revista eletronica

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Conhecer para educar e educar para transformar. O estágio de estudantes e o início do ano letivo Boletins Técnicos Dezembro 2011 e Janeiro 2012 Normativas dos Conselhos de Educação: CNE e CEED-RS Precedentes Judiciais e do TCE-RS Notícias Agenda Municipal Educação Municipal em Perspectiva Revista Eletrônica Editorial: Artigo: E Mais: Edição nº 1 | Ano 1 | 2012 30 de janeiro de 2012

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Revista Eletronica DPM Educaçao

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Page 1: Revista Eletronica

Conhecer para educar

e educar para transformar.

O estágio de estudantese o início do ano letivo

Boletins TécnicosDezembro 2011 e Janeiro 2012

Normativas dos Conselhos de Educação: CNE e CEED-RS

Precedentes Judiciais e do TCE-RS

Notícias

Agenda Municipal

Educação Municipal

em Perspectiva

Revista Eletrô

nica

Editorial:

Artigo:

E Mais:

Edição nº 1 | Ano 1 | 2012 30 de janeiro de 2012

Page 2: Revista Eletronica

2 | Educação Municipal em Perspectiva

Educação Municipal em PerspectivaRevista Eletrônica

Edição nº 1 | Ano 1 | 2012

30 de janeiro de 2012

Apresentação

Sumário

Revista Eletrônica Educação Municipal em Perspectiva.

Edição nº 1, Ano I, Janeiro/2012.

Periodicidade: Bimestral

Fechamento desta edição: 20 de janeiro de 2012.

Empresa Responsável: Delegações de Prefeituras Municipais

Situada na Av. Pernambuco, 1001, Barro Navegantes, Porto Alegre-RS,

Cep. 90.240-004

Endereço eletrônico: www.dpm-rs.com.br

[email protected] - [email protected]

Normativas dos Conselhos Nacional

e Estadual em Destaque

Artigo

O estágio de estudantes

e o início do ano letivoPrecedentes Judiciais

em Destaque

Precedentes do Tribunal

de Contas do Estado

em DestaqueNotícias

Ementário de Informações

produzidas pela DPMBoletins Técnicos

Dezembro 2011 e Janeiro 2012Dúvida do Cliente

Agende-se!

4 5

6 6

6 8

1110

10

Equi

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PM

Amanda Zenato Tronco, Advogada e Consultora

Jurídica da Área da Educação.

Graziela Bellé Lange, Advogada e Consultora

Jurídica da Área da Educação.

Patrícia Collat Bento Feijó, Advogada e Coordenadora

da Área de Educação.

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Page 3: Revista Eletronica

Educação Municipal em Perspectiva | 3

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. A frase é antiga, mas seu autor, Immanuel Kant, �lósofo que viveu de 22/4/1724 – 12/2/1804 ², não poderia ter sido mais preciso e atual na exata de�nição da importância e do papel da educação na vida do homem de toda a sociedade. A frase reforça aquilo que todos os educadores já sabem: a educação tem o poder de transformar. Ao falar da educação como processo na formação do indivíduo e, consequentemente, de transformação da sociedade, não podemos apenas nos limitar ao ensino formal, aquele que é recebido nas instituições de ensino e que aborda conteúdos e componentes curriculares que propiciam o aprendizado nas variadas áreas do conhecimento. Precisamos lembrar, também, do processo que se desenvolve antes da criança chegar a escola e que é feito no ambiente familiar. Esse, sem dúvida, constitui-se na base para o ensino formal de toda e qualquer pessoa. No entanto, hoje, com o início das atividades formais de ensino acontecendo cada vez mais cedo e com a desincumbência gradativa da família em relação ao desenvolvimento de certos valores e habilidades pessoais, a escola passou a ser, cada vez mais, o espaço onde o educando encontra possibilidades de re�exão, de amadurecimento emocional, de solidariedade, de responsabilidade, de respeito, de honestidade, de cidadania, de patriotismo, sem prejuízo, é claro, do aprendizado acadêmico. Dessa forma, a instituição escolar passa a agregar um novo e ainda mais instigante papel social. Necessariamente, surge para os Gestores Públicos, dentre eles e especialmente o Secretário de Educação, a difícil tarefa de gerenciar um sistema municipal de ensino repleto de novos desa�os e obrigações. O processo educacional exigido pela sociedade atual demanda do Gestor o conhecimento de áreas que vão muito além da pedagógica. Envolvem, por vezes, conhecimentos na área da psicologia, do direito, da contabilidade e tantas outras.Que a educação pode ser transformadora, não há dúvidas. No entanto, o seu poder de transformação é proporcional a qualidade do ensino que será desenvolvido. Um ensino de qualidade, por sua vez, demanda, entre outras coisas, a preparação do corpo docente, a organização de um local apropriado, a aquisição de recursos materiais adequados, a escolha de um bom material didático, a adoção de métodos de ensino e�cientes e outras especi�cidades. Todos esses aspectos precisam estar

Conhecer para educar e educar para transformar.

sob a coordenação de Dirigentes Municipais bem informados e preparados, não só no âmbito pedagógico, como também em relação às questões jurídicas e administrativas referentes a oferta do ensino público. Portanto, se educar, transforma; para educar, é preciso conhecer. E o atendimento dessa premissa é ainda mais importante quanto se tem a incumbência de organizar o funcionamento e a manutenção do ensino local. Assim, aos Dirigentes Municipais, em especial ao Secretário de Educação e toda sua equipe, cabe a constante atualização dos aspectos jurídicos, contábeis e administrativos que envolvem a oferta do ensino público, bem como a constante atualização em relação as notícias que compõem o cenário nacional. A DPM, valendo-se dos seus mais de 40 (quarenta) anos de experiência em Administração Pública, vem acompanhando todo esse processo, em especial as di�culdades jurídicas e administrativas experimentadas pelos Gestores Municipais, oferecendo suporte técnico quali�cado e atualizado sobre questões relativas a estruturação e manutenção do sistema de ensino municipal. Por acreditar que educação tem realmente o poder de transformar e que essa ação é desempenhada com especial ênfase no âmbito municipal, a DPM vem investindo no apoio técnico que oferece aos seus clientes. Para incrementar esse suporte está lançando o Informativo Eletrônico Educação Municipal em Perspectiva, especí�co sobre educação. O periódico será bimestral e trará assuntos de cunho jurídico, administrativo e pedagógico, bem como notícias relativas à educação nacional.Nesse informativo, além de artigos e matérias de interesse da Secretaria de Educação, estaremos divulgando as principais informações técnicas expedidas pela DPM, bem como os Boletins Técnicos do períodos, precedentes judiciais e da Corte de Contas do Estado, normativas dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, esclarecimento de dúvidas do cliente, indicação das vedações eleitorais para 2012 e outros assuntos. Com esse trabalho, esperamos contribuir para o processo de transformação, que acreditamos possa ser promovido pela educação. A�nal, como bem disse Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda” ³. Uma boa leitura a todos!

Por Patrícia Collat Bento Feijó ¹

2Viveu em Königsberg, Prússia (atual Kaliningrad, Rússia). Autor, dentre outras, da obra “Crítica da Razão Pura", publicada em 1781.

3Na obra Pedagogia da Indignação.

1Advogada, Coordenadora da Área de Educação da DPM.

I - Editorial

Page 4: Revista Eletronica

O início do ano letivo se aproxima e a data é marcante tanto para as

Secretarias Municipais de Educação, que estão a organizar o quadro de

servidores, levando em conta as necessidades permanentes e

temporárias existentes, a �m de atender às demandas educacionais,

como para os educandos5, os quais veem na Administração Pública

uma oportunidade para a prática de atividades de estágio.

O Município não está obrigado a proporcionar tal prática, todavia, se

assim entender conveniente, deve observância às normas contidas na

Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o

estágio de estudantes. Aliás, pelo fato desta norma não ser

autoaplicável, imprescindível que o ente público edite lei local,

seguindo os moldes da referida Lei Federal, para que esteja autorizado

a aceitar estagiários para a realização das citadas atividades na

Administração Pública.

Tais atividades, de acordo com o art. 1º da Lei Federal nº 11.788-2008,

constituem “[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo

de educandos [...]”. Diante desta de�nição, alerta-se o Município quanto

à necessidade de que proporcione ao estagiário o desempenho das

atividades de estágio acompanhado de um supervisor, que deve ser

servidor do quadro de pessoal local, “[...] com formação ou experiência

pro�ssional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário […]” (art. 9º, III da Lei Federal nº 11.788-2008) e não em

substituição a este.

A aceitação de estagiários para suprir mão de obra caracteriza a relação

de estágio como fraudulenta, trazendo várias consequências negativas

à Administração, a citar: a) aponte pelo Tribunal de Contas do Estado do

Rio Grande do Sul e consequente determinação para que as despesas

com o estagiário sejam computadas como de pessoal, para �ns da

legislação �scal – Lei Complementar nº 101-2000; b) aplicação de multa

administrativa pelos auditores �scais do trabalho e, se envolver

interesse coletivo, atuação do Ministério Público do Trabalho, já

existindo precedentes de condenação de ente público a danos morais

coletivos em Ação Civil Pública proposta pelo referido órgão; c)

impedimento de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data

da decisão de�nitiva do processo administrativo correspondente, em

caso de reincidência da irregularidade na manutenção de estagiários

em desconformidade com a legislação; d) condenação ao pagamento

do saldo da contraprestação – bolsa-auxílio – e depósitos do FGTS, por

força da Súmula º 363 do TST6, devido ao fato de não ser possível o

reconhecimento de vínculo empregatício com a Administração Pública,

em razão da necessidade do concurso público para ser por esta

admitido; e) e, por �m, a possibilidade de que o Administrador venha a

sofrer ação de improbidade administrativa, em razão da adoção de

prática irregular, no que se refere aos estágios.

4 | Educação Municipal em Perspectiva

O estágio de estudantes e o início do ano letivo Por Graziela Bellé Lange 4

II - Artigo

4 Advogada, Consultora na área da Educação da DPM.5 De acordo com o art. 1º da Lei Federal nº 11.788-2008, podem ser aceitos como estagiários educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação pro�ssional, de

ensino médio, da educação especial e dos anos �nais do ensino fundamental, na modalidade pro�ssional da educação de jovens e adultos.6 “A contratação de servidor público, após a CF/88, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada,

em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS” (Súmula 363 do TST).

Page 5: Revista Eletronica

Educação Municipal em Perspectiva | 5

III - Precedentes Judiciais em Destaque

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DEDICAÇÃO

EXCLUSIVA. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. PROFESSOR E DE

ENFERMEIRO. POSSIBILIDADE. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.

VERIFICAÇÃO. POSSIBILIDADE. 1. "A hierarquia das normas jurídicas

afasta a vigência de lei quando contrastar com a carta política. Esta

admite a cumulação de dois cargos de professor, quando houver

compatibilidade de horários (cf/1988, art. 37, XVI, "a"). O atual regime

de trabalho (dedicação exclusiva), por si só, não é obstáculo.

Evidente, deverá conferir a necessária atenção às duas disciplinas, no

tocante ao horário." (REsp 97.551/PE, Rel. Ministro LUIZ VICENTE

CERNICCHIARO, SEXTA TURMA, julgado em 22/10/1996, DJ

RECURSO DE APELAÇÃO. AGRAVO RETIDO. ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE.  MUNICÍPIO  DE XXXXX. VAGA PARA  EDUCAÇÃO

INFANTIL - CRECHE. DIREITO À  EDUCAÇÃO. GARANTIA

FUNDAMENTAL. DIREITO SOCIAL. OBRIGAÇÃO DO  MUNICÍPIO  EM

SENTIDO AMPLO. ARTS. 6º E 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 54

DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. CONDENAÇÃO DO

ENTE PÚBLICO MUNICIPAL AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS

ADVOCATÍCIOS À DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO (FADEP).

DESCABIMENTO. IMPOSIÇÃO DE MULTA DIARIA. DESCABIMENTO. 1 -

O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é um direito público

APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO SELETIVO.  MUNICÍPIO  DE XXXXXXX. CARGO DE  PROFESSOR  DE EDUCAÇÃO BÁSICA.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM LICENCIATURA CURTA. NÃO ATENDIMENTO NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Restando

evidenciado nos autos que a formação pro�ssional da candidata é apenas em Licenciatura Curta em Estudos Sociais, em que pese inexista previsão

expressa no edital do certame, aquela não ostenta direito líquido e certo à nomeação e posse, já que a sua habilitação não encontra respaldo na

legislação de regência, qual seja, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.3940, de 20 de dezembro de 1996. APELAÇÃO

DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70046184107, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em

15/12/2011).

Superior Tribunal de Justiça - STJ

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

25/8/1997) 2. No caso, a recorrente pretende ver declarado o direito

de acumular o cargo de Enfermeira do Município de Porto Alegre

com o cargo de Professora da Universidade Federal do Rio Grande do

Sul, respeitada a compatibilidade de horários, hipótese que não

encontra óbice na Constituição Federal. 3. Agravo regimental a que

se nega provimento. (AgRg no REsp 421.043/RS, Rel. Ministro OG

FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 05/05/2011, DJe

23/05/2011).

http://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/ita.asp?registro=200200317320&dt_publicacao=23/05/2011

subjetivo (art. 208, §1º, da CF), sendo que os Municípios devem

garantir atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a

seis anos de idade (art. 208, IV, da CF e art. 54, IV, do ECA, e arts. 4º, IV,

e 11, ambos da Lei nº 9.394/96). 2- Descabe condenar o Município a

pagar honorários ao FADEP, já que o custeio do serviço público

prestado pela Defensoria Pública é ônus do Estado. AGRAVO RETIDO

PARCIALMENTE PROVIDO. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.

(Apelação Cível Nº 70045873775, Sétima Câmara Cível, Tribunal de

Justiça do RS, Relator: Roberto Carvalho Fraga, Julgado em

16/01/2012).

*Para ler a íntegra das decisões, acesse o link indicado em cada ementa.

https://www1.tjrs.jus.br/site_php/consulta/consulta_processo.php?nome_comarca=Tribunal+de+Justi%E7a&versao=&versao_fonetica=1&tipo=1&id_comarca=700&num_processo_mask=70045873775&num_processo=70045873775&codEmenta=4523399&temIntTeor=true

http://www1.tjrs.jus.br/site_php/consulta/consulta_processo.php?nome_comarca=Tribunal+de+Justi%E7a&versao=&versao_fonetica=1&tipo=1&id_comarca=700&num_processo_mask=70046184107&num_processo=70046184107&codEmenta=4508146&temIntTeor=true

Page 6: Revista Eletronica

6 | Educação Municipal em Perspectiva

IV - Normativas dos Conselhos Nacional e Estadual em Destaque

*Para ler a íntegra das normativas selecionadas, acesse o link indicado em cada ementa.

Conselho Nacional de Educação - CNEParecer CNE/CEB Nº 8/2011

Admissibilidade de períodos destinados a férias e a

recesso em instituições de Educação Infantil.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16368&Itemid=866

Resolução CNE/CEB Nº 7/ 2010

Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental de 9 (nove) anos.

http://portal.mec.gov.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=14906&Itemid=866

Conselho Estadual de Educação - CEED-RS Parecer nº 1.098/2011

Orienta o Sistema Estadual de Ensino do Rio Grande

do Sul sobre a inclusão obrigatória do ensino da

Música nas instituições de Educação Básica.

http://www.ceed.rs.gov.br/arquivos/1325174355pare_1098.pdf

Parecer nº 194/2011

Orienta o Sistema Estadual de Ensino sobre a

organização curricular do Ensino Fundamental de

nove anos, face ao disposto no Parecer CNE/CEB nº

11/2010 e na Resolução CNE/CEB nº 7/2010,

especi�camente quanto à organização dos três anos

iniciais do ensino fundamental.

http://www.ceed.rs.gov.br/arquivos/1297877787pare_0194.pdf

V - Precedentes do Tribunal deContas do Estado em Destaque

Informação 038/2011

Utilização de recursos do salário-educação para aquisição de imóvel para

a Secretaria de Educação e Cultura. Considerações. Conclusões.

http://www2.tce.rs.gov.br/aplicprod/f?p=50202:0:2586135106327256:DOWNLOAD:NO::P_CD_LEG:386329

VI - Notícias

1

2

Estudantes poderão ter passe livre em ônibus

entre casa e escola.

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRANSPORTE-E-TRANSITO/207796-ESTUDANTES-PODERAO-TER-PASSE-LIVRE-EM-ONIBUS-ENTRE-CASA-E-ESCOLA.html

Ministério Público de Uberlândia-MG propõe

Ação Civil Pública contra o Estado de Minas

Gerais, visando a matrícula no ensino

fundamental de todos os alunos que

concluíram a educação infantil,

independentemente da idade.

http://www.sintese.com/noticia_integra_new.asp?id=213119

Page 7: Revista Eletronica

Educação Municipal em Perspectiva | 7

*Para ler as notícias na íntegra, acesse o link indicado em cada uma delas.

VI - Notícias

3 Projeto proíbe terceirização do

processo de gestão da merenda

escolar.

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/207917-PROJETO-PROIBE-TERCEIRIZACAO-DO-PROCESSO-DE-

GESTAO-DA-MERENDA-ESCOLAR.html

5 Prêmio do MEC contempla três

professores gaúchos.

http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?PAG=517&ID=672

6Portaria Interministerial nº 1.809/2011: indica parâmetros para operacionalização

do Fundo; estabelece o valor mínimo nacional por aluno, de�nindo-o em R$

2.096,68, previsto para o exercício de 2012. Efeitos �nanceiros a partir de 1º de

janeiro de 2011.

http://www.fnde.gov.br/index.php/fundeb-legislacao

4 Desvio de verba do FUNDEF e

competência da justiça federal.

http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo649.htm

Page 8: Revista Eletronica

8 | Educação Municipal em Perspectiva

VII - Ementário de Informações produzidas pela DPM

Ementário de Informações produzidas pela DPM

Obs.: A íntegra das informações está disponível, para os clientes DPM, através da página virtual <www.dpm-rs.com.br>

Informação 2840/2011

EMENTA: Pagamento de estagiário com recursos vinculados à educação. Impossibilidade. Bolsa-auxílio não poderá ser custeada com recursos vinculados à educação (MDE e FUNDEB), uma vez que o estagiário não é servidor público, tampouco pro�ssional da educação. Considerações.

Informação 2839/2011

EMENTA: Carga horária dos professores e a reserva para outras atividades. Período assegurado pela Lei Federal nº 9.394/96 e, agora, também pela Lei Federal nº 11.738/08, que deve ser �xado pelo Plano de Carreira do Magistério e que se destina às atividades de preparação de aulas, avaliação da produção dos alunos, reuniões escolares, contatos com a comunidade e formação continuada. Diferença entre “hora” e “hora-aula”. Considerações.

Informação 2834/2011

EMENTA: Ampliação de carga horária de servidora contratada temporariamente. Possibilidade, mediante lei autorizativa e com o aumento proporcional do vencimento, desde que para atuar as função para a qual fora contratada originariamente. Considerações.

Informação 2788/2011

EMENTA: Aposentadoria Especial. Magistério. Diante do que decidiu o STF na ADI 3772, interposta em relação a Lei Federal nº 11.301/06, apenas os detentores do cargo ou emprego de professor podem bene�ciar-se da regra especial de inativação, estando excluídos do benefício os detentores de cargos ou empregos de especialista em educação. Precedentes do TCE-RS e do TJ-RS. Considerações em relação ao caso relatado pela consulta.

Informação 2787/2011

EMENTA: Aquisição/contratação do Sistema de Ensino “Aprende Brasil”. Utilização dos recursos da educação para o custeio. O Município tem autonomia para elaborar a sua proposta pedagogia, bem como de�nir a metodologia, a didática e os instrumentos pedagógicos que serão utilizados em seu sistema de ensino, desde que, é claro, respeite as normas e princípios comuns indicados pela legislação vigente. Do mesmo modo, a Administração é responsável pela aquisição do material didático compatível com o modelo ou projeto pedagógico que organizou ou que planeja implementar.Aquisição dos materiais e serviços necessários a implementação ou execução da proposta pedagógica constitui-se em despesa que se caracteriza como de manutenção e desenvolvimento do ensino, nos termos do que, genericamente, preconiza o art. 70 da Lei Federal nº 9.394/96. Possibilidade de utilização dos 40% do FUNDEB e da MDE. Considerações.

Page 9: Revista Eletronica

Educação Municipal em Perspectiva | 9

VII - Ementário de Informações produzidas pela DPM

Seleção feita a partir das informações elaboradas nos meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, referentes a assuntos especí�cos da área da educação. As informações são produzidas a partir de consultas remetidas pelos clientes da DPM.

Informação 119/2012

EMENTA: Função de con�ança de diretor de escola. Pelo que dispõe o art. 37, V, da CR, as funções de con�ança são privativas de servidores detentores de cargos efetivos. O fato de estar em um quadro em extinção não impede, por si só, o provimento do servidor em uma FG. Para direção de escolar, é necessário que o Município constate o preenchimento dos requisitos legais exigidos pela Lei Federal nº 9.394/96, em relação aos pro�ssionais do magistério, bem como aqueles de�nidos pela lei local. Considerações.

Informação 106/2012

EMENTA: Carga horária de trabalho e jornada diária. O limite de trabalho em seis horas diárias, previsto no art. 7º, XIV, da Constituição da República – CR, não está estendido aos servidores públicos efetivos, pelo art. 39, § 3º, da CR. Embora não seja direito do servidor efetivo a jornada de 6 (seis) horas ininterruptas, a Administração, para o atendimento de suas necessidades e conveniência, pode utilizar-se dessa jornada de trabalho.A carga horária de�nida pela lei municipal, independentemente da duração diária da jornada de trabalho e do fato de ser desempenhada de forma ininterrupta ou não, deve ser cumprida em sua integralidade. A realização de jornada diária ininterrupta não reduz automaticamente a carga horária semanal do cargo ocupado, que, no caso em concreto, está �xada em 40 (quarenta) horas semanais. Qualquer alteração na carga horária de trabalho imprescinde da edição de lei municipal nesse sentido Considerações.

Informação 32/2012

EMENTA: Enquadramento em classes. Pelo disposto no art. 39 da Lei Municipal nº 2.984-2008 somente o tempo de exercício no cargo é que pode ser considerado para �ns de enquadramento no Plano de Carreira do Magistério. Considerações.

Informação 23/2012

EMENTA: Convocação para regime suplementar, exercício de direção de escola e gozo de licença-prêmio. A referida convocação é acessório que segue o principal – o cargo efetivo. Havendo afastamento no cargo efetivo, consequentemente não é possível que permaneça o exercício das funções apenas na carga horária referente à convocação. Considerações.

Informação 8/2012

EMENTA: Professor leigo. Segundo a legislação federal, desde janeiro de 2002 os professores leigos não devem mais estar atuando em sala de aula, mas desempenhando outras atribuições e fazendo parte de um quadro em extinção e não mais do Plano de Carreira do Magistério. Considerações.

Informação 3/2012

EMENTA: Auxiliar de educação infantil. Estrita observância da Lei local. A formação em curso superior se comprova mediante apresentação do diploma, nos moldes do art. 48 da LDB. Considerações.

Informação 2981/2011

EMENTA: Cedência por permuta. Observado o interesse público das partes cedente e cessionária poderá ser permutado servidor detentor de cargo de professor por outro detentor do cargo de supervisor. Considerações.

Informação 2969/2011

EMENTA: Avaliação dos membros do Magistério Público Municipal. O art. 12, § 3º, do Plano de Carreira do Magistério prevê que a avaliação periódica de desempenho se dará nos termos de lei especí�ca, o que até o presente momento, não foi editada no Município. Observância ao princípio da legalidade. Análise quanto ao período de avaliação previsto no art. 17, inc. III, do Plano de Carreira do Magistério do Município. Considerações.

Informação 2877/2011

EMENTA: Convocação para regime suplementar. Pagamento durante os afastamentos legais. O valor da convocação para regime suplementar poderá ter re�exos na remuneração do servidor durante os afastamentos legais. A remuneração dos afastamentos dependem da interpretação dos dispositivos legais que tratam da matéria. Considerações sobre cada afastamento legal questionado.

Informação 2876/2011

EMENTA: Grati�cação de Direção de Escola e substituição do Diretor nos afastamentos legais. 1. Durante as férias e licenças-saúde, o pro�ssional continua investido na função de Direção de Escola, percebendo a grati�cação correspondente;2. Somente será designado outro servidor em substituição ao Diretor, nas escolas com menos de 350 alunos, as quais não possuem vice-direção. A grati�cação, nestes casos, somente será paga se a substituição ultrapassar sete dias, nos moldes de�nidos pelo Regime Jurídico local. Considerações.

Informação 2872/2011

EMENTA: Mudança de área de atuação de professores municipais. Recomendação de revogação da expressa previsão nesse sentido contida na Lei local ou de proposição de Ação Direta de Inconstitucionalidade por ofensa ao art. 20 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Caso não adotada nenhuma destas providências, ainda assim recomendamos o indeferimento do pedido pela Administração, pois trata-se de faculdade e não direito do servidor interessado. Posição do TJ-RS e TCE-RS. Considerações.

Page 10: Revista Eletronica

10 | Educação Municipal em Perspectiva

VIII - Boletins Técnicos – Dezembro 2011 e Janeiro 2012

Dúvida do Cliente

Boletim Técnico nº 110/2011

Área(s) de Interesse: Câmara Municipal, Gabinete do Prefeito, Secretarias de Educação e Saúde, Controle Interno e Contabilidade.Aprovadas normas para a emissão, disponibilização e reti�cação das Certidões fornecidas pelo Tribunal de Contas do Estado. Resolução nº 918, de 05 de outubro de 2011.

Boletim Técnico nº 119/2011

Área(s) de Interesse: Gabinete do Prefeito, Câmara Municipal, Procuradoria Jurídica, Secretarias de Administração, Planejamento, Fazenda e Educação; Setores de Contabilidade e Recursos Humanos.Principais obrigações municipais do mês de janeiro de 2012.

Boletim Técnico nº 04/2012

Área(s) de Interesse: Secretarias de Administração, Finanças, Educação, Setor Contábil e Procuradoria Jurídica.FUNDEB. Portaria Interministerial nº 1.809/2011: indica parâmetros para operacionalização do Fundo; estabelece o valor mínimo nacional por aluno, de�nindo-o em R$ 2.096,68, previsto para o exercício de 2012. Efeitos �nanceiros a partir de 1º de janeiro de 2011. Possibilidade de realização de ajustes no decorrer do exercício.PISO DO MAGISTÉRIO. Atualização do piso nacional do magistério, �xado pela Lei Federal nº 11.738/08. Considerações.

Gostaria de saber se há a possibilidade de pagamento de estagiários com recursos do MDE, sendo que os mesmos exercem funções administrativas junto à Secretaria?

Ementa da Informação nº 2840/2011: Pagamento de estagiário com recursos vinculados à educação. Impossibilidade. Bolsa-auxílio não poderá ser custeada com recursos vinculados à educação (MDE e FUNDEB), uma vez que o estagiário não é servidor público, tampouco pro�ssional da educação. Considerações.

Por Amanda Zenato Tronco 7

Selecionados dentre os Boletins Técnicos emitidos pela DPM nos meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, referentes a assuntos especí�cos da área da educação.

7Advogada, Consultora Jurídica da Área de Educação da DPM.

Obs.: A íntegra da Informação apresentada está disponível, para os clientes DPM, através da página virtual <www.dpm-rs.com.br>

Boletins Técnicos

Page 11: Revista Eletronica

Educação Municipal em Perspectiva | 11

IX - Agende-se!

Obrigações na área de educação em fevereiro de 2012.

Treinamentos DPM relevantes para a área de educação.

29 Depositar na conta MDE a receita resultante de impostos, compreendidas as Transferências Constitucionais ref. 11 a 20/02/12 (art. 69, § 5º, II, da Lei Federal nº 9.394/96).

Capacitação para Motoristas do Transporte Escolar

Data: 31 de janeiro de 2012

Horário: as 09h às 12h e das 13h às 17h.

Instrutoras: Dacila Cabreira Gay e Viviane de Freitas Oliveira, Advogadas e Consultoras da DPM.

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Treinamentos DPM Educação

10 Depositar na conta MDE a receita resultante de impostos, compreendidas as Transferências Consti-tucionais ref. 21 a 31/01/12 (art. 69, § 5º, III, da Lei Federal nº 9.394/96).

15 Último dia para prestação de contas ao Conselho de Alimentação Escolar – CAE dos recursos recebidos do PNAE (art. 34 da Resolução FNDE nº 38/09).

17Depositar na conta MDE a receita resultante de impostos, compreendidas as Transferências Consti-tucionais ref. 01 a 10/02/2012 (art. 69, § 5º, I, da Lei Federal nº 9.394/96).

28 Prazo �nal para a prestação de contas ao FNDE dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE (art. 19, III, da Resolução FNDE nº 17/11).

28 Último dia para a prestação de contas dos recursos do Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar – PEATE/RS (art. 7º da Lei Estadual nº 12.882/08).

28 Último prazo para elaborar e remeter ao Conselho do FUNDEB prestação de contas dos recursos �nan-ceiros recebidos à conta do PNATE (art. 17 § 1º, da Resolução FNDE nº 12/11).

O Estágio de Estudantes na Administração Pública

Data: 9 e 10 de fevereiro de 2012.

Horário: no dia 9 – 9h às 12h e 13h às 17h – e no dia 10 – 9h às 12 h.

Instrutoras: Graziela Bellé Lange e Ana Maria Janovik.

X Encontro de Secretários Municipais de Educação

Data: 28 e 29 de março de 2012

Local: Plaza São Rafael – Porto Alegre-RS

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