revista demolay - edição 01 - ano 2012 - agosto

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Pat King: Um resumo do que foi um marco para a Ordem DeMolay Brasileira, a palestra de um dos cria- dores do IRCB. Página 11. Palavra do MCN: Veja o que o nosso Mestre Conse- lheiro Nacional tem para nos dizer desses meses de gestão. Página 22. GABINETE NACIONAL LIDERANÇA JUVENIL SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DeMOLAY PARA O BRASIL

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Revista do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.

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Page 1: Revista DeMolay - Edição 01 - Ano 2012 - Agosto

Pat King: Um resumo do que foi um marco para a Ordem DeMolay Brasileira, a palestra de um dos cria-dores do IRCB. Página 11.

Palavra do MCN: Veja o que o nosso Mestre Conse-lheiro Nacional tem para nos dizer desses meses de gestão. Página 22.

GABINETE NACIONALLIDERANÇA JUVENILSUPREMO CONSELHO DA ORDEM DeMOLAY PARA O BRASIL

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AGOSTO | SETEMBRO

Sumário

04 - Congresso Nacional da Ordem

DeMolay 2012

07 - Dia do Maçom

08 - Congresso Estadual de Rondônia

10 - Filipe IV

11 - Palestra com Pat King

14 - Alberto Mansur

17 - Congresso Estadual do Mato

Grosso

18 - Secretaria de Cultura

19 - VII Olimpíada Paranaense

20 - Divulgue o seu Capítulo

21 - Curiosidade

22 - Palavra do MCN

Assessoria Nacional de Comunicação

Diagramação: Luis Gustavo CordassoTextos: Luis Gustavo, Carlos Augusto, Guilherme Santos, Mateo Scudeler, Tobias Farias, Vantuir Pizani.

Agradecimentos: Marcel Ximenez, Marcelo Brito, Pablo Mello Alves, Ga-briel Reis, Lenyn Brito, Guilherme San-tos, Jheyson Roberto, Ramon Viana, Nelson Zuchi.

Edição 01 - Ano 2012Supremo Conselho da Ordem

DemMolay para o Brasil

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AGOSTO | SETEMBRO

CNOD – marca registrada de momentos de alegria, con-graçamento, diversão e aprendi-zagem! Não foi diferente na 19ª edição do evento, que trouxe novi-dades organizacionais, visitantes ilustres e deixou sua marca na história do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil! Como sempre, ocorreu no último final de semana do mês de julho, dias 27, 28 e 29, tendo, neste ano de 2012, a Capital Federal do Brasil, Brasília, como sede. O even-to ocorreu no Centro de Conven-ções do Carlton Hotel, no coração da cidade. O Secretário do Evento, Irmão Eduardo Ahnert, bem como o Grande Capítulo do Distrito Fe-deral e o Capítulo Anfitrião, Coração de Estudante, nº 428, tra-balharam incansavelmente para receber a todos da melhor maneira possível. A recepção e credencia-mento começaram logo no dia 27, sexta-feira. A Comissão Organi-zadora disponibilizou vans para ajudar no transporte das comitivas que chegaram durante toda a tar-

sentações curtas sobre temas vari-ados, com espaço para interação dos participantes. Cabe destacar o alto gabarito dos pa-lestrantes, quais sejam: General Rocha Paiva, com sua palestra sobre a Comissão da Verdade, o Dr. Francisco Hum-berto, falando sobre alimentação, e Renato Pinho, da Secretaria Na-cional Antidrogas do Ministério da Justiça. Além, claro, do Tio Pat King, autor dos Graus da Cavala-ria, que falou sobre a confecção e história dos mesmos (vide matéria especial). Na pausa para o almoço, os participantes puderam desfrutar da variedade de opções da praça de alimentação do Pátio Brasil Shopping, a menos de 50 metros do local do evento, utilizando o cartão vale alimentação que foi fornecido no kit congressista. Na volta, mais palestras e workshops e, em seguida, a convocação da Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil. Lá, foram prestadas as contas da antiga administração e eleitos o novo Grande Mestre Na-

de, conduzindo-as para o hotel e para o alojamento. Durante a noite, foi oferecido um churrasco no Grande Oriente do Brasil, no salão de festas da Loja Estrela de Brasília, para todos os congressis-tas. Foi um momento de diversão e alegria, onde se viu um total en-trosamento dos DeMolay’s vindos de todos os cantos do Brasil. Pela manhã de sábado, ocorreu a abertura ritualística do CNOD, com a presença do Grão Mestre do Grande Oriente do Dis-trito Federal (GOB) e delegações de todos os Grandes Capítulos do Brasil: de norte a sul, leste a oeste, nenhum GCE faltou a esta grande festa! Contou-se, ainda, com a pre-sença das Delegações do México, representada pelo Mestre Conse-lheiro Nacional Mexicano, Irmão Gonzalo Cárdenas, e Paraguaia, pelos Irmãos Oscar Alfonzo (mem-bro do SCODP) e Fernando Alfon-zo (Mestre Conselheiro Nacional Paraguaio eleito). Na seqüência, houve as tradicionais palestras e, inovando o modo de lidar com os DeMolay’s, os Workshops - apre-

Congresso Nacional da Ordem DeMolay 2012

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“Tudo se transforma em alvorada,nesta cidade que se abre

para o amanhã.”

“Tudo se transforma em alvorada,nesta cidade que se abre

para o amanhã.”

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AGOSTO | SETEMBRO

cional, Grandes Conselheiros, Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto. Em paralelo, houve assembléia da Alumni Brasil, que também elegeu seus dirigentes. Foram eles: Gabinete Nacional da Liderança Juvenil: MCN: Mateo Scudeler MCNA: Yan Walter

Supremo Conselho: GMN: Alexandre Rizzi G1C: James da C. Castro G2C: Rodrigo Cardoso

Associação Alumni Brasil: Presidente: Matheus Rodri-gues Bento Corrêa de Noronha Vice-Presidente: Elton O-liveira Gonçalves Secretário: Carlos Diego Filgueira de Sousa Tesoureiro: Roberto Nasato Kaestner Diretor Administrativo: Rafael Hazler Severino Posse

3.Carlos Rafael Bugeste Luciano Cordasso (Capítulo Jadson de Sousa, nº 207 – Paraná) Grau Cavaleiro 1.Yule Vicente Colares do Amaral (Capítulo Filadélfia, nº 296 – Minas Gerais) 2.Felipe Leonardo Borto-lon (Capítulo Arapongas, nº 189 – Paraná) 3.Igor Dias Cangussu (Capí-tulo Filadélfia, nº 296 – Minas Ge-rais)

Ocorreu, também, uma mesa redonda da Liderança Ju-venil, onde o Mestre Conselheiro Nacional 2011/2012, Rafael dos Reis, juntamente com o time de Mestres Conselheiro Estaduais e os candidatos para a gestão 2012/2013, Mateo Scudeler (MCN) e Yan Walter (MCN-A), debateram propostas, futuro da Liderança ju-venil, projetos e diretrizes. A Cerimônia de Encerra-mento, foi o fechamento emo-cionante deste evento que, com certeza, entrou para a história de nossa amada Ordem. O Mestre Conselheiro Nacional empossado, Irmão Mateo Scudeler, e seu ad-junto, Irmão Yan Walter, realiza-ram, após as posses, uma tocante Cerimônia In Memoriam, como singela homenagem da nação DeMolay Brasileira ao Eterno e Inesquecível Dad Alberto Mansur, Grande Mestre Fundador da Or-dem DeMolay Brasileira – mentor e batalhador do gigante que se tornou a Ordem DeMolay em ter-ras de Vera Cruz. Não poderia ter sido diferente: foi o primeiro Con-gresso Nacional da Ordem DeMo-lay sem a presença de Tio Mansur. Sua figura fez muita falta, e entris-teceu toda a sua família maçônica.

Em termos de atividades, houve mais novidades! O 19º CNOD foi foro do 1º DNR – Desafio Nacional de Ritualística, prova ob-jetiva de conhecimentos nas áreas de Ritualística, História da Ordem e Legislação do SCODB, aplicada nas modalidades Iniciático, DeMo-lay e Cavaleiro. A disputa foi acir-rada, e os vencedores foram: Grau Iniciático 1.Gustavo de Mello Pimen-tel (Capítulo Florianópolis, nº 76 – Santa Catarina) 2.Lucas Macêdo Pessoa (Capítulo Coração de Estudante, nº 428 – Brasília) 3.Victor Hugo Gonçalves (Capítulo Dois de Abril, nº 390 – Mato Grosso do Sul)

Grau DeMolay 1.Johann Marcos Colares Franco (Capítulo Filadélfia, nº 296 – Minas Gerais) 2.Heber Ricardo Bobeck (Capítulo Ponta Grossa, nº 520 - Paraná)

Congresso Nacional da Ordem DeMolay 2012

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AGOSTO | SETEMBRO

Mas, certamente, da com-panhia do Pai Celestial, Tio Mansur viu a reunião de seus jovens DeMo-lay’s e ficou feliz por saber que seu trabalho perpetuar-se-á. As delegações do México e do Paraguai compuseram a mesa de encerramento e, também em um ato de pura comoção, conde-coraram o Tio Alberto Mansur, post mortem, com certificados, diplomas e a Cruz de Honra do Su-premo Conselho Mexicano. Os tra-balhos foram encerrados e, após o coquetel, foi a hora dos Irmãos e Tios desfrutarem da noite brasi-liense! Domingo, pela manhã, no Co-mplexo de Templos do Grande Oriente do Distrito Federal, juris-dicionado ao GOB, foi realizada a concessão de todos os Graus do Ilustre Rito da Cavalaria Brasileira, comandada pelos membros da Grande Comissão Nacional de Or-ganizações Filiadas e Paralelas, e com a presença ilustre e honrosa do Tio Pat King. O evento foi um sucesso e, para tanto, não se pode deixar de agradecer a colaboração fun-damental dos parceiros e patroci-nadores: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, Grande Oriente do Distrito Fe-deral, Grande Capítulo do Distrito Federal, Cristal Vidros, Pró-Clima, ASBRACO e Tio Celso Deusdeti Costa! Agora é esperar o 20º CNOD, na cidade de Belo Horizon-te! A bola é de Minas Gerais! Nos vemos lá!

#OrgulhoDeSerSCODB !!!

Por: Mateo Scudeler

Congresso Nacional da Ordem DeMolay 2012

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Dia do Maçon - MCN discursa no Senadao Federal

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como esta e muitas outras que com certeza estão por vir. Muito obrigado Tios Maçons e, mais uma vez, parabéns pelo seu dia.

A História Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma reunião ex-traordinária do Grande Oriente do Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo, em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando. Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico na maçonaria brasileira, profere um eloqüente discurso, na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto,

“O 20 de agosto, Dia do Maçom, foi escolhido, porque nes-sa data, que realmente a nação se tornou independente, por força e decisão da maçonaria.”

O ano de 2012 ficará mar-cado na Ordem DeMolay Brasileira para sempre. Sem dúvida alguma, foi o ano em que aconteceram muitos fatos de relevância., tal como a ida do nosso Tio Mansur ao Oriente Eterno. Porém, não tivemos so-mente momentos de tristeza para levarmos em nossa mente. Esse ano, pela primeira vez na história do Gabinete Nacional da Lideran-ça Juvenil, um Mestre Conselheiro Nacional teve a oportunidade de fazer uso da palavra no Plenário do Senado Federal e, ainda por cima parabenizar a todos os nossos Tios Maçons pelo seu dia, comemorado no dia 20 de agosto de cada ano. Na ocasião, estavam pre-sentes no Plenário do Senado Federal as maiores autoridades maçônicas do país. O responsável por propor essa sessão especial em comemoração ao Dia do Maçom, foi o senador Mozarildo Cavalcanti que durante a sessão recebeu uma condecoração. É com o exemplo da luta, emprenho e dedicação de nossos amados Tios Maçons que nós De-Molays seguimos em frente, bus-cando sempre novas conquistas

onde era 1º Grande Vigilante. Ex-pondo aos maçons presentes à ne-cessidade de ser imediatamente proclamada a Independência do Brasil. Por causa do discurso pro-ferido, a proposta foi votada e aprovada por todos os presentes. A cópia da ata dessa re-união foi encaminhada imediata-mente a D. Pedro I que se encon-trava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do Ipiranga em 7 de setembro, o-casião que o Imperador proclamou a Independência do Brasil por en-contrar respaldo e mesmo deter-minação da maçonaria brasileira.

Por: Luis Gustavo Cordasso

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AGOSTO | SETEMBRO

A cidade de Pimenta Bue-no, a 10ª cidade mais populosa do Estado de Rondônia, tem cerca de 33.800 habitantes (segundo o Censo 2010 do IBGE). Com vários pontos turísticos diferenciados, tais como seringais e praias, pois no período de estiagem, os rios amazônicos reduzem seu volume d´água, rebaixando sensivelmente seu nível fluviométrico; com isso, provoca o aparecimento de tre-chos dos rios margeados por praias arenosas, propícias a atividades de lazer. Foi nessa belíssima cidade que no dia dezoito de agosto do presente ano, mais uma edição do Congresso Estadual da Ordem DeMolay de Rondônia, realizado pelo Capítulo Omar Godoy nº 447, aconteceu. Nesta edição do CEOD-RO, foram eleitos e empossados os cargos da Liderança Adulta do GCE-RO, bem como as Lideranças Juvenis e da Associação Alumni Tio Alcimar Chaves de Melo. Foram eles: Liderança Adulta Carlos Alberto Marques Ribeiro Filho – GME; Fábio de Oliveira Sarmento – 1º GMEA Paulo Luciano Bastos Bo-telho – 2º GMEA Liderança Juvenil Pablo Mello Alves – Mestre Conselheiro Estadual Lenyn Brito Silva - Mestre Conselheiro Estadual Adjunto

Associação Alumni Paulo Mello Alves – Presi-dente Reinaldo Quevedo – Vice Presidente

Congresso Estadual de Rondônia

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Congresso Estadual de Rondônia

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Na presente ocasião, foram ainda concedidas as seguintes honrarias:

Chevaliers (Corte Wilton Cunha)

João Peron M. Dias da Silva Jheyson Roberto Ferreira Marlon Antonio Pastro Felipe Lima Guimarães

Legião de Honra Ativa Oscar C. das Neves Lebre Jalcir Granzotto Arruda

Legião de Honra Hon-orária Bernardo Kowalski

Os Irmãos Alexandre Rizzi e Ilan Kelsen receberam do Tio Carlos Alberto uma Comenda Comemorativa dos 30 anos do GOB-RO, Comenda esta que é destinada aos maçons e/ou pes-soas de reconhecido trabalho em prol da maçonaria em suas diver-sas áreas de atuação.

Por: Luis Gustavo Cordasso

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AGOSTO | SETEMBRO

Filipe IV da França, popularmente conhe-cido como Filipe “O Belo”, nasceu em Fontaine-bleau, França, no ano de 1268 e faleceu no mesmo local no dia 29 de Novembro de 1314. Muitas vezes é visto como um tirano implacavelmente cruel, que fazia tudo quanto necessário a fim de alcançar seus objetivos. Sua maior atrocidade conhecida talvez seja a investida sanguinária e ambiciosa contra a Ordem Templária, cujo resultado foi as incontáveis mortes de homens carregados de belos ideais, so-mado a bárbara eliminação de Jacques de Molay e alguns de seus companheiros. Desta forma, obteve êxito em suprimir a Ordem Templária com a visível intensão de agregar aos cofres franceses as riquezas pertencentes à Ordem do Templo. E para tanto des-pojou de todos os meios necessários para alcançar este objetivo, desde a mais terrível tortura ao mais traiçoeiro plano maquiavélico.

Quanto ao que foi dito até aqui já estamos exaustivamente cientes. Cabe então o questionamento: Existiu de fato um rei de tamanha maldade a ponto de não possuir sequer uma boa característica? Vejamos. No final do século XI e início do XII surgia uma classe social muito conhecida ao longo da evolução mercantil: a burguesia. Esta nova classe se chocava contra às já existentes, principalmente os monarcas e senhores feudais da época, o motivo dessas desavenças até hoje ilude e seduz os mais diversos tipos de per-sonalidades: o poder. Era por medo de perder suas posses, seus domínios e poderes que os reis desta época agiam de forma que atualmente seriam condutas reprovadas pela sociedade, e contido neste contexto, en-contrava-se o rei Filipe IV, não diferente dos demais monarcas de sua contemporaneidade, agia com “pulso firme” ou “mão de ferro” como costumavam dizer, fazendo o que fosse necessário a fim de impulsionar o crescimento de seu reino. “O Belo” assumiu o trono francês aos 12 anos de idade, quando seu irmão mais velho veio a falecer, e, por mais que tenha ascendido ao trono precocemente, foi um político muito cuidadoso e realista, por vezes sendo taxado de intolerante, chegando a possuir o pseudônimo “rei de Ferro”. É pertinente salientar que Filipe buscava a ascensão do reino da França como potência em toda a Europa Medieval, e, diga-se de passagem, através de sua politica financeira, conseguiu manter a autoridade real na França Medieval. Sua reputação sempre foi muito contraditória, no entanto, devemos nos atentar ao fato de que Philippe, Le Bel conquistou posição de grande poder em toda a Europa, haja vista que obteve controle so-bre a maior potência daquela época: a Igreja Católica. E através do Papa Clemente V, que é visto por muitos como uma espécie de “marionete de Filipe”, o rei obteve vários êxitos em sua jornada de levar o reino da França ao sucesso. Filipe buscou transformar o Estado da França em um Estado forte, como já fora dito, deixando-o em destaque em toda a Europa. E para que este objetivo fosse concretizado, Filipe mantinha concentrado todo o poder francês em suas mãos, haja vista que ele, embora possuísse vários legisladores ao seu lado, tomava decisões de acordo com suas convicções. Por consequência ele tornou-se um dos monarcas que transformou a monarquia francesa em uma espécie de sistema de governo que, a partir de seu reinado, se dispersaria por vários pontos da Europa e que ficaria conhecida mais tarde como Monarquia Absolutista, tendo sua importância no desenvolvimento de vários países entre os séculos XVII e XIX. Filipe IV era possuidor de boas e más características. Sua convicção levou-o a cometer sérias in-justiças, como, por exemplo, o fim da Ordem do Templo. É necessário ressalvar, entretanto, que nossos rituais nos mostram informações históricas, geralmente sem sólidas sustentações, para apresentar impor-tantes lições na vida dos DeMolays. Portanto, não devemos tomá-los como verdades históricas incontes-táveis.

FIlipe IV - Uma breve análise de seus motivos

10Por: Carlos Augusto

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Palestra com o nosso Irmão Pat King

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O nosso 19º CNOD ficou marcado por vários motivos, bons e ruins. Com certeza um bom mo-tivo para se destacar foi a palestra do nosso Irmão Pat King a respeito do IRCB. No início da palestra, podemos ver que Pat King man-tém sempre seu bom humor ao falar sobre a Ordem DeMolay, fato que mostra o amor que tem a Or-dem e aos membros que a com-põem. Ele começou falando sobre o convento mãe e sobre John Fer-guson, nosso Irmão de Cincinatti que escreveu o Ritual do Grau Éba-no e Anon. O primeiro grau a ser acei-to pelo DeMolay Internacional, alem do Grau Cavaleiro, foi o do Ébano, apesar de que o Convento de Cincinatti tivesse mandado am-bos os rituais (Ébano e Anon) ao DI, eles só resolveram oficializar o do Ébano. O grau Anon nunca foi oficializado. O próximo grau a ser es-crito e aceito, foi baseado em uma peça teatral que, ao que se sabe, foi apresentado somente uma vez

Através de uma pesquisa feita por Pat, ele descobriu que existia uma falha entre o grau do Cavaleiro da Capela e o Ex-Tem-plário, de como Jacques DeMolay veio a se tornar um Cavaleiro Tem-plário e, posteriormente, Grão-Mestre da Ordem dos Templários. Nessa pesquisa ele descobriu o modo como os Templários elegiam o seu Grão-Mestre e como Jacques DeMolay foi eleito por aclamação. Segundo Pat, isto explica a drama-tização do grau Cruz de Salém. Algum tempo depois, por volta de 1985, um oficial executivo do estado de Ohio, que não gosta-va da Ordem da Cavalaria, fechou todos os conventos do estado e os rituais dos graus da Cavalaria foram guardados na casa de Pat King. Desde essa data, não foram conferidos mais nenhum grau da Cavalaria nos Estados Unidos. Nosso Irmão Marcelo Brito, em conversa com Pat King, expli-cou o projeto que tínhamos aqui no Brasil. Pat se entusiasmou com o nosso interesse e trabalho na Or-dem da Cavalaria, que resolveu en-

pelos DeMolays do Texas. Peça esta que falava da vida de Jacques DeMolay e que os Irmãos Pat King e William Kutschbach viram que poderiam tirar algumas passagens dessa peça para escrever um novo grau. Foi aí que nasceu o grau do Ex-Templário. Com o surgimento desses graus, ficou uma duvida no ar. O que aconteceu depois dos Tem-plários terem sido capturados, torturados e mortos? Foi a partir desse questionamento que surgiu o grau Tríade. O Irmão Kutsch-bach reuniu cerca de doze dos me-lhores ritualistas dos Conventos da época, juntamente com Pat King, e escreveram o ritual da Tríade em apenas um dia. Após a criação destes graus, Kutschbach estava muito ocupado na época com as suas obrigações com a Ordem e pediu ao Pat King para terminar de es-crever os outros rituais. Pat então resolveu escrever o grau do Cava-leiro da Capela, onde se baseou em um velho livro de romance so-bre Jacques DeMolay.

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tão pegar as suas anotações an-tigas e criar o grau do Cadencia. Grau este que nunca foi conferido nos Estados Unidos e a primeira vez que ele foi conferido, foi quan-do nós do SCODB o fizemos. Pat deixa bem claro que, como único fundador do grau Ca-dencia, entregou o ritual ao Su-premo Conselho da Ordem De-Molay para o Brasil, do qual nosso Tio Alberto Mansur é o fundador, e a nenhum outro. Sendo assim, qualquer um que disser que tem o grau Cavaleiro da Cadencia, alem de nós, é porque foi roubado. Depois de toda essa con-textualização histórica da criação dos graus e de quem foram seus criadores, Pat King diz que nós preservamos o espírito da Cava-laria em nossos rituais, já que não foi feita uma tradução literal dos rituais originais, pois tivemos que modificar algumas coisas para se adaptar a nossa cultura. Nosso querido Irmão pa-lestrante encerrou a sua fala di-zendo que a Cavalaria de Ohio tem vários outros graus, dos quais uma boa parte nós também temos e, sendo assim, cabe a nós usá-los ou não.

Palestra com o nosso Irmão Pat King

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Por: Luis Gustavo Cordasso

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“Minha querida família da Maçonaria”. É assim que inicia to-dos os seus discursos nos Congres-sos de que participa um senhor de idade já avançada e com uma história vasta e bela. Um homem que, como tem sido cada vez mais raro, carrega no coração idealismo e vontade de melhorar o mundo ao seu redor. Alberto Mansur nasceu em 7 de setembro de 1922 na peque-na cidade de Paraguaçu Paulista. Filho dos imigrantes libaneses Antônio Nehmetalla Mansur e Ramza Mansur, foi batizado na cidade de Aparecida em home-nagem ao rei Alberto I, da Bélgica, um herói da Primeira Guerra Mun-dial – que por vários anos manteve seus pais distantes. O pai veio para o Brasil antes do eclodir da guerra e, em razão disso, a mãe esperou no Líbano com sua irmã por um longo tempo o fim do conflito. Foi através do tio, José Neh-metalla, sócio do pai, que o ainda jovem Alberto Mansur entrou pela primeira vez num espaço que co-nheceria muito nos anos vin-douros: um templo maçônico. E foi muito cedo, em 1939, que mudou-se para o Rio de Janeiro, cidade onde viveria a maior parte de sua vida. Ao longo dos anos, seu caminho maçônico o fez galgar al-tos degraus até o topo do Rito Es-cocês Antigo e Aceito, assumindo em 24 de novembro de 1974 o pos-to de Soberano Grande Comenda-dor do Supremo Conselho do Grau 33 - Jacarepagua. Sua gestão foi marcada pela grande revolução que impri-miu nos Altos Graus do Rito Es-cocês no Brasil, transformando o Supremo Conselho de uma insti-tuição escondida em uma sede apertada, discriminada por Grãos Mestres e com poucos membros

Alberto Mansur: 90 anos de idealismo

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de hoje se não fosse pela influência e prestígio de Alberto Mansur. No dia 24 de julho de 2004, deixou o posto de Grande Mestre do SCODB, passando a assumir desde então a função mais es-sencial de nossa organização: dis-seminar por todo o país uma men-sagem de legitimidade e amor pela Ordem DeMolay, instituição que não abandonou por nenhum instante.

em uma potente organização de milhares de maçons, sediada em milhares de metros quadrados. Mais tarde, seria o primeiro Sobe-rano a deixar o posto – vitalício até então – em favor de eleições para escolher o ocupante. Não diminuindo sua ex-pressiva contribuição como di-rigente maior do Rito Escocês, é certo que a grande marca de Al-berto Mansur está no passo de-cisivo que deu rumo ao que sem-pre chamou de “congraçamento da família maçônica”. Através de suas viagens ao exterior, trouxe ao Brasil a Ordem DeMolay, as Filhas de Jó e a Ordem Estrela do Ori-ente. Como Grande Mestre da Ordem DeMolay, fez com que a instituição crescesse no país como em nenhum outro lugar do mundo. Seu trabalho garantiu a fundação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, em 1985. Ao longo de muitos anos dirigiu com inegável competência esse desen-volvimento, e é certo de que jamais a ordem teria seu respaldo nos dias

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Alberto Mansur: 90 anos de idealismo

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Muitos tentaram diminuir seu trabalho, ou mesmo ignorá-lo. Mas é certo que ninguém pode rejei-tar a verdade de que, pelas mãos de Alberto Mansur, construiu-se boa parte da Maçonaria brasileira que conhecemos hoje. Sua influência, sua visão e seu pensamento continuarão a ser uma inspiração, sobretudo para os milhares de jovens que se desenvolveram nas fileiras que ele por tantos anos comandou. Como ele sempre diz: Maktub! Estava escrito!

Por: Guilherme Santos

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Congresso Estadual do Mato Grosso

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No dia 07 de setembro do presente ano, dia da independên-cia do Brasil e do nascimento de nosso fundador Alberto Mansur, realizou-se o Congresso Estadual da Ordem DeMolay do Mato Gros-so, na cidade de Sinop. Cidade esta que tem seu nome derivado das le-tras iniciais da Sociedade Imobili-ária Noroeste do Paraná, empresa que idealizou e implantou o projeto rural da cidade. Sinop é conhecida como a Capital do Nortão, sendo atualmente pólo de referência em todo o norte mato-grossense. Por ser realizado na data de nascimento do nosso amado Tio Alberto Mansur, a comissão organizadora do CEOD-MT orga-nizou uma belíssima homenagem durante a programação do con-gresso. Os Irmãos e Tios que foram a esta edição do CEOD-MT pu-deram assistir a peça teatral “Dom Pedro I”, encenada pelo John Vaz, que foi um sucesso absoluto. Durante o congresso, houve a eleição e posse dos mem-bros do GCE-MT e do GELJ-MT, onde foram eleitos e empossados os seguintes Irmãos e Tios:

Grande Capítulo EstadualGME: Otávio Cecílio de Oliveira1º GMEA: Ricardo Garcia Aratani2º GMEA: Renato Francisco Kre-mer

Gabinete Estadual da Liderança JuvenilMCE: Nelson Zuchi NetoMCEA: Atalias De Lacorte Molinari

O evento pode contar com a presença do Mestre Conselheiro Nacional Mateo Scudeler e, tam-bém, do Tio Josê Simioni Presi-dente da COMAB.

Por: Luis Gustavo Cordasso

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Irmãos e Tios, apresentamos aos senhores a Secretaria Nacional de Cultura do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil. Nosso país é um país de proporções continentais, de climas diversos e sobretudo de uma população plural. Pluralidade esta fruto da acolhida de vários povos ao longo de nossa história que trou-xeram suas crenças, idiomas, vestes, ideais... é nesse cenário que hoje temos um país de enorme riqueza cultural reconhecida e valorizada pelo mundo inteiro. Também é papel da juventude conhecer e conservar viva a pulsante veia cultural que corta de norte a sul nosso país. Dança, esporte, música, literatura, artes e tudo que expressa a identificação do jovem com a sociedade que o cerca serão pauta desta secretaria que nasce com a missão de inovar a gestão do GNLJ e criar mais um espaço de participação efetiva de todos os DeMolays do país. Como principais metas desta secretaria está a criação de concursos que incentivem a produção artístico-cultural dos DeMolays, buscando através de fotografias, redações, ilustrações e outras formas de expressão, o retrato da vivência da Ordem DeMolay com as características de cada canto do país e o olhar particular de cada irmão. Desta forma também buscaremos incentivar, revelar e valorizar as potencialidades artísticas dos DeMolays de nosso Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil. Essa é nossa missão durante este ano de gestão e esperamos a participação de todos neste desafio.

Secretaria Nacional de Cultura

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Por: Tobias de Melo Farias

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VII Olímpiada Paranaense da Ordem DeMolay

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Nos dias 15 e 16 de setembro, o Capítulo realizou a 7ª edição da Olimpíada Paranaense da Ordem DeMolay, evento que teve a participação de quase 220 Irmãos e Tios, que se deslocaram de di-versas cidades do estado, algumas com até 600 quilômetros de dis-tância. Inovando mais uma vez, a Comissão Organizadora estimulou a prática de novas modalidades esportivas ao evento, ação que foi amplamente aceita pelos Irmãos paranaenses. Não foi difícil perceber a empolgação dos membros do Capítulo diante dos resultados da Olimpíada, que obteve elogios pela organização, estrutura do local dos jogos e do alojamento e pela qualidade da alimentação. “Em vMaringá, a Maçonaria conta com apro-ximadamente 20 Lojas do GOB, COMAB e CMSB, mas nenhuma nos apoia ou ao menos cede seus Templos. Fazemos nossas Reuniões Ritualísticas em uma sala comercial de 20m², cedida por um Instituto que ensina Judô a crianças carentes, mas isso não abate a nossa vontade de fazer do mundo um lugar um pouco melhor do que o encontramos”, explica o Irmão Vantuir Pizani, Mestre Conselheiro do Capítulo. E mais uma vez o Capítulo Maringá Universi-tário nº691 se mostra firme e leal aos seus princípios, trabalhando no verdadeiro espírito DeMolay de Servir. Visto esse belíssimo empenho e realização do Capítulo, sem o apoio das Lojas Maçônicas da cidade de Maringá, ficamos na esperança de que alguma Loja comece a dar atenção e guiar esses meninos, ajudando-os a realizar esses e outros trabalhos em prol da Ordem DeMolay Brasileira, levando as luzes de nossos ensinamentos sempre a di-ante. Nossos mais sinceros parabéns ao Capí-tulo Maringá Universitário, orgulho da Ordem DeMolay Paranaense e, porque não, da Nação SCODB.

Por: Vantuir Pizani

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Ordem DeMolay arrecada R$ 35 milem prol da Santa Casa em jantar

O Capítulo Limeira nº 502 realizou a 11ª Macarronada Beneficente, no dia 01 de Setembro, no salão social do Nosso Clube, - este ano em prol da Santa Casa de Limeira. Foram arrecadados R$ 35 mil com a venda dos convites para o jantar e doações, que servirão para a reforma total de um quarto da ala de enfer-maria para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Divulgue seu Capítulo

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Curiosidade: Era - Projeto Musical

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geralmente costuma explicar o contexto de suas músicas e, a par-tir daí, faz-se, por parte dos fãs, uma espécie de pescaria de termos entre as línguas mixadas que, por si só, guardam semelhanças eti-mológicas (exceto o grego). Assim, de palavra em pa-lavra, e também pelo fato de as letras não possuírem construções gramaticais complexas (constitu-em-se de frases curtas e repetidas constantemente), dá-se para che-gar a um entendimento razoável. Sobre as músicas mais con-hecidas dos DeMolay’s, Divano e Ameno, são também as mais fa-mosas do grupo no Brasil. Ameno, traduzido do “dialeto singular”

Espero que tenha sido um bom começo para a coluna! Vamos ver o que será a próxima! Se você tem um tema que acha que é incóg-nito o suficiente para figurar dentre nossas curiosidades, mande um e-mail sobre o assunto para comunicaçã[email protected] – talvez ele seja escolhido para a próxima edição da revista!

Pois bem, o tema esco-lhido para inaugurar esta sessão de curiosidades envolve uma que, sem dúvidas está entre as primei-ras bandas (se não for a primeira) quando o assunto é harmonia ca-pitular! Vamos falar sobre o Pro-jeto Musical Era e, mais especifica-mente, sobre as duas músicas que todo DeMolay conhece: Divano e Ameno. Era é um projeto musi-cal elaborado pelo compositor francês Eric Lévi, que surgiu da i-deia de misturar-se Canto Gregori-ano, arranjos eruditos e medievais, rock, sons da natureza e música eletrônica. Enquadra-se na tipo-logia musical New Age e, mais es-pecificamente, na vertente Space Music, que tem em Vangelis (com-positor de A Conquista do Paraíso) um de seus maiores expoentes. Nas palavras (publicadas no perfil do MySpace) do criador do grupo, Eric: “Via de regra, tento evi-tar copiar estilos musicais que são impostos por épocas e culturas; estou sempre à procura de fortes emoções; aquele tipo que acompa-nha filmes épicos. De fato, eu estou escrevendo música para um filme que ainda não foi produzido!”

[tradução própria livre] O que chama a atenção em tudo isso, e que motivou a maté-ria, é a língua em que o grupo uti-liza em suas músicas. O vernáculo, desenvolvido por Eric, tem a in-tenção de ser estético e melódico acima de tudo; compõem-se, via de regra, de uma mistura pouco ordenada de latim, grego, espe-ranto, catalão e galego – pois é, Eric misturou tudo isso... As “traduções” existentes em muitos lugares, e para vários idiomas, são feitas da maneira mais intuitiva possível: o grupo

para o português como “ameniza”, é uma música que remonta ao es-pírito de dor daquele que sofre com a guerra; aquele que, ao fim da batalha, está exausto, e quer a paz – o desejoso da conciliação. Já Divano, que seria “divino”, é uma espécie de ode ao Pai Celestial; é um pedido de oração e pregação em nome do Menino-Rei, do Mes-sias. Quem nunca se pegou can-tarolando uma dessas músicas de-pois da reunião do Capítulo, que atire a primeira pedra! A verdade é que a intenção de Eric concreti-zou-se, e seu “dialeto” é bem so-noro, tanto que fica impregnado em nossas mentes.

Por: Mateo Scudeler

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À minha querida família DeMolay! Esta revista, que hoje lançamos, é mais um passo da caminhada de aproximação do Gabinete Na-cional da Liderança Juvenil e todos os Irmãos do Brasil. Sabemos que o contato, a notícia, a palavra, a visibi-lidade do que ocorre não só em sua Região e Estado, mas em seu país, continental que é, aumentam em nós o orgulho de fazermos parte desta família e a vontade de nos engajarmos cada vez mais em suas atividades e trabalhos. A Revista DeMolay traz um novo conceito: não é apenas um panfleto de autopropaganda ou relatório de atividades. Também é isso, mas é mais! É lugar com conteúdo, matérias, curiosidades, divulgação de Capítulos, enfim, é também entretenimento. A Revista é de todos! Contamos com a sua colaboração para fazê-la cada vez melhor e mais interativa. Saibam que, a partir da segunda edição, teremos o espaço “Carta do Leitor”. Você, DeMolay, pode opinar, escrever e enviar para o e-mail comunicaçã[email protected]! Sua carta será lida e, na medida do possível, publicada na próxima edição da revista. Da mesma forma, as matérias sobre Ordem DeMolay, História, e Curiosidades, estão abertas à sua contribuição! Diga o que você gostaria de ver publicado na sua Revista DeMolay! Nós somos, meus Irmãos, a maior organização juvenil iniciática do mundo! De norte a sul, leste a oeste, e até mesmo no exterior, teremos sempre um Irmão por perto. Em terras brasileiras, nosso Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, instituição fundada e criada sobre o suor e esforço de nosso eterno Dad Mansur, e tantos outros colaboradores, tem 27 anos de história e atuação ininterruptos, marca-dos por conquistas colossais, números impressionantes e, o principal, uma família sem fim. O carinho, a recepção, a casa aberta, as risadas – tudo isso só se disfruta tão intensamente assim na Ordem DeMolay. Agradeçamos, meus Irmãos, por fazermos parte de uma organização tão maravilhosa, por sermos parte deste sonho, que no Brasil foi sonhado pioneiramente por Alberto Mansur. Valorizem sua família DeMolay, valorizem seu Supremo Conselho, tenham orgulho de dizer “eu sou SCODB!”.

Rogo ao Pai Celestial que continue a abençoar nossos trabalhos, como tem feito há 32 anos, desde nosso primeiro Capítulo, e que possamos, enfim, provar ao mundo que nossas cerimônias não são fórmulas vazias.

Esperamos a sua sugestão para a próxima edição! Não deixe de opinar!

#OrgulhoDeSerSCODB !!!

Palavra do Mestre Conselheiro Nacional

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