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Revista_Imprensa_31_Janeiro_2019

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Revista_Imprensa_31_Janeiro_2019

Revista de Imprensa

1. Segurança Social acaba com 70 mil baixas, Correio da Manhã, 31/01/2019 1

2. Banco de Portugal admite rever idoneidade, Correio da Manhã, 31/01/2019 3

3. Costa avisa docentes que já foi até ao limite, Correio da Manhã, 31/01/2019 5

4. Educação - Governo altera data dos exames, i, 31/01/2019 6

5. Saúde. Socialistas dizem que recados de Marcelo são para o PSD, i, 31/01/2019 7

6. Acusado de fuga ao Fisco volta a ser detido por fraude de milhões, Jornal de Notícias, 31/01/2019 8

7. Negociações com professores só com "alguma coisa nova a propor", Jornal de Notícias, 31/01/2019 9

8. Cabrita quer ir "mais além" na descentralização, Jornal de Notícias, 31/01/2019 10

9. Marcelo quer lei de Bases "duradoura e flexível", Jornal de Notícias, 31/01/2019 11

10. Má gestão deixou Caixa à beira da falência, Jornal de Notícias, 31/01/2019 12

11. Mais denúncias à ERS por cobrança de taxas indevidas, Jornal de Notícias, 31/01/2019 14

12. Praça do Martim Moniz será votado pela Câmara, Jornal de Notícias, 31/01/2019 15

13. CGD procura responsáveis por "má gestão", Negócios, 31/01/2019 16

14. Parlamento debate nacionalização dos CTT em fevereiro, Negócios, 31/01/2019 18

15. Governo só cumpriu 9% do programa Ferrovia 2020, Público, 31/01/2019 19

16. O Governo vai colocar em discussão pública a regulamentação das famílias de acolhimento..., Público,31/01/2019

24

17. Professores - Negociar só quando houver “alguma coisa nova a propor”, Público, 31/01/2019 25

18. Apoios às autarquias para esterilizar animais mantêm-se, Público, 31/01/2019 26

19. Lei de Bases da Saúde - Jamila diz que também há regras para quem promulga, Público, 31/01/2019 27

20. Ex-gestores da Caixa sob pressão de Mário Centeno, Público, 31/01/2019 28

21. Blocos operatórios parados até fim de Fevereiro, Correio da Manhã, 31/01/2019 31

22. Sindicatos da Banca juntos - Maior instituição, Correio da Manhã, 31/01/2019 33

23. Prisões - Chefes em protesto, Correio da Manhã, 31/01/2019 34

24. Operadores do CODS co menos salário, Correio da Manhã, 31/01/2019 35

25. Correio da saúde, Correio da Manhã, 31/01/2019 36

26. Sindicatos de Polícia juntos em protesto, Correio da Manhã, 31/01/2019 37

27. SNS. Enfermeiros iniciam mais 29 dias de greve às cirurgias em sete hospitais, i, 31/01/2019 38

28. Desemprego. Taxa de novembro fixa-se em 6,7%, i, 31/01/2019 40

29. PS acusa Mário Nogueira de marcar reunião só para atacar os socialistas, i, 31/01/2019 41

30. Pensões continuam com atrasos, i, 31/01/2019 42

31. Banca. Maior sindicato nasce hoje, i, 31/01/2019 43

32. UMinho vai ser palco de 3000 ofertas de trabalho, Jornal de Notícias, 31/01/2019 44

33. Enfermeiros voltam hoje à greve cirúrgica, Jornal de Notícias, 31/01/2019 45

34. Criação de emprego mais fraca desde o fim da troika, Jornal de Notícias, 31/01/2019 46

35. Funcionários que limpam as piscinas em greve, Jornal de Notícias, 31/01/2019 47

36. Salários a subir financiam mais futuras pensões, Jornal de Notícias, 31/01/2019 48

37. Protesto junto a residência sénior, Jornal de Notícias - Jornal de Notícias - Porto, 31/01/2019 49

38. Desemprego jovem cai para mínimos de 15 anos, Negócios, 31/01/2019 50

39. Sem acordo, enfermeiros voltam hoje à greve, Negócios, 31/01/2019 53

40. Cortes nas pensões ainda não foram corrigidos, Negócios, 31/01/2019 54

41. Costa não quer "entreter", Negócios, 31/01/2019 56

42. Comissões dão luz verde a 14.500 precários, Público, 31/01/2019 57

43. Nova greve de enfermeiros avança em sete centros hospitalares, Público, 31/01/2019 58

44. Presidente da República recebe parceiros sociais, Público, 31/01/2019 59

45. Trabalhadoras de limpeza em greve em vários espaços da Câmara de Gondomar, Público - Público Porto,31/01/2019

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 21,28 x 28,22 cm²

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Vieira da Silva esteve na comissão parlamentar de Trabalho

I3 O Centro Nacional de Pen-sões (CNP) vai ser reforçado, em 2019, com a criação de 20 equipas de processamento. Durante a audição parlamen-tar de ontem, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, re-conheceu atrasos no proces-

samento das pensões, com-prometendo-se a "reduzir substancialmente" os tempos de espera "durante o primei-ro semestre". O objetivo para este ano é chegar a dezembro com 10 mil pedidos penden-tes, contra os atuais 60 mil. o

Centro Nacional de Pensões

vai ser reforçado com 20 equipas

60 mil processos de pensões pendentes

SEGURANÇA SOCIAL

Quase 70 mil de baixa aptos para o trabalho VERIFICAÇÃO 0 Em cem beneficiários com baixa médica examinados, 21 estavam em condições de trabalhar JUNTAS ‘,/:.; Houve mais 140 mil fiscalizações a trabalhadores em 2018 do que há 4 anos

BEATRIZ FERREIRA / RAQUEL OLIVEIRA s serviços de verificação da Segurança Social dete - taram cerca de 70 mil be -

neficiarios com baixas médicas mas que estavam em condições de trabalhar, no ano passado. Em quatro anos, o número de fis-calizações de juntas médicas au - mentou mais de 140 mil, ten-do atingindo, cm 2018, mais de 331 mil contribuintes.

Os dados cio Ministério cio Tra - balho mostram que 21 em cada cem beneficiários examinados foram considerados aptos para o trabalho. Por outro lado, 14% dos que não compareceram a junta médica regressaram ao ativo em data anterior ao exame de avaliação.

A VERIFWAÇÃO DA BAIXA É PEDIDA PELA SEGURANÇA SOCIAL OU EMPREGADOR

O ministro Vieira cia Silva, que foi ontem ouvido no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segu -rança Social, recordou que a ca-pacidade de fiscalização dos ser viços aumentou "substancial - mente", sublinhando que 98%, das baixas com duração superior a 30 dias foram chamadas ailin -tas médicas. Com efeito, o nú-mero de fiscalizações de baixas médicas tem estado a subir nos ú Itim( >s anos, lendo sido rea-lizadas, no ano passado, mais 31 105 juntas cio que em 2017 e mais 142 400 face ao ano de 2014.

As verificações das baixas mé-dicas são feitas quando a entida - de empregadora ou a Segurança Social querem confirmar se o tra balhador está efetivamente inca-paz para o trabalho por motivo de doença ou se a baixa é irregular. e NOTICIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEI

Teletrabalho ainda é uma miragem 1310 mercado laborai portu-guês está cada vez mais a ado-tar "regimes flexíveis", como o teletrabalho, concluiu o es-tudo 'A Economia Digital e a Negociação Coletiva' do Cen-tro de Relações Laborais, hoje divulgado. Ainda assim, só 10 das 320 convenções coletivas preveem o teletrabalho. o

PORMENORES

Prazo termina hoje O ministro do Trabalho avançou que cerca de 330 mil trabalha-dores independentes já subme-teram a declaração trimestral. O prazo termina hoje.

Remunerações As remunerações base declara-das á Segurança Social subiram 2,3%, em novembro de 2018, em termos homólogos, para uma média de 934 eurosimás.

Vínculos precários Até à data, só 14 500 dos 33 mil precários do Estado tiveram luz verde das comissões de avalia-ção para a regularização.

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 78828777 31-01-2019

da manhã DIRETOR-GERAL EDITORIAL OCTAVIO RIBEIRO DIR.-GERAI. EDITORIAL-A01.: ARMANDO ESTEVES PEREIRA

SEFEROVIC COM VANTAGEM P.33

JONAS SEM LUGAR NO ONZE DO BENFICA

— Illb

CECA° HISTORIA DA 2' GUERRA MUNDIAL

ESQUEMA MILIONÁRIO

CABECILHA DE FATURAS FALSAS APANHADO

P.12

VIDAS P.41 A 45

CRISTINA MANTÉM ALIANÇA

SETE ANOS APÓS SEPARAÇÃO

FOTO AQUECE 'REDES'

■ 1

CAROLINA LOUREIRO SENSU

MIENNI~e~ ESCÂNDALO DA CAIXA P.26

Banco de Portugal admite rever idoneidade

CASCAIS E OEIRAS P.15

Chuva provoca dois mortos na estrada

NEGOCIO AUTOMÓVEL P.28

Carros a gasóleo lideram mercado

MAIS DE

900 PRÉMIOS

INTERNACIONAIS

30ES

OPERAÇÃO MARQUÊS P.10E11

AMIGO DE SOC QUER PÔR A

ASSA SANTOS SILVA

PEDE AO JUIZ PARA MEXER

NA CONTA DE MILHÕES CONGELADA

O MAGISTRADO questiona ex-mulher sobre fortuna de Vara

REGRESSO DE JESUS RENDE 2,5 MILHÕES AO FISCO .

FC PORTO 310 BELENENSES

DRAGÃO FIRME-NA FRENTE P.8 E 9

V. SETÚBAL 111 SPORTING

QUINTA-FEIRA 31/01/2019 l_pAR101 E 1,10 (C/IVA)

PRETENDIA pagar impostos com o dinheiro apreendido

ACUSAÇÃO sustenta que os 23 milhões são de ex-governante

TREINADOR SAI DA ARÁBIA SAUDITA POR NÃO QUERER RENOVAR CONTRATO P.4 E 5

Ristovski expulso por discutir com árbitro P.6 E 7

euro Y9 milhões

jogósiyniocoso.pt

Proibido jogar e menores de 18 anos 1 Linfia Oirela Joigs 808203•377 (das 81. às 24h1,,,,

Os pr.on;Os ot,a;midoS clovoló, super;,,,,; C 5.000 «too ,.,,.co, o moesse tto selo, o tosa lei o I de70:, l!gisSoçbo sana

._ ;•: super jackpot

rrinimo garantido focos

INSPEÇÃO EM 2018

SEGURANÇA SOCIAL ACABA COM 70 MIL BAIXAS.

www.cmjornalpt

CORREIO DIRETOR-EXECUTIVO: CARLOS RODRIGUES DIR.-ADJUNTOS: JOSÉ CARLOS CASTRO E PAULO 10A0 SANTOS

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Caixa Geral de Depositas

Gestão da CGD entre os anos de 2000 e 2015 foi alvo de uma auditoria. Documento será entregue até amanhã na AR

Ministro das Finanças sem medo

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Supervisor admite rever idoneidade de banqueiros AUDITORIA O Banco de Portugal avalia dados para decidir se revê processos de gestores em funções PARLAMENTO t.'`) PS, BE e CDS chegam a acordo sobre o texto destinado a pedir nova comissão à CGD

DIANA RAMOS/SALOMÉ PINTO Banco de Portugal está a analisar a auditoria da Ernst C Young à gestão da

Caixa Geral de Depósitos (CGD) entre 2000 e 2015 para avaliar se há margem para rever a idonei - dade de antigos gestores do ban-co público em funções em insti-tuições financeiras, apurou o CM junto de fontes cio setor.

O cenário mais imediato exclui a abertura de processos de con traordenação pelo supervisor pois, tal como o CM já tinha avançado, a maior parte dos fac-tos estão prescritos. O Banco de Portugal, sabe o CM, está agora a debruçar se sobre os processos de avaliação de idoneidade. Em dois casos, pelo menos, a atua çãoclo regulador já terá impedi-do dois ex- administradores da CGD Norberto Rosa e Pedro Cardoso de ocuparem cargos em órgãos sociais de instituições financeiras. E nalguns casos está a analisar a possibilidade de avançar com processos de averi - guação da idoneidade de ex --gestores cia CGD que estão no

ativo. A análise que está a ser efe - tuada, apurou o CM, deverá ter em conta o princípio cia propor cionalidade: ou seja, com base nas conclusões da auditoria será

MARCELO PROMULGA ACESSO A GRANDES DEVEDORES DA BANCA

verificada a responsabilidade do ex - gestor no processo de toma -da de decisão e os pelouros sob a sua alçada. O CM contactou o Banco de Portugal, que não fez comentários.

Entre os nomes que estiveram em gestões passadas da CGD contam se, por exemplo, Vítor Fernandes: esteve na equipa de

Carlos Santos Ferreira na CGD e BCP, sendo agora administrador no Novo Banco: ou Jorge Cardo-so, que esteve no Caixa BI e na CGD, e está agora também no Novo Banco.

Ontem, o PS, o BE e o CDS che - garam a um acordo para a apre-sentação de um texto único que diz respeito ao pedido de uma nova comissão parlamentar de inquérito à CGD. Os três partidos chegaram a acordo sobre Os considerandos que justificam a criação da nova comissão de in - quérito, mas o objeto final ainda não está fechado. 'COM J.C.M.

NOTÍCIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL

Centeno diz que "existiu má gestão e que teve custos"

G O ministro das Finanças, Mário Centeno, revelou on-tem no Parlamento que é "evidente que existiu má gestão" na Caixa entre 2000 e 2015, e que esta provocou "custos". Centeno disse que o Governo "não tem qual-quer problema com a audi-toria" da EY, por isso já ins-truiu a CGD para "levar até

às últimas consequências todas as ações que sejam necessárias" para que os envolvidos sejam responsa-bilizados. o CORRI»

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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da manhã DIRETOR-GERAL EDITORIAL OCTAVIO RIBEIRO DIR.-GERAI. EDITORIAL-A01.: ARMANDO ESTEVES PEREIRA

SEFEROVIC COM VANTAGEM P.33

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ESQUEMA MILIONÁRIO

CABECILHA DE FATURAS FALSAS APANHADO

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VIDAS P.41 A 45

CRISTINA MANTÉM ALIANÇA

SETE ANOS APÓS SEPARAÇÃO

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CAROLINA LOUREIRO SENSU

MIENNI~e~ ESCÂNDALO DA CAIXA P.26

Banco de Portugal admite rever idoneidade

CASCAIS E OEIRAS P.15

Chuva provoca dois mortos na estrada

NEGOCIO AUTOMÓVEL P.28

Carros a gasóleo lideram mercado

MAIS DE

900 PRÉMIOS

INTERNACIONAIS

30ES

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PEDE AO JUIZ PARA MEXER

NA CONTA DE MILHÕES CONGELADA

O MAGISTRADO questiona ex-mulher sobre fortuna de Vara

REGRESSO DE JESUS RENDE 2,5 MILHÕES AO FISCO .

FC PORTO 310 BELENENSES

DRAGÃO FIRME-NA FRENTE P.8 E 9

V. SETÚBAL 111 SPORTING

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PRETENDIA pagar impostos com o dinheiro apreendido

ACUSAÇÃO sustenta que os 23 milhões são de ex-governante

TREINADOR SAI DA ARÁBIA SAUDITA POR NÃO QUERER RENOVAR CONTRATO P.4 E 5

Ristovski expulso por discutir com árbitro P.6 E 7

euro Y9 milhões

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Proibido jogar e menores de 18 anos 1 Linfia Oirela Joigs 808203•377 (das 81. às 24h1,,,,

Os pr.on;Os ot,a;midoS clovoló, super;,,,,; C 5.000 «too ,.,,.co, o moesse tto selo, o tosa lei o I de70:, l!gisSoçbo sana

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INSPEÇÃO EM 2018

SEGURANÇA SOCIAL ACABA COM 70 MIL BAIXAS.

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CORREIO DIRETOR-EXECUTIVO: CARLOS RODRIGUES DIR.-ADJUNTOS: JOSÉ CARLOS CASTRO E PAULO 10A0 SANTOS

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NOVO CALENDÁRIO DE EXAMES DO SECUNDÁRIO

n FASE 17 de junho 09h30 11º ano Filosofia 714

18 junho 09h30 120 ano Português 639

Português Língua Segunda138

PLNM 839

14h00 110 ano Latim A 732

19 junho 09h30 11º ano Física e Química A 7'5

Geografia A 7'9

21 jUnk 09h30 12º ano História A 623

09h30 11º ano História B 723

História da Cultura e das Artes 724

25 junho 09h30 12º ano Matémática A E35

09h30 11º ano Matemática B 735

Matemática Aplicada às Ciências Sociais R35

26 junho 09h30 12º ano Desenho A 706

09h30 110 ano Biologia e Geologia 792

Inglês

Francês

Espanhol

Alemão

27 junho 09h30 110 ano Geometria Descritiva A 708

Economia A 712

Literatura Portuguesa 734

Período de aplicação da componente de produção e interação orais das Línguas Estrangeiras 17 de junho a 5 de julho

Afixação de pautas 12 julho

2a FASE

18 julho 09h30 11º ano Física e Química A 715

Literatura Portuguesa 734

14h00 110 ano Economia A 712

Latim A 132

19 julho 09h30 12º ano Português 639

Português Língua Segunda 138

PLNM 839

14h00 11º ano História da Cultura e das Artes 724

09h30 11Q ano Matemática B 735

Matemática Aplicada às Ciências Sociais 835

14h00 110 ano Filosofia 714

23 julho 09h30 120 ano História A 623

09h30 11º ano História B 723

Geometria Descritiva A 708

14h00 11º ano História da Cultura e das Artes 724

Geografia A 719

14h00 12º ano Desenho A 706

14h00 11º ano Biologia e Geologia 702

Alemão 501

Espanhol 547

Francês 517

Inglês 550

Período de aplicação da componente de produção. e interação orais das Línguas Estrangeiras 18 a 31 de julho

Afixação de pautas 5 de agosto 550 Geografia A 719

517 22 julho 547 09h30 120 ano

501 Matemática A 635

"Não brinque com as escolas e os alunos"

António Costa dirigiu-se a uma delegação da Fenprof presente na conferência na Gulbenkian e entrou mesmo em diálogo com Mário Noguei-ra. "Não brinque com as esco-las, não brinque com os alu-nos" , afirmou o secretário - geral da Fenprof, dirigindo-se a Costa, numa alusão às greves de docentes que podem preju-dicar Os estudantes. "Aqui ninguém brinca com os alu-nos", respondeu o primeiro--ministro, António Costa. o

Mário Nogueira com António Costa

PORMENORES

EDUCAÇÃO

Costa avisa docentes que já foi até ao limite NOVO O Primeiro-ministro diz que mais negociações só com "ideia nova" ou cedência de sindicatos CALENDÁRIO O Ministério alterou datas de exames devido a projeto de flexibilidade curricular

BERNARDO ESTEVES/RAFAEL DUARTE

Oprimeiro-ministro, An tónio Costa, avisou on-tem que o Governo não

vai convocar os professores para negociar o tempo de servi-ço congelado se não houver nada de novo a propor, frisando que o Executivo já foi até ao li-mite quando propôs a recupe -ração de 2 anos e 9 meses.

"Nós não nos sentamos à mesa só para entreter, mas sim se houver alguma coisa nova e; da parte dos sindicatos, só vimos intransigência", afirmou Costa, acrescentando: "Da nossa par te, com toda a franqueza, fomos ao limite daquilo que acháva mos razoável e certo. Não con -seguimos encontrar até agora nenhuma nova ideia que justifi-que a abertura cia negociação."

FENPROF EXIBIU FAIXA EM CONFERÊNCIA COM O CHEFE DE GOVERNO

Costa falava na Fundação Gul benkian, em Lisboa, após a conferência 'A Educação e os Desafios clo Futuro', onde uma delegação da Fenprof que inte-grava o secretário-geral Mário Nogueira marcou presença e exibiu urna faixa a exigir a re-cuperação de 9 anos, 4 meses e 2 dias.

O chefe de Governo reiterou que não há pressa na negocia-ção imposta pelo Orçamento do Estado. "Temos todo uni ano para a aplicação clo Orçamen-to", afirmou António Costa, fri-sando: "Os sindicatos não têm nada a propor, só intransigên-cia. Nós temos puxado pela imaginação, mas também não encontramos nada de novo. Quando tivermos urna nova ideia vamos tentar negociar." o

Calendário alterado O calendário de exames foi alte-rado pelo Ministério da Educa-ção de forma a proteger alunos que no projeto de flexibilidade curricular adotaram percursos formativos próprios, através da permuta de disciplinas.

Disciplinas que mudam O ME mudou a data de três dis-ciplinas na ia fase (História da Cultura e das Artes, Desenho A e Economia A) e de nove na 29-(Economia A, História da Cultu-ra e das Artes, Filosofia, Histó-ria B, Alemão, Espanhol, Fran-cês, Inglês e Geografia A).

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

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Área: 4,00 x 21,09 cm²

Corte: 1 de 1ID: 78828446 31-01-2019

Educação

Governo altera data dos exames

PRAZO ALARGADO O governo decidiu alterar as datas das provas e dos exames nacionais deste ano. O período das provas de equivalência à frequência dos ensinos básico e secundário também foi alargado.

DESPACHO Esta mudança foi divulgada ontem através de um despacho -assinado pelos secretários de Estado da Educação, Alexandra Leitão e João Costa -publicado em Diário da República. O documento explica que a alteração surge na sequência do projeto de autonomia e flexibilidade curricular, que permite aos alunos escolherem o seu percurso próprio, através da substituição de disciplinas - o que poderia comprometer as datas de alguns exames. "É igualmente ajustado o período de aplicação da componente de produção e interação orais das Línguas Estrangeiras", pode ler-se no documento. O alargamento do período das provas de equivalência à frequência também foi aprovado, "de modo a permitir um intervalo mais adequado entre as diferentes provas".

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 22,60 x 29,20 cm²

Corte: 1 de 1ID: 78828415 31-01-2019

BEATRIZ MARTINHO [email protected]

Marcelo Rebelo de Sousa vai vetar o diploma da nova Lei de Bases da Saúde se este for apro-vado apenas pelos partidos da esquerda. A decisão foi avança-da ontem pelo "Público", mas o Presidente da República já tinha dado pistas numa entrevista à Lusa, na semana passada. Na altura, o chefe do Estado afir-mou que rejeitará uma Lei de Bases da Saúde "fixista" e que seja "o triunfo de uma conjun-tura". Em vez disso, para Mar-celo, nesta matéria deve existir "uma lei de regime".

Nos últimos tempos, o PS tem dado a entender que é com os

parceiros da geringonça que quer ver a proposta da Lei de Bases da Saúde aprovada Depois da remodelação do governo, a nova ministra da Saúde, Mar-ta Temido, herdou uma propos-ta trabalhada por Maria de Belém, mas decidiu não a incor-porar na íntegra. E apresentou uma nova proposta, que criti-ca, no preâmbulo, o impacto do crescimento do setor priva-do no SNS, ficando mais próxi-ma das posições do Bloco de Esquerda e do PCP.

Mas um acordo à esquerda não agrada a Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo o "Público", a ideia do "pacto de regime" continua na cabeça do Presi-dente da República.

Ainda assim, a deputada socia-lista Jamila Madeira afirma que as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa não são uma preocu-pação para o PS. "Não conside-ramos que seja uma mensagem para o PS, porque sempre esti-vemos disponíveis para agregar na nossa proposta as soluções que melhor respondam às neces-sidades dos portugueses e do SNS", salienta ao i.

Para a socialista, o recado de Marcelo Rebelo de Sousa "deve ser dirigido ao PSD e a quem não esteve até agora disponível para defender o SNS". Quanto à posição do PS, Jamila Madeira sublinha que a ministra da Saú-de foi "clara" durante o debate no parlamento sobre o tema

quando disse que os socialistas estão disponíveis "para melho-rar a proposta, desde que vá no sentido humanista e de cumpri-mento das premissas que estão previstas na Constituição da República Portuguesa".

O Bloco de Esquerda não vê com bons olhos a posição do Pre-sidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa defende que deve haver um pacto de regime para que a Lei de Bases da Saú-de seja duradoura. Mas ontem, no fim de um almoço da Asso-ciação 25 de Abril, Catarina Mar-tins lembrou que a lei atual "dura há quase 30 anos e foi só apro-vada por PSD e CDS".

"Então de que fala o senhor Pre-sidente da República quando diz que uma lei de bases que fosse aprovada só por PS, Bloco de

"Não consideramos que seja uma

mensagem para o PS", (117 Jamila

Madeira

Adão Silva, do PSD, afirma que declarações

de Marcelo foram "oportunas"

MAFAI-DA GOMES

Esquerda, Partido Comunista Por-tuguês não seria uma lei de bases suficientemente sólida para aguen-tar no tempo?", questionou a líder bloquista. E respondeu logo de seguida: "O poder económico."

Para a líder bloquista, o que o Presidente da República está a dizer é que se for feita "uma Lei de Bases da Saúde que afronta o poder económico do negócio privado da saúde, ela pode durar pouco tempo".

Através de uma publicação no Twitter, o dirigente do Bloco José Gusmão lembrou, tal como Catarina Martins, que "se o 'con-senso' que Marcelo agora exige fosse a regra em 1979, o Servi-ço Nacional de Saúde nunca teria sido criado".

Do lado do PSD, a posição toma-da pelo Presidente da República suscitou elogios. O deputado social-democrata Adão Silva afirmou na TSF que as declarações de Mar-celo "são muito oportunas". Já sobre António Costa, o parlamen-tar do PSD referiu que tem demonstrado uma "arrogância intolerável" na discussão da Lei de Bases da Saúde. "O primeiro-ministro não pode chegar ao par-lamento e dizer que, numa maté-ria tão importante para os portu-gueses como a saúde e o SNS, alguns partidos participarão e outros ficarão de fora, e que algu-mas ideias vão prevalecer e outras serão eliminadas", justificou.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que deve existir "uma lei de regime"

Lei de Bases da Saúde. Socialistas dizem que recados de Marcelo são dirigidos ao PSD

PR vai vetar o diploma se este for aprovado apenas pela esquerda. O recado surge depois de o PS se ter aproximado de BE e PCP

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Gabinete de contabilidade no centro da investigação

Acusado de fuga ao Fisco volta a ser detido por fraude de milhões

Dono de gabinete de contabilidade entre 12 presos pela PJ. Estado lesado com faturas falsas

Alexandre Panda [email protected]

PAÇOS DE FERREIRA O dono de uma empresa de contabilidade de Paços de Ferreira, que já tinha sido detido em 2016 e foi recentemen-te acusado pelo Ministério Públi-co (MP) por fraude fiscal de sete milhões de euros envolvendo em-presários do mobiliário, voltou ontem a ser preso pela Polícia Ju-diciária (PJ), por suspeitas de lide-rar um grupo indiciado por bran-queamento, burla tributária, frau-de contra a Segurança Social e fal-sificação de documentos. Foram detidos 12 indivíduos, entre os quais empresários, contabilistas e testas de ferro envolvidos.

Bruno Taipa está a aguardar jul-gamento num caso em que terá defraudado o Estado em sete mi-lhões de euros. Noutro processo, foi condenado a pena suspensa, de cinco anos. No entanto, terá continuado a montar esquemas para faturas falsas. Desta vez, está indiciado por ser o cérebro de uma rede suspeita de ter lesado o erário público em dois milhões de euros, mas a investigação admite que os valores dos prejuízos para o Estado possam ser mais eleva-dos.

"Tendo em conta os documen-tos que foram apreendidos, é pos-sível que o valor em que o Estado foi lesado seja bem superior. O nú-mero de arguidos também pode vir a ser superior", admitiu Henri-que Correia, coordenador da PJ que desenvolveu a investigação.

EMPRESAS-FANTASMA

O esquema passava pela criação de empresas-fantasma, administra-das por testas de ferro, controla-dos por Taipa, que passava faturas a outras empresas para que estas pudessem reduzir custos artifi-cialmente e assim deduzir IVA e IRC. A investigação centrou-se apenas nos últimos dois anos.

De acordo com informações re-colhidas pelo JN, há empresas do ramo do calçado sediadas em Paços de Ferreira, clientes da Bruno Tai-pa Contabilidade, que beneficia-riam das falcatruas. Como Taipa

não é um contabilista certificado, contaria com a cumplicidade de dois contabilistas de outros gabi-netes - de Paços de Ferreira e da Maia. Estes dois indivíduos tam-bém foram detidos na operação, que realizou buscas a dois escritó-rios de advogados, um deles em Pa-ços. Porém, nenhum foi constituí-do arguido.

Além das faturas falsas, Taipa também é suspeito de criar um es-quema para defraudar a Seguran-ça Social. Simularia contratos com funcionários nas empresas de fa-chada, para beneficiar de subsídios de doença ou de desemprego. Fi-caria com parte dos subsídios.

Os esquemas alargaram-se aos concelhos de Paços de Ferreira, Pa-redes, Porto, Gaia, Santo Tirso, Guimarães, Maia, Marco de Cana-veses e Felgueiras, onde foram de-tidos os indivíduos, com idades entre 25 e 55 anos. o

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Negociações com professores só com "alguma coisa nova a propor" cARRELRA O primeiro-ministro considerou que "só vale a pena negociar" com os professores quando houver "al-guma coisa nova a propor", salientando que o Governo não se senta à mesa com os sindicatos "só para entreter". António Costa e o ministro Tiago Brandão Rodrigues fo-ram confrontados num evento pela Fenprof, tendo Má-rio Nogueira deixado um pedido: "Não brinque com as escolas, não brinque com os alunos".

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Cabrita já admitiu antes a hipótese da regionalização

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tas atribuições. No dia em que foram publicados mais quatro diplomas para a transferência de competên-cias para as autarquias, en-tre os quais os da Educação e da Saúde, Carlos Miguel sa-lientou que os diplomas preveem que o Governo em 30 dias envie para cada um dos municípios contas dis-criminadas por parcelas.

"Os municípios depois de saberem essas contas e po-derem pô-las em causa jun-

REGIONALIZAÇÃO

Rui Moreira defende referendo e que regiões possam avançar por fases

O presidente da Câmara do Porto defende que a descentralização "só lá vai pela regionalização politica" e propõe a reali-zação de um novo refe-rendo, com contagem de votos em cada região. "Eu

dentro de uma região, os cidadãos daquela região dissessem que querem a regionalização, essa avança", apontou Rui Moreira, segunda-feira, em Famalicão. "Seria mais democrático um referendo nacional mas depois contar o voto por região. Ou seja, nenhuma região poder ter o poder de veto", declarou, numa proposta apoiada por Paulo Cu-nha, autarca de Famalicão, e Rui Santos, de Vila Real. "Espero que o PS tenha coragem para agarrar esta bandeira", disse.

Cabrita quer ir "mais além" na descentralização

Ministro não se compromete com regionalização, mas quer combater "vergonhosa paranoia centralista" do país

muNicfrios Eduardo Cabri-ta defendeu ontem que é preciso concretizar a des-centralização de competên-cias para os municípios, nos próximos três anos, "para que se possa ir mais além". "Não concretizar estes pas-sos faria com que conti-nuássemos na mesma, con-tinuássemos nesta vergo-nhosa paranoia centralis-ta", frisou o governante, sem nunca se comprometer com um processo de regio-nalização que, no passado, já admitiu e defendeu.

Recorde-se que, em decla-rações anteriores, o minis-tro da Administração Inter-na tinha revelado que uma das questões a estudar pela comissão que está a acom-panhar o processo de des-centralização no Parlamen-to será a da regionalização, admitindo que tal venha a ser proposto no final.

Numa audição no Parla-mento, a pedido do CDS-PP, o governante foi confronta-do com a recusa de muitas autarquias, incluindo do PS, de assumirem responsabili-dades já em 2019, em todas ou em algumas áreas.

Em resposta aos deputa-dos da comissão parlamen-tar de Ambiente, Ordena-mento do Território, Des-centralização, Poder Local e Habitação, Cabrita admitiu não esperar que todos os municípios aceitassem de-sempenhar todas as compe-tências logo no primeiro ano, quando o podem faz de forma gradual até 2021.

CONTAS DISCRIMINADAS

Por seu lado, o secretário de Estado das Autarquias Lo-cais, Carlos Miguel, afirmou que os municípios vão rece-ber nos próximos 30 dias as contas discriminadas dos seus centros de saúde e es-colas para decidir se aceitam ou não a transferência des-

to do Governo, então terão um prazo para decidir se exercerão já em 2019 ou se deixarão para 2020 ou 2021 esse exercício. Mas nin-guém vai decidir às escu-ras", assegurou. Segundo o secretário de

Estado, a Educação e a Saú-de são "as únicas duas com-petências neste pacote que têm transferência direta do Orçamento do Estado (0E) de cada um dos ministé-rios". •

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Marcelo quer Lei de Bases "duradoura e flexível" SAUDEO presidente da Re-pública afirmou que quer uma Lei de Bases da Saúde "duradoura e flexível", quando questionado se irá vetar se o documento for aprovado só com os votos da esquerda. Marcelo Re-belo de Sousa reiterou que não quer uma lei "fixista" ou de conjuntura, mas "uma lei de regime".

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Segundo o relatório da auditoria preliminar da EY, pedido pela Ad-ministração do banco, em 46 créditos a CGD foi forçada a assumir perdas de i,z mil mi-lhões de euros.

fabrica da La Seda.' Sines. loe Berardo,-

anuel Fino e erida-es ligadas o grupo

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Mário Centeno acusou que no passado foi colocado dinheiro na CGD sem se apurar motivos das perdas

PSD dá luz verde a inquérito à CGD para ter lista de devedores

"A Caixa não voltará a ter uma injeção de dinheiro publico, e não voltará porque não precisa, não voltará também porque não pode"

Mourinho Félix Sec. Estado das Finanças

"Sem o processo de recapitalização [CGD] estaria à beira de um processo de resolução bancária que arrastaria o sistema financeiro"

Mário Centeno Ministro das Finanças

Rui Rio Presidente do PSD

"A vantagem desta CPI para os portugueses é perceberem quem decidiu, como decidiu e a quem foram dados os créditos"

João Almeida Deputado do CDS

"Esta comissão é uma segunda oportunidade para PS, BE e PCP permitirem apurar responsabilidades sobre a situação na CGD"

IVuno Miguel Ropio e Ruí Barroso [email protected]

BANCA O PSD já defende a criação da Comissão Parla-mentar de Inquérito (CPI) à gestão da Caixa Geral de De-pósitos (CGD), após perce-ber-se que a Administração de Paulo Macedo só irá en-viar ao Parlamento uma parte da auditoria da EY so-bre a gestão do banco públi-co durante 15 anos. Um pe-ríodo negro da CGD que le-vou o ministro das Finanças a admitir que o rombo his-tórico nas contas, de 3,9 mil milhões de euros, quase co-locou o banco à beira da re-solução.

Para o presidente social--democrata, esta será a me-lhor estratégia para ter aces-so à "auditoria sem ser trun-cada". A luz verde de Rui Rio, que até foi o primeiro líder partidário a equacionar uma CPI sobre o relatório, deu-se ontem, horas após o CDS-PP tomar a dianteira

do processo e de estar a ne-gociar uma proposta co-mum com todos os partidos.

"Espero que essa CPI con-siga apurar as responsabili-dades políticas", apontou Rio à entrada de um encon-tro com militantes em Lou-lé, onde garantiu que os por-tugueses devem saber "quem decidiu, como deci-diu, a quem foram dados os créditos, como foram dados, se houve compadrio, se as regras foram cumpridas e quem está no eixo dessas decisões".

MARCELO ABRE CAMINHO Rui Rio fez ainda questão de deixar um aviso: "não é pelo facto de ter havido pessoas do PSD [à frente da CGD] que passo a ter uma atitude diferente".

O presidente do PSD assu-miu que a sua decisão surgiu após saber que Marcelo Re-belo de Sousa irá promulgar o diploma que obrigará as instituições bancárias a quebrarem o sigilo bancário

Marcelo vai promulgar nova lei que permitirá divulgar maiores créditos. Má gestão e prejuízos criaram risco de resolução

sempre que qualquer CPI assim o requeira. O chefe de Estado revelou, ontem, que o texto, aprovado há três se-manas pelo Parlamento, ainda não chegou a Belém.

O dia 14 de fevereiro está agendado'pela conferência de líderes para se decidir se a CPI sai do papel e em que moldes.

INJEÇÃO TRAVOU QUEDA O ministro das Finanças fez, ontem, questão de fri-sar, numa audição parla-mentar requerida pelo PCP, que o período a que se refe-re a auditoria foi pautado por uma "má gestão" e que isso teve "custos". Mário Centeno alegou até, para justificar a injeção de 3,9 mil milhões de euros no banco, em 2017, que não houve "ninguém que qui-sesse saber porque se acu-mularam as perdas".

Centeno revelou que, em 2016, a CGD enfrentava uma "ameaça de resolução bancária [à semelhança do que aconteceu com o BES1" que "arrastaria o sistema fi-nanceiro nacional". Isto se não conseguisse convencer Bruxelas a aprovar a opera-ção de recapitalização sem que o dinheiro disponibiliza-do pelo Governo fosse consi-derado uma ajuda do Estado.

Para obter o aval, a CGD teve de se comprometer com a emissão de dívida com juros acima de 10% , com o corte de balcões e funcionários e também com a redução na presença do estrangeiro.

O Governo considera que o plano está a ser cumprido e que a CGD tem condições de pagar dividendos já que regressou aos lucros. O ban-co apresenta as contas anuais amanhã. Nos primei-ros nove meses de 2018, lu-crou 369 milhões, confir-mando o fim da sequência de perdas avultadas. As Fi-nanças garantem que não será necessário meter mais dinheiro na CGD. •

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oi. Martes por overdose registam aumento de 41%,

Carrilho nega ameaça de atirar Bárbara

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Golos de Brahimi, Militão e Soares dão vitória aos dragões, que mantêm cinco pontos de vantagem sobre o Benfloa P. 41 e 42

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jn.pt Diário. Ano 131. N. 244. Preço: 1,10€ Quinta-feira 31 de janeiro de 2019 Diretor Domingos de Andrade / Diretores-adjuntos Lnès Cardoso, Manuel Molinos e Pedro Ivo Carvalho / Direbr de Arte Pedro Pimentel

Portuguesas pagas para casar em três países com maridos diferentes Rede que operava na Alemanha e na Estrangeiros entregavam cinco mil euros Bélgica recrutou mais de 50 mulheres a noivas por cada matrimónio falso Pagina 14 e 15

Má gestão deixou Caixa à beira da falência

Cenzeno admite que só dinheiro púbtico evitou a resolução P.

Leiria Acessos levam deficientes a processar tribunal P. 20

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Mais denúncias à ERS por cobrança de taxas indevidas

Reguladora recebeu 85 queixas de pagamento no caso de encaminhamentos do SNS 24

ACESSO O número de quei-xas por cobrança indevida de taxas moderadoras a doentes encaminhados pelo SNS 24 (antiga linha Saúde 24) para os serviços de saúde, feitas à Entidade Reguladora da Saúde (ERS), é cada vez maior. No ano passado foram 39, em 2015 tinham sido 8 (em 2016 a reguladora recebeu 13 e no ano seguinte 25). No total dos quatro anos foram apre-sentadas 85 queixas, reve-lou a ERS ao JN.

"A ERS tem tomado co-nhecimento de situações de falhas na articulação entre a Linha SNS 24 e os presta-dores do Serviço Nacional de Saúde (quer cuidados de saúde primários, quer hos-pitalares)", adiantou a regu-ladora, sublinhando que os utentes, quando referencia-dos pelo SNS 24, "estão dis-pensados do pagamento de taxas moderadoras". As 85 reclamações recebidas são "relativas a questões finan-ceiras - taxas moderadoras com menção a 'saúde 24'".

Tal como o JN noticiou na

edição de segunda-feira, têm vindo a ser detetados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que gere o serviço, "dificuldades no acesso à re-ferenciação", que não per-mitem às unidades de saú-de "confirmar o encami-nhamento" e assim dispen-sar os utentes do pagamen-tos das taxas.

ENVIO DE COMPROVATIVO

Para acabar com o proble-ma, os SPMS estão a estudar uma forma de os utentes re-ceberem um comprovativo eletrónico sempre que se-jam encaminhados para os serviços de saúde.

Em resposta ao JN, os SPMS garantem que os montantes pagos indevida-mente serão devolvidos. Para isso, os lesados devem contactar o SNS 24, por te-lefone ou por email, e pedi-rem o comprovativo do en-caminhamento para a res-petiva unidade de saúde para depois poderem pedir junto desta a devolução do dinheiro. • A.c. E A.I.

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Praça do Martim Moniz será votado pela Câmara

Licenciamento do polémico projeto não passará pelo vereador

LISBOA O presidente da Câ-mara de Lisboa, Fernando Medina (PS), anunciou on-tem que o processo de licen-ciamento para a praça do Mar-tim Moniz, que podia ser apreciado pelo vereador do Urbanismo, irá ser votado em reunião do Executivo.

"Não é aprovado pelo ve-reador com competências delegadas, nem pelo presi-dente da Câmara de Lisboa, vem a reunião de Câmara", anunciou Medina, acrescen-tando que esse projeto in-cluirá o parque infantil, con-tributo que resultou do de-bate público, o aumento da área pública e de maiores res-ponsabilidades na limpeza e segurança pelo concessioná-rio, que foi uma condição do Município.

Na reunião, o autarca negou ainda que esteja aprovado "o projeto dos contentores" para aquela praça, mas somente um projeto de infraestrutu-ras, sublinhando que o espaço está concessionado, "não é uma praça vazia".

DÍVIDA DE CONCESSIONÁRIO

Uma moção apresentada pelo PCP, que propunha a "avaliação da concessão Empresa "NCS - Número de Ciclos por Segundo" de for-ma a concretizar as medidas necessárias para denunciar o contrato, nos termos legal-mente previstos", acabou por ser adiada.

O processo do Martim Mo-niz foi muito criticado pelos vereadores comunistas Ana Jara e Jorge Alves, e também pelo vereador do PSD João Pedro Costa. Ana Jara insistiu que "o Município tinha con-dições para revogar o contra-to" com o concessionário quando aquele "acumulou uma dívida de 150 mil euros ao Município".

Fernando Medina respon-deu que, perante a dívida, foi feito um acordo de pagamen-to desses montantes, "o que significa, do ponto de vista contratual", que está em vi-gor o contrato.

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Mário Centeno foi chamado ao Parlamento po

BANCA

CGD procura responsáveis por "má gestão" O ministro das Finanças diz que a administração da CGD já está a trabalhar para apurar a responsabilidade relacionada com a má gestão no banco. E garante que o Governo "não tem qualquer problema" com a auditoria e as suas consequências.

RITA ATALAIA [email protected]

ministro das Finan-ças considera que I houve má gestão na Caixa Geral de De-

pósitos (CGD). Uma conclusão que vai ao encontro das conclu-sões da auditoria daEY a 15 anos de gestão do banco estatal, cujos resultados preliminares mostram que a instituição financeira em-prestou dinheiro mesmo perante pareceres desfavoráveis ou na au-sência de qualquer posição da Di-reção de Risco da CGD.

"Essa má gestão existiu e teve custos", afirmou Mário Centeno na comissão de Orçamento, Finan-ças e Administração Pública, esta quarta-feira, 30 de janeiro, sem quantificar os custos destes atos. Para o responsável pela pasta das Finanças, "é importante que esses custos, se derem lugar a responsa-bilidade civil, sejam apurados pe-las autoridades competentes". Nesse sentido, "o conselho de ad-ministração da CGD já está a tra-balhar no apuramento das respon-sabilidades civis, porque o Minis-tério das Finanças deu essa indica-ção" ao banco estatal, referiu du-rante a audição, garantindo que os prazos de prescrição vão "segura-mente" ser tidos em conta.

"Quando o trabalho estiver concluído, estaremos lá" para res-ponsabilizar os envolvidos neste processo, disse ainda Mário Cen-teno, recordando que foram neces-sários "oito ministros das Finanças e sete governos" para que fosse pe-dida uma auditoria independente aos atos de gestão do banco estatal. O responsável garante que "nin-guém neste Governo tem qualquer

problema com a questão da audi-toria e com as consequências que esta possater". E, por isso, o execu-tivo deu indicação ao banco estatal liderado por Paulo Macedo "para levar até às últimas consequências todas as ações que sejam necessá-rias" para que os envolvidos pos-sam ser responsabilizados "por aquilo que foi feito, decidido e rea-lizado pela CGD ao longo destes anos". reforçou o ministro.

Auditoria chega esta semana aos deputados A audição a Mário Centeno, pedi-da pelo PCP para analisar a denún-cia do acordo de empresa da CGD mas que acabou por sefocar na au-ditoria, realizou-se depois de o Mi-nistério Público ter autorizado o banco estatal liderado por Paulo Macedo a disponibilizar aos depu-tados o relatório da auditoria feito pela EY aos atos de gestão. A Pro-curadoria- Geral da República considera que esta divulgação não é prejudicial à investigação judicial.

Com base nesta posição, a ins-tituição financeira jádisse ir entre-gar o documento à Assembleia da República, que irá ser expurgado dos elementos que estejam sujei-tos ao sigilo bancário. Um procedi-mento que será realizado pela EY.

Esta quarta-feira, a comissão de Orçamento e Finanças foi tam-bém notificada desta decisão do Ministério Público, com a presi-dente da mesa, Teresa Leal Coe-lho, a garantir que a auditoria deve chegar até ao final desta semana. A responsável pela comissão dis-se que é preciso garantir "maior abertura, transparência e confian-ça" nas relações institucionais para que "uma informação neces-sária" não volte a demorar "sete meses a chegar" à comissão. Isto depois de "muitos incidentes e percalços, nomeadamente urna fuga de fnformação". ■

66 É importante que esses custos, se derem lugar a responsabilidade civil, sejam apurados pelas autoridades competentes. MÁRIO CENTENO Ministro das Finanças

AUDITORIA À CGD O ministro das Finanças esclareceu aos deputados que a "disponibiliza-ção da auditoria" a 15 anos de ges-tão da CGD "está em curso". As con-clusões vão ser entregues ao Parla-mento depois de o Ministério Públi-co ter dito que a disponibilização do relatório da auditoria não é prejudi-cial à investigação judicial. É, contu-do, necessário que o documento seja expurgado dos elementos que este-

jam sujeito ao sigilo bancário.

416 A disponibilização da auditoria [feita pela EY

a 15 anos de gestão do banco estatal] está em curso.

Precisamos de garantir que uma informação necessária à comissão não volta a demorar sete meses a chegar aos deputados. TERESA LEAL COELHO Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças

ACORDO DE EMPRESA Sobre o acordo de empresa, denuncia-do pela CGD em julho, o ministro das Finanças diz haver "disposição de am-bas as partes para negociar", salien-tando, contudo, que o banco estatal "tem condições no acordo de empre-sa que estão acima da média do se-tor". Já o secretário de Estado das Fi-nanças, Mourinho Félix, tem a expec-tativa de que o processo fique concluí-do este ano, relembrando que todos os bancos renegociaram os acordos.

641 A CGD tem condições no acordo de empresa acima da média do setor, nomeadamente a tabela salarial.

GESTÃO DO BANCO "A nova governação da CGD tem ob-

jetivos muito claros e é imperioso que cumpra o plano para que se jus-tifique o investimento", referiu o res-ponsável pelas Finanças. "Foi o maior investimento alguma vez fei-to no banco público". Centeno disse ainda que os prémios da gestão es-tão associados ao bom desempenho do banco. E que são pagos de forma desfasada e não necessariamente na forma de dinheiro.

66 A gestão tem objetivos claros. É imperioso que cumpra para justificar o investimento.

3 TEMAS

Os esclarecimentos de Centeno ao Parlamento

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• causa do acordo de empresa da CGD, mas acabou a falar da auditoria.

Parlamento decide sobre nova comissão a 14 de fevereiro

A discussão sobre a possibilidade de se criar uma nova comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos ficou agendada, depois de o CDS-PP ter feito chegar uma proposta nesse sentido à Assembleia da República.

A conferência de líderes reservou o dia 14 de fevereiro para o debate de unia nova comissão parlamen-tar de inquérito sobre a Caixa Ge-ral de Depósitos (CGD). Isto de-pois de o CDS-PP ter entregue na Assembleia da República uma proposta nesse sentido.

A intenção de realizar uma ter-ceira comissão de inquérito ao banco estatal foi anunciada na ter-ça-feira pelo vice-presidente da bancada dos centristas, João Al-meida. Em declarações à Lusa, o deputado referiu que esta comis-são "é uma segunda oportunida-de" para PS, Bloco de Esquerda e PCP permitirem apurar as res-ponsabilidades sobre a situação na Caixa. Agora, com a nova comis-

são (e o envio da auditoria ao Par-lamento), o partido pretende "apu-rar as práticas da gestão" do ban-co estatal relativamente à "conces-são e gestão de crédito desde o ano de 2000", lê-se no pedido entre-gue ao presidente da Assembleia da República. Isto depois de as conclusões preliminares da audi-toria da EY a 15 anos de gestão da CGD terem revelado que o banco emprestou dinheiro em montan-tes elevados, mesmo perante pa-receres desfavoráveis.

O objetivo passa ainda por "avaliar os factos que fundamen-taram a necessidade da recapita-lização" da CGD, mas também "apreciar a atuação dos órgãos so-cietários da CGD, incluindo os de

administração, de fiscalização e de auditoria, dos auditores exter-nos, dos governos, bem como dos supervisores financeiros", refe-rem os deputados no pedido. Por fim, o CDS quer também que se-jam averiguadas "contradições entre as declarações proferidas nas audições" da primeira comis-são de inquérito.

Além do CDS-PP, também o Bloco de Esquerda manifestou, na conferência de líderes, a intenção de apresentar uma proposta de in-quérito. Nesse sentido, os dois par-tidos vão tentar chegar a um texto o "mais abrangente possível, para evitar a profusão de iniciativas" so-bre o mesmo tema. ■

RITA ATALAIA COM LUSA

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PARLAMENTO DEBATE NACIONALIZAÇÃO DOS CTT EM FEVEREIRO O tema do regresso dos CTT ao controlo público vai voltar ao Parlamento. A Assembleia da República vai debater no dia 20 de fevereiro os projetos de lei do PCP e do BE que pretendem a renacionalização dos CTT. No último debate quinzenal, Antó-nio Costa não fechou a porta à nacionalização dos CTT, mas, remeteu uma decisão sobre a matéria para 2020, quando ter-mina o contrato de concessão do serviço postal universal. ■

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DESTAQUE

INVESTIMENTO

Só 9% do Ferrovia 2020 é que chegou ao terrenoDo 20 projectos do plano ferroviário nacional apresentado por Pedro Marques, oito já deveriam estar concluídos e 11 deviam estar em execução. Mas só há seis em obra

Carlos Cipriano

Dos 2,7 mil milhões de

euros anunciados para

modernizar os caminhos-

de-ferro portugueses até

2020, só há investimentos

em curso no valor de 158

milhões de euros, o que dá uma taxa

de execução de 7%. Mas se se retirar

os 675 milhões estimados para a nova

linha Aveiro-Mangualde, que já foi

chumbada duas vezes pela Comissão

Europeia por falta de rentabilidade,

o Ferrovia 2020 reduz-se a 2 mil

milhões de euros. Ainda assim,

só 8,8% desse montante está em

execução.

Dos 20 projectos apresentados em

2016 para realizar até 2020, há oito

que já deveriam estar concluídos,

mas dois nem sequer começaram e

só seis estão em execução. Dos res-

tantes 12, há 11 que já deveriam estar

em obras. Mas nenhum começou e

todos estão com anos de atraso.

Dos empreendimentos em curso,

a obra mais adiantada é a moderni-

zação da linha do Minho (86,2 mi-

lhões de euros) que, no entanto, já

deveria ter fi cado concluída em 2018.

Estima-se que só no fi nal deste ano

esteja concluída a electrifi cação dos

93 quilómetros de via única entre

Nine e Valença.

Segue-se a modernização do troço

Caíde-Marco, que, depois de várias

vicissitudes, foi fi nalmente adjudi-

cado. São dez milhões de euros para

modernizar 16 quilómetros da linha

do Douro, o que levou à interrupção

deste corredor ferroviário que actu-

almente não está ligado ao Porto — há

transbordo entre Caíde e Marco pa-

ra que os passageiros possam seguir

para a Régua e Pocinho. Segundo o

Ferrovia 2020, o Caíde-Marco deve-

ria ter fi cado concluído em 2016.

Os trabalhos para a reabertura do

troço Covilhã-Guarda (46 quilóme-

tros) mais a Concordância da linha

da Beira Baixa com a Beira Alta, nas

proximidades da Guarda, custam

52 milhões de euros e também es-

tão em execução — mas igualmente

atrasados, pois o planeado era que

estivesse tudo terminado em Setem-

bro de 2018.

Por fi m, há um pequeno troço de 11

quilómetros, entre a estação de Elvas

e a fronteira espanhola, que também

está em obras — um investimento de

23,2 milhões de euros que deveria

ter sido concluído em Dezembro de

2017, mas que só foi consignado em

Março de 2018.

E é tudo. O plano ferroviário

anunciado pelo ministro do Planea-

mento e das Infra-estruturas, Pedro

Marques, em Fevereiro de 2016 no

Pragal, fi ca-se por aqui. Pelo meio

há até projectos que provavelmente

não arrancarão, porque a opção foi

trocar a modernização das linhas (in-

vestimento) por renovações integrais

de via (manutenção pesada). É o ca-

so dos troços Alfarelos-Pampilhosa

(linha do Norte) e Pampilhosa-Man-

gualde (Beira Alta), cuja infra-estru-

tura já tinha ultrapassado o período

de vida útil e se encontrava muito

degradada, e que foram alvo de uma

renovação integral de via. As inter-

venções feitas não contemplaram,

por exemplo, aumentos de velocida-

de, nem aumentos de capacidade.

O Ferrovia 2020 previa intervir em

1193 quilómetros de via férrea, dos

quais 214 seria construção de linha

nova e 979 alvo de modernização.

Destes últimos, só 166 estão a ser mo-

dernizados. De linha nova, zero.

Entre os investimentos mais im-

portantes está o célebre corredor

Sines-Badajoz, que implica a cons-

trução da linha Évora-Elvas, a qual

deveria ter início em Janeiro de 2018

para fi car concluída em Setembro

deste ano, mas ainda nem houve

adjudicação.

Outra linha eternamente adiada

é a do Oeste, cujas obras foram pro-

metidas para fi nais de 2017 por for-

ma a terminarem em 2020. No ano

passado, Pedro Marques garantiu

aos autarcas da Comunidade Inter-

municipal do Oeste que o concurso

público seria lançado até fi nais de

2018. Não foi.

No Douro, a electrifi cação até à Ré-

gua deveria estar concluída em Ju-

nho deste ano, mas o projecto nem

sequer está em fase de concurso. Tal

não impediu, porém, que em Agosto

passado o Ministério do Planeamen-

to e das Infra-estruturas tivesse anun-

ciado num tweet que estas obras já

estavam em andamento. Mas não es-

tão. Nem sequer foi lançado concur-

so público. Por isso, não surpreende

que haja projectos que transitem pa-

ra o novo plano de investimentos em

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ANTÓNIO JOSÉ/LUSAPedro Marques intensificou as acções sobre investimento na ferrovia, a poucas semanas de ser o cabeça de lista do PS às europeias

e 2030. A ferrovia está no topo das

apostas, com uma fatia de 4010 mi-

lhões de euros para projectos, entre

os quais se destacam os 1500 milhões

de euros para melhorar a ligação fer-

roviária Lisboa-Porto através da cons-

trução de variantes aptas para os 250

quilómetros/hora, que vão permitir

ligar o Tejo ao Douro em apenas du-

as horas.

Acções de campanha A fraca execução do plano de inves-

timentos ferroviário contrasta com

a esforçada actividade do Governo

a promover a pouca obra em curso

e o fraco avanço dos projectos. O

caso mais paradigmático aconteceu

em Novembro passado, quando Pe-

dro Marques viajou num comboio

eléctrico entre Nine e Barcelos para

mostrar que electrifi cação estava a

avançar naquele troço.

Na realidade, a catenária (cabo de

alto tensão sobre a via férrea) foi liga-

da naquele dia expressamente para o

comboio do ministro e desligada ao

fi m da tarde. Até hoje não voltou a

ser ligada. O episódio levou na altura

o Jornal de Barcelos a titular “Minis-

tro anda a brincar aos comboios”.

A electrifi cação daquele troço da

linha do Minho deveria ter sido con-

cluída em Março de 2018, mas não se

sabe quando terminarão as obras.

Em 29 de Setembro, o mesmo go-

vernante visitou em Marvila, durante

a noite, as obras de renovação inte-

gral da via entre Chelas e Braço de

Prata (dois quilómetros).

No passado, este tipo de trabalhos

eram considerados simples rotina,

mas agora com a degradação da rede

ferroviária nacional passaram a ser

considerados excepcionais e com

direito a visita ministerial.

Três semanas antes, a 7 de Setem-

bro, o ministro, desta vez acompa-

nhado por António Costa, visitou, na

Guarda, as obras da Concordância

da linha da Beira Baixa com a Beira

Alta — uma obra que já somava um

ano e meio de atraso e da qual ainda

não havia muito para ver a não ser

as fundações de uma futura ponte

ferroviária.

A estação de Marco de Canavezes,

onde decorrem as obras mais atrasa-

das do Ferrovia 2020 (foi anunciada

a sua conclusão para Setembro de

2016), foi o palco de mais um even-

to, em 7 de Janeiro, que juntou Pe-

dro Marques e António Costa, desta

vez para cumprir, já fora do tempo,

uma promessa que tinha sido anun-

ciada no Verão para realizar até ao

fi m do ano — o lançamento do con-

curso público da CP para comprar

novos comboios. Tinha sido uma das

três medidas anunciadas no Verão

passado, em plena crise ferroviária,

para resolver os problemas da CP:

novos trabalhadores para a EMEF,

concurso de novos comboios e alu-

guer de mais material circulante a

Espanha.

O recrutamento de pessoal para

as ofi cinas da EMEF já se realizou,

mas não colmata o número de tra-

balhadores que saiu, o concurso

para 22 automotoras já foi lançado,

mas de Espanha não vieram ainda os

comboios prometidos. O PÚBLICO

questionou a CP sobre este assunto,

mas a empresa não respondeu em

tempo útil.

Dos 20 empreendimentos do Fer-

rovia 2020 só há um que está ainda

a tempo de não se atrasar. A elec-

trifi cação da linha do Algarve está

prevista para o segundo trimestre

deste ano.

[email protected]

infra-estruturas — o PNI2030 —, co-

mo é o caso da electrifi cação da linha

do Douro de Marco de Canavezes à

Régua e da construção de uma linha

nova entre Aveiro e Mangualde, que

vai ser pela terceira vez recandidata-

da a fundos comunitários depois de

ter sido chumbada duas vezes por

Bruxelas que nela não viu viabilidade

económica.

O Programa Nacional de Investi-

mentos 2030 (PNI2030) foi pensa-

do pelo Governo para acompanhar

o próximo ciclo de fundos comunitá-

rios e distribui quase 22 mil milhões

de euros para um total de 72 progra-

mas e projectos a realizar entre 2021

Com o Ferrovia 2020 ainda por executar, Governo já lançou um novo pacote de investimentos até 2030

Ferrovia 2020 – Quase tudo por fazer

Fonte: Infraestruturas de Portugal PÚBLICO

Viana do Castelo–ValençaNine–Viana do CasteloCaíde–Marco de CanavezesMarco de Canaveses–RéguaOvar–Gaia*Aveiro–MangualdePampilhosa–Mangualde**Mangualde–GuardaGuarda–Vilar FormosoCovilhã–Guarda

Dez. 2018Mar. 2018Set. 2016Set. 2019Jun. 2019Set. 2021Dez. 2019Dez. 2019Dez. 2018Set. 2018

Mar. 2018Set. 2017Mar 2020Set. 2019

Mar. 2020Dez. 2020Jun. 2017Set. 2019Dez. 2017Jun. 2021

Concordância B. Baixa–B. AltaAlfarelos–Pampilhosa***Vale de Santarém–Entronc.Braço de Prata–AlvercaMeleças–Caldas da RainhaSines–Ermidas–GrândolaÉvora–Évora NorteÉvora Norte–ElvasElvas–CaiaLinha do Algarve

Não começou

Em execução

Projecto chumbadopela UE

Prazo de conclusão

* realizada renovação integral de via em 3km; ** renovação integral de via em curso; *** realizada renovação integral de via

Castelo Branco

Valença

Meleças

Caldasda Rainha

Setúbal

V. R. St.º António

Lisboa

Vilar Formoso

Mangualde

CoimbraAlfarelos

Pampilhosa

Faro

Sines Ermidas Sado Beja

Grândola

Braço de PrataAlverca

Évora

Lagos

Tunes

Setil

RéguaPocinho

Coruche

PortoMarcoCaídeGaia

OvarAveiro

AbrantesTomar

Vale de SantarémTorres Vedras

Elvas Caia

Fig. da Foz

Covilhã

Guarda

ConcordânciaB. Baixa - B. Alta

V. Castelo

Nine Braga

Guimarães

Évora Norte

Neves Corvo

Ourique

Entroncamento

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DESTAQUE

INVESTIMENTO

Ao anunciar a intenção de o

PSD se abster na votação

do projecto de resolução

do PS sobre o Programa

Nacional de Investimento

2030 (PNI2030), que esta

quinta-feira vai ser discutido na

Assembleia da República, Rui Rio

ganhou tempo.

O primeiro-ministro, António Cos-

ta, tinha pedido “a maioria possível”

para aprovar o plano de obras públi-

cas para os próximos dez anos, mas,

perante a ameaça de o PSD se abster,

o projecto de resolução não vai ser

votado, baixando directamente à

comissão de especialidade. O líder

da bancada parlamentar do PS, Car-

los César, anunciou esta terça-feira

a intenção de baixar o projecto de

resolução sobre PNI2030 à comis-

são de especialidade, sem votação, o

que permitirá “um consenso político

mais alargado”.

O líder do PSD estranha a pressa

do Governo, que quer fazer um plano

de investimentos a longo prazo quan-

do a legislatura está na recta fi nal, e

tratou de comunicar ao Governo que

“para assumir uma posição defi nitiva

sobre o Programa Nacional de Inves-

timento 2030 queria ouvir o país” e

caso o executivo de António Costa

quisesse antecipar uma decisão para

quinta-feira “era porque não estaria

interessado em fazer uma coisa séria

e sustentável”.

“Compreendo as posições dos

partidos que invocam a necessida-

de de disporem de mais tempo para

avaliarem as questões que envolvem

um plano como o Programa Nacional

de Investimento para a próxima dé-

cada”, adiantou Carlos César, numa

declaração à Lusa.

Tratando-se de um programa que

envolve quase 22 mil milhões de eu-

ros, o grupo parlamentar do PS, disse

Carlos César, “procurará que, sem

prejuízo do debate parlamentar de

quinta-feira, a sua iniciativa baixe à

comissão sem votação”. “Isso per-

mitirá uma discussão mais ampla e

prolongada e favorecerá, certamen-

te, mediante as propostas de cada

um, um consenso político mais alar-

gado”, defendeu.

O objectivo do Governo é garantir

um apoio político em torno de obras

públicas que vá para além de uma le-

gislatura e Costa jogou no facto de as

obras públicas serem uma área desde

sempre considerada pelo PSD de Rui

Rui Rio e António Costa em Abril depois de assinarem dois acordos

MIGUEL MANSO

Margarida Gomes

Rio avisa que “não se fazem acordos a três, quatro, cinco meses de eleições”

Líder do PSD não entende a pressa em aprovar plano de investimentos a longo prazo quando a legislatura está no fi m

mau e não corresponde à verdade”.

Com as eleições no horizonte, Rio

vai apurando a estratégia do partido,

mas há muito que ela está defi nida. E

em matéria de obras públicas, logo

nos primeiros dias do novo ano, o

líder social-democrata avisou Cos-

ta, mostrando-se indisponível para

participar na elaboração de uma

mera “lista de obras [públicas]”. Ao

mesmo tempo, alertava para a im-

portância de “pequenos investimen-

tos complementares” que podem ter

“grande efeito multiplicador sobre

investimentos grandes já realizados

ou a realizar”.

Precisou que ainda que, quanto

ao PNI 2030, a sua disponibilidade

terá de ser “sempre em nome do in-

teresse nacional”, não encontrando

“necessidade para grandes pressas”,

em avançar com o plano de investi-

mentos, desde logo, porque — disse

— “há um programa para executar”,

chamado PETI3+, em relação ao qual

falta executar 80%. Segundo Rio, o

PETI3+ tem uma execução média

anual de 300 milhões de euros, en-

quanto a proposta de investimento

desenhada pelo Governo é de 20 mil

milhões de euros em dez anos.

[email protected]

Montenegro para eleições directas.

Na intervenção que fez já de ma-

drugada perante os conselheiros, Rui

Rio foi clarinho: “Obviamente que

não se fazem acordos a três, quatro,

cinco meses de eleições. Obviamen-

te que todos sabemos bem isso, mas

podem fazer-se [acordos] a uma dis-

tância maior”. E voltou à ideia inicial,

dizendo: “Não há mais acordos, mas

eu não mudei de estratégia. Da estra-

tégia não fazia parte fazer acordos

em cima de eleições”.

Mas Rui Rio foi mais longe e apro-

veitou o conselho nacional para abor-

dar uma questão que se cruza com a

“falta de oposição” ao Governo de

que muitos no partido o acusam e

que tem marcado, de resto, o seu pri-

meiro ano de liderança no PSD. “Já cá

ando há muitos anos. Já fi z muito dis-

to, não sei é se vou ter sucesso, mas

sei o que faço. E é pena que tenham

dito, particularmente, a partir daqui,

que tenham posto a correr junto da

sociedade portuguesa que de cada

vez que há abertura para apoiar aqui-

lo que possa achar que devo apoiar

apontem o dedo e digam que ele está

a apoiar [o Governo] porque quer ser

vice-primeiro-ministro de Costa, não

quer mais do que isso”, lamentou,

terminando: “Isso é destrutivo, isso é

No ano de quase todas as eleições, Rui Rio colocou um ponto final nos entendimentos com o executivo socialista

Rio como sendo de possível enten-

dimento. Contudo, não foi isso que

aconteceu. Os dois entenderam-se

em matéria de fundos comunitários e

da descentralização de competências

para as autarquias.

No ano de quase todas as eleições,

Rio colocou um ponto fi nal nos en-

tendimentos com o executivo socia-

lista. O líder do PSD não está dispo-

nível para fazer mais acordos com

o Governo até às eleições e deixou

isso bem claro no recente conselho

nacional extraordinário do partido

que relegitimou a sua liderança, ao

aprovar com 60% dos votos a mo-

ção de confi ança que apresentou de-

pois de ter sido desafi ado por Luís

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Oministro que tem andado

pelo país, quase sempre

bem acompanhado pelo

chefe do Governo, a

anunciar investimentos,

é o nome que o PS deverá

apresentar, no dia 16 de Fevereiro,

como cabeça de lista do partido às

eleições europeias.

A notícia foi avançada pelo PÚ-

BLICO no início de Janeiro e conti-

nha ainda os critérios defi nidos pe-

la direcção do PS para a escolha dos

novos eurodeputados. Um deles é o

rejuvenescimento de quadros, assu-

mido por António Costa no fi nal do

último congresso do PS na Batalha.

Outros são a visibilidade pública,

que o actual ministro também tem,

a experiência política (com respon-

sabilidades governativas acopladas)

e a preparação técnica em matérias

do foro da Europa.

Como ministro do Planeamento

e das Infra-estruturas, Pedro Mar-

ques tem assegurado a gestão dos

fundos comunitários e coadjuvou

o primeiro-ministro na negocia-

ção do novo programa fi nanceiro

e orçamental da União Europeia,

que defi ne as verbas que caberão

a Portugal no âmbito do quadro de

apoio de fundos comunitários para

a próxima década.

Aos 43 anos, Marques é membro

do secretariado nacional do partido

e mantém-se politicamente muito

próximo do líder dos socialistas.

Quem virá a ocupar o seu lugar no

Governo é uma incógnita que deve-

rá fi car sem resposta até à conven-

ção nacional das europeias.

António Costa anda, desde o iní-

cio de Janeiro, de convenção regio-

nal em convenção regional a deba-

ter, com os socialistas, os temas que

marcarão as eleições europeias. A

última das convenções regionais,

a de Lisboa e Vale do Tejo, no Mon-

tijo, a 9 de Fevereiro, será subordi-

nada ao tema do “Desenvolvimento

económico regional”. Na véspera

desta conferência do Montijo, a 8

de Fevereiro, o PS promove mais

um encontro de carácter informal,

“Conversas sobre a Europa”, no Be-

ato, em Lisboa.

No fi nal de sete encontros locais

— que nesta altura do campeona-

to já incluíram passagens pelos

Açores e Madeira — haverá então

uma convenção nacional, que se

realizará em Gaia, a 16 de Feverei-

ro. Aí, os socialistas vão aprovar o

seu manifesto nacional e conhecer

os candidatos a eurodeputados.

Sobre esta campanha da má-

quina do PS que está em curso a

secretária-geral adjunta Ana Cata-

rina Mendes disse recentemente à

agência Lusa que será “muito de

terreno”.

A também deputada afi rmou ain-

da que os socialistas partem para

as europeias com o objectivo de

alcançarem uma “vitória expres-

siva”, recusando-se a defi nir uma

meta mínima referente ao número

de eurodeputados a eleger.

“Não gosto de adjectivar as vitó-

rias. Uma vitória é uma vitória.”

Nas eleições europeias de 2014, o

PS venceu com 31,46%, elegendo oi-

to eurodeputados, contra 27,71% da

coligação PSD-CDS/PP, que elegeu

sete elementos. PÚBLICO

Ministro dos investimentos a caminho de Bruxelas

Eu não mudei de estratégia. Da estratégia não fazia parte fazer acordos antes das eleiçõesRui RioPresidente do PSD

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52468a16-6218-4d88-baf9-efc702714606

jogossantacasa.pt

Os prémios atribuídos de valor superior a € 5.000 estão sujeitos a imposto do selo, à taxa legal de 20%, nos termos da legislação em vigor.de 20%, nos termos da legislação em vigor.de

Governo só cumpriu 9%do programa Ferrovia 2020 Dos 20 projectos do plano ferroviário nacional apresentado por Pedro Marques, oito já deveriamestar concluídos e 11 em execução. Mas só há seis projectos em obras Destaque, 2 a 5

Mário Centeno subiu a pressão sobre o Banco de Portugal para actuar sobre responsáveis p24/25

O líder da oposição falou ao telefone com Donald Trump, Maduro recusa convocar presidenciais p28/29

Os constrangimentos à entrada no sistema podem explicar, diz João Goulão. p16/17

Ex-gestores da Caixa sob pressão de Mário Centeno

Nicolás Maduro resiste, EUA reforçam apoio a Guaidó

Álcool e droga Há menos pessoas a tratarem-se

Entrevista aAugusto Santos Silva“É preferíveladiar o ‘Brexit’para revisitar tudo”p10/11

Corbyn- -MayO primeiro encontro nem correu malMundo, 30

Património Descoberta uma nova família de fungos instalada na Sé Velha de Coimbra Ciência, 32

Música Selma Uamusse inicia hoje digressão e vê cada concerto como “cerimónia única”Cultura, 34

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ctor: Manuel Carvalhoo Adjuntos: Amílcar Correia, Ana Sá Lopes, o Adjuntos: Amílcar Corr

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O Governo vai colocar em discussão pública a regulamentação das famílias de acolhimento (para crianças em risco) “para esclarecer algumas questões que têm merecido um debate muito intenso”, anunciou o ministro Vieira da Silva

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“Só vale a pena negociar” quando houver “alguma coisa nova a propor”, disse ontem António Costa, no fi nal de uma

conferência, em Lisboa. Uma delegação da Fenprof, que incluiu Mário Nogueira, exibiu uma faixa onde se lia “9A-4M-

2D, nem menos uma hora”, em referência aos nove anos que estiveram congelados e são reclamados pelos docentes.

“Não conseguimos encontrar até agora nenhuma nova ideia que justifi que a abertura da negociação”, disse Costa.

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Professores Negociar só quando houver “alguma coisa nova a propor”

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Corte: 1 de 1ID: 78829028 31-01-2019Guardas Crime Região Norte Câmaras

Apoios às autarquias para esterilizar animais mantêm-seO Governo pretende manter os concursos de apoio à esterilização de animais errantes e à construção e ampliação de canis, revelou ontem o secretário de Estado das Autarquias, Carlos Miguel, admitindo que a esterilização de animais errantes “passou um pouco ao lado” das autarquias.

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Corte: 1 de 1ID: 78828776 31-01-2019

Lei de Bases da Saúde

Jamila diz que também há regras para quem promulga“As regras quer para o legislador quer para quem promulga são as que estão em vigor, não existem rigorosamente mais nenhumas”, disse ontem Jamila Madeira, no Fórum da TSF. A deputada do PS reagia assim à notícia do PÚBLICO de que o Presidente da Republica vetará uma Lei de Bases da Saúde aprovada só à esquerda.

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Gestores da CGD sob pressão por perdas “escondidas” nas contas

O eventual não reconhecimento

continuado de créditos incobráveis

na CGD pode obrigar o Banco de

Portugal (BdP) a equacionar pedir

responsabilidades a ex-gestores do

grupo e, no limite, a abrir processos

contra-ordenacionais, ainda que os

prejuízos apurados possam resultar

de decisões de administrações ante-

riores. Parte substancial dos 10 mil

milhões de euros de imparidades,

contabilizadas pela Caixa entre 2011

e 2017, foram geradas, durante a ad-

ministração de Carlos Santos Ferrei-

ra, identifi cada por ter caucionado e

aprovado créditos e investimentos de

favor, especulativos ou orientados

politicamente por José Sócrates.

O ministro das Finanças, Mário

Centeno, veio esta terça-feira aumen-

tar a pressão sobre o BdP e sobre a

administração da CGD para que não

deixem impunes os responsáveis pe-

los actos de gestão que resultaram

em elevados prejuízos para o banco.

Entre 2011 e Setembro de 2018 os re-

sultados negativos chegaram a 3416,8

milhões de euros. E, por essa via, os

contribuintes foram chamados a in-

jectar quase 5 mil milhões de euros

na Caixa.

A iniciativa surge depois de o re-

latório de auditoria especial à CGD,

encomendado pelo Governo à EY, ter

sido tornado público, com conclu-

sões graves: durante quase uma dé-

cada o banco não cumpriu as regras

de boa gestão e o ponto crítico deu-se

no período entre 2005 e 2008, em

que Carlos Santos Ferreira foi presi-

dente. A factura chegou na década

seguinte, com a Caixa a contabilizar,

entre 2011 e 2017, cerca de 10 mil mi-

lhões de euros de imparidades: qua-

se cinco por cento da riqueza gerada

em Portugal em 2017.

E perante este cenário, Centeno

informou que instruiu a actual ad-

ministração da Caixa, chefi ada por

Paulo Macedo, o ex-número dois de

Carlos Santos Ferreira no BCP, para

O ministro Mário Centeno subiu a pressão sobre Banco de Portugal para actuar e apurar “eventuais responsabilidades contra-ordenacionais”

BancaCristina Ferreira

entrar em contacto com o Banco de

Portugal no sentido de se avançar

com o apuramento de “eventuais

responsabilidades contra-ordenacio-

nais”. A auditoria da EY foi remetida

a 26 de Junho de 2018 para o BdP,

para o Banco Central Europeu e para

a PGR para retirarem ilações.

A auditoria à CGD deixou a porta

aberta a que se tirem ilações sobre

o facto de as administrações que se

seguiram à de Carlos Santos Ferrei-

ra não terem reconhecido as impa-

ridades geradas, anteriormente, por

clientes que à partida não tinham

condições de liquidar as suas dívidas.

Como mencionado na auditoria da

EY, no lote estão o grupo Matos Gil

(La Seda, Artlant, Selenis) e os inves-

tidores Joe Berardo e Manuel Fino.

Apesar de estarem em situação de

fragilidade fi nanceira, a CGD renego-

ciou os créditos e registou-os como

viáveis. Ao não os imputar como in-

cobráveis, o banco evitou refl ecti-los

nas contas. E, caso se confi rme a tese,

a verdadeira situação da Caixa não

foi totalmente apresentada. Com os

números melhorados, o Estado não

teve de meter fundos para tapar os

buracos abertos pelos devedores. Be-

rardo e Fino tinham as suas dívidas

sustentadas em acções cotadas que se

desvalorizaram a partir de 2008.

E a punição?O BdP veio já evocar que os proces-

sos contra-ordenações (instaurados

em casos graves, como falsifi cação

de contas ou incumprimento das

regras) prescrevem ao fi m de cinco

anos, podendo ir até oito anos, se

houver dossiês em aberto. Aparen-

temente os actos praticados na Caixa

com gravidade escapam a uma even-

tual punição do regulador. Já a avalia-

ção de idoneidade de gestores que se

candidatem a novos cargos não tem

prazos e o BdP não autorizou dois

antigos responsáveis da Caixa (os ex-

administradores Norberto Rosa e Pe-

dro Cardoso) a integrarem os órgãos

de gestão do BCP e do Bison Bank

(novo Banif Investimento) . E está a

reavaliar gestores em funções.

5Valor total, em milhares de milhões de euros, da recapitalização da Caixa com dinheiros públicos

10Total de imparidades, em milhares de milhões, registadas pela Caixa entre 2011 e 2017

Um alto quadro do BdP disse ao

PÚBLICO o seguinte: “Admito que

o BdP podia ter actuado, nomea-

damente pedindo uma auditoria,

quando as imparidades na CGD se

começaram a agravar”, o que aconte-

ceu em 2011. Mas não foi esse o cami-

nho. E agora? “Agora”, acrescentou,

“a possibilidade é, com base na au-

ditoria da EY que aponta para actos

ilícitos graves, que o BdP requeira ao

MP o apuramento de responsabilida-

des criminais”. E que “colabore com

as autoridades”.

No plano das responsabilidades

criminais, a CGD seleccionou, por

concurso, o gabinete de advocacia

VdA para apurar as eventuais respon-

sabilidades dos antigos gestores do

banco nas perdas acumuladas nos

últimos anos. Para acautelar críticas,

a sociedade assinou uma declaração

que garante que não existem confl i-

tos de interesse. Isto, dado que João

Vieira de Almeida, o líder da VdA, foi

um dos rostos que apareceu a apoiar

clientes opositores de Jardim Gonçal-

ves, envolvendo-se activamente na

luta de poder que se travou dentro

do BCP. Um movimento que acabou

por gerar uma perda para a Caixa de

quase 600 milhões de euros. Um dos

clientes da VdA é Manuel Fino, citado

na auditoria da EY por ter provocado

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O ministro das Finanças foi ouvido

esta quarta-feira na Assembleia da

República e garantiu que serão apu-

radas todas as responsabilidades so-

bre o que a auditoria da EY identifi -

cou no banco público. Olhando para

o passado, resumiu que na sua opi-

nião “houve má gestão na CGD”.

Mário Centeno garantiu aos depu-

tados que deu indicações ao conse-

lho de administração da Caixa “para

levar até às ultimas consequências”

o apuramento de responsabilidade.

“É evidente que, como referi na úl-

tima semana, importa compreender

a quem compete fazer o quê. O apu-

ramento das responsabilidades cri-

minais compete às autoridades. O

apuramento das responsabilidades

contra-ordenacionais cabe ao Ban-

co de Portugal, o supervisor. Ao Go-

verno cabe, e fê-lo de forma muito

clara, dar orientações estratégicas à

CGD”, disse.

Negando não ter querido saber do

que se passou na Caixa, Centeno vol-

tou a referir que foi este Governo a

pedir esta auditoria. No último deba-

te no Parlamento, a semana passada,

o PSD tinha acusado o Governo de

se furtar a pedir a responsabilização

Mário Centeno: “Houve má gestão na Caixa e teve custos”

civil dos seus antigos administrado-

res por este Governo estar a encobrir

socialistas. Sobre este assunto, Cen-

teno garantiu que a administração

da Caixa está a trabalhar para apurar

também esse tipo de responsabilida-

des, que signifi ca um processo direc-

to aos administradores, com pedidos

de indemnização. “Estaremos lá para

que todas as responsabilidades sejam

assacadas”, referiu.

“É evidente para todos que essa

má gestão existiu na CGD e teve cus-

tos e é importante que esses custos

derem lugar a responsabilidade ci-

vil, as autoridades têm de as apurar”,

afi rmou. Mais tarde, referiria que

“havia um problema generalizado

de gestão de risco no sector bancário

português”.

João Almeida, do CDS, questio-

nou o ministro se podia garantir que

quem está a assessorar a CGD agora

não são os mesmos assessores que

estiverem envolvidos em muitos dos

créditos ruinosos, ou na tomada de

poder do BCP. O ministro respondeu

que a contratação foi feita por con-

sulta a três entidades e que uma se

auto-excluiu por incompatibilidades.

“A que foi contratada assinou uma

declaração para garantir que não

existiam esses confl itos”, disse.

Maria João Lopes e Liliana Valente

[email protected] DE ALMEIDA/LUSA

Caso CGD dominou audição parlamentar de Mário Centeno

PEDRO CUNHA/ARQUIVO

Armando Vara, Carlos Santos Ferreira e Paulo Macedo estiveram juntos na gestão do BCP

[email protected]

Ana Gomes pede a Bruxelas que actue contra ex-gestores

A eurodeputada Ana Gomes quer que Bruxelas pressione o Governo português para garantir

que os ex-gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) serão responsabilizados pelas práticas de “má gestão” no banco público. Numa carta enviada na sexta-feira passada a Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos, e a mais três comissários, a eurodeputada eleita pelo PS pede ainda que os maiores devedores da CGD sejam forçados a pagar os empréstimos em incumprimento e fiquem impedidos de aceder a fundos europeus. A carta, com data de 25 de Janeiro, foi enviada depois de ter sido conhecido que, entre 2000 e 2015, as administrações da CGD concederam créditos sem terem garantias suficientes de que iriam recuperar o dinheiro. Perante esta situação, Ana Gomes pede à Comissão Europeia que tome medidas e “inste o Governo português a agir, para garantir que todos os grandes devedores, individuais ou empresas, paguem os seus NPL [non-performing loans, crédito malparado] e para que os ex-gestores da CGD enfrentem a justiça pelas suas responsabilidades na má gestão criminosa e fraude contra a CGD, os fundos do Tesouro e o dinheiro dos contribuintes”.

Ana Gomes pede também à Comissão Europeia que obrigue o Novo Banco (que sucedeu ao BES) a publicar a lista dos seus maiores devedores e que lhes seja vedado o acesso a fundos europeus até que os empréstimos sejam pagos.

A eurodeputada critica o facto de o Novo Banco se recusar a divulgar o nome dos seus principais devedores, escudando-se no sigilo bancário. R.M.

um rombo nas contas da Caixa de

quase 200 milhões.

Apesar de estar há sete meses nas

mãos da CGD, do BdP, do BCE e da

PGR, o trabalho da EY só se tornou

do domínio público a meio de Janeiro

quando a ex-deputada do Bloco de

Esquerda, Joana Amaral Dias, veio

revelar (na CMTV) partes do rela-

tório preliminar onde se identifi ca

um padrão de gestão ruinosa no

banco público. Com destaque para

os responsáveis da Caixa entre 2005

e 2008, quando Armando Vara (ac-

tualmente a cumprir uma pena de

prisão por tráfi co de infl uência, no-

meadamente por ter sido subornado

com uma caixa de robalos) ocupava

a cadeira de vice-presidente de San-

tos Ferreira. Na equipa estava ainda

Vítor Fernandes (actual administra-

dor do Novo Banco que, em 2008, se

mudou com Santos Ferreira e Vara

da CGD para o BCP) e o governador

do BdP, Carlos Costa, da adminis-

tração de Santos Ferreira na Caixa,

onde esteve de 2005 a 2007. E ainda

José Ramalho, o ex-vice-governador

do BdP de 2010 até 2018 (e actual

presidente do Fundo de Resolução).

Ramalho foi administrador da CGD

entre 2005 e 2010.

O apuramento das responsabilidades contra--ordenacionais cabe ao Banco de PortugalMário CentenoMinistro das Finanças

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jogossantacasa.pt

Os prémios atribuídos de valor superior a € 5.000 estão sujeitos a imposto do selo, à taxa legal de 20%, nos termos da legislação em vigor.de 20%, nos termos da legislação em vigor.de

Governo só cumpriu 9%do programa Ferrovia 2020 Dos 20 projectos do plano ferroviário nacional apresentado por Pedro Marques, oito já deveriamestar concluídos e 11 em execução. Mas só há seis projectos em obras Destaque, 2 a 5

Mário Centeno subiu a pressão sobre o Banco de Portugal para actuar sobre responsáveis p24/25

O líder da oposição falou ao telefone com Donald Trump, Maduro recusa convocar presidenciais p28/29

Os constrangimentos à entrada no sistema podem explicar, diz João Goulão. p16/17

Ex-gestores da Caixa sob pressão de Mário Centeno

Nicolás Maduro resiste, EUA reforçam apoio a Guaidó

Álcool e droga Há menos pessoas a tratarem-se

Entrevista aAugusto Santos Silva“É preferíveladiar o ‘Brexit’para revisitar tudo”p10/11

Corbyn- -MayO primeiro encontro nem correu malMundo, 30

Património Descoberta uma nova família de fungos instalada na Sé Velha de Coimbra Ciência, 32

Música Selma Uamusse inicia hoje digressão e vê cada concerto como “cerimónia única”Cultura, 34

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DANIEL ROCHA

Edição Lisboa • Ano XXIX • n.º 10.510 • 1,30€ • Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2019 • Director: Manuel Carvalho Adjuntos: Amílcar Correia, Ana Sá Lopes, David Pontes, Tiago Luz Pedro Directora de Arte: Sónia Matos

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ctor: Manuel Carvalhoo Adjuntos: Amílcar Correia, Ana Sá Lopes, o Adjuntos: Amílcar Corr

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GOVERNO NÃO CEDE A PRESSÃO DOS ENFERMEIROS

SAÚDE

ANÚNCIO O Paralisação começa às 08h00 de hoje e afeta cirurgias programadas de sete centros hospitalares. Entre 8 e 28 de fevereir a mais hospitais POSIÇÃO O Sindicatos e Governo não'chegararn a acordo sobre as reivindicações dos profissionais depois de cinco

FRANCISCA GENÉSIO

Os blocos operatórios dos centros hospitalares de São João (Porto), do Por •

to, de Entre Douro e Vouga (Santa Maria da Feira), de Gaia/Espinho, de Tondela / Vi-seu e os hospitais de Braga e Garcia de Orta, Almada, vão es tar parados de hoje até ao fim de fevereiro, devido a mais uma greve cirúrgica dos enfermei - ros. O protesto será alargado aos centros hospitalares de Coimbra, de Lisboa Norte e de Setúbal a partir de dia B.

O pré -aviso de greve já existia, mas tinha estado "em espera" devido às negociações. Ontem, depois de cinco horas de reu-nião com a ministra da Saúde, Marta Temido, e representantes das Finanças, a Associação Por-tuguesa dos Enfermeiros (AS-

PE) e o Sindicato Democrático doS Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiram avançar com a paralisação, que tem iní-cio às 08h00 de hoje e que a fe-tará as operações programadas. "Não chegámos às condições

mínimas para um consenso. Por muito boa vontade, não canse -

MINISTRA DA SAÚDE NÃO CEDE EM AUMENTAR O SALÁRIO PARA 1600 EUROS

guimos o compromisso de as-sumir o descongelamento das progressões da carreira de for-ma justa e que vai englobar to-dos os enfermeiros. A forma que o Governo propõe deixaria qua-se metade dos enfermeiros de fora", disse Carlos Ramalho, presidente do Sindepor. O dirigente fez questão de.fri-

sar que não há mais reuniões negociais marcadas e que pon -dera avançar com novas formas de luta. A mesma posição foi as-sumida pela presidente da AS - PE, Lúcia Leite.

Em comunicado, o Ministério da Saúde (MS) confirma que o processo negocia! da revisão da carreira de enfermagem, está concluído e relembra que o Governo "aceitou-tuna estru-tura de carreira com três categorias". Entre as reivindicações não

acolhidas pelo MS estão os au -mentos salariais (ordenado base de 1613,42 euros), a idade de re-forma aos 35 anos de serviço e aos 57 anos. De acordo com o Governo, as duas reivindica-ções significariam um impacto financeiro de cerca de 446 mi-lhões de euros. s

Quase oito mil cirurgias adiadas na la paralisação 13 A anterior greve cirúrgica, que se realizou entre 22 de novembro e 31 de dezembro, cancelou quase oito mil cirur-gias, revelou o Ministério da Saúde. Deste total, cerca de 60 por cento das operações já se realizaram ou irão realizar--se até dia 13 de fevereiro. A greve é levada a cabo através de uma recolha de fundos. A campanha de angariação de fundos esteve ativa até ao dia 28. Foram angariados quase 424 mil euros.

Os enfermeiros vão repetira greve cirúr-gica entre hoje e o final do mês de fevereiro

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No ano passa-do venderam--se mais emba-lagens de re-médios em comparação ao ano anterior. Segundo o In-farmed, foram inspecionadas 248 farmácias

13 Os portugueses consumi-ram mais quatro milhões de embalagens de medicamen-tos em 2018 do que no ano anterior, ammciou ontem a Autoridade Nacional cio Me-dicamento (Infarmed). Segundo o organismo, no ano passado foram realizadas 248

inspeções a farmácias e 150 inspeções a distribuidores por grosso de medicamen-tos. Foram recebidos 435 contactos de utentes a re-portar dificuldades no aces-so a remédios, uma ligeira descida face a 2017 (455 con-tactos) e a 2016 (489)..,

Mais 4 milhões de embalagens

Cirurgias programadas vão ser afeta-das. Não há acordo entre Governo e sin-dicatos dos enfermeiros

Marcelo veta lei à esquerda

o o protesto irá chegar horas de reunião

Contratos de 35 horas para todos

No ano passado, os en-fermeiros viram concreti-zada a reposição do regime de contrato de trabalho de 35 horas semanais. O vín-culo foi aplicado a todos os enfermeiros com vínculo..

Governo recebeu mais sindicatos

Ontem, o Governo reu-niu ainda com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros, com quem continua a negociar, e como Sindicato dos En-fermeiros Portugueses..

Estudantes querem respostas G A Associação Nacional de Estudantes de Medicina vai pedir uma audiência ao Presidente da República: queixa-se da falta de res-postas do Governo sobre formação especializada. •

Ana Paula Martins, bastonária

Alerta para os casos de farmácias insolventes 13 A bastonária dos Farma-cêuticos, Ana Paula Martins, disse ontem que a situação das farmácias em insolvência "não tem evoluído positiva-mente". Há 600 farmácias em penhora e insolvência..

(3 O Presidente da República já foi bastante claro: urna Lei de Bases da Saúde aprovada à es - querda, ou seja, só com os votos do PS, PCP, Os Verdes e Bloco de Esquerda, receberá cartão vermelho em Belém. Numa entrevista recente à

Lusa, por ocasião cio terceiro aniversário cia sua eleição, Mar -ceio Rebelo de Sousa confir-mou isso mes - mo, conforme já tinha escrito o CM a 23 de janeiro e noticiou ontem o jornal 'Público'. Afir-mou o Chefe de Estado que, em matéria central como é a da Saúde, vê com bons olhos "urna lei de regime" que não seja "o triunfo de uma conjuntura" e, por isso, não deveria existir neste dossié "urna grande cli-vagem entre PS e PSD". On -tem, reiterou que quer urna Lei de Bases da Saúde "duradoura e flexível".

O primeiro-ministro, António Costa, tem posição diferente. "I lá urna coisa que posso ga-rantir: na origem do SNS não está o PSD, porque o PSD votou contra o SNS. E por isso que é muito importante que a Lei de Bases cia Saúde em discussão na Assembleia da República seja aprovada, não por uma maioria

qualquer, mas pela maioria que criou, apoiou, de-fendeu e des-

envolveu o SNS", defendeu o Chefe do Governo no último debate quinzenal, no dia 25. Costa tem sublinhado também que quer ver urna nova Lei de Bases cia Saúde aprovada até ao final da legislatura. Para já, to-das as propostas apresentadas — cio PSD, do CDS e do PCP, que se juntam à do BE, desde junho à espera na especialidade — pas-saram para a comissão de Saúde sem serem votadas. J.F.

Ângela Guerra, deputada do PSD

"Cúmplice de Governo de promessas falhadas"

13 0 PSD acusou ontem o par-tido Os Verdes de ser "cúm-plice de um Governo de pro-messas falhadas". A acusação surgiu por parte da deputada Angela Guerra, após José Luís Ferreira, do PEV, ter centra-do a sua intervenção no Par-lamento, no tema da saúde, considerando que "a situação de muitos serviços de saúde do SNS é pouco saudável".

PORMENORES

241 ambulâncias em 3 dias De um total de 1761 utentes atendidos na Urgência do Hos-pital de Leiria no fim de semana e na segunda-feira, 41% não eram urgentes, anunciou on-tem o Conselho de Administra-ção. Nos três dias, o serviço de Urgência geral recebeu 241 ambulâncias.

Oeste e Lisboa juntam-se O Centro Hospitalar do Oeste e o Centro Hospitalar de Lisboa Norte assinaram um protocolo para complementar recursos em várias especialidades e des-envolver parcerias ao nivel da • investigação e da formação.

Rastreio rápido da apneia Investigadores do Centro de In-vestigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, no Porto, desenvolveram uma ferramenta que permitirá melhorar o ras-treio da apneia do sono.

CONTRATAR MAIS ENFERMEIROS

°Ministério da Saúde disse aos sindicatos que não pode aumentar a 'base salarial dos enfermeiros de1200 euros mensais brutos porque preci-sa de contratar mais profissio-nais para o Serviço Nacional de Saúde, garantiu a ASPE. •

GOVERNO NÃO QUER "FASEAMENTO"

©A presidente da ASPE, Lú-cia Leite, sugeriu ao Governo que cedesse às reivindicações dos enfermeiras de forma fa-seada. Asugestão não foi acei-te pela titular da pasta da Saú-de, Marta Temido, garantiu a dirigente do sindicato. •

COSTA INSISTE QUE ATUAL MAIORIA TEM CONDIÇÕES PARA APROVAR NOVA LEI

Marcelo Rebelo de Sousa quer uma lei de Bases "duradoura e flexível'

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SINDICATOS DA BANCA JUNTOS

MAIOR INSTITUIÇÃO É hoje criado o maior sindica-to nacional da banca e que juntará o Sindicato dos Ban-cários do Sul e Ilhas. o Sindi-cato dos Bancários do Centro, o Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora.

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CHEFES EM PROTESTO A Associação Sindical de Che-fias do Corpo da Guarda Prisio-nal vai entregar, a 7 de feverei-ro, as insígnias à ministrada Justiça. Trata-se de um protes-to "para exigir respeito" e "mos-trar descontentamento".

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EMERGÊNCIA

Profissionais protestam

Operadores do CDOS com menos salário CI Os operadores das centrais de emergência estão em pro-testo contra a revisão das carreiras e recusam - no processo de integração de precários - ser colocados como assistentes técnicos em que vão perder 300 euros do salário. Aqueles profissio-nais recebem um salário mé-dio de 1000 euros e com a in-tegração na tabela salarial da Função Pública vão passar a ganhar cerca de 680 euros. "O que o Estado lhes está a propor não lhes reconhece uma carreira especial", afir-ma o presidente do Sindicato dos Bombeiros Profissionais, Sérgio Carvalho.

Com a mudança, os opera-dores do CDOS e CNOS per-dem a antiguidade no salário que, em alguns casos, pode chegar aos 30 anos. *LIV.&

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CORREIO DA SAÚDE José Carlos Martins

PRESIDENTEDOSINDICAT( DOS ENFERMEIROS PORTU(

Carreira imposta

acorrente da luta dos enfermeiros, o Governo, em outu-

bro de 2017, assumiu o compromisso de, em 2018, dignificar e valorizar a Car-reira de Enfermagem atra-vés da sua revisão a nego-ciar com os Sindicatos. Com avanços, recuos e contradi-ções por parte do Governo, as tardias negociações de 2018 continuaram em 2019. Utilizando como argumen-to o quadro social, econó-mico e político-sindical dos enfermeiros em que se está a mover, o Governo impôs agora o encerramento defi-nitivo do processo negociai. `Tudo espremido', riem a consagração da categoria de enfermeiro especialista,

O GOVERNO ACENTUA A DISCRIMINAÇÃO

NEGATIVA DOS ENFERMEIROS

ícone cimeiro da exigência de alguns Sindicatos, lava as iniquidades e injustiças desta 'nova' Carreira. Dig-nificação e valorização são uma miragem intolerável. O Governo acentua a dis-criminação negativa dos enfermeiros face a outros profissionais de saúde e a outros trabalhadores de iguais qualificações. Estu-dos demonstrativos da ele - vada penosidade e risco que justificam aposentação mais cedo e compenSação do trabalho a turnos não existem para o Governo. Exortar Primeiro-Ministro e Presidente da República a parar a aprovação e pro-mulgação deste famigerado projeto é o necessário cami-nho da intervenção e da luta. •

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MANIFESTAÇÃO A 14 DE MARÇO

Sindicatos de Polícia juntos em protesto 131A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP /PSP) também vai participar na manifestação dos polícias agendada para 14 de março, em Lisboa. O pro-testo está a ser organizado por 10 estruturas sindicais e visa mostrar desagrado para como que classificam de fal -ta de diálogo. Os polícias vão manifestar-se fardados, o que não acontece desde o histórico Secos e Molhados, em1989. Segundo fonte sin - dical, a lei 14 de 2002, artigo 3° alínea C, permite que os policias possam manifestar -se fardados, desde que o pro-testo não tenha motivações político-partidárias. • M.C.

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Greve cirúrgica dos enfermeiros arranca hoje A greve dos enfermeiros nos blocos opera-tórios de sete hospitais do país arranca hoje e irá durar 29 dias Os sindicatos decidiram avançar com a paralisação depois de não terem chegado a um acordo com o Minis-tério da Saúde- numa reunião que decor-reu ontem durante cerca de cinco horas.

"Lamentamos não ter chegado a acor-do com o Ministério da Saúde. A greve cirúrgica irá iniciar-se já de seguida, a partir de amanhã [quinta-feira]", disse

o Sindicato Democrático dos Enfermei-ros de Portugal (Sindepor), numa publi-cação no Facebook.

Em comunicado, a tutela revelou que as negociações acerca da revisão da car-reira de enfermagem foram dadas como concluídas, "tendo sido apresentado um conjunto de propostas equilibrado e sus-tentável". Na mesma nota, o ministério diz que o executivo aceitou "uma estru-tura de carreira com três categorias,

entre as quais a de enfermeiro especia-lista e a de enfermeiro gestor". Já os aumentos salariais não foram aceites.

A primeira greve cirúrgica - que come-çou a 22 de novembro de 2018 e termi-nou no dia 31 de dezembro - deixou os hospitais a trabalhar a meio gás, com milhares de cirurgias a serem cancela-das. De acordo com as estruturas sindi-calistas, por dia, foram canceladas em média cerca de 500 operações.

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PORTUGAL ADMITE ENVIAR TROPAS PARA A VENEZUELA

Decisão da Madeira não choca com posição de Lisboa

No passado, Jardim furou posição da comunidade internacional

e de Portugal sobre o apartheid mas estava concertado com Cavaco Silva

Milhares de venezuelanos já vivem na Madeira

// PÁGS. 2-3

allGoverno regional antecipa-se à UE e reconhece Guai dó como presidente da Venezuela

UM PRATO DE ESPARGUETE PODE SER FATAL? Conheça os perigos de deixar comida cozinhada fora do frigorífico n PÁGS.16-19

Ainda há 37 colónias no mundo Faz 20 anos que Portugal entregou Macau à China /1 PÁGS. 20-23

727E// Quinta-feira, 31 Janeiro 2019// Ano 9 // Dano,/ Número 2880// Dsretor. Mário Remires // Dir. exec.: Vdor Rainho // Dir. exec. adjunta José Gréxita Saraiva // Sob* exec. Marta F. Fieis// Dir. de ata Francisco Alves PUB

Parlamento. Caçadores acusam PAN e BE de "ignorância" por quererem acabar com a caça com matilhas // PÁGS. 4-5

Saúde. Socialistas dizem que recados de Marcelo são para o PSD // PAG. 6

SNS. Enfemieiros iniciam mais 29 dias de greve às cirurgias em sete hospitais // PÁG. 48

CGD. Centeno admite que houve má gestão e afasta nova injeção de capital //PÁGS. 10-11

Defesa diz que Carrilho não estava em Lisboa na data da agressão // PÁG. 9

Jesus está de volta a Portugal. Qual o clube que se segue?

PÁGS. 42-43

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CAROLINA BRÁS [email protected] SÓNIA PERES PINTO [email protected]

A taxa de desemprego fixou-se em 6,7% em novembro, um aumento de 0,1 pontos percen-tuais face ao mês anterior. Os dados foram revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacio-nal de Estatística (INE).

A revisão em alta da taxa de desemprego em novembro de 2018 para 6,7% implica que esta tenha aumentado ligeiramen-te face aos 6,6% registados em outubro e setembro - altura em que se atingiu um mínimo de setembro de 2002.

O INE contabiliza um total de

345,4 mil pessoas desemprega-das em novembro do ano pas-sado, mais 2,7 mil pessoas em relação a outubro. Ao mesmo tempo, a população empregada também aumentou, para um total de 4,82 milhões de pessoas, o que equivale a uma taxa de emprego de 62,1%.

Para dezembro, o organismo aponta para que a taxa de desem-prego se tenha fixado em 6,7%. Ao todo, estariam desemprega-das, nesse mês, 346,2 mil pes-soas. Por outro lado, a popula-ção empregada também aumen-tou, para um total de 4,83 milhões de pessoas, o equivalente a unia taxa de emprego de 62,3%.

"Em dezembro de 2018, a esti-mativa provisória da população

empregada coi i tpondeu a 4837,0 mil pessoas, tendo aumentado 0,3% (13,8 mil) em relação ao mês anterior (novembro de 2018), 0,4% (20,5 mil) em relação a três meses antes (setembro de 2018) e 1,4% (66,1 mil) em compara-ção com o mesmo mês de 2017', explica o instituto.

Segundo as estimativas do INE, em dezembro, a taxa de desem-prego jovem situa-se nos 18,2% - uma diminuição de 1,7% face ao mês de novembro -, com um total de 68 mil jovens desempre-gados. Já os números de novem-bro apontam para um total de 19,9 mil jovens no desemprego.

Nos últimos três meses do ano, a população empregada cres-ceu 99,8 mil pessoas, mais 2,1%

RICARIX) CASTELO

face ao mesmo período de 2017. Por outro lado, a taxa de empre-go subiu 1,7%.

Recorde-se que o governo pre-vê que a taxa de desemprego se fixe em 6,9% em 2018. Para este ano, o executivo conta com uma redução da taxa de desempre-go para os 6,3%.

NOVEMBRO NA ZONA EURO Para a zona eu ro, só 2008 tinha sido tão positivo no que diz respeito à taxa de desemprego. No penúl-timo mês do ano, esta desceu 7.9%, para mínimos de 2008.

Segundo dados do Eurostat, as taxas de desemprego mais baixas registaram-se na República Che-ca, com 1,9%, Alemanha, com 3,3%, e Holanda, com 3,5%. Grécia, com uma taxa de 18,6%, e Espanha, com 14,7%, ocupam os primeiros lugares da lista dos países com maior taxa de desemprego.

No entanto, Espanha e Grécia registaram as maiores quedas entre os 27 países-membros que registaram o mesmo comporta-mento, com a taxa a variar de 16,5% para 14,7% e de 20,8% para 18,6%, respetivamente.

No que diz respeito à União Europeia, a taxa diminuiu 7,3% quando comparada com novem-bro de 2017, mas em relação aos meses anteriores manteve-se estável, nos 6,7%.

Nos últimos três meses do ano registaram-se mais 99,8 mil pessoas empregadas

Desemprego. Taxa de novembro fixa-se em 6,7%

Estimativas para dezembro apontam para que taxa se mantenha estável, com um aumento da população empregada

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PS acusa Mário Nogueira de marcar reunião só para atacar os socialistas Para Porfirio Silva, a Fenprof demonstra uma "agressividade sistemática" para com o PS

O dirigente socialista Porfirio Silva acusou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, de marcar uma reunião com o gru-po parlamentar do PS apenas para, no fim, atacar o partido, distorcendo o conteúdo do encon-tro. Na terça-feira, o grupo par-lamentar do PS reuniu-se com a Fenprof, no parlamento. No fim do encontro, em declara-ções aos jornalistas, o secretá-rio-geral do sindicato, Mário Nogueira, mostrou-se pouco ani-mado e criticou o silêncio do governo em relação ao descon-gelamento das carreiras e a ina-ção dos deputados socialistas.

Mas, segundo Porfirio Silva, essa versão não corresponde ao

que aconteceu no encontro. "Contrastando o que se passou na reunião e as declarações do secretário-geral da Fenprof à saída, concluo que devemos ter estado em reuniões diferentes", escreveu.

Para o dirigente do PS, as decla-rações do secretário-geral da Fenprof comprovam que "a reu-nião para si [Mário Nogueira] apenas teve um único interes-se: poder, à saída, atacar, mais uma vez, o PS".

No texto que intitulou como 'Postal aberto ao secretário-geral da Fenprof', Porfirio Silva defen-deu que o PS não pode tolerar que o sindicato liderado por Mário Nogueira "adote uma linha de desconsideração e de agres-sividade sistemática a propósi-to de qualquer contacto com o PS". E afirmou que, para a Fenprof, os "principais alvos" são todos aqueles que que defen-dem "as posições do PS".

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Pensões continuam com atrasos

PORTUGAL O assunto tem dado que falar e levou o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segu-rança Social, Vieira da Silva, a garantir ontem no parlamen-to que os atrasos nos proces-samentos das pensões serão resolvidos durante o primeiro semestre deste ano. O motivo dos atrasos, de acordo com o governo, é a carência de recur-sos humanos no Centro Nacio-nal de Pensões.

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Banca. Maior sindicato nasce hoje

PORTUGAL O sindicato nacional do setor financeiro está perto de ser uma realidade. O proto-colo vai ser assinado hoje e o processo permitirá a integração do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Sindicato dos Ban-cários do Centro, Sindicato dos Profissionais de Seguros de Por-tugal e Sindicato dos Trabalha-dores da Atividade Seguradora. De fora ficou o Sindicato dos Bancários do Norte.

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UMinho vai ser palco de 3000 ofertas de trabalho

Semana de Engenharia decorre até quarta

GUIMARÃES A Semana de Engenharia da Universida-de do Minho (UMinho), que começa hoje, vai disponibi-lizar mais de 3000 oportu-nidades de trabalho. A mos-tra de ofertas de emprego só acontece na próxima terça--feira e promete levar mui-tos estudantes ao polo de Azurém, em Guimarães.

O número elevado de oportunidades de trabalho disponibilizadas na semana de Engenharia da UMinho já é uma tradição, mas nun-ca houve tantas como este ano. A título de exemplo, há dois anos foram 400 va-gas e no ano passado foram 2000. Este ano, a maioria das 3000 ofertas de empre-go é destinada a estudantes de engenharias. Entre as oportunidades há estágios, profissionais e curriculares, períodos de experiência e vagas de emprego com en-trada direta.

A organização chama-lhe o dia do emprego e consiste num conjunto de stands com empresas, sessões in-formativas, entrevistas pes-soais e detalhes informati-vos sobre bolsas e projetos, em Portugal e no estrangei-ro. Os interessados devem deslocar-se ao pavilhão da Escola de Engenharia entre as 9.30 e as 18.30 horas.

MAIS DE 90 EMPRESAS

As oportunidades de traba-lho vão ser disponibilizadas por mais de 90 empresas, em parceria com a UMinho. Entre as empresas há algu-mas bem conhecidas, como a BorgWarner, a Bosch, a So-nae Arauco, a ZF Group, a Accenture, a Continental, a Leica, a APTIV ou a Jeróni-mo Martins.

O reforço da ligação ao te-cido empresarial é, de resto, um objetivo da UMinho. No último dia da semana de En-genharia há um grande de-bate sobre os desafios da Es-cola de Engenharia, nomea-damente no que toca ao re-forço desta ligação. • D.M.

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Enfermeiros voltam hoje à greve cirúrgica Paralisação vai afetar operações programadas em dez centros hospitalares. Não houve acordo sobre progressões na carreira e aumento dos salários

Sindicatos pretendem que os enfermeiros no início da carreira recebam mais de 1600 euros

Ana Gaspar [email protected]

CARREIRA Os enfermeiros voltam hoje a fazer greve às cirurgias programadas em sete hospitais públicos, que passarão a ser dez a partir do próximo dia 8. A paralisação está convocada até ao dia 28.0 anúncio foi feito após quase cinco horas de reu-nião entre o Governo e os dois sindicatos que convo-caram a paralisação - a Asso-ciação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) - sem que se ti-vesse chegado a entendi-mento.

O descongelamento das progressões na carreira e o valor dos salários foram os principais pontos de discór-dia. Em comunicado, o Mi-nistério da Saúde sublinhou ter apresentado "um con-junto de propostas equili-bradas e sustentáveis" e que os aumentos pretendi-

dos (1613,42 euros no início da carreira) teriam um im-pacto financeiro estimado em 216 milhões de euros. Já a diminuição da idade da re-forma para os 57 anos, com 35 anos de carreira, custaria 230 milhões.

De acordo com Lúcia Lei-te, da ASPE, a tutela argu-mentou que não pode au-mentar os salários porque precisa de contratar mais enfermeiros, mantendo-se "uma diferença relativa-mente grande em relação às outras profissões da saúde".

"Nós propusemos que a carreira previsse uma revi-são nos próximos dois anos. O Ministério da Saúde não se mostrou disponível para isso", adiantou.

Carlos Ramalho, do Sinde-por, classificou a negociação como "clifícil", acrescentan-do, por seu lado, não ter ha-vido acordo porque a pro-posta de descongelamento das progressões na carreira, "deixaria quase metade dos enfermeiros de fora".

As negociações com todos os sindicatos foram dadas por encerradas, com a tute-la a lembrar que acedeu à in-clusão da categoria de enfer-meiro especialista, contra-tação de mais profissionais e descongelamento das car-reiras, conforme reivindica-do, além de terem sido re-postas as 35 horas sema-nais. Medidas que tiveram "um impacto superior a 200 milhões de euros".

NOVAS FORMAS DE LUTA

Além da greve cirúrgica, os dois sindicatos estão a pon-derar avançar para novas formas de luta. Entretanto, outra das mesas negociais, a CNESE anunciou que vai "intervir junto do primeiro--ministro e do presidente da República". Já a Fense não afastou a hipótese de se jun-tar à greve às cirurgias.

Recorde-se que entre no-vembro e dezembro de 2018, a primeira greve cirúr-gica levou ao adiamento de quase oito mil operações.

SABER MAIS

Hospitais com greve As cirurgias programadas vão estar paradas a partir de hoje nos centros hospi-talares do Porto (Santo An-tónio), de São João, Entre Douro e Vouga, Gaia/Espi-nho, Tondela/Viseu e nos hospitais de Braga e Garcia de Orta. A 8 de Fevereiro juntam-se ao protesto os enfermeiros dos centros hospitalares de Coimbra, Lisboa Norte (Santa Maria) e Setúbal.

ni I I

mil euros angariados pelo Movimento Greve Cirúrgica para ajudar à nova paralisação. O mon-tante serve para diminuir o impacto de estar tantos dias sem salário.

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Milhares de empregos /Variação homóloga (%)

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FONTE_ INE E CÁLCULOS DV INFOGRAFIA JN

Criação de emprego mais fraca desde fim da troika Portugal conseguiu gerar 66 mil novos postos de trabalho no ano passado, muito abaixo dos 167 mil casos de 2017

Evolução dados de dezembro de cada ano

DETALHES

Luís Reis Ribeiro luis.ribeiro@dinheirovivapt

BALANÇO A criação de em-prego em Portugal conti-nua, mas a um ritmo drama-ticamente inferior. A trava-gem em 2018 é explicada pelas crescentes incertezas que pairam sobre a conjun-tura externa, pela degrada-ção da confiança das famí-lias e pelas dúvidas dos em-presários relativamente aos seus investimentos. O em-prego total subiu apenas 1,4%, o valor mais frágil des-de 2014, o ano em que se ce-lebrou a saída da troika.

De acordo com dados on-tem divulgados pelo Insti-tuto Nacional de Estatística (INE), Portugal criou 66 mil novos empregos ao longo do ano passado (entre dezem-bro de 2017 e igual mês de 2018), valor que é apenas 40% do que foi criado em 2017 (mais de 167 mil, um dos maiores acréscimos de que há registo).

Os valores mensais do emprego apurados pelo INE utilizados neste artigo são não ajustados de sazo-nalidade, tal como os do in-quérito ao emprego que faz o balanço por trimestre, a publicar na próxima quar-

ta-feira. Os valores de de-zembro ainda são "provisó-rios", podem ser revistos, mas não trarão grandes mudanças

Como referido, a criação líquida de emprego em 2018 afunda para menos de metade face à de 2017. A ex-pansão do emprego total continua, mas também tra-va a fundo. Em dezembro de 2018, o aumento do núme-ro de postos de trabalho foi de 1,4% face a igual mês de 2017. Um ano antes, o ritmo era mais do dobro (3,7%). Esta subida de 1,4% é a mais fraca desde 2014 (0,7%), o ano da proclamada "saída limpa" do ajustamento. A economia emprega

atualmente 4,8 milhões de pessoas, mas o INE também mostra que desde junho (quando o emprego chegou ao valor mensal mais eleva-do desde o início de 2009) o volume total tem vindo a cair, mês após mês.

PARAGEM NA DESCIDA A maior moderação na ex-pansão do número de pos-tos de trabalho terá já algum reflexo no andamento da própria taxa de desemprego e no volume do desempre-go, que estão no final de um

ciclo de descidas que já ia longo.

O INE revela que desde se-tembro que as fileiras do de-semprego têm vindo a en-grossar. O valor provisório de dezembro refere que no país haverá cerca de 354 mil pessoas sem trabalho, ou seja, mais 14 mil do que no final do terceiro trimestre (setembro).

Segundo os valores ofi-ciais, mas ajustados da sazo-nalidade, a taxa de desem-prego interrompeu o referi-do ciclo de descidas na reta final de 2018. Estava a cair há seis anos, desde finais de 2012.

Em novembro de 2018, a taxa de desemprego subiu ligeiramente para 6,7% da população ativa, "mais 0,1 pontos percentuais que o valor do mês anterior", diz o INE.

Em dezembro, a estimati-va provisória mostra que a taxa estabilizou. Ficou em 6,7%, "mantendo-se inalte-rada em relação ao mês an-terior".

A intensidade do desem-prego aumentou em no-vembro (valores definiti-vos), sobretudo porque há mais adultos (25 a 74 anos) atingidos pelo problema.

4o% de 2017 Portugal criou 66 mil novos empregos ao longo do ano passado (entre dezembro de 2018 e igual mês de 2017), valor que é apenas 40% do regis-tado em 2017.

Adultos pior 5,5% dos adultos ati-vos estava sem tra-balho em outubro, valor que subiu para 5,7% em novembro e para 5,8% em de-zembro.

Mulheres pior O desemprego femi-nino subiu para 7,1% em outubro, 7,3% em novembro e 7,4% em dezembro. Nos homens, está relati-vamente estável, à volta dos 6%.

jovens melhor Cerca de 20,7% das pessoas com idades dos 15 aos 24 anos estavam sem traba-lho em outubro. A taxa caiu para 19,3% em novembro e 17,6% em dezembro.

Menos confiança Quase 70% dos deci-sores (3200 gestores da indústria, comér-cio e da construção) indicam que, embora planeiem reforçar postos de trabalho, pensam fazê-lo a um ritmo mais modesto face ao que acontecia em meados de 2018. Brexit, cenário de guerras comerciais e menos investimento público em Portugal ajudam a explicar.

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Funcionários que limpam as piscinas em greve

Protesto motivado por pagamentos em atraso

G ONDOMAR Os funcioná-rios contratados pela em-presa Byeva e que tratam da limpeza das piscinas muni-cipais de Gondomar vão fa-zer greve amanhã para de-nunciar o atraso no paga-mento dos salários. "Por se tratar de uma questão labo-ral, a Câmara de Gondomar não faz comentários", refe-re uma fonte da Autarquia gondomarense.

Para amanhã, dia da para-lisação, está marcada uma concentração em frente aos Paços do Concelho, entre as 9.30 horas e as 12.30 horas. O protesto conta com o apoio do Sindicato dos Tra-balhadores de Serviços de Limpeza, STAD, que adian-ta serem 25 os funcionários com os vencimentos em fal-ta. "O contrato com a Bye-va, uma empresa de baixo custo, foi assinado há pou-cos meses. Logo no primei-ro mês atrasaram-se e de-mos disso conta à Autorida-de para as Condições de Tra-balho. O mês de dezembro só foi pago a 16 de janeiro e não sabemos o que se vai passar daqui para a frente", diz Eduardo Teixeira, do STAD, completando que, não obstante tratar-se de uma empresa privada, a "Câmara de Gondomar tem um dever social com os tra-balhadores", daí dever in-tervir. "Estamos a falar de funcionários, alguns deles a tempo parcial e que ga-nham entre 200 e 300 eu-ros, pelo que o dinheiro faz imensa falta", adverte.

CÂMARA TEM CUMPRIDO A Autarquia afirma "ter co-nhecimento da concentra-ção" em frente ao edifício camarário "há cerca de uma semana", até porque têm sido distribuídos panfletos, mas salvaguarda que a Bye-va "venceu um concurso público" e que a "Câmara tem todos os pagamentos em dia relativamente à em-presa em questão". • MIGUEL AMORIM

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Salários a subir financiam mais futuras pensões

Evolução das remunerações em 2018 deu 400 milhões de euros para a Segurança Social

Maria Caetano [email protected]

SALÁIUOS A subida nas remunera-ções garantiu um terço do aumen-to das contribuições para a Segu-rança Social em 2018, que conhe-ceram um incremento de 7,6%. Foram mais 404 milhões de euros, segundo dados revelados ontem pelo ministro do Trabalho, Solida-riedade e Segurança Social, Vieira da Silva, ouvido no Parlamento.

O ministro deu conta de um au-mento de 2,3% (1,3% em termos reais) da média das remunerações declaradas por empresas e traba-lhadores. O salário médio dos con-tribuintes atingiu 934 euros no fi-nal de novembro.

Nos dados apresentados, mais de 2,2 milhões de trabalhadores con-tavam em abril do ano passado um aumento de salário na ordem dos 4,3% (3% em termos reais), por comparação com o mesmo mês de 2017. E era nos escalões mais bai-xos (até 900 euros de rendimen-to) que mais se sentia o efeito de aumento das remunerações.

O aumento dos salários não foi o principal fator por trás do cresci-mento das contribuições para a Segurança Social, mas represen-tou mais de um terço da subida (34%). Foram 404 milhões de eu-ros num total de 1192 milhões de ganho adicional nas contas das pensões públicas, que em 2018 acumularam contribuições totais de 16,9 mil milhões de euros. O aumento do emprego valeu mais 729 milhões de euros. Houve ain-da ganhos de eficácia do sistema, com mais 59 milhões de euros.

ATRASOS NA ATRIBUIÇÃO No ano passado, a despesa com pensões e complementos cresceu 4,2%, para um valor total de 16,49 mil milhões de euros. Mas o atra-so no processamento dos novos pedidos de pensões motivou vá-rias criticas e questões por parte dos deputados da oposição, que re-cordaram o pedido de medidas ur-gentes feito pela Provedoria de Justiça para resolver o problema. Em junho, a provedora Maria Lú-

cia Amaral alertava para casos de espera superior a um ano.

O ministro admitiu as dificulda-des em acelerar a resposta do Cen-tro Nacional de Pensões após uma quebra de pessoal superior a 30%, desde 2010, e com um crescimen-to acelerado nos novos requeri-mentos desde 2015 - num nível superior a 170 mil no ano passado. Mas comprometeu-se a, até ao fi-nal do ano, baixar para um sexto do número atual os requerimen-tos com 90 ou mais dias de espera.

Nos dados apresentados por Vieira da Silva, o objetivo é chegar a dezembro com 10 mil pedidos pendentes, contra 60 mil estima-dos no mês de janeiro. "O nosso compromisso em 2019 é o de re-duzir substancialmente as pen-dências", prometeu.•

BALANÇO

Recibos verdes O prazo para os trabalhadores in-dependentes entregarem a nova declaração trimestral à Seguran-ça Social termina hoje, sendo que a grande maioria, 287 mil, já cumpriram a nova obrigação.

Precários no Estado O programa central de regulari-zação de vínculos (PREVPAP) ainda só conta 14 500 pareceres favoráveis a trabalhadores. Eram 14 mil em novembro.

Nas autarquias Segundo Vieira da Silva, nas ad-ministrações locais, já 9364 tra-balhadores foram efetivamente integrados. O ministro não reve-lou dados para o Estado central.

Contratação coletiva Em 2018, houve 220 convenções coletivas publicadas, 19% novas. Segundo Vieira da Silva, 99 das convenções garantiram salário mínimo superior a 580 euros, abrangendo potencialmente mais de 200 mil trabalhadores.

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Protesto junto a residência sénior viANA Uma ação de protesto do Sindicato da Hotelaria do Norte juntou, ontem, cerca de 30 dirigentes sindicais à porta da residência Bellavida de Viana. A ação teve por objetivo, segundo o sindicato, protestar contra "o não cumprimento da contratação coletiva" naquela residên-cia privada. A.p.v.

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TIAGO VARZIM

tiagovarzimanegocios.pt

uma altura em que

Na taxa de desempre-go está a melhorar cada vez menos, o mercado de traba-

lho parece estar a melhorar cada vez mais para os jovens.

Depois de atingir os 40% duran-te o pico da crise, a taxa de desem-prego jovem baixou para os 17,6% em dezembro de 2018. Este é o va-lor mais baixo desde março de 2003, segundo a série histórica do Instituto Nacional de Estatística (INE).

TAXA DE DESEMPREGO JOVEM EM MÍNIMOS DE 2003 Percentagem de desempregados jovens face à população ativa entre os 15 a 24 anos.

A taxa de desemprego entre os jovens atingiu mínimos de 15 anos, cerca de cinco anos depois de ter chegado ao máxi-

mo superior a 40%. Em dezembro de 2018, 17,6% dos jovens ativos estavam desempregados. Apesar da melhoria, este

valor continua a ser muito superior à taxa de desemprego global que terá fechado o ano nos 6,7%.

Dez. 2018 Mar. 2003

o Fev.1998

50 .4. Taxa de desemprego jovem

Taxa de desemprego

17,6

17,6

10 6,8

40

30

20 14,8

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE).

desemprego dos jovens". "Note-se, ainda, que o aumento da população ativa se ficou a dever ao aumento da população empregada, que mais do que compensou a diminuição da po-pulação desempregada", esclarece 'ainda o gabinete de estatísticas, cha-mando a atenção para o "caráter provisório" destas estimativas men-sais do mercado de trabalho.

Desemprego fecha ano nos 6,7% Afinal, em novembro, a taxa de de-semprego aumentou para 6,7% face ao mês anterior (6,6%), ao contrá-rio do que indicava a estimativa pro-visória. Para dezembro o INE apon-ta para uma estabilização nos 6,7%.

O número definitivo só é conheci-do daqui a um mês.

Apesar desta ligeira subida, a taxa de desemprego continua per-to de mínimos de setembro de 2002. Em comparação com dezem-bro de 2017, o desemprego registou uma descida expressiva de 1,2 pon-tos percentuais.

Contudo, já se nota o abranda-mento da melhoria do mercado de trabalho. Nos dois anos anteriores, a taxa de desemprego - comparan-do os finais de cada ano -tinham caí-do mais de dois pontos percentuais.

Estes valores são mensais e ajustados de sazonalidade. Os da-dos trimestrais sobre o quarto tri-mestre - que vão indicar o valor fi-nal para o ano de 2018 - serão divul-gados pelo INE no início de feverei-ro.

O Governo prevê que a taxa de desemprego desça para os 6,9% em 2018. Para este ano o Executivo conta com uma redução da taxa de desemprego para os 6,3%. ■ Em dezembro de 2018 havia 310,5 mil jovens

MERCADO DE TRABALHO

Desemprego jovem cai para mínimos de 15 anos A taxa de desemprego jovem atingiu mínimos de 2003 em dezembro de 2018. Apesar desta queda, mais de um em cada seis jovens ativos continua desempregado.

A taxa de desemprego nos jo-vens entre os 15 e 24 anos terá bai-xado de 19,3% em novembro para 17,6% em dezembro do ano passa-do, o que representa uma queda de 1,7% - uma das mais expressivas desde que a série histórica começou. Contudo, os dados divulgados pelo INE para dezembro são provisórios pelo que podem ser revistos no pró-ximo mês.

Mas, a confirmar-se, este valor será um marco na recuperação do mercado de trabalho em Portugal. Isto porque é preciso recuar 15 anos para encontrar uma taxa de desem-prego jovem tão baixa era de17,6% em março de 2003.

Em comparação homóloga, a queda é ainda mais expressiva. A taxa de desemprego entre os jo-vens passou de 22,2% em dezem-

bro de 2017 para 17,6% um ano de-pois, o que implica uma redução de 4,6 pontos percentuais.

Em dezembro de 2018 havia 310,5 mil jovens empregados, o que representa uma subida de 8,8 mil pessoas face a novembro (301,7 mil). A população jovem ativa si-tuou-se nos 376,8 mil em dezem-bro, mais 3,1 mil do que em novem-bro.

Ainda assim, continua a haver 66,2 mil desempregados jovens (72,1 mil em novembro). Ou seja, mais de um em cada seis jovens ati-vos continua sem trabalho.

Questionado pelo Negócios, o INE esclarece que "a população de-sempregada dos 15 aos 24 anos di-minuiu e a população ativa dos 15 aos 24 anos aumentou, o que con-duziu a uma diminuição na taxa de

Página 50

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Pedro Elias

CANDIDATO:

Se traz Convocatória

Pedido de Certificado de Aptidão Profissional (CAP)

DIRIJA-SE AO VIGILANTE.

SE PRETENDE:

COMUNICAR:

E Que se empregou

Que se reformou

Ii Início de licença de Maternidade

1,(1 Ausência do País

C.LARAÇÓES:

De Situaç ao

El Para isencdo de taxas moderadoras

CTUAR:

IA Controlo quinzenal (Subsidiados)

*Silt49,4 CA E AGUARDE CHAMADA rEl0

YIQUA,NT

TIRE SENHA

mpregados, o que representa unia subida de 8,8 mil em relação ao mês anterior. Página 51

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condidas ra do folheto

O homem-aranha do alpinismo

farta Com esta edição, revista mensal de

tendências e lifestyle

O guarda-costas da vida re

nn

MARIA JOÃO RICOU DIRETORA DA CUATRECASAS EM PORTUGAL

"Deve haver paridade das mulheres nos cargos diretivos" Maria João RiCOLI

é considerada uma

das 50 advogadas mais inspiradoras da Península

Ibérica.

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negocios.pt

Quinta-feira, 31 de janeiro de 2019 Diário Ano XVI N.o 3924 € 2.50 Diretor André Veríssimo Diretor adjunto Celso Filipe

Subida dos preços da habitação vai chegar às periferias Imobiliárias antecipam crescimento de 10% nas vendas I Depois do centro das grandes cidades, valorização passa para zonas limítrofes l Tempo médio dos negócios está a crescer

MERCADOS 24 e 25

MANUEL REIS CAMPOS PRESIDENTE DA CPCI

"Só faltava que agora viessem as espanholas" ficar com as grandes obras Responsável pede consenso político e um calendário para as empresas se redimensionarem. E está preocupado com os ajustes diretos.

PRIMEIRA LINHA 4 a 8

Unicórnio francês entra em Portugal e contrata 200 pessoas EMPRESAS 18 e 19

Desemprego jovem Cortes nas cai para mínimos pensões ainda não de 15 anos foram corrigidos iXONOMIA 10 e II

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SAÚDE

Sem acordo, enfermeiros voltam hoje à greve

Os enfermeiros retomam hoje a segunda "greve cirúrgica", uma paralisação dos blocos operató-rios de hospitais públicos e que está marcada até final de feve-reiro, depois de não terem che-gado a acordo com o Governo.

O anúncio foi feito pelaS duas estruturas sindicais que já tinham convocado esta greve (a Associação Sindical Portugue-sa dos Enfermeiros e o Sindica-to Democrático dos Enfermei-ros de Portugal) , para o período entre 14 de janeiro e 28 de feve-reiro, mas que estava suspensa até à ronda negocial de ontem, numa posição de "boa-fé", se-gundo os sindicatos. No entan-to, o encontro acabou sem acor-do ao final de cinco horas.

Não foi possível chegar a en-tendimento quanto ao descon-gelamento das progressões na carreira (a contagem de pontos inclusive para os trabalhadores abrangidos pela subida do salá-rio base em 2010) e o aumento do salário base dos enfermeiros, de 1.200 para 1.600 euros, dis-seram os presidentes da ASPE e do Sindepor, citados pela Lusa.

Sem acordo, as duas estru-turas sindicais decidiram reto-mar a greve, que chegará a sete centros hospitalares: São João e Centro Hospitalar do Porto, Centro de Entre Douro é Vou-ga, Gaia/Espinho, Tondela/Vi-seu, Braga e Garcia de Orta.

Por sua vez, o Ministério da Saúde deu as negociações por concluídas, considerando que foram apresentadas propostas equilibradas e sustentáveis, "o mais aproximado possível às rei-vindicações" dos enfermeiros. Segundo a tutela, e como noti-ciou o Neg6cios, as reivindica-ções por satisfazer custariam, pelo menos, 500 milhões de eu-ros, mas as medidas com um im-pacto salarial para os enfermei-ros rondam os 200 milhões de euros (embora grande parte seja transversal a toda a Administra-ção Pública). • 511IP COM LUSA

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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O problema existe desde 2006, mas dirá respeito a "um número muito reduzido" de pessoas, segundo o ministro.

SEGURANÇA SOCIAL

Cortes de pensões ainda não foram corrigidos Em causa estão os cortes mal calculados aos desempregados de longa duração que saíram da empresa através de uma rescisão por acordo. Vieira da Silva diz que o problema que existe desde 2006 afeta "um número muito reduzido" de pessoas.

Tiago Petinga/Lusa

CATARINA ALMEIDA PEREIRA

[email protected]

Dois meses depois de ter prometido ao Tri-bunal de Contas que iria corrigir os cortes

nas pensões de parte dos desem-pregados de longa duração - que foram mal calculados durante 13 anos - o Governo afirmou ontem que ainda está a "preparar o siste-ma" para fazer a correção.

De acordo com o Tribunal de Contas, o erro afeta pelo menos parte das pessoas que acederam antecipadamente à pensão a par-tir dos 57 anos quando à data do desemprego tinham 52 anos, nos casos em que estas pessoas saíram da empresa através de uma resci-são por acordo.

Quando o desemprego decor-re das chamadas "rescisões amigá-veis" são aplicados dois cortes: um de 0,5% por cada mês que falta para os 62 anos e outro, que é tem-porário, de 0,25% por cada mês que falta entre os 62 anos e a idade da reforma (que era de 66 anos e 4 meses em 2017). O problema, tal corno o Negócios noticiou no iní-cio do mês, é que o segundo corte foi aplicado sobre todo-o valor da pensão (que é superior), em vez de ser aplicado depois de diminuído o valor da pensão pelo primeiro corte.

Questionado ontem sobre o as-sunto na comissão de Trabalho e Segurança Social, o ministro Viei-ra da Silva afirmou que a questão diz respeito a um "número muito reduzido" de pessoas. O Negócios perguntou quantas pessoas estão em causa mas não obteve resposta até à hora de fecho desta edição.

Sublinhando que o problema

existe desde 2006, e que se man-teve nos anos seguintes, o ministro prometeu "agirem conformidade", depois de a Segurança Social ter dado razão ao Tribunal de Contas.

Primeiro terá de ser preparado o próprio sistema de informação para irmos ver como corrigimos. É um trabalho que está a decorrer. CLÁUDIA JOAQUIM

Secretária de Estado da Segurança Social

"Não há forças de bloqueio", disse. Sobre o mesmo assunto, a se-

cretária de Estado da Segurança Social explicou que "desde que a lei está em vigor está incorporada no sistema de informação". "Ha-vendo da análise dos serviços com-petentes da Segurança Social uma concordância sobre a interpreta-ção do Tribunal de Contas o traba-lho que está agora a ser desenvol-vido é de correção." "Terá de ser primeiro preparado o próprio sis-tema de informaçãopara irmos ver como corrigimos. E um trabalho que está a decorrer."

O Negócios tem tentado saber se a correção será feita com retroa-tivos, devolvendo o dinheiro a to-dos os desempregados de longa du-ração que foram alvo de cortes ao longo destes 13 anos, mas não ob-teve resposta a esta questão.

A audição ao ministro do Tra-balho ficou muito marcada pelas

críticas dos deputados aos atrasos na atribuição das pensões, com o CDS a exigir dados concretos so-bre o assunto. Vieira da Silva ga-rantiu apenas que, depois de um re-forço de meios humanos - acom-panhado pelo recurso a uma em-presa externa - vai tentar reduzir as pendências ao longo do primei-ro semestre. Uma gráfico apresen-tado aos deputados sugere que o objetivo é passar de 60 mil reque-rimentos pendentes há 90 dias ou mais para 10 mil, no final deste ano.

Na sua apresentação o minis-tro revelou que os salários da con-tratação coletiva subiram 3,3% em 2018, o valor nominal mais alto em pelo menos dez anos. Já a totalida-de das remunerações base decla-radas à Segurança Social crescem 2,3% em termos nominais e 1,3% em termos reais, para uma média de 934 euros, tal como o Negócios ontem noticiou. ■

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Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

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condidas ra do folheto

O homem-aranha do alpinismo

farta Com esta edição, revista mensal de

tendências e lifestyle

O guarda-costas da vida re

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MARIA JOÃO RICOU DIRETORA DA CUATRECASAS EM PORTUGAL

"Deve haver paridade das mulheres nos cargos diretivos" Maria João RiCOLI

é considerada uma

das 50 advogadas mais inspiradoras da Península

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Quinta-feira, 31 de janeiro de 2019 Diário Ano XVI N.o 3924 € 2.50 Diretor André Veríssimo Diretor adjunto Celso Filipe

Subida dos preços da habitação vai chegar às periferias Imobiliárias antecipam crescimento de 10% nas vendas I Depois do centro das grandes cidades, valorização passa para zonas limítrofes l Tempo médio dos negócios está a crescer

MERCADOS 24 e 25

MANUEL REIS CAMPOS PRESIDENTE DA CPCI

"Só faltava que agora viessem as espanholas" ficar com as grandes obras Responsável pede consenso político e um calendário para as empresas se redimensionarem. E está preocupado com os ajustes diretos.

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 1 de 1ID: 78828515 31-01-2019

*COSTA NÃO QUER "ENTRETER"

O primeiro-min istro, Antó-nio Costa, afirmou ontem que "só vale a pena nego-ciar" com os sindicatos dos professores quando houver "alguma coisa nova a pro-

,,or", salientando que o Go-verno não se senta à mesa com os sindicatos "só para

..ritreter". ■

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

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Corte: 1 de 1ID: 78829137 31-01-2019

Mais de 14.500 precários da admi-

nistração central foram admitidos

ou estão em condições de ser ad-

mitidos nos serviços no âmbito do

Programa de Regularização Extra-

ordinária de Vínculos Precários da

Administração Pública (PREVPAP).

A estes juntam-se mais de nove mil

precários da administração local,

existindo perto de 24 mil pessoas

em vias de ver a sua situação resol-

vida. Os números mais recentes do

PREVPAP foram ontem divulgados

pelo ministro do Trabalho, Vieira da

Silva, no Parlamento. Em resposta

ao deputado José Soeiro, do BE, o

ministro reconheceu que existem

“lacunas” e “atrasos” no processo,

acrescentando que “perto de 24 mil

pessoas que estão já a concretizar

uma inserção duradoura” nos or-

ganismos públicos.

Posteriormente, fonte ofi cial do

Ministério do Trabalho adiantou que

o número avançado resulta da soma

dos 14.530 pareceres favoráveis na

administração central (de um total

de 33.478 requerimentos recebidos)

e os 9364 postos de trabalho em con-

curso na administração local.

José Soeiro lamentou que o Mi-

nistério das Finanças esteja a reter

as verbas para os concursos, como

acontece no Instituto Português do

Mar e da Atmosfera (IPMA). Alertou

também que em algumas áreas há

processos que não foram ainda ana-

lisados pelas Comissões de Avaliação

Bipartida, dando como exemplo os

técnicos especializados das escolas.

“Nenhum técnico especializado foi

ainda avaliado”, disse.

O BE e o PCP questionaram ainda

o ministro sobre a situação das 200

amas da Segurança Social que esta-

vam a recibos verdes e que obtive-

ram parecer positivo em Junho, mas

ainda não foram integradas. Vieira

da Silva garantiu que as situações se-

rão regularizadas “tão breve quanto

possível”.

Comissões dão luz verde a 14.500 precários

PREVPAP Raquel Martins

Juntam-se ainda nove mil concursos das autarquias. São 24 mil pessoas que já viram ou verão a sua situação regularizada

[email protected] Página 57

A58

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

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Corte: 1 de 1ID: 78828880 31-01-2019

Nova paralisação dos enfermeiros começa já hoje

Depois de cerca de cinco horas de

reunião ontem com a ministra da

Saúde e representantes do Ministé-

rio das Finanças, os sindicatos de en-

fermeiros decidiram avançar já hoje

para uma nova greve. As negociações

não chegaram a bom termo e a pa-

ralisação, com maior incidência nos

blocos operatórios, começará pelas

8h em sete centros hospitalares. A

partir de dia 8 de Fevereiro passam

a ser dez os centros hospitalares afec-

tados com a junção de mais três. A

greve vai durar até 28 de Fevereiro.

Existia já um pré-aviso de greve,

que se tem mantido em espera na

expectativa de avanços nas negocia-

ções, para os centros hospitalares de

São João, Tondela-Viseu, Porto, Gaia/

Espinho, Entre o Douro e Vouga, Hos-

pital de Braga e Garcia de Orta.

“Foi uma reunião difícil. Infe-

lizmente não foi possível chegar a

consenso, muito embora tenhamos

tentado todas as possibilidades”, afi r-

mou Carlos Ramalho, presidente do

Sindicato Democrático dos Enfermei-

ros de Portugal (Sindepor). “Amanhã

[quinta-feira] vai iniciar-se a greve

com os sete centros hospitais que já

tinham sido anunciados e há outro

Nova greve de enfermeiros avança em sete centros hospitalares

pré-aviso lançado para se iniciar no

dia 8 de Fevereiro e vai englobar mais

três centros hospitalares.”

A reunião, a terceira deste mês, in-

cluiu o Sindepor e a Associação Sin-

dical Portuguesa dos Enfermeiros

(ASPE). O encontro fez parte de uma

jornada suplementar e foi agendado

aquando da última reunião no dia 17

de Janeiro, para concluir o processo

negocial. “O que faltou da parte do Go-

verno foi tudo.” E tudo foi sobretudo

a contagem de pontos para a progres-

são na carreira no caso dos enfermei-

ros que entre 2011 e 2015 passaram

dos 1020 para os 1200 euros, salário

mínimo da carreira de enfermagem.

“A forma que o Governo propõe deixa

de fora quase metade dos enfermei-

ros”, disse Carlos Ramalho.

A outra questão é a revisão da gre-

lha salarial com a base a começar nos

1600 euros. “O Governo recusa-se a

mexer na base da carreira, mantém

os 1200 euros de remuneração. É

uma diferença relativamente gran-

de em relação às outras profi ssões

de saúde”, disse a presidente da AS-

PE, Lúcia Leite. Acrescentou que o

ministério assumiu que “não pode

mexer nessa base, porque precisa de

contratar enfermeiros”. Lúcia Lei-

te adiantou que os sindicatos pro-

puseram uma revisão faseada, nos

próximos dois anos. “O Ministério

da Saúde não se mostrou disponí-

vel. Só nos resta continuar a nossa

luta”, disse. Quanto à questão da re-

forma, “o Governo neste momento

não a admite rever”. “Dissemos que

numa fase transitória aceitaríamos

o que estão a oferecer aos bombei-

ros, que são os 60 anos de idade.”

No fi nal da reunião, o ministério

anunciou a conclusão do processo

de revisão da carreira de enferma-

gem. Disse que foi apresentado aos

sindicatos “um conjunto de propos-

tas equilibrado e sustentável, o mais

aproximado possível às reivindica-

ções” dos enfermeiros. Recordou

que aceitou uma carreira com três

categorias, entra as quais a de enfer-

meiro especialista e a de enfermeiro

gestor, para as quais transitam todos

os profi ssionais que já desempenham

essas funções actualmente. E disse

que não foram acolhidas a revisão

da tabela salarial, com um impacto

estimado de 216 milhões de euros, e

a reforma aos 57 anos de idade, que

teria um impacto de 230 milhões.

SaúdeAna Maia

Negociações falharam e após reunião de cerca de cinco horas com o Governo os sindicatos avançam para a paralisação já hoje

[email protected] Página 58

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Corte: 1 de 1ID: 78828833 31-01-2019República Centro-Africana Audições

Presidente da República recebe parceiros sociais Marcelo Rebelo de Sousa vai receber os parceiros sociais e económicos, no Palácio de Belém, em Lisboa, hoje, das 11h às 18h. A informação foi divulgada através de uma nota publicada no portal da Presidência, na qual não era indicada a agenda dos encontros.

Página 59

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Público Porto Meio: Imprensa

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 25,70 x 11,92 cm²

Corte: 1 de 1ID: 78828888 31-01-2019

O Sindicato dos Trabalhadores de

Serviços de Portaria, Vigilância,

Limpeza, Domésticas e Activida-

des Diversas (Stad) convocou para

amanhã uma greve de 24 horas que

poderá afectar a limpeza de vários

serviços da Câmara de Gondomar.

O Stad acusa a empresa responsá-

Trabalhadoras de limpeza em greve em vários espaços da Câmara de Gondomar

vel por esta tarefa de não pagar os

salários no fi nal do mês respectivo,

situação que, aliás, tinha motivado

já este mês uma paralisação de fun-

cionárias da mesma empresa na

Universidade de Coimbra.

O PÚBLICO tentou sem sucesso

contactar a empresa Byeva, atra-

vés de um número de telemóvel

partilhado na rede Linkedin. Após

a identifi cação do jornalista, e da

questão que motivava o telefone-

ma, a chamada foi abruptamente

interrompida. Na Câmara de Gon-

domar, o gabinete de imprensa as-

sinalou que a questão nada tem que

ver com o município, que “cumpre

os compromissos” com a empresa

em causa, a “tempo e horas”, ar-

SindicatosAbel Coentrão

Sindicato acusa empresa Byeva de se atrasar no pagamento de salários. Autarquia diz que paga a horas ao fornecedor

doras em vários pontos do país.

No dia 18, a Lusa noticiou uma

greve de cerca de cerca de 30 fun-

cionárias que fazem limpeza na

Universidade de Coimbra (UC), com

protestos à porta da instituição de

ensino superior. Na altura, Armin-

do Carvalho, do Stad, denunciava

que desde a celebração, em Agosto

do ano passado, do contrato para

a prestação e serviços de limpeza

com a empresa Byeva, “não houve

mês nenhum [em que esta] pagasse

o salário atempadamente”.

A justifi cação dos atrasos dada

pela empresa ao sindicalista pren-

de-se com a falta de pagamento

por parte das faculdades, mas a di-

rectora fi nanceira da Universidade

de Coimbra negou essa situação.

Segundo a Lusa, a Byeva assinou,

nos últimos três anos, 53 contratos

de prestação de serviços de limpeza

com entidades públicas, segundo

informações prestadas na base de

contratos públicos, totalizando cer-

ca de cinco milhões de euros. Só a

Universidade de Coimbra assinou,

entre Abril e Setembro de 2018,

sete contratos com esta empresa,

num valor que ultrapassa os 890

mil euros.

Segundo o Stad, a empresa se-

diada em Leiria teve outros casos

de problemas com os pagamentos.

com Lusa

gumentou o porta-voz do autarca

Marco Martins.

A mesma fonte explicou que a gre-

ve abrange um total de cerca de vin-

te pessoas, afectas ao serviço de lim-

peza de espaços como as piscinas, a

biblioteca o auditório municipal e o

Multiusos de Gondomar desde que

a Byeva ganhou um concurso pú-

blico, no ano passado. A autarquia

está a acompanhar o problema, e

os seus eventuais efeitos, mas não

vai envolver-se num problema “la-

boral”, explicou Paulo Silva.

AO PÚBLICO, o vice-coorde-

nador do Stad, Rui Tomé, con-

firmou que esta empresa tem

“problemas recorrentes” de atra-

so nos pagamentos às trabalha- [email protected]

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