revista cocapec 66x

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Nesta edição de nossa revista, a última publicada antes do fim do meu man-dato como presidente desta instituição, gostaria de pedir escusa para utilizar esse no-bre espaço falando, não em nome da Cocapec, mas em nome próprio. Tenho ciência de que a palavra do presidente na segunda página da revista tem por escopo informar aos cooperados sobre acontecimentos e quais os posiciona-mentos adotados pela Cooperativa em assuntos de interesse dessa coletividade. Entretanto, com o momento da despedida iminente, vou me permitir cometer este pecadilho, sob pena de não poder tecer agradecimentos a todos aos quais os devo. São tantos anos de dedicação quanto os que a Cocapec tem de existência. Neste período, exerci diversas funções, de agrônomo a presidente. Tal trajetória, vitoriosa sobremaneira, mormente se considerada a excelente representação de que a nossa Cooperativa goza, em termos nacionais, no segmento econômico no qual está inserida, não teria sido sequer parecida se não fosse pela cor-reção e profissionalismo de todos os colaboradores da casa, o rigor e dedicação dos membros dos conselhos de administração e fiscal em exercerem com acuidade suas atribuições sociais, a consciência e o comprometimento dos cooperados, que sempre souberam quando apoiar ou não as decisões tomadas, principalmente aquelas que exi-giram grande responsabilidade e que, certamente, contribuíram de forma significativa para fazer com que a Cooperativa tomasse o rumo que hoje trilha com tranquilidade. Digna de nota, da mesma forma, foi a parceria firmada com a nossa co-irmã Credicocapec que, por meio de seus diretores e colaboradores, se revelou um braço forte em defesa de nossos cooperados. Devo, também, tecer elogios a todos os ex-diretores da Cooperativa e, em especial, aos meus companheiros de diretoria, que ao longo dos doze anos em que compus a tríade que comandou esta casa, dividiram comigo as responsabilidades e anseios de ter de tomar decisões que, muitas vezes, influíam na vida econômica de muitas pessoas. Nesse particular, ressalto os nomes dos componentes da atual direção, Carlos Sato e Ricardo Lima, pessoas tecnicamente muito capacitadas, colegas exemplares e profissionais que exercem suas tarefas com desassombro e amor pelo que fazem. São, portanto, pessoas valorosas do mais precioso quilate, e que, diferentemente de mim, ainda têm muito a dar à frente da Cocapec. Ainda, seria ingrato de minha parte se eu não destacasse os nomes do José Carlos Jordão da Silva, que foi pessoa de extrema importância para que a Cooperativa se estabelecesse de forma definitiva e do saudoso Alceu Rubens Morandini, homem de valores éticos inexpugnáveis e que ensinou a todos, com os quais conviveu, impor-tantes lições nesse aspecto. Finalmente, embora seja quase desnecessário, dada a obviedade, registro a magnitude das presenças de Deus e da família em minha vida, e o evidente efeito benéfico que isso representou nessa longa jornada profissional. Enfim, em todos esses anos de devoção, fizemos o melhor, alcançamos mui-tas conquistas, pavimentamos uma estrada em que a instituição pode seguir segura e, sem dúvida, mostramos o quão formidável são os ideais do cooperativismo, bandeira esta que, tenho certeza, só fará ganhar mais e mais relevância nas economias nacional e mundial, pois acena para um mundo, a um só tempo, solidário e competitivo.

A todos, meus sinceros agradecimentos,

Mauricio MiarelliDiretor Presidente

CAROS COOPERADOS

4 Revista COCAPEC - Janeiro / Fevereiro 2010

Índice

Capa

Uma gestão responsável

Em fim de mandato, diretores apre-sentam o crescimento da Cocapec nos últimos anos

Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva CocapecMaurício Miarelli – Diretor Presidente

Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-PresidenteRicardo Lima de Andrade - Dir. Secretário

Conselho de Administração Cocapec Galileu de Oliveira Macedo

João José CintraJosé Amâncio de Castro

Luis Clóvis GonzagaPaulo Henrique Andrade Correia

Wanderley Cintra Ferreira

Conselho Fiscal CocapecCyro Antonio Ramos Donizeti Moscardini

Renato Antônio Cintra

Cocapec FrancaAvenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP: 14406-052

Franca-SP - CEP:14400-970 - CAIXA POSTAL 512Fone (16) 3711-6200 - Fax (16) 3711-6270

FiliaisCapetinga: (35) 3543-1572Claraval: (34) 3353-5257Ibiraci: (35) 3544-5000

Pedregulho: (16) 3171-1400Serra Negra: (19) 3892-7099

Diretoria Executiva CredicocapecJosé Amâncio de Castro - Dir. Presidente

Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. AdministrativoEdnéia Ap.V. B. Almeida - Dir. Créd. Rural

Conselho de Administração CredicocapecIsmar Coelho de OliveiraJosé Henrique Mendonça

Nivaldo Antônio RodriguesWanderley Cintra Ferreira

Conselho Fiscal CredicocapecAmilcar Alarcon Pereira

Giane BiscoRenato Antônio Cintra

CredicocapecFone (16) 3720-0030 - Fax (16) 3720-1567 - Franca-SP

PAC - Pedregulho:(16) 3171-2118PAC - Ibiraci (35) 3544-2461

[email protected] - www.credicocapec.com.br

CoordenaçãoEliana Mara Martins

Núcleo de CriaçãoComunicação/MKT COCAPEC

DiagramaçãoIdeia Fixa Publicidade e Propaganda

Apoio Gráfico / FotosMarcelo Siqueira

RedaçãoLuciene Reis

RevisãoNathalia Maria Soares

Jornalista ResponsávelRealindo Jacintho Mendonça Júnior - MTb/ 24781

Tiragem: 2.400 exemplares

Home Pagewww.cocapec.com.br

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira

responsabilidade de seus autores.

EX

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NT

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Revista COCAPEC

Café

Conab divulga 1ª estimativa de 2010

Técnica

Audiência Pública discute o Código Florestal

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8

6

Miareli, cooperativista, líder e referência

Opinião

CREDICOCAPEC

Cooperativa cria espaço infantil

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21

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Conheça sua cooperativa

Setor de Tecnologia da Informação

Revista COCAPEC - Janeiro / Fevereiro 2010 5

Especial

Cooperativa sobe 55 posições e fica em 208º entre as 500 maiores do agronegócio

Cocapec no Anuário Globo Rural

Denise Resende Secretária da Diretoria

A 5ª edição especial da revista Globo Rural, “Anuário do Agronegócio 2009”, publicou as 500 maiores empresas do Brasil e destacou as campeãs em 30 segmentos. As maiores empresas foram analisadas e classificadas através de suas receitas líquidas e, den-tre as apontadas, a Cocapec ocupou a posição n° 208 no ranking das 500 maiores empresas do Brasil. Em relação à classificação da mesma pesquisa no ano ante-

rior (2008), a Cocapec subiu 55 posições no ranking, saltando do n° 263 para o nº 208 em 2009. A edição traz ainda o ranking das dez melho-res empresas no setor de café e chá, categoria em que a Cocapec ocupou o 3º lugar no ranking. Os resultados demonstram o contínuo desenvolvimento da coopera-tiva, que a cada ano se destaca mais diante do mercado cafeeiro em geral.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

AS 10 MELHORES DO SETOR - INDÚSTRIA CAFÉ E CHÁ


A primeira estimativa da produção de café (ará-bica e conilon), da safra 2010, indica que o Brasil po-derá colher entre 45,89 e 48,66 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. Se confirmado o in-tervalo superior, esta será a maior colheita da história, superando em 0,37% a do ciclo 2002/2003, que foi de 48,48 milhões de sacas. Os números foram divulgados em 7 de janeiro, pela Companhia Nacional de Abaste-cimento (Conab). A nova projeção, em relação às 39,47 milhões de sacas produzidas no ano passado, mostra crescimento entre 16,3% e 23,3%. O principal motivo do incremen-to é a bienalidade positiva da cultura, com ocorrência

de colheita cheia. O ciclo bienal registra um ano com grande florada dos cafezais, seguido de outro com pe-quena florada. Este fenômeno se deve ao esgotamento da planta, que precisa de 12 meses para se recuperar e produzir. Outro fator a favor, na temporada atual, é o regime de chuvas regulares na primavera, coincidindo com a fase de floração nas regiões produtoras. O Brasil é o maior produtor mundial de café, à frente do Vietnã (16,5 milhões de sacas), da Indonésia (9,35 milhões de sacas) e da Colômbia (8,1 milhões de sacas). O estado brasileiro de maior destaque, em ter-mos quantitativos, é Minas Gerais, que neste ano tem variação positiva entre 16,7% e 24,4% (de 3,32 a 4,85

Nova projeção mostra crescimento entre 16,3% e 23,3% em relação à de 2009

Conab divulga 1ª estimativa para a safra de 2010

Raimundo Estevam Assessoria de Comunicação Conab

Agrônomos da Cocapec já visitam lavouras da região para o levantamento anual da safra

Café


Café

milhões de sacas). Levando em conta o intervalo supe-rior, a participação mineira representa 50,8% do total produzido no país, ou seja, 24,73 milhões de sacas. O café arábica detém o maior volume no estado (98,8%) e deve ficar entre 22,92 e 24,44 milhões de sacas. O segundo maior estado produtor, o Espírito San-to, deve colher de 11,50 a 12,04 milhões de sacas, sendo 74,4% da espécie conilon (robusta). Isto representa um aumento entre 12,7% e 17,9%. De acordo com a Conab, os cafezais devem ocupar

uma área produtiva de 2.101,1 mil hectares, com au-mento de 3,9% sobre a safra de 2009, que foi de 2.092,9 mil hectares. A expansão se deve ao acréscimo de 8,2 mil hectares que estavam em formação no período an-terior. Minas Gerais também concentra a maior planta-ção, com 1 milhão de hectares (48% do total do país). A pesquisa de campo foi realizada no período de 23 de novembro a 4 de dezembro do ano passado. O traba-lho de acompanhamento contou com a participação de 189 técnicos da Conab e de órgãos conveniados.

Estimativa realizada pela Cocapec já está em andamento

Autor: Victor Alexandre FerreiraCoordenador Setor Gis Cadastro

AEstimativadeSafradeCafédaregiãodeatuaçãodaCocapec,elaboradapeloSetorGISCadastro,empar-ceriacomoSetorTécnico,estáemandamento.Ospontosamostraisestãosendovisitadoseaslavourasanalisadasemrelaçãoàprodução,produtividadeeàcondiçõesfitossanitárias. AregiãodaAltaMogiana,seguindoumatendênciadorestantedoBrasil,produzirámaisesseanodoquenoanoanterior,fenômenoessedevidoàbienalidadedocafeeiro.Masaregião,porapresentarhistóricodecresci-mentonasúltimassafras,temumpotencialdeproduçãosuperiorem2010,secomparadoàsafrade2008.


Técnica

Comissão Especial da Câmara dos Deputados reune em Ribeirão Preto mais de dois mil interessados

Audiência Pública discute o Código Florestal

No último dia 3 de fevereiro, quarta-feira, aconteceu em Ribeirão Preto a 13ª Audiência Pública reali-zada pela Comissão Especial da Câ-mara dos Deputados, para discutir a reforma do Código Ambiental. Es-tiveram presentes produtores rurais, deputados federais e o Ministério Público. Entre os participantes esta-vam o deputado federal Duarte No-gueira (PSDB-SP), que coordena a discussão, o presidente da comissão, Moacir Micheletto (PMDB-PR), o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e o secretário da Agricultura, João Sampaio. Ao todo, mais de duas mil pessoas participaram do encontro. O ponto mais crítico da

reunião foi a discussão sobre a refor-mulação no tamanho das reservas legais (área nativa) dos biomas, que ainda causa divergência entre am-bientalistas e ruralistas. A lei atual prevê a manutenção dessas áreas em 80% no caso da Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nas demais áreas. Os ambientalistas desejam manter as proporções, já os ruralistas querem uma revisão nos números para evitar prejuízos à produtividade. Para José Sampaio, “o códi-go florestal precisa diferenciar regi-ões consolidadas pelo agronegócio, como é o caso de Ribeirão Preto”. Já Cristina Godoy de Araújo Freitas, promotora de Justiça e coordena-

dora da Área de Meio Ambiente do Ministério Público, entende que “a legislação não pode ser flexibilizada, pois faria com que perdesse a sua fi-nalidade, que é proteger o futuro do meio ambiente”. O relator do projeto de lei que modifica o Código Florestal Brasileiro, deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), acredita que o projeto deve ser elaborado e entregue no mês de março, indo para votação já em abril. “Em abril o projeto será votado em plenário. O resultado fi-nal será uma lei equilibrada que vai atender ao interesse do meio am-biente e a defesa da agricultura e de-senvolvimento do país”, disse.

Em dezembro de 2009, Lula assinou um decreto que adiou em 18 meses o prazo para os fazendeiros registrarem a reserva legal de suas propriedades. Sendo assim, o prazo que venceria no dia 11 de dezembro de 2009, agora termina no dia 11 de junho de 2011. Com o adiamento, os produtores terão mais 18 meses para se adequarem às regras de preserva-ção de áreas de floresta em suas terras. Segundo Reinhold Stepha-nes, ministro da Agricultura, mais de 3 milhões de pequenos e médios proprietários não têm condições de cumprir as exigências do Código Florestal e, se o decreto com a atual

legislação ambiental entrasse em vi-gor, colocaria todos eles na ilegalida-de por terem desmatado suas áreas décadas atrás, legalmente, para au-mentarem suas lavouras. Em vigor desde 1965, o Có-digo Florestal está em discussão no Congresso Nacional para que se-jam realizadas alterações de forma a adequar a lei às realidades atuais do campo e do meio ambiente. As propostas são de interesse de todos os brasileiros, principalmente dos setores ligados ao agronegócio, ao meio ambiente, inclusive coopera-tivas, pois definem novas normas para desmatamento, terras agricul-

táveis e preservação ambiental. A Comissão Especial da Câ-mara dos Deputados apresentou um requerimento solicitando uma audi-ência pública em Ribeirão Preto, que aconteceu no dia 3 de fevereiro, às 15 horas, com o objetivo de ampliar o de-bate sobre as causas e consequências da alteração da legislação ambiental, conforme mencionado acima. Até o final de fevereiro, a comissão realizará reuniões em sete estados. As informações foram reti-radas do Estado de São Paulo, Fo-lha de São Paulo e Ribeirão Preto Online, e foram adaptadas pelo Secom Cocapec.

Decreto adia em 18 meses o prazo para registro da reserva legal


Social

Com o tema “Solidariedade e amor ao próximo”, mais uma vez, o Natal Cooperativo superou as expec-tativas. Oito instituições de idosos e crianças realizaram o almoço natali-no no dia 13 de dezembro de 2009. A 7ª edição do projeto teve o objetivo de conscientizar as pessoas que, além de angariar alimentos, é importante doar amor, atenção, carinho e respei-to ao próximo.

A Campanha foi lançada em 29 de outubro e os colabora-dores fizeram arrecadações até 11 de dezembro. O almoço nas insti-

tuições contou com a participação de 47 colaboradores da Cocapec e Credicocapec e 14 voluntários que doaram um pouco do seu tempo para fazerem o almoço e, com mui-to carinho, conversaram e brinca-ram com os idosos e crianças que residem nas instituições. Com o empenho dos envol-vidos foi possível, além de promover os almoços, realizar doações de ali-mentos ou produtos, de acordo com a necessidade apresentada, para mais 13 instituições de Franca e região. A Campanha Natal Coo-

perativo é uma realização anual da Cocapec com participação da Cre-dicocapec, e mobiliza colaboradores, cooperados, fornecedores e clientes das duas cooperativas para atuarem em prol de ações sociais. Em edições anteriores do projeto, já foram arre-cadadas cestas básicas, brinquedos e leite. Promoveu ainda, doações de sangue para o hemocentro de Franca. Em 2009, o Natal Cooperativo foi planejado por jovens colaboradores da Cocapec que fazem parte do Pro-grama Juventude Cooperativista do Sistema Ocesp/Sescoop-SP.

A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca.” (Antonie De Saint Exupery)

Campanha de Natal supera expectativas

Letícia MarangoniAuxiliar de Cadastro

Idosos e crianças recebem carinho de colaboradores Lar São Vicente - Capetinga - MG

“Passar um dia no Lar em Capetinga foi uma experi-ência emocionante que me faz pensar cada dia mais em valorizar as pessoas que amo e minha vida.”(Natan Martins – Colaborador Matriz)

Creche Municipal - Claraval – MG

“Foi uma sensação de conforto e prazer quando, ao aju-dar, pude ver a alegria no rosto das crianças.”(José Ribeiro Santos – Colaborador Matriz)

Luciene ReisAnalista de Comunicação


Social

Casa da Vovó Divina - Ibiraci – MG

Lar de Idosos Eurípedes Barsanulfo - Franca – SP

Nosso Lar - Franca – SP

Associação dos Cegos - Franca – SP

Lar dos Velhinhos - Pedregulho – SP

Lar de Ofélia - Franca – SP

“Muitas vezes, somos engolidos pela correria do dia a dia e não nos atentamos a pequenos detalhes da vida. Quando passamos por uma experiência como essa, somos tocados por um sentimento único, e descobrimos o quanto é bom ajudar alguém, principalmente, quando se trata de pessoas que sua maior necessidade é um gesto de amor.”(Mara Rúbia Neves – Colaboradora Filial Ibiraci)

“Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito o que aprender com as outras pessoas.”(Bruna Durões - Colaboradora Associação Florestal)

“Fui ao Lar Eurípedes Barsanulfo principalmente com a intenção de levar cari-nho, amor e atenção, mas saí de lá com uma lição. Com certeza aqueles ‘senhor-zinhos e senhorinhas’ me deram muito mais do que eu podia oferecer. Eles são maravilhosos, cada um do seu jeito com sua limitação, são capazes de fazer de nós pessoas melhores.” (Luciene Reis– Colaboradora Matriz)

“Foi uma experiência enriquecedora, é gratificante poder proporcionar alegria para essas pessoas tão sofridas.”(Cláudia Valéria Baston – Colaboradora Matriz)

“Nunca imaginei que uma simples visita faria tão bem para minha vida e mais do que isso, faz bem principalmente para quem está recebendo. Saí de lá com outra cabeça. Só quem foi sabe o quanto uma simples visita faz bem para aquelas pessoas que são tão necessitadas de carinho e de uma pequena atenção, nós vimos a satisfação nos olhos delas.”(Érica Vargas – Colaboradora Matriz)

“Achei a campanha válida, pois além do bem que a mesma proporcionou a várias pessoas, ela foi responsável por despertar em mim um interesse em continuar como voluntária. Pude sentir naquelas pessoas uma necessidade que vai além de qualquer valor material, a necessidade humana, física, a necessidade de afeto, carinho, de amizade, companheirismo, amor...”(Gabriela – Colaboradora Credicocapec)


Social

- Creche Bom Pastor;- Creche Nossa Senhora Aparecida;- Creche Nossa Senhora da Conceição;- Lar São José - Itirapuã;- Proreavi;- Berçário Dona Nina;- Apae (Associação de Pais e Amigos);- Creche de Capetinga; - Lar de Idosos Vovó Feliz; - Infacape;- Casa da Sopa de Claraval;- Casa da Criança Eurípedes Barsanulfo; - Recanto Infanto Juvenil.

Em2009,oscolaboradoresdaCocapeceCredicocapecarrecadaramR$11.905,65e1.398,5quilosdealimentos,queatravésdealmoçosedoaçõesatingiram1.280pessoasdeFrancaeregião.

Arrecadações Campanha Natal Cooperativo 2009

ACocapecagradeceatodosquefizerampossívelmaisestaediçãodaCampanhaNatalCooperativo.

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.”

(Mahatma Gandhi)

Outras instituições beneficiadas

Colaboradores comemoram resultados Para fechar a Campanha com “chave de ouro”, os colaboradores participaram da mostra de resultados do projeto. O evento ocorreu em janeiro, e na ocasião o diretor da Cocapec, Ricardo Lima de Andrade, agradeceu o empenho de todos e ressaltou a importância de ajudar o próximo. Os colaboradores acompanharam os resultados do Natal Cooperativo e os depoimentos de pessoas que estiveram nas instituições para realizarem o almoço e do-arem um pouco de amor e carinho a idosos e crianças.


Comunicação

Plano Claro/Cocapec: novas e melhores tarifas

Através de negociação direta com a Claro, a Co-capec renovou contrato com a empresa de telefonia e conseguiu tarifas ainda melhores para seus cooperados. Desde dezembro de 2009, o cooperado que uti-liza o Plano Claro/Cocapec passou a ter novas vanta-gens. Enquanto a tarifa anterior era de R$ 0,22, com a negociação realizada pela cooperativa passou a um valor super-reduzido de R$ 0,18 o minuto na chamada local para qualquer operadora ou telefone fixo. Este mesmo serviço em um plano pré-pago, por exemplo, é de R$ 1,36 por minuto. Também houve mudanças nos valores das tarifas de interurbanos usando a Embratel (021): De Claro para Claro: R$ 0,31 (valor anterior – R$ 0,36) De Claro para fixo: R$ 0,56 (valor anterior – R$ 0,68) De Claro para outra operadora de celular: R$ 1,03 (va-lor anterior – R$ 1,15) O valor mínimo deste plano é de R$ 39 men-sais, sendo R$ 1 de assinatura, R$ 3 de taxa de manu-tenção do serviço e R$ 35 da franquia que, em ligações locais, equivale a cerca de 194 minutos. Outro benefício é não haver cobrança da taxa de deslocamento dentro da área de cobertura da Claro, mesmo estando fora do seu DDD de origem. O cooperado também pode escolher entre vá-rios modelos de aparelhos com custo a partir de R$ 10 e ainda solicitar os serviços adicionais: Tarifa Zero, Tor-pedo Equipe e Gestor On-line. O Tarifa Zero tem o valor de R$ 9,60 mensais. Com o Tarifa Zero o cooperado fala de graça com qualquer outro telefone adquirido nesse mesmo plano; O Torpedo Equipe, por apenas R$ 6 mensais, leva notí-cias do agronegócio, cotações do mercado agropecuário,

comercialização de café, previsão do tempo, eventos da cooperativa e muito mais; Com o Gestor On-line, pelo valor de R$ 4,90 mensais, o cooperado pode controlar os gastos das linhas de acor-do com a sua conveniência. O pagamento pode ser feito no caixa das lojas Cocapec (matriz e filiais) ou por débito automático em conta corrente da Credicocapec.

Tássia InácioAuxiliar Adm. de Comunicação

Cooperativa negocia plano de telefonia para seus cooperados e colaboradores e obtém melhores preços

Luciene ReisAnalista de Comunicação


Capa

Uma gestão responsável

Revista Cocapec

Em fim de mandato, diretores apresentam o crescimento da Cocapec nos últimos anos


Prestes a completar 25 anos, analisando em especial os últimos oito anos, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, o quanto a Cocapec contribuiu e ainda contribui para o fortalecimento do coopera-tivismo e para a valorização do café da nossa região. Seu principal objetivo é zelar pelos interesses de seus cooperados, que são a razão de sua existência. To-

das as unidades instaladas funcionando plenamente, a realização dos comitês educativos, a contribuição dos dirigentes, da equipe de agrônomos, dos funcio-nários, dos conselhos fiscais e administrativos, e a participação ativa dos cooperados, possibilitaram o crescimento, talvez antes considerado muito arrisca-do, hoje uma realidade.


A capacidade de armazenagem foi triplicada com as novas construções. A área construída da Cocapec matriz saltou de 9.050,60m² em 2001 para 23.293,10m² em 2009, o que

representa o aumento de 157%. Construções de barra-cões para armazenagem de café e insumos, melhorias nas áreas administrativas, melhorias físicas na matriz e nas filiais também fizeram parte da evolução da Cocapec.

Capa

Número de Cooperados X Número de Funcionários

Foto aérea da Cocapec em 2009 (após ampliações)Foto aérea da Cocapec em 2001Inaugurada em 11 de julho de 1985

Armazém construído em 2002 Ampliação de armazém e usina de rebenefício em 2006 Armazém construído em 2008

Em 8 anos a área construída da

Cocapec Matriz aumentou 157%

Ao longo dos últimos oito anos, o quadro social da Cocapec aumentou 113% em número de cooperados e 105% em número de funcionários.

Ampliações Matriz


Capa

Houve também a aquisição do imóvel onde fica localizada a unidade da Cocapec em Capetinga/MG,

além da aquisição de terrenos em Claraval/MG, Ibiraci/MG e Pedregulho/SP.

Foto aérea da Unidade de Capetinga após ampliação do armazémInaugurada em 10 de junho de 1999

Unidade de Pedregulho/SPInaugurada em 4 de julho de 1989

Unidade de Serra Negra/SPInaugurada em 21 de julho de 2003

Unidade de Claraval/MGInaugurada em 4 de julho de 1987

Foto aérea da Unidade de Ibiraci /MG em 2009 (após ampliações)

Inaugurada em 18 de novembro de 2003

Ampliação de armazém de Ibiraci 2008 Ampliação de armazém de Ibiraci 2008

Há de se considerar o crescimento notável dos setores de Comercialização de Café e Departamento Comercial/Insumos. Os recebimentos de café nos armazéns da Co-capec também têm aumentado gradativamente nos últimos oito anos. É notável o crescimento, tanto em relação ao número de cooperados depositantes, quanto ao volume depositado pelos cooperados antigos. Em 2009 houve o recebimento recorde de qua-se 900 mil sacas de café, o que gerou a necessidade da

construção de dois armazéns, um na matriz em Fran-ca/SP e outro na filial de Ibiraci/MG, aumentando a capacidade total de armazenagem para mais de 1 mi-lhão de sacas de café. O volume de sacos de café comercializados na modalidade de Venda Futura vem aumentando gradati-vamente, agregando valor ao produto e trazendo maiores benefícios aos cooperados. Considerando a bienalidade do café entre os anos de 2007 e 2009, houve aumento de 185% no volume comercializado nesta modalidade.


Capa

O volume de cafés industrializados apresentou aumento de 68% nos últimos oito anos. Através do corpo técnico cada vez mais especia-lizado, a Cocapec vem proporcionando aos seus coope-rados melhores serviços nas suas lojas, assistência técnica e laboratório de análise de solo e folhas. As operações comerciais de financiamento em forma de Troca de Produtos por Café, o repasse de Cré-

dito Rural a taxas acessíveis e a comercialização através da modalidade Recoop, são benefícios que a Cocapec disponibiliza aos cooperados através de seu Departa-mento Comercial/Insumos. Foram firmadas parcerias e convênios com ór-gãos privados e apoio de empresas parceiras para a reali-zação de projetos sociais e de capacitação de cooperados e colaboradores ao longo dos últimos oito anos.

Seminários de Silvicultura

Curso MBA

ParcintecSimcafé Simcafé

Em 8 anos o volume de cafés industrializados aumentou 68%

Treinamentos e serviços prestados ao cooperado Cocapec

CursodeBarista;CursodeClassificaçãoeDegustaçãodeCafé;CursoMBAde“EspecializaçãoemGestãodoAgrone-gócioCafé;DiasdeCampo;PalestrasTécnicas;Parcintec-parceriaentreaCocapec,Coonai,Credico-capecePrefeituraMunicipaldeFrancacomaEmbrapa;ProgramadeCustodeProduçãodeCafé–CPC;Reciclagemdematerialreciclável;SemináriosdeSilvicultura; Simcafé“SimpósiodoAgronegócioCafédaAltaMo-giana”.

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Também contribuíram para o desenvolvimento sustentável dos cooperados os programas de incentivo à qualidade de café, programas de alavancagem de preços de café e fontes alternativas de renda: Concursos de Qualidade de Café; Projeto 4’C – Código Comum para Comunidade Cafeeira;

Pepro – Prêmio Equalizador Pago ao Produtor; Programa de Opções de café; Projeto Isca Formicida; Programa de Restituição de Sacaria de Juta; Projeto de redução de custo da colheita “Máquina Abanadeira de Café”.


Capa

Projeto Escola no Campo Encontro de Mulheres

Encontro de Crianças

Comitê Educativo

Ao longo dos últimos anos, devido a fatos e nú-meros que comprovaram o sucesso da Cocapec diante do cenário financeiro e do mercado mundial, a coopera-tiva foi citada nos anuários das revistas Exame e Globo Rural. Tanto é que em 2009, a Cocapec ocupou o 4° lu-gar no ranking das “Me-lhores do Setor de Café” e a colocação n° 238 den-tre as “400 maiores do Agronegócio”, além de conquistar o 980° lugar dentre as “1000 maio-res empresas do Brasil”, segundo dados da revista Exame 1000 Maiores e Melhores de 2009. A Cocapec também foi destaque da revista “Globo Rural do Agro-negócio 2009”, e ficou em 208° dentre as “500 maiores do agronegócio”.

Hoje, nota-se que os cafeicultores e cooperados tradicionais, os quais ajudaram a fundar a Cocapec há 25 anos e a fazer com que a cooperativa desse seus primeiros passos, já contam com a participação ativa dos filhos, muitos deles com formação de Engenheiros

Agrônomos, totalmente envolvidos e identifica-dos com a cafeicultura e com a Cocapec. Assim, a Cocapec vai caminhando e trilhan-do esta estrada de su-cesso, com o trabalho

fruto do esforço e dedica-ção de todos que passaram por ela: dirigentes, colabo-radores, instituições financeiras, empresas parceiras e os próprios cooperados, na busca de melhorar a cada dia a sua tarefa como cooperativa.

ApoioaoprojetodoIMA(InstitutoMineirodeAgropecuária)“SanitaristasMirins”;ComitêEducativo;EncontrodeCriançasCooperativistas;EncontrodeMulheresCooperativistas;MosaicoTeatral;NatalCooperativo;ProjetoCooperjovem;ProjetodeFruticultura;ProjetoEscolanoCampo.

Projetos Sociais realizados pela Cocapec

“Cooperativaéumaorganizaçãodepessoasunidaspelacooperaçãoeajudamútua,baseadanosPrincípiosCooperativos,cujosaspectoslegaise

doutrináriossãodistintosdeoutrassociedades”

Destaqueparaadistribuiçãoconsecutivadesobrasnosúltimosquatroanos,sendoquefoidistribuídoomontantedeR$4.316.153,26entreoscooperados.Adistribuiçãofoidestina-

daparaascontasdeCapitalSocialeemformadeCréditonaslojasdaCocapec.


Acompanhe entrevista com Mauricio Miarelli, cooperado nº 004 da Cocapec

Uma história que se mistura a da Cocapec

Realindo J. Mendonça JrCooperado da Cocapec e jornalista

Foram oito anos de man-dato como presidente da Cocapec. Período este de muitas realizações e conquistas, entre elas a ampliação da capacidade de armazenagem de café que passou de 200 mil sacas por ano para 1,2 milhão de sacas por ano e também, o salto no nú-mero de 850 para 1.850 coopera-dos. Mas, para Mauricio Miarelli, o maior saldo desses dois manda-tos, como presidente da Coopera-tiva de Cafeicultores e Agropecua-ristas, foi a projeção adquirida pela Cocapec no cenário da cafeicultura nacional, o reconhecimento dos cooperados e a confiança, por eles,

depositada na cooperativa. Valores inestimáveis e imensuráveis, que devem ser tratados sempre com o maior carinho e dedicação, por comporem uma “joia frágil”, na definição de Miarelli. Filho e neto de cafeiculto-res que vieram da Itália no início do século passado para cultivar café, Mauricio Miarelli formou-se agrônomo pela Escola Superior de Agronomia de Lavras (MG) em 1979. Agrônomo do extinto Insti-tuto Brasileiro do Café (IBC) foi designado para atuar no Núcleo da Cocap (primeira semente do cooperativismo agrícola plantada

na Alta Mogiana), instalado em Franca em 1983, na Rua Diogo Feijó. Após dois anos, foi funda-da a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec, que completará 25 anos no dia 11 de julho de 2010. Mauricio Miarelli foi o pri-meiro agrônomo da nova coopera-tiva e também um dos primeiros cooperados filiados, tanto que seu número de inscrição é 004. Ele aju-dou a redigir a Ata de Fundação da cooperativa, ao lado dos três primeiros diretores: José Carlos Jordão da Silva, Alceu Rubens Mo-randini e José Engler Pinto Júnior.

Entrevista

Jogos incentivam trabalho em equipe

Mauricio Miarelli, na Cocapec desde a primeira hora.

Ele é o cooperado nº 004

Agrônomo do extinto IBC, Mauricio foi designado para trabalhar no núcleo da Cocap em FrancaEm seu segundo mandato como presidente, Miarelli à direita. Carlos Sato, vice-presidente à esquerda e

Ricardo Lima, diretor-secretário, ao centro


Entrevista

Cooperado da primeira hora, Mauricio Miarelli relatou em entrevista especial à Revista Coca-pec, que tudo em sua vida se en-caminhou de maneira interessante. Antes de vir para Franca, através do IBC, pôde participar da especializa-ção da USP/SP em Cooperativismo. Outra grande experiência adquirida se deu em cooperativas do Paraná, através de treinamento sobre a Or-ganização do Quadro Social nestas instituições. Posteriormente, tra-balhou como agrônomo na região de Franca, no exato momento em que se iniciou a orientação técnico-agronômica e sobre a doutrina co-operativista aos cafeicultores. Em

seguida, participou ativamente da organização do “Quadro Social”, que deu origem aos Comitês Edu-cativos. A partir de então, o relacio-namento com os cooperados se for-taleceu e tornou-se cada vez mais importante. Há 12 anos, de-vido à sua experiência cooperativista, Miarelli foi eleito diretor-secretá-rio da Cocapec, na cha-pa que teve o cooperado David Sebastião Ferreira como presidente, e o Dr. Alceu Rubens Morandi-ni como vice-presidente. Uma nova fase e um mo-

mento de grande aprendizagem para Mauricio. E foi neste período que a Cocapec, em dificuldades, deu os primeiros passos para obter a estabili-dade que vivencia hoje.

Em 2002, ele foi eleito presi-dente e, junto com Morandini, vice-presidente e Carlos Sato, secretário, iniciou os esforços para profissiona-lizar os recursos humanos da coo-

perativa. Durante suas duas gestões, cooperados, diretores, gerentes, co-ordenadores e colaboradores tive-ram a oportunidade de fazerem es-pecializações ou pós-graduações em

cooperativismo e gestão do agrone-gócio. Mauricio considera coopera-dos e colaboradores bem treinados, o maior capital da cooperativa. Miarelli teve ainda um pe-ríodo de dois anos como diretor-presidente da Credicocapec, outra experiência que considera relevante. Mais um fato marcante em sua vida profissional foi o mandato como presidente do Conselho Nacional do Café – CNC, de 2005 a 2007, período de importantes conquistas para a cafeicultura nacional. Nesse particular, ressalta-se a importân-cia da Cocapec, pois teve mais dois presidentes em posições de desta-que, sendo José Carlos Jordão da Silva como presidente do CNC, e Márcio Lopes de Freitas, atual pre-sidente da Organização das Coope-rativas Brasileiras (OCB). Ambas as instituições assumiram, ao longo do tempo, importantes posições em defesa da cafeicultura e do coopera-tivismo brasileiro.

Miarelli recebe cumprimentos ao ser eleito presidente da Cocapec em 2002

Em seu segundo mandato como presidente, Miarelli à direita. Carlos Sato, vice-presidente à esquerda e Ricardo Lima, diretor-secretário, ao centro


Entrevista

O principal fator, que re-sultou em todo esse engajamento de Mauricio Miarelli no setor, foi o espírito cooperativista dele, que percebeu desde muito cedo a impor-tância e o valor da participação dos cooperados. Ele considera isso uma ferramenta para superar os grandes desafios que surgem nesta ativida-

de. Hoje, diz que sua maior alegria é ver a participação ativa da maioria dos cooperados em todas as inicia-tivas. É grato a todos pela atuação e confiança que tiveram na Direto-ria e depositaram em seu nome, nos seus dois mandatos. Miarelli destaca também a confiança recebida dos colaboradores, os quais considera

seus companheiros, assim como dos cooperados, líderes cooperativistas e empresas parceiras. Em especial, seu reconhecimento pelo apoio dos con-selheiros fiscais e administrativos, dos companheiros da atual Direto-ria, Carlos Sato e Ricardo Lima e do saudoso amigo e vice-presidente em sua primeira gestão, Sr. Morandini.

Mauricio Miarelli, até então presidente da Cocapec, acredita que a união e o espírito cooperativista da maioria foram determinantes para as conquistas que a cooperativa obteve ao longo de todos esses anos e que tudo isso se deve à importante iden-tificação entre diretores, funcionários e cooperados. Afinal, nos últimos anos, a Cocapec foi reconhecida en-tre as melhores do agronegócio café em anuários especializados. Miarelli, nos próximos dias, irá entregar o Ba-lanço de sua atuação em oito anos e deverá dar posse à nova Diretoria, pois a eleição está batendo às portas e os cooperados escolherão os novos gestores da Cocapec.

À esquerda, o saudoso amigo Morandini, vice-presidente no primeiro mandato de Miarelli

Diretores da Cocapec alcançaram projeção nacional como presi-dentes do CNC e OCB

Da esquerda para direita: Oripes Rodrigues Gomes - ex-diretor da Cocap, José Carlos Jordão - ex-presidente da Cocapec e Mauricio Miarelli, presidente da Cocapec


Opinião

Mauricio MiarelliCooperativista, líder e referência

Márcio Lopes de FreitasPresidente do Sistema OCBOrganização das Cooperativas Brasileiras (OCB) eServiço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

Num momento em que o mundo trabalha pela recuperação de uma crise global, financeira e de credi-bilidade, o cooperativismo comprova, mais uma vez, ser um setor consolidado e de destaque. Tem-se clara sua característica empreendedora e o potencial para buscar alternativas, inovar e superar dificuldades. Os recentes processos de aglutinação de cooperativas visando ao for-talecimento e ganhos de mercado, e os números expres-sivos, mesmo após um ano de turbulências, ratificam esse cenário. São fatores que mostram a busca por uma gestão profissional, alicerçada num processo de gover-nança cooperativa, participativa. Por isso o setor tem um espaço de destaque. No Brasil, essa expressividade é evidenciada, por exemplo, nos indicadores econômicos. As cooperativas respon-dem por 6% do PIB brasileiro e 40% do PIB agropecuá-rio do país. Elas são referência nos 13 ramos de atividade econômica em que atua. Neste processo de desenvolvimento e consoli-dação, faz-se, então, fundamental a participação direta de líderes cooperativistas com essa visão empreendedo-ra e profissional. Estamos falando de dirigentes como Mauricio Miarelli, um defensor dos princípios e valores do cooperativismo. Uma referência para todo o Sistema Cooperativista Brasileiro, Miarelli teve um papel deter-minante na construção dessa história de conquistas, em especial da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecua-ristas de Franca, a Cocapec. Foi ele um dos pioneiros, o quarto associado da cooperativa, que, acreditando no cooperativismo como fonte geradora de renda e de justiça social, viu na Coca-pec o caminho para o empreendedorismo. E, com este objetivo, Mauricio Miarelli também atuou como diretor em três gestões e está como presidente há oito anos. Vale

ressaltar aqui o trabalho que desenvolveu nesse período, o esforço, o empenho, as lutas e vitórias que serão marcas constantes da trajetória de um líder que luta em prol do Sistema, sempre visando ao seu crescimento. Essas carac-terísticas foram de suma importância para que a Coope-rativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca che-gasse ao patamar que ocupa hoje, como uma das maiores cooperativas de produtores de café do país, com um pro-duto que é referência nos mercados interno e externo. A Cocapec, com 1.850 associados e 170 empregados, res-ponde por um faturamento de cerca de R$ 300 milhões. Esta liderança nata de Miarelli pode ser ainda comprovada em outras três expressivas atuações. A pri-meira delas como presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), entre os anos de 2005 e 2007, onde dividiu nacionalmente seu conhecimento em relação ao café. Em paralelo, dirigiu a área administrativa da Cooperativa de Crédito Rural (Credicocapec) por dois mandatos a partir de 1998 até 2006. Completa este rol o cargo que ocupa atualmente de vice-presidente da Organização das Coo-perativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Ao cooperativista e amigo Mauricio Miarelli, o reconhecimento por um trabalho exemplar frente à Co-capec, e pelo cooperativismo brasileiro. Que a sua história seja exemplo para os seus sucessores e para todo o Siste-ma. E que os seus próximos desafios e a sua vida sejam marcados pelos valores universais do cooperativismo.Saudações cooperativistas!


Veja nos quadros abaixo os índices pluviométricos coletados na matriz em Franca e na filial mineira de Capetinga. Os dados apresentados fazem um comparativo dos últimos seis anos.

Índice pluviométrico* nos úl mos 6 anosAno jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2005 504 279 111 56 152 0 10 0 110 188 280 2362006 591 251 144 54 5 20 0 28 93 319 285 4432007 745 238 135 66 61 0 0 0 69 58 217 2802008 573 236 116 78 40 5

210

1726 37 113 222 428

2009 354 249 286 165 54

Média 515,7 250,6 158,4 83,8 62,4 9,2 5,4 15,6 87,4 166,8 239,4 355,2*Dados em milímetros ob dos na Filial da Cocapec

24 128 156 193 3892010 327

Índice pluviométrico* de Franca nos úl mos 6 anosAno jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2005 307 132 194 11 152 21 17 0 134 162 300 2662006 283 327 178 19 2 16 6 33 31 355 330 3282007 545 175 113 117 45 4 72 0 3 75 190 2732008 325 230 128 108 38 32

320

2126 39 87 168 410

2009 382 228 282 53 58

Média 384 218 179 62 59 21 23 18 69 188 213 332*Dados em milímetros ob dos na Cocapec Matriz - Franca, SP

770 137 2622010 461

382


Acompanhe nas tabelas que seguem a média mensal do preço de café arábica, milho, boi e soja segundo índice Esalq/BM&F.

R$ US$

Média mensal do preço de Café Arábica* lndice Esalq/BM&F**

2009

Janeiro 268,10 116,04Fevereiro 269,34 116,44Março 262,46

260,10268,02257,12247,50255,34 138,29

113,54AbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

**Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

DezembroNovembro

Média Anual 263,22 133,43 280,75 157,51

117,99130,09131,23128,23

254,29262,20272,55

139,81150,93157,75

281,57 160,79

R$ US$2010

280,75 157,51R$ US$

Média mensal do preço* de Soja2009

Janeiro 49,21 21,30Fevereiro 47,56 20,57Março 45,35 19,62Abril 47,95

50,3921,7524,45Maio

JunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 47,00 23,75

49,89 25,4647,83 24,7748,20 26,1046,0744,6744,06

25,3225,7125,50

R$ US$2010

39,80 22,36

39,80 22,36

42,87 24,48

R$ US$

Média mensal do preço* de Boi2009


79,4780,85

39,6838,5841,26

81,40 42,1777,92 42,20

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro


DezembroNovembro


77,25 42,4777,18 44,4174,35 43,04

R$ US$2010

75,70 42,47

75,70 42,47

74,64 42,62

R$ US$

Média mensal do preço* de Milho2009


22,259,66

10,8022,24 11,3520,58 10,6619,41 10,51

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro


DezembroNovembro


19,1220,6020,41

10,5111,8611,82

R$ US$2010

19,66 11,04

19,66 11,04

20,02 11,43

COOPERADO

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Credicocapec e Unip assinam acordo de cooperação

Marcelle A. V. VillaniDepartamento Administrativo

Com o intuito de possibili-tar o aprimoramento da formação educacional de seus cooperados e funcionários, a Credicocapec as-sinou, em novembro de 2009, um acordo de cooperação com a Uni-versidade Paulista (Unip). Através do acordo firmado, os cooperados, seus familiares e funcionários da cooperativa pode-rão ter acesso a cursos de graduação,

sequenciais e de pós-graduação à distância, com descontos especiais. Os cursos oferecidos se uti-lizam do Sistema de Ensino Intera-tivo (SEI), no qual o aluno aprende a partir da troca de informações, realização de atividades e exercí-cios, participação de fóruns e/ou chats. Os conteúdos de cada curso são apresentados através de aposti-las e teleaulas, disponibilizadas para

acesso a qualquer momento via in-ternet, o que permite ao aluno a or-ganização de seu ritmo de estudo. Os interessados devem fi-car atentos e buscar informações, pois o processo seletivo acontece quatro vezes ao ano, em dezembro, março, julho e setembro, sendo que o início das aulas é sempre no mês subsequente ao do respectivo processo seletivo.

Cursos de graduação, sequenciais e de pós-graduação com descontos especiais

Os cursos oferecidos estão relacionados no quadro abaixo:

Mais informações sobre cursos e processo seletivo com os funcionários da Credicocapec ou no site da Unip (www.unip.br)


Credicocapec cria espaço infantil

Marcelle A. V. VillaniDepartamento Administrativo

Espaço leva diversão para crianças enquanto os pais cuidam de seus compromissos

A Credicocapec busca a cada dia fortalecer e estreitar sua re-lação com seus cooperados e fami-liares, procurando melhorar sempre para alcançar o maior grau de satis-fação dos mesmos. Por isso, criou o espaço infantil, cuja idéia surgiu de um cooperado através do serviço de

ouvidoria da cooperativa. O espaço infantil possibilita os pais trazerem seus filhos até a co-operativa, pois oferece entretenimento por meio de desenhos e pinturas, além do convívio com outras crianças. A criação deste espaço trouxe como ponto relevante a interação da

família com a Credicocapec, uma vez que as crianças poderão, desde cedo, ter uma visão positiva da cooperativa, além de colaborar com os pais, que poderão cuidar de seus compromis-sos de maneira mais tranquila, en-quanto seus filhos ficam ocupados com atividades educativas.

Crianças aproveitam seu espaço para brincarem e se divertirem


Setor de Tecnologia da Informação (TI)

Wagner do Nascimento BorgesCoordenador de TI

Equipe de Tecnologia da Informação (TI)

O Setor de TI está localizado na matriz, mas é responsável por gerenciar e oferecer suporte em tecno-logia da informação a todas as unidades da Cocapec. Estas são interligadas on-line com a matriz, propiciando atualização no ato da operação (ex: baixa de estoques, títulos no financeiro, etc). Entre as várias funções estão:- Acompanhar novas tecnologias;- Monitorar o desempenho de hardware e software;- Dar suporte a toda estrutura de equipamentos de

informática (servidores, estações de trabalho, impres-soras, equipamentos de comunicação, etc);- Efetivar ajustes operacionais, de adequação à legislação e de automação;- Monitorar a segurança na área de TI e implantar ações preventivas (antivírus, antispam, firewall, etc); - Implantar novas comunicações de dados; - Analisar e desenvolver softwares dentro da necessidade da gestão, fisco/legais e programa de apoio ao cooperado como o de Custo de Produção do Café (CPC).

revista cocapec 66x

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