revista crescer em conjunto - dezembro 2014

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ARTUR GONÇALVES TORRES NOVAS DEZEMBRO 2014 CRESCER EM CONJUNTO

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Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014 1º Edição REVISTA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ARTUR GONÇALVES TORRES NOVAS

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Page 1: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ARTUR GONÇALVESTORRES NOVAS

DEZEMBRO 2014

CRESCER EM CONJUNTO

Page 2: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Agrupamento Artur Gonçalves em 15.º no

ranking nacional de escolas públicas

Escola Secundária Artur GonçalvesA melhor escola secundária pública do distrito de Santarém

PARABÉNS aos alunos e professores!

Jornal “Correio da manhã” 29 de novembro de 2014

Page 3: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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EDITORIALUMA ESCOLA... MAIS PARTICIPATIVA, MAIS ABERTA, MAIS EXIGENTE, MAIS

CRIATIVA, MAIS NOSSA!

Estas foram as palavras-chave utilizadas na abertura de mais um ano letivo.

Mais do que meras palavras, elas encerram em si um conjunto de princípios que

norteiam a atuação da Direção do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves.

Diálogo na procura da melhor solução para os problemas que no quotidiano

se nos deparam, rigor na defesa intransigente não só de todo um quadro

normativo que, inevitavelmente, condiciona a atuação de cada um, mas

igualmente na defesa dos princípios que julgamos serem os mais corretos e justos,

e finalmente, transparência nas decisões e procedimentos.

Com a Revista que acaba de nascer, a Direção pretende abrir a Escola à

Comunidade Educativa: docentes, alunos, corpo não  docente, pais, famílias, e

parceiros. Desejamos, acima de tudo, manter toda a comunidade escolar

informada do que acontece neste Agrupamento que não é de ninguém, mas é de

todos.

O princípio orientador da organização e gestão do Agrupamento Artur

Gonçalves é “Crescer em conjunto”, traduzindo a ideia de que o jovem

Agrupamento de escolas deve constituir-se como um espaço comum de

crescimento e desenvolvimento, onde a articulação entre ciclos de ensino se torna

fundamental para a construção de uma escola de qualidade. Queremos divulgar

acontecimentos e atividades sejam eles da iniciativa dos professores, dos alunos

ou do corpo não docente. É nossa prioridade envolver todos no desenvolvimento

de uma escola que projete uma imagem com a qual todos se identifiquem e com

a qualidade que se impõe na formação de jovens e profissionais, prestando assim

um contributo válido para a sociedade.

Gostariamos que esta revista trimestral, "Crescer em Conjunto" possa

contribuir de forma significativa para a consecução dos objetivos do projeto

educativo: promover a imagem do Agrupamento e o envolvimento de toda a

comunidade educativa na implementação de uma cultura de participação e

responsabilidade; organizar e apoiar atividades suscetíveis de melhorar as

relações interpessoais; divulgar informações úteis sobre a vida do agrupamento;

celebrar protocolos com instituições para partilhar recursos; convidar ex-alunos

para participarem em atividades dinamizadas pelo agrupamento; incentivar a

criação de projetos inovadores, que promovam o espírito de equipa e envolvam

toda a comunidade educativa; desenvolver ações de promoção e de valorização

da Escola junto dos alunos, pais e encarregados de educação; fomentar projetos

que contemplem a participação dos pais, encarregados de educação em regime

de voluntariado e restante comunidade.

A revista, que pretendemos de periodicidade trimestral, espera, a partir de

hoje, sugestões e contributos que lhe permitam melhorar e adquirir um lugar de

relevo na vida da nossa comunidade educativa. A Direção da ESAG e os seus

colaboradores são responsáveis por este projeto e estarão de portas abertas para

receber todas as sugestões e críticas que com certeza serão construtivas e

enriquecedoras.

ÍNDICE

Na escola aconteceu...

Desafios de um mega agrup.

Dia do Diploma

Bibliotecas Escolares

Dia Mundial da Filosofia

P. Ed. para Saúde

Dept. Ed. Especial

Artigos Soltos

Oficina de Teatro

A palavra é Tua

A Leitura Acontece

Memória do Baú

A Poesia Acontece

Sabias Que...

A História da Nossa Escola

Na Escola Acontecerá...

Quadro de honra e mérito

FICHA TÉCNICA1º EdiçãoDezembro 2014Revista do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves T.N

Coordenação: Teresa Maria Mota Gonçalves Grafismo: Teresa Maria Mota GonçalvesPropriedade: Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves T.N

Composição & Impressão: Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves T.N

Professora Teresa Maria Mota Gonçalves

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Na Escola Aconteceu

Projeto Educativo

Um projeto constitui-se como um planeamento do trabalho que temos a intenção de realizar com vista à prossecução de determinados objetivos. Pressupõe, por isso, projetarmo-nos no tempo e perspetivar o futuro.

O projeto educativo, obedecendo aos mesmos princípios, constrói-se com base num determinado contexto no qual se identificam potencialidades de ação que visam a melhoria do sucesso escolar, defenindo-se caminhos e etapas de concretização para cada interveniente no processo.

Para o quadriénio 2014-18, o projeto educativo do Agrupamento Artur Gonçalves atribui a todos os agentes educativos a missão de ”proporcionar um serviço educativo a todos os alunos, que permita o desenvolvimento pleno das suas capacidades”. Explorar os limites de cada aluno é criar oportunidades para reduzir esses mesmos limites e, desse modo, ampliar as suas potencialidades.

Nesta missão somos todos sujeitos ativos: professores, alunos, pessoal não docente, pais e encarregados de educação. Não nos falte responsabilidade, empenho, determinação e vontades colaborativas para crescermos e, assim, participarmos na construção de um futuro melhor para cada criança/jovem.

“Crescer em conjunto” afirma-se como mote que congrega todos os esforços (organizacionais, de gestão, de ensino, de aprendizagem e de cidadania) para a melhoria da qualidade do ensino e do sucesso educativo no nosso agrupamento.

Disciplinas Escola Nacional

Português 13.07 11.6

Matemática 11.34 9.2

Biologia Geologia 11.86 11

Física e Química A 10.22 9.2

Economia A 10.8 10.4

Geografia A 11.8 10.9

Professora Fernanda Marques

Page 5: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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“Os desafios de um Mega Agrupamento” é o tema que serviu de reflexão a três dias de trabalho, correspondentes a 25 horas de formação que o Agrupamento Artur Gonçalves propôs aos seus mais de 200 professores. Nos dois primeiros dias, o Centro de Conferências da Nersant encheu para ouvir falar de desafios e metas a que este Agrupamento se quer propor. No dia 10 de setembro o dia foi dedicado à realização de vários workshops. Hoje dia 12, prosseguem os trabalhos e no dia 17 será feito o balanço e avaliação dos trabalhos, analisando os seus pontos fracos e as suas potencialidades.

Este curso de formação teve por objetivo promover o desenvolvimento de projetos, em articulação com o projeto educativo do mega agrupamento e que se prendem com três vertentes, sendo elas a articulação, a supervisão e a diferenciação, tal como foi explicado pelo diretor do Agrupamento, professor Acácio Neto. Este seminário pretendeu ainda melhorar a articulação entre as diferentes estruturas educativas do Agrupamento e criar canais de comunicação eficazes, promovendo a eficácia na articulação entre as estruturas educativa e a projeção de uma imagem de qualidade do Agrupamento para a comunidade educativa. Também quis desenvolver as práticas de supervisão e diferenciação capazes de promover melhorias significativas ao nível do ensino e da aprendizagem, bem como dos serviços prestados, e por último, promover a criação de projetos integradores no Agrupamento capazes de mobilizar de forma significativa a comunidade escolar, em torno dos objetivos do projeto educativo.

No decorrer da sessão de abertura deste seminário, no dia 8 de setembro, o professor Acácio Neto afirmou ainda que esta foi uma forma diferente de iniciar o ano letivo. “Não se pretendeu com esta ação de formação o acréscimo de trabalho. Foi antes fazer a articulação do trabalho que afinal já é habitual ser feito, mas no interior da escola. José António Tomé, diretor do Centro de Formação A23, parceiro do Agrupamento Artur Gonçalves afirmou a importância deste seminário, indo assim ao encontro da reflexão em torno dos desafios do agrupamento.

“Nesta junção dos dois agrupamentos há que acolher aquilo que cada um tem de melhor, no sentido de melhorar a qualidade da educação”, afirmou.

Célia RamosJornal “O Almonda”

“Os desafios de um Mega Agrupamento”

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Dia do Diploma - Turmas Finalistas

Cientifico Humanistico de Ciências e Tecnologias

12º A , B , C , D

Curso Profissional de Técnico de Receção

12º E

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

12º F

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Dia do Diploma

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O Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves integrará, a partir do presente ano letivo, o grupo de escolas “A LER+”, projeto de promoção da Leitura, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares.

A candidatura ao referido projeto resultou do desejo de uma equipa que pretende colocar a leitura e o prazer de ler no centro do Projeto Educativo do Agrupamento, correspondendo, deste modo, aos desafios lançados pelo seu Diretor, na abertura do ano escolar, que apontavam para uma escola de excelência, centrada nos seguintes objetivos estratégicos: articular, diferenciar, maximizar e supervisionar. De facto, este grupo de docentes, em sintonia com o PNL, entende a centralidade da Leitura no trabalho desenvolvido como um meio para melhorar o sucesso educativo dos alunos e aumentar os níveis de literacia nas suas comunidades.

Neste contexto, surgiu o projeto “Leitura Low Cost: de todos para todos” cujo objetivo primordial é a articulação entre as várias áreas curriculares, níveis de ensino e os diferentes atores educativos

(docentes, alunos, assistentes operacionais, família, comunidade, parceiros) através da Leitura. A Leitura surge, portanto, como elo de ligação, capaz de criar as condições para fomentar não só a articulação curricular, mas, também, o trabalho colaborativo entre todos os docentes e a aproximação da Escola à família e à comunidade. O nome que designa o nosso projeto aponta para a centralidade da Leitura, que pretende envolver toda a comunidade educativa (“de todos”) e chegar a cada um dos elementos dessa comunidade (“para todos”).

Estamos certos de que este caminho através da Leitura está repleto de desafios aliciantes e que, com a colaboração de todos os que acreditam nesta missão, o Agrupamento crescerá.

- A equipa da Biblioteca Escolar

Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

No dia 7 de novembro, em Lisboa, o Diretor do Agrupamento Artur Gonçalves, Acácio Neto, com o projeto “Leitura Low Cost: de todos para todos”, participou na apresentação pública dos agrupamentos e escolas que foram integrados no projeto aLeR+ em 2014, tendo recebido da mão do Senhor Ministro da Educação e Ciência, do Comissário do Plano Nacional de Leitura e da Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, o respetivo certificado.

A sessão teve lugar no V Encontro de Escolas aLeR+, que decorreu no Auditório da Torre do Tombo ao longo de todo o dia e contou com a presença de várias entidades oficiais e conferencistas.

Os presentes assistiram ainda a uma partilha de boas práticas de Escolas aLeR+ que

integraram o projeto do Plano Nacional de Leitura na sua primeira fase de implementação.

Foi uma cerimónia pública que assinalou, oficialmente, o início do trabalho dos responsáveis pelo projeto “Leitura Low Cost: de todos para todos” e dos diferentes atores educativos envolvidos, que congregará todo o agrupamento numa cultura integral de leitura.

“Leitura Low Cost: de todos para todos”

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Aprender e Ensinar com a Biblioteca Escolar

O programa IDEIAS COM MÉRITO da Rede de Bibliotecas Escolares distinguiu o projeto "Ensinar e aprender com a Biblioteca Escolar" do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves, por ter sido

considerado um projeto que demonstra um trabalho consistente na melhoria das aprendizagens e no desenvolvimento das literacias e do gosto de ler.

O projeto “Aprender e Ensinar com a Biblioteca Escolar” tem duas vertentes:

-Vertente Aprender com a Biblioteca Escolar• Disponibilização de ebooks, para leitura digital,

em todas as escolas do Agrupamento, com pistas de leitura.

• Implementação do “Ginásio de Leituras”: treino individualizado das competências leitoras.

-Vertente Ensinar com a Biblioteca Escolar• Apoio na implementação das metas

curriculares.

• Criação de guiões de trabalho, no âmbito da Educação Literária, por obra selecionada e por ano.

• Sessões de esclarecimento sobre a utilização dos tablets e software de leitura.

• Oficina de formação para professores.O projeto já está em andamento nas escolas do

Agrupamento, tendo sido dinamizadas sessões para os alunos do 1º e 2º ciclos. Para além da utilização dos recursos das bibliotecas escolares (livros, enciclopédias, tablets), foram criados trabalhos que serão depois divulgados, junto da comunidade educativa. Salienta-se o interesse dos alunos, assim como a qualidade dos trabalhos realizados, bem como o empenho dos docentes envolvidos.

Projetos das Bibliotecas Escolares

Uma das atividades programada no projeto "Ensinar e Aprender com as Bibliotecas Escolares" é a realização de sessões de Educação Literária. Os alunos dos 1º, 2º, 3º, 5º e 6º anos iniciaram o estudo de várias obras na biblioteca. Trabalharam com empenho, rigor e concentração!

O projeto "Já sei ler" do Plano Nacional de Leitura já está em andamento no Agrupamento. Os alunos do 1º A e do 1º B já tem novos amigos … os livros. Boas leituras!

O resultado foi, uma vez mais, excelente! Parabéns aos alunos e professoras!!

Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

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Oficinas de formação para o 5º ano

Oficinas de formação para o 5º ano: "Como elaborar um relatório", em articulação com a disciplina de Ciências da Natureza, e "Como escrever um conto", em articulação com Matemática, Português e Oferta Complementar.

Leitura Low Cost

Leitura Low Cost é um projeto aLer+, do Plano Nacional de Leitura. Os professores do Departamento de Português já iniciaram a implementação do projeto e terminaram com … uma leitura partilhada.

Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

Page 11: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Agregar, organizar, planificar... estas são as características de um mapa de ideias e este foi o mote

para o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Foi

em torno destas ideias que se desenvolveram as atividades no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves

e que se integraram projetos, com a colaboração de professores, alunos, auxiliares operacionais, pais e

convidados.

Livros mágicos, reflexão em torno do poder da

palavra e entrega de certificados e prémios ao Leitor do Mês, melhor carta do concurso “Escreve uma carta” e melhor mapa de ideias em torno da Biblioteca

foram o apetitivo para a sessão “Os fantásticos livros”.

Os participantes do BiblioTabletPaper, atividade

que decorreu ao longo do mês de outubro, também não

foram esquecidos e foi feita a entrega de certificados aos grupos vencedores de todas as turmas do 5º e 6º ano.

Um agradecimento especial aos professores que

deixaram a sua colaboração num mapa de ideias muito original e que participaram em todas as atividades

desenvolvidas.

As Leituras Partilhadas envolveram toda a

comunidade escolar, com a participação de alunos

voluntários da leitura, que partilharam palavras escritas no bar e no refeitório.

A presença de convidados, ligados ao livro e à biblioteca, enriqueceu este dia e todos os participantes.

A escritora Ana Cristina da Luz apresentou o seu livro Aristides, o semeador de estrelas, acompanhada pelo

ilustrador, que é neto de Aristides de Sousa Mendes. A

Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares, Drª Filomena Rúbio, dinamizou a sessão “Na biblioteca

cabe o Mundo…” destinada a todos os alunos dos cursos profissionais.

Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

Mês Internacional da Bibliotecas Escolares

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No âmbito do dia da alimentação, a Biblioteca do Centro Escolar de Meia Via promoveu uma caminhada e uma palestra sobre Nutrição, abertas à comunidade, com a nutricionista, Lara Pombo, e contaram-se histórias relativas à alimentação no refeitório, à hora do almoço.

Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

Dia Mundial da Alimentação

Para comemorar o dia mundial dos correios, dia

9 de outubro, os alunos do Agrupamento escreveram

cartas para participar no concurso "Escreve uma

carta". Foram entregues prémios as melhores cartas.

Dia Mundial dos Correios

Exposição Halloween e dia de Todos os Santos

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Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

Dia de S. Martinho

Concurso “A melhor broa”

E, para terminar este extenso e rico programa do Mês Internacional da Bibliotecas

Escolares, nada melhor do que uma prova de broas, no âmbito do concurso "A melhor broa". O

júri teve alguma dificuldade na escolha uma vez que estavam deliciosas!

Obrigado a todos os alunos participantes e aos pais que colaboraram na confeção!

Page 14: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

E assim se fez a preparação para a vinda da escritora Carla

Maia de Almeida ao nosso Agrupamento… no dia 4 de dezembro,

durante a Feira do Livro.

De 27 de novembro a 5 de dezembro no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves

A Feira do Livro do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves decorreu nas Bibliotecas Escolares, entre os

dias 27 de novembro e 5 de dezembro, com um diversificado programa de atividades. Para além das visitas das

turmas às Bibliotecas Escolares e da realização de vários concursos relacionados com o livro e a leitura, foram

dinamizados alguns encontros com autores, nomeadamente com as escritoras Carla Maia de Almeida,

Manuela Ribeiro e Ana Paula Lopes.

E como os livros servem para ser lidos, também foram dinamizadas sessões de animação da leitura e até

um serão literário, com a participação de encarregados de educação, sem contar com a presença de uma das

mais conhecidas contadoras de histórias a nível nacional, Saphir Cristal, como a sessão “Trapos com

Histórias”. No último dia da Feira, foi feito o lançamento do livro O Museu de Imagens na Imprensa do Romantismo,

da autoria de um dos professores do Agrupamento, António Ribeiro, na Escola Dr. António Chora Barroso.

A Feira do Livro teve horário alargado. no dia 1 de dezembro na Escola Artur Gonçalves e no dia 5 de

dezembro na Escola Dr. António Chora Barroso para conhecer as últimas novidades editoriais.

Page 15: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Bibliotecas Escolares Agrupamento Artur Gonçalves

Feiras do Livro

Um agradecimento muito especial a todos os que viveram a biblioteca e que

participaram nas atividades!

OBRIGADO!

A todos os leitores,

A todos os amantes de livros,

A todos os professores,

A todos os alunos,

A todos os funcionários…

Que entraram na biblioteca,

Que leram um livro, uma revista, um jornal, um folheto…

Que participaram numa atividade,

Que conversaram sobre a leitura, o livro, …

Que fizeram da biblioteca um espaço …

E da sua porta, uma chave para a vida!

Na nossa biblioteca cabe o Mundo !

Page 16: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Dia Mundial da Filosofia

Dia Mundial da Filosofia

No dia 20 de novembro, comemorou-se o dia

Mundial da Filosofia. Os professores da disciplina

envolveram os seus alunos nesta comemoração,

solicitando-lhes frases de teor filosófico, iniciativa

que teve bastante adesão. Após apreciação das

mesmas, de um modo geral bastante interessantes

e criativas, foram destacadas as que se seguem.

“A vida é um labirinto, e se acharmos que estamos a ir em

direção a algo, só nos sentiremos mais perdidos.”.

- Diogo Fonseca, 11ºB

“A realidade é a prisão da mente.”

- Francisco Lopes 11ºC

Numa outra atividade, no âmbito da “Filosofia para crianças”, as professoras Sofia Morais e Teresa

Leonardo convidaram os alunos do 5ºA a assistir à visualização e audição do poema musicado de

António Gedeão. Depois de colocar os alunos em contacto com assuntos da disciplina, deu-se

início à discussão da temática abordada no poema, sendo um momento em que a maioria dos

alunos participou ativamente sobre o seu entendimento do poema. Após este pensar critico-

reflexivo os alunos registaram em documentos próprios a mensagem retirada deste encontro. As

mensagens evidenciaram criatividade e sentido ético, destacando-se as dos alunos abaixo

referidos…

“Sempre que o homem sonha, imagina coisas que vai realizar… evita guerras, discussões e injustiças.” (Maria Leão)

“Quando o homem está a sonhar é como se estivesse a governar o mundo de uma forma boa, e pula como se estivesse a subir cada

vez mais o seu nível de inteligência.” (Isabel Fonseca)

“Sonhar é ultrapassar os limites da realidade.” (Inês Inácio)

Cativar os alunos para o gosto pelo saber, ajudar a desenvolver o espírito crítico e potenciar a sua

autonomia intelectual foi o principal objetivo desta iniciativa.

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Page 17: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Dia Mundial da Filosofia

Projeto "Leitura LowCost”

Integrado nas comemorações do Dia da Filosofia, nada melhor do que dinamizar "Oficinas de

Filosofia para crianças", no âmbito do projeto "Leitura LowCost: de todos para todos", para alunos

do 5.º ano, em articulação com Português, Filosofia e Oferta complementar.

Numa primeira etapa, orientados pela professora Teresa Taborda, os alunos do 5º A fizeram a

leitura da obra A viúva e o papagaio, de Virginia Woolf. Numa 2ª fase, no espaço da Biblioteca e

partindo de um dos aspetos da obra, a professora Teresa Leonardo promoveu a reflexão sobre a

temática dos direitos dos animais a partir da qual os alunos puderam tomar posição e registar

opiniões.

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Projeto de Educação para a Saúde

Quem não tem vícios tem dinheiro

O Projeto PES aderiu à campanha da Liga Portuguesa

Contra o Cancro, promovendo o projeto - GERAÇÃO

SEM FUMO - Quem não tem vícios tem dinheiro -

uma iniciativa anti tabágica dirigida aos Jovens, mais

precisamente aos alunos do ensino básico (3º ciclo) e

ensino secundário.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde

(OMS), quase 5 milhões de pessoas morrem anualmente

em todo o mundo, como resultado do tabagismo, sendo

o consumo de tabaco uma das principais causas de

morte evitável e a principal causa de morte prematura

nos países industrializados.

No nosso país, a prevalência de fumadores é de 26%,

sendo que a maioria dos fumadores parece iniciar este

hábito na adolescência e, mais de metade dos jovens

que experimentam, tornam-se dependentes.

Reconhecendo estes efeitos devastadores, não só para a

saúde mas também a nível social, ambiental e

económico, a Liga Portuguesa Contra o Cancro

acredita que sensibilizar e contribuir para a mudança de

hábitos, especialmente junto da população mais jovem é

crucial e a estratégia mais eficaz.

A ESCOLA assume um papel privilegiado na

comunicação de mensagens de prevenção e promoção

de hábitos mais saudáveis nos alunos.

O projeto GERAÇÃO SEM FUMO - Quem não tem

vícios tem dinheiro – foi lançado a 17 de novembro no

Facebook da Liga Portuguesa Contra o Cancro. A

campanha conta com o apoio de algumas figuras

públicas bem conhecidas dos jovens, promove

mensagens de sensibilização e prevenção anti tabágicas

e vai apelar à participação e adesão do público-alvo

através de passatempos/concursos.

Na certeza que reconhecerão a importância desta

iniciativa, apelamos à vossa participação na construção

duma Geração sem fumo.

Page 19: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Projeto de Educação para a Saúde

Dia Mundial do Não Fumador

Jogo da Mobilidade A Serpente papa léguas - 1º Ciclo

Page 20: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Projeto de Educação para a Saúde

Saúde Oral

      A Direção-Geral da Saúde,

o Plano Nacional de Leitura e a Rede

de Bibliotecas Escolares

estabeleceram um protocolo de

colaboração no âmbito da prevenção

da saúde oral em Portugal,

formalizado pelo projeto SOBE -

Saúde Oral, Bibliotecas Escolares,

ligando a saúde oral, a literacia e as

bibliotecas escolares.

São hoje comummente conhecidas as

implicações da literacia na saúde e

bem-estar dos cidadãos e a

importância particular no campo

educativo da literacia em saúde.

O projeto SOBE (Saúde Oral

Bibliotecas Escolares) situa-se nesta

área de intervenção, tendo como

principais objetivos:

• Direcionar as atividades de

promoção da leitura, da escrita e da

saúde oral para as famílias e para a

comunidade;

• Constituir os alunos como

elementos catalisadores das

mensagens de promoção da saúde

para os membros da família;

• Trabalhar, com os alunos, a

temática da Saúde Oral nos domínios

das competências, atitudes e valores,

de forma a integrar as valências

específicas do projeto SOBE no

quotidiano da escola;

• Suscitar a vontade de os estudantes

explorarem o mundo da saúde oral,

de forma autêntica, com meios

divertidos e favorecendo o

cruzamento de vários domínios do

conhecimento.

Na passada 5ª feira dia 23 de

outubro, foi realizada uma sessão

sobre “saúde oral”, para os alunos do

1º ano do Centro Escolar de

Riachos. As mil cores do sorriso da

Maria foi o conto que a professora

Felisbela Morgado leu, passando

assim a mensagem sobre a

importância de manter os dentes sãos

e ter um sorriso lindo. A professora

Maria do Rosário Caldeirão,

distribui os kits de higiene oral (copo,

escova de dentes e pasta de dentes)

relembrando a importância da

higiene oral, nomeadamente a

escovagem dos dentes e ida ao

dentista para que não houvesse cáries

dentárias, mas também referiu como

os hábitos de alimentação equilibrada

contribuem para ter uns dentes

saudáveis.

A distribuição de quase uma centena

de kits vai permitir aos alunos a

escovagem dos dentes na escola após

o almoço.

Com o trabalho realizado com estes

alunos recém - chegados ao 1º ciclo

foi mais uma vez a escola, promotora

de hábitos de vida saudável,

pretendendo que esta mensagem seja

também passada para os membros

das famílias.

No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde,

realizou-se uma Palestra sobre a saúde oral para os alunos

dos 1º e 3º anos do Centro Escolar de Meia Via. Esta ação

de sensibilização foi apresentada pela professora Rosário

Caldeirão que mostrou um filme animado alusivo à

prevenção da cárie, salientando a importância das duas

escovagens diárias.

A coordenadora da educação para a Saúde explicou todos

os cuidados a ter perante os danos causados pelas bactérias

nos dentes e destacou os comportamentos corretos para a

protecção de uma boca sã.

Page 21: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Projeto de Educação para a Saúde

Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro de 2014

Segundo Emílio Peres, a alimentação “faz-nos

pequenos ou grandes, imbecis ou inteligentes, frágeis

ou fortes, apáticos ou intervenientes, insociáveis ou

capazes de saudável convivência…No fundo somos

aquilo que comemos”.

De facto, ter uma alimentação saudável assegura o

bom funcionamento do nosso organismo, contribui

para a manutenção do nosso estado de saúde físico e

mental e é fundamental na prevenção de doenças (por

exemplo, obesidade, doenças cardiovasculares, cancro,

diabetes, entre outras). A alimentação saudável bem

como outros hábitos (por exemplo, atividade física)

deve ser parte integrante do nosso dia-a-dia.

Page 22: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Educação Especial

“Rodas Dançantes”

Atividade para comemorar o “Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência”

(3 de dezembro)

Dia: 4 de dezembro de 2014

Hora: 14horas

Local: EB2,3 Dr. António Chora Barroso Riachos

(Sala do Aluno)

Público Alvo: Toda a Comunidade Educativa Organizado pelo Departamento da Educação Especial

Atividade de Sensibilização

Sala do Arco-Ír i s (UM 1)

Dia: 3 de dezembro de 2014

Hora: 9:00/10:30 – 1ºA e 2ºC

11:00/12:00 – 3º F e 4º I

Local: Centro Esco lar de Riachos

Público Alvo: Turmas 1ºA, 2ºC, 3º F e 4º I

Organização: Docentes da Educação Espec ia l da Sala do Arco-Ír i s (UM 1)

Atividade para comemorar o “Dia Internacional da Pessoa

Portadora de Deficiência”

A Educação Especial vai comemorar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência no dia 4 de

dezembro e para isso convidou um grupo de dança formado também por pessoas com deficiência.

De manhã atuam na escola Artur Gonçalves e à tarde na escola Chora Barroso.

Page 23: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Educação Especial

Page 24: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Artigos Soltos

«MAGUSTO – Festa da Castanha no JI/EB1 de Santa Maria»

Como manda a tradição realizou-se mais um «magusto» no JI/EB1 de Stª

Maria. O dia acordou sem chuva e as crianças comentaram mais uma vez

que «O S. Martinho existe mesmo, porque quase nunca chove neste dia!...»

Agradecemos aos Pais, à Associação de Pais e à Junta de Freguesia de Stª

Maria, o empenho e as ofertas de castanhas, groselha, copos e outros bens e

às nossas Auxiliares que tornaram a manhã mais saborosa e divertida aos

nossos alunos.

Os docentes do JI/EB1 de Stª Maria

Dia nacional da literacia científica - Pátios com ciência

No dia 24 de novembro comemorou-se, à semelhança do ano anterior, o dia

nacional da literacia científica com a atividade “Pátios com ciência”. O tema

escolhido para este ano, Luz e cor, foi divulgado à comunidade escolar pelos

alunos das turmas A, B e C do oitavo ano, nas disciplinas de Ciências Naturais

e Físico-Química.

Pretendeu-se desenvolver o gosto pela ciência desafiando, todos os que

passavam pelas bancadas, a envolverem-se nas diferentes atividades científicas,

propostas e realizadas pelos alunos.

Alunos visitam o centro de certificação técnica da PT

No dia 06 de novembro de 2014, os alunos do Curso Profissional de

Multimédia, deslocaram-se às instalações da Portugal Telecom de

Torres Novas, para conhecer o Centro de Certificação Técnica.

De uma forma bastante esclarecedora, foram abordadas questões

relacionadas com a instalação de uma rede por cabo Coaxial e por

Fibra óptica.

Os alunos tiveram oportunidade de observar a montagem, instalação

e configuração de uma rede. Os discentes assistiram com interesse à

demonstração apresentada pelo Eng. Luís Leitão e Eng. Justino. A

Professora e os alunos agradecem a forma como foram recebidos.

Page 25: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

25

Oficina Teatro ESAG

“Encontro –TE - Teatro, Educação e Comunidade”

No passado dia 29 de novembro, as professoras Ana Rita Moutinho e Elsa Giraldo

estiveram presentes no evento, “Teatro, Educação e Comunidade”, promovido pela

Escola Superior de Teatro e Cinema e pela Escola Superior de Educação de Lisboa,

onde apresentaram o projeto da oficina de Teatro da ESAG.

Este é um encontro bienal que tem como objetivo a partilha, o conhecimento e o

estudo de temas relacionados com o teatro, promovendo a divulgação e análise de

práticas bem como a experimentação, a fruição e a reflexão.

«A nossa comunicação, inserida no painel Teatro e Transformação – Percursos sem idade, teve como tema

“Teatro e adolescência -Criar em Conjunto”.

Desde sempre, assumimos ser um espaço de criação por excelência, um espaço onde a voz de cada um é

ouvida, um espaço para refletir, partilhar, criar laços, um espaço para experimentar emoções que, por

vezes, não cabem dentro da sala de aula. Numa época em que o teatro, a música, a dança, e as artes visuais

foram praticamente banidas do currículo, estas atividades são pequenos oásis de fruição e criação que

desenvolvem competências essenciais na formação dos nossos alunos e que importa promover e apoiar.

O que nos caracteriza é a história que escrevemos em cada encontro, é a entrega e o amor que todos

sentimos pelo que fazemos …»

Professoras

Ana Rita Moutinho e Elsa Giraldo

!

! !

Page 26: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

26

A palavra é tua...

Sobre a escola…

Pediram-me umas palavras sobre a escola de hoje, a

escola que sinto em contínua mudança e

transformação.

Poderia dizer-vos muita coisa sobre a sua importância

na educação e na formação das gerações vindouras,

sobre os conhecimentos, os valores que pretende

promover, sobre as pessoas que nela “vivem” e a ela se

dedicam, sobre as coisas fantásticas que nela se fazem e

nela se passam, como o nosso crescimento conjunto é

importante; do muito que conseguimos fazer com o

pouco que temos, da nossa entrega constante e do

quanto continuamos a acreditar numa boa “escola”

pública, da esperança de fazer melhor em cada dia, do

abraço e da palavra sentida…

Poderia dizer-vos também, que é um lugar de tensão,

um lugar de conflitos, um lugar profundamente

burocratizado e, por vezes, esvaziado nas relações uns

com os outros, um lugar de constante pressão e corrida

contra o tempo que se reflete em todos os agentes

educativos; poderia falar-vos da falta de recursos, das

dificuldades diárias, dos problemas disciplinares, da

falta de respeito… enfim !

Poderia dizer-vos tudo isso porque, na verdade, a

escola, hoje, é tudo isso. Penso que é a capacidade e a

vontade de todos em construir em conjunto uma

escola melhor que me faz continuar a acreditar numa

escola pública de todos para todos!

Costumo comparar a escola a um teatro, onde cada

um tem o seu papel, ou a uma orquestra onde todos os

instrumentos têm de estar afinados e a tocar a mesma

ária, pois todos queremos o sucesso de alguém que é

muito especial para nós : os vossos filhos, os nossos

alunos.

Como dizem por aí KEEP CALM AND LOVE

YOUR SCHOOL!

Prof. Elsa Giraldo

O que é a escola hoje

Muito haverá para falar sobre este tema.

A escola é a instituição que acolhe para além dos

alunos e de todo o seu corpo docente e não docente,

também os pais e toda a comunidade.

Sendo que se atravessam momentos de grande

incerteza, difícil será esconder a preocupação de todos

que dão a devida importância às crianças e ao seu

futuro.

Muitos problemas de ordem geral, preocupam e

comprometem todo um sistema, que deveria ser

estável e seguro.

De qualquer das formas, a escola nunca deixou de ser

um lugar muito importante na vida de quem a

frequenta e dos seus responsáveis. Vejo a escola como

um centro onde pessoas se encontram diariamente e

têm a oportunidade de se sentirem devidamente

integradas no seu meio.

Muitas crianças não encontram no ambiente familiar

resposta às suas expectativas e necessidades. Devido à

crescente crise e desorganização social, muitos pais

também se sentem à deriva. Desta feita, muitos alunos

encontram na escola o aconchego e a compreensão,

quer por parte de colegas, quer por parte de adultos,

disponíveis para os ouvir.

Sendo que a escola é um centro de troca de

experiências, pode ser muito enriquecedor valorizá-la e

trata-la como algo de precioso.

A escola somos todos os que a compõe e é com uma

forma de pensar positiva que a faremos crescer e

desenvolver.

Téc.Op. Fernanda Pereira

Page 27: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

27

A palavra é tua...

Entrevista

1 - Quem é Nicolau Faria?

Vou então fazer a minha apresentação.Tenho 73 anos, feitos em Abril, casado desde Dezembro de 1961, com dois filhos, um casal, estando presentemente só a filha entre nós. O filho está ausente, junto de Entidades Superiores, tendo partido do nosso convívio terreno hà vinte e um anos. Da filha, tenho três belos netos, um rapaz e duas raparigas. Em relação à vida académica, tenho o Curso Comercial completo, com a Secção Preparatória, feitos na Escola Comercial Veiga Beirão, em Lisboa. Não cheguei a entrar no Instituto Comercial por um "valente chumbo" no exame de matemática.Cumpri o serviço militar desde 1962, passando pela Guiné-Bissau de 1963 a 1965 já casado e acompanhado com a minha mulher. Regressámos da ex-província ultramarina, com o nosso filho "Guineense".Fui trabalhar na Sonap, empresa petrolífera que após o 25 de Abril e com a fusão de outras três empresas do ramo, passou a denominar-se Galp Energia, onde exercia as funções de auditor na Direcção de Auditoria.Em 1994, e como resultado da ausência terrena do nosso filho, entrámos num processo de reforma e viemos para Torres Novas, terra Natal dos meus familiares.

2 - Quando começou a sua função na Escola?

No ano lectivo de 2010-2011, como encarregado de educação de dois netos, entrei para a Associação de Pais, como vogal.Em 2011-2012, fui solicitado para desempenhar o cargo de presidente, que aceitei, na condição de ajuda no referente aos contactos a realizar pela Associação para determinados eventos, uma vez que eu sendo lisboeta, os meus conhecimentos pessoais eram fracos neste domínio. Esclareço que sempre tive essa ajuda por parte dos elementos da Associação que a ela se propuseram.A esses elementos aqui deixo os meus sinceros agradecimentos.Agora e a partir de 2011-2012, um pouco da história da Associação, que não se encontrava legalizada. Para o efeito, iniciámos a sua legalização em 28 de Fevereiro de 2012 com o pedido de certificado de admissibilidade junto do Registo Nacional de Pessoas Colectivas.Em 7 de Março, procedemos à sua constituição na Conservatória do Registo Comercial de Vila Nova da Barquinha.Em 27 de Abril, junto da Autoridade Tributária e Aduaneira, procedeu-se à respectiva legalização, com o início da actividade a partir de 30 de Março.Começámos também neste ano lectivo, em 10 de Fevereiro, com a feitura das actas de reuniões da Direcção, que até à data não existiam, havendo para tal trocas de impressões por e-mail com algumas directrizes.

Houve em deterninada altura elementos da Associação que, por motivos de ordem pessoal, formalizaram a demissão do seu cargo.Com perseverança e sentido de responsabilidade, e porque a Associação estava em primeiro lugar, conseguimos ultrapassar este momento, com a eleição de novos elementos.Elaborámos o Regulamento Interno da Associação.Iniciámos no ano lectivo de 2012-2013, as visitas ao refeitório, duas em cada período, a um prato de carne e outro de peixe, para apreciação do respectivo serviço em relação à comida em quantidade e qualidade, servida aos alunos. Destas visitas elaborámos relatórios que eram enviados à Direcção da Escola e que passámos também a enviar em 2013-2014 para os respectivos Serviços da Câmara Municipal de Torres Novas, por esta passar a ter a responsabilidade do fornecimento de refeições às Escolas do Concelho.Com a construção de uma Base de Dados, começámos também a enviar aos pais e/ou encarregados de educação as ementas e outras informações, relativas a assuntos relacionados com a Escola e alunos e também de interesse pedagógico para os pais.Além de ofertas de equipamentos para o bem estar dos alunos, e atendendo à crise que se instalou, voltámo-nos para a ajuda social aos alunos carenciados, no referente a ajudas nas consultas do foro psicológico, na compra de material escolar ou outro, comprovadamente indicado pelos DT's.Em 2013.09.19, candidatámo-nos também ao IEFP no CEI-Património e conseguimos a colaboração de 2 pessoas que, junto dos alunos, fora e dentro do refeitório e ainda no COJ, têm prestado um serviço excelente e relevante até de natureza cívica.Ao longos destes anos, tivemos a prática de diversas actividades e palestras com interesse para pais e alunos. Entre elas destacamos na "Semana da Escola" - "Os Pais são Professores".No evento do "Mexe-te", também numa manhã da "Semana na Escola", realizámos diversas actividades, conforme cartaz reproduzido abaixo.

Page 28: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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A palavra é tua...

Numa palestra sobre "Ansiedade e Agitação - Como Ajudar os Nossos Filhos" pela Dr.ª. Clara Cruz da Psitorres.

3 - Quais foram as principais mudanças na Escola?

Desde que entrei para a Associação, foram na generalidade um crescendo positivo das normas já existentes, tendo sempre em vista o melhoramento do ensino, procurando um aperfeiçoamento de resultados no ranking nacional, sobretudo nas disciplinas de Português e Matemática, sempre com a finalidade de melhorar os conhecimentos dos alunos. Por parte da Direcção houve também o cuidado intensivo de manter e aumentar o nível de disciplina na Escola, o que nem sempre é fácil, recorrendo nos inícios dos anos lectivos e nesse sentido ao apelo dos pais.A grande mudança, no meu ponto de vista, esteve com a criação dos Mega Agrupamentos, aumentando a responsabilidade na gerência dos mesmos. Aqui o Agrupamento da Artur Gonçalves, está optimamente representado pelo seu Director, na pessoa do Sr. Professor Acácio Neto e da sua equipa a todos os níveis profissionais. Congratulo-me com isso e, desde já, os meus parabéns a todos os profissionais da Artur Gonçalves pelo carinho e cuidado que demonstram no tratamento com os alunos. Aqui, os pais deveriam ser mais benevolentes numa maneira geral com o tratamento e críticas que fazem à Escola. E deixo aqui a grande sabedoria popular, quando diz que "uma só árvore não faz a floresta".

4 - O que é para si a Escola hoje?

A Escola é um ponto de encontro de alunos, professores, trabalhadores auxiliares, pais e Associações, irmanados num resultado profícuo para todos os intervenientes.Sem alunos não há escola e vice-versa.A Escola como meio de ensino também tem que se aperfeiçoar e evoluir no andamento dos tempos, mas sempre com uma visão humanista, sem desprezar os conceitos que nos legaram, para não cairmos no extremo de uma modernidade balofa e sem conteúdo humano e social.

As Associações de Pais têm aqui uma grande responsabilidade.No meu ponto de vista, para o funcionamento eficaz de uma Associação de Pais, têm que existir três princípios basilares.- Uma grande relação entre os pais e a

Associação;- Uma sincera relação entre a Direcção da Escola, professores e auxiliares;- Uma coesão forte entre os elementos da Associação.Com todos a remar para o mesmo lado, o barco chegará a porto seguro.A terminar e no envolvimento dos êxitos alcançados por esta Associação quero, como Presidente da então Direcção, deixar expressos os meus reconhecimentos ao Sr. Director da ESAG e respectivo Corpo Directivo, ao restante corpo docente e não docente da Escola, pela amabilidade e franqueza nas respostas e apoio dado a todas as questões por nós formuladas.Os meus desejos de Felicidades e contínuo progresso para todos.

2014.10.29Nicolau Faria

(A pedido do entrevistado, é mantida a antiga ortografia)

Page 29: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

29

A palavra é tua...

O meu olhar sobre a escola hoje

O século XX, em particular na segunda metade,

foi, indubitavelmente, um século de mudança do

paradigma da educação em Portugal. Ocorreu um

aumento gradual na frequência de todos os níveis de

ensino, com grande acréscimo nos níveis secundário e

superior, quando, até este século, apenas uma

pequena elite era provida de condições económicas

favoráveis à sua frequência. 

Hoje em dia é usual afirmar que a escola é de

todos e para todos, com todas as consequências

socioeducativas que daí advêm. Nas sociedades

modernas, as exigências profissionais dos

encarregados de educação são cada vez maiores,

sendo um enorme desafio corresponder a esse

imperativo socioeducativo, sem descuidar o papel

fundamental de encarregado de educação.

A base da educação das nossas crianças e jovens é

a família e sempre que esta esta não existe, ou não

desempenha o seu papel, a sociedade vê-se obrigada a

criar respostas alternativas, por forma a que nenhuma

criança ou jovem fique desprovido deste alicerce

fundamental ao seu desenvolvimento. Salientamos,

porém, que todo este percurso terá de ser,

forçosamente, realizado em parceria com a escola.

Esta instituição é corresponsável, não apenas, pela

construção de saberes, sem dúvida muito importante,

mas também pela aquisição de valores, fundamentais

ao desenvolvimento integral das nossas crianças e

jovens.

A escola é, hoje, um espaço multicultural, onde é

exigido a cada docente um trabalho muito completo,

de apoiar e promover o  desenvolvimento dos seus

alunos, tarefa cada vez mais difícil, em resultado da

panóplia de situações que têm de gerir

quotidianamente, consequência da  grande

diversidade de vivências sociais, pessoais, culturais,

entre outras, que cada aluno transporta

quotidianamente para a escola. Trata-se de um

trabalho muito exigente e que necessita, sem dúvida,

de toda a colaboração dos encarregados de educação,

para que todos sejamos eficazes nesta nobre tarefa,

que é educar.

Efetivamente, todos são necessários, para que, de

uma forma articulada, se possam definir e aferir

estratégias,  ajustando-as, sempre que se entenda

necessário, no desenrolar do ano letivo. Esta será a

principal condição para que, efetivamente, todos

sejamos bem sucedidos. Não posso deixar de salientar

que, para o êxito deste trabalho, e sobre isto muito

haveria a dizer, também será imprescindível o reforço

da autoridade do docente, expressão da sua

capacidade de liderança, que deverá ser assumida,

quer pelos educandos, quer pelos encarregados de

educação.

A escola deverá ser um local agradável, onde os

alunos gostem de permanecer e de aprender,  

contudo, também deverá ser um espaço de disciplina

e rigor, não havendo, nesta perspetiva, qualquer

incompatibilidade entre os dois atributos referidos;

sendo que, o conhecimento, a disciplina, o rigor e o

trabalho árduo serão valores cruciais para a

construção das competências necessárias para dar

resposta aos grandes desafios da sociedade global do

séc. XXI, em que, inexoravelmente, os nossos

educandos irão realizar os seus percursos de vida.

Jorge Oliveira Duque

Representante dos encarregados de educação do

5ºB e 9º F

Page 30: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

30

A palavra é tua...

Estados Unidos da América, 27 de outubro de 1978

Caro amigo,

As saudades que tenho de ti avivam-se em mim a cada dia que passa. Não apenas de ti, mas

também da biblioteca de Torres Novas, que outrora também foi a minha casa.

Lembras-te daquela noite fatídica, daquele assalto temeroso, numa noite como todas as outras da

biblioteca, onde os ponteiros do relógio eram os únicos que preenchiam aquele silêncio monótono. Estes

marcavam, no momento, vinte e três horas, a biblioteca já tinha fechado há uma hora. Naquele ápice,

entraram uns encapuçados de modos rudes, pareciam não ter boas intenções, mas quando eles começaram

a lançar livros e mais livros para o chão, as minhas dúvidas tornaram-se certezas. Quando um dos

capangas tocou na minha lombada, o meu pavor parecia rasgar-me as folhas. Foi horrível! Ele lançou-me

para o chão e quem diria eu cai em cima de ti, foi aí que nos vimos pela primeira vez, trocamos as

primeiras palavras e tornamo-nos melhores amigos. Nós, os dois de mundos tão diferentes, eu um livro de

química, descrevo a química da vida, as diversas reações químicas reagentes, para mim as dúvidas são

experiências por realizar. E tu, um livro de poesia, vives no abstrato, mas transmites mensagens e descreves

a beleza do que nos rodeia e de uma forma tão profunda e bela.

Hoje escrevo-te porque já sei o motivo daqueles homens encapuçados me terem levado só a mim,

de tantas centenas de livros que havia na biblioteca. Em 1956, capa dos jornais, em todo o lado, “A

imortalidade já pode ser uma realidade”, em letras bem gordas, e a notícia dizia que só existiam dois livros

no mundo que continham a fórmula da imortalidade, cujo autor era um cientista de renome, que morrera

há muitos anos.

Um dos livros ardeu na Biblioteca de Alexandrina, mas o outro está numa biblioteca ou livraria

algures no mundo. Esta notícia empolgou as pessoas, formando-se bandos de malfeitores por todo o

mundo, que sonhavam com a descoberta do tal livro. E esse tal livro sou eu! Aqueles homens que

assaltaram a biblioteca de Torres Novas ficaram milionários, porque me venderem a uns cientistas dos

E.U.A.

A vida, realmente, é incrível! Saí de uma vida aborrecida numa estante e passei a viver num

laboratório de química nos E.U.A., a minha vida agora é rodeada de bancadas com tubos de ensaio, vidros

de relógio, varetas, entre muitos. Posso ver as mais inéditas experiências e o melhor é que agora sou lido

por pessoas que parecem-se apaixonar pelo que eu tenho gravado nas páginas. Estou encantado! Mas há

uma coisa que me preocupa muito, os cientistas estão a testar a minha fórmula da imortalidade nos ratos. E

se os ratos nunca mais morrerem? Eles vão roer-nos?

Quando leres a minha carta, responde-me, conta-me as novidades, diz-me o que achas da minha

mudança de vida e já sabes que estás convidado para me vires visitar.

Um grande abraço,

Química da VidaInês 9ºC

Page 31: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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A palavra é tua...

Dissertação sobre o Riso

Há risos francos, abertos, luminosos, que nos despertam simpatia, amizade.

Há risos fechados, forçados e insípidos, que nos provocam repulsa.

Há risos quentes, carinhosos e ternos, que nos acendem e aquecem o coração.

Há risos falsos e cheios de hipocrisia, que nos deixam desconfiados e tristes.

Há risos malandros, muito malandros, que despertam vulcões cuja existência desconhecíamos!

Há também risos belos e escondidos que nos lançam enigmas e nos despertam curiosidade.

Há risos de todas as cores, cheiros e feitios e nenhum nos deixa indiferentes.

As nossas gargalhadas têm o poder de despertar emoções, sentimentos, sobressaltos, beijos...

Em suma, rir é libertar a nossa alma, deixá-la fugir, voar para bem longe dos problemas.

Rir é arejar.

Rir é viver.

Sofia Acabado

9ºD

SOBRE A LEITURA…

Considero que a leitura é fundamental para o desenvolvimento e crescimento de todas as crianças, na

medida em que melhoras suas capacidades, facilita a comunicação oral e desinibe a criança para o

conhecimento de si próprio e para a socialização com os outros.

Ainda que grande parte da população associe a solidão à leitura, a minha opinião é contrária, já que

existem inúmeros clubes de leitura em comunidade e além disso, com a companhia de um livro nunca

se está só.

Em primeiro lugar os livros são, muitas vezes, utilizados para resolver problemas, responder a questões

e clarificar as ideias de cada um, na medida em que num livro, contam-se histórias e fazem-se relatos

de situações verídicas e não se mostra apenas o lado “cor de rosa” da vida, não é apensa um mundo

prisioneiro de irrealidades, é um exemplo de vida, uma forma diferente de agir, um recurso que pode

mudar o rumo de qualquer futuro.

Em segundo lugar, um bom leitor é um erudito, um omnisciente, já que a leitura favorece o

conhecimento e a criatividade, além de que é um fator primordial tanto para o progresso da escrita

como para o apuramento do engenho e da imaginação.

Pelo exposto, concluo que a leitura é crucial para o desenvolvimento de inúmeras capacidades,

fomentando a imaginação e a criatividade, de forma a procurar o impercetível e até a mudar o mundo

e torná-lo cada vez melhor.

ESAG

Margarida Gameiro e Francisco Lopes – 9ºD

Page 32: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

32

A leitura acontece

O livro da minha vida

Qual o livro da minha vida? Não existe o livro da

minha vida, apenas os livros das minhas vidas. Uma

vida é feita de vidas que vêm e vão e o que pode ser

“o livro” da nossa infância ou juventude pode não ser

“o livro” das outras vidas das nossas vidas.

De acordo com esta lógica pessoal, chamo então à

memória As Aventuras de Pinóquio. É o mais antigo livro

de que me lembro, ainda não de ler, mas de ver e de

me ser lido. É o meu livro genésico, uma espécie de

ritual iniciático ao prazer do texto. Depois, pelos 13

anos, Os Miseráveis. A minha primeira grande

narrativa, mas também uma obra cuja pedagogia

social, política e humana teve uma indelével

influência na minha formação pessoal. Anos depois,

sem dúvida, a Poesia Toda, do Herberto Helder. Este

livro mudou a minha percepção do mundo,

ensinando-me a material e semântica plasticidade das

palavras. Aliás, mais do que mudar a minha

percepção do mundo, inventou-me um mundo.

Experiência única foi ler O Nome da Rosa enquanto

andava a ter aulas de Filosofia Medieval. Foi a única

vez que deixei de jantar para poder terminar um

livro. Finalmente, sem espinhas ou uma centelha de

dúvida, o meu livro de maturidade, o livro dos livros:

o Quixote. Está lá tudo, o humor, a erudição, a

filosofia, a religião, a estupidez, a crítica social, a

moral, o drama, o amor, a emoção, a história feita de

múltiplas histórias enroladas umas nas outras. Tenho

três edições mas só com a tradução e notas de José

Bento se tornou um texto inteligível e dado à luz em

todo o seu esplendor, mostrando que um bom

tradutor pode ser tão importante quanto um bom

autor. Sublinhadíssimo, coitadinho, é, de todos os

livros, aquele a que mais regresso, seja por causa de

um pedaço que faço questão de reler, seja apenas para

o abrir ao acaso para me consolar um bocadinho.

Nunca me arrependo.

Sugestão de leitura

Coisa complicada sugerir um livro a um auditório

sem rosto e certamente diversificado. Dai que,

embora sem fazer perniciosas cedências, evite referir

certos livros de que gosto muito mas que podem não

agradar a um público mais vasto. Sugiro então... A

Trilogia de Nova Iorque, do Paul Auster. E se for Todo o

Mundo, do Philip Roth? E que tal Pais e Filhos, ou

Fumo, de um dos meus escritores preferidos,

Turgueniev? Ou, sem sair da Rússia, A Morte de Ivan

Ilich, de Tolstoi? E porque não a Tia Júlia e o Escrevedor

ou Os Cadernos de dom Rigoberto, de Vargas Llosa? Já

agora, vários de David Lodge para combater a má

disposição e alegrar o espírito, como Um Almoço Nunca

é de Graça, Pensamentos Secretos ou Em Surdina? E do Ian

Mcewan, por exemplo, Na Praia de Chesil, Sábado ou

Mel? Ah, A Cidade e as Serras, sempre! E por falar em

sempre, que tal voltar a ler Vergílio Ferreira? E o

teatro de Molière, sei lá, O Avarento, O Tartufo ou O

Doente Imaginário, para partir o coco a rir? Mas

também não ficaria mal As Três Irmãs, de Tchekov. E

Shakespeare? E a Antígona, de Sófocles E…? Irra, o

melhor é ficar por aqui, não vá eu ainda acabar a

falar do Regulamento Interno da Escola, do Projecto

Educativo ou de uma Planificação a Médio Prazo.

(A pedido do entrevistado, é mantida a antiga

ortografia)

Professor José Ricardo

Page 33: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Memórias do Baú

Primeira Exposição dos Pintores da ESAG

“Juntaram-se as tintas, o giz, o óleo, as folhas de papel, os pinceis, a luz, os

sonhos, a cor, os sentimentos, o talento, muito, muito talento e surgiram as

obras que agora mostramos.”

Foi assim que em abril de 2000 se apresentaram as obras produzidas pelos

Pintores da ESAG:

Antonieta Xavier, Fernanda Torrinha, José Montez, Liseta Queiroz, Luís

Grilo, Odete Branco, todos professores da ESAG a participar numa mostra

coletiva que decorreu na galeria da nossa escola. É desse evento que agora

damos conta, recordando os trabalhos expostos nessa época.

Fernanda Torrinha – Óleo sobre tela

Liseta Queiroz – Óleo sobre tela

Luís Grilo

Antonieta Xavier - óleo sobre tela

Odete Lopes – colagem de papel de lustro - guacho

José Montez - Pastel de óleo sobre papel

Prof. Luís Cavaco

Page 34: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

34

A poesia acontece

A virtude da solidão enaltece o silêncio que bebe a substância pensante,

Mas a solidão não privou a isolação de muitos pares que detêm intactos

Os seus olhares.

Eram capazes de ler os seus pensamentos nas suas íris,

Como letras rebuscadas em lampejos de pensamentos visuais e olfativos,

Onde a carne e a cereja se unem num só beijo angélico.

Os cordões astrais esticam-se conforme viajam nesse comunicar silencioso,

E, se depois de tocarem de novo a Terra pudessem contar o tempo que passou,

Não iriam sequer erguer o dedo mindinho para representar os segundos,

Porque o tempo é tolo,

E é tolo como todos os humanos são.

Assim descobrem e redescobrem as pupilas que antes viram solos de ternura,

E mares de pouca bravura.

Porque haviam de falar desses ancestrais, se nem mesmo agora as palavras

São feitas de decisões ou bofetadas no Destino?

As palavras são tolas.

Como os humanos.

André Metelo dos Santos (Antigo aluno da ESAG)

MatemáticaOlhem vocês, ai que graça, que em todos os lados há Matemática.Já dizia a professora e a minha tiaque a Matemática é uma ciência de magia!

Todos temos de a saber,para termos de viver,também claro é preciso estudar,mas a Matemática é uma ciência de se apaixonar.

Ângulos, livros, mesas e cadeiras ,são umas simples brincadeirasda marota da Matemática!Um dia hei-de saber o que não é feito pela Matemática

EB 2,3 Dr. António Chora BarrosoFeito por: Mariana Reis Mendes5º F

Page 35: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

35

A poesia acontece

O Mar

O mar

É salgado

E quando enche

Fica zangado

Ele é lindo e brilhante

Límpido e transparente

E quando vem o calor

Enche-se de gente

Quando eu vejo o Mar

Não consigo resistir

Dou um mergulho

E começo a rir

O Mar tem muitas ondas

Nele há peixe a nadar

Há gente a boiar

E crianças a brincar.

Neste grande Mar

Eu posso navegar

Nas ondas macias

Que o Mar tem para dar

Quando vejo o João

Entrar no Mar

Penso sempre

No seu balão a voar

No seu balão preferido

Que o pai lhe deu

E passado dois minutos

Ele o perdeu

Posso fazer muita coisa

Um poema, uma canção

Pois o Mar

Dá-me sempre inspiração

Denise - 5º G Eb 2,3 Dr. António Chora Barroso

Page 36: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

36

A poesia acontece

Sou?Enquanto não entrar na noite,Não irei saber o que é o dia…Sou a única estrela não vista, a única

Que não brilha tanto como as outras. Ai se eu pudesse! Ser notada como as outras,

Brilhar tanto como as outras ou atéSer um brilho especial…Mas não posso, não consigo!

 Simplesmente não tenho jeito,Simplesmente sou como sou.E não sou assim…

Sempre apressada como uma formiga na primavera…Sim…sou eu! Mas… sou ou não sou?Sou assim e não sou assim.

 Gostava de ser mas não sou.Não sou porque não tenho brilho.

Eu não sou eu… ou sou?Ai! Tanta confusão… nem sei que estrela sou! Sinto ou não sinto?

Sinto que… não sei quem sou,Sinto que… as outras não sabem quem eu sou. 

Ah! Que harmonia melancólica…Se eu pudesse ser quem sou…Eu sentia… e eu sentia…

Se pudesse ser quem eu sou! Afinal… as estrelas são estrelasE são todas iguais.

São todas pedaços de tintaNo céu numa noite de verão! 

Mas eu não sou uma estrelaE disso tenho eu a certezae também o meu coração rosado o sabe…

sou um ser humano etenho um coração que sente e consente.

Salomé Batista

Page 37: Revista CRESCER EM CONJUNTO - dezembro 2014

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Sabias que...

A minha relação com lápis

A minha relação com lápis, pincéis e tintas vem desde que me conheço como pessoa.

Desde muito cedo, as cores criavam em mim uma

emoção e um despertar que eu não compreendia.

Comecei por fazer desenho a carvão durante alguns

anos. Mais tarde veio a pintura sobre tecido, com tinta acrílica. Pintava sobretudo almofadas.

Foi no início da idade adulta que entrou na minha

vida a tinta a óleo e as telas.

Hoje para além de pintar quadros, também pinto

peças de gesso, fitas de final de curso, pequenas almofadas com cheiro e variados trabalhos de

bricolagem.

O desenho nunca saiu da minha vida.

Faço destas técnicas, uma terapia e um encontro

comigo mesma.

Téc.Op. Fernanda Pereira

Faço por gosto...

Para mim, o estudo não é sinónimo de escola. Durante o tempo livre, dedico-me também a fazer

alguns trabalhos manuais. Sem dúvida, o que gosto mais de fazer são bonecas

de Eva.

Estas bonecas são feitas com um tipo de cartolina específico, chamado Eva, cola super 3 e bolas de

esferovite.

Aprendi a fazer estas bonecas no COJ da nossa

escola, pois desde sempre gostei muito de trabalhos

manuais. Então, inscrevi-me para ver se gostava desta “modalidade”.

Penso que fazer estas bonecas é muito vantajoso, pois dão ótimas prendas de Natal e a um preço bastante

acessível.

No Natal passado, fiz uma boneca para cada pessoa da família, consoante a sua profissão e gostos e acho

que eles gostaram muito.

Com a realização de trabalhos manuais, conseguimos

desenvolver a nossa concentração, criatividade e

ficamos a conhecer novos materiais.

Os trabalhos manuais deste tipo podem ajudar

também para trabalhos da escola. Por exemplo, no ano passado, fiz o trabalho de história usando estas

bonecas.

Espero que tenha despertado a vossa curiosidade para esta atividade!

Beatriz Manha 10ºA

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Sabias que...

Origami

Origami é uma arte milenar de origem japonesa.

Com apenas um pequeno pedaço de papel e algumas

dobragens, construímos formas variadas: animais,

plantas, caixas, poliedros. São inúmeras as

possibilidades de diversão e relaxamento a partir de

simples dobragens.

O tsuru é uma das figuras mais populares uma vez

que se tornou símbolo da paz ao ser relacionado com

a história de uma menina, Sadako Sassaki, vítima da

bomba atómica lançada sobre Hiroshima em 1945.

O tsuru é considerado sagrado no Japão e acredita-

se ter o poder de conceder desejos a quem nele

depositar toda a sua fé e esperança.

O origami surgiu na minha vida há muitos anos.

Um livro e um cd, esquecidos na estante, mostraram-

me este mundo maravilhoso do papel. Desde então,

esta arte tornou-se um passatempo importantíssimo

para mim, daqueles que funcionam simultaneamente

como relaxante e estimulante de criatividade.

Autodidata por natureza, fui evoluindo, no sentido

de adaptar as peças favoritas e de as tornar parte do

dia-a-dia de quem, como eu, aprecia esta arte. Já

dobrei milhares de flores, kusudamas para pendurar,

enfiadas de tsurus para decorar, estrelas, corações. As

jóias em origami são uma forma inovadora de

transformar esta arte em peças de uso quotidiano,

um sucesso e um prazer para quem as usa.

Kusudama é um enfeite em forma de bola. A

palavra kusudama é a união das palavras kusuri =

remédio e dama = bola. A kusudama era

normalmente utilizada como um amuleto que servia

para afastar o mal.

“Um ilimitado universo de possibilidades encontra-

se contido no discreto pedaço de papel quadrado

usado para dobrar origamis. Ali escondem-se formas

inesperadas, ainda que vislumbráveis, podendo variar

de vigorosos animais, até complexas figuras

geométricas intelectualmente estimulantes” Lillian

Oppenheimer, fundadora do New York Origami

Center

Prof. Maria José Marinheiro

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A história da nossa Escola

Escola Secundária Artur Gonçalves - contributo para a sua História

A ideia da construção da Escola Secundária nº 2 em Torres Novas foi surgindo, durante a década de oitenta, quando estrutura escolar concelhia começava a rebentar pelas costuras. O número de alunos inscritos na escola Secundária Maria Lamas ultrapassara os mais de três mil. A escola funcionava

ininterruptamente das 8,30 às 24 horas, de segunda a sexta-feira. As turmas do 3ºciclo e do secundário rondavam uma média de trinta e mais alunos nas disciplinas genéricas. Além de duas zonas de pavilhões pré-fabricados, alguns de péssima qualidade, houve a necessidade de divisão das salas desenho do 2º e 3º pisos, assim como zonas anteriormente do sector das oficinas, para os cursos complementares de Artes, da utilização da sala dos alunos, do gabinete de audiovisuais, da própria cabine de cinema, por cima do ginásio, para aulas com turmas menores, assim como no rés do chão a substituição do vestiário por salas de aulas e novos laboratórios.

Além disso, a década de 80 transformara a Maria Lamas numa escola de referência, pela organização, empenhando todas as escolas públicas e privadas da cidade, das Jornadas Pedagógicas de Torres Novas, realizadas em 1983, 1984 e 1986. A presença de altas figuras da DREL, dos próprios governos, como os secretários de Estado do Ensino Básico e Secundário e da Administração Escolar, nos diversos anos, colocou no mapa da educação nacional uma escola de província, que se tornava conhecida, não só pela amplitude das propostas educativas, abrangendo, na época os quatros grupos do secundário, assim como os técnico profissionais de mecanotecnia e electrotecnia, como apresentava em cada ano lectivo opções de relação escola-meio, desde a área do desporto escolar, à dinâmica de todos os grupos educativos com suas acções disciplinares, como das associações de estudantes, que criaram uma escola inserida no meio social concelhio, mesmo através do

intercâmbio com as empresas Alunos, funcionários, professores, na sua maioria, criaram uma escola onde a o ensino disciplinar coabitava com a educação sócio cultural, mas que sucumbiria, se não fossem tomadas medidas de política educativa que englobasse todo o concelho, sujeito, na época a uma dinâmica de crescimento urbanístico, onde também exercia influência não pouco despicienda o Hospital Distrital de Torres Novas.

Quando se me coloca hoje, como foi possível, o funcionamento superlotado, relembro as diversas reuniões periódicas da DREL, com técnicos do Ministério da Educação, na altura da estruturação da rede escolar, que manifestavam a sua própria incredulidade ante o número de alunos que se encontravam dentro dum estabelecimento, uma antiga escola industrial construída para 800/1000 alunos. As sucessivas visitas da DREL, a intervenção continuada do presidente da Câmara Municipal de então Casimiro Pereira, desperto para o problema pela minha intervenção política como vereador, mas sobretudo a actividade do colectivo que era a Maria Lamas na década de oitenta, o esforço directivo dum grupo muito empenhado e solidário, onde destaco com saudade a grande qualidade de gestor do Manuel Salvado Fonseca e dum incomparável dinamizador da juventude, o Padre Amílcar Fialho, ambos falecidos, conduziram à consciencialização do Ministério da Educação, através da DREL, dos técnicos superiores da Rede Escolar, sem ignorar a acção da inspecção do ministério, da necessidade de se rever a estrutura do ensino do 3º ciclo e do ensino secundário concelhios, conduzindo à criação da Escola Secundária nº 2, depois Artur Gonçalves, e, nos Riachos, à C+S , hoje Escola EB 2.3 Chora Barroso. Quando, em Outubro de 1987, entrou em funcionamento a Escola Secundária nº 2 de Torres Novas, o ensino básico e secundário público concelhio, restringido à Maria Lamas e à Preparatória Manuel de Figueiredo entrara numa nova fase de amplitude educativa, completado com a inauguração, em Outubro de 1991, da escola C+S de Riachos.

António Mário Lopes dos SantosAntigo Presidente do Conselho Directivo da Escola Secundária Maria Lamas

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Na escola acontecerá...

Acácio Coelho Neto, Diretor do Agrupamento de Escolas

Artur Gonçalves tem o prazer de convidar V. Ex.ª para o

lançamento da obra

«O Museu de Imagens na Imprensa do Romantismo» da

autoria de António Manuel Ribeiro.

A sessão terá lugar no dia 5 de dezembro, às 18h, no

auditório da Escola Básica Dr. António Chora Barroso

(Riachos), estando a apresentação a cargo do Professor Carlos

José de Almeida Veloso.

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Quadro de Honra e Mérito

André João Ferreira Tomás

Pedro Santana Roldão

Rita Marujo Vidigueira

Nicole Nóbrega Gonçalves

Débora Gaião Roque

Margarida Maurício Girão

Tiago Filipe Cabral Lopes

Maria Manta Luís Serôdio Santos

Matilde Morais de Oliveira

Tiago Faria Lopes

Tiago Dinis Bernardino Marques

João Pedro Pereira Simões

Margarida Paulo Pires

Patrícia Pereira Gouveia

Beatriz Pereira Fernandes

Inês Pereira Brites

Joana Mota Fernandes Pereira

Joana Sequeira Pratas

Mariana Reis Mendes

Nuno Miguel Gameiro das Neves

Maria Eduarda Brandão

Pedro Dias Vieira

Radija Beatriz Barroso Schw ingel

Francisco Marcelino dos Santos

João Miguel de Oliveira Correia

Leonor Isabel Pinto Neves

Margarida Mateus Morais

Maria Sénica de Leão

Tomás Eduardo Roque Salvador

Tomás José Filipe

Ana Patrícia Soares de Oliveira

Carina Maria Oliveira Subtil

Quadro de Honra

David Miguel Cardoso

Margarida Pedro Livramento

David Gouveia Pereira

Duarte Nuno Gonçalves Bicho

Guilherme Marques Mendes

Beatriz Pereira Taborda

Pedro Manuel Carneiro

José Miguel Marques Mota Pereira

Maria Branco Alves

Bruno Miguel Gomes Vieira

David Filipe Cascão Vieira

Guilherme da Luz Marques

Matilde Oliveira Inácio

Tiago Rosalino Quinteiro

Catarina Grais Pereira

Inês Conde Ribeiro Alves

Margarida Neto Gonçalves

Ana Paula Gonçalves Freitas

Duarte Miguel Neto Silva

Carolina Marques Neves

Ana Madalena C. da Ponte

André Soares General

Maria Margarida de Matos

João Miguel Emídio Pereira

2º Ciclo1º Ciclo

Regulamento Interno: Artigo 171º - Quadro de honra.1. O quadro de honra do agrupamento destina-se a galardoar, anualmente, os alunos que mais se distinguiram a nível da avaliação interna e externa.2. Avaliação interna:a. Apenas integrarão o quadro de honra os alunos que, estando matriculados em todas as disciplinas, obtêm as seguintes classificações internas:i. “Muito Bom” em todos os parâmetros qualitativos de avaliação no 4º ano e média de 4,5 a Português e Matemática;ii. A oferta complementar e apoio ao estudo não serão contabilizadas.iii. Média de 4,75 no 2º e 3º ciclo, desde que não registem nenhum nível inferior a 3, no 3º período;iv. Média de 17,50 valores no ensino secundário, desde que não registem nenhuma classificação inferior a 10, no 3º período.b. Não serão considerados para o quadro de honra os alunos que tenham sido alvo de medidas sancionatórias.c. A listagem dos alunos que constam do quadro de honra será apresentada por ordem decrescente das médias obtidas. Em caso de igualdade será utilizada a ordem alfabética dos nomes.d. Todos os alunos que integrarem o quadro de honra serão agraciados com a atribuição de um diploma, alusivo à efeméride, em sessão solene aberta a toda a comunidade educativa.3. Na avaliação externa integrará o quadro de honra o aluno interno que obtiver a melhor classificação por exame nacional:a. Dos 4º, 6º e 9º anos, desde que a classificação seja igual ou superior a 90%;b. Dos 11º e 12º anos, desde que a classificação seja igual ou superior a 17,00 valores.

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Quadro de Honra e Mérito

João Pedro Salvado Henriques

Marta de Sousa Oliveira

Rita de Sousa Oliveira

Bárbara de Sousa Marques

Guilherme EduardoSalvador

Khystyna Tsupryk

Carlota Frade Vieira

Inês Coelho Lopes Formiga

Maria Rita Braga Lopes

Susana Gomes Dias

Francisca Antunes Serras

Carlota Manta Luís Santos

Daniel Rodrigues Sousa

Inês dos Santos Brites

Leonor Veríssimo Duarte

Paloma Gonçalves Domingos

Pedro Vieira Alves da Fonseca

Carlota Pinto Pereira

Joana Marujo Vidigueira

Ester Maria Gasques da Cruz

Rui Armando Teixeira Pires

Carolina Maria Lourenço Duarte

Irina Gaião Roque

Daniel Marques Marçal de Sousa

Inês Filipe Ferreira Afonso

Francisca Randall-Picton Oliveira

Jaime Pires Maia

Beatriz Santos Ventura Pereira

Andreia Filipa Lopes de Sousa

Daniela Filipa Godinho

João Manuel Barbado Gonçalves

Ana Catarina Dias Machado

João Novo

Inês Costa Delgado

Joana Rita Pereira Dias

Quadro de Honra

Mónica Isabel Santana Ferreira Amado

Diogo Vieira Alves Fonseca

Francisco dos Reis Pires

Francisco Sales Varanda

Ana Beatriz Vieira Rodrigues

Inês Rosalino de Sousa Lopes Quinteiro

Maria Isabel Ventura dos Santos Pereira

Maria Luís Sousa de Sousa

Mariana Ferreira Soares

Miguel Veríssimo Carvalho Lince Duarte

Beatriz Neto Iria Varanda Gonçalves

Catarina Neves Conceição

João Afonso Pinto Pereira

Patrícia Dias de Sousa Martins

Ana Beatriz Giestas da Silva

Afonso Neves Garcia

Gabriel Antunes Maia

Inês Gimenez Oliveira Pestana Martins

Maria João Reis Pires

Mariana Branco Farinha

Marta Isabel Rodrigues Estrela

Patrícia Isabel Rosa de Freitas

Marta Filipa Brites Gameiro

António Miguel Lobo Machado Teixeira Mendes

Diogo Miguel Farinha Hortêncio

Alice Catarina Lopes Augusto

Ana Sofia Carreira Fanha

Francisco Rosa Gonçalves

Ensino Secundário3º Ciclo

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Quadro de Honra e Mérito

DESPORTO ESCOLAR BocciaDiana Sousa Flávio José de Sousa Matos Milene Bastos de Sousa Tiago Miguel Rocha Lopes

BasquetebolIrina RoqueMaria FariaCarlota PereiraMariana NascimentoInês FreitasCatarina Freitas Sofia BichoMatilde OliveiraAna Rita PereiraRenata VieiraFrancisca Pires Marta TeixeiraLeonor BatistaMaria Cândida Ferreira

BadmintonPaulo CarvalhoBruno LoboFrancisco VarandaJoão Santos

Corta MatoCarolina Serra

XadrezCatarina MoebertDiogo DomingosAndré Garcia Bernardo Gabriel Oliveira Francisco Pires

Quadro de Mérito

Desportos GímnicosBeatriz Nabeiro Carolina CorreiaLeonor Correia Maria Gameiro Faria

Tiro com ArcoMaeva GarciaAlexandre DuarteJoão Cidades

DESPORTO NACIONALNataçãoMarta OliveiraRita Oliveira

Karaté Maria João Pires ReisJudoIvan Banito Ramos

CAMPEONATO SUPER T – ONLINE

Matilde Inácio Márcia Patrício Ana Ferreira Mariana Fonseca Pedro Nuno Santos Gouveia

CONCURSO DE POSTER

Carolina Martins Pessoa Francisca Varanda Trincão luz Carolina Serra Carolina CabaçoMarta Teixeira

CONCURSO "CONTO INFANTIL MARLISCO"Carolina Martins Pessoa Francisca Varanda Trincão Luz

Regulamento Interno: Artigo 172º - Diploma de mérito

1. O diploma de mérito destina-se a reconhecer publicamente todos os comportamentos e atos dignos de relevo protagonizados pelos alunos que tenham contribuído para o prestígio da escola ou para um benefício da sociedade.2. Serão atribuídos diplomas de mérito aos alunos que se evidenciem em iniciativas de grande valor humanitário ou que tenham conseguido lugares de destaque na participação de eventos desportivos (nomeadamente em campeonatos regionais e nacionais do desporto escolar ou federado) e/ou culturais.3. Outras propostas serão apresentadas pelo diretor de turma/professor titular ou professor dinamizador de projetos/atividades que serão apreciadas por uma comissão nomeada pelo conselho pedagógico.4. Serão excluídos os alunos que tenham sido alvo de aplicação de medidas disciplinares sancionatórias no ano em que decorreu a avaliação dos candidatos.

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Quadro de Honra e Mérito

CAMPEONATO CANGURU MATEMÁTICO

Tiago Quinteiro Ana Rita Sousa Carolina LopesAna Rita Morais João Manuel FerreiraPedro Vieira Alves FonsecaJoana Marujo VidigueiraPaloma Gonçalves DomingosDiogo Vieira FonsecaMiguel Veríssimo DuarteFrancisco Neto Gonçalves

CONCURSO ESTATÍSTICO JÚNIOR Alice Augusto Francisco GonçalvesBeatriz OliveiraAndreia SousaInês DelgadoCarolina FelgueirasLeonor Duarte

EXAME DELF SCOLAIREBernardo Manuel Carvalho InvernoCarolina Garcia OliveiraDiogo José PereirinhaFrancisca Marto PereiraInês Viriato SantosJaime Pires MaiaJoana Rita DiasJoão Manuel GonçalvesJoão Pedro BatistaLeonor Lopes MendesCarolina CabaçoEstelle FonsecaJoão Pedro Ribeiro Novo

Quadro de Mérito

OFICINA DE TEATRORui RosaFrancisca GovernoDiogo BritoTiago GomesDaniel TeixeiraCatarina FreitasCarolina CabaçoBeatriz ManhaMaria Rita Lopes Margarida GameiroLara DelgadoJoão SantosBernardo CalistoAna Catarina Mendes André GeneralTomás FazendaAna Margarida PrataBeatriz NetoGuilherme ManhaLeonor SantosMafalda CoelhoMargarida MatosMarta CapitoCarolina LopesAna Rita Morais

CONCURSO SEGURANETAndreia FerreiraBernardo GonçalvesVyacheslavMiguel MartinsAntónio AbreuAna Rita AntunesGuilherme SalvadorCarlota SantosJoana CasalDaniel Sousa

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Imprensa Torrejana realça o Agrupamento de escolas Artur Gonçalves

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As nossas Escolas

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ARTUR GONÇALVESDESEJA A TODOS UMAS BOAS FESTAS !

O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ARTUR GONÇALVES

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