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  • 8/16/2019 Revista Economist Pede Renúncia de Dilma - Jornal Do Commercio

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    Revista Economist pederenúncia de DilmaEscolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa

    Civil foi uma 'tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça',considera publicação

    Publicado em 23/03/2016, às 11h09

     

    Texto argumenta que Dilma está inapta a permanecer na Presidência

    Foto: Lula Marques /Agência PT

    Do Estadão Conteúdo

    A revista britânica The Economist defende, em editorial, que é

    hora de a presidente Dilma Rousseff deixar o cargo. A escolha do

    ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil foi uma

    "tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça", diz o editorial

    que será publicado na nova edição que chega às bancas nesta

    quinta-feira fim de semana. Por isso, Dilma está inapta a

    permanecer na Presidência, argumenta o texto. A publicação diz

    que a troca na Presidência da República abriria caminho para um

    "novo começo" no Brasil.

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    que a troca na Presid ncia da Rep blica abriria caminho para um

    "novo começo" no Brasil.

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    responsabilidade é 'outro nome'

    "A indicação de Lula parece uma tentativa grosseira de impedir o

    curso da Justiça. Mesmo que isso não fosse sua intenção, esse

    seria o efeito. Esse foi o momento em que a presidente escolheu

    os limitados interesses da sua tribo política por cima do Estado

    de Direito", diz o editorial que tem o título "Hora de ir". "Assim,

    ela tornou-se inapta a permanecer como presidente", cita o

    editorial que defende que "a presidente manchada deveria

    renunciar agora".

    O editorial nota que sempre defendeu que apenas a "Justiça ou

    os eleitores - e não políticos com interesses próprios tentando

    impedi-la - podem decidir o destino da presidente". Essa

    percepção, porém, mudou com a decisão tomada por Dilma de

    indicar Lula, argumenta o editorial. No final de semana, o jornal

    The New York Times já havia classificado como "ridículas" as

    explicações de Dilma para a nomeação de Lula. A saída de Dilma

    Rousseff, diz o editorial da Economist, "ofereceria ao Brasil a

    oportunidade de um novo começo".

    A revista afirma que continua acreditando que o processo deimpeachment pelas pedaladas fiscais segue parecendo

    injustificado. Assim, a revista nota que há três caminhos para a

    saída da presidente: 1) mostrar que Dilma Rousseff obstruiu o

    trabalho de investigação na Petrobrás; 2) por decisão do Tribunal

    Superior Eleitoral que resultaria em novas eleições ou 3) a

    renúncia. "A maneira mais rápida e melhor para a senhora

    Rousseff deixar o Planalto seria a renúncia antes de ser

    empurrada para fora", defende o editorial. No último dia 20, o

    britânico The Guardian disse que a presidente deveria renunciar

    se não conseguir controlar a agitação social, que representa risco

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    britânico The Guardian disse que a presidente deveria renunciar

    se não conseguir controlar a agitação social, que representa risco

    de intervenção militar.

    Sem Dilma, a Economist acredita que o Brasil poderia ter um

    governo de coalizão liderado por Michel Temer para executar

    reformas necessárias para estabilizar a economia e acabar com o

    déficit público próximo de 11% do Produto Interno Bruto. Oeditorial nota, porém, que Temer também está "profundamente

    envolvido no escândalo da Petrobrás como o PT". Assim, apenas

    "novas eleições presidenciais poderiam dar aos eleitores uma

    oportunidade de confiar as reformas a um novo líder".

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