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EMPAUTA CONSTRUÇÃO VERDE

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Revista laboratorial criada por alunos da terceira etapa do Curso de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, como forma de avaliação final da disciplina Meio Ambiente e Sustentabilidade, ministrada pelas Professoras Doutoras Angela Schaun e Petra Sanchez. Francisco da Silva, Gabriel Monteiro, Jessica Mota, Paula Suenny, Paulo Gervino e Thaís Barros.

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Page 1: Revista EMPAUTA Construção Verde

EMPAUTACONSTRUÇÃO VERDE

Page 2: Revista EMPAUTA Construção Verde

Viva o verde

aro leitor,

a revista EMPAUTA – Construção Verde está em sua primei-ra e única edição. Ela abriga em suas páginas assuntos sobre questões ecologicamente sustentáveis. Uma dessas questões está na matéria sobre Sustentabilidade Social que faz um parâmetro sobre como são feitos os projetos da ecoarquitetura. Outros temas abordados em questão de con-strução sustentável foram: a construção sustentável na visão de um profissional, o design como forma de produção ecológica e a relação acadêmica com o tema da construção ambiental.

A principal fonte de inspiração para a construção desta re-vista foi a visita da equipe ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM. Lá estão reunidos projetos arquitetônicos qualifi-cados como ecológicos e sustentáveis. Obras de autores preocu-pados com o meio ambiente também estão expostos. A matéria completa você pode ler na página 6.

A revista visa estabelecer uma relação entre a sociedade que destrói e a lógica da construção consciente, que se preocupa com as quesões ambientais. Assim, buscamos criar um ambi-ente propício a uma reflexão sobre a questão da preservação, aliada às bases fundamentais de nossa sociedad como moradia e desenvolvimento.

Boa leitura!

EquipeFrancisco da SilvaGabriel MonteiroJessica MotaPaula SuennyPaulo GervinoThaís Barros

C

EXPEDIENTE

EMPAUTACONSTRUÇÃO VERDE

ContatoAngela SchaunPetra Sanches

[email protected]

Page 3: Revista EMPAUTA Construção Verde

Sumário4

6

10

Formas sustentáveisEntenda como o design pode levar sustentabilidade à sua casa

Questões da ecoarquitetura

Estudantes de arquiteturaO futuro apartir da construção sustentável

MAM e a cultura verde

Sustentabilidade social

5

8

* EMPAUTA construção sustentável * Julho 2010

11A prática do verdeConhecimentos do arquiteto Marcos Maia

Projeto de futura e possível construção sustentável popular

Page 4: Revista EMPAUTA Construção Verde

Mais conhecida como ecoarquitetura, a relação en-tre arquitetura e ecologia é na verdade apenas uma forma de construir e, antes de tudo, planejar usando técnicas am-bientalmente confiáveis. Seja poupando energia ou na ma-neira de pensar o uso de arti-ficios naturais, como o vento e o sol.

É necessário entender que em vários lugares do planeta, em cada edificação há um pro-jeto diferente. Por exemplo, ar-quitetos desta área procuram elaborar casas que sejam cada vez mais energeticamente sus-tentáveis. A utilização de al-guns materiais são totalmente alternativos perto do que se encontra em um edifícil “não sustentável”. As principais

Questões da ecoarquiteturaPaula Suenny

Rua de Amsterdam, com barcos, carros, bicicletas e pessoas

fontes e energia são as so-lares ou eólicas, que são for-mas de emissão praticamente inotáveis. Entretanto, outros modelos devem ser considera-dos, como a latitude e a finali-dade da construção, para que seja feita medidas para um posicionamento correto.

Não importa o tipo de con-strução, para cada tipo especí-fico há combinações viáveis para não afetar o meio ambi-ente. As restrições ambien-tais que existem em qualquer projeto recebem ecotécnicas eficientes que ajudam na con-strução desse projeto, mesmo com essas limitações.

A ecoarquitetura está aí para isso. Criar habitações auto-sustentáveis, ou seja, trabalhar em função da na-tureza, o que inclui o uso de água da chuva para irrigações e o sol como fonte de ener-

gia principal de uma casa. Há também de ser ressaltado a diferença entre edificações sustentáveis e ecológicas. A primeira diz respeito à permis-são de construções urbanas com acessórios ecológicos. Já a segunda é totalmente verde, não se apropriando de recur-sos esgotáveis.

Apesar de todo o esforço para construir algo ecologica-mente correto, saiba que não é possível fazer uma casa 100% sustentável. É extremamente difícil deixar de usar alguns materiais que agridem a na-tureza. Se você quer que sua casa seja ecológica, antes de tudo, a ecologia tem que partir de você, não adianta ter uma casa totalmente sustentável se o morador estaciona na ga-ragem um carro movido à gas-olina.

Casa de budistas em Cingapura, um das mais ecológicas moradias do planeta.

Page 5: Revista EMPAUTA Construção Verde

Formas sustentáveis Entenda como o design pode levar sustentabilidade à sua casa

Não é de hoje que o reaproveitamento de materiais se tornou parte da pro-dução de bens duráveis. Na moda ou nos móveis, a reciclagem também

alcança o universo do design. Conhecido como um grande fator de diferencia-ção dos produtos, o design sustentável representa as qualidades de preservação ambiental aliadas à qualidade de um bom produto.

O ecodesign, também chamado de design ambiental ou ecológico, utiliza materiais alternativos na produção de bens. Nessa modalidade, há um planeja-mento para que a produção em escala industrial cause um impacto mínimo ao ambiente.

Nas diretrizes do processo de produção estão os estudos realizados para que o impacto ambiental da produção do produto seja o mínimo possível. Também aí está a preocupação em consumir menos energia, tanto na produção como na utilização do bem produzido, e aproveitar melhor as matérias primas.

É papel específico do designer contribuir com um projeto em que os produ-tos sejam eficientes, usem menos materiais e sejam mais duráveis.

Para além da forma, os materiais também podem gerar um produto mais eficaz. De embalagens a garrafas térmicas, deve-se haver por parte do designer a preocupação em agregar a reutilização com qualidade e diferenciação. É o caso, por exemplo, do Ventilador Spirit, fabricado pela Indio da Costa Design.

O produto foi resultado de um pedido de um fabri-cante de fitas cassetes do Rio de Janeiro. Guto Indio da Costa criou o ventilador utilizando o maquinário que es-tava em desuso na fábrica Plajet. De plástico policarbona-to translúcido e colorido, com apenas duas pás, o Spirit já produziu um faturamento de 30 milhões de reais, com um investimento apenas de 1 milhão.

A escolha do policarbonato se justifica pela economia. Esse é um material à base de resina que garante a produção em lar-ga escala e é praticamente inquebrável. As principais vantagens do Spirit são a alta circulação de vento, que pode ser até 30% superior aos modelos tradicionais, e a economia de energia, que chega a 80%.

Os materiais privilegiados são aqueles que não possuem substâncias tóxicas, tanto para o planeta como para os homens. Os recicláveis são a grande pedida nesse tipo de design. O papelão, o jornal e a madeira de entulho ou de reflorestamento, podem ser matérias-primas.

Como, por exemplo, a Cadeira Scopo, feita de fibras naturais e mais resistentes. O vime é produzido em plantações sustentáveis onde a queima do material é aproveitada para energia térmica. Assim, não só o produto se torna um bem mais durável, como sua produção é ener-geticamente auto-sustentável.

Jessica Mota

Page 6: Revista EMPAUTA Construção Verde

MAM e a cultura verde De abril a junho, o Museu de Arte

Moderna expõe as variadas perspectivas da arquitetura sustentável

Page 7: Revista EMPAUTA Construção Verde

Dentre os autores destas obras preocupadas com o meio ambiente estão desde os histó-ricos como Frank Lloyd Wright (1867-1959), até contemporâ-neos como Alejandro Aravena (1967). Antigos ou modernos, tais projetos são atuais apenas pelo fato de que se alinham com a questão da ecologia e da sustentabilidade, em tem-pos os quais debate-se tanto a influência do homem em fenô-menos naturais.

A Morada Ecológica en-globa mais de 50 projetos pio-neiros sobre a necessidade de construir sem deixar de lado a preservação, escassez, mate-riais úteis e menos nocivos ao ambiente. Dentro da concep-ção estão presentes arquitetos de todo o planeta. A partir da prerrogativa de não deixar de lado a questão econômica das cidades, como também a ma-nutenção do meio-ambiente.

Em tempos de aquecimen-to global e tsunamis, o foco da exposição proposta pela cura-dora geral Dominique Gauzin--Müller é a abordagem holís-tica. Ou seja, a representação de iniciativa coletiva e multifo-

cal sobre a reflexão dos acon-tecimentos do planeta ligados diretamente a arquitetura.

No conjunto do material exibido existe uma divisão em quatro módulos temáticos. De maneira altamente tecnológi-ca e interativa, slide-shows e enormes painéis com textos e plantas de projetos são mes-clados às cadeiras de praia fornecidas pelo Museu para tornar ainda mais agradável o “estudo da obra”. No primeiro, trata-se logo de cara dos pre-cursores do pensamento eco-lógico na arquitetura. Além de Wright, estão Murcutt (Aus-trália, 1936); Hassan Fathy (Egito, 1900-1989) e o brasilei-ro José Zanine (Bahia, 1919-2001).

Nos blocos seguintes, exis-te uma subdivisão de projetos contemporâneos que contém novos conceitos holísticos na preservação natural, modo de produção, iniciativas notáveis (principalmente na arquitetu-ra francesa, local de onde veio a exposição) e estéticas que vi-sam a maximização da consci-ência global a respeito do meio ambiente.

Morada Ecológica é o nome da atual exposição pre-

sente no Museu de Arte Mo-derna de SP. Trabalha a con-cepção da arquitetura atrelada a questão do meio ambiente. Estão expostos vários proje-tos que podem ser qualificados como ecológicos, verdes, sus-tentáveis. E por que não orgâ-nicos.

Paulo Gervino

Page 8: Revista EMPAUTA Construção Verde

Estudantes de arquiteturao futuro a partir da construção sustentável

Habitualmente dedicados ao mundo do desgaste, onde prevalece o individualismo e o capitalismo sem fins,

nossos estudantes de arquitetura tem ajudado a socie-dade a rever seus conceitos, optando por explorar verda-deiramente todo o campo dos comportamentos susten-táveis.

Assim , surgem campanhas de mobilizações sócio ambientais diversas em que, pensar no bem social preva-lece qualquer tentativa oposta. Há diversos cursos para a capacitação da população em construção sustentável, a fim de ajustar as ideias dos jovens arquitetos à realidade.

“Falar e estudar arquitetura sustentável não é estar na moda e sim pensar no futuro”, diz a estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo Rebeca De Moura. É fundamental a presença, na grade do curso de arquitetu-ra, de uma disciplina que envolva e explane a temática, viabilizando assim, novos projetos para o bem da nação, seja esse a curto, ou mesmo a longo prazo.

Pensar em cores, fachadas, jardins, material de con-strução, ocupação do espaço requer pensar em prol do meio ambiente em si, onde sobreviver está em risco e envolve a conscientização do homem. Observa-se as-sim, a presença de concursos direcionados aos jovens estudantes para fazê-los refletir e criar novos projetos que possibilitem o propagar e o inovar da temática sus-tentável.

Gabriel Monteiro

Page 9: Revista EMPAUTA Construção Verde

As inscrições ao V Concurso Nacional de Ideias para Refor-

ma Urbana estão abertas e seus organizadores dão a dica, para quem quer participar, dizendo que a grande preocupação é pro-duzir uma reforma sustentável e favorável ao meio ambiente.

Atualizada e interessada com o futuro, a aspirante a ar-quiteta Rebeca de Moura ressalta que “há uma presença mas-siva de conteúdo informativo sobre construção sustentável nas revistas de arquitetura” e complementa dizendo que “isso ocorre devida à viabilidade de estudar e pensar a temática como um bem social”.

São vários os arquitetos preocupados com a questão da ar-quitetura e sustentabilidade, desenvolvendo trabalhos, produz-indo nosso futuro e vivendo com isso, como a jovem arquiteta, Karla Cunha.

“Falar e estudar arquitetura

sustentável é pensar no

futuro”

V CONCURSO NACIONAL DE IDEIAS PARA REFORMA URBANAInscrições: do dia 25 de maio à

25 de junho.Informações: http://www.fe-

nea.org/cni

KARLA CUNHA – arquitetura e sustentabilidade

Site: http://karlacunha.com.br/

Rebeca de Mouraestudante de

Arquitetura

Page 10: Revista EMPAUTA Construção Verde

O déficit habitacional no país é quase de 8 milhões

de moradias, equivalente a 14,5% dos domicílios totais do país, de acordo com o Minis-tério das Cidades. E a renda mensal dessas família é em média de até três salários mí-nimos.

A construção civil poderia suprir esse déficit, mas esta, atualmente, é responsável pela maior degradação ambiental e causadora de maiores impac-tos. Para suprir as necessi-dades de todas essas famílias causaria um custo ambiental caríssimo.

Thaís Barros

O setor consome 75% dos recursos naturais extraídos, gera 80 milhões de toneladas de resíduos por ano e, devi-do à queima de combustíveis fósseis, sua cadeia produtiva contribui de forma significa-tiva para a emissão de gases do efeito estufa, como CO2. Também responde por 40% do consumo mundial de energia e por 16% da água utilizada no mundo.

Devido a esses motivos uma solução rentável seria a construção de casas populares sustentáveis, usando mate-riais de construção e tecnolo-gias de baixo custo, que pos-sibilitem a coleta e reutilização de água da chuva, materiais de construção recicláveis, trata-mento local do esgoto domésti-

co, sistema de aquecimento de água por painéis solares.

Os benefícios trazidos se-riam a diminuição de consumo energético e redução de emis-sores poluentes e resíduos. Além disso, seriam menores os custos com as despesas e com a manutenção da casa, o que para essas famílias é de ex-trema importância, já que, se-gundo o estudo do Ministério das Cidades, 30% do salário delas está comprometido com as despesas da casa

Levando em conta o pro-blema do déficit e uma solução rentável, durante a última Cú-pula das Américas, em abril de 2009, o presidente dos EUA, Barack Obama, propôs a dis-cussão sobre este assunto. A partir daí, projetos como o Mi-nha Casa, Minha Vida e órgãos como a Secretaria de Habita-ção de São Paulo desenvolve-ram aqui no Brasil a iniciativa de construções sustentáveis, com a finalidade de dar essas casas para famílias que não tem uma moradia adequada de acordo com os padrões de-fendidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela regente Constituição Federal.

Nesses projetos, 90% da sustentabilidade é alcança-da exclusivamente através de decisões projetuais de acordo com o clima e as necessidades da região e não pela especifi-cação de materiais ecológicos. Além da sustentabilidade, en-tão, os projetos de construção sustentável também podem ter um viés social. Assim, tan-to ambiente como sociedade se beneficiam.

Sustentabilidade SocialConstruções sustentáveis podem melhorar a vida de pessoas de baixa renda no Brasil.

Casas populares e sustentáveis em

Sorocaba

Page 11: Revista EMPAUTA Construção Verde

Marcos Maia, exerce a ar-quitetura na capital pau-listana, é formado pela Uni-versidade Federal do Ceará desde 1997, em contribuição à nossa revista, nos esclarece o que é uma construção verde.

Afirmando que a sustenta-bilidade vem sendo discutida desde a década de 70, mas até então o que realmente é sus-tentável, é a oca de um índio, e isso é muito serio pois para se dizer que realmente algo é sustentável, é preciso analisar o processo de manutenção da área habitada bem como a fabricação e sua construção. Por exemplo, para fabricar 1 kl de cimento se consome uma grande quantidade de ener-gia. No Brasil o desperdício de material e da ordem de 20%, é como imaginar que de cada 10 sacos de cimento utilizados na construção, dois vai para o lixo.

O Processo de construção no Brasil, e em muitos países é totalmente insustentável. No escritório onde trabalho, não se trabalha com arquitetura sustentável. Alguns projetos são sustentáveis, mas são pro-jetos ligados à uma pessoa físi-ca, nunca das empreiteiras, as construtoras em geral não tem essa preocupação.

O selo leed , no Brasil o equivalente é o aqua, são selos internacionais da construção verde. É muito difícil se ob-ter esse selo. Falta consciência por parte dos empresários do

setor. Tem um prédio na chi-na que gera energia para ele e para a quadra inteira onde ele esta instalado, com turbinas eólicas.

A construção sustentáv-el visa consumir o mínimo de energia para o Maximo de construção, com materiais renováveis, certificados e no geral recicláveis. Adaptar-se ao espaço onde será a con-strução (João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, segundo Niemayer, é o maior arquiteto do Brasil) é um gênio nesse tipo de construção, ele criou por exemplo um sistema ar condicionado natural, obser-vado no hospital da rede Sarah Kubitcheck em Fortaleza.

Niemayer deve ter deixado Joaquim Cardozo (engenheiro responsável pela construção de Brasília ) sem dormir ao apresentar o projeto da capi-tal federal. “ Olha aqui essa igreja” falando da catedral de Brasília que ficou muito tempo sem os vidros porque na época não havia tecnologia suficiente para fabricar vidros como os necessários para a catedral.

Ainda no Brasil, existe muitas empresas grandes en-trando no mercado susten-tável, a “DECA” por exemplo que já fabricou muitos uten-sílios nesse sentido uma linha ecológica completa. Fabricou uma válvula hidráulica de duplo acionamento, e muitas construções estão adotando. As torneiras automáticas com temporizador , já é um adven-to da construção sustentável. Aqui em São Paulo no bairro do Butantã, existe um proje-

to muito interessante. “ casa verde” onde fazem curso de reciclagem ecológica caseira , é uma comunidade sustentável com três ou quatro hortas co-munitárias, minhocário.

Então, veja, para ser sus-tentável é preciso ser moderno, obter tecnologia, e hoje temos muito acrescenta, falta boa vontade. Com vontade políti-ca é possível avançar muito, veja o exemplo da despoluição visual em São Paulo. O Kass-ab conseguiu realizar em dois anos. Mas também os grandes investidores da construção e em todas as áreas em geral precisam ter consciência , se eles quiserem os arquitetos estão preparados para realizar os projetos, os arquitetos no Brasil tem know-how para a arquitetura sustentável.

Hoje já se fala na impres-sora 3D, um estudo que fabri-cará uma casa popular em três dias. É um projeto todo feito no computador e a impressora 3D fará o resto. Imagine uma impressora gigante, imprimin-do uma casa, é mais ou menos isso.

Ainda de acordo com o arquiteto São Paulo pode sim se transformar em uma ci-dade mais humana mais bem dividida e melhor habitável, sob o conceito da sustentabi-lidade que hoje é o mais im-portante. Isso deveria ser uma prioridade, já passou da hora, é uma urgência. Todos sabem, a sociedade esta desmoronan-do e ninguém faz nada, não o governo mas sim os donos do dinheiro.

A prática do verdeExperiências e conhecimentos do arquiteto

cearense Marcos Maia

Francisco da Silva

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