revista consciência ampla nº2

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A sua revista Ampla sobre responsabilidade social ano 1 | out nov dez 2009 | nº 2 REVISTA 6 Em projeto itinerante, estudantes aprendem que economizar energia ajuda a preservar o planeta. Consciência Ampla sobre Rodas percorre cidades do Estado do Rio Vem aí o Consciência Ampla Cultural: educação, cultura e inclusão social. 9 5 Modernizar para melhorar: a Ampla está sempre ao seu lado investindo na modernização da rede trocando fios, postes e agora medidores.

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A sua revista Ampla sobre responsabilidade social

ano 1 | out • nov • dez 2009 | nº 2 R E V I S T A

6 Em projeto itinerante, estudantes aprendem que economizar energia ajuda a preservar o planeta.

Consciência Ampla sobre Rodas percorre cidades do Estado do Rio

Vem aí o Consciência Ampla Cultural: educação, cultura e inclusão social.9

5 Modernizar para melhorar: a Ampla está sempre ao seu lado investindo na modernização da rede trocando fios, postes e agora medidores.

Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada2 Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada

editorialeditorialEsta coluna é dedicada a você,

nosso leitor. Sinta-se à vontade para expressar sua opinião envian-do sua mensagem, por carta, para Rua Nilo Peçanha, 546, São Miguel, São Gonçalo, RJ, CEP: 24445-360 ou, por e-mail, para [email protected], sem pre aos cuidados da Equipe de Projetos Sociais Ampla. Confira os depoimentos de quem já participou. Os textos foram resu-midos para se ajustarem à coluna.

“Acabamos de receber os li-vros desse projeto maravilhoso, o Consciência Ampla Futuro. Es-peramos mais projetos em nossa cidade. Obrigado Ampla.”

Sueli Castro, Rio das Ostras

“Fica a minha admiração pelo tra-balho desses profissionais e pela em-presa que busca, sobretudo, a exce-lência em eficiência e economia.”

Flávio Filgueira, Piabetá

NovidadeA Ampla inova mais uma vez com

o lançamento do Blog do Cons-ciência Ampla. Você poderá ver as principais informações sobre os projetos sociais da Ampla. Este é o primeiro Blog oficial da Ampla. Participe e deixe seus comentá-rios. Outra novidade é o Twitter do Consciência. Quer receber di-cas sobre consumo consciente? En-tão, siga o Consciência Ampla.

• Blogwww.ampla.com/conscienciaampla

• Twitterwww.twitter.com/conscienciampla

A aliança contra o aquecimento global e por um mundo susten-tável está em construção. Em de-zembro deste ano ocorre a Con-venção de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Uni-das (ONU) em Copenhagen, na Dinamarca, para discutir o acor-do internacional que substitui-rá o Protocolo de Kyoto. Até lá, empresas, cidadãos e governos precisam estar prontos para se adaptar às primeiras mudanças.

A Ampla faz parte desse mo-vimento global por modos de produção e consumo mais sus-tentáveis. Por isso, nesta segun-da edição da revista Consciência Ampla decidimos convidar par-ceiros de peso para falar sobre o tema. Nossa entrevistada para a seção Cara a Cara é Claudia Jeunon, assessora de responsa-bilidade social do Serviço Social da Indústria (SESI). Ela destaca a missão das empresas em garan-tir o negócio por gerações, sem comprometer a capacidade de consumo e de produção ao lon-go do tempo.

Para ser bem sucedido, no en-tanto, é preciso um processo con-tínuo de aprendizagem e, além do esforço, um acompanhamento sistemático das ações realizadas. A orientação é do presidente do

Instituto Ethos, Ricardo Young que fala sobre o papel dos indi-cadores em uma gestão social-mente responsável. A Ampla está entre as empresas mais bem avaliadas na área de responsabi-lidade social dentro do setor elé-trico, usando os indicadores do Instituto.

O bom desempenho vem, além da qualidade na gestão em todas as áreas da empresa, de projetos como o Consciência Ampla sobre Rodas, o Consciência Ampla Cul-tural e as inovações tecnológicas em destaque nesta edição.

Com as reportagens, o leitor poderá se familiarizar com uma empresa que percorre cidades, mobilizando as pessoas pelo con-sumo consciente da energia.

Construir essa aliança com os clientes tem nos tornado mais criativos e capazes de superar os obstáculos. As histórias de dois funcionários de empresas par-ceiras, Mauro Mello e Tatiane Ribeiro, contadas nesta revista, servem de exemplo. Esperamos que você compartilhe conosco desses valores e aproveite mais esta edição.

diálogo

Presidente da Ampla

Rumo ao novo acordo climático

Papel reciclável de origem certificada

Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção Marketing Ampla: Denise Monteiro (Mtb.: 21407),

Erika Millan, Patricia Gismonti e Pryscila Civelli; Projetos Sociais Ampla: Aladia Guerino, Cristiane Baena, Felipe

Conti, Gislene Rodrigues e Katia Ramos; Colaboração Comunicação Externa e Responsabilidade Social Ampla:

Janaína Vilella, Ana Paula Caporal e Beatriz Stutzel; Reportagem Grevy•Conti Comunicação + Design: Felipe

Siston e Luisa Clements; Projeto gráfico e diagramação Grevy•Conti Comunicação + Design; Fotos

Antonio Pinheiro/EKTAR4, Vanor Correia e Paulo Rodruigues; Tiragem 20 mil exemplares.

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Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada 3

À frente da assessoria de Res -pon sabilidade Social do Sesi (Serviço Social da Indústria), Cláudia Jeunon defende que as empresas sejam facilita-doras de um desenvolvimento consciente. O momento é opor-tuno. Próximo à conferência de países sobre o clima, em dezem-bro deste ano, a indústria se or ganiza para recomendar ao governo brasileiro maior prota-gonismo no tema da sustentabi-li dade. Para Cláudia, a dimensão social faz parte desse debate.

O que é preciso para que uma indústria seja considerada so-cialmente responsável? Cláudia Jeunon: A empresa pre­cisa, nos seus modos de produção e nos seus relacionamentos, ter uma postura ética e transpa­rente, que considere a opinião das partes interessadas no seu planejamento estratégico e no seu dia a dia. Deve garantir o negócio por gerações, sem comprometer a capacidade de consumo e de produção ao longo do tempo.

Então, mesmo que se jam socialmente r es ponsáveis, as indústrias sempre vão priorizar suas metas de alta produtividade e gera-ção de riqueza, certo?Cláudia: Sim, mas isso é ne­ces sário. A sustentabilidade está

baseada no tripé econômico, social e ambiental. Sem o primeiro, sem o lucro, as empresas ficam impos­sibilitadas de fazer os outros dois. A questão é exatamente o equilíbrio.

E como alcançá-lo?Cláudia: É preciso ser agente de de­senvolvimento local, ou seja, ajudar organizações da sociedade civil a dialogar com o governo; estimular o cidadão a lutar pelos seus direitos. Assim, as comunidades vão tomar conta da sua própria história.

A indústria na era do desenvolvimento sustentável

cara a cara

A Ampla é uma empresa parcei-ra do Sesi no projeto “Cozinha Brasil”. Fale um pouco sobre os frutos dessa mistura entre energia e culinária.Cláudia: O Cozinha Brasil é um pro­grama de educação para o aprovei­tamento integral dos alimentos. Oferecemos cursos em comunidades de baixa renda para que donas de casa aprendam a não desperdiçar e usem, por exemplo, o talo da couve e a casca de banana, em receitas sa­borosas e saudáveis. É eficiente para o corpo e para o consumo.

A indústria é uma das prin-cipais consumidoras de ener gia do país. Como fazer que esse consumo também seja eficiente e responsável?Cláudia: Investir em mecanismos de produção mais limpos e com baixo consumo de energia traz re­sultados quase imediatos. O pro­cesso começa desde as menores coisas, como as que a gente faz em casa para economizar. Sobre a responsabilidade, a parceria que temos com a Ampla é exemplar, porque inclui a co­munidade, principalmente a de baixa renda, no proces­so do consumo eficiente. É um trabalho de cons­cientização em linha com o

seu ramo de negócio.

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Cláudia Jeunon, Assessora de Responsabilidade Social do SESI

Papel reciclável de origem certificada

Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada4 Papel reciclável de origem certificada4

Com força de vontade, Tatiane Ribeiro dos Santos, de 28 anos, lida diariamente com uma dificuldade: falar. Ela é gaga e não tem vergonha de admitir. A situação já foi diferente: “Eu desistia antes de tentar, mas agarrei a oportunidade que a Ampla me deu.”Em uma família de 12 pessoas, era preciso aumentar a ren­da. No projeto Consciência Ampla Oportunidade, ela fez um curso de eletricista e participou de palestras de formação. Hoje, a jovem atua no Consciência Ampla

Saber como agente comunitária e vai de casa em casa para informar a população sobre o uso cons­ciente de energia. Com o emprego, a situação fi­nanceira e a auto­estima melhoraram. Sorridente, a cada dia ela vence as barreiras da comunicação. “Falar me liberta”, comemora.

Determinação para vencer os obstáculos

O melhor do cinema nacional é levado às comunidades e estimula crianças a combaterem o desperdício de energia.

As datas e horários aqui descritos podem sofrer alterações. Em caso de dúvida, entre em contato através do [email protected]

Brincadeiras para crianças e palestras sobre consumo consciente para os pais: uma manhã especial para toda família.

Atividades recreativas para crianças e palestras sobre consumo consciente para os pais, além do sorteio de brindes.

Magé 09/10

Itaboraí 10/10

Maricá 23/10

Niterói 24/10

Duque de Caxias 06/11

São Gonçalo 07/11

Araruama 20/11

Campos 03/10

Magé 10/10

Angra dos Reis 17/10

Itaboraí 24/10

St. Antônio de Pádua 31/10

Natividade 07/11

Cardoso Moreira 14/11

Cordeiro 21/11

Itaboraí 28/11

Caxias 05/12

CIDADE DATA

Itaboraí 05/10

Niterói 12/10

Angra dos Reis 19/10

Macaé 26/10

Miracema 02/11

CIDADE DATA CIDADE DATA

programe-se

caso de sucesso

Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada 5

A Ampla já investiu cerca de 530 milhões de reais na modernização da rede elétrica da sua área de concessão desde 2005. Além da evolução da rede através da troca de cabos e postes, a modernização inclui também a troca do medidor de consumo. Agora o medidor é eletrônico, com chip e foi aprova­do pelo Inmetro que atestou sua precisão e confiabilidade. Em São Gonçalo, Itaboraí, Magé e Duque de Caxias os novos aparelhos já co­meçaram a ser instalados.

Para os moradores dessas re­giões, os benefícios da moder­nização do medidor podem ser percebidos na agilidade com que as solicitações dirigidas à empre­sa são atendidas. Onde a medição eletrônica funciona, é possível, por exemplo, resolver os problemas na rede elétrica sem a necessidade de deslocar equipes. Isso porque, totalmente automatizado, o siste­ma monitora o fornecimento de energia e envia os dados para um Centro de Operações localizado na sede da distribuidora, em Nite­rói. Segundo o Diretor de Relações Institucionais da Ampla, André Moragas, a tecnologia beneficia o consumidor: “O problema pode ser resolvido direto da central sem perda de tempo”.

Além de melhorar o serviço pres­tado, o Sistema de Medição Ele­trônica Centralizada reduz o risco de acidentes. Como os medidores são posicionados a 10 metros de altura, evitam que as pessoas te­nham contato com a rede elétrica e oferecem mais segurança.

Cerca de 250 mil clientes já con­tam com os medidores eletrôni­cos, e a previsão é de que até o fim de 2009, mais 45 mil apare­lhos sejam instalados.

Evolução também no relacionamento

Junto com a inovação tecnológi­ca, a Ampla também tem apostado no relacionamento mais próximo com os consumidores.

A responsável por Projetos So­ciais da Ampla, Gislene Rodrigues, explica: “Nos locais onde a rede é modernizada existe um articulador

fique por dentro

Medição eletrônica da Ampla traz qualidade e segurança

da empresa, que, com o apoio de agentes comunitários, levanta o perfil sócio­econômico da locali­dade e avalia a necessidade da im­plantação dos projetos sociais da Ampla. O tipo de projeto depende da demanda local.”

Os projetos fazem parte do Programa Consciência Ampla e incluem, entre outras ações, visitas domiciliares, oficinas e palestras. Com esses projetos, a empresa ensina jovens e adultos a como usar a energia elétrica de forma consciente.

1. O medidor eletrônico é instalado em um poste a 10 metros de altura e ligado a casa do cliente por cabos.

3. O aparelho contém um chip que registra o consumo de quilowatts de cada residência.

2. Os cabos se conectam com o mostrador de leitura que fica na casa do cliente. Através dele o cliente pode acompanhar seu consumo de energia.

4. As informações são enviadas direto para a central de dados da Ampla. 5. O sistema permite que a empresa

religue seus clientes sem precisar deslocar uma equipe até o local.

6. O consumidor tem a luz restabelecida em tempo reduzido.

Como funciona?

Papel reciclável de origem certificada6

um caminhão repleto de conheci­

mento: hidrelétricas, termoelétricas,

parques geradores de energia solar

e eólica. Esses são só alguns exem­

plos do que está representado pela

maquete no interior do caminhão

Como a energia sai de uma usina e chega à tomada da sua casa? Quais são os impactos desse processo no meio ambiente? Essas e outras perguntas são respondidas de maneira lúdica no Consciência Ampla sobre Rodas. O caminhão do projeto percorre municípios levando conhecimento e diversão para todas as idades.

Por uma semana, os ônibus das escolas municipais de Petrópolis tomaram um

ru mo diferente: ao invés do colé­gio, um parque da região Serrana do Rio de Janeiro. O alvoroço foi inevitável com a correria das crian­ças e a animação dos adolescentes. Mas tudo combinava com a matéria a ser ensinada no local: “Os cami­nhos da energia”.

A professora de ciências da Escola São Geraldo, Lúcia Pessoa, con­corda que o tema, quando tratado entre as quatro paredes da sala de aula, pode se tornar uma realidade distante para os alunos. “O ideal seria levar todos a uma hidrelétrica, por exemplo, mas a distância nos impede”, diz ela.

Foi por isso que a Ampla decidiu colocar na estrada – literalmente –

capa

Uma aula de energiasobre rodas

do projeto Consciência Ampla so­

bre Rodas, que toda semana visita

um novo local.

O objetivo é transmitir para a co­

munidade os conceitos do uso efi­

ciente de energia, segurança com

Consciência Ampla sobre Rodas leva educação para o consumo consciente para as crianças de Petrópolis

Papel reciclável de origem certificada 7

No volante da consciênciaMotorista mostra sua dedicação com o projeto

a rede elétrica e preservação do meio ambiente.

Com o auxílio de vídeos di­dáticos, um instrutor chama a atenção para os custos e os riscos presentes em cada etapa necessária para levar a energia até a casa dos alunos. Compreender essa realidade ajuda na hora de economizar energia.

Consciência itineranteAté agora o caminhão do

projeto percorreu aproxima­damente 1.300 km e passou

O sucesso do Consciência Am­pla sobre Rodas depende do es­forço de muita gente que nem sempre aparece para o público. Mauro Mello é uma dessas pes­

soas. Ele di­rige o carro de apoio que acompanha o projeto, mas sua par­t i c i p a ç ã o

não para por aí. Criativo e obser­vador, sempre dá sugestões que colaboram com o desenvolvi­mento das atividades e são bem recebidas na empresa. Das suas idéias já surgiram jogos de memó ria e de tabuleiro, com dicas de segu­rança e economia, além de brindes como um caminhão para recortar e montar. “Queria que as crianças fi­xassem o que aprendiam e levassem o conhecimento para casa. Com as

brincadeiras, o interesse au menta e a mensagem fica guardada.”

Como motorista, essa não é a sua obrigação, mas ele tem pra­zer em ajudar. “É gratificante”, diz. O funcionário acredita que se cada um fizer um pouquinho, tudo pode ser melhor. “Dá­me uma alavanca e um ponto de apoio e eu mo verei o mundo”, filosofa citando o pensador grego Arquimedes. No Consciência Am­pla sobre Rodas, Mauro encontra espaço para sua solidariedade e segue no volante dessa jornada.

por 16 municípios. A meta é visitar

25 cidades até o final do ano e

ter pelo menos 20 mil pessoas

como público.

À frente dessa trajetória, estão

os professores Adriano Braga e

Thiago Curty, junto da equipe de

produtores. São eles que animam

a garotada dentro da carreta e

passam os conhecimentos funda­

mentais. “É preciso viver na estra­

Crianças, jovens e adultos participam de um concurso cultural onde podem ganhar troca de lâmpadas e geladeiras

Na sala de aula, montada dentro do caminhão, os alunos aprendem de que forma podem economizar energia

Elissandra Batista e Cristiane Baena – Respectivamente, analista e especialista

de Projetos Sociais da Ampla que desenvolvem e coordenam o Projeto

Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada8 Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada

da”, admite Adriano. Ele não se in­comoda com o trabalho itinerante e se realiza em ensinar os jovens. “Explicar os impactos da geração e distribuição de energia no meio ambiente é gratificante”.

Os alunos se tornam multiplica­dores e levam esse conhe cimento para suas famílias. Marcos Cipriano, estudante do 8º ano, fala da sua es­tratégia para conscientizar em casa: “Redu zindo o gasto com a conta de luz, ajudamos a preservar o meio

ambiente e ainda sobra dinheiro para comprar um presentinho”.

A energia é monitoradaEm paralelo à visitação das esco­

las, ocorre um concurso cultural para res ponder a pergunta “O que você faz para deixar o Planeta Fe­liz?”. Os autores das 120 melhores frases recebem kits com lâmpadas econômicas, já os quatro primeiros colocados ganham geladeiras no­vas e mais eficientes.

Através de uma maquete os jovens conhecem os caminhos que a energia percorre até chegar a sua casa

A partir daí, o consumo de energia dos vencedores é monitorado. Du­rante seis meses, um agente comu­nitário junior – formado pelo projeto – verifica se houve economia.

O rigor com os dados é uma exi­gência da Agência Nacional de Ener gia Elétrica (Aneel), o órgão do go verno responsável pelo con­trole das políticas de eficiência energética. “Caso não haja redução no consumo das residências, ava­liamos a necessidade de enviar outro projeto da Ampla para refor­çar o conceito na região”, diz Elis­sandra Batista, analista de Projetos Sociais da Am pla. Com o tempo, a tendência é que o caminhão possa agregar outras atividades, como as do Cons ciência Ampla Futuro, na Tela e com Arte, em uma versão compacta.

Após uma semana de aprendiza­do, a visita do Consciência Ampla sobre Rodas chega ao fim. Uma grande festa marca o último dia e reúne as novas gerações, os seus mestres e pais. Fica a esperança de que no futuro, essas pessoas con­tinuem unidas, suprindo as suas ne­cessidades sem esgotar as fontes de energia do planeta.

Na mídiaA carreta do Consciência Ampla

sobre Rodas foi a estrela de maté­rias publicadas no jornal O Dia nos meses de maio e junho. A partici­pação das crianças percorrendo os caminhos do consumo consciente de energia está registrada em uma foto que se espalhou pela mídia. Nas repor tagens, o destaque é o empenho da Ampla em redefinir metas para atender os interesses

da sociedade em educação e cidada­nia. “Um tanto quanto estranho a dis­tribuidora de energia se esforçar para ensinar os clientes a gastar menos eletri­cidade”, afirma o jornal, mas o objetivo é esse mesmo: traba lhar junto com a comunidade para modificar a cultura do desperdício. O resultado é bom para todos: o programa gera “ganhos coletivos, de atenção com o meio am­biente e respeito social”. Matéria divulgada no jornal O Dia

Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada Papel reciclável de origem certificadaPapel reciclável de origem certificada 9

Moraes Moreira agita o

Consciência Cultural

Cultura, educação e inclusão no Consciência Ampla Cultural

Literatura, artes, música e teatro. Tudo em um só lugar, com entrada gratuita. Essa é só uma parte da programação do Consciência Am­pla Cultural. Em 2008, primeiro ano de realização do projeto, mais de 40 mil pessoas participaram das atividades nos municípios de Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes e Petrópolis. Este ano, em outubro, ele volta à Angra e vai a Itaboraí.

Um dos motivos que levam a rea lização do evento é que no Bra­sil o acesso à cultura ainda é muito

Bia Bedran encanta todas as idades

Alcione Araújo: sempre presente nos encontros

em foco

Consumo Consciente também é Cultura

Além das atrações, o público pode participar de oficinas de reci­clagem e receber dicas de consumo consciente. É nesse espaço que a comunidade troca informações e tira dúvidas. O desperdício se torna um tema de reflexão. Através da arte e do lazer, as pessoas se interes­sam pelo assunto e atentam para a necessidade de contribuir para um mundo mais consciente.

Teatro, contação de história e oficinas divertem as crianças durante o evento

desigual. Por isso, a Ampla propi­cia o contato da população com diferentes manifestações culturais, valorizando os artistas locais e es­timulando a troca de conhecimen­tos. Durante as atividades tam­bém são transmitidos os conceitos

de consumo consciente. Para a especialista em Responsabilidade Social da Ampla e uma das or­ganizadoras do projeto, Beatriz Stutzel, essa é uma ferramenta de

construção da cidadania. “Edu­cação e cultura são direitos da

população. Combiná­los em atividades lúdicas é uma ma­neira de promover a inclusão social”, afirma.

A programação inclui shows, contação de histórias,

debates com artistas famosos e escritores. Entre os nomes que

já fizeram parte do projeto estão Bia Bedran, Moraes Moreia, Ferreira Gullar e Roberto DaMatta. O dra­maturgo Alcione Araújo, por exem­plo, é uma personalidade garantida nos eventos. Conhecido por ser au­tor de novelas da Rede Globo, ele acredita no potencial do projeto: “Através de expressões artísticas como o teatro, os jovens podem reavaliar os valores sociais e até en­contrar um novo significado para a própria vida”, diz.

10 Papel reciclável de origem certificada

dicasde segurança e uso eficiente de energia

Instale antenas longe da rede elétrica para evitar interferências e acidentes.

Evolução na Responsabilidade Social

Mantenha seus dados cadastrais sempre atualizados. Isso

facilita o seu atendimento na empresa.

Ao fazer obras na sua casa, tenha uma

atitude segura. Mantenha

vergalhões, escadas e outros materiais sempre

afastados dos fios energizados.

transparência

Você tem o direito de ter o serviço de atendimento telefônico gratuito disponível 24 horas por dia.

Prêmio Abradee Responsabilidade Social 2009Evolução Indicadores Ethos Principal quesito do prêmio

21°15°

4° 5°

2005 2006 2007 2008 2009

Avanço de 19 posições em 5 anos

Investimento para levar energia para todos

Contribuição para o desenvolvimento econômico das cidades

Evolução na Responsabilidade SocialA Ampla deu um verdadeiro salto de qualidade no quesito Indicadores Ethos, do Prêmio de Responsa-bilidade Social do setor elétrico, evoluindo 19 po-sições em 5 anos, ocupando hoje a 2ª posição. A avaliação é da Associação Brasileira de Distribui-dores de Energia Elétrica (Abradee), que todo ano realiza a pesquisa, audita e premia as melhores em-presas, em parceria com o Instituto Ethos. Em rela-ção à forma como lida com o Governo, Sociedade e a Comunidade, a Ampla ficou em 1º lugar.

Investimento para levar energia para todosEm 2009, a Ampla já investiu cerca de R$ 3 milhões para levar energia elétrica para áreas não atendi-das, ligando 630 novas famílias e com previsão de mais 650 até o final do ano.

Contribuição para o desenvolvimento econômico das cidadesA Ampla investiu no primeiro semestre de 2009 R$ 34 milhões na qualidade de sua rede. Um au-mento de 55% em relação a 2008. Esse investimen-to contribui diretamente para o desenvolvimento econômico dos municípios. Com a melhora da prestação do serviço de energia, as pequenas, mé-dias e grandes empresas trabalham sem perdas, de forma otimizada, podendo aumentar suas receitas e criando novos empregos.

11Papel reciclável de origem certificada

transparência

Os indicadores na gestão socialmente responsável

As empresas, como uma das forças mais or-ganizadas e influentes da sociedade, têm um papel fundamental a desempenhar nesta vi-rada. Mas como promover a mudança fazen-do negócios?

O Instituto Ethos sempre fez questão de destacar que adotar a Responsabilidade Social Empresarial como estratégia de negócio significa contribuir para uma verdadeira mudança social. Como nós encaramos a responsabilidade social como proces-so contínuo de aprendizagem e melhoria de rela-cionamento com todos os públicos, desenvolvemos os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social. Eles existem para ajudar as empresas a fazer uma auto-avaliação e verificar o quanto andou e o que pode evoluir no relacionamento com as partes in-teressadas, levando em conta sete temas: Valores, Transparência e Governança; Público Interno; Meio Ambiente; Fornecedores; Consumidores e Clientes; Comunidade; Governo e Sociedade.

Recentemente, os Indicadores Ethos foram cor-relacionados com os princípios do Pacto Global, os objetivos das Metas do Milênio e os critérios do GRI – Global Reporting Initiative, entre outros indicado-res internacionais de responsabilidade corporativa.

Esta correlação criou uma convergência entre os diversos movimentos e deu oportunidade às em-presas de verificar, na prática, que o compromisso com a gestão socialmente responsável também representa o engajamento pela construção do de-senvolvimento sustentável em todos os âmbitos da sociedade.

É claro que as empresas empenhadas no proces-so de RSE se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento. O importante, porém, é avançar sempre, de acordo com as condições especificas e reais possibilidades de cada organização, lem-brando também que a não adoção dos critérios da gestão socialmente responsável traz riscos, como ceder espaço no mercado ou acumular um passivo ambiental, social e ético. A principal perda, no en-tanto, será ficar de fora de um movimento que visa a transformar a sociedade por meio da empresa. A gestão sustentável é uma forma de a empresa obter lucros e, ao mesmo tempo, contribuir para um País mais justo.

Podemos e devemos trabalhar para reduzir a po-breza e a desigualdade, fortalecendo os vínculos de negócios locais, pressionando as autoridades para estabelecer e cumprir metas sociais (da mes-ma forma que fazem com as metas financeiras), fiscalizando os recursos e, principalmente, tendo vontade política de mudar a nossa realidade.

rede do saber

Ricardo Young é presidente do Instituto Ethos de Empresas e Res -ponsabilidade Social. Ele representa o Instituto em fóruns do Pacto Global da ONU.

O mundo está próximo de uma “virada” que, há dois anos, poucos previam. A reunião internacio-nal do clima que vai se realizar em Copenhagen, Dinamar ca, no final deste ano, pode aprovar um regime de metas de redução de emissões de car-bono que, se posto em prática, vai induzir uma profunda transformação no nosso modo de pro-duzir, consumir e vi ver. Uma transformação a qual não poderemos mais fugir, dadas as conse-quências que o aquecimento global já traz para diferentes países.

quadrinhos

divirta-se