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2014/2015 4ª Edição março 2015 REVISTA MAIS CIÊNCIA

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2014/2015

4ª Edição – março 2015

REVISTA

MAIS

CIÊNCIA

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 1

A Ciência é aquilo que sabemos do mundo que nos rodeia abrangendo

diferentes áreas de conhecimento, como por exemplo, a Química, Física, Biologia,

Medicina, Geologia, Astronomia, Matemática… em todas elas desenvolvem-se

inúmeras teorias, colocam-se em prática experiências, observam-se e obtém-se

medições com instrumentos cada vez mais sofisticados com o objetivo de responder a

questões cada vez mais complexas.

Na atividade de Ciência Viva pretende-se transformar os nossos alunos em

“pequenos cientistas”, aguçar-lhes a curiosidade na procura do saber porquê. Nesse

sentido o ensino deve ser focado na observação de fenómenos do quotidiano,

propostos pela criança, ou mediados pelo professor, permitindo-lhes um espaço para

que proponham e discutam as suas próprias teorias de maneira clara a respeito

daquilo que é observado.

Por isso devemos ter sempre em mente que a imaginação e a curiosidade são

as características fundamentais de todos os espíritos científicos.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 2

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE

ANTÓNIO SÉRGIO

EB1 PROFESSOR DOUTOR MARQUES DOS SANTOS

O DIA DA CIÊNCIA

Nos dias 19 e 20 de fevereiro, realizou-se na escola, o “Dia da Ciência”, aberto

a toda a comunidade escolar.

As professoras de Ciência Viva dinamizaram atividades experimentais,

adequadas a cada nível de ensino, com o intuito de promover o gosto e a curiosidade

pelas Ciências. Os alunos adoraram as diferentes atividades propostas.

Observaram e experimentaram as seguintes atividades: “Como colocar um ovo

dentro de uma garrafa?”; “Como obter manteiga? ”e observaram um vulcão a entrar

em erupção.

Professoras Alexandra Magalhães, Andreia Silva e Joana Peixoto.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 3

EB1/JI DO MARCO

Nos dias 19, 20, 23 e 24 de fevereiro realizou-se a Feira das Ciências com a

colaboração de todos os alunos, professores, auxiliares, técnicos e alguns

encarregados de educação quer do primeiro ciclo, quer dos alunos do pré-escolar da

EB1 /JI do Marco.

Foram uns dias muito divertidos onde se realizaram atividades como: “Geleca”;

“Tinta Natural”; “Pega monstros” ; “Super vulcão”; “Indicador de pH Couve Roxa” e

ainda” Sais de Banho” que todos levaram para casa como recordação.

Todos os participantes tiveram oportunidade de observar em microscópio ótico

células animais e vegetais. Os alunos viram também células coradas do epitélio bocal

e células de cogumelo. Foi uma semana muito científica e divertida.

Professora Rita Remelgado

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 4

AGRUPAMENTO DR.º COSTA

MATOS

EB1 DA BANDEIRA

Durante o 2.ºperíodo, os alunos do terceiro ano, finalizaram o tema da

magnetização através da realização de trabalhos onde se simulou o campo magnético

terrestre e os pontos cardeais em material reciclado.

As máquinas simples, como as alavancam, roldanas, pêndulos foram também

objeto da nossa experimentação, conduzindo a questões, tais como:

O que é uma alavanca? Para que serve?

O que é uma roldana? Para que serve?

O que são pêndulos? Onde são usados?

Com os alunos do 4.º ano, concluiu-se a temática sobre o ambiente e

sustentabilidade com a construção de uma maqueta, onde se pode observar um

estudo sobre as diferentes energias renováveis.

O tema da eletricidade, foi alvo da curiosidade de todos. Para além de

proporcionar a articulação com os conteúdos programáticos de estudo do meio,

promoveu-se o interesse por temas atuais e do quotidiano dos alunos, já que o

presente ano 2015, foi proclamado o Ano Internacional da Luz pela Assembleia Geral

das Nações Unidas.

Um bom ano para “espreitar” assuntos como a eletricidade estática, materiais

condutores e isoladores, circuitos em série e em paralelo, a energia produzida por

alguns animais (bioluminescência), como por exemplo os pirilampos…

CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE E DO SISTEMA SOLAR

ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DAS MAQUETAS SOBRE O TEMA: ENERGIAS RENOVÁVEIS

Professoras Ana Isabel Castro e Luciana Sousa

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 5

EB1 DAS DEVESAS

COMO RESPIRAMOS?

Os alunos do 2º ano, durante o 2º período, estiveram a investigar o corpo

humano. Para trabalhar a temática foi realizada, entre outras, a experiência “Como

respiramos?”. Os alunos visualizaram de uma forma simples os movimentos

respiratórios, através da construção de um simulador.

A atividade experimental permitiu ao alunos compreender a importância da

respiração, o mecanismo de ventilação pulmonar e constatar a presença de um

músculo - diafragma – que participa no funcionamento dos pulmões.

Os alunos ficaram a perceber que a respiração permite-nos renovar o ar no

interior do organismo através dos movimentos respiratórios. São esses movimentos

que permitem que ocorra a ventilação pulmonar em duas fases: a inspiração e a

expiração.

Professora Tânia Pinto

Ao puxar para baixo o balão

laranja (diafragma), os balões

amarelos (pulmões) enchem-

se de ar – Inspiração.

Ao empurrrar para cima o

balão laranja (diafragma), os

balões amarelos (pulmões)

esvaziam – Expiração.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 6

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE

VALADARES

EB 1 DE LAGOS

A CIÊNCIA NO DIA-A-DIA

Fazer ciência é uma forma de tentar compreender o que está à tua volta, de

responder aos “porquês” sobre coisas que te surpreendem no dia-a-dia.

“O que é o pH? Por que razão o azeite flutua na água? Quantas cores tem uma

cor? Como é que uma semente dá origem a uma planta?” Foram algumas das muitas

perguntas que obtiveram a sua resposta nas aulas de Ciência Viva.

Os alunos do 1º ao 4º ano interrogaram, realizaram, observaram e, finalmente,

concluíram.

Mas, a curiosidade mantém-se e novas descobertas serão feitas até ao final do

ano…

Professora Helena Relvas

ANTES

DEPOIS

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 7

EB1/JI DA JUNQUEIRA

No 2.º período os alunos trabalharam o tema “Água”. Cada ano abordou este

tema de maneira diferente, trabalhando conteúdos diferentes e adquiriram

competências específicas para o nível de ensino em questão.

Os alunos do 1º ano perceberam a importância da água para o ser humano e

compreenderam a necessidade de preservar e conservar a água na natureza.

Construíram uma mini-etar e ouviram histórias relacionadas com o tratamento da

água. Verificaram também objetos que conseguem flutuar na água e outros não. Para

finalizar o tema, aprenderam as propriedades da água pura: insípida, inodora e incolor.

Os alunos do 2º ano observaram a capacidade que a água tem de dissolver

algumas substâncias, enquanto que, os alunos do 3º ano averiguaram a localização

da água na roda dos alimentos bem como a importância da ingestão diária de água.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 8

Os alunos do 4º ano aprenderam os 3 estados físicos da água e realizaram

atividades de modo a alterarem os estados físicos fazendo-os variar entre o líquido,

sólido e o gasoso. Tiveram ainda a oportunidade de simular o ciclo da água. Houve

ainda tempo para uma brincadeira com uma substância que era sólida mas que queria

ser líquida, ou será que era líquida mas queria ser sólida?

Professora Margarida Felício

EB1 DA MARINHA/E.B 1 DE VILA CHÃ

No 2º período foi desenvolvido com os alunos o tema

“Vulcanismo”. Foi muito interessante o olhar atento dos

alunos ao verem fotografias do arquipélago dos Açores e

descobrirem o que são ilhas vulcânicas.

Depois de alguma teoria, em que os alunos ficaram com

a curiosidade aguçada para saber cada vez mais sobre o

interior da Terra e deste fenómeno natural, fizemos uma

divertida erupção.

Com um mini vulcão feito de argila e usando

bicarbonato de sódio, vinagre, detergente da louça e corante vermelho, os alunos

provocaram uma erupção podendo observar como escorre a lava quando sai de um

vulcão.

Professora Juliana Santos

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 9

EB1 DE FRANCELOS

Nas histórias de aventuras aparecem por vezes estranhas mensagens invisíveis

que dão chave a muitos enigmas. Os alunos da EB1 de Francelos realizaram um

simples processo para tornar visível o que se escreve apenas com acetona e betadine.

Os alunos escreveram numa folha branca a mensagem (cotonete em acetona),

deixaram secar, tornando-se assim a mensagem invisível. Por fim, pincelaram a

mensagem com betadine, revelando novamente a mensagem.

Professora Susana Moreira

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 10

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA

MADALENA

EB1/JI DO MANINHO

RECOLHA DE IMPRESSÕES DIGITAIS

Os alunos do 2º ano, durante o 2º período, estiveram a investigar o tema do

corpo humano. Para trabalhar o tema foi realizada, entre outras, a experiência “O que

são impressões digitais?” e com ela os alunos perceberam o seu significado e

aprenderam a recolher a sua própria impressão digital.

A impressão digital é o desenho formado pelas elevações da pele, presentes

nas polpas dos dedos das mãos, deixada numa superfície lisa. Estas elevações

funcionam como antiderrapante, e se as nossas mãos (e também os pés) fossem lisos

os objetos escorregavam com muito maior facilidade. Quando tocamos em alguma

superfície, deixamos resíduos de gordura e suor, entre outras substâncias. São esses

resíduos que permitem obter as impressões digitais.

As impressões digitais de cada pessoa são únicas, não havendo mais ninguém

no mundo com impressões exatamente iguais!

Professora Tânia Pinto

O corpo humano é muito especial e algumas

caraterísticas são únicas em cada um de nós. Uma delas é

a impressão digital. Os alunos do 1ºano fizeram um cartão

de identificação do qual constava a impressão digital e

desta forma puderam comparar e verificar que eram

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 11

diferentes. Ainda na exploração do tema Corpo Humano, foi possível analisar alguns

sons produzidos pelo nosso corpo, entre os quais o som do batimento cardíaco,

através da utilização de um estetoscópio.

Professora Paula Pereira

Os alunos do 4.º ano iniciaram o segundo período com o tema da eletricidade.

Entraram assim em conformidade com o novo ano 2015, já que este é o “ano

internacional da luz”, anunciado pela AGNU – assembleia geral das nações unidas.

Durante as atividades, os alunos demonstraram bastante interesse, tendo

sempre muitas questões e curiosidades a colocar: “que materiais conduzem a

eletricidade?”, “posso ligar mais do que uma lâmpada?” ou “posso ter vários objetos

ligados e a funcionarem em paralelo?”

De momento, os alunos encontram-se a explorar o tema dos estados físicos,

em que existe uma articulação com os conteúdos programáticos de estudo do meio.

MATERIAIS CONDUTORES E NÃO CONDUTORES

Professora Luciana Sousa

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 12

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

JÚLIO DINIS

EB1 DE VENDAS/EB1 DE CORVEIROS

Um dos temas estudado, pelos alunos do 4º ano destas duas escolas, foi o

esqueleto. Em consequência deste tema realizamos uma experiência, (ovo, vinagre e

frasco com tampa), na qual vou descrever seguidamente.

Colocamos um ovo dentro de um frasco e cobrimo-lo com vinagre. Vimos que

houve uma libertação de bolhas de gás (dióxido de carbono). Após uma semana o ovo

ficou só com uma espécie de película mole chamada membrana. O ovo também tinha

aumentado o seu volume. Ficamos a saber que essa película era semipermeável e

tinha deixado entrar algum vinagre.

A casca do ovo é constituída, essencialmente por

carbonato de cálcio e o ácido do vinagre destruiu

completamente a casca do ovo ficando só a película.

Com esta experiência os alunos ficaram mais

elucidados sobre o tema. Foi uma experiência que

adoraram fazer, pois todos os dias iam para o frasco ver o

que estava a acontecer, ansiosos por saber como ia

acabar a experiência.

Professora Libânia Vieira

EB1 DE LOUREIRO

A turma do 2º ano realizou um conjunto de atividades

experimentais sobre os sentidos. Para testar a

audição, construíram um xilofone com copos de água.

Escutando o som emitido por cada um dos copos, os alunos tiveram a oportunidade de

utilizar o sentido da audição e de verificar que os nossos ouvidos têm a capacidade de

distinguir os sons mais graves dos mais agudos.

Professora Elisabete Mesquita

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 13

EB1 DE ASPRELA

Os alunos do 2º ano aprenderam um pouco

mais sobre os olhos. Utilizaram o sentido da visão

para olhar com muita atenção os olhos uns dos outros.

Em pares, os alunos observaram os olhos dos colegas

com a sala bem iluminada e depois com a sala pouco

iluminada. Ficaram muito entusiasmados quando constataram que o tamanho da

pupila era diferente em cada uma das situações. De facto, a pupila altera o seu

tamanho de acordo com a quantidade de luz, pois tem a função de regular a

quantidade de luz que entra no olho. De seguida registaram o que observaram.

Professora Elisabete Mesquita

EB1 DO LOUREIRO

Inicialmente os alunos do 4.º ano fizeram a montagem de um circuito elétrico

simples, constituído por uma pequena lâmpada, uma pilha e papel de alumínio.

Posteriormente foi dinamizada a atividade Condutor ou Não Condutor? Para tal, os

alunos selecionaram um conjunto de objetos, constituídos por diferentes tipos de

materiais (metais, madeira, plástico) e testaram a propriedade “condutor de corrente

elétrica”, verificando para tal se a lâmpada acendia ou não. A expectativa era grande à

espera de cada um dos resultados.

Professora Paula Pereira

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 14

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

DIOGO MACEDO

EB1 DE SÁ

Ao longo do 2º período um dos temas explorados

foi “Forças e Movimento”. Entre as várias atividades

desenvolvidas encontra-se uma denominada

Roldanas: o que são? Para que servem? Através

de uma dinâmica simples os alunos tiveram

oportunidade de investigar o funcionamento de uma

roldana assim como a sua importância,

comparando a força necessária para levantar um determinado objeto de três formas

diferentes: com a mão, com um sistema constituído por uma roldana e por duas.

Assim verificaram que, quanto maior o número de roldanas utilizadas mais fácil se

torna levantar o objeto.

Professora Paula Pereira

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 15

EB1 URBANO SANTOS MOURA

ENERGIAS RENOVÁVEIS - ENERGIA EÓLICA

O vento é utilizado há milhares de anos para responder às necessidades

energéticas do homem, por exemplo, para propulsar meios de transporte (barcos à

vela), bombear água dos furos ou permitir o funcionamento de atividades industriais,

como era o caso dos moinhos de vento ainda visíveis no cume de muitos montes

portugueses, que ao girar as mós transformavam o milho em farinha.

Como a maior parte das fontes de energia renovável (exceto a energia

geotérmica), a energia eólica é uma forma de energia solar: tem origem no

aquecimento da atmosfera pelo sol, que põe em movimento as massas de ar. A

rotação da terra, a forma e cobertura da superfície terrestre e os planos de água,

influenciam por seu turno o regime dos ventos, ou seja, a velocidade, direção e

variabilidade do vento num determinado lugar.

Hoje em dia, a energia eólica é cada vez mais utilizada para produzir

eletricidade, seja para utilização local, por exemplo em lugares isolados, seja em

grandes “parques eólicos” constituídos por vários aerogeradores ligados à rede

elétrica.

E foi assim...

Depois de termos abordado o tema em contexto de sala de aula e de

chegarmos à conclusão que as energias renováveis são

o futuro para o Planeta, cada aluno construiu um

pequeno aerogerador, onde pode experienciar o

princípio básico de como os grandes aerogeradores

funcionam no campo. O ar vai de encontro às pás do

rotor e este converte o movimento do vento num

movimento de rotação.

Rapidamente surgiu a ideia, porque não fazermos

um aerogerador com maior dimensão e em material

reutilizável?

Desta forma, a turma foi dividida em grupos de trabalho.

Cada grupo planificou, projetou e comprometeu-se com

os materiais necessários para levar a cabo a sua tarefa.

Professora Helena Rocha

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 16

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

DOS CARVALHOS

EB1/JI DE FIGUEIREDO

TORNADO NA GARRAFA

Na escola de Figueiredo, os alunos do 4.º ano realizaram experiências sobre

os fenómenos da Natureza, para ficarem a perceber um pouco melhor estes

acontecimentos.

Esta é uma experiência divertida que também poderás fazer em casa. Para

isso só precisas de: duas garrafas de plástico transparente de dois litros, confetis,

água, fita adesiva e uma tesoura.

Para começar, deita água numa das garrafas até 2/3 e junta alguns confetis.

De seguida, vira a outra garrafa para baixo, junta-a à garrafa que tem a água, pela

abertura e prende-as bem uma à outra usando fita adesiva. Depois, segura bem as

duas garrafas e inverte a sua posição (a garrafa com água fica em cima) enquanto as

agitas em movimentos circulares e observas o que acontece.

Professora Marta Gonçalves

EB1/JI DE FIGUEIREDO E EB1/JI DE LEIRÓS

EXPLOSÃO DE CORES

Os alunos do 2.º ano realizaram uma explosão de cores, no âmbito

da atividade de Ciência Viva.

Os alunos adoraram esta experiência, pois não faziam ideia que

bastava apenas umas gotas de detergente para quebrar a tensão superficial

do leite e consequentemente que as cores se misturassem e mostrassem

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 17

um líquido cada vez mais colorido. Aproveitaram depois para realizar

desenhos com a mistura de cores.

Professora Rosário Barreira

EB1 DA SRA. DO MONTE/EB1 DE LEIRÓS

No âmbito do tema do “Magnetismo”, os alunos do 3.º ano fizeram uma

experiência para poderem observar o campo magnético criado por um íman.

Neste sentido, espalharam limalha de ferro sobre uma folha de papel e

colocaram o íman por baixo da mesma observando a direção da força magnética em

cada ponto em redor do íman, que se aglomera sobretudo junto aos polos.

Da mesma forma, os alunos movimentaram o íman por baixo de uma face,

arrastando a limalha de ferro de maneira a atribuir cabelo e barba ao desenho.

Professora Sílvia Duarte

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 18

E.B. 1 DOS CARVALHOS VAMOS FAZER NEVE?

Para comemorar a chegada do Inverno, todos os alunos da EB1 dos

Carvalhos e Alheiras aprenderam a fazer neve (artificial).

Foi pedido a todos que seguissem cuidadosamente os passos da experiência,

previamente dados, e em seguida procedessem às suas construções. Todos puderam

vivenciar a neve e como esta é fria, embora tenha sido artificial.

Os resultados foram fantásticos e as decorações dos bonecos de neve muito

engraçadas…

Professoras Isabel Costa e Márcia Pinto

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 19

EB1/JI DE MEXEDINHO

Durante este período tem-se feito experiências interessantes com todas as

turmas da EB1 e JI de Mexedinho, como a tensão superficial, o géiser, a mesa

sísmica, a flutuabilidade e o volume de objetos, pega monstros, entre outros.

A título de exemplo expõe-se a atividade realizada em 13 de janeiro com a

colaboração da professora Vanda, da turma T4 do 4.º ano com experiências no âmbito

da temática dos vulcões. Este projeto implicou reorganizar a sala colocando duas

mesas no centro com os materiais da experiência. Os alunos posicionaram-se à volta

da “bancada” de forma a observarem e participarem do projeto que teve como objetivo

realizar uma experiência que ajudasse a visualizar o que é uma erupção vulcânica.

A experiência aqui divulgada seguiu o seguinte procedimento: um aluno

colocou o molde do vulcão sobre um prato; outro introduziu

uma porção igual de bicarbonato de sódio e de corante

vermelho na cratera do vulcão e misturou os produtos com

uma mini colher de plástico; uma aluna deitou um pouco de

vinagre sobre a mistura; por fim, todos observaram e

registaram a dinâmica da experiência.

O último passo consistiu na realização de um

debate pós experiência, que permitiu analisar e perceber

que a reação química produzida na simulação da cratera do

vulcão resultou da junção do bicarbonato de sódio com o

ácido acético presente no vinagre, o que originou a

libertação dióxido de carbono.

Professor Benjamim Silva

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 20

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

SOARES DOS REIS

EB1 DE LABORIM DE CIMA

O MERGULHO NA PISCINA

Os alunos do 1º ano da escola de Laborim de Cima fizeram várias experiências

com a água durante o segundo período e uma das suas preferidas foi a do mergulho

da plasticina, cujo objetivo era moldar a plasticina de várias maneiras até conseguir

que flutuasse.

Para fazer a experiência precisamos de um recipiente com água, barras de

plasticina colorida e o protocolo onde fomos registando as nossas observações.

Inicialmente os alunos moldaram a plasticina em bolinhas, letras caracóis, figuras

geométricas, mas todas destas formas ficavam no fundo do recipiente. Então,

experimentaram moldar um barquinho e descobriram que assim conseguiam fazer a

plasticina a flutuar.

Assim, os alunos perceberam que a forma de um objeto também é importante

para que possa flutuar na água.

Professora Marta Gonçalves

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 21

EB1 JOAQUIM NICOLAU DE ALMEIDA

DE QUE COR ESCREVE O SUMO DE LIMÃO?

Sabias que podes escrever com sumo de limão?

Para fazer esta experiência foi necessário sumo de

limão, um copo, cotonetes, folhas brancas recortadas

em forma de coração e um ferro de engomar.

Para começar e

alegrar a semana dos afetos recortamos um coração

numa folha branca. De seguida, colocamos no copo

sumo de limão e com o cotonete escrevemos uma

palavrinha relacionada com os valores da amizade.

Por fim, e com a ajuda da professora, aquecemos o

coração com o ferro de engomar. E pronto, já está…

de incolor passou a castanho dourado!

Professora Susana Azevedo

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 22

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

D. PEDRO I

EB1 DE LAVADORES

Os alunos do 1.º ano, entre outras atividades, realizaram a experiência do “Ovo

flutuante”. Na primeira parte da experiência o ovo é mais denso que a água (sem sal)

e por isso vai ao fundo. Quando acrescentamos sal a água fica mais densa, logo o ovo

flutua na água salgada.

Os alunos do 2.º ano realizaram a experiência da “Espuma colorida”. Com esta

atividade os alunos conseguiram produzir um gás chamado dióxido de carbono. O

ácido do vinagre reagiu com o bicarbonato de sódio dando origem ao dióxido de

carbono e a alguma água. O dióxido de carbono juntamente com o detergente e o

corante origina a espuma que sai para fora dos copos.

OVO FLUTUANTE ESPUMA COLORIDA

Os alunos do 3º ano realizaram a experiência do “ O balão mágico”. Os alunos

aprenderam que o ácido do vinagre, chamado ácido acético, reage com o bicarbonato

de sódio formando um gás, o dióxido e carbono. Este gás fica preso dentro da garrafa

e desta forma faz o balão encher.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 23

O BALÃO MÁGICO

Professora Ana Sofia Azevedo

EB1/JI DE S. PAIO

Nas aulas de Ciência Viva os alunos, do 3º ano realizaram, entre outras, a

atividade experimental intitulada: “ Líquido ou Sólido?”. Os alunos verificaram que

quando misturamos o amido com a água as partículas do amido vão ocupar os

espaços vazios existentes na água. Por isso, quando esprememos a mistura com as

mãos esta mistura parece um sólido. Mas, quando deitamos a mistura numa mesa ela

parece um líquido grosso que escorre devagar.

Os alunos da turma visualizaram a asa do gafanhoto ao microscópio. Foi um

dos primeiros contactos que os alunos tiveram com este instrumento laboratorial.

Por comparação, com uma imagem, os alunos distinguiram a estrutura da

célula animal da célula vegetal. Para além disso, tiveram oportunidade de perceber

que a imagem fica ampliada devido ao sistema de lentes que compõe o microscópio

(ampliação das objetivas x ampliação das oculares).

“ SÓLIDO OU LÍQUIDO?”

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 24

VISUALIZAÇÃO AO MICROSCÓPIO DA ASA DO GAFANHOTO

Professora Ana Sofia Azevedo

Ao longo do 2.º período foram várias as atividades propostas aos alunos dos

diferentes anos de escolaridade. Estas envolveram a realização de experiências

relacionadas com o quotidiano dos alunos, desafiando o questionamento, a

experimentação e a pesquisa. Assim, pretende-se que os alunos continuem a construir

saberes na área das ciências que os habilitem a progredir em futuras aprendizagens.

As turmas do 1º ano descobriram as propriedades da água pura (incolor,

inodora e insípida) observando, cheirando e saboreando a água, o leite e o sumo de

laranja, concluindo que ao contrário do leite e do sumo de laranja, a água pura não

tem cor, não tem sabor e não tem cheiro. Observaram ainda, que existem produtos,

como o açúcar e o sal que se dissolvem/misturam na água, ao contrário do azeite e da

areia que não se conseguem dissolver/não se misturam.

As turmas do 2º ano comprovaram que o ar existe mesmo sem o conseguirmos

ver. Para tal, recolheram ar em diferentes partes da sala com um saco de plástico.

Compreenderam também que o vento é ar em movimento através da construção de

moinhos de vento que depois puderam testar no recreio da escola. Analisaram ainda

que o ar tem peso através do rebentamento de dois balões que estavam em equilíbrio

numa cruzeta.

Já na abordagem aos cuidados a ter com o nosso corpo, os alunos do 3.º ano

observaram e compreenderam como é constituído o esqueleto humano e quais as

suas funções. Como o esqueleto humano é o conjunto de todos os nossos ossos, a

curiosidade dos alunos foi estimulada com a seguinte pergunta: Será que os ossos se

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 25

mantêm sempre resistentes? Encontraram a resposta através de uma atividade

experimental e assim puderam concluir que as substâncias ácidas provocam o

desgaste do cálcio dos ossos, enfraquecendo-os.

1.ºANO

PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DA ÁGUA DISSOLVEM/NÃO DISSOLVEM NA ÁGUA

2.ºANO

O AR EXISTE! VENTO É AR EM MOVIMENTO.

3.ºANO

Professora Carina Carrasco

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 26

EB1 DE CHOUSELAS

No âmbito das aulas de Ciência Viva

trabalhou-se as qualidades do som e como este

se propaga através do ar. Para isso, com o

objetivo de utilizar no cortejo de Carnaval do

agrupamento, os alunos construíram um

instrumento musical ”corneta”, com cartolina e

palhinhas. O envolvimento foi grande e o efeito

geral bastante alegre e muito sonoro.

Professoras Cristina Monteiro e Filipa Pinto

EB1 AFURADA DE CIMA

Os alunos do 1.º ano realizaram experiências sobre a água e as suas

propriedades. Os alunos do 2.º ano realizaram experiências sobre a reciclagem e a

água. Quanto ao 3ºano, o tema trabalhado pelos alunos foi a Natureza, mais

concretamente, as plantas, onde se realizaram diversas experiências. Os alunos da

turma do 4.º ano trabalharam os astros. A pedido dos professores titulares de turma

realizaram-se experiências dos manuais de Estudo do Meio.

Os alunos demonstram cada vez mais interesse e entusiasmo nas aulas de

Ciência Viva, reproduzindo grande parte das experiências em casa.

Seguem-se alguns exemplos de trabalhos realizados pelos alunos.

Professora Susana Brandão

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 27

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

DE CANELAS

EB1 DE ALQUEBRE

Existem atividades do dia-a-dia que requerem muito esforço, felizmente

existem máquinas simples, como a alavanca, que permitem reduzir a força aplicada. A

turma do 3º ano da escola de Alquebre fez uma experiência que permitiu comprovar a

utilidade das alavancas. Os alunos concluíram que levantar uma pilha de livros com o

dedo mindinho é uma tarefa extremamente difícil, mas quando se utiliza o auxílio do

lápis e canetas como alavancas já é muito mais fácil.

Professora Elisabete Mesquita

EB1 DA LAGARTEIRA

Durante o mês de janeiro, os alunos do 4.º ano da EB1 da Lagarteira realizaram

várias atividades experimentais para observar os diferentes fenómenos da natureza.

Aqueceram água numa cafeteira elétrica até ferver e observaram que, ao atingir

os 100ºC, a água entrou em ebulição, libertando-se vapor de água (evaporação). De

seguida, colocaram um prato de vidro sobre o vapor de água e verificaram que, ao

bater no prato de vidro frio, o vapor de água transformou-se em água no estado líquido

(condensação). O vidro ficou com gotas de água e começou a deixar cair a água sob a

forma de chuva (precipitação). Depois, encheram uma cuvete com água e colocaram-

na no congelador da cantina da escola, durante alguns dias. Na aula seguinte,

registaram que a água no estado líquido transformou-se em água no estado sólido

(solidificação). Ao deixarem os cubos de gelo à temperatura ambiente verificaram que

os cubos derreteram e transformaram-se novamente em água no estado líquido

(fusão).

Com estas experiências puderam concluir que o estado físico da água depende

da variação da temperatura.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 28

Para celebrar o Carnaval, os alunos do 4.º ano construíram pega-monstros

coloridos.

A professora preparou a solução de borato de sódio e, de seguida, cada um

dos alunos colocou cola líquida transparente no seu copo, juntou 4 colheres de sopa

de água e adicionou algumas gotas de corante alimentar. Depois, a professora

adicionou uma colher de sopa de solução de borato de sódio e os alunos misturaram

muito bem até o pega-monstros ganhar alguma consistência. Retiraram o excesso de

líquido do copo e esperaram algum tempo até que perdesse parte de humidade.

No fim, os alunos puderam testar as propriedades do pega-monstros,

moldando-o com as mãos.

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 29

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

SOPHIA DE MELLO BREYNER

EB1 DE MIRAMAR/ EB1 DA AGUDA /EB1 DE CURVADELO

COMO SE FAZ UM GLOBO DE NEVE?

Como Natal é tempo de neve, os alunos

aprenderam a fazer globos de neve, reutilizando

frascos de vidro. Uma prenda simples, bonita e

económica para oferecer aos familiares, nesta bela

época natalícia. Não descurando a ciência, também

aprenderam que a glicerina é solúvel na água e, além

disso, ficaram a perceber que os flocos de neve

demoram mais tempo a cair devido à espessura da

glicerina.

SÃO VALENTIM, ENCHES UM BALÃO PARA MIM?

No dia de São Valentim, os alunos aprenderam a

encher balões, utilizando o gás carbónico libertado pela

reação química entre o bicarbonato de sódio e o vinagre.

Compreenderam ainda que, o volume do balão depende da

quantidade de reagentes que forem utilizados e

consequente produção de dióxido de carbono.

Professora Virgínia Ferreira

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 30

EB1 DO OUTEIRO / EB1 DE MATOSINHOS

Para a comemoração do dia Nacional da Cultura Científica realizou-se, ainda

no 1º Período e como já vem sendo habitual, um périplo de Ciências Experimentais ao

longo de uma manhã inteira nas escolas em que leciono: Eb1 do Outeiro e Eb1 de

Matosinhos.

A aceitação foi imediata e todos os alunos quiseram participar nas atividades

propostas. A credibilidade do projeto da Ciência Viva vai-se espalhando um pouco por

todo o lado, dado o gosto inato que as crianças apresentam, fomentada pela

curiosidade característica destas faixas etárias. As experiências lúdico-didáticas

proporcionam a construção de um conjunto de saberes muito importantes para a

vivência do quotidiano.

Aqui ficam alguns registos fotográficos de atividades que temos desenvolvido

ao longo deste ano letivo.

Prof. Ricardo Fernandes

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 31

PASSATEMPOS

LABIRINTO INTELIGENTE

Vamos ajudar o Rui a encontrar a melhor forma de evitar os desperdícios com a

água do nosso planeta. Descobre o caminho e pinta o desenho a teu gosto.

Descobre se é verdadeiro ou falso . Pinta o quadrado correspondente

REVISTA “MAIS CIÊNCIA”

Página 32

CURIOSIDADES

SABIAS QUE …

MAIS CIÊNCIA

ADMINISTRAÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL DE GAIA

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SUSANA MOREIRA

TÂNIA PINTO

VÍRGINIA FERREIRA

O pega-monstros é um polímero

sintético que resulta da reação entre o

álcool polivinílico (existente na cola) e o

borato de sódio. Foi inventado em 1941,

quando se tentava produzir uma

borracha sintética.

Curiosidade:

Certamente já viste uma “nuvem” a

sair da chaleira quando alguém está

a aquecer água. Essa “nuvem” não é

vapor de água, mas sim minúsculas

gotas no estado líquido.