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Cada vez mais cooperados da Agrária enxergam a importância das boas práticas de produção, que passarão de diferencial para requisito básico de clientes da Cooperativa AGRICULTURA SUSTENTÁVEL DANÚBIO 30 ANOS WINTERSHOW 2015 REVISTA AGRÁRIA Homenagens e inauguração marcam comemorações de aniversário Confira todos os detalhes do maior evento de cereais do Brasil Cooperados avaliam diferenciais e importância da publicação revista EDIÇÃO 4 10.2015

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Cada vez mais cooperados da Agrária enxergam a importância das boas práticas de produção, que passarão de diferencial para requisito básico de clientes da Cooperativa

AGRICULTURASUSTENTÁVEL

DANÚBIO30 ANOS

WINTERSHOW 2015

REVISTAAGRÁRIA

Homenagens e inauguração marcam comemoraçõesde aniversário

Confira todos os detalhes do maior evento de cereais do Brasil

Cooperadosavaliam diferenciaise importância da publicação

revista EDIÇÃO 410.2015

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CAPA – AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

ESPECIAL: WINTERSHOW 2015

REVISTA AGRÁRIA NA VISÃO DO COOPERADO

DANÚBIO 30 ANOS

Todos os detalhes das palestras simultâneas da FAPA e dos palestrantes convidados do maior evento de cereais de inverno do Brasil

Leitores avaliam primeiras edições, observam avanços e reforçam demandas

Associação Esportiva comemora aniversário com homenagens e inauguração de Galeria de Títulos e Memórias

A importância das boas práticas de produção passará de diferencial para requisito básico de clientes da Cooperativa

Foto Cooperativa: Colaboradores e cooperados já podem inscrever fotografias sobre o WinterShow e sobre a Agrária

Prêmio Franz Jaster de Comunicação: Imprensa de todo o país pode concorrer a prêmios que somam R$ 14 mil, em quatro categorias, sobre a “Excelência em Cereais de Inverno”

“DE OLHO”: Desvios de comportamento ainda desafiam meta de zerar acidentes

ÍNDICE

Exp

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REVISTA AGRÁRIA

ANO I | Edição 4 | Outubro de 2015

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA AGRÁRIAA Revista Agrária tem por objetivo divulgar fatos relevantes pertinentes à Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzida e publicada mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de comunicação e imprensa da Cooperativa.

Jornalista responsável e editor-chefe:Klaus PettingerMatérias e fotos:Harald Essert e Klaus Pettinger

Diagramação e Direção de Arte:Roberto Niczay - Arkétipo Agrocomunicaçãowww.arketipo.com.brImpressão: Gráfica Positiva e EditoraCascavel - PR.Contato Publicitário: Guerreiro Agromarketing: (44) 3026-4457

Tiragem: 2.000 Exemplares.Distribuição gratuita.

Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária.

COOPERATIVA AGRÁRIA AGROINDUSTRIAL

Fundação: 5 de maio de 1951Endereço: Praça Nova PátriaColônia Vitória | Entre RiosGuarapuava (PR) | CEP 85.139-400 Contato: [email protected] (42) 3625-8008

Visite o nosso site: www.agraria.com.br

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4 Revista Agrária

Muito além das preocupações com a natureza, o conceito de sustentabilidade baseia-se em um tripé abrangente que engloba o meio ambiente, o aspecto social e o econômico. Encarado muitas vezes como uma “moda passageira”, o tema veio para ficar. Tanto que não se trata mais de escolha: empresas que pretendam manter-se em igualdade de condições competiti-vas precisam mostrar ao mercado que sua atividade é sustentável.

A preocupação nasce na “ponta”, como se diz na linguagem comercial, isto é, no cliente final. A população, cada vez mais consciente quanto ao seu papel na economia atual, exige adequações às empresas preferidas. Estas demandas, por sua vez, pressionam as indústrias, que exigem certificados de fornecedores - até que toda a cadeia produtiva esteja envolvida.

No agronegócio, atitudes que preservem o meio ambiente são ponto relativamente pa-cífico: mesmo que alguma medida legal não agrade ou pareça extrapolar o bom-senso, há a consciência da necessidade de tomadas de decisões que reduzam o impacto à água, ao solo,

ao ar e, por consequência, à flora e à fauna. A agricultura sustentável já faz parte da cultura dos coope-rados da Agrária, mas suas ações cada vez mais terão de ser comprovadas.

Mas e os aspectos sociais? Neste sentido, o cooperativismo está, no mínimo, um passo adiante, em relação à maioria das empresas. A própria essência de uma cooperativa denota investimentos no bem--estar social, que no caso da Agrária incluem o acesso à educação, à saúde, bem como a preservação das tradições, por meio do Colégio Imperatriz Dona Leopoldina, a Fundação Semmelweis e a Fundação Cultural Suábio-Brasileira, que contam com suporte da Cooperativa.

Resta deixar claro o impacto do aspecto econômico da sustentabilidade. Neste sentido, a Agrá-ria já se debruça há anos em projetos de diversificação e viabilização de novos negócios: não à toa denominados de projetos de sustentabilidade. A preocupação está fincada na garantia de um futuro sustentável às próximas gerações, especialmente diante do cenário de escassez e inviabilidade para aquisição de terras.

Esses são apenas alguns poucos exemplos práticos que envolvem a sustentabilidade no cotidiano da Cooperativa. Inúmeras atividades, balizadas pelos chamados “indicadores materiais”, vêm sendo debatidas estrategicamente para atender demandas atuais e que estão por vir. Outras, como a redu-ção a zero no índice de acidentes de trabalho com afastamento, já têm gerado resultados palpáveis.

Portanto, o grande elo, e ao mesmo tempo a chave para compreender a importância do tema, é a preocupação com o futuro. A capacidade de visão de longo prazo é a única possibilidade de encarar a sustentabilidade com a seriedade que ela demanda. É fácil convencer um investidor a assinar um cheque, sabendo que o retorno se dará em poucos meses. Não é necessariamente o caso de uma atitude sustentável: o retorno econômico muitas vezes tarda. Mas para a Agrária está claro: o investimento se paga.

Seja por meio de clientes satisfeitos, que vislumbram um diferencial competitivo raro no mercado, seja no fornecedor consciente, que tem e gera a confiança necessária para grandes transações, seja na comunidade atendida por esforços socioculturais, seja no colaborador engajado, ou no próprio dono o co-operado, que terá um futuro assegurado para filhos e netos. Ninguém assina um cheque em branco, mas às vezes é preciso começar a investir muitos anos antes, seja em capital financeiro, ambiental ou social.

Assessoria de Comunicação e ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Sustentação futura

EDITORIAL

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5Revista Agrária

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6 Revista Agrária

OPINIÃO

REVISTA AGRÁRIANA VISÃO DO COOPERADOLeitores opinam sobre importância da publicação, que chega à quarta edição com grande aceitação; proximidade ao cooperado é principal diferencial apontado N

o mês do WinterShow, a Revista Agrária completa a quarta edição de existência. Entre julho e outubro, a pu-blicação apresentou avanços apontados por leitores, em relação ao seu antecessor, o Informativo. As principais no-vidades incluem um conteúdo mais abrangente, direto e leve, novo formato visual e a disponibilização de espaços para anunciantes.

A pergunta, após cada reestruturação, é inevitável: as mudanças estão sendo assertivas? Quem responde são os próprios leito-res. Nesta edição, a Revista Agrária ouviu a opinião de cinco cooperados – em novembro serão publicadas as respostas de colaboradores, bem como de participantes do WinterShow.

“Costumo ler sempre a Revista Agrária. O que acho interessante é ter uma publicação que traga notícias sobre o nosso cotidiano, já que as ma-térias locais são sempre mais interessantes, porque nos atingem direta-mente”, observou o cooperado Alfred Abt.

Como não poderia ser diferente, as matérias relacionadas à agricultu-ra e às novidades da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) foram os assuntos apontados como mais relevantes entre os entrevista-dos. “O mais importante é retratar novidades sobre agricultura”, observou o cooperado Alfred Milla, que se interessa especialmente por novidades da FAPA. “Sugiro trazer cada vez mais notícias sobre as novas variedades desenvolvidas pela nossa pesquisa, seja de soja, milho, trigo ou cevada”, acrescentou.

Conforme aponta acompanhamento feito pela assessoria de impren-sa, nas primeiras quatro edições da Revista, incluindo esta de outubro, as matérias que abordavam agricultura e a pesquisa correspondiam a 46% do total. Outro tema de destaque foi a gestão interna da cooperativa, que foi objeto de 31% das matérias.

KLAUS PETTINGER

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7Revista Agrária

OPINIÃO

ANÚNCIOSDe acordo com o cooperado, a proximida-

de das empresas que se interessam em anun-ciar na Revista é importante. “Hoje em dia, as parcerias são muito importantes, sem elas não dá para sustentar o negócio”, analisou Milla. Já Abt ressaltou que, além de ajudar a melhorar a revista, “os anúncios auxiliam nas receitas da Agrária, então são sempre bem-vindos”.

A preocupação quanto ao excesso de anun-ciantes, que eventualmente prejudicariam o visual da Revista Agrária, foi amenizada com a informação de que a publicação possui limite de espaço por edição, destinado aos anúncios, justamente para não comprometer o intuito fi-nal da publicação, que é o compromisso com a informação imparcial.

FALACOOPERADO

ALFRED ABTCostumo ler a Revista Agrária sempre. O que acho interessante é ter uma publicação que traga notícias sobre o nosso cotidiano, já que as matérias locais são sempre mais interessantes, por nos atingirem dire-tamente. Consigo me enxergar na Revista, pois ela aborda muito sobre o cooperado e as nossas atividades. Sobre as mudanças: trouxeram melhorias no formato, qualidade do papel e o conteúdo.

ALFRED MILLALeio quase sempre. O mais importante é retratar novidades sobre agri-cultura. Sugiro trazer cada vez mais notícias sobre as novas varieda-des desenvolvidas pela nossa pesquisa, seja de soja, milho, trigo ou cevada. Saber como as notícias de fora, como do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), refletem no nosso trabalho, também é importante.

EDMUND GUMPLCostumo ler a Revista Agrária sempre. O que mais me interessa são no-vidades que acabamos não vendo no dia a dia. Aliás, acredito que a Re-vista é importe por isso: para mostrar o que acontece dentro da Agrária, porque são detalhes que o cooperado não consegue acompanhar.O principal diferencial é trazer informações cotidianas e por ser uma revista local. As matérias não são compradas, pelo contrário, é uma informação séria, na qual podemos confiar. Comparando com outras revistas, os assuntos são mais aprofundados. Creio que a nova Revista melhorou, pois a parte que já era boa, permanece, e ela ainda cresceu em outros aspectos.

REINHOLT HOLZHOFERLeio sempre, principalmente a parte mais técnica e agrícola. Gosto também das novidades sobre as indústrias, acho tudo interessante. Considero a Revista Agrária mais completa do que outras revistas do agronegócio e mais direcionada aos cooperados. A Revista Agrária melhorou bastante, além da parte técnica também está incluindo mais sobre a comunidade, isso é muito importante e um diferencial também.

CÁSSIA FASSBINDERGosto de ler toda a revista, mas me interessam principalmente ma-térias visando tendências, sobre perspectivas futuras. O diferencial da Revista Agrária é ter o foco em notícias direcionadas ao cooperado, sem abordar assuntos que acabam sendo desinteressantes, como cul-tivares que não são produzidas na nossa região, por exemplo. Acredi-to que o cooperado se enxerga na Revista Agrária, pois é nela que se relatam as atividades das quais a maioria dos cooperados participa. A mudança do Informativo para a Revista trouxe modernização, com reportagens mais interessantes de ler e mais chamativas.

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8 Revista Agrária

Mais do que um time: uma associação esportiva. Além do futebol, a amizade. Tão importante quanto o espor-te, o envolvimento de toda a comunidade. A Associação Esportiva Danúbio comemo-rou o 30º aniversário com um

evento especial, no último dia 17 de setembro, data da fundação. Além de homenagem aos sócios-fundadores, a celebração inaugurou a Galeria de Títulos e Memórias.

DANÚBIO 30 ANOS:Homenagens a sócios-fundadores e Galeria de Títulos e Memórias integram comemorações

KLAUS PETTINGER

Se em 1985 a ideia de dois representantes para o Distrito parecia ousado, em função da existência do Esporte Clube Entre Rios, três déca-das depois a decisão continua a colher seu suces-so. Em plena atividade, o Danúbio foi fundado a partir de uma demanda latente por parte dos jogadores atuantes à época.

“No final de 1984, organizamos um torneio intercolônias, no qual os jogadores deviam ser de Entre Rios ou morar da ponte do Jordão para cá”, contou o sócio-fundador e o primeiro presiden-te, Wienfried Mathias Leh. “Acredito que esse foi

o pontapé inicial do Danúbio. Percebemos que não seria difícil fazer uma seleção com jogadores de Entre Rios”, acrescentou.

Logo na sequência, foi realizada a Assem-bleia de Fundação, elaborado o estatuto e fun-dada a Associação Esportiva Danúbio. Durante discurso no evento, Wienfried contou que, inicial-mente, o nome seria “Entre Rios B”, que não foi aprovado. Posteriormente, surgiu a sugestão de Danúbio, “que foi prontamente aceita”.

Ao longo dos anos, a equipe sempre per-seguiu a mensagem da frase que virou marca

Foto

s: KP

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9Revista Agrária

Ao longo dos anos, a Associação Esportiva contou constantemente com o apoio da Coo-perativa Agrária, que enxerga o investimento ao esporte como uma forma de desenvolvimento de jovens e adultos de toda a comunidade. “Fico muito feliz ao ver o que é o Danúbio hoje e ob-servar a nova geração de diretores. Em primeiro lugar por terem assumido e, principalmente, pelo trabalho que estão fazendo”, ressaltou Geier.

HOMENAGENSAntes da inauguração da Galeria de Títu-

los e Memórias, a atual diretoria homenageou os sócios-fundadores e emoldurou camisas históricas, doadas por ex-atletas. De todos os “mantos”, foi escolhido um exemplar da primei-ra camisa da história do clube, que recebeu a assinatura de todos os fundadores presentes ao evento. “Pensamos em um momento que valorizasse os sócios-fundadores, que idealiza-ram tudo isso, para relembrar fatos históricos e marcantes da Associação”, afirmou o diretor secretário, Luciano Ducat, um dos idealizadores da homenagem, juntamente com o diretor fi-nanceiro, Ted Sander.

GALERIA DE TÍTULOS E MEMÓRIAS

A inauguração da Galeria de Títulos e Me-mórias coroou o evento de aniversário. Todos os troféus conquistados ao longo dos últimos 30 anos estão expostos à visitação e contempla-

Ex-presidentes e atual diretoria comemoram 30 anos de Danúbio: “Pelo prazer do esporte e de fazer amigo”

Diretor secretário da Agrária, Norbert Geier, recebe homenagem como um dos sócios-fundadores e presidente por mais tempo do Danúbio

Inauguração da “Galeria de Títulos e Memórias” eterniza dezenas de conquistas do clube

Wienfried Leh, sócio-fundador e primeiro presidente do Danúbio: orgulho por tudo que o Danúbio conquistou nestes 30 anos.

registrada da associação: “Pelo prazer do espor-te e de fazer amigos”. “Parece algo tão singelo, porém se analisarmos cada palavra percebemos que colocar isso em prática é muito difícil. Mas ao longo de todos esses anos fizemos muitos, mas muitos amigos”, observou Norbert Geier, atual diretor secretário da Agrária e presidente por mais tempo do Danúbio: 16 anos no total.

Dentre os diversos títulos conquistados, in-cluindo Campeonatos Amadores, adulto e juve-nil, um dos mais lembrados até hoje é o Mundia-lito de Imigrantes. “À época, um dos moradores contou que ouviu uma Oma (avó), no meio da rua da Colônia Jordãozinho, com o rádio no ouvi-do, tentando pegar sinal para ouvir o jogo da fi-nal – mesmo com narração em português, o que ela provavelmente entendia muito pouco”, lem-brou Geier. O torneio foi realizado em São Paulo, em 1990, e o Danúbio representou a Alemanha, vencendo a Argentina na final, nos pênaltis (re-sultando no mesmo campeão da Copa do Mun-do da Fifa, também realizado naquele ano).

O envolvimento de toda a comunidade, desde a construção da sede até os eventos be-neficentes realizados ao longo das décadas, tor-nou-se um marco para que a Associação Espor-tiva fosse vista como algo maior do que apenas um time de futebol. “Agradecemos a todos os envolvidos pelo desenvolvimento desta história. Aos fundadores, podemos dar a certeza que o Danúbio está muito bem cuidado”, ressaltou o atual diretor presidente, Emerson Luiz Sander, o Melinho – multicampeão como atacante e arti-lheiro do Danúbio.

ção de ex-atletas e ex-dirigentes, atuais joga-dores, sócios, esportistas, toda a comunidade e visitantes. “Tenho orgulho em ver tudo o que o Danúbio conquistou nestes 30 anos. Tanto em estrutura de esporte e lazer, quanto em títulos. Com muito prazer coloco as faixas de cada novo título conquistado. Vida longa ao Danúbio”, enalteceu Wienfried Leh.

SPORTFESTAs comemorações alusivas aos 30 anos

do Danúbio iniciaram-se no dia 13 de setem-bro, com o tradicional Sportfest. O evento anual reuniu cerca de 500 pessoas no ginásio de esportes do Complexo do Danúbio. Além do almoço, o Sportfest também contou com torneio de futebol suíço, bocha e amistoso de entrega de faixas de Campeão Amador 2014, ao Danúbio.

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10 Revista Agrária

SUSTENTABILIDADE NA AGRICULTURA, QUALIDADE NA INDÚSTRIAUm número cada vez maior de cooperados da Agrária constata que o foco nas boas práticas de produção faz bem para os negócios. Mas o que hoje é um diferencial pode se tornar em breve um requisito básico dos clientes da Cooperativa

ESPECIAL

Cooperados que participam dos programas de sustentabilidade têm a propriedade inspecionada para certificação rural

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11Revista Agrária

SHARALD ESSERT

ESPECIAL

ustentabilidade pode ser um termo frequentemente usado de forma vaga no mundo dos negócios, sem aplicação prá-tica e com mero intuito publi-citário. Mas não na Agrária. O tripé da sustentabilidade – pessoas, planeta e renda, o

que implica em responsabilidade social, respei-to ao meio ambiente e crescimento econômico – faz parte do planejamento estratégico e tam-bém da rotina da Cooperativa.

Da mesma forma ocorre no campo. Um número sempre maior de cooperados vem mos-trando que a produção sustentável, aliada às boas práticas de agricultura, gera resultados be-néficos às pessoas, à propriedade e aos negó-cios, trazendo qualidade de vida para a família e os funcionários, e tornando todo o processo produtivo mais organizado e eficiente.

Foco nas boas práticas de agricultura sig-nifica, entre outras coisas, trabalhar com or-ganização, higiene e sustentabilidade, obser-vando a legalidade em todos os processos, e com controle sobre todas as rotinas, visando o bem-estar de todos os envolvidos – desde a fa-mília e os funcionários, até o consumidor final dos produtos.

Pode parecer complexo, mas um número crescente de cooperados está buscando se ade-quar a esses preceitos em suas propriedades. O cooperado Alessandro Illich atesta que as boas práticas na agricultura melhoram o pro-cesso produtivo em geral – desde a gestão das pessoas, até a adequação integral à legislação (ambiental, trabalhista, etc.), melhorando o de-sempenho geral do negócio.

“A gente acha que é melhor viver em um

O programa de certificação rural da Agrária leva em conta aspectos de organização, controle e atenção às leis

Um programa da Nestlé verifica se as indústrias fornecedoras, como a da Agrária, e as propriedades rurais atendem aos requisitos de sustentabilidade

ambiente de trabalho no qual se utilizem as boas práticas”, declarou. “Portanto, estamos nos adequando, para melhorar a nossa gestão e o controle sobre todas as atividades. Até mes-mo a parte da questão ambiental e de seguran-ça no trabalho melhorou. Antes não levávamos tão em dia, mas agora nos obrigamos a contro-lar mais os treinamentos dos funcionários, por exemplo. Melhora para os colaboradores que trabalham em um ambiente saudável e, no fim, é melhor também para o nosso negócio”.

INDÚSTRIAS E CLIENTES

Mas os ganhos com a sustentabilidade na agricultura vão além das fronteiras da proprie-

dade. Na verdade, aos poucos as boas práticas agrícolas vão se tornando requisito básico da indústria de alimentos. Grandes clientes da Agrária, inclusive, têm exigido que a matéria--prima venha de fontes sustentáveis desde o início da cadeia, ou seja, desde a lavoura.

Essas empresas querem saber se os pro-dutos fabricados pela Agrária vêm de proprie-dades preocupadas com o meio ambiente, com o bem-estar das pessoas, a higiene e a legalidade. Como resultado desses requisitos, os clientes esperam obter produtos de mais qualidade, com menor índice de contaminan-tes (por exemplo, micotoxinas e resíduos de pesticidas), além de assegurar que o produto é oriundo de fontes responsáveis.

No início, apenas a própria Agrária era co-

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12 Revista Agrária

ESPECIAL

brada nesse sentido. “Essa exigência agora veio para o produtor mais ou menos como vieram as ISOs para as indústrias da Agrária”, destacou o gerente agrícola da Cooperativa, André Spit-zner. “Por exemplo, a ISO 22000 do moinho de trigo. Por que fazer isso? Vamos receber a mais pelo produto? Vale a pena? Eram perguntas que

Um dos quesitos verificados pelo programa de certificação rural é a organização, a higiene e a limpeza no ambiente de trabalho

Jeferson Caus: ‘A Agrária possivelmente será um dos principais players desse mercado, porque tem uma estrutura capaz’

fazíamos anos atrás, antes de implantar a ISO. Implantamos. Mas o que antes era um diferen-cial, hoje é uma exigência mínima dos nossos clientes. E a história que aconteceu há alguns anos com a Agrária está acontecendo agora com o produtor”.

Segundo o gerente de gente e gestão Mau-

ro Vanz, uma das finalidades desses clientes é garantir que, ao produzir de maneira sustentá-vel, os cooperados da Agrária ainda terão no fu-turo terras férteis para plantar – não explorando o solo de maneira irresponsável. “Eles querem uma garantia que a matéria-prima produzi-da pelos cooperados não vai faltar para eles, porque existe um processo sustentável. Esses cooperados estarão daqui a 20, 30 ou 50 anos produzindo na mesma terra, mantendo a quali-dade de entrega. E que as terras aqui não esta-rão exaustas, inférteis, sem qualidade de água e solo”, explicou.

Outro ponto é o nível de exigência dos con-sumidores finais, que vem crescendo nos últi-mos anos. “Nossos clientes precisam atender àquilo que consumidores mais conscientes hoje estão cobrando das empresas: que os produtos que eles compram na gôndola do supermerca-do, aqui no Brasil, na Europa, nos Estados Uni-dos, foram produzidos de maneira sustentável”, acrescentou Vanz.

De acordo com o gerente da Agrária Fari-nha e Nutrição Animal, Jeferson Caus, os clien-tes querem ter certeza – inclusive por meio de

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13Revista Agrária

ESPECIAL

Manfred Majowski: ‘Se queremos crescer nesse mercado e manter grandes clientes dentro da Agrária, precisamos atender essas exigências’

evidências documentais – que a matéria-prima processada pela Agrária tenha sido produzi-da por um cooperado em um nível mínimo de boas práticas. “Isso traz benefícios como um todo para o consumidor final, para as empre-sas que são nossas clientes, e que conseguem realmente ter essa segurança, e também para a Agrária e seus cooperados, por conseguir essa credibilidade junto às grandes indústrias de ali-mentos”, destacou.

EXIGÊNCIAS CRESCENTES

Não só aumenta o nível de exigência dos clientes da Agrária, que pedem a comprovação da sustentabilidade em todo o processo produ-tivo, como também cresce o número de empre-sas que requerem essas condições.

“Existem outros clientes que estão estu-dando, conhecendo e procurando produtos oriundos de uma cadeia sustentável, com boas práticas, que respeitem o meio ambiente e o lado social. Enfim, produtos oriundos de uma cadeia inteligente e sustentável”, explicou Je-ferson Caus. “A demanda só tende a crescer. O mercado tende a caminhar para esse tipo de produto, e a Agrária possivelmente será um dos principais players do mercado, porque tem uma estrutura capaz”.

Na opinião do vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, a Agrária como um todo – incluindo cooperados e indústrias – precisa se adequar para atender essas exigências do mercado por produtos mais seguros e de alta qualidade. “Não tem outro meio. Se queremos crescer nesse mercado e manter grandes clien-tes dentro da Agrária, precisamos atender essas exigências. Senão, corremos o risco de perder certos clientes no futuro próximo”.

CERTIFICAÇÃO RURAL

Se para a indústria existem as ISOs, como é possível certificar as propriedades rurais, de-monstrando que seguem as boas práticas agrí-colas? Atendendo a essa necessidade, a Agrária repaginou e aprimorou um programa que já existe há anos na Cooperativa: o PACR (Progra-ma Agrária de Certificação Rural). O programa agora segue um novo modelo, voltado a certifi-car a sustentabilidade nas propriedades rurais em suas múltiplas facetas.

“Foi assim que os dois assuntos convergi-ram: como eu vou tratar a sustentabilidade com os cooperados da Agrária? Se chegou à conclusão que a melhor forma seria por meio

do PACR”, explicou André Spitzner. “Porque com essa certificação eu posso provar que meus cooperados trabalham de forma sustentável ambientalmente, respeitando as pessoas den-tro e fora da propriedade, e se mantendo bem economicamente. As empresas querem ver isso na Agrária, e querem ver isso nos fornecedores da Agrária, que são os cooperados”.

Manfred Majowski acrescenta que o PACR ganha uma nova amplitude, muito além do 5S Rural que era no início. “O programa agora en-globa um todo, como a questão ambiental e a segurança. Inclusive, nesse novo PACR entrará a questão de gestão de produção, uma novi-dade”, declarou. “Nesse quesito, de gestão de produção, vai entrar desde certificação de equi-pamentos, preocupação com rastreabilidade e questão de melhoria de eficiência na proprie-dade. E tudo sempre bem documentado, para realmente comprovar que temos uma produ-ção diferenciada”.

TIPOS DE CERTIFICAÇÃO

Entre as certificações emitidas hoje por meio do PACR estão o 5S Rural (que visa a or-ganização e a limpeza, entre outros aspectos), a segurança ocupacional, o gerenciamento de rotina, a gestão de pessoas, e em breve será acrescentada a essa lista o programa de gestão da produção rural.

Atualmente 22 propriedades de coopera-

dos Agrária estão dentro do PACR, sendo que há um total de 58 processos de credenciamen-to em trâmite. Para comparação, dois anos atrás, por exemplo, apenas seis cooperados participavam ativamente, e o número de pro-cessos era de somente 27.

Na opinião do cooperado Alessandro Illich, o programa de certificação da Cooperativa é uma ferramenta eficiente para ajudar o produ-tor a atender aos requisitos de sustentabilidade. “Todo produtor tem que se adequar. E o PACR para nós serve como uma consultoria gratuita que a Agrária nos fornece, para adequar a nos-sa propriedade à legislação ambiental, à segu-rança no trabalho e tudo o mais. Para nós serve como uma consultoria muito bem-vinda, para conseguirmos atender a todos os critérios da legislação e dos clientes da Cooperativa”.

O QUE PEDEM OS CLIENTES

Olivier Marchand é gerente agrícola da Nestlé e um dos responsáveis pelo projeto que visa verificar se as indústrias e propriedades rurais de fornecedores correspondem às boas práticas de produção exigidos pela multina-cional. Segundo ele, a Nestlé é especialmen-te exigente com a matéria-prima usada para fabricar alimentos infantis. “Fazemos um tra-balho integrado, do campo à fábrica, para ga-rantir que em todas as etapas – no produtor, na cooperativa, no moinho e na fábrica Nestlé

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14 Revista Agrária

ESPECIAL

– todos os envolvidos respeitem o que chama-mos de boas práticas. Sejam as boas práticas agrícolas, no caso dos produtores, ou as boas práticas de fabricação em nível de indústria”, detalhou. “Para esse tipo de produto, como a linha de alimentos para crianças, a produção é diferenciada”.

Esse programa é realizado na Cooperativa Agrária, tanto na indústria quanto com os pro-dutores rurais. De acordo com Olivier, a Nestlé busca dessa forma não só a segurança alimen-tar, mas que a matéria-prima seja cultivada e processada conforme os preceitos das boas prá-ticas de produção.

“O consumidor hoje quer saber de onde vem a matéria-prima. Ele espera, ao comprar um produto na gôndola do supermercado, onde ele encontra tudo limpo e adequado, que o produtor também seja organizado. Ele não aceitaria que o produto que ele está dando para o filho viesse de um produtor de-sorganizado, sem boas práticas. Então todos os envolvidos na cadeia de produção têm de trabalhar de forma padronizada”, acrescen-tou Olivier.

E como a Agrária está colocada nesse contexto? O gerente agrícola da Nestlé afir-ma que atualmente a Cooperativa atende os requisitos, tanto na indústria, quanto no cam-po, no caso dos produtores inseridos no PACR (Programa Agrária de Certificação Rural) e auditados por ele.

Em sua opinião, o programa de certificação da Agrária poderia servir de referência para as boas práticas rurais no Brasil. “Existem outras certificações, como o GlobalGAP [Global Good Agricultural Practices], mas que são mais com-plexos e não se aplicam a todas as situações. Já dentro do contexto brasileiro, na produção de grãos, por exemplo, o PACR é um modelo”.

A propriedade de Alessandro Illich (esq) participa do PACR e do programa de boas práticas agrícolas da Nestlé, representada por Olivier Marchand (dir)

RESULTADOSA participação em programas de certifica-

ção rural é inteiramente voluntária, embora ofe-reça benefícios à atividade como um todo. Se-gundo Majowski, o produtor que aplicar as boas práticas de produção perceberá uma melhoria nítida na gestão da sua propriedade. Além dis-so, em alguns casos, existe também um acrésci-mo à remuneração pela produção. “Sem dúvida a Agrária sempre vai trabalhar para fazer com que nosso cooperado consiga um valor agrega-do por esse diferencial. Mas não há como ga-

No primeiro dia do WinterShow, 20 de outubro, a Agrária realiza um encontro com seus cooperados denomi-nado “Agricultura sustentável e as demandas de mercado para a Agrária”, a fim de apresentar os conceitos de sustentabilidade e as mudanças pelas quais passou o PACR (Programa Agrária de Certificação Rural), e como essas atualizações se relacionam com as demandas dos grandes clientes da Cooperativa.O evento será às 18h, no Centro Cultural Mathias Leh.

EVENTO PARA COOPERADOS TRATA DE SUSTENTABILIDADE E BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

rantir isso para sempre. A maior segurança que o trabalho com sustentabilidade dá é a segu-rança de que há mercado garantido”, destacou.

“A agricultura sustentável tem que ter esse tripé, e não tem como ser diferente, de ser socialmente justa, ambientalmente cor-reta, mas também economicamente viável. Senão, um sistema desses não se sustenta. Trabalhar dentro das boas práticas agrícolas inicialmente gera um custo, mas também traz um benefício para o cooperado”, concluiu.

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15Revista Agrária

ESPECIAL

PRÊMIOFRANZ JASTER

Pelo constante aprimoramento das matérias acerca do agronegócio, terceira edição oferece R$ 14 mil aos melhores trabalhos em quatro categorias

KLAUS PETTINGER

LANÇAMENTO

Arelevância do agronegócio para a economia brasi-leira tem refletido na atenção midiática cada vez maior despertada pelo setor. O Prêmio Franz Jaster de Comunicação, que chega à terceira edição, é um termômetro desta evolução. Apenas em outubro do ano passado, cerca de 120 matérias abordaram o WinterShow nas tradicionais plataformas, sem levar

em conta o impacto nas mídias sociais, segundo levantamento da asses-soria de imprensa da Agrária.Comunicadores que se interessarem pelo WinterShow, principal e maior evento no âmbito dos cereais de inverno do país, têm nova oportunidade de ver seus trabalhos reconhecidos. Ao todo, são R$ 14 mil em prêmios, dividi-dos em quatro categorias: fotografia, jornalismo televisivo, radiojornalismo e jornalismo impresso e web. A melhor matéria, publicada entre 1º e 31 de outubro de 2015, sobre a temática “Excelência em cereais de inverno” rece-be R$ 2.000; o segundo embolsa R$ 1.000 e o terceiro ganha R$ 500.O concurso tem por objetivo divulgar tanto o evento em si quanto toda o tra-balho desenvolvido pela Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA) em relação aos cereais de inverno. Promovido pela Cooperativa Agrária em parceria com a Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), o Prê-mio Franz Jaster receberá as inscrições postadas até o dia 3 de novembro. A cerimônia de premiação está prevista para o dia 17 de novembro, no distrito de Entre Rios. “É um evento que valoriza a produção de matérias desenvolvidas com o cuidado e a profundidade que o tema exige”, ob-servou o presidente da Agrária, Jorge Karl. “Nós que somos da área logo percebemos quando houve a apuração necessária ou quando as informa-ções não são tão precisas. O que queremos incentivar e reconhecer são os bons trabalhos jornalísticos, sobre o nosso ramo de atuação, que é o agronegócio”, acrescentou.

A terceira edição do prêmio foi lançada no dia 21 de setembro, no foyer do Centro Cultural Mathias Leh, junto a representantes da imprensa local. Além de jor-nalistas e empresários da comunicação, o lançamento contou com a presença de colaboradores dos setores de Marketing, Gerência Agrícola, além de diretores e pesquisadores da FAPA. A Unicentro foi representa-da pelos professores do curso de comunicação social - jornalismo Ariane Carla Pereira e Márcio Fernandes. “Percebe-se um aumento quantitativo a cada ano na participação do Prêmio Franz Jaster, assim como na qualidade das matérias”, observou Ariane. O Prêmio Franz Jaster é uma homenagem a um dos pioneiros e principais pesquisadores da Cooperativa Agrária, com atuação desde as primeiras décadas de fundação. O regulamento completo, a ficha de inscri-ção e mais detalhes sobre o concurso estão disponíveis no site: http://www2.unicentro.br/premiofranzjaster.

O WinterShow será realizado entre os dias 20 e 22 de outubro, nos campos da FAPA, localizada na Co-lônia Vitória, distrito de Entre Rios.

WINTERSHOW

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16 Revista Agrária

O SHOW DAS CULTURAS DE INVERNOA começar pelas palestras de convidados, que tratam de duas das maiores preocupações dos cooperados – o momento político-econômico do país e as perspectivas do clima no futuro próximo – a 12ª edição do WinterShow se concentra em tudo que há de mais atual em relação ao agronegócio e às culturas de inverno

OHARALD ESSERT

s campos de trigo e cevada são, por si só, um espetáculo. A lavoura parece um tapete, ora verde, depois dourado. E o balanço das espigas, em ondas, encanta até quem convive a vida toda com a agricultura.

Uma atração à parte são as tecnologias por trás das cul-turas de inverno. As técnicas de manejo, a ciência, a pesqui-sa, as variedades e toda a cadeia produtiva. Nesse sentido, o WinterShow é, há 12 anos, um evento de referência de difu-

são de conhecimentos voltados aos cereais e, cada vez mais, outras culturas de inverno.E para atrair um público que não seja estritamente ligado ao setor agrícola, o Win-

terShow 2015 foi pensado para uma audiência mais ampla, que tenha interesse ou re-lação com o agronegócio, mas não seja necessariamente composta só de produtores, pesquisadores e estudantes de agronomia.

“É do nosso interesse que venham profissionais de outras áreas, porque a agricul-tura é multidisciplinar”, afirma o coordenador da Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), Leandro Bren. “Veja o tamanho da nossa cooperativa, quantos setores nós temos para poder intermediar o que é produzido no campo. A agricultura é finanças,

WINTERSHOW

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17Revista Agrária

investimento, contabilidade, administração, ge-ração de beneficiamento de produtos. Ainda falta os estudantes e universidades olharem o WinterShow não só como um evento agrícola, mas um evento que promove o agronegócio, e dentro do agronegócio temos diferentes cam-pos e disciplinas para fazer esse ciclo girar”.

A feira técnica sobre culturas de inverno chega à sua 12ª edição entre os dias 20 e 22 de outubro, com palestras simultâneas, exposi-ção e dinâmica com máquinas e implementos agrícolas, e palestras com convidados, que fala-rão de atualidades sobre economia, clima e as transformações do mundo.

PALESTRASUma das estratégias para trazer um públi-

co não diretamente ligado ao agronegócio foi a seleção dos palestrantes convidados. O agro-meteorologista Gilberto Rocca da Cunha, por exemplo, embora se concentre mais no ponto de vista da agricultura, falará também do uso inteligente da previsão do clima e do tempo no âmbito mais geral, o que interessa a uma audi-ência mais ampla.

O economista Ricardo Amorim, por sua vez, deve ser o palestrante que mais deve chamar pessoas de outras áreas de estudo, uma vez que sua aula abordará de forma genérica o ambiente político e econômico do país. A fama de Amorim, que é comentarista da Globo News, também deve contribuir para esse fim.

“O que podemos esperar do mercado agrí-cola, do câmbio, da política? Como será a agri-cultura no ano que vem? Qual vai ser o preço do adubo, o que podemos esperar dos preços de commodities? É uma palestra muito interessan-te, e que eu acho que vai atrair um grande pú-blico, porque o Ricardo Amorim tem um público mais eclético”, avalia Bren.

E por fim, o colóquio de Dado Schneider, com finalidade mais motivacional, da mesma forma não se refere somente ao mundo do agronegócio, mas fala a um público diverso, tanto de empresários, quanto de produtores e estudantes.

ATUALIDADESMesmo que a proposta do evento seja se

remeter a uma audiência mais geral, os temas abordados no WinterShow – sejam as palestras dos pesquisadores da FAPA, mostras de máqui-nas, implementos e novas tecnologias agríco-las, ou as próprias palestras de convidados – são extremamente atuais.

As palestras simultâneas, apresentadas nas sete estações da FAPA dispostas pelo WinterShow, trazem os resultados mais recen-tes de pesquisas realizadas pela fundação e instituições parceiras. Entre os temas abran-gidos estão o controle de pragas e plantas daninhas em culturas de inverno, cultivo de aveias para grãos e para cobertura (inclusive com lançamento de variedades desenvolvidas pela FAPA), as análises da diversificação com oleaginosas (como canola, nabo e linhaça), e os resultados de pesquisas sobre fertilização e métodos de amostragem de solo.

Segundo o gerente agrícola da Cooperati-va Agrária, André Spitzner, mesmo as palestras de convidados foram escolhidas com base nos assuntos que mais interessam aos produto-res nesse momento. “Tem duas coisas que o produtor não controla. Uma delas é clima, e a outra é economia”, destaca, se referindo às palestras sobre agrometeorologia e economia – respectivamente de Gilberto Rocca da Cunha e Ricardo Amorim.

tes que tivemos em setembro sobre as culturas de inverno. Os efeitos foram minimizados cer-tamente pela informação e experiência que o produtor tem de semear na época correta”.

EXPOSITORESAlém de referência nacional na divulgação

de conhecimento sobre cereais de inverno, o WinterShow é um evento bastante aguardado pelas empresas que expõem seus produtos, pela capacidade de aproximação com o público-alvo.

“A nossa companhia avalia as regiões em hectares de soja tratados, e dentro da nossa regional Ponta Grossa a Agrária é avaliada em termos de hectares de cereais de inverno tra-tados. Então existe uma diferenciação muito clara”, disse o representante técnico de vendas da BASF, Saulo Milléo. “Já tem muitos anos que a gente expõe aqui dentro do WinterShow, e a gente vê isso como um fomento essencial para o nosso trabalho, para demonstrar as nossas tecnologias, nossos portfólios, e para demons-trar todo o trabalho de sustentabilidade da nos-sa companhia”.

A expectativa é grande também para o gerente de desenvolvimento de mercado da Forquímica, José Diogo Azevedo Filho. “O Win-terShow já é conhecido em nível nacional. E a importância para nós é divulgarmos os pro-dutos, a nossa tecnologia, e além disso fazer essa integração com os cooperados, e abrir oportunidade para eles nos conhecerem e as novidades que temos para as culturas de inver-no”, concluiu.

WINTERSHOW

André Spitzner: temas das palestras são muito atuais e pertintentes para o produtor

Leandro Bren: é do nosso interesse que venham profissionais de outras áreas

Saulo Milléo: o WinterShow é essencial para demonstrar nossas tecnologias, portfólios, e o trabalho de sustentabilidade da companhia

José Diogo Azevedo Filho: a importância do evento é fazer essa integração com os cooperados, para que conheçam nossas novidades

Em sua opinião, esses dois temas são es-pecialmente atuais, tendo em vista que as ex-pectativas sobre o clima para o ano que vem e para a atual safra de verão (sendo um ano de El Niño), e também as perspectivas a respeito da economia no cenário de instabilidade política do Brasil, são assuntos que preocupam o pro-dutor rural e a maioria das pessoas atualmente.

“O produtor tem que cumprir o seu papel em relação ao clima e à economia. Quando se fala em clima, tem uma série de atitudes que o cooperado deve tomar. Não no sentido de con-trolá-lo, mas no sentido de se proteger dele”, afirmou Spitzner. “Por exemplo, as geadas for-

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E1 Caixa AGRÁRIA D1 Oroagri Sindicato Rural deGuarapuava

Embrapa Trigo

C13 Dow B7 Konrad Rodomavi

B1-B Vence Tudo

B2-A Ausgustin

B2-B Tratorsolo

B3 Simex New Holland

B4 Jacto

B5-A Tratorcase

B5-B Zico Motosserras

B6-A

B6-B

C2-B

C2-A

C3-C Scartezini

C3-B

C3-A Ivo Agrícola

C4-B Mosaic

C5 Fundação Meridional

C6-A Espaço Motors Toyota

C6-B

FAPA

FAPA

C8-A FMC

C9 UPL

C10 Bayer

C11 Dupont

FAPA

D2-B Ihara

D3 Basf

ÁREA DE APOIO

D4-B Sicredi

D4-A Adama

D5-B Arysta

D5-A Ballagro

D6 Auditório principal

FAPA

D8 Nufarm

E6 Coodetec

D10 OR Sementes

D11 Syngenta

D12-B Limagrain

D12-A Forquímica

E2-B Agrocete

E2-A Heringer

E3-B Pordini

FAPA

FAPA

FAPA

D9 Biotrigo

Estação AveiaCultivo de aveia para produção de grãos, forragem e cobertura de solo

Apresentadores: Marcelo Teixeira Pacheco (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Juliano Luiz de AlmVeida (Fapa).As múltiplas utilidades da aveia. Fapa e UFRGS exibem as cultivares produzidas por ambas as instituições, seja para produção de grãos, ou para forragem. A estação demonstra ainda os resultados dos experimentos, de como as cultivares forrageiras se comportam com um, dois e três cortes.

Estação Trigo e FitopatologiaEstratégias genética e química para controle de doenças em cereais de inverno

Apresentadores: Dauri José Tessmann (Universidade Estadual de Maringá), Heraldo Feksa e Juliano Luiz de Almeida (Fapa).Os fungicidas não são a única forma de controlar as doenças mais importantes do trigo. A estratégia genética, aliada aos defensivos, também desempe-nha um papel fundamental. Nessa estação, os pesquisadores mostram os resultados de testes com novas cultivares de trigo resistentes a diversas doenças, o que pode contribuir para reduzir o custo de produção e aumentar a rentabilidade da cultura

Estação OleaginosasCultivos alternativos de inverno – Canola, nabo e linhaça

Apresentadores: Gilberto Omar Tomm (Embrapa Trigo) e Juliano Luiz de Almeida (Fapa).Além do trigo e da cevada. Essa estação apresenta os resultados e problemas da última safra de canola, além de propor diferentes híbridos que estão no mercado. A novidade é a linhaça, que ainda não tem expressão alguma na Agrária, mas que vem sendo sempre mais pedida pelos clientes. A Fapa já realizou experimentos de densidade. Além disso, serão lançadas duas cultivares de nabo forrageiro desenvolvidos pela Fapa: Pé-de-Pato e Trado.

Estação Entomologia

SEDE DA FAPA

ALMOÇO

Plantas daninhas como ponte biológica para pragas de culturas agrícolas

Apresentadores: Alfred Stoetzer eVitor Spader (Fapa).A relação entre as plantas daninhas e as pragas. Essa estação aborda a importância do manejo de plantas daninhas, plantas involuntárias (guaxas) e pragas que ocorrem no período de entressafra. Se não manejadas corretamente, esses fatores podem causar problemas às culturas subsequentes.

Estação Fertilidade de SolosFertilidade de solo e seu manejo em plantio direto no Centro-Sul do Paraná

Apresentadores: Cimélio Bayer (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Sandra Mara Vieira Fontoura (Fapa).Quais são as melhores indicações para calagem e adubação com NPK na região de Guarapuava? Os pesquisadores mostram a evolução das pesquisas na área de fertilidade do solo, apresentando os estudos de calibração mais recentes que há para plantio direto no Centro-Sul paranaense. O manejo eficiente de calagem e adubação impacta diretamente o rendimento e a rentabilidade do produtor.

Estação Mecanização AgrícolaMétodos de amostragem de solo visando o manejo localizado de calagem

Apresentador: Étore Francisco Reynaldo (Fapa).Conheça os diferentes métodos de amostragem do solo (amostra composta, amostragem em grade georreferenciada e amostragem por zonas de manejo) visando o manejo localizado de calagem. Ao caracterizar, por meio da tecnologia de sensoriamento de proximidade, as zonas com diferentes potenciais produtivos de um talhão, que necessitam de tratamento diferenciado, é possível fazer uma calagem mais eficiente, visando assim a máxima rentabilidade, e contribuindo para o manejo sustentável do solo e da água.

Estação CevadaManejo de cultivares de cevada visando qualidade de malte

Apresentador: Noemir Antoniazzi (Fapa).As informações mais importantes, com base nas pesquisas da Fapa, sobre o manejo mais adequado para cada cultivar de cevada cervejeira, com vistas à melhor qualidade de malte. Além disso, será apresentada a primeira cultivar de cevada desenvolvida em convênio entre a Fapa e a empresa alemã Ackermann. Essa variedade se diferencia por apresentar maior potencial produtivo, maior tolerância a doenças e por resultar em um malte significativamente melhor.

PAVILHÃO DE ESTANDES

18 Revista Agrária

WINTERSHOW

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E1 Caixa AGRÁRIA D1 Oroagri Sindicato Rural deGuarapuava

Embrapa Trigo

C13 Dow B7 Konrad Rodomavi

B1-B Vence Tudo

B2-A Ausgustin

B2-B Tratorsolo

B3 Simex New Holland

B4 Jacto

B5-A Tratorcase

B5-B Zico Motosserras

B6-A

B6-B

C2-B

C2-A

C3-C Scartezini

C3-B

C3-A Ivo Agrícola

C4-B Mosaic

C5 Fundação Meridional

C6-A Espaço Motors Toyota

C6-B

FAPA

FAPA

C8-A FMC

C9 UPL

C10 Bayer

C11 Dupont

FAPA

D2-B Ihara

D3 Basf

ÁREA DE APOIO

D4-B Sicredi

D4-A Adama

D5-B Arysta

D5-A Ballagro

D6 Auditório principal

FAPA

D8 Nufarm

E6 Coodetec

D10 OR Sementes

D11 Syngenta

D12-B Limagrain

D12-A Forquímica

E2-B Agrocete

E2-A Heringer

E3-B Pordini

FAPA

FAPA

FAPA

D9 Biotrigo

Estação AveiaCultivo de aveia para produção de grãos, forragem e cobertura de solo

Apresentadores: Marcelo Teixeira Pacheco (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Juliano Luiz de AlmVeida (Fapa).As múltiplas utilidades da aveia. Fapa e UFRGS exibem as cultivares produzidas por ambas as instituições, seja para produção de grãos, ou para forragem. A estação demonstra ainda os resultados dos experimentos, de como as cultivares forrageiras se comportam com um, dois e três cortes.

Estação Trigo e FitopatologiaEstratégias genética e química para controle de doenças em cereais de inverno

Apresentadores: Dauri José Tessmann (Universidade Estadual de Maringá), Heraldo Feksa e Juliano Luiz de Almeida (Fapa).Os fungicidas não são a única forma de controlar as doenças mais importantes do trigo. A estratégia genética, aliada aos defensivos, também desempe-nha um papel fundamental. Nessa estação, os pesquisadores mostram os resultados de testes com novas cultivares de trigo resistentes a diversas doenças, o que pode contribuir para reduzir o custo de produção e aumentar a rentabilidade da cultura

Estação OleaginosasCultivos alternativos de inverno – Canola, nabo e linhaça

Apresentadores: Gilberto Omar Tomm (Embrapa Trigo) e Juliano Luiz de Almeida (Fapa).Além do trigo e da cevada. Essa estação apresenta os resultados e problemas da última safra de canola, além de propor diferentes híbridos que estão no mercado. A novidade é a linhaça, que ainda não tem expressão alguma na Agrária, mas que vem sendo sempre mais pedida pelos clientes. A Fapa já realizou experimentos de densidade. Além disso, serão lançadas duas cultivares de nabo forrageiro desenvolvidos pela Fapa: Pé-de-Pato e Trado.

Estação Entomologia

SEDE DA FAPA

ALMOÇO

Plantas daninhas como ponte biológica para pragas de culturas agrícolas

Apresentadores: Alfred Stoetzer eVitor Spader (Fapa).A relação entre as plantas daninhas e as pragas. Essa estação aborda a importância do manejo de plantas daninhas, plantas involuntárias (guaxas) e pragas que ocorrem no período de entressafra. Se não manejadas corretamente, esses fatores podem causar problemas às culturas subsequentes.

Estação Fertilidade de SolosFertilidade de solo e seu manejo em plantio direto no Centro-Sul do Paraná

Apresentadores: Cimélio Bayer (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Sandra Mara Vieira Fontoura (Fapa).Quais são as melhores indicações para calagem e adubação com NPK na região de Guarapuava? Os pesquisadores mostram a evolução das pesquisas na área de fertilidade do solo, apresentando os estudos de calibração mais recentes que há para plantio direto no Centro-Sul paranaense. O manejo eficiente de calagem e adubação impacta diretamente o rendimento e a rentabilidade do produtor.

Estação Mecanização AgrícolaMétodos de amostragem de solo visando o manejo localizado de calagem

Apresentador: Étore Francisco Reynaldo (Fapa).Conheça os diferentes métodos de amostragem do solo (amostra composta, amostragem em grade georreferenciada e amostragem por zonas de manejo) visando o manejo localizado de calagem. Ao caracterizar, por meio da tecnologia de sensoriamento de proximidade, as zonas com diferentes potenciais produtivos de um talhão, que necessitam de tratamento diferenciado, é possível fazer uma calagem mais eficiente, visando assim a máxima rentabilidade, e contribuindo para o manejo sustentável do solo e da água.

Estação CevadaManejo de cultivares de cevada visando qualidade de malte

Apresentador: Noemir Antoniazzi (Fapa).As informações mais importantes, com base nas pesquisas da Fapa, sobre o manejo mais adequado para cada cultivar de cevada cervejeira, com vistas à melhor qualidade de malte. Além disso, será apresentada a primeira cultivar de cevada desenvolvida em convênio entre a Fapa e a empresa alemã Ackermann. Essa variedade se diferencia por apresentar maior potencial produtivo, maior tolerância a doenças e por resultar em um malte significativamente melhor.

PAVILHÃO DE ESTANDES

19Revista Agrária

WINTERSHOW

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20 Revista Agrária

WINTERSHOW

A Revista Agrária entrou em contato com os três especialistas e adianta o que o público do WinterShow poderá esperar de cada palestra:

ESPECIALISTAS CONVIDADOS PALESTRAM NO WINTERSHOW 2015

KLAUS PETTINGER

Local de difusão de tecnologias e novidades, o WinterShow anu-almente convida palestrantes de renome para incrementar o conhecimento e atrair o públi-co. Neste ano, três especialistas, cada qual em sua área, diversifi-

cam e tornam a programação ainda mais atra-tiva. Em 2015, os convidados são o agromete-orologista da Embrapa Trigo, Gilberto Rocca da Cunha, o economista e comentarista da Globo News, Ricardo Amorim, e o mestre e doutor em comunicação, Dado Schneider.“Pensamos muito em atrair o público voltado a cereais de inverno. Nesse sentido, buscamos montar uma programação que tenha atrativos, trazendo profissionais gabaritados também de outras instituições”, observou o coordenador da assistência técnica e da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agrária), Leandro Bren.

GILBERTO ROCCA DA CUNHAAgrometeorologista da Embrapa TrigoPalestra: “Gestão de risco em agricultura:o uso inteligente das previsões do tempo eclima - Safra 2015”

Consideradas de risco, as safras de inverno geralmente sofre-ram com o clima, como ocorreu nos últimos dois anos. Neste contexto, Cunha mostrará que há a necessidade de melhorar o entendimento e a percepção pública sobre os diferentes ti-pos de previsão meteorológica/climática e como essa informação pode ser usada no dia a dia da agricultura, e até como oportunidade de criação de novos negócios. “Na área de previsões de clima, apesar de todas as incertezas inerentes, os benefícios decor-rentes, por exemplo, dos alertas do fenômeno El Niño-Oscilação Sul e suas possíveis anomalias climáticas são muitos e relevantes”, observou Cunha à Revista Agrária. “Informações desse tipo permitem a definição de um conjunto de estratégias que minimizem os impactos nega-tivos da variabilidade climática associada ao fenômeno, no caso dos cultivos de inverno (trigo e cevada), e até mesmo um melhor aproveitamento das condições favoráveis para os cultivos de verão”, acrescentou.O especialista explicará os três componentes inerentes à previsão de tempo, como a previsão propriamente dita, a comunicação desta informação e o uso destes dados como ferramenta para tomadas de decisões.

RICARDO AMORIMEconomista e comentarista da Globo NewsPalestra: “Brasil: antes, durante e depoisdas eleições”

Presidente da Ricam Consultoria, prestadora de serviços na área de negócios e economia global, em forma de palestras e consultoria, Ricardo Amorim atua no mercado financeiro des-de 1992, trabalhando em Nova York, Paris e São Paulo, sempre como economista e estrategista de investimentos. No Winter-Show, Amorim abordará a atual conjuntura político-econômi-ca brasileira, as previsões sobre o mercado agrícola, o câmbio e preços de insumos. A palestra é focada também nas oportunidades que se abrem em momentos de crise. “Para quem tem um bom diferencial competitivo e um negócio rentável, a hora de aproveitar é quando os concorrentes estão retraídos. E não quando há euforia e todo mundo vai para a mesma bola, parecendo o meio de campo do Palmeiras. A rentabilidade cai com o aumento da competição: é quando as grandes oportunidades aparecem”, exemplificou Amorim, du-rante uma palestra recente.

DADO SCHNEIDERMestre e doutor em comunicaçãoPalestra: “O mundo mudou bem na minha vez”

“O foco desta palestra é mostrar que somos do século pas-sado, mas que devemos viver a vida do século XXI – e isso demanda muita adaptação da nossa parte”. Este é o resu-mo que o próprio Dado Schneider faz sobre sua palestra, em entrevista à Revista Agrária. A partir de uma lingua-gem própria, o palestrante tem gerado enorme empatia com seu público, Brasil afora.O doutor em comunicação descarta a alcunha de palestra motivacional, e busca levar os expectadores a autorreflexões. “Eles devem se conscientizar sobre o que devem mudar. Não sou adepto a gritarias e nem busco que as pessoas se abracem e se toquem durante as minhas palestras”, descreve.O objetivo é deixar aos presentes a “tarefa” de se esforçar para “entender o tempo presente e que se digitalizem de verdade antes que seja tarde demais”.

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21Revista Agrária

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22 Revista Agrária

AGRONEGÓCIO

PRODUÇÃO DE LEITE CRESCEU 2,7%;SUL É O MAIOR PRODUTOR

IMPACTO DO TRATADOTRANSPACÍFICO NO BRASILSERÁ PROFUNDO

PARANÁ VIRA MAIOR PRODUTOR DE CARNE DO BRASIL

SAFRA DE GRÃOS 2015/2016 DEVE SUPERAR213,5 MILHÕES DE TONELADAS

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou no dia 9 de outubro os dados sobre a produção brasileira de leite do ano passado. Em 2014, a produção láctea foi de 35,17 bilhões de litros, representando um aumento de 2,7% em relação à registrada no ano anterior.De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil ocupou a quinta posição no ranking mundial de produção de leite em 2014, atrás da União Europeia, Índia, Estados Unidos e China.A Região Sul, pela primeira vez, foi a que teve a maior produção do país. Foi responsável por 34,7% da produção nacional, enquanto a região Su-deste produziu 34,6%.Fonte: MilkPoint

Maior acordo comercial da história. Maior bloco econômico do mundo. Após cinco anos de negociações, foi concluído o Tratado Transpacífico (TTP), megabloco que reúne as três pontas do oceano Pacífico: 5 paí-ses americanos (EUA, Canadá, México, Peru e Chile), 5 asiáticos (Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura e Brunei) e 2 da Oceania (Austrália e Nova Zelândia). Vai reduzir a zero 90% das tarifas dos bens comercializados entre os seus membros em 2017.No caso do Brasil, os impactos serão profundos. A maior parte do comércio de manufaturas do Brasil se dá nas Américas e mais de 50% das exporta-ções do agronegócio dirigem-se hoje à Ásia. Ou seja, o país será impactado dos dois lados do Pacífico. Carnes, açúcar e lácteos serão os produtos bra-sileiros mais prejudicados. Fonte: Folha de S.Paulo

O crescimento da avicultura e da suinocultura fazem do Paraná o maior produtor de carnes do Brasil. Considerando todas as principais atividades pecuárias – aves, suínos e bovinos – nenhum outro estado registra produção, em toneladas, igual ou superior à do Paraná.O Estado responde por 20% da produção na-cional. No primeiro semestre de 2015, foram produzidos 2,4 milhões de toneladas de carne, à frente de Santa Catarina, com 1,55 milhão de toneladas, e do Rio Grande do Sul, com 1,3 milhão de toneladas. Os dados são do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Fonte: Agência Estadual de Notícias

A produção brasileira de grãos e fibras na sa-fra 2015/2016 deve totalizar de 210,3 a 213,5 milhões de toneladas – crescimento que pode chegar a 1,7% sobre a safra 2014/2015. Esses números fazem parte da primeira estimativa de safra da Conab (Companhia Nacional de Abas-tecimento) para a atual safra, divulgada no úl-timo dia 9 de outubro.O principal destaque é a soja, que deve ter in-cremento de mais de um milhão de toneladas na oferta, e assim ultrapassar 100 milhões de toneladas, chegando a 101,9 milhões – aumen-to de 5,9%. O milho primeira safra, por sua vez, terá queda de produção de 5,8% a 8,9%, deven-do ficar entre 28 e 29 milhões de toneladas.Fonte: Canal do Produtor

Eventos técnico-científicos externos

10 a 14 de Novembro Agritechnica. Hanover, Alemanha

Eventos técnico-científicos internos

30 de Outubro 1º Dia de Campo Regionalizado de Inverno 2015

06 de Novembro 2º Dia de Campo Regionalizado de Inverno 2015

FAPA informa próximos eventos Técnico-Científicos

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23Revista Agrária

AGRONEGÓCIO

ATENÇÃOEste produto é perigoso à saúde humana, animal e aomeio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente asinstruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilizesempre os equipamentos de proteção individual. Nuncapermita a utilização do produto por menores de idade.

PRODUTO PARA USO AGRÍCOLA. VENDA SOBRECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPREUM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.

CHEGOU AGRITONE:O HERBICIDA QUE FALTAVAPARA TRIGO, CEVADA E AVEIA.ÚNICO À BASE DE MCPASELETIVIDADE INCOMPARÁVELVERSATILIDADE NA APLICAÇÃO

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DÓLAR E AMBIENTE ESPECULATIVO FAVORECEMSOJA EM 2016

PARANÁ CONFIRMA FIM DA SOJA SAFRINHA PARA JANEIRO DE 2017

A produção e os atuais patamares de preço da soja podem ga-rantir ao produtor uma boa rentabilidade, suficiente para cobrir os custos de produção, segundo o analista Paulo Roberto Moli-nari, da Safras & Mercados. Em sua exposição, ele traçou alguns cenários para o setor e para a economia brasileira, por conta do câmbio e do momento da economia brasileira. Ele afirmou que a alta do dólar favorece as exportações da oleaginosa e que o país deve ter demanda para exportação no próximo ano. O am-biente especulativo, na sua avaliação, é outro fator que pode beneficiar a comercialização da soja, gerando oportunidades de negociação de contratos na Bolsa de Chicago.Fonte: Canal do Produtor

O uso descontrolado de fungicidas nas lavouras de soja – com aplicações ainda mais constantes durante a soja safrinha, o que diminui a eficiência dos produtos – levou o Estado do Paraná a tomar uma medida drástica a partir da safra 2016/17. O secretário da agricultura, Norberto Ortigara, con-firmou que a partir de 1º de janeiro de 2017 não quer mais nenhum pé de soja plantado no Estado para a segunda safra.Ortigara lembrou que hoje o Estado mantém plan-tas vivas de soja praticamente até junho, o que faz com que os fungos criem resistência e os produ-tos disponíveis no mercado percam eficiência ano após ano. Fonte: Sistema FAEP

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24 Revista Agrária

U

DESVIOS DE COMPORTAMENTO AINDA DESAFIAM METADE ZERAR ACIDENTES

m desvio de comportamento significa muito mais do que uma simples infração no ambiente de trabalho. Além de representar um risco ao colaborador e a todo o sistema de saúde e segurança ocupacional da Cooperativa, um tipo de desvio que ocorre com grande frequência pode indicar falhas específicas na cultura de prevenção de aci-dentes, sem contar que serve de indicador para medir o nível de comprometimento e disciplina dos colaborado-

res com as metas de redução no número de acidentes da Agrária.Nesse sentido, os desvios observados pelos participantes do “De Olho” são

avaliados e discutidos mensalmente pelo comitê central de saúde, segurança e meio ambiente, a fim de que sejam tomadas medidas que contribuam com a diminuição das faltas comportamentais.

No mês de setembro deste ano, 52% dos desvios de conduta foi a não utilização de EPIs (equipamentos de proteção individual), ao passo em que as faltas relacionadas às posições das pessoas no ambiente de traba-lho somaram quase 32% dos casos.

“O uso de EPI e a posição das pessoas sempre foram os maiores proble-mas em relação à segurança ocupacional na Agrária”, afirmou Cauê Mohler, coordenador do departamento de saúde, segurança e meio ambiente. “É um sinal de que falta compromisso de nossa equipe e de terceiros na utilização dos equipamentos de proteção adequados e necessários para as atividades que realizam e para os setores em que circulam. Vale ressaltar que uma quan-tia considerável dos acidentes que tivemos em 2015 relacionam-se com a não utilização dos EPIs em algumas atividades”.

Os dados foram gerados com base nas observações dos gestores participantes do programa “De Olho”. No caso da categoria “posições de pessoas”, o desvio se refere des-de a postura ergonômica errada até posições de risco em que o colaborador pode se encontrar, como risco de levar um choque elétrico, de bater em objetos ou ser atingido por eles, risco de queda, risco de ficar preso, etc. Entre esses, o risco de queda prevaleceu no mês de setembro.

Segundo Mohler, esses dados revelam que ainda há muito a evoluir em termos de conduta correta no ambien-te de trabalho. “O primeiro passo é o gestor de cada área entender essa importância, observar se há desvios de con-duta e colocar na rotina do setor as medidas de correção. Esse fator faz o colaborador pensar ‘a empresa se preocupa comigo, então devo levar essas medidas a sério’”, analisou. “Mas na ponta, o sucesso só depende das próprias pessoas, que tenham consciência do quanto é importante adotar procedimentos seguros, para manter a sua segurança e do ambiente de trabalho”.

HARALD ESSERT

Desvios por categoria

Posições depessoas

31,75%

Ferramentas eequipamentos

7,94%

Procedimentos

5,16%Reação das pessoas

2,38%Organização

0,79%

EPIs

51,98%

DE OLHO

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25Revista Agrária

A fase três da Segunda Onda de implan-tação do Projeto Excelência deu início aos testes unitários, no último dia 23 de setembro. Com previsão de conclu-são em 27 de novembro, esta etapa

consiste na criação de cenários para cada um dos processos da cooperativa, que serão testados usan-do os novos módulos do sistema SAP. A denomina-ção “unitário” advém justamente do fato de cada processo ser testado isoladamente.

O objetivo é encontrar possíveis erros na ferra-menta e corrigi-los, a fim de antecipar ao máximo eventuais problemas e os impactos do novo sistema, quando este for implantado. A realização do proce-dimento caberá aos usuários-chave de cada área - algumas áreas envolvem usuários de apoio.

“Os testes unitários correspondem à primeira etapa de testes do sistema SAP, fazendo parte da metodologia ASAP recomendada pela SAP. Estamos na fase 3 do Projeto Excelência, onde colocamos em prática o que foi desenhado na fase anterior”, obser-vou o gestor de integração Agrária, Marcos Batista.

O fluxo de trabalho da fase de testes unitários é iniciado pela definição da sequência e rotinas que serão testadas por cada área. “Uma vez disponíveis os processos a serem testados, os usuários-chave iniciam suas atividades. Após efetuado o teste, po-de-se documentar que tudo está conforme o espe-rado ou, ao encontrar alguma divergência, também documentar e reportar ao responsável para ajustes”, detalhou Batista.

A gestão do projeto acompanha todo o anda-mento, extraindo informações constantes das roti-nas que estão sendo executadas. “Podendo, assim, atuar em nível de usuário-chave para evitar ‘garga-los’ nos testes, garantir o prazo de finalização e a qualidade da execução desta fase”.

Assim que os testes unitários forem finalizados, iniciam-se os integrados a partir de dezembro, com o objetivo de simular a interação entre os processos. “O teste integrado é uma simulação da operação da cooperativa, que visa, novamente, testar as várias si-tuações vividas no dia a dia, porém, desta vez, com o fluxo completo da execução de todos os processos”, concluiu Batista.

Vanessa Sanga Giacomini – Comercial Agrária Malte“Os ciclos de testes unitários nessa fase de projeto são muito importantes, pois garan-tem que o processo que foi desenhado na fase de BBP seja atendido, considerando os desenvolvimentos para aderência do módulo em atender as necessidades de cada unidade. Com os testes unitários, conseguimos fazer a validação de campos necessários nos dados mestres de materiais e BP, para realizar os testes integrados de forma eficaz.Antes do início dos testes foi estruturada uma equipe para compor a central de

cadastros do projeto, da qual fiz parte representando a frente SD - Agrária, a central permitiu co-nhecer os impactos e importância de um dado mestre preenchido corretamente. Considerando que nossos cadastros de materiais e clientes irão subir com carga, foi uma experiência importante para quando tivermos que efetuar novos cadastros após a implantação.Assim os primeiros ciclos de testes nos possibilita ter uma visão macro de como será o trabalho após a implantação. A cada configuração para adequação do processo, vamos visualizando possíveis impactos que serão confirmados nos testes integrados.”

Anderson Luiz Brandalise – Contabilidade“Os testes unitários são imprescindíveis para a implantação do SAP na Agrária. Nes-te período visualizamos, operacionalizamos e validamos cada módulo isoladamente desenhado na fase anterior (BBP) e já temos uma noção inicial de como será a exe-cução dos trabalhos após o Go Live. Além disso, é o momento me que adquirimos conhecimento sobre a ferramenta que são fundamentais para os próximos ciclos de testes e principalmente para os treinamentos aos usuários finais da solução.” Daniella Martins – Controle de Qualidade – IREKS“Nesta fase de testes unitários estamos conhecendo melhor o funcionamento do sistema, e nos preparando para os próximos ciclos, onde começam as integrações e o ambiente vai ficando mais próximo da nossa realidade em produção. Estamos conhecendo não só a nossa futura rotina, como algumas outras atividades que não faz parte de nossa frente, mas que estão ligadas diretamente à nossa atividade, per-mitindo assim uma visão mais abrangente do sistema e de seus impactos em outras

frentes. Como estamos trabalhando nos testes com materiais de nossas indústrias, conseguimos simular vários cenários, trazendo para o SAP a nossa rotina e nossas particularidades.”

Dione Schmidt – Usuário líder – Planejamento de produçãoOs testes unitários permitem que a equipe alocada no projeto tenha uma maior visi-bilidade do sistema e se familiarize ainda mais com a sistemática do SAP. Além dis-so, os testes unitários nos servem de aquecimento para os testes integrados, onde enxergaremos a solução desenhada, integrada aos demais módulos já implantados e com os módulos em implementação. Na frente de PP, por exemplo, os testes acon-tecerão desde o planejamento da produção, com a aplicação de conceitos de PCP,

até a geração do produto final, passando por todas as etapas do processo produtivo.

Workshop dos CoordenadoresRealizado no dia 30/09, o workshop condu-zido pelos coordenadores das áreas em im-plementação do sistema na 2ª Onda, apre-sentou à direção, superintendência, gerentes e demais coordenadores as melhorias de processos e os impactos organizacionais que o macroprocesso futuro trará para a organi-zação após o Go Live.

USUÁRIOS-CHAVE EXECUTAM TESTES UNITÁRIOS NA FASE 3 DA SEGUNDA ONDA

DEPOIMENTOS:

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FOTO COOPERATIVA

HARALD ESSERT

Osol protagonizou – ou, no mínimo, teve participação significativa – nas fotos enviadas por colaboradores e cooperados da Agrária este mês. Seja no campo ou na Cooperativa, em cenas de céu claro ou nublado, as ima-gens transparecem o calor e o brilho do astro-rei.Importante lembrar que todas as imagens publicadas nesta seção, desde o início do ano até a próxima edição,

que sairá em novembro, estão automaticamente inscritas no 1º Concurso Foto Cooperativa, na categoria ‘Foto Cooperativa’. Mas também é possível participar do concurso em outra categoria: a ‘WinterShow & Cereais de In-verno’. Nesse segundo caso, é preciso inscrever as fotos pela internet, pelo endereço www.agraria.com.br/concurso_fotografico.php. No site você en-contra também o regulamento completo da competição. Os prêmios são câmeras semiprofissionais, câmeras compactas e outros brindes.Participe também da seção ‘Foto Cooperativa’, enviando suas fotografias, com nome completo, setor em que trabalha (no caso de colaboradores) e o local em que a foto foi tirada, e uma breve descrição da imagem, para o endereço [email protected].

CENAS ENSOLARADAS DA REGIÃO

Esta cena é do mini canyon que existe na Colônia Jordãozinho. Quem retratou o momento foi o cooperado Harald Duhatschek, em mais uma de suas belas fotos.

Difícil dizer o que chama mais a atenção nessa fotografia da cooperada Karoline Keller: o arco-íris projetado no céu nublado, ou a plantação de canola.

O colaborador sorri para a foto da cooperada Herta Keller Wilk. Nem o difícil trabalho da colheita de batata parece tirar seu ânimo.

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27Revista Agrária

FOTO COOPERATIVA

Essa imagem em perspectiva, feita pelo cooperado Robert Reinhofer, mostra a extensão da lavoura de trigo. Ao fundo, se distingue o pivô de irrigação.

“Tranquilidade” foi como a cooperada Sandra Leh intitulou essa foto. O reflexo da paisagem no lago reforça o clima de bonança.O pôr do sol causou um efeito dramático à vista da indústria de óleo e

dos silos na unidade Guarapuava. O colaborador Francisco Abel Daniel (Unidade Cereais Guarapuava) registrou a cena.

O entardecer visto da Unidade Guarapuava, e que dispensa descrições, foi imortalizado pelo colaborador Gianlucas Ferreira (Unidade Cereais Guarapuava).

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28 Revista Agrária

FATOS E NOTAS

FESTA DA CEVADA 2015 Em quatro dias repletos por uma vasta programação cultural, a Festa da Cevada 2015 rememorou a história e reforçou tradições suábias, de Entre Rios e da Cooperativa Agrária. A Noite Cultu-ral, realizada pela Fundação Cultural Suábio-Brasileira na noite do dia 8, deu início à sequência de eventos. Com a temática “As quatro estações”, a programação contou com apresentações dos diversos grupos artísticos e folclóricos que integram a fundação, no Centro Cultural Mathias Leh. Dividida em quatro momentos, conforme as estações do ano, a noite passou pela melancolia do inverno, o júbilo da primavera, o fervor do verão e a harmonia do outono. As peças de dança, música e canto seguiram-se confor-me o tema de cada período.A tradicional Peixada com Baile Suábio ocorreu na sequência, nas noites de 9 e 10 de outubro, no Pahy Centro de Eventos, em Guarapuava. O cerimonial da sexta-feira contou com a abertura do primeiro barril de chope, o pronunciamento e agradecimento do vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, e a fala de autoridades, como do prefeito de Guarapua-va, Cesar Silvestri Filho, e do cônsul honorário da Re-pública Federal da Alemanha, Andreas Hoffrichter. As apresentações dos grupos de música e dança da Fundação Cultural embalaram as duas noites, jun-tamente com as bandas C-Dur-Trio, Os Montanari e Original Donauschwaben Musikanten.O fechamento da Festa da Cevada 2015 contou com o almoço típico alemão, no Colégio Imperatriz Dona Leopoldina. O gulasch e o estrogonofe foram preparados pela Comunidade Luterana da Colônia Cachoeira.

O Museu Histórico de Entre Rios lançou no último dia 7 de outubro, a exposição de quadros “Ontem e Hoje” (Einst und Jetzt), da pintora Katharina Z. Keller. Trata-se de uma coleção de 70 quadros, óleo sobre tela, que, como diz o nome da exibição, re-tratam cenas do cotidiano do passado e do pre-sente. Katharina, natural de Entre Rios, já realizou exposições em Foz do Iguaçu, Curitiba, São José dos Pinhais e Guarapuava, e vendeu quadros inclu-sive para o exterior, a países como Estados Unidos, Canadá e Alemanha. A artista teve ainda profes-sores de renome, como Raul Taurant Delavy, Anna Müller, Marcia Széliga e Rocco Antonio Caputo. A exposição fica aberta ao público nos horários nor-mais de funcionamento do museu – de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – até o dia 20 de dezem-bro. O museu abre também no primeiro sábado de cada mês, no horário das 13h às 17h.

EXPOSIÇÃO DE QUADROS DE KATHARINA KELLER

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FATOS E NOTAS

OKTOBERFEST 2015 A Oktoberfest do Jugendcenter foi novamente um sucesso. Segundo a organiza-ção, mais de mil pessoas participaram da festa, que ocorreu nos dias 18 e 19 de setembro, na Colônia Vitória. Ao todo foram consumidos 1.090 litros de chope. O evento foi animado por apresentações dos grupos de dança da Fundação Cultural Suábio-Brasileira e pelas bandas C-Dur-Trio, Original Donauschwaben Musikanten e Fritz 4. Houve ainda bebidas e comidas típicas, como pão com linguiça húngara frita e Knacker, bife suíno à milanesa, Kipfeln e Brezeln. A Fun-dação Cultural agradece aos grupos folclóricos, parceiros e patrocinadores que contribuíram para a realização do evento. A Oktoberfest de 2016 já tem data: 17 de setembro.

CAMPANHA DE ARRECADAÇÃO Jovens aprendizes da Cooperativa Agrária realizaram uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis, brinquedos e livros para o Centro de Nutrição Renascer, em Guarapuava. A iniciativa, realizada nos dias 1º e 2 de outubro, faz parte da disciplina ministrada pela professo-ra Luciani Fantinel Egewarth, e os próprios alunos produ-ziram os cartazes e organizaram a ação. Após conhecer o trabalho da instituição, os jovens se solidarizaram com o trabalho social da Fundação Renascer, que tem entre suas atribuições combater a desnutrição infantil no município. Ao todo, foram angariados cerca de 360 kg em alimentos, além de itens de higiene pessoal. A entrega ao Centro de Nutrição Renascer foi realizada na segunda, dia 5.

DIA DA ÁRVORE A Cooperativa Agrária e o Colégio Imperatriz Dona Leopoldina realizaram, em conjunto, uma ação de plantio de árvores na Praça Nova Pátria, no dia 21 de setembro. Houve ainda distribuição gratuita de mudas e de compos-to orgânico. Ao todo, foram assentadas 40 mudas de 20 espécies - uma para cada coordenação da Cooperativa - em áreas previamente marcadas. Todas as espécies são nativas da região, e foram escolhidas segundo cri-térios de compatibilidade com o ambiente da praça. Ou seja, que tenham flores bonitas (algumas são também frutíferas), que não sofram muita per-da de folhas, e que não tenham raízes muito espalhadas que pudessem prejudicar a infraestrutura local. O objetivo foi envolver de forma represen-tativa todos os funcionários da Cooperativa: as mudas foram identificadas com etiquetas, de acordo com a espécie e o setor da Agrária que as plan-tou. “A agricultura é, provavelmente, a atividade que mais tem interesse na preservação do meio ambiente. O que faz a diferença são os hábitos roti-neiros e a conscientização”, destacou o presidente da Agrária, Jorge Karl.

CAFÉ COM COOPERADOS SÓ PARA MULHERES Em torno de 70 mulheres – entre cooperadas, colaboradoras da Agrária e esposas e filhas de cooperados – participaram da edição especial só para elas do Café com Cooperados, que ocorreu no dia 22 de setembro, no Parque Recreativo Jordãozinho. Em uma tarde voltada à valorização e promoção das mulheres no seu papel dentro da Cooperativa e nas propriedades, além do tradicional lanche com café, as mulheres presentes puderam assistir à palestra do professor Jefersom Machado, especialista em treinamento e desen-volvimento de pessoas. Ele falou sobre a necessidade de as mulheres despertarem para a intensa mudança que sofreu o seu papel na sociedade, na família e nos negócios fami-liares. O presidente Jorge Karl lembrou que a mulher sempre teve um papel fundamental na história da Agrária e na colonização de Entre Rios.

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INGREDIENTES: PREPARO:

Cobertura:

Massa: Massa:

Dica:

Rendimento:

Tempo de preparo:

3 cenouras médias (lavadas e descascadas)4 ovos inteiros½ copo de azeite2 xícaras de farinha de trigo Especialíssima2 xícaras de açúcar1 colher (sopa) de fermento em pó

Bata no liquidificador as cenouras, os ovos e o óleo. Reserve. Em uma tigela misture a farinha de trigo Especialíssima, o açúcar e o fermento, junte a mis-tura líquida do liquidificador e misture bem. Leve ao forno em formas de papel, por aproximadamente 20 minutos, a 180°C. Após assado, derreta o chocolate em banho-maria, adicione o creme de leite, mexendo bem e cubra os muffins.

Para que seus muffins fiquem ainda mais saborosos, você pode adicionar gotas de chocolate à massa.

20 unidades

Aproximadamente1 hora

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200g de chocolate meio amargo1 caixa de creme de leite

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