revista itspr - #19

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19

recicleestaideia

No clima do Festival de Teatro de Curitiba.

NX Zero e Kéfera em destaque.

www.portalits.com.br

Chorão: confira histórias e depoimentos sobre o líder da banda Charlie Brown Jr.

CEDODEmais

“Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma

única pessoa.”

Respeite a sinalização de trânsito.

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GRUPo RICPresidente

Mário J. Gonzaga Petrelli

Vice-Presidente Executivo PR

Leonardo Petrelli Neto

Victor Carlim e seus amigos nos

bastidores do show dos Jonas Brothers

em Curitiba: o garoto ganhou fama ao

dividir o palco com Joe, Kevin e Nick.

foto: Vinícius Lima

ITSDiretor Geral

Riadis Dornelles

[email protected]

Gerente Geral - PR

Anderson Souza

[email protected]

Gerente Operacional/Editor - PR

Cristiano Luiz Freitas

[email protected]

Coordenadora de Produção - PR

Luana Angreves

[email protected]

Designer

Daniel Koganas

[email protected]

TwiTTer@itsmidia

FaCebooKfacebook.com/itsmidia

editorial


[email protected]

@itsmidia

O sOm quE ROLOu aqui ENquaNtO fEChamOs a EDiçãO:

NX Zero – “Maré”

Charlie brown Jr. – “Céu Azul”

Jack Johnson – “Upside Down”

Jonas brothers – “When You Look Me in the Eyes”

Taylor Swift – “Red”

alejandro Sanz (participação especial de ivete Sangalo) – “Não me Compares”

De tudo um pouco

A revista its de março acaba de sair do forno e – cá entre nós – está imperdível. Infe-

lizmente, uma notícia difícil de acreditar é o destaque desta edição: a partida precoce

de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., uma das bandas mais queridas e talentosas

do país.

Nossa reportagem de capa percorre a trajetória de sucesso, relembra momentos

importantes da carreira e traz ainda a emoção dos fãs. Um documento histórico, uma

lembrança que vale a pena ser guardada a sete chaves.

Aliás, o mês está pra lá de movimentado. A passagem do Jonas Brothers por Curitiba,

com o apoio da plataforma estudantil do Grupo RIC, causou o maior burburinho.

Acompanhamos a movimentação dos fãs e preparamos um Top 5 mais que especial

nos bastidores do show no Grande Auditório do Teatro Positivo.

E por falar em música, Di Ferrero, do NX Zero, fala sobre os 10 anos de carreira do

grupo e adianta novidades sobre o showzaço da banda na capital paranaense – em

abril, no Curitiba Master Hall. Tem ainda um bate-papo da hora com a banda Makai e a

página especial da Jovem Pan.

Moda, teatro, esportes, cinema e tecnologia também estão em pauta. Tem uma

entrevista muito bacana com a vlogueira Kéfera Buchmann, um dos destaques do “Boa

da Pan”. Curta bastante, compartilhe com os seus colegas e não esqueça de entrar em

contato para dividir seus comentários e opiniões. Não esqueça: its é o seu canal, entre

para o time. Até abril, aquele abraço!

Cristiano Luiz

Freitas

3

impressão:Exklusiva Gráfica e Editora Ltda.

tiragem:10 mil exemplares

Pontos de distribuição:Escolas de CuritibaBiblioteca Pública do ParanáCena Hum – Academia de Artes Cênicas.

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Os artigos assinados não refletem necessa-

riamente a opinião da revista, sendo de inteira

responsabilidade de seus autores. É permitida

a reprodução total ou parcial de reportagens

e textos, desde que expressamente citada a

fonte.

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3its | março - 2013

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Você tem uma sugestão de matéria, uma dúvida, uma crítica, quer mandar um texto ou simplesmente compartilhar alguma coisa bacana? Entre em contato com a gente:

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GR ita aí!@UmmaCherry eu e a @PeixotoFran estavamos lendo its hoj ,mto bom *-*

@jessicamarafon_ @Brunamidon sdds revista its

@aanajuulia hoje ganhamos a revista da@itsmidia, super top como sempre =)

@Juliacg10 Lendo a revista @itsmidia de fevereiro! Beeem TOP (:

@kidr4uhlmyproud melhor revista é a its, sério

Curta nossa fanpageConteúdo exClusivo

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4 its | março - 2013

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Com mais de 1 milhão de assinantes no seu canal do YouTube, a vlogueira, atriz e apresentadora coleciona oportunidades na carreira, conquista novos fãs a cada dia e é um dos destaques da programação da Jovem Pan em Curitiba Fotos: Danile Pedrozo e Gustavo Magalhães

seu cartão de visita

Por: angela antunes

Kéfera tem uma rotina

agitada: academia,

teatro e a apresentação

do “Boa da Pan” à noite.

Kéfera

Em pouco mais de dois anos, a jovem curitibana Kéfera Buchmann (@Kefera), 20 anos, transformou-se em um dos grandes fenômenos da internet. Desde que começou a colocar a boca no trombone com vídeos criativos em seu vlog, intitulado 5inco Minutos, ela atinge números impressionantes em sua página no YouTube. São mais de 91 milhões de visualizações de seus posts e cerca de 1,2 milhão de assinantes no canal, que acompanham as brincadeiras e pensamentos compartilhados pela garota para toda a rede. Atualmente, a vlogueira e atriz participa também do programa “Boa da Pan”, no ar na rádio Jovem Pan, de segunda a sexta-feira, às 20 horas.

Por trás das câmeras, Kéfera tenta manter a naturalidade e a rotina de uma jovem de sua idade. Pela manhã, parte para a academia, um dos seus hobbies favoritos. À tarde, é hora de participar de reuniões, de estudar teatro e cinema – duas de suas grandes paixões –, escrever roteiros, editar vídeos ou de gravar materiais novos para o seu canal, atualizado frequentemente. À noite, Kéfera encara sua mais recente empreitada: o programa de rádio que é sucesso de audiência na capital paranaense, o “Boa da Pan”.

Sua vivência, inclusive, é que traz inspirações aos seus vídeos, baseados normalmente em situações engraçadas que acontecem no dia-a-dia da jovem. Toda essa popularidade na rede, no entanto, não veio de forma simples.

Ela garante que foi necessário muita criatividade e dedicação extrema. “Tudo começou com uma simples brincadeira e por puro tédio. Nunca achei que iria para frente com esse negócio de vídeo, até porque ficar conhecido na internet não é nada fácil”, fala Kéfera ao recordar o início dos trabalhos com seu vlog. “Eu nunca tive o apoio de ninguém que já era famoso para ajudar a divulgar o meu canal, então tudo o que conquistei foi sozinha mesmo”, avalia.

Por conta desta boa fase, Kéfera busca se aproximar cada vez mais de suas paixões. “Já sou atriz há cinco anos. Do ano passado para cá, prestei a banca do SATED/PR e tirei meu DRT, me tornei atriz profissional”, conta. “Pretendo continuar seguindo essa carreira”, garante.

Com a ajuda de seu trabalho no vlog, Kéfera diz que muitas oportunidades surgiram na sua carreira. “A internet é uma grande vitrine”, reitera. Com a rotina atribulada, a jovem conta que precisou deixar alguns interesses de lado para conseguir se dedicar ao trabalho. “Quero muito conseguir fazer um curso de street dance. Sempre gostei, desde criança. Quando eu tinha tempo, não fazia por vergonha, pois não sei nenhum passo, nem nada. Hoje em dia já desencanei e quero tentar para ver se levo jeito”, brinca.

A equipe do “Boa da Pan”: sucesso de audiência.

fez da internet o


Perfil

Aliás, foi graças a esse jeito desencanado que ela conquistou uma popularidade que cresce mais a cada dia. Diga-se de passagem, muito além das fronteiras da capital paranaense... Prova disso é uma paródia feita por Kéfera da canção “Vida de Empreguete”, da novela “Cheias de Charme”. Intitulado “Eu Sou Mesmo Piriguete”, o vídeo conquistou mais de 3 milhões de visualizações. “Um amigo meu deu a ideia de fazer uma paródia da música, já que eu era obcecada pela novela e sabia todas as músicas. Então juntamos um grupo de amigos e excelentes profissionais para fazer o vídeo”, fala. “Eu já esperava que ele tivesse um bom número de visualizações, pois a música estava fazendo bastante sucesso na época”, completa.

Hoje, Kéfera é reconhecida e bastante assediada nos eventos que participa. Não à toa teve que aprender a lidar com a rotina de uma pessoa pública. “Ainda é estranho pra mim saber que agora eu já não sou totalmente anônima”,

confessa a jovem. “Mas eu ainda assim não me considero mega famosa. Sei que tem um grande número de pessoas que me conhece e sabem quem sou, realmente sou grata a todos eles. Mas é esquisito, um esquisito bom, quando alguém chega chorando, me abraça e fica histérico de estar me conhecendo”, diz Kéfera, que já não consegue passar sem chamar a atenção quando vai, por exemplo, em algum show. “Eu penso: ‘Como assim, qual é a grande emoção em me conhecer? Eu sou igual a qualquer outra menina, a única diferença é que eu tive coragem para falar o que eu penso’”, define.

É por essas e outras que a jovem garante que, para embarcar nessa jornada, tem que estar preparado também para as críticas. “Às vezes, inventam coisas que eu não falei, distorcem meu ponto de vista a respeito de alguém ou de alguma situação. Parece que quando você está exposto, tudo é motivo para te criticarem”, finaliza.

Popularidade

Além do vlog 5inco Minutos (http://www.youtube.com/user/5incominutos), Kéfera dá duas dicas bacanas para quem quer acompanhar outros canais na internet. Confira!

• “Aqui em Curitiba, só conheço uma pessoa que faz vlog. É o meu amigo Gustavo horn. Acho o canal dele genial. Ele manda muito bem na edição, e tem roteiros muito inteligentes e bem construídos. O canal dele é www.youtube.com/GuguHorn.

• “E não aqui em Curitiba, mas em Tubarão, Santa Catarina, gosto muito de outro canal, do meu amigo Luba. O endereço é www.youtube.com/LubaTV”.

conecte-se!Veja as dicas da Kéfera:

Kéfera ganhou popularidade

com o vlog “5inco Minutos”.


Descubra como se preparar para formaturas, aniversários de 15 anos e outros eventos sem perder o seu estilo Fotos: Danile Pedrozo e Gustavo Magalhães

O lOOk certO para arrasar nas festas Por: angela antunes

Festas de 15 anos, formaturas e outros eventos pra lá de especiais exigem uma preparação à altura. Tem hora que, dependendo do convite, bate aquela angústia quando abrimos o guarda-roupa em busca do look ideal. Esporte fino? Passeio completo? Rigor? Como saber o modelo certo para arrasar na ocasião, sem perder o seu estilo?

Para dar uma força, a equipe da revista its arregaçou as mangas para criar um editorial de moda bastante antenado e que funciona quase como um guia obrigatório para essas ocasiões.

Duh Reis: jaqueta (acervo);

camiseta Histon Merchants

para Brique; regata Young and

Foolish para Brique; bermuda

Gazzy para Brique; e tênis

Diesel para Capoani. O modelo

usa ainda bolsa Laci Baruffi.

Juli Poiret: saia Farofa

Chic; camisa Album Design

Hits; e sapatilha da Tutu

Sapatilhos. A modelo

conta ainda com uma

clutch da Laci Baruffi para

compor o visual.

Cassio Luciw: suéter Tommy Hilfiger para Capoani; pólo American Apparel para Album Design Hits; bermuda Fabio Bartz para Brique; sapato Rockstter para Capoani; relógio Armani Exchange para Camilo Joalheiros; e cinto Roberto Arad. O modelo usa ainda mochila Laci Baruffi.

“Diria que o uso de camisetas, tênis, sapatilhas e jeans seria para algo com uma ambientação superdescontraída, uma reunião entre amigos, por exemplo”.

Vilma Schmidt, assessora de moda.


A também produtora de moda Ily Luna lembra que, atualmente, em Curitiba, as festas perderam um pouco do dress code (veja o quadro). “Os convidados apostam na sua identidade na hora de se vestir. Mas é importante não deixar de lado a formalidade que a ocasião exige, e manter as características da sua personalidade, o que deixa o visual jovem e elegante”, comenta.

A escolha de um traje, normalmente, é feita pela indicação do convite. No caso da molecada, faz-se necessário levar em consideração o despojamento, que é próprio da idade. “Quem no dia-a-dia gosta de se vestir com camisetas de banda e jeans rasgados, não precisa se arrumar como uma princesa para uma festa… Não precisa trair seu estilo. Meu papel é ajudar as meninas a escolherem o vestido certo para seu corpo e seu estilo”, fala a assessora de moda Vilma Schmidt, que comenta cada look especial deste editorial. Vamos conferir?

estilo

Entram em cena quatro jovens bastante descolados, que não deixam de manter suas principais características em três variações de roupa bem interessantes: uma para o dia-a-dia, outra para uma festa moderna e uma terceira para um baile de gala.

A jornalista e produtora de moda Silvia Henz assina o trabalho. “Os adolescentes têm mania de se dividir em tribos, seja por escolha musical ou simplesmente por estilo.

É uma questão de descoberta da identidade. O mais bacana dessa época é que as tribos se misturam, de modo que patricinhas e roqueiros andam na mesma turma. A ideia do editorial é mostrar como expressar seu estilo em ocasiões formais, como formaturas e festas de 15 anos. São 3 graus de formalidade: casual, social e chique. E quatro estilos de jovens: pin up ( Juli Poiret), rock chic (Ariel Oliveira), preppy (Cassio Luciw) e rocker (Duh Reis)”, observa.

Ariel Oliveira: regata Farofa Chic; colete

Raizz para Brique; shorts Farofa Chic;

e Sapato Nuoro. Um broche Album

Design Hits completa o look.

Esporte fino: também conhecido como traje passeio, Tenue de Ville e alto esporte. Para as meninas, recomenda-se vestidos mais simples e curtos. Brilho com moderação. Para os meninos, calça social e blazer, que não precisam ser da mesma cor, camisa de manga comprida, que pode ser colorida, com listras finas ou xadrez. Para o dia, não é preciso usar gravata.

Passeio completo: também conhecido como social completo. Para os meninos, não há como fugir do tradicional terno e gravata. Trata-se de um traje em sua versão mais formal. Meia social e sapato, preferencialmente, com sola de madeira. Para as meninas, o ideal são vestidos longos ou, no máximo, midi. Curtos são permitidos apenas em versões bem sofisticadas, e é preciso considerar qual a sua posição dentro do evento. Para uma formanda, é melhor apostar no longo. As convidadas podem ousar um pouco mais.

Entenda o Dress CodeManual

editorial de moda


“Gargantilha, gravata borboleta e um TQC seriam bem aceitos em um ambiente anos 50 repaginado.” Vilma Schmidt, assessora de moda.

Duh Reis: camisa Hugo Boss para Capoani; colete Hugo Boss para Capoani; calça Roberto Arad; lenço Roberto Arad; corrente de aço Camilo Joalheiros; relógio Emporio Armani para Camilo Joalheiros; e tênis de couro Roxter para Capoani.

Juli Poiret: vestido Status Quo; gargantilha em ouro com pérolas Camilo Joalheiros; e sapatilha Tutu Sapatilhas.

Ariel Oliveira: saia e blusa Farofa Chic; brincos e anel em ouro branco com brilhantes e diamantes negros Camilo Joalheiros; e sapato Nuoro.

Cassio Luciw: camisa Roberto Arad; gravata Roberto Arad; suéter Tommy Hilfiger para Capoani; calça Roberto Arad; sapato dockside Capoani; e relógio Empório Armani para Camilo Joalheiros.

10 its | março - 2013

Reportagem: Angela Antunes

Produção de moda: Christiano Kubis e Silvia Henz.

assistente de Produção: Marina Mori.

Fotografia: Gustavo Mafra.

modelos: Cassio Luciw, Duh Reis, Juli Poiret e Ariel Oliveira.

Cabelo: Victor Hugo Blessed, Expert Beauty Center – (41) 3340-2660

maquiagem: Lívia Lopes e Well Ferreira (Expert Beauty Center).

Camilo Joalheiros: shopping Crystal, loja 426 – telefone: (41) 3323-2838

ARAD Tailored Jeans: Rua Vicente machado, 664 – telefone: (41) 3029-2770.

Laci Baruffi: shopping mueller, piso mL 101 – telefone: (41) 3223-3489.

Status Quo Maison: avenida Getúlio Vargas, 3.418, Água Verde – telefone: (41) 3022- 4833.

Farofa Chic: Rua fernando simas, 333, Batel – telefone: (41) 3014 5500.

Tutu Ateliê de Sapatilhas: al. Doutor Carlos de Carvalho, 1.211C (sobreloja), Batel – telefone: (41) 3203-5260.

Brique Loja: Rua Duque de Caxias, 380, são francisco – telefone: (41) 3202-6046

Album Design Hits: Rua trajano Reis, 111, são francisco – telefone: (41) 3408-0205

Capoani: ParkshoppingBarigui – telefone: (41) 3279 1909 – e shopping Crystal – telefone: (41) 3324-1282.

Ficha Técnica

Agradecimentos

Duh Reis: camisa Hugo Boss para Capoani; gravata Roberto Arad; cinto Roberto Arad; e relógio Emporio Armani para Camilo Joalheiros.

Ariel Oliveira: vestido Status Quo; brinco, colar e anel Camilo Joalheiros; e clutch Laci Baruffi.

Cassio Luciw: camisa Roberto Arad; blazer (acervo); calça Roberto Arad; e relógio Emporio Armani para Camilo Joalheiros.

Juli Poiret: vestido Cyntia Fontanella para Status Quo; e jóias em ouro com brilhantes e rubi da Camilo Joalheiros.

“Longos com bordados

sugerem algo mais

comportado – looks para

uma festa de aniversário

com toque mais formal,

como 15 anos.”

Vilma Schmidt,assessora de moda.

its | março - 2013 11

05/03 Grande auditório do teatro Positivo

poT

JoNAS BrothErS EM CuritiBA

enquete

mariana mazzi maldi16 anos, Santa Mariana/PR

Victor Emanuel Carlim18 anos, Curitiba/PR

os Jonas brothers são sinônimo de...

Diversão, insanidade, música e entusiasmo.

Uma canção mais que especial...

“Can’t Have You”, do álbum “A Little Bit Longer”. É muito pessoal para eles e especial para mim também.

O Jonas que mais tem a ver comigo é...

O Joe, com certeza. O estilo, a presença de palco, é o mais solto deles.

Uma tour com eles por Curitiba incluiria...

O ápice seria uma visita ao Jardim Botânico.

Próximo show dos meus sonhos...

Ah, Demi Lovato em Curitiba.


Amor, com certeza!


“Fly With Me”, pois foi a primeira canção deles que ouvi e me marcou muito.


Ah, o Joe. Ele é mais extrovertido.


Uma passeio pelas Cataratas do Iguaçu, com certeza.


Demi Lovato!

12 its | março - 2013

05/03 Grande auditório do teatro Positivo

JoNAS BrothErS EM CuritiBA

Carolina sartório18 anos, Curitiba/PR

Fotos: Vinicius Lima

Luciana hacke Rizzo Castilho14 anos, Curitiba/PR


Paixão!


Uma música que mexe comigo é “Black Keys”.


O Nick, sério. A personalidade dele, enfim, tudo a ver comigo.


Alguma baladinha bem legal.


Ben Howard. Torço muito que ele venha para o Brasil.


Inspiração!


“Turn Right” é uma música que me emociona bastante.


Ah, o Nick. Nasceu no mesmo dia que eu, somos diferentes, mas isso que é legal. Os opostos se atraem (risos).


Ah, uma visita à minha casa (risos).


One Direction

Ezequiel Domingues moreira18 anos, Pinhais/PR


Música boa!


Com certeza “When You Look Me in the Eyes”.


Ah, o Nick. Ele gosta de lasanha e Gatorade (risos).


O Museu Oscar Niemeyer, Jardim Botânico e Ruínas de São Francisco.


Katy Perry13its | março - 2013

"Hoje eu [nAo]acordei feliz"

&

Líder da banda Charlie Brown Jr. morre precocemente aos 42 anos e deixa um legado que jamais será esquecido por uma geração

quarta-feira, 6 de mar-

ço, amanheceu triste pra muita

gente com a notícia da morte

do líder do Charlie Brown Jr.,

Chorão. Aos 42 anos, Alexandre

Magno Abrão tinha o dom de

dialogar com os jovens através

de sua música, com letras que

traziam mensagens sobre o

amor, luta e respeito. A identifi-

cação era imediata. O ídolo vai,

os pensamentos ficam.

Apor Marina empinotti

fotos Divulgação

“Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão

aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.”

14 its | março - 2013

"Hoje eu [nAo]acordei feliz"

o IníCIo Chorão foi o único integrante do CBJr que participou de todas

as formações ao longo dos 20 anos de carreira. Tudo começou em

1987, quando se mudou de São Paulo para Santos. Na capital pau-

lista, a vida era difícil. Os pais estavam separados, tinha largado a

escola na sétima série e vivia na rua arranjando confusão.

A mudança o envolveu na música por acaso, substituindo um

cantor de uma banda que teve que ir ao banheiro durante um show,

até que foi chamado para ser vocalista da banda What’s Up, em

91. Assim conheceu o baixista Champignon e formou com ele, o

baterista Renato Pelado e os guitarristas Marcão e Thiago Castanho

o CBJr, no ano seguinte.

Foi o próprio Chorão que deu o nome ao grupo, inspirado numa

barraca de água de coco de Santos que tinha o desenho do Charlie

Brown, o dono do Snoopy. O “Jr” foi por se considerar filho do rock e

de uma geração de bons músicos, como Raimundos e Nação Zumbi.

FaMa

Depois de anos tocando no circuito underground paulista e em

eventos de skate, a banda emplacou seu primeiro CD em 97, “Trans-

piração Contínua Prolongada”, e fez sucesso com “Tudo o que ela gos-

ta de escutar” e “Proibida pra mim”. Logo de cara já assinaram com

uma grande gravadora, a Virgin Records. Venderam 500 mil cópias.

Em 99, com o lançamento de “Preço Curto… Prazo Longo”, foi um

período de trabalho insano para os meninos, lançando álbuns nos

sete anos seguintes! E os resultados começaram a aparecer, com prê-

mios importantes no VMB da MTV e o Grammy Latino de melhor

álbum de rock de 2005, com “Imunidade Musical”.

A partir daí começou a melhor fase da banda, emplacando can-

ções em trilhas sonoras e pegando de vez nas rádios. O crescimento

também teve o lado ruim e Chorão e Champignon se desentende-

ram, gerando uma crise que quase acabou com o grupo. Ainda as-

sim, seguiram juntos até 2005, quando os três integrantes – Thiago

Castanho não tocava mais – deixaram o líder, não se sabe bem o por-

quê, e ele teve que achar novos companheiros para seguir com o CBJr.

6/2004 – Bate-boca com uma adolescente

da plateia do programa Altas Horas. Ela

perguntou por qual razão ele aceitou

participar do comercial da Coca-Cola, já

que o artista se dizia contra o sistema.

7/2004 – Após ter sido criticado por Marce-

lo Camelo (Los Hermanos), dá um soco

no cantor no aeroporto de Fortaleza e

quebra o nariz dele.

2005 – É deixado por todos os integrantes

da banda, ficando seis anos como o úni-

co remanescente da formação original

até o retorno dos velhos companheiros

(exceto Pelado).

2008 – É expulso de um voo para Manaus,

acusado pela tripulação de ter se recu-

sado a desligar um aparelho eletrônico e

xingado todo mundo.

2011 – Uma exceção durante um festival

em Curitiba: pulou do palco no meio da

galera pra separar uma briga. Até conse-

guir subir de volta, foram mais de cinco

minutos.

2012 – Briga com Champignon durante

um show, em Apucarana (PR), dizendo

que ele deveria “ficar grato” por ter

sido aceito de volta na banda. Duas

semanas depois, divulgam um vídeo

selando as pazes.

2013 - A última aparição pública também

não passou em branco. Discutiu com um

fã que assistia ao show em BC porque

ele usava uma camisa de outro artista.

Polêmicas chorosas


“Não foi o primeiro a cair: Jimi Hendrix,

Amy Winehouse, Kurt... Era um cara verda-

deiro, muito autêntico, que faz muita falta

pro rock dos anos 90. Estamos lançando

agora um DVD com participação dele. Ele

estava num momento mágico, super bem.

Na hora em que o rock dos anos 90 tá vol-

tando, com Raimundos, por exemplo, a gen-

te precisaria muito dele pra liderar isso. Tá

todo mundo desnorteado.

Hoje o topo das paradas musicais só

tem sertanejo. A única coisa que dialoga-

va com o jovem, sem ser o sertanejo, era o

Charlie Brown Jr.! É triste, mas temos que

lembrar dele com alegria. Mesmo quem

não gostava da banda, se fosse num

show ia ver como era contagiante, era

feito pra animar e fazer a galera pular. Era

um cara sensível que recebia bem a ale-

gria dos outros.”mano Changes,

vocalista da Comunidade Nin-Jitsu

Chorão tinha um irmão mais velho, Ricardo, com quem se dava bem e uma

irmã, Kátia, que mora em Luxemburgo. A mãe trabalhava como doméstica e co-

zinhava pra fora. O caçula ajudava com as entregas. Quando ele tinha 14 anos,

ela ficou muito doente e quase morreu, fato que aproximou ainda mais os dois.

A relação com o pai, que era pescador, sempre foi complicada. “Ele ficou ma-

luco quando eu larguei os estudos”, dizia o cantor. Os dois só se reaproximaram

quando o pai ficou doente, e Chorão, já famoso, bancou o tratamento.

Em 2001, veio o adeus. A morte do pai foi um baque muito forte na vida

dele, afastando-o da música por alguns meses, até o retorno com gás total

ao CBJr, que lançaria, no ano seguinte, “Bocas Ordinárias”, com alguns dos

maiores sucessos da carreira do grupo: “Papo Reto (Prazer é Sexo, o Resto é

Negócio)” e “Só Por Uma Noite”.

Antes mesmo de fundar o CBJr, com 21 anos, Chorão já tinha um filho, tam-

bém chamado Alexandre Abrão, de seu primeiro casamento com Thais Lima. O

segundo casamento do músico foi com a estilista Graziela Gonçalves, a musa

inspiradora de “Proibida pra mim”. O recente afastamento do casal, depois de 15

anos de relacionamento, desgastou o cantor nos últimos meses. Alguém imagina

o Chorão vivendo sozinho, quietinho?

Foi na época em que a mãe esteve doente que Chorão começou a se dedicar

ao que seria uma das maiores paixões de sua vida: andar de skate. Empenhou-

-se bastante nos treinamentos e correu vários campeonatos, chegando a ser

vice-campeão paulista na categoria freestyle.

Graças ao esporte, recebeu o apelido pelo qual se consagraria. Quando co-

meçou a frequentar as pistas, sem saber andar ainda, ficava olhando os outros,

que passavam e zombavam: “Não chora, chorão”. Gostava tanto de skate, que

em muitos de seus shows dava uma voltinha pelo palco. Isso quando não era

montado um half pra ele fazer manobras ao vivo!

Era também um grande incentivador da prática esportiva no Brasil. O

presidente da Confederação Brasileira de Skate, Ed Scander, lembra que o

cantor tirou dinheiro do bolso para promover duas edições do circuito na-

cional. Construiu também o Chorão Skate Park, uma pista indoor em Santos,

aberta ao publico desde 2004.

FaMílIa

aMoR Pelo SKaTe

Você tem o direito de falar o que pensa, mas não tem o direito de julgar quem não conhece.”

“Meu nome é Chorão, eu sou linha de frente, mas esqueço do mundo

quando ando de skate.”

16 its | março - 2013

Chorão não era fanático

por futebol e não se metia em

brigas sobre o assunto. Adotou

o time da Vila Belmiro assim

que se mudou para a Baixa-

da Santista, aos 17 anos. O

produtor de vários álbuns do

CBJr, Rick Bonadio, disse que

o músico conciliava a torcida

pelo Santos com a do Corin-

thians, mas o amor declarado

era pelo time da cidade que o

acolheu e acabou por lançá-lo

ao sucesso. Muitas vezes, du-

rante as apresentações, man-

dava: “Essa é minha cidade,

esse é meu time. Eu vim de

Santos”.

Na primeira partida do

clube após a morte do cantor,

os jogadores vestiram tarja

preta de luto. O site oficial

também publicou um episó-

dio da SantosTV dedicado a

Chorão, chamado de “eterno

menino da vila” e a cúpula

santista emitiu uma nota ofi-

cial lamentando a perda. Na

frente do Centro de Treina-

mento Rei Pelé e da Vila Bel-

miro, faixas com a inscrição

“Valeu, Chorão” foram colo-

cadas.

Chorão também se arriscou na Sétima Arte. Em 2007, foi lançado o filme ‘O

Magnata ’, com roteiro escrito por ele, bastante inspirado em experiências pró-

prias, e protagonizado por Paulo Vilhena. O músico também aparece no filme,

além de ter feito boa parte da trilha sonora.

Um novo filme escrito por ele estava em fase de execução: “O Cobrador”. A

produção conta a história de um cobrador de ônibus que vive de forma muito

correta, o que acaba levando sua família a um incidente e mudando totalmente

sua maneira de ver as coisas. Outro ramo em que se aventurava era o da moda,

com a grife “DO.CE” (DOse CErta), lançada em 2009.

SanToS F.C

oUTRoS PRoJeToS

“Respeite o seu pai, respeite a sua mãe pelo arroz e feijão que eles dão para você todos os dias. Eu tinha

carrão, camisa cara, relógio da hora, mas não conseguia dizer ‘eu te amo’ para o meu pai.”

”Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será

um miserável, ainda que seja um milionário.”


Gostando ou não do trabalho do CBJr, quem tem menos de 40 anos co-

nhece a banda e seu polêmico vocalista. Com forte personalidade no ce-

nário do rock nacional, consolidou o skate punk e o rapcore no país. Não

seguia a linha comercial internacional e mandava às favas os politicamente

corretos e as normas sociais. Se “O Couro Vai Comê!”, vai “comê” mesmo,

assim, com ê.

O que um artista deixa quando se vai é a sua obra. Nem todo mundo vai

concordar que o legado “Choroso” é culturalmente importante, mas o fato é

que, nos 20 anos de estrada, Chorão conseguiu algo que muitos especialis-

tas dedicam anos de estudo para ter: um diálogo aberto com os jovens, de

igual pra igual.

“A lacuna que ele deixou não será mais

preenchida. A linguagem dele era única. Ele

sabe o que dizer e pra quem dizer. A perfor-

mance de palco dele era incrível e isso foi

o que mais me influenciou musicalmente.

Pessoalmente, descobri nele uma humil-

dade sem igual. Em 1999, quando o John

Bala Jones abriu o show do Charlie Brown

Jr. aqui em Florianópolis, ele viu que éramos

uma banda local tocando no palco B e nos

chamou pra tocar no principal. Um cara que

estava em cima reconheceu alguém que

estava na luta, como ele mesmo já havia

estado pouco tempo atrás. Depois nos en-

contramos de novo em eventos e ele ia ao

camarim pra trocar uma ideia. É uma tristeza

muito grande, a música está de luto..”

Guilherme Ribeiro, vocalista da banda John Bala Jones

“Pilotem seus sonhos, sejam donos de suas cabeças. Não deixe que ponham

palavras onde não existem ideias.”

“Força pra lutar e fé para vencer, na mão

de Deus tudo pode acontecer.”

No dia 26 de janeiro des-

te ano, o CBJr subiu ao pal-

co com seu frontman pela

última vez, em Balneário

Camboriú. Em duas horas de

apresentação, tocaram su-

cessos como “Ela vai voltar,

“Tudo o que ela gosta de es-

cutar”, “Vou te Levar” e can-

ções do último CD, ‘Música

Popular Caiçara”.

A banda estava de folga

até o dia 23 de março, quan-

do tocaria em Campo Gran-

de, no Rio de Janeiro. No dia 6

de abril os músicos também

tinham um grande show

marcado em São Paulo. Pelo

que disse Champignon, é difi-

cil a banda seguir sem o líder.

“A gente ia voltar dia 22 agora

para tocar, mas isso não vai

mais acontecer. Ainda é cedo

para decidir qualquer coisa,

ainda vamos conversar. Mas

não temos como continuar

sem ele”, disse.

Segundo o baixista, o CBJr

ainda tem um último álbum

para ser lançado, que se cha-

ma “La Familia 013”. O último

single da banca, “Meu Novo

Mundo”, é parte do CD, e está

bombando nas rádios após a

notícia da morte do cantor.

FUTURo

e aGoRa?

18 its | março - 2013

“É bom olhar pro lado e ver que eu não estou sozinho.”

RePeRCUSSão

Chorão foi encon-trado morto em seu apartamento em São Paulo na madrugada do último dia 6. Às 8h30 do mesmo dia, os cinco pri-meiros lugares no TT do Twitter eram de hashta-gs relacionadas, como #LutoChorão, #Chorão e #ChoraoPraSempre E m N o s s o s C o r a ç o e s . Chorão e o Charlie Brown Jr. vão viver para sempre na lembrança de uma ga-lera. Espia:

“Ouço a banda desde os 10/11 anos, por causa de um primo.

Algumas passagens das músicas deles têm a ver com o que

acontece na sua vida mesmo. Atinge mesmo o público jovem.”

“Não acredito na continuidade da banda, mas tenho certeza

que as músicas serão sempre lembradas. Vamos escutar como

ouvimos hoje Cazuza, por exemplo.”

“O Chorão vai ser lembrado por tudo que fez, sempre na humil-

dade, e pelo ensinamento que deixou de saber viver a vida. A

música ‘Senhor do Tempo’ me marcou muito, tocou bastante em

um momento que tinha tudo a ver com o que eu estava vivendo.”

“infelizmente, a droga ganhou”Quem conheceu Chorão sempre lembra palavras como

“bom, atencioso e preocupado” quando quer falar dele. Por

baixo daquela carcaça dura de bad boy havia um pai de-

dicado, sempre interessado em saber como o filho ia na

escola. Também era um bom filho, que auxiliava a mãe e

os irmãos quando necessário. Um incentivador do esporte.

Alguém generoso, que deixava gorjetas gordas quando era

bem atendido e ajudava amigos com qualquer problema.

Chorão incentivava também novos talentos na música.

Em Florianópolis, por exemplo, tinha grande amizade com

o rapper Cachaça, que sempre o recebia na cidade e abriu

alguns shows da banda. Em nossa edição número 3 entre-

vistamos a dupla no reduto do músico florianopolitano.

A dedicação que sobrava aos outros, faltou a si mesmo.

Como todo mundo, Chorão tinha seus dilemas, mas quan-

do estava mal, apelava para uma fuga rápida: as drogas.

Antes mesmo da confirmação da polícia, a esposa Graziela

afirmou que elas foram a causa da morte do cantor. “In-

felizmente, essa praga mundial que é a droga e que está

acabando com tudo, ganhou”, declarou. A família quis que

ele se internasse para tratar o vício em cocaína, mas não

conseguiu convencê-lo.

Chorão sabia se comunicar com seu público como

poucos artistas. Carismático, soube muito bem traduzir

o pensamento de uma geração, mas não soube lidar po-

sitivamente com suas angústias, contradições e emoções

profundas.


Juliano Brown Palma, 16 anos, aluno do 2.º ano do ensino médio do Decisivo Cristo Rei.

“Entrei em choque quando soube da notícia, já tava atrasada para

a aula. Fui em vários shows, mas o que mais me marcou foi um

em 2011, aqui em Curitiba, quando ele pulou no meio da galera e

disse que não queria os seguranças por perto.”

Paullyne Victorino Padilha, 16 anos, aluna do 2.º ano do ensino médio do Decisivo Cristo Rei.

Lys Caroline Gonçalves da Silva, 15 anos, aluna do 2.º ano do ensino médio do

Decisivo Cristo Rei.

Andrei Franco, 16 anos, aluno do 2.º ano do ensino médio do De-cisivo Cristo Rei.

“O Chorão era um cara de atitude jovem, mesmo tendo 40 anos.

A galera gostava dele mesmo, comprava as suas ideias. Por isso

ele passou por tantas gerações. No meu caso, foi um tio que me

apresentou a banda.”

Leonardo Azambuja, 15 anos, aluno do 2.º ano do ensino médio do Decisivo Cristo Rei.


“Viver é se sentir vivo”. Esta singela frase não sai mais da cabeça

de melanie Zettel, 23 anos, fã do vocalista da banda Charlie Brown Jr.,

o Chorão. Foi durante um show do grupo em Lontras, Santa Catarina,

que o músico tirou um papel do bolso e começou a falar para o público

a respeito deste pensamento. A “colinha”, aliás, foi entregue à jovem

como forma de agradecimento pela sua dedicação à banda. “Ver ele

feliz me deixava muito feliz também”, confessa Melanie, fã do CBJ des-

de a infância.

Momentos inesquecíveis: Melanie e Jorge levarão

para sempre as recordações do mestre Chorão.

O bilhete de Chorão: lembrança

mais que especial para Melanie.

nos passos do mestre chorao

&por angela antunes

fotos arquivo Pessoal

memória

Não só para ela, mas também para milhares de fãs do Charlie Brown Jr.,

a primeira semana de março foi um tanto quanto tumultuada. “Meu pai me

acordou às 5 e pouco da madrugada para me falar que o mestre tinha ido

para o céu azul”, conta murilo Pedroso, 25. “Eu não conseguia entender

e não queria acreditar no que estavam me falando, pois não só para mim,

mas para muitas pessoas, foi como se tivéssemos perdido o nosso amigo,

nosso poeta, que por muitos anos representou uma geração”, completa o

rapaz.

A banda fazia parte da rotina destes jovens, que levavam as melodias

do grupo consigo todos os dias. “Sou fã do Charlie Brown Jr. há quase 15

anos, influenciado pelo meu primo. Em pouco tempo me identifiquei muito

com as letras”, conta Jorge Plasma, 23 . “Já passei quase um dia inteiro

caminhando no sol forte de verão para conseguir chegar cedo em fila de

show. Até andei na chuva para ver os caras no hotel. Sempre valeu a pena”,

comenta Melanie, que foi até Santos (SP) acompanhar o velório do cantor.

“Chorão era um cara que fazia qualquer pessoa se sentir especial. Dono de

um carisma e uma luz incrível”, acrescenta. “É uma perda enorme e vai ser

difícil acreditar que isso realmente aconteceu”, finaliza Jorge.

Após a tragédia, o trio, que faz parte do fã-clube É Quente, respira

aliviado por saber que fez a sua parte. “Nós representávamos a fortale-

za dele, a razão de mais de 20 anos de dedicação e persistência. Queria

transmitir a parte positiva de tudo que aprendeu em vida, as músicas eram

totalmente autobiográficas. Por outro lado, não queria servir de exemplo

para ninguém. Só queria transmitir coisas boas”, relembra Melanie.

20 its | março - 2013

Same bed but it feels justA little bit bigger nowOur song on the radioBut it don’t sound the sameWhen our friends talk about youAll it does is just tear me downCause my heart breaks a littleWhen I hear your nameIt all just sounds like (oooooh)Mmm too young too dumb to realize

That I should’ve bought you flowersAnd held your handShould’ve gave you all my hoursWhen I had the chanceTake you to every partyCause all you wanted to do was danceNow my baby is dancingBut she’s dancing with another man

My pride, my ego, my needs and my selfish waysCause the good strong woman like you to walk out my lifeNow I’ll never never get to clean up the mess I madeOoh and it haunts me every time I close my eyesIt all just sounds like (oooooh)Mmm too young too dumb to realize

That I should’ve bought you flowersAnd held your handShould’ve gave you all my hoursWhen I had the chanceTake you to every partyCause all you wanted to do was danceNow my baby is dancingBut she’s dancing with another man

Although it hurtsI’ll be the first to sayThat I was wrongOh I know i’m probably much too lateTo trying apologize for my mistakesBut I just want you to know

I hope he buys you flowersI hope he holds your handGive you all his hoursWhen he has the chanceTake you to every partyCause I remember how muchYou love to danceDo all the things I should’ve doneWhen I was your manDo all the things I should’ve doneWhen I was your man

Whe

n I W

as Y

our M

an

A mesma cama, mas pareceUm pouco maior agoraNossa música no rádioMas não soa da mesma formaQuando nossos amigos falam sobre vocêTudo que isso faz é me deixar pra baixoPorque meu coração se quebra um poucoQuando ouço seu nomeTudo isso soa como (oooooh)Mmm muito jovem, muito burro para perceber

Que eu deveria ter te comprado floresE segurado sua mãoDeveria ter dado a você todas as minhas horasQuando tive a chanceTe levar a todas as festasPorque tudo que você queria fazer era dançarAgora minha querida está dançandoMas ela está dançando com um outro homem

Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meus jeitos egoístasPorque uma mulher forte e boa como você sair da minha vidaAgora nunca, nunca conseguirei limpar toda a bagunça que fizOoh e isso me assombra toda vez que fecho meus olhosTudo isso soa como (oooooh)

Mmm muito jovem, muito burro para perceber

Que eu deveria ter te comprado floresE segurado sua mãoDeveria ter dado a você todas as minhas horasQuando tive a chanceTe levar a todas as festasPorque tudo que você queria fazer era dançarAgora minha querida está dançandoMas ela está dançando com um outro homem

Embora machuqueserei o primeiro a dizerQue eu estava erradoOooh sei que eu provavelmente estou muito atrasadoEm tentar me desculpar por meus errosMas só quero que você saiba

espero que ele te compre floresespero que ele segure sua mãoTe dê todas as horas deleQuando ele tiver a chanceLeve você a todas as festasPorque me lembro o quantoVocê amava dançarFaça todas as coisas que eu deveria ter feitoQuando eu era seu homemFaça todas as coisas que eu deveria ter feitoQuando eu era seu homem

Qua

ndo

eu e

ra S

eu H

omem

...porque saber o que você tá cantando na balada é sempre melhor do que ficar comendo sapo

música: bruno Mars – when i was Your Man

rádio its

Veja outras letras iradas de seus artistas favoritos...

Ashe

r

riha

nna

www.PorTaliTS.com.br


rádio its

makaiRenato Beltrão (vocal); Cescatto (guitarra); mugui (baixo);

Rodrigo Rocha (percussão); e Daniel (bateria) começaram 2013

decididos a fazer valer o “estilo de vida Makai”. “Aqui é a passagem

para o que a gente sempre quis, como aquele sonho de criança de

ter uma banda. A Makai acaba sendo nosso playground, nosso es-

critório, a nossa vida”, resume o guitarrista.

Em linhas gerais, os músicos decidiram abraçar com força total

esse projeto e mostrar ao maior número de pessoas o seu som. “O

que a gente mais quer é a banda e vamos fazer o que for preciso

para chegar onde queremos, mas estamos cientes de que o cami-

nho é bem logo”, completa Cescatto.

Do reggae ao rock, a Makai chama a atenção pelo mix de refe-

rências e pela energia que transmite à galera quando está no palco.

“A piazada tem umas influências muito loucas. É meio que um Su-

blime com Charlie Brown Jr., um SOJA com Red Hot”, fala o vocalista.

Como uma família, os músicos concentram suas aten-

ções quase que integralmente à Makai. “A rotina da banda

é nossa rotina”, diz Mugui. “O Renato vive a parada 100%,

o Cescatto faz a correria do dia-a-dia, cuido de contatos e

relacionamento, o Mugui administra os resultados e o Da-

niel é o que faz a comida. Música, no caso. Isso tudo muito

intensamente, 24 horas mesmo”, observa Rodrigo.

Bastante populares em eventos universitários e festas,

a Makai compartilha da experiência com novos grupos que

tentam marcar sua identidade na concorrida cena musical.

“O segredo tá muito mais perto do que a galera imagina... É

muito uma questão de querer, de determinação. Queira algo

e vá atrás disso. Mas claro, com muito pé no chão”, reitera

o baterista.

Decidida a fazer de 2013 um ano mais que especial, a banda curitibana alia sonho, trabalho e pés no chão para alcançar seus objetivos

Seja bem-vindo à famíliaPor Cristiano Luiz Freitas

RoTina

#dicaCurta a fanpage da

Makai no Facebook e

fique por dentro dos

projetos dos caras:

fb.com/makaibanda.

A banda, bastante popular em festas universitárias, tem um mix de referências bastante amplo.

Foto

: Dan

ile P

edro

zo

22 its | março - 2013

danielNome completo: Daniel Morata Perim

RG: 23 anos (12/01/1990)

Projetos paralelos: “Sempre trabalhei com

música, desde os meus 15 anos, quando ganhei

minha bateria. Já comecei tendo banda, meu

primeiro show foi no 92 Graus, aqui na cidade

mesmo. Foi aí que me encontrei e sabia o que eu

queria pra minha vida...”.

Grande inspiração: “Gosto muito do baterista

Travis Barker, do Blink 182. Foi basicamente

por ele e por essa banda que comecei a tocar

bateria... Meu Ídolo nacional é o Chorão, da

banda Charlie Brown Jr., que infelizmente se foi...”

Daniel por Rodrigo: “Conhecem o Drum

Machine? É ele (risos)! Extremamente talentoso

e dedicado, gosta muito de dar sugestões nas

canções. Um cara que com certeza entrou na

Makai pra somar e muito à nossa música!”.

o quinTeToconheça os integrantes da Makai:

cescattoNome completo: Guilherme Zuchello Cescatto

RG: 19 anos (22/11/1993)

Projetos paralelos: está no 5.º período de

Publicidade e Propaganda na PUCPR.

Grande inspiração: “Comecei a tocar guitarra

por bobeira, mas descobri ali uma viagem muito

maior do que parecia. Meu primeiro e atual

professor de guitarra, Fábio Serpe, além de ser

uma das maiores inspirações, me ensina muito

sobre música, rock, e a história da música em si.

E é claro que, como todo guitarrista sonhador,

Jimi Hendrix acaba sendo a principal influência

na guitarra.”

Cescatto por Daniel: “Empenhado, esforçado,

talentoso e o mais importante: sabe ouvir

quando tem que ouvir, aceita as opiniões dos

outros numa boa. Isso é muito importante para

uma banda. Ele também faz todos os ‘corres’ de

marketing visual da banda. Muito parceiro.”

renato BeltrãoNome completo: Renato Beltrão de Souza

Braga

RG: 21 anos (26/08/1991)

Projetos paralelos: cursava Psicologia na

PUCPR, mas agora se dedica exclusivamente ao

projeto Makai.

Grande inspiração: “Fora da música tenho nos

meus pais uma grande fonte de inspiração.

Acredito que esse lado músico/sonhador foi

totalmente influenciado pela visão de mundo

que ambos têm, sempre me dando a liberdade

de escolha nas minhas decisões.”

Renato por mugui: “O Renato é o cara mais

louco e mais sentimental da banda. Quando ele

tá bem, tudo tá bem. Se ele tá mal, a banda fica

mal. Ele tem um dom fora do comum, uma voz

invejável, e na minha opinião tem potencial para

ser o melhor vocalista do Sul do mundo!”

rodrigo rochaNome Completo: Rodrigo Martins Rocha

RG: 22 anos (26/06/1990).

Projetos paralelos: cursando o 2.º ano de

Relações Públicas na PUCPR.

Grande inspiração: aos 10 anos, começou a

fazer aulas de violão no colégio. Formou sua

primeira banda aos 14 e – aos 15 – começa

a frequentar rodas de samba e a conhecer a

percussão. “Hoje com a Makai me sinto seguro

da minha decisão de vida e sei que somos mais

que uma banda com amigos talentosos: somos

uma família de irmãos dedicados e estamos

apenas começando a viver um sonho!”.

Rodrigo pelo Renato: “O Rodrigão é o lado

roots da banda. Com seus dreads soltos, ele nos

passa a sua influência do samba e da MPB na

sua panelada de percussão. A serenidade dele

é essencial para a gente, sendo que algumas

vezes a gente se afoba de tanto sonhar.”

MuguiNome completo: Miguel Moraes Martins Segundo

RG: 19 anos (23/06/1993)

Projetos paralelos: cursa o 5.º período do curso de

Engenharia Civil na UFPR.

Grande inspiração: “Quando eu tinha 10 anos,

ganhei da minha tia o DVD ‘Acústico MTV – Charlie

Brown Jr.’ e fiquei vidrado na parada! O Champignon, baixista da banda, tocava aquele baixolão de uma

forma que despertou minha curiosidade pra saber o que era aquele ‘violão grande’, que tinha um som

mais grave e era fascinante. Sou fã demais do cara. Comecei a pesquisar, comprei todos os DVDs da

banda, e descobri que aquilo era o contra-baixo. Minha paixão pelo baixo e pela música começou ali.”

mugui por Cescatto: “O Mugui é o famoso Charlie Brown da Makai. Mais conhecido como ‘Salomugui’, é

também uma das minhas maiores influências como pessoa dentro da banda. O cara tem um visão de vida

que todo mundo deveria ter um pouco!! Além de um baita músico, tem um coração muito bom.”

Os caras se divertem juntos e formam uma grande família.

Foto

: Dan

ile P

edro

zo

Fotos perfil: Gus Magalhães


rádio its

Há 10 anos na estrada, o NX Zero está pronto para comemorar

essa fase da carreira ao lado dos fãs curitibanos. Di ferrero (vocal);

Gee Rocha (baixo e vocal); fi Ricardo (guitarra); Caco Grandino (bai-

xo); e Daniel Weksler (bateria) desembarcam na capital paranaense

no dia 13 de abril.

O quinteto apresenta no Curitiba Master Hall o show da nova tur-

nê, inspirada no mais recente álbum do grupo – “Em Comum”, lançado

em 2012. É a primeira parada dos músicos no Sul do Brasil com esse

trabalho, afinal de contas, a história do NX Zero com a cidade é antiga.

Em entrevista à revista its, Di explica a razão da capital paranaense

ter se tornado praticamente uma “segunda casa” para a banda. “Foi

muito natural. Curitiba foi um dos primeiros lugares fora de São Pau-

lo em que tocamos. Temos muitos amigos aí, como a galera do Sugar

Kane, Square e outras bandas”, aponta.

Em 2008, às vésperas do lançamento do disco “Agora”, Di e cia.

aproveitaram a passagem pela cidade para produzir as fotos do encar-

te do CD (o cenário escolhido foi a Ópera de Arame). “Além de visitar

meu tio que mora em Curitiba, quando estou aí gosto muito de sair

para comer. Depois de um show, gostamos de comer costela ou de ir na

lanchonete Kharina. Já fomos passear também nos parques Tanguá e

Jardim Botânico”, recorda Di.

Di Ferrero e cia. aterrissam em Curitiba com a turnê do mais recente álbum, “Em Comum”, que marca uma nova fase na trajetória do grupo. Quinteto tem uma história de amor antiga com a cidade...

celebRa 10 anoS decaRReiRa na “Segunda caSa”

Por Cristiano Luiz FreitasFotos: Cesar OvalleCapa Agora: Reprodução

A banda está às voltas com a gravação de um novo clipe, “Ligação”.

24 its | março - 2013

“Em Comum”, produzido por Rick Bonadio, celebra

uma década de trajetória do NX Zero. A banda, neste

momento da carreira, pretende investir em um novo car-

tão de visita.

Sai de cena a imagem de um grupo teen para se

consolidar o status de uma banda de rock madura, que

realmente tem seu espaço definido na cena musical

brasileira. “Foram várias fases que atravessamos e ti-

vemos que aprender a passar, musicalmente e no nosso

relacionamento. Agora sinto que estamos passando por

uma fase de renovação em vários sentidos”, comenta o

vocalista.

Em termos de sonoridade, a banda também vive

uma fase diferenciada – quem ouviu “Maré”, primeiro sin-

gle do disco, com certeza percebeu algumas mudanças.

“Diferente dos outros, ele (“Em Comum”) é um disco sim-

ples e clean. Mostra uma transição também para algo

que estamos buscando fazer”, faz mistério Di ao falar

sobre o novo projeto.

Há praticamente três anos sem se apresentar na

cidade, o NX Zero promete um show para matar a sau-

dade da galera curitibana. “Vamos tocar muitas músicas

novas e aproveitar para tocar algumas da época inde-

pendente!”, adianta Di.

Responsáveis por trazer gás novo à cena rock bra-

sileira, inspirando milhares de novos talentos por todo

país, Di Ferrero dá o recado certo para as bandas que

estão dando os primeiros passos em busca de um lugar

ao sol... “Ter calma é a primeira regra. Procurem sempre

a sua verdade, só assim dá para chegar em algum lugar

que realmente vai te deixar feliz com o que faz”, com-

pleta.

Como o ano está apenas começando, dá para ima-

ginar que o NX Zero também tem vários planos enga-

tilhados para 2013. Di, claro, abre o jogo... “Na verdade

estamos estudando várias possibilidades. É muito cedo

ainda para dizer. Posso adiantar que agora estamos gra-

vando o clipe da música nova, ‘Ligação’”, finaliza.

diSco

jogo Rápidoum bate-bola com Di ferrero:

um sonho que ainda quer realizar com o nX zero Gravar com artistas que somos fãs.

um momento inesquecível em 10 anos de carreiraNosso DVD de 10 anos de carreira e a tour no Japão.

uma parceria que ainda quer realizarTrabalhar com Samuel Rosa e Marcelo Falcão.

uma ideia que quer compartilhar com a galera itsSiga em frente sem medo de fazer o que você realmente

gosta! Não esqueça de sonhar.

“Em Comum” tem novidades na sonoridade e celebra 10 anos de carreira do grupo.

A capa de “Agora”, de 2008: carinho por Curitiba.

anoTe!NX Zero: lançamento do álbum “Em Comum”. Dia 13 de abril, a partir das

22 horas, no Curitiba Master Hall (Rua Itajubá, 143 – Portão). Abertura:

bandas Caps Lock e Test Drive. Ingressos (preços a confirmar) à venda no

Disk Ingressos – quiosques dos shoppings Estação, Mueller e Palladium;

site (www.diskingressos.com.br) ou pelo telefone (41) 3315-0808.

Classificação indicativa: 16 anos.

its TV: Igor Lima bate um papo com o NX Zero em Floripa.


www.bandafoster.comfoto: Vinicius Lima

acompanhe a Pan no facebook: facebook.com/jovempan

Por: Cristiano Luiz freitas

jovem pan

Prepare-se: o Festival de Teatro de Curitiba (ou simplesmente Festival de Curitiba!) vai agitar a capital paranaense de 26 de março a 7 de abril. A Jovem Pan preparou muitas surpresas para o evento – como a apresentação do “Boa da Pan” direto do Memorial de Curitiba (de 27/3 a 7/4). Johnny Linhares, Zico Lamour, Rafael Cardoso e Kéfera Buchmann prometem fazer, com muito bom humor, o aquecimento perfeito para as peças. Fiquem ligados, tem muito mais novidades...

Promoções e diversas ações da Jovem Pan marcaram a passagem de Kevin, Joe e Nick por Curitiba. Como rádio oficial da tour dos Jonas Brothers em Curitiba, a JP fez um festerê: diversos concursos culturais, meet & greet, fotos nos bastidores e entradas ao vivo na programação com novidades e toda a empolgação dos fãs. Com certeza, o dia 5 de março será lembrado para sempre pelos admiradores do trio...

Bastidores

o “Boa da Pan” é sucesso de audiência. na sua opinião, qual é a explicação para tamanho êxito?

Em primeiro lugar, a grande oportunidade dada pela direção da emissora, depois a vontade de fazer sempre de maneira muito bem pensada e planejada. Nos dias de hoje não é fácil fazer humor no rádio com tanta concorrência, ainda mais um programa diário.

Além de tudo isso, tem a inspiração de quem faz o programa todos os dias. Estamos sempre em sintonia, principalmente com o Rafael Cardoso, que cuida dos roteiros. Aí tem a versatilidade do Zico em improvisar em qualquer situação e criar também. Temos ainda a Kéfera, que dá o toque feminino e juvenil, importante para as nossos ouvintes.

Sempre com a direção de Rod Becker, que conta ainda com a ajuda pra lá de importante de dois grandes produtores: Jonathan Terribas e Carlos Zeni. Acho que é essa a fórmula.

Como é a rotina de trabalho com Kéfera, Rafael Cardoso e Zico lamour?

É muito louco, divertido e ao mesmo tempo uma responsabilidade enorme. Nenhum dos três era de rádio, às vezes preciso agir como pai deles para não deixar a coisa desandar. Aí já viu, né?

Que outras atividades realiza na Jovem Pan Curitiba?Faço produção de áudio à tarde, produzo o “Na Balada”

fazendo sets mixados, sempre às sextas-feiras, com o também DJ Carlos Zeni, além de outros horários de atividades na Pan Curitiba .

Se você fosse organizar seu top 5 da programação, quais músicas/artistas estariam na lista?

1.º Charlie Brown Jr.: “Meu Novo Mundo”2.º Rihanna: “Stay”3.º Calvin Harris: “Sweet Nothing”4.º Seu Jorge: “Alma De Guerreiro”5.º Baauer: “Harlem Shake”

Nome completo: João Batista Linhares Gonçalves.Apelido: Johnny linhares.RG: nasceu em Apía, São Paulo, no dia 28 de julho de 1973.Função na rádio: locutor, produtor e DJ do programa “Na Balada”.

festival de curitiBa“Boa da Pan” marca presença no evento

Jonas BrothersJovem Pan foi a rádio oficial do show

Fotos: Gustavo Magalhães

raPidinhas Fotos: Reprodução

28 its | março - 2013

no aqueciMento cliques

Nem em época de Festival de Curitiba é possível esquecer o mundo dos esportes! Seja pela temática ou por movimentos, selecionamos algumas peças para quem é fã de qualquer modalidade. Quem gosta muito do assunto não pode ficar de fora do evento!

– Na Mostra 2013, o espetáculo “In The Dust” apresenta o hip hop, o break dance e outros tipos de dança urbana. Os bailarinos exploram os limites do corpo e entretêm a plateia com números movimentados. É uma apresentação escocesa com sessões programadas para os dias 3 e 4 de abril, no Teatro Marista.

– No Fringe, “Estardalhaço” é uma peça gratuita que será apresentada no dia 30 de março no pátio da Reitoria da UFPR. O espetáculo, protagonizado por dois palhaços, fala sobre a cultura brasileira, esportes e dança. A própria sinopse diz: “é o maior espetáculo da Terra!”.

– Outra peça do Festival que tem tudo a ver com esporte é “Atletiba – A Comédia”. O espetáculo, que será apresentado no Teatro Reikrauss nos dias 6 e 7 de abril, traz ao palco o maior clássico paranaense. A rivalidade é o principal assunto da peça.

O Paraná se prepara para receber o maior evento de esportes radicais do mundo: o X Games. De 18 a 21 de abril, Foz do Iguaçu será palco de diversas modalidades, como variações de Skate, BMX, MotoX e Rally. Além das competições esportivas, o evento contará com palcos de música e outras atividades de entretenimento. As Cataratas do Iguaçu, principal ponto turístico da cidade, vão completar o visual das pistas. Os ingressos já estão à venda no site oficial do X Games. Na próxima edição, a revista its vai contar tudo sobre a competição, mas você pode ficar ligado no (www.entrandonojogo.com.br) para saber mais novidades sobre esportes radicais.

anota!Quer saber muito mais sobre todas as modalidades

esportivas, curtir vídeos e conteúdos exclusivos?

Acesse www.entrandonojogo.com.br

esPortes radicais

futeBol e teatroPraticar esportes ao ar livre é a melhor pedida sempre. Aqui

você confere alguns registros bacanas de uma galera animada

para “Entrar no Jogo” no Jardim Botânico de Curitiba.

esporte

por Gabriela ribeiro,

20 anos. Boa tenista, goleira

mediana e péssima nadadora.

O “Entrando no Jogo” também está no Instagram

(@entrandonojogo)! Que tal entrar na onda da its e publicar

fotos de esporte com a hashtag #itsentrandonoJogo?

Fotos Cliques: Gustavo Magalhães

30 its | março - 2013

que a história de Kevin não se repita!

em busca da combinação perfeitaentrevista

coluna

“Violência” é um tema que assombra o nosso dia-a-dia.

São inúmeras histórias terríveis que poderiam ser evitadas,

caso algumas providências fossem tomadas. Ainda bem que na

maioria das vezes em que pensamos sobre esporte lembramos

de coisas boas. O sentimento na hora do gol, a felicidade no dia da

vitória e a confraternização com os amigos: tudo isso completa

as memórias esportivas. O problema é que nesse mundo cheio de

tragédias, parece cada vez mais difícil manter a violência longe

das quadras, campos e pistas.

No final de fevereiro, um triste episódio marcou o jogo do

Corinthians contra o San Jose, válido pela Taça Libertadores.

Kevin, de apenas 14 anos, torcedor do rival do Timão naquela

partida, morreu depois de ser atingido por um rojão em plena

arquibancada, na Bolívia.

Em um ambiente que deveria ser de alegria, a inconsequência

de outro torcedor tirou a vida do boliviano. Quantas vezes não

pensamos no resultado das nossas atitudes? Quantas vezes

achamos que uma coisa pode ser legal, mas acaba prejudicando

muita gente?

Pensei em como era a minha vida quando eu tinha 14 anos.

Como Kevin, eu frequentava o estádio do meu time e torcia

da mesma forma que ele. Na hora em que soube da morte do

boliviano, com um nó na garganta, refleti sobre como a violência

que invadiu o futebol tem efeitos devastadores.

Para a família de Kevin, nada pode suprir a dor. Para quem

é torcedor de verdade, como eu e você, há muito trabalho a ser

feito. Quem gosta mesmo de esportes é contra a violência e

contra tudo que pode prejudicar a festa do futebol!

Música e esporte, tudo a ver. Pelo menos é o que garante

o cantor curitibano Dudu braga, que é surfista, já morou na

Austrália e agora passa a temporada nos Estados Unidos. “Eu

acho que o surfe e a minha música, de certa forma, se refletem

um no outro”, diz Dudu. O cantor conta que desde pequeno

esteve em contato com a atividade física. “O esporte sempre

esteve presente na minha vida, desde os tempos de moleque,

batendo bola pelos corredores do colégio, até os dias de hoje,

surfando e praticando outros esportes radicais”, relembra.

Dudu também gosta de estar informado. “Sempre joguei

um pouco de cada modalidade, então fico de olho em tudo:

vôlei, basquete, tênis, futebol, Fórmula 1, UFC e outros esportes

olímpicos”, numera. Na música, a inspiração fica por conta dos

ídolos curitibanos que ajudaram na formação do cantor. Na

lista de referências, Dudu coloca Black Maria, Extromodos, Real

Coletivo Dub, Stereo 33 e Djambi. “É uma galera da velha guarda

de Curitiba que merece muito respeito e admiração”, diz.

De passagem por Boston, Dudu tenta outra modalidade.

“Como aqui tem mais neve do que mar, o jeito é fugir pra

Torcedores do Corinthians protestam

diante da tragédia com o garoto Kevin.

montanha pra fazer umas sessões de snowboard”, conta. Para

o outro lado do mundo, o cantor também levou a paixão pelo

futebol. “Como bom curitibano, eu sou coxa-branca de coração!

Na Austrália, meu time é o Mick Fanning Sport Club”, brinca o

músico, em referência a um dos maiores surfistas da Oceania.

“Por lá, a paixão nacional é o surfe”, completa.

#dicaSe você quiser saber mais sobre o Dudu Braga e quiser baixar o EP dele, acesse o site:

www.dudubraga.com . O cara já gravou até um clipe com o Donavon Frankenreiter!

Fotos Dudu: Arquivo pessoal

Fotos Cliques: Gustavo Magalhães

Foto

: Rep

rodu

ção


cultura pop

Nem a moto F3 (igual à do Batman) que ganhou de presente salvou o aniversário de 19 anos de Justin Bieber. Persegui-ção de paparazzi, expulsão de amigos menores de idade da boate em que comemorava seu aniversário e fãs machuca-dos na porta do local levaram o cantor a publicar no Twitter: “pior aniversário do mundo”.

O Ministério dos Esportes estava discu-tindo qual instrumento musical típico do Brasil seria usado na Copa, como foi a “vuvuzela” na África do Sul. A disputa es-tava entre o “pedhuá”, apito indígena, e a “caxirola”, criada pelo músico Carlinhos Brown. Ontem, a Fifa informou: vai proibir “vuvuzelas, pedhuás e caxirolas” nos jogos. Os meninos do one Direction

produziram, eles mesmos, um clipe com a versão deles para a música “One Way or Another” da banda Blondie, da década de 70. Todo o dinheiro que econo-mizaram com a produção de um vídeo profissional foi para a fun-dação Comic Relief. Em uma se-mana, eles já lideram as paradas em 63 países e têm 33 milhões de views no Youtube.

caldo

freddo

geladoTempeRaTuRa

ambienTe

rihanna quer ser Mãe

Depois de reatar o relacionamento com Chris Brown,

Rihanna diz querer aumentar a família junto ao rapper.

Portais norte-americanos afirmam que a revelação foi

feita durante uma sessão de fotos do casal e ela já teria

perguntado para sua gravadora quando seria a melhor

hora para tirar férias, já que quer um bebê.

apps nasvoltas às aulas

Um tablet ou um smartphone podem ajudar

bastante a diminuir o peso da mochila na volta

às aulas. Veja alguns aplicativos legais que

funcionam em iOS e Android:

Mathway – Ajuda

a resolver problemas

matemáticos.

Merck Pte hd –

tabela periódica com

informações extras,

como quem descobriu

cada elemento.

vocre

– traduz textos e

áudios em mais de

30 idiomas, incluindo

português brasileiro.

dicionário da língua portuguesa – a versão da editora

Porto é gratuita e está

atualizada com as

normas do novo acordo

ortográfico.

32 its | março - 2013

Rolling Stones em Curitiba? Especula-se que, em dezembro, a banda possa ser a atração especial para a reinauguração do estádio da Arena da Baixada, do Atlético. De acordo com informações da revista Veja, comenta-se ainda a possibilidade do grupo dar as boas-vindas ao Arena Palestra, o novo estádio do Palmeiras em Sampa. Boato forte, vamos ficar na torcida...

Em entrevista ao jornal Palm Beach Illus-trated, a atriz Carrie Fisher confirmou com um simples sim, que fará novamente o papel de Princesa Leia no retorno da saga Star Wars. Logo após a declaração seu representantes correram para afir-mar que “nada ainda foi anunciado”.

moRno pelando

Você conheceo nome completo dos personagens

dos desenhos?

Mr. Burns (Os Simpsons)

Nome completo: Charles

Montgomery Plantagenet

Schicklegruber Burns

salsicha (Scooby-Doo)

Nome completo:

Norville Rogers

Barbie e KenNome completo:

Barbara Millicent Roberts e

Ken Carson

ursinho PoohNome completo:

Edward Bear

GasparzinhoNome complete:

Casper McFadden

arnold (Hey, Arnold)

Nome complete:

Arnold Shortman

Woody (Toy Story)

Nome complete:

Woody Pride

Após um ano de muito trabalho e joe-lhos e dedos doloridos, a norte-ameri-cana Alice Finch terminou de recons-truir o castelo de Hogwarts em LEGO. Aos 38 anos, a professora é fã da saga Harry Potter e usou 400 mil peças para fazer o castelo, incluindo ambientes internos, como a sala da aula de Po-ções e as escadas que se movem, que sozinhas, precisaram de 10 mil peças.

Uma promoção do McDonalds japonês teve reações inesperadas. Com todos os tamanhos dos pedidos de batata frita com o mesmo preço, todo mundo está pedindo as grandes. Até então, tudo bem. Só que um grupo de jovens pediu 23 porções grandes, espalhando tudo pela mesa e fotografando. As imagens se tornaram virais na internet e todo mundo começou a fazer o mesmo, sempre pedindo mais e mais ba-tatinhas, para bater o número da foto anterior. Lembrando que 23 batatas grandes têm 13 mil calorias e no Japão, deixar sobrar comida é uma falta de educação tremenda!

Paul Mccartney vira HQ

A decisão de Sir Paul de deixar os Bea-

tles e partir em carreira solo é o tema de uma

história em quadrinhos que promete mostrar

uma nova visão sobre a separação do grupo.

A obra se chama “Paul McCartney: Carry that

Weight” , nome de uma música dos Beatles

que signifca “Carregue este peso”.

Em maio, o músico retorna ao Brasil e

inicia uma nova turnê mundial com um show

em Belo Horizonte.


cinema

“Oz: Mágico e Poderoso” chegou aos cinemas há poucas semanas, trazendo para o grande público uma nova imersão no fantástico universo criado pelo escritor norte-americano L. Frank Baum. Com certeza, roteiro obrigatório para quem conferiu “O Mágico de Oz”, clássico protagonizado por Judy Garland (Dorothy) e que encanta gerações há mais de 70 anos.

Na nova aventura, temos o longa focado no tal mágico de Oz, voltando às suas origens e ao começo desta grande jornada fantástica. James Franco (famoso pela trilogia “Homem-Aranha”) assume o papel-título. Usando como base o livro “The Wonderful Wizard of Oz”, a fita se mostra uma produção divertida – há um excelente aproveitamento do 3D, com direito a um visual deslumbrante. Produzido por Joe Roth, responsável pela versão de “Alice no País das Maravilhas” dirigida por Tim Burton, “Mágico e Poderoso” guarda semelhanças visuais com aquela obra - repleta de detalhes e rica em cores.

Apesar de todos os bons predicados, o filme – dirigido por Sam Raimi (diretor dos 3 primeiros filmes do herói aracnídeo) –, talvez por se apoiar muito nos efeitos especiais, acaba pecando em alguns pontos. Falta, a exemplo do clássico dos anos 30, uma mensagem ao espectador, algo que o faça refletir quando sair da sala de exibição.

Por conta disso, “Oz – Mágico e Poderoso” não deixa de ser um bom filme, divertido, alegre e aventuresco, que faz valer suas 2h10, mas que peca ao carregar um nome tão forte e por ser incapaz de fazer jus às expectativas guardadas em torno disso. Fica a dica!

retorno ao incrível

Mundo de oz Por: tiago Lamonica@tiagolb

Fotos: Divulgação

James Franco é uma das estrelas de

“Oz: Mágico e Poderoso”.

Personagens fantásticos

fazem parte da trama.

34 its | março - 2013

O Cine Alerta é um site especializado

em cinema, TV e entretenimento em

geral. Com críticas, colunas semanais,

podcasts e atrações em vídeo, a equipe

discute notícias, estreias e muito mais.

Acesse www.cinealerta.com.br

fique ligado!

cinema

A Disney se interessou em adquirir os direitos para os livros de L. Frank Baum nos anos 30. Porém, descobriu que a MGM já os havia garantido. O resultado foi “O Mágico de Oz”, filme que causou grande impacto no público por fazer questão de mostrar as vantagens que o cinema colorido estava trazendo à Sétima Arte. Muito tempo depois, nos anos 80, o estúdio finalmente conseguiu os direitos da obra e lançou “O Mundo Fantástico de Oz”, continuação “não- oficial” do clássico. Na época a crítica especializada detonou a fita por ser sombria demais para as crianças. Já os fãs ficaram satisfeitos, por conta de uma maior fidelidade ao material literário.

saBia dessa ? Por: alexandre Luiz@alexluizbr

“O Mundo Fantástico de Oz”: versão da

Disney para o clássico dos anos 30.

O clássico “O Mágico de Oz”: sucesso há mais de 70 anos.

o clássico, você conhece?“O Mágico de Oz” é um filme obrigatório para qualquer

cinéfilo. Graças ao criativo uso das cores, com as sequências no Kansas em tom sépia e o colorido entrando em cena apenas no mundo fantástico de Oz, o longa garantiu seu lugar na história do cinema mundial. Mas não foi apenas por isso. A história da garota que precisa passar por uma aventura perigosa para descobrir que “não há lugar melhor que o nosso lar” conquistou e continua encantando adultos e crianças há 74 anos.

Apesar disso, não foi exatamente um sucesso nos cinemas. Devido ao elevado custo de produção, US$ 2

milhões (para a época uma fortuna!), a MGM esperava um retorno muito maior do que os US$ 3 milhões arrecadados. Para tentar recuperar o prejuízo, o longa foi relançado várias vezes, garantindo ao longo do tempo a soma de US$ 14 milhões. O valor, reajustado para os dias atuais, equivale a cerca de US$ 285 milhões. Nada mal, não?

Se você nunca assistiu ao clássico “O Mágico de Oz”, não há mais desculpa. Recentemente, o mercado de home vídeo recebeu o filme em DVD e Blu-ray, com uma minuciosa remasterização quadro a quadro, que trouxe ainda mais vida às tão famosas cores da obra. (A.L.)


sustentabilidade

“Além de serem importantes para a diminuição do aquecimento global, os biocombustíveis têm sido tema de questões nos vestibulares brasi-leiros. Nos dois últimos exames do ENEM, ao menos uma questão sobre o assunto esteve presente. Com o combate ao aquecimento global e as previsões de escassez do petróleo, em um futuro não muito distante, o assunto ganha força nas capas de revistas, sites e jornais.

Biocombustíveis

Fique por dentro deste tema, cada vez mais presente nos vestibulares e Enem

O que são? Os biocombustíveis, também conhecidos como com-

bustíveis verdes, têm origem não fóssil e são produzidos a partir de matérias-primas renováveis, geralmente uma mistura de uma ou mais fontes como: cana-de-açúcar, ma-mona, soja, cânhamo, canola, babaçu, lixo orgânico, óleo de frituras, dentre outras.

Apesar de seu uso gerar um menor impacto ambiental do que os combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, os biocombustíveis também geram resíduos lançados na natureza. Mas veja só a comparação: a queima de 1 litro de gasolina pura, forma 2.382 gramas de CO2, contra 1.520 gramas por litro de etanol.

Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de etanol no mundo, perdendo apenas para os Estados Uni-dos. Aqui o etanol é produzido a partir da cana-de-açúcar, enquanto lá a matéria-prima mais utilizada é o milho.

36 its | março - 2013

Biodiesel e biogás Em nosso país, outros dois biocombustíveis têm uma produção

relevante: o biodiesel e o biogás. O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais, como soja, algodão e mamona, ou de gorduras animais. O óleo, ou a gordura, é misturado com um álcool ( metanol ou etanol) e uma base (KOH ou NaOH). Da reação química, chamada de transesteri-ficação, resulta o biodiesel e glicerina. O produto que chega nos postos é composto de 5% de biodiesel e 95% de diesel.

O biogás, por sua vez, é produzido com fezes de animais e restos de alimentos. A matéria orgânica é juntada com água e bactérias dentro de um aparelho chamado biodigestor. Dentro dele, as bactérias decom-põem o substrato gerando gás metano, que pode alimentar um gerador que vai produzir energia elétrica. Em Santa Catarina, muitas fazendas de criação de porcos geram energia dessa forma, o suficiente para atender suas necessidades e muitas vezes ainda gerando um exceden-te que é vendido. Dessa forma, os dejetos suínos que são altamente poluidores, têm um destino útil e ecologicamente correto.

Problemas Mesmo com todas as vantagens ecoló-

gicas dos biocombustíveis, seu uso enfren-ta problemas pelo alto custo de produção e variações bruscas no seu valor de mercado, devido a questões agrícolas. O governo fe-deral frequentemente precisa intervir e fazer investimentos para garantir a viabilidade eco-nômica dos biocombustíveis. Outro problema é que muitos agricultores, ao optar por plantar espécies usadas na fabricação de biocombus-tíveis, deixam de usar suas terras no cultivo de alimentos. Mas com maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas técni-cas, aliadas a novas leis, o uso e fabricação de biocombustíveis pode ser estimulado, trazen-do mais benefícios para o meio ambiente.

• O petróleo tem origem fóssil e é um recurso finito. De acordo com pesquisadores, ele deve acabar por volta do ano de 2070

• No Brasil, cerca de 43% da frota de veículos é mo-vida a etanol

• Dos 20% da energia renovável produzida no mun-do, cerca de 14% é proveniente da matéria orgâ-nica renovável

• Na Califórnia, a biomassa é responsável pela pro-dução de 2,77% de toda a energia elétrica.

• Os combustíveis fósseis foram formados há mais de 65 milhões de anos

• Henry Ford e Rudolf Diesel criaram suas inven-ções (respectivamente o automóvel e o motor diesel) com o objetivo de usar combustíveis de-rivados de fontes vegetais. Só que a tecnologia da época tornava a utilização do petróleo muito mais fácil e barata do que de qualquer outra fonte de energia.

curiosidades


artes

Às vésperas de mais uma edição do Festival de Curitiba, acompanhamos histórias de jovens que descobriram no palco uma forma bacana de se divertir, fazer novos amigos e desenvolver habilidades

O TEaTrO abrE as pOrTas para um munDO nOvO

A ideia encanta muita gente, mas às vezes a vergonha, a falta de incentivo e até mesmo de iniciativa impedem que o encontro com o palco aconteça. Não que o candidato (a) – necessariamente – queira seguir carreira como ator ou atriz, mas a aproximação com o teatro pode ser uma experiência transformadora e bastante estimulante.

Às vésperas de mais uma edição do Festival de Curitiba, que promete agitar a cidade de 26 de março a 7 de abril, fomos conferir histórias de quem descobriu na arte uma grande paixão. Talissa Jung, 15 anos, Júlia de Cunto, 16, Vitor Hugo, 16, e Igor Augustho, 14, fazem parte deste time.

Com Talissa, por exemplo, a curiosidade surgiu aos 3 anos. “Nos churrascos da família, sempre puxava todo mundo para um canto e apresentava um teatrinho de fantoches”, relembra. A mãe, ao perceber o interesse da filha, procurou um curso que atendesse as suas necessidades.

Foi aí que a menina chegou ao Cena Hum, escola que frequenta até hoje. Detalhe: sua mãe, à época dentista, também foi fisgada, começou um curso e hoje atua na área. “Eu era muito tímida e o teatro me ajudou bastante. Fora isso, é muito divertido”, explica Talissa.

Por falar nos benefícios das artes cênicas, Igor complementa: “O teatro ajuda você a se entender. Isso sem falar no desenvolvimento, no aprimoramento do trabalho em grupo”, enumera o garoto, que desde os 7 anos está às voltas com cursos, oficinas e projetos na área das cênicas.

Júlia, Igor, Talissa e Vitor: grandes

descobertas no teatro.

Vitor, Júlia, Igor e Talissa frequentam

os cursos e oficinas do Cena Hum.

Por Cristiano Luiz Freitas


38 its | março - 2013

• O site oficial (www.festivaldecuritiba.com.br) é uma boa pedida para conferir a programação completa do evento. Vale lembrar que o FC é dividido em Mostra 2013, Fringe, Risorama, Gastronomix, Guritiba, Mish Mash, De Repente e Sesi na Rua.

• As bilheterias oficiais (localizadas nos shoppings Mueller, Palladium e ParkShopping Barigui) são uma boa pedida também para retirar a revista oficial do Festival de Curitiba, que traz a programação completa. A dica é analisar com calma todas as categorias, avaliar as sinopses e ficar ligado nas dicas de amigos e nos comentários da imprensa especializada.

• Dica: parte dos entrevistados desta reportagem participa do FC com o espetáculo “Peripécias! – Histórias para Crianças Nem Um Pouco Inocentes”. Sessões nos dias 27 (20h30); 28 (14 horas); e 29 de março (18 horas), no Café Teatro Toucher La Lune (Avenida Sete de Setembro, 2.434, Centro). Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia).

Do palco para a plateia. Se um curso ou oficina de teatro traz inúmeros benefícios, o mesmo pode ser dito da experiência como espectador. “A escola leva sempre as crianças ao teatro, até mais de uma vez por ano. Quando chega uma determinada série, que começa a adolescência, isso não acontece mais. Também falta os pais incentivarem”, completa Júlia.

E aí, curioso para se aventurar em uma jornada pelo incrível mundo das artes cênicas? “O artista, em geral, pensa diferente. Se o cara se aproximar do teatro, mesmo que depois vá estudar engenharia, por exemplo, com certeza vai ter a cabeça mais aberta para novas propostas. Será sim um formador de opinião”, reitera Vitor Hugo.

O teatro é uma necessidade vital para mim: está condensado no ar que respiro, nas minhas palavras e no meu caminhar. É uma questão existencial. Criar é explorar novas possibilidades de vida, é rasgar uma tela e desvendar o espaço que existe atrás dela. Emprestar meu corpo para novos seres, novas vozes, novas raízes é um ato de amor; e amar nessa circunstância é um ato político. Descosturar a minha pele para que cores inimagináveis tatuem meus ossos é um acontecimento sagrado, nesse instante, começam a borbulhar camadas emocionais infinitas que caminham sobre uma linha na qual não há início e fim. Quando o palco dá passagem para que vidas possam ser delineadas, o público entra e é através desse choque de relações que as faíscas e as pulsões acontecem.

Nathan Milléo Gualda, 20 anos, estudante de teatro. O jovem ator

participou das peças “Fractal” e “Algum Pontinho no Caminho Entre o

Céu e a Terra”, que cumpre temporada no Espaço Teatro Regina Vogue

(Shopping Estação).

incentivo

Programe-se

Foto: Arquivo pessoal

O festival de curitiba (leia-se também Festival de Teatro de Curitiba!) tem diversas atrações, para todos os gostos e estilos, e vai movimentar a capital paranaense de 26 de março a 7 de abril de 2013. Acompanhe o guia básico para não perder nada:

• A vlogueira Kéfera Buchmann é a garota-propaganda oficial do Festival de Curitiba. Ela tem, inclusive, um programa de entrevistas no canal do FC no YouTube. Para conferir o “Kéfera Entrevista”, acesse: www.youtube.com/festcuritiba.

• Há peças gratuitas (fique ligado nos espetáculos apresentados em espaços públicos, há sempre montagens muito bacanas) e de até R$ 60 (a inteira).

depoimento“É um ato de amor”


artes

Jovem promessa do teatro paranaense, o ator fala sobre sua história de amor com o palco e revela detalhes de novos projetos da carreira

um DEDO DE prOsa COm maiCOn sanTini

Com mais de 90 peças no currículo, Maicon Santini, 27 anos, é uma das jovens promessas das artes cênicas em atividade na capital paranaense. Popular por diversas peças que apresenta no Teatro Lala Schneider e por suas parcerias em vídeo com a vlogueira e também atriz Kéfera Buchmann, o ator cultiva a paixão pelas artes desde a infância. “Sempre quis ser artista”, garante.

A dança foi sua primeira grande inspiração. “Fiz street dance, balé e participei de vários grupos folclóricos”, conta. No interior, mais precisamente em Maringá, era figurinha carimbada no circo e também no teatro. “Ia bastante e achava tudo tão fantástico”, fala.

A inspiração, de certa forma, veio de casa. A mãe adorava pintar e fazia bolos enormes, muito bem enfeitados. “Meus pais eram festeiros. Sempre os acompanhava nos rodeios e shows musicais”, recorda.

Mas é na adolescência, já em Curitiba, que Maicon deu o passo que faria toda a diferença na sua vida. “Foi tudo meio por acaso. Um tio me incentivou, foi lá e me inscreveu no curso do Lala. Minha prima já fazia. Comecei com 15 anos e entrei de cabeça”, diz.

Maicon Santini descobriu ainda

na infância a paixão pelas artes

Por Cristiano Luiz Freitas

Para quem pensa em se aventurar pela arte, Maicon é direto. “Poucas pessoas que começam desistem. No teatro todo mundo é igual. É um trabalho coletivo, até certo ponto solidário. Todo mundo se solta, surgem grandes amizades”, observa.

O ano promete. Maicon deve lançar seu próprio canal de vídeos no YouTube. “Vou trabalhar com esquetes de humor, mas nunca sozinho. Sempre vai ter um convidado”, adianta. O jovem ator também se prepara para a estreia de seu espetáculo solo, “Fica a Dica”.

Àqueles que não têm lá uma experiência muito grande como espectador de teatro, Santini deixa o convite. “Vai ser incrível, pois você vai ver uma história ao vivo e ainda se divertir bastante. É muito emocionante. Gosto de lembrar do que dizia um grande amigo: ‘Teatro é bacana, teatro é legal. Todo mundo deveria fazer’”, completa. Tá dado o recado!

inspirador


40 its | março - 2013

Há quem ache a função rumble do controle para Playstation desnecessária, mas para quem não vive sem, cientistas alemães prometem uma novidade: a função choque! Isso mesmo, Pedro Lopes e sua equipe do Hasso Plattner Institute, faculdade de Tecnologia da informação próxima a Berlim, garantem que o novo estímulo é mais emocionante que a habitual “tremidinha”. Eletrodos presos ao antebraço são conectados ao controle do console (e smartphone) enviando estímulos elétricos e indolores às mãos do usuário, dando a sensação de choque. A ideia é tornar a vida virtual mais real (?).

Se você acha que a iTunes Store já merece todos os aplausos por oferecer as músicas das suas bandas e cantores preferidos, imagina agora que ela está disponibilizando diários em vídeo com detalhes da viagem de Harry, Liam, Louis, Zayn e Nial para Gama. O “One Direction: Africa Diaries” é a visita da boy band à Comic Relief e o dinheiro arrecadado será doado para a instituição. A novidade ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas vale a pena ficar ligado nas atualizações do iTunes ou garimpar pela internet. No YouTube, por exemplo, o perfil 1likesboys já tem os vídeos disponíveis na sua página. #Ficaadica

Se você nunca tem crédito para acessar o Facebook pelo smartphone, seus problemas acabaram. Os aplicativos Mandic Mass (iOS) e Free Zone Scanner (android) prometem encontrar a palavra-chave da rede e dar acesso automático à internet assim que você chega em um lugar com wi-fi aberta. Os dois aplicativos são gratuitos e funcionam como uma social media em que as pessoas compartilham as senhas na rede. Cada app funciona à sua maneira, mas nunca mais você vai precisar pedir auxílio para o atendente do café, restaurante ou balada.

Por Luana Angreves

Imag

ens:

Rep

rodu

ção

lançamenTo

dicaRegiSTRo

Pedro Lopes demonstra

como funciona sua ideia

App localiza wi-fi

aberta próxima da

onde você está.

novidadeControles remotos que dão choque

Primeiro filme exclusivo para Xbox

Wi-fi grátis

“one Direction: Africa Diaries”

O filme já está disponível para quem

possui o console da Microsoft.

Confira como foi a viagem do OD até a África.

No dia 4 de março estreou o primeiro filme feito exclusivamente para consoles. “Pulp” é uma comédia geek independente e a produção britânica foi lançada apenas para assinantes da Xbox Live, plataforma online de games da Microsoft. O longa-metragem conta a história de um escritor de quadrinhos que se vê obrigado a ajudar a polícia a resolver um caso durante uma feira internacional de HQs. A iniciativa é um marco no mundo dos games e mostra o esforço da indústria para colocar os consoles no centro do entretenimento. A Microsoft já anunciou que outras produções estão por vir. Confira o trailer aqui.


MeMescrie seus

facilmenteMe Gusta, Trollface, Forever Alone, Rage Guy e

outros memes que são febre nas redes sociais, estão a um toque na tela de seu smartphone. Veja três aplica-tivos para Android e iPhone, que criam memes rapida-mente para o Facebook, Twitter, Instagram...

A ideia básica é compartilhar memes através de mensagens de texto por celular. Ele traz mais de 1.800 imagens de memes, divi-didos em categorias como Raiva, Medo, Felicidade, Surpresa, Riso e Nojento. Basta escolher uma delas e tocar na imagem para copiar. Daí é só enviar por e-mail ou SMS. É grátis para Android e iPhone, mas o acesso a todos os recursos requer o upgrade para a versão Premium do programa, que custa US$ 0,99.

App gratuito que cria memes para se-rem compartilhados via Facebook, Twit-ter, e-mail, Bluetooth, Dropbox e Picasa. As imagens são armazenadas em alta resolução e podem ser personalizadas. Se não achar um meme adequado para você, crie o seu rapidamente.

Utiliza a câmera do aparelho e localiza au-tomaticamente os rostos nas imagens. Assim substitui as faces por figuras como Me Gusta, Cereal Guy e Y U No Guy, entre outros. No en-tanto, ele não inclui legendas nas imagens. O resultado pode ser postado diretamente no Facebook ou no Twitter, com link para a ima-gem, ou enviado por e-mail. Tem cerca de 20 memes gratuitos. Pacotes temáticos extras custam US$ 0,99 cada. Gratuito para iPhone.

Com um visual retrô, esta câmera digital compacta da Pentax veio para conquistar um con-sumidor mais exigente. A MX-1 tem resolução de 12 MP, zoom ótico de 4x, tela articulada de 3 polegadas, gravação de vídeos em 1080p, sensor BSI CMOS com alta resolução, ISO de até 12800 e lente f/1.8-2.5. Disponível em preto ou preto e prata ao preço de £ 399.99 / $ 499,99. Veja em pentaximaging.com.

Pentax MX-1

raGe faces sMs eMoticons & iMaGes

MeMe Generator

MeMefier

42 its | março - 201342 its | março - 2013

Pesando 4,5 kg, o SolarPod é um gerador de energia solar portátil que ligado em um painel

solar gera energia suficiente para fazer uma lâmpada de 15W funcionar

por 16 horas, carregar um smartphone cerca de 40 vezes, manter uma geladeira ligada por 12 horas e carre-

gar 20 vezes a bateria de um notebook. Mais infor-mações em thousandsuns.com.

solarPod

Peq

uen

as

dic

as

de

Gr

an

de

aJu

da

biTS&TiPS

Nesse mundo infinito de gadgets como tablets, notebooks, smar-tphones e fones de ouvido sem fio, tudo depende de baterias. De acordo com a maneira que você os utiliza, a carga pode durar mais ou menos e a vida útil também, isso falando em baterias de íon de lítio e de polímeros de íon de lítio. Trazemos algumas dicas para cuidar bem delas e aproveitá-las ao máximo:

1 O ideal é que a recarga seja feita antes do esgotamento, mas é recomendável também que seja feita uma descarga total, pelo menos uma vez ao mês. Isso ajuda a calibrar o medidor de duração, garantindo uma maior confiabilidade na estimativa de tempo de duração da carga. Para o Windows há um utilitário que facilita esta tarefa, o Batterycare (batterycare.net). Ele avisa quando fazer esta descarga completa e monitora constantemente a duração da bateria.

2 Se você for deixar seu aparelho guardado por um tempo, evite deixar a bateria totalmente carregada ou descarregada. Uma carga de 40% é o ideal. Melhor ainda se puder retirá-la e guardar num lugar seco e com temperatura amena.

3 Quando não estiver usando o aparelho, desligue o Bluetooth, Wi-Fi e celular para economizar a carga.

4 Um detalhe simples para aumentar a duração da carga: diminuir o ajuste de brilho da tela.

5 Evite expor os equipamentos à luz direta do sol e altas tem-peraturas, principalmente durante a recarga, já que isso reduz a vida útil da bateria.

Com um visual retrô, esta câmera digital compacta da Pentax veio para conquistar um con-sumidor mais exigente. A MX-1 tem resolução de 12 MP, zoom ótico de 4x, tela articulada de 3 polegadas, gravação de vídeos em 1080p, sensor BSI CMOS com alta resolução, ISO de até 12800 e lente f/1.8-2.5. Disponível em preto ou preto e prata ao preço de £ 399.99 / $ 499,99. Veja em pentaximaging.com.

Aperte o botão e explo.....não, nada de explosões, este

gadget é um divertido hub com quatro entradas USB e um

botão, que você pode programar para executar uma função

no computador. Veja em lightinthebox.com.

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Gus Magalhães

@MagalhaesCWB | facebook.com/magalhaescwb

Informações Fotos +Mural

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* Gus Magalhães adora fotografar, manda bem na produção de vídeos e também é apresentador de tevê. Um cara nota 10!

Bora clicar!

Tudo começou quando entrei no curso de

Jornalismo. No primeiro ano, tínhamos aula de

Fotojornalismo, desde então, a fotografia e tudo

o que faz parte do mundo audiovisual entrou na

minha vida de forma natural e prazerosa.

Nesses 4 anos dentro da universidade tivemos

que sair a campo para fotografar várias pautas.

Uma que me marcou bastante foi na Vila das Torres.

O objetivo era retratar a realidade das famílias

que sobreviviam da reciclagem. Este menininho

que vocês veem aí (1), por exemplo, é filho de um

catador e, apesar da pouca idade, já ajudava o pai.

Realidade bem diferente da nossa...

Seguindo a trajetória, tive a oportunidade

de viajar para alguns lugares da América Latina,

prato cheio para clicar, afinal, tudo é diferente.

Com certeza, as melhores fotos que eu tirei foram

nessas viagens! Durante a trip, conheci esta figura,

o Ramon (2), criança totalmente curiosa pela minha

câmera, na feira de San Telmo, na Argentina! De

dentro do carro, fotografei esse carrinho antigo aí

(3), estávamos nas estradas rumo ao Uruguai!

50 its | março - 2013

Aqui em Curitiba, gosto de fotografar mais

a cena urbana da cidade! Skatistas, amigos que

praticam o esporte, picos diferentes da cidade!

Esses dois malucos (4) são meus parceiros, o

Mosquera e Drope.

Pra quem quiser conferir as minhas fotos,

pode acessar o meu Instagram (@magalhaescwb)

ou adicionar no Facebook (facebook.com/

magalhaescwb) para trocarmos uma ideia, vai ser

um prazer! Grande abraço pessoal, e bora clicar!3

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ESTREIA 29/03

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revista itspr - #19

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