revista correios 4ª edição

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jan/fev 2015 - Revista Correios 1 Edição n°4 jan/fev 2015 Publicação produzida por Correios no Rio 2016 Esporte, desafios e negócios A gente joga junto Correios e MPEs Gestão Ambiental Parceria gera fomento e competitividade Responsabilidade para o amadurecimento sustentável Publicação produzida por

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Page 1: Revista Correios 4ª edição

jan/fev 2015 - Revista Correios 1

Edição n°4 jan/fev 2015

Publicação produzida por

Correios no Rio 2016Esporte, desafios e negóciosA gente joga junto

Correios e MPEs Gestão AmbientalParceria gera fomento e competitividade

Responsabilidade para o amadurecimento sustentável

Publicação produzida por

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2 Revista Correios - jan/fev 2015

NEGÓCIOSoluções que aproximam.

MISSÃOFornecer soluções acessíveis e confiáveispara conectar pessoas, instituições enegócios, no Brasil e no mundo.

VISÃOSer uma empresa de classe mundial.

VALORESÉticaMeritocraciaRespeito às pessoasCompromisso com o clienteSustentabilidade

Identidade Corporativa

Fale com os Correios• correios.com.br/ouvidoria • correios.com.br/acessoainformacao• 3003 0100 (capitais e regiões metropolitanas) • 0800 725 7282 (demais localidades) • Sugestões: 0800 725 0100

Page 3: Revista Correios 4ª edição

jan/fev 2015 - Revista Correios 3

Índice

04 EntrevistaVice-presidentes falam das áreas de administração e de gestão de pessoas

12 Bastidores dos CorreiosCentral fortalece a comunicação dos clientes com a empresa

18 Gigante pela própria naturezaSaiba tudo sobre a participação dos Correios no Rio 2016

30 Toda a beleza dos Campos GeraisPaisagens únicas encantam visitantes no Paraná

34 Nascido para saltarConheça a história de César Castro, destaque dos Saltos Ornamentais

18

30

34

Seções02 Editorial 03 Fica a dica 08 Eu, Correios 10 Nosso negócio

14 Sustentabilidade 16 Cultura e sociedade

Empregado

Negócio

Temas por cores

Patrocínio

Institucional

Capa e Entrevista

Page 4: Revista Correios 4ª edição

4 Revista Correios - jan/fev 2015

Editorial

Revista Correios - Ano I - nº 4 - jan/fev 2015

Diretoria ExecutivaPresidente: Wagner Pinheiro de Oliveira • Vice-presidente de Administração: Célia Corrêa • Vice-presidente de Negócios: Morgana Cristina Santos • Vice-presidente de Clientes e Operações: Glória Guimarães • Vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura: Antônio Luiz Fuschino • Vice-presidente Econômico Financeiro: Luís Mário Lepka • Vice-presidente de Gestão de Pessoas: Nelson Luiz Oliveira de Freitas • Vice-presidente de Logística e Encomendas: José Furian Filho • Vice-presidente Jurídico: Cleucio Santos Nunes • Chefe de gabinete da Presidência: Adeílson Telles

Expediente Revista Chefe do DERIN: Alexandre Case • Coordenação-geral: Waldenice Preusse Reis Textos: Amanda Madureira, Andréia Nobre, Caio Nantes, Flávia Drummond, Marcos Nunes e Priscilla Audi Colaboração: Leonel dos Santos Rosa, ASCOM/PR, ASCOM/RJ • Projeto Gráfico: Manoela MarcuzzoDiagramação: Hisla Sena e Manoela Marcuzzo • Ilustração: Leonel dos Santos RosaTiragem: 150.000 exemplares

O"Time Correios do Brasil" se une, faz a força, cria novas oportuni-dades de negócios, gera visibi-

lidade e aumenta a sua competitivi-dade como patrocinador e operador logístico oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Confira a ma-téria de capa e, ao folhear a Revista, você verá que, além de ser o palco do maior evento esportivo do planeta, o Rio é muito mais. Lá você também consegue desfrutar de história, arqui-tetura e arte nos centros culturais da cidade maravilhosa.

Por falar em bastidores, essa edi-ção mostra como a Central de Aten-dimento dos Correios trabalha inces-santemente em prol da qualidade e melhoria dos serviços prestados pela empresa aos seus parceiros comer-ciais e ao cidadão. Pé no chão, mão na massa, mente alerta e ativa sempre fo-ram sinônimo do trabalho dos nossos empregados, que não medem esforços desde a contribuição de formiguinha com hábitos diários sustentáveis às

maravilhosas idas e vindas de uma história de emoções e vida contada por quem já foi carteiro. Ufa! Haja coração! Está tudo aqui, nas próximas páginas.

E não para por aí! Você lerá tam-bém sobre o comprometimento da instituição mais confiável do país na área de gestão de pessoas, o que está sendo feito, quais são as perspectivas para a área de saúde, sustentabilida-de, inclusão social, bancária e de que forma uma gestão estratégica volta-da para resultados e a melhoria dos processos contribuem para o avanço dos Correios na fala de dois de nos-sos vice-presidentes.

Informe-se. Saiba um pouco mais sobre a sua empresa nestas linhas. Você também faz parte do timaço dos Correios, seu trabalho contribui inte-gralmente para o sucesso de todos e para consolidação de novas conquis-tas. A gente joga junto!

Equipe da Revista Correios

Time Brasil, time dos Correios, Time Correios do Brasil

Expediente

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jan/fev 2015 - Revista Correios 5

Fica a dica

Alguns podem afirmar que só os mais ingênuos e desavisa-dos são vítimas de golpes ou

fraudes, dada a quantidade de infor-mações disponíveis facilmente. Na internet, por exemplo, a praticidade oferecida é diretamente proporcio-nal à facilidade para se cair em um golpe. Mas pesquisas mostram que, ampliando a lista de vítimas, es-tão os espertos e os leigos e, nessa hora, a justificativa da ingenuidade parece não fazer mais sentido.

Usando de oportunismo e cria-tividade, fraudadores criam as si-tuações mais inusitadas, e, em sua maioria, compatíveis com a reali-dade. São casos que levam até os mais céticos a acreditar que estão diante de um fato real. Por essa ra-zão, é muito importante ficar aten-to e sempre conferir a autenticida-de do que é apresentado.

Compras na web: fuja das armadilhasDe acordo com uma pesquisa sobre segurança em transações eletrônicas, realizada em 20 países, é mais segu-ro comprar pela internet no Brasil do que nos Estados Unidos. Ainda assim, 30% dos consumidores brasileiros

ainda são vítimas dos golpistas. Para se ter ideia, 1 em cada 4 brasileiros já foi vítima de fraude com cartão de crédito na web.

Havendo suspeita de fraude, a primeira medida a ser tomada é ten-tar contato com o site envolvido para esclarecer se trata-se ou não de uma fraude. Constatada a armadilha, é hora de contatar os órgãos de defesa do consumidor, tal como PROCON, e procurar o apoio dessas instituições. Se ainda assim não houver solução, deve-se procurar a polícia, preferen-cialmente as delegacias especializa-das em crimes eletrônicos.

Verifique se há evidências da compra tais como: comprovantes de pagamento, e-mails de cadastro e de confirmação das compras, uma vez que eles serão importantes para o trabalho de investigação no intui-to de identificar os responsáveis.

Proteja seu computadorUtilize alguns programas que irão formar uma camada de proteção contra algumas ameaças: Antivírus, Firewall pessoal e Anti-Spam.

Barra de endereços do navegador: seu aliadoDurante a navegação, verifique se o endereço digitado não mudou. Caso seja uma conexão segura (aquela conexão com endereços iniciados em https:// e com o cadeado ativado), clique no cadeado e verifique se a informação do certificado corresponde com o endereço na barra de endereços do navegador.

PagamentoUma das formas rotineiras de aplicação de golpes é a exigência de pagamentos antecipados. Certifique-se sobre a procedência do site e em caso de dúvida, contate a empresa através do atendimento on-line ou telefone fixo. Ao sentir qualquer desconfiança, não efetue o pagamento.

Participação de sorteiosTodo sorteio deve estar devidamente regularizado através da Caixa Econômica Federal, do SEAE (Secretária de Acompanhamento Econômico) ou SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

EmailsNão abrir, em hipótese alguma, anexos de emails vindos de desconhecidos ou mesmo de conhecidos mas com texto suspeito.

Práticas para evitar fraudes na internet

Fonte: http://www.internetsegura.org

1 em cada 4 brasileiros já foi vítima de fraude com cartão de crédito na web

Informação: melhor arma contra o golpe“Os criminosos não buscam desafios, e sim oportunidades. Se você der chance, será uma vítima". Ex-fraudador americano Frank Abagnale Jr

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6 Revista Correios - jan/fev 2015

Entre aspas

A Vice-Presidência de Administração é muito importante para a empresa, porque se ela não funcionar toda a área finalística fica comprometida. Na Ad-ministração somos responsáveis pelos segmentos de contratações e gestão de contratos, que está sob a responsa-bilidade da Central de Compras; pelo planejamento e gestão de estoques de todo material que é encaminhado tanto para Administração Central quanto para as Regionais, de responsabilidade da Central de Suprimentos. Tratamos também dos assuntos relacionados a veículos, patrimônio, passagem aérea, serviços de copa, jardinagem, adminis-tração predial, coordenado pela Central de Serviços Gerais. Somos responsáveis ainda pela normatização de serviços e de patrimônio; pela coordenação dos trabalhos de BTS e das ações estraté-gicas do Transporte Aéreo e do HUB Campinas, projetos estruturantes para nossa logística, que são administrados pela Assessoria.

Quando participei do Conselho de Administração (Célia já foi membro do CA dos Correios), tinha uma percep-ção macro da empresa. Com a minha chegada à vice-presidência pude ter uma visão do que realmente acontece no dia a dia dos Correios. A primeira providência foi ouvir e registrar todas as observações da equipe. A partir daí, realizamos um primeiro encontro com todos os gerentes, chefes de departa-mentos e assessores para discutirmos os rumos que iríamos tomar em 2014, ou seja, elaboramos nosso planeja-mento estratégico. A partir do Plano Estratégico 2020, e dentro das nossas

Quais são as áreas da

Administração dos Correios?

Administrando a casaO objetivo de Célia Correa, a vice-presidente de Administração dos Correios, é a melhoria dos processos da área e fazer uma gestão voltada para resultados. Veja nesta entrevista como ela pretende fazer isso

E o que temos de avanço?

Quais são os planos para

2015?

competências como administração, de-finimos nossa missão, visão e objetivos. Instituímos uma rede de administração onde são feitas videoconferências com as regionais, visando ao cumprimento do que está previsto no planejamento estratégico. Também instituímos o Fó-rum de Boas Práticas, em que trazemos todo mês experiências bem sucedidas nas áreas de gestão e administração. Com isso, criamos o Prêmio de Boas Práticas, onde premiamos trabalhos dos nossos empregados, que podem ser úteis para toda a empresa.

Vamos consolidar as conquistas de 2014. Na parte de contratação, nossa preocupação é com os prazos. A con-tratação não é uma responsabilidade isolada da vice-presidência de admi-nistração, só depois de sermos deman-dados é que começamos o processo. Uma das evoluções na área foi dividir a responsabilidade com todos os superin-tendentes executivos, a fim de montar uma matriz de responsabilidade para saber o que cada um vai fazer para ten-tar diminuir esses prazos. Melhoramos muito, mas nossa meta é contratar em 90 dias, incluindo a pesquisa de preço. Hoje, sem a pesquisa, nossa média já é de 109 dias. Há algumas dificuldades internas, assim como externas, onde podemos citar fornecedores que não apresentam os documentos que a legislação exige, licitação deserta, entre outras situações. Precisa haver mudan-ça de comportamento. Percebemos uma integração maior das equipes, bus-cando o aprimoramento dos processos. Não podemos desistir na busca do que chamamos gestão por resultado.

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jan/fev 2015 - Revista Correios 7

Na área de patrimônio, estamos trabalhando na construção de uma política de controle. É preciso ter algo que oriente as regionais, seja para alienação de imóvel, condições para locação, entre outras. Em 2014, realizamos 38 leilões e arrecadamos R$ 16 milhões só no desfazimento de bens inservíveis. Vamos insistir nesse processo, com isso desocupa espaço, desonera a empresa e arrecada recei-ta. Vamos continuar no desafio diário de conter despesas, estipulando limite de passagem e hospedagem, estimu-lando a redução do uso de papel e incentivando as videoconferências, assim, contribuindo para a sustenta-bilidade. São ganhos que no dia a dia vão agregando valor aos resultados da empresa. Vamos continuar apostando na melhoria da área documental, com a redução da quantidade de papel es-tocado, visando à liberação de grande parte das nossas estantes. Estamos elaborando a integração dos sistemas para controlar a área de suprimentos, a fim de remanejar adequadamente os produtos. Com a integração é possível ter um controle melhor sobre os pro-dutos que são distribuídos para as DRs.

Se tem algo que o empregado perceba, no dia a dia, pode entrar em contato por e-mail para expor sua crítica e/ou sugestão. O capital da empresa é feito de pessoas, e o grande desafio é manter o empregado integrado. Por isso ele tem que ter a liberdade de reclamar, de propor melhorias, pois essa atitude colabora para o trabalho da diretoria da empresa. Quem está na área de ad-ministração tem que ter a sensibilidade de perceber os mínimos detalhes que podem estar travando o bom funcio-namento da empresa. A autoavaliação feita com toda a equipe da VIPAD, além de todas as outras vice-presidências, permitiu perceber onde podemos melhorar nossos processos. Quando você ouve, esse eco emite o tom que você deve caminhar. Temos hoje uma facilidade enorme de ouvir críticas e estamos crescendo com elas.

Quais são os projetos em

andamento?

Como os empregados

podem contribuir para a

administração?

Célia Correa – vice-presidente da VIPAD

Caio Nantes - Correios

Page 8: Revista Correios 4ª edição

8 Revista Correios - jan/fev 2015

Entre aspas

Tornar-se uma empresa de Classe Mundial é o nosso principal objetivo com o Plano Estratégico Correios 2020. Para isso, as pessoas — nosso principal patrimônio — devem ser estimula-das para se envolver e abraçar esse desafio. A área de Gestão de Pessoas contribui fortemente ao refinar o seu olhar para os processos internos da empresa, valorizando a meritocracia, o diálogo e a negociação permanente entre as partes interessadas. Com isso, estimula-se o crescimento e o desenvolvimento pessoal por meio da capacitação sistemática, especialmen-te das áreas finalísticas e das lideran-ças. Também estamos aprimorando e fortalecendo as ações de saúde ocupacional pela utilização do novo modelo de gestão, moderno e dinâmi-co, incorporado na Postal Saúde.

O empregado é o nosso maior ativo. Nos-sa empresa, uma das maiores emprega-doras do país, valoriza e respeita seus co-laboradores colocando toda a estrutura da área de Gestão de Pessoas em função do desenvolvimento, do apoio e preven-ção à saúde e do diálogo e negociação permanente com a sua força de trabalho. Diante dessas condições básicas e do acesso ao aparato tecnológico cada vez mais amplo e moderno, nossos empre-gados terão contribuição imensurável no resgate da credibilidade e do aumento da receita e lucros da empresa. É por meio da melhoria da qualidade que se opera uma nova relação de confiança, condição preponderante para sermos uma empresa de classe mundial.

Como a área se insere no plano

estratégico 2020?

Sustentabilidade e comprometimento Ser a instituição pública com a melhor avaliação de confiança do país exige da empresa um olhar especial sobre as pessoas. Conheça as perspectivas da área de Gestão de Pessoas, comandada pelo vice-presidente Nelson Luiz Oliveira de Freitas

Como o empregado pode

contribuir para a área atingir

seus objetivos?

Descreva as perspectivas

para os próximos anos.

Quais foram os avanços na

área de Gestão de Pessoas ao

longo desta gestão?

Para os próximos anos, a área de Ges-tão de Pessoas atuará na consolidação da liderança no mercado brasileiro de encomendas expressas. Além disso, atuará como agente de inclusão social, digital e bancária no Brasil, além da constante busca da hegemonia em outras modalidades do comércio de encomendas e logística. Tudo isso encaminha-nos para o nosso maior desafio: transformar os Correios numa empresa que aprende. Esse aprendi-zado organizacional inclui a busca do conhecimento permanente e a capa-citação constante de suas lideranças e será o vetor capaz de romper com os velhos dogmas e apontar para as trans-formações e para os novos paradigmas na gestão estratégica de pessoas.

A área de Gestão de Pessoas avançou em diversas frentes. Como destaque, foi definido um Modelo de Merito-cracia e Gestão por Competências, articulado com um Modelo de Sistema de Liderança, que valoriza os méritos requeridos dos empregados e atribui recompensas àqueles que se destacam na empresa ao vincular suas compe-tências e valores aos objetivos estraté-gicos. Diante disso, o aprimoramento do PCCS, no escopo do Projeto de Remuneração e Carreira, permitirá am-pliar o grau de aderência do sistema de remuneração da empresa às práticas salariais do mercado e a elevação do nível de atração e retenção de capital intelectual. Visando a captação de pes-soas, estamos preparando o concurso público para efetivo e analisando a

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jan/fev 2015 - Revista Correios 9

possibilidade de realização de concur-so para contratação temporária. Outro avanço importante está na sintonia do programa de bolsas de estudos com as necessidades da empresa. A cooperação com as diversas entidades parceiras dos Correios nos permite oferecer ao empregado a oportunida-de de crescimento e aprimoramento profissional e satisfação pessoal. Também, recentemente, implantamos o Sistema Nacional de Negociação Per-manente, com a premissa do diálogo entre os representantes da empresa e dos empregados, minimizando os conflitos nas questões trabalhistas e sindicais. Esse diálogo contínuo com as entidades sindicais permitiu a assi-natura do Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, com 14 novas cláusulas em relação ao Acórdão anterior.

A criação da Postal Saúde surgiu diante das preocupações com a saúde ocupacional e a melhoria do atendi-mento aos empregados, visando à modernização dos serviços prestados e a redução de custos. Com nova filosofia de gestão (autogestão pessoa jurídica vinculada), a Postal Saúde promoveu diversas ações de melhoria, como a negociação de preços de serviços/materiais médicos com a rede creden-ciada para reduzir custos; a melhoria dos processos de auditoria médica e de processamento de contas médicas; o faturamento centralizado; as facilidades para a marcação de consultas e atendi-mento pelas empresas conveniadas e especialmente a redução da burocracia para o empregado com o uso do Cartão de Identificação do Beneficiário-CIB. Ainda, demonstrando respeito aos empregados, foi instituído o Comitê Pa-ritário de Qualidade do Plano de Saúde, composto por quatro representantes da empresa e quatro representantes dos trabalhadores, com a finalidade de resolver questões atinentes ao cumpri-mento das cláusulas de acordo coletivo relativas ao Plano de Saúde.

E o que está sendo feito na

área de saúde?

Nelson Freitas – vice-presidente da VIGEP

Caio Nantes - Correios

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10 Revista Correios - jan/fev 2015

Eu, Correios

Vida de Carteiro A Revista Correios convidou o Leonel, que trabalha na Universidade dos Correios, para escrever uma crônica sobre suas andanças na época que era carteiro. E ele ainda nos presenteou com a ilustração

Ilustração: Leonel dos Santos Rosa

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jan/fev 2015 - Revista Correios 11

C onvidaram-me a escrever uma crônica, algo so-bre o Dia do Carteiro. Ainda há o que falar? A cada 25 de janeiro ele é extensamente homena-

geado, isso por quase meio século. Será que sobrou al-guma nesga de assunto pra mim? Sempre sobra. Esta-va no espelho, na minha própria vida. Resolvi falar de quando fui carteiro, por que não? Afinal, ex-carteiro também tem história.

Tive um encontro casual comigo mesmo; comecei a crônica como se fosse estafeta. Nossa, soou arcai-co algo que aconteceu no início dos anos 90. Verdade é que quem já foi estafeta, mensageiro, entregador de cartas, distribuidor de correspondên-cia postal, carteiro, acaba impreg-nado. Não pelo nome ou cargo, mas pela magia que está por trás, as lem-branças da profissão, que marcam e persistem ao longo dos anos.

Todo dia eu acordava às seis da manhã, tomava banho, um café sim-ples, escovava os dentes. Então, bei-java a patroa e as crianças e ia para o ponto de ônibus, vestindo azul e amarelo, pronto para o trabalho. Não lia jornal, fazia-o nos intervalos, no Centro de Distribuição Domiciliária. Entrava às oito da manhã e saía às cinco da tarde. No trabalho, sempre a mesma rotina. Ajudava a descarregar as Kombis. Caixetas, malo-tes, contêineres lotados, correspondências, que em breve estariam nas caixas de correio das casas da região que o centro cobria, em torno de 24 distritos.

Eu tinha o apelido de Ligeirinho. Rápido para triar, colecionar, separar, entregar. Na disputa de velocidade: César, Ronaldo, Nivaldo e outros, que já nem lembro os nomes. A correria era grande. Por mãos ágeis passavam

milhares de nomes, CEPs, números, logradouros. Alguns já não eram apenas nomes, eram amigos que fiz ao longo do caminho, um percurso de 12 a 15 quilômetros diários. Pessoas que acompanhei boa parte da vida, de quem co-nheci as histórias. Vidas desfiadas por clientes confiden-tes de portão.

Lembro-me o dia em que eu, mais esperado que na-vio em porto, fora cercado inúmeras vezes pela senhora

polonesa, ainda na rua. Por um mês inteiro, todos os dias, ela me abor-dara. “Carteiro, hoje tem carta pra mim?”, perguntava se havia carta da irmã, que morava na Polônia. “Hoje, não”, eu respondia e ela ficava triste, os olhos aguados. “E hoje, tem?”, ela insistia a cada vez que me via. “Sim, hoje tem”, um dia finalmente respon-di. Ela abriu a carta ali mesmo, leu naquela língua que eu não entendia patavinas e começou a chorar na mi-nha frente. O que eu poderia fazer? Era uma senhora de oitenta anos, poxa vida, fiquei sem jeito. Depois, me agradeceu e traduziu toda a carta

pra mim. O teor? Não posso contar. Segredo de carteiro.Esses anos todos, apesar das mudanças, as duas seti-

nhas de vai e vem continuam lá, na marca, firmes como os carteiros que vão e vêm com as emoções nas sacolas. Creio que as vivências dos carteiros atuais não são dife-rentes da minha vida de carteiro. Tudo é similar e cada um faz a sua própria história. Bons tempos em que eu conhecia cada casa do meu distrito, as ruas pelo CEP, as pessoas pelo olhar.

Ah, essa gente que precisa tanto! Ah, esses carteiros que fazem tanto!

E por aí vou contando.

Francisco de Assis - Correios

Escrito porLeonel dos Santos Rosa

Analista da Universidade dos Correios

"Alguns já não eram apenas nomes, eram amigos que fiz ao longo do caminho. (...) Pessoas que acompanhei boa parte da vida, de quem conheci as histórias"

Page 12: Revista Correios 4ª edição

12 Revista Correios - jan/fev 2015

O Programa para Micro e Peque-nas Empresas dos Correios foi lan-çado em dezembro de 2014 com a premissa de valorizar ainda mais as empresas em crescimento. Ao facilitar o acesso aos seus serviços, a empresa explora este mercado que só aumenta e ajuda no desenvolvimento do país

O s Correios têm papel funda-mental na fomentação do mercado brasileiro. Ao facili-

tar as relações comerciais, fazendo a logística de entrega das empresas, estimula a venda para outros luga-res, sejam eles próximos ou longín-quos, ainda mais neste momento histórico em que a internet alavan-cou o mercado.

Neste contexto, as micro e pe-quenas empresas (MPEs) também ganharam mais força. Desde a empresa que produz imãs de gela-deiras customizados até o artesão que trabalha com a manufatura em larga escala de vasos de barro, passando pelo poeta que vende po-emas em adesivos e pelo escritor que imprime os seus livros, todos buscam melhorar as suas vendas e satisfazer seus clientes.

Dentro desse cenário, os Cor-reios buscam estar cada vez mais próximos desses empresários. Essa parceria só traz ganhos: diminui a

dependência da empresa dos gran-des clientes, estimula o mercado, fo-menta o desenvolvimento do país e das pequenas empresas. Com essa premissa, a empresa revisou sua segmentação de clientes em 2014, direcionando esforços para atender às micro e pequenas empresas.

Programa de apoio à MPENo dia 10 de dezembro de 2014 foi lançado, em Brasília, o Programa para Micro e Pequenas Empresas. Na oportunidade, foram assinados acordos de cooperação técnica en-tre Correios, Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República e Movimento Brasil Com-petitivo. Houve ainda lançamento de selo personalizado alusivo ao pro-grama e a entrega do primeiro Car-tão Correios Fácil a uma empresa de Brasília/DF.

O Cartão Correios Fácil merece especial atenção: trata-se da revitali-zação do antigo cartão de postagem,

Mais próximodas micro e pequenas empresas

De olho em um mercado em crescimento, os Correios estão construindo parcerias e garantindo ganhos com

novas soluções de serviços para cada negócio

Nosso negócio

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jan/fev 2015 - Revista Correios 13

com layout mais moderno e a faci-lidade para que os clientes possam ter acesso às soluções dos Correios, com tabelas diferenciadas, rede de atendimento e crédito mensal para pagamento a prazo. Os Correios tam-bém estão simplificando a análise de crédito para os clientes e facilitando a forma de contratação.

No evento também foi lançada a revista “Correios para Micro e Pe-quenas Empresas”. A proposta é di-vulgar informações úteis sobre as soluções dos Correios, além de de-monstrar histórias de sucesso. Os interessados podem se cadastrar no site dos Correios para receber gratuitamente a revista.

E as novidades não param por ai. Ao longo de 2015, as agências dos Cor-reios receberão os Ciclos de Atendi-mento Permanente. Nestes encontros, serão tratados assuntos importantes sobre mercado, negócios, empreen-dedorismo e troca de experiências.

Campanha publicitáriaDada a importância do assunto, pela primeira vez uma campanha de pu-blicidade de massa dos Correios foi feita para um segmento de clientes. Com o tema “Correios, parceria que fortalece as micro e pequenas em-presas”, foram produzidas várias peças para TV, rádio, revistas e web, com o intuito de estimular estes em-presários a utilizar os serviços dos Correios para conseguir mais proxi-midade com seus clientes e garantir sua competitividade. A campanha foi ao ar entre 21 de novembro e 12 de dezembro de 2014.

Os desafios dos micro e pequenos empresários são grandes, mas os Correios estarão ainda mais próxi-mos para fortalecer e incentivar esse mercado tão próspero.

Para saber mais, acesse:www.correiosparceria.com.br

O lançamento do programa ocorreu em Brasília

Francisco de Assis - Correios

Maribel Santos - Correios

Proprietários da Legacy Agência Digital recebem o primeiro Cartão Correios Fácil

Page 14: Revista Correios 4ª edição

14 Revista Correios - jan/fev 2015

Bastidores

O que você tem a dizer é muito importante para os CorreiosA frase, retirada do site da empresa, define a importância da opinião dos clientes para a estratégia e a eficiência dos serviços prestados pela organização

A Central de Relacionamento com o Cliente dos Correios tem como objeti-vo a melhoria da qualidade da relação pós-venda com os parceiros comerciais e o cidadão. Conheça suas atividades na empresa

P or trás de uma chamada telefô-nica ou de um acesso à inter-net, há uma equipe de trabalho

empenhada em filtrar informações, desenvolver um diálogo entre a em-presa e o cliente e, ainda, dar solução a um problema.

Para dar suporte ao cliente, os Correios oferecem diferentes meios de atendimento, separados por ca-nal ou pela natureza da motivação. São eles: o Fale Conosco (via inter-net), a Central de Atendimento aos Correios (via telefone), a Ouvidoria e os Atendimentos Comerciais.

Para receber as manifestações ex-ternas relacionadas à área negocial da empresa, os Correios aprimora-ram o antigo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) e implantaram, em 2012, a Central de Relacionamento com o Cliente (CEREL).

Mas o que é a CEREL A CEREL é uma das áreas respon-sáveis pelo Relacionamento com o Cliente e, dentre outras atividades, coordena a Central de Atendimento dos Correios. Ela estabelece os flu-xos dos serviços, a forma e o con-teúdo com os quais o cliente deve ser atendido. “A CEREL padroniza a forma de atendimento e as infor-mações que serão passadas para o público. Por exemplo, o horário de funcionamento de uma agência, as características de um produto ou a resposta a uma dúvida”, define Luiz Cláudio Almeida, gerente cor-porativo, há 3 anos na central.

Das quatro gerências que for-mam a estrutura da Central, duas são responsáveis por receber as manifestações diretamente dos clientes: a Gerência de Processo de

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jan/fev 2015 - Revista Correios 15

Suporte à Central de Atendimento dos Correios (GCAC) e a Gerência de Processo de Manifestação dos Clien-tes (GMAN).

As atividades são executadas conforme a origem das demandas, isto é, os contatos telefônicos são atendidos pela Central de Atendi-mento dos Correios (CAC) e o site de relacionamento, conhecido por Fale Conosco, recebe, registra as manifestações pela internet. “Res-ponsável pelos atendimentos te-lefônicos (contact center), a CAC possui dois sites, sendo um loca-lizado na capital de São Paulo e outra na cidade mineira de Barba-cena”, explica a Chefe da Central, Rosangela Alves.

As instalações da CEREL, lo-calizada em Brasília, não recebem ligações diretamente dos clientes. Ela figura como reguladora dos

processos que são realizados den-tro das Centrais de Atendimento. “Nós realizamos trabalhos como a criação dos scripts disponibiliza-dos no sistema de informações uti-lizado pelos atendentes para con-sultas e respostas uniformes aos clientes. Isso possibilita padronizar o atendimento telefônico ofertado pela CAC”, acrescenta Luiz Cláudio.

EstatísticasEntre as reclamações dos clientes, as mais constantes estão relaciona-das a atrasos, extravio e/ou roubo. Do total de indenizações, 80% refe-rem-se ao atraso de objetos. Apesar de extravio e roubo representarem somente 5% ou 6% do total de inde-nizações, considerando a questão fi-nanceira, o percentual para extravio representa em torno 51% e para rou-bo uma média de 39%. Atualmente,

novos métodos de segurança têm melhorado significativamente as in-cidências dessas reclamações, prin-cipalmente as de extravio.

A partir da CAC, os Correios to-mam conhecimento de um novo as-sunto via cliente. Com isso, a área responsável é sinalizada para em seguida formatar um novo script. São em média 25 mil ligações por dia e 600 mil por mês de manifes-tações registradas no Fale Conosco. “Apesar de o volume maior ser de reclamações ou críticas, a Central também recebe elogios”, destaca Luiz Cláudio de Almeida.

Mensagens de elogio são recebi-das, analisadas e respondidas dia-riamente pelos atendentes da CAC. A Central também tem uma ferra-menta que mede a satisfação com o cliente. Acima de 80% o atendimento é considerado satisfatório.

Central de Atendimento dos Correios de São Paulo

Arquivo Correios

Page 16: Revista Correios 4ª edição

16 Revista Correios - jan/fev 2015

Em tempos de pensamento ver-de, sustentabilidade é palavra inevitável. O termo representa

a exploração de áreas ou o uso de recursos, naturais ou não, de forma a prejudicar o mínimo possível o equilíbrio do planeta. Ser sustentá-vel é o ato de usufruir com respon-sabilidade o que o meio ambiente nos oferece, sempre considerando as necessidades das futuras gera-ções. Dentro das organizações o termo sustentabilidade é o equilí-brio entre três vertentes: ambien-tal, social e financeira.

Das conversas descompromis-sadas aos discursos engajados, a sustentabilidade foi parar no plane-jamento estratégico das empresas. A motivação para colocar a gestão ambiental no nível mais estratégico das empresas é variada e vinculada a retorno financeiro a médio e longo prazos, mas a principal é a preserva-ção da vida. A emissão de gases na atmosfera causa milhões de mortes devido a dois grandes perigos para a

Modificar hábitos e atitudes dos empregados é o grande desafio da gestão ambiental

Ser uma empresa sustentável está longe de ser modis-mo. Apesar de o lucro ser o atrativo inicial, empresas têm compreendido que planejar ações ambientalmente corretas contribui para a preservação da vida humana e para o for-talecimento da instituição

espécie humana — poluição atmos-férica e mudança climática.

A defesa da existência humana mobiliza o mundo e gera impactos nas organizações. Clientes, socieda-de, órgãos de controle, entidades in-ternacionais e outros entes cobram respostas. As empresas que aceitam o desafio ficam mais fortes e lucrati-vas. Para se ter uma ideia, no ano de 1995, a maior fabricante de carpetes modulares comerciais do mundo, a InterfaceFlor, incluiu o desperdício zero no seu planejamento, inovou em processos e design e, até o ano de 2013, havia reduzido os seus re-síduos em 94%, economizando US$ 400 milhões e dobrando seu lucro.

Pé no chão e mão na massa

Os Correios estão fazendo sua parte para a melhoria do ar que respiramos ao aderir ao Programa da International Post Corporation, que visa reduzir as emissões de gás carbônico do setor postal no mun-do. A meta dos Correios é reduzir, até 2020, em torno 11% na emissão de gás carbônico (CO2) — gerada na execução de suas atividades postais — com redução anual de 1,8%.

Todavia, trabalhar a vertente ambiental da sustentabilidade em instituições de grande porte, como os Correios, é uma decisão que en-volve, além de mudanças desafia-doras, o engajamento dos gestores e toda a força de trabalho. Isto é, a conscientização deve ocorrer em todos os níveis da empresa. Nesse sentido, os Correios têm trabalhado para desenvolver a conscientização e a responsabilidade pela preserva-ção da vida humana.

“A atuação ambiental correta dos Correios vai além da ética e da responsabilidade que temos como

Sustentabilidade

Papéis, quando em contato com alimentos ou outros resíduos, devem ser descartados na lixeira de “Orgânicos”.

Você sabia?

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jan/fev 2015 - Revista Correios 17

empresa pública e alcança a esfe-ra da sobrevivência mercadológica. Anualmente, respondemos questio-namentos formais sobre nossas prá-ticas aos grandes clientes, órgãos de controle como CGU e imprensa. Além disso, a sustentabilidade, nas três vertentes, é condição para en-trarmos em mercados internacio-nais como o americano e o euro-peu”, aponta Alexandre Case, chefe do Departamento de Relacionamen-to Institucional (DERIN).

LegislaçãoA Constituição Federal de 1988 prevê, no artigo 225, capítulo VI, que “todos têm direito ao meio am-biente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e es-sencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e fu-turas gerações”. Além da lei maior, legislações específicas com a te-mática socioambiental, como as

Leis 12.349/2010 e 12.305/2010 e os Decretos 5.940/2006 e 7.404/2010, também obrigam a empresa à prá-tica de ações ambientais.

Nos Correios, o lançamento do Plano de Ações Ambientais Corpo-rativas (PAAC), do Sistema de Ges-tão Ambiental dos Correios (SGAC) e a criação do Comitê de Sustenta-bilidade — que criará a política de sustentabilidade da empresa — são impulsionadores da mudança pela qual passa a empresa. “O SGAC e PAAC estão alinhados às diretrizes nacionais e internacionais de res-ponsabilidade ambiental e ao Mode-lo de Excelência em Gestão (MEG). Além disso, eles foram construídos com a participação de todas as vice--presidências e sob a coordenação da presidência”, pontua Fátima Go-mes, gerente de responsabilidade social dos Correios.

Case de sucessoSer uma empresa sustentável de-manda gestão, determinação e

consciência por parte de todos empregados da instituição. Atu-almente, os Correios possuem di-versas ações que geram retorno ambientalmente positivo. O pro-grama “Eficiência energética em microcomputadores e emissão de gás carbônico (CO2)” merece aten-ção pelos resultados eficazes apre-sentados em menos de um ano de implementação.

A ação é relativamente simples: os computadores, configurados por um sistema central, entram em es-tado de hibernação em horários previamente planejados, porém o estado das atividades (programas e arquivos abertos) fica armazena-do em disco. Ao retomar o uso da máquina por meio do botão liga/desliga, todos os aplicativos são res-taurados ao estado anterior à hiber-nação. Esta ação conjunta resulta em gestão mais inteligente de ener-gia e aumento da disponibilidade do sistema, uma vez que menos tempo é requerido para a retomada das ati-vidades do usuário.

Com essa ação, os Correios dei-xaram de emitir 2.405 toneladas de CO2 entre os meses de janeiro a no-vembro de 2014. Além disso, houve a economia de mais de R$ 1,3 milhão com energia elétrica. Contabilizan-do, são mais de 50 mil computado-res operando em sistema de eco-nomia de energia, considerando a Administração Central, as diretorias regionais e as áreas operacionais.

Demonstrar interesse e realizar ações no âmbito da sustentabilidade gera, estrategicamente, saldo positi-vo para a imagem da empresa. Po-rém ser sustentável ultrapassa esse entendimento, ou seja, o tema é uma prática que visa a harmonia, a qua-lidade de vida e o bem estar do ho-mem no meio em que vive.

• Traga uma caneca para o ambiente de trabalho. Isso reduz o uso de copos descartáveis;

• Privilegie sempre a iluminação do ambiente com luz natural;• Quando possível, utilize as escadas em vez do elevador;• Reutilize papéis. Anote recados, faça a lista de trabalhos do dia, imprima

no verso da folha. Use a imaginação;• Utilize as lixeiras de separação de resíduos. Aquelas que se encontram

nas estações de trabalho são destinadas somente para papéis sem resíduos de alimentos.

Trabalho de formiguinha

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18 Revista Correios - jan/fev 2015

A inauguração oficial da sua pri-meira unidade cultural do Rio de Janeiro, em 3 de agosto de

1993, foi um divisor de águas para os Correios. Hoje, com mais de 350 anos de história, os Correios têm o marketing cultural incorporado à sua atuação essencial de integração nacional, fortalecendo a imagem da empresa ao difundir arte entre dife-rentes públicos de capitais e cidades do país em oito unidades. O Espaço Cultural Correios Niterói, inaugura-do em 14 de novembro em 2014, é o mais recente presente dos Correios àquela cidade e à população.

O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro fechou 2014 com um pú-blico estimado em quase 400 mil visitantes. No período, a progra-mação reuniu cerca de 50 eventos, destacando grandes nomes das ar-tes visuais, da dança, música, litera-tura, do teatro e cinema.

Exposições e eventosMuitas pessoas visitaram as expo-sições “Rembrantd e a Figura Bí-blica” e “Kimi Nii — nas Nuvens”, especialmente visitantes estrangei-ros, em consequência do intenso turismo na cidade. No teatro, o es-petáculo “Agnaldo Rayol — A Alma do Brasil” encerrou sua temporada no final de 2014 e, na sequência, o ator Paulo Betti protagoniza o espe-táculo “Autobiografia Autorizada”.

Em 2015, a programação do Cen-tro Cultural Correios do Rio de Janei-ro começa em março, com a expo-sição “O Rio de Janeiro de Debret”. A mostra, que homenageia os 450 anos da Cidade Maravilhosa, presti-gia o público com 120 obras revela-doras da profunda relação pessoal e emocional entre o pintor e a cidade. Debret, neoclássico pintor e dese-nhista francês, viveu no Brasil du-rante 15 anos, entre 1816 a 1831.

No Palácio dos Correios de Niterói está instalado o mais novo Espaço Cultural da empresa, inaugurado no dia do centenário do prédio. A inau-guração foi marcada com a abertura da exposição “Djanira — cronista de ritos, pintora de costumes”. Os visi-tantes puderam apreciar fotografias da mostra “Aqui mesmo, Niterói vista pelas lentes de Pedro Vasquez”. As cinquenta peças, que apresentam pontos pitorescos da cidade, foram vistas por mais de 10 mil pessoas.

Como parte das comemorações do centenário do Palácio dos Cor-reios Niterói, o Espaço Cultural reali-zou, no final de 2014, o evento “Natal da Cidade”. A promoção inédita reu-niu cerca de 5 mil pessoas na frente do prédio. A fachada foi o palco do evento, que trouxe uma orquestra, uma banda musical, os corais dos Correios, da Companhia de Limpeza e do Centro Educacional de Niterói.

Arquitetura, história e arte no Rio de Janeiro

Mais do que apenas espaços para as artes, os centros culturais do Rio de Janeiro fazem parte da história da antiga capital do país

A travessia da Baia de Guanabara é a distância entre dois belos patrimônios arquitetônicos e duas importantes unidades culturais dos Correios no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, o prédio em estilo eclético oferece ao público, há mais de 21 anos, uma programação diversificada nos vários segmentos de artes; em Niterói, o centenário Palácio dos Correios, em estilo art nouveau, começou a escrever a sua his-tória na área cultural em 2014

Cultura e sociedade

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jan/fev 2015 - Revista Correios 19

Na ocasião, também se apresenta-ram os cantores Toni Garrido, Elba Ramalho, Altay Veloso, Lorena Les-sa e o músico Sérgio Chiavazzolli, trazendo sucessos da MPB e can-ções tradicionais de Natal.

Um pouco de história Em 1992, no Rio de Janeiro, o antigo prédio administrativo e operacional da Rua Visconde de Itaboraí nº 20, à época em obra de restauração e adaptação da estrutura, ganhava título de Espaço Cultural dos Cor-reios com a realização da RIO 92. Mas a definitiva inauguração ocor-reu em 3 de agosto do ano seguinte, quando sediou a exposição Mundial de Filatelia: Brasiliana 93. Hoje, de-nominado Centro Cultural Correios, tem sua área de 3.750m² distribuí-da em três pavimentos interligados pelo elevador panorâmico origi-nal. São 11 salas de exposição, um

teatro de 200 lugares, um bistrô e uma Agência de Correios. Esse belo conjunto arquitetônico, localizado no coração do corredor cultural da cidade, é complementado por uma praça, com área de 1.200m², utiliza-da para eventos ao ar livre.

Já o Palácio dos Correios de Nite-rói foi inaugurado em 14 de novembro de 1914, pelo presidente da República Hermes da Fonseca. A construção do prédio resultou de uma iniciativa da população de Niterói que levou ao presidente um abaixo-assinado pe-dindo que o correio da cidade tivesse um imóvel em melhores condições de funcionamento. Na capital federal, Rio de Janeiro, o presidente recebeu a re-presentação niteroiense e determinou que a União comprasse um terreno próximo à estação das barcas e nele construísse um prédio digno para ser correio. O arquiteto responsável foi Antônio Vannine. A imponência do

prédio e a exuberância de sua arqui-tetura deram-lhe, à época, o título de Palácio dos Correios. A sua inaugura-ção foi o último ato do presidente Her-mes da Fonseca, pois no dia seguinte Venceslau Brás assumia a Presidência da República.

Cem anos depois, no dia 21 de março, as portas do Palácio dos Cor-reios foram reabertas à população de Niterói. Além da reforma completa da estrutura do prédio, houve a restau-ração de toda a fachada e de vários elementos dos ambientes internos. No imóvel, que sempre pertenceu aos Correios, funcionava a sede da antiga Diretoria Regional de Niterói. Atual-mente o prédio abriga a Agência de Correios Niterói, a sede da Região de Vendas 8 (unidade administrativa dos Correios) e o Espaço Cultural – com seis salas expositivas, sala his-tórica, auditório, sala para oficina de arte e área para livraria e bistrô.

1 2

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1 - Fachada noturna iluminada do Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro; 2 - Obras de Rembrantd expostas no centro cultural; 3 - Fachada noturna do Palácio de Niterói

Correios – DivulgaçãoCorreios – Divulgação

José Carlos Julião - Correios

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O time Correios, a maior empresa de logística da América Latina, entra em campo como patrocinador e operador

logístico do maior evento esportivo do planeta

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

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jan/fev 2015 - Revista Correios 21

Em 5 de agosto de 2016, os olhos do mundo inteiro estarão voltados para o Brasil, mais precisamente, para o Rio de Janeiro. Serão mais de 25 mil jornalistas nos Jogos Olímpicos e cerca de 7 mil nos Jogos Paralímpicos. Será um momento em que a marca Correios será amplamente exibi-da. Mas a grandiosidade da empresa no evento não estará só nas telas de TV. Nos bastidores, os Correios terão partici-pação fundamental em cada etapa, infraestrutura e detalhes cruciais para a realização do evento

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

TM Rio 2016.

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22 Revista Correios - jan/fev 2015

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P ara os Correios, o Rio 2016 já começou. Em 24 de janeiro de 2014, durante cerimônia de en-

cerramento dos 350 anos da empre-sa, a instituição foi escolhida como Operador Logístico Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e Patrocinador Oficial do evento.

Pesou na escolha a expertise da empresa em megaoperações logís-ticas, como a distribuição de urnas eletrônicas nas eleições, a entrega e coleta de provas do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e, principal-mente, a bem sucedida operação lo-gística dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, quando, pela primeira vez, uma empresa de correios ficou encarrega-da de todo o transporte e montagem de uma competição do tipo.

A operação, pioneira no Brasil, é um grande desafio para os Correios, ressalta o presidente da empresa, Wagner Pinheiro de Oliveira. “É um fato histórico: será a primeira vez no mundo em que um correio público fará a logística dos Jogos. Também é bom lembrarmos que, para tudo isso, participamos de uma seleção internacional, disputada por gran-des multinacionais. Essa já foi a nos-sa primeira vitória”, celebra.

Além disso, os Correios, que são patrocinadores oficiais do Time Bra-sil e de modalidades olímpicas como esportes aquáticos, tênis e handebol, fomentam o crescimento do esporte brasileiro há mais de 20 anos. De acordo com o diretor executivo co-mercial do Comitê Rio 2016, Renato

Ciuchini, nada mais pertinente que associar as marcas. “Acreditamos que os Correios são não apenas uma marca de referência no Brasil, destacando-se em pilares como re-conhecimento e credibilidade, como também uma das marcas mais lem-bradas quando o tema é logística. Unir marcas tão valiosas como as dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e a dos Correios, que tanto apoiam o esporte brasileiro, faz todo o senti-do. Estamos muito felizes com essa parceria”, destaca.

E tamanha exposição da marca é positiva para os Correios. “O objeti-vo é reforçar nosso posicionamento de empresa pública moderna, ca-paz de realizar com êxito não ape-nas as megaoperações logísticas do Brasil, mas também o maior evento esportivo do planeta. Com esse tra-balho, vamos também fortalecer o reconhecimento dos Correios como incentivadores do desenvolvimento do esporte brasileiro, um caminho que a empresa já trilha há mais de 20 anos”, afirma Pinheiro.

Oportunidade de negócioSediar o maior evento esportivo do mundo, que ocorrerá pela primei-ra vez na América do Sul, já está colocando o Brasil na vitrine mun-dial. Do ponto de vista econômico, muda-se a percepção global sobre a capacidade do país e suas em-presas. É a chance que os Correios têm de demonstrar seu potencial, confirmando que estão no mesmo nível de grandes empresas brasilei-ras, como Bradesco e Embratel.

De acordo com a gerente de Mar- keting Esportivo do Departamento de Comunicação Estratégica dos Correios (DECOE), Luciana Ramos da Silva, o Rio 2016 é mais que uma questão de visibilidade para a mar-ca, é uma grande oportunidade de negócios. “Seremos os responsáveis pela entrega dos ingressos compra-dos online, fazemos isso com outros eventos que patrocinamos, então já é

“Será a primeira vez no mundo em que um correio público fará a logística dos Jogos Olímpicos”

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pretende aumentar o gasto com a atividade. Na América do Norte, por exemplo, calcula-se que o merca-do de patrocínio represente US$ 19 bilhões, com crescimento de 4,4 %, em 2012.

Exposição da marca é a primei-ra razão que vem em mente quando se pensa em patrocínio. Mas a ati-vidade também é uma possibilidade única de transmitir valores corpora-tivos. “Os valores olímpicos — ami-zade, respeito e excelência — e os paralímpicos — coragem, determi-nação, inspiração e igualdade — têm muito a ver com os valores organi-zacionais dos Correios. A questão da excelência é algo intrínseco à visão da nossa empresa.”, diz Luciana. “Além disso, o fato de uma moda-lidade olímpica ter tempo definido, trabalho em equipe, isso também diz muito a respeito da rotina da em-presa”, completa.

“Unir marcas tão valiosas como as dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e a dos Correios, que tanto apoiam o esporte brasileiro, faz todo o sentido”

parte de nossa estratégia de negocia-ção. Além disso, vamos ter a chance de criar negócios com outros patro-cinadores, como algumas empresas chinesas que estão vindo para o país. É a ocasião ideal também para não deixarmos que a concorrência se for-taleça por aqui”, afirma.

Mas, para que isso ocorra, Lucia-na lembra que esse é um projeto da empresa como um todo. “O contrato permeia várias áreas da empresa, como logística, negócios, filatelia, promoções, e necessita do envol-vimento de todos os empregados”, conta a gerente.

Reposicionamento da marcaDe acordo com a Consultoria CSM Brasil, pesquisas em nível mundial revelam um alto crescimento das ações de patrocínio. No mercado atu-al, cerca de 40% dos patrocinadores

Outra vantagem do patrocínio é a oportunidade de fidelizar clientes, de criar um diferencial competitivo a partir dessas ações. “Como o nível de conhecimento e educação está aumentando, os consumidores co-meçam a levar em consideração ou-tros valores, não só o preço. O que leva um cliente a optar entre dois produtos iguais? Se a empresa tem projetos fortes, uma imagem legal, o cliente pensa em investir nos pro-dutos e serviços dela, pensando que a organização vai reverter esses lu-cros em ações”, argumenta Luciana.

Ser escolhida como patrocinado-ra do Rio 2016 já influencia positiva-mente a reputação da empresa. “A partir do momento em que nós nos tornamos um dos patrocinadores dos Jogos, o nível de empresas que procuraram os Correios, em busca de parceria, mudou. Então, quando a empresa se apresenta, já há um respeito, uma imagem diferente. Nossa marca já ganhou esse repo-sicionamento, percebemos isso em convites para participar de algumas ações e de novos projetos”, destaca a gerente.

O apoio começa em casaAo associar a marca Correios ao esporte é comum lembrar-se de consagrados atletas patrocinados pela empresa, como César Cielo,

Com a missão de encantar e envolver o público, os mascotes do Rio 2016 foram inspirados na fauna e flora brasileiras. O voto popular, em 14 de dezembro, decidiu que os representantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 seriam batizados com os principais nomes da bossa nova. O mascote olímpico — que representa a diversidade dos animais do país — ganhou o nome de Vinícius. Já o mascote paralímpico, que repre-senta a mistura da flora brasileira, recebeu o nome de Tom.

Mascotes

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24 Revista Correios - jan/fev 2015

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Gustavo Borges, Fernando Sche-rer, o Xuxa, e Gustavo Kuerten, o Guga. Mas o apoio a modalidades esportivas ocorre dentro da própria instituição, nos vários campeona-tos internos que ocorrem há mais de vinte anos. As competições, que às vezes começam de forma inova-dora, lúdica, e despretensiosa, im-pulsionam talentos, proporcionam diferentes experiências ou trazem oportunidades de mudança de vida, que talvez não fossem possí-veis sem o patrocínio.

João Antônio Augusto Teubner Neto, analista de sistemas da dire-toria regional do Espírito Santo, foi um dos beneficiados pela iniciativa da empresa. O empregado participa do Campeonato Interno de Natação desde o começo da competição, que está agora na 23ª edição. Sendo um dos destaques do torneio, João — que foi o ganhador da primeira edi-ção do evento — e os outros quatro primeiros colocados tiveram a opor-tunidade de participar da 1ª Clínica Internacional de Natação, nos Esta-dos Unidos, como contrapartida ofe-recida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ao patrocínio dos Correios. “Treina-mos com um profissional que tinha sido técnico da equipe americana de natação, em um centro aquático com estrutura de treinamento. Com os conhecimentos da clínica, voltei motivado a participar de mais cam-peonatos. A gente estava nadando e, na raia ao lado, podia estar um campeão olímpico. Foi a primeira viagem que fiz ao exterior. Então foi tudo novidade: viagem, treinamento,

Jogos Olímpicos (de 5 a 21 de agosto)

10.500 atletas de 205 países

17 dias de evento

306 provas com medalhas

42 modalidades esportivas

33 locais de competição em 4 regiões da cidade

7,5 milhões de ingressos

45 mil voluntários

85 mil terceirizados

8 mil funcionários

Jogos Paralímpicos (de 7 a 18 de setembro)

4.350 atletas de 176 países

12 dias de evento

528 provas com medalhas

23 modalidades esportivas

21 locais de competição em 4 regiões da cidade

1,8 milhão de ingressos

25 mil voluntários

45 mil terceirizados

5 mil funcionários

Rio 2016 em números

1

2

Arquivo pessoal

Herm

ano Pereira - Correios

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jan/fev 2015 - Revista Correios 25

conhecimento de outra cultura, essa troca de experiências foi fantástica”, conta o analista.

O empregado, que continua pra-ticando natação e esteve novamente em 2013 na Clínica dos EUA, voltou inspirado a superar novas metas. “Consegui ganhar os Jogos Nacionais do Sesi. Ganhei a etapa estadual e re-gional e depois fui disputar a final em Belém, onde conquistei o primeiro lu-gar nos 50m”, revela João, que ainda considera a importância da iniciativa em outros setores de sua vida. “Tra-go muito do esporte — a disciplina, o foco — para a profissão. Sem contar a questão da saúde e qualidade de vida, além da chance de conhecer

pessoas, novos lugares e fazer ami-gos e contatos”, completa.

Também foram as piscinas do Campeonato Interno de Natação dos Correios que influenciaram a vida profissional das irmãs Karla e Kelly de Jesus. Filhas do carteiro Hélio de Jesus, empregado dos Correios há mais de 30 anos, as duas come-çaram a participar do Campeonato Interno de Natação quando eram ainda crianças. “Participei de seis Clínicas Internacionais de Natação nos Estados Unidos com a seleção dos Correios e posso dizer que a ex-periência adquirida foi tanto como atleta como profissional. Hoje estou no último ano do meu doutorado em

Portugal — na área de biofísica da natação — e ainda aplico muitos co-nhecimentos nos meus artigos cien-tíficos baseados em experiências adquiridas nessas clínicas”, relata Kelly. “As clínicas permitiram que nos abrissem as portas para a con-tinuação dos estudos no exterior”, acrescenta Karla.

Dos Correios para o pódioMais do que proporcionar momen-tos de descontração e interação entre empregados da empresa e seus dependentes, os campeonatos internos também revelam talentos. Entre as braçadas do Campeonato de Natação dos Correios, surgiu o jovem Matheus Santana, filho da atendente comercial aposentada dos Correios do Rio de Janeiro, Ma-ria das Graças Batista Paulo. Com apenas 18 anos, o atleta, apesar da pouca idade, já é considerado uma das principais revelações da nata-ção nacional. Depois de conquistar três medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim e bater o recorde mundial júnior na prova dos 100m livre, o nadador já é cha-mado de “o novo Cielo” e avaliado como promessa para 2016.

Os bons resultados foram pre-miados no final de 2014, quando

3

1 - João Teubner e o filho na Fase Estadual do Campeonato Nacional de Natação dos Correios 2014; 2 - Matheus Santana, premiado como melhor nadador do país, no Prêmio Brasil Olímpico 2014; 3 - O medalhista olímpico Fernando Scherer, o Xuxa, com o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro

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26 Revista Correios - jan/fev 2015

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Matheus foi eleito o melhor nadador do Brasil no Prêmio Brasil Olímpico 2014, realizado pelo Comitê Olímpi-co do Brasil (COB). Maior evento do esporte nacional, o prêmio consagra os melhores atletas olímpicos do ano e os melhores atletas de cada moda-lidade. Para o atleta, os Correios têm papel fundamental na natação do Brasil. “Por ser o patrocinador oficial da Confederação Brasileira de Des-portos Aquáticos (CBDA), ele viabili-za viagens, treinamento e competi-ções aos atletas da seleção.”, afirma.

Matheus, assim como César Cie-lo, faz parte de uma geração forma-da sob o patrocínio dos Correios aos esportes aquáticos brasileiros, ini-ciado em 1991. Além do apoio aos atletas de ponta, o patrocínio be-neficia crianças e adolescentes, por meio da manutenção de escolinhas nas modalidades patrocinadas em diversas partes do Brasil.

Década olímpicaQuem acompanhou o esporte na-cional durante os anos 90, sobre-tudo a natação, não esquece dois gigantes brasileiros: Gustavo Bor-ges e Fernando Scherer, o Xuxa. Os dois, junto com Gustavo Kuerten, o Guga, estão, provavelmente, en-tre os principais atletas olímpicos de destaque já patrocinados pelos Correios, em um período em que

É a delegação brasileira em Jogos Olímpicos, da Juventude, Pan-americanos, Sul-americanos e da Lusofonia. Nesse tipo de competição, não existe uma ou outra modalidade em destaque. Todas se unem para integrar o mesmo time, o Time Brasil. Para o cantor Toni Garrido, um dos dezesseis padrinhos do Time, a marca Time Brasil pretende popularizar o esporte olímpico, aproximando os atletas da população brasileira. O músico foi escolhido como compositor do hino oficial e curador artístico do Time Brasil, com a função de intermediar, fazer o contato e a ponte entre os artistas e o Comitê Olímpico. “Veio como uma surpresa. Os padrinhos escolhidos são pessoas que representam uma coletividade, cada um faz um trabalho popular e nós temos uma relação principalmente com a mídia espontânea, inclusive no âmbito da internet. O objetivo do Time Brasil é popularizar o esporte nas redes sociais, as modalidades e os desportistas, aproximando os atletas da nossa realidade, da população brasileira que não tem necessariamente contato com eles. Às vezes a gente conhece o esporte, mas não sabemos quem está praticando e é muito importante fazer essa aproximação”, conta.

Time Brasil

patrocínio era algo muito mais raro que nos dias de hoje.

Levando o nome da empresa pelo mundo, Xuxa, ganhador de duas me-dalhas olímpicas, lembra-se da impor-tância do apoio que teve na sua car-reira. “A coisa mais importante para o atleta é poder ter calma e segurança para viajar e, para isso, o patrocínio é fundamental, significa tranquilidade. A partir desse momento você vira realmente profissional e transforma paixão em carreira futura, pois todos nós, no final do mês, temos contas a pagar. Podemos investir em médicos, nutricionista, psicólogos e massa-gens, entre tantas coisas necessárias para o melhor desempenho do atleta”, argumenta Xuxa.

Para a gerente de Marketing Es-portivo dos Correios, esses bons re-sultados ajudam a fomentar a práti-ca do esporte nacional e a inspirar o surgimento de novos atletas. “Quan-do o Guga foi campeão mundial, a quantidade de pessoas, o número de adeptos e praticantes de tênis au-mentou. Se a gente tem um resulta-do melhor, aumenta a procura. Se o Cielo ganha uma medalha, aumenta o número de inscrições nas escoli-nhas de natação. Então há essa re-lação, a exposição na mídia divulga as diversas modalidades, o que é im-portante para o desenvolvimento do esporte também”, reforça Luciana.

Curiosidade olímpica

Duas novidades nos Jogos Olímpicos Rio 2016: o Rugby, que ficou afastado do evento por 92 anos, e o Golfe, que esteve fora por 102 anos. Já nos Jogos Paralímpicos estreiam a Paracanoagem e o Paratriatlo.

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jan/fev 2015 - Revista Correios 27

Voluntários no Rio 2016Além do patrocínio de modalidades esportivas e de toda a logística do Rio 2016, a equipe Correios também vai ser encontrada no trabalho voluntário do even-to. Cerca de 500 empregados da empresa, de norte a sul do país, vão colaborar com a realização do maior evento esportivo do planeta. Os inscritos, que poderão ser selecionados para trabalhar com atendimento ao público, serviços de saúde, esportes, transportes, pro-dução de cerimônias e outras áreas, já criam expecta-tivas em relação aos Jogos.

Quem: Dalice Gomes da Silva, 41 anosO que faz: Administradora

De onde: BrasíliaPor quê: “Oportunidade de fazer a diferença? Talvez. Oportunidade de

estar junto dos melhores, dos cam-peões? Quem sabe. O trabalho voluntário,

principalmente representando os Correios, é a opção de conectar pessoas, de aproximar diferentes

povos. Trabalhar como voluntária é dizer: Obrigada atletas, por me permitir partilhar da vitória de vocês."

Quem: Sônia Azevedo, 61 anosO que faz: Auxiliar de Enfermagem

De onde: Rio Grande do SulPor quê: “Fui voluntária da Copa do Mundo e gostei muito de parti-

cipar, por conta da interação. Você conhece pessoas de todo o mundo, con-

vive com pessoas de todas as faixas etárias. O esporte, assim como a educação, pode promover

essa interação e dar oportunidades. Se puder, gostaria de tra-balhar na área de atendimento ao espectador no Rio 2016."

Quem: Francisco Rabelo, 21 anos O que faz: Estagiário

De onde: ParáPor quê: “Ótima oportunidade de aperfeiçoar meus idiomas

estrangeiros. Além disso, é uma chance de participar do maior evento

esportivo, estar perto dos meus ídolos, pois sou ex-atleta de judô. Também já participei de

campeonatos sul-americanos, estaduais e brasileiros."

Quem: Thaise Ferreira da Silva, 32 anosO que faz: Coordenadora de

atendimento De onde: Minas GeraisPor quê: “Já participei de alguns

voluntariados, mas nenhum desse porte. Gostaria de auxiliar, para o evento

ocorrer da melhor forma possível, porque sei que a demanda é grande. Mas espero que, com o

sucesso dele, a imagem do país fique cada vez melhor."

Quem: Waldomiro de Almeida, 37 anosO que faz: Contador

De onde: Goiás Por quê: “Gosto de atividades es-portivas (sou árbitro da Federação

Goiana de Futebol há 13 anos) e vejo a oportunidade de viver novas

experiências e poder ter contato com várias pessoas de outros países, culturas e idiomas."

Quem: Alemir Mulin, 50 anosO que faz: Agente de Correios

— SuporteDe onde: Rio Grande do NortePor quê: “Além do evento ser de

muita importância, quero auxiliar as pessoas que estão participando.

Espero conhecer culturas diferentes e pes-soas de outras nacionalidades.”

Créditos das fotos - coluna da esquerda: Francisco Emir Teixeira Ferreira - Correios, Arquivo Pessoal, Celeste Vidigal - Correios. Créditos das fotos - coluna da direita: Francisco de Assis - Correios, Arquivo Pessoal, Felipe Santos - Correios

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28 Revista Correios - jan/fev 2015

Capa

À s 10h do dia 5 de agosto de 2016, quando os primeiros atletas olímpicos no Rio de Ja-

neiro abrirem os Jogos com a compe-tição de ginástica rítmica, uma série de providências terão sido tomadas muito antes para garantir que tudo dê certo. E os Correios são responsá-veis pela maioria delas.

Para garantir que o tablado des-sa apresentação esteja no chão da Arena Olímpica do Rio, um cruza-mento de informações terá levado em conta desde sua compra pelo Comitê Rio 2016 até o seu armaze-namento; as condições de desloca-mento para levá-lo e o tempo para instalá-lo.

A dimensão é tão grande que, embora os Jogos sejam realizados em 2016, o planejamento está sen-do trabalhado desde o início de 2014. “É uma operação que envolve o recebimento, a armazenagem e a entrega de 30 milhões de itens. Pre-cisamos estar preparados”, destaca o presidente Wagner.

Os Jogos Rio 2016 já começaram!Correios trabalham para fazer tudo dar certo

Grandes eventos são sempre processos lo-gísticos complexos. É preciso assegurar toda a infraestrutura para satisfazer as necessidades de milhares de pessoas e fazer com que tudo funcione em sintonia com o programa propos-to que, afinal, é o motivo que reúne todas elas

Maquete virtual do Parque Olímpico da Barra da Tijuca

EOM/AECOM

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jan/fev 2015 - Revista Correios 29

Fora dos olhos do público nas arenas ou da grande maioria que assistirá aos Jogos pelas telas do mundo todo, até lá 2,3 mil pessoas estarão preocupadas somente em fazer com que tudo chegue aos lo-cais certos, no momento esperado.

Milhões de objetos, infinitos usosDesde que a empresa assumiu a incumbência de ser o operador lo-gístico do maior evento esportivo do mundo, até o transporte do ta-blado da ginástica virou tarefa dos

Correios, entre tantos milhões de itens.

Mas a quantidade de objetos pode ser o menor dos problemas. José Furian Filho, vice-presidente de Logística da empresa, atribui a grande complexidade dessa opera-ção à enorme diversidade de obje-tos: “Uma coisa é o nosso transpor-te diário. Outra coisa é transportar tantos equipamentos de tipos dife-rentes, com uma infinidade de fins”.

Durante a Copa do Mundo no ano passado, aqui mesmo no Bra-sil, apenas um esporte masculino era disputado por 736 atletas de 32 países. Durante os 17 dias dos Jo-gos Olímpicos e os 13 dias dos Jo-gos Paralímpicos, essa razão será multiplicada. “Será como se, de 5 a 21 de agosto, 42 campeonatos mundiais de várias modalidades diferentes, aconteçam na cidade. Às vezes em vários lugares ao mes-mo tempo, juntando cerca de 10,5 mil atletas (homens e mulheres), de 205 países”, enumera Furian. As atividades serão retomadas com os Jogos Paralímpicos, do dia 7 até 18

de setembro, com outros 23 cam-peonatos do mesmo porte e mais 4.350 atletas de 176 países.

O processo para participação dos Correios na operação logís-tica começou em janeiro de 2013, com a apresentação das propos-tas da concorrência internacional vencida pelos Correios. Um ano e meio depois, em julho de 2014, a Vice-Presidência de Logística (VI-LOG) reuniu profissionais de todas as áreas da empresa numa força--tarefa com dedicação exclusiva, que àquela altura já começava a planejar a logística para o Rio 2016. Em janeiro deste ano (2015), o con-trato de prestação de serviços para a operação logística foi assinado. É um trabalho que se estenderá até dezembro de 2017.

A operação logísticaCarlos Henrique de Luca Ribeiro, coordenador-geral desta força--tarefa, explica que será papel dos Correios receber e armazenar os itens que virão de várias partes do mundo para equipar a Vila Olímpica

Maquete virtual do Velódromo do Rio 2016

EOM/AECOM

“Lidamos com contingências todos os dias. Elas acontecem. Isso faz parte do negócio. E esse conhecimento nos é favorável”

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30 Revista Correios - jan/fev 2015

Capa

na Barra, a outra em Deodoro e to-das as 98 instalações — 37 espor-tivas (arenas), 20 para treino e 41 instalações que não serão usadas para competições. As unidades es-tarão espalhadas por quatro regiões do Rio de Janeiro, além de estádios com sedes em Brasília, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo (onde será disputado parte do Torneio Olímpico de Futebol); e ainda ser responsável por todo o pessoal ne-cessário para fazer essa operação.

A logística é vital para o suces-so do evento. Para garantir que to-das as arenas e instalações dos Jogos estejam em condições de receber as competições, os atletas e as comis-sões técnicas, além do público, a empresa garante entregar as coisas certas, no lugar certo, na hora certa. Os Correios cuidarão do mobiliário e equipamentos das instalações onde haverá e onde não haverá compe-tição; de uma infinidade de equipa-mentos esportivos; equipamentos eletrônicos e de TI — como as câ-meras que equiparão os centros de mídia e materiais que exigem rígido controle de temperatura — além de 36 mil bagagens dos próprios atletas.

O transporte e distribuição de tudo isso aos seus destinos também é competência da empresa. O que inclui, por exemplo, 135 mil cadei-ras, 18 mil sofás, 46 mil mesas e a custódia de mais de 8,6 mil amos-tras de testes antidoping dos atletas, realizados ao longo dos Jogos. O que obriga considerar o pacote de obras de mobilidade e urbanísticas pelas quais o Rio passa e que poderão, até lá, interferir no processo de transfe-rência de carga.

A estrutura da gerência no Rio de Janeiro montada para o Rio 2016 conta com 180 supervisores e co-ordenadores que ficarão direto nas arenas. Mas a partir de abril, os Cor-reios já começam a operação pro-priamente dita.

Quase duas mil pessoas serão contratadas para a execução indireta desses serviços. No auge dessa tare-fa, cerca de 2,3 mil pessoas estarão envolvidas na logística dos Jogos.

Para atender a essa estrutura serão usados três armazéns pri-mários: um maior, que será aluga-do pelos Correios, de 75 mil metros quadrados de área, e que servirá como Centro de Distribuição Prin-cipal; um temporário, na Barra da

Tijuca, de 12 mil metros quadrados e dois hangares no bairro de Deo-doro, com 2 mil metros quadrados cada um, cedidos pela Aeronáutica para o Comitê Rio 2016.

Todos os materiais comprados pelo Comitê Rio 2016 de fornecedo-res de qualquer parte do mundo e levados para o porto do Rio serão trazidos ao Centro de Distribuição Principal. Fornecedores nacionais levarão sua carga direto para lá.

Maquetes virtuais das arenas de basquete (acima) e de handebol (abaixo), onde haverá participação ativa dos Correios com sua operação logística

EOM/AECOM

EOM/AECOM

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jan/fev 2015 - Revista Correios 31

Outros armazéns menores espalha-dos pela cidade funcionarão como entrepostos para abastecer as arenas onde ocorrerão os Jogos.

A VilaA Vila Olímpica que vem sendo cons-truída pela iniciativa privada na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, será re-cebida pelo Comitê Olímpico em 1º de março de 2016. O trabalho de adapta-ção dos 3.604 apartamentos e 12 mil quartos (cada um compartilhado por duas pessoas, em apartamentos de dois, três e quatro quartos: 40 mil ca-mas e 40 mil colchões) para receber os 10,5 mil atletas e 7 mil integrantes de comissões técnicas começa no se-gundo semestre deste ano.

Lá também serão erguidas insta-lações provisórias, como restauran-tes, cozinha e almoxarifado, espaços administrativos, igrejas e discoteca. Todo o equipamento (camas, TVs, ar-mários) será transportado, distribuí-do e montado pelos Correios. Esta é uma diferença da operação realizada nas arenas, onde a etapa de monta-gem será de responsabilidade do pró-prio Comitê Rio 2016.

As ArenasNo momento que o Comitê Olím-pico começar a montar a arena de basquete, por exemplo, a tabela, a base, o aro e a cesta recebem um código-pai e uma série de códigos associados, que serão pedidos pela organização e serão fornecidos pe-los Correios.

Um atleta de salto com vara, por exemplo, só não carrega seu equi-pamento porque ele é muito grande e não cabe no apartamento. Peças grandes como barco e vara, entre outras coisas que o atleta não con-siga carregar, serão de responsabili-dade do operador logístico.

Para cada peso, para cada disco usado na prática do esporte, have-rá um código homologado. Tudo

controlado por um sistema, com tro-ca de informações o tempo inteiro, para que a bola esteja no meio do campo para ser chutada no início de uma partida de futebol, por exemplo.

Esperar o inesperadoEm uma cidade grande como o Rio, não basta colocar todo esse equi-pamento dentro de um caminhão e cruzar os dedos para tudo dar certo. O Ministério do Turismo calcula que só no período dos Jogos Rio 2016, 500 mil turistas estarão circulando pela capital fluminense. No mínimo é preciso antecipar problemas nas vias e envolver na negociação, além do departamento de trânsito da ci-dade, as polícias Civil e Militar, entre outras variáveis.

Para os imprevistos, ter planos de contingência capaz de resolvê--los é uma das vantagens dos Cor-reios. “Lidamos com contingências todos os dias. Elas acontecem. Isso faz parte do negócio. E esse conhe-cimento nos é favorável”, explica Carlos Henrique de Luca.

Com planos de armazenagem e de transporte muito bem desenha-dos, ele conta que entre uma série de variáveis, há arenas, por exem-plo, que ainda podem ser mudadas de lugar. Tudo isso dificulta o plane-jamento. Nem por isso os Correios deixam de ter que seguir prazos e regras do Comitê Olímpico para a

operação das arenas, como períodos para a entrega dos equipamentos e revistas de segurança, até o mo-mento em que a arena for devolvida ao Estado do Rio de Janeiro, depois que os Jogos terminam.

Até o início dos Jogos, ainda es-tão programados 55 eventos-teste entre o início deste ano e o primei-ro semestre de 2016. Além de tes-tes para os esportes, esses eventos são a oportunidade para verificar toda a estrutura de apoio ao redor. E é o principal teste para a logística. “Os testes são muito importantes. É quando a gente aprimora todo o processo”, atesta De Luca.

Bons negócios a vistaMaior operador logístico do país, os Correios serão a primeira empresa pública de correios no mundo a rea-lizar uma operação do porte dos Jo-gos Olímpicos, para ajudar o país na imensa tarefa de realizar os Jogos. E creem no legado que eles deixarão para todos na forma de infraestrutu-ra e conhecimento.

Mas só boa vontade não paga as contas. O trabalho bem feito que a empresa vai apresentar nesse even-to tem capacidade de gerar maior visibilidade que as outras opera-ções. Além de reconhecidos pelo mundo inteiro, os Jogos Olímpicos são a maior operação logística não militar do mundo. E o reconheci-mento dos Correios como operador logístico pode trazer novas oportu-nidades de negócios.

Furian lembra que, para os Cor-reios, “os Jogos Rio 2016 já começa-ram”. “A VILOG é coordenadora da operação logística, mas ela é de toda a empresa, esse sentimento precisa ser de todos e todas as áreas devem se engajar no projeto. Quando os Jo-gos começarem, são os Correios que serão enxergados ali, representando o Brasil. E com certeza, o mundo in-teiro estará de olho em nós”.

“Uma coisa é o nosso transporte diário. Outra coisa é transportar tantos equipamentos de tipos diferentes”

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Arenitos e cânion e formam paisagens únicas que encantam visitantes no Paraná

A s rochas avermelhadas de Vila Velha chamam a aten-ção daqueles que passam

pela BR-376. Com 3,2 mil hectares, o parque é uma ilha verde em meio à ocupação humana e serve de refú-gio para animais como a onça parda e o lobo guará, além de inúmeras es-pécies de pássaros e répteis. Situada em Ponta Grossa, Vila Velha tem três pontos de visitação: os arenitos, as furnas e a Lagoa Dourada.

Formados há 300 milhões de anos, com o derretimento de geleiras, os arenitos são verdadeiras esculturas naturais. A trilha até a taça, cartão--postal do parque, tem 1,1 quilômetro de extensão. Em todo o percurso, é possível identificar nas rochas formas como gorila, dinossauro, rinoceronte e garrafa. Placas indicativas auxiliam os visitantes nessa visualização, além de oferecer informações sobre geolo-gia, fauna e flora do local. A alta con-centração de ferro confere a cor ver-melha aos arenitos.

A visita às furnas e à Lagoa Dou-rada é limitada. São apenas três os horários em que os ônibus do par-que fazem o transporte ao início das trilhas. Formadas por desabamen-to de rocha, as furnas são enormes crateras circulares. Duas das que estão abertas à visitação possuem 110 metros de profundidade, sendo a metade coberta por água. Um eleva-dor desperta a curiosidade de quem passa. Até ser desativado, em 2001, por questões ambientais e de segu-rança, ele levou os visitantes ao fun-do da furna. A Lagoa Dourada – que também é uma furna, mas assoreada

A cada ano a região dos Campos Gerais, no Paraná, atrai mais pessoas que buscam, em suas inúmeras trilhas e cachoeiras, a possibilidade de estar próximo à natureza e admirar belas paisagens. Os dois parques estaduais mais conhecidos da região, o de Vila Velha e do Guartelá, registram, juntos, mais de 90 mil visitantes anualmente

Destinos

Explore a natureza dos Campos Gerais

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1 - A Taça – Parque Estadual de Vila Velha; 2 - Arenitos – Parque Estadual de Vila Velha; 3 - Cacheira da Ponte de Pedra – Guartelá; 4 - Furnas – Vila Velha; 5 - Elevador desativado das furnas – Vila Velha

Marcelo Ceccon - Correios

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jan/fev 2015 - Revista Correios 33

– recebeu esse nome por causa do re-flexo da luz do sol no final da tarde.

Em 2013, no aniversário de 60 anos da criação do parque de Vila Velha, os visitantes ganharam duas novas maneiras para aproveitá-lo: o passeio noturno, que percorre o caminho dos arenitos até a taça e é ideal para quem quer observar e fotografar estrelas; e a trilha da For-taleza, um trajeto de 16 quilômetros que passa por uma área de acesso restrito. Os passeios são feitos aos finais de semana e necessitam de agendamento prévio.

CânionsLocalizado no município de Tibagi, a cerca de 200 quilômetros de Curi-tiba, o Parque Estadual do Guarte-lá abriga um dos maiores cânions do Brasil. Formado pelo rio Iapó, o cânion do Guartelá tem mais de 30 quilômetros de extensão.

Os visitantes têm duas opções: a trilha básica, com 5,5 quilômetros, leva aos principais pontos e é auto-guiada. Uma passarela de madeira conduz até o mirante e os panelões – pequenas piscinas naturais forma-das no leito do Córrego do Pedregu-lho e único ponto de banho do par-que. Chegar ao mirante da cachoeira da Ponte de Pedra exige fôlego e um certo preparo físico, pois o trajeto é feito de várias subidas e descidas sobre as pedras. Já a trilha comple-ta, além de passar pelos mesmos pontos da trilha básica, também dá acesso ao sítio arqueológico, onde podem ser vistas pinturas rupestres datadas de 10 mil anos. Mas aten-ção: o limite é de 40 pessoas por dia e ela só pode ser feita acompanha-da de guia certificado, que pode ser contratado em uma das agências de turismo de Tibagi.

O parque estadual ocupa apenas uma pequena área do cânion. Proprie-dades particulares no entorno tam-bém se dedicam ao turismo e ofere-cem mais opções aos visitantes, como campings, mirantes e cachoeiras.

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Fotos: Marcelo Ceccon - Correios

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34 Revista Correios - jan/fev 2015

Quando irOs parques ficam abertos durante todo o ano. O período mais procura-do é de novembro a março, quando dias mais quentes e com sol permi-tem aproveitar cachoeiras e rios.

Como chegarO carro é a melhor opção para se chegar aos dois parques. Para Vila Velha, há ônibus que saem de Curitiba ou de Ponta Grossa. Já para o Guartelá, os ônibus saem de Tibagi, Castro ou Ponta Grossa.

Onde se hospedarVila Velha: pela proximidade com a capital, normalmente os turistas se hospedam em Curitiba e fazem passeios de um dia para o local. Guartelá: há áreas de camping próximas ao parque. Quem prefere opção mais confortável deve procurar pousadas e ho-téis em Tibagi (a 20 quilômetros do parque) ou em Castro (a 40 quilômetros).

Quanto custaO ingresso para Vila Velha custa de R$ 10 (arenitos) a R$ 18 (arenitos, furnas e Lagoa Dourada). A trilha básica no Guartelá é gratuita, mas a completa precisa de acompanha-mento de guia turístico, que deve ser contratado em Tibagi e custa entre R$25 e 30 por pessoa.

O que levarProtetor solar, repelente, chapéu, tênis confortável, roupa de banho e toalha. Quem visita o Guartelá deve levar sua própria água e seu lanche. Já em Vila Velha há lanchonete dentro do parque.

Como enviar seus postaisEm Ponta Grossa: Rua Augusto Ribas, 802, CentroEm Tibagi: Rua Guatacara Borba Carneiro, 295

Destinos

Um tesouro escondido

Quem visita Vila Velha pode aproveitar para dar uma esticada e ir até a cachoeira do Buraco do Padre, que fica no distrito de Itaicoca, em Ponta Grossa. A origem do nome está ligada a padres jesuítas que frequentavam o local para meditar. De acordo com o geólogo Antônio Liccardo, do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Ponta Grossa, a visita é um complemento para quem gostou de observar as formações geológicas das furnas e se perguntou como é estar dentro de uma. O acesso é pela PR-513 e depois por uma estrada não pavimentada de 6 quilômetros. A chegada ao local é,

no mínimo, inusitada: para acessar o estacionamento é necessário desviar do gado que pasta por ali. A trilha até a cachoeira está razoavelmente demarcada e não exige preparo físico, apenas atenção para não escorregar e um pouco de persistência – não há placas indicativas no caminho e uma bifurcação da trilha leva a um enorme paredão de pedra. A chegada ao Buraco do Padre é de tirar o fôlego. A água rasa e gelada, a cascata de 30 metros de altura que brota do paredão e as aves entrando e saindo de reentrâncias das rochas são elementos do cenário que mais parece uma dimensão paralela.

A história conta que o Buraco do Padre é o local onde os jesuítas meditavam, sendo observados por indígenas ou caboclos.

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Page 35: Revista Correios 4ª edição

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Esporte

Voando de plataformasPor duas vezes, César Castro foi considerado o melhor atleta

da história dos Saltos Ornamentais do país

De passagem por Brasília, o atleta relembrou o tempo em que morou na cidade e ainda fez a alegria de um fã, que pratica o esporte inspirando-se em César Castro

Para muitos, era uma sexta-feira qualquer, mas Deivid Samuel Matias Brito, 16 anos, anda-

va pela casa, descendo e subindo as escadas como uma criança que aguarda por um presente prometido. Apesar do dia quente e abafado, as mãos do estudante estavam frias e o corpo parecia não se conter den-tro de si. “Sabe aquela sensação de quando você desce da montanha russa? Pois é. Estou sentindo isso agora”, dizia o rapaz.

Sem pretensão, Deivid curtiu um post no Facebook e, por um

desses caminhos que a vida traça, teve a chance de conhecer, pesso-almente, o seu ídolo, César Castro, atleta dos saltos ornamentais do Brasil. “É um dia especial para o meu menino”, dizia o pai, Derinal-do de Oliveira Brito.

César treinava em uma escola da cidade. Da borda da piscina, Deivid olhava, admirado, as manobras do saltador olímpico. Praticante da mo-dalidade há alguns meses, o garoto faz saltos ornamentais na Defer, em Brasília, mesma escola em que Cé-sar Castro começou, em meados de 1991. Após as apresentações, Deivid aceitou o desafio de César e fez al-guns saltos. “Achei que, por estar ao lado de quem eu sempre me espe-lhei, foi fácil. Me senti mais determi-nado ainda. Até porque, foi por mo-tivação e orientação dele que fiz um salto que eu tinha muito medo, o de cinco metros”, derrete-se o garoto.

Nascido para saltarCésar nasceu e cresceu na capital federal. Aos 6 anos, o garoto, natu-ralmente, transbordava energia. Foi quando os pais decidiram matricu-lar ele e o irmão nas aulas de judô para ver se diminuíam o ritmo. Aos 9 anos, o atleta começou a fazer na-tação e, por brincadeira, promovia competições de saltos nos trampo-lins com o colegas da turma. “Não era nada profissional, não tinha técnica, claro. O desafio era saber quem pulava mais alto”, relembra César. O professor, Giovani Casilo – mesmo professor de Deivid -, per-cebeu que César tinha potencial e o convidou para praticar saltos orna-mentais. Dalí, começaram a surgir as participações em alguns torneios e competições.

Aos 15 anos, César deparou-se com as dúvidas comuns da idade: “Será que isso vai dar certo?”, “É isso

O nadador brasiliense no Mundial da FINA 2013, em Barcelona

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jan/fev 2015 - Revista Correios 37

mesmo que quero para mim?”, “Es-tou fazendo a escolha certa?”. Para ele, nessa idade o jovem tem muita referências e isso acaba confundin-do. “Mas eu tive muita sorte. Tinha o apoio dos meus pais e dos amigos. No momento certo eu resolvi levar a sério. Abracei a causa junto com o Ricardo (Moreira, técnico). A gen-te falou: nós vamos fazer, seremos bom nisso. Começou na teoria e co-locamos em prática”, afirma César. Da determinação, veio a participa-ção no primeiro campeonato sul--americano, na Colômbia.

Depois de muito caminho per-corrido, milhares de saltos realiza-dos e dezenas de medalhas conquis-tadas, hoje César é um veterano que sabe de onde veio. Por isso, é capaz de compreender a ansiedade do jo-vem Deivid ao encontrá-lo. Aos 18 anos, o saltador olímpico começou a competir na categoria profissional.

Ao lado de nomes consagrados, o brasiliense ficava nervoso. “Eu não tinha saltos complexos. Isso me cau-sava insegurança. Mas essa experi-ência é boa para quem está come-çando, porque te dá uma referência para buscar ser melhor”, comenta. César lembra de ficar observando outros atletas como o saltador bra-sileiro Cassius Duran e pensar: “um dia eu vou ser assim. Não vou ficar para trás”.

De espírito competitivo, César foi aprimorando suas técnicas ao longo dos anos. A distância com seus ído-los começava a ficar cada vez menor. Quatro anos depois, o atleta estava competindo de igual para igual. “Foi

um processo muito bacana. É uma boa lembrança”, conta, orgulhoso.

Contrariando toda dificuldade ainda encontrada pelos atletas de Saltos Ornamentais no Brasil, Cé-sar Castro exibe um histórico in-vejável. Duas vezes considerado o melhor atleta da história dos saltos ornamentais do país, o atleta esteve, nos últimos dez anos, quase sempre entre os dez primeiros colocados do ranking mundial. Chegou a ficar em 3º lugar, em 2009. Em 2002, foi o primeiro brasileiro a subir ao pódio em uma etapa do Grand Prix. César também competiu nos Jogos Olím-picos de Atenas 2004 (9º), Pequim 2008 (24º) e Londres 2012 (17º).

Futuro que se constróiCésar é do tipo de atleta que se pre-ocupa com a pós-carreira. Formado em Educação Física, o brasiliense enfrentou tempos complicados na época da faculdade. A rotina can-sativa e cheia de compromissos, to-davia, não tiraram do aleta, à época com 17 anos, o foco dos Saltos Or-namentais. “Levei o esporte muito a sério, passei a estudar a noite para poder buscar o melhor que eu pu-desse ser no esporte. Quatro anos depois eu estava na Olimpíada de Atenas, na primeira final olímpica de que participei”, relembra. “Eu re-comendo os estudos para qualquer atleta”, completa.

Morando atualmente nos Esta-dos Unidos, César treina em tempo quase integral e aproveita a opor-tunidade para aprender inglês. “O estudo tem que estar presente. Não pretendo parar jamais. Sempre apro-veito para associar algumas coisas e nunca ficar parado”, argumenta.

Mas César não traz “boas no-tícias” para os fãs brasileiros. Isso porque o atleta pretende finalizar a carreira após as Olímpiadas do Rio 2016. Satisfeito com a carrei-ra, o saltador considera que é bom para um atleta saber a hora de parar para não carregar algo que não seja

“Eu estou muito satisfeito com minha carreira”

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Deivid Samuel ouve com atenção as orientações do ídolo

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38 Revista Correios - jan/fev 2015

Esporte

necessário. “Eu acho que já contribui muito no esporte. Tenho isso muito claro. Penso que acabará como atle-ta, mas quero estar próximo de outra forma: como professor, como consul-tor ou qualquer outra coisa que eu possa contribuir para os Saltos Or-namentais”, analisa com serenidade.

Apoio de longa dataAtleta ligado à Confederação Bra-sileira dos Desportos Aquáticos (CBDA), César Castro sabe a impor-tância do patrocínio na vida de uma atleta. Em entrevista, César relem-brou a primeira vez que conseguiu um apoio profissional. Junto com o técnico Ricardo Moreira, consegui-ram passagens de ônibus para com-petir em Goiânia, cidade a 210 km de Brasília - DF, pelo Troféu Brasil. “Tínhamos entre 18/19 anos. Nós vibramos bastante quando conse-guimos. Isso mostra a importância de ter humildade para começar de baixo e que, o incentivo é um pilar na carreira do atleta”, argumenta.

Desde 1997, os Correios estão presentes da vida de César Castro, mas, por volta de 2001/2002, o in-centivo foi intensificado. “Os Cor-reios sempre me apoiam, onde quer que eu esteja. Isso é muito legal: seja em Brasília, seja no Rio de Ja-neiro, onde eu fiquei 5 anos, e agora nos Estados Unidos, os Correios me apoiam. Para onde vou, os eles estão comigo. Acho que esse é o diferen-cial”, assegura.

Para o brasiliense, a singularida-de dos Correios é a liberdade ofere-cida ao atleta. Enquanto alguns pro-fissionais temem a mudança, César argumenta que a empresa sempre deu a segurança necessária para to-mar a melhor decisão em sua carrei-ra esportiva. “Os Correios falam: vai, escolha o seu melhor e a gente vai estar atrás de você, dando suporte. Eu tenho um carinho muito grande e reconheço todo o esforço e empe-nho que os Correios me dão ao lon-go desses 13 anos”, agradece.

Origem dos saltos ornamentais

Engana-se quem imagina que a arte de saltar de várias alturas rumo à água nasceu recentemente. A prática que deu origem aos saltos ornamentais está registrada em murais pintados há cerca de 4 mil anos. Essas pinturas mostram povos babilônicos, caldeus e os antigos egípcios mergulhando de pontos elevados, com o objetivo de alcançar comida ou buscar tesouros no fundo do mar.

Fonte: Portal oficial do Governo Federal sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016

César foi medalha de ouro no X Jogos sul-americanos Santiago 2014

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Atualmente morando nos EUA, César treina em média seis horas por dia

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jan/fev 2015 - Revista Correios 39

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