revista ietec - junho a julho - edição 37

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Falta de qualificação em gestão de projetos é principal entrave do mercado Paulo Safady Simão, Presidente da CBIC Fronteira entre gerente do projeto e trabalho da equipe Por Ivo Michalick Construção civil: mercado cresce no país e aponta grandes desafios no setor Gestão de Projetos Brasil Por Ronaldo Gusmão

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O mercado nacional de engenharia civil é o tema destacado pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão na sua entrevista, capa desta edição. Ele detalha a importância do setor para o desenvolvimento do país, além das mudanças por que tem passado esse mercado nos últimos anos. Levantamento do PMI Brasil comprova: em cinco anos, haverá uma carência de 50 mil profissionais de GP no Brasil. Explicamos como é porque numa matéria especial, ouvindo especialistas como Dhenisvan Costa, vice-presidente da EPC Engenharia, e Manoel Vitor de Mendonça Filho, vice-presidente da Gerdau-Açominas.

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Falta de qualificação emgestão de projetos éprincipal entrave do mercado

Paulo Safady Simão,Presidente da CBIC

Fronteira entre gerente do projetoe trabalho da equipePor Ivo Michalick

Construção civil: mercado cresce no país

e aponta grandesdesafios no setor

Gestão de Projetos BrasilPor Ronaldo Gusmão

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o • GestãodeProjetosBrasil,porRonaldoGusmão•7• Fronteiraentregerentedoprojetoetrabalhodaequipe,porIvoMichalick•13• InfraestruturatecnológicanaCopade2014,porCezarTaurion•18

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• Construçãocivil:mercadocrescenopaíseapontagrandesdesafiosnosetor•8

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Tiragem: 20.000 exemplares

Periodicidade bimestralDistribuição gratuita

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Todas as matérias e artigos estãodisponíveis no site: techoje.com.br

Opinião

Curtas

Capa

Cenário

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Redes Sociais

PRESIDENTE: Ronaldo Gusmão / DIRETORIA | Diretor de Pós-Graduação: Mauri Fortes / Diretor de Marketing: Paulo Emílio Vaz / Diretor de Operações e Produto: José Ignácio Villela Jr / COORDENAÇÕES | Financeiro: Sérgio Ferreira / Administrativo: Marcelo Pereira / Ensino: Fernanda Braga / Treinamento: Priscila Rangel / Relacionamento: Ana Paula Rancanti / Integração: Gislene Perona / Sistemas de Informação: Michele Dias / Comunicação e Marketing: Jorge Cortez / Vendas: Sheyla Matos / COORDENAÇÕES TÉCNICAS | Meio Ambiente: Luiz Ignácio Fernandez de Andrade / Sistemas Industriais: José Ignácio Villela Jr / Mineração: Jorge Valente / Manutenção: José Henrique Egídio / Tecnologia da Informação: Antônio de Pádua / Telecomunicações: Hudson Ribeiro / Gestão de Projetos: Clênio Senra, Ivo Michalick e João Carlos Boyadjian / Gestão de Energia: Wanyr Romero Ferreira / Gestão de Negócios: Wilson Leal / Responsabilidade Social: Helena Queiroz / Inovação e Criatividade: José Henrique Diniz e Terezinha Araújo / Sustentabilidade: Antônio Claret Oliveira | REVISTA IETEC | Projeto Gráfico: Marcos Rosa / Jornalista Responsável: Tatiana Moraes (10956/MG) / Impressão: Paulinelli / Foto capa: Vini Goulart

Veja a programação completa dos cursos no site: ietec.com.br

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Responsabilidade Social• Comunicação e Responsabilidade Social • 14 e 15 de junho

• Elaboração de Projetos Sociais • 27 e 28 de junho

• Responsabilidade Social Corporativa • 11 e 12 de agosto

• Gestão de Projetos Sociais • 25 e 26 de agosto

Cursos

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• Gerenciamento de Projetos de Capital • 6 e 7 de junho

• Curso Preparatório para Exame PMP • 8 de junho a 18 de agosto

• Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos • 20 e 21 de junho

• Implantação e Gerenciamento de PMO (Project Management Office) • 21 e 22 de junho

• Negociação para Gerentes de Projetos • 27 e 28 de junho

• Gerenciamento de Projetos • 29 e 30 de junho

• Planejamento e Gestão de Projetos de Paradas na Indústria • 11 e 12 de julho

• Análise de Decisão com Utilização de Monte-Carlo • 20 e 21 de julho

Cursos

“"O curso superou minhas expectativas, pois além de conhecer as ferramentas, tivemos a oportunidade de inseri-las em exemplos praticos. Estes exemplos me abriram um leque de possibilidades muito maior do que eu esperava.” Luiz Gustavo Souza - Coordenador da Novelis do BrasilEx-aluno do curso Gerenciamento de Projetos

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MBA Gestão de Projetos Classificado entre os melhores do Brasil

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O Ietec possui junto ao Project Management Institute (PMI),

o Registered Education Provider (REP).

• Preparatório para Exame PMP/PMI • 8 de junho a 18 de agosto

• Pós-Graduação em Gestão de Projetos - 107ª Turma • 25 de julho a 13 de dezembro

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O Brasil de uma década atrás vivia um processo de estabilização da economia

e retomada dos investimentos, mas os investimentos eram ainda muito escassos e sobrava mão de obra qualificada. Na década de 80 tivemos até o caso famoso de “o engenheiro que virou suco” nome de uma lanchonete em São Paulo de um engenheiro, que não conseguia trabalhar em sua área. E agora estamos vivendo o oposto, há muitos investimentos e como conseqüência muitos projetos, contudo falta mão de obra qualificada para projetar e, pior ainda, para gerenciá-los.

O Brasil de hoje depende de projetos, bons e sustentáveis, e desfruta de uma economia local que nunca criou tantos empregos em nossa história recente, mas não consegue ter o número de profissionais qualificados que necessita. As conseqüências são inúmeras e amplamente divulgadas, mas vale enfatizar sobretudo projetos não sendo gerenciados, mas sim tocados. E é, justamente, aí que mora o perigo, pois o governo já avisou que para as obras da Copa do Mundo, como provavelmente não cumprirá os prazos, haverá necessidade de flexibilizações no processo licitatório destas obras governamentais. Quem vai pagar a conta? Nós, os contribuintes, mais uma vez.

Precisamos evoluir em gestão de projetos! A pesquisa divulgada este mês com o nome “Maturidade Brasil 2010”, coordenada pelo respeitado

Darci Prado, apresenta resultados com relação à maturidade em gerenciamento de projetos, em diversas empresas de vários setores, e demonstra que o nível de maturidade da gestão de projetos contribui diretamente para os resultados do negócio. A maturidade está ligada à capacidade das empresas de gerenciarem os seus projetos com sucesso, isto é, no escopo, prazo, custo e qualidade acertados!

Numa escala de 1 a 5, a pesquisa mostra que a maturidade média das empresas brasileiras alcançou 2,61, portanto temos muito que evoluir. O nível 1 é o estágio inicial, 2-conhecido, 3-padronizado, 4-gerenciado e 5-otimizado, ou seja, estamos entre os níveis conhecido e padronizado e a conclusão é que ainda temos um enorme caminho pela frente para atingirmos o nível ideal que é o otimizado. Pela pesquisa realizada somente 1% das empresas encontram-se neste nirvana, e próximo deste estágio existem apenas 10% das empresas com seus projetos sendo gerenciados de maneira adequada.

A pesquisa de maturidade apresenta informações, ainda mais preocupantes, para o setor de tecnologia da informação (TI), pois revela que somente 57% dos projetos de TI foram totalmente bem sucedidos. Isto é extremamente alarmante para as empresas que dependem de projetos, uma vez que a pesquisa ressalta a ligação direta e certa dependência entre se ter maturidade e ter sucesso nos negócios.

Em outra pesquisa realizada pelo Ietec, em junho de 2010, durante o 13º Seminário Nacional de Gestão de Projetos, constatou-se um avanço significativo no uso de metodologias para gerenciamento de projetos: hoje o conceito de gestão de projetos faz parte da estratégia de 91% das empresas

participantes, em 2008 era 83%. Atualmente 80% utiliza algum método para priorizar projetos, antes era 64%. Percebe-se que 66% das empresas utilizavam padrões e procedimentos em 2008, agora 88% utilizam. A informação mais importante é que somente 29% das empresas tinham a metodologia implementada, hoje 82% possuem metodologias de projeto em sua organização. Mas os problemas continuam os mesmos, isto é, o não cumprimento de prazos e problemas de comunicação continua no rol dos principais problemas enfrentados pelas empresas, assim como as habilidades profissionais mais valorizadas em 2008 são as mesmas de hoje: liderança e comunicação.

Muito trabalho e investimentos era o que as empresas pretendiam fazer em meados de 2010, desenvolvimento e/ou revisão de metodologia de gerenciamento de projetos, implementação de indicadores de desempenho e programas de capacitação.

Esperamos que nenhum profissional formado precise virar suco por falta de oportunidade em sua área de formação, mas que todo pretendente a proprietário de lanchonete contrate um profissional capacitado para gerenciar seu projeto.

ietec.com.br • junho/julho 7

RONALDO GUSMÃOPresidente do Ietece coordenador-geral da Ecolatina

Gestão de Projetos Brasil

Opi

nião

O nível de maturidade da gestão de projetoscontribui diretamente para os resultados do negócio

Divulgação Ietec

O Ietec possui junto ao Project Management Institute (PMI),

o Registered Education Provider (REP).

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Um dos setores mais relevantes da economia brasileira, com cerca de 172.703 empresas atuantes no mercado, a construção civil passa por uma fase de grande crescimento.

Fruto desse desenvolvimento, a maior demanda por atividades do setor tem trazido alguns desafios para o ramo, que tenta se adaptar, já no caminho, às exigências do mercado atual.

Uma das principais questões, nesse sentido, é a escassez de mão de obra qualificada, tema que será discutido, inclusive, no Seminário Nacional de Gestão de Projetos, promovido pelo IETEC. Além de não haver profissionais suficientes no mercado para suprir as necessidades do setor, ainda se revela a questão da baixa quantidade de mulheres entre a mão de obra normalmente empregada na construção civil.

Outro desafio do ramo no país é a inadequação às exigências de sustentabilidade, crescentes não só no Brasil como no mundo. A construção civil é uma das grandes responsáveis por emissão de carbono e gases estufa na atmosfera, fato já enfatizado até mesmo pela Organização das Nações Unidas (ONU). Dessa forma, adequar-se ao contexto de desenvolvimento sustentável é imprescindível para o sucesso futuro do setor.

Ciente deste complexo cenário atual, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está envolvida em projetos de incentivo tanto da formação de profissionais quanto do investimento na prática da construção sustentável.

Nesta entrevista, o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, fala do quadro atual da construção civil no país, das ações da organização frente aos principais desafios do setor e ressalta a importância da difusão de Inovação Tecnológica em toda a cadeia produtiva da construção, para que os desafios sejam superados.

O que é construção sustentável e quais são seus benefícios?

O Conceito de Construção Sustentável nos remete a um conjunto de metodologias e produtos adotados antes, durante e após os trabalhos de construção, para que o empreendimento não agrida o meio ambiente, proporcione um uso racional de energia e recursos naturais e promova uma melhora na qualidade de vida dos usuários. Entre seus benefícios estão redução do consumo de energia durante a fase de produção de materiais ou construção do empreendimento; otimização no uso dos insumos; redução expressiva da geração de resíduos sólidos e reciclagem desses resíduos; redução dos custos de manutenção do empreendimento; redução do impacto ambiental da construção sobre o meio ambiente e sobre as comunidades vizinhas aos empreendimentos; entre outras contribuições.

Essa metodologia já é realizada no Brasil?

Segundo a Liderança em Energia e Design Ambiental (Leed), que avaliou o número de certificações de construções sustentáveis em 2010,

o Brasil ocupa o quinto lugar no mundo em construções sustentáveis graças aos vinte e três selos verdes emitidos pela Green Building Council Brasil. Entre os empreendimentos sustentáveis estão o Centro de Cultura Max Feffer, o Ecopatio Bracor Imigrantes e o Building the Future da Boehringer Ingelheim. De acordo com este levantamento, o Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, respectivamente. Em 2010, o Brasil já possuía cerca de 211 construções em processo de certificação, incluindo estádios de futebol, shoppings centers, bairros e escolas. A expectativa para este ano é que o número de 23 construções sustentáveis aumente para 58 edificações com selos verdes, além de listar mais 300 empreendimentos em processo de certificação.

Que tipos de práticas são mais comuns?

As práticas já adotadas vão desde métodos de gestão que permitam, por exemplo, um uso mais racional do transporte de materiais, reduzindo o tráfego de caminhões e a emissão de CO2 na atmosfera, até a reciclagem do entulho produzido em demolições, que reduz a pressão sobre os aterros sanitários e o uso de matérias primas, como areia e pedra. Neste sentido, o conceito de construção sustentável está indissociavelmente ligado à necessidade de difusão da Inovação Tecnológica em toda a cadeia produtiva da construção. Desde a extração da matéria prima até a construção do empreendimento. No Brasil, a evolução tecnológica na Indústria da Construção ficou bastante prejudicada pelo longo período de baixos investimentos em obras de infraestrutura e do mercado imobiliário e pelo distanciamento dos centros de pesquisa e das universidades da realidade das empresas.

8 junho/julho • ietec.com.br

Entrevista do presidente da Câmara nacional indústria da construção (CBIC), Paulo Safady Simão, para o Instituto de Educação Tecnológica

Capa

Construção civil: mercado cresce no paíse aponta grandes desafios no setor

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ietec.com.br • junho/julho 9

De que forma a CBIC dissemina a importância da construção sustentável?

Através do Programa Construção Sustentável, que reúne entidades representativas da cadeia produtiva, universidades, especialistas ambientais, parlamentares, organizações da sociedade civil entre outros segmentos.

Em relação ao desenvolvimento social dos envolvidos na indústria da construção, que tipo de ações têm sido realizadas?

Pesquisa inédita sobre Responsabilidade Social no setor da Construção, recentemente divulgada pela CBIC e realizada pelo Instituto FSB Pesquisa junto a mais de 200 empresas do setor, revela que 58% delas promovem trabalhos na área de responsabilidade social, com destaque para as localizadas nas regiões Norte e Nordeste. De acordo com o estudo, as áreas nas quais as empresas vêm atuando de forma mais significativa são: meio ambiente; saúde; geração de trabalho e renda; e educação. A pesquisa detectou que 13% dos dirigentes entrevistados admitiram promover somente uma modalidade de ação de Responsabilidade Social, enquanto 36% assinalaram sete ou mais áreas.

As ações de saúde predominam entre as respostas das empresas com atuação pontual (53%). As atividades de sustentabilidade e proteção do meio ambiente predominam nas empresas de ações sociais regulares (86%). E a educação é a área de trabalho mais

significativa entre as empresas de ação social estratégica (86%).

A pesquisa confirma a evolução que o setor vem vivenciando nos últimos anos. As empresas da cadeia produtiva da construção estão profundamente engajadas com a formalização da atividade, com a formação e qualificação dos seus trabalhadores e com a melhoria da qualidade de vida dos funcionários e suas famílias.

O apagão de mão de obra qualificada é um dos entraves do setor, que está em uma de suas melhores fases. Os profissionais de curso superior têm recebido treinamento?

Sabemos que um volume expressivo de empresas, no país inteiro, tem promovido ações

para estimular a capacitação profissional de trabalhadores para o setor, bem como despertar o interesse de jovens pela atividade da Indústria da Construção. Neste sentido, vêm sendo desenvolvidas parcerias com o SESI e SENAI de vários estados para a criação de “Escolas da Construção” e outros programas de treinamento dentro e fora dos próprios canteiros de obras. Além disso, o setor da construção vem realizando um programa – juntamente com o Governo Federal – voltado à qualificação dos beneficiários do Bolsa Família: o Próximo Passo. Um dos principais diferenciais deste programa tem sido a inclusão da mão de obra feminina nos canteiros da construção de todo o país. Desde que o programa foi criado, quase 80% dos formandos são mulheres.

Capa

Por Vini Goulart

PAULO SAFADY SIMÃO Presidente da Câmara NacionalIndústria da Construção (CBIC)

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DHENISVAN F. COSTAVice-presidente da EPC Engenharia

10 junho/julho • ietec.com.br

Os números dizem muito sobre o futuro da gestão de projetos

no Brasil. De acordo com um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de R$ 3,3 trilhões serão investidos no país entre 2011 e 2014. Como reflexo, a demanda por profissionais especializados em desenvolver, validar e executar projetos ficará em alta.

Segundo levantamento do PMI Brasil - Project Management Institute, o déficit de mão de obra na área de

GP chegará a 50 mil profissionais qualificados em cinco anos. A falta de pessoal pode acarretar problemas graves, como atrasos nos prazos de entrega, queda na qualidade, aumento dos custos e insatisfação do pessoal envolvido, fator que eleva a rotatividade de profissionais e faz com que a empresa volte a uma das mais difíceis fases do projeto: encontrar o profissional adequado para integrá-lo.

O vice-presidente da EPC Engenharia, Dhenisvan F. Costa, acredita que a alta dos investimentos, principalmente os ligados à infraestrutura, somada à baixa oferta de mão de obra qualificada em gestão de projetos, pode culminar em um apagão de profissionais num período de dois anos. Para garantir a perenidade do negócio, ele afirma que investe em programas internos de capacitação e integração.

Ao todo, 20 profissionais gerenciam os projetos da empresa. Destes, quatro possuem certificação PMP. A EPC conta, ainda, com treinees e auxiliares de projetos, que no futuro poderão assumir mais responsabilidades.

“Quando há urgência em um projeto, contratamos pessoal externo. Entretanto, nossa maior preocupação é promover o intercâmbio de conhecimento e transformar os 20 gerentes em disseminadores de informações. Para isso, realizamos palestras internas e treinamentos, não esperamos que os profissionais que estão em formação adquiram conhecimento por ‘osmose’”, diz.

O vice-presidente da EPC destaca, ainda, que a empresa alia remuneração adequada à valorização dos empregados. O objetivo é evitar a evasão dos profissionais.

A qualificação dos profissionais de projetos é fator fundamental para o sucesso das empresas, conforme afirma a Superintendente da área de Programa, Projeto e Planejamento do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Neuza Maria Traauzzola. Segundo ela, a partir de um planejamento detalhado de projetos é possível aumentar a agilidade da execução, prevenir falhas, incrementar a qualidade e reduzir riscos e custos.

Apesar de vital, ela afirma que apenas as grandes empresas têm aplicado sistematicamente as melhores práticas da GP no planejamento e execução dos projetos, deixando à margem as pequenas e médias. Devido ao momento econômico vivenciado pelo país, que tem recebido investimentos locais e estrangeiros em virtude de sediar eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a informação é preocupante.

“As empresas que não investem em gestão de projetos certamente perdem competitividade”, diz.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, concorda. “O cenário atual é marcado pelo forte aumento da competitividade entre as empresas. Otimização de prazos, custos, riscos, qualidade e satisfação do pessoal envolvido é fundamental para o sucesso dos projetos e das organizações no mercado”, comenta.

Ele explica que durante o milagre econômico, na década de 70, a quantidade de engenheiros formados foi intensa. Porém, entre 1980 e 2004, período de hiperinflação e redução dos investimentos em infraestrutura, houve drástica queda no número de profissionais interessados nos cursos de engenharia. Como consequência, hoje o país sofre com a falta de mão de obra qualificada. E, como a maioria dos gerentes de projetos tem formação em engenharia, faltam GPs.

Falta de qualificação em gestão de projetos é principal entrave do mercado

Cená

rio

Por Tatiana Moraes

Por Carol Reis

Segundo levantamento do PMI Brasil, o déficit de mão de obra na área de GP chegará a 50 mil profissionais qualificados em cinco anos.

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O presidente do PMI-MG e coordenador técnico de Gestão de Projetos do Ietec, Ivo Michalick, afirma, entretanto, que a GP é bastante abrangente. Por este motivo, de acordo com ele, profissionais das mais diversas áreas estão aptos a especializar-se em gestão de projetos.

“O profissional da área não precisa ter conhecimento técnico do que é produzido pela empresa. Porém, é fundamental que ele entenda o negócio. Justamente por isso, possuímos excelentes gerentes de projetos graduados em diversas áreas, conduzindo grandes projetos em diferentes segmentos”, diz o presidente do capítulo mineiro do PMI, que é bacharel e mestre em Ciência da Computação e há mais de 20 anos gerencia projetos de setores como energia, defesa, mineração, saúde, logística e telecomunicações, no Brasil e no exterior.

Ao entender com profundidade o negócio da empresa, Michalick enfatiza que o profissional é capaz de alinhar os objetivos do projeto às estratégias da organização. Desta forma, ele entende melhor os prazos e as diretrizes do projeto, por exemplo, e atende os requisitos com mais assertividade.

O que não pode faltar, conforme enfatiza, é a qualificação na área. “Os cursos são fundamentais para que as melhores práticas sejam discutidas e compreendidas. É importante que os alunos entendam que não existe receita de bolo. Ao final de um bom treinamento, os gerentes de projetos serão capazes de avaliar e escolher as melhores técnicas a serem aplicadas em cada caso”, diz.

Seminário Nacional de GP – Para debater a importância da formação de profissionais de GP,

o Ietec realiza, nos dias 13 e 14 de julho, nos períodos da manhã e tarde, o 14º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Sediado no centro de convenções do Hotel Mercure, em Belo Horizonte (MG), o evento será composto por 21 palestras, ministradas por profissionais renomados do mercado.

O painel de abertura será ministrado pelo vice-presidente da Gerdau-Açominas, Manoel Vitor de Mendonça Filho, sobre o tema Projetos de Investimento no Brasil - Oportunidades e Ameaças.

Entre os palestrantes, estão confirmados João Carlos Boyadjian, coordenador do MBA de Gestão de Projetos do Ietec e diretor da CPLAN; Luiz Fernando Pires, presidente da Mascarenhas Barbosa Roscoe Construções e do Sinduscon-MG; Kleber Albuquerque de Vasconcelos, diretor-executivo da Rede Metrológica de Minas Gerais; Darci Prado, consultor-sócio do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG); Manuel Carvalho da Silva Neto, consultor do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG); Leandro Alves de Siqueira, consultor e professor dos cursos do Ietec; Mauricio Serafim Junior, diretor de engenharia da Reta Engenharia; Ivo Michalick, sócio-diretor da M2 Consultoria; Fabiano Pereira da Silva, gerente de PMO da V&M do Brasil e controller geral do Projeto VSB; Ana Alice Duarte Maciel, coordenadora de Treinamento e Desenvolvimento da V & M do Brasil; Maria Inês Felippe, consultora e autora do Livro “4 C’s para competir com criatividade e inovação”; Marli de Paula, Sócia-fundadora e Responsável-técnica da De Paula Assessores e Consultores; Eduardo Augusto de Andrade Pessôa, gerente do PMO América Latina da Comau; Delmer Aguiar Cesário,

Gerente da Divisão Gestão do Conhecimento da Comau do Brasil; Alexandre Roberto Salse Dittert, diretor-executivo de competências da Concremat; Carlos Eduardo de Souza, coordenador do PMO Corporativo da Unimed-BH; Lizete Araújo, sócia-diretora da Véli Soluções em RH; Giulliano Polito, diretor-técnico em Minas Gerais da Construtora Even; Guilherme Bastos Alvarenga, Co-fundador e CEO da Devex; e Helio de Figueiredo Motta Filho, presidente da Energ Power.

Informações e inscrições pelo site www.ietec.com.br, ou pelo telefone (31) 3116.1000.

Falta de qualificação em gestão de projetos é principal entrave do mercado

Cená

rio

ietec.com.br • junho/julho 11

MANOEL VITOR DE MENDONÇA FILHOVice-presidente da Gerdau-AçominasPalestrante do 14º Seminário Nacionalde Gestão de Projetos

Arquivo Pessoal

Page 12: Revista Ietec - Junho a Julho - Edição 37

• Planejamento, Programação e Controle da Produção • 6 e 7 de junho

• Planejamento e Controle de Estoque • 8 e 9 de junho

• Sistemas e Técnicas de Troca Rápida de Ferramentas • 16 de junho

• Custos e Formação de Preços Industriais • 20 e 21 de junho

• Negociação em Compras • 28 e 29 de junho

• Produtividade Industrial-Medição e Gerenciamento Através da OEE (Eficiência Global Equipamentos) • 1º de julho

• FMEA - Análise dos Efeitos e Modos Falhas • 11 a 14 de julho

• Gerenciamento de Almoxarifados • 18 e 19 de julho

• Logística Internacional - Importação • 25 a 28 de julho

• Gerenciamento de Compras • 3 e 4 de agosto

• Gestão Estratégica de Custos • 11 e 12 de agosto

• Análises Tributárias • 16 e 17 de agosto

• Administração de Materiais • 25 e 26 de agosto

Cursos

“O professor demonstrou domínio do assunto, atualizado, e permitiu a troca de experiências. O interessanteé que não foi somente um curso teórico, mas onde houve a pratica de aplicação de exercícios. Parabéns!.”Inês Pereira de Faria - MASB S/AEx-aluna do curso de Gerenciamento de Compras

Veja a programação completa dos cursos no site: ietec.com.br

Tel. (31) 3223.6251 / 3116.1000 • [email protected] • R. Tomé de Souza, 1065 • Savassi • Belo Horizonte

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Page 13: Revista Ietec - Junho a Julho - Edição 37

"A expectativa era de explorar e aprender as técnicas de liderança de equipe. Esta expectativa foi alcançada, e o próximo passo é aplicar o aprendizado."Galahard Alex da SilvaGerente de TI da Santa Barbara Engenharia Ex-aluno do curso Liderança em Equipes de Tecnologia

Cursos

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Tel. (31) 3223.6251 / 3116.1000 • [email protected]. Tomé de Souza, 1065 • Savassi • Belo Horizonte

ietec.com.br • junho/julho 13

Minha visão é de que ainda há no mercado muita confusão sobre qual

seria a fronteira entre o gerenciamento de projetos e o trabalho técnico que deve ser desenvolvido em cada projeto para produção das entregas previstas. Para que um projeto tenha sucesso estes são dois fatores críticos: excelência em gerenciamento de projetos e excelência da equipe executora. E, vejam bem, já vi projeto dar certo porque tinha uma excelente equipe, mesmo tendo um péssimo gerente, mas jamais vi o contrário.

Comparo o que vemos hoje no campo do gerenciamento de projetos com o que aconteceu no final da década de 1980 e início da década seguinte com relação a ISO e Qualidade Total. Naquela época a coisa toda foi uma verdadeira febre, que com o tempo foi passando e deixou uma herança boa que foi a evolução da área de qualidade e a incorporação dos conceitos de qualidade nas áreas técnicas operacionais e de projetos. Hoje temos em curso uma nova onda, desta vez focada em GP e que já começa a ir além do "mundo PMI" (fala-se muito de metodologias ágeis, PRINCE2, processo de FEL etc.).

Entendo que processos de GP e de qualidade existem para "organizar a forma de trabalho". Em termos de processo de GP o foco maior é nas entregas do projeto, e um processo bem definido indica como elas devem ser definidas, quais os recursos necessários para sua geração e como elas deverão ser verificadas e aceitas. Aqui já temos um forte componente técnico específico da área de aplicação, portanto sem apoio técnico o GP não tem como fazer muita coisa. Tive um caso bem interessante com um grupo de alunos do MBA de GP do IETEC: parte do TCC é desenvolver um plano de projeto a partir de um escopo inicial definido pelo grupo. Quatro alunos biólogos decidiram fazer o projeto de construção de um prédio residencial. Resultado: empacaram no primeiro nível da EAP e tiveram que mudar o tema. Eles tinham conhecimento das ferramentas e técnicas de GP para desenvolver o plano, mas não tinham o conhecimento técnico

necessário (especialistas) para desenvolver a definição do escopo e daí partirem para cronograma, tratamento de riscos, orçamento etc.

Outro exemplo: quem os aliados escolheram para GP do projeto Manhattan (construção da primeira bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial)? Leslie Groves, general e engenheiro civil, que não entendia absolutamente NADA sobre o assunto mas era um excepcional GP (havia acabado de gerenciar o projeto de construção do Pentágono). A importância do General Leslie Groves para este projeto fica muito clara no filme "O Início do Fim" (título original: "Fat Man & Little Boy"), em que ele é interpretado por Paul Newman. Vale pena conferir, pois entendo que foi ali que começou a surgir o que hoje conhecemos como gerenciamento de projetos.

Trabalhei cerca de dois anos com projetos de capital em uma grande mineradora (minha formação acadêmica é em Ciência da Computação, bacharelado e mestrado na UFMG) e para mim ficou claro que não existe profissional no mundo que seja proficiente em todas as disciplinas técnicas envolvidas num projeto destes, como processo, mecânica, mina, arquitetura, licenciamento ambiental, civil, elétrica e comunicação, dentre outras. Para dar certo um projeto vai precisar contar com especialistas em cada uma das suas disciplinas!

Será que dei a impressão de que o GP não importa no projeto? Longe disto, apenas quis mostrar que o sucesso em um projeto vai muito além do GP. E o que faz um bom GP? São muitos os fatores, mas um que considero essencial é: conhecimento do negócio e da organização executora. Posso não entender nada sobre o processo de tirar minério de ferro debaixo da terra e entregar este minério para um cliente a 5.000 quilômetros de distância, mas como GP de um projeto destes me ajuda demais conhecer o negócio da companhia e como ela é estruturada e tem por costume fazer seus projetos. Isto é, preciso conhecer bem o negócio e os processos de gestão envolvidos. Isto mais uma excelente equipe é meio caminho andado para o sucesso!

Fronteira entre gerente do projeto e trabalho da equipe

Arquivo Pessoal

IVO MICHALICK Presidente do PMI-MG e coordenador técnico deGestão de Projetos do Ietec. PMP, mestre e bacharel em Ciência da Computação.

Excelência em gerenciamento e excelência da equipe executora são os dois pontos críticos de sucesso em um projeto

Gestão do Relacionamento com o Cliente 7 a 16 de junho

Liderança em Equipes de Tecnologia 14 e 15 de julho

Segurança da Informação nas Organizações Gestão e Implementação 8 a 11 de agosto

Boas Práticas em TI Verde 25 e 26 de agosto

Inovação Profissional e Criatividade Ativadores e Ferramentas 27 a 29 de junho

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14 junho/julho • ietec.com.br

Curt

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Ietec em Destaque

Ietec realiza workshop gratuito de criatividade e inovação para

profissionais de RH e TI Para disseminar o conceito da inovação e sua importância no mercado empresarial, o Ietec realizou, em abril, Workshops de Criatividade aplicada à Inovação para profissionais de Tecnologia da Informação e Recursos Humanos.

Realizados na sede da Fumsoft e no Ietec, respectivamente, os eventos tiveram participação de aproximadamente 60 pessoas ao todo. Na avaliação do Analista da Teksid, Nayran Cabral, o Workshop foi fundamental para a consolidação do conhecimento a respeito do tema.

“A inovação tem norteado as ações da Teksid em 2011. Com o curso, ficou mais fácil analisar a inovação de maneira sistêmica, capaz de ser aplicada nas mais diferentes áreas. Além disso, pudemos praticar técnicas de estímulo à criatividade”, afirma Cabral, que participou do Workshop realizado no Ietec.

Ronaldo Gusmão assumevice-presidência da SME

A Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da Sociedade Mineira dos Engenheiros (SME) para o período 2011 – 2013 foi definida em eleição realizada na sede da SME no mês de março.

O presidente do Ietec, Ronaldo Gusmão, assumiu a vice-presidência do órgão, que será presidido por Ailton Ricaldoni Lobo, diretor-presidente da Clamper.

Esta não é a primeira vez que Gusmão integra o corpo diretor da entidade. O engenheiro já ocupou o cargo de presidente da Comissão Técnica de Informática e Telecomunicações da SME. Além disso, ele é membro da Comissão de Informática e do Conselho de Recursos Humanos da ACM; membro da Comissão de Empresários de Informática e do Conselho de Educação da FIEMG; diretor da Assespro; diretor da Sucesu; co-fundador da ONG ambiental Ponto Terra; membro do Conselho da Amda; sócio-fundador da Fumsoft; e um dos responsáveis pela fundação do capítulo mineiro do Project Management Institute (PMI).

“ Acredito que o engajamento nas questões em que acreditamos é fundamental para o desenvolvimento dos setores”, comenta.

Membros do Ministério das Telecomunicações da Angola participam de curso no Ietec

Sete funcionários do Ministério das Telecomunicações e Tecnologia da Informação da Angola participaram do curso de curta duração de Auditoria em Projetos do Ietec, realizado no mês de março.

Os coordenadores de network e logística de TI, Manuel Homem e Miguel Cazevo, o coordenador adjunto do setor de Projeto, Walter Teixeira, o sócio-gerente, Carlos Teixeira, o gestor de Projetos, João Aragão, e o administrador, Carlos Braz, vieram ao Brasil a convite da CNK, Companhia Angolana que os indicou para fazer o curso no Instituto.

De acordo com o coordenador de network e logística de TI, Manuel Homem, o curso de Auditoria em Projetos é importante para profissionais de diferentes áreas, pois lida com a abordagem da prática no mercado de trabalho, especialmente no ramo de Gestão de Projetos. Além disto, Manuel ainda enfoca que a interação entre os alunos e professores dos cursos do Ietec é uma vantagem para que o aprendizado seja mais rico e proveitoso.

“Gostei muito de fazer o curso no Ietec. Além do ótimo ambiente, ainda contamos com experiência dos professores na área de Projetos. Isto nos ajudou muito a perceber como é o mercado de trabalho”, comenta.

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• Manutenção Autônoma 9 e 10 de junho

• Eliminação de Erros e Defeitos na Manutenção 20 e 21 de junho

• Gestão de Projetos de Paradas 27 e 28 de junho

• Gerenciamento da Manutenção 14 e 15 de julho

• Gestão de Contratos na Manutenção 18 e 19 de julho

• PCM - Planejamento, Programação e Controle da Manutenção 25 a 27 de julho

• PCM - Planejamento, Programação e Controle da Manutenção - Avançado

22 e 23 de agosto

“O objetivo do curso foi atingido, mostrando de forma sucinta e rapida a amplitude, necessidade e objetivos de um bom planejamento para os projetos."Fernando H. Galvão - Engenheiro da V&MEx-aluno do curso Gestão de Projetos de Paradas

Veja a programação completa dos cursos no site: ietec.com.br

Criatividade e inovação são recursos fundamentais para um

verdadeiro crescimento empresarial, já que a atual competitividade no mercado requer uma preparação ainda maior dos profissionais. Um prato cheio para o Ietec, que procura sempre oferecer aos seus alunos propostas que estimulem os aspectos empresariais, como o empreendedorismo, a inovação e a sustentabilidade. A experiência fora da sala de aula é uma boa alternativa para influenciar positivamente o interesse e a criatividade dos alunos. Pensando nisso, o Ietec oferece um dia inteiro de atividades no Instituto Inhotim para os estudantes do curso de Pós-graduação em Gestão da Inovação em Empresas, do Programa Empresarial de Criatividade Aplicada à Inovação e do Programa de treinamento de executivos em Criatividade, Inovação e Competitividade.

Considerado o maior Centro de Arte Contemporânea a céu aberto do Mundo, o Inhotim chama a atenção dos visitantes pela vasta beleza artística, botânica e pelos projetos sociais desenvolvidos na região. José Henrique Diniz, coordenador da área de inovação e criatividade do Ietec, afirma que as atividades desenvolvidas no Instituto são de extrema importância para a melhor produção dos alunos, já

que conseguem instigar os mesmos a fazerem projetos ainda mais ligados ao desenvolvimento e à inovação do setor empresarial. “O objetivo é fazer com que os participantes sejam levados a um ambiente totalmente diferente de seu dia a dia, fazer com que vivenciem experiências inéditas dentro da temática dos cursos e programas”, diz o coordenador.

As atividades realizadas no Inhotim abordam temas como financiamento de projetos de inovação, marketing, análise

de negócios e riscos, gestão de projetos, entre outros. Durante o dia, alunos são estimulados a observar, debater e construir projetos tanto individualmente, quanto em grupos. Segundo José, as atividades são realizadas em todos os ambientes visitados e ficam marcadas pela descontração, integração e quebra de paradigmas. “As dinâmicas são aplicadas desde quando os alunos saem de Belo Horizonte, às 8 horas, até seu retorno, no final da tarde. Elas são realizadas ao ar livre, durante as caminhadas e em todos os ambientes utilizados”, conta José Henrique.

As obras expostas no Inhotim, além de possuírem beleza plástica, causam impacto sobre os alunos durante a visita. A arte é vista como um elemento que gera debates sobre os assuntos estudados no curso, além de desenvolver o pensamento dos alunos, tornando-os mais preparados para enfrentar o rápido crescimento e competitividade do mercado.

Todos os cursos de pós-graduação e MBA do Ietec são ministrados por professores inseridos no mercado corporativo, e têm o objetivo de desenvolver e aperfeiçoar as habilidades para aplicação direta nas organizações.

Ietec e inovação: experiências que vão além de uma simples sala de aula

Tel. (31) 3223.6251 / 3116.1000 • [email protected]. Tomé de Souza, 1065 • Savassi • Belo Horizonte

ietec.com.br • junho/julho 15

Cursos focados em inovação apostam nos benefícios de ambientes externos para estimular ainda mais a criatividade de seus alunos

Ietec em Destaque

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16 junho/julho • ietec.com.br

Curt

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Conhecimento Aplicado

Foco em resultados efetivos. Com esta mentalidade, o atual Secretário de Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais, Adriano Magalhães Chaves, conduz os projetos de sua pasta. “O planejamento e execução das ações prioritárias do governo se dão no âmbito dos projetos estruturadores, com metas, prazos, ações, marcos e orçamento definido”, afirmou.

Graduado em engenharia, Chaves investiu em sua formação gerencial e cursou, no Ietec, pós-graduação em Gestão de Projetos e MBA em Gestão de Negócios. Na avaliação do Secretário, que possui vasta experiência na área em que atua, tanto as melhores práticas da gestão de projetos quanto o desenvolvimento de planejamento estratégico, assuntos abordados nos cursos, são fundamentais para a condução eficaz das pautas ambiental e sustentável do Estado.

“Os benefícios são diversos. Entre eles destaco a economia de recursos e a formação da cultura do pensamento estratégico. Por meio das melhores práticas é possível distribuir de forma mais assertiva as tarefas e avaliar melhor os resultados, otimizando os serviços e ganhando em eficiência”, disse.

Dessa forma, de acordo com ele, os profissionais envolvidos nos projetos são mais direcionados e possuem foco em planejamento. Como consequência, os resultados da instituição são melhores.

O Secretário também aposta na capacitação do corpo técnico do Sistema Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) para alcançar os objetivos propostos. “O Sisema possui uma equipe qualificada e experiente. Vamos trabalhar o desenvolvimento de competências, para que possamos ter uma equipe ainda mais profissional, atuando de forma a priorizar a proteção

da biodiversidade, dos recursos hídricos, a adequada gestão dos resíduos e a ampliação das unidades de conservação como forma de proteger os ecossistemas ameaçados”, afirmou em seu primeiro discurso como Secretário, em janeiro deste ano.

Chaves ressaltou, entretanto, que todos – empresas, cidadãos e poder público – são responsáveis pelo desenvolvimento sustentável de Minas Gerais e elogiou a distribuição de sacolas retornáveis (produzidas com algodão cru e garrafas pet recicladas) pelo Ietec. O objetivo da ação é reduzir o lixo produzido. “Fico feliz e admiro iniciativas como a que o Ietec vem promovendo. A gestão de resíduos está no topo dos principais desafios ambientais brasileiros.”

Ainda segundo ele, são praticamente infinitas as ações para a redução de resíduos. Na área técnica, o Secretário destaca as possibilidades de desenvolvimento tecnológico e de projetos. Já no campo pessoal, ele afirma que a mudança de comportamento é essencial. “Nossos padrões de consumo

precisam ser revistos para que tenhamos um planeta saudável e, mais importante, sustentável para as futuras gerações. Cada cidadão, família, comunidade, empresa e organização deve repensar suas atitudes e reciclar suas ideias. O desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade ambiental no Estado dependem disso”, finalizou.

Gestão EficazAdriano Magalhães Chaves, ex-aluno do Ietec, utiliza técnicas de gestão de projetos e gestão estratégica na condução da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais

Por Gil Leon

ADRIANO MAGALHÃES CHAVES Ex-aluno da pós-graduação em Gestão de Projetos e do MBA em Gestão de Negócios Ietec.Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, membro do Conselho de Administração da Cemig, do Conselho do Programa Minas Sustentável da Fiemg e do Conselho Regional do SESI, SENAI e IEL/MG. Membro titular do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

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“As informações passadas aplicam-se de forma direta e efetiva no meu trabalho, o que acreditoque fará com que a minha atuação se torne mais efetiva, e principalmente, mais consciente.''Bruna de Aguiar - Ambiente GasmigEx-aluna do curso de Licenciamento Ambiental

Drenagem Superficial e Profunda, Obras de Arte Correntes, Especiais e Taludes - 13 a 16 de junho

Gerenciamento de Passivos Ambientais - 27 e 28 de junho

Adaptação e Gestão Empresarial para Mudanças Climáticas - 29 e 30 de junho

Avaliação de Impactos Ambientais - 11 a 14 de julho

Licenciamento Ambiental para Obras de Saneamento - 13 e 14 de julho

Controle Ambiental na Indústria - 27 a 29 de julho

Gestão de Recursos Hídricos - 10 e 11 de agosto

Legislação Ambiental - 17 e 18 de agosto

Cursos

Tel. (31) 3223.6251 / 3116.1000 • [email protected] • R. Tomé de Souza, 1065 • Savassi • Belo Horizonte

Veja a programação completa dos cursos no site: ietec.com.br

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Megaeventos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas no Rio de Janeiro (2016) demandarão pesada infraestrutura de tecnologia de informação e comunicação (TIC). Ambos terão o desafio de transmitir a partir das cidades brasileiras som e imagem em alta definição para televisores, computadores e dispositivos móveis espalhados por todo o mundo.

O último Mundial bateu recordes de audiência na Web e apresentou novas formas de acompanhamento dos jogos. O Twitter foi uma das grandes sensações: enquanto a média de mensagens por segundo é de 750, na Copa chegou a 3283.

Uma rápida passagem pelos mundiais anteriores mostra como é difícil prever as novidades tecnológicas do próximo. Na Copa de 50, apenas 200 mil pessoas viram o jogo final que o Brasil perdeu para o Uruguai. Não havia transmissão ao vivo pela TV e as únicas testemunhas visuais da “tragédia” eram os presentes no estádio. Em 70, a transmissão era em preto e branco. Já a Copa de 94 foi á última sem a Web.

Em 98, a conexão padrão era via modems de 56k e as pessoas conversavam pelo ICQ, que foi substituído pelo MSN em 2002, quando os blogs estavam no auge e o Wi-Fi estreava nos estádios. Em 2006, já tínhamos redes sociais como o Facebook e o Orkut, criados em 2004, e o YouTube, em 2005. A Copa de 2006 inaugurou a convergência

das mídias. Foi também a primeira totalmente gerada com imagens de alta definição.

Em 2010, a Internet chegava aos smartphones e iPad. A Copa de 2010 foi, ainda, a primeira onde a TV não mais pautava as notícias; essa função ficou com a Internet.

E em 2014? Podemos pensar em uma TV de alta definição, integrada às redes sociais. Mas também será a vez da mobilidade. O fato é que a infraestrutura de TIC terá que suportar o tráfego de conteúdo multimídia em banda realmente larga e dar vazão à imensa base de usuários que estarão compartilhando informações, vídeos e mensagens. Para suportar este aparato tecnológico, uma massiva rede de computadores atuando no modelo de nuvem deverá operar na retaguarda.

Os desafios são imensos. Um deles é o suporte ao crescimento das redes móveis de alta velocidade. Segundo a Fifa, em 2006 a Copa teve uma audiência acumulada de 23,6 bilhões de pessoas. Em 2014, estima-se que além das TVs de capacidade interativa, haverá no mundo cerca de 2,25 bilhões de computadores e mais de 6 bilhões de celulares. Alguns estudos apontam que o crescimento da banda larga será de 176% entre 2007 e 2012.

Temos um longo caminho a percorrer. Hoje, são cerca de 11 milhões de assinantes banda larga no país, com densidade de apenas 6 conexões velozes para cada grupo de 100 habitantes. Em países desenvolvidos, a média está acima dos 25 para 100. Nossa banda larga é uma das piores do mundo: em um ranking de 42 países, ficamos em 38º lugar. Nas cidades-sede existem ainda gargalos. Manaus, por exemplo, não tem opções de rota alternativa, caso ocorra algum problema na rede.

Para atender aos megaeventos, os investimentos em infraestrutura de

TIC deverão ser bem elevados. Na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim houve um pico de 220.000 chamadas simultâneas. Para efeito de comparação, em São Paulo ocorrem entre 60 e 80 mil chamadas simultâneas.

Mas, a infraestrutura a ser pensada e instalada vai além dos estádios. Como teremos uma Copa baseada em tecnologias de mobilidade, várias questões devem ser resolvidas, como o custo do roaming, que deve ser transparente aos turistas (ou a um custo fixo durante os eventos) e o uso de celulares para prover diversos serviços, como compra de ingressos. Os sistemas de apoio a transações eletrônicas bancárias e comerciais também deverão estar preparados para um pico de uso no período dos jogos. As imensas oportunidades geradas pela combinação de tecnologias de mobilidade, GPS e mapeamento podem prover aos torcedores diversas funcionalidades, inclusive provendo mensagens de alertas e emergência em tempo real.

As obras devem se transformar em um legado positivo. Na Grécia e no Pan do RJ, obras desnecessárias pós-jogos se tornaram elefantes brancos. Por outro lado, em Barcelona após os Jogos Olímpicos de 1992 a infraestrutura foi usada na criação de empresas multimídia, já que haveria folga para o tráfego de imagens e vídeos.

Para atender aos requisitos de uma Copa altamente tecnológica em um cenário de grande abrangência geográfica (são 12 cidades sede), o trabalho de identificação de novas tecnologias e sua aplicação deve ser coordenado de forma centralizada. É importante garantir que os turistas tenham as mesmas experiências tecnológicas em todas as cidades-sede.

CEZAR TAURION, Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil

Infraestrutura tecnológicana Copa de 2014

18 junho/julho • ietec.com.br

Opi

nião

Arquivo Pessoal

O fato é que a infraestrutura de TIC terá que suportar o tráfego de conteúdo multimídia em banda realmente larga e dar vazão à imensa base de usuários que estarão compartilhando informações, vídeos e mensagens

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CEZAR TAURION, Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil

Veja a programação completa dos cursos no site: ietec.com.br

Avaliação Econômica de Projetos de Mineração • 13 a 15 de junhoObjetivos da Avaliação - Análise privada de projetos de mineração - Análise pública ou social de projetos de mineração; - Fluxos de Caixa - FC - Valor do Dinheiro no Tempo (Conceito Moderno de Juros) - Métodos de Avaliação Econômica de Projetos de Mineração - Análise de Sensibilidade - Técnicas de Análise de Risco - Tópicos Especiais - Taxa de atratividade como principal elemento da estratégia de investimento do empreendedor - Vida útil de um empreendimento mineiro: aspectos geológicos e econômico-financeiros - Abordagens para tratar o problema da pluralidade da taxa interna de retorno – TIR - Roteiro de um Projeto de Mineração Objetivando a Avaliação Econômica de uma Jazida Mineral (Direitos Minerários)

Geoestatistica Aplicada • 15 a 17 de junhoIntrodução e Variografia - Estimação De Reservas - Planejamento Geoestatístico - Parametrização de reservas - Teores médios e de corte - Simulação de jazidas - Geoestatística não linear - Planejamento geoestatístico de lavra - Otimização da "Função Benefício" - Outras aplicações da geoestatística

Flotação • 20 a 22 de junhoConceitos Básicos para o Entendimento Do Processo da Flotação - Mineralização de Bolhas de Ar na Flotação - Aspectos Práticos da Flotação - Reagentes de Flotação - Máquinas de Flotação - Noções Sobre o Modelamento do Processo de Flotação - Alguns Circuitos Básicos de Flotação - Desenvolvimentos Recentes

Amostragem e Controle de Qualidade em Mineração • 27 a 29 de junhoIntrodução: Mineração e Importância da Amostragem de Minérios e seus Produtos - Conceitos Básicos da Teoria da Amostragem. Problema Principal - A Amostragem Estatística. Equacionamento do Problema - Considerações Práticas da Amostragem de Minérios - Amostragem de Fluxos Minerais em Movimento - Tipos Especiais de Amostragem em Minerações - Erro Fundamental da Amostragem. Teoria de Pierre Gy - Amostragens nas Práticas Industrial, Laboratorial e Comercial - Estudos de Casos de Amostragem Mineira. Exercícios - Amostragem e Controle da Qualidade na Indústria Mineral

Operação de Moagem e Filtragem de Minérios • 6 a 8 de julhoMOAGEM - Noções básicas - Conceituação de moagem e faixas de utilização - Configurações e características básicas construtivas de equipamentos - Configurações dos circuitos - Aberto - Fechado - Equipamentos para fechamento de circuito - Dimensionamento dos moinhos - Método de Bond e Rowland - FILTRAGEM - Noções básicas - Tipos de filtro - Tambor, Disco, Plano, Correia, Prensa - Descrição do principio de funcionamento - Mecanismos de filtragem - Meios Filtrantes - Dimensionamento e projeto de instalações - Prática operacional

Bombeamento de Polpas • 20 a 22 de julhoNoções Básicas - Equipamentos e Instalações - Bombas Centrífugas de Polpa - Tubulações e Acessórios - Bombeamento - Curvas Características da Bomba e do Sistema - Desempenho de Bombas de Polpa - Potência Consumida - Comportamento das Polpas - Tipos de Fluxo de Polpas - Velocidade de Transporte - Reologia das Polpas - Caracterização Reológica de uma Polpa - Perda de Carga - Minerodutos - Tipos de Minerodutos

Avaliação e Classificação e Certificação de Recursos e Reservas Minerais • 26 e 27 de julhoIntrodução e Objetivos do Curso - A "Qualidade dos Dados" - A "Qualidade dos Relatórios" - Sistemas de Classificação de Recursos e Reservas Minerais - Auditorias e Auditores Independentes

Planejamento da produção mineral • 3 a 5 de agostoElementos de Planejamento Mineiro - Economia dos Projetos de Mineração - Modelamento do Depósito Mineral - Considerações Práticas Sobre a Operacionalização de Projetos de Lavra - Delimitações da Cava - Planejamento e Controle da Produção - Comentários Finais

Carregamento e Transporte em Minas a Céu Aberto • 8 e 9 de agostoIntrodução- Mineração, Meio Ambiente e Atividade Econômica na Constituição Federal - O Bem Mineral Como Recurso Ambiental e a Necessidade de Seu Aproveitamento - Evolução dos Regimes Jurídicos de Aproveitamento dos Recursos Minerais - O Atual Regime Jurídico Para o Aproveitamento dos Recursos Minerais - A Compatibilização da Mineração com o Meio Ambiente Pelo Direito - A Gestão Ambiental na Mineração

Introdução ao Tratamento de Minerios • 17 a 19 de agostoIntrodução - Definições Básicas e Considerações Gerais Sobre Minérios - Operações Unitárias de Tratamento de Minérios. Fluxograma de Processos e Balanço de Massas - Descrição Sucinta das Principais Operações Unitárias de Tratamento de Minérios e Equipamentos Envolvidos - Fluxogramas Típicos de Concentração de Minérios - Viabilidade Econômica de Concentração de Minérios - Estudos de Casos

Tel. (31) 3223.6251 / 3116.1000 • [email protected] • R. Tomé de Souza, 1065 • Savassi • Belo Horizonte

“O curso foi excelente. Dentro das expectativas sobre o mesmo fiquei totalmenteesclarecido das matérias essenciais a ter em conta para um planejamento correto."

Antonio Gal iano Celest ino - Diretor de Mineração da Endiama Ex-aluno do curso Planejamento da Produção Mineral

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