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ANO V • Nº 16 • JANEIRO DE 2011 ENTREVISTA Ercy Torma - Presidente da ARI Páginas 8 e 9 FISCALIZAÇÃO Operação Veraneio Páginas 4 e 5 Bastidores do Litoral Gaúcho Oportunidades de negócios REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 3º REGIÃO RIO GRANDE DO SUL • BRASIL Páginas 14, 15 e 16

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AN

O V

• N

º 16

• J

AN

EIR

O D

E 2

011

ENTREVISTAErcy Torma - Presidente da ARI

Páginas 8 e 9

FISCALIZAÇÃOOperação Veraneio

Páginas 4 e 5

Bastidores do Litoral GaúchoOportunidades de negócios

REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 3º REGIÃO RIO GRANDE DO SUL • • • BRASIL

Páginas 14, 15 e 16

Aprimoramento e Capacitação

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P A L A V R A D O P R E S I D E N T E E Q U I P E

C R E C I - R S3 ª R E G I Ã O

C O N S E L H O R E G I O N A L D E

C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S

D O R I O G R A N D E D O S U L

G E S T Ã O 2 0 1 0 / 2 0 1 2

D I R E T O R - P R E S I D E N T E

F l á v i o K o c h

E N D E R E Ç O

A v . B o r g e s d e M e d e i r o s , 3 0 81 5 º A n d a r • C E P 9 0 0 2 0 - 0 2 0

P o r t o A l e g r eR i o G r a n d e d o S u l

A T E N D I M E N T O

S e g u n d a à S e x t a ,d a s 9 h à s 1 8 h

F O N E

5 1 3 2 2 0 . 1 5 8 8

S I T E

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2 27

niciamos 2011 com um saldo altamente posi-I

tivo das ações que realizamos no nosso pri-meiro ano de gestão do triênio 2010/2012, ações essas que contribuíram ainda mais para o reconhecimento e consolidação de nossa categoria ao longo de nossa cami-nhada.

Estamos conscientes de que transforma-ções foram e são necessárias para o apri-moramento de nosso trabalho no CRECI-RS, cujos resultados destes avanços podem ser vistos a cada dia.

Destacamos a qualificação do Corretor de Imóveis, como uma de nossas priorida-des e para isso devemos ressaltar a concep-ção do Programa de Aperfeiçoamento para Corretores de Imóveis e Funcio-nários, o PACIF. Percebemos a necessida-de da criação de um programa pedagógico, o qual pudesse suprir a falta de capacita-ção profissional existente em nossa área. Afinal, um Corretor de Imóveis que inves-te em qualificação tem a garantia de exce-lentes oportunidades no mercado imobi-liário.

Comemoramos em 2010 o ótimo desem-penho da Fiscalização que conquistou seguidamente a primeira posição no ran-king de Fiscalização do Conselho Federal, e hoje é considerado um modelo eficaz, que espelha muitos conselhos pro-fissionais no combate do exercício ilegal da função.

É com orgulho que colocamos em práti-ca, por mais um ano, a tradicional Operação Veraneio, que busca punir de forma rígida a ação de contraventores,

que prejudicam o consumidor imobiliário nas praias gaúchas. Neste cenário, refor-çamos a nossa parceria com a Brigada Militar, Polícia Civil e algumas prefeitu-ras do litoral.

Outra parceria que firmamos foi com o Banrisul, que irá beneficiar os Corretores de Imóveis e funcionários da instituição, através de convênios para o financiamen-to de bens imóveis e outros. Na assinatura deste convênio, também foi divulgado o novo serviço para o Correspondente Imobiliário, lançado pelo banco do Estado.

Na reportagem de capa, apresentamos aos leitores, temas relacionados ao litoral e o assunto abordado em questão foi a loca-ção de imóveis comerciais durante o vera-neio. O comércio imobiliário de bens comerciais requer um conhecimento dife-renciado em relação aos imóveis residenci-ais e para isso, buscamos oferecer ao Corretor de Imóveis, quais os melhores investimentos que poderão ser sugeridos aos seus clientes, dependendo do municí-pio litorâneo escolhido.

Por fim, desejamos uma excelente leitu-ra, pois preparamos essa 16º edição da Revista do CRECI-RS com muito cari-nho, para você, Corretor e Corretora de Imóveis com votos de que 2011 seja um ano repleto de realizações, sucesso e de óti-mas oportunidades de negócios!

Um forte abraço!

E D I Ç Ã OD e p a r t a m e n t o d e

C o m u n i c a ç ã o d o C R E C I - R S

c o m u n i c a c a o @ c r e c i - r s . g o v . b r

J o r n a l i s t a R e s p o n s á v e lJ a n a í n a Te i x e i r a

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D E S I G N G R Á F I C ON O M E M a r k e t i n g

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I M P R E S S Ã OC o n t g r a f

T I R A G E M1 7 . 0 0 0 E x e m p l a r e s

O U V I D O R I A

D I S Q U E - D E N Ú N C I A

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Flávio KochPresidente do CRECI-RS

R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1

Compromisso dos Corretores de Imóveiscom a sociedade

“O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul tem o orgulho em poder contar com uma equipe de colaboradores que desenvolve um trabalho de extrema relevância para o reconhecimento de uma categoria. Fazemos questão de manifestar o nosso agradecimento pela importante contribuição de vocês.

Afinal, por trás de uma grande instituição,existem grandes pessoas”.

Flávio KochPresidente do CRECI-RS

Gestão do Triênio 2010-2012

O porto de Porto Alegre é o maior porto fluvial do País, em extensão. Mantém oito quilômetros de cais acostável, dividido entre os cais Mauá, Navegantes e Marcílio Dias,

sendo os armazéns A e B disponíveis para visitação pública ao longo do ano.Sua estrutura envolve 26 armazéns com 70.000 m², numa área total de 450.000 m². Um dos pontos turísticos preferidos dos portoalegrenses, o Cais do Porto destaca-se

pela sua beleza proporcionada pelo pôr-do-sol do Lago Guaíba.

O pórtico de ferro de origem francesa foi construído entre 1911 e 1922 e revela 3.240 metros de calçadas de pedra. O Cais do Porto, além de receber e embarcar insumos e produtos de diversos segmentos, abriga um complexo de centros culturais que recebe apresentações,

feiras e exposições. Dois grandes eventos da capital são realizados em suas dependências, como é o caso da Bienal do Mercosul e parte da Feira do Livro de Porto Alegre.

Cais do PortoF

oto

Paulo

Dia

s

P R O T E Ç Ã O

1 - É importante saber se a região de situação do imóvel é propícia para o empreendimento que o interessado na locação pretende montar (princi-palmente em relação ao público-alvo);

2 - Verificar se o “Habite-se”, da Prefeitura Municipal, autoriza a destinação do imóvel para o uso não residencial pretendido pelo interessado na locação (essa obrigação é do interessado na locação, portanto se o corretor de imóveis ou pes-soa jurídica imobiliária não tenham tais documen-tos, deverá o interessado obtê-los no setor com-petente da Municipalidade);

3 - Não se comprometer com um valor de aluguel que seja excessivo a ponto de prejudicar seu pla-nejamento financeiro, especialmente nos primei-ro meses de locação;

4 - Para o locatário garantir que não perderá o ponto, depois consolidada a clientela, é de extrema importância ajustar o contrato de loca-ção não residencial com prazo de, pelo menos, cinco anos; com este requisito, mais três anos de exploração do mesmo ramo comercial, o inquilino assegura o direito à reno-vação da locação;

Imóveis Comerciaisexigem cuidados na hora da locação

C A P A C I T A Ç Ã O

16 13w w w . c r e c i - r s . g o v . b rR E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1

5 - Como garantia da locação, o locador pode exi-gir do locatário: a) fiador; b) seguro fiança locatí-cia; c) caução ou d) título de capitalização; não é possível exigir mais de uma dessas garantias; a extinção da garantia ajustada enseja que o inqui-lino a substitua por outra, sob pena do proprietá-rio poder exigir a desocupação do imóvel locado;

6 - Se a locação for ajustada sem nenhuma garantia, o locador pode exigir do locatário o paga-mento antecipado do aluguel;

7 - Normalmente, estipula-se uma cláusula penal para o caso de desocupação antecipada do imóvel locado e uma multa moratória percentual para o caso de atraso nos alugueis;

8 - Estando o contrato de locação vigorando por prazo indeterminado, qualquer das partes pode denunciá-lo, com antecedência de trinta dias.

9 - A cessão da locação ou sublocação depende de anuência do locador.

10 - A rescisão da locação resolve também a sublocação, assegurado o direito de indenização do sublocatário contra o sublocador (inquilino).

Qualificação Profissionalcompromisso que o CRECI-RS assume com a categoria

m abril de 2010 foi criado o Programa de Aperfeiçoamento para os Corretores de Imóveis e EFuncionários do CRECI-RS (PACIF) com o objeti-

vo de promover a qualificação profissional à categoria. Desde o início do programa a repercussão foi muito positiva por parte dos Corretores de Imóveis e imobiliárias interes-sadas em levar para os seus funcionários cursos que pudes-sem contribuir para o crescimento profissional. Pensando nessa grande procura e no sucesso do PACIF, a coordenação do programa está abrindo novos cursos para 2011, além dos que já estão sendo ofertados.

Uma das metas na gestão do presidente Flávio Koch é esta-belecer bases sólidas de conhecimento para que os Corretores de Imóveis estejam atualizados frente às neces-sidades do competitivo mercado imobiliário. Através da por-taria de nº 040/2010 concedida em junho pelo Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, o CRECI-RS passou a promover o curso de Avaliação de Imóveis com turmas na

capital, interior e litoral. A distribuição dos cursos é confor-me a demanda de cada município, que é solicitada através das Delegacias Regionais do conselho.

O PACIF fornece aos alunos todo material didático além do certificado de conclusão com o selo do CRECI-RS. Entre os cursos mais procurados estão: Contratos Imobiliários na Compra e Venda de Imóveis, Direito do Consumidor nas Negociações Imobiliárias, Matemática Financeira com o uso da HP 12C, Direito Registral Imobiliário, Liderança em Vendas, Avaliação de Imóveis, Administração de Imóveis e Locação, Condomínios em Geral e Incorporações Imobiliárias, Sistema Registral e Notarial e Planejamento Urbano e Meio Ambiente.

Para o CRECI-RS, o Corretor de Imóveis que busca a atua-lização constante em sua área de atuação é a certeza de um profissional de sucesso, pronto para desenvolver ainda mais suas habilidades nas negociações imobiliárias, visando sem-pre o bom atendimento ao cliente.

Corretor de Imóveis e advo-gado, Cláudio Krug, não pen-Osou duas vezes na hora de bus-

car uma qualificação para o seu currí-culo. Ele obteve o certificado de Perito Avaliador de Imóveis no mês de dezembro, logo após receber o regis-tro profissional. “Fiquei sabendo do curso através do site do PACIF e achei bastante interessante o conteúdo, o material didático oferecido, além do valor do investimento, que é bem atra-tivo”. Para o Corretor de Imóveis, a

visão geral sobre o mercado imobiliá-rio e os métodos de avaliação discuti-dos, foram os fatores decisivos para a escolha do curso. Enquanto ainda esta-va com a carteira de estagiário, Cláudio Krug fez mais dois cursos do PACIF: “Aproveitei para fazer os cur-sos de Matemática Financeira e o de Contratos Imobiliários na Compra e Venda de Imóveis. Esses cursos foram essenciais para o início desta minha nova profissão”, finalizou o mais novo perito Avaliador de Imóveis.

Curso de Avaliação de Imóveisé um dos mais procurados

Veja algumas dicas:

Por César Augusto Boeira da SilvaPresidente da Associação Gaúcha dos Advogados do Direito Imobiliário Empresarial (AGADIE) e Assessor Jurídico do CRECI-RS

Turma de Avaliação de Imóveis, em Porto Alegre

Cláudio Krug, aluno do PACIF

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V E R Ã O 2 0 1 1

Imóveis Comerciais - A grande oportunidade do verãoImóveis Comerciais - A grande oportunidade do verão chegada do verão traz consigo a tão esperada temporada de ouro, que faz com que todos os Amunicípios do litoral, antes, parcialmente estag-

nados no inverno, movimentem de forma acelerada suas finanças durante três meses do ano. O comércio é um dos principais responsáveis pela geração de receita na região litorânea, devido a grande quantidade de vera-nistas, que buscam nesse setor suprir suas necessidades durante o veraneio. O fato é que os Corretores de Imóveis exercem um papel fundamental para o desen-volvimento econômico e social desses municípios,

w w w . c r e c i - r s . g o v . b rR E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1

Os bastidores do litoralOs bastidores do litoral

estando diretamente ligados ao comércio e aos veranis-tas. Pensando nessa demanda, a equipe de reportagem da Revista do CRECI-RS percorreu cinco dos destinos mais procurados do litoral gaúcho e acompanhou de perto quais os tipos de estabelecimentos mais rentáveis para quem deseja investir no setor comercial.

Para os veranistas o momento é de aproveitar a esta-ção, desfrutando de toda infraestrutura de cada municí-pio, por isso os Corretores de Imóveis devem ficar aten-tos, pois nessa época do ano aumentam as locações e aqui-sições de bens comerciais. Com essa grande procura, o

profissional tem que estar preparado para atender um público exigente, pois o mercado imobiliário de bens comerciais requer um conhecimento diferenciado em rela-ção aos imóveis residenciais, pois geralmente o cliente vem até o Corretor sem saber qual o investimento mais apropriado para aquele município.

Durante a reportagem foram ouvidos os secretários de indústria, comércio e planejamento de cada cidade prai-ana visitada, onde foram observados os principais seto-res do comércio que possuem maiores possibilidades de crescimento e lucro.

Cidreira

Tramandaí

Imbé

Capão daCanoa

Torres

Torres - Turismo & Qualidade de Vida

Tramandaí - Diversidade Comercial

Localizada a pouco mais de 100km de Porto Alegre e com uma invejável infra-estrutura, Tramandaí é sinônimo de diver-são o ano inteiro. O comércio de Tramandaí é bem variado, com lojas de confecção, calçados, artesanatos, perfu-maria, restaurantes, postos de combustí-veis, mercados, entre outros. Investir em Tramandaí significa lucro garantido em qualquer setor comercial, porém o investi-dor deverá certificar-se da qualidade dos serviços prestados, pois a população é

Imbé - Entretenimento & Lazer: Lucro Garantido

O município de Imbé é bastante procura-do por jovens que praticam surf e wind-surf, por causa das boas condições das ondas e do vento, que facilitam a realiza-ção desses esportes. Devido à grande procura do público jovem, Imbé se tornou uma das praias voltadas à diversão, aten-dendo também as outras cidades litorâne-as, que encontram em Imbé uma noite agi-tada. Atualmente a cidade conta com cinco casas noturnas de grande porte e com diversos bares ao longo da orla e do

Capão da Canoa - Construção Civil em alta

O que movimenta o município é o setor da construção civil e a área comercial voltada a esse tipo de segmento é uma das mais beneficiadas. Lojas de materiais de cons-trução, de revestimentos e acabamentos, esquadrias, madeireiras e ferragens são consideradas excelentes oportunidades de investimento. A expansão de Capão da Canoa neste setor fez com que ela se tornasse uma das principais cidades lito-râneas do estado em arrecadação do PIB. A grande quantidade de condomíni-

os residenciais faz impulsionar o aqueci-mento nas vendas e o Corretor de Imóveis acaba exercendo um papel fun-damental para a geração de riqueza do município. O parque industrial de Capão da Canoa fica situado no distrito de Capão Novo, onde estão localizadas indústrias de concretagem, metalurgia e de reciclagem de materiais oriundos da construção civil. Na alta temporada, o público em Capão da Canoa ultrapassa 500 mil pessoas.

Cidreira - Oportunidades no Setor Gastronômico

A população de 15 mil habitantes na baixa temporada chega a 150 mil nos meses de janeiro a março, em Cidreira. A economia gira em torno da construção civil, comér-cio e serviços, agricultura, pecuária e pesca (em especial a do camarão, cuja abundância originou o Festival do Camarão, hoje denominado “Festa

Estadual do Camarão e Frutos do Mar”). O município abriga uma das maiores reservas de dunas da América Latina e tem como atrativos a Concha Acústica e o calçadão à beira-mar. Devido a sua proxi-midade com a região metropolitana, Cidreira recebe um elevado número de pessoas nos fins de semana, durante os

meses do verão. Para atender toda essa população, o setor de gastronomia é con-siderado o segmento em maior expansão, mesmo para quem deseja se estabelecer fixo ou temporariamente nesse ramo. O comércio de lancherias, bares, restauran-tes e sorveterias é uma boa opção para quem for investir nessa área.

exigente. Atualmente, a cidade tem apro-ximadamente 40 mil habitantes, mas no verão esse número chega a 600 mil pes-soas na virada de ano. Apesar do municí-pio não possuir indústrias de grande por-te, a construção do Campus Litoral da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) promete movimentar ainda mais todos os setores e gerar excelentes oportunidades no comércio, principal-mente no ramo imobiliário, devido à pro-cura de imóveis para estudantes.

Torres é conhecida como a mais bela praia gaúcha e seus atributos

atraem todo ano milhares de turis-tas de outros estados e de países

como a Argentina, Chile e Uruguai. Parte dos turistas e veranistas vem

em busca de suas belezas naturais, e é através dessa demanda que o setor do

turismo merece uma atenção especial. Investir em agências de viagens e de rote-

iros turísticos, academias de ginástica, lojas de artigos esportivos e hoteis, significa

bons lucros e a certeza de um capital bem aplicado. O município ainda possui um progra-

ma chamado “Cresce Torres” que visa proporcio-nar atendimento de consultoria e assessoria nas

áreas de gestão empresarial, gestão técnica, qualifi-cação de mão-de-obra e fortalecimento das empre-sas. Durante os três meses de temporada, passam por Torres cerca de 400 mil pessoas, o número de veranistas fixos está em torno de 100 mil, e vem aumentando consideravelmente a cada ano.

calçadão. O município também possui excelentes oportunidades para quem for atuar no ramo gastronômico e em loca-ções de centros comerciais, que abrigam diversas lojas e serviços. Durante o inver-no a população não passa de 20 mil habi-tantes, pois a maioria das residências não é ocupada, porém nos meses de dezem-bro a março, esse número pode chegar a 200 mil pessoas, dos quais podem ser con-siderados os veranistas temporários ou moradores sazonais.

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Mercado Imobiliário brasileiro é destaque

D E S T A Q U E I N T E R N A C I O N A L

R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1 w w w . c r e c i - r s . g o v . b r

maior encontro de Corretores de Imóveis das Américas foi realizado entre os dias 5 e 8 de Onovembro, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

O evento foi promovido pela NAR (National Association of Realtors) onde reuniu aproximadamente 20 mil profissio-nais do setor imobiliário e Corretores de Imóveis de mais de 50 países participantes. A NARdiGras 2010 proporcionou aos visitantes uma ótima oportunidade para ampliar o conhecimento em relação ao segmento, além de estimular debates acerca das novas tendências e desafios do mercado imobiliário, no cenário mundial.

O panorama e as novidades do atual mercado brasileiro foram apresentados durante o encontro pelo assessor da pre-sidência do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), Francisco Pesserl. Os programas de governo para incentivar a indústria, desde a geração de novos empregos e cursos de formação profissional até o apoio aos consumido-res de baixa renda, assim como a influência dos investido-res privados estrangeiros no setor foram os principais assuntos debatidos durante a palestra de Pesserl. A delega-ção brasileira foi composta por sete CRECI’s entre eles o CRECI-RS, que representou os Corretores de Imóveis do estado, destacando o Rio Grande do Sul como um forte can-didato a receber investimentos internacionais devido a sua estabilidade econômica e hospitalidade.

O Presidente Flávio Koch falou sobre a importância da par-ticipação do Conselho em um evento como esse. “A expe-riência alcançada durante a NARdiGras foi essencial para abrirmos novos horizontes em relação a forma em que o Corretor de Imóveis brasileiro, especialmente os gaúchos, realizam as intermediações imobiliárias. Tivemos a oportu-nidade de conviver com representantes de diversas nações

da categoria imobiliária e trocarmos ideias que possam ser aproveitadas e implementadas aqui no nosso estado, desta maneira, podemos nos considerar multiplicadores do conheci-mento obtido durante esse evento”, enfatizou Koch.

em feira internacional nos EUA

m dos tradicionais eventos solidários que ocorre em Porto Alegre, contou mais uma vez com a parti-Ucipação do Conselho Regional dos Corretores de

Imóveis do Rio Grande do Sul, que por iniciativa dos seus funcionários e do Presidente Flávio Koch, contribuiu com a arrecadação e doação de mais de 650 quilos de alimentos não perecíveis. O “Show do Quilo”, como é popularmente conhe-cido, já está em sua 29ª edição e é feito em várias etapas durante o ano para se obter o maior número de donativos. Essa ação tem o objetivo de ajudar a suprir necessidades básicas de pessoas carentes, e é apoiada por empresas do setor privado, associações, entidades de classe e filantrópi-cas. O idealizador do “Show do Quilo” é o jornalista, advo-gado e vereador de Porto Alegre, Antonio Luiz Braz, que está à frente deste grande show de solidariedade desde 1981. Durante a comemoração, realizada no dia 12 de dezembro em um clube da capital, o Presidente Flávio Koch falou sobre a importância em participar do evento. “O processo de arrecadação foi feito durante dois meses no

conselho e os funcionários se mostraram muito empenha-dos em bater a meta que era de 500 quilos de alimentos não perecíveis. Felizmente conseguimos mais que o esperado e assim, um maior número de pessoas necessitadas puderam ter um Natal digno”.

O “Show do Quilo”, não é apenas um evento que visa arre-cadação de alimentos, como próprio nome já diz a intenção é também revelar talentos artísticos, que se encontram escondidos nos bairros mais pobres de Porto Alegre, e que por falta de incentivos podem acabar se tornando alvos fáce-is da criminalidade. A inscrição dos artistas foi feita medi-ante a doação de alimentos e os que obtiveram maior desta-que, receberam um prêmio em dinheiro e a chance de parti-cipar da gravação de um CD.

Desde o ano de 2003, a atividade passou a ser um evento cultural da cidade e com esse objetivo, percorre vários bair-ros de Porto Alegre promovendo a revelação de talentos musicais existentes, podendo, para isso, contar com os incentivos culturais da Lei Rouanet.

“Show do Quilo”recebe doações do CRECI-RS

Quase cinco toneladas de alimentos não perecíveis foram arrecadadas durante a terceira etapa do “Show do Quilo”

C O M U N I D A D E

Da esquerda para direita: O Pres. do CRECI-SE, Sérgio Sobral, o Assessor da Presidência do COFECI, Francisco Pesserl, o Repres. da NAR, Jeff Hornberger, o Pres. do CRECI-RS, Flávio Koch e o Pres. do CRECI-ES, Aurélio Dallapícula

O Pres. do CRECI-RN, Waldemir Figueiredo, o Pres. do CRECI-SE, Sérgio Sobral, o Pres. do COFECI, João Teodoro, o Pres. do CRECI-RS, Flávio Koch,o Assessor da Presidência do COFECI, Francisco Pesserl, o Cons. do CRECI-DF, Túlio Siqueira e o Pres. do CRECI-DF, Hermes Alcântara Filho

Presidente Flávio Koch e delegação do CRECI-RS

A coordenação do PACIF abriu novos cursos para 2011, além dos que já estão sendo ofertados. Os interessados poderão preencher um cadastro no site do PACIF para ingressarem na lista de espera e ainda sugerir que determinado curso possa ser ministrado em sua cidade.

A lista de espera tem o objetivo de verificar, quais são os cursos mais procurados e dar prioridade as cidades com maior número de solicitações. Desta forma, a equipe do PACIF, através da gestão do Presidente Flávio Koch, garante um melhor atendimento e disponibiliza cursos conforme a real necessidade do Corretor de Imóveis.

ACESSE NOSSO SITE AGORA E VEJA A LISTA COMPLETADOS CURSOS, MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES.

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KIT BÁSICO DO CORRETOR DE IMÓVEIS ON-LINECONDOMÍNIOS EM GERAL E INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIASSISTEMA REGISTRAL E NOTARIALPARCELAMENTO DO SOLO URBANO E SUAS DIVERSAS FORMAS

*Cursos e conteúdos sujeitos a alterações

ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS E LOCAÇÃO

Faça um curso do PACIF e comece 2011 atualizado

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A P E R F E I Ç O A M E N T O

CRECI-RS lança campanhaque irá beneficiar os Corretores de Imóveis e Imobiliárias

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er Corretor de Imóveis, den-tro do cenário econômico Satual de nosso país, é indício

de muito sucesso, principalmente para os bons profissionais, que bus-cam sempre estar atualizados junto a seu Conselho Profissional e são éticos no exercício de suas funções.

O mercado consumidor está cada vez mais exigente, e não tem mais

receio de buscar informações sobre o profissional que está intermediando um negócio imobiliário.

Pensando nisso, o CRECI-RS lan-çou uma cartilha que irá auxiliar os seus inscritos sobre como proceder para atualizar os dados cadastrais.

A cartilha da Campanha Atualizar, está disponível na sede do Conselho e nas Delegacias Regionais.

A Campanha Atualizar do CRECI-RS é uma ação conscientizadora voltada aos profissiona-is responsáveis pelas transações imobiliárias.

A Campanha Atualizar busca instruir os Corretores de Imóveis e os empresários do ramo imobiliário, sobre como manter sempre atualizado seu cadastro junto a este conselho profissional, bem como a importância e os benefícios deste ato.

Os profissionais e as Imobiliárias que man-têm sempre atualizados seus dados e sua situa-ção profissional junto ao CRECI-RS têm uma comunicação mais próxima com o conselho. Para aqueles que não exercem mais a profis-são, ao comunicar o conselho e realizar os trâ-mites legais, não correm o risco de terem dívi-das geradas após esta ação.

Acima de tudo o cliente do ramo imobiliá-rio adquire maior confiança no profissional que possui um cadastro atualizado junto ao órgão fiscalizador.

O que é?

Objetivo

Quais são os benefícios?

c a m p a n h a

c r e c i - r s

C O N S C I E N T I Z A Ç Ã O

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P E R S O N A L I D A D E

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F O R T A L E C I M E N T O

Hotel Serrano foi palco de um grande evento que reuniu a categoria imobiliária entre os dias 14 a 17 Ode novembro, em Gramado. Mais de 300 pessoas

participaram XVI Congresso Nacional do Mercado Imobiliário - CONAMI 2010 que foi promovido pelo Sindicato da Habitação e a Associação Gaúcha de Empresas do Mercado Imobiliário (SECOVI-RS e AGADEMI) e que contou com o apoio institucional do CRECI-RS e de outras entidades ligadas ao setor.

Em clima de sonho, magia e encanto, a Trupe Circense Tholl deu início à abertura do evento, animando o público presente com seu espetáculo interativo. Durante os quatro dias, foram abordados os elementos fundamentais para a inovação do mercado imobiliário, tais como, o treinamento, a colaboração e a tecnologia considerados vitais para o desenvolvimento de um ambiente inovador favorável sus-tentado por três pilares: liderança, processos e pessoas.

O palestrante Gilmar Laguna, mestre em estratégia empresarial conceituou a inovação como a exploração com sucesso de novas ideias. “As melhores soluções, não neces-sariamente, são aquelas que incorporam tecnologias de ponta, mas sim aquelas que conseguem resolver o proble-ma”, afirmou Laguna.

Representantes dos mais distantes recantos brasileiros puderam conhecer a cultura gaúcha e apreciar os diver-sos paineis e palestras realizados no XVI Congresso Nacional do Mercado Imobiliário, o CONAMI 2010.

O evento, que contou com a presença de 14 Estados, foi um intenso momento de relacionamento e trocas entre empresários do setor de serviços imobiliários.

Gramado sedia Congresso Nacionaldo Mercado Imobiliário

A cerimônia de encerramento contou com o cantor e com-positor Dorothéo Fagundes e seu grupo gauchesco. Após, com o propósito de parabenizar a delegação com o maior número de presentes no evento, o presidente do SECOVI-RS e da AGADEMI, Moacyr Schukster, entregou trofeus aos representantes de entidades do setor imobiliário do Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A atração "O Guri de Uruguaiana", do artista Jair Kobe foi o segundo show de encerramento, apresentando de forma bem humorada os principais elementos da cultura gaúcha. Ao final da cerimônia, foi anunciado oficialmente o local de realização do CONAMI 2012 que será no Estado de São Paulo, e em 2014, será a vez do Paraná.

O Presidente do SECOVI-RS / AGADEMI, Moacyr Schukster,a palestrante Mara Behlau e Flávio Koch

R.C. - Em sua opinião, qual o papel da ARI perante a sociedade?Ercy Torma - A Associação Riograndense de Imprensa foi fun-dada em 1935 com o objetivo de defender o jornalista, buscando a liberdade de expressão e manifesta-ção. O jornalista é o porta voz da soci-edade e tem que executar essa tarefa, com presteza, clareza, responsabili-dade e credibilidade. Então a ARI nasceu com este propósito de garan-tir o direito à informação para a soci-edade. A ARI também participa de decisões que envolvem a cidade, jun-tamente com outras entidades de clas-se e órgãos públicos.

R.C. - Assim como o CRECI-RS e o COFECI, porque não existe um Conselho Federal de Jornalismo? Ercy Torma - A ARI participou de eventos e congressos sobre essa questão na década de 60 e chegou apresentar teses cobre a criação de um conselho. Naquela época enten-díamos que um conselho era essenci-al para a defesa do profissional, no entanto essas teses nunca foram apro-vadas ou quando aprovadas em ple-nário, não eram levadas adiante, por-que não era de interesse dos sindica-tos de jornalistas. Quando discutimos sobre a criação de um conselho, vimos que algo começava errado, pois não haveria uma eleição de representantes e sim pessoas indica-das para se fazer parte desse conselho. Achamos muito temerário permitir que se crie um conselho que vai con-trolar e dirigir a imprensa. Isso é muito perigoso! A importância da comunicação está na pluralidade e na variedade de opiniões, isso é o que garante a democracia. Imagine ter um órgão fiscalizador que deter-mine o mesmo padrão para uma notícia. Eu acho que um conselho é importante, mas temos que prestar atenção nesses “pendurilhados”

que trazem traços de censura.R.C. - Qual a importância das assessorias de comunicação para os conselhos profissionais?Ercy Torma - Os conselhos profissi-onais têm uma responsabilidade muito grande ao se comunicar com seu público. De uns tempos para cá, as assessorias passaram de simples fornecedores da informação a impor-tantes fontes, geradoras da própria matéria. Eu entendo que a assessoria de comunicação é extremamente importante para um conselho profis-sional. Ela deve participar das deci-sões da diretoria, pois uma de suas funções é produzir a peça principal que irá tornar pública determinadas ações. Para que a notícia chegue ao seu público com credibilidade e cla-reza, a organização precisa entender

que assessoria de comunicação é um instrumento de informação, que ajuda o conselho a ir bem mais além, do que simplesmente atender e fisca-lizar a profissão.

R.C. - Qual o futuro das faculda-des de jornalismo com a não obri-gatoriedade do diploma para exer-cer a profissão?Ercy Torma - Acredito que não influenciou muito, pois passamos de 17 para 20 cursos de jornalismo sendo ofertados no estado, logo após a decisão do STF. Isso é o resultado de que a procura não dimi-nuiu por parte dos alunos. A exigên-cia do diploma é importante para que a informação chegue até a soci-edade de forma qualificada.

Lajeado

O P O R T U N I D A D E

1910 w w w . c r e c i - r s . g o v . b rR E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1

C O N S E L H O S

Parceiros na valorização profissional

credito que os Conselhos de Classe têm papel de extrema relevância na sociedade, pois no momento Aque fiscalizam o trabalho das mais diversas profis-

sões regulamentadas, buscam manter a excelência nos ser-viços prestados e produtos ofertados à população. E, como Presidente do CREA-RS, penso que devemos ir além. Devemos buscar a valorização dos profissionais que repre-sentamos. O Conselho trabalha com diferentes ações para que a importância da atuação dos profissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, Técnicos, entre outros profissionais seja uma constante. Estas iniciativas acontecem através de investimentos em cursos, palestras e seminários, que visam cada vez mais qualificar, aperfeiçoar e expandir os conheci-mentos de nossos profissionais; apoio às Entidades de Classe e parcerias com outros órgãos públicos.

Também buscamos ser parceiros de profissionais de outras categorias, e entendemos que os Conselhos de Classe devem, juntos, fortalecerem parcerias, cada qual res-peitando suas atribuições, mas trabalhando unidos para

Luiz Alcides Capoani,Engenheiro Civil

Presidente do CREA-RS

"Pensamos que juntos somosmais fortes e que somos nós,atuantes no dia a dia das nossas profissões,os melhores mediadores àsdificuldades que se apresentam!"

valorizar o direito e o dever da sociedade e dos entes públi-cos em contratarem pessoas com o conhecimento e habilita-ção necessária à execução de cada serviço. Assim, nossa gestão está empenhada em resolver as diferenças e os con-flitos através do diálogo. Pensamos que juntos somos mais fortes e que somos nós, atuantes no dia a dia das nos-sas profissões, os melhores mediadores às dificuldades que se apresentam.

Encerro dizendo que, para o CREA-RS, o ano de 2011 ficará marcado na história: será quando ocorrerá a ocupa-ção oficial da nossa nova sede, adquirida com recursos dos profissionais e empresas registradas. É um marco concreto da trajetória de conquistas do CREA-RS em 76 anos, que recompensa anseios da Instituição. Com mais de 6 mil m² de área construída, o prédio ganhou adequações em sua estrutura. Nele agora cabem projetos e serviços que antes não tinham espaço. Entre eles, ampliação e melhoria do atendimento e a modernização do ambiente de trabalho dos funcionários. É uma evolução que atende a um programa sólido de desenvolvimento e gestão.

Presidente Flávio Koch e delegação do CRECI-RS

CRECI-RS oferece descontospara pagamento da anuidade 2011

s Corretores de Imóveis que anteciparem o paga-mento da anuidade* até o dia 31 de janeiro rece-Oberão 8% de desconto, e se quitarem até o dia 28

de fevereiro, o desconto será de 6%. O CRECI-RS tam-bém concederá o benefício para quem pagar até o dia 15 de março, porém o desconto será de 4%. Os profissionais que efetuarem o pagamento até o dia 31 de março não rece-berão desconto, mas poderão quitar de forma integral a anuidade 2011 sem o acréscimo de multas.

A fixação do valor das anuidades é de competência do COFECI, assim como as taxas e emolumentos e compete ao Regional executar a cobrança. Para as pessoas físicas,

o valor da anuidade é único, porém para as pessoas jurídi-cas, a arrecadação é feita conforme o capital social da mes-ma, que deverá ser consultado através de uma tabela espe-cial diretamente com o Departamento de Cobrança.

Os Corretores de Imóveis que estiverem apenas com uma anuidade em aberto, no caso a de 2010, e estiverem com os seus cadastros atualizados, irão receber em seu endereço o boleto bancário para o pagamento.

Os profissionais que possuírem pendências financeiras superiores há dois anos em atraso, deverão entrar em conta-to com o Departamento de Cobrança do CRECI-RS para quitarem seus débitos, e evitar a geração de mais multas.

ATÉ 31/01/2011 DESCONTO DE 8% R$ 372,60

ATÉ 28/02/2011 DESCONTO DE 6% R$ 380,70

ATÉ 15/03/2011 DESCONTO DE 4% R$ 388,80

ATÉ 31/03/2011 DESCONTO DE 0% R$ 405,00

*anuidade pessoa física

D e p a r t a m e n t o d e C o b r a n ç a C R E C I - R ST e l e f o n e : ( 5 1 ) 3 2 2 0 - 1 5 5 6

D e p a r t a m e n t o d e C o b r a n ç a C R E C I - R ST e l e f o n e : ( 5 1 ) 3 2 2 0 - 1 5 5 6

[email protected] www.creci-rs.gov.br

Para a habilitação ao credenciamento de Correspondente Imobiliário as empresas interessadas deverão atender aos seguintes requisitos:• Ter cadastro atualizado da empresa e de seus sócios no Banrisul;• Possuir conta corrente ativa no Banrisul;• Não ter impedimentos operacionais no SISBACEN;• Apresentar as certidões, originais, cuja regularidade de vencimento será verificada pela agência:

- Alvará de funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal;- Cópia do contrato social e última alteração com registro na junta comercial;- Certidão negativa de débito junto ao INSS - CND do INSS;- Certificado de regularidade com o FGTS;- Certidão negativa conjunta da Receita Federal;- Certidão negativa da Secretaria da Fazenda Estadual;-Certidão negativa da Receita Municipal, relativo ao Imposto Sobre Serviços (ISS).

Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio OGrande do Sul e o Banrisul

assinaram no dia 25 de outubro, em Porto Alegre, um convênio para finan-ciamento de bens imóveis. Segundo a diretoria do CRECI-RS, o acordo tam-bém irá beneficiar os Corretores de Imóveis e os funcionários da institui-ção. Durante a reunião também foi divulgado o novo serviço de Corres-pondente Imobiliário Banrisul.

O Presidente do CRECI-RS, Flávio Koch, ao agradecer a dedicação e o empenho do Banrisul na concretiza-ção do projeto, enfatizou que o próxi-mo passo é trabalhar com objetividade para qualificar a categoria dos Corretores de Imóveis. "Vamos inten-sificar a nossa força de venda. Vocês entendem tudo de banco, e nós de mer-cado imobiliário", concluiu.

De acordo com a diretora Comercial da instituição bancária, Marinês Bilhar, a iniciativa tem como finalida-de alavancar a captação de financia-mentos imobiliários, dando maior amplitude e agilidade nas operações de crédito. A diretora ressaltou, na oca-

sião, que a valorização do Corretor de Imóveis é fundamental nesta parceria. "Ele é um agente de desenvolvimento que orienta o cliente na aquisição, na venda ou na troca de um imóvel comercial ou residencial, realizando o sonho de muitas pessoas", assinalou.

O credenciamento para operar como correspondente poderá ser feito por construtoras e incorporadoras que tenham vínculo comercial com o Banrisul, imobiliárias que atuem nos mercados gaúcho e catarinense, e empresas de profissionais autônomos com inscrição no CNPJ do setor imo-biliário. O banco oferece taxas e pra-zos especiais para a compra de imóve-is comerciais e residenciais novos e usados, terrenos e construções, refor-mas e ampliações de residências. As informações para o credenciamento como Correspondente Imobiliário poderão ser obtidas nas agências do Banrisul.

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P A R C E R I A

R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1 w w w . c r e c i - r s . g o v . b r

CRECI-RS assina Convênio Imobiliáriocom o Banco do Estado do Rio Grande do Sul

DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA O CREDENCIAMENTO DO CORRESPONDENTE

Obs.: O banco poderá exigir documentação complementar.

P R O F I S S I O N A L I S M O

Colaboradores em DestaqueReconhecimento, palavra chave em nossa política de

valorização de profissionais e apoiadores, nesta edição, damos continuidade as devidas homenagens no intuito de agradecer aos nossos colaboradores.

Igor DentzukO estudante do 5º semestre em Administração de Empresas ingressou no

Departamento de Cobrança do CRECI-RS como estagiário, em janeiro de 2008. Seu empenho e dedicação ao setor foram fundamentais para que sua efe-tivação fosse anunciada três meses após. Atualmente o cargo que ele ocupa é o de Agente Administrativo de Cobrança. "Quando comecei no Departamento de Cobrança do CRECI não tinha nenhuma experiência na área. Todos os dias foram e estão sendo um cons-tante aprendizado para mim. O foco do nosso trabalho está voltado ao melhor atendimento à categoria dos Corretores de Imóveis, e este atendi-mento é engrandecido na medida em que conseguimos reinseri-los no merca-do de trabalho".

Lembrando que o CRECI-RS, homenageando tais funcionári-os, vem por meio destes agradecer ao profissionalismo apre-sentado, não só por estes em destaque, mas também por todas aquelas pessoas que dedicam seu trabalho a autarquia.

Marcio DamianiIniciou no Conselho em 2004, ocupando o cargo de Agente de Fiscalização e

desde então, atua na região norte do estado. Em 2011, ele completa seis anos de Operação Veraneio e busca na faculdade de direito, a qualificação necessária para o exercício de sua função.

“Parte do conhecimento que adquiri ao longo desses seis anos foi traba-lhando no Departamento de Fiscalização do CRECI-RS. A convivência com os colegas e o excelente ambiente de trabalho que o Conselho propor-ciona é fundamental para atingirmos os nossos resultados. Tenho muito orgulho em fazer parte da equipe dos Agentes de Fiscalização do Conselho, pois desenvolvemos um importante trabalho em prol dos Corretores de Imóveis e da sociedade”.

Margareth Sperb DayA Assistente Social e Advogada, especializada em Direito Público e membro

da ABO – Associação Brasileira de Ouvidores iniciou suas atividades junto ao CRECI-RS, em abril de 2007, tendo como função primordial a implantação do Departamento de Ouvidoria. Ao final de 2007, Margareth também passou a coordenar o Departamento de Dívida Ativa do Conselho.

“Trabalhar no CRECI-RS tem sido sempre um orgulho, um privilégio e uma satisfação, pois através das relações interpessoais, formou-se uma equipe bas-tante integrada em trabalhar em prol deste Conselho Profissional. Também não poderia deixar de reconhecer que o “alicerce” deste trabalho está na lide-rança positiva, sempre exercida, pontualmente, pelo nosso Presidente Sr. Flávio Koch. Trabalhar no CRECI-RS tem sido também uma lição de vida, por isso tenho prazer e motivação em estar sempre procurando fazer do meu traba-lho o melhor, seja como profissional, colega e/ou amiga.”

Flávio Koch e a Diretora Comercial do Banrisul, Marinês Bilhar, na assinatura do documento

8 21

I I I E N B R A C I

R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1 w w w . c r e c i - r s . g o v . b r

Bento GonçalvesBento GonçalvesRevista CRECI-RS - Quando o senhor iniciou sua trajetória no jor-nalismo?Ercy Torma - Comecei no jornalis-mo de uma forma inesperada aos 18 anos. Eu trabalhava na Secretaria Municipal de Educação de Rio Grande, lembro que saía por volta das 17h30 e passava em frente a uma gráfica que editava o diário Cruzeiro do Sul. Eu ouvia o barulho das máquinas e das pessoas falando, então resolvi perguntar a eles se gos-tariam de contar com a participação de um colaborador. Logo após, pas-sei a ser o revisor do jornal editando todas as matérias. Em seguida, fui convidado pela rádio da cidade, a Rádio Cultura, que hoje tem o nome de Rádio Nativa. Nela, participei de programas sobre futebol e mais tar-de, como colaborador, em um jornal. Em janeiro de 1968, entendi que o jornalismo era realmente o que eu gostava de fazer e percebi que na cidade não havia mais possibilidade de crescimento. Foi então que resolvi vir para Porto Alegre, onde morei na casa do meu cunhado, pois o mesmo trabalhava no Diário das Emissoras Associadas. Nessa época eu tinha 34 anos e seguidamente eu o acompa-nhava no seu trabalho. Lembro que na esquina da Avenida Borges de Medeiros com a Andradas, ficava a sede dos Diários Associados e ali era chamada a “esquina da notícia”. Reuniam-se todos os dias grandes nomes do jornalismo, ali representa-dos por profissionais da Rádio

Farroupilha e da TV Piratini. Até que um dia, o repórter do Diário de Notícias convidou-me para acompa-nhá-lo em uma reportagem policial. E foi assim, que comecei na editoria de polícia do Diário de Notícias. Naquela época saíamos percorrendo a capital em um jipe velho caindo aos pedaços e sempre ouvindo a rádio sintonizada na polícia. Geralmente chegávamos primeiro que a Brigada Militar e acabávamos entrando nas casas, onde colhíamos nas vestes das pessoas assassinadas a identificação, sendo que jamais pode-ríamos voltar para redação sem a foto do morto. Em março de 1969 fui para Zero Hora, onde permaneci por 25 anos, e em 1971 passei a atuar simultaneamente na Rádio Gaúcha. Trabalhei nessa área durante 15 anos e depois assumi o cargo de chefe de redação. Em 1994 resolvi me apo-sentar da função, e foi em 1996 que concorri para a presidência da ARI, onde estou até hoje.

R.C. - Conte-nos uma reportagem inesquecível.Ercy Torma - Eu lembro que no dia 23 de dezembro de 1968, antevéspe-ra de natal, num sábado muito quen-te, uma tragédia estava para aconte-cer: Um micro-ônibus que vinha da cidade de Guaíba para a Capital caiu em uma das travessias do Guaíba. Coincidências a parte, acabaram mor-rendo ali 23 pessoas, entre estudantes

e professores de uma escola técnica agrícola, que vieram à capital fazer as compras de Natal. Eu era o único repórter de plantão naquele dia e tive que fazer boletim para a Rádio Farroupilha e a TV Piratini.

R.C. - O senhor chegou a sofrer algum tipo de censura no período da ditadura militar?Ercy Torma - Não cheguei a sofrer diretamente a censura, porque sem-pre respeitei as regras. Quando fazia a cobertura de alguma greve que gerava muito atrito entre mani-festantes e a Brigada Militar, che-guei a ver alguns colegas de pro-fissão apanhar. Eu estava ali para fazer o meu trabalho e não para par-ticipar da manifestação. Quando editava um programa na Rádio Gaúcha, todas as rádios recebiam à noite uma visita de pessoas do governo federal, sendo que em cada visita, eles traziam um bilhete dizendo qual notícia estaria proibi-da de ser divulgada. Prontamente eu o convidava para tomar um café e perguntava o que estava aconte-cendo. Buscava sempre colaborar dizendo que a rádio não iria divul-gar tal assunto. O último lugar que ele acabava visitando era a Gaúcha e isso permitia que nós divulgásse-mos a notícia com tranquilidade. Depois que se aprende a malandra-gem tudo fica mais fácil: Tratar bem para não ser perseguido.

Foto G

uilherme C

asteli/OA

B-R

S

Entrevista com Ercy TormaPresidente da Associação Riograndense de Imprensa

Ercy Pereira Torma nasceu em 1934, em Rio Grande, onde iniciou sua carreira como jorna-lista. Veio para Porto Alegre aos 34 anos, onde se

tornou uma das personalidades mais importantes do jor-nalismo gaúcho.Presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) desde 1996, Ercy Torma fala do seu

trabalho a frente da instituição e recorda dos bons tempos de cobertura policial e da temida censura imposta aos meios de comunicação pela ditadura militar. Ele ainda fala do futuro da profissão de jornalista e dos desafios de manter em prática a liberdade de impressa a serviço da democracia.

P E R S O N A L I D A D E

á algum tempo atrás, esta-va iniciando no mercado Himobiliário, quando fiz um

anúncio para um apartamento JK, em um condomínio localizado no centro de Porto Alegre. Após aten-der alguns clientes interessados e logicamente mostrar o imóvel, uma cliente em especial resolveu fechar a proposta. Naturalmente fiquei contente com o sucesso de minha suposta venda, pois o imó-vel era irrecusável, possuindo exce-lente localização, ótima posição solar, espaço invejável, portaria, enfim, tudo que um cliente exigen-te busca em um imóvel.

Para minha surpresa, minutos antes de assinar o contrato, a cliente me liga desistindo do imóvel, o mesmo que momento anterior esta-va encantada.

Não entendendo o motivo da desistência, pedi a cliente que recon-siderasse e que mais uma vez voltasse ao imóvel para certificar-se de sua decisão. A cliente gentilmente acei-tou voltar ao imóvel e na hora mar-cada chegou ao local. Subimos até ao apartamento e usei da seguinte estratégia; Ao invés de falar para que ficasse com o imóvel, comecei a salientar os pontos positivos e ao mesmo tempo comentar que se estes fatores não eram o que ela pro-curava, realmente não deveria ficar com o imóvel.

Argumentei sobre a dimensão do apartamento, posição solar, jardins internos do condomínio, ventilação e todos aqueles fatores que ela mesma já havia comentado que tinha gostado no imóvel. Foi então que após sairmos do prédio a cliente

Desfazendo o mal entendido...

Paulo P. de SouzaCRECI 17.400

R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1

me confidenciou o motivo real de sua desistência, explicando que as arras impediriam de fechar o negó-cio, perdendo o valor dado sem chan-ce de recorrer. E este fator colocou-a em pânico, pois a cliente era uma pessoa leiga em direito imobiliário e após algumas pesquisas ficou sabendo o que realmente significava as arras, bem como a finalidade. Neste momento estávamos passan-do em frente à Assembleia Legis-lativa e por minha sorte cruzamos com os proprietários do imóvel, con-tei o ocorrido a eles, e então a clien-te de tão nervosa acabou chorando. Os proprietários ficaram compa-decidos com a situação e abraça-ram a cliente pedindo desculpas pelo mal entendido. Meses depois encontrei com a cliente já moran-do no imóvel feliz da vida e claro, recebi dela todos os elogios por ter esclarecido a situação.

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P A R T I C I P A Ç Ã O F I S C A L I Z A Ç Ã O

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Dicas para um aluguel seguroProcurar por Corretores de Imóveis e

Imobiliárias devidamente credenciados;

Na dúvida, pedir o número de inscrição e consultar junto ao CRECI-RS;

Ter cautela ao verificar anúncios em jor-nais ou na internet com preços abaixo do mer-cado;

Sempre verificar nos materiais publici-tários, anúncios, sites e placas o número de registro do CRECI-RS;

ganhando atenção redobrada. “No município de Torres temos registrado o maior número de ocorrências rela-cionadas ao exercício ilegal da profis-são, pois os infratores têm o hábito de ficar nas principais vias de acesso por-tando placas com anúncio de imóveis. Felizmente esses números vêm dimi-nuindo graças ao forte empenho que o CRECI-RS assumiu com a sociedade em combater esse tipo de delito”, fina-lizou o coordenador da Fiscalização.Nos próximos três meses toda a Fiscalização do CRECI-RS ficará

mobilizada para operar no litoral, porém as outras regiões do estado con-tinuarão sendo monitoradas principal-mente na capital e também nas praias de água doce e balneários.

Os Delegados, Subdelegados e Delegados Adjuntos ficarão responsá-veis por acompanhar as denúncias em cada município de cobertura do con-selho e conforme a necessidade, um fiscal será deslocado para verificar o motivo dos chamados. Além disso, o CRECI-RS disponibiliza um disque-denúncia para facilitar o atendimento.

O presidente Flávio Koch, garante aos veranistas e Corretores de Imóveis que as ações dessa próxima Operação Veraneio estarão mais severas àqueles que continuarem a desrespeitar a legislação e lesar os consumidores do mercado imobiliário. “Nossa inten-ção é proporcionar maior segurança nas negociações imobiliárias, mas para isso os veranistas precisam cum-prir com o seu papel, contratando Corretores de Imóveis habilitados e imobiliárias devidamente inscritas no conselho”, salientou Koch.

Evitar a abordagem de desconhecidos portando placas e cartazes com anúncios de imóveis;

Não efetuar depósitos em contas ban-cárias de desconhecidos sem antes assi-nar o contrato e verificar pessoalmente o imóvel;

Fazer pesquisas com frequência em diferentes épocas do ano;

Não deixar para última hora.

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Paulo

Dia

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asteli/OA

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C O N H E C I M E N T OC O N S E L H Ã O

236 R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1

Avaliação de ImóveisPor quê?

o dia 22 de novembro, na sede da OAB-RS, ocor-reu a última reunião do ano do Fórum dos NConselhos das Profissões Regulamentadas, do

qual Flávio Koch é o primeiro vice-presidente. Diversas entidades de classe, assim como importantes dirigentes de instituições, associações, organizações e autoridades políti-cas lotaram o auditório da ordem gaúcha para discutir a pauta em questão.

Na ocasião, foram abordados assuntos ligados ao Fórum das Profissões Regulamentadas, como a criação do Observatório Social no município de Santa Maria, a instala-ção da Câmara da Saúde, a pedido do Conselho Regional de Educação Física e do Conselho de Nutricionistas, além de esclarecimentos sobre a minuta do projeto de lei, que o Ministério do Desenvolvimento elaborou propondo novas regras referentes às anuidades dos Conselhos Profissionais. O presente projeto de lei estabelece limites para a cobrança dessas anuidades, multas, taxas e emolumentos para as enti-dades de fiscalização do exercício profissional, fixando parâmetros para evitar abusos e disparidades nas arrecada-ções anuais. Na mesma semana, o presidente Flávio Koch foi convocado para uma reunião em Brasília, representando o Pesidente da OAB-RS, Cláudio Lamachia, para acompa-nhar o andamento do projeto, uma vez que, o CRECI-RS, juntamente com o Fórum dos Conselhos das Profissões

Regulamentadas é favorável à aprovação.Durante a reunião, em Porto Alegre, também foi divulga-

do o site www.agorachegacpmfnao.com.br que tem o obje-tivo de recolher assinaturas de quem quiser se manifestar contra a reinstituição da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

O presidente da Federasul, José Paulo Cairoli, o presidente da OAB-RS, Cláudio Lamachia, o Arcepisbo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings e Flávio Koch foram uma das autoridades que compuseram a mesa

Flávio Koch durante Reunião do Fórum dos Conselhos das Profissões Regulamentadas, em Porto Alegre

Parar de estudar não

é uma boa solução para o

desenvolvimento de nossas

atividades de Corretores e

gestores imobiliários,

devemos buscar sempre o

aperfeiçoamento e o

conhecimento, pois somente

assim estaremos aptos a

acompanhar o mercado de

forma eficaz

Representantes do Fórum dos Conselhos Profissionais

se reúnem na capital

w w w . c r e c i - r s . g o v . b r

entro do projeto inédito do Programa de Aperfe i -Dçoamento para Corretores de

Imóveis e Funcionários (PACIF), desenvolvido pelo CRECI-RS, um dos cursos solicitado é o de Avaliação de Imóveis. Por quê? Não é apenas pelo rendimento extra que o curso pro-porciona aos participantes que podem, a partir deste, desenvolver ati-vidades de perícia e avaliações. A mai-oria dos participantes busca o aperfei-çoamento e a consolidação das infor-mações para justificar aos seus clien-tes o valor que atribuem a um determi-nado bem para a venda. Hoje o merca-do vive uma instabilidade de valores em razão do excesso de crédito que o programa Minha Casa Minha Vida dis-ponibiliza, elevando os preços dos imóveis.

Chamamos atenção para a questão ética: Muitos elevam opinativa-mente o valor de um bem para simplesmente assegurar a exclusividade de venda. Com o pas-sar do tempo, o valor deste imóvel retorna ao seu pata-mar de mercado o que termina por com-prometer profissio-nalmente o Corretor de Imóveis que assim agiu.

Esta atitude tem preo-cupado os operadores do mercado e princi-palmente as imobiliá-rias que tem o Corretor

de Imóveis como sua linha de frente, sua apresentação.

O curso de Avaliação de Imóveis já foi ministrado por diversos municípi-os do estado com suas especificidades e peculiaridades locais e este proble-ma sempre foi detectado e apresenta-do. Fora isso, o que se nota também é a falta de lotes e a verticalização cres-cente destas cidades, que anterior-mente se formavam apenas com resi-dências familiares. Para suprir esta demanda reprimida, devemos interce-der junto às autoridades municipais no sentido de propor novas formas de parcelamento do solo, que viabili-zem a oferta desta mercadoria. Para se ter uma ideia, o condomínio de lotes é um dos exemplos que pode ser implementado por qualquer municí-pio, basta existir uma lei municipal para isso.

A nossa atuação no mercado imobi-liário requer também uma proximidade grande com o Plano Diretor, Lei de Zoneamento, Lei de Parcelamento do Solo e Lei das Incorporações. Como se nota; parar de estudar não é uma boa solução para o desenvolvimento de nossas atividades de Corretores e ges-tores imobiliários, devemos buscar sempre o aperfeiçoamento e o conheci-mento, pois somente assim estaremos aptos a acompanhar o mercado de forma eficaz, não nos restringindo a ati-vidades repetitivas, sem criatividade e sem a solução que os clientes buscam.

Luís Portella Pereira

Professor do PACIF e autor dos livros: Estatuto da Cidade a Revolução

Social na Propriedade Urbana,A Função Social da

Propriedade Urbana e Direito e Legislação

para Gestores.

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C O F E C I

Nova Lei do Inquilinatodesaponta no primeiro ano, diz Presidente do COFECI

m vigor desde 25 de janeiro de 2010, a Nova Lei do Inquili-Enato celebra o primeiro ano

aquém das expectativas que havia gerado. “A nova legislação é benéfi-ca, traz mudanças relevantes, mas ainda não está plenamente assimila-da. Esperávamos que com o novo regramento muitos imóveis fechados voltassem para o mercado. Assim, pro-porcionariam uma redução dos custos locatícios. Isso não aconteceu. Os imó-veis não voltaram e ainda houve aumento no preço dos alugueis”, des-taca o presidente do Sistema COFE-

CI-CRECI, João Teodoro da Silva.Segundo ele, na atual conjuntura

do mercado imobiliário, há dois aspectos fundamentais a considerar na questão das locações. “A situação mercadológica que vivemos, hoje, influenciou nos resultados da aplica-bilidade da lei. Temos abundância de financiamentos, inclusive para imó-veis usados. As pessoas que tinham seus imóveis fechados, em vez de deci-dir pela locação, mesmo sob a égide da nova lei, preferiram colocar suas propriedades à venda. Não houve um aumento de oferta considerável”, ana-

lisa Teodoro. O segundo ponto a destacar, de acor-

do com o presidente do COFECI, é o ritmo do Judiciário para julgar as ações de despejo. “Entre as princi-pais evoluções trazidas pela nova legislação consta o aceleramento nos processos de despejo. Essa expectativa não se cumpriu, em fun-ção do ritmo da tramitação dessas ações no Poder Judiciário. O atraso do Judiciário é uma doença crônica em nosso país. Infelizmente, só a História irá corrigir isso”, acrescen-ta Teodoro.

N O T Í C I A S

R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1 w w w . c r e c i - r s . g o v . b r

o dia 24 de dezembro foi ao ar para todo o estado uma entre-Nvista gravada nos estúdios da

Rádio Guaíba, em Porto Alegre, a qual o presidente Flávio Koch participou. O programa Carreira & Sucesso é comandado pelo apresentador e presi-dente do Grupo Record RS, Natal Furucho, que tem o objetivo de levar aos ouvintes os profissionais que são destaque no mercado profissional. Durante a entrevista, Flávio Koch falou sobre a atividade imobiliária num cenário nacional e os principais desafios que os Corretores de Imóveis enfrentam quando não estão prepara-dos para o mercado de trabalho.

Em sua entrevista, o presidente des-tacou o perfil de um bom profissional. “O Corretor de Imóveis primeira-mente tem que conhecer muito bem o produto que ele esta negociando, pois o cliente está cada vez mais exigente.

Ele também precisa ter postura e éti-ca, além de ser simpático e possuir noções em direito imobiliário, psico-logia, engenharia civil e arquitetura, e é claro, respeitando sempre as atri-buições de cada profissão.” O presi-dente do CRECI-RS destacou ainda a credibilidade que a profissão vem con-

Profissão Corretor de Imóveis é destaqueno Programa Carreira & Sucesso

quistando perante a sociedade, através de ações que o Conselho vem desen-volvendo. “Temos o orgulho de dizer que nessa gestão nosso foco está vol-tado para a qualificação do profissio-nal, o que tem gerado muitos elogios por parte de outros conselhos profis-sionais” finalizou Koch.

onhecido como o mais importante evento do merca-do imobiliário do Estado, o 4º Salão do Imóvel do CRio Grande do Sul ocorreu entre os dias 22 a 25 de

outubro no estacionamento do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre. O CRECI-RS foi convidado pelo diretor da Imóvel Class, Diogo Horn, a participar com um estande, onde os visitantes e Corretores de Imóveis puderam tirar suas dúvidas, dar sugestões e conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela instituição. Durante os quatro dias, cir-cularam pelo local aproximadamente 20 mil pessoas inte-

Imóvel Class realiza o 4º Salão do Imóvele supera as expectativas

ressadas em adquirir imóveis com valores que variaram entre R$ 50 mil e R$ 2 milhões.

O 4º Salão do Imóvel contou com a participação das prin-cipais imobiliárias do estado, incorporadoras, construtoras e instituições financeiras, que juntas, totalizaram 93 estan-des. Segundo a organização do evento, o fator determinante que ajudou a impulsionar a comercialização de imóveis, pode ser atribuído ao bom momento da economia e aos pro-gramas de crédito imobiliário oferecido por grandes empre-sas do segmento financeiro e ao Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal.

Com essas alterações, esperava-se uma mudança de comportamento entre os locadores, como, por exem-plo, a flexibilização quanto às garanti-as na hora da locação. “Com a acele-ração nas ações de despejo, assegura-das pela legislação, o proprietário pode dispensar ou substituir a figura do fiador. Na prática, entretanto, isso ainda não ocorre”, comenta João Teodoro.

Levantamento feito pelo COFECI junto a dez Conselhos Regionais, de norte a sul do país, demonstra que nem

o fiador foi substituído ainda, nem as ações de despejo estão no ritmo deter-minado pela nova legislação. A flexi-bilidade em relação às garantias loca-tícias seria um dos benefícios da cele-ridade nos processos de desocupação de imóveis devido à inadimplência.

Para o Presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto, “existem reflexos positivos na nova legislação, mas quase imperceptíveis em razão da morosidade do Poder Judiciário. A sociedade quer acreditar, mas fica com um pé atrás em razão da demora

do Judiciário”.Em Minas Gerais, há uma situação

mais favorável, de acordo com Diretor-Secretário do CRECI-MG, Vinícius Ângelo Araújo. “Em nosso Estado, o processo de despejo corre em até 45 dias. A imobiliária pode tirar um inquilino rapidamente. Mas quando o oficial de Justiça não conse-gue citar o locatário a ação leva entre três e quatro meses. O que esperava, pelo novo texto, era resolver em até 30 dias a desocupação de um imóvel”, relata ele.

• Redução no prazo das açõesde despejo por inadimplência, que

devem levar agora de quatro aseis meses, contra até dois

anos previstos anteriormente;

• Possibilidadede troca dofiador na

vigência docontrato;

• Agilidade no encerramentounilateral doscontratos de

alugueis.

SAIBA O QUE MUDOU

As principais mudanças proporcionadas pela nova lei amenizam os impasses entre

inquilinos e proprietários.

Judiciário retarda celeridade previstapela legislação nas ações de despejo

Natal Furucho e Flávio Koch, no estúdio da Rádio Guaíba

Flávio Koch e Diogo Horn, Diretor da Imóvel Class

Evento Imobiliário foi realizado em Shopping de Porto Alegre

Este espaço é dedicado a você!Sua participação é muitoimportante para o CRECI-RS.Agradecemos a todos os Corretoresde Imóveis que contribuiram commais esta edição enviando seustextos, opiniões e receitas.

Caro leitor,

ra um dia de muita neblina aqui em Canela e ao mesmo tempo fazia bastante frio. Eu estava trabalhando e decidi sair sem rumo, quando resolvi ir até um condomínio aqui E

da região e lá pelas tantas em uma rua estreita na subida do condomínio, fiquei frente a frente com um automóvel. Diante daquela situação, um de nós precisaria recuar, sendo que a neblina continuava muito forte. Pois bem, recuei um pouco, baixei o vidro do carro e conversei com a motorista do veículo. Foi o momento em que resolvi perguntar se ela estava procurando algo e a mesma, prontamente respondeu-me: - Sim, estou procurando um terreno neste condomínio!Assim que ela terminou de falar eu rapidamente disse: - Claro! Eu tenho o melhor terreno deste condomínio e com uma vista espetacular. Naquele instante, mostrei o terreno a senhora, que por sua vez ficou encantada aceitando a proposta. A venda foi concretizada duas semanas após e hoje, a cliente já construiu sua casa e está muito contente.

Uma venda inesperada

Marcos RosaCRECI 30.030

Sua participação faz a diferença

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Mário P. SchererCRECI 3.682Corretor de Imóveis Jubilado

P A R T I C I P A Ç Ã O

e dezembro de 2010 a março de 2011 o CRECI-RS con-Dcentra todos os seus esforços

para por em prática a tradicional Operação Veraneio, que é considerada uma das mais importantes operações do estado nesse período.

A ação ocorre todos os anos e inicia juntamente com a Operação Golfinho e conta com a parceria da Brigada Militar, Polícia Civil e demais prefei-turas do litoral do Rio Grande do Sul. A ação tem o objetivo de coibir o exer-cício ilegal da profissão, pois nessa época do ano, aumenta a procura por imóveis para venda e locação.

Segundo o Coordenador do Depar-tamento de Fiscalização, Cleber Santos, a Operação Veraneio é mais uma forma que o CRECI-RS encon-trou para proteger a sociedade e os pró-prios Corretores de Imóveis devida-

Operação Veraneio do CRECI-RSgarante verão seguro para os gaúchos

mente registrados, que atuam no lito-ral. “Os atravessadores como são conhecidos, se aproveitam do período de alta temporada para obter lucro de forma ilegal, não possuindo qualquer compromisso com os proprietários

dos imóveis e locatários”, alertou. “Do Chuí a Torres estaremos presen-tes com o nosso efetivo dando orienta-ções aos veranistas e fiscalizando tam-bém as imobiliárias, pois o número de autuações referentes ao acoberta-mento de ilegais disparam durante o verão nesses estabelecimentos”, com-pletou Cleber Santos.

A Operação Veraneio 2011 será uma das mais longas da história, por causa do feriado de carnaval que irá aconte-cer somente em março. Nesse período, os doze agentes de fiscalização atua-rão no litoral sul e norte, sempre com a presença de um policial militar nas via-turas do CRECI-RS.

A divisão é feita conforme uma escala de domingo a domingo e é proporcional ao número de Corretores de Imóveis inscritos por região, por isso o litoral norte, principalmente Torres acabam

Equipe de Fiscalização do CRECI-RS e Brigada Militar em Operação

F I S C A L I Z A Ç Ã O

4 w w w . c r e c i - r s . g o v . b r 25R E V I S T A D O C O N S E L H O R E G I O N A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S • 3 ª R E G I Ã O • B R A S I L • J A N E I R O 2 0 1 1