revista dos delegados de polícia de minas gerais - nº 5

Ano 1 • Número 5 • julho/agosto/setembro • 2013

DELEGADOS DA POLÍCIA CIVIL MINAS GERAIS

REVISTA DOS

Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais

II CONGRESSO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA

EXPEDIENTE

ADEPOLC: Av. Contorno, 4.099

Funcionários – BH – MG(31) 3225-0529www.adepolc.com.br

SINDEPOMINAS: Rua dos Guajajaras, 1.268

Centro – BH – MG(31) 3272-7268

www.sindepominas.com.br

Jornalista ResponsávelAílson Santos – JPMG 5239

Estagiários de JornalismoCaroline Pessoa (Sindepominas)

Carlúcio Vieira (Adepolc)Diego Duarte (Adepolc)

Filipe Marques (Sindepominas)

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPedro Paulo Silva

Dennis Henrique Dias Peçanha

Foto de capa José Cruz/ABr

ImpressãoVBR Artes Gráficas

Tiragem4 mil exemplares

Distribuição Gratuita Circulação Dirigida

Esta edição da Revista dos Delegados foi fechada às 18 horas do dia 30 de setembro e o Projeto de Lei Orgânica da Polícia Civil encontra-se aguardando

tramitação para ser apreciado e votado em Primeiro Tur-no pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Ge-rais. Esse Projeto, que é de autoria do Governo Estadual, após uma espera de 44 anos e, após atuação decisiva das entidades de classe, trouxe em seu bojo direitos e prerro-gativas essenciais às carreiras policiais, embora careça de avanços compatíveis com a expectativa de todos nós, por uma nova Lei Orgânica mais justa e evolutiva. Assim que a nova Lei for sancionada, estaremos trabalhando em prol de mais conquistas, que poderão vir na forma de lei ordi-nária, bem como, estaremos acompanhando atentamente a proposta de lei do governo sobre o regimento disciplinar e demais competências da Corregedoria Geral de Polícia.

Em razão da demora no processo legislativo, o SIN-DEPOMINAS e a ADEPOLC estarão editando uma publicação Extra da Revista dos Delegados tão logo seja a nova lei sancionada, retratando toda a trajetória de construção deste Projeto e destacando os pontos positi-vos e negativos do texto, além de depoimentos de diver-sos colegas Delegados e uma análise sobre o documento e o seu desfecho final.

UMA LEI ORGÂNICA QUE FAÇA JUS À EXPECTATIVA DOS POLICIAIS CIVIS

2 Revista dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais

EDITORIAIS

As entidades de classe que representam os Delegados de Polícia Civil de Minas Ge-rais estão demonstrando, a despeito das

grandes dificuldades que enfrentam, que estão mesmo na vanguarda da atividade classista. O II Congresso dos Delegados de Polícia em Poços de Caldas, realizado pela ADEPOLC, em conjunto com SINDEPOMINAS, comprova isso. Este en-contro ocorreu depois de quase três décadas do primeiro Congresso e, além disso, reuniu mais de 300 Delegados de Polícia de nove Estados da federação, ganhando destaque pela quali-dade do público presente e do alto nível dos palestrantes. Como resultado, a Carta de Poços de Caldas contém as bases para a evolução da Polícia Judiciária no País.

Nesta linha de grandes conquistas também é importante destacar o esforço hercúleo de todas as entidades de classe da PCMG para a elabora-ção da Lei Orgânica. Sempre deixei clara minha posição contrária a essa incumbência entregue pelo governo mineiro, já que elaborar Lei é fun-ção do Executivo e do Legislativo. Apesar disso, o SINDEPOMINAS e a ADEPOLC empenharam-se profundamente na discussão e proposição dos avanços compatíveis com os anseios de quem espera há 44 anos por uma nova Lei Orgânica, verdadeiramente moderna. Lamentavelmente, até o fechamento desta edição, a Lei Orgânica que tramita na ALMG continuava refém do dis-curso do Governo estadual de que vantagens esbarram no impacto financeiro ou que não há verossimilhança de benefícios com a Polícia Mi-litar. O SINDEPOMINAS lutará até o final para um novo horizonte para a Polícia Civil e para os policiais mineiros.

Marco Antônio Abreu ChedidPresidente do

SINDEPOMINAS

PresidenteDr. Marco Antônio Abreu ChedidVice-Presidente Dr. Edson José Pereira1º Tesoureiro Dr. Ronaldo Cardoso Alves2º Tesoureiro Dr. Nelson Henrique Queiroz Garofolo1º Secretário Geral Dr. Rodolfo Rabelo Alves2º Secretária Dra. Elisa Moreira CaetanoDiretora Social Dra. Miriam de Oliveira GaluppoDiretora Jurídica Dra. Danúbia Helena Soares QuadrosDiretora de MobilizaçãoDra. Maria Alice FariaDiretor Regional Sul Dr. Marcos de Souza PimentaDiretor Regional Norte Dra. Iara de Fátima Luiz GomesDiretor Regional Leste Dr. Fábio de Sousa HenriqueDiretor Regional Oeste Dr. Gilmar de Souza FreitasConselho FiscalDr. Wellington Sprovieri CamposDra. Carla Granata Afonso da SilveiraDra. Ana Glaura Soares e RuivoSuplentesDr. Aurelino Lucas de OliveiraDr. José Plínio Cardoso

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Revista dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais 3

A Polícia Civil de Minas Gerais está atraves-sando um momento decisivo na sua bicente-nária história. Igual momento também per-

passam as entidades de classe que representam os policiais civis mineiros.

Enquanto o governo estadual tentou empla-car um projeto de Lei Orgânica recheado de in-certezas e atrasos, sob o argumento da falta de recursos ou da dificuldade de conciliar avanços na PC sem o choque com a PM, as entidades se colocam em pensar o presente, respeitando o passado e propondo um futuro melhor para a PCMG, construindo propostas alternativas que, com muita luta, foram em boa parte assimiladas no projeto final, que foi aprovado nas Comissões temáticas. Vamos continuar na luta, seja qual for o resultado do PLC 23/2012. A análise dos avanços requer espírito desarmado, leitura atenta e comparação com outras normas, sem o que, corre-se o risco de transformarmos a nova lei, em um muro de lamentações.

Por outro lado, a ADEPOLC realizou, em con-junto com o SINDEPOMINAS, um dos mais impor-tantes Congressos de Delegados de Polícia de sua história, o segundo depois de 28 anos. Nesta edi-ção especial, nossos leitores terão a oportunidade de conhecer em detalhes tudo que aconteceu na segunda semana de agosto, em Poços de Caldas, durante o Congresso.

Confira os principais eventos deste Congresso e as sínteses dos palestrantes. Para reafirmar o pa-pel classista, de responsabilidade para com a clas-se e para com o futuro da instituição, foi estabe-lecida a Carta de Poços de Caldas, (publicada na íntegra nas páginas 16, 17, 18 e 19); um compêndio de proposições com premissas e condutas visando a valoriza-ção do Delegado de Polícia e a atuação da Polícia Judiciá-ria no País.

Ronaldo Cardoso AlvesPresidente da

ADEPOLC-MG

PresidenteDr. Ronaldo Cardoso Alves1º Vice-PresidenteDr. José Antônio de Moraes2º Vice-PresidenteDr. Edson José PereiraVice-Presidente FinanceiroDr. Marco Antônio Abreu ChedidVice-Presidente AdministrativoDr. Osmiro Camilo CoelhoVice-Presidente do InteriorDr. Hafez Tadeu SadiVice-Presidente de Interesses dos AposentadosDr. Miguel BecharaVice-Presidente das Relações PúblicasDr. Élson Matos da CostaVice-Presidente de PatrimônioDr. Mário José Corrêa SantosConselho Consultivo – CapitalDr. Edvaldo R. Bicalho Brandão - PresidenteDra. Elaine MatozinhosDr. Fidelcínio Pedrosa FilhoDr. João LopesDr. Geraldo Alziro RamosDr. Orlando A. de Oliveira - SecretárioDr. Weser Francisco Ferreira NetoConselho Consultivo – InteriorDr. Adeuvaldo Ribeiro NevesDr. Carlos Eduardo PintoDr. Edson Rogério de MoraesDra. Iara de Fátima Luiz GomesDr. José Luiz RibeiroDr. Marco Aurélio SíriaDr. Pedro Antônio Mendes LoureiroConselho Fiscal EfetivosDra. Carla G. A. da Silveira - PresidenteDr. Lúcio Messias Machado - SecretárioDr. Marco Antônio de Paula AssisConselho Fiscal SuplentesDr. Isaías Confort Oliveira da CostaDr. Nelson Constantino da Silva FilhoDr. Sebastião Francisco dos Santos

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Revista dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais4

SUMÁRIO6 II Congresso dos

Delegados de Polícia

8 Mesa de abertura do Congresso

9 Programa do Congresso

11 Sínteses do Congresso

15 Coquetel de Abertura

16 Carta de Poços de Caldas

22 Depoimentos sobre o Congresso

24 Festa de Encerramento do II Congresso dos Delegados de Polícia

25 RONDA

28 DIRETO DE BRASÍLIA

30 2˚CafédosAposentados

32 ARTIGO O proibido Rexspy

34 PRESTAÇÃO DE CONTAS

37 CONVÊNIOS

39 LINHA DIRETA

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II CONGRESSO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA

POÇOS DE CALDAS – MG – 2013.

CARTA DE POÇOS DE CALDAS

Os Delegados de Polícia, reunidos no II Congresso, realizado no período de 07 a 10 de agosto

de 2013, na cidade de Poços de Caldas, Estado de Minas Gerais, promovido pela Associação

dos Delegados de Polícia Civil de Minas Gerais – ADEPOLC e pelo Sindicato dos Delegados

de Polícia de Minas Gerais - SINDEPOMINAS vêm, perante a sociedade brasileira,

especialmente os dirigentes do Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de

governo, imprensa, entidades da sociedade civil e operadores dos sistemas penal e segurança

pública exporem suas percepções e conclusões que emergem de três eixos de fundamental

importância para a Polícia Judiciária: Instrumentalização, Reconhecimento e Valorização:

INTRODUÇÃO

A investigação criminal constitucionalmente atribuída à Polícia Federal e às Polícias Civis dos

Estados é uma atividade aderida à qualidade das democracias contemporâneas. Ela constitui

uma função de complexidade científica, porque depende da articulação metodológica de vários

conhecimentos do leque epistemológico, sob o manto juridicamente garantidor do Direito.

A investigação criminal, no domínio das polícias em questão, não se estrutura com vista

exclusiva na finalidade punitiva do Estado, por meio do poder judiciário e suas funções

essenciais: a acusação e a defesa; tem por objetivo descrever com máxima precisão um fato

que turba o ideal da legalidade, o sentimento difuso da equanimidade, o desejo comunitário de

convivências pacíficas nas arenas do cotidiano.

Neste sentido, a investigação criminal vai além da técnica jurídica que se lhe impõe a lei e

representa a própria segurança de uma leitura ponderada sobre o drama de cada episódio de

violação da lei, de modo a assegurar uma redefinição prudente de cada caso. Isto se faz pela

correta ordenação do ato investigativo que, praticado a partir de intransigente subordinação aos

imperativos dos direitos humanos, articule saberes das ciências humanas, sociais e naturais, de

modo a descrever com prudência e certeza toda a tônica criminológica dos comportamentos

tipificados em lei.

Isto faculta às pessoas envolvidas na investigação criminal e ao próprio imaginário coletivo

uma real possibilidade de restaurar sentimentos, potencializando as pulsões éticas e morais de

pessoas e grupos e, principalmente, permitirá uma posterior atuação da jurisdição penal, já

mitigada por uma investigação que estabeleça um forte ambiente de percepção preliminar da

justiça em sentido lato, mediante a certeza da isenção policial, não afetada por uma cultura

incriminatória e tampouco contaminada por tolerâncias paternalistas.

Nesta perspectiva, a polícia investigativa não atua pela acusação ou pela defesa, mas sim pela

prudência de uma intervenção pacificadora e vocacionada para a tarefa descritiva, sustentada

pela neutralidade científica que resulta ou não na autoria e na materialidade.

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II Congresso dos Delegados de Polícia


A Associação dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais (ADEPOLC-MG) em parceria com o Sin-dicato dos Delegados de Polícia do Estado de Mi-

nas Gerais (SINDEPOMINAS) realizou o II Congresso dos Delegados de Polícia. O evento ocorreu no período de 07 a 10 de agosto, no Palace Hotel, na cidade de Poços de Caldas/MG, teve como tema “Instrumentalização, Reconhecimento e Valorização do Delegado de Polícia” e reuniu mais de 300 de-legados de Minas Gerais e de mais oito Estados da Federação.

O primeiro congresso de Delegados foi realizado no esta-do, em 1985, na cidade de Araxá. Este novo encontro teve como um dos objetivos agregar e fortalecer a classe, além de ampliar a discussão no que diz respeito às formas de aperfei-çoamento instrumental da Polícia Judiciária e da valorização e reconhecimento do Delegado.

Este congresso resultou na Carta de Poços de Caldas, por meio da qual, foram propostos 18 itens como diretrizes básicas de atuação, valorização e defesa das prerrogativas dos Delega-dos de Polícia. O documento foi encaminhado às autoridades constituídas das três esferas de poder, além da imprensa e a todas as entidades de classe da Federação.


Da esquerda para direita:Cylton Brandão, Chefe de Polícia de Minas GeraisSérgio Barbosa Menezes, Superintendente da Polícia Federal de Minas GeraisCarlos Mosconi, Deputado Estadual, representando a Assembleia Legislativa de Minas GeraisMarco Antônio Abreu Chedid, Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Minas GeraisAlberto Pinto Coelho, Vice-Governador do Estado de Minas GeraisRonaldo Cardoso Alves, Presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil de Minas GeraisWanderley Salgado de Paiva, representado o Tribunal de Justiça de Minas GeraisRômulo Ferraz, Secretário Estadual de Defesa SocialNizar El Katib, Vice Prefeito de Poços de CaldasPaulo Roberto D’Almeida, Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, representando todas as entidades classistas dos delegados de Polícia no País

Mesa de abertura do Congresso


Programa do Congresso

DIA 7 – QUARTA-FEIRA

16 h Inicio do Credenciamento20h00 Solenidade de Abertura, com a presença do Sr. Vice-Governador Alberto Pinto Coelho 20h30 Conferência de AberturaConferencista: Dr. Rômulo Ferraz – Secretário de De-fesa Social de Minas Gerais21h30Coquetel

DIA 8 – QUINTA-FEIRA

Manhã - INSTRUMENTALIZAÇÃO9h às 10h40Painel: “A autoridade policial diante do garantismo do sistema processual penal brasileiro e as novas perspectivas para a efetividade da lei penal”.

Palestrantes:Dr. Wilmar Costa Braga - Delegado da Polícia Civil – DF, Professor e Consultor Dr. Jeferson Botelho Pereira – Superintendente de In-vestigações e Polícia Judiciária da PCMGDr. Juarez M. Azevedo – Juiz de Direito da Comarca de Nova Lima-MG Mediador: Dr. Ronaldo Cardoso Alves – Presidente da Associação dos Delegados da Policia Civil de Minas Gerais – ADEPOLC-MG10h40 às 10h55 Debate com o público10h55 às 11h10 Intervalo

11h10 às 11h50 Palestra: DETRAN: Novos Tempos, Novos DesafiosPalestrante: Dr. Oliveira Santiago Maciel – Chefe do Departamento de Trânsito de Minas Gerais - DE-TRAN/MG11h50 às 12h30Palestra: Construção legislativa em prol da segurança pública Palestrante: Dr. Alexandre Silveira de Oliveira – Se-cretário Estadual de Gestão Metropolitana de Minas Gerais e Delegado de Polícia.12h30 Almoço

Tarde - GRUPOS DE DISCUSSÃO14h30 às 16hSala 1: Instrumentalização legal e materialGestão qualificada dos recursos disponíveis – huma-nos, logísticos, tecnológicos, orçamentários e financei-ros. Legislação.Coordenador: Dr. Bráulio Stivanin Junior - Delegado Chefe do 18º DPC – Poços de Caldas - MG

Sala 2: ReconhecimentoO Delegado de Polícia e a SociedadeCoordenador: Dr. Pedro Antônio Mendes Loureiro - De-legado Chefe do 13º Departamento de Polícia Civil de Bar-bacena - MG e Vereador em Conselheiro Lafaiete - MGSala 3: ValorizaçãoProcessos pessoais e institucionais da carreiraCoordenador: Dr. Rogério de Melo Franco Assis Araújo - Delegado Chefe do 4º Departamento de Polí-cia Civil de Juiz de Fora - MG16h às 17hApresentação dos relatórios de trabalho em plenáriaNoite livre


DIA 9 – SEXTA-FEIRA

Manhã - VALORIZAÇÃO9h às 9h50Painel: Polícia Civil una-multidisciplinar: os desafios na produção de prova qualificadaPalestrante: Dr. Jésus Trindade Barreto Junior – Chefe Adjunto Institucional da Polícia Civil de Minas Gerais9h50 às 10h10 Intervalo 10h10 às 11h30 Debatedores:Dr. José Paulo Pires – Delegado de Polícia da PCRJ e Presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia - FENDEPOL.Dr. Marcos Leôncio Souza Ribeiro – Presidente da Asso-ciação dos Delegados da Polícia Federal - ADPF.Mediador: Dr. Wanderley Salgado de Paiva – Desem-bargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG.11h30 às 12h00 Debate com congressistas12h30 Almoço14h às 15h40 Painel: “ADEPOL Brasil”Palestra: Consciência AssociativistaPalestrante: Dr. Paulo Roberto D’Almeida – Presiden-te da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil – ADEPOL-BR

Palestra: Como resgatar o prestígio do Delegado de PolíciaPalestrante: Dr. Benito Tiezzi – Vice-Presidente Par-lamentar da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil – ADEPOL-BR e Presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil -DF

Palestra: O Legislativo e a melhoria da segurança públicaPalestrante: Deputado Bernardo Santana - Advogado, Deputado Federal, Relator da PEC 37-2011Mediador: Dr. João Nazareno Nascimento Moraes – Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Pará – SINDELP- PA

15h40 às 16hIntervalo16h às 17hConferência: Plane-jamento Institucional da Polícia Civil de Minas Gerais – Instru-mentos de Gestão

Conferencista: Dr. Cylton Brandão da Matta - Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais17h às 17h30Plenária Final – Dr. Ronaldo Cardoso Alves – Presi-dente da Associação dos Delegados da Policia Civil de Minas Gerais – ADEPOLC-MG21hConfraternização

DIA 10 – SÁBADO

Manhã - FECHAMENTO DA CARTA DE POÇOS DE CALDAS - MG

9h às 10h30Coordenação: Dr. Weber Americano – Coordenador Institucional do Congresso e Ex-presidente da ADE-POLC-MG.Relatoria: Dr. George Melão – Delegado de Polícia - Presidente do Sindicato dos Delegados de São PauloRevisão: Dr. Osmiro Camilo Coelho – Delegado Geral e Vice-Presidente Administrativo da ADEPOLC-MG10h30Apresentação da “Carta de Poços de Caldas-MG” - Dr. Weber Americano - Vice-Presidente da ADEPOLC-MG12h30Almoço e retorno


Conferência de Abertura, por Rômulo Ferraz, Secretário Estadual de Defesa Social/MG

“Esta é mais uma oportunidade que a categoria tem expor e discutir as questões de segurança pública que mais afligem a população mineira. É importante que se valorize e restaure o papel do Delegado em todo este processo de mudança. Há muitos anos vinha acompanhando a defasagem institucional vivida pela Polícia Civil e percebo que avançamos muito nos últimos anos, tanto no aumento do número de policiais como no incremento de recursos físicos e tecnológicos. Estamos preparando uma série de medidas palpáveis para o 2º semestre de 2013 e que resultarão em melhorias ainda maiores para os policiais e para a Polícia Civil.”

Sínteses do Congresso

Discurso de Alberto Pinto Coelho, Vice Governador

“Na Bandeira Nacional há duas palavras: Ordem e Progresso. A primeira delas traduz a segurança, a paz social, cuja tarefa nobre é dever do Delegado de Polícia e Minas Gerais pode se orgulhar porque tem, se não a melhor, uma das melhores forças policiais do País. Participando da base de governo há dez anos posso afirmar com orgulho que em Minas estamos fazendo o dever de casa na busca de recursos humanos, tecnológicos e instrumentais para os Delegados a fim de responder aos anseios da população. Este é o nosso desafio. Portanto é em boa hora que enalteço a iniciativa da Associação e do Sindicato dos Delegados de Minas Gerais para a importância deste congresso que certamente irá contribuir para novos avanços e novos caminhos para os Delegados que se dedicam de corpo e alma a esta nobre missão.”

George Melão, Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo

“A atuação do Delegado é especial. Não quero substituir o trabalho do Juiz nem do Promotor, porque nós fazemos muito mais. Só não nos valorizamos, por enquanto, como classe. Não existe nenhuma carreira com tantas atribuições, incluindo risco de vida, como a nossa. (...) Em São Paulo, 60% do atendimento de Plantão é atendimento social e isso tem reflexo direto e positivo para a ordem social, fundamental para a sociedade. (...) Portanto, o reconhecimento ao nosso trabalho primeiro precisa ser feito pelo próprio Delegado e, depois, pela população.”

Alexandre Silveira, Deputado Federal

“O Plenário da Câmara Federal não funciona com racionalidade e o Congresso Nacional é a foto fidedigna da sociedade brasileira, com tudo de melhor e de pior que tem na sociedade. O Congresso só melhora com a melhora gradual da sociedade e infelizmente estamos tendo um encolhimento do número dos Deputados bons. Os nossos sistemas de segurança estão totalmente sucateados, porque estão relegados a segundo plano nesse país continental. Em relação ao trabalho do Delegado de Polícia, estou esperançoso com a aprovação da PEC 293, de minha autoria. Não se faz justiça social com distribuição de renda. Faz-se com desenvolvimento social. Nós Delegados temos que tornar público que os nossos interesses profissionais estão além dos interesses de classe. Nossos interesses são em defesa da sociedade”


Paulo D’Almeida, Presidente da Adepol do Brasil

“A Adepol do Brasil representa 15 mil Delegados de Polícia Civil e Federal. Tem 7 mil filiados em 23 estados da federação e monitora mais de 2 mil proposições de Lei e está em contato permanente com as instâncias de decisão e de influência mais importantes deste País, entre elas o Senado, a Câmara, TCU, Presidência e a OAB. (...) Nós passamos 200 anos esperando uma Lei Geral e esse é o maior passivo do Estado conosco. (...) Gostaria que o Conselho Nacional de Chefes de Polícia se engajasse mais nos nossos pleitos e aproveito para convidar todas as demais entidades de Delegados de Polícia a participarem mais do nosso trabalho. Estou sempre à disposição da minha categoria e meu sonho é fazer com haja uma Polícia de Estado e não uma Polícia de Governo.”

Deputado Federal Bernardo Santana

(Aplaudido de pé, em reconhecimento pela autoria e luta na PEC 37)“Fiz o que era certo e apostei naquilo que acredito e que até bem pouco tempo era também a vontade do Congresso Nacional. A PEC foi vencida, vamos dizer, pelo poder econômico contrário a ela (...) o que nos leva a refletir sobre qual é a fonte dos recursos financeiros do Ministério Público. (...) Para mim, a PEC 37 era um pleonasmo. Quanto à derrota, digo que há males que realmente vêm para o bem. De fato, é lamentável que muitos Delegados só se engajaram na defesa da PEC quando ela já estava para ser rejeitada. Faltou o ‘vamos à luta’ por parte dos Delegados, que não lançaram mão de seu prestígio para esclarecer junto à população a importância daquela proposta. Em Minas, inclusive, o povo respeita o Delegado porque aqui, em geral, ele tem atitude próxima da população. É pro ativo. (...) Para compensar todo o desgaste deste processo, essa luta provocou uma sinergia profunda e inédita entre as Polícias Civil e Federal. Em síntese, acho que a principal lição para os Delegados em todo o País é a de que utilizem e utilizem melhor o prestígio que possuem para a transformação em benefício da sociedade e classe. ”

Cylton Brandão, Chefe de Polícia em Minas Gerais

“Originariamente sou Delegado de Polícia e à frente da PCMG, orgulha-nos o esforço que todos temos feito para que nosso Estado possa avançar em todos os sentidos para que a Polícia Civil esteja cada vez melhor. Desta forma, ressaltamos o investimento de cerca de R$ 160 milhões para o biênio 2012 e 2013. Estes investimentos estão sendo feitos em termos de gestão, de tecnologia, de recursos humanos, de métodos, instrumentos e processo de trabalho.(...)Até o final de 2013, a PCMG terá 3064 novos servidores e um novo Hospital. Estamos renovando pelo menos 30% de toda a frota, (alguns veículos já tinham ultrapassado 400 mil quilômetros rodados) e já adquirimos mil novos computadores, além de novos kits de inteligência. (...)Além disso, estamos incrementando a visibilidade institucional nos acessos das informações para a população e para a imprensa. Tudo isso é parte do que estamos fazendo para levar a Polícia Civil ao patamar que todos nós merecemos.”

Marcos Leôncio Ribeiro, Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal

“O nosso desafio é a excelência na produção da prova qualificada por meio de uma polícia una e multidisciplinar. Estamos com uma polícia muito segmentada e sem integração entre si, nossos processos estão robotizados. A questão da segmentação da polícia é algo preocupante. Não estamos conseguindo ter equipes, cada uma nas suas devidas competências e atribuições e com o foco em comum.”


Jeferson Botelho Pereira, Superintendente de Investigações e Polícia Judiciária da PCMG

“O garantismo penal ou processual também faz parte de uma dinâmica social. No contexto usa-se a efetividade, o Estado autoridade, garantismo penal e efetividade da Lei Penal, buscando, sobretudo, a construção da paz social. É necessário fazer o resgate do inquérito policial como peça de pesquisa e não como peça inquisitória. O Delegado de Polícia é o principal responsável pela qualidade do inquérito policial. (...) Sugiro o retorno do mandado de busca e apreensão como atribuição do Delegado de Polícia além do fortalecimento do sistema de garantias e do controle interno e externo da atividade policial atrelado ao fortalecimento da proteção social e ampliação da legitimidade.”

Juarez Azevedo, Juiz de Direito da Comarca de Nova Lima

“Como ex-Delegado de Polícia, nós estamos a um passo da barbárie e só não chegamos nela por conta do trabalho dos Delegados, da Justiça e do Ministério Público. Por isso faço a defesa contundente das principais premissas que norteiam a atuação do Delegado de Polícia e inclusive a defesa do papel do Delegado na mediação de conflitos. A Polícia Civil pode ser eficaz na adoção de uma linha pacificadora e reparadora (restaurativa). Assim, sugiro a transferência do Juizado Especial Criminal para a autoridade policial. Defendo também a discriminalização das infrações de menor potencial ofensivo (contra- ordenações) e a polícia única”.

Oliveira Santiago Maciel, Chefe do DETRAN-MG

“Nos últimos anos todo o trabalho à frente do DETRAN foi relacionado com o tema do nosso encontro que é ‘Novos tempos, novos desafios’. Para isso, foi necessário implementar uma nova conceituação do papel deste Departamento, por meio da melhoria efetiva de todos os processos.”

Jésus Trindade Barreto Júnior, Chefe Adjunto Institucional da PCMG

“O inquérito é para instrumentalizar a polícia. A Polícia Civil serve ao Judiciário, mas não serve a ela mesma porque nossas carreiras são robóticas. Vivemos o dilema: ser ou não ser multidisciplinar? Precisamos fazer com que o Delegado deixe de ser o sujeito inerte que traduz o crime e, para isso, precisamos construir uma visão mais orgânica. Pergunto: que questões são institucionais? Que questões são classistas? Que questões precisam ser absorvidas e compartilhadas com outras instituições? O Delegado é o substituto do magistrado porque tem todos os atributos necessários para esta função, no entanto, não dispõe de base institucional de que precisa.”

Wilmar Costa Braga - Delegado da Polícia Civil - DF

“Precisamos cada vez mais entender a importância e as incumbências institucionais do Delegado. Dentro dessa nova ótica estabelecida, é preciso saber atuar como garantidor de direitos. Precisamos valorizar o inquérito policial”.


Benito Tierzi, Vice-Presidente Parlamentar da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil – ADEPOL-BR e Presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Distrito Federal.

Na busca pela valorização do Delegado de Polícia, devemos propor uma pauta profissional positiva, de modo a passarmos a imagem do Delegado como garantidor primário dos direitos do cidadão. Para a humanização da figura do Delegado, devemos buscar junto a imprensa a divulgação do lado humano e cultural do Delegado, como pai de família, esportista, ou seja, como um cidadão comum. Perante o Poder Judiciário, devemos sempre propor ações em desfavor de promotores que promovam denunciação caluniosa e em desfavor de veículos de comunicação que promovam divulgação vexatória de Delegados. (...) Finalmente, perante o governo, sugiro que possamos promover forte mobilização contra o dirigente público (Chefe de Polícia, Secretário de Estado etc) que adote ações que afetem negativamente as prerrogativas dos Delegados.”

Wanderley Salgado de Paiva, Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais

“Concordo plenamente com a ideia de que a valorização do Delegado começa na qualidade do inquérito policial que ele produz. Em síntese acho que o juizado de instrução já deveria estar funcionando há muitos anos neste país.”


Coquetel de Abertura


II CONGRESSO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA POÇOS DE CALDAS – MG – 2013.

CARTA DE POÇOS DE CALDAS

Os Delegados de Polícia, reunidos no II Congresso, realizado no período de 07 a 10 de agosto de 2013, na cidade de Poços de Caldas, Estado de Minas Gerais, promovido pela Associação dos Delegados de Polícia Civil de Minas Gerais – ADEPOLC e pelo Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais - SINDEPOMINAS vêm, perante a sociedade brasileira, especialmente os dirigentes do Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo, imprensa, entidades da sociedade civil e operadores dos sistemas penal e segurança pública exporem suas percepções e conclusões que emergem de três eixos de fundamental importância para a Polícia Judiciária: Instrumentalização, Reconhecimento e Valorização:

INTRODUÇÃO A investigação criminal constitucionalmente atribuída à Polícia Federal e às Polícias Civis dos Estados é uma atividade aderida à qualidade das democracias contemporâneas. Ela constitui uma função de complexidade científica, porque depende da articulação metodológica de vários conhecimentos do leque epistemológico, sob o manto juridicamente garantidor do Direito.

A investigação criminal, no domínio das polícias em questão, não se estrutura com vista exclusiva na finalidade punitiva do Estado, por meio do poder judiciário e suas funções essenciais: a acusação e a defesa; tem por objetivo descrever com máxima precisão um fato que turba o ideal da legalidade, o sentimento difuso da equanimidade, o desejo comunitário de convivências pacíficas nas arenas do cotidiano.

Neste sentido, a investigação criminal vai além da técnica jurídica que se lhe impõe a lei e representa a própria segurança de uma leitura ponderada sobre o drama de cada episódio de violação da lei, de modo a assegurar uma redefinição prudente de cada caso. Isto se faz pela correta ordenação do ato investigativo que, praticado a partir de intransigente subordinação aos imperativos dos direitos humanos, articule saberes das ciências humanas, sociais e naturais, de modo a descrever com prudência e certeza toda a tônica criminológica dos comportamentos tipificados em lei.

Isto faculta às pessoas envolvidas na investigação criminal e ao próprio imaginário coletivo uma real possibilidade de restaurar sentimentos, potencializando as pulsões éticas e morais de pessoas e grupos e, principalmente, permitirá uma posterior atuação da jurisdição penal, já mitigada por uma investigação que estabeleça um forte ambiente de percepção preliminar da justiça em sentido lato, mediante a certeza da isenção policial, não afetada por uma cultura incriminatória e tampouco contaminada por tolerâncias paternalistas.

Nesta perspectiva, a polícia investigativa não atua pela acusação ou pela defesa, mas sim pela prudência de uma intervenção pacificadora e vocacionada para a tarefa descritiva, sustentada pela neutralidade científica que resulta ou não na autoria e na materialidade.


17Revista dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais


PROPOSIÇÕES Assim sendo, os delegados de polícia propõem: 1. As carreiras e as funções empregadas na investigação policial/criminal devem ser redefinidas, modernizadas e normatizadas em conformidade aos ordenamentos constitucional e infraconstitucional, que prevêem a sua unidade, reafirmando a sua natureza civil, coesa e solidária, que deverão sempre guardar sintonia com a responsabilidade produtiva. 2. As estruturas policiais civis e federal devem sofrer modificações profundas, prestigiando as unidades-fins, de modo a que possam sustentar a efetiva atuação da investigação em todos os casos, com a adoção de técnicas modernas da administração pública gerencial, alicerçadas em princípios jurídicos, éticos, técnicos de amplo espectro: policial, criminal, meio ambiente, inteligência e contrainteligência de segurança pública, dentre outros. 3. A subordinação ao Executivo deve ser estruturalmente mitigada, tendo em contrapartida controle social plural, baseado em eficaz instrumento legal de controle interno e externo da ação policial investigativa dentro do sistema de segurança pública e justiça criminal. 4. A Academia de Polícia deverá reformular o plano pedagógico e de ensino para o curso de formação e aprimoramento policial conforme as tendências do Direito contemporâneo, para que o Delegado de Polícia não seja apenas o operador jurídico da investigação, mas o seu ordenador técnico-científico, promovendo a articulação metodológica das disciplinas necessárias às funções descritivas de um fato que o direito reputa crime. 5. Reestruturar a Academia de Polícia transformando-a em Instituição de Ensino Superior – IES visando a realização de cursos de formação e aprimoramento policial em especialização lato sensu ou strictu sensu reconhecido pela CAPES/MEC e/ou celebrar convênios com universidades e instituições de pesquisa aplicada à investigação policial/criminal, inclusive no exterior. 6. O curso de formação policial deverá ser realizado após a nomeação e posse do servidor, deixando, assim, de ser uma fase do concurso. A Administração Pública terá ao seu dispor diversos instrumentos para acompanhar e avaliar o policial durante o seu estágio probatório, podendo, inclusive, desligá-lo se mal avaliado.

7. As carreiras policiais devem realizar funções técnico-científicas, coordenadas pelo Delegado de Polícia, numa dimensão de vinculação profissional entre o coordenador e sua equipe, segundo uma doutrina valorativa da hierarquia policial verticalizada e horizontalizada. 8. Introduzir gestão qualificada desconcentrando as ações nos diversos departamentos do Estado, permitindo aos gestores locais potencializar as decisões em face de cada realidade,

17Revista dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais


referente aos recursos orçamentários, financeiros, humanos, logísticos e tecnológicos, visando o aperfeiçoamento e a eficiência da investigação penal e criminológica. 9. A Corregedoria de Polícia deve desenvolver doutrina voltada para a orientação pedagógica e preventiva das infrações disciplinares, analisando e compreendendo as dificuldades estruturais existentes nas unidades policiais, conhecendo melhor o ser humano ocupante do cargo policial civil, evitando a solução unicamente punitiva. Da mesma forma, exige-se órgão e política de recursos humanos capazes de dar continuidade a processos de recuperação psicológica do policial envolvido em situações decorrentes do estresse, o que pode estar vinculado à sua conduta disciplinar. 10. A Polícia Civil deve ser dotada de autonomia orçamentária e financeira, obtendo percentual garantido da receita estadual, além daquela arrecadada na prestação de serviços executados por suas unidades, que serão empregadas no reaparelhamento e no aperfeiçoamento técnico dos policiais. 11. A assessoria de comunicação deve ser potencializada visando à divulgação constante na mídia dos trabalhos exitosos, de modo a melhorar a imagem e o conceito da Polícia Civil, do Delegado de Polícia e das demais carreiras perante a sociedade civil e a outros poderes constituídos. 12. Criar rede de relacionamento com a população local, estabelecida por critérios de confiança e credibilidade a concretizar ações que visam à diminuição da criminalidade. 13. Trabalhar pela aprovação da Lei Geral das Polícias Civis e atualização das leis orgânicas estaduais, em conformidade com os princípios desta carta, permitindo a modernização da Instituição. 14. Reconhecer a necessidade de estabelecer metas estratificadas para cada carreira policial visando à consecução de objetivos institucionais. 15. Criar código de ética, no âmbito da Administração Superior da Polícia Civil, visando aprimorar e padronizar a conduta do Delegado de Polícia. 16. Alterar a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995 para que os Delegados de Polícia, sem prejuízo de sua atividade investigativa, sejam os responsáveis pela mediação e conciliação nos crimes de menor potencial ofensivo, assegurando-se a assistência de advogado ou Defensor Público, e com o concurso do Ministério Público, por meio de parecer e, da Justiça, através da homologação judicial da decisão. 17. Promover o Estado, campanha nacional permanente de valorização do Delegado de Polícia, em parceria com as Entidades de classe, que poderão receber recursos procedentes de termos de cooperação técnica. 18. Estabelecer política remuneratória justa para os Delegados de Polícia, com piso salarial nunca inferior ao destinado às demais carreiras jurídicas do Estado.


Revista dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais


A presente carta será publicada e encaminhada às autoridades constituídas das três esferas de poder, à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, inserida no site das entidades de classe das Unidades da Federação, enviada a todos os Delegados de Polícia do Brasil, traduzida e remetida à Organização das Nações Unidas – ONU, para conhecimento.

Poços de Caldas – MG, 10 de agosto de 2013


“Além de trocarmos experiências e informações, tivemos a presença de vários Estados da Federação e promovemos o reencontro dos nossos Delegados. O balanço deste evento foi muito positivo, até mesmo para coroar e parabenizar os esforços dos Presidentes da ADEPOLC e do SINDEPOMINAS”.

Cylton Brandão da Matta – Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais

“O encontro foi altamente proveitoso quanto ao conteúdo e toda a parte pertinente a atuação do Delegado frente uma necessidade de organização, reestruturação e valorização dos profissionais da segurança pública”.

Dr. Wilmar Costa Braga – Professor e Delegado da Polícia Civil/DF

“Gostaria de parabenizar e deixar o meu fraternal abraço para o Dr. Ronaldo Cardoso e o Dr. Marco Antônio Abreu Chedid pelo evento que atingiu plenamente o seu objetivo”.

Dr. Paulo Roberto D’Almeida – Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (ADEPOL-BR)

“A iniciativa foi espetacular e uma grande oportunidade para reunir os Delegados de Polícia e discutir a Polícia Judiciária. Parabenizo de pé a ADEPOLC e o SINDEPOMINAS”.

Dr. Benito Tiezzi – Vice-Presidente Parlamentar da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (ADEPOL-BR)

“Eventos dessa natureza são muito importantes para a integração dentre os Delegados da Polícia Civil e Federal. A um intercâmbio, uma troca de informações e definição de estratégias para o futuro da classe. Um congresso como este permite você pensar a realidade que vivencia os Delegados de Polícia do Brasil em geral e o que é preciso ser feito para aperfeiçoar as instituições a qual nós somos a classe dirigente.”

Dr. Marcos Leôncio Souza Ribeiro – Presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal

“Além da bela cidade de Poços de Caldas, que era um desejo conhecê-la, o congresso foi nota dez. Eu acredito que Minas Gerais vai dar um grande exemplo para todo o Brasil em relação as grandes conquistas que nós Delegados almejamos”.

José Elci Barroso – Delegado de Manaus/ Amazonas

“O evento foi uma ótima oportunidade para atualizar os conhecimentos e trocar ideias com outros Delegados do Estado de Minas Gerais e do Brasil no sentido de entender o futuro da Polícia Civil e da carreira do Delegado de Polícia”.

Dr. Giovani Siervi Andrade - Delegado Regional da Polícia Civil em Montes Claros

Depoimentos sobre o Congresso


Jurí

dic

o


Festa de Encerramento do II Congresso dos Delegados de Polícia


RondaMais de 860 kg de maconha e 300 kg de

explosivos apreendidos em MG

A droga foi encontrada no Triângulo Mineiro e os explosivos na região Central de Minas Gerais. A operação ocorreu de forma integrada e visava fazer um cerco à entrada de explosivos, armas, ve-ículos roubados, drogas e outros materiais ilícitos no estado. Além da maconha e dos explosivos, também foram apreendidas 2.080 mídias de DVD, avaliadas em R$ 60 mil, seis redes de pesca, uma tarrafa, cinco bobinas de 3.200 metros de cordel detonante cada, um pássaro da fauna silvestre, R$ 3.730,70 em dinheiro e dois celulares. Quatorze carteiras de habilitação e 19 Certificados de Regis-tro e Licenciamento de Veículos (CRLV) também foram retidos. 58 pessoas foram presas.

Jornal Estado de Minas (23 de agosto)

Suspeitos de golpe de mais de R$ 1 milhão são presos em Teófilo Otoni

A equipe da Delegacia Regional de Teófilo Otoni prendeu uma quadrilha de estelionatários composta de oito integrantes, no dia 2 de agosto. O bando é suspeito de aplicar um golpe de mais de R$ 1 milhão contra o Governo Federal, a partir do recebimento indevido de seguros-desemprego. Os integrantes do grupo, originários do Ceará e do Rio Grande do Norte, estavam sendo investigados por uma equipe da Divisão Especializada em Ope-rações Especiais (Deoesp) de Belo Horizonte e te-riam se deslocado para Teófilo Otoni na tentativa de despistar a polícia. Com os oito presos, foram encontrados e apreendidos diversos documentos falsificados como carteiras de habilitação adulte-radas, carteiras de trabalho, um carimbo do Minis-tério do Trabalho, tabela de dados de pessoas que teriam direito de receber o seguro e ainda objetos e equipamentos utilizados para confecção dos do-cumentos falsos. Os recibos de saques de seguro--desemprego que estavam com o grupo indicam que mais de um milhão de reais foram desviados de maneira ilícita.

Site do G1 (5 de agosto)

Após pressão, PC entrega 1300 novos coletes aos policiais mineiros

Após pressão do SINDEPOMINAS, que atendeu às deliberações da Assembleia Geral Ex-traordinária da categoria, mobilizando o dia 6 de setembro para a devolução em massa de coletes com validade vencida, a Polícia Civil anunciou dia 13 de setembro a entrega de 1300 novos coletes, totalizando quase 1900 equipamentos disponibili-zados esse ano. Somente no mês setembro, foram devolvidos 301 coletes vencidos na Capital e na Região Metropolitana, conforme notícia veicu-lada no site da Polícia Civil. Segundo o superin-tendente de Investigações e Polícia Judiciária, Dr. Jeferson Botelho, no total estão sendo investidos R$ 2 milhões de reais nestas aquisições. Os no-vos coletes têm validade até 2018. Mais uma vez, o SINDEPOMINAS e o espírito de luta coletivo dos delegados de polícia fizeram toda a diferença na defesa das prerrogativas dos policiais civis mineiros.

Site do SINDEPOMINAS, (14 de setembro)

PCMG prende um dos assaltantes de banco mais procurados do Brasil

Um dos assaltantes de banco mais procura-dos do Brasil foi preso e apresentado pela Polícia Civil mineira dia 17 d agosto. Gilcimar da Silva, de 33 anos, vulgo “Tiririca”, tem mais de 20 man-dados de prisões expedidos contra si e é acusado de ter liderado dezenas de assaltos contra agên-cias bancárias em Minas e em outros estados. O criminoso era procurado desde 2011, quando conseguiu escapar ao ser levado de Minas para uma prisão especial no Piauí. Na época, surgiu a informação de que da Silva teria subornado dois policiais militares piauienses para ter a fuga faci-litada no meio do caminho. Gilcimar da Silva é proprietário de vários imóveis em Minas, no Pa-raná e Espírito Santo e é apontado como líder de um grande grupo de tráfico de drogas na capital capixaba. “Tiririca” foi encaminhado à Peniten-ciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.

Jornal Estado de Minas (7 de julho)


Seis em cada cem ocorrências resultaram em prisões em BH

A cada cem ocorrências registradas em Belo Horizon-te, apenas seis renderam prisões após investigação da Polícia Civil. O dado é resultado do cruzamento de informações de queixas que chegam à corporação com os pedidos de deten-ção de suspeitos. Segundo a Ouvidoria do governo de Mi-nas, a corporação recebeu 79.543 ocorrências entre janeiro e julho deste ano, e 1.050 prisões foram feitas por manda-do judicial, um meio de medir a produtividade das apura-ções feitas pela polícia. Como não há separação por tipo de ocorrência e nos mais de 70 mil casos há queixas de crimes simples, como batidas de trânsito, o cálculo foi feito levando em conta apenas os crimes violentos (homicídios, roubos, extorsões mediante sequestro e estupros). Eles representam 16.384 ocorrências, segundo a Secretaria de Estado de Defe-sa Social (Seds), e justificariam mandados contra os suspei-tos. O percentual nesse recorte é de 6,4% de concretização de prisões. Levando em conta todas as ocorrências, o índice de detenções é ainda mais baixo, de menos de 2%. Ele é in-ferior à média registrada em outras capitais, como São Paulo, que teve, neste ano, três prisões para cada cem ocorrências, segundo a Secretaria de Segurança Pública da cidade.

Jornal O tempo (23 de agosto)

PCMG anuncia R$ 4,6 milhões em novas armas

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou em setem-bro a compra de submetralhadoras, espingardas calibre 12, fuzis e pistolas “ponto 40”, totalizando um investimen-to de R$ 4,6 milhões. Para balizar os novos investimentos financeiros e técnicos da corporação nesta área, a Supe-rintendência de Investigações e Polícia Judiciária reuniu, recentemente, especialistas em fabricação de armamentos e instrutores em manejo e emprego de arma de fogo da Aca-demia da Polícia Civil (Acadepol).

Site da Polícia Civil (13 de setembro)

Policia Civil recebe novos veículos para a frota

Nos meses de julho e agosto, 200 novos veículos – den-tre os quais viaturas, rabecões e motocicletas - passaram a fazer parte da frota da PCMG e serão distribuídos para dezenas de cidades mineiras. O investimento ultrapassou R$12 milhões e espera-se que, até o início do ano que vem, o número de novos veículos seja de aproximadamente mil. Além dos veículos, foram entregues kits veiculares para preservação de locais de crimes, compostos de 500 cones, mil fitas zebradas para demarcação de área, 500 coletes re-flexivos, 200 malotes de correspondência, 200 lanternas e 20 mil adesivos com a logomarca da Polícia Civil.

Jornal Hoje em Dia (8 de agosto)

Com muito pesar, comunicamos o falecimento dos seguintes colegas Delegados:Dr. Joao Fonseca Perfeito – dia 3/07/2013Dr. Lício Murilo Mendes Guerra – dia 2/08/2013Dr. Francisco Carvalho Martins – dia 11/08/2013Dr. Mauricio Domenici – dia 17/08/2013Dr. Antônio Orfeu Braúna – dia 30/09/2013

Deixam Saudades


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Empresas de telefonia terão seis horas para informarem localização de celular à Polícia

A Comissão de Segurança Publica e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou em agosto o parecer do relator deputado Efraim Moraes no projeto 6726/2010, do Dep. Ar-naldo que dispõe sobre o acesso do Delegado de Po-lícia às informações relativas à localização telefone celular. A votação do projeto foi acompanhada pelo vice-presidente da Associação de Delegados de Po-lícia do Brasil (ADEPOL BR), Carlos Eduardo Be-nito Jorge (Dudu) e pelo diretor de relações sociais, Fernando Beato.

O projeto, de autoria do deputado Faria de Sá, estabelece um prazo de seis horas para empresas de telefonia informar à polícia a localização de telefo-nes celulares em casos de extorsão, ameaça à liber-dade ou risco para a vida da vítima ou de terceiros. Nas demais investigações, o prazo é de 24 horas. O pedido de localização do celular deverá ser feito à Justiça, e trata apenas da localização do aparelho e não do conteúdo das conversas (escuta), que tem legislação própria. O projeto estipula ainda prazo de quatro horas para o despacho do juiz.

O projeto visa dar agilidade especialmente aos casos de sequestro e sequestro relâmpago, que tem crescido muito, especialmente nos grandes centros. “Atualmente não temos previsão para o forneci-mento desse tipo de informação e o delegado fica patinando numa burocracia na maioria das vezes”, lembrou o vice-presidente da ADEPOL BR, Carlos Eduardo. “Quando se trata da segurança e da vida das pessoas não podemos perder tempo. Este proje-to vai nos possibilitar o uso dos avanços da tecnolo-gia de telefonia celular no combate e prevenção de crimes, a favor das vidas”, concluiu Carlos Eduardo.

Em caso de descumprimento da determina-ção judicial, a concessionária de telefonia pode ser responsabilizada civil e penalmente, além de pagar multa de R$ 50 mil por infração, quando o prazo não for respeitado. Em compensação, o projeto de-termina que a concessionária seja remunerada pelo poder público “sempre que houver a efetiva utiliza-ção de seus recursos tecnológicos e facilidades de telecomunicações destinados à atender a determi-nação judicial”. Para que o aparelho seja localizado, precisa estar ligado.

(Nota da jornalista Luzinete Alves, da ADEPOL BR com informações da Agência Câmara e a Assessoria de

Imprensa do SINDEPOMINAS e da ADEPOLC/MG)

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Adepol do Brasil e ADPF recebem diagnóstico institucional e Plano de Marketing

As duas associações nacionais representantes dos De-legados de Polícia do Brasil, a Adepol do Brasil e a ADPF receberam o diagnóstico da imagem institucional e o novo plano de Marketing. O presidente em exercício da Adepol do Brasil, Carlos Eduardo Benito Jorge, e o presidente da ADPF, Marcos Leôncio; além dos diretores e as respecti-vas assessorias de comunicação receberam os resultados das empresas A+B Comunicação e InLabs Consultoria. Os resultados do relatório serão apresentados em breve, após a definição do processo eleitoral da ADPF, parceira da campanha de marketing, já aprovada pelos associados

da Adepol do Brasil. “É fundamental que o trabalho seja colocado na rua para que possamos redimensionar a im-portância do nosso papel da nossa imagem junto à socie-dade”, afirmou Carlos Eduardo, presidente em exercício da Adepol do Brasil.

Adicional Noturno é destaque na pauta do Congresso Nacional

Os líderes classistas em defesa dos Delegados de Po-lícia no País estiveram na primeira semana de setembro em Brasília com os deputados estaduais Lourival Mendes, Mendonça Prado, Arnaldo Faria de Sá, João Campos, Val-dir Colatto e Guilherme Campos, além do Senador Eduar-do Amorim para que os delegados de Polícia sejam inclu-ídos na PEC 339/09, que assegura o direito ao adicional noturno aos policiais militares e corpo de bombeiros, bem como a todos integrantes dos órgãos de segurança pública, além de reaver o direito dos policiais federais e dos PRFs (policiais rodoviários Federais) que não percebem adicio-nal noturno desde 2008.

Mais recursos para as Polícias Judiciárias

A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil está empenhada no acompanhamento da tramitação do PLS 24/2009, que “dispõe sobre aplicação dos recursos prove-nientes de depósitos judiciais à disposição da Justiça e sobre a destinação dos rendimentos líquidos auferidos dessa apli-cação”. O objetivo da ADEPOL é mobilizar e sensibilizar os parlamentares para que parte dos rendimentos seja destina-da às Polícias Judiciárias. Sem dúvida, estes recursos serão essenciais para a melhoria da infraestrutura institucional, para a aquisição de equipamentos e para o incremento dos processos de capacitação dos policiais civis no País.


Café dos Aposentados

2̊O II Café com Aposentados, ocorrido dia 9 de julho na sede do

SINDEPOMINAS, foi realizado pelo Sindicato e pela ADE-POLC e proporcionou novamente aos colegas delegados da

ativa e aposentados momentos de reencontro e descontração. O chefe de Polícia, Dr. Cylton Brandão prestigiou o evento e lembrou o signi-ficado da iniciativa das entidades de classe na preservação da memória e reconhecimento ao trabalho daqueles que sempre contribuíram para bela história da Polícia Civil. O presidente da ADEPOLC, Dr. Ronal-do Cardoso, e o presidente do SINDEPOMINAS, Dr. Marco Antônio Abreu Chedid, também destacaram a luta da classe e a busca incessan-te por uma polícia cada vez mais forte e transparente.


Jurí

dic

o

Art

igo

O proibido

REXSPY Por Archimedes Marques

A espionagem que é instrumento de guerra usado desde os tempos remo-tos e também utilizado pelas polícias

de todo o mundo como uma ferramenta im-portante na investigação e elucidação de cri-mes, com a modernidade ganhou meios tec-nológicos importantíssimos para fortalecer o seu lado positivo. Mas também tem seu lado negativo, isto quando está a serviço daqueles que agem à margem da lei.

No atual tempo, no tempo da internet e dos celulares, encontramos diversos programas, que hoje não estão agrupadas somente ao ima-ginário da ficção cientifica, nem tampouco são usados somente nas necessárias investigações criminais, como também para praticar crimes.


Por obvio, para o bem geral, a polícia tem que es-tar bem estruturada e possuir equipamentos eletrôni-cos capazes de promover dentre outros, o chamado popularmente “grampo telefônico” cada vez em maior e melhor escala para bem acompanhar e combater a escalada do crime, quando, obviamente, autorizado por decisão judicial.

Entretanto, a tecnologia já alcançou um progra-minha denominado de REXSPY, e até outro do mes-mo gênero, uma espécie de vírus que consegue, com uma facilidade espantosa, grampear qualquer tele-fone celular, transformando também o aparelho em uma espécie de microfone, permitindo que aquele que realizou o grampo passe a escutar e gravar toda a conversa havida entre o usuário do celular grampea-do e seus interlocutores.

O REXSPY ao ser instalado no celular, funcio-na como uma ponte de um telefone para outro, e para grampear só é preciso do número de telefone a quem se quer monitorar. Depois o Programa envia vírus para o telefone grampeado. Pronto, simples e rápido: O REXSPY já fez seu trabalho. Daí em diante o telefone grampeador recebe um SMS toda vez que o telefone grampeado for usado. Além da escuta da conversa do telefone grampeado pode também ser escutado o que está acontecendo no ambiente ao seu redor. Além disso tudo, a partir de então, para com-pletar a lesão absoluta da vítima, o telefone “espião” passa a ter acesso a todos os dados do aparelho gram-peado, como a sua agenda telefônica, mensagens de texto, fotos e vídeos.

A demonstração sobre o programa REXSPY foi feita há alguns meses atrás a um público de agentes de inteligência de diversos órgãos como a Polícia Fe-deral, a Agência Brasileira de Inteligência, o Tribunal de Contas da União e a Corregedoria Geral da União, reunidos em seminário promovido pela Comunidade de Inteligência Policial e Análise Evidencial.

Com apenas um celular nas mãos, o presidente da Companhia SecurStar, Wilfried Hafner, foi capaz de grampear conversas telefônicas, acessar dados de ou-tros aparelhos e usar os celulares grampeados como mi-crofones para escutas ambientais. O programa espião então denominado REXSPY foi desenvolvido por sua

empresa para mostrar a vulnerabilidade do sistema de telefonia celular. De acordo com ele, versões similares do vírus circulam pela internet em comunidades de ha-ckers, principalmente na China e Coréia do Sul.

Wilfried Hafner mostrou ainda a possibilidade de se adquirir pela internet um programa chamado Fle-xiSpy, que também permite o grampo de celulares, mas, diferente dos vírus similares ao REXSPY, é pre-ciso instalá-lo diretamente no celular, o que dificulta seu uso. O produto pode ser adquirido por cerca de R$ 250 e, na maioria das vezes, tem sido usado, segundo a empresa, por mulheres que querem monitorar seus maridos, ou vice-versa.

Essa tecnologia do programa REXSPY, infelizmen-te, pode já estar sendo usada pelo crime organizado e pelos grandes traficantes de drogas, além da espiona-gem industrial, para monitorar a ação de suas vítimas e consequentemente da Polícia, do Ministério Público e da Justiça. Assim, chegou mais um grande problema para dificultar ainda mais o trabalho das autoridades competentes no combate ao crime.

Contudo, não devemos esquecer que usar tal subterfúgio tecnológico tanto do REXSPY ou qual-quer similar aqui no Brasil, protegendo o direito constitucional da liberdade de comunicação do ci-dadão, constitui crime previsto na Lei nº 9296/96, mais conhecida como Lei da Interceptação Telefôni-ca, qual seja a sua previsão:

Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemá-tica, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados sem lei. Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

Assim, há de se aler-tar ao bom e ordeiro povo brasileiro que não caia na armadilha de instalar um programa REXSPY ou si-milar no seu celular, pois se assim o fizer, estará sujeito a sentir o peso da lei.

Archimedes MarquesDelegado de Polícia de Sergipe


SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO ESTADO DE M.GBalancete de Verificação

De 01/01/2013 até 30/06/2013

Conta Nome Saldo Anterior Débitos CréditosSaldo Atual

1 Ativo 1.898.863,81D 2.673.881,23 2.384.134,55 2.188.610,49D

1.1 Circulante 1.513.287,85D 2.664.402,70 2.383.535,36 1.794.155,19D

1.1.1 Disponível 1.439.807,51D 2.624.191,37 2.301.117,03 1.762.881,85D

1.1.1.01 Caixageral 1.243,22D 45.163,44 41.656,57 4.750,09D

1.1.1.02 Bancos/Conta/Movimento 1.438.564,29D 1.267.966,55 1.833.178,01 873.352,83D

1.1.1.04 Aplicação de Curto Prazo 0,00 1.311.061,38 426.282,45 884.778,93D

1.1.2 Realizável a Curto Prazo 73.480,34D 40.211,33 82.418,33 31.273,34D

1.1.2.07 Adiantamento a Fornecedores 70.033,61D 31.682,00 71.655,61 30.060,00D

1.1.2.14 Creditos com Pessoal 3.446,73D 8.529,33 10.762,72 1.213,34D

1.2 Não Circulante 385.575,96D 9.478,53 599,19 394.455,30D

1.2.1 Realizável a Longo Prazo 68.416,44D 0,00 162,00 68.254,44D

1.2.1.03 Depósitos Judiciais 38.254,44D 0,00 0,00 38.254,44D

1.2.1.04 Aplicações Financeiras 162,00D 0,00 162,00 0,00

1.2.1.05 Outros Créditos 30.000,00D 0,00 0,00 30.000,00D

1.2.2 Investimentos 4.712,56D 0,00 437,19 4.275,37D

1.2.2.01 Participações Societárias 4.712,56D 0,00 437,19 4.275,37D

1.2.3 Imobilizado Líquido 312.446,96D 9.478,53 0,00 321.925,49D

1.2.3.01 Imobilizado 312.446,96D 9.478,53 0,00 321.925,49D

2 Passivo 1.898.863,81C 322.338,05 327.799,88 1.904.325,64C

2.1 Circulante 36.300,28C 322.338,05 327.061,13 41.023,36C

2.1.1 Obrigações de Curto Prazo 36.300,28C 322.338,05 327.061,13 41.023,36C

2.1.1.01 Fornecedores 2.423,73C 206.384,73 205.303,48 1.342,48C

2.1.1.02 Obrigações com Pessoal 9.558,00C 57.472,00 58.706,00 10.792,00C

2.1.1.03 Provisões 14.824,10C 8.760,84 16.303,89 22.367,15C

2.1.1.04Impostos, Taxas e Contribuições a Recol

9.494,45C 45.332,68 42.359,96 6.521,73C

2.1.1.06 Cheques a Compensar 0,00 4.387,80 4.387,80 0,00

2.3 Patrimônio Líquido 1.862.563,53C 0,00 738,75 1.863.302,28C

2.3.1 Capital Social 72.433,31C 0,00 0,00 72.433,31C

2.3.1.01Capital Domiciliados e Residentes no Pai

72.433,31C 0,00 0,00 72.433,31C

2.3.3 Superávit/Déficit Acumulados 1.790.130,22C 0,00 738,75 1.790.868,97C

2.3.3.02 Superávit Acumulado 1.790.130,22C 0,00 738,75 1.790.868,97C

3 Dispêndios 0,00 481.196,06 9.221,66 471.974,40D

3.1Dispêndios dos Bens e Serviços Prestado

0,00 326.220,05 3.686,11 322.533,94D

3.1.1 Dispêndios dos Serviços Prestados 0,00 326.220,05 3.686,11 322.533,94D

...continua

Pre

staçã

o d

e C

onta

s


...continuação

3.1.1.03Dispêndios Pessoal Aplicado na Prestação

0,00 96.397,34 3.686,11 92.711,23D

3.1.1.04 Encargos Sociais 0,00 26.639,76 0,00 26.639,76D

3.1.1.05 Constituição de Provisões 0,00 16.303,89 0,00 16.303,89D

3.1.1.07Serviços Prestados por Pessoa Jurídica

0,00 186.879,06 0,00 186.879,06D

3.2 Dispêndios Operacionais 0,00 154.976,01 5.535,55 149.440,46D

3.2.1 Dispêndios Operacionais 0,00 153.394,78 5.416,98 147.977,80D

3.2.1.07 Dispêndios Gerais 0,00 112.168,51 5.316,98 106.851,53D

3.2.1.10 Dispêndios Tributários 0,00 26.277,10 0,00 26.277,10D

3.2.1.13 Dispêndios com Veículos 0,00 4.635,39 0,00 4.635,39D

3.2.1.14Dispêndios Manut. e Conserv. Bens e Inst

0,00 573,78 0,00 573,78D

3.2.1.15Dispêndios Propaganda e Publicidade

0,00 9.740,00 100,00 9.640,00D

3.2.2 Outros Dispêndios Operacionais 0,00 1.032,14 118,57 913,57D

3.2.2.01 Dispêndios Financeiros 0,00 1.032,14 118,57 913,57D

3.2.3 Dispêndios Indedutiveis 0,00 549,09 0,00 549,09D

3.2.3.01 Multas 0,00 549,09 0,00 549,09D

4 Ingressos 0,00 0,00 756.259,25 756.259,25C

4.1 Ingressos de Associados 0,00 0,00 505.949,78 505.949,78C

4.1.1 Ingressos de Associados 0,00 0,00 505.949,78 505.949,78C

4.1.1.01 Ingressos de Associados 0,00 0,00 505.949,78 505.949,78C

4.2 Outros Ingressos 0,00 0,00 250.309,47 250.309,47C

4.2.1 Outros Ingressos Operacionais 0,00 0,00 250.309,47 250.309,47C

4.2.1.01 Outros Ingressos Operacionais 0,00 0,00 250.309,47 250.309,47C

Ativo 2.188.610,49D

Passivo 1.904.325,64C

Dispêndios 471.974,40D

Ingressos 756.259,25C

Resultado 284.284,85C

PRESIDENTE: DR. MARCO ANTÔNIO ABREU CHEDIDVICE-PRESIDENTE DR. ÉDSON JOSÉ PEREIRA

TESOUREIRO: DR. RONALDO CARDOSO ALVES CONSELHO FISCAL: DRA. CARLA GRANATA AFONSO DA SILVEIRA

DRA. WELLINGTON SPROVIERI CAMPOSDRA. ANA GLAURA SOARES E RUIVO

CONTROLLER CONTABILIDADE E CONSULTORIA LTDA Contador - CRC 034165/O-MG

CPF:425.541.016-04


SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO ESTADO DE M.G.Demonstração do Superávit ou Déficit do Exercício

Encerrado em 30 de Junho de 2013

INGRESSOS DE ASSOCIADOS

INGRESSOS DE ASSOCIADOS 505.949,78C

505.949,78C

TOTAL DAS RECEITAS OPERACIONAIS 505.949,78C

DISPÊNDIOS DOS BENS E SERVIÇOS PRESTADOS

DISPÊNDIOS PESSOAL APLICADO NA PRESTAÇÃO SERVICOS 92.711,23D

ENCARGOS SOCIAIS 26.639,76D

CONSTITUIÇÃO DE PROVISÕES 16.303,89D

SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA 186.879,06D

322.533,94D

OUTROS INGRESSOS

OUTROS INGRESSOS OPERACIONAIS 250.309,47C

250.309,47C

DISPÊNDIOS OPERACIONAIS

DISPÊNDIOS GERAIS 106.851,53D

DISPÊNDIOS TRIBUTÁRIOS 26.277,10D

DISPÊNDIOS COM VEÍCULOS 4.635,39D

DISPÊNDIOS MANUT. E CONSERV. BENS E INSTALAÇÕES 573,78D

DISPÊNDIOS PROPAGANDA E PUBLICIDADE 9.640,00D

DISPÊNDIOS FINANCEIROS 913,57D

MULTAS 549,09D

149.440,46D

SUPERAVIT OPERACIONAL LÍQUIDO 284.284,85C

Belo Horizonte, 4 de Setembro de 2013

PRESIDENTE: DR. MARCO ANTÔNIO ABREU CHEDIDCONTROLLER CONTABILIDADE E CONSULTORIA LTDA

Contador - CRC 034165/O-MGCPF: 425.541.016-04

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Hotel Balneário Cabo FrioDesconto de 10% sobre o valor da ta-bela da tarifa vigente (1 apartamento por associado). Não será concedido desconto nos pacotes de reveillon, carnaval, feriados prolongados e de-mais eventos em geral.Saiba mais pelos telefones:(31) 3225-0529 / 3272-7268

Engenho da Serra Hotel e Eco Resort em Capitólio/MGDescontos oferecidos aos conveniadosMeio de Semana (Domingo a Quin-ta): Concessão de descontos de 30% sobre o valor das diárias. Final de Semana Comum (Sexta a Domingo): Concessão de descontos de 25% so-bre o valor das diárias. Finais de Se-manas Prolongados: Quando o hotel está praticando pacotes promocionais concessão de 10% de desconto sobre o valor das diárias.Saiba mais pelos telefones:(31) 3225-0529 / 3272-7268

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Linha D

ireta

DPCS E DRPCS DELEGADOS REGIONAIS TELEFONES1º DPC / BH Anderson Alcantara Silva Melo (31) 3271-8102

1ª DRPC - CENTRO Rita de Cássia Jannuzzi (31) 3214-2404/2409/19312ª DRPC - BARREIRO Roberto Soares de Souza (31) 3384-3008/11263ª DRPC - VENDA NOVA Hugo e Silva (31) 3495-3299/33584ª DRPC - LESTE Gislaine de Oliveira Rios (31) 3421-3080/1279/2061/15815ª DRPC - SUL Elizabeth Martins de Morais (31) 3293-1961/19576ª DRPC - NOROESTE Ana Paula da Silva Y Fernandez (31) 3474-5716/5753

2ª DPC / CONTAGEM Marcos Silva Luciano (31) 3912-09271ª DRPC - CONTAGEM Ana Maria dos Santos Paes da Costa (31) 3333-0505 2ª DRPC - BETIM Kleverson Rezende (31) 3594-62703ª DRPC - RIBEIRÃO DAS NEVES Bianca Landau Braile (31) 3627-1519/6990/69934ª DRPC - IBIRITÉ Marcelo Cali (31) 3533-17175ª DRPC - JUATUBA Robson Aparecido de Oliveira (31)3535-8288/8181

3ª DPC / VESPASIANO Fernando José de Morais (31) 3621-30771ª DRPC - SANTA LUZIA Christian Nunes de Andrade (31) 3637-95192ª DRPC - NOVA LIMA Glória Maria Ferreira Duarte (31) 3541-20693ª DRPC - VESPASIANO Ana Glaura Soares e Ruivo (31) 3621-12754ª DRPC - SABARÁ Wagner Silva da Conceição (31) 3674-40995ª DRPC - OURO PRETO Valfredo de Sá Filho (31) 3552-3822

4º DPC / JUIZ DE FORA Rogério de Melo Franco Assis Araújo (32) 3223-1749 / (32) 3692-5656 1ª DRPC - JUIZ DE FORA Paulo Sérgio Xavier Virtuoso (32) 3229-58882ª DRPC - UBÁ Carlos Alves Francisco (32) 3531-57313ª DRPC - LEOPOLDINA Paulo Henrique Marinho Goldstein (32) 3441-2742 / 32424ª DRPC - MURIAÉ Luiz Carlos dos Santos (32) 3722-4518 / 2777

5º DPC / UBERABA Ramon Tadeu Carvalho Bucci (34) 3336-64701ª DRPC - UBERABA Francisco Eduardo Gouvea Motta (34) 3336-46822ª DRPC - ARAXÁ Heli Geraldo de Andrade 3ª DRPC - FRUTAL Osório Tertius Silva Oliveira (34) 3421-84774ª DRPC - ITURAMA Cesar Felipe Colombari da Silva (34)3411-0650

6º DPC / LAVRAS Gilberto Simão de Melo (35) 3821-61281ª DRPC - LAVRAS Carlos Augusto Camargos da Silva (35) 3821-62112ª DRPC - VARGINHA Eduardo da Silva (35) 3214-55123ª DRPC - TRÊS CORAÇÕES Marcondes da Costa (35) 3232-23504ª DRPC - CAMPO BELO Bel. Egmar Geraldo da Silva (35) 3832-7260

7º DPC / DIVINÓPOLIS Alexandre Andrade de Castro (37) 3216-52551ª DRPC - DIVINÓPOLIS Aparecida Dutra de Barros Quadros (37) 3221-75762ª DRPC - BOM DESPACHO Ivan José Lopes (37) 3522-37773ª DRPC - PARÁ DE MINAS Eliete Maria de Carvalho (37) 3231-49854ª DRPC - FORMIGA Ricardo Augusto de Besses (37) 3322-2913

8º DPC / GOVERNADOR VALADARES Ailton Aparecido de Lacerda (33) 3278-60001ª DRPC - GOVERNADOR VALADARES Luzinete Maria de Sá (33) 3277-63642ª DRPC - GUANHÃES Ana Paula Pasfagli da Cruz (33) 3421-2837

9º DPC / UBERLÂNDIA Samuel Barreto de Souza (34) 3228-1713 / (34) 3228-17101ª DRPC - UBERLÂNDIA Márcia Regina Pussoli (34) 3228-43002ª DRPC - UBERLÂNDIA Márcia Regina Pussoli (34) 3228-43003ª DRPC - ITUIUTABA Divino Alberto Nogueira (34) 3268-24864ª DRPC - ARAGUARI César Augusto Monteiro Alves Júnior (34) 3690-3045

10º DPC / PATOS DE MINAS Antônio Carlos de Alvarenga Freitas (34) 3822-97841ª DRPC - PATOS DE MINAS Élber Barra Cordeiro (34) 3814-30722ª DRPC - PATROCÍNIO Hamilton Tadeu de Lima (34) 3831-9599

11º DPC / MONTES CLAROS Rogério da Silva Evangelista (38) 3212-35361ª DRPC - MONTES CLAROS Giovani Andrade (38) 3222-54412ª DRPC - JANUÁRIA Raimundo Nonato Gonçalves (38) 3621-14443ª DRPC - JANAUBA Gessiane Soares Cangussu (38) 3821-1018

12º DPC / IPATINGA Elder Goncalo Monteiro Dangelo (31) 3824-70671ª DRPC - IPATINGA Irene Angélica Franco Silva Guimarães (31) 3822-44492ª DRPC - CARATINGA Silvio Henrique Pagy Correa (33) 3321-25913ª DRPC - ITABIRA Paulo Tavares Neto (31) 3834-72844ª DRPC - JOÃO MONLEVADE Joyce Carlos da Motta Figueira (31) 3851-24505ª DRPC - PONTE NOVA João Octacílio Silva Neto (31) 3817-14436ª DRPC - MANHUAÇU Welington Moreira de Oliveira (33) 3331-3333

13º DPC / BARBACENA Pedro Antônio Mendes Loureiro (32) 3331-49671ª DRPC - BARBACENA Carlos Capristrano (32) 3331-92462ª DRPC - CONSELHEIRO LAFAIETE Patrícia Teresinha Bianchete Leite (31) 3769-12163ª DRPC - SÃO JOÃO DEL REI Marcos Cardoso Atalla (32) 3371-7033

14º DPC / CURVELO Cristiane Lima (38) 3721-40121ª DRPC - CURVELO André Pelli (38) 3729-61002ª DRPC - CAPELINHA Rômulo Quintino da Silva (33) 3516-11873ª DRPC - DIAMANTINA Vinícius Sampaio da Costa (38) 3531-84424ª DRPC - SETE LAGOAS Oswaldo Wiermann Júnior (31) 3773-15995ª DRPC - PIRAPORA Egmar Geraldo da Silva (38) 3741-2449

15º DPC / TEÓFILO OTONI Antonio Carlos de Alvarenga Freitas (33) 3522-12001ª DRPC - TEÓFILO OTONI Alberto Tadeu Cardoso de Oliveira (33) 3522-27002ª DRPC - PEDRA AZUL Juarez Ferreira da Luz (33) 3751-14003ª DRPC - ALMENARA Iara de Fátima Luiz Gomes (33) 3721-13704ª DRPC - NANUQUE Alfredo Ferreira de Menezes (33) 3621-4525

16º DPC / UNAÍ Marcos Tadeu de Brito Brandão (38) 3676-46181ª DRPC - UNAÍ Marcos Tadeu de Brito Brandão (38) 3676-64492ª DRPC - PARACATU Hamilton Fernandes Cravo (38) 3672-2371

17º DPC / POUSO ALEGRE João Eusébio Cruz (35) 3422-22441ª DRPC - POUSO ALEGRE Flávio Tadeu Destro (35) 3623-19612ª DRPC - ITAJUBÁ Pedro Henrique Rabelo Bezerra (35) 3623-5522 / 55113ª DRPC - SÃO LOURENÇO Luciano Belfort de Andrade Santos (35) 3332-6522

18º DPC / POÇOS DE CALDAS Bráulio Stivanin Júnior (35) 3721-12221ª DRPC - POÇOS DE CALDAS Gustavo Henrique Magalhaes Manzoli (35) 3721-12222ª DRPC - ALFENAS Celso Ávila Prado (35) 3291-25793º DRPC - PASSOS Paulo Queiroz Ferreira (35) 3521-83004ª DRPC - SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO Marcus Roberto Piedade (35) 3531-86215ª DRPC - GUAXUPÉ Sérgio Elias Dias (35) 3551-5399


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revista dos delegados de polícia de minas gerais - nº 5

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