revista nataldecor
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Edição 10 da publicaçãoTRANSCRIPT
A revista Nataldecor desta edição homenageia o artista potiguar César Revorêdo, possuidor de um talento ímpar na concepção de obras de arte com a utilização de materiais variados. Temos também uma seção de estreia, Por Onde Andei, onde a arquiteta Janice Costa nos reve-la um pouco sobre algumas viagens que fez. Mostramos o Universo Particular dos ambientes de Kleyne Rondelly, as minuciosidades do paisagismo de Melissa Sales, o Layout dos projetos de Nancy Macedo, e os interiores idealizados por Rita de Cássia Albuquerque. Aproveito para convidar todos os arquitetos a atualizarem o seu cadastro em nosso site, pois o objetivo da Associação é estreitar cada vez mais os laços com esses profi ssionais tão importantes para nós. Desejo a todos uma excelente leitura.
Antônio Pitta - Presidente da Associação Nataldecor
PALAVRA DOPRESIDENTE
Sumário
Criatividade em pedaços coloridos40 CASA E ARTE
Ano III N. 10 Fev/Mar 2011. Publicação da Associação Nataldecor
editada pela Firenzze Comunicação Estratégica. Tiragem 5.000.
Impressão Gráfica Halley. Correspondências Rua Cons. Morton
Faria, 1448, Ed. Griffe Point, sala 116 – Lagoa Nova – Natal/RN -
CEP 59075-730 - (84) 3231-0560 - [email protected] -
www.nataldecor.com.br. Comercial e Circulação (84) 3344-5240
Notifi camos que o empresário do Grupo Guararapes chama-se Nevaldo Rocha, em matéria na página 23, seção Capa, Re-vista Nataldecor n° 9.
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Clássico e moderno na arquitetura
Inspiração nas plantas brasileiras
O fotógrafo Pablo Pinheiro clicou o artista César Revorêdo em seu atelier, no Tirol.
Nossa CAPA
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Verde & Cia
36ENTRE 4 PAREDESEstudo de tendênciascomo grande motivador
38 18POR CHRYSTIAN UNIVERSO
PARTICULARGente que brilhaConforto e funcionalidade nos escritórios
22CAPAAs curiosas intenções de César Revorêdo
16POR ONDE ANDEIVeneza e Israel sob os olhos de Janice Costa
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO Paulo Moreira [email protected] EDIÇÃO E REPORTAGEM Helouise Melo
[email protected] COLABORADOR Maria Clara Lima [email protected] DIREÇÃO DE
ARTE E TRATAMENTO DE IMAGENS Verônica Barbosa [email protected] COMERCIAL Ubiratan
Bezerra (84) 9988.4310 PRODUÇÃO/TRÁFEGO Melina Kassimati FINANCEIRO Gerisvaldo Filho
Av. Romualdo Galvão, 1703 - Ed. Trade Center, Lojas 06/07 - CEP 59056-105 - Natal-RN. (84) 3344-5240. www.firenzze.com
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MundoNataldecor
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Alex Fernandes
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Pablo Pinheiro
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Romantismo
Por ondeandei
A Veneza dos suspiros“Ficamos quatro dias em Veneza e depois fomos para as ilhas de Burano e Murano, de onde trouxemos algumas peças interes-santes de decoração, como um lustre fabricado especialmente pra gente, que demorou um ano para chegar ao Brasil, além de taças, bandejas e louças. Veneza possui uma arquitetura ímpar, sendo uma cidade diferente de todas que já conheci. Percebi que as pessoas costumam trabalhar na cidade e morar nos arredores. O dia a dia é bastante agitado, também com o vai e vem dos tu-ristas, em barcos-taxi que percorrem os canais. Amei os museus, a Praça e Igreja de São Marcos. A cidade é super romântica e o cemitério fi ca localizado em uma ilha”.
A arquiteta Janice Costa viaja todos os anos com o marido Ismar Diógenes para a Feira do Granito, na cidade de Verona, na Itália, e o casal sempre sai de lá para visitar outros lugares. Dois deles foram marcantes: Veneza, em 1998, e Israel, em 2010.
Fotos: Pablo Pinheiro
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e FéA tradição de Israel “Já fui três vezes a Israel e nunca volto a mesma pessoa. É uma cidade espiritual, de onde sentimos uma presença religiosa muito forte. O lugar é maravilhoso, as pessoas possuem hábitos bem diferentes e a comida é muito boa. É interessante ver judeus e árabes convivendo juntos. Trouxe alguns objetos de lá, como uma bíblia em ara-maico e umas réplicas de vasos onde foram encontrados alguns pergaminhos de onde saiu o Livro de Isaías. Ad-quiri ainda alguns cosméticos produzidos com a famosa lama do Mar Morto. Israel defi nitivamente é um lugar onde não se vai apenas uma vez”.
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O relógio na parede não é apenas um objeto de decoração. Ele se-para simbolicamente a rotina cansativa e o prazer do fi m do expe-diente. Mas há aqueles que não se importam em fazer ‘hora extra’, e o relógio torna-se, de fato, mais um ornamento. Para melhorar a imagem da empresa e o desempenho dos funcionários, arquitetos apostam em projetos que mesclam conforto e funcionalidade. A arquiteta Kleyne Rondelly dedica a maior parte de seu tempo na concepção de espaços corporativos. “Nesses projetos, é preciso ouvir o cliente e traduzir o pedido respeitando a função do local”. A disponibilização do espaço, ergonomia dos móveis, até a ilu-minação precisam ser condizentes com a funcionalidade do am-biente, eliminando o risco de lesões e aumentando o bem-estar”. Para Kleyne, além de proporcionar comodidade ao ambiente de trabalho, a arquitetura funciona como ferramenta na criação da identidade da empresa. Em um escritório de advocacia idealizado pela profi ssional, o espaço ganhou o sincronismo das linhas retas de estilo moderno, conservando o tom sóbrio do espaço apenas nas cores da mobília. A escolha por objetos de arte como parte da decoração tem uma fi nalidade terapêutica. “É uma fuga para o olhar em um momento de descanso”, completa.
belezano trabalho
Conforto e
belezaConforto e
beleza
Universoparticular
Fotos: Alex Fernandes
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de coisas
O artista César Revorêdo me recebeu de maneira altamente casual, pés no chão, no meio da reforma do seu atelier no bairro do Tirol. Era uma sexta-feira à tarde. Entre caixas e peças em cada canto, César me acolheu com um sorriso no rosto, sempre muito agitado e falante. Deixou-me à vontade, apesar de se desculpar pela “bagunça”. Pedaços de materiais da própria
reforma, misturados com as obras de arte, signifi -cam a própria intenção de César como artista. Sem querer. O uso de diferentes materiais para compor peças das mais variadas, desde o vidro, fi bra, ma-
deira, papelão, até o ferro, revelam características de um artista contem-porâneo, sempre arriscando no ato de criar. Sem limites ou pré-conceitos. Para ele, todos os materiais são potencialmente utilizáveis para uma obra. Revorêdo é um potiguar nascido na maternidade Januário Cicco, no quarto Orquídea, numa manhã do dia 16 de novembro de 1959. A mãe dele, dona
Por Helouise Melo
Capa
“A escola acaba sendo o caldeirão de grandes conceitos.” César Revorêdo
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Terezinha, repete este mesmo discurso no dia do aniversário do fi lho. E ele ri ao relatar este episódio carinhoso. César revela que sempre olhou a vida de forma artística e relata um acontecimento inusitado na infância: “desde criança minha mãe dizia que eu era enjoado para comer e se o prato não estivesse bonito eu não comia”. A busca pela harmonia esté-tica também acompanhou outras situações da vida de César, como, por exemplo, na arru-mação do quarto ou em trabalhos escolares. Tudo tinha que estar visualmente agradável. O artista acredita que a arte não é aprendida nas escolas, mas que, através dela, é possível desenvolver um debate a respeito de ideias. “A escola acaba sendo o caldeirão de grandes conceitos”, pontua. Revorêdo se considera sortudo por ter tido, na adolescência, contato com o artista Thomé Filgueira, responsável pelo atelier da então Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte. O olhar pela arte foi desenvolvido nesta época, já adolescente, aos 16 anos, juntamente com aulas de canto, dança, teatro e música. “Vender arte contemporânea é complicado”. A refl exão surge após questionado sobre a característica e peculiaridades de suas peças. Para ele, tudo é arte, a depender da intenção. Não há explicação sobre o uso ou a maneira
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como determinada obra surge ou é exposta. Ela simplesmente é o que é dentro de um conceito estabelecido por seu criador. O uso do aço inox é uma constante nas esculturas do artista, que se inspira nas dobraduras em papel da arte do origami para desenvolvê-las. A força do aço em contraste com a leveza das formas dobradas dá origem a um conjunto que refl ete a personalidade do próprio artista. César transmite doçura e sensibilidade e, ao mesmo tempo, vigor atra-vés de gestos e palavras. Amante das cores quentes, César considera o laranja uma cor “deliciosa”, sendo possível perceber pinceladas com esta característica em alguns materiais concebidos por ele. O uso aparentemente banal dos materiais é usado para a produção de peças que provocam os sentidos e instigam a imaginação. Restos de
Gostaria de ver a minha arte em todos os lugaresCésar Revorêdo
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retalho e papelão deram origem a série Sapatos Objetos, que já foi para outros países, sendo o próximo destino a cidade de Fortaleza, no Dragão Fashion Week, em abril. Os sapatos são coloridos, de várias formas e tamanhos. Já cadeiras dos mais diferentes formatos foi tema da instalação Impro-bable Chairs, em 2008. A mais recente série do ar-tista chama-se Guga, também em 2008, e trata da “delicadeza e poesia, de um feminino suave, que retrata o universo das gueixas e samurais, pássa-ros, fl ores, divas do cinema”, explica.Um experimentador. César Revorêdo se conside-ra um “fazedor de coisas”, ao utilizar materiais acessíveis que ganham novas texturas e formatos. Artista possuidor de um olhar atento e grandes intenções plásticas.
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O saudosismo de Gonçalves Dias, em Canção do Exí-lio, traduz em versos a memória cativa de uma paisagem. “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá”. Entre palmeiras, bougainvilles, cactos e bromélias, as lembran-ças de um lugar são transformadas em cheiro e tato, por meio do paisagismo. Conservar ou recriar uma paisagem é cultivar os laços com as próprias raízes. A arquiteta-paisagista, Melissa Sales, lembra muito bem dos jardins que cultivava quando criança, ao lado de sua madrinha. “Isso despertou meu interesse pela profi ssão. Com o tempo me dediquei em aprofundar os conheci-mentos nessa área”. Hoje, ela acredita que as lembran-ças do cliente podem ser um estímulo para seu trabalho. Além disso, a terra-pátria serve como fonte de material
Verdee CIA
Raízesda terra
Pablo Pinheiro
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O Brasil tem a maior biodiversidade vegetal do planeta e minha inspiração vem justamente dessa variedadeMelissa Sales
em seus projetos. “O Brasil tem a maior biodiversidade vegetal do planeta e minha inspiração vem justamente dessa variedade de cores, tamanhos e formas”. Para Melissa, utilizar a vegetação nativa em jardins, além perpetuar as características do terreno, pode ajudar na conservação do meio ambiente.Em uma área desprovida de plantas e terreno arenoso, a arquiteta buscou recriar um ambiente com vegetação rasteira – mesclando também plantas perenes – e que se adequasse ao solo pobre. A sensi-bilidade de conciliar o projeto com o que a área tem para oferecer é o diferencial de seu trabalho. “Acho imprescindível participar de todas as etapas. Evita desperdícios”. E para quem busca inspiração em ter-ras distantes, Melissa sugere plantas ornamentais de fácil adaptação ao nosso clima como as Ixorias das Índias, as Cycas da China e as palmeiras Rabo-de-Raposa da África do Sul.
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Alex Fernandes
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Prazerinovar
em criar e
inovarem criar e
inovar“Arquitetura é uma construção planejada com o propó-sito de organizar o espaço segundo um conceito estéti-co, bom senso, fi nalidade e intenção de quem a planeja ou irá usufruir”. Esta é a defi nição da profi ssão nas palavras de Nancy Macedo, especialista em Design Estratégico, que considera o gosto e ponto de vista do cliente, o conceito plástico e as peculiaridades do espa-ço, além do custo fi nal, os aspectos mais importantes a serem considerados nas etapas de criação.Nancy procura se inspirar nos desejos e anseios das pessoas, respeitando o conceito estético de cada indiví-duo. Tudo isto, aliado a um trabalho de consultoria e as-sessoria, que acredita ser o seu diferencial no mercado:
Pablo Pinheiro
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“Gosto de passear pelos estilos, desde o clássico, com seu valor histórico e pessoal, até o moderno e futurista, respeitando a época e o período artístico que vivenciamos. Diria que me posiciono mais na atualidade, com sua praticidade e funcionalidade, além de usufruir das artes plásticas para implan-tar um charme de época ou um aspecto contem-porâneo. Tudo depende do cliente o do conceito arquitetônico que pretendo desenvolver”. À frente do escritório Mileto Arquitetura, Nancy aposta que o desafi o da atualidade é aliar o bom gosto de cada cliente a uma plástica arquitetônica cor-respondente e um orçamento fi nanceiro determinado. Ela escolhe fazer uso dos materiais segundo sua plasticidade, funcionalidade e temporalidade, conforme o intuito e as-pecto fi nal desejado, além de respeitar as difi culdades que o mercado oferece. Sobre os seus planos para a carreira, a arquiteta fi naliza: “Desejo o reconhecimento do que faço, mas priorizo que isto se desenvolva junto a uma evolução técnica e artística, aliada às transformações do mundo e aos cenários econô-micos, de forma que implante e solidifi que o meu trabalho no mercado de atuação”.
Ao lado, de cima para baixo, fachada do Brazil Flat, área de lazer do North Park, e fachada do Maria Solange
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O banheiro é um dos lugares mais importantes da casa. Neste caso, a DECA desenvolve peças apro-priadas para projetos arrojados, agregando beleza e funcionalidade ao ambiente. As Cubas e lavatórios vêm geralmente ocupando espaços na preferência dos mais diversos consumidores. A Deca possui uma linha de cubas e lavatórios espe-ciais com formatos e dimensões adequados para la-vabos e banheiros atuais, permitindo grande fl exibili-
dade de projeto em função da variedade de modelos e cores. Acompanhando o mesmo design da cuba, a Deca também possui a saboneteira da linha quadratta.O misturador quadratta de desing exclusivo, é inspi-rado em um conceito de formas geométricas e muito sofi sticado. A linha utiliza mecanismo cerâmico que, além de ter acionamento suave e ser de alta durabili-dade, por possuir ¼ de volta o produto torna-se eco-nomizador de água, sendo ecologicamente correto.
Conceitoe sofisticação
Loja 1Av. Antônio Basílio, 1788Lagoa Nova(84) 4009.9300
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Loja 2Av. Eng. Roberto Freire, 1809Capim Macio(84) 4008.9300
Loja 3Av. João Medeiros Filho, 1420Bairro Potengi(84) 3614.1020
Informe publicitário
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entre4 paredes
Fotos Pablo Pinheiro
Foi pela administração do projeto de sua própria casa, que a arquiteta Rita Albuquerque descobriu a sua vocação. A profi ssional não segue estilos na concepção dos interiores, por considerar o refl exo da personalidade de cada cliente, o resultado mais importante nos ambientes que projeta. Para isso, Rita aposta na observação cuidadosa do estilo de vida e desejos de quem a escolhe para tornar visível o sonho do aconchego. A busca por novos ma-teriais, num estudo das tendências do mercado é uma constante na rotina da arquiteta, apaixonada pelo que faz. “Procuro me aperfeiçoar sempre, na busca por novos conhecimentos”, revela. Na opinião da profi ssional, atender as expectativas dos clientes é um desafi o diário. O projeto em destaque foi pensado para um casal, que desejava renovar al-guns espaços sem trocar todos os móveis, deixando-os mais claro e com vida. “A proposta foi aceita de imediato. Foi feita uma reforma utilizando gesso e um destaque na iluminação, além de uma remodelagem no sofá do home theater. Ainda aproveitei a mesa da sala de jantar e outros objetos e procurei evitar o uso de muito vidro devido aos dois fi lhos pequenos do casal”, explica Rita, que usou também a marcenaria para a confecção da cristaleira-bar na sala de jantar, bem como para a estante que divide uma sala em dois am-bientes, o home theater e uma sala de estudos para os fi lhos. Destaque para a escultura em resina vermelha sobre o tecido aplicado na parede, que conferiu um charme a mais ao espaço. Rita fi naliza pontuando que acredita na simpli-cidade e funcionalidade como pontos fortes na execução de seus trabalhos.
Simples e funcionalSimples e funcionalSimples
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Gente é pra brilhar!
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Porchrystian
Natal virou a menina dos olhos das construtoras Brasil à fora.Aqui, muitas delas têm feito a festa.E juntando tudo... um sucesso inquestionável no que se refere a condo-mínios – verticais, horizontais, uma coisa!Por outro lado, muitas construtoras erram. No lançamento, foco, no alvo – e o que tem de condomínio boiando por aí, não está no gibi.Para março e abril, apenas entre as construtoras mais badaladas, exatos 17 lançamentos estão previstos. É mais do que um, a cada dois dias.
SOL - Linda e luz, Luanda Galvão brilha. Literalmente com sua LuandaGam - um mix de bom gosto, jóias lindas e criatividade nas nuvens
TELEFONE SEM FIO - Caio Fernandes liga para os céus, agradece e manda Deus espalhar que, pelo menos nos seus domínios, o setor imobiliário vai bombar geral
Boom!
CadeadoA coluna fez uma pesquisa entre osveranistas, no último mês.O por que dos verões andarem, digamos,tão abandonados.Onde estão as famílias à beira-mar?Sumiram “os recebe” nas casas de praia.E as festas de arromba, então...Natal foi categórica.E disse sem pestanejar.Falta segurança.É verdade. Se a cidade do Natal amargadessa dor, imagine aí mares como Muriú,Jacumã, Cotovelo, Pirangi, Barretas – e até Tibau,já pertinho de Mossoró, encostada ao Ceará. A insegurança, é verdade, afugentou veranistas.
CompassoO Programa Casa Mix, hoje na TV Ponta Negra, vai ganhar concorrente a altura. DeSaboya.com descobriu – e essa só DeSaboya.com sabe, a Sim! TV está estudando um novo, para ainda esse semestre. O Casa Design vai falar sobre bom gosto e arquitetura. E que tem André de Paula apostando todas as fi chas.
ConstelaçãoNão somente um mar de profi ssionais bacanas, antenados e talentosos, fará parte do Salão de Design de Interiores que acontece no Natal de 17 a 22 de maio. Exibindo as principais tendências no setor de Móveis, Decoração e Ambientação, a Modern quer causar, também, com um Espaço Gourmet. E para isso convocou cinco estrelas da gastronomia da cidade para marcarem presença num pedaço charmoso e aconchegante decorado, onde as criaturas bacanudas – e temperadas – prometem show. Ai, ai!
AS ESTRELASSamile, Eugênio Cantídio, Sônia Benevides, Ana Roberta Hunka e Severo Marques, Cacau e Gabriel serão os chefs do evento que a Espacial Eventos toma conta, com consultoria da toda bacana Ana Clara Madruga.
Espelho meuDo tipo sucesso toda – elogios
rasgados de público e de crítica, a In Forma, clínica cheia de elogios de Sônia Umbelino, está com um tratamento revolucionário para pele da face. O Light Peel é excelente para manchas, sardas e rejuvenescimento de todas as idades. “Modernizamos o nosso Departamento de Estética e agora oferecemos os serviços de Maquiagem Defi nitiva e combate à gordura localizada e celulite, com aparelhos ultra-modernos , como o tratamento Lipo- Redux”, disse, toda metida, entendida e linda, pra gente.
Tudo novode novoExibida que só, as lojas Todeschini Tirol e Capim Macio ganham vantagens neste começo de ano com a venda de alguns ambientes do showroom das duas fi liais. São salas, cozinhas, quartos e banheiros, home theaters, além de sofás e cadeiras com 50% de desconto, e o valor da compra pode ser dividido em até cinco vezes. As lojas também oferecem serviço diferenciado para adaptar o ambiente ao espaço na casa do cliente. Como assim? É que se os móveis forem maiores do que a área disponível, a Todeschini os ajusta para fi carem do tamanho desejado. Se joga!
DIVAS - Três lindas, competentes e exibidas andam fazendo a festa do bom gosto no IN Mare, da Cyrela. Renée Silveira, a mandona da Cyrela aquá + as arquitetas Gladys Fernandes e Maravilha Bezerra, que deram show nos apês decorados.
UM SÓ CORAÇÃO - Ele construtor, ela arquiteta, os dois um só. Cantídio Neto e Carla Cantídio vão passar o ano lançando imóveis. Com a grife Metro Quadrado, vai se chamar Personalle e vai invadir três bairros da cidade
Boom!
Fotos: DeSaboya.com
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Mosaico,sensibilidade
Mosaico,sensibilidade
Mosaico,e firmeza
O quebra-cabeça é um problema para ser resolvido. Uma fi gura que precisa ser pensada, montada e representada por fragmentos unidos. A arte do Mosaico é como um quebra-cabeça pincelado em pedacinhos de cerâmica que fazem do conjunto uma pintura para a eternidade. Mas não pense que o trabalho do mosaicista é ape-nas juntar as peças. É preciso ter técnica sim, mas também, muita sensibilidade. É justamente esse elo que une o trio Claudio Leite, Regina Leite e Sérgio Pantoja, cariocas radicados em Natal. Eles fi zeram do mosaico uma nova página em suas vidas. “Pantoja desenha o projeto, e nós executamos”, explica Regina, entre um corte e outro de cerâmica. Ela e Claudio, parceiros também no matrimônio, re-alizam o trabalho no atelier alojado no jardim de sua própria casa. Aposentados, encontraram na arte o recomeço de uma nova vida profi ssional. “Nunca pensei em
Por Maria Clara Lima
ser artista, queríamos algo para complementar a renda”, conta Clau-dio. Os quadrados de cerâmica chegam ao atelier separados apenas por cores. Eles são cortados manualmente com um alicate e polidos ao fi no gosto do casal. As peças grandes precisam ser montadas por etapas, e a parceria com Pantoja garante uma execução precisa. O mosaico é largamente empregado na decoração de ambientes in-ternos e externos, podendo ser imensos painéis ou delicados objetos, como mesas, vasos e até cinzeiros. Utilizado por artistas como Cân-dido Portinari, Di Cavalcanti e Tomie Ohtake, o mosaico é versátil e embeleza qualquer ambiente, transcendendo as galerias. Os projetos arrojados de Pantoja e a delicadeza do corte de Claudio e Regina garantem ao trio prestígio e reconhecimento. O trabalho deles pode ser visto em hotéis, prédios residenciais, piscinas, igrejas e até em caixa d’agua. “Fizemos um grande mosaico para uma caixa d’água de um hotel em Tibau do Sul. Dá para ver de longe e tem a vantagem da durabilidade e resistência”, explica Regina. Estas características são atrativos para quem busca esse tipo de arte. “A gente morre, mas o mosaico fi ca”, resume.
Nunca pensei em ser artista. Queríamos algo para complementar a rendaClaudio Leite
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