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SINGULAR PHARMA MANIPULAÇÃO 1 REVISTA CIENTÍFICA gerenciamento de peso

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S I N G U L A R P H A R M A M A N I P U L A Ç Ã O 1

R E V I S T A C I E N T Í F I C A

g e r e n c i a m e n t o d e p e s o

S I N G U L A R P H A R M A M A N I P U L A Ç Ã O2

Nosso texto institucional tenta passar de uma forma poética o sentido da Singular Pharma, “Singular, exclusivo para todos, sim. A identidade marca as diferenças. De igual somente o diverso. Ser múlti-plo para ser único e plural...” e assim vai usando as palavras para dar sentido ao nosso sonho. Sonho de criar uma farmácia diferente, uma farmácia que busca o entendimento de cada um e que propõe um tratamento individualizado à maneira de cada indivíduo. Essa é a filosofia que acredito, e por isso criamos a Singular Pharma.

Mas uma empresa vai além de sua marca, e quere-mos de diversas formas oferecer algo único ao mer-cado baiano. Além do nome e do conceito, desen-

volvemos um modelo de atendimento distinto, que também individualiza o cliente no momento de sua experiência na loja, através de um ambiente mais acolhedor, de um atendimento mais sensível, e de produtos que complementam os tratamentos que foram prescritos de forma individualizada.

E agora, para completar a nossa empresa, lançamos o nosso programa de educação para prescritores, iniciando com uma série de revistas científicas que apresentam muito conhecimento e ciência, para auxiliar aos médicos e demais prescritores a identificar as tendências e referências para poder individualizar o tratamento prestado ao seu paciente.

Boa leitura!

Edza Brasil Diretora da Singular Pharma

S I N G U L A R P H A R M A M A N I P U L A Ç Ã O 3

Í N D I C E

• UMA ABORDAGEM MODERNA AO GERENCIAMENTO DE PESO 04

• INDIVIDUALIZAÇÃO 06

• OPÇÕES TERAPÊUTICAS 08

• SÍNDROME METABÓLICA 10

• SAÚDE INTESTINAL E DISBIOSE 11

• SOLUÇÕES 14

• TERMOGÊNICOS, INIBIDORES DE APETITE, 19 SACIETOGÊNICOS, INIBIDORES ENZIMÁTICOS

• REFERÊNCIAS 26

S A Ú D E D A M U L H E R

S I N G U L A R P H A R M A M A N I P U L A Ç Ã O 5

U M A A B O R D A G E M M O D E R N A A O G E R E N C I A M E N T O D E P E S O

U M A A B O R D A G E M M O D E R N A A O G E R E N C I A M E N T O D E P E S O

A prevalência da obesidade, definida como índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 g/m2, aumentou dramaticamente nas últimas quatro décadas, atingindo cerca de um terço das populações de países desenvolvidos da América do Norte e Europa, com índices de sobrepeso (IMC ≥ 25 kg/m2) de mais de 40% da população. Associam-se a esse fato, um aumento significativo de comorbidades, tais como diabetes tipo 2 (DM2), hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença cardiovascular, apneia do sono, doenças musculoesqueléticas e neoplasias.

Estudos mostram que, uma perda de peso de 5% a10% do peso corporal, é associada com melhora do perfil de risco cardiovascular e uma menor incidência de DM2.

Nos últimos anos, a obesidade tem sido considerada uma doença metabólica e neuroendócrina. As modificações do estilo de vida são fundamentais e efetivas, mas isoladamente apresentam taxas de sucesso baixas em longo prazo.

O uso de terapia farmacológica para perda de peso é indicada e demonstra ser efetiva a longo prazo.(1) Porém, o alto custo e o elevado potencial de efeitos adversos dos medicamentos para emagrecimento tem levado cada vez mais pessoas a utilizar suplementos nutracêuticos para auxílio no emagrecimento.

Dentre as alterações hormonais relacionadas à obesidade, a resistência à insulina tem parte de suas causas atribuídas a fatores nutricionais que impedem sua ligação ao receptor, a defeitos da sinalização intracelular nos tecidos-alvo, causados por síndromes genéticas de resistência à insulina

e ao aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias.

Há fortes evidências de que a obesidade abdominal é um fenótipo característico de resistência à insulina, que desencadeia todas as outras complicações envolvidas com a síndrome metabólica e culmina no aparecimento de outras doenças crônicas.

A obesidade está associada ao estado crônico subclínico da inflamação caracterizados por uma produção anormal de citocinas pró-inflamatórias.(2)

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O gerenciamento de peso é uma área ideal para a individualização terapêutica. Os efeitos decorrentes da variação do metabolismo e do estilo de vida de cada um, e a relação das comorbidades com impacto na variação do peso, demonstram que é crítico o diagnóstico minucioso e um tratamento 100% customizado para ter o efeito desejado.

Além disso, a fisiopatologia da obesidade está relacionada a um complexo mecanismo homeostático envolvendo o hipotálamo e o SNC, que integram sinais corticais com sinais periféricos derivados de condições nutricionais, energéticas e neuroendócrinas.

Assim, a estratégia moderna do tratamento da obesidade é uma abordagem multifatorial que visa:

• Reduzir ou solucionar comorbidades e complicações associadas.• Reduzir a resistência insulínica.• Inibir sistemas enzimáticos para redução de absorção de lipídeos e carboidratos.• Modular o metabolismo com redução de níveis de colesterol, glicose e triglicérides.• Aumentar o metabolismo basal .• Modular neurotransmissores.• Modular fatores neurais, adipocitários e intestinais.• Reduzir glicação e formação de AGES.• Reduzir inflamação.• Aumentar a saciedade.• Tratar disbiose e reparar a colonização intestinal e a saúde da microbiota funcional.

I N D I V I D U A L I Z A Ç Ã O

i n d i v i d u a l i z a ç ã o

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I N D I V I D U A L I Z A Ç Ã O

Para um resolução farmacológica plena e satisfatória do ponto de vista de eficácia e segurança, a resposta mais racional é a associação de fármacos e suplementos nutracêuticos com o objetivo de tratar a obesidade de forma multifuncional.

Acreditamos sempre que a melhor forma de cuidar de cada indivíduo é através da individualização terapêutica. Uma dieta não atende a todos, tampouco uma rotina de exercícios ou alguns medicamentos padronizados. Com isso, nos propomos a cuidar da saúde de forma Singular.Importante para Singular Pharma, é cuidar de cada indivíduo de forma única. Suplementar significa repor o que está em falta em doses individualizadas e formas farmacêuticas diferenciadas. Para isso, precisamos considerar a particularidade de cada organismo.

Além disso, a terapia individualizada agrega outros benefícios fundamentais para o sucesso da terapia de controle de peso e emagrecimento:

• Permite ajuste de doses e concentrações, de acordo com cada caso clínico e assim adequar-se aos indivíduos bordeline da curva de Gauss de resposta farmacológica, os quais se beneficiam com doses inferiores ou superiores à dose eficaz somente no centro da curva de Gauss.

• Disponibiliza fármacos e suplementos não disponíveis ou descontinuados pela indústria de medicamentos.

• Adaptação de veículos e excipientes e também de formas farmacêuticas através de produtos inovadores que possibilitam tratamento para grupos de pacientes especiais (crianças, idosos, pacientes pós cirurgia bariátrica, pacientes com dificuldade de deglutição ou não colaboradores)

• Aumenta a adesão dos pacientes melhorando a resposta ao tratamento.

O objetivo da Singular Pharma é trabalhar em parceria com os prescritores para chegar à solução ideal a cada paciente e atingir uma resposta superior.

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A escolha do veículo ideal é um grande diferencial para o sucesso do tratamento. O veículo é fator crítico para a adesão pelo paciente e muitas vezes pode potencializar o resultado da formulação, aumentando biodisponibilidade e até oferecendo efeito local e mais intenso.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO IDEAIS E FORMAS FARMACÊUTICAS INOVADORAS

Existe uma grande variabilidade de opções terapêuticas cientificamente comprovadas, que envolvem a farmacoterapia via pele, mucosa oral e sublingual, além de formar contemporâneas via oral.Todas as formas farmacêuticas são elaboradas com o único objetivo de oferecer conforto e praticidade ao tratamento.

VIA TRANSDÉRMICA

É a via de administração ideal para imitar a via metabólica hormonal fisiológica. Proporciona absorção sistêmica através da epiderme, com menor metabolização hepática e portanto, maior eficácia e segurança. Não invasivo, sensorial, agradável e rápida permeação.

PENTRAVAN®

Formado por uma matriz lipossomal fosfolipídica e com elevada biocompatibilidade cutânea e permeação transdérmica cientificamente comprovada. Não invasivo, sensorial, agradável e rápida permeação. Apropriado para aplicação na pele e na mucosa vaginal.

VIA ORAL

CÁPSULAS

Forma farmacêutico tradicional, com possibilidade de ajustes de tamanhos e cores, e com versões especiais.

• DrCaps (Caps Ácido Resistentes)Cápsulas compostas por um tipo de celulose, portanto totalmente vegetais que promovem resistência ao pH gástrico. Cientificamente comprovada e ideal para fármacos que precisam ser liberadas no intestino ou precisam ter efeito retardado, melhorando sua biodisponibilidade e/ou reduzindo efeitos adversos.

• VCaps (Caps Vegetais)Cápsulas especiais, de origem 100% vegetal, para fármacos de natureza higroscópica e que são sensíveis

O P Ç Õ E S t e r a p ê u t i c a s

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à umidade e têm capacidade de mascarar odor e sabor residual dos fármacos.

BASE SACHÊ (EFERVESCENTE OU NÃO)

Ótima palatabilidade para mascarar sabores salinos e amargos. Estável e com ótima solubilidade.Ideal para diabéticos ou pacientes submetidos a dietas hipocalóricas “Sugar-free”, por ser edulcorado com sucralose.

BASE SHAKE

Com opções de sabor, facilidade de transporte é a forma farmacêutica ideal para suplementos e tratamentos de perda/controle de peso, por conseguir veicular grandes dosagens sem desconforto para deglutição.Pode ainda favorecer a adesão ao tratamento pela variedade de sabores disponíveis, como chocolate, baunilha, coco, abacaxi, laranja, morango.

OUTRAS OPÇÕES ORAIS

Possibilidade de alternativas em gomas e chocolates, mais uma vez ideais para tratamentos relacionados e bem estar, como suplementação e perda de peso,

por sua facilidade de transporte e facilidade de personalização.

VIA TRANSMUCOSA ORAL

Opção para fármacos que se quer liberação rápida na corrente sanguínea por meio de método não invasivo. Através desta via, 50 a 70% da dose podem ser deglutida e o restante será absorvido através da mucosa bucal (30-50%). Este aumento do tempo de residência do IFA na boca, aumenta as chances de absorção.

• Pastilha OralProporciona dissolução lenta na boca, liberando o ativo tanto para absorção na mucosa bucal, como para deglutição para o trato gastrointestinal.Desenvolvida para ativos pouco solúveis, com sabor amargo, particularmente destinada a aumentar a biodisponibilidade de compostos polifenólicos.

• Pastilha SublingualForma farmacêutica apropriada para administração de doses pequenas, e quando se busca liberação imediata do fármaco na corrente sanguínea.

O P Ç Õ E S T E R A P Ê U T I C A S

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A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionado à deposição central de gordura e à resistência à insulina. É importante destacar a associação da SM com a doença cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.

S Í N D R O M E M E T A B Ó L I C A

Segundo o National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), a SM representa a combinação de pelo menos três componentes dos apresentados no Quadro 1. Pela sua simplicidade e praticidade é a definição recomendada pela I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (I-DBSM).(3)

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S A Ú D E I N T E S T I -N A L E D I S B I O S E

Estudos recentes têm associado a microbiota intestinal ao estado inflamatório que ocorre na obesidade. Evidências de que a composição da microbiota pode ser diferente em humanos magros e obesos reforçou a hipótese da influência da microbiota intestinal na fisiopatologia da obesidade.

Alguns probióticos apresentam efeito positivo nas desordens metabólicas e controle do peso corpóreo. Exemplo disso foi o uso da cepa Lactobacillus gasseri, que mostrou efeito positivo na redução de gordura abdominal, sugerindo, portanto um efeito benéfico no tratamento de desordens metabólicas.

O uso de uma mistura de probióticos trouxe bons resultados na redução da obesidade e melhorou a esteatose hepática e a resistência à insulina, aumentando células “natural killer” e reduzindo sinalização inflamatória.

A suplementação de Lactobacillus plantarum foi acompanhada por uma redução no tamanho dos adipócitos em ratos.

A relação entre microbiota e obesidade esta cada vez mais clara, mas o principal desafio está em identificar

bactérias benéficas que ajudem no controle da obesidade e desordens metabólicas relacionadas.(4)

A suplementação de carboidratos com propriedades prebióticas, como inulina, demonstrou reduzir a massa gorda tanto em animais como em humanos e a suplementação de FOS (frutoligossacarídeos) gerou melhora na tolerância à glicose, secreção à insulina e normalizou o grau de inflamação, através da redução da produção de citocinas pró-inflamatórias plasmáticas e no tecido adiposo.

Os frutooligossacarídeos, carboidratos não-digeríveis no trato gastrointestinal, tem mostrado bons resultados na diminuição da glicemia e hiperinsulinemia. O consumo de 3 a 5 g por dia leva ao crescimento seletivo de bactérias intestinais, tais como bifidobactérias e lactobacilos, que melhoram a microbiota intestinal e o metabolismo hormonal.(5)

Probióticos tem sido investigados pela habilidade de modular a microbiota intestinal, a permeabilidade intestinal e o nível de endotoxina, os quais podem ter uma correlação com fatores envolvendo a obesidade.

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S A Ú D E I N T E S T I N A L E D I S B I O S E

Em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, conduzido com pacientes com IMC > 25 kg/m2 e circunferência abdominal > 85 cm, os resultados indicaram que probióticos podem influenciar o metabolismo energético na obesidade e podem exercer um importante papel na prevenção da produção de endotoxinas, que podem levar a disbiose associada à obesidade.(6)

Atualmente, é bem conhecido o fato que alterações na composição da microbiota intestinal, conhecida como disbiose, está fortemente associada a obesidade e a esteatose hepática. Um estudo controlado randomizado duplo-cego foi conduzido com 48 crianças obesas e com esteatose hepática não alcoólica (NAFLD). 44 crianças concluíram o estudo com duração de quatro meses, sendo 22 no grupo tratado com uma mistura de oito cepas de probióticos (S. thermoplilus, B. breve, B. infantis, B. longum, L. acidophilus, L. plantarum,

L. paracasei, L. bulgaricus) e 22 no grupo placebo. O grupo tratado apresentou significativa melhora no quadro de esteatose hepática. Não foram reportados efeitos adversos durante ou pós-tratamento.

Os dados levantados por este estudo corroboram os dados pré-clínicos existentes, demonstrando que a suplementação da associação de cepas de probióticos, melhoram significativamente a gordura hepática e o IMC em crianças com esteatose hepática.(7)

Em outro ensaio clínico controlado randomizado triplo-cego, conduzido com 70 crianças e adolescentes com idade entre 6 e 18 anos, com IMC maior ou igual a 85%, foram avaliados os efeitos anti-inflamatórios de um suplemento simbiótico em marcadores inflamatórios. Ao final, o grupo tratado teve redução significativa na adiponectina,

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PROBIóTICOS NO CONTROLE DA DISBIOSE RELACIONADA A OBESIDADE

Lactobacillus gasseri 400 MLHLactobacillus plantarum 1 BLHInulina 1 g FOS (frutoligossacarídeos) qsp 1 doseCápsulas ácido-resitentes 1 dose

Posologia: Ingerir 1 dose (DrCaps) ao dia.

SUPLEMENTO PROBIóTICO NA OBESIDADE E ESTEATOSE

HEPÁTICA EM CRIANÇAS

Streptococcus thermoplilus 1 BLHBifidobacterium breve 2 BLHBifidobacterium infantis 2 BLHBifidobacterium longum 2 BLHLactobacillus acidophilus 5 BLHLactobacillus plantarum 2 BLHLactobacillus paracasei 2 BLHLactobacillus bulgaricus 2 BLHFOS 50 gDrCáps. qsp 1 un

Posologia: Ingerir o conteúdo de 1 sachê (crianças até 10 anos) e 2 sachês (crianças maiores de 10 anos) dissolvido em 1 copo com água 1 vez ao dia.

sem alteração significativa nos valores de proteína C-reativa sensível, sugerindo que a suplementação simbiótica tem efeito positivo sobre fatores inflamatórios, dependente de seu efeito sobre a redução de peso em crianças com sobrepeso e obesas.(8)

SUgESTÕES DE FORMULAÇÕES

S A Ú D E I N T E S T I N A L E D I S B I O S E

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S o l u ç õ e s

CLORIDRATO DE METFORMINA

Em um estudo controlado randomizado com objetivo de avaliar o efeito de doses diferentes de metformina em pacientes com câncer de mama e sem diabetes, 125 mulheres receberam 500mg ao dia de metformina por 3 meses. Após 3 meses, receberam 1000 mg ao dia ou 1500mg ao dia por outros 5 meses. Ao final, as mulheres que receberam 1500mg ao dia de metformina demonstraram significativa redução nos níveis de insulina, no índice HOMA-IR, nos níveis de testosterona comparativamente as mulheres que receberam 1000mg ao dia. A avaliação dos resultados sugere que doses de 1500 mg ao dia de metformina induzem a significativa redução de insulina e testosterona sérica. Metformina reduz hiperglicemia e níveis de insulina em pacientes diabéticos. Em mulheres com diabetes e síndrome de ovários policísticos, metformina reduz tanto os níveis séricos de insulina (25%) quanto de testosterona (23%).(9)

S O L U Ç Õ E S

ÁCIDOS gRAxOS POLI-INSATURADOS

Dietas ricas em ácidos graxos poli-insaturados diminuem a síntese de citocinas pro-inflamatórias e, consequentemente, aumentam a sensibilidade à insulina.(3,10)

A suplementação de Ômega-3 ou ácido graxo gama linoleico (GLA) na dose de 1 a 2,4 g ao dia, resulta na diminuição da produção de eicosanóides pró-inflamatórios como prostaglandinas e tromboxanos.

O aumento de ácidos graxos ômega-3, EPA e DHA nas membranas celulares das células envolvidas no processo inflamatório reduz o conteúdo de ácido aracdônico nessas células, diminuindo a síntese de substâncias pró-inflamatórias e melhorando a sensibilidade à insulina em até 38%. A recomendação é a ingestão de 3 a 4 g / dia, sempre acompanhada de uma vitamina antioxidante.Ácido alfa-linolêico (ALA), um ácido graxo ômega-3,

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s o l u ç õ e s

cuja principal fonte é a linhaça, induz a importantes efeitos imunomodulatórios.(10)

RESVERATROL – POLIFENóIS DE UVA

Resveratrol é conhecido por beneficiar a função endotelial em pacientes com síndrome metabólica.

Em um estudo controlado, duplo-cego e cruzado, 24 homens entre 30 e 70 anos, diagnosticados com síndrome metabólica, foram randomicamente selecionados para receber extrato seco de uva, rico em polifenóis ou placebo por 30 dias, intercalados com um período de três semanas sem tratamento.

Os resultados sugerem que os polifenóis da uva potencializam o relaxamento vascular e reduzem a pressão arterial e a adesão celular vascular, resultando em benefícios para função vascular.(11)

Em outra investigação, 34 pacientes com síndrome metabólica e estilo de vida condizente, demonstrou que resveratrol beneficiou especificamente a função endotelial nos indivíduos com síndrome metabólica.(12)

VITAMINA D - COLECALCIFEROL

Em um estudo com objetivo de comprovar a associação da suplementação de vitamina D na incidência de síndrome metabólica, coletou dados de 4727 homens e mulheres jovens afro descendentes e caucasianos com relação a suplementação de vitamina D e a incidência de síndrome metabólica, além da prevalência de obesidade abdominal, elevação de pressão sanguínea, elevação de glicemia e de triglicérides.

Os resultados indicaram que a ingestão de vitamina D é inversamente proporcional aos parâmetros avaliados, estes dados subsidiam as recomendações das organizações de saúde mundiais de elevar a ingestão de vitamina D da população.(13)

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S o l u ç õ e s

BITTER MELON (MOMORDICA CHARANTIA)

Bitter melon (Momordica charantia) é uma planta tropical que tem sido usada na medicina tradicional como hipoglicemiante no tratamento de pacientes diabéticos especialmente na Ásia.

Em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, conduzido para avaliar a eficácia e segurança de três diferentes doses de bitter melon em comparação com metformina, os pacientes foram randomizados em quatro grupos: bitter melon 500 mg ao dia, 1000 mg ao dia, 2000 mg ao dia e metformina 1000 mg ao dia durante 4 semanas. Bitter melon apresentou efeito hipoglicêmico modesto e significativa redução nos níveis de frutosamina, com melhor resultado na dose de 2000 mg ao dia.(16)

Em um estudo preliminar aberto não-controlado, um grupo de 42 pacientes homens e mulheres foram suplementados com extrato de bitter melon em cápsulas por três meses. Foram avaliados parâmetros utilizados na caracterização da síndrome metabólica durante e após a suplementação. Foram observadas redução nos marcadores da síndrome metabólica, a circunferência abdominal também apresentou significativa diminuição. O suplemento foi bem tolerado de maneira geral.(17)

ASSOCIAÇÃO DE RED yEAST RICE, BITTER MELON, CHLORELLA, SOy PROTEIN, AND LICORICE

O objetivo deste estudo duplo cego foi avaliar os efeitos de uma associação de fitoterápicos extrativos contendo: red yeast rice, bitter melon, clorela, proteína de soja e licorice no perfil lipídico de indivíduos com síndrome metabólica que foram randomizados para receber tratamento com os fitoterápicos ou placebo durante 12 semanas. Os níveis de colesterol total e LDL-colesterol tiveram redução significativamente superior no grupo em tratamento, a redução nos triglicérides foi menos significativa. Portanto, esta associação de

Em outra investigação, com o objetivo de examinar o efeito da suplementação de vitamina D em parâmetros metabólicos e endócrinos em 57 mulheres com síndrome de ovários policísticos (SOP). As mulheres receberam 20.000 UI de colecalciferol semanalmente por 24 semanas. Ao final do período, os níveis de 25-hidroxivitamina-D elevaram significativamente, foi observada redução significativa de glicose sérica, de triglicérides e de estradiol, embora os níveis de colesterol total e LDL colesterol aumentaram. As mulheres que reportaram disfunções menstruais no início da investigação apresentaram melhora significativa.(14)

A relação entre 25(OH)D sérico com a insulina em jejum, glicose, dislipidemia, adiposidade central e síndrome metabólica foi investigada em um grupo de 292 mulheres na pós-menopausa. Os resultados indicaram que altas concentrações séricas de 25(OH)D podem ser inversamente associadas com adiposidade, índice triglicéride/HDL colesterol e síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa.(15)

S I N G U L A R P H A R M A M A N I P U L A Ç Ã O 17

fitoterápicos foi efetiva na redução de colesterol total, de LDL-colesterol, triglicerídeos e na normalização da pressão sanguínea.(18)

POLICOSANOL

Um estudo multicêntrico, controlado duplo cego e randomizado, com 113 pacientes com hipercolesterololemia, objetivou comparar eficácia e tolerância de policosanol e besafibrato. Os pacientes foram randomizados para receber policosanol 10 mg ao dia ou besafibrato 400 mg ao dia, durante 8 semanas. Os resultados indicaram que o tratamento com policosanol foi superior ao besafibrate no controle da hipercolesterolemia.(19)

BETA gLUCANA

Beta glucana é uma fibra solúvel da aveia ou da cevada que tem ganhado interesse devido a sua múltipla funcionalidade e propriedades bioativas. Seu papel benéfico na resistência insulínica, controle glicêmico, dislipidemia, hipertensão e obesidade têm sido continuamente documentados. A fermentabilidade da beta-glucana e sua habilidade de formar soluções altamente viscosas no intestino constituem a base de seus efeitos benéficos para a saúde, sem apresentar efeitos adversos reportados.(20)

ExTRATO SECO DE CAMELIA SINENSIS (CHÁ VERDE)

Em um estudo, o objetivo foi investigar os efeitos do extrato seco de chá verde em 33 pacientes entre 21 e 71 anos portadores de dislipidemias. Os pacientes foram randomizados para receber cápsulas com 250 mg de extrato seco de chá verde ou placebo por um período total de 16 semanas, tendo cada paciente utilizado chá verde por 8 semanas alternadamente com placebo pelo mesmo período. Os resultados demonstraram o efeito benéfico do chá verde (Camellia sinensis) na redução de colesterol total e LDL-colesterol nesse grupo de pacientes.(21)

S o l u ç õ e s

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CROMO

Em uma investigação, com o objetivo de elucidar o efeito do cromo na resistência insulínica, 34 pacientes com sobrepeso e diabetes tipo II foram divididos em dois grupos com bom controle metabólico ou com controle ruim. Ambos os grupos receberam 30 mcg de picolinato de cromo durante 6 dias. Os resultados indicaram que a inclusão de cromo precocemente na complexa terapêutica da diabetes foi benéfico na redução da resistência insulínica.(22)

SUgESTÕES DE FORMULAÇÕES

TRATAMENTO FARMACOLógICO DA SM

Cloridrato de metformina 500 mgResveratrol 50 mg Policosanol 5 mgCáps qsp

Posologia: Tomar 1 dose 3 vezes ao dia.

NUTRACÊUTICO EM SM

Beta glucana 500 mg Chá verde E.S. 250 mgPicolinato de cromo 15 mcgVCáps qsp

Posologia: Tomar 1 dose 2 vezes ao dia.

SHAKE FUNCIONAL EM SM

Red yeast rice 500 mg Bitter melon E S 250 mgChlorella 250 mgSoy protein 500 mgLicorice 250 mgBase em pó sabor limão qsp 1dose

Posologia: tomar 1 dose do shake 2 vezes ao dia.

SHAKE PARA REDUÇÃO DE gORDURA ABDOMINAL

Bitter melon E S 200 mgPolicosanol 20 mgTCM (pó) 3 gBase em pó sabor coco qsp 1 dose

Posologia: tomar 1 dose do shake 2 vezes ao dia.

SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D EM EMAgRECIMENTO

Colecalciferol 400 UI / gotaVeículo oleoso sublingual qsp 10 ml

Posologia: 5 gotas sublinguais ao dia (dose diária = 2000 UI).

ASSOCIAÇÃO EM REDUÇÃO DE CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL

Metformina 500 mgCrocus sativus E S 200 mgChá verde ES 250 mgVCáps qsp 1 un

Posologia: Tomar 1 dose 2 vezes ao dia.

S o l u ç õ e s

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ORLISTAT

Orlistat é um dos poucos fármacos aprovados pelo FDA para tratamento de obesidade. É um inibidor de lipase que previne a quebra de triglicérides em ácidos graxos e monoglicerídeos. A dose prescrita é 120 mg 3 vezes ao dia com refeições e previne a absorção de cerca de 30% da gordura ingerida.

Entretanto, efeitos adversos incluindo flatulência, esteatorréia, aumento da frequência intestinal, incontinência fecal e fezes oleosas limitam o uso de orlistat. Pode reduzir a absorção de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K.(23)

ORLISTAT ASSOCIADO à PSyLLIUM

Um estudo aberto, placebo-controlado foi conduzido com 60 mulheres obesas ou com sobrepeso para demonstrar se os efeitos adversos gastrointestinais induzidos em pacientes em tratamento com orlistat podem ser prevenidos ou reduzidos com o uso concomitante de fibras naturais solúveis, como psyllium.

Dois grupos de 30 pacientes receberam orlistat 120 mg, 3 vezes ao dia, sendo que um grupo foi randomizado para receber psyllium, 6 g dissolvido em água e o outro grupo recebeu placebo. Após 30 dias e com duas semanas de intervalo, os grupos foram trocados. Ambos os grupos perderam peso corporal com redução significativa do IMC, porém no grupo em tratamento com orlistat associado ao psyllium a ocorrência de eventos GI foi significativamente reduzida em comparação com o grupo que recebeu placebo no lugar da fibra. Portanto a combinação de fibras solúveis ao tratamento com orlistat é segura e efetiva no controle dos efeitos adversos GI.(24)

ASSOCIAÇÃO NALTRExONA E BUPROPIONA

Apesar da preocupação constante com os problemas de saúde decorrentes da obesidade, poucos tratamentos farmacológicos existem disponíveis e aprovados.

Uma combinação de cloridrato de naltrexona

T E R M O g ê n i c o s , i n i b i d o r e s d e a p e t i t e , s a c i e t o g ê n i c o s ,

i n i b i d o r e s e n z i m á t i c o s

S I N G U L A R P H A R M A M A N I P U L A Ç Ã O20

T E R M O g ê n i c o s , i n i b i d o r e s d e a p e t i t e , s a c i e t o g ê n i c o s , i n i b i d o r e s e n z i m á t i c o s

com cloridrato de bupropiona de liberação sustentada foi desenvolvida para produzir ações complementares no ciclo metabólico regulatório do peso corporal. Um grupo 1742 homens e mulheres entre 18 e 65 anos com sobrepeso ou obesos foram selecionados para uma investigação clínica multicêntrica, duplo-cega, placebo-controlada de fase III. Os participantes foram randomizados para receber naltrexona 32 mg com bupropiona 360 mg ao dia ou naltrexona 16 mg ao dia com bupropiona 360 mg ao dia ou placebo, durante 56 semanas.

As alterações de peso foram significativas nos grupos em tratamento, (- 6,1% no grupo com 32 mg de naltrexona e - 5,0 % no grupo com 16 mg de naltrexona) e pouco significativa no grupo controle, (- 1,3%). Os efeitos adversos mais frequentes foram náusea, cefaleia, constipação, tontura e boca seca. A combinação não foi associada a aumento de eventos depressão e suicídio, demonstrando ser, portanto uma opção terapêutica útil no tratamento da obesidade.(25)

5-HIDROxITRIPTOFANO

O controle de sobrepeso pode incluir o uso de suplementos com objetivo de controlar ansiedade e a sensação de fome. Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado foi conduzido com 20 mulheres com sobrepeso que receberam extrato seco de Griffonia simplicifolia ou placebo por quatro semanas aliada a uma dieta de restrição calórica. A avaliação foi feita através da escala Haber que avalia a sensação de fome, composição corporal e severidade da compulsão alimentar e os resultados indicaram redução significativa na escala Heber no grupo que recebeu o suplemento em comparação ao grupo controle.

Portanto, 5-hidroxitriptofano presente no extrato de Griffonia s., administrado na forma de spray bucal foi adequadamente absorvido, como confirmado no aumento de 5-HIAA (metabólito urinário

de 5-HTP) no teste de urina de 24 h, também a suplementação de 5-HTP aumentou a sensação de saciedade nas mulheres associado à redução de IMC.(26)

Em outro estudo com desenho muito semelhante, porém com 27 mulheres saudáveis com sobrepeso, apresentou resultado semelhante, indicando que 5-HTP é um suplemento seguro e eficaz no controle de apetite em programas de emagrecimento.(27)

COMBINAÇÃO CISSUS qUADRANgU-LARIS E IRVINgIA gABONENSIS

Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado envolvendo 72 participantes obesos ou com sobrepeso com duração de 10 semanas foi conduzido com objetivo de avaliar os efeitos de 2 formulações, extrato de Cissus quadrangular isolado ou a combinação de Cissus quadrangular e Irvingia gabonenses. Os participantes foram randomicamente divididos em três grupos iguais (24 participantes): Cissus isolado, placebo e a associação Cissus / Irvingia. Foram avaliados parâmetros antropomórficos e sorológicos (peso corporal, circunferência abdominal, perfil lipídico e glicêmico). O grupo que recebeu a combinação Cissus / Irvingea foi o que apresentou reduções mais significativas, demonstrando ser uma associação sinérgica e auxiliar no controle da obesidade e suas complicações relacionadas.(28)

ExTRATO DE CAFÉ VERDE

O extrato de café verde contém altas concentrações de ácidos clorogênicos com reconhecidos benefícios para o metabolismo de glicose e gorduras. Em um estudo cruzado, conduzido por 22 semanas com o objetivo de avaliar a eficácia e segurança do extrato de café verde em um grupo de 16 adultos com sobrepeso. Os participantes receberam doses de 1050 mg ou 700 mg de extrato de café verde ou placebo por períodos de

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6 semanas cada tratamento. Foram avaliados peso corporal, IMC e percentual de gordura corporal. Foram observadas reduções de peso significativas nos grupos em tratamento, especialmente nos pré-obesos, portanto podendo prevenir obesidade nos casos de sobrepeso.(29)

ExTRATO DE CHÁ VERDE (CAMELIA SIN-ENSIS)

Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado foi conduzido com 46 pacientes obesos randomizados para receber 379 mg de extrato de Camelia sinensis ou placebo diariamente por 3 meses, com o objetivo de examinar os efeitos do extrato de chá verde na massa corporal, massa óssea, perfil lipídico, glicose e status antioxidante. Os resultados mostraram que ocorreu uma diminuição no IMC, na circunferência abdominal e nos níveis de colesterol e triglicérides em comparação com o grupo controle.(30)

Dados recentes indicam que o consumo de chá verde (Camelia sinensis) pode reduzir o peso e a

gordura corporal, aumentando a termogênese pós-prandial e a peroxidação de gordura.

Em um estudo piloto, randomizado duplo-cego, placebo-controlado, cruzado, seis homens com sobrepeso receberam 300 mg de Epigalocatequina (EGCG) ao dia por dois dias e foram avaliadas as alterações no gasto energético e oxidação lipídica. Os resultados demonstraram que a ingestão de EGCG na forma de extrato de chá verde aumentou a oxidação de gordura nos participantes contribuindo para seu efeito anti obesidade.(31)

ExTRATO DE CITRUS SINENSIS (LARAN-jA VERMELHA OU MORO)

O extrato da laranja vermelha (sanguinella) ou Moro é rico em antocianidinas, com elevado potencial antioxidante além de bioflavonóides anti-inflamatórios.

Recentemente vários estudos tem investigado os efeitos benéficos de Citrus sinensis no controle de peso e emagrecimento. Em um estudo clínico foi avaliado o efeito da suplementação de Citrus

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sinensis 400 mg ao dia em voluntários saudáveis com sobrepeso por 12 semanas. Os resultados demonstraram que as antocianidinas presentes na Moro, apresentam efeito sinérgico no acúmulo de gordura e significativa redução de IMC, peso corporal, circunferência abdominal em comparação com o grupo controle, podendo ser utilizado no controle e prevenção da obesidade em seres humanos.(32)

Citrus sinensis promove a redução de 25-50% da habilidade dos adipócitos em acumularem gordura abdominal, exercem ação antioxidante e de proteção contra a resistência à insulina induzida pelo fator de necrose tumoral alfa (TNFα). Ambos os processos, estresse oxidativo e a regulação da ação da insulina, estão envolvidos na adipogênese.

(33)

CROCUS SATIVUS (AÇAFRÃO)

Estudos recentes tem demonstrado o potencial dos constituintes da Crocus sativus no tratamento da aterosclerose e, portanto como suplemento importante no tratamento do fator de risco na síndrome metabólica. Em um estudo randomizado, placebo-controlado, incluindo 105 pacientes com síndrome metabólica foram randomicamente alocados em três grupos, um grupo recebeu 100 mg de Crocus sativus ao dia, um grupo recebeu placebo e um grupo não recebeu nenhum tratamento por 12 semanas. Os resultados indicaram eficácia superior no grupo que recebeu tratamento nos níveis de marcadores imunológicos nos pacientes.(34)

Um estudo clínico controlado por placebo, duplo-cego, randomizado, realizado com 60 mulheres saudáveis e moderadamente obesas, avaliou a eficácia da suplementação de Crocus sativus durante 8 semanas. Os participantes receberam cápsulas de extrato de Crocus sativus 176,5 mg ou placebo, duas vezes por dia. Após 8 semanas, o grupo que consumiu o extrato de Crocus sativus apresentou uma redução significativamente maior do peso corporal em relação ao efeito do placebo.

O suplemento foi bem tolerado pelas participantes.(35)

EVODIA RUTAECARPA

Fitoterápico comum na medicinal chinesa, cujo principal ingrediente ativo é o alcalóice evodiamina com acentuadas propriedades anti-inflamatórias, que recentemente vem sendo investigado pela ação termogênica e eliminação de gordura corporal.Em um estudo pré-clínico, a suplementação com evodiamina na dieta de camundongos, reduziu seu peso corporal e a presença de gordura hepática, prevenindo o acúmulo de gordura visceral e a obesidade.(36)

ASSOCIAÇÃO DE MAgNOLIA OFFICINALIS (MAgNóLIA) E PHELLODENDRON AMURENSE (HUANg BAI)

A eficácia da associação dos fitoterápicos Magnolia officinalis e Phelodendron amurense comprovada através de estudos clínicos, evidenciou uma redução significativa da ansiedade, alívio do stress e a redução da compulsão alimentar em mulheres com sobrepeso.

Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, com o objetivo de deteminar a eficácia da associação de extratos de Magnolia officinalis e Phellodendron amurense no controle de obesidade em um grupo de 28 mulheres saudáveis com hábitos de compulsão alimentar em situações de estresse e ansiedade. O tratamento foi bem tolerado e não foi observado aumento de peso no grupo em tratamento. Os níveis de cortisol reduziram no grupo tratado e aumentaram no grupo controle.

Os resultados deste estudo piloto indicaram, portanto, que indivíduos que comem em resposta ao estresse podem se beneficiar desta associação, que aparentemente provocam a redução dos níveis de cortisol e consequentemente a reação fisiológica a situações de estresse e ansiedade.(37)

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Dois estudos randomizados cruzados foram conduzidos com homens com sobrepeso que receberam TCM ou TCL no café da manhã. Os resultados indicaram que o consumo de TCM reduziu a ingestão de alimentos em comparação com TCL.(40)

óLEO DE COCO – TRIgLICÉRIDESDE CADEIA MÉDIA

Em um estudo piloto aberto incluindo 20 pacientes obesos saudáveis, foi investigada a eficácia do óleo de coco virgem na redução de peso por 4 semanas. Foi observada redução significativa apenas na circunferência abdominal, sem alterações significativas no perfil lipídico.(41)

CAPSISI (CAPSICUM ANNUUM)

Os capsinóides da pimenta vermelha (Capsicum annuum) são substâncias não pungentes com efeitos no metabolismo relacionado ao peso corporal. Com o objetivo de investigar eficácia e segurança dos capsinóides quando ingeridos por via oral, um estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, selecionou 80 participantes (40 homens e 40 mulheres) com IMC entre 25 e 35, que receberam a dose se 6 mg ao dia de capsisis (capsiate) ou placebo. Não foram observadas diferenças significativas na adiposidade total, porém a adiposidade central apresentou redução significativamente superior no grupo com o suplemento em comparação com o placebo, portanto, 6 mg ao dia de capsisis é seguro e está associado a eliminação de gordura abdominal associada ao aumento da oxidação de gordura.(38)

ASSOCIAÇÃO DE FUCOxANTINA E POMEgRANATE

Um estudo duplo-cego randomizado, placebo controlado, com objetivo de investigar os efeitos no peso corporal, perfil lipídico e bioquímica sanguínea e consumo energético, incluiu 151 mulheres, pré-menopausadas, obesas, não-diabéticas e com conteúdo de gordura hepática normal, receberam 300 mg pomegranate associado a 300 mg fucoxantina. Os resultados indicaram que esta associação promoveu a perda de peso e gordura hepática, melhora da função hepática, sendo, portanto, um suplemento promissor no controle da obesidade.(39)

TRIgLICÉRIDES DE CADEIA MÉDIA (TCM)

Triglicérides de cadeia média (TCM), cujas principais fontes são óleo de palma e óleo de coco, são termogênicos e podem reduzir a ingestão de triglicérides de cadeia longa (TCL).

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VITAMINA D

Em um estudo, 57 mulheres com síndrome de ovários policísticos (SOP) foram selecionadas para receber colecalciferol 20.000 UI semanais por 24 semanas. Foram avaliados os parâmetros antropométricos, tolerância à glicose e parâmetros endocrinológicos. Após esse período os níveis séricos de 25-hidroxivitamina-D aumentaram significativamente. Foi observada redução da glicemia, de triglicérides e de níveis de estradiol, apesar de aumento de colesterol total e LDL. Não foram observadas alterações nos níveis de andrógenos e as mulheres afetadas por distúrbios menstruais relataram melhora após a suplementação de vitamina D. Os resultados sugerem que o tratamento com vitamina D pode melhorar o metabolismo de glicose e a frequência menstrual em mulheres com SOP. (42)

SUPLEMENTAÇÃO ANTI-INFLAMATóRIA

A inflamação crônica sub-clínica em pacientes com sobrepeso tem papel importante no desenvolvimento da doença e alguns suplementos nutracêuticos tem papel fundamental na redução da inflamação e no estresse metabólico e oxidativo.

Resveratrol, extrato de chá verde, alfa-tocoferol, vitamina C, ácidos graxos poli-insaturados e licopeno foram selecionados pela sua propriedades anti-inflamatórias baseadas em evidencias científicas.Em uma investigação cruzada, duplo-cega, placebo controlada, 36 homens saudáveis com sobrepeso e Proteina C-reativa moderadamente elevada receberam uma associação de suplementos anti-inflamatórios por cinco semanas. Os resultados indicaram que a intervenção afetou positivamente os processos inflamatórios, estresse oxidativo e metabólico nos participantes.(43

SUgESTÕES DE FORMULAÇÕES

INIBIDOR DE LIPASE

Orlistat 120 mgVCáps qsp

Posologia: Ingerir 1 cáps 3 vezes ao dia asrefeições.

FIBRA SOLúVEL PARA EMAgRECIMENTO

Psylium 3 gPó efervescente sabor abacaxi 4 g

Posologia: Ingerir o conteúdo de 1 sachê dis-solvido em 1 copo cheio de água 2 vezes ao dia as refeições.

Obs.: Associado à terapia com orlistate auxilia no controle dos efeitos gastrointestinais do mesmo.

INIBIDOR DO APETITE E COMPULSÃO ALIMENTAR

Cloridrato de naltrexona 16 mgCloridrato de bupropiona 180 mgDrCáps qsp 1 un

Posologia: Ingerir 1 cáps 2 vezes ao dia antes das refeições

INIBIDOR DO APETITE E COMPULSÃO ALIMENTAR

5-HTP 50 mgColecalciferol 1000 UIFlavor de chocolate 2 %Óleo de coco (TCM) qsp 10 gotas

Posologia: Colocar 10 gotas sob a língua 1 vez ao dia pela manhã.

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jUjUBA MEDICAMENTOSA E REgULADOR DE gLICOSE

Fucoxantina 150 mgPomegranate E S 150 mgJujuba medicamentosa qsp

Posologia: Ingerir 1 jujuba medicamentosa, 2 vezes ao dia.

INIBIDOR DE COMPULSÃO ALIMENTARE ANTI-INFLAMATóRIO

Magnolia officinalis E S 150mgPhellodendron amurense E S 500mgResveratrol 150 mg VCáps qsp 1 un

Posologia: Tomar 1 dose ao dia.

TERMOgÊNICO E REgULADOR DO METABOLISMO DE gLICOSE

Cissus quadrangularis E S 150 mgIrvingia gabonensis E S 150 mgFucoxantina 200 mg VCáps qsp 1 un

Posologia: Tomar 1 dose, 2 vezes ao dia.

TERMOgÊNICO E REgULADOR DE METABOLISMO DE LIPíDEOS E gLICOSE

Chá verde E S 200 mgCapsici 3 mg Irvingia gabonenses E S 150 mgVCáps qsp 1 un

Posologia: Tomar 1 dose, 2 vezes ao dia .

TERMOgÊNICO E REDUTOR DE COMPULSÃO

Citrus sinensis ES 200mgEvodia rutaecarpa E S 15mgGriffonia simplicifolia E S 100 mgVCáps qsp 1 cáps

Posologia: Tomar 1 dose, 2 vezes ao dia.

TERMOgÊNICO E INIBIDOR DA COMPULSÃO ALIMENTAR

Crocus sativus E S 50mgChá verde E S 100mg Garcinia cambogia E S 200mg5-HTP 50 mg VCáps qsp 1 un

Posologia: Tomar 1 dose, 2 vezes ao dia.

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Nossa conduta é assistida em todo o tempo por especialistas em tratamentos individualizados e nossa equipe é composta por profissionais farmacêuticos que realizam pesquisas, desenvolvimentos e atualizações para oferecer as melhores soluções, referendadas cientificamente para nossos parceiros.

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REFERÊNCIAS

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