revista evidenza - vol. 1

40
Maio/Junho de 2011 - Edição 1 Uma mulher de fibra no meio empresarial Meire Milhomens Meire Milhomens Uma mulher de fibra no meio empresarial Ainda nesta edição: Ainda nesta edição: Inverno das cores De olho na rede: Blogs Pé na Estrada em Tiradentes Inverno das cores De olho na rede: Blogs Pé na Estrada em Tiradentes

Upload: carolina-fabris

Post on 21-Feb-2016

232 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Bimestralmente trazemos para a população de Juiz de Fora e região uma revista com um conteúdo completo sobre moda, estética, beleza, saúde, comportamento, viagens, sociedade, gastronomia, atualidades e muito mais!!!

TRANSCRIPT

Page 1: Revista EVIDENZA - Vol. 1

Maio/Junho de 2011 - Edição 1

Uma mulher de fibra no meio empresarial

Meire Milhomens

Meire Milhomens

Uma mulher de fibra no meio empresarial

Ainda nesta edição:Ainda nesta edição:Inverno das cores

De olho na rede: Blogs

Pé na Estrada em Tiradentes

Inverno das coresDe olho na rede: Blogs

Pé na Estrada em Tiradentes

Page 2: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 3: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 4: Revista EVIDENZA - Vol. 1

4

Expediente

Publicação bimestral, produzida por: Evidenza Produção e Edição

Direção Geral: Carolina Fabris Basilio

Eloiza Fabris Basilio

Direção de Marketing e Comercial: Carolina Fabris Basilio

Direção de Arte e Diagramação: Bruno Thales

Jornalista responsável: Patrícia Romanelli Rezende - MTB (MG) 12481

Estagiário de Jornalismo: Thiago Amaral

Colaboradores: Édina Márcia Zinato Respeita

Eduardo OnassisMarcelo Mostaro

Marco Antônio de PaulaMarcílio Gomes.

Fotografia de capa: Carmelita Lavorato

Impressão: Gráfica América

Agradecimentos: Andréia Horta

Meire MillionesPatrícia Tito Araujo

William Xavier de Carvalho

Contato: [email protected]: @RevistaEVIDENZAFacebook: Revista Evidenza

Tiragem: 10.000 exemplares

Page 5: Revista EVIDENZA - Vol. 1

5

Editorial

Entrevista

Estética

Comportamento

Você em Evidenza

Moda

De olho na Rede

Coluna Social

Saúde e Bem Estar

Gastronomia

06 Editorial Revista Evidenza

07 Empresária Meire Milhomens

11 Soft Lift por Dra. Édina Respeita

12 Vaidade em Alta

14 Mudança de hábito para se casar

16 Andréia Horta mostra toda sua versatilidade em nova novela

18 Marcelo Mostaro: Ser mortal ou não ser mortal, eis a questão!

21 Inverno das Cores

22 O que seria homem moderno?

24 Blogs: Quem disse que adulto não usa?

26 Pessoas que acontecem na Society por Marcílio Gomes

34 Fuja do formol nas unhas

29 Gastronomia e Curiosidades com Chef Marco Antônio de Paula

30 Vegetarianismo: Regime Alimentar ou Filosofia de Vida?

32 Receitas Típicas para sua Festa Junina

Sumário

Pé na Estrada36 Conheça o riquíssimo turismo em Tiradentes-MG

Page 6: Revista EVIDENZA - Vol. 1

6

Você em Evidenza

Conquistar a confiança e a empatia dos juizforanos. Este é o desafio que Evidenza lança para si em sua primeira edição. Mais do que isso, nossa revista almeja ser o foco das atenções quando o assunto diz respeito a oferecer informação de qualidade e entretenimento. A tarefa não é fácil, nós sabemos, até porque estamos aterissando em um mercado bastante explorado e vasto de publicações locais.

De qualquer forma, o ímpeto de apresentar um produto dife-renciado, criativo e bem elaborado superou as barreiras naturais. Assim, movida pelo prazer de trabalhar para o público, nossa equipe não mediu esforços para trazer entrevistados e conteúdos atuais que realmente despertem o interesse pela leitura. O resultado vocês já podem conferir nas colunas e matérias da sua Evidenza.

Meire Milhomens é a “protagonista” da primeira edição da nossa revista Evidenza. Culta, elegante e antenada em moda, a empresária adiantou as novidades que a Colcci apresentará na nova coleção prima-vera/verão 2012 e também revelou como dribla a agenda profissional lotada para exercer os importantes papéis de mãe, mulher e esposa. Já Andreia Horta estreia a coluna Você em Evidenza. Prata da casa, a jovem atriz juizforana conta detalhes da carreira e da sua nova personagem na novela das seis, Cordel Encantado. Nomes mais em evidência impossível, não é mesmo? As editorias de Turismo, Gastronomia e Saúde também estão recheadas de dicas e informações úteis para vocês.

Enfim, estamos ávidos para conhecer os gostos e o que pensam nossos queridos leitores. Por isso, pedimos gentilmente a participação de todos para fazer a revista Evidenza cada vez melhor. Então, enviem suas opinões, críticas e sugestões para [email protected], pois, desde agora, queremos construir um relacionamento de transparência, intimidade e de muita interação.

Surpreender e ultrapassar desafios! Essa é a máxima da equipe Evidenza.

Editorial

Uma mulher de fibra no meio empresarial

Meire MilhomensMeire MilhomensUma mulher de fibra no meio empresarialAinda nesta edição:Ainda nesta edição:

Inverno das coresDe olho na rede: Blogs

Pé na Estrada em Tiradentes

Inverno das coresDe olho na rede: Blogs

Pé na Estrada em Tiradentes

Maio/Junho de 2011 - Edição 1

Page 7: Revista EVIDENZA - Vol. 1

7

Eu acho que uma boa imagem atualmente conta muitos pontos, mas, ainda não substitui a personalidade e o bom caráter de uma pessoa. Não adianta ter apenas uma roupinha bonita é preciso ter conteúdo

Meire Milhomens

Page 8: Revista EVIDENZA - Vol. 1

8

Entrevista

Uma mulher de fibra no meio empresarial

Meire Milhomens

Meire Milhomens representa muito bem a mulher contemporânea. Espo-sa, mãe de dois filhos e empresária bem sucedida em Juiz de Fora, ela assume todos os seus compromissos com a mesma garra, alegria e brilho nos olhos. Por isso, seu nome só poderia ser um dos mais indicados para simbolizar a força feminina neste mês de maio, quando celebramos o Dia das Mães. Em um bate-papo descontraído, Meire recebeu a reportagem da revista Evidenza na Colcci, marca no qual é franqueada e cuja loja funciona no Independência Sho-pping. Em pauta, as novidades que a badalada grife reserva para a coleção pri-mavera/verão 2012 e um pouquinho da sua vida particular foram desvendados.

Recentemente você esteve em Balneário Camboriú (SC) conferir as novida-des da Colcci. O que vai ser tendência na coleção primavera/verão 2012?

Meire: É verdade. Fui para Balneário Camboriú a fazer coleção primavera/verão 2012 que vai estar na loja em agosto. A tendência será xadrez, as cores rosa e azul, muita estampa e colorido. O couro também volta forte. A Colcci ainda investiu pesa-do no jeans. Em breve chega na loja a calça Power Jeans, que levanta o bumbum e afina a cintura. Já tem gente que está na lista de espera.

O que motivou você a optar pela Colcci?

Meire: Quando eu resolvi montar uma loja realmente tive outras opções de marcas, mas, nenhuma delas conseguiu me cativar. Porém, quando eu conheci a Colcci, eu me apaixonei. Primeiro porque a marca trabalha com uma variedade de produtos: sapatos, calças, tecidos e relógios. Segundo porque fui convidada para conhecer a fábrica em Santa Catarina e me impressionei com o que vi. O trabalho deles é muito profissional, sério e conta uma estrutura incrível. Hoje eu não abriria uma loja de multimarcas e sim outra franquia pelo suporte, marketing e apoio que a matriz da Colcci me oferece.

Antes de se tornar uma franqueada da Colcci, você já era cliente da marca? Meire: Não, eu quase não conhecia a Colcci. Por isso mesmo falei que foi pai-

xão à primeira vista. Hoje, é claro, meu guarda-roupa possui muitas peças da Colcci até porque há opções para todos os gostos e idades na loja. Tenho calças, shorts, sobretudos , relógios, rasteirinhas e sapatos da marca que, particularmente, eu adoro. (risos).

Por Patrícia Romanelli

Page 9: Revista EVIDENZA - Vol. 1

9

Entrevista

O que você destaca como atributos da marca Colcci que con-quistam o consumidor?

Meire: O que ouço muito são elogios sobre o vestir bem, sobre a qualidade e a diversidade de estampas. Os Menegotti, que são os donos da marca Colcci, têm uma malharia que permite a empresa desenvol-ver xadrez e estamparias mais rebuscadas, bonitas e exclusivas. Então, existe este diferencial. Quem usa a calça jeans da Colcci uma vez, volta. O mesmo acontece com as demais peças de roupas, casacos e sapa-tos. Fora a qualidade, a Colcci também tem preço. Tenho calças jeans de R$ 250,00 a R$ 500,00. Em minha opinião, a Colcci não é cara. Essa é uma ideia equivocada que circula por aí. Peço para as pessoas que antes de julgarem, olhem e experimentem as nossas roupas.

A Colcci sempre teve uma associação forte com a moda jovem, mas, o que se percebe atualmente é que a marca dialoga com vários públicos. Como você trabalha esse conceito de sofistica-ção para consumidores com perfis tão diferentes?

Meire: De fato, quando abri a franquia da Colcci, eu tinha muita difi-culdade em garimpar peças para mim justamente devido a essa impres-são de que a Colcci era mais focada para os jovens. Com o passar dos anos, no entanto, a Colcci passou a criar uma moda mais abrangente. Atualmente, além de atender a turma jovem, a Colcci atinge um nicho de consumidores mais maduros. É a mulher empresária e o homem de negócios que desejam adquirir roupas modernas, com qualidade e con-fortáveis. Para você ter uma noção tenho clientes na faixa dos 40 e 50 anos que compram horrores na loja. As minhas vendas no masculino, por exemplo, cresceram absurdamente. Hoje o masculino da Colcci não tem mais tanto brilho nem mistura de tecido. O vestuário masculino está mais eclético. Temos peças mais clássicas e outras mais despojadas. Esse equilíbrio encontrado pela Colcci pode ser o que expli-que a grande adesão do público masculino. Hoje, atendo clientes de 15 a 50 anos e posso lhe dizer que conseguimos agradar a todos.

Qual balanço você faz ao longo destes três anos à frente da Colcci? Pretende inovar algo na loja?

Meire: De três anos para cá mudou muita coisa. Hoje a marca Colcci é muito conhecida em Juiz de Fora e isso se deve a um investimento maciço em marketing. Essa aposta na consolidação da marca deu mui-to certo. O que você puder imaginar de divulgação em revista, jornal, outdoor e eventos sociais eu fiz e continuo fazendo. Em resumo, foi e continua sendo um trabalho árduo feito em equipe. Minha filosofia é sempre inovar e surpreender o consumidor. Tanto que para esta coleção primavera/verão 2012 a loja receberá outra pintura e novo layout.

Sobra tempo para cuidar da família, do marido e da própria beleza?

Meire: É difícil, tá. Antes quando era apenas mãe e dona de casa sobrava mais tempo. Hoje são tantas coisas que tenho que administrar. Por outro lado, não posso me queixar. Sou privilegiada de ter uma boa

equipe de vendas ao meu lado, contar com uma boa gerente e pessoas de confiança que me ajudam nessa tarefa. Na verdade, saber que estou bem assessorada é o que me dá tranqüilidade para viajar para Santa Catarina ou tirar férias. Sei que minha loja ficará em boas mãos.

Como é ver a realização de um sonho concretizado?

Meire: É uma sensação muito boa. Antes de 2009, nunca tinha tido essa experiência de administrar uma loja ou coisa parecida. O curioso é que, quando o shopping ainda estava em construção, eu passava por aqui e pensava: - um dia ainda vou ter uma loja neste shopping. Aí surgiu a oportunidade e eu encarei o desafio. Não posso deixar de falar que meu grande incentivador foi o meu marido Luis Mauro Milhomens, que sempre insistiu para que eu tivesse o meu próprio empreendimento.

Qual a sua relação com a moda? No papel de consumidora você acha que o mercad evolui e melhorou a forma de tratar o cliente?

Meire: Sempre gostei de moda e ler sobre o assunto. Antes mes-mo da Colcci, eu acompanhava o SPFW. Confesso ser aficionada por moda e um pouquinho consumista. (risos). Sem dúvidas, houve uma melhora significativa. Alguns anos atrás o mercado não atendia bem e nem esta-va preparado para atender a demanda, especialmente, das mulheres mais maduras. Comigo aconteceu muitas vezes de ter que ir ao Rio de Janeiro ou a Belo Horizonte para procurar algo diferente para uma ocasião especial. Hoje já acho que o segmento consegue atender as expectativas. Só neste shopping mesmo temos um mix de lojas que você encontra o que quiser.

O que a Colcci representa na sua vida?

Meire: A Colcci representa tudo. É como se fosse meu terceiro filho. Brinco que se a loja não dá mais trabalho para cuidar, ela exige o mesmo zelo que tenho que ter com os meus dois filhos. Eu acordo, durmo e vou para casa sem desligar a cabeça da empresa. A de-dicação é 24 horas. Costumo dizer que a moda é perecível, então, o produto que está aqui na loja daqui a seis meses não serve mais. Moda é reciclar-se o tempo todo. Ás vezes, lá em Santa Catarina, eles apresentam uma legging que eu juro que não vai usar aqui. Po-rém, quando chega na loja, eu vendo rapidinho. Os clientes antenados já sabem que será tendência e vem comprar. Isso sempre me sur-preende. O consumidor é muito bem informado, esperto e exigente.

Há pretensão de abrir mais uma franquia da Colcci?

Meire: Existe essa possibilidade, sim. Tive uma conversa com o diretor da marca lá em Santa Catarina e está em análise. Talvez para o segundo semestre já tenha uma definição. A Colcci deu muito certo no Independência Shopping, por isso, a ex-pectativa é alta para abrir um novo ponto.

Page 10: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 11: Revista EVIDENZA - Vol. 1

11

Estética

O envelhecimento facial é um processo amplo, que resulta na presença de múltiplos sinais na face. As rugas dinâmicas (formadas pela ação dos músculos faciais e visíveis somente com rosto em movimento) e as rugas estáticas (formadas pela evolução das rugas dinâmicas, por conseqüência da diminuição e alteração do colágeno e ácido hialurônico na pele e visíveis mesmo com o rosto em repouso) são exemplos destes sinais.

Outros exemplos são: perda do contorno facial pela ação gravitacional, alteração de textura e firmeza da pele, além de perda de volume em de-terminadas regiões. Todos estes sinais conferem ao rosto uma aparência cansada e envelhecida, como demonstra o esboço.

O Soft Lift é uma técnica médica não cirúrgica que trata, ao mesmo tempo, os múltiplos sinais do envelhecimento, atenuando as rugas dinâmicas e estáticas, redefinindo contornos e repondo volumes. O resul-tado é uma aparência mais natural, rejuvenescida e satisfatória. Os recursos utilizados são:

1- Relaxamento muscular, para atenuação das rugas dinâmicas, com Toxina Botulínica2- Redefinição dos contornos, tratamento das rugas estáticas e re posição de volumes, com Preenchimentos a base de Ácido Hia lurônico com variadas concentrações3- Regularização da textura e firmeza da pele, com peelings a Laser ou químico, além de Radiofreqüência e Dermaroller

A avaliação prévia, com estudo minucioso da face, vai determinar as necessidades e programação do tratamento de cada caso.

SotfLift

Ilustração do antes e depois do tratamento.

Dra. Édina Respeita

Tratamento Antienvelhecimento Facial

Page 12: Revista EVIDENZA - Vol. 1

12

Estética

Vaidade em altaPesquisa revela que cuidar da beleza tem sido prioridade para brasileiros

No Brasil, cuidar da aparência deixou de ser considerado su-pérfluo para muitos homens e mulheres. Pelo menos é o que apontou um levantamento, concluído em 2009, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa de Or-çamentos Familiares (POF) identificou que o brasileiro (a) está mais propenso a gastar com beleza do que com educação. A média gasta com o primeiro item é de R$ 74, 58 enquanto que o segundo item é de R$ 64, 81. O público feminino ainda é mais consumista que o público masculino, embora, tenha ocorrido um aumento significativo desse segundo grupo no interesse por es-tética e cuidados com o corpo.

Tal mudança de prioridade tem movimentado a indústria da beleza e lhe garantido lucros exorbitantes. A explicação está no aumento da renda da população, em especial, da classe C. Con-forme dados do Instituto Data Popular, em 2010, o setor faturou um total de R$ 43 bilhões e 400 milhões, sendo que a metade desse montante foi desembolsada pela nova classe média. As-sim, ávido por atender a vaidade dos clientes, esse mercado não perde tempo em lançar novidades.

Nas prateleiras e lojas especializadas o que não faltam são shampoos, perfumes, hidratantes e maquiagens para todos ti-pos de gostos e bolsos. No mesmo trilho estão os serviços esté-ticos como: manicure e pedicure, cabeleireiro, limpeza de pele, peelings, massagens modeladoras e depilação corporal. Este úl-timo incrementado com a tecnologia revolucionária da depilação à laser. Com resultado rápido, indolor e eficaz, quem recorre a esse tipo de tratamento para eliminar os indesejáveis pelos ganha em praticidade e economia. Duvida? Até mesmo os homens deixaram o preconceito de lado e têm aderido a depilação peitoral e da barba a fim de se livrar do sofrimento de se barbear com lâmina.

O investimento em um visual impecável vai além da autoestima. Na verdade, influencia na carreira e

nas relações afetivas. A aparência e a forma como o candidato se veste são itens geralmente observados em uma seleção de emprego. Além disso, causam boa impressão e indicam êxito profissional. O mesmo acontece na hora da paquera. A imagem e os atributos físicos da pessoa podem pesar para o desenrolar ou não de uma conquista amorosa.

Independente das motivações, tratar da beleza virou artigo de primeira necessidade no Bra-sil. Prova disso é a posição conquistada pelo país de segundo maior mer-cado consumidor de cosméticos. A infor-mação, que pertence a uma pesquisa realizada pela Avon (4a edição da Avon Global Women’s) em 24 países, colocou as brasilei-ras apenas atrás das argentinas no ranking das mais vaido-sas.

Por Patrícia Romanelli

Fotos: Reprodução

Page 13: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 14: Revista EVIDENZA - Vol. 1

14

Comportamento

Mudança de hábito para casar

Por Patrícia Romanelli

liberadas. Na contramão, não são permitidas músicas de novelas ou filmes, MPB, músicas em língua estrangeira, mesmo que seja somente instrumental.

A pontualidade também deve ser observada pelos noivos. Isso porque em alguns casos acontecem mais de um casamento no mesmo dia. Assim, por precaução, algumas igrejas já têm ado-tado a política de penalizar os casais mais atrasadinhos através da imposição de multas. Na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora essa medida drástica não foi adotada, mas, apelou-se para a conscientização. “A norma da igreja, passada previamente aos noivos, é de que a celebração do Sacramento da Matrimônio tem a duração máxima de uma hora. Ou seja, se a noiva chegar 15 minutos atrasada, a celebração terá apenas 45 minutos. Se ela chegar 40 minutos depois do horário marcado, a celebração po-derá ter, no máximo, 20 minutos”, enfatiza Simone.

A decoração da igreja é outro item cuja atenção deve ser re-dobrada, pois, dependendo do local onde será a cerimônia, pode

Fotos: Reprodução

Maio ainda é o mês preferido para se casar? A pergunta que anos atrás era prontamente respondida com um sonoro SIM, hoje, divide opiniões. Uma recente pesquisa realizada pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que dezembro e setembro, respectivamente, são os meses mais procurados para celebrar a união dos casais apaixonados. O tra-dicional Mês das Noivas ficou em terceiro lugar.

Segundo a assessora de imprensa, Simone Habel, da Ca-tedral Metropolitana de Juiz de Fora, maio ainda é bastante procurado. Contudo, ela admite que os meses do final do ano, especialmente dezembro, tem sido escolhido porque as pessoas recebem o 13º salário e, com isso, podem gastar mais com a festa de casamento. As férias são outro atrativo que influenciam na hora de se optar pelo último mês do calendário. Já setembro tem sido eleito porque, além de marcar a primavera, é uma épo-ca de clima bom na cidade, com poucas chuvas e frio. Outro fato interessante citado por Simone diz respeito ao mês de agosto. Chamado por alguns de “mês do desgosto” também está sendo procurado pelos casais o que demonstra que a superstição tem ficado de lado.

No entanto, subir ao altar requer cuidados que extrapolam a simples escolha do mês da cerimônia. De acordo com Si-mone Habel, planejamento é a palavra-chave. “A marcação de casamentos na Catedral inicia-se sempre no princípio de cada ano, sempre para o ano seguinte, ou seja, no princípio de 2012 iniciaremos a marcação para todo o ano de 2013”.

Quanto aos documentos a serem providenciados para o casamento religioso estes devem ser feitos, no máximo, seis meses antes da data marcada para o enlace e deve ser levado para a igreja onde será confeccionado o processo de habilitação ma-trimonial (paróquia onde reside o noivo e a noiva). O prazo máximo para a entrega é 90 dias antes do matrimônio. É fundamental ainda que pelo menos um dos noivos seja batizado e católico.

Fora esses detalhes é necessário estar atento às escolhas das músicas a serem executadas na arquidiocese. Canções clássicas ou religiosas con-dizentes com o rito litúrgico que se celebra estão

Page 15: Revista EVIDENZA - Vol. 1

15

Comportamentosofrer restrições. Portanto, antes de sair escolhendo as flores para o Dia D, mostra-se de bom senso verificar se há algum im-pedimento.

Não há dúvidas de que uma bela ornamentação faz parte dos sonhos de toda noiva. A proprietária da floricultura Aroma dos Passos, Beth Salim, é testemunha desse desejo. Ela diz que a procura pelo serviço só tem aumentado e que hoje é possível decorar sem gastar muito. “Muitas noivas me procuram cheias de dúvidas sobre quais flores utilizar no dia do seu casamento porque querem sair do trivial. Meu conselho para fugir do comum é abusar da criatividade e da personalização”

Dica 1: Busque alternativas mais criativas para a decoração da cerimônia e da festa. Existem uma diversidade de flores e cores que você encontra com facilidade e sem precisar cair sempre na rosa vermelha.

Dica 2: Cuidado para não misturar muita coisa e acabar pecan-do pelo excesso. Para não errar, escolha duas ou, no máximo, três cores, além da folhagem verde. Utilizar a mesma cor em tonalidades diferentes também resulta em um bonito efeito.

Dica 3: Invista em arranjos em recipientes de vidro, flores com longos caules e mesas de doces que mais parecem um jardim de delícias.

Dica 4: Os arranjos podem ser montados em diversos tipos de estrutura, sendo as mais comuns os aparadores ou vitrines com vários andares de bandeijas de ferro ou vidro. Incremente o visu-al da sua decoração com castiçais, cachepôs e peças de ferro.

Por que maio é o mês das noivas?

Existem diversas versões que tentam responder esse curioso questionamento. Dentre as mais difundidas está a que conta se tratar de uma tradição oriunda dos países do Hemisfério Nor-te no qual maio consagra-se como um mês importante para os costumes populares e, por isso, sua chegada é habitualmente celebrada com muitas flores.

A outra versão indica que esse mês foi instituído por influ-ência da Igreja Católica em função de maio ser realizado a con-sagração de Maria e também pelo fato de ser comemorado o dia das mães. Há ainda a explicação de que maio é o mês do esplendor das flores e, portanto, ficou convencionado que seria o período mais propício para realizar casamentos, tendo em vista o papel fundamental que as flores desempenham nessa data.

De toda essa história, o certo é que a experiência de construir uma vida a dois ainda faz parte dos planos de muitos brasileiros. Em 2008, um levantamento feito pelo IBGE constatou que foram registrados 95.901 casamentos formais no Brasil.

Na prática, será mesmo que essa instituição está falida?

Confira as dicas do florista José Carlos de Oliveira, da floricultura Aroma dos Passos, e inove na escolha dos tipos e cores das flores para o seu casamento.

Page 16: Revista EVIDENZA - Vol. 1

16

Você em Evidenza

Por Patrícia Romanelli

“A Bartira é uma pessoa bem diferente de mim. Mãe de três fi-lhos, com o instinto materno aflorado e, ao mesmo tempo, uma mu-lher sensual e fogosa do sertão”. É com orgulho que Andréia Horta descreve um pouco do perfil de sua personagem em Cordel Encan-tado, na rede Globo. A ingenuidade é outro traço da personalidade do novo papel da atriz que promete divertir o público. Um desafio e tanto para quem até pouco tempo deu vida a densa médica Rosân-gela, da minissérie “A Cura” da mesma emissora.

Nascida em Juiz de Fora, Andréia Horta estudou no Pró-Música quando criança e, anos mais tarde, participou de grupos de teatro como o Art Vida. Aos 17 anos já estava decidida sobre qual profis-são seguir e, por isso, foi para São Paulo fazer faculdade de teatro. Ou seja, a incursão no universo da cultura e das artes esteve desde cedo presente no seu DNA. Na capital paulista, passou pela compa-nhia teatral Teatro de Vertigem onde obteve um grande aprendizado.

O principal incentivador foi o pai, Marcos Horta, que sempre a apoiou ir atrás do seu sonho. No entanto, o começo foi difícil e houve momentos em que Andréia pensou em seguir outro caminho. “Sempre penso em desistir quando acaba um trabalho. Até chegar o próximo quando eu desisto de desistir”. (risos).

Realista, essa mineira batalhadora credita o atual reconhecimen-to ao trabalho construído ao longo de seus 10 anos de trajetória profissional e que são frutos de dedicação plena e muito suor. Ela confessa, contudo, que o divisor de águas da sua carreira aconteceu com a personagem Alice, protagonista da série homônima exibida pela HBO (2008).

Mesmo sendo muito jovem, Andréia já interpretou diversos ti-

DNA de EstrelaAndréia Horta mostra versatilidade em novo papel

A juizforana Andréia Horta interpreta a

ingênua Bartira

Page 17: Revista EVIDENZA - Vol. 1

17

pos e passou por experiências na tevê, cinema e teatro. De todas as linguagens prefere cinema. “Adoro a linguagem do cinema. Capta os poros do ator, acho eterno”. Na hora de fazer rir ou chorar, a atriz considera ser mais difícil rir e torce para que um dia mude de ideia.

Na vida pessoal, essa talentosa juizforana é bastante discreta. Di-ferente de Bartira, que ainda não sabe que o marido é casado com mais duas outras mulheres na trama das seis, Andréia é taxativa ao dizer que não aceitaria viver uma relação aberta. “Uma relação aber-ta não dá para mim, impossível, sou muito fiel”. Sobre perdoar uma traição diz que cada caso é um caso. “Depende de tanta coisa, não sei lhe responder”

Modesta, tenta nos fazer acreditar que não é assediada. (ri-sos). E diz de prontidão que não se assusta com a alta expectativa em torno do seu nome. “Não me assusta, na verdade, me excita e dá vontade de trabalhar mais”, destaca. Quanto aos projetos paralelos, ela optou por dar um tempo para poder se dedicar exclusivamente à novela. “A novela me ocupará até o fim do ano”.

Para finalizar o nosso bate papo, Andréia Horta diz que as lem-branças mais doces de sua vida estão em Juiz de Fora e que espera sempre poder honrar a cidade. Simpática, ela aproveita para deixar um abraço honesto a cada pessoa que acompanha o seu trabalho com atenção. Nós é que agradecemos a você, Andréia, por elevar o nome de Juiz de Fora com o brilho de sua estrela.

Fotos: Divulgação/ TV Globo

Foto

s: A

rqui

vo p

esso

alFo

tos:

Div

ulga

ção/

TV

Glob

o

Page 18: Revista EVIDENZA - Vol. 1

18

Moda

Falar sobre tendência de moda é conspirar sobre um universo que orbi-

ta em várias direções para diferentes estilos e gostos. Nem sempre “OK”

está na moda cai bem para o biótipo e as características comportamentais

dos normais seres humanos. Normais sim! Não temos aquela pele, aquele

peso, aquele “tanque” definido, aquele cabelo que deixam todos de boca

aberta, em saliva constante de frustação.

Para nós, seres mortais, constituir um estilo e saber que não importa

“OK” você está usando e sim como usá-lo é a máxima da sabedoria con-

temporânea.

A moda contemporânea utiliza de várias composições, cores, modela-

gem e design de superfície para ofertar ao consumidor possibilidades mil

para cobrir sua segunda pele e com ela desfilar nas ruas e avenidas mundo

afora.

Para o inverno que começa a bater em nossas portas, alguns rumos

podem nortear os consumidores no ato da compra e evitar comprar aquela

peça que você jura que é linda, pois a vendedora falou que era a sua cara

e a pobre peça morrerá em seu armário, ocupando um espaço valioso de

sua vida – vida! Vida sim, porque não; seu armário é uma expansão do de

seu corpo, sua pele encontra-se lá e ponto final!

Nos desfiles de outono/inverno 2011 do SPFWe RTW, selecionamos

três momentos para compor o look de qualquer mortal na estação mais

glam do ano. São momentos que podem variar pelo seu gosto, pelo que

você quer no dia. Porém, todos têm um DNA marcante. Portanto, calma e

com muuuita calma componha o look.

Os três momentos são: GLAM, CULT e URBANO.

Marcelo Mostaro

Stylist e consultor

de moda

Coordenador do Curso

Superior de Tecnologia

em Design de Moda

CES/JF.

Ser mortal ou não ser mortal, eis a questão!

Page 19: Revista EVIDENZA - Vol. 1

19

Moda

- Para aquelas que querem ser vistas e comentadas.- Para aquelas que a moda faz parte inerente do seu dia a dia e nunca cai do salto.- Para aquelas que o MK e o Hair estão à prova de chuvas e raízes bicolores.- Elas usam - Walério Araujo e Lino Villaventura e Fausen Haten.

- Para aqueles que querem uma moda masculina contemporânea.- Para aqueles que querem que o mundo veja que você pensa e logo existe.- Para aqueles que usam a vida e não a vida os usa, pois experimentar é essencial.- Eles usam - Alexandre Herchocovitch e Der Metropol e V. Rom

- Para ambos que querem respiram o monóxido de carbono e levitam com ele.- Para ambos que a vida urbana é a orientação para uma vida cultural.- Para ambos que gostam de viajar, comer a cada dia em um restaurante diferente, de ser e ser levado pelas descobertas humanas e vivê-las com plenitude.- Ambos usam – Osklen e Ronaldo Fraga e Danilo Costa

GLAMCULT

URBANO

Foto Andre Lima

Foto João Pimenta

Foto Amapô

Page 20: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 21: Revista EVIDENZA - Vol. 1

21

Moda

É chegada à época mais esperada pela maioria das mulheres antenadas na

moda: o frio! Juntamente com ele, chegam os dias cinzentos, as roupas quentes

e com cores sóbrias como: o cinza, o preto e o marrom. Mas isso até o último in-

verno. A tendência agora é investir nas cores para o frio. Isso mesmo! Usar

muito vermelho, verde bandeira, azul cobalto, alaranjado e até mesmo amarelo.

A moda das cores, chamada de Color Blocking, chegou às passarelas nacionais

e internacionais já fazendo sucesso e muito fuzuê. Nesta onda de sustentabili-

dade que estamos vivendo hoje em dia nada melhor do que reaproveitar as aqui-

sições do verão também para o inverno, aproveitando bastante às cores e suas

misturas. Para os que pensam que esta tendência é para ser usada somente

nos detalhes, enganam-se. Elas vieram das maneiras mais ousadas possíveis fa-

zendo uma grande mistura e dando aquele toque de alegria e charme aos looks.

As lojas de fast fahion já estão investindo nesta tendência desde o

fim da temporada do verão, e agora, as demais lojas já aguardam a chegada

do frio com as araras cheias de novidades coloridas. Mas nessa moda repleta

de cores, além da criatividade, é necessário ter bom senso e muito cuidado na

hora das escolhas. A melhor idéia é propor misturas de tons que se casem e

que combinem entre si e não sair por aí parecendo que está na avenida de uma

escola de samba. Para isso, confira algumas dicas de quais cores combinam e

faça do seu look um sucesso!!!Para as mais ousadas e cheias de estilo, a mistura verde, azul e laranaja garante bons olhares - gucci spring 2011

O azul cobalto vai estar presente de forma intensa nesse inverno. Invista de verdade nessa cor! - SPFW Colcci Inverno 2011

Os homens também ganham espaço nesta tendência. Foco nos blazers são ga-rantia de sucesso para eles - Kenzo 2011

A mistura sutil do rosa com o amareloNina Ricci Spring 2011

Tons pastéis mesclados com tons fortes vem para preencher o espaço dos mais tímidos - British Colony Inverno 2011

Inverno das coresPor Carolina Fabris Basilio

Page 22: Revista EVIDENZA - Vol. 1

22

Moda

Homem moderno é aquele que mostra a melhor versão de si mesmo, seja em qualquer estilo. Os homens, na maioria das vezes, não têm muito interesse no fashion world, ou melhor, não tinham, para alegria das mulheres e de toda uma sociedade fashionista.

Pensa-se que é um mistério se vestir, que apenas poucos homens tem esse dom. NÃO!!!! Existe coisa mais elegante que uma bela camisa branca

impecável com um jeans simples e bem cortado mais um sapato de couro ou tênis? Pois é, mais uma vez, não.

Isso é para um começo de conversa, porque mesma camisa, antes branca, pode virar por exemplo, uma rosa bem clara pra ser

usada, com a mesma calça e sapato mais uma gravata e jaqueta de couro, para o dia-a-dia ou até mesmo a noite, por exemplo.

Existem os homens que querem ousar mais. E ousadia como muitos pensam não é exagero ou falta de noção, até certo ponto. Um homem de meia idade, não se vê usando uma camisa xadrez ou um tênis. E ao contrário do que ele pensa, é totalmente válido arriscar no que diz respeito a isso. Claro que deve-se avaliar a forma, a cor e o corpo da pessoa. Mui-

to válido também é o uso de camisetas, sejam elas lisas ou as famosas t-shirts.

Esse avanço do homem nós vemos desde os anos 60, quando sir Pierre Cardin apresentou a primeira coleção para homens, como

os clássicos ternos sem lapela imortalizados com os Beatles. Hoje, vá-rias marcas de prestígio internacional, como Hermès, Lanvin, Dior e Louis Vuitton, criam coleções maravilhosas para nós. E não são apenas roupas. Criam, por exemplo, bolsas que são verdadeiros objetos de desejo.

Atenção amigos, não fiquem com medo de usar, e imprima sempre a sua personalidade ao se vestir. Esqueçam essa de que moda é “bicho de 7 cabeças”. Quando bater a dúvida, opte pela clássica camisa com calça e sapato, essa é infalível.

Um abraço, Eduardo.

O que seria homem moderno?

Por: Eduardo Onassis

Dsquared vero 2011

Page 23: Revista EVIDENZA - Vol. 1

23

Moda

Louis Vuitton vero 2011

Dsquared vero 2011

Dsquared vero 2011

Dsquared vero 2011

Louis Vuitton vero 2011

Giorgio Armani vero 2011

Giorgio Armani vero 2011

Page 24: Revista EVIDENZA - Vol. 1

24

De olho na Rede

Quem disse que adulto não usa?

BlogsPor Patrícia Romanelli

Mero modismo entre jo-vens? Nada disso! Os blogs con-quistam usuários de todas as idades e podem ter diversos objetivos. Atualmente, uma utilidade bastante requisitada é como ferramenta de trabalho. Ainda assim, a rica e democrática blogosfera abri-ga posts sobre relatos do cotidiano, informações de interesse público, temas polêmicos e troca de confidências, afinidades e informações entre os seus usuários: os blogueiros.

A força dos diários virtuais - outro nome pelo qual os blogs são conhecidos - não passa despercebida. É cada vez maior o interesse das empresas em contar com esse canal de co-municação para estreitar o relacionamento com os clientes. Acompanhar blogs e outras redes sociais, bem como partici-par dessa nova realidade virtual tornou-se uma exigência do mercado. Afinal, com a velocidade que as notícias circulam no ciberespaço, uma propaganda negativa a respeito de certo produto ou serviço pode causar danos irreparáveis na imagem e credibilidade de uma marca. Por outro lado, uma boa avalia-ção irá difundir uma poderosa e positiva propaganda. E, neste aspecto, o papel do blogueiro(a) mostra-se fundamental tendo em vista que ele(a) figura como um relevante e persuasivo for-mador de opinião.

A ideia de compartilhar conteúdos diversos, abusar da cria-

tividade e expressar-se sem censuras e, ao mesmo tempo, ganhar visibilidade e reco-

nhecimento dos seguidores são os grandes baratos dos blogs. Quem confirma tal afirmação é a blogueira Ca-

rolina Fabris. Fã declarada do universo da moda, Carolina fala em seu blog www.bycarolinafabris.com sobre as tendências que já fazem ou farão à cabeça das mulheres.

A enfermeira criou o seu blog aos 15 anos. De lá para cá, o que era apenas um hobby, ganhou ares profissionais. “No co-meço usava esse meio de comunicação como um diário virtual, porém, hoje uso como ferramenta de trabalho e para passar aos meus leitores um pouco do que vivo no meu dia a dia”. Segundo Carolina, o seu site tornou-se referência entre as fashionistas. Ela ainda explica que não existe um perfil ideal para ser um blogueiro. Basta ter o que partilhar com as pesso-as. Especificamente sobre os blogs de moda, Carolina não tem dúvidas de que as mulheres dominam esse território, embora, reconheça bons blogs de moda administrados por homens.

Quanto aos desafios de ser montar um diário virtual, a blo-gueira destaca que é preciso ter paciência, disposição e per-sistência. “Sem sombra de dúvidas, essas três características são fundamentais para criar e manter um blog no ar. Quando você cria um blog, não pensa que vão haver momentos de falta de criatividade, disposição, paciência, ânimo... mas isso acon-

Page 25: Revista EVIDENZA - Vol. 1

25

De olho na Rede

tece. Criar um blog pode parecer fácil, mas mantê-lo é um desafio diário”. No caso do blog de Carolina parece que o marasmo nem bateu à sua pá-

gina. O www.bycarolinafabris.com, além de ser bastante aces-sado, tem sido procurado por empresas interessadas em parcerias. A popular blogueira revela que ao receber uma proposta, acima de tudo, analisa se a empresa tem a ver com seu perfil e o do seu blog. Isso porque diferente de outros mecanismos de publicidade o blog carrega a personalidade do seu dono(a). Ou seja, muitos seguidores se inspiram nos blogueiros (as) e apro-veitam as indicações deles para realizaram suas compras e experimentarem novos produtos. Assim, campo mais propício para o consumo e para as gran-des empresas alavancarem novos clientes não há.

Como é de praxe, Carolina Fabris também segue blogs de outros cole-gas. Entre os blogs do seu mesmo seguimento, indica e recomenda o Blog da Tássia ((www.blogdathassia.com.br), Sanduíche de Algodão (www.sanduichedealgodao.com.br) e o francês e, mais famoso de todos, Blog de Betty (www.leblogdebetty.com).

A estilosa blogueira aproveita essa entrevista e deixa o seguinte recado para quem deseja se aventurar pela rede dos blogs: “Na blogsfera não existem regras, mas o bom senso é sempre muito bem vindo. Ética no nosso meio é fazer seu trabalho sem atrapalhar o trabalho do outro e, acima de tudo, respeitando o espaço de cada um”.

Siga-me no Twitter: www.twitter.com/carolina_fabris

Viagem de fim de ano 2010 - 2011 Montevideu Uruguay

Page 26: Revista EVIDENZA - Vol. 1

26

Marcílio Gomes

Mais notícias, na minha

página semanal virtual no

site www.oclick.com.br, no

canal Society.

Eles acontecem na Society

Coluna Social

Juizforanos em noite de festa: Paloma Matheus e Bruno Mauad

A bela empresária Kiki Toledo Doutores do Coração: Jorge e Maria Helena Macêdo

Amigos da Society: Marcos Vinícius, Paulo Leonardo e Pablo Rodrigo

Em noite de boda, no Haras Morena, os irmãos, Gustavo Gianetti e Carol Cabral

O colunista com a produtora de moda, Cláudia Nunes e a advogada, Lília Nunes

A presidente da Ascomcer, Nice Ferrugine entre as incansáveis voluntárias da Ascomcer

Mulheres maravilhosas:

Carolina e Kátia Estiguer

Page 27: Revista EVIDENZA - Vol. 1

27

Coluna Social

Opnare, a bela proprietária, Marcela Valle e Lucas Cautiero Posando para os flasches, a

super Patrícia Teixeira

No auge de seus 15 anos, a bela Joyce Fernandes

A top model, Gabriela Drummond exibe jóias da Mina do Ouro

Direto do Constantino Hotel para Society: Kelly e Marco Antônio Coelho

No Stúdio de Fotodepilação Não + Pêlo: Felipe Alves, Deninha Toledo, Patrícia Alvim, Simone Oliveira e Wander Toledo

Em sua clínica a Laser, a dermatologista Cristina Mansur

Lílian Fartura, Jane Oliveira e Isa Oliveira, no precioso coquetel da Mina do Ouro

Page 28: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 29: Revista EVIDENZA - Vol. 1

29

Gastronomia

Gastronomia e Curiosidades

Por: Chef Marco Antônio de Paula

É com muita satisfação que escrevo o primeiro artigo dessa coluna que, com a certeza, será um meio muito importante para podermos desmistificar a Gastronomia em nossa cidade. Em pri-meiro lugar, gostaria de colocar que acredito que Juiz de Fora tem um enorme potencial Gastronômico devido a uma série de fatores, principalmente, por sua posição geográfica privilegiada, no eixo Rio/SP/BH,onde conseguimos uma série de ingredientes até mes-mo inacessíveis em outras cidades do interior. No entanto, temos um longo caminho a percorrer pois precisamos primeiro conscien-tizar a população e empreendedores da importância deste trabalho para uma formação cultural Gastronômica. Recentemente, tive-mos a abertura de uma faculdade de gastronomia de nível técnico no qual esperamos que venha a nos ajudar nesse trabalho, com a formação de profissionais capacitados. Uma necessidade antiga nossa já que ainda continuamos importando mão de obra para o setor.

Bom, as melhorias estão dando o seu primeiro passo. Eu pre-tendo divulgar aqui algumas curiosidades gastronômicas dando mais um passo na tentativa de explicar ao público o porquê de alguns preços e como nossa região trabalha com margens baixíssi-mas, no qual o cliente ganha sempre, sem perceber. Hoje daremos dois exemplos clássicos e muito consumidos na nossa região que são: os Risotos e Peixes.

Quanto ao Risoto, destaco o Milanês, aquele amarelinho. Tra-ta-se de um clássico que é feito com um bom caldo de carne, ar-roz arbóreo, parmesão e açafrão Stigma. Para o caldo, precisamos de aparas de carne, cenoura, cebola, salsão, poró e água. O que

custa um pouco mais no caldo é o tempo de fogão, que para ficar realmente bom, deve ficar 2 horas no fogo. O arroz é o ingrediente mais barato e rende o dobro. 1 kg de arroz custa R$12,00. Com rendimento dobrado, o quilo passa a custar R$ 6,00. E finalmente o Açafrão Stigma cujo 1 grama custa nada mais nada menos que R$28,00(R$28.000,00 p/kg). Então, podemos fazer uma pequena conta:

100gr de arroz cozido = R$0,601 lt de caldo de carne = R$2,50100gr de parmesão ralado = R$1,600,5Gr de açafrão stigma = R$14,00CUSTO do prato (somente matéria prima) = R$18,70 O que todos também não sabem é que o grande vilão do ramo

de alimentação chama-se Custo Operacional. E para conseguirmos superá-lo, temos duas opções: Escala ou Preço. Como se trata de um Risoto Especial, apesar de parecer simples, colocando todos os custos no prato seu preço chegaria a R$40,00 ou mais.

O preço dos peixes no mercado é mascarado pois de 20% a 50% do peso adquirido é gelo. Fora as aparas e cabeça, que é o pior porque, quanto maior o peixe, maior a cabeça e ,conseqüentemen-te, a perda. Vamos pegar como exemplo o filé de Bacalhau fres-co. O preço da caixa fechada sai por aproximadamente R$18,90 o quilo. Com o congelamento por ¨banho¨, temos uma quebra de 50% no peso, o que faz com que o preço do peixe chegue ainda bruto a R$37,80 sem contabilizar os custos operacionais. No caso dos peixe, característico por reter muita água, existe ainda o Fator de Cocção: que nada mais é do que a perda de volume e líquido quando estamos cozinhando ou assando. Isso vai corresponder aproximadamente mais 15% de perda o que deve elevar o preço do peixe ainda por finalizar a aproximadamente R$40,00 o quilo. Acho que podemos concluir então que uma posta bem servida e finalizada com ou sem molho não deve custar menos que R$80,00.

Se compararmos estas contas com a realidade dos restauran-tes em Juiz de Fora, em qualquer segmento, tenho certeza que es-tamos comendo muito bem e pagando bem melhor do que centros como o Rio de Janeiro, que está bem próximo de nós. Portanto, o que nos falta é prestigiarmos mais e aproveitar as delícias Gastro-nômicas de nossa cidade que, diferente do que muitos pensam, existem.

Bom Apetite!

Page 30: Revista EVIDENZA - Vol. 1

30

Gastronomia

Por Thiago Amaral

Para alguns uma forma saudável de se alimentar e levar a vida comendo do bom e do melhor. Para outros implica em retirar do cardápio o que é considerado um excesso: as carnes. Contudo, para um grande número de adeptos, o vegetarianismo é bem mais do que um regime alimentar. Con-siste em uma filosofia de vida baseada na atitude de não consumir nada que de alguma forma seja originário do sacrifício de animais. Assim, as pessoas que enxergam o vegetarianismo como simples ati-tude de consumir vegetal estão equivocadas, pois, a expressão se origina do latim “Vegetus” que significa forte, vigoroso, sau-dável.

A tradução faz todo sentido, afinal, segundo estudos reali-zados por vários institutos conceituados mundialmente todas as vitaminas necessárias para nosso organismo presentes em alimentos de origem animal também são encontradas, sem ex-ceção, em alimentos que não tenham procedência dessa natu-reza. Além disso, as pesquisas demonstram que nos dois tipos de alimentação são encontrados os nutrientes que fortalecem o sistema imunológico do nosso corpo, nos precavendo de várias do-enças.

O vegetarianismo enquanto filosofia de vida apresenta três impor-tantes grupos: Os adeptos do lacto - vegetarianos, que não se alimen-tam de nenhum tipo de carne e nem ovos, mas que consomem leite e seus derivados; os ovo-lacto-vegetarianos, que são do segmento mais numeroso do vegetarianismo e seguem a linha do não con-sumo de nenhuma carne de origem animal, todavia, consomem ovos, leites e seus derivados e, por último e não menos impor-tante aparecem os veganos, conhecidos também pelos termos “Vegas” e/ou “vegs”. Estes seguem à risca a filosofia de que tudo originado a partir do sacrifício de animais traz malefícios para o organis-mo das pessoas que os consomem, ultrapassando, inclusive, o limite do regime alimentar. Seus defensores evitam qualquer material que utilize pele de animais e isso vale desde mobiliários até o vestuário.

Em todos os seus três segmentos, o vegetarianismo cresce a cada ano. Em Juiz de Fora constam na região central da cidade cinco restaurantes vegetarianos e de acordo com empresários do ramo o número de clientes está em franco cresci-

Descubra seus benefícios e a queda de grandes mitos ao seu respeito

Vegetarianismo: Regime Alimentar ou Filosofia de Vida?

Page 31: Revista EVIDENZA - Vol. 1

31

Gastronomia

mento. No Brasil, uma pesquisa aponta que 17,5 milhões de brasileiros são vegetarianos, o que já representa 9% de toda a população. O motivo para essa elevada adesão é “a busca por um estilo de vida mais saudável e que garanta vida pro-longada”, enquanto a outra grande parte deste número são os veganos, mencionados acima que, além de pensarem em uma alimentação saudável, são extremamente contra o maltrato e sacrifício de qualquer animal.

Queijo Prato Kg Tofu KgR$17,20 R$ 8,00

Carne de Alcatra Kg Proteína de Soja Kg R$ 11,45 R$ 3,40

Um grande mito sobre o vegetarianismo está relacionado ao preço dos produtos. Muitos julgam que ser vegetariano custa caro e que se limita a um hábito das classes com rendas mais altas. Não existem números que consigam mensurar a quantidade de vegetarianos de renda alta e os de renda baixa. Comprovado mesmo é que os produtos de origem vegetal e os grãos são mais baratos do que muitas massas, condimentos e, inclusive, as carnes.

Para comprovar esta informação, pesquisamos os preços da alcatra bovina e da proteína de soja (principal ingrediente da carne de soja), do queijo prato muito consumido e o tofu, que substitui o queijo.

A grande maioria dos alimentos consumidos pelos ve-getarianos segue esta tendência de preço menor, salvo algu-mas exceções. Além do fator preço, hoje, são inúmeras as receitas de comidas vegetarianas. A Sociedade Brasileira de Vegetarianos em seu site www.svb.org.br fornece mais de 100 receitas que não envolvem nenhum tipo de carne. So-mente algumas receitas apresentam o uso de ovos e leites. Essa variedade de receitas também beneficia outro setor: o

dos restaurantes vegetarianos, que aparecem com eleva-da expansão. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de

Vegetarianos ainda afirma que, em cidades de porte médio, como é o caso de Juiz de Fora, existe ao

menos um restaurante vegetariano. Para saber mais do assunto, conversamos com Eliezer Goe-bel, proprietário de um restaurante vegetariano no centro de Juiz de Fora há 16 anos. Confira a entrevista:

Você é um adepto do vegetarianismo?Eliezer: Não, porque eu como carne de vez em

quando. Mesmo sendo muito pouco não posso me denominar vegetariano.

Durante estes 16 anos de restaurante, o crescimento dos ve-getarianos foi perceptível?

Eliezer: O crescimento dos vegetarianos ocorreu com certeza. Pos-so lhe afirmar isso porque a minha quantidade de clientes aumentou mesmo com o surgimento de restaurantes vegetarianos concorrentes.

No seu restaurante você atende apenas vegetarianos ou tam-bém pessoas que buscam uma alimentação mais saudável?

Eliezer: Eu atendo muitos clientes que não são 100% vegetarianos, isto é, que comem carne uma vez ou outra. Atendo ainda clientes que estão fazendo uma desintoxicação alimentar e buscam em parte o vegetarianismo e, claro, um bom número de vegetarianos.

Você consegue mensurar qual o tipo de vegetariano mais fre-qüenta o seu restaurante?

Eliezer: Nós aqui somos ovo-lacto-vegetarianos, pois, usamos ovos e leite em muitas de nossas receitas. Tenho uma variedade muito grande de saladas o que atrai também alguns veganos e pessoas que fazem dietas ou que buscam se alimentar seguindo fatores religiosos.

Entre os nãos vegetarianos, os pratos como o tradicional chur-rasco, a feijoada o filé-mignon e as massas são os mais pro-curados. E entre os vegetarianos, geralmente quais os pratos eles procuram mais. Há um prato predileto?

Eliezer: São muito poucos os que nascem vegetarianos, geralmen-te, eles se tornam vegetarianos no decorrer da vida. Então, antes de se tornarem vegetarianos eles tinham um hábito alimentar no qual já experimentaram estes pratos. Por isso, aqui no restaurante os pratos que fazem mais sucesso são estes pratos tradicionais, porém, vegeta-rianos. Na quarta-feira, eu faço só massas com molhos e incrementos vegetarianos. Tenho também o bife de soja à parmegiana. Na sexta-feira, eu faço a feijoada vegetariana e bacalhoada vegetariana sem o bacalhau. Tem muitos pais que são vegetarianos e que trazem as crianças para crescerem neste hábito alimentar. Entre as crianças, o bifinho de soja faz sucesso, mas, em geral, a sexta-feira da feijoada vegetariana é o dia em que tenho o maior movimento.

Fotos: Reprodução

Page 32: Revista EVIDENZA - Vol. 1

32

Gastronomia

Como está chegando o mês de junho e com ele as comemo-rações das festas juninas, escolhemos umas receitas típicas e muito fáceis de preparar.

RECEITAS

CANJICA 500 kg de milho para canjica

3 litros de água1 pitada de sal

1 colher de sopa de margarina2 xícaras (chá) de açúcar refinado

1 lata de leite condensado1 litro de leite fervente

1 palito de canela em casca Coco ralado e amendoim a gosto

MODO DE PREPARO

Numa panela de pressão cozinhe a canjica com a água, a canela em casca picadinha, o sal e a margarina por cerca de

40 minutos. Adicione o restante dos ingredientes e cozinhe mexendo de vez em quando até engrossar ligeiramente.Sirva quente ou frio. Se preferir, polvilhe canela em pó.

BOLO DE MILHO 1 xícara (chá) de margarina

4 ovos inteiros1 lata de leite condensado

1 lata de milho verde escorrido11/2xícara (chá) de farinha de trigo1 colher (sopa) de fermento em pó

MODO DE PREPARO

Bata no liquidificador os ovos, a margarina, o leite condensado, o milho verde sem a água.

Coloque numa tigela e misture a farinha e o fermento. Despeje numa forma untada e enfari-

nhada e leve para assar.

Page 33: Revista EVIDENZA - Vol. 1

33

Gastronomia

PÉ DE MOLEQUE l/2 kg de amendoim cru 3 copos americanos de açúcar refinado 2 colheres (sopa) de achocolatado 1 colher (sopa) cheia de margarina 1 lata de leite condensado 1/2 lata (medida na lata do leite conden-

sado) de leite de vaca

MODO DE PREPARO

Coloque o amendoim numa panela, acrescen-te a margarina e o açúcar. Deixe assar, mexendo

sempre com a colher de pau em fogo forte, até sentir o cheiro de amendoim torrado. Abaixe o

fogo, despeje o leite condensado, misturado com o leite de vaca e o achocolatado. Quando come-

çar a desgrudar do fundo da panela, desligue o fogo, bata vigorosamente, despeje na forma de

bolo, alise e corte ainda quente.

Page 34: Revista EVIDENZA - Vol. 1

34

Saúde e Bem Estar

Substância pode provocar irritação e manchas

Fuja do formol nas unhas

O perigo do uso do formol nos cabelos não é no-vidade. Condenada pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa), a substância, quando aplicada em grandes concentrações, provoca sérios danos à saúde. Entre os problemas estão: irritação nos olhos, dermatites, problemas no trato respiratório (inclusive câncer) e até morte por choque anafilático. Pode ocasionar também queimaduras no couro cabeludo, queda parcial ou total do cabelo. Mas, e nas unhas? Será que a aplicação do produto faz mal ?

A universitária R. F. R, que prefere não se identi-ficar, diz que costuma aplicar base com formol nas unhas e não sente nenhum efeito adverso. Pelo con-trário, ela alega que após usar o produto suas unhas ficaram mais resistentes, cresceram e ganharam bri-lho. Mesmo assim reconhece que algumas amigas não tiveram uma experiência tão agradável. “Tenho amigas que reclamaram ter sentido ardência e ver-melhidão nas unhas devido ao uso do formol e, por isso, desistiram de usá-lo. De qualquer modo, eu recomendo para quem não aguenta mais ver suas unhas lascadas. O resultado final vale a pena”.

Do outro lado, a dermatologista Cristina Mansur garante ser mito a ideia de que formol ajuda no cres-cimento e fortalecimento das unhas. Na verdade, a substância diminui a aderência entre as lâminas de queratina. O resultado aparece na forma de man-chas e fragilidade ungueal.

Quem sofre com unhas fracas e quebradiças deve observar seus hábitos e possíveis sinais de pro-

A dermatologista Cristina Mansur

desaconselha o uso de formol

nas unhas mesmo em pequenas

concentrações

Por Patrícia Romanelli

Page 35: Revista EVIDENZA - Vol. 1

35

Saúde e Bem Estar

blemas de saúde esclarece a especialista. “Na maioria das vezes a causa da unha fraca advém do contato com produtos químicos como detergentes, do uso prolon-gado de esmaltes com formol e de traumas repetitivos nas unhas”. Caso tais causas sejam afastadas o indi-cado é pesquisar se existe algum quadro de anemia, de distúrbios circulatórios, doença da tireóide, uso de medicamento e adoção de regime de emagrecimento sem orientação médica, alerta Cristina.

De acordo com a especialista Cristina Mansur, o recomendado é apostar na hidratação das unhas com uréia, lacto de amônia ou cremes a base de cera de abelha. A médica ainda orienta que bases com formol não convêm serem usadas, mesmo em pequenas con-centrações. Fica então o alerta para todas as mulheres que adoram conferir novidades e seguir as dicas de sua manicure. Unhas fortes e lindas, sempre! Mas nada de cair na armadilha do formol, meninas.

Page 36: Revista EVIDENZA - Vol. 1

36

Pé na Estrada

Tiradentes é roteiro de turismo certo. Também pudera. A terra que serviu de berço para o Movimento dos Inconfidentes possui inúmeras opções de passeios para os seus visitantes e traz consigo um rico legado histórico e cultural para o Brasil e o mundo. Distante apenas 190 quilômetros da capital Belo Horizonte e 170 quilômetros de Juiz de Fora, a cidade mineira foi fun-dada em 1702 por João de Siqueira Afonso, um descobridor de muitos filões de ouro na encosta da Serra de São José. Inicialmente, o lugar foi batizado de Arraial de Santo Antônio. Em 1704, com a descoberta de ouro onde hoje é o município de São João Del Rei, na época conhecida por Arraial Novo, a então Arraial de Santo Antônio passou a se chamar Arraial Velho de Santo Antônio. Já em 1718 foi elevado à Vila de São José Del Rei, homenagem ao pincípe. D. José.

De acordo com o historiador, Olinto Rodrigues, por longos anos, a cidade viveu da mineração aurífera e foi expandindo seu território. Aliás, Tiradentes foi um dos locais que mais teve ouro de superfície do Brasil. Em 1789, come-çou o processo de desmembramento da Vila de São José Del Rei. Desta Vila foram emancipados mais de cem novos municípios como, por exemplo, Con-selheiro Lafaiete, Itapecerica, Resende, Costa, Barroso, Prados e Santa Cruz de Minas. O nome definitivo veio apenas em seis de dezembro de 1889 e foi dado em homenagem ao dentista Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, que foi enforçado em praça pública e depois esquartejado. Nesse ínterim, contudo, ocorreu o declínio do ciclo do ouro e o munícipio passou a sobreviver da agricultura e extração de cal, mas, sem al-çar crescimento como nos tempos de outrora. A alternativa foi buscar novos

Pequena no tamanho, mas, uma gigante

no Turismo Descubra o que faz essa

charmosa cidade mineira ser um importante polo turístico

Tiradentes

caminhos e o resultado veio através do Turismo. A cidade descobriu uma nova vocação e, com isso, tornou-se um dos polos turísticos mais expressivos do país.

Dentre as atrações destacam-se: os monumentos religiosos, o famoso pas-seio de Maria Fumaça, rotas ecológicas, festival gastrônomico e a arquitetura lo-cal. Por isso, quem nunca esteve em Ti-radentes não deve deixar de conhecer a Igreja de São Francisco de Paula, a Cape-la dos Passos, a Capela de Santo Antônio do Canjica, a Capela Bom Senhor Jesus da Pobreza, a Capela de Nossa Senhora

Por Patrícia Romanelli

Page 37: Revista EVIDENZA - Vol. 1

37

Pé na Estrada

do Rosário e, principalmente, a Matriz Santo Antônio. Mes-ma dica fica por conta da visita à Estação Ferroviária. Co-nhecida por Estação da Estrada de Ferro, este bonito prédio foi construído em 1880/1881, em estilo característico da arquitetura da estrada de ferro, com lambrequins e telhas marselhesas, vindas da França. Até hoje, as locomotivas a vapor, que datam do início do século XX, presenteiam os turistas com um belo cenário durante o trajeto de São João Del Rei a Tiradentes. No entanto, essa maravilhosa aventura sob os trilhos só funciona nos finais de semana e feriados. De qualquer forma, nem precisa dizer que esse é o tipo de programa ideal para toda a família.

As paisagens naturais somam-se a generosa lista de atrativos do munícipio tombado, em 1938, pelo Patrimônio

Fotos: Guia Tiradentes

Page 38: Revista EVIDENZA - Vol. 1

38

Pé na Estrada

Histórico Artístico Nacional. Só para registro temos: a Cachoeira do Bom Despacho, a Ca-choeira do Carteiro, Gruta da Casa da Pedra (onde é possível fazer rapel), Balneário Águas Santas e Mangue – onde existem várias pis-cinas naturais com águas cristalinas. Outra parada obrigatória é no Museu da Arte Sacra, onde funcionava a antiga cadeia pública da ci-dade, e no Museu Padre Toledo - que já foi sede de reuniões da Inconfidência Mineira e é considerado a construção com maior concen-tração de pinturas de teto em Minas Gerais.

A tradição da culinária mineira também en-contra-se presente em Tiradentes por meio do Festival Internacional de Gastronomia. Realiza-do na segunda quinzena de agosto, o evento faz jus ao título de culinária-arte. Sucesso de público e de crítica, o festival reúne gran-des nomes da cozinha nacional e internacio-nal e apresenta pratos inovadores em sabor. E o calendário turístico não para por aqui. Tem ainda Festival de Motos Clássicas (último final de semana do mês de junho), a festa do Jubi-leu Santíssima Trindade (celebração religiosa mês de junho), o Inverno Cultural, promovida na segunda quinzena de julho, Feira de Artesa-nato (setembro), Classic Fusca (entre final outubro e início de novembro) e Réveillon.

Turista assíduoUbirajara Brum diz que já perdeu as contas de quantas vezes visitou

Tiradentes. Segundo o empresário, o ambiente tranquilo, aconchegante e

a boa infraestrutura turística fizeram dele e sua família turistas assíduos

da cidade. “Venho com minha família de Juiz de Fora para cá, pois, além

da proximidade, há boas opções de entretenimento para todas as idades.

Além do mais, os ótimos restaurantes de Tiradentes torna o almoço domi-

nical por essas bandas uma boa pedida”.

Fotos: Guia Tiradentes

Ubirajara e o filho Gustavo são

turistas assíduos de TiradentesFontes: Guia Tiradentes (www.guiatiradentes.com)

Tiradentes.net (www.tiradentes.net)

Page 39: Revista EVIDENZA - Vol. 1
Page 40: Revista EVIDENZA - Vol. 1

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Anúncio Open.pdf 1 03/05/11 17:33