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2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy História do Aquapaisagimo O mundo dos Ciclideos Africanos Como montar e cuidar do seu aquário Tratamento com folhas de amendoeiras A incrivel arte do FVM F aça V ocê M esmo Ano 01 - nº 01 - 2º Trimestre 2014 - Aracaju-SE - Brasil DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Revista elaborada por aluno em aula de diagramação. Textos e imagens da Internet. Caso o conteúdo deste material lhe pertença e tenha direitos autoriais sobre o mesmo, favor informar que providencio a retirada do slideshare.

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2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy

História do Aquapaisagimo

O mundo dos Ciclideos Africanos

Como montar e cuidar do seu aquário

Tratamento com folhas de amendoeiras

A incrivel arte do FVM Faça Você Mesmo

Ano 01 - nº 01 - 2º Trimestre 2014 - Aracaju-SE - BrasilDISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy

Av. Brasil, 734 - Bairro Novo Paraíso - Aracaju - SergipeTel: (79) 3241-1116 / 9801-4977

[email protected]

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2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy

Editorial

Ao pegar e folhear a re-vista, você vai encontrar

uma gama de informações so-bre uma paixão antiga sobre domesticação de peixes um mundo incrivelmente fasci-nante dos peixes ornamentais. Evoluiu muito esse hobby, não é mais uma caixa de vidro com pedras coloridas e peixe den-tro, que tinha uma expectati-va de vida não muito grande. Hoje tenta se recriar um mun-do para aquele peixe, com uma vegetação natural, composição com tronco e pedras, compra-se ou fabrica-se iluminação própria para eles... É realmen-te um animal de estimação que se compra ração, troca de água e limpeza do aquário, verifica-ção dos níveis de Ph, amônia, temperatura, filtro, CO2... en-fim muita paixão pra quem ad-mira e quer vê seu peixe bem. Então, vamos entender e apren-der a cuidar dessa paixão?

Se For o Caso, Reclame.Nosso Objetivo é Melhorar a Cada Edição.https://www.facebook.com/groups/aquarismoSE

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2º Trimestre - Aqua Serigy - 1

Por

Valquíria SantanaGraduada em História

A História do AquarismoPara entender sobre aquarismo moderno, temos que falar sobre suas origens. Segundo historiado-res, peixes são mantidos em cativei-ro há mais de 4.000 anos, sendo os primeiros detentores a mantê-los foram os sumérios, em lagoas, para usarem como alimento. Um dos primeiros homens a estu-dar cientificamente os peixes foi o sábio Aristóteles quando descreveu sobre 115 espécies do Mar Egeu. Eram feitos estudos observando o comportamento dos peixes em tan-ques de argila cozida com frente em vidro.

Não havia interesse em cultivar peixes como ornamento no Mundo Antigo, por isso não podemos dizer que houve algum desenvolvimento no Aquarismo.

Nas viagens que fez pelo Oriente no séc. XIII Marco Polo foi o primeiro a ser recebido na corte do imperador Chinês Kublai Kan. De volta à Itá-lia, relatou ao mundo ocidental em seu livro “A Viagem” as maravilhas do oriente, dentre essas maravilhas, os aquários e lagos chineses. Obser-vou e escreveu que eles já possuíam o hábito e técnicas muito avançadas de cultivo de peixes em cativeiro, e é desta época que temos notícia de que espécies estavam sendo criadas com finalidade ornamental.

Na China havia o cultivo de exem-plares selvagens, para consumo, e a

partir de algumas dessas espécies selvagens, através de cruzamentos selecionados, chegaram a uma es-pécie um pouco mais sofisticada e com pouca beleza, os Carassius auratus. Alguns espécimes foram levados para o Japão, onde tam-bém já havia habilidosas técnicas de cultivo písceo. Os japoneses melhoraram a espécie, e a tornou o peixe mais popular para orna-mentação. Era muito resistente e mais bonito. Hoje, C. auratus é conhecido como peixe-japonês (Kínguio).

No Japão houve o desenvolvimen-to do cultivo de carpas, Cyprinius carpio, espécie-prima do peixe-ja-ponês, onde também foram muito melhoradas.

Estudos sobre os peixes prossegui-ram, tendo um grande marco em 1596, onde foi publicado na China o primeiro livro chamado “Livro dos peixes vermelhos” titulo ori-ginal Chu Sha Yu P’u, escrito por Chang Chi’ En- Tê. Este livro en-sinava como manter os peixes pro-tegidos do frio, como alimentá-los

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e como trocava e sifonava a água do bujão para retirar sujeiras. Para muitos, o nascimento da aquariologia co-meça justamente aqui.

O Aquarismo continuava se aperfeiçoando, mas ainda contava com técnicas muito rudimentares. Lamparinas de querosene ou bicos de gás eram colocados sobre os aquários, com o intuito de aquecer os peixes. Nessa épo-ca (sécs. XV ao XIX) não havia eletricidade. Principal-mente na Europa, também na China e no Japão, espécies tropicais estavam sendo domesticadas, e o “hobby” esta-va se tornando cada vez mais popular.

Em 1758, ocorreu uma grande revolução nas Ciências Naturais, com o sistema binômico do gênero e espécie, criados por Linneu, e que são utilizados até hoje. Linneu é considerado o pai da sistemática ou taxonomia moder-na.

Já no século XIX, é que a aquariofilia realmente deu um salto. Estudiosos como Johnston, Warrington, Brande, Wart e principalmente Innes, descobriram conceitos de como conservar peixes em tanques e aquários.

Foi ainda na Inglaterra, que surgiu o primeiro aquário público da história, em 1853 no Zoológico de Londres. Houve um repentino interesse das classes mais abastadas em manter peixes como elemento decorativo em suas casas. Espécimes até então desconhecidos eram trazidos das colônias europeias de todo o mundo.

Entre 1860 e 1880, fora publicado o primeiro livro oci-dental sobre aquarismo, The Aquarium. Its Inhabitants, Structure and Management, de autoria de J.E. Taylor. Mesmo período em que Pierrer Carbonier introduziu uma série de peixes asiáticos, dentre eles, Trichogaster, Colisa, Peixes-do-Paraiso e Betas, em 1878 já se reprodu-zia Corydoras paleatus na França.

Quando surgiu a eletricidade, no século XX, os aquários começaram a dar aos peixes mais conforto, pois já esta-vam inventando alguns aquecedores rudimentares, jun-to com uma iluminação precária. De 1900 em diante, o Aquarismo tem seu desenvolvimento considerável.

Willian Thorton Innes é considerado por muitos o maior aquariólogo que o mundo conheceu, dedicando sua vida inteira ao estudo da aquariologia. Este ame-ricano da Filadélfia estudou e implantou os alicerces da aquariofilia moderna. Publicou diversos livros e revistas especializada (ele foi o fundador e editor da primeira revista nacional O Aquário, de sucesso sobre o tema de peixes de água doce). Porém sua maior obra foi

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a Exotic Aquarium Fishes, foi impresso pela empresa de impressão de sua família na Filadélfia em 1935 e passou por dezenove edições livro, que o tornou a bíblia do aquarismo pelo mundo.

Curiosidade: O Livro original, tornou-se peça de co-leção e é bastante procurado tanto por aquariofilistas como por colecionadores. Ele pode ser facilmente iden-tificado por sua capa de cor verde escura com a imagem de um trio de Rásboras arlequim lindamente estampada em ouro 14K.

Innes optou por fotografá-los em preto e branco e depois em seu estúdio, pintava manualmente todas as fotos antes de imprimi-las, fazia isso uma, duas, três, várias vezes em cada uma das espécies até conseguir; na impressão, o que ele chamava de “a verdadeira cor do peixe”. E isso numa época em que não haviam computadores e muito menos programas de edição de imagem.

As placas usadas para a impressão (no livro) de algumas das suas fotos são consideradas verdadeiras obras de arte e valem hoje em dia, alguns milhares de dólares.O Aquarismo no BrasilDeve ter sido mais ou menos na mesma época, final do século XIX, que o Aquarismo começa no Brasil, não há registros precisos de quem e quando, mas há fortes indícios.

Em 1922 o Brasil conhece sua primeira exposição de peixes, na Exposição da Independência, na qual os japoneses exibiram seus belíssimos exemplares de carpas e kínguios em aquários, causando impacto e despertando interesse de muitas pessoas. Essa ativida-de por aqui era inédita.

Na Alemanha já havia um considerável desenvolvi-mento aquarístico: aquecedores aperfeiçoados, primei-

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ros filtros desenvolvidos e criação de peixes em cativeiro (o que ocorria também nos Estados Unidos).Em 1934, um alemão radicado no Brasil fundou a pri-meira loja especializada em peixes ornamentais, Hans Grien, foi o fundador da primeira loja de aquarismo do país, a Aquário-Rio.

Em São Paulo, o aquarismo cresceu rapidamente e de maneira bastante organizada. Em 6 de Junho de 1953 é fundado o Núcleo de Aquarianos da Sociedade Geográ-fica Brasileira, a primeira associação de aquarismo do país.

Em 7 de Novembro de 1943, houve um evento marcante para o aquarismo paulistano e brasileiro: A 1º Exposição de Peixes Ornamentais, realizada no Parque da Água Branca. O sucesso foi tão grande que o então presiden-

Shrimp Mbreda é um substrato especialmente formulado para aquários de camarões ornamen-tais. Sua formulação contém minérios, argilas e compostos ricos em nutrientes com alto índice de capacidade de troca catiônica, CTC. É um subs-trato com alta porosidade, um estímulo funda-mental para colonização de bactérias benéficas à filtragem. Água mais limpa e mais cristalina, visí-vel já nos primeiros dias de montagem. Acelera-da redução de amônia com estabilização da água duas vezes mais rápida em comparação a outros substratos, necessitando de menos tempo de ci-clagem para a colocação dos camarões no aquá-rio. Benéfico para as plantas, um substrato que possui nutrientes para elas se desenvolverem por um bom período, sendo considerado um substra-to semifértil. Shrimp Mbreda tem um pH ácido, podendo variar entre 6.2 e 6.8. Poderá haver lotes com Ph diferentes. Possui grânulos de 2 mm.

Informações:[email protected].: (15) 3228-2521

O Mais Novo Lançamento da Mbreda

te Jânio Quadros esteve presente em sua inauguração. Milhares de pessoas puderam observar peixes nacio-nais e exóticos, como fantástico Betta splendes da Ásia.

Os anos do Pós-Guerra (1945 até 1960) ficaram mar-cados pelo salto de evolução do aquarismo no Brasil, pois é nessa época que o alemão Dr. Herbert Axerold consegue fazer a primeira reprodução de Acarás-Disco e Neons.

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Nome popular: Olho de Fogo, Lambari AzulFamília: CharacidaeOrigem: América do Sul: rios da Guiana, Suriname,Guiana Francesa, Bacia amazônica do Brasil e PeruTamanho: 4,4 cmComportamento: Tranquilos e ativos, sãoadequados para um aquário comunitário.Devem ser mantidos em cardumes (no mínimo6 indivíduos) para que se sintam bem e exibamo melhor do seu comportamento e beleza. Nãomanter com peixes grandes ou agressivos.

Agressividade: PacíficoTemperatura: 22 – 26 ºCpH: 5.5 - 7.0Alimentação: Onívoro / Aceita bem qualquertipo de ração. Alimentos vivos como enquitréias,artêmias e daphnia devem ser oferecidos sempre,para manter a saúde e incentivar a reprodução.Dimorfismo Sexual: Pouco perceptível. Fêmeaspodem ser um pouco maiores e mais encorpadas,com o ventre volumoso em época de reprodução,e machos podem ser um pouco mais esguios ecoloridos.Reprodução: Relativamente fácil. Monte umaquário separado especialmente para a desova,com água ácida e mole. Deixe pouco iluminadopara simular seu habitat natural, que são igarapése rios, água escura ajuda nessa simulação. Coloqueplantas de folhas finas, como musgo, para sero local de desova. Podem ser reproduzidos em cardu-mes ou casal. Os adultos devem ser retirados do aquá-rio assim que se notar a desova. Em 3 a 4 dias os ale-vinos começam a nadar e podem ser alimentados com infusórios, até que possam aceitar alimentos maiores como microvermes e náuplios de artêmia.

Peixe do Dia

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O Mundo dos ciclídiosAmericanos

Quando se fala em formas, cores e diversidade de es-pécies de peixes logo nos lembramos dos ciclídeos africanos, oriundos principalmente dos lagos Ma-lawi e Tanganyika, os quais se encontram localiza-dos geograficamente na zona denominada por Vale do Rift da África Oriental, formada há milhões de anos e onde habitam diversas espécies de ciclídeos.

Para aquele que deseja ter um aquário com ciclí-deos africanos devemos ter atenção quanto ao ha-bito, compatibilidades entre as espécies, parâmetros de qualidade de água e imprescindivelmente com a alimentação, pois, como reportado anteriormente é um grupo de peixes com grande plasticidade trófica.

LAGO MALAWI

Sciaenochromis Fryeri

Metriaclima sp. “Zebra gone”

Os belíssimos exemplares deste lago podem ser divido em dois grupos Mbunas e os Haps (Haplochromideos). Os Mbunas são chamados assim por terem preferência pelas zonas rochosas do lago, ricas em alimento natural (algas e micro organismos). Apesar de serem territoria-listas os Mbunas possuem hábitos alimentares bem am-plo, indo do herbívoro ao onívoro sendo representados pelos Cynotilapia, Labeotropheus, Labidochromis, Me-lanochromis, Metriaclima (Zebra) e os Pseudotropheus são endêmicos deste lago.

Os Haps vivem em águas abertas, preferindo as áreas profundas e arenosas do lago, e são divididos em Ha-plocromídeos e os Peacocks (aulonacaras). Mas ambos apesar de serem carnívoras não são agressivos, quando comparados aos territorilistas Mbunas e são representa-das pelos Buccochromis, Copadichromis, Dimidiochro-mis, Fossorochromis, Nimbochromis, Sciaenochromis e as Aulonocara.

O clima desse lago é predominantemente tropical. A temperatura dá superfície da água pode variar de 24ºC a 30ºC dependendo da época do ano e a água do lago Malawi é alcalina tendo o ph variando entre 7.8 e 8.6.

LAGO TANGANYIKA

Por Jefferson Wayne das Silva Cartaxo

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Cyphotilapia Frontosa

JulidochromisOrnatus

Este lago é sinônimo de diversidade e nele coabitam desde grandes predadores de águas abertas (Cyphotila-pia), até pequenos ciclídeos que se refugiam em conchas (Shell-Dwellers) ou que escavam buracos em zonas lo-dosas que não passam dos seus 4cm ou os baixos areno-sos (Sand Dwellers) e estes variam de 7 a 15 centímetros de

Quanto ao habito alimentar desde ciclídeos também é variável, e representando a classe dos herbívoros os be-los Tropheus, já nos onívoros os Neolamprologus e Juli-dochromis, e as Cyphotilapia (frontosa) como represen-tantes dos predadores existentes no lago.

No Lago Tanganyika a temperatura da água varia em média entre 24 a 27° C e tem por característica possuir bastante movimentação nas suas águas. O pH da água no lago não foge à regras das águas duras e alcalinas que tão bem caracterizam os lagos do Vale do Rift com valo-res entre 8,5 a 9,5.

Assim, quando optamos pela montagem de um aquário temático de ciclídeos africanos devemos ter a noção dos nichos que esses peixes habitam em seu ambiente natu-ral considerando o espaço disponível, o layout e o enri-quecimento ambiental proposto (conchas, rochas, espa-ços abertos, rochas, plantas ou coluna de água livre). É importante povoar o aquário com peixes que possuem

o mesmo habito alimentar a fim de oferecer aos peixes alimentos que atendam a exigência nutricional de todos os espécimes.

ESCOLHENDO O LAYOUT:

Tipo Lago Malawi1- Rochas Aratus; Saulosi; Demasoni 2- Fendas de rochas Juvenis das especies3- Areia Aulonacaras4- Conchas --------------

Lago Tanganyika FunçãoTropheus Toca; reproduçãoJulies; Leleupis Refúgio; reproduçãoCallochromis, etc SubstratoShell-dwellers Toca; reprodução

Alimentação

Especificidade alimentar Herbívoros Onívoros Predadores (carnívoros)

PeixesSaulosi; Demasoni; TropheusJulies, Leleupis, Shell-dwellersAulonacaras, Haps (Livingstoni, etc)

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COMPATIBILIDADE ENTRE CICLÍDEOS:

Mbunas Não-Mbunas Os dois grupos Tanganyika Sim Pseudotropheus Haplochromideos e Aulonocara Jacob Dependendo do elongatus, Somente os machos Pseudotropheus, tamanho do aquário, Metriaclima zebra, Aulonacaras. Melanochromis, etc. podemos os três Tropheus, (fêmeas são níveis (Shell, Sand e cromaticamente Rock Dwellers) parecidas e de difícil identificação, de modo evitar a hibridação).

Não Melanochromis A restrição seria com o A restrição seria Cuidado com os Johannii, tamanho do aquário com o tamanho do gêneros Cyphotilapia Pseudotropheus (acima de 150 L) e aquário (acima de (frontosas), pois além Saulosi, cautela com a 150 L) e cautela com a de seu tamanho podem Metriaclima msobo disparidade de tamanho, disparidade de tamanho, perseguir devorar magunga, já que estamos falando já que estamos falando espécies menores e Labeotropheus de peixes carnívoros. de peixes carnívoros. com os tropheus que trewavasae devido sua (Agressividade, agressividade devido a semelhaça de cores)

• Essa tabela não é uma regra em geral, mas apenas trás algumas dicas, o recomendável sempre buscar mais informações devido a infinidade desses maravilhosos seres.

Família: AraceaeOrigem: ÁfricaHábito: Aquática emergenteTamanho: 10 a 15 cm de alturaTemperatura: 20 a 30 °CIluminação: Fraca a moderadapH: 6 a 9Manutenção: FácilCrescimento: LentoPropagação: O melhor meio de propagação é através do corte do rizoma onde já tenha folhas e raízes, com cuidado para não cortar a planta ainda muito jovem. Espe-ra-se o rizoma alcançar de 8 a 10 cm e ao menos umas 8 folhas.Plantio: Parte intermediária do aquário, ficando melhor se fixada em troncos ou rochas.A Anubias nana é uma das plantas mais fáceis de se usar em uma montagem, sua versatilidade é enorme. Eu gosto muito de usá-la presa entre os vãos das rochas ou troncos, o que gera um efeito sem igual. Em aquários plantados, onde a luz é bem intensa, corre o riscode suas folhas criarem algas com certa facilidade, isso se deve ao seu crescimento lento e, como possui folhas largas, ao acúmulo de sujeira nestas. É uma das plantas mais fáceis de se cultivar, não requerendo nenhum cuidado especial. Serve tanto para aquários pequenos, como grandes. Para plantá-la deve-se amarrá-la em uma pequena pedra ou tronco, que logo formará raiz, nunca se deve enterrar o rizoma no substrato, o que poderá matar a planta. É uma das pouquíssimas plantas aquáticas que podem gerar flores debaixo da água.

Anubias barteri var. NanaSchott var. nana (Engler) Crusio, 1979

Por Rony Suzuki

A Planta da Vez

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Tratamento com Folhas de Amendoeira para Peixes

As folhas da Amendoeira (Terminalia catappa L.) são usadas como tônico e coadjuvante no tratamento de peixes orna-

mentais. Estão presentes em suas folhas elementos com proprieda-des bactericidas, fungicidas e parasiticidas, estimulam a reprodução dos peixes e intensificam suas cores.

O manuseia destas deve seguir alguns passos:- Coletar as folhas ainda verdes. (Não colete folhas no chão, pois podem conter contaminantes indesejáveis).

- Lavar bem as folhas

- Secar a sombra. (Altas temperaturas podem diminuir ou até anular o efeito de alguns compostos importan-tes contidos nas folhas)

- Usa-las bem secas

As folhas são usadas secas dentro do compartimento de filtragem, local de grande circulação de água na proporção de 1 folha para cada 15 galões, o que em litros dá 1 folha para cada 56L mais ou menos. Estas folhas hoje tem um forte comercio internacional e atualmente encontra um comercio em expansão entre os hobistas americanos que as tem adquirido pela internet.

As folhas devem ser removidas após 10 dias de uso visto que todas as suas propriedades benéficas como o ácido tânico já foram liberadas no tanque.

Fontes:http://cuidandocomamor.blogspot.com.br/2011/11/folha-de-amendoeira-bene-ficios-aquario.html acessado dia 22/04/2014http://www.bettabrasil.com.br/artigo_011.asp acessado dia 22/04/2014

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Uma linha desenvolvida a partir de um conceito: respeito. Respeito a você e, principalmente,aos seus amigos de estimação. Após 365 dias de pesquisas intensas sobre tendências demercado, lançamos a Nova Linha Peixes 2014, como símbolo de manifesto para o desenvolvimento do aquarismo no Brasil. São mais de 20 produtos especí�cos, em 5 formatos de diferentes tamanhos, divididosem 10 categorias direcionadas às principaisfamílias de peixes ornamentais.

A incrivel Arte do Faça Você Mesmo

por Anderson Novak - Forum Aquaflux

Bomba de Ar Nobreak

Pesquisando na internet achei um belo projeto de FVM (faça você mesmo) que vai ajudar muitos Aquaristas, tantos nos novatos como os veteranos.

Um projeto simples e bem eficiente, confira os materiais e equipamentos para realização.

•Um ferro de solda•Um multímetro•Chave de fenda ou Philips•Faça •Fita isolante•Bomba de ar (neste caso utilizamos a que utiliza pilhas)•Luminária de emergência •Diodos IN 4007

Vamos ao passo a passo.

Primeiramente vamos abrir a luminária de emergência, e procurar os fios positivo e negativo.

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Assim que localizar tira-los da placa de circuito na parte dos led´s e vamos desencapa-los para usar o multímetro para descobrir a voltagem que sai do circuito da luminária. Nesse caso es-tamos com 4,19 v, temos que baixar para abaixo de 3 ou no máximo 3v. É quando vamos usar os diodos IN 4007 para baixar a tensão que vem da luminária.A bombinha é 1,5v mais aquenta tranquila-mente 3v, caso seu aquário seja com menos de 200L e precise baixar ainda mais a voltagem utiliza-se mais diodos.Solda-se os diodos e fazemos novo teste com o multímetro e a voltagem caiu para 3,2 mais poderíamos baixar ainda mais utilizando outro diodo.Emendando e isolando os diodos usa-se um pedaço de fio para fazer uma extensão até a bombinha. Soldando o fio onde são encaixadas as pilhas na bombinha.Agora é só fechar colocando a lente e pronto.A luminária está fechada sem os led´s e é só testar.Guarda os led´s para fazer uma luminária ou um outro projeto de FVM.

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