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Revista Brasileira de Política Internacional: quatro décadas ao serviço da inserção internacional do Brasil PAULO ROBERTO DE ALMEIDA * A Revista Brasileira de Política Internacional, cujo primeiro número foi lançado em março de 1958, é o mais antigo empreendimento editorial brasileiro num terreno pouco freqüentado pelo establishment acadêmico do País, qual seja, o do estudo e reflexão sobre temas de relações internacionais em geral e de política externa brasileira em particular. Criada para ocupar um espaço então lacunar no âmbito da reflexão profissional e universitária em torno desses temas, nos seus primeiros quarenta anos de vida ela certamente cumpriu amplamente esse papel de instrumento “debatedor” e “informador” sobre a inserção internacional do Brasil, missão que lhe tinha sido atribuída pelo seu órgão patrocinador, o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, criado quatro anos antes, no velho Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro. Nas quatro décadas que decorreram desde seu lançamento, em plena era otimista do desenvolvimentismo de Kubitscheck, inúmeras outras revistas, dedicadas stricto ou lato sensi às questões internacionais e à política externa, apareceram e desapareceram do mercado brasileiro, despertando maiores ou menores comoções nos círculos especializados, sem que a velha RBPI tenha deixado de fazer-se presente, também com maior ou menor sucesso segundo as épocas, nas estantes das bibliotecas e nas mesas dos estudiosos da área. O próprio IBRI, que detém, por assim, dizer o “copyright” desta paternidade responsável, há muito deixou de existir em sua forma original, tendo sido substituído por entidade equivalente recriada em Brasília pouco depois da morte, no Rio de Janeiro, de seu principal animador e financiador generoso, Cleantho de Paiva Leite. O novo IBRI, criado no “novo” Palácio do Itamaraty em junho de 1993, empenhou-se, de imediato, no fortalecimento da RBPI que, em razão das dificuldades organizacionais e financeiras que costumam atingir esse tipo de empreendimento, vinha apresentando baixos índices de circulação no período anterior. A RBPI pode legitimamente orgulhar-se, portanto, de constituir-se em “memória viva” das relações internacionais e da política externa do Brasil no quase meio século que leva de existência. _________________________________________________________________________________________ Rev. Bras. Polít. Int. 41 (n. esp. 40 anos): 42-65 [1998] * Editor Adjunto da RBPI, Diretor Geral do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais.

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Revista Brasileira de PolíticaInternacional:quatro décadas ao serviço dainserção internacional do BrasilPAULO ROBERTO DE ALMEIDA*

A Revista Brasileira de Política Internacional, cujo primeiro númerofoi lançado em março de 1958, é o mais antigo empreendimento editorial brasileironum terreno pouco freqüentado pelo establishment acadêmico do País, qual seja,o do estudo e reflexão sobre temas de relações internacionais em geral e de políticaexterna brasileira em particular. Criada para ocupar um espaço então lacunar noâmbito da reflexão profissional e universitária em torno desses temas, nos seusprimeiros quarenta anos de vida ela certamente cumpriu amplamente esse papelde instrumento “debatedor” e “informador” sobre a inserção internacional do Brasil,missão que lhe tinha sido atribuída pelo seu órgão patrocinador, o InstitutoBrasileiro de Relações Internacionais, criado quatro anos antes, no velho PalácioItamaraty do Rio de Janeiro.

Nas quatro décadas que decorreram desde seu lançamento, em plena eraotimista do desenvolvimentismo de Kubitscheck, inúmeras outras revistas, dedicadasstricto ou lato sensi às questões internacionais e à política externa, apareceram edesapareceram do mercado brasileiro, despertando maiores ou menores comoçõesnos círculos especializados, sem que a velha RBPI tenha deixado de fazer-se presente,também com maior ou menor sucesso segundo as épocas, nas estantes das bibliotecase nas mesas dos estudiosos da área. O próprio IBRI, que detém, por assim, dizer o“copyright” desta paternidade responsável, há muito deixou de existir em sua formaoriginal, tendo sido substituído por entidade equivalente recriada em Brasília poucodepois da morte, no Rio de Janeiro, de seu principal animador e financiador generoso,Cleantho de Paiva Leite. O novo IBRI, criado no “novo” Palácio do Itamaraty emjunho de 1993, empenhou-se, de imediato, no fortalecimento da RBPI que, em razãodas dificuldades organizacionais e financeiras que costumam atingir esse tipo deempreendimento, vinha apresentando baixos índices de circulação no período anterior.A RBPI pode legitimamente orgulhar-se, portanto, de constituir-se em “memóriaviva” das relações internacionais e da política externa do Brasil no quase meio séculoque leva de existência._________________________________________________________________________________________Rev. Bras. Polít. Int. 41 (n. esp. 40 anos): 42-65 [1998]* Editor Adjunto da RBPI, Diretor Geral do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais.

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A RBPI evidentemente não está só nessa tarefa nem labora em campovirgem. Algumas outras revistas acadêmicas, mais ou menos especializadas nessasáreas, dedicam-se igualmente a “pensar” as relações exteriores do País ou ocomplexo quadro das relações internacionais num cenário marcado por profundasmutações de natureza política, econômica e tecnológica. Algumas são relativamenterecentes, como a Política Externa (São Paulo, 1992), que dispõe de sólida baseeditorial; outras são mais antigas e desfrutam de crescente audiência, como aContexto Internacional (Rio de Janeiro, 1985), que já completou uma dúzia deanos num ambiente essencialmente universitário; outras ainda, infelizmentedesapareceram do mundo, tragadas pelas dificuldades editoriais próprias a umcenário cultural de interesse relativamente restrito em termos de mercado, como aPolítica e Estratégia (São Paulo, 1983-1991). Mas, felizmente, ela foi por assimdizer substituída pelos cadernos Premissas, do Núcleo de Estudos Estratégicos daUniversidade de Campinas, cujo primeiro número veio a lume nessa mesmaoportunidade, mais exatamente em setembro de 1992. Ainda mais recentemente,em maio de 1996, foi lançada, nessa mesma vertente, a revista ParceriasEstratégicas, do Centro de Estudos Estratégicos da Secretaria de AssuntosEstratégicos da Presidência da República.

Em termos de “antiguidade”, portanto, a RBPI é a única que pode ostentaruma contemporaneidade com várias idades “geológicas” das relações internacionaise da política externa brasileira. Com efeito, nascida em plena era da Guerra Fria, elaatravessou incólume — ou quase, considerando-se períodos mais ou menos felizesno que se refere ao seu conteúdo editorial — a grande “euforia” desenvolvimentistados anos 60, a détente e a “nova ordem econômica internacional” dos anos 70, anova Guerra Fria e a ascensão da ordem liberal da era Reagan, a neo-détente daAdministração Busch, para chegar ao fim do socialismo dos anos 90. Nenhumaoutra revista possui em seus arquivos análises e documentos sobre período tão vastoda política contemporânea. Com efeito, descontando-se obviamente as revistasmilitares — como A Defesa Nacional ou a Revista da Armada, caracterizadas porevidente profissionalismo e claro comprometimento com a Weltanschauung de suasrespectivas corporações, mas que contêm cobertura sistemática de temasinternacionais, embora o fazendo numa ótica especificamente instrumental, sem adiversidade doutrinária ou metodológica das revistas “civis”— nenhuma das revistascitadas pode ostentar a “senioridade” que caracteriza hoje a RBPI, decana em terrenorarefeito e de relativa mortalidade editorial.

Para colocar a RBPI em perspectiva histórica, seria útil, talvez, repassara experiência editorial brasileira nesse terreno dos estudos e análises sobre temasinternacionais, indicando o aparecimento, seguindo a existência e constatando —helàs — a morte de alguns dos mais importantes veículos acadêmicos ou dedivulgação ampla nesse terreno, colocando-os também no contexto social eeconômico das últimas quatro ou cinco décadas do itinerário político nacional. Os

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parágrafos que se seguem, listando as principais revistas brasileiras dotadas depropósitos relativamente similares aos da RBPI, não tem pretensão à“exaustividade”, mas constituem, ainda assim, um retrato relativamente fiel dopanorama editorial brasileiro em matéria de relações internacionais. O texto écomplementado por quadro sinóptico-cronológico que permite acompanhar, anoa ano, grandes eventos internacionais e processos relevantes do ponto de vista doBrasil, com a indicação correspondente das matérias mais importantes publicadasna RBPI durante todo esse período.

As iniciativas pioneiras

O Brasil do pós-Segunda Guerra é um “país essencialmente agrário”,como então se dizia, com uma rarefeita população universitária, mas tambémintensamente preocupado com o seu papel num mundo em reconstrução. Aparticipação no teatro de guerra europeu, a contribuição das missões universitáriaseuropéias, quando não a presença de intelectuais e de refugiados europeus emnossas principais capitais permitem a emergência de um ambiente cosmopolitaainda incipiente mas receptivo à discussão de temas de política internacional.

Inexistia, contudo, um veículo intelectual suscetível de canalizar o de-bate em curso — dominado já pelo clima de Guerra Fria e pela situação de relativadependência dos Estados Unidos — ou de abrigar as primeiras reflexões de caráteracadêmico que começavam a ser produzidas sobre nossa inserção internacionalnaquele cenário bipolarizado. Curiosamente, algumas boas fontes para a pesquisasobre os principais problemas “internacionais” que preocupavam nossas liderançaspolíticas e intelectuais podem ser encontradas em revistas da área econômica.

Aqui se destaca Conjuntura Econômica, da Fundação Getúlio Vargasdo Rio de Janeiro, que desde seu primeiro número (novembro de 1947) dedicaparte de seu espaço editorial a questões de economia internacional e de comércioexterior, numa visão bem ampla desse conceito. Através das seções “Conjunturano Estrangeiro” e “Estudos Especiais”, ela passa a divulgar trabalhos de grandeimportância para uma análise das relações econômicas internacionais do Brasilou da agenda econômica mundial: são inúmeros os textos, por exemplo, sobre oPlano Marshall e suas implicações para a América Latina, assim como de análisedo processo de construção do mercado comum europeu. Sua “irmã gêmea” teórica,a Revista Brasileira de Economia (setembro de 1947), desempenhou um papeligualmente importante na discussão dos grandes problemas do desenvolvimentoeconômico em escala comparativa, com a divulgação de textos do Secretariadodas Nações Unidas ou de eminentes especialistas internacionais que regularmentevisitavam o Brasil a convite da Escola de Economia: Gottfried Haberler, JacobViner, Raúl Prebisch e muitos outros mais. É também nas páginas de outra revistaeconômica, Estudos Econômicos (da Federação do Comércio do Rio de Janeiro),

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que são publicados alguns bons artigos sobre essa mesma problemática das relaçõeseconômicas externas do Brasil.

Mas, foi apenas com o surgimento dos Cadernos do Nosso Tempo, doInstituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política (IBESP/RJ), que tem início,entre nós, o debate aprofundado dos temas de política internacional. Emboradedicada a “compreender o nosso tempo na perspectiva do Brasil e (...) o Brasil naperspectiva do nosso tempo”, como afirmava a apresentação de seu número inau-gural (outubro-dezembro de 1953), a revista o faz de um ângulo propriamenteplanetário, com mais de dois terços de suas páginas ocupados pelos principaisproblemas da conjuntura internacional: Hélio Jaguaribe já era presença constanteem seus números, com matérias pioneiras (e desafiadoras) sobre a integração Brasil-Argentina.

RBPI: a revista decana

No final do segundo Governo Vargas, marcado pelos grandes debatesentre “nacionalistas” e “entreguistas”, se constituiu, com forte participação deintelectuais cosmopolitas e de vários diplomatas, o Instituto Brasileiro de RelaçõesInternacionais, voltado, segundo seus estatutos (aprovados por assembléia reunidano Palácio Itamaraty, em 27 de janeiro de 1954), para a promoção e o incentivo deestudos sobre problemas internacionais, “especialmente os de interesse para oBrasil”. É o IBRI quem vai impulsionar, a partir de março de 1958, o mais antigoempreendimento editorial “internacionalista” ainda existente no Brasil: a RevistaBrasileira de Política Internacional, fundada precisamente com o propósito dedifundir matérias e documentos vinculados à política internacional, bem como àsrelações internacionais do Brasil e ao próprio pensamento e prática brasileira emtemas de política exterior. Um balanço ainda que sumário de suas realizaçõesindicaria que ela cumpriu galhardamente esse papel, graças aos esforços deintelectuais, profissionais liberais, diplomatas e personalidades públicas de diversoshorizontes, como José Honório Rodrigues, Oswaldo Trigueiros, Henrique Valle e,seu Diretor por longos anos, Cleantho de Paiva Leite, falecido em 1992.

Pioneira em sua época (se excluirmos os já citados Cadernos do NossoTempo, de existência meteórica em meados dos anos 50), a RBPI preencheu eainda preenche uma lacuna inestimável em nossa cultura política e acadêmica noterreno que é o seu: a divulgação oportuna e a discussão aprofundada em torno detodas as questões e problemas que ocupam os homens de Estado e os profissionaisda diplomacia brasileira. Numa época em que o registro dos eventos internacionaisinteressando o Brasil era feito de maneira precária pelo Itamaraty (por meio dos“Relatórios” anuais, já que a Resenha de Política Exterior só vem a surgir quaseduas décadas depois), a RBPI compilava e publicava os textos e declarações oficiaisproduzidos pela burocracia diplomática, bem como os resultados da mais importantes

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reuniões internacionais de que o Brasil tivesse tomado parte. Figuram também emsuas páginas artigos que já podem ser classificados como “históricos”, sobre asorigens da política antártica brasileira, por exemplo, ou sobre os primeiros passosdo Brasil no GATT e nas organizações econômicas regionais (CEPAL e ALALC).

Embora praticamente solitária num universo bastante restrito de periódicosespecializados na temática internacional, é bem verdade que a RBPI chegou aenfrentar a concorrência em algumas poucas oportunidades de outras revistasmomentânea ou ocasionalmente voltadas para temas correlatos, como a influenteRevista Brasiliense (São Paulo) ou a combativa Civilização Brasileira (Rio deJaneiro). Concorrência efetiva, realmente, foi exercida, mais diretamente, apenaspela revista Política Externa Independente (Rio de Janeiro). Embora ela tenhaatraído fortemente a atenção de políticos, pesquisadores e diplomatas brasileirosengajados numa postura internacional progressista e não-alinhada, ela teve, noentanto, vida muito breve: três densos números entre maio de 1965 e janeiro de1966. O regime militar então inaugurado caracterizava-se, precisamente, em suaprimeira fase, por um alinhamento exemplar à política norte-americana, condenandoa PEI (e também sua manifestação prática, a “PEI” dos últimos governos civis doregime de 1946) ao purgatório dos empreendimentos sem futuro.

Nessa mesma época, José Honório Rodrigues, eleito Diretor-Executivodo IBRI, encontrou a RBPI em atraso de vários números — uma fatalidade queparece atingir a todas as revistas acadêmicas no Brasil — e se decide pela publicaçãode um índice temático dos 6 primeiros volumes (23 números). Ele também pretendiapublicar vários números especiais, dedicados a temas como desarmamento,descolonização, comércio internacional de produtos de base (estávamos às vésperasda primeira reunião da UNCTAD) e política cultural internacional, uma questãoque sempre o atraiu. De fato, ele o fez, como se poderá verificar mais adiante,num tipo de iniciativa que mereceria retomada em novas bases e modalidades.

A Academia abre-se ao Mundo

Os anos 60 e 70, a despeito da repressão política e do controle ideológicopatrocinados pelo regime militar, foram extremamente produtivos em matéria dedebates acadêmicos e intelectuais. Papel protagônico nesse fermento político, poriniciativa desse grande editor e homem “renascentista” que foi Enio Silveira, tevea Revista Civilização Brasileira, que abrigou inúmeros editoriais e quantidadeapreciável de artigos de qualidade sobre temas de política externa e internacionais(eram os anos da guerra do Vietnã, lembre-se). Seus colaboradores habituaisincluíam escritores como Otto Maria Carpeaux, um exemplo, entre muitos outrosarticulistas, de grande peso intelectual. Considere-se, por exemplo, seu númeroinaugural, em março de 1965 – quase um ano depois, portanto, do golpe militar –que traz um artigo seminal, ainda que ideologicamente orientado, sobre a “finada”

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política externa independente: ele era apropriadamente chamado de “um balanço”e era publicado em caráter anônimo, o que indica, obviamente, a autoria comosendo a de um diplomata de “esquerda”, identificado com os princípios e açõesque tinha marcado a política externa entre o Governo Jânio Quadros, em 1961, eo advento do regime militar.

Desenvolvem-se também, no período militar, núcleos de pesquisaacadêmica em vários centros universitários do País, sendo que algumas revistaseram financiadas pelo próprio establishment de apoio educacional. A RevistaBrasileira de Estudos Políticos, fundada em 1956 e publicada pela UFMG, abrigoueventualmente em suas páginas contribuições sobre a política externa brasileirapor acadêmicos de projeção (Celso Lafer, por exemplo). É na RBEP que foioriginalmente publicado um dos textos “fundadores” — em termos conceituais— da nova política externa brasileira da segunda fase do regime militar, “OCongelamento do Poder Mundial”, de J. A. de Araújo Castro (nº 33, janeiro de1972), muito embora também a RBPI tenha publicado vários trabalhos dessediplomata que deixou discípulos no Itamaraty.

A antiga Revista de Ciência Política, do Instituto de Direito Público eCiência Política da FGV/RJ, observava a mesma política de ampla abertura atemas correlatos na área externa: Celso Albuquerque Mello, por exemplo, erapresença constante no terreno do direito internacional. Durante algum tempo, nosanos 60 e princípios dos 70, o Centro Latino-Americano de Pesquisas em CiênciasSociais (funcionando no Rio de Janeiro sob os auspícios da UNESCO e dirigidopelo eminente intelectual Manuel Diegues Júnior) publicou a revista AméricaLatina, acrescentando algumas matérias de natureza sociológica e culturalista àanálise da inserção internacional dos países da região.

Também no Rio de Janeiro, o IUPERJ passou a manter, desde essa época,a excelente revista Dados, que embora voltada mais precipuamente para asociologia política e as ciências sociais de modo amplo, chegou a publicar artigosde grande interesse para os pesquisadores de relações internacionais, como a origi-nal pesquisa de Zairo Borges Cheibub e de Alexandre Barros sobre os determinantessociais da carreira diplomática ou a contribuição de Pedro Malan ao estudo dasrelações econômicas do Brasil. Foi na revista Dados que a jovem geração depesquisadores acadêmicos brasileiros, vários treinados nas novas técnicas emuniversidades do exterior, publicaram, antes do surgimento da ContextoInternacional, trabalhos de relevância para o estudo da problemática internacional.Mencione-se, apenas como registro, o trabalho de Maria Regina Soares de Lima eGerson Moura sobre “A Trajetória do Pragmatismo: uma análise da política externabrasileira” (vol. 25, nº 2, 1982).

No universo intelectual da esquerda, muitas contribuições de qualidadeou de forte impacto político e conceitual na análise da política externa brasileiravêem à luz em pleno regime de censura da ditadura militar (que atingia mais de

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perto, é verdade, os meios de comunicação de massa). Se um intelectual engajadocomo Ruy Mauro Marini divulga, preferentemente, suas teses sobre o“subimperialismo brasileiro” em revistas do exterior (do Chile, do México oumesmo dos EUA), muitos outros passam a utilizar-se dos novos veículos“alternativos” criados nesses anos negros de perseguições políticas e de paranóiaideológica. Carlos Estevam Martins, por exemplo, publica seu muito aclamadoestudo sobre “A Evolução da Política Externa Brasileira na Década 64/74” nosEstudos Cebrap (nº 12, 1975), corajosa iniciativa de intelectuais e professoresexpulsos da USP pelo AI-5 (dentre os quais o ex-Chanceler e atual Presidente,Fernando Henrique Cardoso). No final da década, em 1978, a Revista CivilizaçãoBrasileira, que tinha sobrevivido heroicamente entre 1965 e 1968, volta em novoformato, Encontros com a Civilização Brasileira, com um amplo espectro decontribuições na área internacional.

Ainda no ambiente acadêmico, nesse mesmo ano, surge uma das melhoresiniciativas em termos de revista da área, a Relações Internacionais, publicadamediante convênio entre a Universidade de Brasília e a Câmara dos Deputados eenvolvendo o trabalho conjunto de diplomatas e professores da UnB. Extremamentebem cuidada em termos editoriais e comportando artigos da melhor qualidade deestudiosos brasileiros e de scholars estrangeiros, a RI deixou uma marca pro-funda, ainda que temporária, no avanço das pesquisas em relações internacionaisna própria capital da República, até então isolada das correntes universitárias doresto do País: estudou-se o pensamento de “próceres” da política externaindependente, como Araújo Castro (por Ronaldo Sardenberg) e San Tiago Dantas(Marcílio Marques Moreira), aprofundou-se a pesquisa histórica da política exte-rior brasileira (Amado Luiz Cervo), debateu-se os princípios do direito internacionale seu impacto no Brasil (A. A. Cançado Trindade), reproduziu-se textos há muitoindisponíveis (de Rio Branco ou de Jânio Quadros, por exemplo, ou as partes depolítica externa das mensagens presidenciais dos primeiros governos republicanos)e são traduzidos inúmeros trabalhos de especialistas estrangeiros. Nesse mesmoperíodo, a Editora da UnB traduzia e publicava as mais importantes obras dopensamento político mundial, sobretudo no terreno das relações internacionais(alguns “clássicos”, como Raymond Aron, Paix et Guerre, ou Edward Carr, TwentyYears’ Crisis, por exemplo).

A Nova Geração

A partir dos anos 80, a pioneira RBPI teve de dividir o espaço da coberturade temas internacionais com outras revistas, das quais apenas duas lograram firmar-se e ocupar espaço político e intelectual no decorrer da década. Uma, de iniciativamais conservadora, ou liberal, e identificada com o chamado “pensamentoestratégico brasileiro”, intitulava-se, precisamente, Política e Estratégia: tendo

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sido editada a partir de 1983 em bases trimestrais, pelo Centro de EstudosEstratégicos da Sociedade de Cultura Convívio (São Paulo) e sob a responsabilidadeeditorial de Antonio Carlos Pereira, jornalista e editorialista d’O Estado de SãoPaulo, suua periodicidade tornou-se intermitente no começo dos anos 90, atéfinalmente desaparecer do cenário editorial num momento em que o pensamentoestratégico brasileiro e o próprio establishment militar passou a viver o que sepoderia talvez chamar de “crise de identidade”. A PeE, embora abrigando teóricosrealistas da linha do “poder” e defensores do “Brasil Potência”, abriu-seexemplarmente a representantes do mundo acadêmico, inclusive alguns dos maiscontundentes críticos das doutrinas geopolíticas então ainda em voga em círculosremanescentes de militares. Seu desaparecimento, a todos os títulos lamentável,deixou uma lacuna que foi parcialmente preenchida pelos cadernos Premissas, doNEE/UniCamp.

Uma outra iniciativa, vinculada diretamente a uma instituição acadêmica,a Contexto Internacional, vem sendo editada, desde 1985, com crescente sucessopelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC/RJ. Ela abriga basicamenteproduções da área acadêmica, várias do exterior, com forte conteúdo conceitual emetodológico, abrindo espaço a um verdadeiro scholarly work at its best. Ela nãose restringe, contudo, ao universo disciplinar exclusivo da politologia comparadaou à sociologia das relações internacionais, buscando contribuições nas diversasvertentes das ciências sociais e congregando representantes da comunidadediplomática e pesquisadores e debatedores dos mais diversos países, com umaforte preferência pelos latino-americanos no segundo caso.

Outras revistas para-acadêmicas surgidas no período recente tambémdevotam, a despeito de uma vocação mais generalista ou de uma especializaçãotemática em outras áreas, crescente espaço a problemas de política externa e derelações internacionais. É o caso, por exemplo, da Lua Nova, editada pelo Centrode Estudos de Cultura Contemporânea (São Paulo), dos Novos Estudos Cebrap(São Paulo) ou da Estudos Avançados, da USP, que têm veiculado artigos voltadospara as relações internacionais e o Brasil. Em 1989 surgia, por iniciativa doDepartamento de Ciência Política da UnB, a Revista Brasileira de Ciência Política,cujo número inaugural (e até aqui único) trouxe várias contribuições de qualidadena área internacional. Ainda na UnB, e mesmo anterior à RBCP, a revistaHumanidades, em sua nova série (a partir de 1986), dedica parte de seu espaçoeditorial a problemas latino-americanos, embora sob uma ótica mais política eantropológica do que propriamente no campo das relações internacionais.

Finalmente, em 1992, duas iniciativas felizes permitiram completar oquadro relativamente restrito de veículos à disposição da comunidade brasileiradedicada aos temas internacionais. Em junho, por iniciativa de acadêmicos comoLuciano Martins e José Augusto Guilhon de Albuquerque, era lançada a PolíticaExterna (sustentada materialmente pela Editora Paz e Terra e intelectualmente

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pelo Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais e Política Comparada da USP,cujas características específicas a tornam algo exclusiva nesse meio ambiente decerto modo rarefeito das revistas “internacionais”. Em setembro desse ano, por suavez, começava a circular o caderno Premissas, do Centro de Estudos Estratégicosda UniCamp, congregando especialistas reputados em questões militares, tecnológicas,além, obviamente, de temas estratégicos e de segurança. A Política Externaapresenta, para começar, uma forte abertura “externa” das colaborações e dadocumentação selecionada para publicação. Ela é também a única das revistasbrasileiras que edita “material de pesquisa”, exemplo provavelmente retirado da antigaseção “Source Material” da Foreign Affairs e instrumento bastante importante parao estudante e mesmo o pesquisador acadêmico. Mais do que uma revista de “políticaexterna”, ela é propriamente uma revista internacional, no melhor sentido da palavra,ao passo que a RBPI, paradoxalmente, sempre foi, também, e talvez essencialmente,uma revista de política externa brasileira.

O caderno Premissas, por sua vez, apresenta um espaço de pensamentocrítico e de reflexão acadêmica sobre os temas que lhe são próprios que faziamfalta no cenário intelectual brasileiro; trata-se, em primeiro lugar, de uma revistaabsolutamente brasileira – no sentido em que seu copyright é legitimamentenacional, com material produzido made in Brazil, e não à base de traduções comooutras revistas acadêmicas – e, em segundo lugar, de um veículo que serve desuporte a uma série de outras iniciativas paralelas e complementares – seminários,programas de pesquisa – aos esforços do NEE, que vem firmando, ano a ano, suareputação de “laboratório” de “cabeças pensantes” sobre as grandes questõesestratégicas do Brasil. Outra iniciativa meritória nesse mesmo terreno dos estudosestratégicos foi o lançamento da revista Parcerias Estratégicas, em maio de 1996.A despeito de sua filiação institucional — Centro de Estudos Estratégicos da SAE/PR — trata-se de empreendimento diversificado do ponto de vista estritamenteeditorial, pois que comportando seções dedicadas à memória política nacional e acontribuições de caráter cultural ou científico, e preocupado com uma visãomultidisciplinar nos estudos e reflexões sobre o Brasil: questões estratégicas,evidentemente, mas também políticas públicas em geral, prospectiva e a visão“exterior” sobre o Brasil.

Sobrevivendo no Mundo

A maior parte dessas revistas, em especial num país caracterizado porinúmeras iniciativas acadêmicas natimortas, tem uma existência financeira precária,canais de distribuição bastante deficientes e uma dependência física e política dealguns poucos entusiastas. É o caso, por exemplo, da RBPI, que ainda assimcondensa, em seus quarenta anos de existência e nas dezenas de volumes editadosquase que artesanalmente, um somatório extremamente rico de informações sobre

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a política externa brasileira e as relações internacionais dessas últimas quatrodécadas. Em suas páginas comparecem praticamente todos os diplomatas,intelectuais e estadistas que pensaram, exercitaram ou analisaram a política externabrasileira e as relações internacionais nesse período, bem como uma massa relevantede documentação de referência para o estudo dos mais diversos problemas atinentesa esse problemas. Ela constitui, assim, uma “memória coletiva” bastante preciosapara uma investigação profissional sobre a inserção internacional do País no períodocoberto por sua publicação.

Embora enfrentando as dificuldades que costumam afetar as revistasacadêmicas de público restrito, geralmente derivadas da falta de recursos materiaise humanos, a RBPI ainda assim conheceu uma notável regularidade de publicação,graças, mais uma vez, ao notável empenho individual de seu diretor no Rio deJaneiro. Com o falecimento de Cleantho de Paiva Leite, em outubro de 1992,colocou-se o problema da sobrevivência da revista, que não dispunha de ConselhoEditorial ou de uma “equipe de produção”. Felizmente, um grupo de diplomatas ede pesquisadores de Brasília assumiu o encargo de relançá-la em novas bases eprincípios editoriais, o que ocorreu em 1993. Desde então, como se pode constatarpor uma consulta ao sumário dos números da série de Brasília, ela vem cumprindoseu mandato original e mantendo a alta qualidade editorial das contribuições quedivulga em suas páginas.

Para testemunhar de sua continuada atualidade em relação aos temas emdebate na agenda política e econômica internacional, de sua versatilidade edito-rial, assim como de sua evidente utilidade enquanto material de pesquisabibliográfica, o quadro sinóptico apresentado a seguir, sem pretender ao rigor deuma cronologia das relações internacionais ou à exaustividade de um índiceremissivo geral — aliás publicado, no que se refere aos primeiros 35 anos darevista, no número 1994/1 — oferece ainda assim um referencial importante, emperspectiva linear, sobre os principais eventos dos panoramas internacional, re-gional e brasileiro, entre 1954 e 1998, correlacionando-os com artigos e documentospublicados na RBPI. Pelo quadro se torna claro o quanto a RBPI contribuiu para oenriquecimento da pesquisa e da reflexão propriamente brasileiras em todos ostemas vinculados de perto ou de longe com a “questão internacional” do Brasil.

O guia cronológico é inclusive mais extenso do que a própria revista,pois que começa na própria fundação do primeiro IBRI, em 1954. Esse períodoinicial encontra-se coberto por artigos dos excelentes — helàs efêmeros também— Cadernos do Nosso Tempo, editado pelo IBESP, cujo secretário geral e princi-pal redator era Hélio Jaguaribe, que participou igualmente da vida do IBRI e daRBPI durante toda a sua existência no Rio de Janeiro. Para os anos de 1956 e de1957 a escolha recaiu, inclusive como forma de diversificar a amostragem, sobrea revista Conjuntura Econômica, que sempre dedicou atenção aos muitosproblemas da inserção econômica internacional do Brasil: acordos de produtos de

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base, câmbio e sistemas de pagamentos, protecionismo agrícola europeu etc. Apartir de 1958, a “cobertura” se faz exclusivamente por meio de artigos e documentosda RBPI, numa seleção que, se apresenta algo de arbitrário e de escolhas pessoaisdeste resenhista, recolhe, ainda assim, o essencial da produção intelectual veiculadaem suas páginas ao longo desses anos.

Ao fazer a introdução de um Índice Remissivo Geral da RBPI, queelaborei à distância, em 1994 — encontrava-me então em Paris — e segundocritérios algo artesanais, eu discorria com entusiasmo sobre os primeiros númerosda revista, como se pode perceber pela transcrição abaixo:

“O [segundo] número da revista, em [junho de] 1958, traz um extensoe denso artigo de Garrido Torres, ‘Por que um Mercado Regional Latino-Americano?’, no qual o grande economista e homem público — um dos principaisnegociadores econômicos brasileiros desde a época constitutiva do GATT —traça uma agenda absolutamente realista e adequada da integração regional (aindaem fase de projeto e objeto de estudos da CEPAL), cujos problemas são enfocadossempre do ponto de vista do desenvolvimento industrial da região. Criada aALALC, em 1960, a RBPI publica seu tratado constitutivo e os documentosmais importantes do processo negociador. Essa cobertura se intensificaria bastantenos anos seguintes, com a presença de vários diplomatas que tinham servidojunto à ALALC, como o próprio Diretor Henrique Valle e Mozart Gurgel Valente.Do ponto de vista da definição conceitual de uma política brasileira para aAntártida, cabe lembrar o papel essencial de João Frank da Costa que, numasérie de cinco artigos seminais, ‘Antártida: O Problema Político’ (números 3, 4,5, 11 e 14, volumes 1 a 4), contribuiu para esclarecer as questões em jogo e abriucaminho para a necessária tomada de decisão. O mesmo poderia ser dito deoutras questões que ocuparam intensamente nossa diplomacia, como a longuíssimaconferência sobre o Direito do Mar ou, de forma marcante, as relações entre ocomércio internacional e o desenvolvimento econômico. Algumas personalidadesassumiram um papel marcante na vida da revista, como foi o caso de SantiagoDantas. A RBPI, aliás, pode ser considerada como a ‘mãe espiritual’ da políticaexterna independente, antes mesmo que ela viesse a ser conhecida com essenome. Entre 1958 e 1962/63, quando ela é formulada mais explicitamente, a‘PEI’ já tem suas bases expostas de uma forma ou de outra na revista, quesempre defendeu, é claro, posições próximas daquelas que fizeram a glória dadiplomacia brasileira em outras épocas. Quando da morte de Santiago, em 1964,a revista dedica todo o seu número 27 à memória do grande tribuno, professor,político e diplomata brasileiro, com diversos estudos, conferências e discursos desua própria lavra ou de um próximo colaborador, como Renato Archer. Ésintomático observar que nenhuma outra personalidade política ou acadêmica davida pública brasileira mereceu tanto espaço da revista como Santiago Dantas”(RBPI, ano 37, nº 1, 1994, p. 152).

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 53

Eu também lamentava que o Índice então apresentado para o período deexistência da revista no Rio de Janeiro — organizado tematicamente e por autor— não fosse o ideal, em termos científicos, para a pesquisa acadêmica, formulandoentão as bases do que deveria ser feito nessa área, trabalho ainda à espera decandidatos:

“Idealmente, um Index Geral da RBPI deveria ser elaborado porespecialistas e comportar uma divisão em três seções, pelo menos, para buscasistemática. Ele apresentaria, antes de mais nada, uma primeira parte de ‘palavras-chaves’, retomando de maneira recorrente todos os conceitos vinculados adeterminadas matérias, todos os nomes das personalidades envolvidas(personagens históricos, não autores) e todas as indicações geográficas suscetíveisde integrar uma pesquisa temática. Essas palavras-chaves, várias por matéria,seriam evidentemente apresentadas em ordem alfabética, dispensando-se, assim,a classificação temática subjetiva (e algumas vezes arbitrária) aqui elaborada[isto é, no Índice de 1994]. Esse índice conceitual seria seguido, tão simplesmente,dos sumários de todos os números publicados, o que permitiria a localização (eulterior citação) de cada entrada selecionada, com título completo e natureza dacontribuição, nome do autor da matéria e páginas extremas. Finalmente, umaterceira parte do índice, organizada por nome de autores, comportaria a relaçãodos responsáveis por matérias assinadas (eventualmente também resenhas) naRBPI durante o período coberto, cada nome sendo seguido dos títulos resumidosdos artigos ou das publicações resenhadas” (Idem, p.154).

À falta desse Índice “científico, o guia de “pesquisas” que se oferecea seguir, bem como os sumários coletados in fine permitem ambos visualizar aexcelência e a profundidade da contribuição da RBPI para o acompanhamentoquase completo dos diversos eventos e processos que enquadraram ou definiramas relações internacionais, em geral, e a política externa brasileira em particular.Mais, importante, a apresentação de grandes resenhas temáticas em cincocampos selecionados de estudo das relações internacionais e da política externabrasileira — eixos conceituais da política externa, parcerias estratégicas erelações bilaterais, economia internacional e desenvolvimento econômico,questões estratégicas e de segurança internacional e multilateralismo —,correlacionando essas grandes áreas de interesse analítico com matériasselecionadas da RBPI, permite acompanhar de perto a evolução do cenáriointernacional e brasileiro nos últimos 40 anos, o que realça ainda mais a utilidadedidática deste número especial.

O IBRI, do qual sou atualmente o Diretor Geral, está empenhado emrecuperar, eletronicamente, o conteúdo substantivo da RBPI, de maneira a poderdisponibilizá-lo para os pesquisadores na Internet, onde também já pode serencontrada uma “página” com informações institucionais sobre o IBRI e o sumáriodos números recentes. Algumas novas iniciativas editoriais em relação à revista,assim como no que se refere à própria vida do Instituto deverão ser tomadas, de

54 PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

maneira a inseri-los cada vez mais no debate sobre os temas de relaçõesinternacionais e de política externa em nosso País.

A RBPI continuará sendo, porém, o “centro intelectual” das atividadesdo IBRI e sua principal razão de ser. Nos seus cinco anos de vida em Brasília elademonstrou seu renovado comprometimento com o mandato original e uma pro-funda identificação com a discussão dos temas centrais e de atualidade quecompõem o “cahier de charges” da diplomacia brasileira, além de proceder àcobertura regular de outras questões da agenda política e econômica internacional.Espera-se, assim, que pelos próximos quarenta anos, e provavelmente mais, elacontinue a ser tão prolífica, pertinente e abrangente nos temas que lhe são caroscomo ela o foi até aqui. Por tudo isso e muito mais, cabe desejar, assim, longa vidaà revista decana da comunidade internacionalista no Brasil!

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 55

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s e p

rocl

amou

oso

cial

ism

o;

“Nov

a po

lític

a ex

tern

a do

Bra

sil”

, Jan

io Q

uadr

os; “

O C

amin

ho(S

ocia

lista

) da

Iugo

slávi

a”, J

osip

Bro

z Ti

to; “

Sobr

e o

conc

eito

de

Neu

tralis

mo”

, Rob

erto

Cam

pos;

“R

elaç

ões d

os E

stad

os U

nido

sco

m a

AL,

esp

ecia

lmen

te o

Bra

sil”

, Lin

coln

Gor

don;

“Es

tado

sU

nido

s e A

L”, A

lceu

Am

oros

o Li

ma;

“Co

oper

ação

inte

rnac

iona

lem

ene

rgia

atô

mic

a”, C

. Alfr

edo

Ber

nard

es;

Car

ta d

e Pu

nta

Del

Est

e, T

exto

(D)

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 57

1962

Envi

o de

mís

seis

sovi

étic

os a

Cub

a;R

euni

ão d

e Pu

nta

del E

ste

sobr

e o

caso

de

Cub

a;Q

uda

do P

res.

Fron

dizi

,A

rgen

tina

Dem

issã

o do

Gab

inet

e Ta

ncre

doN

eves

(26.

06);

Pres

. Joã

o G

oula

rt fa

z ca

mpa

nha

pelo

pre

side

ncia

lism

o;B

rasi

l bic

ampe

ão m

undi

al d

efu

tebo

l, no

Chi

le;

Bra

sil a

ssum

e po

stur

a le

galis

ta e

não

inte

rven

cion

ista

sobr

e C

uba;

Proj

eto

de L

ei so

bre

rem

essa

de

lucr

os

“A p

osiç

ão d

o B

rasi

l em

Pun

ta d

el E

ste”

, Alc

eu A

mor

oso

Lim

a;“A

enc

ampa

ção

de c

once

ssio

nária

s est

rang

eira

s”, B

arbo

saLi

ma

Sobr

inho

; “C

omér

cio

inte

rnac

iona

l de

prod

utos

de

base

”,O

távi

o D

ias

Car

neiro

; “A

mér

ica

Latin

a: in

tegr

ação

eco

nôm

ica

e re

inte

graç

ão p

olíti

ca”,

Fel

ipe

Her

rera

; “C

onvê

nio

com

erci

alco

m a

Ale

man

ha O

rient

al e

o p

robl

ema

germ

ânic

o”, O

liver

Ono

dy;

Posi

ção

do B

rasi

l em

Pun

ta d

el E

ste:

dis

curs

o do

cha

ncel

erA

fons

o A

rinos

na

AG

NU

(D);

Res

oluç

ões d

a V

III r

euni

ão d

eC

onsu

lta d

os C

hanc

eler

es A

mer

ican

os (D

); B

rasi

l e o

Des

arm

amen

to: d

iscu

rso

de A

fons

o A

rinos

na

39a

sess

ão d

aC

onfe

rênc

ia d

o D

esar

mam

ento

(D);

Con

ferê

ncia

de

Bel

grad

o:D

ecla

raçã

o do

s Paí

ses N

ao-A

linha

dos (

D)

1963

Ass

assi

nato

do

Pres

. Ken

nedy

;M

orte

doP

apa

João

XX

III;

Pleb

isci

to a

prov

a re

torn

o do

pres

iden

cial

ism

o (6

.01)

;A

gita

ções

pop

ular

es: U

NE,

CG

T, sa

rgen

tos;

Ref

orm

a ag

rária

, ref

orm

as d

eba

se

Apr

oxim

ação

com

paí

ses

soci

alis

tas,

esta

bele

cim

ento

de

rela

ções

, aco

rdos

de

com

érci

o

“O B

rasi

l e a

Ala

lc”,

Hen

rique

Val

le; “

Com

érci

o in

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acio

nal

de p

rodu

tos d

e ba

se”,

Otá

vio

Dia

s Car

neiro

; “B

loco

Oci

dent

al:

Prob

lem

as p

olíti

cos,

econ

ômic

os e

mili

tare

s”, J

.M. V

illar

de

Que

iroz;

“R

elat

ório

sobr

e a

Alia

nça

para

o P

rogr

esso

apre

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ado

à O

EA”,

J. K

ubits

chek

;O

Bra

sil e

o p

rincí

pio

da N

ão-I

nter

venç

ão (D

); Po

siçã

o do

Bra

sil

nas q

uest

ões d

o D

esar

mam

ento

, Des

envo

lvim

ento

eD

esco

loni

zaçã

o (D

); Pr

ojet

o de

Res

oluç

ão so

bre

Des

nucl

eariz

ação

da

Am

éric

a La

tina

(D);

Aco

rdo

de C

omér

cio

entre

o B

rasi

l e U

rss (

D)

1964

Inte

rven

ção

dos E

UA

no

Vie

tnã;

Bom

ba a

tôm

ica

da C

hina

Popu

lar;

Fund

ação

da

OLP

;Pr

imei

ra re

uniã

o da

UN

CTA

D;

Gol

pe n

a B

olív

ia;

Man

ifest

açõe

s con

tra o

Gov

erno

;G

olpe

de

Esta

do c

ontra

Gou

lart

(31.

03);

Ato

s ins

tituc

iona

is e

com

eço

dore

gim

e m

ilita

r: Pr

esid

ente

Cas

telo

Bra

nco

Lei d

o C

apita

l est

rang

eiro

(4.1

31)

Fase

de

alin

ham

ento

na

polít

ica

exte

rna:

solid

arie

dade

oci

dent

ale

orie

ntaç

ão a

ntic

omun

ista

(rom

pim

ento

com

Cub

a), m

asap

oio

ao G

rupo

dos

77

e à

UN

CTA

D

Nº e

spec

ial S

obre

San

tiago

Dan

tas:

“Es

tudo

s, co

nfer

ênci

as e

disc

urso

s”; “

A A

lalc

e o

Neo

-Sub

dese

nvol

vim

ento

”; “

Sant

iago

Dan

tas y

la A

rgen

tina”

, Car

los M

anue

l Mun

iz;

“Con

ferê

ncia

da

ON

U so

bre

Com

érci

o e

Des

envo

lvim

ento

”,R

aul P

rebi

sch;

Bra

sil e

o D

esar

mam

ento

(D);

Troc

a de

men

sage

ns e

ntre

os

Pres

iden

tes d

o B

rasi

l e d

os E

UA

sobr

e a

agre

ssão

do

Vie

tnã

doN

orte

(D)

1965

Gol

pe a

nti-c

omun

ista

na

Indo

nési

a;B

en B

ella

dep

osto

na

Arg

élia

;Ín

dia

e Pa

quis

tão

luta

m n

aC

ache

mira

;C

rise

da R

epúb

lica

Dom

inic

ana

Ato

Inst

ituci

onal

n° 2

ext

ingu

e os

parti

dos p

olíti

cos;

Inst

ituiç

ão d

o bi

parti

daris

mo

(20.

11);

Cria

ção

do c

ruze

iro n

ovo

(= C

r$10

00)

Apo

io à

inte

rven

ção

dos E

UA

na

Rep

úblic

a D

omin

ican

a: e

nvio

de

tropa

s de

inte

rven

ção:

Cré

dito

do

FMI (

US$

125

milh

ões)

Nº e

spec

ial s

obre

a c

ompr

a da

s con

cess

ioná

rias d

e en

ergi

ael

étric

a; “

Sign

ifica

do d

a U

NC

TAD

”, R

aúl P

rebi

sch;

“A

spec

tos

polít

icos

e e

conô

mic

os d

a In

tegr

ação

da

AL”

, Fel

ipe

Her

rera

;Pr

imei

ro A

nive

rsár

io d

a R

evol

ução

: dis

curs

o do

Pre

s. da

Rep

úblic

a (D

);

58 PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

1966

Rev

oluç

ão c

ultu

ral n

a C

hina

;G

olpe

mili

tar n

a A

rgen

tina;

Inde

pend

ênci

a da

Gui

ana

Cos

ta e

Silv

a é

elei

to P

resi

dent

epe

lo C

ongr

esso

(abs

tenç

ão d

oM

DB

);O

posi

ção

cons

titui

a F

rent

eA

mpl

a

Preo

cupa

ção

com

mov

imen

tos

guer

rilhe

iros n

a A

mér

ica

Latin

a;N

º esp

ecia

l sob

re o

Aco

rdo

de G

aran

tia d

e In

vest

imen

tos e

ntre

Bra

sil e

EU

A:

Deb

ates

par

lam

enta

res,

text

o do

aco

rdo

e no

tas d

iplo

mát

icas

,pr

onun

ciam

ento

s, do

cum

ento

s;D

iscu

rso

do C

hanc

eler

Lei

tão

da C

unha

na

XX

AG

NU

(D)

1967

Gue

rra

dos 6

Dia

s (Is

rael

-Paí

ses

Ára

bes)

;G

olpe

mili

tar n

a G

réci

a;G

ueril

ha n

a B

olív

ia: m

orte

de

Che

Gue

vara

;

Nov

a C

onst

ituiç

ão n

o B

rasi

l(2

4.01

);Po

sse

de C

osta

e S

ilva

com

oPr

esid

ente

;C

ruze

iro n

ovo

subs

titui

, com

elim

inaç

ão d

e 3

zero

s, o

cruz

eiro

(194

2)

Infle

xão

na P

olíti

ca e

xter

na:

obje

tivos

des

envo

lvim

entis

tas;

Trat

ado

de T

late

lolc

o so

bre

arm

asnu

clea

res n

a A

mér

ica

Latin

a

Nº e

spec

ial s

obre

pol

ítica

nuc

lear

:Pr

onun

ciam

ento

s do

Pres

. Cos

ta e

Silv

a, d

o M

inis

troM

agal

haes

Pin

to; N

ucle

ariz

ação

Pac

ífica

; Tra

tado

de

não-

prol

ifera

ção

em d

iscu

ssão

em

Gen

ebra

: em

enda

s do

Bra

sil;

“Um

a in

terp

reta

ção

do si

stem

a da

s rel

açõe

s int

erna

cion

ais d

oB

rasi

l”, C

elso

Laf

er; “

Estru

tura

s eco

nôm

icas

nac

iona

is e

rela

ções

inte

rnac

iona

is”,

O.A

. Dia

s C

arne

iro;

Reu

nião

do

FMI n

o R

io d

e Ja

neiro

, Pre

s. C

osta

e S

ilva

(D);

Fund

amen

tos d

a Po

lític

a Ex

terio

r do

Bra

sil (

D)

1968

Rev

olta

est

udan

til n

a Fr

ança

;M

assa

cre

de e

stud

ante

s no

Méx

ico;

Dou

trina

Bre

jnev

: int

erve

nção

na T

chec

oslo

váqu

ia;

Man

ifest

açõe

s est

udan

tis, g

reve

sop

erár

ias,

guer

rilha

urb

ana;

Ato

Inst

ituci

onal

nº 5

(13.

12)

Bra

sil r

ejei

ta o

TN

P co

mo

disc

rimin

atór

io: p

ross

egui

men

tode

pol

ítica

nuc

lear

pró

pria

Nº e

spec

ial s

obre

a A

maz

ônia

:“P

orqu

e a

Am

azôn

ia d

eve

ser b

rasi

leira

”, A

rthur

Cez

arFe

rrei

ra R

eis;

“U

m si

stem

a su

l-am

eric

ano

de g

rand

es la

gos”

,R

ober

t Pan

ero;

“N

ovo

enfo

que

sobr

e a

Am

azôn

ia”,

Her

man

Kah

n, R

. Pan

ero;

“Li

gaçã

o da

s Bac

ias A

maz

onas

-Pra

ta”,

Mau

ricio

Jopp

ert d

a Si

lva;

O G

rand

e La

go A

maz

ônic

o e

oIn

stitu

to H

udso

n (D

)O

Bra

sil n

a II

UN

CTA

D: i

nter

venç

ões d

o ch

ance

ler J

osé

deM

agal

hões

Pin

to e

do

Emb.

Aze

redo

da

Silv

eira

; Age

nda,

reso

luçõ

es a

dota

das p

ela

Con

ferê

ncia

1969

Prim

eira

via

gem

do

hom

em à

Lua;

Neg

ocia

ções

s/ a

rmas

estra

tégi

cas;

Cria

ção

do G

rupo

And

ino

AI-

9 su

spen

de a

s ele

içõe

s;Ju

nta

mili

tar t

oma

o po

der

(31.

08);

Gen

. Méd

ici a

ssum

e a

Pres

id.

(30.

10)

Sequ

estro

do

Emba

ixad

or d

osEU

A;

Trat

ado

da B

acia

do

Prat

a

Nº e

spec

ial s

obre

Dire

ito d

o M

ar e

Mar

Ter

ritor

ial:

“Pro

blem

a do

Mar

Ter

ritor

ial”

, Car

los C

aler

o R

odrig

uez;

“Dire

ito d

o M

ar e

inte

ress

es d

o B

rasi

l”, M

ucio

Pira

gibe

Bak

ker;

Con

venç

ões s

obre

o A

lto M

ar, M

ar T

errit

oria

l e Z

ona

Con

tigua

e so

bre

a pe

sca

e co

nser

vaçã

o do

s rec

urso

s viv

os d

oA

lto M

ar (D

); A

ltera

ção

dos l

imite

s do

Mar

Ter

ritor

ial

Bra

sile

iro (D

)“R

elaç

ões e

ntre

Bra

sil e

Arg

entin

a no

mun

do a

tual

”, O

scar

Cam

ilion

; “N

ovos

pro

blem

as ju

rídic

os d

o Pr

ata”

, Clo

vis

Ram

alhe

te; A

ta F

inal

da

reun

iao

de C

hanc

eler

es d

a B

acia

do

Prat

a (D

); A

prov

eita

men

to h

idre

létri

co d

a B

acia

do

Prat

a (D

)

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 59

1970

Rom

pim

ento

Chi

na-U

RSS

; cris

eno

Orie

nte

Méd

io: e

xpul

são

dos p

ales

tinos

da

Jord

ânia

(Líb

ano)

Mov

imen

tos d

e gu

erril

ha n

o pa

ís;

Bra

sil s

agra

-se

trica

mpe

ãom

undi

al d

e fu

tebo

l no

Méx

ico

Bra

sil p

rocl

ama

mar

terr

itoria

l de

200

milh

as; S

GP

(GA

TT/U

NC

TAD

)B

rasi

l e P

arag

uai e

stud

am It

aipu

;

Nº e

spec

ial s

obre

pro

duto

s de

base

:“M

erca

do in

tern

acio

nal d

e pr

odut

os d

e ba

se”,

Ron

aldo

Cos

ta;

“Caf

é”, M

arco

s Cam

acho

de

Vic

enzi

; “C

acau

”, J.

A. M

aced

oSo

ares

; “A

çúca

r”, R

aul T

auna

y; “

O B

rasi

l e o

mer

cado

inte

rnac

iona

l de

fibra

s dur

as”,

Sér

gio

Bat

hFu

ndam

ento

s da

paz

inte

rnac

iona

l: ba

lanç

a de

pod

er o

use

gura

nça

cole

tiva”

, Ara

újo

Cas

tro; “

Polít

ica

Bra

sile

ira d

eC

omér

cio

Exte

rior”

, Mar

io G

ibso

n B

arbo

za; “

Rel

açõe

sco

mer

ciai

s ent

re B

rasi

l e E

UA

”, M

ozar

t Gur

gel V

alen

te; “

OB

rasi

l e o

des

envo

lvim

ento

do

com

érci

o in

trazo

nal”

, Moz

art

Gur

gel V

alen

te;

“A O

NU

e o

s dire

itos h

uman

os”,

José

Set

te C

amar

a19

71C

hina

é a

dmiti

da n

a O

NU

, com

o vo

to c

ontrá

rio d

o B

rasi

l;Fi

m d

o si

stem

a de

Bre

tton

Woo

ds;

Gol

pe d

e Es

tado

na

Bol

ívia

Rep

ress

ão m

ilita

r no

Bra

sil;

cria

ção

do IN

PE; L

ei d

aPr

oprie

dade

Indu

stria

l faz

vár

ias

exce

ções

a p

aten

tes;

Via

gem

do

Pres

id. M

edic

i aos

EUA

Coo

pera

ção

ener

gétic

a co

mPa

ragu

ai a

bre

cris

e co

m a

Arg

entin

a so

bre

os re

curs

oshí

dric

os d

o Pa

raná

;Tr

at. d

esnu

clea

rizaç

ão fu

ndos

mar

.

“Con

tinen

te a

mer

ican

o de

ntro

da

prob

lem

átic

a m

undi

al”,

Em

b.A

rauj

o C

astro

; “Se

gura

nça

Estra

tégi

ca”,

Ten

-Brig

. Nel

son

Lave

nère

-Wan

derle

y; “

Civ

ilism

o e

Segu

ranç

a N

acio

nal”

,M

arec

hal P

oppe

de

Figu

eire

do; “

Forç

as A

rmad

as e

inte

graç

ãoda

Am

azôn

ia”,

Rod

rigo

Otá

vio

Ram

os; “

Des

envo

lvim

ento

econ

ômic

o e

pres

erva

ção

do M

eio

Am

bien

te”,

Mig

uel O

sório

de A

lmei

daD

iscu

rsos

do

Pres

. Med

ici n

a vi

sita

a W

ashi

ngto

n (D

);Se

gura

nça

do H

emis

fério

: Vis

ão d

os E

UA

e V

isão

Lat

ino-

Am

eric

ana:

Rel

atór

io P

lank

(D)

1972

Vis

ita d

o Pr

es. N

ixon

à C

hina

;C

onf.

do M

eio

Am

bien

te n

aSu

écia

;C

hile

nac

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liza

a IT

T

Gue

rrilh

a do

PC

doB

no

Ara

guai

a;Pr

imei

ro c

ompu

tado

r nac

iona

lB

rasi

l con

tinua

a a

poia

r a p

olíti

caco

loni

alis

ta d

e Po

rtuga

l;pr

essõ

es e

xter

nas p

or d

ireito

shu

man

os

Nº e

spec

ial s

obre

o B

rasi

l na

III U

NC

TAD

:“U

ma

revi

são

críti

ca d

os p

rogr

esso

s”, G

ilber

to C

. Par

anho

sV

ello

so; “

Aná

lise

do S

GP”

, Gui

lher

me

Arr

oio;

Dis

curs

o do

Min

istro

Gib

son

Bar

boza

, na

reun

ião

do G

-77

(D);

disc

urso

do E

mb.

Geo

rges

A. M

acie

l ( D

); “N

egoc

iaçõ

es c

omer

ciai

sm

ultil

ater

ais n

o âm

bito

do

GA

TT à

luz

dos r

esul

tado

s da

III

UN

CTA

D”,

Am

aury

Bie

r;19

73G

uerr

a no

Orie

nte

Méd

io: c

rise

do p

etró

leo;

Per

ón v

olta

àA

rgen

tina;

Dep

osiç

ão d

e A

llend

e no

Chi

le

Ant

i-can

dida

tura

da

opos

ição

àpr

esid

ênci

a da

Rep

úblic

a;D

eter

iora

ção

da b

alan

çaco

mer

cial

Aco

rdo

Mul

tifib

ras n

o G

ATT

;Im

puls

o às

exp

orta

ções

e c

ontro

leda

s im

porta

ções

(lei

do

sim

ilar

nac.

)

“Par

ticip

ação

dos

paí

ses e

m d

esen

volv

imen

to n

o co

mér

cio

inte

rnac

iona

l”, R

onal

do C

osta

; “Tr

ansf

eren

cia

de te

cnol

ogia

”,A

lvar

o G

urge

l de

Ale

ncar

;“P

oder

Mili

tar e

pol

ítica

inte

rnac

iona

l”, C

arlo

s Mei

ra M

atto

s;

1974

Nix

on re

nunc

ia à

Pre

sidê

ncia

;R

evol

ução

em

Por

tuga

l eco

meç

o do

fim

do

impé

rioco

loni

al

Pres

id. E

. Gei

sel:

com

eço

dadi

sten

são

polít

ica;

vitó

ria d

aop

osiç

ão a

o C

ongr

esso

; cria

ção

da N

ucle

brás

Prag

amat

ism

o re

spon

sáve

l: or

ien-

taçã

o te

rcei

ro-m

undi

sta;

Cria

ção

do F

ON

PLA

TA (B

. do

Prat

a)

“Org

anis

mos

inte

rnac

iona

is: c

once

itos e

func

iona

men

to”,

Ram

iro G

uere

iro; “

Bra

sil-J

apão

: um

a re

laçã

o es

peci

al”,

Cle

anth

o de

Pai

va L

eite

; “O

pod

er n

egoc

iado

r lat

ino-

amer

ican

o”, M

arce

lo A

ftalio

n; “

Bra

sil:

os d

ifíce

is c

amin

hos

da e

nerg

ia n

ucle

ar”,

Edu

ardo

Pin

to;

60 PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

1975

Fim

da

guer

ra d

o V

ietn

ã;In

depe

ndên

cia

do S

urin

ame;

Rod

ada

Tóqu

io d

o G

ATT

;

Prog

ram

a na

cion

al d

o ál

cool

;co

ntra

-tos d

e ris

co n

o se

tor d

ope

tróle

o;In

dúst

ria p

etro

quím

ica

no B

rasi

l

Aco

rdo

Bra

sil-R

FA d

eco

oper

ação

nuc

lear

; cria

ção

doSE

LA; a

desã

o ao

Tra

tado

da

Ant

ártid

a

Nov

a O

rdem

Mun

dial

: Asp

ecto

s pol

ítico

s, ec

onôm

icos

,te

cnol

ógic

os; “

Evol

ução

da

polít

ica

exte

rna

bras

ileira

”, C

elso

Lafe

r; “E

volu

ção

da p

olíti

ca e

xter

ior d

o B

rasi

l”, E

xped

itoR

ezen

de; “

Polic

entri

smos

: nov

os si

stem

as d

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ianç

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Lui

zA

ugus

to S

outo

Mai

or; “

O B

rasi

l e a

nov

a or

dem

inte

rnac

iona

l”, M

inis

tro A

zere

do d

a Si

lvei

ra;

“Cris

e m

undi

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ausa

s e p

ersp

ectiv

as”,

Car

los G

eral

doLa

ngon

i; A

spec

tos p

olíti

cos d

a cr

ise

econ

ômic

ain

tern

acio

nal”

, Car

los V

on D

oelin

ger;

“Qua

dro

mili

tar c

onte

mpo

râne

o”, F

ritz

Aze

vedo

Man

so;

1976

Mor

te d

e M

ao T

sé-tu

ng; c

omeç

oda

rede

moc

ratiz

ação

na

Espa

nha;

Gol

pe c

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Isab

el P

erón

na

Arg

ent.

Cas

saçã

o de

dep

utad

os; l

ei d

ece

nsur

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agan

da p

olíti

ca;

aten

tado

s da

extre

ma

dire

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Pres

sões

dos

EU

A n

a qu

estã

onu

clea

r; fr

iccç

ões c

omer

ciai

s(s

apat

os, s

oja)

;C

once

pção

da

polít

ica

dein

form

átic

a

CPI

das

Mul

tinac

iona

is: R

elat

ório

do

Dep

. Her

bert

Levy

,de

poim

ento

s dos

Min

istro

s;

1977

Neg

ocia

ções

de

paz

entre

Isra

el e

o Eg

ito; E

UA

: bom

ba a

neut

rons

;Pr

es. S

troes

sner

se to

rna

vita

lício

Man

ifest

açõe

s pel

a de

moc

raci

a;G

eise

l fec

ha o

Con

gres

soC

rise

com

EU

A so

bre

ques

tões

nucl

ea-r

es e

de

dire

itos

hum

anos

; den

únci

a do

aco

rdo

mili

tar d

e 19

52

CPI

das

Mul

tinac

iona

is e

do

Cap

ital E

stra

ngei

ro; d

ebat

espa

rlam

enta

res,

depo

imen

tos

1978

Elei

to P

apa

polo

nês,

João

Pau

loII

;G

uerr

ilha

sand

inis

ta n

aN

icar

água

Emen

da c

onst

ituci

onal

nº 1

1re

voga

o A

I-5

e ou

tros a

tos

inst

ituci

onai

s;

Trat

ado

de C

oope

raçã

oA

maz

ônic

a;70

ano

s da

imig

raçã

o ja

pone

sa

“Can

cela

men

to d

o A

cord

o M

ilita

r Bra

sil-E

UA

”, C

lóvi

sB

rigag

ão; A

cord

o de

Ass

iste

ncia

Mili

tar B

rasi

l-Est

ados

Uni

dos:

195

2-19

77 (D

)C

ompe

tição

pel

os re

curs

os d

os fu

ndos

mar

inho

s”, C

hris

tian

Cau

bet

1979

Rel

açõe

s dip

l. en

tre E

UA

eC

hina

;In

terv

ençã

o ru

ssa

noA

fega

nist

ão;

Dep

osiç

ão d

e So

moz

a e

do x

á do

Irã;

Segu

nda

cris

e do

pet

róle

o

Pres

id. J

oão

Figu

eire

do: a

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iapo

lític

a, in

terv

ençõ

es e

msi

ndic

atos

;A

cele

raçã

o da

infla

ção

Aco

rdo

sobr

e Ita

ipu

e C

orpu

s,en

tre B

rasi

l, A

rgen

tina

ePa

ragu

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Térm

ino

da R

odad

a Tó

quio

(GA

TT)

Impa

sse

atua

l e p

ersp

ectiv

as a

long

o pr

azo

da p

olíti

caen

ergé

tica

no B

rasi

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dils

on O

livei

ra, J

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Liza

rdo

Ara

újo,

Luiz

Pin

guel

li R

osa;

“A

nat

urez

a po

litic

a do

pre

ço d

ope

tróle

o”, A

mau

ry P

orto

de

Oliv

eira

;A

cord

o Tr

ipar

tite

sobr

e Ita

ipu

(D)

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 61

1980

Cris

e Ir

ã-EU

A (r

efén

s na

Emba

ix.);

Era

de re

form

as n

a C

hina

;

Emen

da re

stab

elec

e el

eiçõ

esdi

reta

s par

a go

vern

ador

es;

Cria

ção

da A

LAD

I, qu

e su

bstit

uia

ALA

LC: p

refe

rênc

ias

tarif

ária

s

“Ant

ártid

a, A

mér

ica

Latin

a e

o Si

stem

a In

tern

acio

nal n

a dé

cada

de O

itent

a”, C

arlo

s J. M

onet

a; “

Bra

sil-A

rgen

tina”

, Sta

nley

Hilt

on; “

Dou

trina

mili

tar s

ovié

tica”

, Nel

son

Lave

nère

-W

ande

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O In

form

e W

illy

Bra

ndt e

suas

impl

icaç

ões p

olíti

cas”

, Hél

ioJa

guar

ibe;

“N

otas

sobr

e as

rela

ções

Nor

te-S

ul e

o R

elat

ório

Bra

ndt”

, Rob

erto

Abd

enur

, Ron

aldo

Sar

denb

erg;

“Vis

ão d

a co

njun

tura

e o

com

porta

men

to d

iplo

mát

ico

doB

rasi

l”, E

mb.

Ram

iro S

arai

va G

uerr

eiro

1981

Ass

assi

nato

de

Sada

t no

Egito

;Le

i mar

cial

na

Polô

nia

Ate

ndad

os te

rror

ista

s da

dire

ita;

ajus

tes n

a po

lític

a ca

mbi

alD

iplo

mac

ia d

esen

volv

imen

tista

;af

irmaç

ão d

os in

tere

sses

do

Sul

Arg

entin

a e

Bra

sil n

o m

undo

e n

a re

giao

na

déca

da d

e 80

:“V

isão

pol

ítica

”: M

igue

l Ang

el O

rtiz,

Mar

io G

ibso

n B

arbo

za,

Nic

anor

Cos

ta M

ende

z; “

Vis

ão e

conô

mic

a”: M

ário

Hen

rique

Sim

onse

n, G

uido

Di T

ella

; Int

eres

ses c

onve

rgen

tes:

M. P

ioC

orre

a, C

arlo

s Mun

iz; “

Coo

pera

ção

tecn

ológ

ica”

: Car

los

Cas

tro M

ader

o, P

aulo

Nog

ueira

; B

atis

ta; “

Bas

es c

ultu

rais

”:Jo

sé G

uilh

erm

e M

erqu

ior,

Nat

alio

Bot

ana;

“R

elaç

ões d

eco

nflit

o e

coop

eraç

ão”:

Hél

io J

agua

ribe,

Fel

ix P

ena;

“Ref

erên

cias

bib

liogr

áfic

as: B

rasi

l-Arg

entin

a”: M

aria

Reg

ina

Soar

es d

e Li

ma,

Ger

son

Mou

ra;

1982

Diá

logo

Nor

te-S

ul: n

ova

orde

mec

onôm

ica

inte

rnac

iona

l;C

onve

nção

sobr

e o

Dire

ito d

oM

ar

Inau

gura

da u

sina

de

Itaip

u;R

etira

dos s

ubsí

dios

aos

com

bust

ívei

s, co

mo

pedi

do p

elo

FMI

Apo

io d

iplo

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ico

à A

rgen

tina

naG

uerr

a da

s Mal

vina

s; v

isita

do

Pres

. Rea

gan

ao B

rasi

l

“Sis

tem

a Ec

onôm

ico

Inte

rnac

iona

l: liç

ões d

a H

istó

ria”,

Ped

roSa

mpa

io M

alan

; “B

rasi

l-Arg

entin

a: d

ispu

ta p

ela

hege

mon

ia n

aA

mér

ica

do S

ul”,

Sta

nley

Hilt

on;

“Rel

açõe

s Bra

sil-E

UA

”: H

enry

Kis

sing

er, H

élio

Jag

uarib

e, A

lber

Fish

low

; “C

oope

raçã

o ho

rizon

tal L

atin

o-A

mer

ican

a Á

rabe

em

mat

éria

de

petró

leo”

, Am

aury

Por

to d

e O

livei

ra;

“Com

o ev

itar u

ma

Gue

rra

Nuc

lear

”, M

cgeo

rge

Bun

dy, G

eorg

eK

enna

n, R

ober

t Mcn

amar

aD

iretri

zes d

a po

lític

a ex

tern

a br

asile

ira, M

inis

tro R

amiro

Sara

iva

Gue

rrei

ro (

D)

1983

Inte

rven

ção

dos E

UA

em

Gra

nada

;R

edem

ocra

tizaç

ão n

aA

rgen

tina

Difi

culd

ades

eco

nôm

icas

: com

eço

de u

m p

erío

do d

e es

tagn

ação

Cris

e da

dív

ida

exte

rna:

car

tas d

ein

tenç

ão c

om o

FM

I“O

Bra

sil n

o M

undo

”, W

ayne

Sel

cher

; “Ó

leo

para

as l

âmpa

das d

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ajor

s”, A

mau

ry P

orto

de

Oliv

eira

;“O

pro

blem

a en

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tico

na A

mér

ica

Latin

a”: M

arce

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arci

a,Iv

an M

olin

a;O

Bra

sil n

a O

NU

, Cha

ncel

er S

arai

va G

uerr

eiro

(D);

Oci

dent

e e

Terc

eiro

Mun

do, M

inis

tro S

arai

va G

uerr

eiro

(D)

62 PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

1984

Ass

assi

nato

de

Indi

ra G

andh

iA

rgen

tina

julg

a m

ilita

res d

aJu

nta

Man

ifest

açõe

s pel

as e

leiç

ões

dire

tas

Prim

eiro

fogu

ete

bras

ileiro

:So

nda

IV

Lei d

e In

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átic

a: te

nsão

com

EUA

;A

ssem

bléi

a da

OEA

em

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sília

“San

tiago

Dan

tas e

a fo

rmul

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da

Polít

ica

Exte

rior

Inde

pend

ente

”, R

enat

o A

rche

r; “B

rasi

l: In

trodu

ção

ao e

stud

ode

um

a po

tênc

ia m

édia

”, G

eral

do L

. Cav

agna

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Pode

r Mili

tar

Bra

sile

iro”,

Múc

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iragi

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akke

r;“R

eest

rutu

raçã

o da

indú

stria

inte

rnac

iona

l de

petró

leo”

, Am

aury

Porto

de

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eira

“A il

egiti

mid

ade

da d

ívid

a ex

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a”, S

antia

go F

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ndes

Rel

atór

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a C

omis

são

das F

orça

s Arm

adas

Arg

entin

as s

obre

aG

uerr

a da

s Mal

vina

s (D

)19

85C

úpul

a en

tre R

eaga

n e

Gor

bach

ev;

EUA

dec

reta

m e

mba

rgo

com

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al a

bsol

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cont

ra a

Nic

arág

ua

Vol

ta à

dem

ocra

cia:

ele

ição

indi

reta

de

Tanc

redo

Nev

es;

Sarn

ey a

ssum

e co

mo

Pres

iden

te

Dec

lara

ção

de Ig

uaçu

com

eça

adi

sten

são

nucl

ear c

omA

rgen

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Med

idas

con

tra o

apa

rthei

d

Com

issa

o de

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açõe

s Ext

erio

res d

a C

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Tanc

redo

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es;

Cel

so L

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; Mar

cilio

Mor

eira

; Hél

io Ja

guar

ibe;

“Mer

cant

iliza

ção

do m

erca

do in

tern

acio

nal d

e pe

tróle

o”,

Am

aury

Por

to d

e O

livei

ra; “

O S

ELA

e a

coo

pera

ção

na A

L”,

J.P. A

lmei

da M

agal

hães

; “La

coo

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ción

mul

tilat

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y la

deud

a”, F

elix

Pen

a;“V

alid

ade

e Li

mita

ções

da

Nao

-Int

erve

nção

na

Am

éric

a”, M

ário

Ces

ar F

lore

s; “

Der

echo

a la

Inte

rven

cion

?”, C

arlo

s Fue

ntes

;“O

Dire

ito d

o M

ar e

os i

nter

esse

s do

Bra

sil”

, Muc

io P

iragi

beB

akke

r;C

onfe

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ia d

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arta

gena

sobr

e D

ívid

a Ex

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a (D

); D

ecla

raçã

ode

Igua

çu: B

rasi

l-Arg

entin

a (D

); B

rasi

l na

Ant

ártic

a, R

amiro

Sara

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Gue

rrei

ro (D

);Dis

curs

o de

Pos

se d

o M

inis

tro O

lavo

Setu

bal (

D)

1986

Que

da d

e D

uval

ier n

o H

aiti

e de

Mar

cos n

as F

ilipi

nas;

Inci

dent

e nu

clea

r em

Che

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ylLa

nçam

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da

Rod

ada

Uru

guai

Plan

o C

ruza

do, q

ue su

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uiu

ocr

uzei

ro p

ela

nova

moe

da,

frac

assa

e é

sub

stitu

ído

pelo

Cru

zado

II;

Cria

ção

de c

entra

is si

ndic

ais

Coo

pera

ção

econ

ômic

a B

rasi

l-A

rgen

tina;

reat

amen

to d

iplo

m.

com

Cub

a;A

mea

ça d

e sa

nçõe

s com

erci

ais

dos E

UA

por

cau

sa d

ain

form

átic

a

“O B

rasi

l e o

Mun

do n

o sé

culo

XX

I”, R

uben

s Ric

uper

o;“C

ontin

uida

de e

mud

ança

na

polít

ica

exte

rna

bras

ileira

”, A

.M

oniz

Ban

deira

; “C

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sao

Mis

ta B

rasi

l-EU

A e

o m

ito d

a‘r

elaç

ão e

spec

ial’”

, Mic

hael

Wei

s; “

Div

idas

Ext

erna

s dos

Esta

dos”

, Pau

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ogue

ira B

atis

ta; “

Trat

ado

da A

ntár

tida

e o

Bra

sil”

, Ant

ônio

Car

los A

. Pac

heco

; “G

eopo

lític

a do

Atlâ

ntic

oSu

l”, P

. R. d

e A

lmei

daC

onse

nso

de C

arta

gena

e G

rupo

de

Con

tado

ra (P

unta

del

Est

e27

/28

Fev.

198

6) (D

); D

iscu

rso

do P

res.

Sarn

ey n

a R

euni

ão d

oG

-77

(Bra

silia

, 22.

05.1

986)

(D)

1987

Intif

ada

nos t

errit

ório

s ocu

pado

s;Tr

atad

o de

Liv

re-c

omér

cio

EUA

-Can

adá

Dec

reta

da m

orat

ória

uni

late

ral;

Plan

o B

ress

er, s

egui

do d

o Pl

ano

Ver

ãoA

ssem

bléi

a C

onst

ituin

teco

ngre

ssua

l;

Con

flito

s bila

tera

is c

om E

UA

:in

form

átic

a, p

aten

tes

farm

acêu

ticas

; lei

do

softw

are

man

tém

rese

rva

“Ref

lexã

o so

bre

a In

tegr

ação

Lat

ino-

Am

eric

ana”

, Rôm

ulo

Alm

eida

; “In

tegr

ação

Arg

entin

a-B

rasi

l “, H

élio

Jagu

arib

e;“A

mér

ica

Latin

a: d

esen

volv

imen

to o

u de

pend

ênci

a”, R

uben

sR

icup

ero;

“Pr

ogra

ma

Nuc

lear

Bra

sile

iro”,

Rex

Naz

aret

hA

lves

; “Pr

olife

raçã

o N

ucle

ar e

o T

NP”

, Cel

so S

ouza

e S

ilva;

“Dív

ida

Exte

rna”

Sér

gio

Am

aral

José

Hon

ório

Rod

rigue

s na

dire

ção

do IB

RI,

Osw

aldo

Trig

ueiro

(D);

Des

arm

amen

to e

Des

envo

lvim

ento

(D);

Cor

teIn

tern

acio

nal d

e Ju

stiç

a: N

icar

água

-EU

A (D

)

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 63

1988

Term

ina

guer

ra Ir

ã-Ir

aque

;U

RSS

se

retir

a do

Afe

gani

stão

;ac

ordo

s de

desa

rmam

ento

EUA

-UR

SS

Nov

a C

onst

ituiç

ão: n

acio

nalis

ta;

Neg

ocia

ções

com

cre

dore

sco

mer

ciai

s

Trat

ado

de In

tegr

ação

: Bra

sil e

Arg

entin

a pr

ojet

am m

erca

doco

mum

par

a 19

98;

Gru

po d

os O

ito d

ebat

e dí

vida

exte

rna

“O B

rasi

l e o

futu

ro d

o co

mér

cio

inte

rnac

iona

l”, R

uben

sR

icup

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“A

mér

ica

Latin

a no

con

text

o m

undi

al”,

Hél

ioJa

guar

ibe;

“N

as in

terf

aces

do

futu

ro c

hinê

s”, A

mau

ry P

orto

de

Oliv

eira

; “A

Com

unid

ade

Econ

ômic

a Eu

ropé

ia e

o B

rasi

l”,

Ger

aldo

Hol

anda

Cav

alca

nti;

“Des

envo

lvim

ento

tecn

ológ

ico

do B

rasi

l e c

oope

raçã

o in

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acio

nal”

, Osc

ar L

oren

zoFe

rnan

des;

“Pol

ítica

ext

erna

do

Bra

sil”

, Min

istro

Abr

eu S

odré

(D);

Con

ferê

ncia

dos

paí

ses d

o A

tlânt

ico

Sul (

D)

1989

Mas

sacr

e de

dis

side

ntes

na

Chi

na;

OLP

reco

nhec

e Es

tado

de

Isra

el;

EUA

inva

dem

Pan

amá;

Gol

pe c

ontra

Stro

essn

er n

oPa

ragu

ai

1ªas

ele

içõe

s dire

tas p

ara

Pres

.de

sde

1960

: Fer

nand

o C

ollo

rve

nce

2º tu

rno;

Des

cont

role

infla

cion

ário

Sarn

ey c

ritic

a na

ON

U e

no

G-8

apo

lític

a da

dív

ida

dos p

aíse

sric

os;

Gru

po d

os 1

5 (G

-15)

His

torio

graf

ia e

his

tória

das

rela

ções

inte

rnac

iona

is: d

e Jo

séH

onor

io a

o IB

RI”

, Jos

é O

ctáv

io d

e A

rrud

a M

ello

; “B

rasi

l:po

lític

a ex

tern

a no

mun

do p

ós-g

uerr

a”, L

uiz

A. P

. Sou

toM

aior

; “D

iálo

gos e

con

fron

tos L

este

-Oes

te, N

orte

-Sul

e S

ul-

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Aze

vedo

da

Silv

eira

; “M

udan

ças e

stru

tura

is e

dese

quili

brio

na

econ

omia

mun

dial

”, P

aulo

Nog

ueira

Bat

ista

;“A

s rel

açõe

s eur

o-br

asile

iras,

cont

inui

dade

ou

reno

vaçã

o?”,

Ger

aldo

Hol

anda

Cav

alca

nti;

1990

Der

roca

da g

eral

dos

regi

mes

soci

alis

tas n

a Eu

ropa

cen

tral e

orie

ntal

;

Pres

. F. C

ollo

r pro

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ertu

raec

onôm

ica

e lib

eral

izaç

ãoco

mer

cial

Ata

de

Bue

nos A

ires:

inte

graç

ãoB

rasi

l-Arg

entin

a ac

eler

ada;

Chi

le e

Uru

guai

dem

anda

mco

nsul

tas s

obre

o p

roce

sso

dein

tegr

ação

bila

tera

l, Pa

ragu

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asso

ciad

o ao

pro

cess

o de

“mul

tilat

eral

izaç

ão”

dain

tegr

ação

“As d

uas v

erte

ntes

da

visã

o ce

ntro

-per

iferia

”, C

elso

Fur

tado

;“T

NP:

con

text

o po

lític

o e

juríd

ico”

, Cel

so S

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“Arg

entin

a y

Bra

sil:

Aju

ste,

Cre

scim

ient

o e

Inte

grac

ión”

, Ald

oFe

rrer

; “O

Bra

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o pa

nora

ma

inte

rnac

iona

l”, P

aulo

Tar

so F

lech

ade

Lim

a;“P

resi

ding

Ove

r The

UN

Sec

urity

Cou

ncil”

, Em

b. P

aulo

Nog

ueira

Bat

ista

; Ini

ciat

iva

para

as A

mér

icas

e In

tegr

ação

Latin

o-A

mer

ican

a, E

mb.

Mar

cos C

astri

oto

de A

zam

buja

(D);

A C

omis

são

Sul c

oncl

ui o

s seu

s tra

balh

os (D

)19

91G

uerr

a no

Gol

fo: c

oaliz

ão v

sIr

aque

;Fi

m d

a U

RSS

e c

riaçã

o da

CEI

;N

ovos

paí

ses i

ndep

ende

ntes

na

Euro

pa e

Ási

a ce

ntra

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Mud

ança

s min

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riais

, em

espe

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na

equi

pe e

conô

mic

a;Es

traté

gia

de a

taqu

e gr

adua

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flaçã

o

Ren

únci

a un

ilate

ral d

o B

rasi

l ao

arm

amen

to n

ucle

ar;

Trat

ado

de A

ssun

ção:

cria

oM

erco

sul,

com

a a

djun

ção

doU

rugu

ai e

do

Para

guai

ao

esqu

ema

Bra

sil-A

rgen

tina

“A A

lem

anha

na

polít

ica

exte

rior d

o B

rasi

l”, L

.A. M

oniz

Ban

deira

; “O

s tig

res a

siát

icos

e o

Bra

sil”

, Sid

ney

A. L

atin

i; “A

posi

ção

rela

tiva

do B

rasi

l no

quad

ro e

stra

tégi

co m

undi

al”,

Cel

so d

e So

uza

e Si

lva;

“A

impo

rtânc

ia d

a in

tegr

ação

par

a o

dese

nvol

vim

ento

latin

o-am

eric

ano”

, Rub

ens B

arbo

sa;

Dis

curs

o de

Par

anin

fo n

o In

stitu

to R

io B

ranc

o, It

alo

Zapp

a (D

)19

92C

onfe

rênc

ia so

bre

Mei

oA

mbi

ente

e D

esen

volv

imen

to,

Rio

de

Jane

iro

Impe

achm

ent d

e C

ollo

r; V

ice

Itam

ar F

ranc

o as

sum

eC

oope

raçã

o nu

clea

r com

Arg

entin

a e

cria

ção

da A

BA

CC

“Que

m te

m m

edo

de S

tefa

n Zw

eig?

ou

os c

amin

hos d

aau

tono

mia

tecn

ológ

ica”

, Cel

so A

mor

im; “

Mer

cosu

l: ba

lanç

odo

prim

eiro

ano

”, R

uben

s A. B

arbo

sa; “

Ret

orno

ao

Futu

ro,

Parte

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agon

ia e

que

da d

o so

cial

ism

o re

al”,

P. R

. de

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eida

; “C

lean

tho

de P

aiva

Lei

te”,

Sér

gio

Bat

h;D

iscu

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do P

rof.

Cel

so L

afer

na

cerim

ônia

de

trans

mis

são

doca

rgo

de M

inis

tro d

as R

elaç

ões E

xter

iore

s (D

);Pr

epar

ativ

os p

ara

trans

ferê

ncia

do

IBR

I par

a B

rasí

lia

64 PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

pp

p19

93C

oncl

usão

das

neg

ocia

ções

da

Rod

ada

Uru

guai

Div

ersa

s ten

tativ

as d

e co

ntro

lein

flaci

onár

io, s

em su

cess

o;A

ssoc

iaçã

o do

s Paí

ses P

rodu

tore

sde

Caf

é;In

icia

tiva

Am

azôn

ica,

par

a a

cria

ção

de u

m e

spaç

o de

livr

eco

mér

cio,

ass

ocia

ndo

país

es d

oG

rupo

And

ino

ao M

erco

sul

1º n

úmer

o da

séri

e de

Bra

sília

da

RB

PI:

“Est

udos

de

rela

ções

inte

rnac

iona

is d

o B

rasi

l: pr

oduç

ãohi

stor

iogr

áfic

a, 1

927-

92”,

P. R

. de

Alm

eida

; “O

pro

cess

opr

epar

atór

io d

a C

onfe

rênc

ia M

undi

al d

e D

ireito

s Hum

anos

(199

3)”,

A. A

. Can

çado

Trin

dade

; “O

s Est

ados

Uni

dos n

aen

cruz

ilhad

a m

undi

al”,

Lui

z A

. P. S

outo

Mai

or;

“Bal

anço

dos

resu

ltado

s da

Con

ferê

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Mun

dial

de

Dire

itos

Hum

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”, A

. A. C

ança

do T

rinda

de; “

Bra

sil-A

rgen

tina:

da

rival

idad

e à

ente

nte”

, Sta

nley

E. H

ilton

; “A

dip

lom

acia

bras

ileira

e a

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ação

do

Mer

cado

Com

um E

urop

eu”,

Clo

doal

do B

ueno

; “O

sign

ifica

do p

olíti

co d

a C

onfe

rênc

ia d

eV

iena

sobr

e D

ireito

s Hum

anos

”, J.

A. L

indg

ren

Alv

es19

94En

trada

em

vig

or d

o N

AFT

A(E

UA

-Can

adá-

Méx

ico)

;A

ta fi

nal d

a R

odad

a U

rugu

ai e

cria

ção

da O

MC

, em

Mar

raqu

eche

;C

úpul

a da

s Am

éric

as e

m M

iam

i:la

nçad

o pr

oces

so n

egoc

iado

rpa

ra u

ma

zona

de

livre

-co

mér

cio

hem

isfé

rica

até

2005

Aco

rdo

da d

ívid

a co

m o

s cre

dore

spr

ivad

os;

Bra

sil:

tetra

cam

peão

mun

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de

fute

bol,

nos E

UA

;Pl

ano

Rea

l: el

eiçã

o de

Fer

nand

oH

enriq

ue C

ardo

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esde

opr

imei

ro tu

rno

Bra

sil v

ê co

m re

ticên

cia

prop

osta

de u

ma

ALC

A;

Prot

ocol

o de

Our

o Pr

eto

conf

irma

a es

trutu

ra in

terg

over

nam

enta

ldo

Mer

cosu

l;C

rise

cam

bial

no

Méx

ico,

em

deze

mbr

o, c

om re

perc

ussõ

es n

aA

mér

ica

Latin

a, e

m 1

995

“A c

andi

datu

ra d

o B

rasi

l a u

m a

ssen

to p

erm

anen

te n

a Li

ga d

asN

açõe

s”, E

ugên

io V

. Gar

cia;

“U

ma

hist

ória

da

coop

eraç

ãoté

cnic

a in

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acio

nal d

o B

rasi

l”, A

mad

o Lu

iz C

ervo

; “Po

lític

a de

defe

sa: u

ma

disc

ussã

o co

ncei

tual

e o

cas

o do

Bra

sil”

, Tho

maz

G.

da C

osta

;“D

o G

ATT

à O

MC

”, E

iiti S

ato;

“A

des

inte

graç

ão so

viét

ica”

, V.

Suku

p; “

O n

acio

nalis

mo

latin

o-am

eric

ano

no c

onte

xto

daG

uerr

a Fr

ia”,

Mon

iz B

ande

ira; “

130

anos

o T

rata

do d

aTr

íplic

e A

lianç

a”, F

ranc

isco

F. D

orat

ioto

; “O

sesq

uice

nten

ário

do n

asci

men

to d

o B

arão

do

Rio

Bra

nco”

, Sér

gio

Bat

hIn

dice

rem

issiv

o ge

ral d

os 3

5 an

os d

a R

BPI

, P. R

. Alm

eida

1995

Entra

da e

m v

igor

da

OM

C1ª

Reu

nião

min

iste

rial d

opr

oces

so h

emis

féric

o em

Den

ver:

EUA

pre

ssio

nam

par

are

sulta

dos i

med

iato

s em

200

0

Poss

e de

F. H

. Car

doso

(1.0

1);

proc

esso

de

refo

rmas

cons

tituc

iona

is, s

obre

tudo

na

área

eco

nôm

ica;

Aju

ste

cam

bial

em

funç

ão d

acr

ise

mex

ican

a

Entra

da e

m v

igor

da

uniã

oad

uane

ira d

o M

erco

sul:

a Ta

rifa

Exte

rna

Com

um p

assa

a se

rad

min

istra

da p

ela

Com

issã

o de

Com

érci

o do

Mer

cosu

l

“A p

olíti

ca e

xter

na d

o B

rasi

l em

doi

s tem

pos”

, Mon

ica

Hirs

t eLe

tícia

Pin

heiro

; “A

est

raté

gia

de d

iver

sific

ação

de

parc

eria

s,19

74-1

979”

, A. C

. Mor

aes L

essa

; “O

pro

cess

o de

glob

aliz

ação

: per

spec

tivas

de

anál

ise”

, Ant

onio

J. R

. Roc

ha e

Mar

cia

L. A

ida;

“D

uas v

isõe

s da

APE

C”,

Am

aury

Por

to d

eO

livei

ra;

“Rel

açõe

s ext

erna

s do

MER

CO

SUL”

, Mar

celo

A. M

edei

ros;

“A

aber

tura

da

econ

omia

bra

sile

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Kla

us-W

ilhel

m L

ege;

“Bra

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mul

ticul

tura

lism

o e

polít

ica

exte

rior”

Am

ado

Luiz

Cer

vo;

REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL 65

1996

Trat

ado

de P

roib

ição

Com

plet

ade

Tes

tes N

ucle

ares

(CTB

T):

Aco

rdos

de

asso

ciaç

ão d

oM

erco

sul

IX c

onfe

rênc

ia d

a U

NC

TAD

,em

Mid

rand

, Áfr

ica

do S

ul2ª

Reu

nião

min

iste

rial d

opr

oces

so h

emis

féric

o em

Car

tage

na1ª

reun

ião

min

iste

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a O

MC

em C

inga

pura

Emen

das à

Con

stitu

ição

: abe

rtura

econ

ômic

a, d

ificu

ldad

es n

asre

form

as a

dmin

istra

tiva

epr

evid

enci

ária

;D

eter

iora

ção

da b

alan

çaco

mer

cial

Bra

sil r

eceb

e co

nvite

par

a en

trar

no B

anco

de

Com

pens

açõe

sIn

tern

acio

nais

(BIS

, Bas

iléia

);En

trada

do

Bra

sil n

a C

orpo

raci

ónA

ndin

a de

Fom

ento

;D

iscu

ssão

sobr

e po

ssív

elco

nstit

uiçã

o de

um

Ban

co d

eD

esen

volv

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to p

ara

oM

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sul,

no q

uadr

o do

FON

PLA

TA (B

acia

do

Prat

a)

“Cub

a: d

o so

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ism

o de

pend

ente

ao

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talis

mo”

, L. A

. Mon

izB

ande

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Asp

ecto

s eco

nôm

icos

do

MER

CO

SUL”

, S.

Pinh

eiro

Gui

mar

ães;

“MER

CO

SUL:

inte

ress

es e

mob

iliza

ção

sind

ical

”, T

. Vig

evan

i e J

. P, V

eiga

; “A

eco

nom

ia d

a po

lític

aex

tern

a”, P

. R. d

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lmei

da; “

O fi

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a G

uerr

a Fr

ia”,

Ben

oni

Bel

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O p

roce

sso

de p

az n

o O

rient

e M

édio

”, C

arm

en L

.Pa

lazz

o; “

50 a

nos d

e In

stitu

to R

io B

ranc

o”, S

érgi

o B

ath

“O B

rasi

l e o

s paí

ses c

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