revista nÁutica sudeste - ediÇÃo de agosto

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SãO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPíRITO SANTO EDIçãO Nº 6 | AGOSTO-SETEMBRO 2014 | R$ 12,00 Sem fazer onda Como enfrentar com segurança as ondas e marolas GRáTIS CONVITE Cadastre-se e visite! Lago Jaguara As mais lindas águas do interior paulista Marinas as m elhores do l itoral Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo

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DESTAQUE SOBRE RIFAINA, SUAS BELEZAS NATURAIS E POTENCIAL TURÍSTICO NA REVISTA NÁUTICA SUDESTE EDIÇÃO DE AGOSTO, APRESENTANDO A PEQUENA CIDADE DO INTERIOR PAULISTA AOS TURISTAS DE TODO O PAÍS

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Page 1: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo

edição nº 6 | agosto-setembro 2014 | r$ 12,00

Sem fazer onda

Como enfrentar com segurança as ondas e marolas

Grátis Convite

Cadastre-se e visite!

Lago JaguaraAs mais lindas águas do

interior paulista

Marinasas melhores

arinasdo litoral

Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo

Page 2: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

Acesse: www.rivieradesantacristina.com.br/oportunidadeLigue: (11) 3065-1313. De 2ª a 6ª, das 8 às 17h30, exceto feriados.

Loteamento fechado às margens da Represa Jurumirim, o maior playground náutico do estado de São Paulo.

Lotes na faixa de R$ 49.500,

AGORA PARE DE IMAGINAR E VENHA CONHECER A RIVIERA DE SANTA CRISTINA XIII.

Segurança 24hPiscinasQuadras esportivasRestaurantes

Foto aérea do local.

...E UM LUGAR IGUALMENTE PERFEITO PARA CONSTRUIR A SUA CASA DE CAMPO.

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Dois clubes náuticos completos com píer

para atracação.

Foto do local.

Foto do local.

IMAGINE UM LUGAR PERFEITO PARA NAVEGAR, VELEJAR E PRATICAR SEUS ESPORTES NÁUTICOS PREDILETOS...

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Page 5: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

Índice

Acesse www.nautica.com.br/nauticasudeste e baixe, de gra-ça, esta edição de NÁUTICA SUdeSTe

DIRETOR DE REDAÇÃO Jorge de Souza [email protected]

COlAbORARAm nESTA EDIÇÃO: Haroldo J. Rodrigues (arte), Aldo macedo (imagens), maitê Ribeiro (revisão)

PRESIDEnTE E EDITOR Ernani Paciornik

VICE-PRESIDEnTE Denise Godoy

REDAÇÃO E ADmInISTRAÇÃOAv. brigadeiro Faria lima, 3 064, 10o andar, CEP 01451-000, São Paulo, SP. Tel. 11/2186-1000

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DIRETOR COmERCIAl Afonso Palomares [email protected]

DIRETORA DE mERCADO náuTICOmariangela bontempo [email protected]

ExECuTIVOS DE COnTAS Eduardo Santoro [email protected] Eduardo Saad [email protected] barhum Hailer [email protected]

Guilherme Rabelo [email protected] Ortega [email protected]

PARA [email protected] Tel. 11/2186-1022

NÁuTica SudeSTe é uma publicação da G.R. um Editora ltda. — ISSn 1413-1412. Agosto 2014. Jorn. resp: Denise Godoy (mTb 14037). Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. Direitos reservados.

FOTOS DE CAPA Shuttlerstock e mozart latorre

CTP, Impressão e Acabamento — IbEP Gráfica

NESTA EDIÇÃO...

BAIXE TAMBÉM AS EDIÇÕES ANTERIORES DE gRAÇA

Edição 3os agitos da Praia do dEntistaE + Outras praias e ilhas de Angra dos Reis

Edição 4nas águas dE ParatyE + Represa de Nazaré Paulista

A PrAiA dos B rcosEm AngrA, ninguEm rEsistE A tEntAcAo dA PrAiA do dEntistA

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO

EDIÇÃO Nº 3 | FEVEREIRO 2014 | R$ 12,00

300CLASSIFICADOS

PARA VOCÊ COMPRAR UM BARCO USADO

E MAIS...As outras praias

ainda mais bonitas de

ANGRA DOS REIS

COMO COMBATER O ENJÔO

Tudo o que você pode fazer para (tentar) não enjoar no mar

VELA PARA CRIANÇAS

As escolas do Rio e de São Paulo que ensinam a velejar

são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo

edição nº 4 | abril 2014 | r$ 12,00

RIO BOAT SHOW18 bons motivos

para você ir ao salão

DO ASFALTO PARA A ÁGUA

Os passeios turísticos em ônibus-anfíbios são

a nova onda no Rio

NÃO FAÇA ONDA!

Você sabe o que uma simples marola

é capaz de fazer?

Nas Águas de Paraty

A represa que é uma surpresaNAZARÉ PAULISTA

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO

EDIÇÃO Nº 5 | JUNHO 2014 | R$ 12,00

A Alcatraz de UbatubaILHA ANCHIETA

As 12 Melhores CoisAs de CoisAs de

ilhAbelAOu uma dúzia de motivos que tornam a ilha mais bonita de São Paulo ainda mais gostosa

PRA QUE ISSO?As tralhas inúteis

mais comuns a bordo dos barcos e como

elas atrapalham

XI, NÃO PEGA...Tudo o que você

precisa saber sobre baterias, para não ficar a ver navios...

PRANCHA DE PESCA

Um stand up paddle para quem gostar de

remar e pescar

são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo

250classificados

para você comprar um barco usado

edição nº 2 | dezembro 2013 | r$ 12,00

NOVOS BARCOSOs lançamentos

do São Paulo Boat Show

AVARÉA represa de

que todo mundo gosta

SOL DE VERÃOO que fazer

para se proteger bem

Ilhas e PraIasde São Sebastião

O endereço certo do verão

PESCA DE PRAIA11 dicas para

se dar bem com os peixes areia

A represa de

Edição 5o MELHor dE iLHaBELaE + Ilha Anchieta

Edição 2iLHas E Praias dE são sEBastiãoE + Represa de Avaré

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO

EDIÇÃO Nº 6 | AGOSTO-SETEMBRO 2014 | R$ 12,00

SEM FAZER ONDA

Como enfrentar com segurança as ondas e marolas

GRÁTIS CONVITE

Cadastre e visite!

LAGO JAGUARAAs mais lindas águas do

interior paulista

Marinasas Melhores

arinasdo litoral

Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo

VERSÃO DIgITAL gRÁTIS!

LINDA PAISAGEM Amanhecer no lago Jaguara, que banha Rifaina, na divisa com Minas Gerais: apesar de bem longe do mar, sempre há um barco na paisagem

O LAGO ENCANTADOTEXTO E FOTOS JORGE DE SOUZA

Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista

42 NÁUTICA SUDESTE NÁUTICA SUDESTE 43NÁUTICA SUDESTE 43

Percorremos o litoral entre Guarujá e Mangaratiba para conferir e eleger

Escolher um bom lugar para guardar um barco no litoral entre São Paulo e Rio de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta é tão grande que torna a escolha uma

operação exaustiva e delicada. Há mais de 100 opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba.

Mas a grande maioria não são propriamente marinas (ou seja, não possuem instalações tam-bém dentro d´água) e sim garagens de barcos, embora muitas de ótima qualidade. Para quem, no entanto, tem um barco de pequeno ou mé-dio porte (especialmente se for uma lancha, que invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso não faz a menor diferença, porque as boas gara-gens náuticas costumam oferecer os mesmos ser-viços de uma marina de fato. Só o que costuma mudar são os espaços e as áreas sociais (restau-rante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase sempre mais fartas nas marinas maiores.

Além de marinas e garagens náuticas, existem também os iates clubes, que, no entanto, justa-mente por serem “clubes”, têm outra função além de apenas guardar os barcos dos seus associados — que, inclusive, precisam comprar um título para fazer parte. Por isso, não foram analisados no levantamento que você verá nas páginas seguintes e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher...

ENTRE SÃO PAULO E RIO

Sobre estrelas e preços das marinas

As marinas e garagens náu-

ticas aqui avaliadas recebe-

ram cotações de uma a três estre-

las, de acordo com as instalações

e recursos que oferecem. No en-

tanto, como os donos de barcos

costumam optar por apenas uma

região, esta graduação foi feita por

cidade. Com isso, marinas com três

estrelas de uma cidade podem não

estar exatamente no mesmo nível

das melhores de outras regiões,

Também os preços sofrem varia-

ções, em função do que eles co-

brem (manutenção do barco ou

não, limite de descidas à água por

mês, etc). Quase sempre, eles são

determinados pelo tamanho do

barco (algo entre R$ 30 e R$ 100

por pé de comprimento do casco,

dependendo do local), embora al-

gumas marinas prefiram cobrar

de acordo com a cara — e o bol-

so — do dono do barco (descon-

fie das que não possuam tabelas

fixas). Mesmo assim, o preço tabe-

lado por pé pode variar, de acor-

do com o tamanho do barco. Ou

seja, cada faixa de tamanho pode

ter um valor-padrão diferente por

pé. Nestes casos, está indicado nos

textos como cobrança “por tama-

nho de barco”.

Por fim, para facilitar as compara-

ções de custo entre marinas, exem-

plificamos com o preço para uma

hipotética lancha de 29 pés, em

vaga seca e mensal (as exceções

estão indicadas), considerando, no

entanto, que algumas marinas ofe-

recem mais serviços do que outras

— como seguro, lavagem do barco,

acionamento semanal dos moto-

res e demais serviços de marinha-

ria, que nem todas oferecem. Por-

tanto, as variáveis embutidas nos

preços são grandes. Consulte antes.

AS MELHORES MARINAS

pág. 42

NÁUTICA SUDESTE 35

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Vem aí, mais um

ANOTE AÍ Onde? Transamérica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29

De 25 a 30 de setembro, os principais estaleiros do país estarão apresentando seus novos barcos (e oferecendo bons negócios) em

mais uma edição do maior salão náutico do país, em São Paulo. Adiantamos aqui algumas novidades que estarão lá

NÁUTICA SUDESTE 77

A Levefort não é apenas o maior fabricante de barcos em série do país. É, também, quase sinônimo do que ela produz: resistentes cascos de alumínio

Levefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resisten-tes barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados, quase 50 anos atrás, viraram os preferidos do pescadores e de to-

dos que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona do modelo mais longevo e bem sucedido do mercado náutico brasileiro, a lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mes-mo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz gran-des barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem que, além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workbo-ats, e que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastan-te nos últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro, que, em 1982, comprou a hoje cinquentenária LeveFort do seu fundador, o sul-africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.POR TARCÍSIO ALVES

Forte como o nome

ESPECIALISTA EM ALUMÍNIOFábrica da Levefort, em Paulínia, no interior de São Paulo: alumínio é com eles mesmo

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ULG

ÃO

pág. 77pág. 35

pág. 84

pág. 18

Amotorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pi-lotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco

minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligá-lo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando as propriedades lubrificantes do óleo.

Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de au-mentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis.

Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando de-mais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar” da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível.

Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial-mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acio-nado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e, consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mes-mo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco.

Você e seu barcoO PREÇO DE PILOTAR ERRADOSe a forma como você pilota sua lancha for um

pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta

na oficina também será. Especialmente no motor

Não engate ou desengate o motor

de maneira ríspida, para frente e para

trás, se a lancha ainda estiver com

bom avanço, porque isso força as

engrenagens da rabeta e pode gerar

danos sérios ao sistema de propulsão.

Execute ações firmes (mas não com

força) nos engates, especialmente no

caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as

engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates.

Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em

um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do

contrário, você forçará as engrenagens do reversor.

Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando

operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o

barco navegar desequilibradamente.

Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar

dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes

nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção.

123

Pilotar em velocidade e rotação máxima por

muito tempo é bem prejudicial, porque todo

motor está preparado para funcionar em altas

rotações, mas não por períodos longos. Quando

exigido além do razoável, ele se danifica.

Arrancar rápido demais aumenta o esforço do

motor, porque, antes de colocar o casco em

regime de planeio, ele precisa vencer a resistência

da água. Que não é pouca.

Desacelerar bruscamente é ruim, porque

a redução abrupta da rotação desgasta

componentes do motor e provoca queda

repentina na pressão do óleo lubrificante.

Desacelerar de uma só vez, só em emergências.

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Os 3 vícios mais frequentes e o que eles causam

Não é só o motor que sofre

Uma pilotagem abusiva afeta não só o motor,

mas também o sistema de propulsão, que tem

engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por

isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços

contínuos em regime máximo causam desgastes ao

conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões

sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido

a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em

dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões

elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes

dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam

e costumam surgir danos até em vasos sanitários.

No porão, o problema é ainda mais sério. Com as

pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a

afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas.

USANDO (DIREITO) OS MANETES

84 NÁUTICA SUDESTE

Você e seu barco

Inverno é tempo de mar agitado e mais ondas no caminho dos barcos. Mas, dependendo

de onde elas vêm, cada caso exige uma abordagem diferente durante a pilotagem. Confira

3

2

1Feche tudoNão duvide. Se o seu barco for atingido por uma grande onda, a água entrará por todas as aberturas que houver — mesmo as mínimas, como frestas nas tampas dos paióis, nas vigias e gaiutas da cabine. Feche tudo. E bem.

Só fique no mar se o barco permitir Se o seu barco não foi projetado para navegar em águas abertas, procure um refúgio assim que o tempo começar a virar. Já barcos de grande porte devem fazer exatamente o contrário: ficar longe da costa, porque o mau tempo diminui a visibilidade e aumenta o risco de acidentes nos obstáculos da costa.

Mantenha o barco em movimentoContinuar navegando permite certo controle do rumo e da situação. Já, parado, seu barco ficará à mercê das ondas. Mantenha o motor ligado e siga avante, mas devagar, evitando sempre que o casco fique de través para as ondas. A aceleração correta é aquela que permite controlar o barco, sem que o casco fique batendo ou sendo levado pelas ondulações.

3 conselhos, se não puder evitar

COMO ENCARAR AS ONDAS

Ondas pela proa?Avance na diagonalQuando o mar engrossa, é mais seguro navegar com

vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela

é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as

ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou

menos na diagonal, de forma que o casco as receba

pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45

graus em relação às ondulações. Deve-se, também,

diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o

trim do motor, desde que a proa não fique muito para

baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração

deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo

todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na

subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma

rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade,

deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo

barco.

Ondas pela popa?Atenção redobradaQuando o mar não estiver demasiadamente

grosso, a opção mais confortável é navegar com

as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito

também em baixa velocidade, para não “subir” na

onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e

tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil

a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver

motor de centro ou for um veleiro, evite receber as

ondas diretamente pela popa, para não perder o

controle do leme. Neste caso, manobre para que as

ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar

ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma

resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela

popa é bom, mas exige cuidados.

86 NÁUTICA SUDESTE

pág. 86

8 Náutica SudeSte

Page 6: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

10 Náutica SudeSte

laNçameNto eviNrude e-tec 2Para apresentar sua nova linha de motores de

popa, a Evinrude levou donos de lojas e estaleiros

do Brasil inteiro para uma grande festa, nos EUA

Os E-Tec da geração 2 são de dois tempos, com potência entre 200 e 300 hp

GRUPOS DE AMIGOSAcima, José Pinteiro, da Ecomariner, e Felipe Furquim, da Regatta (em pé), com o casal Jana e Elio Ferronato, da Megajet. No canto, Miguel Suchek, da Quest. Ao lado, os amigos Jovitor Secaf e Ghandi Secaf Jr, da Posto 6, com José Cury e Alex Silva, da Mestra Boats

Os novos E-Tec são 15% mais econômicos, 20% mais potentes e poluem 75% menos que os concorrentes

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ANFITRIÕES E CONVIDADOSAo lado, Thiago Canzian, da Motonáutica, e Ricardo Oliveira, da Ecomariner, com Ednilson Beneli (ao centro), responsável técnico para a América Latina da BRP, a quem pertence a Evinrude. Acima, Darwin e Edgard Buehler, da Port Marine. À direita, Alexandre Moraes e Fernando Alves, ambos também da anfritriã, a BRP

MUITOS ESTALEIROSÀ esquerda, Glauco e Anthony Bordignon, da Gold Fish, com André Motta, da Ventura Marine. À direita, Biju Motta, também da Ventura, com Saul Rodrigues, da Rionáutica. Abaixo, Guto Cavalcanti, da Kadu Marine, com Rafael Ferreira e Cleide Lana, da Fibrafort, e Thiago Canzian, da Motonáutica

DO BRASIL INTEIROAo lado, Bruno Arakaki e Eslei Giarolla, ambos também da equipe BRP, e o casal Aline e Leonel Pinho, da Direct Jet, do Pará. Abaixo, Paulo Sakai, Gustavo Sakai e Cleiton Candioto, da Sanáutica, de Joinville, e, à esquerda, Almiro Thiburcio e Luiz Zacarelli, da FS Yachts

Aconteceu...

Page 7: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

12 Náutica SudeSte

MARCAS DE PESOA nova loja mantém as representação de marcas, como oficializou Manabu Shimizu, da Yamaha, na foto ao lado com Leandro e Gláucio Custódio e Robinson Rojas

Nova loJa PeScaçaSão José do Rio Preto ganhou a primeira

filial da famosa loja náutica de Catanduva

A Pescaça representa, entre outras, as marcas Fibrafort, Levefort e Yamaha

UMA GRANDE EqUIPEAcima, Márcio Ferreira, dono da Fibrafort, homenageia a nova loja, que tem como sócios Djalma e Robinson Rojas e Gláucio e Leandro Custódio (na foto ao lado, no momento da inauguração oficial da nova filial Pescaça)

Até o dono da Fibrafort fez questão de estar presente na inauguração da nova loja

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14 Náutica SudeSte

Aconteceu...

BEM INSTALADOO showroom da marca tem 1 500 m2 de área, fica na Marina Verolme e tem equipe especializada e permanente no local

iNauGuraçÃo SHoWroom YcGA Yacht Center Group, inaugurou, na Marina Verolme,

em Angra, o novo showroom dos barcos Prestige e Segue

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O showroom tem barcos na água, para test drive

CONDECORADOSAo lado, a cerimônia e Ernani Paciornik, de NÁUTICA, um dos agraciados, tal qual José Yunes (foto do canto, com Berardino Fanganiello

PremiaçÃo medalHaamiGo da mariNHa

Em São Paulo, a Marinha Brasileira

condecorou personalidades do mundo náutico

Além de Ernani Paciornik, de NÁUTICA, também o novo comodoro do Yacht Clube de Ilhabela, José Yunes, foi homenageado

A medalha Amigo da Marinha agracia os que divulgam a mentalidade marítima

No local, é possível navegar nas novas Prestige 450, 620 Fly e Segue 58 HT

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Page 9: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

16 Náutica SudeSte

Aconteceu...

LANChAS NA áGUAOs modelos da linha Phantom ficaram na praia, à disposição dos interessados. O evento também ofereceu condições especiais de pagamento

ilHaBela PHaNtom SHoWA concessionária Celmar ofereceu, em Ilhabela, a

linha completa da Schaefer Yachts para test drive

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TURMA ANIMADAAo lado, John Pfeife, presidente mundial da Mercury. No canto, a equipe de NÁUTICA com William Gress, presidente para a América do Sul

Nova liNHa mercurYA famosa marca lança uma nova geração de

motores de popa e um novo motor de centro

Os novos motores de popa são de 75, 90 e 115 hp, todos de quatro tempos

O lançamento aconteceu nos EUA, mas os novos motores já estão vindo para o Brasil

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“ Até o novo coordenador da seleção brasileira de futebol, o ex-goleiro Gilmar, foi lá prestigiar

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Page 10: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

18 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 19

linda paisagem Amanhecer no lago Jaguara, que banha Rifaina, na divisa com Minas Gerais: apesar de bem longe do mar, sempre há um barco na paisagem

O lagO encantadOtexto e fotos jorge de souza

Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista

Page 11: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

história da pequena

cidade de Rifaina, exa-tamente na divisa entre São

Paulo e Minas Gerais, se divide em antes e depois da construção de

uma série de barragens ao longo do rio Grande, que ali divide os dois estados. Foram

elas, as barragens, que dividiram aquele grande rio (grande não só no nome!) em trechos e represaram

suas águas, gerando lagos que invadiram as margens e altera-ram a paisagem e a própria vida das cidades. Vários municípios

foram afetados pela inundação proposital da área, na década de 1970. Mas nenhum soube aproveitar isso tão bem quanto a pequena Ri-

faina — que, justamente por causa do lago deixou de ser tão pequena assim.Hoje, Rifaina, no extremo nordeste do estado de São Paulo, a quase 500 quilô-

metros da capital, mas a meio caminho entre Ribeirão Preto e o chamado Triângu-lo Mineiro, continua somando pouco mais de 3 000 habitantes e ostentando a classifi-

cação de um dos menores municípios do estado em população. Mas, graças à água que a envolveu e que deu forma a um lindo lago, batizado de Jaguara, transformou-se no principal

balneário da região, além de um surpreendente centro náutico, repleto de lanchas e jet skis. A cada fim de semana ou feriado prolongado, a cidade duplica (e até quadruplica!) sua popula-

ção. E tudo por causa da água que passou a banhar a cidade — uma água difícil de encontrar igual.

rifaina

AQue Furnas, Que nada!Lindas paisagens nas margens e uma água de incrível qualidade: os donos de barcos da região de Franca, Ribeirão Preto e Uberaba não querem saber de outro lugar para navegar

Quase ninguém já ouviu falar de Rifaina, o que só aumenta a surpresa com a beleza do seu lago

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20 Náutica SudeSte

Page 12: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

22 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 23

um lago sobre o rioNos fins de semana, o que mais se vê são lanchas passeando no lago, que não é grande, mas, na sua parte mais estreita (ao lado e acima), avança sobre o bonito leito original do rio Grande

Cidades do interior banhadas por lagos e represas não são nenhu-ma raridade. Só o estado de São Paulo possui várias

e Minas Gerais, ainda mais. Mas o que torna Rifaina excepcional é a qualidade da água do seu lago. Ela é absolutamente limpa, cristalina e transparente nas partes mais rasas e de um desconcertante verde-esmeralda no restan-te do lago — cujo fundo, em alguns trechos de pe-dra, como na parte conhecida como Estreito, acentua ainda mais este lindo tom. É água doce, claro, já que o lago não passa de um represamento do rio Grande. Mas com cor de mar. Nem parece que se está na divisa com Mi-nas Gerais, a mais de 600 quilômetros litoral.

O que faz com que a água do lago Jaguara seja tão clara é a feliz combinação de dois fatores: a topografia da região, repleta de chapadões de pedras que formam cânions por onde o Rio Grande es-corre (portanto, sem terra solta no fundo e nas margens, o que não tur-va a água), e o fato de que, ao contrário dos outros represamentos da re-gião, ali a água não para, já que o lago tem a função de controlar e nivelar as demais barragens. É como se ele fosse uma espécie de vertedouro da gigan-tesca represa de Furnas, rio acima, onde ficam as igualmente lindas Escarpas

Como o lago serve para

regular o nível das barragens,

nunca lhe falta água

rifaina

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24 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 25

do Lago, onde a água já é bem clara. Só que, em Jaguara, ela é ainda mais

mais, porque, como está sempre em movimento, não acumula sedimentos. É

uma tremenda surpresa para quem chega nesta cidadezinha esperando encontrar ape-

nas uma prainha mixuruca e barrenta.

Outro privilégio do lago Jaguara, que se estende ao longo do antigo leito do rio e tem cerca de 35 quilômetros de extensão (de um lado é São Paulo, do outro Minas Gerais) é que, justamen-

te por ter a função de nivelar as águas para as turbinas das hi-drelétricas, ele está sempre cheio. Seu volume de água nunca

baixa, ao contrário, por exemplo, da própria represa de Furnas, que nestes tempos de estiagem brava, de “Mar de Minas” está qua-

se virando deserto. Para quem tem barco, é garantia de passeios o ano inteiro. E para quem tem casa na margem do lago, a certeza de que ela

continuará à beira d’água, mesmo que não chova por meses a fio. “Este lago é abençoado”, diz um dos seus mais antigos frequentadores, o empre-

sário mineiro Ronaldo Vilas Boas, que, quando menino, acompanhou a su-bida daquelas águas, e hoje, não por acaso, é dono da mais conhecida marca

de lanchas da região, a Luna Boats, com sede na quase vizinha cidade de Ubera-ba. “Se Furnas é o Mar de Minas, aqui é a Angra do Reis do interior de São Paulo;

muito mais bonito e limpo”, diz. E ele não é o único que pensa assim.

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e

Nas margens do lago, casas de milhões, que eles chamam de “ranchos”. É a Califórnia brasileira

rifaina

ranCHos milionÁriosMansões cinematográficas dominam as margens do lago, cada uma com o seu píer e barco na porta. O programa preferido dos frequentadores de Jaguara é sair de lancha para passear nos “cânions” (abaixo) m

oza

rt

la

tor

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26 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 27

rifaina

Por essas e outras é que, de cinco anos para cá, o entor-no do lago Jaguara vem se transformando num dos mais exuberantes — e caros! —

polos de lindas casas de veraneio do oeste paulis-ta, boa parte delas de empresários de Ribeirão Preto

e do milionário setor de calçados de Franca, cidades vizinhas a Rifaina, que também fica próxima a Ubera-

ba e Uberlândia. Um terreno num dos vários condomí-nios que estão surgindo nas margens do lago não custa me-

nos de R$ 1 milhão. E uma boa casa já construída na beira d´água várias vezes isso. “Aqui é a praia da Califórnia brasilei-

ra”, brinca um corretor de imóveis da cidade, numa alusão ao apelido de Ribeirão Preto e à fartura de sol e dinheiro da região.

Todas as casas na beira do lago têm o seu próprio píer com bar-co na porta, quando não também prainha particular e gramadões dig-

nos de campos de golfe. Mesmo assim, são chamadas humildemente de “ranchos”, pelos seus donos — “se o ‘rancho’ é assim, imagine as ca-

sas onde eles moram?”, costumam brincar os visitantes menos informados sobre a riqueza que hoje margeia o lago Jaguara. Uma das casas tem até igre-

ja particular. Outra, um píer tão largo que o seu dono costuma ir de carro até o barco — uma Ferrari, que ali fica estacionada enquanto ele passeia na água.

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Nos fins de semana, as ruas da cidade são tomadas por lanchas rebocadas. Rifaina tem mais barcos do que carros

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e

bem-bom na ÁguaA proximidade com cidades desenvolvidas e ricas, transformou Jaguara em um polo de lazer dos bem-sucedidos empresários da região. Só o tamanho dos barcos é limitado, por causa de uma ponte baixa demais

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28 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 29

Água por Todos os ladosA ponte baixa demais da rodovia que atravessa o lago (acima), impede as lanchas maiores. Mas há píers por todos os lados. até na praia da cidade (no canto), onde a areia rosada contrasta com o verde da água

Mas, curiosamente, no lago só há lanchas pe-quenas, porque a pon-te que o cruza — e que liga São Paulo a

Minas Gerais — é baixa demais. Fica tão ren-te à água que os ocupantes dos barcos precisam

abaixar o corpo para não bater a cabeça. “Lancha, aqui, só de 22 pés para baixo, e sem capota nem tar-

ga”, diz Fabrício Cantieri, dono de uma das marinas da cidade. “Quem quiser barco maior, tem que optar

por ficar só de um lado ou outro do lago”, explica. “E tem gente que faz isso!”, completa, rindo.

Mesmo assim, quem gosta de barco não quer saber de ou-tro lugar para navegar. E a maior prova disso é que, embora mi-

núscula, Rifaina já soma quase dez marinas e garagens náuticas, ou “guarda-barcos”, como eles chamam por lá os galpões que ser-

vem de estacionamento para as muitas lanchas e jets que ficam guar-dadas na cidade. E já falta lugar para mais barcos. No total, estima-se

que a cidade tenha perto de 1 000 lanchas e jet skis, mais até que automó-veis emplacados. “Temos mais barcos do que carros”, diverte-se o funcioná-

rio de uma das garagens náuticas, depois de cruzar meia cidade rebocando mais uma lancha com o trator, já que, com tamanho movimento, os “estacio-

namentos de barcos” estão ficando cada vez mais distantes da água. “Aqui, qual-

A água do lago tem cor de mar.

Nem parece que se está na divisa

com Minas Gerais, a mais de 600

quilômetros do litoral

rifaina

quer galpão vira marina. E lota rapidi-nho”, diz. As garagens náuticas já são uma das principais fontes de emprego na cidade, o que não deixa de ser curioso numa região dominada pela agricultura.

Tamanho movimento levou a prefeitu-ra a construir recentemente uma (ótima) ram-pa pública e (quase) unificar os serviços das ma-rinas, que passaram a usar um só local para descer e tirar seus barcos da água. “Já estava faltando lugar na orla da cidade para tantas rampas de lanchas”, expli-ca o secretário de turismo da cidade, Claudio Masson, vi-brando, no entanto, com a súbita fama náutica que a cida-de vem conquistando. “Já somos referência de praia na região e, logo, logo, também seremos para quem gosta de passear de barco”. Graças ao lago, Rifaina descobriu sua verdadeira vocação: o turismo. Hoje, a bonita orla da cidade abriga um generoso calça-dão com bares e quiosques à beira d’água e concorridos trapiches para receber os barcos, o que confere a Rifaina ares de cidade praiana, mes-mo estando bem longe do mar. Até uma base do Projeto Navega São Pau-lo, que ensina crianças da rede pública escolar a navegar, foi instalada lá. Agora, o próximo passo é tentar ordenar o movimento dos barcos pelas ruas da cidade, já que, ao serem rebocados, eles atrapalham o tráfego e geram cenas curiosas. Como famílias desfilando com suas lanchas pela orla — pelo as-

mo

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e

balneÁrio na diVisa dos esTadosCom a criação do lago, de águas bem claras, Rifaina (no alto) descobriu sua vocação turística, bem na divisa de São Paulo com Minas Gerais. De um lado é um estado, na outra margem, outro

mo

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e

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30 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 31

falto da avenida da orla! Isso quando não estacionam seus barcos nas vagas dos automó-veis. “No verão, aqui tem mais lancha parada na rua do que car-ro”, conta um dos moradores da ci-dade, que, no entanto, garante não se incomodar com o movimento inusitado. “Quem vive aqui já está acostumado com esse montão de barcos, pra todo lado”.

É verdade. Tanto que o dono da prin-cipal pousada da cidade, a excelen-te Pousada da Pedra, à beira do lago, claro, construiu um grande píer para re-ceber os hóspedes que chegam de barco.

E ele garante que a maioria dos seus clientes chega as-sim, pela água, não de carro, pelo asfalto. “Eles deixam o carro na marina, na cidade, pegam o barco e já chegam aqui navegando. Assim, no dia seguinte, quando acordam, a lancha já está na porta do quarto, pronta para passear”, expli-ca José Augusto Continentino, que transformou sua ex-casa de fim de semana em pousada, num braço particularmente lindo do lago. “Era o meu ‘ranchinho’”, brinca.

Agora, José Augusto está mirando outro tipo de visitante do lago: os mergulhadores — sim, mergulhadores! Atraídos pela trans-parência da água e por uma visibilidade que passa dos 30 metros de profundidade, grupos de mergulhadores já começaram a chegar à cida-

A nova onda é mergulhar no lago, onde a visibilidade passa dos 30 metros de profundidade. “É como se você estivesse voando na água”, diz quem já mergulhou

duas surpresasQuem chega a Rifaina se surpreende. Tanto com a beleza e a transparência das águas de Jaguara quanto com a ótima Pousada da Pedra (acima e ao lado), na beira do lago, claro

rifaina

Page 17: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

32 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 33

de, intrigados com o que ouviram de quem já enfiou a cara naquela

água cor de ar. “É como se você esti-vesse voando, de tão transparente que

é a água”, vibrava, recentemente, um de-les, ao sair do lago, bem diante da praia

da cidade — onde, por sinal, mergulhado-res ainda são vistos como seres quase extrater-

restres, com aquelas roupas, máscaras, tubos e cilindros. “Nunca vi nada igual fora do Caribe”,

completou, surpreso, outro mergulhador de São Paulo, que também pela primeira vez visitava Jaguara.

Mas reações como essa são comuns e com-preensíveis no caso do lago Jaguara. Seja passeando de barco (quem não tem um pode alugar lá mesmo), se embasbacan-do com a paisagem dos chapadões refle-

tidos na superfície lisa do lago, ou, agora, também, mergulhando, todo mundo chega à mesma conclusão: a de como este país é grande

e surpreendente. Porque, se poucos já ouviram falar de Rifaina, menos ainda poderiam imaginar que uma cidade tão pequena escondesse bele-

zas do tamanho de um lago inteiro. E um lago pra ninguém botar defeito.

Rifaina fica no extremo nordeste do estado de São Paulo, exatamente na divisa com Minas Gerais. Da capital até lá, são 480 quilômetros, mas por duas boas estradas (Via Anhanguera e Cândido Portinari), o que faz com que a viagem dure cerca de cinco horas. Mas apenas 160 quilômetros a separam de Ribeirão Preto e pouco mais de 60 de Franca, as duas maiores cidades da região. Já do lado de Minas Gerais, as cidades mais próximas são Uberaba (a 90 quilômetros) e Uberlândia (a 190), razão pela qual Rifaina também atrai muitos mineiros.

onde fica?

DE OLHO NAS LUNAS DO LAGOAtraídas pelo potencial náutico de Jaguara e pelo sucesso que as lanchas mineiras da marca Luna sempre fizeram por lá, várias lojas de barcos começaram a chegar a Rifaina

No passado, as lanchas da marca

Luna fizeram muito sucesso, tanto

no Rio quanto em São Paulo. Hoje,

foram superadas por outras marcas,

como Ventura, Focker e FS. Mas, em

Minas Gerais, onde as Lunas ainda são

produzidas, continuam sendo quase

sinônimo de lancha boa e pequena.

Nas águas de Jaguara, por exemplo

(que fica a menos de 100 quilômetros

da fábrica da marca, em Uberaba), elas

ainda são tão comuns na paisagem

quanto as montanhas em volta do lago

e seguem acumulando admiradores,

por serem lanchas pequenas (uma

necessidade do lago, até por conta da

ponte baixa) mas largas, o que permite

levar muita gente — e lancha lotada é o

que mais se vê nas águas de Rifaina.

Mas isso está mudando. Com

tamanho movimento de barcos, a cidade

atraiu o interesse de grandes marcas, que

abriram lojas e nomearam representantes

locais. Hoje, marcas como Ventura, FS

Yachts, Arth Marine e motores Mercury

já têm representação oficial na cidade,

ganham campanhas de vendas nos fins

de semana e outras mais devem chegar

em breve. Todas de olho no potencial

náutico do lago e no sucesso que as

mineiras Lunas sempre fizeram por lá.

rifaina

rifaina

franca

ribeirão Preto

Uberaba

são Paulo

s.P.

m.G.

Verde e amareloFim de tarde no lago: o sol só não desce até a água porque é barrado pelas montanhas que marcam o início da Serra da Canastra. Jaguara é lindo dentro e fora d’água

A água é sempre limpa. Em alguns trechos, como na parte conhecida como Estreito, é também verde- esmeralda

Page 18: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

Náutica SudeSte 35

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so

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Vem aí, mais um

Anote Aí Onde? Transamerica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29

De 25 a 30 de setembro, os principais estaleiros do país estarão apresentando seus novos barcos (e oferecendo bons negócios) em

mais uma edição do maior salão náutico do país, em São Paulo. Adiantamos aqui algumas novidades que estarão lá

Page 19: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

36 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 37

São Paulo boat Show

AlgumAs noVidAdes que o sAlão VAi mostrAr

Intermarine 48 Offshore Será uma das grandes estrelas do

salão e marca a volta da Intermarine

às lanchas com estilo esportivo

offshore. Segundo o estaleiro,

chegará aos 56 nós de velocidade

Jeanneau Leader 40 Deve ser outra grande estrela do salão, já que a marca

francesa Jeanneau é bem mais conhecida no Brasil como

fabricante de veleiros. A importação é feita pela Yacht

Center Group, empresa que já importa outras marcas.

Arth 255 Proa Aberta Versão com assentos também na proa do bem-sucedido

modelo Arth 255. Mesmo assim, tem uma pequena cabine (que

também pode servir como paiol) à meia-nau, além de banheiro.

Capri 21 Uma das menores lanchas do estaleiro americano Chris-Craft, que

tem representação oficial no Brasil. Sua maior característica é o

estilo vintage, que agrada em cheio aos saudosistas.

Cimitarra 440 Irmã maior do modelo de 41 pés, tem grande praça de popa e

cabine com três camarotes e dois banheiros. Como de hábito

nos barcos da marca, deve receber muitos visitantes no salão.

Coral 46L Nova lancha feita no Rio de Janeiro, com dois camarotes

(ambos com cama de casal) e cockpit com teto solar. Nos

passeios diurnos, leva até 16 pessoas a bordo.

Evinrude E-Tec Nova geração dos motores de popa E-Tec (agora, coloridos), são

modernos dois tempos com injeção direta e consumo, segundo o

fabricante, 15% menor.

Focker 305 GT Novo modelo derivado dos anteriores da série GT, tem

visual moderno e cabine de 1,80 m de altura, com cama

de casal à meia-nau.

FS 275 Wide Versão com proa aberta do modelo FS 275 Concept, pode

navegar com até 12 pessoas a bordo.

A maior do salãoA grande e bonita Intermarine 65 não é exatamente uma

novidade (já esteve nos dois salões anteriores), mas continuará sendo a maior lancha exposta no São Paulo Boat

Show. E, como de hábito, deve atrair muitos olhares.

Mestra 22.8 Maior lancha do estaleiro paulista Mestra, especializado em modelos

de entrada no mercado náutico, tem pequena cabine com banheiro,

casco insubmersível, e opção de motor de centro ou popa.

Mercury Four Stroke Novos motores

da nova linha de

propulsores da

marca, com modelos

75, 90 e 115 hp, todos

de quatro tempos e

bem silenciosos.

Bayliner 210 Deck Boat Versão ligeiramente maior do modelo 190, já importado

pela própria Bayliner para o Brasil. Sua maior característica

é a proa retangular, que aumenta consideravelmente o

espaço a bordo. Ótimo para águas tranquilas.

Page 20: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

38 Náutica SudeSte

São Paulo boat Showaulo boat Show

Bavaria Cruiser 41 Sucessor do modelo Cruiser 40, este veleiro alemão tem várias opções

de distribuição interna e pode ter até três camarotes fechados.

Triton 450 Nova e maior lancha da linha Triton, construída em Curitiba,

tem cabine com quase dois metros de altura.

Azimut 42BR Mais recente

lancha da Azimut

construída no

Brasil, é um barco

compacto e bem

completo para o

seu porte.

MasterCraft X30 Segundo o fabricante, esta nova lancha, de 23 pés, garante

“marolas nunca antes vistas” para os fãs do wakeboard.

M1 Tender Lancha de estreia

do novo estaleiro

catarinense M1

Yachts, tem,

também, um

estilo novo por

aqui, o dos

tenders boats.

Ventura V290 Cabin Comfort Nova lancha do estaleiro Ventura Marine, com cabine de

1,85 m de altura e camas para quatro pessoas.

Solara 520 Fly Nova versão com flybridge do modelo 520 HT, ganhou

nada menos que 20 m² a mais de área com o próprio fly.

Page 21: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

São Paulo boat Show

Sessa Cruiser 42 Novo modelo Cruiser da Sessa Marine, cujos barcos são

fabricados em Santa Catarina. Tem amplo espaço aberto e

estilo que agrada aos brasileiros.

Phoenix 270 Open Nova lancha do estaleiro alagoano Phoenix, é uma proa

aberta com banheiro fechado e tem uma das maiores

plataformas de popa da categoria.

Real Top 420 Versão reestilizada da Real 41 Top, tem novo visual, vigias

maiores e targa com formato elíptico.

Wakesetter 24 MXZ Modelo da linha 2015 de um dos maiores fabricantes de

lanchas para wakeboard, tem sistema surf-gate, que altera

o formato das marolas de acordo com a vontade do atleta,

além de outros recursos de tecnologia.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio01.pdf 1 30/07/2014 12:38:29

Page 22: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

42 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 43Náutica SudeSte 43

Percorremos o litoral entre Guarujá e Mangaratiba para conferir e eleger

Escolher um bom lugar para guardar um barco no litoral entre São Paulo e Rio de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta é tão grande que torna a escolha uma

operação exaustiva e delicada. Há mais de 100 opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba.

Mas a grande maioria não são propriamente marinas (ou seja, não possuem instalações tam-bém dentro d’água) e sim garagens de barcos, embora muitas de ótima qualidade. Para quem, no entanto, tem um barco de pequeno ou mé-dio porte (especialmente se for uma lancha, que invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso não faz a menor diferença, porque as boas gara-gens náuticas costumam oferecer os mesmos ser-viços de uma marina de fato. Só o que costuma mudar são os espaços e as áreas sociais (restau-rante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase sempre mais fartas nas marinas maiores.

Além de marinas e garagens náuticas, existem também os iates clubes, que, no entanto, justa-mente por serem “clubes”, têm outra função além de apenas guardar os barcos dos seus associados — que, inclusive, precisam comprar um título para fazer parte. Por isso, não foram analisados no levantamento que você verá nas páginas seguintes e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher...

entre são paulo e rio

Sobre estrelas e preços das marinas

As marinas e garagens náu-

ticas aqui avaliadas recebe-

ram cotações de uma a três estre-

las, de acordo com as instalações

e recursos que oferecem. No en-

tanto, como os donos de barcos

costumam optar por apenas uma

região, esta graduação foi feita por

cidade. Com isso, marinas com três

estrelas de uma cidade podem não

estar exatamente no mesmo nível

das melhores de outras regiões,

Também os preços sofrem varia-

ções, em função do que eles co-

brem (manutenção do barco ou

não, limite de descidas à água por

mês, etc). Quase sempre, eles são

determinados pelo tamanho do

barco (algo entre R$ 30 e R$ 100

por pé de comprimento do casco,

dependendo do local), embora al-

gumas marinas prefiram cobrar

de acordo com a cara — e o bol-

so — do dono do barco (descon-

fie das que não possuam tabelas

fixas). Mesmo assim, o preço tabe-

lado por pé pode variar, de acor-

do com o tamanho do barco. Ou

seja, cada faixa de tamanho pode

ter um valor-padrão diferente por

pé. Nestes casos, está indicado nos

textos como cobrança “por tama-

nho de barco”.

Por fim, para facilitar as compara-

ções de custo entre marinas, exem-

plificamos com o preço para uma

hipotética lancha de 29 pés, em

vaga seca e mensal (as exceções

estão indicadas), considerando, no

entanto, que algumas marinas ofe-

recem mais serviços do que outras

— como seguro, lavagem do barco,

acionamento semanal dos moto-

res e demais serviços de marinha-

ria, que nem todas oferecem. Por-

tanto, as variáveis embutidas nos

preços são grandes. Consulte antes.

as MelHores Marinas

Page 23: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

44 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 45

NACIONAIS

Uma das melhores

do país, com área

social e lazer de

quase clube

Pontos altos

l Bandeira Azul, de

proteção ambiental

l Ótimos

equipamentos

l Posto de

combustível

próprio

l Oficinas de

serviços

l Área social

completa

? Onde fica?

No canal de

Bertioga$ Como cobra?

Por tamanho do

barco $ Preço para 29

pés R$ 1 629

Contato: (13) 3305-1421;

marinasnacionais.

com.br

SUPMAR

Misto de marina

e estaleiro, tem

estrutura para

atender até

reformas

Pontos altos l Grandes

guindastesl Oficinas de

serviçosl Estaciona junto

ao barco

l Ótima rampa

l Restaurante

? Onde fica?

No canal de

Bertioga$ Como cobra?

A partir de R$ 45

por pé$ Preço para 29

pés R$ 1 425

Contato

(13) 2138-2760;

supmar.com.br

O polo náutico mais próximo de São Paulo é muitíssimo bem servido de grandes marinas, com ótimos serviços

GuaruJÁ

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

Page 24: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

46 Náutica SudeSte

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

ASTÚRIAS Complexo náutico, com muitos

galpões, vagas e atrativos de clube

Pontos altos

l Posto de combustível próprio

l Bons guindastes

l Ótima área de lazer

l Bom restaurante

? Onde fica? Dentro do Cing$ Como cobra?

A partir de R$ 55 por pé$ Preço para 29 pés R$ 1 629

Contato: (13) 3354-3888;

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PIER 26

Marina bastante conhecida também

pelos serviços de reforma

Pontos altos

l Oficinas de serviços

l Bons guindastes

l Boa área livre

? Onde fica?

No canal de Santos$ Como cobra?

A partir de R$ 45 por pé$ Preço para 29 pés:

R$ 1 320

Contato: (13) 3344-5500;

pier26.com.br

PORTO DO SOL

Tem uma rampa que avança

bastante água adentro

Pontos altos l Ótima rampal Funciona todos os diasl Está sendo reformadal Tem piscina e restaurante

? Onde fica?

No canal de Bertioga$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés R$ 1 317

Contato: 13/3305-1584

MARINA TROPICAL Bem localizada, tem píeres

que absorvem as marolas

Pontos altos

l Bons píeres móveis

l Boa área social

l Bonita localização

l Bom guindaste

? Onde fica? Na estrada

Guarujá-Bertioga$ Como cobra? A partir de R$ 60

por pé$ Preço para 29 pés R$ 1 740

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Page 25: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

BOREAL

Marina nova, com vagas

secas e molhadas, em local

bem abrigado

Pontos altos

l Local bem abrigadol Bom píerl Instalações recentes

? Onde fica

Dentro do Cing$ Como cobra?

A partir de R$ 46 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 350

Contato (13) 3354-6365

HIFLY

Marina com boa área,

também dentro do Cing,

no Guarujá

Pontos altos l Vagas também na águal Boa área sociall Sala para marinheiros

? Onde fica: Dentro do

CING$ Como cobra? R$ 50

por pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 450

Contato: (13) 3354-3506

Page 26: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

50 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 51

MARINA DO FORTE

Moderna marina na beira

da Santos-Rio que é ótima

opção na região

Pontos altos l Fácil acesso

l Bonita área

l Muitas poitas na água

l Retira esgoto dos barcos

? Onde fica?

No canal de Bertioga$ Como cobra?

A partir de R$ 52 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 508

Contato: (13) 3317-7705;

marinadoforte.com.br

MARINA CAPITAL

Moderna garagem náutica em bonito e tranquilo canto de praia

Pontos altos

l Posto de combustível próprio

l Boa área social l Tem poitas

? Onde fica?

Na praia do Indaiá$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés

R$ 1 566

Contato: (13) 3313-2692;

marinacapital.com.br

MARINA PORTO

DE BERTIOGA Boa garagem náutica para barcos

de pequeno e médio porte

Pontos altos

l Píer para embarque

l Bom galpão

l Local bem abrigado

? Onde fica? No canal de Bertioga

$ Como cobra? R$ 40 por pé

$ Preço para 29 pés R$ 1 160

Contato (13) 3284-4878;

marinaportodebertioga.com.br

NáUTICA INDAIá Garagem náutica que está sendo

ampliada num canto de praia

Pontos altos l Está sendo reformadal Serviço de praia para clientesl Fica ao lado da

Riviera São Lourençol Praia tranquila para barcos

? Onde fica? Na praia do Indaiá$ Como cobra?

R$ 44 por pé$ Preço para 29 pés R$ 1 276

Contato: (13) 3313-1349;

nauticaindaia.com.br

ACqUA AzUL Garagem náutica bem central na

cidade, inclusive com hospedagem

Pontos altos l Píer para embarque

l Tem lojas anexas

l Oferece pousada e restaurante

? Onde fica?

No canal de Bertioga$ Como cobra? R$ 39 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 131

Contato (13) 3317-1272;

acquaazul.com.br

Quase uma extensão natural do Guarujá, o canal de Bertioga é o rumo mais frequente dos barcos de lá a caminho do mar

BertioGa

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

Page 27: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

52 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 53

MARINA IGARARECÊ

É a melhor da região,

com capacidade até

para iates e agrada

desde a fachada

MARINA VITÓRIA

Boa garagem

náutica, em rio

de acesso bem

tranquilo para os

barcos

Pontos altos

l Posto de

combustível

própriol Oficina para

reparos

l Canal de fácil

acesso

? Onde fica?

Em Boiçucanga$ Como cobra?

R$ 65 por pé$ Preço para 29

pés R$ 1 885

Contato

(12) 3865-1748;

marinavitoria.

com.br

PORTO DAS ILHAS

Fica ao lado de outras

garagens no rio Boiçucanga

e oferece boa área

Pontos altos l Tem poucos barcos

l Bom espaço

l Rio tranquilo e abrigado

? Onde fica?

Em Boiçucanga$ Como cobra?

R$ 80 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 2 320

Contato (12) 3865-3239;

portodasilhas.com.br

Pontos altos l Bom posto de

combustível

l Píeres e vagas na água

l Oferece manutenção

e reparos

l Bonita área social

? Onde fica?

No canal de São Sebastião$ Como cobra?

Por área$ Preço para 29 pés

R$ 2 300

Contato (12) 3862-1555;

marinaigararece.com.

MARINA CANOA

Também em Barra do Una,

oferece área de lazer de

hotel

Pontos altos l Combustível próximol Tem poucos barcosl Píer e vagas na água

l Hotel anexo com bom

restaurante

? Onde fica? Em Barra

do Una$ Como cobra? A partir

de R$ 70$ Preço para 29 pés:

R$ 2 030

Contato: (12) 3867-1313;

canoa.com.br

Com ilhas e muitas praias, é uma cidade espalhada pelo trecho mais lindo do Litoral Norte paulista, e tem marinas em três áreassão seBastião

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

Page 28: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

MARINELLA Boa garagem náutica na linda

paisagem de Barra do Una

Pontos altos l Tem duas rampas

l Agradável bar com deque

l Abre todos os dias

? Onde fica? Em Barra do Una$ Como cobra?

R$ 65 por pé$ Preço para 29 pés:

R$ 1 885

Contato: (12) 3867-1324;

nauticamarinella.com.br

KEYMARINE Garagem náutica na beira

d’água e com poitas

Pontos altos l Área para reparosl Oferece poitas na praial Está sendo reformada

? Onde fica?

No canal de São Sebastião$ Como cobra? R$ 45 por pé$ Preço para 29 pés:

R$ 1 305

Contato: (12) 3862-0074;

keymarine.com.br

marinas

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

Santos(13) 3261-7797São Sebastião(12) 3892-1406

Nextel90 * 5225Vivo(13) 99711-1087

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SUA EMBARCAÇÃO SEMDOCUMENTO VIRA ENFEITE

D E S P A C H A N T E N A V A LInscrição e Transferência de Embarcações.Registro de Rádio, Epirb e AIS junto a Anatel.Seguros para Embarcações.Registro para Pesca Amadora no Ministério da Pesca.

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78 anos deTRADIÇÃO

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CMY

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AF_anuncio_nautica_JG.pdf 1 11/11/13 13:58

MARINA ONDAS

DO UNA Tem gaveteiros e

capacidade para 200

barcos, no lindo rio de

Barra do Una

Pontos altos

l Tem duas rampas

l Píer para embarque

l Combustível

próximo

l Boa área social

? Onde fica?

Em Barra do Una

$ Como cobra?

R$ 65 por pé

$ Preço para 29 pés

R$ 1 885

Contato

(12) 3867-1464;

ondasdouna.com.br

Page 29: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

56 Náutica SudeSte

PORTO ILHABELA

É bem mais do que apenas

uma simples garagem

náutica

Pontos altos

l Tem muitas poitas

l Local bonito e agradável

l Boa área social

l Ótimo restaurante

? Onde fica? Perto do

centrinho da ilha

$ Como cobra?

Por área

$ Preço para 29 pés:

R$ 2 183

Contato (12) 3896-1243;

marinaportoilhabela.com.br

CENTRO NáUTICO ILHABELA Grande e tradicional

garagem náutica, com

muitos barcos

Pontos altos l Grande espaçol Área para reparosl Tem lanchonete

e piscina

l Câmeras monitoram

as vagas

? Onde fica? Bem perto

da balsa$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés R$ 1 613

Contato (12) 3896-2049;

centronauticoilhabela.

com.br

marinas

A mais bonita ilha do litoral paulista abriga poucas marinas, porque o seu ótimo Yacht Club domina os barcos. Mas estas duas se destacam

ilHaBela

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá ilhabela

angra dOs reisbertiOga

Paixão e ConfiançaSEU SEGURO NAS MÃOS DE QUEM VOCÊ CONFIA

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Page 30: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

58 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 59

PORTO DO RIO

É a maior garagem

náutica da cidade e

tem duas unidades

JUqUERIqUERÊ

Completa marina, com

a melhor estrutura

náutica da região

Pontos altos

l Posto de

combustível própriol Boa rampa e píerl Boa área

l Simpática área social

? Onde fica?

No rio Juqueriquerê$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés

R$ 1 300

Contato

(12) 3887-3033;

juqueriquere.com.br

MARINA OFFSHORE Uma das mais

completas garagens

náuticas da região

Pontos altos l Posto de combustível

próprio

l Píer e vagas na água

l Preço justo

l Boa área de lazer

? Onde fica? No rio

Juqueriquerê$ Como cobra? Por pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 200

Contato (12) 3887-1786;

marinaoffshore.com.br

Pontos altos l Tem combustível

l Tem loja de barcos

l Píer para embarque

l Mecânicos de

plantão

? Onde fica? No rio

Juqueriquerê$ Como cobra?

R$ 35 por pé$ Preço para 29 pés:

R$ 1 015

Contato

(12) 3887-2448;

portodorio.com.br

IMPERIAL Está sendo ampliada

e será uma das melhores

garagens da cidade

Pontos altos l Bom píer para embarque

l Boa rampa

l Tem área para lojas náuticas

l Terá restaurante e oficina

? Onde fica?

No caminho de São

Sebastião$ Como cobra?

R$ 30 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 870

Contato

(12) 3887-2637;

marinaimperial.com.br

Entre São Sebastião e Ubatuba, Caraguá tem muitos lugares para guardar barcos, porque, para os dois lados, o que não faltam são bons motivos para navegar

CaraGuatatuBa

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá

ilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

Page 31: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

60 Náutica SudeSte

MARINA CAÇULA Pequena garagem náutica, no

maior rio do Litoral Norte de

São Paulo

Pontos altos l Bom preço

l É pequena, mas completa

l Retira esgoto dos barcos

? Onde fica? No rio

Juqueriquerê$ Como cobra?

R$ 25 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 725

Contato:

12/3887-1242

MARINA PEREqUÊ Garagem náutica

bem básica, mas que

não desagrada

Pontos altos l Local abrigado

l Oficina para reparos

l Pequena área social

? Onde fica? No caminho

de São Sebastião$ Como cobra?

R$ 24 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 700

Contato:

(12) 3887-9639;

marinapereque.com.br

MARINA DA PONTE Boa garagem náutica,

com capacidade para

barcos de até 60 pés

Pontos altos l Bom preço

l Píer com vagas na água

l Boa rampa

l Oferece reparos

? Onde fica?

No rio Juqueriquerê$ Como cobra?

R$ 25 por pé$ Preço para 29 pés

R$ 725

Contato (12) 3887-1340;

marinadaponte.com.br

NáUTICA COSTA VERDE Garagem náutica em

bonita praia e com

experiência na área

Pontos altos l Tem poucos barcosl Atende barcos maioresl Fica na areia de bonita

praia

l Oficina para serviços

? Onde fica? Na praia

de Tabatinga$ Como cobra?

Por tamanho $ Preço para 29 pés

R$ 1 400

Contato (12) 3884-

3800; nauticacostaverde.

com.br

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujáilhabela

angra dOs reisbertiOga

marinas

Sem título-2 1 28/05/2014 14:32:33

Page 32: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

62 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 63

VOGA MARINE

Bonita e com bons

serviços, para barcos

e proprietários

Pontos altos l Posto de

TIMONEIRO

Misto de marina e clube,

é um centro náutico para

barcos e famílias

Pontos altos l Muitas vagas na águal Traz combustívell Restaurante e piscinal Área para reparos

? Onde fica?

No Saco da Ribeira$ Como cobra?

Por vaga, que deve ser

comprada$ Preço para 29 pés

R$ 2 200

Contato

(12) 3842-1122;

timoneiroclub.com.br

KAUAI Não é grande, mas

justamente por isso oferece

ambiente mais seleto e

tranquilo

Pontos altos l Tem poucos barcos

l Área para reparos

l Poitas para pernoites

l Retira esgoto dos barcos

l Bom restaurante

? Onde fica?

No Saco da Ribeira$ Como cobra?

Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 881

Contato (12) 3842-3670;

centronauticokauai.com.br

combustível próprio

l Bom píer sendo

ampliado

l Bonitas instalações

l Completa área social

? Onde fica? No Saco

da Ribeira

PORTO MARINA SACO DA RIBEIRA

Agradável marina no maior

polo náutico da cidade

Pontos altos l Bar de espera com

piscinal Faz recarga de baterias

l Boa rampa

l Vagas secas e molhadas

? Onde fica? No Saco

da Ribeira

$ Como cobra? R$ 50/pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 450

Contato (12) 3842-1017;

portomarina.com.br

$ Como cobra? Por tamanho

$ Preço para 29 pés R$ 1 693 (mais R$ 32 por rampa) Contato

(12) 3842-2000; vogamarine.com.br

Com praias absolutamente lindas e boas marinas, é fácil saber por que Ubatuba é um dos lugares preferidos pelos donos de barco no litoral paulista

uBatuBa

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

angra dOs reisbertiOga

guarujá

ilhabela

marinas

Page 33: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

angra dOs reisbertiOga

guarujá

ilhabela

marinas

MARINA BARRA SECA

Garagem

náutica bastante

procurada, na beira

da praia

Pontos altos l Tem píer flutuantel Bar na praial Oficina para

reparos

? Onde fica?

Na areia da praia

de Barra Seca$ Como cobra?

R$ 40 por pé$ Preço para 29

pés R$ 1 160

Contato

(12) 3833-5116;

marinabarraseca.

com.br

UBA UBA Boa garagem náutica, também

na beira da praia

Pontos altos l Boa área para manobras

l Horários flexíveis

l Praia tranquila

? Onde fica? Na praia de Itaguá$ Como cobra? A partir de

R$ 45 por pé$ Preço para 29 pés R$ 1 305

Contato (12) 3832-5440;

ubauba.com.br

PORTO VITÓRIA Simpática garagem de barcos

na areia da praia

Pontos altos

l Tem poucos barcos

l Boa rampa

l Tem bar com varanda

? Onde fica? Na praia de

Maranduba

$ Como cobra? R$ 29 por pé

$ Preço para 29 pés R$ 841

Contato (12) 3849-8195;

maranduba.com.br

MARINA UBATUBA Garagem náutica

com instalações

adequadas, na areia

da praia

Pontos altos l Área para reparos

l Bonita localização

l Oferece chalés

l Bom galpão

? Onde fica?

Na praia da

Enseada$ Como cobra?

A partir de R$ 43

por pé$ Preço para 29 pés

R$ 1 262

Contato

(12) 3842-0170;

marinaubatuba.

com.br

COSTA NORTE Tradicional garagem de barcos, que

existe há muitos anos

Pontos altos l Loja náutica anexa

l Experiência em resgates

l Bom espaço para manobras

? Onde fica? No Saco da

Ribeira, mas não na beira d’água$ Como cobra? A partir de R$ 35$ Preço para 29 pés R$ 1 015

Contato (12) 3842-1235;

marinacostanorte.com.br

MARINA TENERIFE Garagem náutica ainda em

implantação, que pode ser opção

Pontos altos

l É nova

l Ainda tem poucos barcos

l Bons galpões

? Onde fica? No Saco da Ribeira

$ Como cobra? Por tamanho

$ Preço para 29 pés R$ 1 160

Contato (12) 3842-0705;

marinatenerife.com.br

Page 34: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

66 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 67

MARINA FAROL DE PARATY Também uma das

maiores de Paraty,

tem bom bar e vagas

também na água

Pontos altos

l Boa infraestrutura

para serviçosl Restaurante e boa

área social

l Boa rampa

? Onde fica?

Na Rio-Santos, perto

da cidade$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés:

R$ 1 400

Contato

(24) 3371-1933;

faroldeparaty.com.br

MARINA DO ENGENHO Também conhecida

como “Marina do Amyr”, é

praticamente flutuante, só

com vagas na água

Pontos altos l Tem boas vagas molhadas

l Local de bom calado

l Tem muitos veleiros

? Onde fica?

Na Rio-Santos, perto da cidade$ Como cobra?

Por vaga molhada$ Preço para 29 pés:

R$ 929 (vaga só na água)

Contato (24) 9999-9957

MARINA PORTO IMPERIAL

É a maior e mais completa de Paraty,

com bons serviços e vagas

secas e molhadas

Pontos altos l Travel lifts para até 75 toneladas

l Posto de combustível próprio

l Oficinas para reparos

l Boa rampa

l Restaurante, conveniência e bons

banheiros

? Onde fica? Na Rio-Santos, perto da cidade

$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés R$ 2 160

Contato: (24) 3372-1313;

marinaportoimperial.com.br

A mais charmosa cidade histórica do país fica numa região de

gostosa navegação e tem, pelo menos, três boas marinas para oferecer

paraty

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

angra dOs reisbertiOga

guarujá

ilhabela

marinas

Page 35: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

68 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 69

BR MARINAS PIRATAS Bonita e bem localizada,

atende barcos tanto no

seco quanto na água

Pontos altos l Fica anexa ao maior

shopping de Angral Empilhadeiras para

até 48 pés l Posto de combustível

próprio

l Oficinas de

serviço e área para

marinheiros

? Onde fica?

No Shopping Piratas$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés

R$ 1 330

Contato

(24) 3365-4089;

brmarinas.com.br

BR MARINAS BRACUHY É a mais recente marina do

grupo BR e também a mais

nova de Angra

Pontos altos l Travel lift para até

80 toneladasl Empilhadeira para

até 42 pés l Posto de combustível

próprio

l Oficinas de serviços,

incluindo pintura

? Onde fica?

No condomínio Bracuhy$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés

R$ 1 330

Contato (24) 3363-2114;

brmarinas.com.br

BR MARINAS RIBEIRA Está em fase final de

implantação e tem previsão

de inauguração este mês

Pontos altos l Travel lift para até

50 toneladas

l Empilhadeira para até

42 pés

l Posto de combustível

próprio

l Oficinas e boa área social

? Onde fica?

Na baía da Ribeira$ Como cobra?

Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés R$ 1 330

Contato (24) 3421-1924;

brmarinas.com.br

? Onde fica? No centro de Angra

$ Como cobra?

Por tamanho

de barco$ Preço para 29 pés

R$ 1 550

Contato

(24) 7835-4254;

brmarinas.com.br

l Travel lifts para

até 100 toneladas

l Empilhadeiras para

até 40 pés

l Muitas lojas e

empresas dentro

da marina

l Posto de

abastecimento

próprio

l Vagas secas e na água

MARINA VEROLME

Tem uma das maiores

infraestruturas para

guarda e serviços

náuticos do país

Pontos altos l Posto de

combustível próprio

No lindo e principal polo náutico do país, o que não falt am são boas marinas, para barcos de todos os tamanhos

anGra dos reis

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

angra dOs reisbertiOga

guarujá

ilhabela

marinas

Page 36: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

70 Náutica SudeSte

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá ilhabela

angra dOs reis

bertiOga

marinas

MARINA COSTABELLA Tem boa localização e fica anexa

a um grande hotel

Pontos altos l Local muito abrigado

l Selo Bandeira Azul, de respeito

ambiental

l Ponte rolante para até 40 toneladasl Empilhadeiras para até 36 pésl Hotel com bom restaurante

? Onde fica? Junto ao hotel Meliá $ Como cobra? por tamanho de barco $ Preço para 29 pés? R$ 1 365

Contato (24) 3377-3094; amcb.com.br

MARINA CACOLACO Marina mais bem estruturada

da região do Frade, tem boas

vagas secas e fechadas

Pontos altos l Travel lifts para até 80 toneladas

l Sala de espera para clientes

l Bons banheiros com chuveiros

? Onde fica? Na vila do Frade$ Como cobra? A partir de R$ 75 por pé $ Preço para 29 pés? R$ 2 175

Contato (24) 3369-2052;

marinacacolaco.com.br

MARINA PORTO FRADE Marina com boas vagas na água,

especialmente para grandes iates

Pontos altos l Vagas na água bem abrigadas

l Fica junto a elegante condomínio

l Tem várias lojas próximas

l Vaga no píer inclui até TV a cabo

? Onde fica? No condomínio do Frade $ Como cobra? Por tamanho de barco$ Preço para 29 pés?

R$ 1 520 (na água)

Contato (24) 3369-0338;

marinaportofrade.com.br

PORTO MARINA BRACUHY JL Marina de vagas só na água, muito

procurada pelos donos de veleiros

Pontos altos l Tem quatro metros de calado

l Local bem abrigado

l Ótima sala de rádio

l Posto de combustível próprio

l Retira o esgoto dos barcos

? Onde fica? No condomínio Bracuhy$ Como cobra? A partir de R$ 38 por pé$ Preço para 29 pés?

Cerca de R$ 1 100 (veleiro)

Contato (24) 3363-1166;

marinabracuhyangra.com.br

MARINA PREMIUM Boa garagem náutica com vagas

só no seco, no canal do Frade

Pontos altos l Ponte rolante para até 50 toneladasl Bom posto de combustível própriol Local bem abrigadol Tem poucos barcos

? Onde fica? Na vila do Frade $ Como cobra?

Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés?

R$ 1 500

Contato (24) 3369-6616

Page 37: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

sãO sebastiãO Caraguatatuba

ubatuba

Paratymangaratiba

guarujá ilhabela

angra dOs reis

bertiOga

marinas

PIER COSTA VERDE Pequena garagem, mas com bom

espaço para movimentação dos

barcos

Pontos altosl Amplo pátiol Boa rampa

l Tem área sociall Bom preço

? Onde fica? Na praia da Ribeira

$ Como cobra?

A partir de R$ 28 por pé

$ Preço para 29 pés R$ 840

Contato (24) 3377-4307

MARINA PORTO GALO Está sendo reformada e ficará ampla,

moderna e bem melhor

Pontos altosl Fica em condomínio, com hotel anexo

l Posto de combustível próprio

l Passa por reforma completa

? Onde fica? No condomínio

Porto Galo

$ Como cobra? Por tamanho de barco

$ Preço para 29 pés R$ 1 385

Contato (24) 3361-4160;

sbmarinas.com.br

WEEK MARINE Pequena garagem que atende bem às

necessidades dos donos de barcos

Pontos altosl Rampa para até 50 pés

l Bom serviço de resgate

l Não tem muitos barcos

? Onde fica? Na praia da Ribeira

$ Como cobra? Pelo formato do barco

$ Preço para 29 pés

R$ 1 245

Contato (24) 3368-4727;

weekmarine.com.br

Page 38: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

74 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 75

Assim, sim!O que toda boa marina deveria (ou poderia...) ter

O que é ObrigatóriO...

Quebra-marToda marina precisa estar em local protegido de ondas, maro-

las e o máximo possível de ventos. Especialmente se ficar a beira-mar.

Píer para desembarqueO ideal é que ele seja flutuante, especialmente em locais onde

a maré varia bastante, a fim de acompanhar a altura do barco.

estacionamento Para cada vaga molhada ou seca, a marina deve reservar lugar para

pelo menos um automóvel — e o mais próximo possível do barco.

rampa Marinas que não usam guindastes para pôr e tirar os barcos na água

precisam ter uma boa rampa, de concreto, larga e com pouco declive.

barco de apoio E ele deve ter porte e capacidade para rebocar outro barco, mesmo em

dias de água mais agitada. Ter apenas um bote nem sempre resolve.

Vestiários Chuveiros são tão obrigatórios quanto banheiros. Melhor ainda se eles ti-

verem armários fechados, para deixar as coisas que não irão no passeio.

Pátio para serviços Faz muita falta na hora de pequenos reparos, além de ser útil para

raspar e pintar o fundo do casco. O ideal é que ele seja coberto.

sala de esperaComo quase sempre é preciso esperar até o barco ir para a água, é impor-

tante haver um lugar seguro e agradável para a família aguardar a manobra.

Pouca variação na águaQuanto mais intensa for a variação de maré ou volume de água no local

da marina, mais críticas serão as operações de entrar e sair com o barco.

seguro próprioE que cubra, principalmente, as manobras de pôr e tirar o barco da

água, que são sempre os momentos mais críticos e sujeitos a aci-

dentes.

galpão cobertoApesar das capas protetoras, nada protege melhor um barco das intem-

péries do que um telhado. E quanto maior e mais alto for o galpão, melhor.

muitos equipamentosMarinas com muitos barcos e poucos tratores para movimentá-los é sinal de de-

mora na certa. A espera na saída e na chegada não deve passar de meia hora.

Funcionamento do motor Boas marinas fazem funcionar os motores de todos os seus barcos pelo

menos uma vez por semana, a fim de mantê-los em perfeito estado.

...e O que é desejável

muitas vagas na água Quanto maior for o número de vagas molhadas, melhor será a vida

do usuário, que não correrá o risco de chegar e não ter onde parar.

espaço para manobrar O tamanho das vagas secas deve ser, no mínimo, 50% maior que o com-

primento dos barcos, a fim de evitar esbarrões nas manobras com o trator.

horário amplo O ideal é que a marina funcione todos os dias da semana e com horário

amplo o bastante para permitir sair e voltar dos passeios com atendimento.

guindastes Guindastes (também chamados de travel lifts) são o que há de mais moderno

e seguro para tirar e colocar barcos na água. Para os maiores, são obrigatórios.

abastecimento próprio Marinas que possuem posto de combustível ou ponto de abastecimento fa-

cilitam a vida dos clientes. Mas ambos devem ficar bem longe dos barcos.

estação de rádio Como nem sempre o celular funciona, o rádio VHF ainda é melhor meio de

comunicação com a marina, que também deve dar a previsão do tempo.

recarga de baterias Mas o ideal é que esta recarga seja feita com equipamentos de carga rápi-

da e que atenda a mais de uma bateria por vez.

restaurante ou lanchonete Ou ter uma pequena loja de conveniência, para suprir os barcos com gelo,

bebidas e outras necessidades básicas, que sempre se esquece em casa

Coleta de esgoto dos barcosBarcos que possuem banheiro a bordo precisam ser esvaziados e isso

não deve ser feito na água. O ideal é que a marina recolha o esgoto.

lavagem após os passeiosBarcos precisam ser lavados ao serem guardados, para não ficarem man-

chados. Especialmente os que navegam no mar. O ideal é que a marina

faça isso por você.

mecânicos a postosBoas marinas oferecem mecânicos e eletricistas, especialmente nos finais

de semana, para resolver pequenos problemas que impeçam os passeios.

Vagas secas e molhadasDependendo do tipo e tamanho do barco, não dá para tirá-lo da água. Nes-

te caso, só mesmo guardando-o na água, o que exige píer ou poita segura.

respeito ao meio ambienteUma boa marina deve dar o devido fim aos resíduos de óleo e com-

bustível dos barcos, para não poluir a própria água onde opera.

MARINA PORTOBELLO Fica em local bonito e

oferece bons serviços, com

vagas secas e molhadas

Pontos altos

l Boas vagas na água l Fica anexa a um

bom hotel

l Boa rampa

? Onde fica?

Junto ao hotel Portobello

$ Como cobra?

Por tamanho de barco

$ Preço para 29 pés

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Page 39: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

Náutica SudeSte 77

A Levefort não é apenas o maior fabricante de barcos em série do país. É, também, quase sinônimo do que ela produz: resistentes cascos de alumínio

Levefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resistentes barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados, qua-se 50 anos atrás, viraram os preferidos dos pescadores e de todos

os que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona do modelo mais longevo e bem-sucedido do mercado náutico brasileiro, a lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mes-mo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz grandes barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem que, além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workboats, e que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastante nos últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro, que, em 1982, comprou a hoje cinquentenária Levefort do seu fundador, o sul-africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.Por Tarcísio aLves

Forte como o nome

especialista em alumínioFábrica da Levefort, em Paulínia, no interior de São Paulo: alumínio é com eles mesmo

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Page 40: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

78 Náutica SudeSte

levefort

Náutica SudeSte 79

Tudo começou quando Jasper, cansado de ter de reformar o seu judiado barco de madeira todas as vezes que voltava de uma pescaria, identificou naquele problema uma oportunidade: por que

não construir barcos de alumínio no Brasil? — pensou. Afi-nal, eles eram mais leves e mais resistentes do que os fei-tos com outros materiais. E disso nasceu não só a própria empresa como também o seu nome, Levefort, que une as duas principais virtudes desse tipo de barco.

Hoje, a Levefort é um dos mais sólidos e produtivos es-taleiros do país, com mais de 340 000 embarcações produ-zidas e dona de pouco menos da metade do total de barcos do gênero feitos anualmente no país. É, além de líder no segmento de barcos de alumínio no Brasil, também um dos maiores fabricantes de lanchas do gênero no mundo. Saem de sua fábrica, em Paulínia, no interior de São Paulo, nada menos que 120 modelos, entre 14 e 46 pés, que são produzi-dos por 140 funcionários e postos à venda em cerca de 150 pontos espalhados pelo território nacional.

O maior sucesso da marca são as lanchas da série Mara-jó, que existe há mais de 30 anos e se transformou em uma espécie de Fusca do mercado náutico, já que nunca saiu de moda. Nenhum outro barco brasileiro goza do mesmo su-cesso e longevidade. “A Marajó não envelhece”, comemora o dono da empresa, Carlos Paggiaro.

Da Marajó também deri-vou outra série de barcos, a Pa-raty, que usa os mesmos cas-cos, e faz parte da Alumar Premium Boats, marca do gru-po Levefort, dedicada a mode-los mais completos. Como o cliente hoje quer um produto mais elaborado, passamos a en-tregar embarcações completas, com maior valor agregado”, diz Paggiaro, que, por sinal, entrou neste ramo por acaso.

Em 1967, quando cursa-

va o primeiro ano da faculda-de de engenharia mecânica, o então jovem Paggiaro viu numa revista americana um girocóptero, uma curiosa ae-ronave de alumínio, movida a hélice. Como a fábrica de Jas-per ficava no caminho de sua casa, um dia ele se encheu de coragem e bateu à porta, per-guntando se eles não que-riam fabricar uma engenho-ca daquelas. Jimmy, o filho do dono, gostou da ideia. E o pri-

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Nenhuma outra fábrica no país produz tantos barcos em série quanto a Levefort. Em unidades produzidas, é o estaleiro número 1

meiro girocóptero brasileiro ficou pronto quatro anos de-pois, equipado com um mo-tor Volkswagen. Mas logo os dois chegaram à conclusão de que o veículo ideal seria um ultraleve de asa fixa e passa-ram a trabalhar no novo pro-jeto. Foi quando a Volkswagen acenou com a possibilidade de se interessar não por uma nave voadora equipada com seus motores, mas sim por barcos movidos pelo mesmo

sistema, ou seja, aerobarcos — algo que também não exis-tia por aqui. Paggiaro se entu-siasmou com a possibilidade e criou uma pequena empresa, a Aeromaster, para produzir aqueles curiosos barcos. Não deu tão certo quanto o espe-rado, mas, disso, veio a oferta de Jimmy de comprar a Leve-fort e se manter no ramo dos barcos. Mas Paggiaro não ti-nha dinheiro. Só duas fazen-das em Goiás, que um vizinho

de todos os tipos Além da Levefort, o grupo inclui outras marcas, como a Icoma, dedicada a grandes barcos de serviço, o que torna o portfólio da empresa bem variado

inflável com fundo de alumínio

barco de serviço da icoma lancha para serviços e socorros

linha de pesca squalus

marajó 19: maior sucesso da marca

turisboat: barco para turismo

se interessou em comprar. Fe-chou negócio. Era 1982 e nas-cia ali a Levefort de hoje em dia. “Fui vender uma ideia de aeronave e acabei comprando uma fábrica de barcos”, diver-te-se Paggiaro.

Atualmente, o grupo Le-vefort também incorpora duas outras marcas: a Alumar, que se dedica a barcos de passeio um pouco mais completos e confortáveis, e a Icoma, que nasceu da compra de uma fá-

Dos granDes aos pequenos alguns modelos de barcos que a Levefort produz, para lazer e trabalho

barco de transporte de pessoas

draga para limpeza de águas

Page 41: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

80 Náutica SudeSte

levefort

Náutica SudeSte 81

brica de barcos soldados de alumínio, no final dos anos 1980, e que fez surgir em Pa-ggiaro o interesse pelos gran-des barcos de serviço, ou workboats. Hoje, graças a es-tes barcos, a fábrica em Paulí-nia ganhou uma área exclusi-va para grandes embarcações, que são fabricados sob a mar-ca Icoma. Dali, saem embar-cações de alumínio de até 60 pés de comprimento, que se

destinam às mais variadas fi-nalidades — de transporte de passageiros a coleta de lixo na água. Para atestar a qualida-de das embarcações que fabri-ca e diferenciá-las da concor-rência, a marca criou um selo que garante que seus barcos usam alumínio de liga naval, tem cinco anos de garantia, assistência técnica permanen-te e estão em conformidade com as Normas da Autoridade

Marítima. A fábrica produz ainda um inflável com fundo de alumínio, material, que, segundo Paggiaro, não tem igual. “O alumínio é perfeito para qualquer tipo de barco”, garante. “Não pesa, não que-bra, é muito resistente e ainda é reciclável”, enumera, expli-cando, em parte, o porquê do sucesso da marca que hoje vi-rou quase sinônimo do mate-rial que emprega.

Para o presidente da Levefort, carlos Paggiaro , não existe material melhor para se construir um barco, mas ele lamenta que nem todos os fabricantes sigam os mesmos princípios de qualidade

“Barco de alumínio é pra vida inteira”

Por que, na sua opinião, o alumí-

nio é o melhor material para se

construir um barco?

Porque a durabilidade e leveza do alumínio são incomparáveis. Ele é leve e permanece inalterado ao longo do tempo. Até a pintura é meramen-te decorativa, no caso de um barco de alumínio. Já a fibra de vidro tem uma vida útil relativamente curta, além de deixar o barco mais pesado. Além dis-so, tem a questão ambiental. O alumí-nio é 100% reciclável, o que o torna re-aproveitável, ao contrário da fibra de vidro. O aço também é, mas corrói. Dá até para construir outro barco usando o mesmo material. Se você cansar do barco que tem, pode derreter e fazer outro, usando a mesma matéria-prima. Na nossa fábrica, toda sucata é transfor-mada em novas chapas de alumínio. O

investimento inicial em um barco de alumínio pode ser mais alto, mas o seu custo-benefício também é. Sem falar que você não precisa pensar em reven-da, porque quem compra um barco de alumínio sabe que é pra vida toda.

É por isso que os barcos da Le-

vefort custam significativamen-

te mais que os outros?

Nossos barcos não são caros. Os outros é que não seguem a nossa qua-lidade. No nosso negócio, o alumínio é o principal insumo. E o alumínio que nós usamos é uma liga naval, com muitos componentes, além do miné-rio em si. Quanto melhor a liga, maior será a resistência do material e, conse-quentemente, do barco. Nós compra-mos nossa liga naval de vários forne-cedores, principalmente do exterior,

porque no Brasil não há muitos produ-tores desse tipo de alumínio. Aliás, só tem dois, enquanto que na China há mais de uma centena deles. E a impor-tação também encarece o processo. Aliás, a cadeia produtiva inteira é mui-to onerosa, em função de outras coisas, como, por exemplo, o preço da ener-gia elétrica no Brasil, que é o principal custo no processo de transformação do alumínio. Tudo entra na conta final do custo dos nossos barcos. Mas eles não custam mais caro. São preços justos, que refletem o que qualquer bom bar-co de alumínio deveria custar.

Qual a posição da Levefort no

mercado brasileiro?

Sinceramente, não temos concor-rentes à altura. Nossos concorrentes nem sempre usam matéria-prima ade-

quada, a começar pela espessura das chapas de alumínio e processo constru-tivo. Já vi cascos que, por fora, são de alumínio, mas por dentro são de zin-co! Isso é um desrespeito ao compra-dor e uma concorrência desleal. Sem falar que, por causa do regime tributá-rio, nós pagamos bem mais impostos. Vou dar um exemplo disso. Com uma ou duas exceções, todos os outros fa-bricantes do gênero — e há perto de 100 deles no Brasil! —, estão enqua-drados no sistema tributário do Sim-ples Nacional, para empresas de pe-queno porte, o que já dá uma ideia do tamanho destas empresas. Já a Levefort

está enquadrada no Lucro Presumido, para empresas com receita bruta de até R$ 78 milhões. Ou seja, nós também, praticamente, não temos limite para trabalhar, enquanto os outros têm. É por isso que estamos ampliando nos-sa faixa de atuação e investindo na fa-bricação de barcos de trabalho. Somos uma fábrica de fato. Não um simples galpão que produz barcos.

Quais os planos da Levefort?

Estamos investindo na constru-ção de barcos grandes, de serviço, se-tor que deve crescer bastante nos pró-ximos anos. Mas não vamos abrir mão

dos cascos menores nem dos bar-cos para pescadores. Atualmente, fa-bricamos cerca de 1 500 barcos por ano, entre todos os tipos e tamanhos. E, mesmo assim, os personalizamos. O alumínio permite isso, sem maio-res problemas. Se tivermos 100 barcos na fábrica, garanto que um é diferen-te do outro, de acordo com o pedido de cada cliente. E, agora, eles já saem daqui com motor instalado, o que an-tes era feito pelo revendedor apenas. É melhor assim. O cliente já recebe o barco 100% pronto.

Você tem barco próprio?

Não preciso ter, porque sou sem-pre convidado para andar no dos clientes, que aproveitam os passeios para ter uma consultoria gratuita (rin-do). Acho que sou benquisto no meio náutico. Mas tenho, sim, um Leve-fort de 32 pés, em Paraty, que foi fa-bricado em 1982. Portanto, 32 anos atrás. E ele está perfeito. Até hoje, só troquei os motores, o que comprova bem o que eu sempre digo: barco de alumínio é pra vida inteira.

O dono, Carlos Paggiaro, entrou no ramo de construção de barcos por acaso. O que ele queria era construir girocópteros

barcos em sÉrieAlém dos galpões com diferentes fases da linha de produção, a fábrica de Paulínia tem um showroom, com alguns modelos de barcos da marca. Até hoje, a Levefort já produziu mais de 340 000 barcos

empresário consciente Paggiaro: “Além de tudo, o alumínio é 100% reciclável. Com o material de um barco dá até para construir outro”

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Page 42: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

82 Náutica SudeSte

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A Levefort enumera alguns aspectos que, segundo ela, caracterizam os bons barcos de alumínio

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CBANão basta ser QuaLQuer aLumíNio

A liga de alumínio deve ser do tipo naval e ter, no mínimo, a especificação 5052. As chapas devem ser as mais fortes e leves possíveis, de modo que haja equilíbrio entre peso e robustez.

É Preciso ter ViNcos No casco

Vincar a chapa de alumínio gera reforço e ela fica mais estruturada do que uma chapa lisa. Quem economiza nos vincos terá que reforçar internamente a estrutura do barco.

a esPessura coNta muito

Não há uma espessura mínima da chapa de alumínio que garanta a excelência de um bom barco, porque isso varia de acordo com cada projeto. Mas chapas finas demais são um péssimo sinal.

levefort

rebitados ou soLdados? dePeNde

Um barco rebitado aceita uma espessura de chapa de alumínio 20% mais fina (e mais leve) do que o soldado, porque, como a solda pode deformar a chapa, ela precisa ser mais espessa. Mas as soldas estão evoluindo muito e as que são aplicadas em ambientes gaseificados, como o argônio, já produzem ótimos resultados.

ProPorção comPrimeNto X boca

Também nos barcos de alumínio vale a regra do três por um. Ou seja, a fim de manter a estabilidade do casco, a boa proporção é a de três medidas do comprimento para uma da boca. Algo como um metro de largura para três metros de comprimento do barco.

FuNdo de acordo com o uso

O tipo de fundo do barco tem a ver com o local onde ele irá navegar. Quanto mais revolta for a água, maior deve ser o V do casco. Fundo chato, só mesmo em águas bem paradas.

Dependendo do modelo e tamanho, um barco Levefort pode levar até 15 dias para ficar pronto. Mas todos seguem, mais ou menos, este processo

Como nasce um barco de alumínio

2 armação do casco

Algumas partes são dobradas e todas são

unidas entre si, por meio de rebites ou soldas, dependendo do modelo de barco.

1 corte das chaPas

Fundo do casco, costados, deques e todas as partes

que compõem o esqueleto do barco são cortados em chapas planas de alumínio.

3 Primeiro teste de

estaNQueidade

Apenas com a estrutura do barco montada, ele vai para a água, em um tanque na fábrica. Para aumentar a pressão, funcionários ficam dentro do barco.

4 moNtagem do barco

Caso tenha passado pelo teste de estanqueidade, o

barco começa a ganhar corpo. Estruturam-se popa, proa, e são instalados tanque de combustível, suporte de bateria e outros equipamentos.

5 NoVo teste de

estaNQueidade

Como durante a montagem, a embarcação precisou ser furada para instalação de equipamentos, faz-se novo teste no tanque d’água. Se aprovada, segue para pintura.

7 acabameNto FiNaL

O barco ganha estofados, porta-varas, piso, painel e

demais acessórios escolhidos pelo cliente — como capota e cadeira giratória. Só então está pronto para receber o motor.

6 PiNtura do casco

Cada barco recebe quatro demãos de tinta e, entre

cada demão, é colocado numa estufa. Antes disso, é lixado, lavado com sabão neutro e ganha uma camada de primer, que protege a chapa e aumenta sua durabilidade.

Be-a-Bá Do Bom BarCo

Page 43: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

Amotorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pi-lotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco

minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligá-lo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando as propriedades lubrificantes do óleo.

Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de au-mentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis.

Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando de-mais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar” da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível.

Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial-mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acio-nado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e, consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mes-mo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco.

Você e seu barcoO preçO de pilOtar erradOSe a forma como você pilota sua lancha for um

pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta

na oficina também será. Especialmente no motor

Não engate ou desengate o motor

de maneira ríspida, para frente e para

trás, se a lancha ainda estiver com

bom avanço, porque isso força as

engrenagens da rabeta e pode gerar

danos sérios ao sistema de propulsão.

Execute ações firmes (mas não com

força) nos engates, especialmente no

caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as

engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates.

Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em

um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do

contrário, você forçará as engrenagens do reversor.

Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando

operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o

barco navegar desequilibradamente.

Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar

dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes

nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção.

123

Pilotar em velocidade e rotação máxima por

muito tempo é bem prejudicial, porque todo

motor está preparado para funcionar em altas

rotações, mas não por períodos longos. Quando

exigido além do razoável, ele se danifica.

Arrancar rápido demais aumenta o esforço do

motor, porque, antes de colocar o casco em

regime de planeio, ele precisa vencer a resistência

da água. Que não é pouca.

Desacelerar bruscamente é ruim, porque

a redução abrupta da rotação desgasta

componentes do motor e provoca queda

repentina na pressão do óleo lubrificante.

Desacelerar de uma só vez, só em emergências.

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Os 3 vícios mais frequentes e o que eles causam

Não é só o motor que sofre

Uma pilotagem abusiva afeta não só o motor,

mas também o sistema de propulsão, que tem

engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por

isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços

contínuos em regime máximo causam desgastes ao

conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões

sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido

a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em

dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões

elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes

dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam

e costumam surgir danos até em vasos sanitários.

No porão, o problema é ainda mais sério. Com as

pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a

afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas.

usaNdO (direitO) Os maNetes

84 Náutica SudeSte

Page 44: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

Você e seu barco

Inverno é tempo de mar agitado e mais ondas no caminho dos barcos. Mas, dependendo

de onde elas vêm, cada caso exige uma abordagem diferente durante a pilotagem. Confira

3

2

1Feche tudoNão duvide. Se o seu barco for atingido por uma grande onda, a água entrará por todas as aberturas que houver — mesmo as mínimas, como frestas nas tampas dos paióis, nas vigias e gaiutas da cabine. Feche tudo. E bem.

Só fique no mar se o barco permitir Se o seu barco não foi projetado para navegar em águas abertas, procure um refúgio assim que o tempo começar a virar. Já barcos de grande porte devem fazer exatamente o contrário: ficar longe da costa, porque o mau tempo diminui a visibilidade e aumenta o risco de acidentes nos obstáculos da costa.

Mantenha o barco em movimentoContinuar navegando permite certo controle do rumo e da situação. Já, parado, seu barco ficará à mercê das ondas. Mantenha o motor ligado e siga avante, mas devagar, evitando sempre que o casco fique de través para as ondas. A aceleração correta é aquela que permite controlar o barco, sem que o casco fique batendo ou sendo levado pelas ondulações.

3 conselhos, se não puder evitar

CoMo ENCArAr AS oNdAS

Ondas pela proa?Avance na diagonalQuando o mar engrossa, é mais seguro navegar com

vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela

é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as

ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou

menos na diagonal, de forma que o casco as receba

pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45

graus em relação às ondulações. deve-se, também,

diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o

trim do motor, desde que a proa não fique muito para

baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração

deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo

todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na

subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma

rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade,

deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo

barco.

Ondas pela popa?Atenção redobradaQuando o mar não estiver demasiadamente

grosso, a opção mais confortável é navegar com

as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito

também em baixa velocidade, para não “subir” na

onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e

tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil

a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver

motor de centro ou for um veleiro, evite receber as

ondas diretamente pela popa, para não perder o

controle do leme. Neste caso, manobre para que as

ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar

ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma

resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela

popa é bom, mas exige cuidados.

Ondas na barra?Navegue em zigue-zaguesAs ondas sempre ficam mais altas e

escarpadas à medida que a profundidade diminui, o que

torna a navegação nas proximidades de praias e canais

bem mais difícil e arriscada. Se tiver de encarar uma

situação dessas, procure navegar em zigue-zagues (já que

nas barras geralmente não há espaço para avançar numa

simples diagonal), mas evitando receber as ondas de través

e mantendo distância mais que segura de tudo ao seu

redor.

Ondas de praia?O melhor é evitarSe tiver de encarar ondas arrebentando de frente, aborde-

as diretamente com a proa, mesmo que isso faça o barco

subir um pouco. Acelere até a crista, mas desacelere na

descida. Já se a arrebentação vier pela popa, acelere apenas

o suficiente para se manter logo atrás da onda adiante — e

antes da crista dela. Mas o melhor mesmo é evitar todo

tipo de arrebentação, porque barco não é prancha

de surf . Aliás, evite também “surfar” nas

ondulações maiores, porque você pode

perder o controle do rumo e

acabar atravessando o barco

e receber as ondas pelo

costado, a pior de todas as

situações no mar.

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86 Náutica SudeSte

Page 45: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

1 Um aparelho para indicação de potência elétrica • 2 Oficial que é o primeiro e maior responsável pelo governo de um navio mercante ou de guerra •

3 A ilha do Mediterrâneo que lembra uma cruz, palco de uma famosa regata • 4 A capital de um dos três países norte-americanos • 5 Mamífero marinho

encontrado na região ártica • 6 Um dos principais destinos turísticos do litoral do RJ, na cidade de Angra dos Reis • 7 Cidade chilena, na península de

Brunswick; era o principal porto para a travessia entre o Atlântico e o Pacífico, antes da abertura do canal do Panamá • 9 Instrumento usado para medir a

altura das enchentes dos rios • 11 Matéria-prima para colchões, almofadas e revestimentos • 14 Um sinônimo de serpentes • 15 Lugar onde se constroem

barcos • 16 Bebida aperitiva amarga, geralmente alcoólica • 17 O arquipélago ao qual pertencem as Carolinas, as Marianas etc. • 18 Trançado feito de cabo,

que toma formas especiais segundo as aplicações que tem a bordo • 19 No espaço das coordenadas termodinâmicas de um sistema, curva contínua sobre

a qual a pressão tem um mesmo valor constante • 21 Entrançado de fios metálicos que se usa na armação de lajes, no revestimento de massas etc. • 22 Uma parte do casco, entre a popa e a proa • 23 Unidade de medida correspondente a 1.000 gramas • 25 Cabo usado para içar velas, vergas, bandeiras, roupa etc.

2 Cidade litorânea cearense, uma das bases para se chegar a Jericoacoara • 8 Natural ou morador de uma ilha • 9 O país

europeu que possui mais de 180 mil lagos em seu território • 10 Quelônio de cerca de 1,2 m de comprimento, e que desova entre o Rio de Janeiro e o

Amapá • 12 Tubo para escoamento de águas em excesso • 13 Pequeno fruto tropical, semelhante à cereja, rico em vitamina C • 15 Ter náuseas • 18 O

estado com as nascentes do rio Araguaia • 20 A direção para onde a agulha da bússola aponta naturalmente • 24 A capital brasileira com as praias do

Francês e de Pajuçara • 26 Vento que sopra na direção perpendicular à quilha • 27 Equipamento que separa o sal contido em certas substâncias,

como na água do mar • 28 Grande peixe de águas frias, apreciado por sua carne • 29 Pequenas toras de madeira para assentamento e lançamento de

embarcação • 30 Anel luminoso que se forma em torno do satélite da Terra, resultado da passagem da luz através de gotículas de água na atmosfera.

Você entende de mar?

Elab

orad

as p

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Rec

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alav

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cruz

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assa

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HORIZONTAIS

VERTICAIS

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cruzadas náuticas

Nome desta indústria

88 náutica SudeSte

Page 46: REVISTA NÁUTICA SUDESTE - EDIÇÃO DE AGOSTO

“A PRIMEIRA DO BRASIL”

Omineiro Idolo de Carvalho é apaixonado pela pes-quisa histórica e pela cidade que escolheu para viver, há mais de 20 anos: a pequena Cananéia,

na divisa do litoral de São Paulo com o Paraná. E foi lá que ele decidiu pesquisar um personagem histórico que poucos já ouviram falar: o português Cosme Fernandes, o

Mestre Bacharel, que, segundo ele (e todos na cidade), foi o primeiro colonizador a se estabelecer em solo brasileiro, o que também tornaria Cananéia o primeiro povoado do Brasil — antes mesmo de o país ser oficialmente “desco-berto”, em 1500. A questão virou tema de um livro que Ido-lo escreveu e que ele aqui comenta, rapidamente.

O pesquisador e escritor Idolo de Carvalho garante que foi Cananéia (e não São Vicente), a primeira cidade do Brasil. E graças a um personagem que a História preferiu ignorar

1 2 3“De certa forma, sim. Porque foi em Ca-

nanéia que se estabeleceu o primeiro po-

voado do país, bem antes de Martim Afon-

so “fundar” São Vicente, em 1532. A própria

Secretaria da Cultura de São Paulo admite

isso, ao afirmar que Cananéia foi “criada” em

1531. Mas o fato é que desde 1498 já havia

um “povoado” na região de Cananéia, com

a chegada do primeiro homem branco a se

estabelecer no nosso país, o português Cos-

me Fernandes, o Mestre Bacharel, como se

tornaria conhecido. Ele veio para cá na ex-

pedição secreta e exploratória de Duarte Pa-

checo e ali foi deixado como “marco huma-

no” português, a fim de preestabelecer o

limite sul do Tratado de Tordesilhas. Portanto,

Cananéia existe desde antes de o Brasil ter

sido oficialmente “descoberto”, o que a torna

ainda mais histórica. Mas São Vicente sem-

pre teve mais força política e levou a fama”.

“Os próprios registros históricos, em-

bora exista certa lacuna de informações so-

bre o Brasil no período compreendido entre

o seu real descobrimento e a fundação de

São Vicente, justamente quando Mestre Ba-

charel mais atuou por aqui. No Padrão dos

Descobrimentos, em Lisboa, está gravado,

no mármore, uma referência a Cananéia,

o que deixa evidente a sua importância na

época. Oficialmente, no entanto, a História

registrou que Bacharel só veio para cá na

expedição de Gonçalo Coelho, de 1501, por-

que Portugal não poderia admitir que já sa-

bia da existência do Brasil antes de Cabral

“descobrir” o nosso país, obviamente. E isso

também fez com que Cananéia fosse igno-

rada na sua real relevância histórica. Mas,

na cidade, isso é ensinado até nas escolas

e ela é classificada, sem nenhuma dúvida,

como o primeiro povoado do Brasil”.

“Mestre Bacharel foi um degradado por-

tuguês, que aqui virou uma espécie de rei

entre os índios, porque, além de branco, ti-

nha recursos que eles desconheciam. Tor-

nou-se, então, temido e respeitado. E apro-

veitou-se disso para ficar rico e poderoso,

criando um exército de nativos, capturan-

do ouro e explorando aquele trecho do lito-

ral brasileiro. Foi ele quem também estabele-

ceu o primeiro povoado no que é hoje São

Vicente, depois de fazer o mesmo em Ca-

nanéia. Quando Martim Afonso chegou lá,

o Bacharel já havia criado uma comunida-

de. Mas pouco se sabe sobre ele, até porque

o grande incêndio de Lisboa queimou boa

parte dos arquivos históricos. Ao que tudo

indica, morreu aqui mesmo. Em Iguape, exis-

te o Outeiro do Bacharel e lá, até hoje, se ce-

lebra uma missa em homenagem a ele. Mas,

no fundo, ele foi um grande aproveitador”.

Aprendemos errado na escola?

O que comprova isso?

Quem foi este Bacharel que a História ignorou?

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qu

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