro.

E, nesse passeio todo, alguns preferem uma viagem mais virtual pelas ondas das redes sociais. Contudo, até que ponto fi car conectado por

grande parte do horário de trabalho pode atrapalhar o desempenho de um profi ssional? Tem gente que está sendo demitida por fi car horas e horas

no Facebook ou no Twitter, esquecendo os afazeres. Pesquisas promovidas por faculdades atestaram que os internautas que se conectam nas redes

sociais são mais produtivos. Eu, pelo menos, ainda não conheci ninguém produtivo que fi que o dia inteiro conectado e interagindo com seus

seguidores. Pode até existir, mas ainda não passou por aqui.

Ah, e antes que eu viaje demais por aqui, quero dar as boas-vindas à nossa nova articulista, a jornalista Joanita Gontijo. Depois do sucesso do blog

“Tres ou mais”, ela começa, nesta vigésima edição, a nos brindar com seus criativos e cotidianos textos. Espero que todos vocês apreciem e comentem.

Esta vigésima PQN tem um gostinho de dever cumprido. São 20 belíssimas edições que contaram com a participação de mais de 200 jornalistas nos últimos anos. Agradeço a eles religiosamente. Para não esquecer

de nenhum nome, sou grato a todos em nome do subeditor da PQN, o jornalista e amigo Pedro Paulo Taucce. Obrigado por tudo, todos os dias!

E, saibam, esforço-me cada vez mais para que a nossa PQN seja sempre a ‘nossa revista’, que tenha a nossa cara, os nossos anseios e perengues...

De 2003 para cá muita coisa mudou. Projeto editorial e gráfi co, colaboradores, colunistas e estratégias. Tudo, menos a vontade de ser a

maior revista de variedades dos comunicadores. Hoje, a PQN é distribuída em 12 estados, com 20 mil exemplares e um time de colaboradores de

primeira. Tenho muito orgulho de ter criado tudo isso. Obrigado, Deus, por me dar tanta força e tantos bons amigos que não me deixam desistir! E

uma salva de palmas, mais que especial, aos meus pais Carlos e Guiomar.

E quem quiser presentear-me com um tablet, mas ainda não sabe qual o melhor modelo e suas funcionalidades, a PQN também dá a dica. Os

preços estão até convidativos. Não vou escolher nenhum, deixarei isso para você. Afi nal, presente a gente não escolhe. Mas eu quero um...

Boa leitura!

Robhson AbreuEditor

EDITOR-CHEFE: Robhson AbreuEDIÇÃO: Robhson Abreu e Pedro Paulo TaucceREVISÃO: Pedro Paulo TauccePROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: PubblicitáEDIÇÃO DE IMAGENS: Docthor Bhu Austero

COLABORADORES:André de Abreu - Francisco Tovo - Frederico Albuquerque Helenna Dias - Jairo Mendes - João Vítor Viana Joanita Gontijo - José Aloise Bahia - Kátia GontijoLena Alves - Márcio Reis - Melina Pockrandt Petrônio Souza Gonçalves - Priscila Armani Rodrigo Capella - Rodrigo Cogo - Sérgio Coelho Martins Valéria Flores - Wander Weroni

SUCURSAIS:AMAZONAS: Tânia F MirandaBAHIA: Marcelo ChamuscaLESTE DE MINAS: William Saliba NORDESTE: Rodrigo CoimbraRIO DE JANEIRO: Bette Romero SÃO PAULO: Daniel ZimmermannSUL: Augusto Köech

“Todos os textos publicados na revista PQN tiveram seus direitos autorais doados pelos seus autores, não tendo

esta publicação qualquer ônus por parte de cada autor/colaborador”.

PUBLICIDADE:Para anunciar: (31) 8428-3682 ou [email protected]

ASSINATURA:[email protected] física: R$ 70,00 para 4 ediçõesPessoa jurídica: R$ 130,00 para 4 edições

CARTAS À REDAÇÃO:[email protected]

Acesse o site: www.pqn.com.br

A Revista PQN - Pão de Queijo Notícias é uma publicação da PQN Editora Ltda.,

Rua da Bahia, 1345 sala 909 Lourdes CEP: 30160-012 BH/MG

Tel.: (31) 2127-4651

É tempo de férias! EXPEDIENTE

4

C ruzeiros temáticos. Essa é a nova estratégia de marketing utilizada pelas empresas de turismo para atrair a clientela. Há temas e preços para todos dos gostos - do religioso ao profano -, o que não falta são

ideias para colocar milhares de turistas ao lado de seus fãs ou de hobbies. Business, gls, gatronômicos, com cantores e artistas e até mesmo de moda. A criatividade é in� ndável e vem dando muito certo! Só para se ter ideia,

os 20 navios que estavam na costa brasileira na temporada 2010/2011, transportaram cerca de 800 mil passageiros, sendo 100 mil estrangeiros. O

mercado está tão em alta que o Ministério do Turismo e a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), já pensam em aumentar as escalas de um segmento

que faturou mais de um bilhão de reais e gerou cerca de 20,63 mil postos de trabalho, além de aumentar a arrecadação nas cidades portuárias visitadas pelos luxuosos navios. Nada mal para um setor que antes era dominado apenas pelos endinheirados.

Hoje é possível viajar de navio e parcelar o sonho em até 10 vezes sem juros, um dos pontos chave deste bom desempenho da indústria do turismo marítimo.

CAPA: Padre Fábio de MeloFotos: Divulgação/Marcos Hermes

SUMÁRIO

COMPORTAMENTO

11Ficar pendurado nas redes sociais pode ser prejudicial ao bom andamento das atividades diárias no ambiente de trabalho? Até que ponto os gestores devem ou não proibir o seu uso entre funcionários?

TECNOLOGIA

21Os tablets invadiram o mercado. No Brasil, apesar de caros, muitos já possuem um. Mas qual comprar? Saber as diferenças dos modelos mais vendidos e quando custa o aparelho é essencial na hora de escolher o seu.

ARTIGOS

André de Abreu 09 José Aloise Bahia 10 Márcio Reis 15Francisco Tovo 17Kátia Gontijo 20Rodrigo Cogo 25Fred Albuquerque 33Jairo Mendes 35Joanita Gontijo 43Petrônio Souza 52

COLUNAS

PQN Cidadão 06Pão de Queijo com Café 08Robhson Abreu 16Eu Quero! 18 Leste de Minas 24PQN RP 34Amazonas 36Calçadão 38Case 39Nordeste 40Dendê 42PQN Sul 44 PQN Pet 53Pipoca Literária 54

CAPA

SAÚDE

45O consumo de azeite vem aumentando em todo o país, ainda mais agora que Minas Gerais está produzindo azeitonas e o azeite de oliva no Vale do Jequitinhonha. Azeite pode ser usado em qualquer alimento?

ENTREVISTA

49Será que comprar pela internet não é uma furada? Arlene Aff onso garante que estamos seguros, apesar das fraudes terem crescido muito nos últimos anos em todo o mundo.

Participe! Mande seu comentário para: [email protected]

Sugestões de pauta também serão bem-vindas.

É sempre um prazer ter em mãos uma revista

com a qualidade da PQN. Com a edição de

número 19, não foi diferente. A revista, a cada edição, supera

a si mesma e, a cada página, percebe-se o esmero com que

é ela produzida. É uma publicação fantástica, tanto

na apresentação grá� ca, quanto no conteúdo. Gostei demais da variedade das pautas, com matérias interessantes

e da ordem do dia. Quero destacar a reportagem de capa, além da

própria capa, abordando o tema do Transexualismo, que dominou a mídia

recentemente. Parabéns!

Juraci Barbosa Lima Jornalista – inativo

Espinosa-MG

No artigo do relações públicas Rodrigo Cogo muitas re� exões podemos fazer acerca da história das organizações as quais representamos. Por exemplo, será que realmente conhecemos a história delas a ponto de planejar de forma assertiva suas ações de relacionamento? Sem o conhecimento profundo do que é dito e do que está o� cialmente registrado não é possível pensar como um comunicador, como um RP. Parabéns Rodrigo Cogo!

Luciana HageRelações PúblicasAlliança - Estratégias de ComunicaçãoBelém-PA

Primeiro, gostaria de parabenizar a Revista PQN pela publicação. Segundo, cumprimentar o Rodrigo Cogo por tratar de um assunto rico e tão cheio de possibilidades. A memória organizacional deve ser tratada, como ele diz no texto, como legitimadora das diretrizes comunicacionais e das relações com seus públicos estratégicos.

Alexandre Azevedo M. CostaRelações Públicas na CHESFProfessor na FAFIRE e ESURPRecife - PE

Receber PQN aqui no Recife é um grande orgulho. Faz tempo que eu não via uma publicação de tamanha qualidade e conteúdo. Com certeza tornar-me-ei um assinante e, mais, prometo divulgar a revista para todos os meus alunos e amigos professores. Parabéns para toda a equipe!

Lauro FercondiniProfessor - Recife/PE

Quando fui apresentada à PQN comecei a folheá-la despretensiosa-

mente e quando vi, fui atraída pelos títulos, fotos e textos:

uma publicação abrangente que nos passa informações de uma forma gostosa e que nos

envolve na leitura. Parabéns!

Magda Lúcia Valente MunizProf. Comunicação e Marketing

UNESA – Universidade Estácio de Sá

Rio de Janeiro/RJ

Eu particularmente não sou fã dos realities shows, principalmente dessa exposição enganadora e dos 15 segundos de fama. Mas, da forma como a reportagem foi tratada pelos repórteres Ester Jacopetti e Robhson Abreu, foi fantástica. É interessante como podemos sair do lugar-comum e ler matérias interessantes que fogem do celebritismo imposto pelas revistas de fofoca e programas de TV. Agora eu vou passar a observar estes programas com outros olhos.

Outra reportagem que chamou-me a atenção foi a do franchising, um segmento altamente lucrativo que

ainda cresce a passos largos no Brasil. E mais,

saber que comunicadores e famosos apostam no setor é

até um bom argumento para escolher qual negócio investir. Parabéns ao João Vitor Viana.

Neide Diniz MurtaRelações Públicas

Porto Alegre/RS

Até que en� m uma publicação trata a tatoo como uma arte encantadora sem cair nos clichês habituais. Helenna Dias foi de uma sensibilidade ímpar. Mas o melhor foi ver nosso “Tio Nastácio”, Maurinho, com aquele corpão todo tatooado. Sou fã da banda e agora da revista PQN. Valeu galera!

Gisele MarcondesPublicitáriaBelo Horizonte/MG

É sempre um prazer ter em mãos uma revista

PQN. Com a edição de

comecei a folheá-la despretensiosa-

Magda Lúcia Valente MunizProf. Comunicação e Marketing

UNESA – Universidade Estácio de Sá

Rio de Janeiro/RJ

pensar como um

Parabéns Rodrigo

saber que comunicadores e famosos apostam no setor é

até um bom argumento para escolher qual negócio investir. Parabéns ao João Vitor Viana.

Neide Diniz MurtaRelações Públicas

Porto Alegre/RS

Até que en� m uma publicação

clichês habituais. Helenna Dias foi de uma sensibilidade ímpar.

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VIDROFicou incrível a nova campanha global Vidro É Vida, da Owens-Illinois. A intenção foi mostrar as qualidades únicas do vidro e destacar o vínculo emocional existente entre os consumidores deste tipo de embalagem, além de reforçar a sua incomparável habilidade de atribuir valor

às marcas de alimentos e bebidas. Para apoiar a campanha, a O-I convidou um seleto grupo de pessoas, que inclui a Céline, neta do explorador e oceanógrafo Jacques Cousteau, CEOs de empresas do segmento de alimentos e bebidas, chefes de grandes restaurantes e representantes da sociedade, que por meio da campanha Vidro É Vida, expressam as suas razões pessoais para preferir embalagens de vidro.

ÁGUAA artista plástica Ana Amélia

Diniz Camargos apresenta, até o dia 31 de julho, na Galeria

de Arte Copasa, em BH, a exposição Des[água]. Suas

obras surpreendem por nos revelar como somos desatentos diante de cotidianos fragmentos

do mundo e reverencia a água e o rio Paraúna da infância da autora. Mesmo com um tom poético e lírico, as obras de Ana

Amélia denunciam e fazem um convite para repensar a situação do meio ambiente e dos cursos d’água. A exposição propõe uma

experiência bastante diversi� cada, em que o publico poderá tocar, levar e até ouvir a sonoridade da água no entorno dos rios. Não

é água do mar nem de cachoeira, mas de correnteza de rio, que nem sempre é límpida.

Participe, envie suas sugestões ou notícias

para o meu e-mail: [email protected]

ENCICLOPÉDIAO Greenvana acaba de lançar o Greenvana Greenpedia, uma

enciclopédia colaborativa online sobre sustentabilidade. O guia conta com informações sobre empresas, organizações, produtos, pro� ssionais e personalidades que trabalham pela preservação do meio ambiente no país. Além de criar per� s, toda pessoa que quiser colaborar pode postar links, vídeos e

fazer updates das últimas novidades. A partir de um conteúdo aberto, o site reúne também uma coletânea de termos e

conceitos sobre o universo sustentável, em português, para aqueles que se interessam pelo tema e são curiosos. Acesse:

www.greenpedia.com.br.

RECONHECIMENTOA BASF recebeu o prêmio Andef na categoria Indústria, modalidade projeto de “Responsabilidade Ambiental”. O Projeto “Provar” – “Programa de Valorização da Água em Pulverizações Agrícolas”, desenvolvido inicialmente em parceria com Centro de Estudos Ambientais / Instituto Agronômico de Campinas (CEA/IAC), foi escolhido pela comissão coordenada pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ). O projeto vencedor - desenvolvido utilizando o herbicida Plateau® - visa reduzir o consumo de água nas aplicações de herbicidas na cultura de cana com ganhos econômicos e ambientais. O Prêmio Andef tem, há 14 anos, a � nalidade de destacar iniciativas voltadas para a sustentabilidade da agricultura brasileira, bem como valorizar os esforços dos pro� ssionais ligados ao campo no Brasil.

SENSIBILIZAÇÃOA 10ª edição da Semana do Meio Ambiente, promovida em junho passado, contou com o apoio da Karsten, que realizou a doação de 500 sacolas ecológicas para a fundação do Meio Ambiente de Blumenau. Com o tema “As ações humanas e suas consequências para o meio ambiente”, esta edição teve como foco sensibilizar e conscientizar a comunidade blumenauense sobre as consequências de suas ações no cotidiano. A sustentabilidade sempre fez parte das principais diretrizes da empresa, ao longo de sua história. É uma atitude que decorre dessa postura e traduz, simbolicamente, sua preocupação com a redução dos impactos ambientais produzidos pelas pessoas no dia a dia.

Divulgação

Arquivo pessoal

Divulgação

Divulgação

PLANTIOO secretário de

Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho; o secretário de Estado

de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável, Adriano Magalhães

Chaves; o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Alves do Nascimento e a presidente

da Associação das Caminhantes da Estrada Real, Maria Elvira Salles Ferreira, assinaram, em Belo Horizonte, um protocolo

de intenção para implementar o Projeto Árvore é Vida no percurso da Estrada Real. A meta é o plantio de um milhão

de árvores. O “Árvore é Vida” é um projeto de re� orestamento e visa impulsionar a conscientização ecológica.

Osvaldo Afonso

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CAFÉ LITERÁRIOPara quem é fã de crônicas em estilo reportagem, a dica é conferir o livro “Só em Beagá – Histórias, Crônicas e Reportagens sobre o olhar de uma cidade”, do jornalista mineiro Eduardo Ferrari. De forma crítica e bem humorada, Ferrari apresenta “causos”, denúncias e histórias, muitas vezes perdidas ou escondidas de Belo Horizonte. De acordo com o autor, o livro nasceu de uma seleção de textos publicados originalmente em um blog homônimo durante dois anos. Para saber mais detalhes sobre o livro, acesse: http://soembeaga.blog.com/ pelo usuário, que traz à tona o papel do jornalista, assim como as questões éticas que surgem nas redes.

CAFÉ REALIDADEO blog Desilusões Perdidas (http://

desilusoesperdidas.blogspot.com), do jornalista @duda_rangel, publicou um

vídeo no YouTube com o título: “Existem razões para acreditar”. A ideia, inspirada em

um comercial da Coca-Cola, foi mostrar as disparidades que existem no jornalismo, como salários monstruosos, falta de

reconhecimento pro� ssional e pouco tempo para a vida pessoal. Apesar do tom humorístico, o vídeo retrata um

problema sério que o jornalismo brasileiro contemporâneo está vivendo: falta de identidade editorial, desrespeito e

desvalorização pro� ssional. Vale a pena conferir!

Arquivo pessoal

CAFÉ CREDÍVEL Um instituto de pesquisa alemão publicou um

estudo apontando que a credibilidade de jornalistas é maior no Brasil do que no exterior.

Segundo a pesquisa, os jornalistas detêm a con� ança de 79% dos entrevistados e

ocupam a 7ª posição em um ranking de 20 pro� ssões e organizações. Outros pro� ssionais

brasileiros que aparecem na lista de credibilidade são os bombeiros – que lideram o ranking, seguido por publicitários, carteiros, professores, médicos e os pro� ssionais do Exército. Em último lugar, tanto no Brasil, quanto no exterior, aparecem os políticos. Por que será, heim?

CAFÉ CONECTADOE por falar em pesquisa, lá vem mais uma. Olha só! Que o brasileiro ama internet, isso não é mistério. Mas, de acordo com um levantamento da empresa de consultoria americana ComScore, o Brasil descobriu

duas novas paixões: tablet e smartphone. De acordo com a pesquisa, no Brasil, o tráfego de sites de conteúdo jornalístico por aparelhos que não são computadores é mais de duas vezes maior que a média geral

de acesso a sites com esses dispositivos. O levantamento mostra que o iPad é o principal responsável pelo tráfego na internet no país, totalizando 31,8% do acesso. Em seguida, vem o iPhone, também da Apple, com 21%.

CAFÉ INVESTIGATIVOCom o intuito de contribuir ainda mais

para que haja transparência política por meio do jornalismo, a brasileira

Agência Pública fechou parceria com o WikiLeaks para a repercussão de

documentos inéditos em forma de reportagem. Criada pelas jornalistas Marina Amaral, Natalia Viana e Tatiana Merlino que, juntas, têm seis prêmios Vladimir Herzog

de Direitos Humanos, um prêmio Andifes de Jornalismo e um Prêmio Troféu Mulher Imprensa, a Pública trabalha de maneira independente e é voltada para produção de

reportagens investigativas. “No � nal de junho, a @agencia_publica vai publicar reportagens exclusivas baseadas em

documentos diplomáticos ainda inéditos obtidos pelo WikiLeaks”, explica Natalia.

CAFÉ CONECTADO

duas novas paixões: conteúdo jornalístico por aparelhos que não são computadores é mais de duas vezes maior que a média geral

De 30/06 a 02/07, em São Paulo, aconteceu o 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji. O tema este ano foi Jornalismo Online e os desa� os para a reportagem investigativa na plataforma digital. O encontro

tocou em temas importantes como empreendedorismo, linguagem, criatividade e respeito com o público. Muito bom! Enquanto a 7ª edição não chega, convido você para acessar o Café com Notícias (http://cafecomnoticias.

blogspot.com). Mas, antes de ir navegar, para não perder o costume, qual é o seu café preferido?

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Somos quem podemos ser!

Jornalista, especialista em jornalismo multimídia pela PUC-SP e mestrando em comunicação pela ECA-USP. Atua há 10 anos em comunicação digital corporativa participando de projetos para Schering-Plough, Instituto Ethos, COC e Lush. Jurado das categorias digitais do Prêmio Aberje e um dos autores do blog Intermezzo. www.andredeabreu.com.br

Muitos jornalistas morreram aguardando este momento que temos o privilégio de vivenciar hoje. Pela primeira vez na história, as tecnologias

digitais permitem ao pro� ssional moldar as mídias aos fatos noticiados e não o contrário.

Quantas linhas não foram gastas explicando casos complexos como o do atentado ao World Trade Center, em 2001, sem que o leitor realmente tivesse noção da magnitude do caso? Quantos radialistas precisaram contar com a imaginação das pessoas enquanto descreviam as consequências das catástrofes naturais que assolaram o Japão recentemente?

Nesses dois exemplos, o jornalista precisou adaptar a notícia ao meio e se conformar com as limitações do veículo. Sem imagens, a turma do rádio precisa se esforçar em detalhar a informação para que o leitor faça uma imagem mental do ocorrido. Já os jornais precisam apelar para uma boa foto quando querem noticiar que algum político em Brasília levantou sua voz contra algum parlamentar.

Com as mídias digitais tão onipresentes e caminhando para uma via de umbiquidade de zeros e uns, esse dilema tende a se extinguir. Na internet, o jornalista pode muito bem receber uma pauta e – dependendo do assunto – escolher se ela será tratada com um vídeo, com um texto, com uma imagem, um som, uma infogra� a ou tudo junto. Agora podemos, en� m, submeter as mídias ao conteúdo e não nos limitarmos mais à ditadura cerceadora dos atuais veículos de comunicação. Hoje tudo cai no Twitter e no Facebook com efeitos avassaladores.

Em paralelo, vivemos em uma sociedade cada vez mais digitalizada. Comece a reparar nos hábitos dos jovens ou converse com os pais deles. Você verá que a punição favorita para � lhos indisciplinados, agora, é o corte da internet e do celular, e não mais da TV. Esse público, que em 10 anos formará a população economicamente ativa, possui hábitos

de consumo de informação totalmente diferentes daqueles aos quais estamos acostumados hoje em dia.

Apesar de todo esse cenário de transição, tanto social quanto do fazer jornalístico, as universidades – mesmo as mais renomadas - ainda estão longe de formar pro� ssionais para essa realidade. Por isso o tanto de cursos paralelos voltados às novas mídias.

O aluno que entra no curso de Comunicação hoje, com 18 anos, tem um arcabouço multimídia maior do que muitos jornalistas das redações digitais. Provavelmente esse calouro publica seus vídeos no YouTube, coloca suas fotos no Flickr e narra seu cotidiano no Twitter e Facebook. Entretanto, ao invés de canalizar tudo isso para a prática jornalística, muitas vezes esses egressos passam os quatros anos do curso sem perceber que aquilo que fazem por lazer pode ser utilizado para � ns pro� ssionais.

Na faculdade, este novo aluno continua apreendendo como moldar a notícia ao meio e conhecendo cada uma dessas mídias de forma isolada. Obviamente, o ensino desta forma deve perdurar por muitos anos. A� nal, vamos continuar convivendo com ambos os formatos de produção jornalística por algumas boas décadas. Entretanto, é urgente que comecemos a formar pro� ssionais para esse cenário. É visível a queda constante da audiência dos meios tradicionais, enquanto o meio on-line vem mantendo um público estável.

Caso isso não ocorra, ainda vamos continuar com esses três atores – aluno, escola e mercado – se desencontrando. Isso gera uma situação ruim para todos: no mercado as vagas digitais estão sobrando, pois não há pro� ssionais quali� cados; na faculdade, a estrutura curricular prepara pessoas para uma realidade em declínio e os alunos desistem da pro� ssão por não encontrar vagas nos meios tradicionais, já saturados. Triste, mas podemos e precisamos mudar este quadro.

Arquivo pessoal

9

Muito tem sido comentado e escrito em catálogos, críticas, resenhas, revistas, jornais e internet sobre a atuação de uma parcela de artistas na atualidade.

Embora determinados discernimentos e exceções que con� rmam a regra, para efeito de exibição, análise, re� exão e construção da linguagem na guerrilha anunciada de signos contaminados e em contínua proliferação (Michael Archer, na sua história concisa das artes nas últimas quatro décadas do século passado, alinha o campo expandido das artes que remonta o começo da década de 1960, na opinião de muitos, período do último estampido das vanguardas) perversa sob olhares atentos das fronteiras móveis.

Quem acompanha mais de perto tem o privilégio, em � uxo contínuo, de conhecer e compreender a história e suas interlocuções necessárias. O nó da questão - no laço/lastro das conveniências do mercado - até pode ser contestado pelos curadores, no compasso das concorrências velozes. Todavia, se existe dúvida, cabe enxergar de olhos bem abertos no Trópico de Capricórnio, para comprovar que nem tudo está perdido. Estou a falar de Luiz Zerbini, um artista contemporâneo. Singular, múltiplo, contaminado de maneira fértil e integrante do Chelpa Ferro, que trabalha desde 1995 com sons, imagens, sejam por meios de objetos, performances, CDs, shows e instalações. Sem falar da sua pintura, rica e diferenciada, um dos pontos altos de sua carreira particular.

“O processo todo é muito misterioso. Tudo parece metáfora, são explicações, comentários, os textos, isso vai me ajudando. É como se eu estivesse descobrindo aquilo, desde o começo foi assim. Aquela história do tempo, de eu lembrar de uma outra imagem que estava guardada numa gaveta. Eu já contei isso, não? Eu estava fazendo um desenho e lembrei de uma aquarela que eu tinha feito e guardado para aproveitar um dia, em algum outro trabalho. Anos depois, quando estava fazendo um desenho, lembrei disso. Achei a imagem e, enquanto olhava para ela, reparei o papel meio amarelado. A imagem em si não signifi cava nada demais para ter sido guardada, mas eu lembrei dela por algum motivo e pensei: por que eu fui lembrar dessa imagem agora? Fiz uns cálculos e descobri que ela estava guardada havia vinte anos numa gaveta. Eu fi quei muito surpreso de como aquela imagem estava tão fresca na minha memória e por que

ela tinha vindo á minha cabeça naquela hora. Isso acontece muito, é como se o tempo fi casse parado, o tempo fi ca em suspenso no trabalho. Fico tentando entrar nesse estado andando pra lá e pra cá, começo fazendo uma pintura e do nada, de repente, misteriosamente... É igual quando escrevo. Eu não sei escrever, nunca aprendi a escrever direito, mas do mesmo jeito que, às vezes, baixa a pintura, eu fi co surpreso com o que eu faço, sabe, tem um estranhamento. Eu olho para aquilo e duvido que fui eu quem fi z”, observa o artista paulistano em Luiz Zerbini (Coleção ArteBRA. Aeroplano Editora e Consultoria: Rio de Janeiro, 2010. 192 Páginas. R$ 35,00 ), edição bilíngüe (Português/Inglês), apresentação de Luiza Mello, textos críticos de Agnaldo Farias, Hermano Vianna, Sergio Romagnolo, além de uma excelente entrevista coletiva, cronologia/biogra� a (organizada pelo próprio Zerbini em companhia de Débora Monnerat e Luiza Mello) e referências bibliográ� cas.

Multifaceta, perceptiva e imaginativa, advindo da Geração 80, sua pintura desenvolve-se a partir de narrativas com apelos domésticos, landscapes e � agrantes urbanos, na balada da fotogra� a, com cores pulsantes tropicalizadas (sem perder o tom necessário), realçando de alguma maneira uma subjetividade, às vezes abstrata, entretanto, apontando um viés conceitual no qual a materialidade, sobreposições de gestos e procedimentos, luz e sombra, efeitos óticos, jogos entre percepção e representação recriam trocas simbólicas em movimentos contínuos. Textura e cromaticidade rica, luminosa, justapondo estilos e técnicas, subvertendo padrões orgânicos e geométricos, efeitos óticos deslocando o olhar, critério básico da contemplação.

Se o encontro artístico, hoje, está inde� nido, sujeito a reavaliações contínuas entre ranger de dentes, angústias e tiros para todos os lados - con� gurando uma “dispersão de estilos”, marca registrada das contemporaneidades, como observa Luiz Camilo Osório -, Zerbini representa uma clara luz com efeitos diferentes. Embate criativo no meio de tanta poluição visual. O livro deve ser lido, visto e re� etido como bagagem nesta penumbra ardente à procura de espaços expositivos. Podemos encontrar nele o que há de mais importante na arte contemporânea, o que realmente importa, uma conceituação mais plena do que é a própria arte.

Contemporâneo

uma conceituação mais plena do que é a própria arte.

Arquivo PQNArquivo PQN

Jornalista, escritor, pesquisador, ensaísta. Graduado em Jornalismo e pós-graduado em Jornalismo Contemporâneo. Autor de Pavios Curtos. Participa da antologia O Achamento de Portugal, dos livros Pequenos Milagres e Outras Histórias, Folhas Verdes e Poemas Que Latem ao Coração!

Luiz Zerbini, “A tragédia é um acúmulo de mal

entendido”, acrílica sobre tela, 230x320 cm,1989, coleção particular

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PRISCILA ARMANI

COMPORTAMENTO

Recente pesquisa promovida pela Consultoria ManPower mostrou que a preocupação com regulamentação do uso das redes sociais no Brasil já atinge 55% dos gestores, enquanto a média global

é de 20%. Isso comprova que as empresas brasileiras são as que mais exercem controle sobre o uso de mídias sociais durante o horário de trabalho. Algumas organizações a� rmam que as restrições buscam evitar a redução da produtividade e os desvios de conduta, além de preservar a imagem da empresa e a segurança das informações. O Brasil tem liderado o ranking global de tempo de navegação por internauta (46 horas por mês). Segundo o Ibope NetRatings, em 2011, 88% dos brasileiros que acessam a internet utilizam as redes sociais, considerando uma média global de acesso de 39%. Cerca de 56% acessam diariamente pelo menos uma rede social, o que faz com que o brasileiro � que 29% do seu tempo de navegação conectado em alguma rede social.

Outra pesquisa, a “Consumerização de TI”, patrocinada pela Unisys e conduzida pelo IDC, mostrou que, no ambiente de trabalho, 19% dos brasileiros utilizam as redes pelo menos uma vez por dia, enquanto que os americanos usam 3%, os europeus 7% e os povos da Oceania, 5%. Ainda pela pesquisa, foi observado que 15% dos internautas brasileiros preferem usar a rede social de Mark Zuckerberg e o My Space, tanto para temas pessoais como para atividades ligadas ao trabalho. Já nos Estados Unidos esse número cai para 3%, na Europa para 6% e na Austrália/Nova Zelândia, 5%. O Twitter atualmente é uma das redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros, representando 20%. Na Europa, Estados Unidos e Austrália/Nova Zelândia, apenas 3% utilizam a rede para ambas as � nalidades.

Redes Sociais: mocinha para uns, vilã para outros!Diversão para uns, negócios para outros. O uso das redes sociais no ambiente pro� ssional ainda divide opiniões em várias partes do mundo. Alguns alegam que a utilização dessas ferramentas provoca perda na produtividade do pro� ssional. Já outros enxergam nas redes de relacionamento uma forma de ampliar setores da empresa, turbinar a inteligência organizacional e utilizá-las como e� ciente instrumento de trabalho. Mas, quem é o mocinho e o bandido nesse faroeste virtual?

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Para 55% dos gestores brasileiros as redes sociais não são o pote de ouro dos negócios, já que elas se tornaram uma fonte de problemas ocasionando queda de produtividade entre os seus colaboradores, mais especi� camente os jovens, capazes de passar horas seguidas acompanhando as constantes atualizações e interagindo com os amigos.

A Relações Públicas Fabiana Moreira afirma que é muito comum em várias organizações os chefes terem de chamar a atenção de alguém por dedicar tempo excessivo a alguma rede. Aplicativos como Farmville, Colheita Feliz, entre outros, viciam os internautas e alguns perdem o senso. “Na empresa onde eu trabalhei, um dos gestores chegou a bloquear o acesso de um estagiário da área administrativa ao Orkut, Twitter, YouTube e MSN pelo uso indevido”, lembra Fabiana. Alguns profissionais entendem que devem cumprir suas tarefas no prazo correto para o bom funcionamento da organização.

A jornalista Aline Monteiro, diretora da Converso Comunicação, de Ouro Preto, também passou pela situação de ‘puxar’ a orelha de uma estagiária. Ela conta que uma amiga pediu que desse estágio para a prima, estudante do sétimo período de Jornalismo.

Na agência, todas as redes sociais são liberadas. A nova estagiária

foi orientada a usá-las com cuidado, sem excessos. Mesmo

assim, a estudante passou o mês inteiro alheia ao que acontecia na

empresa. Quando alguém falava o nome dela, assustava-se, tão grande era a concentração no bate-papo com os amigos. “Eu e meus dois sócios começamos a nos preocupar com aquilo. Fomos conversar e ver a melhor maneira de falar com ela. Mas desistimos, já que � caria somente um mês na empresa. Era o primeiro estágio da estudante e ela não mostrava muito interesse. Faltava só um semestre para a formatura. Não ia ser uma puxada de orelha que iria dar um rumo na vida da garota”, lembra a diretora. Na Converso, as redes sociais continuam abertas a todos, nunca tivemos problemas além desse. Mas aprendemos que estagiários de férias realmente não são uma boa opção. Nem fazer favor para amigos, infelizmente”, brinca Aline.

A SEGURANÇA E IMAGEM EM PRIMEIRO LUGAR

Para o diretor de Segurança da Informação da True Access Consulting, Júlio Graziano Pontes, é sempre bom ter cautela com a quantidade de informações pessoais expostas na Internet, já que a presença digital deixa rastros. Tudo o que é publicado, garante o diretor, pode interferir na imagem pessoal e pro� ssional. Pontes aconselha

que todos os internautas devem ter alguns cuidados na web, como limitar a quantidade de redes sociais de que participa, de forma que possa acompanhá-las de fato e manter seus per� s atualizados; lembrar-se de que o que se publica na internet torna-se acessível potencialmente a dezenas de milhões de pessoas, incluindo as mal intencionadas; determinar um propósito para ingressar em uma

FABIANA, alguns profi ssionais devem entender que fi car pendurado nas redes sociais não faz bem. O abuso não cai bem para ninguém, todos percebem a baixa produtividade e o vícios proporcionado na web

Arquivo pessoal

rede social, ser coerente e fornecer somente informações vinculadas a este propósito; antes de emitir qualquer opinião, atentar para o fato de que sua imagem pode estar vinculada à empresa que você representa, logo, uma simples frase divulgada na internet pode trazer consequências desastrosas para os negócios.

A professora Thais Corteze, durante a palestra “Proteção jurídica dos usuários de mídias sociais”, que proferiu na Associação Comercial de São Paulo, a� rmou que a proibição total das redes sociais em ambiente corporativo não é o caminho correto. Para ela, o gestor precisa manter uma relação transparente com seus colaboradores. Thais sugere aos empresários a criação de um regulamento interno sobre a utilização da internet na empresa. Devem ser levadas em consideração perguntas básicas como “é permitido acessar determinado site ou rede social? De que forma? Quais os benefícios e perigos disso? Assim, a empresa criará um manual de direitos e deveres virtuais com tudo que foi combinado. “É importante que haja a participação de todos e principalmente que os funcionários estejam de acordo com o que foi proposto”.

O funcionário que tem acesso à internet, avalia a professora, tem acesso também a um mundo de informações

que podem ser compartilhadas. “O

Código de Defesa do Consumidor diz que se algum usuário que utiliza a rede corporativa de um computador normal ou de um aparelho celular ameaça, difama, insulta ou prejudica outra pessoa, a empresa será responsabilizada, mesmo sem haver qualquer relação de consumo”, esclarece Thais. Isso mostra que não só a empresa é responsabilizada, mas também o provedor de acesso. A justiça brasileira entende que o provedor viabilizou a conduta. ”A criação do regimento interno sobre o uso da internet não isenta a empresa de um possível processo, mas favorece-a na hora de responsabilizar um funcionário perante o juiz”, alerta.

Mesmo não existindo, ainda, na legislação brasileira, regras severas quando ao assunto, é crime digital. Geralmente são utilizados casos similares para julgar situações ocorridas. “Recentemente foi criado um projeto de lei chamado ‘Lei Marco Civil da Internet’, que antes de ser enviado para aprovação tornou-se público”, explica a professora. A tecnologia também pode ajudar o empresário a controlar os passos de seus funcionários no computador corporativo. Existem tipos de software que monitoram os sites, tempo de permanência em página e cliques, além de gerar relatórios e dossiês sobre o usuário. São muito úteis para a gestão, porém todos os colaboradores devem ter ciência de tais ferramentas.

NÃO HÁ COMO VIVER SEM ELAS

Ainda não há um trabalho cientí� co conclusivo que ateste a existência de vício ou dependência dos internautas em redes sociais. Mas não faltam pesquisadores interessados em investigar esse comportamento. Em estudo realizado pela empresa norte-americana de eletrônicos Retrevo, 48% dos entrevistados a� rmaram que atualizam o Facebook ou o Twitter assim que acordam ou antes de dormir. Na faixa etária até 25 anos, 19% responderam que atualizam as redes sociais caso acordem à noite e 11% dos americanos acima dos 25 anos garantiram que fazem o mesmo. Entre os brasileiros, oito em cada dez conectados têm contas ativas em sites como Orkut, Twitter ou Facebook, segundo um levantamento da consultoria Nielsen. Esse cenário explica o porquê de tantos usuários perderem o controle. Ainda assim, não se justi� cam certos comportamentos.

O estudante de Biblioteconomia Hugo Avelar usa o Twitter há cerca de dois anos. Assim como muitos dos entrevistados pela Retrevo, começa a twittar assim que acorda. Ainda na cama, pega o celular, lê o que aconteceu de madrugada e já dá bom dia

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a todos. Só depois disso é que se levanta e se arruma para trabalhar. “Tenho necessidade de acompanhar o microblog o tempo todo. A necessidade é tanta que comprei um celular com acesso à internet e � z um plano de dados com a operadora só pra poder � car conectado o dia todo. Mas não é por isso que deixo que o Twitter guie minha vida. Continuo com a vida social normal, saindo com os amigos e me divertindo”, esclarece.

O jovem passa cerca de dez horas por dia em frente ao computador, mas acaba � cando nas redes sociais por um pouco mais de tempo, graças ao acesso mobile. “Acredito que só não estou nas redes sociais quando estou ocupado fazendo algo muito importante ou quando estou dormindo”. Apesar disso, Avelar nunca utilizou nenhuma das redes das quais participa para � ns pro� ssionais, e sim para contatos de amizade. A ferramenta é interessante, garante o estudante, porque mantém-no sempre informado sobre o que acontece no mundo em tempo real, seja por meio dos per� s dos portais de notícia, seja pelas pessoas comentando os fatos.

Aline Monteiro, diretora da Converso Comunicação, também começa o dia de trabalho conectando-se às redes sociais. “Vivo conectada, especialmente em busca de notícias e informações. Tomam um bom tempo da minha vida, mas considero-as fundamentais. Não sou maníaca a ponto de � car 100%

do tempo conectada, adoro � nais de semana longe de tudo e férias de vez em quando. Mas acho que não atrapalha em nada o trabalho, acredito que as redes sociais só acrescentam, desde que sejam bem usadas”.

Para a jornalista Fernanda Rezende, os per� s institucionais de empresas no Twitter são a melhor oportunidade de interface do consumidor com as lojas que frequenta ou seus prestadores de serviço. “É impressionante como reclamações feitas via Twitter funcionam, não importando o tamanho da organização. Todas as reclamações que eu � z através dele foram resolvidas em tempo recorde. As empresas se veem na obrigação de fazer um trabalho bem feito e valorizar os clientes. Acho que o maior problema, no entanto, ainda é a falta de pessoas quali� cadas. Mas creio que isso seja uma questão de tempo, até que todas compreendam realmente o sentido que uma rede social tem no mundo hoje”, avalia.

A Universidade de Melbourne, na Austrália, promoveu nos últimos anos uma pesquisa a � m de veri� car a produtividade dos funcionários de empresas que utilizam redes sociais para � ns pessoais durante a jornada de trabalho. Contrariando muitos gestores, o estudo revelou que os funcionários com esse per� l mostram-se 9% mais produtivos em relação aos trabalhadores que não ‘frequentam’ as redes. A porcentagem

daqueles com per� s no Twitter, Orkut e Facebook � cou em 70% em relação aos que não utilizam (30%).

De acordo com o site da universidade australiana o estudo englobou, além das redes, o acesso a sites de notícias, informações on line, games e vídeos no YouTube. Para Brent Coker, do departamento de marketing da instituição, “as pessoas sentem a necessidade de relaxar um pouco para ter de volta a concentração”.

Assim, � ca claro que não há motivo para que as empresas invistam milhões em bloqueadores de acesso a sites e redes incompatíveis ao sistema de trabalho. Porém, vale a pena ressaltar que os funcionários pesquisados dedicam no máximo um quinto de seus turnos de trabalho ao acesso às redes. As pessoas que tendem a abusar da internet e até os viciados � cam excluídos das pesquisas e merecem a atenção das empresas para que abusos sejam evitados. Coker disse que “aqueles que têm tendências ao vício de internet terão níveis de produtividade menores”.

HUGO, intenet estár ligada assim que acorda. Tudo isso para não perder o que os amigos estão fazendo e falando todos os dias, em tempo real, 24 horas

JÚLIO, tudo o que você escreve na internet fi ca registrado. Todos nós deixamos rastros virtuais e é preciso tomar muito cuidado, ter muita cautela, pois o que é publicado pode interferir na imagem pessoal e profi ssional

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Arquivo pessoal

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Arquivo Pessoal

Jornalista, formado em Comunicação Social pela UNESA (RJ) desde 2005, e escritor amador. Atualmente trabalha na Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de Itapevi (SP). Também faz alguns serviços freelancers para jornais e revistas de SP.

Ah, se eu tivesse um Ipad! O período eleitoral tem lá suas peculiaridades. Quem

trabalha ou já trabalhou em administrações públicas sabe que este é um tempo em que funcionários

contratados em cargos de comissão trabalham unicamente para eleger este ou aquele candidato e, assim, garantir seu emprego por mais quatro anos. Infelizmente essa é a realidade em todo o país. As necessidades do povo, se não garantem votos, � cam para depois das eleições – se é que � cam.

Certa vez, em uma secretaria de comunicação no Rio de Janeiro na qual também trabalhei como assessor de imprensa, essa situação tornou-se ainda mais complicada. Com eleições previstas para outubro, em meados de julho já fomos instruídos a cruzar os braços e não fazer absolutamente nada no horário de expediente. Íamos à prefeitura apenas para cumprir horário. Estávamos proibidos de produzir qualquer coisa. Ordens expressas do gabinete, onde um prefeito, calejado de tantos processos que sofreu durante o primeiro mandato, e já com as próximas eleições praticamente no papo, também nem dava as caras na rua. Aguardava a campanha eleitoral passar e levar com ela o perigo da impugnação.

As obras continuavam. Mas as fotos e press-releases pararam de ser enviados. O site o� cial da prefeitura na internet foi sumariamente depenado. Onde existiam centenas de matérias, fotos e informações úteis, como telefone e endereço das repartições públicas, passou a reinar um branco luminoso de ofuscar a vista. Mais de três anos de trabalho árduo dos jornalistas da comunicação social jogados no lixo. E, como era previsto, as reclamações dos internautas não demoraram a chegar: “Onde está o telefone do Pronto-Socorro?”, “Quais os horários de atendimento da Secretaria da Receita?”, “Onde foi parar a relação de cursos gratuitos da Assistência Social? Vocês enlouqueceram?”, questionavam eles.

Sim, tínhamos enlouquecido. Estávamos histéricos, borrando-nos de medo de prejudicar o prefeito na reta � nal rumo ao novo mandato. A oposição, segundo o departamento jurídico, não brincava em serviço e poderia se aproveitar de qualquer deslize para entrar com uma ação impugnando a candidatura do nosso chefe maior. Claro que, publicamente, não assumíamos isso. A resposta era sempre padrão: “Caro munícipe, estamos reformulando nosso site e informamos

que em breve não haverá mais esses transtornos”. E ponto � nal. Claro!

Se tudo isso já era absurdo demais para mim, o pavor coletivo que pairava no ar conseguiu me surpreender. Certa manhã, recebemos uma ligação do prefeito. Tínhamos que arrancar, o quanto antes, todas as placas das repartições públicas. Hospitais, escolas municipais, postos de saúde, bases da guarda e secretarias. O indivíduo que precisasse de um serviço qualquer e não soubesse o endereço � caria sem atendimento. Carros e funcionários foram deslocados para retirar as placas. Em menos de dois dias o serviço estava concluído. Isso é que era atenção às necessidades do munícipe!

Em meio a toda essa absurda histeria eleitoral, me perguntava o que mais teríamos de fazer até o dia 05 de outubro daquele ano. Mudar de cidade? Trocar a cor de nossos veículos? Alterar nossos nomes de batismo? Pra onde foi nossa ética pro� ssional? Enquanto aguardava a próxima surpresa, batia meu ponto às 08h, e passava meus dias de de braços cruzados. Confesso quepensei até emcomprar umbaralho... Ah,se eu tivesseum Ipad!

batia meu ponto às 08h, e passava meus dias de de braços cruzados. Confesso quepensei até emcomprar umbaralho... Ah,se eu tivesseum Ipad! um Ipad!

Alterar nossos nomes de batismo? Pra onde foi nossa ética pro� ssional? Enquanto aguardava a próxima surpresa, batia meu ponto batia meu ponto às 08h, e passava meus dias de de braços cruzados.

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Quer participar? Envie suas sugestões para:

[email protected]

LIVRO NOVO ILuciana Aquino lançará em agosto seu livro “Atrás das Letras”. A obra, leve, irônica e às vezes tensa em suas histórias, é um livro que vem da alma da jornalista. A inspiração da infância, dos pais, dos sentimentos, dos versos e das rimas. Um livro de cabeceira para aqueles que gostam de textos inteligentes e que mexem com o coração.

RONALDO X ROBERTO

CAIAFA Brasil x Romênia,

partida de despedida do

fenômeno no Estádio do Pacaembú,

em São Paulo.

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Wellington Pedro

LIVRO NOVO IIO jornalista e músico Fernando Righi lançou seu quinto livro “A longa noite dos Desamparos”. Na obra poética, ele se arroja pelos domínios de noite, fartos de solidão e de loucura, mas que reservam sempre um amanhã com possibilidades de redenção. O livro está dividido em três partes — “Serenata”, “Noturno” e “Reveille” (termos musicais que se originaram das horas canônicas medievais) cumprindo um roteiro dialético.

CONTRATAÇÕESA Interface Comunicação Empresarial

acaba de contratar as jornalistas Denise Menezes e Cíntia Neves.

As pro� ssionais passam a integrar a equipe de assessoria de imprensa da empresa,

prestando consultoria estratégica aos demais assessores. As contratações acompanham a necessidade de novos

pro� ssionais devido à conquista de novos clientes como Ietec e Projeto Granja Werneck.

CANNES O primeiro prêmio de uma agência mineira no Festival

Internacional de Criatividade de Cannes 2011 foi conquistado pela New360, que levou bronze na categoria

Outdoor. A peça premiada foi feita para o anunciante Citroën Cheverny. Este ano o Brasil encerrou a participação

com um novo recorde de prêmios conquistados: 68 Leões, sendo 6 de Ouro, 24 de Prata e 37 de Bronze.

Robhson Abreu

X ROBERTO CAIAFA

Brasil x Romênia, partida de

despedida do fenômeno no

Estádio do Pacaembú, em São Paulo.

CAIAFA Brasil x Romênia,

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Estádio do Pacaembú,

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Estádio do Pacaembú,

Wellington Pedro ROMÁRIO X THÉO FILIPE

Almoço da Comissão de Desportos da

Câmara, na Cidade Administrativa, em BH.

ZICO X ZÚ MOREIRA

Vista do Galinho à Cidade Administrativa, em BH, para

implantação de projeto social.Arquivo pessoal

Wellington Pedro

LIVRO NOVO IIIO universo dos poetas de rua está presente no livro “O Ovo do Minerim: Poesias Iguais a Poesias Diferentes”, do professor da UFSJ e articulista da PQN, o jornalista Jairo Faria Mendes. Na obra, Mendes utiliza dois heterônimos: Xexéu Beleléu, um andarilho, violeiro e “poeteiro” do Vale Jequitinhonha; e Maluco Man, um profeta de rua

que defende ideias como a revolução dos malucos. O livro também traz fotogra� as de Jairo e ilustrações de Pedro de Lacerda e Camilo.

POSSEO Sindicato

dos Jornalistas Pro� ssionais de Minas

Gerais deu posse, no último 18 de junho, à nova diretoria, triênio

2011-2014, encabeçada pela jornalista Eneida da Costa e pelo repórter-fotográ� co Alessandro Carvalho. Com

a nova gestão, o site da entidade sindical foi totalmente reformulado. Mais mudanças estão vindo por aí! Boa sorte

para a nova gestão e, precisando, estamos aí!

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André Fossati

Emprego na rede

Jornalista, formado em Comunicação Social pelo Unicentro Newton Paiva (BH) desde 2004. Pós-graduado em Produção de Mídias Digitais, desenvolvedor de conteúdo para Internet e analista de mídias sociais.

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Q uando se fala em redes sociais, muitos internautas lembram apenas do Orkut, do Facebook e do massi� cado Twitter. Porém, existem na grande rede

outras ferramentas sociais que podem auxiliar o internauta na busca de várias outras soluções que não o simples bate-papo. É possível, por exemplo, conseguir uma vaga ou até mesmo ter um papo-cabeça, ou melhor, uma conversa mais empresarial, organizacional e empreendedora. Neste quesito, nada melhor que o Linked In, uma rede social com o foco direcionado na carreira pro� ssional.

Fundado em 2002 e lançado o� cialmente em cinco de maio de 2003, o Linked In já ultrapassou a marca de 100 milhões de pro� ssionais, de mais de 200 países. A segmentação de mercado e a interface amigável podem ser consideradas dois dos grandes motivos para o sucesso dessa ferramenta. Com uma plataforma similar à do Facebook, você cria um per� l e adiciona seus contatos. Até aqui normal, como as outras. Já nos primeiros contatos com o Linked In é possível notar as diferenças. Ao invés de um per� l detalhado com interesses pessoais como no Orkut, o usuário é convidado a dispor de suas informações sobre a formação e experiência pro� ssional.

Mas esta rede tem como principal diferencial funcionar como um verdadeiro banco de currículos, num intercâmbio de informações empresariais mais con� áveis que os posts de emprego vistos diariamente no Twitter. Além disso, a ferramenta serve como um bom espaço para aqueles que querem uma oportunidade de negócios e não querem utilizar os famosos serviços pagos da internet. A ferramente atua como se fosse uma verdadeira agência de empregos em via de mão dupla, já que tanto os empregados quanto os empregadores podem se relacionar diretamente sem mediação.

Dentre as variadas opções é possível disponibilizar ofertas de emprego, procurar ofertas, ter dicas sobre trabalho, trocar informações com pro� ssionais da mesma ou de outras áreas, participar de grupos exclusivos de discussão,

receber noticias do mercado, relacionar-se com recrutadores e, ainda, divulgar o currículo e o portfólio.

O serviço é gratuito, mas algumas funcionalidades só estão disponíveis para quem paga pelo serviço prêmio. Fato este que não limita em nada a ferramenta, já que suas principais ações estão ofertadas na conta básica. Estima-se em mais de dois milhões os usuários ativos no país. O Brasil, por sua vez, passou a pertencer ao grupo de países que mais praticam “networking” no serviço. De acordo com a revista Fortune, 73% das maiores companhias do mundo usam serviços da rede social para contratar pessoas ou se aproximar de sua comunidade de negócios.

Além de todas as funcionalidades dessa ferramenta social, alguns internautas insistem em utilizá-la como Twitter ou Facebook, o que, de certa forma, acaba atrapalhando quem a utiliza correta e seriamente. Deveriam até criar um aplicativo que banisse aqueles que utilizam o Linked In para outros � ns. Mas, enquanto isso não acontece, conheça mais sobre a ferramenta e teste todas as suas potencialidades. interesses pessoais como no Orkut, o usuário é convidado a

dispor de suas informações sobre a formação e experiência

Mas esta rede tem como principal diferencial funcionar como um verdadeiro banco de currículos, num intercâmbio de informações empresariais mais con� áveis que os posts de emprego vistos diariamente no Twitter. Além disso, a ferramenta serve como um bom espaço para aqueles que querem uma oportunidade de negócios e não querem utilizar os famosos serviços pagos da internet. A ferramente atua como se fosse uma verdadeira agência de

empregadores podem se relacionar

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Considerado por muitos como um dos maiores lançamentos do ano, o álbum

tem dois cds, totalizando 22 faixas. Outro não menos aguardado foi Femme Fatale de

Britney Spears, o 7º álbum da cantora. Todos os dois estão nas paradas de sucesso no mundo inteiro e seus clipes podem ser vistos no Youtube. Ritmos para todos os gostos e baladas. Juntos, os albuns já venderam mais de dois milhões de cópias.

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ideal para os comunicadoresIdeal para estudantes de comunicação e jornalistas de redações diversas, a revista PQN lançou o primeiro Anuário das Empresas de Comunicação de Minas Gerais 2010. A edição relaciona 62 das mais expressivas assessorias de comunicação do Estado em uma coleção inédita. Em setembro deste ano, a publicação editará o anuário 2011. A meta é alcançar 100 empresas que fazem a comunicação nas gerais.

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bom demais da conta...O vocalista do Tears For Fears, Curt Smith, confi rmou que a dupla fará seis shows no

Brasil em outubro. As datas são: dia 04, em Porto Alegre (Pepsi On Stage), dia 06 em São Paulo (Credicard Hall), dia 08 no Rio de Janeiro (Citibank Hall), dia 09 em Belo Horizonte (Chevrolet Hall), dia 11 em Brasília (Centro de Convenções) e dia 15 em Fortaleza (Siara Hall). O retorno ao Brasil acontece após 15 anos de espera – e pela primeira vez com Roland Orzabal e Curt

Smith novamente juntos. Um revival pra ninguém botar defeito!

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gostoso demaisMesmo em tempo frio, tomar sorvete é um programa muito bom. Ainda mais quanto o sorvete é o Kibon Momentos. Elaborado de forma especial, com ingredientes requintados, com muita calda e pedaços, este

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brincadeira de criançaA Casambiente oferece produtos que estão chamando muito a atenção da criançada e dos grandões também! São peças de utilidades domésticas com estampas e formatos

infantis. Um design bem interessante que pode até virar peça de arte, dependendo da sua criatividade. Tem chaleiras em formato de bichos: joaninha, girafa, galinha, pato, vaca, e zebra. E os raladores são bem interessantes, parecem aquelas bonecas feitas de cabaça.

Um “it” que não pode faltar na sua cozinha ou na sua sala.

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Avanço socialT emas relevantes que se encontram hoje em todo o

ordenamento jurídico que envolve a família traz mais uma novidade: a união homoafetiva. Por unanimidade, pelo

placar de 10 votos a 0, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. A partir de agora, companheiros em relação homoafetiva duradoura e pública terão os mesmos direitos e deveres das famílias formadas por homens e mulheres.

Mas, no que isso faria diferença e por que os direitos foram garantidos pelo Supremo? Simples. Alguns dos benefícios são a herança por morte do parceiro, acesso a plano de saúde e até pensão alimentícia, Também com a equiparação de direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a rotina dos casais gays deve passar por alterações, principalmente para incorporar novos direitos civis.

A decisão do STF faz com que a união homoafetiva seja reconhecida como uma entidade familiar e, portanto, regida pelas mesmas regras que se aplicam à união estável dos casais heterossexuais, conforme previsão do Código Civil. Mas o que muda com a decisão do STF: Comunhão parcial de bens: conforme o Código Civil, os parceiros em união homoafetiva, assim como aqueles de união estável, declaram-se em regime de comunhão parcial de bens;

Pensão alimentícia: assim como nos casos previstos para união estável no Código Civil, os companheiros ganham direito a pedir pensão em caso de separação judicial;

Pensões do INSS: hoje, o INSS já concede pensão por morte para os companheiros de pessoas falecidas, mas a atitude ganha maior respaldo jurídico com a decisão;

Planos de saúde: as empresas de saúde em geral já aceitam parceiros como dependentes ou em planos familiares, mas agora, se houver negação, a Justiça pode ter posição mais rápida;

Políticas públicas: os casais homossexuais tendem a ter mais relevância como alvo de políticas públicas e comerciais, embora iniciativas nesse sentido já existam de maneira esparsa;

Imposto de Renda: por entendimento da Receita Federal, os gays já podem declarar seus companheiros como dependentes, mas a decisão ganha maior respaldo Jurídico;

Sucessão: para � ns sucessórios, os parceiros ganham os direitos de parceiros heterossexuais em união estável, mas podem incrementar previsões por contrato civil;

Licença-gala: alguns órgãos públicos já concediam licença de até 9 dias após a união de parceiros, mas a ação deve ser estendida para outros e até para algumas empresas privadas;

Adoção: a lei atual não impede os homossexuais de adotarem, mas dá preferência a casais, logo, com o entendimento, a adoção para os casais homossexuais deve ser facilitada.

Vale repassar a informação da presidente da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Adriana Galvão, que até que se edite uma lei que regulamente a união de pessoas do mesmo sexo, os parceiros sempre terão de recorrer à Justiça para fazer valer os seus direitos. “Com a decisão, porém, os julgamentos tendem a ser mais rápidos e favoráveis aos casais.”

A união estável, prevista na Constituição Federal (art. 226, parágrafo terceiro) e no Código Civil (art.1723), é tratada como uma entidade familiar e, por isso, regida pelo direito da família.

A decisão é novo avanço do STF, porém o que não está sendo discutido em momento algum é o reconhecimento da união homoafetiva para ser transformada em casamento religioso. O Estado é laico, ou seja, a igreja não faz parte das decisões do Estado, contudo, tem-se o respeito por cada doutrina adotada pela pessoa, desde que não sejam contrárias às leis brasileiras. Por isso, devem-se repensar os valores, pois o que foi justo foram os direitos civis que geram esta união e não diz respeito a religião.

Robhson Abreu

Jornalista da Rádio América, Advogada da Morato e Gomes Advogados Associados e Professora de Direito da UNIPAC – Betim.

as empresas de saúde em geral já aceitam parceiros como dependentes ou em planos familiares, mas agora, se houver negação, a Justiça pode ter posição mais rápida;

os casais homossexuais tendem a ter mais relevância como alvo de políticas públicas e comerciais, embora iniciativas nesse sentido já existam de

religião.parceiros como dependentes ou em planos familiares, mas agora,

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MELINA POCKRANDT E ROBHSON ABREU

TECNOLOGIA

Nos últimos meses o mercado de tablets � cou muito movimentado, principalmente após o anúncio de incentivos dados pelo governo brasileiro para baratear

o custo do equipamento. E, nessa euforia tecnológica, segue o compasso dos usuários, ou melhor, dos “tableteiros”, que são ávidos por novidades e pagam qualquer preço para satisfazer o ego e o status pro� ssional. Existem modelos e preços para todos os gostos e bolsos. Mas o que difere um do outro são os aplicativos utilizados, acesso à internet e o preço, ah, este um grande divisor de águas.

A IDC - International Data Corporation - empresa de inteligência e consultoria em tecnologia, a� rma que apenas no ano passado foram comercializados 100 mil desses equipamentos no Brasil. Para 2011, as previsões são as de que esse número triplique. Mesmo assim, � ca aquela pergunta no ar: quantos amigos seus possuem um tablet? Em uma rápida pesquisa nas redes sociais deu para perceber que os comunicadores mais conhecem quem tem um tablet do que eles próprios. A maioria dos amigos que tem, não é da área da Comunicação.

Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, a� rma que os tablets que mais movimentam as redes sociais, segundo estudo realizado pela MITI Inteligência, são o Xoom, iPad e o Galaxy Tab. Esses três modelos estão dividindo a atenção do usuário e são citados tanto pelos avanços tecnológicos quanto pelos problemas de funcionamento ou características que deixam a desejar.

Disponíveis para compra desde 2010, esses dispositivos despertam a atenção do consumidor por permitirem uma forma de interação com o ambiente virtual completamente inovadora. Os recursos são inúmeros e variam de acordo com os diversos modelos e fabricantes. Com conexões 3G e wi-� , os tablets possibilitam que os usuários naveguem e interajam com o vasto universo da internet e ainda tornam mouses e teclados dispensáveis, atuando como uma prancheta digital sensível ao toque. E as inovações evoluem conforme

E aí, qual o seu tablet?Será que muitos comunicadores não possuem um tablet como iPad, Xoom, Samsung

ou outro similar, porque eles ainda têm muitas dúvidas na hora de comprar um desses dispositivos? Qual modelo escolher? É caro? É barato? Render-se ao império

de Steve Jobs e optar pelo iPad ou escolher um modelo com tecnologia extra como o Xoom, da Motorola? Eis a questão!

IPAD, o tablet da Apple é o mais vendido no mundo inteiro. Em seu lançamento, vários fãs da

marca aguardaram ansiosamente na porta das lojas a fi m de conferir as novidades divulgadas por seu criador, o CEO

Steve Jobs, que revolucionou a informática ao lançar o iPod, depois o iPhone e mais tarde o tablet

que viraria mania mundial

Divulgação Apple

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os novos lançamentos vão surgindo no mercado.

CADA UM TEM UM GOSTO

Para Ludmylla Oliveira Soares, assessora de comunicação da Siteware, o gosto pela leitura fê-la investir em um iPad de R$ 2.049,00. Ela a� rma que ainda está se habituando com o tablet, já que há 15 dias recebeu o aparelho. “Acesso as redes sociais, navego diariamente, mas meu foco principal é a leitura, tanto de livros quanto de exercícios dos alunos EAD”, comenta a assessora.

Já a jornalista Flávia Presoti a� rma ter adquirido o tablet da Apple para � car antenada com as novas tecnologias, além de plugar nas informações em tempo real. Ela observa que o uso dos tablets está � cando comum em alguns ambientes de trabalho, como pode ser visto em alguns telejornais que aboliram o teleprompter e passaram a usar o Ipad para conduzir a sequência das matérias. “Aqui na minha empresa

eu consigo com o iPad2 fazer uma fotogra� a para uma matéria e enviar, em tempo real, para o diagramador publicar nas peças que produzimos. Isso é genial e me motivou a fazer a compra”.

Como assessora de comunicação, Flávia a� rma que o tablet é uma excelente ferramenta de trabalho, principalmente no atendimento aos clientes. Com seu iPad2, ela conseguiu fazer a cobertura, em tempo real, do Vestibular da Una, enviando fotos e textos para a publicação em blogs. Além disso, ela pode ler e-mails de qualquer lugar onde há conexão wi-� , e ainda baixar conteúdo gratuito de publicações como IstoÉ, Veja e jornais como Estado de Minas, Folha de São Paulo e O Globo. “Posso também baixar livros para ler nas horas vagas e até mesmo títulos infantis com sons, textos e imagens para me divertir com os meus � lhos”, brinca a assessora, que escolheu o iPad por ser um produto Apple, já que sempre teve empatia com a marca de Jobs.

Eduarda Silvestrine Peixoto, relações públicas e mestre de cerimônias em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, optou por um Galaxy Tab da Samsung devido ao tamanho. O produto cabe na palma da mão e dentro de qualquer bolsa, além de ser leve. A RP a� rma que o tab a auxilia no dia a dia, principalmente quando está apresentando algum evento para os empresários gaúchos. “Não preciso carregar aquele tanto de papéis, o que facilita a minha vida. Às vezes penso em trocar por um tablet maior, aí quando penso no tamanho dos outros, desanimo”, brinca.

Já o carioca Paulo Roberto Primo preferiu investir $599,00 no tablet da Motorola, o Xoom. O preço é o mesmo do iPad 2, versão wi-� com 32GB de memória interna. A diferença entre os dois está na presença de � ash e de um bom sistema para tablets no aparelho da Motorola, o Android. Mas o iOS não deixa a desejar. Quem tem iPhone, sabe muito bem das vantagens desse sistema operacional. “E, infelizmente, o Xoom não está livre de vírus. Mas, tirando isso, o tablet é perfeito”, garante ele.

Para Elizangela Grigoletti o mercado dos tablets ainda está em formação, mas usuários interessados em comprar o primeiro tablet devem estar atentos aos comentários em redes sociais. No Twitter, Facebook, fóruns, Youtube e blogs, é possível encontrar opiniões de pessoas que já utilizam esses dispositivos e que compartilham experiências, sejam boas ou não. Às empresas cabe a atenção para oferecer sempre a melhor solução a um público cada vez mais exigente”, avalia Elizangela.

ESCOLHA SEU TABLET

O Xoom, da Motorola, que chegou ao mercado brasileiro em meados de abril, era esperado como o “iPad Killer”, especialmente por apresentar compatibilidade com o Adobe Flash. O recurso – ausente no iPad da Apple– permite a execução de diversos games online, streaming de vídeo e acesso a sites com a tecnologia, sem di� culdades. Além disso, o dispositivo conta com duas câmeras, sistema operacional Android 3.0, processador duplo e o dobro de memória que o tablet da Apple.

Elizangela Grigoletti informa que a mídia especializada apontou o Xoom como um produto de qualidade igual ou superior ao iPad 2. No portal TechTudo, os dois foram apontados como tablets da nova geração. Entretanto, nas redes sociais, os usuários encontraram problemas exatamente no que a Motorola a� rmava ser seu maior diferencial: a compatibilidade com a tecnologia Flash. Já o blog Gizmodo, da área de tecnologia, divulgou um vídeo em que mostra o Xoom em funcionamento, executando tarefas simples como a navegação na web e acesso a jogos online via Adobe Flash. Durante a demonstração, o dispositivo apresentou falhas no recurso e a repercussão na internet foi bastante relevante e negativa.

A repercussão online do iPad é grande, mas principalmente devido à replicação de conteúdo de promoções. O tablet da Apple ainda é um objeto de desejo, mas também já encontra algumas pedras no caminho, como o preço

LUDMYLLA, iPad na mão impulsionou ainda mais seu gosto pela leitura de livros e revistas

Arquivo pessoal

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brasileiro, que pode variar de R$ 1649,00 a R$ 2.599,00. Além da ausência do Adobe Flash Player, uma das principais reclamações dos usuários, há muitas críticas sobre a falta de conexão HDMI do dispositivo e também sobre o uso do software FaceTime, para realização de vídeo-conferências. Mas um ponto positivo é o iOS, sistema criado pela Apple inicialmente para o iPhone e que evoluiu para o iPad. O sistema de Jobs é muito fácil de usar, é leve, estável e longe de vírus.

Para Elizangela, mesmo com a inclusão das duas câmeras no iPad 2, o recurso FaceTime seria a principal novidade da Apple. Entretanto, o fórum da Apple tem recebido muitas reclamações referente ao uso desse aplicativo. “Segundo os usuários, o equipamento trava durante

as conexões vídeo e áudio, obrigando o desligamento forçado”, informa a gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência. Porém, dos três aparelhos, o iPad 2 tem a melhor resolução de tela e cores, mais sensível ao toque, conecta rapidamente ao sistema wi-� e tem preço inicial mais barato entre os concorrentes.

Já o Galaxy Tab, da Samsung, é controlado pelo Android 2.2 – uma versão do sistema que já está � cando ultrapassada em relação aos concorrentes. O sistema é o mesmo usado em alguns celulares como o Sony Ericsson XPeria 10. Em algumas redes sociais, este tablet de 380 gramas, vem recebendo elogios, já que pode ser utilizado como telefone e também como televisão analógica

e digital. “Segundo a opinião da imprensa especializada, a Samsung está conseguindo abocanhar a fatia de mercado dos interessados em contar com um produto que une computador e telefone”, informa Elizangela. Mas em conexões wi-� o tablet da Samsung deixa a desejar, mostrando-se lento e instável. Este tablet tem preço a partir de R$ 1.750,00.

Enquanto isso, o Xoom, com seus 730 gramas de peso e custo inicial de R$ 1.900,00, traz o Android 3.0, o sistema Honeycomb. Esta é a primeira versão do Android para tablets, oferecendo recursos interessantes como a integração com os mecanismos do Google, além de seu processador com dois núcleos, que confere boa velocidade operacional.

ESCOLHA SEU TABLETiPad 2 - APPLE

- O novo modelo do iPad, é 33% mais fi no e até 15% mais leve. Também está mais potente e sua bateria tem maior autonomia.

- Processador Apple A5 dual core 1GHz

- Duas câmeras. A resolução VGA da câmera frontal é de aproximadamente 0,3 megapixels. A câmera traseira é capaz de captar resolução HD de 720p.

- Smart Cover: é a mais simples das inovações e a mais fantástica entre elas. Muito além de uma “capinha protetora”, foi criada para ser o par perfeito do iPad. É uma cobertura magnética fi na e durável que protege o aparelho e o mantém limpo e livre de riscos. Se ajusta à tela do aparelho, além disso, bloqueia e desbloqueia o dispositivo.

- Sistema operacional: a mais nova versão iOS 4.3 apresenta excelentes características até então inexistentes em lançamentos anteriores, como, por exemplo, recurso multitarefa, que permite a execução de vários aplicativos simultaneamente.

Xoom - MOTOROLA- Entre os principais diferenciais, é compatível com Adobe Flash Player e por isso não apresenta problemas de navegação com websites. Conta com uma entrada HDMI, que dispensa o uso de adaptadores.

- Duas câmeras. A frontal conta com resolução de dois megapixels e a segunda, cinco megapixels. Faz gravação de vídeos em 720p.

- Processador NVidia Tegra 2 dual-core de 1Ghz cada, apoiado por memória RAM DDR2 de 1GB.

- Sistema operacional Android 3.0 Honeycomb.

GALAXY TAB - SAMSUNG- O Samsung Galaxy Tab possui uma função diferencial que seus concorrentes não apresentam: TV digital e analógica. O aparelho pesa 380g e suas dimensões são de 188 x 120 x 11 mm, portanto, cabe na palma da mão.

- Sistema operacional Android 2.2 Froyo.

- Processador ARM Cortex de 1.2 GHz.

- Duas câmeras. Câmera frontal de 1.3 megapixels e posterior de 3.2 megaixels com autofoco e fl ash LED.

Fonte: Fabricantes dos tablets citados.

Divulgação fabricantes

SILMARA 5.0A colunista Silmara de Freitas, do jornal Vale do Aço, comemorou meio século de vida com elegante e animado evento no Ipaminas Esporte Clube. A festa, que contou com � no bu� et, vinhos, cerveja, uísque e duas bandas, congregou os colegas de imprensa e lideranças de toda a região leste mineira.

Válter Oliveira, diretor do Diário do Aço; e Leida Horst, coordenadora de

Comunicação Social da Cenibra

Escreva para mim: [email protected]

Raimundo Serrinha (JB Metropolitano), Amanda Antunes (Rádio Itatiaia) e Genoves Bessa, Folha do Comércio

Robhson Abreu

FEIJOADA ZVSDepois do sucesso da sua bacalhoada, o colunista Zé Vicente de Souza movimenta novamente a sociedade de Governador Valadares para a tradicional Feijoada ZVS, no dia 16 de julho, no Restaurante Santorini. O evento marca também o aniversário do jornalista.

FESTANÇASNunca houve tanta comemoração pelo Dia da Imprensa como neste ano no Vale do Aço. O roteiro de festas foi aberto com coquetel da Regional da Fiemg. Seguiram-se jantar da Cenibra e almoço oferecido pelo Acesita Esporte Clube. Os eventos reuniram os principais pro� ssionais da comunicação regional, atuantes no rádio, TV, internet e mídia impressa.

HERDEIROA repórter Alessandra Dornelas, da sucursal do Hoje em Dia no Vale do Aço, escolheu o nome do primeiro herdeiro, que chega em agosto: Gabriel.

ENTRA & SAI Dora Chaves passou a assinar coluna diária no Diário Popular, de Ipatinga. Ela continua também com o seu

espaço no semanário JB Metropolitano e na revista Vitrine.

Walace Martins, ex-Galáxia FM e Rádio Itatiaia, é o novo coordenador de Comunicação da Prefeitura de Ipatinga.

O jornalista valadarense Marco Lima (Olho Mágico)

e sua esposa Sonja

Silmara Freitas, colunista do jornal Vale do Aço, na sua festa de aniversário, com a artista plástica Wilma Noel

BACALHOADAOs dinâmicos rádio-repórteres Ronildo Bacardy e Janete Araújo deixaram, respectivamente, as equipes de reportagem das Rádios Vanguarda e Educadora, depois de anos de atuação nas duas emissoras. Bacardy agora integra a assessoria de imprensa da Prefeitura de Fabriciano.

Carta de Notícias

FABRICIANOO prefeito de Coronel Fabriciano, Chico Simões, promoverá a tradicional confraternização anual com a imprensa do Vale do Aço no dia 14 de julho. Como sempre, será nas ótimas instalações do Hotel Metropolitano, com direito a sorteio de brindes.

Antônio João Carvalho e Tessa Damasceno, da TV Leste, de Governador Valadares

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Promoção do diálogo

Relações Públicas, especialista em Gestão

Estratégica da Comunicação Organizacional

pela ECA/USP, mestrando em Ciências da

Comunicação com estudos sobre memória

organizacional e storytelling. Gerencia

o portal Mundo das Relações Públicas

(www.mundorp.com.br) desde 1997. É

analista de tendências da Ideafi x

Estudos Institucionais e professor da

Aberje.

Arquivo pessoal

Com a excessiva intermediação pelas novas tecnologias, a oralidade ressurge com importância inegável e torna-se, no meio corporativo, fator decisivo

no relacionamento com diversos públicos, instaurando importantes transformações nos processos comunicativos contemporâneos. A proeminência da oralidade é dada pela capacidade para integrar e harmonizar os discursos semântico e estético, com a condição de animar os ambientes, atrair a atenção e a simpatia de ouvintes e interlocutores.

Atualmente, narrar uma história tornou-se um meio e� caz da comunicação institucional da empresa que utiliza a retórica persuasiva como forma de promover uma simbiose empática entre diferentes interlocutores. A associação entre o poder da palavra e a função do cultor da memória, a partir da tradição de uma cultura oral, revela o imenso poder conferido à palavra, apresentado por uma relação quase mágica que acontece entre o nome e o que é nomeado a partir da pronúncia.

As bases conceituais de História Oral são preciosas nesta análise. A história oral recupera aspectos individuais de cada sujeito, mas, ao mesmo tempo, ativa uma memória coletiva, pois, à medida em que cada indivíduo conta a sua história, esta se mostra envolta em um contexto sócio-histórico que deve ser considerado. As histórias transportam para outro mundo, fazendo com que as pessoas envolvidas sintam as emoções e as sensações, sendo que o narrar possibilita que o aprendiz mergulhe na história e possa meditar sobre ela, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade artística. Os relatos são criações narrativas com espontaneidade.

O passado narrado carrega sempre uma opinião, porque a arte do narrar envolve a coordenação da alma, da voz, do olhar e das mãos. A narração é uma prática de linguagem e se renova a cada experiência de recordar, pensar e contar, porque a narração avança e recua sobre a linha do tempo.

Para Terra, storytelling é o ato de contar histórias de forma deliberada e sistemática como forma de transferir conhecimentos, cultura e valores. E também

inspirar, gerar coesão social e conectividade emotiva entre os indivíduos. Toda organização tem histórias de guerra, com heróis e visões de mundo construídas a partir de pequenas ou grandes anedotas, que se transmitem diariamente e perpetuam seu ethos. E com isto os valores da organização vivem nas histórias que são contadas, revividas e relembradas a cada momento.

É preciso reconhecer, todavia, que a investigação sobre histórias em organizações, desdobrada em narrativas, histórias, relatos, contos, mitos, fantasias e sagas, é um tema ainda novo. Por isto, é tão importante pesquisar os processos de contação de histórias como ativadores de um renovado envolvimento da comunicação organizacional com os públicos desejados e de uma postura de interlocução e de escuta amplas em direção aos interagentes sociais. O storytelling vem justamente favorecer a empatia, uma habilidade comunicativa com alto nível valorativo e que motiva, de maneira extraordinária, o desenvolvimento relacional.

envolvimento da comunicação organizacional com os

linguagem e se renova a cada experiência de recordar, pensar e contar, porque a narração avança e recua

Para Terra, storytelling é o ato de contar histórias de forma deliberada e sistemática como forma de transferir conhecimentos, cultura e valores. E também

públicos desejados e de uma postura de interlocução e de escuta amplas em direção aos interagentes sociais. O storytelling vem justamente favorecer a empatia, uma habilidade comunicativa com alto nível valorativo e que motiva, de maneira extraordinária, o desenvolvimento

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JOÃO VÍTOR VIANA

CAPA

Cruzeiros escolhao seu!

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Atualmente existem passeios para todos os gostos, estilos e bolsos. E essa tendência tem se tornado tão forte que a cada ano cresce mais. De acordo

com estudo da Fundação Getúlio Vargas, o segmento de cruzeiros marítimos é um dos que apresentam maior índice de crescimento na indústria turística nacional, com expansão média de 33% ao ano. Somente na última temporada, 800 mil passageiros, sendo 100 mil estrangeiros, foram transportados em 20 navios pela costa brasileira. Essa movimentação acarretou uma injeção de R$ 1,3 bilhão na economia nacional. O valor corresponde aos gastos das armadoras, de R$ 791,6 milhões, somados aos desembolsos dos cruzeiristas, de R$ 522,5 milhões. Nada mal.

Muito dessa procura deve-se à baixa cotação da moeda norte-americana, usada como base de compra dos pacotes marítimos e também à facilidade de pagamento que as empresas têm proporcionado. Aqueles que antes acreditavam que viajar de navio era somente lazer de rico, enganaram-se. Existem pacotes acessíveis e parcelados de até 12 vezes no cartão de crédito. Os passeios de três dias são sempre os mais

baratos. Mas, para o público mais exigente, a viagem não é nada barata. O destino, a luxuosidade e a quantidade de dias em alto mar podem fazer bem, porém pode preparar o bolso.

Um dos primeiros passeios temáticos a fazer sucesso e a atrair novos turistas foi o “Emoções em Alto Mar”, do rei Roberto Carlos. E, seguindo o estilo, a CNS Viagens Religiosas promoveu, em 2009 e 2010, o cruzeiro “Navegando com Nossa Senhora”. No primeiro ano, lotação esgotada. Mais de 1800 pessoas. Entre os convidados estavam padres, bispos e membros da Igreja Católica, que se propuseram a dar aos � éis um ambiente de paz, tranquilidade e comunhão com Deus. A estrela do passeio foi o padre Fábio de Melo, mineiro de Formiga. Para o clérigo, que completou 40 anos, participar do cruzeiro religioso foi grati� cante, grandioso e tranquilizador. “Foi uma satisfação participar da realização do ‘Navegando com Nossa Senhora’, constatando o sucesso da iniciativa e dos resultados obtidos. É mais uma porta que se abre para a evangelização brasileira”. Padre Fábio de Melo é considerado um dos ícones católicos no Brasil. Já vendeu mais de 500 mil livros e cerca de dois milhões de cópias de cds.

Temáticos: Podem ser de fi tness, gays, da terceira idade, de negócios,

sertanejos, pagode, samba, axé, gastronômicos e até mesmo religiosos. O bom mesmo é viajar de navio curtindo, além da paisagem, o hobby que a gente mais gosta. Esse mercado em

ascensão tem garantido um bom lucro para as empresas de turismo que viram no cruzeiro marítimo temático uma ótima estratégia para aumentar os lucros e impulsionar aquela fatia de mercado que antes

era utilizada apenas pelos mais endinheirados. E os preços variam, dependendo da quantidade de dias a bordo de um luxuoso navio e

do tema escolhido, podendo ir de R$ 490 a R$ 5 mil. Por três ou mais dias, você pode desfrutar de boa música, conhecer pessoas novas, rezar, fazer negócios, usufruir de tudo que o lugar propicia e ainda

ter o ídolo por perto. Quer melhor que isso?

Podem ser de fi tness, gays, da terceira idade, de negócios, sertanejos, pagode, samba, axé, gastronômicos e até mesmo religiosos. O bom mesmo é viajar de navio curtindo, além da paisagem, o hobby que a gente mais gosta. Esse mercado em

ascensão tem garantido um bom lucro para as empresas de turismo que viram no cruzeiro marítimo temático uma ótima estratégia para aumentar os lucros e impulsionar aquela fatia de mercado que antes

era utilizada apenas pelos mais endinheirados. E os preços variam, dependendo da quantidade de dias a bordo de um luxuoso navio e

do tema escolhido, podendo ir de R$ 490 a R$ 5 mil. Por três ou mais dias, você pode desfrutar de boa música, conhecer pessoas novas, rezar, fazer negócios, usufruir de tudo que o lugar propicia e ainda

ter o ídolo por perto. Quer melhor que isso?

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PADRE FÁBIO DE MELO, os cruzeiros temáticos nos

aproximam ainda mais das pessoas e nos tornam mais

humanos e amigos

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O padre tem se destacado entre os � éis pela maneira como prega e o convite para se apresentar durante o passeio não poderia ter sido o mais adequado. Com uma linguagem popular, Fábio de Melo conta histórias do cotidiano, propõe a re� exão sobre a vida de cada participante. “Ele tem uma maneira diferente de falar, de pregar”, a� rma Maria Cristina Lopes, uma das passageiras do primeiro cruzeiro católico promovido pela CNS. Com sua amiga Márcia Luz, a presença do padre ao navio foi um dos motivos que as levou a investir no passeio. “Gostamos de tudo. Pena que foram somente três dias. Participamos de várias atividades de recreação, palestras, reza do terço, missas, depoimentos e show. Estar ali, principalmente na presença do padre Fábio foi uma benção”, lembra Maria emocionada. “O que gostamos mais ainda foi quando ocorreu um show-surpresa do padre

Fábio. Ele surpreendeu-nos e disse que cantaria músicas pedidas pelos turistas. Ele contou histórias de sua vida em meio às músicas. Foi ótimo”, sintetizou Márcia, que investiu cerca de R$ 2,5 mil pelo passeio de três dias.

PARCELAMENTO É ACHAVE DO SUCESSO

Atualmente todas as empresas de turismo aceitam o cartão de crédito como forma de pagamento para atrair a clientela. Mas a palavra mágica mesmo é ‘parcelar’. Quando o cliente percebe que pode parcelar o sonho de viajar em vários meses, a venda é mais que garantida. Na CVC e em várias agências de turismo, informa o vendedor Vinícius Alves, o passeio pode ser parcelado em até 10 vezes no cartão de crédito e, se o

cliente quiser pagar à vista, tem ainda 5% de desconto. Existem também as opções em cheque ou boleto bancário. No primeiro semestre de 2011, informa Alves, a procura por cruzeiros marítimos foi intensa. Opções temáticas como os Cruzeiros do cantor Alexandre Pires e do grupo Exaltasamba esgotaram rapidamente. Para 2012 já estão programados quatro cruzeiros temáticos. As saídas serão em janeiro e fevereiro. A expectativa é de um público de 1700 pessoas.

REALIZANDO SONHOS

Com a onda do dólar em baixa, a paulista Amanda Maria de Carvalho viajou em 2010 na companhia de Luan Santana, cantor pop sertanejo pelo qual ela tem verdadeira adoração. Para quem não está acostumado a viajar de navio, o primeiro dia é marcado por muitos enjoos. “Mesmo assim foi maravilhoso, a melhor viagem que eu já � z”, conta. O navio estava lotado e o cantor transitava pela proa e convés, porém cercado de seguranças. “Mas era possível chegar perto, conhecer pessoas próximas a ele. Eu via o Luan o dia todo, na piscina, na balada, no corredor”, lembra a paulista. Ela garante que fez a viagem mais para conhecer o ídolo pop, além de ter a chance de conhecer o Rio de Janeiro.

Fábio. Ele surpreendeu-nos e disse

Foi ótimo”, sintetizou Márcia, que investiu cerca de R$ 2,5 mil pelo

Atualmente todas as empresas de cliente quiser pagar à vista, tem ainda 5% de desconto. Existem também

AMANDA, viajar na companhia dos amigos e de seu grande ídolo, o cantor pop sertanejo Luan Santana foi mais que a realização de

um grande sonho de fã

Arquivo pessoal

“Fizemos um tour

pela cidade: Cristo Redentor, Pão de Açúcar,

Copacabana e também a Búzios, onde comi o melhor camarão do mundo. Foram os três dias mais animados e dois mil reais muito bem investidos”, lembra.

Já o empresário Ícaro Garcia Gil esteve a bordo durante oito dias do navio Imperatriz, que percorre a costa brasileira passando pelas cidades do Rio de Janeiro, Maceió, Salvador e Ilhéus. Mineiro de Divinópolis, Gil a� rma que essa foi uma das melhores viagens que já fez. “Foi incrível. E o melhor de tudo é a interação com pessoas do Brasil inteiro. Fui muito bem servido e desfrutei de tudo que o navio me oferecia. Tudo foi mágico e único. Não há nada que eu possa reclamar”, resumiu o empresário. Sem revelar o valor gasto, Gil a� rma que o custo se resumiu a nada diante de tanta alegria e os bons momentos ao lado dos amigos.

Para a relações públicas Maria Inácia Felizardo, estar a bordo no cruzeiro ‘Emoções em alto mar’ foi mais que a realização de um sonho. A carioca, que acompanha o rei Roberto Carlos desde a adolescência, hoje curte os netos ao som das canções que marcaram época. Ela conta que quando viu na TV a chamada para o passeio marítimo não pensou duas vezes. Chamou o marido e no outro dia já estavam de bilhetes nas mãos. “Para quem já viu mais de 40 shows, só faltava mesmo uma emoção em alto mar”, brinca ela. O passeio ainda está na memória do casal, que já pensa garantir participação no pacote “Emoções na Terra Santa”, no dia 7 de setembro, em Jerusalém. Sem revelar o valor total do novo tour, algo em torno de 15 mil, Maria Inácia disse que o passeio será a comemoração das Bodas de Ouro com o marido, o empresário

Franco A n n y Felizardo. Mas, no site o� cial do cantor, os preços variam de sete mil reais (passagem em classe econômica e hotel três estrelas) a trinta mil reais (passagem em primeira classe, hotel cinco estrelas e espaço VIP no show). Além do show do rei com repertório exclusivo e canções internacionais, os turistas poderão conhecer a cidade de Nazaré. O pacote inclui sete dias de passeio, terminando com a grande apresentação do rei Roberto.

PARA TODOS OS GOSTOS, ESTILOS E BOLSOS

No início de janeiro de 2011, a bordo do luxuoso Zenith, cantou o mineiro Alexandre Pires. Durante três dias, saindo de Santos até chegar a Búzios, ele embalou os fãs com seus grandes sucessos em carreira solo e ainda do grupo de pagode Só Pra Contrariar. O preço do passeio, algo em torno de US$ 459, foi parcelado em 10 vezes sem juros. Noutro navio, o samba também corria solto com a turma do Exaltasamba. Quem foi teve que desembolsar entre US$ 500 e US$ 900 pelo mesmo trajeto de Alexandre. Já os fãs da baiana Cláudia Leitte puderam acompanhá-la em fevereiro pagando algo entre US$ 600 e US$ 3000. Foi uma ‘pipoca em alto mar’ com muito axé music por todo o dia.

Mas não são somente os cantores que animam os turistas fãs. O Sport Club Corinthians Paulista apostou nas torcidas Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel para tornar o passeio marítimo um grande sucesso como ocorre nos estádios. Por cinco dias, os ‘� éis’, como a torcida é conhecida, estiveram a bordo de um navio temático

do clube, convivendo com ídolos do passado e conhecendo um pouco mais da história do Timão.

Mas a satisfação não é somente de quem paga pela atração. Os cantores do Exaltasamba adoraram participar de seu primeiro cruzeiro marítimo. Para Thiaguinho, vocalista, “foi bacana demais” a ação. O grupo, que fez uma participação especial no cruzeiro de Roberto Carlos, sentiu-se lisonjeado ao ser convidado para ter um cruzeiro próprio. “Saber que quem esteve no navio era para estar conosco foi muito especial. Esse contato com o público, podemos chamar de íntimo. Atendemos a todos que nos solicitaram, dentro da razoabilidade. A energia foi ótima”, conta o vocalista. Contudo, parece que o segundo cruzeiro do Exalta, como é conhecido popularmente, deve demorar um pouco. Isso porque a partir de 2012 o grupo dará torcidas Gaviões da Fiel, Camisa 12,

Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel para tornar o passeio marítimo um grande sucesso como ocorre nos estádios. Por cinco dias, os ‘� éis’, como a torcida é conhecida, estiveram a bordo de um navio temático

2012 o grupo dará

um tour pela cidade: Cristo

“Fizemos um tour

pela cidade: Cristo

“Fizemos um tour

pela cidade: Cristo

Felizardo. Mas, no site o� cial do cantor, os preços variam de sete mil reais (passagem em classe econômica e hotel três estrelas) a trinta mil reais (passagem em primeira

espaço VIP no show). Além do show do rei com repertório exclusivo e canções internacionais, os turistas poderão conhecer a cidade de Nazaré. O pacote inclui sete dias de passeio, terminando com a grande apresentação do rei

GUILHERME, não há dinheiro que

pague a diversão com os amigos e ainda conhecer pessoas do Brasil inteiro

durante as festas temáticas organizadas pela tripulação do cruzeiro

Arquivo pessoal

30

um tempo e cada integrante seguirá carreira solo.

E os temas não param por aqui. Como a maior e mais popular festa brasileira é lucrativa para todos, as empresas de turismo viram no Carnaval a galinha dos ovos de ouro. O “Carnavio” des� lou pelo mar brasileiro, saindo de Santos e passando pelo Rio de Janeiro, Salvador, Ilhéus e Ilha Bela. Por sete noites, os foliões pagam algo em torno de 10x de US$ 72. A JVC, por exemplo, por seis dias, disponibiliza esse tipo de passeio. Por R$ 2 mil, o passageiro tem direito a comida e bebida e muita diversão. Em 2009, o advogado mineiro Guilherme Motta foi um dos foliões do Carnavio. Para ele, o passeio foi excelente e recomenda a todos. “Fui muito bem servido, conheci pessoas do Brasil inteiro e gostei muito das festas temáticas”, lembra. “O atendimento foi ótimo. Os funcionários do navio são muito educados e têm muita boa vontade”, completa.

PARA OS DESCOLADOS E ALTERNATIVOS

Deixando Deixando de lado a agitação das músicas e as rezas, o setor de business também tem seu lugar garantido em alto mar. Com saída em Santos, no litoral paulista, o MSC Orchestra propicia por quatro noites a oportunidade dos empresários se conhecer, trocar informações sobre trabalho e ainda fazer negócios. A paulista Midian da Silva, recorda que em

sua viagem estiveram a bordo cerca de 2700 empresários. “Foi uma experiência maravilhosa, além

de passear em Búzios e em uma ilha privativa. Mas quem se dispuser a ir neste tipo de passeio, deve economizar um pouco mais. A cerveja é mais barata que no porto, porém outras bebidas são caras. Uma garrafa de vodca, por exemplo, custa US$ 180”, informa. Todos os navios aceitam pagamento em dinheiro ou cartão de crédito internacional. A empresária paulista recomenda o passeio e a� rma que outras empresas deveriam aderir a este tipo de ação para seus funcionários, “até mesmo como motivo de premiação”, observa.

O Mondo Fashion e a turma GLBTT também estão na mira dos cruzeiros temáticos. O primeiro, pela CVC, encontra-se na terceira edição e oferece palestras, workshops, apresentação de trabalhos, fóruns e debates em navio de luxo. Uma boa oportunidade para as pessoas do segmento conhecer gente do meio e, quem sabe, sair dessa viagem com uma nova oportunidade de trabalho,

já que vários gerentes estão sempre presente. Para segundo grupo, muita balada, gente bonita, diversão e badalação. É o Freedom on Board, com ambientes confortáveis piscina, bebidas, hidromassagem, área para esportes, spa, parede de escalada, e muita, muita festa com drags e go-go boys. Os valores variam de acordo com o tipo de cabine e os navios podem chegar à capacidade de até duas mil pessoas, como no passado.

Tatiana da Silva, representante da empresa goiana Maritur Viagens e Turismo, informa que existem também outros temas de passeios marítimos como ‘Cruzeiro e Dança’, que deixa os turistas se mexendo ao ritmo dos mares e balançando com a batida da dança; o ‘Cruzeiro Hobby’, que é dedicado à criatividade: as pessoas que vão tem oportunidade ideal para aprender novos passatempos e relembrar antigas paixões com inúmeras atividades divertidas para todas as idades; o ‘Cruzeiro Comedy’, que tem muitos espetáculos divertidos com comediantes, imitações e performances; o ‘Cruzeiro Gastronômico’, que propicia o passageiro desfrutar de uma viagem de descobertas, experimentando os mais requintados e deliciosos pratos italianos, as melhores combinações de de luxo. Uma boa oportunidade para as

pessoas do segmento conhecer gente do meio e, quem sabe, sair dessa viagem com uma nova oportunidade de trabalho,

italianos, as melhores combinações de

um tempo e cada integrante

bonita, diversão e badalação. É o Freedom

MIDIAN, é bom verifi car o que está incluso no pacote como alimentação e bebidas. Tudo dentro do navio é caro, então é melhor fi car precavido

EXALTASAMBA, cruzeiro

próprio e fãs enlouquecidas.

Novo passeio sem programação até 2012

quando os integrantes começam seus trabalhos

individuais

Fábio Nunes

Arqu

ivo

pess

oal

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vinhos e alimentos; além daquele dedicado

ao físico, chamado ‘Mar & Ação’, que oferece

programas de ginástica voltados para iniciantes

e para os que já praticam exercícios físicos.

A estratégia da agência vem sendo descobrir um determinado grupo e montar todo o passeio de acordo com os gostos e estilos. “Se buscamos um público mais velho, temos que ter atrações e atividades voltadas a eles. Fazemos o máximo para agradar a todos”, relata a representante.

Com a visão parecida, a CVC também faz seus passeios direcionados a um determinado nicho. Renato Lomas, gerente de marketing da empresa, a� rma que os artistas são convidados de acordo com o público e assim têm uma repercussão positiva. “Como os cruzeiros, de tempos para cá, passaram a ser bem segmentados, aumentou o número de possibilidades, o que acarretou maior planejamento, dedicação e um número incrível de possibilidades”, completa Lomas. Para a próxima temporada a empresa manterá os cruzeiros temáticos e ainda prevê novas atrações.

MERCADO EM CRESCIMENTO

A Era dos Cruzeiros ainda traz outros números favoráveis. Muitos empregos estão sendo criados no mesmo compasso do crescimento do número de passageiros. De acordo com a pesquisa Cruzeiros Marítimos: Estudo de Per� l e Impactos Econômicos no

Brasil, desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), para a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), a temporada 2010/11 gerou 20,63 mil postos de trabalho. Desses, 5,6 mil, nos navios, e mais de 15 mil, de forma direta e indireta, pelos gastos dos turistas nas cidades portuárias e na cadeia produtiva de apoio ao setor. A temporada teve duração de oito meses – de outubro de 2010 a maio de 2011. Ao todo foram transportados em 20 navios, duas embarcações a mais que a temporada passada, o que representa 10% da frota de 200 transatlânticos em operação no mundo, segundo informações Abremar.

Uma dessas oportunidades foi conquistada em 2005/2006 por Sandro Araújo, 35, que durante sete meses esteve a bordo de um navio trabalhando como housekeeper (camareiro) destinado ao público da terceira idade. Segundo ele, trabalhar nesse tipo de evento requer muita disposição. “A gente tem que abrir mão de muita coisa, da família, do lazer, mas isso acaba trazendo um resultado bom, como conhecer pessoas novas, culturas e, no meu caso, aprimorar o inglês”, garante. Quem está a bordo, avalia, acaba sendo sua família durante um certo tempo.

Para Araújo, quem vai a um passeio desses não tem como achar ruim. “Para quem está ali como turista, há tudo. A paisagem é linda, os lugares são belíssimos, as pessoas são educadas. Parece coisa de � lme e é um passeio que vale cada centavo investido”, a� rma. Quando ele começou a trabalhar no ramo, o navio era pequeno. Cerca de 300 pessoas � cavam na beira da piscina,

tomando seus drinks decorados com guarda-chuvas na borda da taça, sendo servidos o tempo todo, com toalhas brancas à disposição e 220 tripulantes para atendê-los a todo o instante. “Um passeio diferente daqueles que vemos hoje no Brasil, voltado muito para o luxo e para poucas pessoas”, observa.

As cidades do Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Búzios (RJ), Salvador (BA) e Ilhabela (SP) estão entre as principais cidades portuárias bene� ciadas pelos gastos dos cruzeiristas e tripulantes. Segundo a FGV, a capital carioca registrou a maior movimentação com R$ 102,9 milhões, seguida por Santos (SP) – R$ 86,6 milhões – e Búzios (RJ) – R$ 57 milhões. Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ) são os principais portos de embarque e desembarque do país. O Rio de Janeiro (RJ) destaca-se, ainda, junto a Búzios, como importante porto de escala, seguido por Salvador (BA) e Ilhabela (SP).

Já em Salvador (BA), a movimentação registrada foi de R$ 43,9 milhões. Em Ilhabela (SP), foram R$ 42,3 milhões. Os demais portos e cidades não portuárias, impactadas indiretamente, � caram com R$ 189,8 milhões. Os setores mais bene� ciados foram o comércio varejista e alimentos e bebidas. Dos R$ 522,5 milhões gerados pelos gastos dos cruzeiristas e tripulantes, R$ 172,6 milhões foram com o comércio varejista e R$ 155,1 milhões com alimentos e bebidas.

voltados para iniciantes e para os que já praticam

exercícios físicos.

A estratégia da agência vem sendo

vinhos e alimentos; além daquele dedicado

A estratégia da agência vem sendo descobrir um determinado grupo A estratégia da agência vem sendo

Desculpa aí, paulistas!

Publicitário, MBA em Marketing pela

FGV e Ohio (EUA), professor de

Marketing, sócio-proprietário da

Popcorn Comunicação e Marketing,

sócio-diretor da Futebologia e diretor

do Sinapro-MG.

Arquivo pessoal

C omo poderemos fazer a abertura da Copa do Mundo no Brasil num local que ainda não existe? Nem mesmo no papel! Orçamento para estádio, ah, este ainda está

em estudo. Não quero aqui fazer qualquer bairrismo sobre o estado de Minas Gerais e o estádio do Mineirão para a abertura da Copa do Mundo no Brasil, quero apenas constatar fatos reais para que as pessoas possam pensar, com bases lógicas, porque não São Paulo e sim Belo Horizonte.

Todos nós sabemos e conhecemos o potencial da capital paulista, seu PIB, sua infraestrutura, seus magní� cos restaurantes, en� m, uma das melhores cidades do mundo em vários aspectos. Uma capital que não deixa a desejar em relação a qualquer lugar do mundo. Inclusive, em se tratando de futebol, temos na terra da garoa alguns títulos mundiais...

Porém, não podemos deixar de falar do descaso ou do desleixo com que São Paulo vem tratando a situação do estádio para a Copa do Mundo de 2014. Cada dia que passa tem uma notícia nova, ou requentada, sobre o estádio “ITAQUERÃO” ou “FIELZÃO”, ou sei lá qual é o real nome do hipotético estádio do Corinthians que quer ser sede da Copa. Nada também contra o Corinthians, São Paulo ou Palmeiras, e os seus respectivos estádios. A questão não é essa. Não mesmo!

A questão de� nitiva são as informações desencontradas que saem na mídia sobre os valores orçados para o estádio, que ora diz 700 milhões, ora 1 bilhão, ora 850 milhões, além das “pirotecnias” que acontecem em relação ao estádio, tratores “passeando” na obra, projetos aprovados e sem execução, en� m, nada de concreto (sem falso trocadilho).

Ao contrário daquele cenário, o Mineirão vai a todo vapor para ser a sede do jogo de abertura do Mundial de futebol no Brasil. Obra em andamento, cronograma em dia, projeto aprovado e consolidado, infraestrutura pensada para o estádio, en� m, caminhando a passos largos para ser o palco do primeiro jogo da Copa. E as obras estão indo tão bem que até causa estranheza àqueles que passam próximo ao estádio e só enxergam terra e máquinas em todos os lugares. Acredito que a FIFA não terá justi� cativas para tirar a abertura da Copa de Minas Gerais e passar a qualquer outro estado, principalmente São Paulo.

Mas aqui vai minha discórdia em relação a um velho ditado alardeado em Minas – “mineiro trabalha em silêncio”. Vamos parar com isso. Vamos nos mostrar e falar de toda a competência que o nosso Estado e as pessoas que aqui vivem e trabalham têm para a realização de uma bela Copa do Mundo. Acreditemos em nós!

CONCURSOSPara quem reclama da falta de oportunidades no setor público, só no segundo quadrimestre de 2011 foram abertos 10 concursos para pro� ssionais de relações públicas, um total de 16 vagas, estabilidade e salários acima do mercado. Tais como, INFRAERO - Emp. Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, ECT (MG/RJ/SP), Prefeitura de Pacajá (PA), Tribunal de Contas do Estado (PR), Prefeitura de Palma Sola (SC), Prefeitura de Lagarto (SE), Câmara de Itirapina (SP) e Prefeitura de Taiaçu (SP). Para o terceiro e quarto quadrimestres estão previstos mais 19 concursos públicos em todo o país, com uma oferta de vagas que pode ultrapassar 60.

PR LIONSNa terceira edição

do Prêmio PR Lions, a categoria de RP

teve 819 trabalhos inscritos, um aumento de 43% com relação

ao ano passado. O júri, presidido por Dave Senay, presidente & CEO da Fleishman-

Hillard, julgou 105 trabalhos para a shortlist e outorgou dez ouro, 13 prata e 15 leões

de bronze. O júri outorgou o Grand Prix a Clemenger BBDO Melbourne, Austrália,

pelo seu trabalho inscrito realizado para o National Australia Bank, ‘Break Up’, elevando

o número de premiados a 39. O Brasil levou dois leões: ouro para “Skankplay”, da

Dontrythis, para a banda Skank; e prata para “Paz Social”, da FSB Comunicações, para o

Governo do Rio de Janeiro. Acesse: www.canneslions.com.

MARCA RURALA Bayer CropScience foi lembrada pelos leitores da Revista Rural, pelo quarto ano consecutivo, como a melhor empresa na categoria Inseticidas. O prêmio Top of Mind Rural, promovido pela revista, tem o intuito de mensurar a força das marcas existentes, além de avaliar e reconhecer o trabalho

realizado pelas companhias que atuam no setor. “Ficamos muito orgulhosos em receber o Top of Mind Rural, pois é um indicador de que estamos no caminho certo e de que nossos objetivos têm sido alcançados. Vemos nossos clientes como grandes parceiros e, por meio da oferta de produtos inovadores, soluções adequadas e serviços diferenciados, conseguimos estabelecer com eles um elo cada vez mais forte“, ressalta Fábio Prata, diretor de Portfólios da Bayer CropScience.

Arquivo Pessoal

ESPELHOS DE RPMargarida Maria Krohling Kunsch é, sem dúvida, um dos pilares das Relações Públicas na atualidade. Dona de uma das mais importantes produções nessa área, ela é adotada, criticada, adorada, lida e relida por estudantes, professores e pro� ssionais. É coordenadora do curso de Relações Públicas do Departamento de RP, Propaganda e Turismo (ECA/USP); pesquisadora vinculada ao CNPq e foi presidente por duas vezes (1987-1989 ; 1991-1993) da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Preside, também, pela segunda vez, a Asociación Latinoamericana Investigadores de la Comunicación (ALAIC). Particularmente, eu diria que Margarida foi a responsável por demonstrar aos próprios pro� ssionais de RP qual seu escopo de trabalho dentro do cenário das organizações contemporâneas e mais, a primeira acadêmica a aproximar a teoria e prática do mercado, transformando o planejamento de relações públicas naquilo que o mercado espera que ele seja, e� caz, e� ciente, baseado em resultados.

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NOVOS FRUTOSA Coordenação do Curso de Relações Públicas da

Universidade de Sorocaba lançou o Projeto “Novos Frutos”, com programas voltados a empresários, pro� ssionais de

recursos humanos, estudantes do ensino médio, sociedade e comunidade universitária de Sorocaba e região. O objetivo

é formar opinião pública positiva sobre o que é RP, o que faz o pro� ssional desta área e valorizar a pro� ssão. As ações

tiveram início no 2º Prêmio Maria Aparecida Oliveira de Comunicação Empresarial e Relações Públicas. O foco do

Prêmio da UNISO é destacar e valorizar as melhores ações desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso, em quatro

categorias: ExpoRP, AgeRP, PrexRP e Destaque. Acesse: http://arrepiarp.blogspot.com/

Mande seu e-mail pra mim: [email protected]

AMIGO DAS RELAÇÕES PÚBLICASO diretor-geral da Aberje e professor Dr. da ECA-USP, Paulo Nassar, recebeu o prêmio “Amigo das Relações Públicas - Expressão

Nacional” da Universidade de Sorocaba (UNISO). A homenagem é por seu

incentivo à pro� ssão de RP. A cerimônia do 2º Prêmio “Maria Aparecida Oliveira” de Comunicação Empresarial e

Relações Públicas foi realizada no dia 22/06 na universidade. Nassar foi representado por Jovanka Mariana de Genova,

responsável geral pelo Prêmio Aberje.

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Jornalista, professor da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ), autor do livro O ombudsman e o Leitor e doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.

V ida de jornalista não é fácil. Exige muita dedicação, preparação, ousadia. Sem falar da pressão do deadline (o prazo para o fechamento das edições), que causa

uma correria bem estressante. Mas o jornalismo tem seu charme, seu lado aventureiro e romântico. A pro� ssão é tão importante que é comemorada várias vezes no ano: Dia do Repórter (16 de fevereiro), Dia do Jornalista (7 de abril), Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3 de maio) e Dia da Imprensa (1º de junho).

A data que mais me atrai é o Dia do Jornalista, por causa de sua história. O 7 de abril foi escolhido em homenagem a um mártir da imprensa brasileira, o jornalista italiano Líbero Badaró, que foi assassinado a mando de D. Pedro I. O crime ocorreu em 22 de novembro de 1830 e levou a uma mobilização social que causou a abdicação do imperador, em 7 de abril de 1831. Foi algo semelhante ao que ocorreu com o jornalista Vladimir Herzog, que foi assassinado nos porões da ditadura militar, e sua morte fez com que o regime � casse insustentável.

No dia 7 de abril também ocorreu outro fato muito importante para os jornalistas, a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1908 (ano do centenário de nosso primeiro jornal). A entidade surgia para a valorização da pro� ssão. Desde seu surgimento ela já tinha como proposta a regulamentação da pro� ssão e a criação de cursos superiores de jornalismo. A instituição acompanhava o que ocorria nos países desenvolvidos. No ano em que era criada a ABI (1908) surgia o primeiro curso de jornalismo das Américas, na Universidade de Missouri.

Infelizmente, apesar das várias datas comemorativas da pro� ssão de Jornalista, não temos muito a festejar, desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei que exigia a obrigatoriedade do diploma para o exercício da pro� ssão. Essa história não é nova. Desde que a Lei do Jornalista, de 1967, criou a obrigatoriedade do diploma, os donos dos meios de comunicação lutavam para derrubar a

exigência. O interesse deles era puramente econômico, a busca de mão de obra barata.

Quando surgiram os primeiros cursos de Jornalismo no Brasil, na década de 1940, também houve uma oposição muito forte da mídia. José Marques de Melo mostra, em seu livro Jornalismo Brasileiro (Editora Sulina, 2003), que, mesmo 20 anos depois, em 1966, quando foi criado o curso de jornalismo na USP, a reação dos meios de comunicação foi bastante raivosa.

Para mim, a grande defesa do diploma foi o exemplo dado por Walter Sampaio, contado por José Marques de Melo no livro Jornalismo brasileiro. Dos aprovados no vestibular para a primeira turma do Curso de Jornalismo da USP, em 1966, estava uma � gura ilustre, o jornalista Walter Sampaio. Ele tinha currículo invejável e, na época, ocupava o cargo mais importante do telejornalismo brasileiro, o de diretor de Jornalismo da Rádio e TV Tupi de São Paulo.

Apesar do sucesso pro� ssional, Sampaio passou quatro anos nos bancos da universidade. Marques de Melo conta que o professor das disciplinas de rádio e televisão pediu demissão depois que soube que lecionaria para um aluno tão importante. Mas, mesmo assim, Sampaio seguiu no curso e deu este grande exemplo de valorização da formação em Jornalismo.

Valorização pro� ssional

Arquivo pessoal

para o exercício da pro� ssão. Essa história não é nova. Desde que a Lei do Jornalista, de 1967, criou a obrigatoriedade do diploma, os donos dos meios de comunicação lutavam para derrubar a

importante. Mas, mesmo assim, Sampaio seguiu no curso e deu este grande exemplo de valorização da formação

www.mac.usp.br

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QUADRINHOS A Universidade do

Estado do Amazonas (UEA), em Manaus,

sediou, na primeira semana de julho, a “Manaus Comic

Con”, evento de quadrinhos que reuniu grandes artistas e fãs dessa arte. Na programação, palestras e debates com pro� ssionais de educação manauenses e do Brasil sobre a utilização

de quadrinhos como instrumento paradidático, além de exposições de obras publicadas e esboços, exibições

de � lmes, documentários, mesa de autógrafos com autores de quadrinhos locais e até nacionais, o� cinas de desenho, exibições e o� cinas de pinturas de miniaturas,

e diversas atrações para o público infanto-juvenil.

BOAS FÉRIASA equipe do programa

de rádio Saber Viver, da Uninorte, preparou superdicas

para seus ouvintes nessas férias. Dicas de livros, lugares

para passear e eventos bacanas no período, além de

entrevistas com os artistas locais, valorizando a cultura amazonense, e o novo quadro “Dicas de Emprego”. Você também pode ouvir a programação pela Rádio Rio Mar

AM 1290 ou no site www.riomaronline.com.br.

60 ANOS DE UNICEFO Sindicato dos Jornalistas Pro� ssionais do Estado do Amazonas foi parceiro do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef ) no lançamento da campanha nacional ¨Por uma Infância e Adolescência sem Racismo. A iniciativa contou com o apoio do Governo do Estado do

Amazonas, Prefeitura Municipal de Manaus, movimentos sociais e iniciativa privada. A ação alerta sobre os impactos do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes a partir de indicadores, buscando promover a conscientização da sociedade para a valorização das diferenças na infância e cultivar a igualdade étnico-racial. Fazem parte da campanha peças como vídeos com participação do ator Lázaro Ramos, embaixador do Unicef no Brasil, publicações, banners, cartazes, entre outras.

COMUNICAÇÃO CIENTÍFICAO Sistema de Ciência e Tecnologia do Amazonas

rea� rmou o compromisso com o avanço da comunicação cientí� ca no Estado. A quali� cação

de pro� ssionais da área, por exemplo, é uma ação que continuará fortalecida por meio de parcerias estratégicas para o Amazonas. O anúncio foi feito

pelo titular da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect), Odenildo Sena, durante

visita à primeira turma de 38 alunos do curso de Especialização em Divulgação e Jornalismo Cientí� co

em Saúde na Amazônia, realizada pelo Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e o Instituto de Comunicação e Informação Cientí� ca

e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz RJ) com � nanciamento da Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado do Amazonas (FAPEAM).

Envie sua nota para mim: [email protected]

Envie sua nota para mim: [email protected]

Arquivo pessoal

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60 ANOS DE UNICEF

SUPERPODEROSAEliena Monteiro de Jesus, estudante do oitavo período de Jornalismo da Uninorte, foi escolhida como representante da Região Norte no curso da Escola Brasil de Jornalismo Cientí� co (EBJC). Ela será bene� ciada com bolsa-auxílio durante as aulas da 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiás (GO). A Escola de

inverno é promovida pela Cohen Comunicação e terá o conteúdo voltado ao jornalismo cientí� co, de 6 a 20 de julho. Os alunos terão contato direto com a comunidade cientí� ca brasileira e a acesso às coletivas de imprensa que serão realizadas durante o SBPC. Além disso, Eliena venceu o Prêmio Fapeam de Jornalilismo, edição 2011, na categoria Impresso/Revista, com o trabalho “Amazonas: Um laboratório linguístico”.

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CRIMINALIDADEImpulsionada pelo desenvolvimento, a criminalidade tem aumentado em alguns bairros da zona Norte de Manaus, é o que vem mostrando a série de reportagens do projeto “Fala Comunidade”. Equipes da TV Amazonas estão percorrendo as principais vias da cidade para mostrar a situação da falta de segurança e iluminação. A ausência de patrulhamento tem causado insegurança nos moradores. Nas reportagens, trabalhadores, estudantes e moradores relataram a situação de abandono por parte do poder público. Passou da hora da Secretaria de Segurança fazer alguma coisa. Parabéns para toda a equipe da TV Amazonas por mostrar essa triste realidade.

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ANUÁRIO DAS EMPRESAS

DE COMUNICAÇÃO

DE MINAS GERAIS 2011

DE MINAS GERAIS 2011

DE MINAS GERAIS 2011

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Divulgação PREFERÊNCIA Um estudo internacional realizado

pela OnePoll para a Heineken, patrocinadora da Liga de Campeões da Europa (UEFA), mostrou que os homens

ao redor do mundo estão dispostos a perder um encontro romântico com uma famosa top model internacional, para ver

seu time vencer a Liga dos Campeões. A paixão dos homens pelo futebol

claramente impacta outros acontecimentos importantes em suas vidas, dentro e fora

do trabalho. A pesquisa foi realizada em abril deste ano, entre 5.638 adultos do sexo

masculino no Reino Unido, Irlanda, Itália, Alemanha, Espanha, Holanda, Rússia, Tailândia,

Hong Kong, Malásia, Brasil e México.

DIÁLOGOA Escola Superior de Propaganda e

Marketing – ESPM-RJ - lançou a revista Diálogo.

A proposta é abrir um espaço quali� cado de

discussão e construção de novos conhecimentos, aproximando cada vez mais o

pensamento acadêmico da vivência e dos desa� os dos pro� ssionais de mercado. O 1º número traz novos olhares sobre as tendências da comunicação com o mercado em

seus artigos, notas de conjunturas e uma entrevista com Cees Van Riel, vice-presidente e cofundador do Reputation

Institute. Serão três edições que discutirão temas atuais. Tiragem limitada de será distribuída nos ambientes acadêmico

e empresarial. A versão digital disponível no site da ESPM ou através do endereço http://dialogo.espm.br.

COMPRAS COLETIVASO portal Yahoo! e o Peixe Urbano anunciaram uma parceria

para lançar o Yahoo! Ofertas (http://br.ofertas.yahoo.net/) no Brasil, um novo canal de compras coletivas. Pela sua

amplitude, o Yahoo! possibilita oferecer aos usuários ofertas cada vez mais relevantes, somadas à experiência do Peixe

Urbano. O site esta disponível no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Em breve estará em outras localidades, mas já é

possível o cadastro antecipado.

NA TEIA DA ARANHAApós oito anos à frente da CDN Comunicação Corporativa, agência líder no mercado brasileiro de comunicação, Lalá Aranha optou por novos desa� os e criou a Teia de Aranha Comunicação. E, entre os primeiros clientes, estão a própria CDN e a Movie&Art, além de instituições estrangeiras como as mexicanas Fundação Azteca e Alazakri. Aliás, desa� os são o que movem esta RP: nos últimos 20 anos, foi presidente da Ogilvy Relações

Públicas, sócia-fundadora da Calia Assumpção Publicidade e Diretora da CDN, além de escrever o livro Cartas a um Jovem Relações Públicas, lançado pela Editora Elsevier. Hoje, também integra o Conselho de Administração do World Wildlife Fund, WWF-Brasil.

ANTES E DEPOISO publicitário Edson Scorcelli e a jornalista Cristina Vaz de Carvalho estão a todo vapor coletando depoimentos de publicitários para o livro que estão escrevendo, Publicidade AC/DC (antes e depois do computador). O livro conta, através de impressões de várias gerações do meio, como ocorreu a mudança dos padrões da publicidade nos anos 70 e

80, até a incorporação de� nitiva da informática nos anos 90. Antes, a pro� ssão dependia em grande parte de talentos artísticos naturais, e era cercada de algum mistério e muito glamour. Com a chegada da informática, a pro� ssão se popularizou e sofreu mudanças para o bem e para o mal. A expectativa dos autores é contar com a colaboração de publicitários, principalmente de criação, atendimento e mídia. Participe: [email protected].

Antes de tudo quero agradecer as boas-vindas da colega Tânia F. de

Miranda e deixar os votos de sucesso com a nova coluna Amazonas.

Precisamos saber o que acontece com a comunicação do Norte ao

Sul do País. E, antes de contar as novidades, lembre-se:

[email protected]

Antes de tudo quero agradecer as boas-vindas da colega Tânia F. de

Miranda e deixar os votos de sucesso com a nova coluna Amazonas.

Precisamos saber o que acontece com a comunicação do Norte ao

Sul do País. E, antes de contar as

Arquivo pessoal

NA TEIA DA ARANHAApós oito anos à frente da CDN Comunicação

INTERVALO PUBLICITÁRIOA Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está preparando novas medidas a serem impostas ao setor de televisão por assinatura. Para isso, abriu uma consulta pública para receber sugestões acerca das regras que devem ser adicionadas – ou alteradas – na regulamentação vigente. Uma das propostas é estabelecer um limite aos intervalos publicitários dos canais pagos. Nos últimos cinco anos foram registradas 11 mil reclamações referentes à programação desses canais, a maioria sobre o excesso de comerciais.

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SÉRGIO COELHO MARTINSSócio-diretor da Carvalho Martins Comunicação

Marketing inesquecível

CASEDivulgaçãoDivulgação

Ano passado visitei uma loja da Peugeot, em Paris. A loja não vendia carros. Nem expunha

modelos vendidos nas concessionárias. Era puramente uma proposta de criar um ambiente de marca. Um belo carro-conceito estava lá exposto, obras de arte, cheiro, música e alguns souvenirs criativos com a conhecida marca Peugeot.

Explorar novos pontos de contato com o consumidor, criar experiências sensoriais com a marca, fazer com que esta participe da vida das pessoas, aumentar o share of mind e a participação de mercado de forma e� caz. Esses são alguns fatores que normalmente devem ser considerados em qualquer ação de planejamento de comunicação integrada. O que a Peugeot fez com essa loja, assim como algumas outras marcas, é começar a ousar e levar esses conceitos ao limite.

A rede de escolas Number One Idiomas de Belo Horizonte, cliente da Carvalho Martins desde 2004, vem experimentando dessa visão integrada e contemporânea de comunicação de marketing. Quando a Carvalho Martins assumiu o planejamento e a gestão da comunicação desse grupo de escolas, em 2004, imediatamente propôs uma mudança de paradigma. Algumas ações inovadoras, misturando

ingredientes de promoção, interatividade e entretenimento, foram inseridas no plano de comunicação de marketing da rede, de forma a proporcionar ao público Number One experiências inesquecíveis com a marca.

Uma dessas ações inovadoras foi a realização de um fl ash mob no ano passado, para o qual o público jovem de interesse da rede foi convidado, por meio de mensagens SMS de celular, a tocar air guitar em um determinado horário na Praça da Savassi e em outros dois points de BH.

No início de 2008, promovemos para a rede Number One de BH um inédito campeonato de videogame no cinema, realizando o sonho de qualquer gamemaníaco de jogar na

telona. O projeto envolveu mídia na rádio 98FM,

parceira organizadora do evento, e um pré-torneio classi� catório em cada unidade Number One da cidade.

O resultado adicional de todas essas ações, além do crescimento real de alunos da rede, é o envolvimento maior do público com a marca e o reforço de seu conceito: bom é ser Number One.

Ações como essa mostram a força do marketing experience, uma forma da marca abordar seu público proporcionando momentos surpreendentes e inesquecíveis. E que, para isso, não é preciso ter a verba da Peugeot, mas o mesmo conceito e boas ideias.

Idiomas de Belo Horizonte, cliente da Carvalho Martins desde 2004, vem experimentando dessa visão integrada e contemporânea de comunicação

escolas, em 2004, imediatamente propôs uma mudança de paradigma. Algumas ações inovadoras, misturando

meio de mensagens SMS de celular, a tocar air guitar em um determinado horário na Praça da Savassi e em outros dois points de BH.

No início de 2008, promovemos para a rede Number One de BH um inédito campeonato de videogame no cinema, realizando o sonho de qualquer gamemaníaco de jogar na

telona. O projeto envolveu mídia na rádio 98FM,

surpreendentes e inesquecíveis. E que, para isso, não é preciso ter a verba da Peugeot, mas o mesmo conceito e boas ideias.

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SÃO JOÃOO Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte

promoveu no dia 25 de junho o “1º Arraiá Solidário do Sindjorn, com muitas comidas e bebidas típicas. A festança

aconteceu na Casa Grande, estrada para a Coophab.

PALESTRAO Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Piauí (SINAPRO-PI) promoveu, em junho, a palestra “Criação para quem quer entender (mesmo) de Criação”, com o professor da Miami Ad Scholl, Pedro Petisch. O módulo foi direcionado aos estudantes e pro� ssionais da área. A ideia foi analisar onde buscar as melhores oportunidades, redação e direção de arte, além de veri� car os aspectos principais do brie� ng. Pletisch é diretor de arte com mais de 25 anos de carreira, tem passagens pela Publicis SP, Fischer America, Young &

Rubican, Loducca, Culucci, Mcann-Erickson São Paulo, Londres e Madri. Além de já ter desenvolvido projetos para a General

Motors, Coca -Cola, Nestlê, Mc Donalds, Jornal O Estado de São Paulo, Aston Martin/Londres, Martini & Rossi/Londres, Coca Cola/Madrid, Banco Santander/Madrid, Banco Bamerindus, Grupo Pão de Açúcar, Grupo folha, Citibank, Heublein, Mitsubichi Motors, Banco HSBC, Danone, Lacta, Telefônica, Vivo, Honda, Panasonic, CEF, Fensa e outros.

RELANÇAMENTOA Editora da UFRN está relançando o livro “Crônicas de Origem”, de Luís da Câmara Cascudo. A obra reúne um conjunto de crônicas publicadas na imprensa natalense ao longo da década de 20. “Crônicas de Origem” está à venda nas principais livrarias de Natal ao preço de R$ 10,00. A nova edição vem com modi� cações pontuais em relação à anterior, de 2005. Como a primeira edição, vem com um estudo introdutório do professor Raimundo Arrais, do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Participe, mande suas sugestões para

[email protected]

REPRESENTAÇÃO Cândido Gomes

Neto, presidente do SINAPRO-PI, representou

o Estado no encontro “Nordeste é a Bola da Vez”, realizado em Salvador. Na ocasião, ele mostrou aos

grandes publicitários como Fábio Coelho, presidente da Google no Brasil, a revista da entidade, que traz conteúdo

de qualidade e projetos piauienses de sucesso.

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Robhson Abreu

O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Piauí (SINAPRO-PI) promoveu, em junho, a palestra “Criação para quem quer entender (mesmo) de Criação”, com o professor da Miami Ad Scholl, Pedro Petisch. O módulo foi direcionado aos estudantes e pro� ssionais da área. A ideia foi analisar onde buscar as melhores oportunidades, redação e direção de arte, além de

EVENTOO Conrerp 5ª Região já está organizando o ENCENE 2011 - Encontro de Comunicação Empresarial no Nordeste. Este ano, o evento tem como tema “O desa� o da comunicação integrada no contexto das mídias e redes sociais” e será realizado no Teatro Beberibe do Centro de Convenções de Pernambuco no dia 26. As inscrições já podem ser efetuadas pelo site www.conrerp5.org.br. Participam dessa edição Fábio Albuquerque, gerente de marketing da TV Tambaú e Flávio Schmidt, presidente do Conferp. Outras informações pelo (81) 3221-0331.

REDES SOCIAISDe olho nas redes sociais, a Delegacia Regional Pará do CONRERP 6ª Região, informa seus novos contatos de e-mail, Twitter e Facebook. Agora quem quiser interagir com os RPS paraenses deve utilizar o e-mail [email protected], o Twitter @delegaciarppara e o Facebook Delegacia Pará Conrerp. Não tem erro, precisou falar com a entidade, basta usar um dos contatos.

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obra reúne um conjunto de crônicas publicadas na imprensa natalense ao longo da década de 20.

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EVENTOÉ da Link Comunicação

& Propaganda a nova campanha

para o Governo de Pernambuco. A agência

criou VT e spot de rádio, sintetizando os

principais atributos do atual governo

pernambucano, bem como as linhas que posicionam a nova gestão, destacando o desa� o de novos avanços no

Estado. Nas duas peças, um jingle faz síntese de ritmos pernambucanos como ciranda, maracatu, forró e mangue

beat. A ação foi criada para dar sustentação ao clima de participação popular e ao compromisso da gestão

estadual de produzir novos avanços. Parabéns para toda a equipe da agência, especialmente para o diretor de

criação, o publicitário Tiago Araripe.

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O Instituto Kapta é uma empresa que promove atividades de pesquisa e consultoria, nas

áreas social, cultural e política.

Além disso, abre as portas para você e sua empresa ampliarem o conhecimento sobre o nosso

tempo com cursos, workshops, seminários e palestras sobre política, interculturalidade,

ética, projetos sociais e temas afins.

O Instituto Kapta está preparado para ampliar a visão de mundo de quem quer estar em

sintonia com seu tempo.

Ligue 31 3317.3940 e acesse o nosso site para conhecer os nossos produtos e serviços.

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Conhecimento. O seu maior diferencial no século XXI.

O Instituto Kapta abre e aponta caminhos.

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NEGÓCIOS ON-LINEA AMCHAM Brasil/Salvador realizou, no mês de junho,

no Mundo Plaza Business Center, o seminário Riscos e Oportunidades de Negócios On-line. O evento reuniu

empresários locais e contou com quatro palestras de pro� ssionais de agências de comunicação de Salvador. A

primeira foi sobre “E-consumidores do Século XXI”, com Heber Sales (Quanta). Depois, “Branding nas Redes Sociais”, com

Tereza Barreto (Salve Digital). Em seguida, “Normatividade na Rede”, com Ana Moraes (PPP), e, por último, “Criatividade

de Conectividade: Formatos e Novas Possibilidades”, com Pedro Cordier (Equilibra). As discussões apontaram para

a importância de fazer parte do mundo on-line e dos cuidados que as organizações devem ter com as suas

marcas neste ambiente.

Relações-públicas, professor universitário e consultor empresarial.

Envie suas sugestões para: [email protected]

LUXO ON-LINEA equipe de comunicação da Setur, capitaneada pela jornalista Clarissa Amaral, comemora a premiação da Bahia como um dos principais destinos de luxo on-line do mundo. A certi� cação foi anunciada pelo Comitê Cientí� co do Prêmio Turismo de Luxo (Scienti� c Committee of the Luxury Tourism Awards), organização formada por pesquisadores e acadêmicos da Universidade da Suíça, que anualmente elege os destinos mais exclusivos do mundo. Com essa certi� cação, a Bahia está concorrendo ao título de Melhor Destino de Luxo On-line do Mundo. A cerimônia de premiação acontecerá em março de 2012, em Lugano, na Suíça.

Arquivo pessoal

FESTIVAL DE INVERNO Que a Bahia realiza o maior festival de música do país, o Festival de Verão, já não é novidade para ninguém. Mas,

há alguns anos, a Icontent, empresa de entretenimento, comunicação e marketing da Rede Bahia, responsável pelo evento, também promove, em parceria com a TV Sudoeste, sempre no mês de agosto, no Parque de Exposições de Vitória da Conquista/BA, o Festival de Inverno Bahia. Esse ano a previsão dos organizadores é reunir cerca de 60 mil pessoas que terão atrações nacionais.

AUTORIDADES ACADÊMICAS

Maria Aparecida Ferrari e Fábio França, professores

doutores em comunicação, estiveram em Salvador nos

meses de maio e junho, ministrando as disciplinas

Fundamentos de Relações Públicas e Públicos

em Relações Públicas, respectivamente, no curso de Especialização Gestão

Estratégica em Relações Públicas (EGERP) da Faculdade Batista Brasileira (FBB). O curso reúne os mais reconhecidos professores da área de comunicação e relações públicas do

Brasil e, nos próximos meses, trará à cidade nomes como Luiz Alberto de Farias, Wilson da Costa Bueno, Margarida

Kunsch, Cleuza Cesca, Cicília Peruzzo, dentre outros.Divulgação

COMUNICAÇÃO E MARKETING DIGITAIS Em junho passado, a Universidade Católica de Salvador (UCS), realizou o lançamento do e-book “Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovações”, obra coletiva que compila estudos e re� exões desenvolvidos por quatorze autores, que estão inseridos pro� ssionalmente e/ou academicamente nesse cenário: André Telles, Martha Gabriel, Patrícia Moura, Mirna Tonus, Marlon Wender, Tarcízio Silva, Renata Cerqueira, Marcel Ayres, Danila Dourado, Aline Bessa, Gabriel Leite, Mara Baroni, Márcia Carvalhal e este colunista. A obra pode ser baixada pelo www.rp-bahia.com.br/biblioteca/cmktdigitais.htm. O evento foi promovido pelo Portal RP-Bahia, Vies Comunicação e apoiado pela UCS.

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GESTÃO DE RISCO O capítulo Bahia, da Associação Brasileira de

Comunicação Empresarial (Aberje) realiza, no dia 29 de julho de 2011, o Curso de Gestão de Risco da Imagem, com o professor doutor Cláudio Cardoso que, além de docente da Universidade Federal da Bahia, também é

presidente da Aberje-Capítulo Bahia. O curso terá enfoque prático e contempla casos e práticas de comunicação

organizacional preventiva, além de análises e debates de exemplos de gestão de riscos trabalhados por empresas

nacionais e multinacionais.

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Meu amigo imaginário

Jornalista há 18 anos, ex-repórter

da Revista Veja, da Rede TV,

ex-redatora do Guia de Serviços de

Primeira Classe e do Guia de Cidades

Históricas, repórter e apresentadora

da TV Assembleia, autora do blog

www.tresoumais.blogspot.com

Arquivo pessoal

Os psicólogos dizem que é normal o fato de algumas crianças entre três e seis anos de idade terem “amigos imaginários”. Meu � lho Gustavo não tinha apenas

um, mas três coleguinhas invisíveis. A primeira vez que o � agrei conversando sozinho fui apresentada a Zé Vítor, Tony e Toninho. Confesso que foi difícil olhar para o nada e estampar um sorriso honesto de “muito prazer, � quem à vontade”.

Algumas semanas depois de conviver com o trio imaginário, eu já estava íntima. Eles tinham história... Segundo meu � lho, a mãe de um deles estava grávida, o outro morava no mesmo bairro e o último havia quebrado o pé tentando subir em uma árvore. Eles eram sempre convidados para churrascos, mas não comiam nem bebiam nada. Acompanhavam-nos ao clube e passavam despercebidos pelo porteiro. Eram companhia em todas as sessões de cinema e, mesmo quando a sala de exibição estava lotada, eles se ajeitavam em algum lugar. Eu só não permitia que Gustavo fosse visitá-los. Seria demais para mim, deixar meu � lho numa casa imaginária, com um amigo que não existia e vigiado por pais que sequer tinham um telefone para contato!

O tempo passou e Zé Vitor, Tony e Toninho desapareceram naturalmente. Pensar sobre eles me fez reconhecer que eu ainda tenho minhas companhias invisíveis. Não que eu converse com a parede acreditando estar diante de alguém de carne e osso, mas me pego idealizando ações e reações de pessoas que têm nome, sobrenome e habitam um corpo de verdade!

Na infância, a fantasia é inofensiva e até ajuda a desenvolver a criatividade; se ela se mantém até a pré-adolescência é melhor procurar um psiquiatra, mas se os amigos imaginários reaparecem na fase adulta podem ser batizados de “expectativas”. Todos reconhecem os seus riscos, mas alguém consegue viver sem? As relações de amor, amizade,

respeito ou até de raiva são permeadas por constantes momentos de esperança. Só não criamos expectativas sobre algo ou alguém que não nos importa.

Então, o que fazer? Cobrar as faturas e pagar a conta por sermos chatos ou � ngir apatia enquanto a decepção corrói nossos sentimentos mais nobres? Decidi questionar meu � lho. Mesmo com quase dez anos de idade, ele se lembrava de que já teve amigos imaginários e quando perguntei o porquê deles sumirem, Gustavo respondeu, fazendo graça:

- Vai ver foi porque eles sempre vinham aqui em casa, dormiam na minha cama, brincavam com meus carrinhos, mas nunca me convidaram para conhecer a casa deles, nem suas caixas de brinquedos.

Bingo! As companhias verdadeiras são aquelas que abrem a vida delas para você. Se alguém te reserva apenas uma fresta,

pare de imaginar o que há lá dentro e se afaste de � ninho. Escolha para

� car perto quem te convida para entrar!

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PREMIAÇÃOO Sindicato dos Jornalistas Pro� ssionais do Paraná abriu o prazo de inscrições

ao 6.º Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense. A promoção é a contribuição do Sindicato para o reconhecimento do esforço dos trabalhadores jornalistas que

produzem conteúdo informativo de qualidade e eticamente responsável. São oito categorias: Reportagem Impressa (jornal/revista); Rádio; Televisão; Internet;

Fotogra� a; Artes (inclui ilustração/charge, cartoons, caricaturas e quadrinhos); Página Diagramada (jornal/revista) e Projeto para Assessoria de Imprensa. A publicação/

veiculação deve ter ocorrido entre 12 de novembro de 2009 a 31 de dezembro de 2010. A novidade na edição 2011 � ca por conta da abertura para a participação de

diagramadores que não são contratados como tais nas empresas. Podem participar jornalistas pro� ssionais diplomados e � liados à entidade e em dia.

NÚCLEO OESTE Foi lançado em Chapecó o Núcleo Oeste de Agências de Propaganda. A entidade passa a congregar as agências @Comunicação, Agência EXP, Agência SPO, Agência Trilha, Agência Yo, Corplan, EV Comunicação, Foco Propaganda, I9 Propaganda, Indexcom Propaganda, Nova Comunicação, Única Propaganda, T12 e Vox Brazil, sendo oito agências de Chapecó, quatro de Concórdia, uma de Pinhalzinho e uma de São Miguel do Oeste.

NOVIDADES INa oitava edição do Festival do Anuário do Clube de Criação do Paraná (CCPR)

- evento que elege os melhores trabalhos e pro� ssionais da área da comunicação do Estado - o regulamento tem mudanças importantes, visando tornar o processo

de votação mais prático e claro. As inscrições foram feitas somente via internet, sem necessidade das peças físicas terem sido enviadas, o que facilitará o julgamento, que

será 100% online também. Outra mudança será na escolha dos jurados. Os sócios agora terão que se candidatar para ser jurados e a lista com os candidatos será submetida à

votação no site do CCPR para a escolha do júri � nal, sendo que apenas sócios criativos que estiverem com anuidade em dia podem se candidatar ao júri.

PATROCÍNIO A Stella Artois patrocina, pela

primeira vez, a Casa Cor Paraná, que aconteceu em julho, em

Curitiba. A marca apresentou a “Cervejaria Stella Artois”, assinada

pelos arquitetos André Bertoluci e Flávia Caldeira, que atendeu ao público e aos pro� ssionais

expositores (arquitetos, decoradores, designers de interiores e paisagistas). Junto com a Stella Artois, outros

produtos da Ambev, como o lançamento Fusion Energy Drink, o Guaraná Antarctica e a Pepsi, marcaram presença na mostra.

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Escreva para mim: [email protected]

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SOCIAL MEDIACada vez mais presente na vida dos brasileiros e invadindo o universo corporativo, as mídias sociais se transformaram em uma importante e indispensável ferramenta de marketing e comunicação. Com o objetivo de reunir os mais importantes estrategistas e entusiastas das redes sociais no país, o Centro Europeu promoverá, em julho, a primeira edição do Curitiba Social Media (CSM). Tendo como cenário o Museu Oscar Niemeyer (MON), o evento será pautado por palestras individuais, entrevistas e discussões que retratarão o que está acontecendo na internet; as principais redes sociais e relações do marketing e a comunicação dentro desse contexto digital. Participam do evento: Paulo César Siqueira (Vlogger), Rosana Hermann (R7.com), Mauricio CID (Não Salvo), Sandro Rodrigues, Marcelo Vitorino (Pergunte ao Urso), Pablo Peixoto (Pérolas Para Porcos), José Luiz Martins (Agência África), Raphael Mendes (Bobagento), Mauricio Zane (Social360), Jhonny Jessé (Jhonny Jessé), Fabiano Souza (Zaas), Kéfera Buchmann e Gustavo Horn (Vlogger).

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NOVIDADES IIOutra novidade será a categoria “Interior”, em que só as agências de fora de Curitiba

poderão concorrer, e os jurados também serão escolhidos entre pro� ssionais de agências do interior. Podem se inscrever no Festival do Anuário agências que tenham sede no Estado do Paraná, com campanhas que tenham sido veiculadas entre nove de

Março de 2010 e 31 de Abril de 2011. Para inscrever basta acessar o site http://www.ccpr.org.br e fazer o cadastro da agência. Com o cadastro, será possível inscrever todas

as peças desejadas, conferir o que já foi inscrito e gerenciar as inscrições da agência – sendo que o CCPR oferecerá opções de parcelamento para inscrição

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HELENNA DIAS

SAÚDE

O azeite ganhou o mundo e, por aqui, pode-se dizer que se consolidou como um dos

produtos indispensáveis para a cozinha. Aqui no Brasil, o consumo per capita é considerado baixo para os padrões internacionais, cerca de 200 mililitros por ano, enquanto Portugal e Espanha consomem entre seis a dez litros per capta por ano. Quanto à preferência dos brasileiros, essa é para os portugueses, talvez pela in� uência da nossa colonização.

No Brasil, o produto é importado, devido ao clima pouco propício para o cultivo da oliveira. Mas a situação tende a mudar a partir de 2012, com a produção, em escala comercial, dos cultivadores de oliveira do Sul de Minas.

O uso do azeite pode vir desde muito cedo, como conta a relações públicas Danielle de Paula. “Sempre gostei de azeite, o extravirgem. Uso no arroz, macarrão, na salada ou até mesmo no pão. É um hábito

que tenho desde criança,” lembra ela.

Na casa do jornalista mineiro Rodrigo Otávio Andrade Oliveira, o uso do azeite foi incentivado pelo pai. Desde criança ele tem o hábito de consumir o produto. Ele diz que usa o azeite em tudo o que come – da salada ao arroz e a carne. Para o jornalista, o azeite dá leveza ao alimento. “Pre� ro o azeite extravirgem para temperar pratos e saladas”, diz Rodrigo, para quem o produto de origem portuguesa é inigualável. “E também não sou muito aberto a experimentar outros, geralmente uso sempre o mesmo, a mesma marca”, a� rma Oliveira.

Para o apresentador da Rede Record e chef de cozinha, Edu Guedes, quando consumido cru (na temperatura ambiente), ele prefere o azeite extravirgem, porque mantém as boas

Ouro líquido,bom pra tudo!Há controvérsias quanto à origem do azeite. Contudo, relatos dão conta de que há mais de cinco mil anos, no Mediterrâneo Oriental e na Ásia Menor, a oliveira foi uma das primeiras árvores a ser cultivada. E várias eram as suas aplicações. Segundo a história, os primeiros povos a fazer uso do azeite de oliva foram os fenícios, sírios e armênios que, à época, utilizavam o produto para untar o corpo e se proteger do frio. Na Grécia Antiga, por exemplo, as mulheres usavam o óleo como protetor solar, alisador de cabelos e aromatizante da pele. Já os romanos tinham o hábito de utilizá-lo como analgésico e cicatrizante. Nos primórdios, o uso do zeite também esteve relacionado ao uso de combustível para lamparinas, ritos religiosos e de fertilidade e de beleza. Não é à toa que os povos mediterrâneos o apelidaram de “ouro líquido”.

Chico

Aud

i

EDU, azeite todo dia em casa e no programa de TV

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DR.TELMO, os povos mediterrâneos já conheciam os poderes do óleo de oliva como a redução dos níveis do colesterol ruim quando o produto é usado diariamente na alimentação, dimunuindo o risco de acidentes vascularesDR.TELMO, os povos mediterrâneos já conheciam os poderes do óleo de oliva como a redução dos níveis do colesterol ruim quando o produto é usado diariamente na alimentação, dimunuindo o risco de acidentes vasculares

propriedades e o sabor. Já para

cozinhar ou grelhar, ele usa o virgem, uma

vez que o mesmo perde um pouco das boas propriedades

quando aquecido, e também por uma questão de economia.

Para a jornalista Bianca Lage, o produto não pode faltar em casa. “Gosto muito e cozinho apenas com azeite. Uso no pão, no tira-gosto ou em pratos para receber os amigos”. Quanto à origem, ela diz preferir os espanhóis e os italianos, extravirgem e no sabor original, sem muita mistura de aromas. Os gostos de Edu Guedes e Bianca combinam quando o assunto é procedência. A Espanha, lembra o apresentador da versão paulista do programa Hoje em Dia, conta com uma longa tradição na elaboração do azeite de oliva. “Sua gastronomia é amplamente conhecida pelo uso do óleo, uma das razões pelas quais sua cozinha é tão saudável”, completa ele.

Já a assessora de comunicação da Epamig, Rose de Oliveira admite que, por falta de conhecimento, consumia óleo composto de azeite. Mas, após conhecer os estudos promovidos pela Epamig, no Sul de Minas, começou a consumir mais o produto e também a perceber a vantagens de seu uso diário. “Hoje tem azeite na minha salada, na pizza e em outras massas, ainda mais

depois que � quei sabendo d o s

benefícios do óleo de oliva para a saúde. Até a comida da minha � lha faço com azeite. Ela não sabe disso”, revela a assessora.

MIL E UMA UTILIDADES

Cada um à sua maneira e da forma que melhor convém. Mas nada se

compara ao poder desse óleo quanto aos benefícios oferecidos

à saúde. Há também quem faça uso dele por recomendação

médica, como é o caso da jornalista Gracielle Marques Gonçalves. Ela diz que sempre gostou de azeite, mas usava-o esporadicamente. Certo dia descobriu que tinha o colesterol muito alto e, naquela ocasião, um médico ortomolecular disse-lhe dos benefícios do azeite para a saúde. Foi aí que passou a usar o óleo extravirgem na alimentação. Gracielle, que ainda faz controle do colesterol, disse que nunca mais teve mais problemas de saúde. Isso, há dez anos. A jornalista lembra outras aplicações do produto, como nos lábios em tempo de frio e nas unhas quando estão muito ressecadas. “O azeite é um ótimo hidratante”, garante ela.

Para a publicitária paulista Maria Rute Serranos, o azeite substituiu o óleo de amêndoa para minimizar os efeitos das

estrias durante a gravidez. Ela conta que durante aquele período costumava passar o óleo sobre a barriga. Não é à toa que sua � lha, a pequena Vitória, é � ssurada em azeite. “Só de sentir o cheiro ela já faz cara boa e pede para experimentar. Aqui em casa a gente come azeite com tudo, até mesmo puro, no desjejum. Receita de mãe para mãe que � z questão de guardar. Até em meu ouvido, quando tinha dores, minha mãe pingava azeite quente e melhorava. É um ouro líquido mesmo!”, comenta a publicitária.

Já o chef de cozinha e apresentador da Rede Record, Edu Guedes, conta que faz uso do azeite por gosto e também por uma questão de saúde, apesar de algumas receitas não serem apropriadas para o uso do óleo. Para ele, razões não lhe faltam. “O azeite é a chave para uma saúde melhor, reduz o colesterol e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. A oliva tem alta concentração de vitamina E, que protege contra o câncer e doenças do coração. Além de saboroso, também retarda o envelhecimento celular graças à sua ação antioxidante”, revela.

Segundo pesquisas, os povos mediterrâneos - maiores consumidores do produto - têm baixo nível de incidência de infarto e câncer. Os

Alessandro Carvalho

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tempos eram outros e, ao que tudo indica, eles já conheciam o poder do óleo antes mesmo da medicina. Telmo Diniz, clínico-geral especializado em prática ortomolecular, informa que as substâncias presentes no azeite são os ômegas 3, 6 e 9. Em termos de benefícios, o 3 e 6 são os mais indicados. Além disso, diz, está provado cienti� camente que eles interferem nos níveis de colesterol no sangue. Com isso, reduz-se o colesterol ruim (o LDL), aumenta o bom colesterol (o HDL) e melhora também o triglicérides.

Sobre a quantidade recomendada, o médico explica que o azeite é uma substância nutracêutica. Signi� ca que, usado com regularidade, traz benefícios para a saúde. Deve ser consumido regularmente, porém, a tolerância é individual. Não há uma receita. No que se refere à prevenção de doenças, o Dr. Telmo esclarece que o uso diário do azeite promove a redução dos níveis do colesterol ruim; desta forma, diminui o risco de acidentes cardiovasculares - infarto e derrame - as maiores causas de mortes no mundo.

Porém, o consumidor deve � car atento ao manuseio correto que, se feito de forma incorreta, pode apresentar danos à saúde. “Nunca se deve fritar o azeite, pois o processo fará com que o produto perca o seu efeito, passando de gordura poliinsaturada (bené� ca) para saturada (prejudicial). E é isso que vai formar as placas de gorduras nas artérias, provocando, por exemplo, doenças como a arteriosclerose. Agora, se usado

no cozimento de alimentos, as propriedades medicinais são preservadas”, garante. Outra dica importante está na escolha do tipo de azeite: o extravirgem é o da primeira prensagem, que ocorre a frio, e contém maiores quantidades das “gorduras boas”, portanto, é o mais bené� co para a saúde. O virgem é proveniente de prensagens posteriores e, entre outros fatores, possui menos ômegas. Outra recomendação, opte sempre pela garra� nha ou latinha de cor escura e evite o uso do bico dosador. A explicação é que o azeite oxida na presença de luz e em contato direto com o ar, portanto, deve ser guardado em local fresco e ao abrigo do sol. Com o passar do tempo e sem a vedação adequada, acabam morrendo as propriedades do azeite.

AZEITE PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS

O consumidor tem à disposição mais de 100 rótulos, podendo variar quanto ao cheiro, cor e sabor, a qualidade

das azeitonas e a região em que é produzido. Há azeites vindos de diversas partes do mundo, mas os portugueses, espanhóis, italianos, chilenos, gregos, libaneses e outros, vindos da região do Mediterrâneo, são os mais conhecidos. Os tipos são o virgem e o extravirgem e ambos podem apresentar diferenciais. Destaque para os azeites com trufas, fungy, para os aromatizados, que podem conter, por exemplo, gengibre, azeitona preta, manjericão, limão quatro pimentas, etc. Há ainda os que possuem apenas o aroma característico. Os preços variam de R$ 12,00 até R$ 170,00, dependendo da origem e marca.

Já os azeites orgânicos (sem agrotóxicos) têm selo de certi� cação e seguem padrões internacionais; os biológicos seguem quase as mesmas linhas do orgânico, porém não têm certi� cação. João Maurício Morais, gerente de vendas da Royal Empório, orienta que, sempre que for comprar azeite, é bom pedir orientação a alguém que entenda do assunto. “Indico o italiano, procedente de três regiões da Itália: Toscana, Úmbria e Val di Mazara. Geralmente são mais amargos, porém é uma

linha mais aromática, frutada”, diz ele.

De olho nesse segmento, a Sandéleh Alimentos acaba de anunciar a chegada ao Brasil de

produtos da maior cooperativa de azeites do mundo, a espanhola

Hojiblanca, que produz a partir de sua colheita

própria, o azeite de nome homônimo.

De acordo

e Val di Mazara. Geralmente são mais amargos, porém é uma linha mais aromática, frutada”, diz ele.

De olho nesse segmento, a Sandéleh Alimentos acaba de anunciar a chegada ao Brasil de

produtos da maior cooperativa de azeites do mundo, a espanhola

Hojiblanca, que produz a partir de sua colheita

própria, o azeite de nome homônimo.

De acordo

tempos eram outros e, ao que tudo indica, eles já conheciam o poder do óleo antes mesmo da medicina. Telmo Diniz, clínico-geral especializado em prática ortomolecular, informa que as substâncias presentes no azeite são os ômegas 3, 6 e 9. Em termos de benefícios, o 3 e 6 são os mais indicados. Além disso, diz, está provado cienti� camente que eles interferem nos níveis de colesterol no sangue. Com isso, reduz-se o colesterol ruim (o LDL), aumenta o bom colesterol (o HDL) e melhora também o

no cozimento de alimentos, as propriedades medicinais são preservadas”, garante.

Outra dica importante está na escolha do tipo de azeite: o extravirgem é o da primeira prensagem, que ocorre a frio, e contém maiores quantidades das “gorduras boas”, portanto, é o mais bené� co para a saúde. O virgem é proveniente de prensagens posteriores e, entre outros fatores, possui menos ômegas. Outra recomendação, opte sempre pela garra� nha ou latinha de cor escura e evite o uso do bico dosador. A explicação é que o azeite oxida na presença de luz e em contato direto com o ar, portanto, deve ser guardado em local fresco e ao abrigo do sol. Com o passar do tempo e sem a vedação adequada, acabam morrendo as propriedades do azeite.

O consumidor tem à disposição mais de 100 rótulos, podendo variar quanto ao cheiro, cor e sabor, a qualidade

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com a gerente de marketing da empresa, Ana Paula Beloto, a intenção é oferecer um produto de extrema qualidade a um preço bastante competitivo no mercado nacional. O grande diferencial do azeite espanhol é o grau de acidez, 0,3%, um dos menores índices encontrados no mercado.

Apesar de longe do ideal, Morais revela que houve um aumento no consumo do azeite em todas as camadas sociais, inclusive os de melhor qualidade. Entre os motivos, ele destaca “o

aumento do poder aquisitivo nas

últimas décadas, a redução do dólar e o fortalecimento do Real. Além disso, o uso do produto pela gastronomia e as constantes pesquisas da medicina, que pôs em evidência os benefícios do azeite para a saúde”.

AZEITE MINEIRO

O Estado de Minas Gerais tem o primeiro azeite de oliva extravirgem produzido no país. Extraído pela primeira vez em 2008, no Núcleo Tecnológico EPAMIG Azeitona e Azeite, em Maria da Fé, interior de Minas, o produto é resultado de mais de três décadas de pesquisas relativas ao cultivo de oliveiras e à escolha de

cultivares adequadas às condições climáticas da região da Serra da

Mantiqueira, no sul do estado.

O azeite mineiro foi testado na Europa e bem avaliado por

consumidores na Espanha e na

Itália, onde foram feitas

análises em laboratórios especializados. O gerente do Núcleo Tecnológico, Nilton Caetano de Oliveira, informa que existem planos para que o produto esteja nas prateleiras dos supermercados em 2012. Ele destaca que a cultura tem potencial para crescer no país, já que o Brasil é o sexto maior importador mundial de azeite de oliva e o segundo de azeitona. “A produção estimada para 2015 é de 800 toneladas de azeite, o que equivale a apenas 1,6% da importação brasileira em 2010 (50 mil toneladas de azeite)”, calcula Oliveira.

É importante ressaltar que, antes de se investir em olivicultura, é preciso estar atento às condições de clima e solo da região e à adaptabilidade das cultivares. Neste contexto, o pesquisador da instituição, Hugo Adelande, enfatiza que o trato desta cultura não é muito distinto daquele empregado em outras espécies cultivadas na região da Serra da Mantiqueira. “A oliveira é muito semelhante a algumas fruteiras e algumas espécies que aqui nós desenvolvemos e que os agricultores da região já conhecem”. Adelande explica que, de uma forma geral, solos de boa qualidade, profundos e sem impedimentos são exigência de todas as culturas. “Acredito na azeitona, hoje,

como muitos acreditaram antes na maçã. Hoje dá certo. Temos

uma excelente maçã nacional”, disse.

NILTON, oliveiras da fazenda no Vale do Jequitinhonha vão garantir um azeite mineiro de primeira qualidade

disse.

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A eterna luta do bem e do mal também se passa no cenário comercial, principalmente no comércio virtual, ou e-commerce. Mesmo com tanta tecnologia e ferramentas de segurança,

é difícil diferenciar quem é o mocinho ou o vilão. Mas alguns pro� ssionais têm usado seus superpoderes para minimizar as fraudes das vendas de produtos e serviços. É o caso da paulistana

Arlene A� onso, diretora de relações institucionais da ClearSale, empresa que atua na gestão de risco em vendas não presenciais com cartão de crédito.

De olho no crescimento das vendas online com a utilização do dinheiro de plástico, Arlene a� rma que o consumidor não é o mesmo desde a chegada da internet na década de 90, e as empresas têm percebido

isso. Não é à toa que saíram do ambiente físico e alcançaram mais clientes nas plataformas digitais.No Brasil, o comércio eletrônico cresce, por ano, cerca de 30%. E as fraudes virtuais também

acompanham esse compasso. Ela alerta que o sucesso da empresa tem que ser aliado à preocupação na autenticação da venda no mercado, através da segurança dos clientes que compram

sem sair de casa. “E, mesmo assim, sempre haverá pessoas dispostas a fraudar um sistema e lesionar o e-consumidor do bem, o qual deve estar atento

para não cair em golpes corriqueiros que acontecem na era digital”, pondera a executiva formada em Turismo e que atua na gestão de

riscos e vendas com cartão de crédito há 20 anos, com passagem pelo SPC Brasil e Serasa.

Em um bate-papo informal durante evento realizado em Belo Horizonte, Arlene A� onso, que nas horas vagas adora passear com

seu labrador Gordon, conversou com a revista PQN sobre segurança no e-commerce, crescimento do setor e também

as fraudes, as quais, só no ano passado, movimentaram perdas superiores a R$ 1 bilhão, dos R$ 20 bilhões

arrecadados com as compras virtuais. Con� ra como foi a nossa conversa e, atenção: quando for

comprar na internet, todo cuidado é pouco!

Em busca do consumidor do bem

ENTREVISTA

LENA ALVES

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01 Qual o aumento anual do número de compras pela internet?

Segundo o E-bit, empresa de monitoramento de comércio eletrônico, a previsão de aumento do varejo virtual para 2011 é de 30% em relação a 2010. Esse crescimento é bem relevante, considerando que o evento Copa do Mundo da África foi um fator motivacional para o volume de pedidos em 2010, que terminou com 40% a mais em relação a 2009. Veja que, somente entre os dias 29 de maio e 12 de junho (evento dia dos namorados), o e-commerce faturou 680 milhões de reais, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior – ainda de acordo com o E-bit.

02 Os sites que fazem um ranking de bons produtos e serviços são uma espécie de garantia de compra segura? O E-bit seria o Código de Defesa do Consumidor para o e-commerce?

Não propriamente, porque o Código de Defesa do Consumidor é o mesmo até para as compras online. Todos os recursos estão alinhados ao código do consumidor. No E-bit cerca de 3.700 lojas brasileiras foram cadastradas, recebendo uma certi� cação de segurança. Esse site tem como referência as lojas mais con� áveis para se comprar, � ca visível que eles adotaram o sistema de segurança. E quem faz a validação disso é o próprio consumidor online.

03 O marketing digital é uma ferramenta vital para as empresas que querem vender mais, já que o próprio cliente pode fazê-lo?

Sim, penso que as empresas e os e-consumidores que utilizam as redes sociais para propagar as suas ofertas têm um grande aliado nesse eirado, mas, é claro, se forem utilizadas da forma correta. Se o cliente faz uma boa propaganda, ele também está contribuindo para o marketing daquela empresa. É preciso ter ciência que o Facebook, Twitter, blogs e etc., precisam ser alimentados para saber o que o cliente está pensando. Tem que ter uma pessoa ali falando com quem está conectado, não adianta só ter, tem que ter um ouvido ali. O marketing nas plataformas online é uma força aliada à interatividade que,

hoje, as empresas precisam saber explorar. Acredito que seja de suma importância ter consciência da opinião do consumidor que usa essa ferramenta para ser ouvido. Satisfeito ou não, o cliente vai recomendar ou não aqueles serviços. É de grande importância saber o que o cliente pensa, para não sofrer retaliações. Vale dizer que o consumidor está bem forte a partir das in� uências das redes sociais, e temos plena ciência disso. Estamos de olho na opinião dos clientes, nos seus diálogos online, porque as referências dos e-consumidores também são uma forma de compra segura.

04 Por que as empresas têm mais segurança nas vendas com o cartão de crédito? As vendas e as

fraudes cresceram no mesmo ritmo?

Não tenho dúvida de que as vendas com cartão de crédito são mais cômodas e seguras. Prova disso são as pesquisas que vêm mostrando que as vendas com esse recurso têm aumentado. Uma delas, divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abesc), em abril deste ano, mostrou que, em março de 2011, o brasileiro gastou, em média, cerca de R$ 78,00 com o cartão. No mesmo período de 2010, o valor correspondia a R$ 75,00. Aumentou o valor gasto assim como cresceram as fraudes. Não precisamos de quantitativos para saber que falcatruas com cartão vêm sendo cometidas em compras de passagens áreas, hospedagens, aparelhos eletrônicos, e até mesmo na captura das informações contidas na trilha magnética dos

cartões e muito mais. É impressionante o numero de quadrilhas que se especializam em fraudar cartão de crédito. Mas o consumidor tem que ter a ciência de que, se na fatura dele houver uma compra virtual não realizada, ele deve pedir o estorno. Nesse caso, saber qual o tipo de cliente com o qual estamos lidando é a garantia do lucro, da prestação de serviço com agilidade e satisfação para os dois lados.

05 Como é feita a segurança das vendas com documentos roubados? Como � cam as fraudes nesses casos?

No comércio eletrônico há uma necessidade natural de saber se o comprador virtual é ele mesmo, porque ele não está visível. Quando há uma tentativa de compra com um cartão roubado, é necessário cruzar as informações do per� l daquele cliente. Quando o fraudador tenta comprar, já sabemos até o seu per� l. Assim, podemos até ligar para ele e veri� car seus dados, somente o verdadeiro dono do documento saberá responder. O fraudador poderá cair em contradição, caracterizando falsidade ideológica. É possível perceber a fraude até mesmo na forma de suspirar do fraudador. Em poucos minutos de conversa é possível descobrir se aquele documento está sendo usado para uma fraude. Mas é bom lembrar que o e-consumidor também precisa � ca atento para não sofrer fraudes. Em alguns sites de compra coletiva, a febre na atualidade, é bom descon� ar de empresas que ofereçam 90% desconto e de promoções recebidas por

02 Os sites que fazem um ranking de bons

fraudes cresceram no mesmo ritmo?

que vêm mostrando que as vendas com esse recurso têm aumentado. Uma delas, divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abesc), em abril deste ano, mostrou que, em março de 2011, o brasileiro gastou, em média, cerca de R$ 78,00 com o cartão. No mesmo período de 2010, o valor correspondia a R$ 75,00. Aumentou o valor gasto assim como cresceram as fraudes. Não precisamos de quantitativos para saber que falcatruas com cartão vêm sendo cometidas em compras de passagens áreas, hospedagens, aparelhos eletrônicos, e até mesmo na captura das informações contidas na trilha magnética dos

Fotos: Lena Alves

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e-mail. As newsletters promocionais são um perigo, e devem ser analisadas com cautela, porque, para os criminosos, esse tipo de falsi� cação é muito comum. Não forneça seus dados pessoais a sites que não têm um certi� cado de segurança ou que você não conhece.

As empresas que trabalham na validação de compra eletrônica têm que ter a capacidade de sustentar o que apurou. São análises de risco, porque tudo tem de ser muito rápido. Os internautas não suportam esperar, isso é fato, imagine uma internet lenta, um minuto pode ser uma eternidade. Assim, quando um comprador virtual vai às compras, ele também quer rapidez, por estar em uma plataforma que já titula isso. A importância de ter uma empresa que autentique aquela compra, é a garantia de receita para a empresa. Você é você e ninguém mais, mas o e-commerce tem que saber disso, usando plataformas seguras.

06 O que as empresas devem fazer para não ter prejuízo?

Um empresário que tem um comércio pela internet, onde a presença do consumidor já não é necessária, corre o risco de ter 100% de prejuízo se aquela compra for realizada por um fraudador. Mas isso não signi� ca que ela não tenha que vender, porque descon� a de uma fraude. No e-commerce, é preciso analisar todos os lados, ate mesmo o porquê daquele pedido cancelado. Às vezes não ter fraude pode gerar baixa receita porque a análise não está sendo feita de forma correta. Não ter fraudes pode signi� car o cancelamento de muitas compras.

07 Quais os produtos mais procurados?

Os aparelhos de telefonia celular são os mais procurados, seguidos dos notebooks e outras peças de informática. O celular é visto como “classe de risco de produtos mais expostos”, por vender muito. Sua exposição de risco chega a 14%. Já o segmento de vestuário, incluindo sapatos e assessórios, está em 3º lugar dos mais visados à fraude. Sabendo disso, quando é feito um pedido, já estamos precavidos. Mas gosto de frisar também que traçamos o per� l do bom cliente, isso é credito de con� ança, e a liberação para ele é sempre rápida. O e-consumidor quer rapidez. Cerca de 97% dos clientes são do bem, enquanto 3% deles são fraudadores.

08 Quem consome mais, o homem ou a mulher?Podemos dizer que a divisão é feita exatamente igual: 50% mulheres e 50% homens. As diferenças ocorrem por conta do ticket médio ainda maior para os homens, mas com elevação signi� cativa por parte das mulheres. Outra relevância se dá pela maior participação das mulheres nas redes sociais, buscando opiniões de consumidores, analisando e comprando de forma mais consciente. Os novos empreendedores do comércio eletrônico devem ter essa percepção, preparando-se para atender a exigência de um público cada vez mais informado e in� uenciado.

09 Os clientes virtuais costumam reclamar muito quando a compra sai errada?

Com a web 2.0 o cliente virtual também pode compartilhar suas experiências nas compras online. A interatividade é

tanta, que uma reclamação nessa plataforma tem levado uma resposta bem mais rápida do que antigamente. Existem também sites especializados que avaliam e hierarquizam a loja de acordo com a satisfação do cliente. O E-bit (con� ança na compra online) é um deles.

10 O que o consumidor deve fazer quando descobrir que seus dados � nanceiros foram fraudados?

Se for vitimado com o cartão de crédito, por exemplo, a vítima deve entrar em contato com a instituição envolvida - nesse caso a operadora de cartão de crédito - para informar sobre a suspeita. Siga as orientações passadas pela empresa. Mas nunca se esqueça de monitorar com frequência suas movimentações � nanceiras. Alem disso, faça um boletim de ocorrência para informar o tipo de fraude que sofreu.

11 O cartão de crédito é a saída para as pequenas e micros aumentarem o faturamento no e-commerce?

O cartão de crédito corresponde a 80% das vendas no e-commerce, motivo pelo qual os lojistas virtuais devem ofertar esse meio de pagamento aos seus clientes. Cada vez mais as lojas se preparam para atender bem aos clientes. No processo de gestão de risco de fraude, por exemplo, há uma oportunidade do empreendedor se diferenciar ao decidir de forma rápida e assertiva se quem está comprando é o verdadeiro dono do cartão, evitando fraudes, e, o mais importante, evitar o cancelamento de pedidos legítimos. É assim que o empreendedor atende aos requisitos do consumidor em facilidade, agilidade e segurança.

O consumidor vai perceber que há essa integridade por parte da loja. Quem está vendendo de forma lícita não vai exigir o pagamento antecipado por essa razão, o cartão de crédito é o meio de pagamento mais utilizado. Além de facilitar a efetivação da compra, permite parcelamento, é mais seguro para o consumidor, que, caso não reconheça uma compra on-line em sua fatura, pode pedir o estorno do valor. Outros itens também estão amplamente difundidos, por exemplo, se o site é seguro, se está certi� cado por autoridades competentes, e ainda, o mais in� uenciador na decisão de compra, é a opinião de quem já comprou na loja, seja no boca a boca ou nas redes sociais.

12 Em números percentuais, qual é o índice de fraudes depois que começaram com as vendas pela internet?

O percentual de exposição à fraude é baixo. Cerca de 3% a 5% dos pedidos on-line podem ser considerados como fraudes. Numa gestão de risco bem feita o que se espera é reduzir a fraude, mantendo um controle monitorado de 0,05%. O mais importante, no entanto, é que o processo não impacte as vendas. É importante o lojista ter uma ferramenta que permita a separação dos pedidos por perfil de risco, agilizando a aprovação dos menos propensos e direcionando para uma análise mais criteriosa (análise manual, por exemplo) os pedidos de maior propensão à fraude. Perder clientes por fraude pode não ser tão terrível quanto perder um pedido legítimo (o bom cliente) por receio de fraude.

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A censura e a informação

Escritor e jornalista,mantém uma coluna

semanal sobre política e cultura em mais

de 40 jornais brasileiros. Tem três

livros publicados, sendo um de contos

e dois de poemas. Em 2005 ganhou o

Prêmio Nacional de Literatura “Vivaldi

Moreira”, da Academia Mineira de

Letras, como segundo colocado.

Arquivo pessoal

Às voltas com a organização de um livro sobre a vida e obra do embaixador José Aparecido de Oliveira, jornalista, primeiro secretário de Cultura de Minas

Gerais, primeiro ministro da Cultura do Brasil, governador de Brasília, além de muitos e tantos outros títulos, comendas e apresentações, deparo-me com as informações das perseguições por que ele e sua família passaram durante o período Militar, o governo de exceção que imperou por 21 anos em nosso país.

Fatos que, mesmo com sua vasta e expressiva vida pública, durante anos e anos de exposição nacional e internacional, � caram esquecidos, até os dias de hoje. Faço essa colocação inicial em virtude da inde� nição quanto ao direito natural dos povos livres em saber sobre o seu passado, sobre a sua história. Assunto que toma o debate nacional nesses dias de inde� nições e incertezas de nosso governo atual quanto à liberação ou não dos documentos secretos.

Cassado em 1964, pelo primeiro Ato Institucional n° 1, que tomou-lhe o mandato de deputado federal, mandato esse que o povo mineiro deu a ele, com uma das mais expressivas votações em nosso Estado em todos os tempos, José Aparecido, investido em representatividade política, pertencente ao partido articulador do movimento de abril de 64, a UDN, não teve privilégio algum e não foi poupado nos episódios que seguiram em uma sucessão de arbitrariedades. Coloco isso pelo valor da pesquisa e da informação, coisa que não tivemos o direito de saber

quando ela aconteceu, quando os fatos se sucederam. Pois, como agora, não tínhamos o acesso seguro às informações do dia, com as redações dos jornais debaixo de atenta censura, como agora estão os arquivos secretos do Brasil pelo governo. Sendo assim, vão aqui algumas constatações, para que não percamos nunca o foco, a eterna vigília, preço de toda liberdade.

Sem mandato, monitorado e morando no Rio de Janeiro, a mãe de José Aparecido, dona Araci, � cava a maior parte do tempo sozinha na casa da família, em Belo Horizonte. Um dia, dona Araci foi a Conceição do Mato Dentro para cuidar da tia doente. Quando voltou, a porta da cozinha da casa estava arrombada a golpes de machado. No interior da casa, tudo revirado, com documentos e pertences pessoais roubados. Ela, uma distinta senhora, educadora reconhecida pelo governo do Estado com o título de Mestra, sentindo-se violada, quis mudar da capital para a pacata vida interiorana de Conceição do Mato Dentro. Mas não sabia que violação maior ainda estava por vir, quando o caminhão com a mudança da família foi interceptado por um pelotão do Exército, que tomou dela todas as caixas com arquivos, livros e documentos. Ali foi um pouco da história da família e do coração da mãe de José Aparecido, pois, como educadora e mãe zelosa, guardava em pastas os primeiros desenhos dos � lhos, os primeiros cadernos, as primeiras redações, as fotos da família.

Pouco tempo depois, os militares mineiros organizaram uma exposição dos materiais apreendidos nas casas dos ditos subversivos. A família de José Aparecido reconheceu entre eles a réplica do satélite Sputnik, presente do astronauta russo Yuri Gagarin a Aparecido, quando em visita o� cial ao presidente Jânio Quadros, em Brasília; e uma caixa de charutos personalizada, presente de Fidel Castro quando Jânio Quadros, eleito presidente do Brasil, fora visitar a ilha de Cuba acompanhado por sua comitiva.

São histórias como essas que parte desses arquivos guarda e que não podem � car esquecidas, pois assim � ca faltando um pedaço de nossa história, uma parte de nossa memória. E um povo sem história é como um povo sem alma, condenado a repetir os mesmos erros e equívocos do passado, sem nunca aprender a lição.

Arte PQN

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PREVENÇÃOA saúde bucal é importante para a preservação de uma dentição saudável e prevenção de doenças nos felinos. Quando não são limpos com frequência e de maneira correta, os dentes e gengivas dos gatos acabam funcionando como uma espécie de porta de entrada para o acúmulo de bactérias. A veterinária Vanessa Lopes, responsável técnica do laboratório veterinário Mundo Animal a� rma que o acúmulo de placa bacteriana pode causar in� amação, dor e causar a perda dos dentes. Podem, ainda, ocorrer doenças decorrentes da ingestão das placas bacterianas que se acumulam nos dentes, comprometendo o funcionamento de alguns órgãos, principalmente rins, fígado e coração.

Participe, mande suas sugestões para:

[email protected]

GRIPE CANINAAssim como os humanos, cães e gatos também podem ter

gripe. Além dos espirros, coriza, tosse e vermelhidão nos olhos são alguns dos sintomas. Os animais que vão à rua, frequentam

hotéis, creches e petshops estão mais predispostos a desenvolver gripe por causa do contato direto com outros animais. Para esses,

é recomendado tomar a vacina contra a gripe canina. Mas gripe tem tratamento, é importante manter uma dieta equilibrada e uma

boa hidratação. Fora isso, leve o animal ao veterinário para que ele avalie melhor o caso e prescreva o tratamento adequado.

Arquivo pessoal

EXÓTICOOs novos queridinhos dos amantes de pets, os furões,

apesar de viverem em gaiolas, também precisam de peitorais especí� cos. O animal é muito ativo, sociável

e curioso. Ele adora fazer caminhadas, sem contar que, quando levado ao veterinário, é importante que use

coleira, para evitar fugas. Como o seu pescoço é muito frágil, o indicado é usar um peitoral. Prático e versátil, o

equipamento é indicado para a contenção quando o pet é carregado no colo.

. Além dos espirros, coriza, tosse e vermelhidão nos olhos são alguns dos sintomas. Os animais que vão à rua, frequentam

hotéis, creches e petshops estão mais predispostos a desenvolver gripe por causa do contato direto com outros animais. Para esses,

é recomendado tomar a vacina contra a gripe canina. Mas gripe tem tratamento, é importante manter uma dieta equilibrada e uma

boa hidratação. Fora isso, leve o animal ao veterinário para que ele avalie melhor o caso e prescreva o tratamento adequado.

FIELEssa fofura é a Meg (SRD), a � el companheira de Adriana Torres, assessora

de comunicação da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Sua história começou há quase três anos, às vésperas do Natal, quando foi

encontrada por um rapaz em um condomínio em Nova Lima. “Por razões pessoais, ele não podia � car com a cadelinha. Então colocou-a dentro de uma caixinha junto com um “santinho” de São Francisco de Assis e

deixou-a na porta de uma amiga que abriga animais de rua. Meg estava muito doente e, após passar por um tratamento, minha amiga me ligou

perguntando se eu queria adotá-la. Bom, acho que o � nal dessa história vocês já sabem”.

Divulgação

SACRIFICAR NÃO Veterinários e defensores dos animais criticaram as políticas públicas desenvolvidas no Brasil e em Minas para cuidar da leishmaniose. O presidente do Conselho Regional de Veterinária de Minas Gerais, Nivaldo da Silva, a� rmou que o assunto não despertava muita atenção do poder público e da mídia porque “antes era uma doença de cães pobres, mas agora se tornou uma doença de cão rico”. Ele considerou que não há campanhas educativas governamentais para conscientizar a população e também há muitas dúvidas sobre o motivo da expansão em todo o Brasil. A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio do núcleo de Meio Ambiente, manifestou-se contra os sacrifícios de animais. O representante, Sérgio Cruz ponderou que o cão “não deve ser visto como uma praga urbana, mas como bioindicador de que algo está errado” e que o extermínio pode ser uma medida barata, mas não é a única para lidar com a leishmaniose.

Divulgação

BANHOA Pet Society criou produtos que podem ser utilizados para higienizar seu animal, sem a necessidade do banho tradicional e que mantêm a pelagem cheirosa e livre de sujeira. Para a retirada das lágrimas: Eye Clean Up®; para remover o excesso de cerúmen e a sujeira das orelhas: Oto Clean Up; Para as patinhas e regiões íntimas: as toalhas umedecidas Multi Groom®; e para limpar a pelagem: Fluido Desembaçador. E para � nalizar, Body Splash, uma água perfumada que possui oito fragrâncias baseadas nas personalidades dos cães que podem ser diferentes independentemente de raça ou sexo. Que luxo!

Divulgação

Divulgação

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jornalista, blogueiro, escritor e PR. Autor de vários livros, como “Assessor de Imprensa – fonte qualifi cada para uma boa notícia” e “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Edita o blog PR Interview e ministra cursos na Abracom e na Escola de Comunicação.

Robhson Abreu

Pode ser na telinha ou na telona, mas, nas últimas décadas, a classe jornalística vem sendo maltratada nos folhetins da TV. Pelo menos na Vênus platinada

as novelas nunca deram o real valor aos pro� ssionais da comunicação, principalmente aos jornalistas. Deve ser porque a classe não tem, ainda, um Conselho, para coibir esse tipo de comportamento por parte dos autores de novelas. E temos bons exemplos deste tratamento, ou melhor, maus exemplos.

Em Insensato Coração, novela das 21h, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, o jornalista Kléber Damasceno, vivido pelo ator Cássio Gabus Mendes, é um alcoólatra, homofóbico e que foi demitido do jornal por ser viciado em jogo. Gastava seu salário em jogatinas, perdia tudo e enchia a cara de cerveja. Era até um bom repórter, dava furos e tinha semanalmente manchetes estampadas na capa do diário. Mas, devido ao seu mau comportamento e por chamar o chefe de “veado”, acabou sendo demitido.

E não para por aí. Kléber Damasceno virou um blogueiro e continua com a veia jornalística pulsante. E não é que, mesmo agora trabalhando como garçom no bar do irmão, consegue ainda dar furos? Ninguém o vê apurando nada, e nem a cara do blog dele. Só sabemos que ele tem um e que anda pautando matéria até mesmo em seu antigo emprego.

Acredito que essa questão de colocar um pro� ssional de jornalismo como garçom re� ete a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em achar que jornalistas são como

cozinheiros, artesãos e garçons. (Nosso consolo é que nem se precisa de diploma de advogado para ser ministro do STF!). Contudo, não menosprezando nenhuma dessas pro� ssões, mas para quê os autores de novelas estão fazendo isso com a classe?

Outro mau exemplo é o tratamento dado pelo banqueiro de Insensato Coração (o milionário Horácio Cortez, vivido pelo ator Herson Capri), à imprensa. Em alguns diálogos ele chama a imprensa de abutre, tenta achacar chefes de redação, entre outras coisas. Contra Isso a gente não tem como reclamar, pois alguns endinheirados fazem isso mesmo e a gente � ca sabendo de casos a toda hora.

Coincidência ou mera � cção? Essa pergunta sempre vem à nossa mente, mas, francamente, nada é por acaso. Retratar a realidade é uma das justi� cativas das novelas, mas denegrir dessa forma uma categoria é ultrapassar o brio de cada um. Você se lembra do Fred de Reinaldo Gianecchini, em Passione? Foi falar que ocuparia sem formação o cargo de Relações Públicas na Metalúrgica Gouvêa que o Conselho Federal de RP deu o berro. Resultado, o personagem teve que assumir outra função. Mas, como atualmente o Jornalismo é uma terra de ninguém e nem se precisa de diploma para exercer a pro� ssão, seremos tachados de qualquer coisa, menos de jornalistas. Todos nós temos nossos problemas pessoais, mas, por que colocar tantos adjetivos em um único personagem? Por que este tratamento diferenciado aos pro� ssionais da imprensa? Só falta Braga e Linhares colocarem a Britney Spears para bater nos jornalistas. Ô insensata pro� ssão!

Insensata profissão

jornalismo como garçom re� ete a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em achar que jornalistas são como

Divulgação/Rede Globo

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