revista junho

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Eucaristia, Mistério de fé e Valor cultural Em junho acontece a Solenidade de Corpus Christi, um evento católico inserido profun- damente na cultura brasileira, entenda mais sobre esta relação entre fé e cultura Pág 10-12 Paróquia São Luis Gonzaga Venda Proibida Junho de 2012 | Nº 14

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Page 1: Revista junho

Eucaristia,Mistério de fé e Valor culturalEm junho acontece a Solenidade de Corpus Christi, um evento católico inserido profun-damente na cultura brasileira, entenda mais sobre esta relação entre fé e cultura

Pág 10-12

Paróquia São Luis Gonzaga

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3 A Palavra - Junho/2012

rua prof. rosinha campos, 52,sala 02, abraão - FLORIANÓPOLIS/SC

FONE: 48 3365 [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELKETLIN DA ROSA - SC02821 - [email protected]

diagramaçãoAndré kinal

tiragem: 3 mil

periodicidade: mensal

impressão: grá�ca gra�norte

[email protected]

reportagensKETLIN DA ROSA

[email protected]

REVISÃOeDUARDO bUGS

produção

Expediente

Contato: (47) 3351-1258

[email protected]

www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Direção:Pe. Jair da Costa Rodrigues, SCJ

06131516

7 85

Dehonianos encaminham processo de beatificação de bispo brasileiro

Apostolado da Oração da Comunidade Nossa Senhora de Fátima completa 25 anos

2ª Edição da Oficina de Evangelização será em junho

Dia de São Luís Gonzaga, modelo para a juventude

Eucaristia, Mistério de fé e Valor cultural

“Silêncio e palavra: caminho de evange-lização”, comunica o Papa Bento XVI

A certeza da vocação com Pe. Flávio Morelli, scj

A extraordinária missão de distribuir o Cristo Eucarístico

EditoriAL

Sumário

ArtiGoS SACErdotES

Capa

Comunicação Social

18 Espaço da criança: em destaque nossos amiguinhos os coroinhas

No dia 20 de maio comemoramos o Dia Mundial das Comunicações. Aqui, em nos-sa Paróquia, lançamos a semente em 1997, com a criação do jornal A Palavra de São Luís Gonzaga. Na época, o trabalho era feito por uma pequena equipe de sete pessoas, sob a coordenação do Pároco na época, Pe. Eli Lobato dos Santos. Era um trabalho de-safiador, pois tínhamos a missão de evangelizar, por meio de um veículo de comunicação. Não tínhamos

muita experiência, mas era fascinante a ideia de levar a Boa Nova para a comunida-

de brusquense, por meio de um jornal.

Anos após, a semente ge-rou frutos e hoje temos uma Pastoral da Comunicação (Pascom), que hoje produz a Revista A Palavra com mui-to amor e carinho. Também estamos na internet no en-dereço: www.parquiasaoluis-

gonzaga.com. A nossa missão é aproximar

Eucaristia,Mistério de fé e Valor culturalEm junho acontece a Solenidade de Corpus Christi, um evento católico inserido profun-damente na cultura brasileira, entenda mais sobre esta relação entre fé e cultura

Pág 10-12

todas as nossas as comunidades e levar a Boa Nova a todos.

Nesta edição, preparamos matérias in-teressantes. Um assunto que não poderia faltar neste tempo de Corpus Christi é a Eucaristia. O tema, abordado em vários aspectos, é muito rico e certamente nos leva a uma reflexão sobre o amor de Cristo. Nesta edição também teremos uma boa matéria sobre São Luis Gonzaga, modelo de vida e fé para todos nós.

Boa leituraAndré Silveira (Pascom)

A nossa missão é aproximar

todas as nossas comunidades e levar a Boa Nova a todos.

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4 Junho/2012 - A Palavra

Horários de missasMatriz São Luís GonzagaDe segunda-feira a sábado – 19hDomingo – 7h, 9h, 17h e 19h | 1ª sexta-feira do mês 7hMissa da Saúde – na 2ª terça-feira do mês – 15h30Adoração ao Santíssimo Quintas-feiras – 6h30 às 18h30 | Primeira sexta-feira – 7h

Comunidade Nossa Senhora de FátimaSexta-feira – 19hSábado – 18hDomingo – 9hDia 13 de cada mês – 19h

Comunidade Santa Rita1ª Sexta-feira do mês – 19hSábado – 19hDia 22 de cada mês – 19h

Comunidade Cristo Rei1ª Sexta-feira de cada mês – 19hDomingo 8h30

Comunidade Nossa Senhora de Lourdes1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hDia 11 de cada mês – 19h

Comunidade Nossa Senhora Aparecida1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hDia 12 de cada mês – 19h

Comunidade Sagrado Coração de Jesus1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hMissa da Esperança – 2ª quarta-feira de cada mês – 19h

Comunidade São João BatistaDomingo – 8h

Comunidade Santo AntônioSábado – 19h30Dia 13 de cada mês – 19h301ª quinta-feira do mês – 19h

Comunidade São José1ª quinta-feira de cada mês 19h30Sábado – 17h30

Comunidade Santa PaulinaSábado – 19h1ª sexta-feira do mês – 19hTodo dia 9 de cada mês - 19h

Comunidade São Francisco de Assis2ª e 4ª domingo do mês – 9h

ESPAço do LEitor

Mural

Sobre a revista“A Revista A Palavra tem sido um importante instrumento de comunicação entre a igreja e a comunidade, levando informação e conhecimento aos lei-tores de uma forma clara e de fácil compreensão. Gosto muito da matéria ‘Nossa Vocação’. Para minha alegria, na edição de Abril/2012, Pe. Eloi Com-per conta sua história de vida sacerdotal. Desta forma foi possível conhecer um pouco mais sobre o padre que atende a minha comunidade. Parabenizo a todos os colaboradores da revista pelo excelente trabalho que estão de-senvolvendo.”

Viviane Dallagnoli Habitzreuter - Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão - MESC Comunidade Nossa Senhora de Lourdes

“A Santa Eucaristia é o alimento e a força para nossa alma diante deste combate contra as for-ças do mal. O pão usado na celebração é o corpo sem pecado, que Cristo ofereceu na Cruz como resgate. Como dizia San-to Inácio: ‘Na Eucaristia, nós partimos o único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre’”.

Depoimentos a Eucaristia em minha vida:“A Eucaristia para mim é essencial para a vida do cristão, a nossa salvação. E também é o fortalecimento do corpo e da alma”Rosana Ap. Valiatti Klabundi

“ A Eucaristia para mim é o sinal de Deus vivo em nossas vidas, ela fortalece e purifica o nosso espírito cristão”Eduam Gabriel Veneri

“A Eucaristia é o alimento diário de cada cristão, que nos dá força e nos coloca mais próximos de Deus. É na Eucaristia que o Senhor, nosso Deus, se faz presen-te em corpo e sangue, faz-se presença viva para cada Cristão e fiel”Carlos Alexandre de Souza

““

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5 A Palavra - Junho/2012

dEStAquES NA wEB

Olhar de FéPapa Bento XVi

Blog da catequese

Acesse nosso sitewww.paroquiasaoluisgonzaga.com

Quem deseja acompanhar as últimas notícias do mundo católico internacional é convidado a acessar o ZENIT, por meio do site: www.zenit.org, com versão em português. É uma agência de notícias internacional, sem fins lucra-tivos, feita por uma equipe de profissionais e voluntários convencidos da extraordinária riqueza da mensagem da Igreja Católica, em particular da sua doutrina social, como luz para compreender a atualidade.

Foi criado em setembro de 2010 o blog Catequese e Bíblia (catequeseebiblia.blogspot.com.br), que tem como objetivo divulgar as ações e os trabalhos da Co-missão, dos Regionais e dos catequistas pelo Brasil e pelo mundo, com notícias, artigos de formação, refle-xões, depoimentos, material e partilha. O blog foi lan-çado pela Comissão Catequética da CNBB. Neste ano, no mês de abril, lançou-se a 1º equipe blogger Cate-quese e Bíblia, sob a coordenação de bispos e padres.

Desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um as-pecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particu-larmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equi-librar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autên-tico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciproca-mente, a comunicação ganha valor e significado.

O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que quere-mos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo, abre-se um espaço de escuta recíproca e torna--se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente in-tensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunica-ção ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório.

Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evange-lização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um re-novado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio escuta e faz florescer a Palavra confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.

“Silêncio e palavra: caminho de evangelização”

* Esta mensagem foi publicada em virtude da comemoração, no dia 20 de maio, do Dia Mundial

das Comunicações Sociais. Versão completa acesse: www.paroquiasaoluisgonzaga.com

O mundo visto de Roma

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6 Junho/2012 - A Palavra

Obras Dehonianas

Será aberto no próximo dia 15 de ju-nho, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o processo de beatificação de Dom José Antônio do Couto, SCJ, quarto bispo de Taubaté (SP).

Natural do município de Formiga (MG), José Antônio nasceu no dia 1° de novem-bro de 1927. Em 28 de janeiro de 1944, ingressou no Seminário Menor de Lavras (MG), pertencente à Congregação dos Pa-dres do Sagrado Coração de Jesus, onde ficou até 1946.

Completou seus estudos no Seminá-rio Sagrado Coração de Jesus de Corupá

e de Brusque, ambos em Santa Catarina. Em 1953 foi enviado a Roma para cursar Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. E em 1º de julho de 1956 foi ordenado sacerdote, celebrando sua primeira missa na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Licenciou-se em Teologia (1957) e Teologia Moral (1959) pela Academia Afonsiana de Roma. Concluiu o doutorado em Teologia Moral, pela Universidade Urbaniana de Roma (1960).

Foi no dia 5 de junho de 1974, Dom José Antônio do Couto foi nome-ado pelo Papa Paulo VI Bispo Coadjutor da Diocese de Taubaté.

Fonte: www.paroquiasaovicenteferrer.com.br

www.mensageirodossonhos.com.br

Pijamas que aquecem o corpo,o coração e a alma!

Santa Missa e almoço comemora-ram os 90 anos do sacerdote Raulino Bussarelo. Os dehonianos da Província Brasil Meridional (BRM) e familiares do padre celebraram juntos esta data, no Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Corupá. Professor Raulino, como gosta de ser chamado, completou os 90 anos de vida no dia 28 de março. São 90 primaveras, das quais 64 de sacerdócio e 45 de carreira como professor. Pe. Raulino goza de boa saúde, apesar de um tanto esquecido. Mora no Rio Verme-lho, na Ilha de Florianópolis, junto com ele Irmã Beckhäuser.

Processo de Beatificação de um bispo brasileiro

Dehonianos celebram 90 anos de Pe. Raulino

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7 A Palavra - Junho/2012

NoSSA VoCAção

Entre em contatoconosco!

47 3351 125847 3351 1063

Em 1943, morava em Botuverá, pa-pai houve por bem dar uma oportu-nidade vocacional e enviou-nos, meu irmão João e eu a estagiarmos em Pi-nheiral (Nova Trento, hoje Major Ger-cino), no seminário preparatório dos Padres Jesuítas. Éramos em 14 adoles-centes, dos quais três se formaram Pa-dres. No final de 1943, passei de ano, meu irmão não. Falei para o papai que gostaria de continuar os estudos. Por-que o seminário era Jesuíta, deveria ir para Viamão – RS. Mas mamãe inter-veio: “ Vá para Corupá, seminário dos nossos padres (S.C.J)”. Em 1944 fomos cinco adolescentes de Botuverá, dos quais três se formaram, entre eles eu também. Éramos 220 seminaristas, do 1º e 2º grau. Que vida maravilhosa!

No final de outubro de 1950, 14 jovens se formaram, dos quais sete se tornariam sacerdotes, dois bispos. Nesta festa de Cristo Rei havia a cha-mada vestição (recebíamos a batina). Foi o primeiro grande passo na esca-lada ao sacerdócio. Embora se diga que a batina não faz o monge, mas para mim fez, dizia para comigo: “É

isto mesmo! É por ai, que chegarei ao sonhado sacerdócio.” No mesmo dia fomos a Brusque, onde aconteceria o Postulantado, Noviciado e Filosofia. Mais três passos, onde em 02 de fe-vereiro de 1952 me consagrei a Deus pelos votos de obediência, castidade e pobreza. Em 1954, iniciei a teologia em Taubaté. No dia 29 de junho de 1957 fui ordenado sacerdote.

Em 1943 eu perguntava para Jesus: “O que o Senhor irá fazer de um carro-ceiro? E Ele me respondeu, deixará de transportar mercadorias (madeira, cal e pedras) para transportar Deus e as coisas de Deus”. Estas emoções senti mais precisamente em 2007, quando fui transferido para Botuverá, e naque-le mesmo lugar, nas mesmas estradas, percorria agora como sacerdote. As alegrias, a felicidade nestes 54 anos de Padre em 22 paróquias onde trabalhei foram tantas tão grandes e tão gratifi-cantes, que embora diante dos mil e um desafios, não tenho dúvida nenhu-ma que eu começaria tudo de novo.

Pe. Flávio Morelli, scj

A certezA dA vocAção

“54 anos de Padre em 22 paróquias... embora diante dos mil e um desafios, não tenho dúvida nenhuma de que eu começaria tudo de novo”

Page 8: Revista junho

8 Junho/2012 - A Palavra

Entrevista

8

A Palavra - Como chegou o con-vite para o que o Senhor assumisse esta missão de ser Ministro Extraor-dinário da Comunhão?

Geraldo Baron - Lembro que foi por dona Alaíde Cavalca. Na época, veio lá em casa para me convidar. Era tudo muito simples. Fui fazer a preparação na Casa Dehon.

A Palavra - Quem são os ministros

e quais suas responsabilidades?GB - Ministros não são apenas “dis-

tribuidores de Comunhão”. Precisam ter o olhar, o coração, as mãos e os pés direcionados e engajados nos serviços pastorais da Comunidade.

Temos várias atribuições, dentre ou-tros, destacamos:

- Colaborar na distribuição da Co-munhão Eucarística nas Missas da co-munidade;

- Promover a devoção Eucarística e cuidar da reserva Eucarística;

- Levar a comunhão aos doentes da comunidade, seja nas casas, hos-pitais e asilos;

- Descobrir os doentes da comuni-dade e prepará-los para o Sacramento

da Eucaristia em casa, oportunizando--lhes também, quando for o caso, o Sa-cramento da Reconciliação;

- Preparar adultos, quando neces-sário, para receberem sua primeira Co-munhão, com a devida catequese e o encaminhamento para o Sacramento da Reconciliação.

A Palavra - Quantos ministros há na Paróquia São Luís Gonzaga hoje? E quais os passos para se tornar um?

GB – Temos hoje cerca de 130 minis-tros em todas as 12 comunidades. Para ser ministro é preciso ser convidado. Por isso, as demais lideranças precisam observar as pessoas, até casais, que es-tão inseridos e engajados nos serviços pastorais da comunidade. Ter uma vida

participativa e demonstrar compro-misso com sua vocação e seu estado de vida. Isso aliado à necessidade de uma entrevista com o padre assistente da comunidade ou com o pároco.

A Palavra - Como deve ser a liga-ção do ministro com a Eucaristia?

GB – É preciso ter sempre uma de-monstração de respeito, amor, carinho e proximidade com Jesus presente na Eucaristia, manifestado pela oração, atendimento aos doentes, comporta-mento, posturas, humildade, serviço e visitas ao Santíssimo Sacramento.

A Palavra – Espiritualmente, como

o ministro deve se preparar para a sua missão?

GB - Com a participação na vida pastoral da comunidade, nas celebra-ções dominicais, nas adorações ao Santíssimo e nas formações pastorais ou pertinentes ao ministério.

A Palavra - O que representa a Eu-caristia em sua vida?

GB - Em poucas palavras, represen-ta, como que um “cordão umbilical”, no qual o Espírito Santo, um Deus irre-quieto, a Eucaristia me impulsiona, me induz através desta íntima união com Ele. Impulsiona-me a viver uma fé ser-viçal, uma fé irrequieta.

No mês em que a Igreja no mundo todo celebra a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), a Revista A Palavra traz nestas páginas um pouco sobre os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC).

Tal função foi instituída a partir do Concílio do Vaticano II (1962-65), e autorizada pelo Papa Paulo VI, para que os fieis leigos (homens ou mulheres) pudessem ajudar o celebran-te na distribuição da Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, entre outros.

Mais do que pessoas de jaleco branco que distribuem a hóstia, este ministério exige que o leigo escolhido para a função tenha uma vida cristã autêntica, seja maduro na fé e que possa servir a Igreja. Ele ainda pode realizar a Celebração da Palavra, somente em caso de necessidade. Por isso, é essencial que tenha uma boa base doutrinária. Mas jamais o ministro pode consagrar a hóstia, poder concedido apenas ao ministro ordenado (padre).

Para lembrar-se destes ministros, o coordenador do MESC na Paróquia São Luís Gonza-ga, Geraldo Baron, conta um pouco de como recebeu o chamado para esta missão, quais os passos para se tornar um ministro e qual é a necessária ligação de amor que cada um precisa ter com a Sagrada Eucaristia.

A extraordinária missão de distribuir o Cristo EucarísticoNo coração destes homens e mulheres nasceu um amor sem igual, que os motiva a estarem em íntima ligação com o maior de todos os sacramentos

Ministros da Matriz

Nossa Sra. Aparecida

Nossa Sra. de Lourdes

São Francisco de Assis

Por que extraordinários? São assim chamados por que devem exercer este ministério em casos de necessidade, quando não há o ministro ordenado (padre) para isso, ou mes-mo quando há uma grande assembleia, para dar assistência ao sacerdote. Por esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comu-nhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.

Page 9: Revista junho

9 A Palavra - Junho/2012 9

da Eucaristia em casa, oportunizando--lhes também, quando for o caso, o Sa-cramento da Reconciliação;

- Preparar adultos, quando neces-sário, para receberem sua primeira Co-munhão, com a devida catequese e o encaminhamento para o Sacramento da Reconciliação.

A Palavra - Quantos ministros há na Paróquia São Luís Gonzaga hoje? E quais os passos para se tornar um?

GB – Temos hoje cerca de 130 minis-tros em todas as 12 comunidades. Para ser ministro é preciso ser convidado. Por isso, as demais lideranças precisam observar as pessoas, até casais, que es-tão inseridos e engajados nos serviços pastorais da comunidade. Ter uma vida

participativa e demonstrar compro-misso com sua vocação e seu estado de vida. Isso aliado à necessidade de uma entrevista com o padre assistente da comunidade ou com o pároco.

A Palavra - Como deve ser a liga-ção do ministro com a Eucaristia?

GB – É preciso ter sempre uma de-monstração de respeito, amor, carinho e proximidade com Jesus presente na Eucaristia, manifestado pela oração, atendimento aos doentes, comporta-mento, posturas, humildade, serviço e visitas ao Santíssimo Sacramento.

A Palavra – Espiritualmente, como

o ministro deve se preparar para a sua missão?

GB - Com a participação na vida pastoral da comunidade, nas celebra-ções dominicais, nas adorações ao Santíssimo e nas formações pastorais ou pertinentes ao ministério.

A Palavra - O que representa a Eu-caristia em sua vida?

GB - Em poucas palavras, represen-ta, como que um “cordão umbilical”, no qual o Espírito Santo, um Deus irre-quieto, a Eucaristia me impulsiona, me induz através desta íntima união com Ele. Impulsiona-me a viver uma fé ser-viçal, uma fé irrequieta.

No mês em que a Igreja no mundo todo celebra a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), a Revista A Palavra traz nestas páginas um pouco sobre os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC).

Tal função foi instituída a partir do Concílio do Vaticano II (1962-65), e autorizada pelo Papa Paulo VI, para que os fieis leigos (homens ou mulheres) pudessem ajudar o celebran-te na distribuição da Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, entre outros.

Mais do que pessoas de jaleco branco que distribuem a hóstia, este ministério exige que o leigo escolhido para a função tenha uma vida cristã autêntica, seja maduro na fé e que possa servir a Igreja. Ele ainda pode realizar a Celebração da Palavra, somente em caso de necessidade. Por isso, é essencial que tenha uma boa base doutrinária. Mas jamais o ministro pode consagrar a hóstia, poder concedido apenas ao ministro ordenado (padre).

Para lembrar-se destes ministros, o coordenador do MESC na Paróquia São Luís Gonza-ga, Geraldo Baron, conta um pouco de como recebeu o chamado para esta missão, quais os passos para se tornar um ministro e qual é a necessária ligação de amor que cada um precisa ter com a Sagrada Eucaristia.

A extraordinária missão de distribuir o Cristo EucarísticoNo coração destes homens e mulheres nasceu um amor sem igual, que os motiva a estarem em íntima ligação com o maior de todos os sacramentos

Nome: Geraldo BaronIdade: 63 anosComunidade que pertence: Nossa Senhora de Fátima Jardim Maluche É ministro há mais de 30 anos

Por que extraordinários? São assim chamados por que devem exercer este ministério em casos de necessidade, quando não há o ministro ordenado (padre) para isso, ou mes-mo quando há uma grande assembleia, para dar assistência ao sacerdote. Por esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comu-nhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.

Page 10: Revista junho

Pe. Adilson José Colombi scj, Vig. Paroquial

Eucaristia (do grego Eucharistia= ação de graças), assim foi denominada, desde as primeiras comunidades

cristãs, para traduzir a celebração dos mistérios cristãos, ao lado da expressão “Partir o pão”, que mais tarde caiu em de-suso (cf. 1Cor 10,16).

Cristo a instituiu, durante a Última Ceia e, com relação e em conexão com a pás-coa judaica, recordação da libertação do Povo Eleito da Antiga Aliança da escravidão do Egito para a Terra Prometida. Os cris-tãos, porém, logo a desconectaram desta

Eucaristia, Mistério dE fé E Valor cultural

celebração da refeição pascal, dando-lhe acentuadamente a dimensão de Ágape ou refeição de confraternização, de comunhão de vida e de amor. Celebração do amor mi-sericordioso do Pai, derramado real e abun-dantemente, na presença do Cristo, vivo e ressuscitado, no pão e no vinho oferecidos na comunhão de vida dos que, reunidos com Ele e entre si, vivem e testemunham a proposta da Boa Nova do Reino de Deus.

Todavia, a celebração da Eucaristia em-bora não tenha mais conexão com a ceia ju-daica, seu relacionamento é necessário fazê-lo para sua compreensão como Memorial de libertação. A ordem de Cristo

da celebração “em memória” corresponde, agora na Nova Aliança, a libertação opera-da por Cristo, com sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição. Todas as promessas de libertação foram realiza-das de maneira definitiva, para toda pessoa e para todos os povos e nações, sem exceção. Não há, portanto, Eucaristia mais libertadora que outras.

Page 11: Revista junho

Eucaristia, Mistério dE fé E Valor cultural

Toda celebração eucarística é de libertação.

É oportuno considerar que Cristo não li-gou a celebração da Eucaristia a símbolos de sacrifícios, tão abundantes no povo de Isra-el. Mas, inseriu-a em uma refeição da comu-nidade reunida. A refeição comunitária, em todas as culturas, sempre foi e, certamente será, símbolo de união, de comunhão de

vida. Sem dúvida, é uma dimen-são fundamental da celebração eu-

carística. Comunhão de vida com Cristo e com os demais participantes entre si e juntos com a Trindade,

Pai, Filho e Espírito Santo. São Pau-lo tinha consciência clara da relação

íntima e inseparável entre Eucaristia e amor-caridade fraterno. E tentou incutir esta dimensão na vivência das primeiras comunidades cristãs. Portanto, a dimen-são de Ágape (cf. 1Cor 10,17 e Atos 2,42).

Solenidade de CorpuS ChriSti

MiSSa e proCiSSão a partir daS 9h. eM todaS aS CoMunidadeS.

Page 12: Revista junho

Estas dimensões de refeição comuni-tária e sacrifical, portanto, de confraterni-zação, de comunhão de vida e de amor à presença de Cristo, vivo e ressuscitado, na Eucaristia estão presentes na História e na Cultura do Povo brasileiro.

Há relação íntima entre o ser humano e a Cultura. O ser humano se constitui e se or-ganiza por meio de sua vida cultural. Nenhum outro animal a possui, melhor dizendo a vive. Portanto, a Cultura lhe é exclusiva. Ao nascer, todo ser humano encontra-se no interior de sofisticada e complicada teia de formas, costu-mes, sons de linguagem, valores, sistemas de relações e de instituições.

A tudo isso denominamos Cultura. É a he-rança social que o recém-nascido recebe, em contraste com a herança orgânico-biológica (pais). Como toda herança, é transmitida aos seus sucessores. Estes têm possibilidade de modificá-la e mesmo melhorá-la. Contudo, fará parte de sua História.

Cultura, então, é a forma própria de um povo viver. Cultura é a parte do ambiente fei-ta pelo ser humano. Portanto, é tudo o que nasceu da inteligência, da criatividade, da ha-bilidade e intencionalidade do ser humano, a partir do seu meio ambiente.

A Eucaristia como refeição (ceia) comunitária e sacrifical faz parte da História e entrou na Cul-tura do Brasil. Historicamente, a celebração eu-carística (Primeira Missa) foi uma das primeiras atividades dos que aportaram aqui, em 1500, com Pedro Alvares Cabral.

É útil recordar que isto ocorreu antes da rea-lização do Concílio de Trento (1545-1563). Após o Concílio de Trento, acentuou-se o culto pú-blico do povo ao Cristo, presente na Eucaristia.

Esta manifestação pública traduziu-se, sobre-maneira, pelas procissões em vias públicas, com grande afluxo de pessoas, expressando sua fé na presença real e total de Cristo no Pão ofere-cido e consagrado. Estas manifestações públi-cas de fé e de apreço ao Cristo Eucarístico tor-naram-se verdadeiras fontes de inspiração da arte popular. É a presença da criatividade e da inventividade do nosso povo. Do mais letrado ao mais simples, vai expressando em forma de altares, enfeites nas ruas e casas, trajes, músicas, desenhos, símbolos, coreografias, estandartes, encenações, etc. Portanto, tudo isto é Cultura e a mais popular, onde o povo, orientado por suas lideranças, expressa-se, manifesta-se, expande sua vida de vida e de amor ao Cristo Eucarístico.

Não se trata de imposição, de determinações da Hierarquia. Ao contrário, é obra popular, cul-tura popular. Em muitas localidades, inclusive passou a ser parte integrante de atração turís-tica, acentuando ainda mais o aspecto cultural.

Por isso, o feriado de “Corpus Christi” (latim, Corpo de Deus) ou, mais correto liturgicamente, “Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo”, não é propriamente só e exclusivamen-te como um feriado católico. Para quem conhe-ce um pouco a História e a Cultura brasileiras, pode afirmar, sem medo de errar, é um feriado bem de acordo com a História e a Cultura do Brasil. É nacional, isto é, da Nação.

Desta forma, é oportuno lembrar aos ilumi-nistas e positivistas de plantão que o Estado brasileiro é laico. A Cultura e a Sociedade brasi-leira, porém, não o são. O Cristo Eucarístico está profundamente inserido em nossa Cultura. De-fenestrá-lo seria desdizer a História e descarac-terizar a Cultura do Brasil, de um dos elementos culturais mais antigos.

Aspectos culturais presentes no povo brasileiro

Dimensão sacrificalA dimensão sacrifical, isto é, como sacrifício, veio se impondo mais tarde. Com probabilidade, os Apóstolos e os primeiros discípulos não tinham claro este caráter de sacrifício da celebração da Eu-caristia. Contudo, o aprofundamento das próprias palavras pronunciadas por Cristo, no ato de sua instituição na Última Ceia, principalmente, a alusão à Aliança e fazei “em memória”, pouco a pouco, foram confirmando o caráter sacrifical. Daí surge, então, a dimensão de refeição sacrifical. Por isso, a Eucaristia tem claramente um caráter tanto de refeição como de sacrifício, em comunidade. Esta refeição sacrifical não necessariamente precisa ser completa, como era a refeição judaica, já que tem uma característica ritual. É suficiente participar, recebendo um pedacinho do Sacrificado, para parti-cipar totalmente do Sacrifício. A Eucaristia, portanto, é a refeição comunitária e sacrifical do Novo Povo Eleito do Senhor, construtor do Reino de Deus, no tempo e no espaço, a mando do Cristo em todos dos povos e nações. A Euca-ristia é, então, repetição (Memorial, Anamnese) do Sacrifício do Cristo e é igualmente óbvio que essa “memória” devia ter principalmente a dimensão de um Sacrifício em Ação de Graça. Mistério de fé.

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13 A Palavra - Junho/2012

Pequenas Sementes

A misericórdia do Sagrado Coração

Ei jovem, já parou para pensar que agora mesmo há muita gente interessada no que você pode proporcionar? Dos traficantes de dro-gas aos meios de comunicação, todos querem influencia-lo. Mais que isto, querem obter lucro sobre você. Perceba como o mundo está de olho, como quer moldá-lo à sua vontade.

São Luis Gonzaga também foi jovem e des-pertou o interesse do mundo, como você. Mas escolheu servir a Deus. Soube preservar-se das insídias e das tentações do ambiente cor-rompido das cortes reais às quais foi obrigado pelo pai a frequentar. Escolheu o caminho da fé, e por isto foi capaz de dispor de si mesmo para ajudar o próximo. Ingressou na Ordem dos Jesuítas, num hospital aberto. Ali pôde auxi-liar inúmeros doentes. Veio a falecer vítima da praga aos 23 anos, com pouca idade, mas com imensa estatura espiritual. Está agora com Deus na eternidade. Também na memória da Igreja que o proclamou padroeiro da juventude cristã com sua festa no dia 21 de junho.

Caro jovem, o mundo só se importará com você pelo curto tempo em que você oferecer alguma vantagem. Deus, ao contrário, reser-va-lhe um lugar em Seu próprio coração para toda a eternidade.

Jorge Deichmann Miguel - Pascom

Versão completa no site: www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Jovem, estão interessados em você

O mês de junho é tradicionalmente conhecido como o mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Essa espiri-tualidade nos remete historicamente à pequena localidade francesa chamada Paray-Le-Monial. Foi neste contexto que a religiosa da Ordem da Visita-ção, Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690) viveu uma intensa e pro-funda experiência mística no conven-to onde morava.

Ao longo da história criou-se o cos-tume de celebrar a cada 1ª sexta feira do mês a devoção ao Sagrado Coração e por isso para cada mês há uma pro-messa específica.

Nesse mês de junho meditamos a sexta promessa que nos remete à pa-lavra “Misericórdia”. O que isto pode significar? Se tomarmos o nosso di-cionário encontraremos muitas defini-ções. No entanto, queremos tomar por base a Bíblia, e ainda assim, encontra-

remos muitos sentidos e significados da palavra misericórdia.

Desde pequenos aprendemos que Deus é rico em misericórdia (Ef 2,4). Na Sagrada Escritura lemos muitas situa-ções onde Deus teve misericórdia do povo ou de uma pessoa. A misericór-dia parece ser a “fraqueza” de Deus. Há um termo em hebraico, chamado Hesed, que significa uma atitude de bondade muito grande, junto a uma fidelidade muito profunda diante de um compromisso ou aliança assumido por duas partes envolvidas. Hesed en-tão nos remede à fidelidade de Deus para conosco. A Hesed de Deus é mais intensa, mais resistente que nossa fraqueza, nossa infidelidade. Por isso dizemos que Deus é rico em misericór-dia, ou seja, Deus é fiel em manter sua aliança para conosco.

Pe. Aléssio da Rosa, scj

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14 Junho/2012 - A Palavra

Em foco

Tubos Pereira há quase 50

anos produzindo com garantia e

qualidade em pavers, tubos,

lajotas e demais produtos em artefatos de

cimento.

No bairro Jardim Malu-che, as celebrações foram em honra a Senhora de Fá-tima e ocorreram nos dias 11 e 12 de maio. Nos dois dias houve refeições tradi-cionais e no sábado (12) Santa Missa com festeiros. Já o domingo (13), na ce-lebração da Missa, além da comemoração do Dia das Mães, houve uma ho-menagem referente aos 95 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima.

No bairro Steffen, a ce-lebração foi em honra a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. As co-memorações ocorreram nos dias 12 e 13 de maio, com completo serviço gastronômico e Celebra-ções Eucarísticas.

Comunidade de Nossa Senhora Aparecida e de Nossa Senhora de Fátima promovem festas para honrar suas padroeiras

Homenagem para todos os títulos

Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora Aparecida

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15 A Palavra - Junho/2012

Discípulos

Oficina de Evangelização é para você também! No próximo dia 04 de junho acontece a reu-

nião do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP), às 19h, na Região 3 – Comunidade Cristo Rei. Ela é aberta aos coordenadores de pastorais, movi-mentos, grupos, ministérios e serviços das co-munidades da Paróquia São Luís Gonzaga.

A participação das lideranças é de extrema importância no CPP. O Documento de Apareci-da diz que: “Não pode existir vida cristã fora da comunidade” (DAp 278d).

ErramosNa edição nº 13 de maio, nesta página (15), na matéria “Escola de Líderes mantém média” a equipe da redação co-meteu um erro, ao informar que a Região 3 sofreu queda no número de participantes. Retificamos que a queda ocorreu na Região 2, que foi de 113 para 69 participantes, conforme consta corretamente no infográfico apresentado abaixo da referida notícia.

Conselho Pastoral

Retiro de IntegraçãoTem data marcada o próximo Retiro da Inte-

gração Paroquial. Será no dia 29 de julho, a par-tir das 8h, na Igreja Matriz. O evento aconteceu pela primeira vez em 2011 e tem como grande missão criar relacionamento entre as diferentes comunidades da Paróquia. Afinal, com doze co-munidades e uma infinidade de pastorais e mo-vimentos, é essencial que não se perca o sentido de unidade e família.

No dia 9 de junho, acontecerá a segunda edição das Oficinas de Evangelização no ano de 2012. O evento será na Região 2, na Comuni-dade Sagrado Coração de Jesus, das 14h às 17h. É importante ressaltar que é aberta a todos os interessados, independente da região pastoral a qual pertençam.

A primeira edição das Oficinas, neste ano, ocorreu no dia 28 de abril, na Região 1, na Igreja Matriz e reuniu 24 participantes. Houve duas palestras durante a tarde, com o Diácono Francisco Allein e a re-presentante dos Grupos Bíblicos de Reflexão, Luiza.

A tarde foi aberta com a bênção do Pe. Mário Peixer e a Leitu-ra da Palavra foi feita pelo diácono Francisco. Foi então, com base na passagem do Bom Pastor, que a primeira palestra se desenrolou. “Aquele que, mesmo nas horas difíceis não abandona seu povo, mas também se declara cordeiro, se igualando a um de nós, menos no pecado. Assim devemos ser nós missionários.”

A palestrante Luiza falou sobre os Grupos Bíblicos em Família (GBF) e destacou que o objetivo dos encontros é rezar, refletir e partilhar a vida tendo sempre, os pés no chão e os olhos na realidade.

Pascom

Page 16: Revista junho

16 Junho/2012 - A Palavra

Em 2012 quem com-pleta 25 anos é o Apos-tolado da Oração da Comunidade Nossa Se-nhora de Fátima – Jardim Maluche, fundado dia 29 de março de 1987.

Para celebrar a data, no dia 29 de abril, o Apos-tolado promoveu um momento de reflexão, e para isso contou com a participação de paro-quianos da São Luís, além de participantes de paró-quias vizinhas.

Mais de 250 pessoas disseram o sim e vieram

louvar o Senhor e ouvir Padre Adilson José Colombi, SCJ, fundador deste Apostolado. Com suas sábias palavras, o sacerdote encantou os presentes. Palestrou sobre a espiritualidade do Coração de Jesus que é sadia, profunda e linda para ser vivida e compreendida. Espiritualidade atual que pode ser seguida por todas as idades.

Houve ainda um momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento. Um café colonial foi oferecido pela Comunidade. O evento encerrou-se com uma Santa Missa, celebrada pelo Padre Assistente Aléssio Rosa, SCJ.

Maria da Glória Almeida, coordenadora paroquial do AO

Família paroquial

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Uma

O alcoolismo na famí-lia é um como um furacão que destrói

o que há de mais bonito nos relacionamentos. Há quase 40 anos nascia em Santa Catarina o grupo Al--Anon, na cidade de Blume-

nau, na época, havia apenas 10 grupos em todo o país. Os encontros do Al-Anon são voltados para os fa-

miliares de alcoólicos. As reuniões são espaços para troca de experiências, que proporcionam um suporte para estas famílias. É uma associação que congrega pessoas diferentes que se ajudam mutuamente.

No estado catarinense o movimento foi inicia-do por uma senhora chamada A.A. Charlote R., que em 1972 voltava dos Estados Unidos, após um tratamento contra o alcoolismo. Com algumas fo-tocópias em mãos, que continham mensagens do grupo, elas davam inicio ao trabalho pioneiro de suporte as esposas de alcoólicos.

Hoje o estado conta com 52 grupos do Al-Anon, e no Brasil são mais de 870.

Bodas de Pratas do Apostolado da Oração

esperança, conheça!

Horários:Encontros do Al-Anon2ª, 4ª e 6ª feiras 20h às 22hSala 10 - Salão paroquial

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17 A Palavra - Junho/2012

Há 25 anos muitos jovens peregrinos, assim como os discípulos no caminho de Emaús, reconhecem o Cris-to ao partir o pão.

Desde o ano passado, uma Comissão formou-se para organizar as comemo-rações dos 25 anos do 1º Curso de Emaús em Brus-que. Foram várias reuniões, com muita doação e amor, para decidir cada detalhe de um momento que será muito importante na vida de todos os emauístas.

As comemorações inicia-ram no mês de março com uma Gincana, com o tema “Enchei as talhas de água” (Jo 2,7). Para tornarmos os

25 anos ainda mais festivos, um CD comemorativo foi lançado, com uma seleção de músicas que marcaram esta caminhada. Também produzimos uma Revista com a história dos 25 anos de Emaús em Brusque.

O ponto central da come-moração foi a Missa de Ação de Graças, que aconteceu no dia 26 de maio, às 19h, na Igre-ja Matriz São Luís Gonzaga.

Nos três dias que ante-cederam a esta celebra-ção, houve o Tríduo em louvor e agradecimento a Deus por tantas maravi-lhas que realizou na vida da Comunidade Missioná-ria de Emaús, em Brusque.

Missa para o Sagrado Coração

No próximo dia 15 de junho, a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A Paróquia São Luís Gonzaga promove uma Missa Solene, na Igreja Matriz, às 19h. O Movimento do Apostolado da Oração convida todas as comunidades para participarem deste momento especial em honra ao Coração que é apaixo-nado por cada um de nós.

Quem se despediu de nossa Paróquia foi o casal José Burg e Conceição Aparecida Burg. Eles moraram mais de 15 anos nas dependências da Ma-triz, e com muito zelo cuidaram do espaço físico da Igreja. Ele nos mais variados repa-ros, ela como sacristã. Toda comunidade paroquial agradece a Deus por suas vidas!

25 anos, no caminho de Emaús

Uma semana para adoração a Eucarístia

Neste mês de junho, os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão promovem a 2ª Semana Eucarística de 4 a 6 de junho, no auditório da Igreja Matriz. Os en-contros serão sempre das 20h às 21h30 e terão cada dia um tema e pregador diferentes.

A semana começa (04) com o tema “A Eucaristia e o magistério da Igreja”. Na terça-feira (05), o tema será “Eucaristia: a força para o testemunho cristão”, e chama a todos para a missão, conduzido por Humberto.

O último dia (06) é encerrado com um chamado para família através do tema: “Eucaristia: o banquete da fa-mília”. Quem conduz é o casal leigo, Romeu e Rose da cidade de São José. A animação ficará por conta da Co-munidade Maria Porta do Céu.

semana eucarística realizada em 2011

Page 18: Revista junho

18 Junho/2012 - A Palavra

INFORMAÇÕES: WWW.PAROQUISAOLUISGONZAGA.COMESCOLADELIDERES@PAROQUISAOLUISGONZAGA.COM

Info. 47 3351 12 58 | 47 3351 1063

21 a 24 de junho

Entretenimento

OLhA QuE LEGAL: este é o segun-do batizado da Comunidade São Francisco de Assis. Essa é a igrejinha mais nova da nossa Paróquia. Foi a primeira vez no novo espaço. Quem recebe o Sacramento do Batismo é a amiga Emilly Rosa de Mello. Parabéns a comunidade!

OLhA QuE BACANA a turminha de Coroinhas da Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Eles também ajudam a cuidar do Cristo Eucarístico.

Dia

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e jun

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simo C

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colo

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INFORMAÇÕES: WWW.PAROQUISAOLUISGONZAGA.COMESCOLADELIDERES@PAROQUISAOLUISGONZAGA.COM

Info. 47 3351 12 58 | 47 3351 1063

21 a 24 de junho

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