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CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01618

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Page 1: Revista ARAN dezembro 2015

Vendas de novos

Mercado nacional sobe 25,5% até novembro Pág. V

Competição

Renault regressa à Fórmula 1 em 2016 Pág. IX

CONTRATO Nº 594655

9 720972 000037

0 1 6 1 8

CONTRATO Nº 594655

Nº 293

GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados • Autocarro avariado ocupa quase 12 horas faixa de rodagem da A2 em Corroios• Grupo parlamentar do PCP já solicitou esclarecimentos à tutela

Pág. III

Smart Fortwo: o pequeno fez-se carroPág. X

Maior fábrica portuguesa

Miguel Sanches nomeado diretor-geral da Volkswagen AutoeuropaPág. V

da Volkswagen

Page 2: Revista ARAN dezembro 2015

WWW.EXPOMECANICA.PT15 A 17ABRIL

WWW.EXPOMECANICA.PT

ABRILABRILWWW.EXPOMECANICA.PT15

ABRILWWW.EXPOMECANICA.PTWWW.EXPOMECANICA.PT15

ABRILA

Page 3: Revista ARAN dezembro 2015

IIIsexta-feira, 18 de dezembro 2015

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Grá�co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

ARAN presente no Salão de Clássicos de Aveiro

A ARAN marcou presença no 10º Salão Automóvel e Motociclo Antigo-Clássico-Sport de Aveiro, que se realizou a 5 e 6 de dezembro, no Parque de Feiras e Exposições da cidade. Quem se deslocou ao certame pôde observar as várias atividades que decorreram durante o �m de semana e, para além disso, a visitar o stand da ARAN.

Entre as várias atividades do Salão Automóvel e Motociclo Antigo-Clássico-Sport de Aveiro, destaque para a Super Especial António Nogueira. Esta iniciativa distribuiu prémios: 1500 “carochas” para o primeiro, 750 para o segundo e 500 para o terceiro.

O livro é da autoria de Adelino Dinis e Teófilo SantosO

Museu do Caramulo editou o livro “Micro Carros, Grandes Histórias”, que reúne os automóveis que consti-tuem a exposição com o mesmo nome, atualmente no museu. Este livro é

considerado um verdadeiro catálogo de exposi-ção, uma vez que inclui fotografias tiradas com os automóveis já em exposição, documentando as-sim não só o perfil de cada microcarro, mas tam-bém o percurso expositivo da própria exposição.

O livro conta com textos de Adelino Dinis e Teófilo Santos, fotografias de Carlos Fernandes e Carlos Vasconcellos e Sá e coordenação editorial de Salvador Patrício Gouveia. Ao longo de mais de 30 páginas, são apresentados textos e fotogra-fias de modelos com grande êxito como o BMW Isetta de 1958, o NSU Prinz de 1960 ou o Mes-serschmitt de 1958 e até mesmo de automóveis portugueses, como o Sado de 1982, o Lusito de 1954 ou o IPA de 1958.

Para além dos microcarros, o livro inclui ainda fotografias de elementos de época, que ilustram a forte componente estética da exposição. Pode ser adquirido na loja do Museu do Caramulo por 10 euros, enviado por CTT ou encomendado onli-ne no site do museu, mediante pagamento dos portes de envio.

A exposição temporária “Micro Carros, Gran-des Histórias” esteve patente até dia 6 de dezem-bro no Museu do Caramulo, cobrindo mais de 60 anos de história au-tomóvel. O evento contou com o apoio do banco BPI, da Câmara Munici-pal de Tondela, da EDC – Associação de Eventos do Ca-ramulo e do Jornal dos Clássicos•

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

Feliz Natal em tempos difíceis

1Este ano termina com uma questão muito grave na atividade de reboques. É que, como se pode ler num artigo nesta página, um impasse burocrático

está a impedir o devido socorro a veículos ligeiros e pesados avariados ou sinistrados nas vias públicas em Portugal.

Em causa está a aplicação, por parte das divisões de trânsito da GNR, das regras do Código da Estrada sobre o reboque de viaturas (vulgo atrelado) ao trabalho das viaturas transformadas e homologadas para a atividade de pronto-socorro. O Código da Estrada, da forma como alguns profissionais da GNR estão a aplicar às viaturas de pronto-socorro, limita o reboque a cargas a um máximo de 750 kg. Ora, isto impede que se socorra qualquer viatura automóvel, já que mesmo um pequeno citadino tem um peso superior.

A ARAN já avisou as autoridades competentes e o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes já deu parecer positivo, mas o facto é que a GNR continua a aplicar multas aos profissionais, de acordo com informações prestadas por empresários do setor à Associação.

O mais grave é que, a julgar por informações que nos chegam através de empresários do setor, parece não haver vontade por parte de algum ou alguns responsáveis pela GNR para resolver este problema, tanto mais que a situação até já foi dada a conhecer à Assembleia da República.

Não seria desejável os rebocadores verem-se obrigados a chegarem ao ponto de terem de tomar uma decisão de força e recusarem a fazer serviços até que as autoridades competentes resolvam este impasse. Esse cenário não seria bom para nenhuma das partes, desde logo para quem não tem culpa nenhuma com o sucedido, os cidadãos portugueses, que, num cenário de paragem dos rebocadores, não seriam socorridos nas estradas em casos de sinistro ou avaria. Isso é difícil em qualquer altura do ano, mas é pior ainda no Natal, em que muitos portugueses se deslocam para passar esta quadra junto dos seus entes queridos.

2. Uma palavra para as vendas e para o pós-venda. Embora não seja tão negro como em outros anos, o cenário não é, infelizmente, brilhante. Os indicadores de confiança de famílias e empresários ainda não são suficientes para fazer com que haja uma retoma real das vendas e do movimento nas oficinas.

Seria importante que houvesse estabilidade em Portugal e que essa estabilidade fosse sentida por todos os portugueses.

3. Sendo este o último Editorial de 2015, não posso deixar de desejar Boas Festas a todos quanto leem, em particular às empresas associadas da ARAN. Que este seja um tempo de paz, após mais um ano difícil para o setor, e que permita que se retemperem as forças para 2016 que também não se adivinha fácil para os empresários•

Aplicação de regra do Código da Estrada pela GNR impedir assistência

Iniciativa sobre pronto-socorro na Assembleia da República

Museu do Caramulo lança livro “Micro Carros, Grandes Histórias”

O PCP apresentou na Assembleia da República, na sexta-feira passada (dia 11), uma iniciativa acerca do impasse que se verifica na atividade de pronto--socorro, e para o qual a ARAN tem

vindo a alertar. Esperemos que seja possível, o mais urgentemente possível, resolver um impasse burocrático queestá a impedir o devido socorro a veículos ligeiros e pesados avariados ou sinistra-dos nas vias públicas em Portugal.

Em causa está a aplicação, por parte das divi-sões de trânsito da GNR, das regras do Código da Estrada sobre o reboque de viaturas (vulgo atrelado) ao trabalho das viaturas transformadas e homologadas para a atividade de pronto-socorro. O Código da Estrada, da forma como alguns pro-fissionais da GNR estão a aplicar às viaturas de pronto-socorro, limita o reboque a cargas a um máximo de 750 kg. Ora, isto impede que se so-corra qualquer viatura automóvel, já que mesmo um pequeno citadino tem um peso superior.

A ARAN já avisou as autoridades compe-tentes e o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes já deu parecer positivo, mas o facto é que a GNR continua a aplicar multas aos profis-sionais, de acordo com informações prestadas por empresários do setor à Associação. Apenas depois de haver uma indicação do Comando da GNR para que os agentes atuem de forma diferente é que este problema terá solução.

Pior, se, até há pouco tempo, os militares apli-cavam a multa e deixavam prosseguir o serviço, desde há alguns meses obrigam a descarregar, fi-cando pronto-socorro e viatura empanada na via pública. O caso mais recente aconteceu à empresa Telereboques na última quarta-feira (dia 2), na autoestrada A2, em Corroios, em que um auto-carro avariado ficou quase 12 horas a ocupar uma das faixas de rodagem.

Foi só depois das 23 horas que a empresa con-seguiu fazer o seu trabalho e retirar a viatura, que esteve várias horas a aumentar o tráfego e, pior, a colocar em perigo a segurança rodoviária. Curio-samente, foi o mesmo pronto-socorro da Telere-boques que acabou por desempanar o autocarro

envolvido no trágico acidente ocorrido na A12 (choque em cadeia de 20 viaturas de que resultou numa vítima mortal), pois havia urgência para desimpedir a via após uma ocorrência tristemen-te mediática.

“Resposta do poder político ao problema”

“Os alertas que oportunamente a ARAN nos dirigiu mereceram a nossa melhor atenção, e com a presente iniciativa procuramos contribuir de forma eficaz para uma solução e uma resposta por parte do poder político a este problema”, pode ler-se resposta do grupo parlamentar do PCP à ARAN, assinada pelo deputado Bruno Dias.

A ARAN apela, pois, que impere o bom senso para que seja possível a resolução deste impasse burocrático. Deixamos uma pergunta: o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?•

A iniciativa do grupo parlamentar do PCP foi entregue na sexta-feira passada

Page 4: Revista ARAN dezembro 2015

sexta-feira, 18 de dezembro 2015IV

Schaeffler assina DEMOTEC e empresas transportam novas ideias para a expoMECÂNICA

-venda automóvel fixam a feira nas suas agendas como um marco importante a que não podem/devem faltar”.

O otimismo é reinante, ao ponto de levar Sér-gio Sá, gestor de clientes do evento, a equacionar

se existirá no Natal algum espaço que permita acolher os operadores mais retardatários do after-market. “É para nós gratificante notar que duas edições conseguiram posicioná-lo como o encon-tro de referência dos negócios do setor”, remata•

A terceira edição da expoMECÂNICA realiza-se de 15 a 17 de abril de 2016. A ARAN volta a ser parceira.

A multinacional de origem alemã Schae-ffler, líder no fabrico de componentes para a indústria automóvel, renovou a parceria com o expoMECÂNICA - Salão de Equipamentos, Serviços e

Peças Auto e, na edição de 2016 (na EXPONOR – Feira Internacional do Porto de 15 a 17 de abril, de que a ARAN é parceira), volta a assinar o Espa-ço de Demonstração. Intitulado DEMOTEC by Schaeffler, trata-se de uma das iniciativas de des-taque do evento, que permitirá um contacto mais prático com algumas das tecnologias inovadoras que equipam os veículos da atualidade.

Na última edição, uma vintena de temas e apresentações fizeram com que o auditório esti-vesse permanentemente lotado durante os três dias de feira, circunstância que levou a Schaeffler a reforçar o apoio.

«A atividade revelou-se um enorme sucesso e superou as nossas expectativas. Os conteúdos do DEMOTEC e o grau de participação dos profis-sionais emprestaram inclusivamente uma dinâmi-ca muito evidente ao certame. Para 2016, ainda estamos a trabalhar no programa, mas os assuntos em carteira voltarão a possuir um interesse real para o pessoal do setor», enuncia Paulo Pinto, delegado-técnico da Schaeffler Iberia em Portu-gal. De acordo com o responsável, este momento de formação e networking é mais uma forma da marca manter a proximidade com agentes e dis-tribuidores.

Referência mundial para os segmentos de mo-tores, transmissões e chassis, o Grupo Schaeffler, que atua igualmente nos rolamentos e produtos lineares, tem vários projetos em desenvolvimento para o ano vindouro, traduzindo um deles uma aposta nas embraiagens duplas a seco, segundo re-velou Paulo Pinto.

expoTALKS com especialistas do setor

A tribuna de debate do expoMECÂNICA será também enriquecida pelo expoTALKS. Decorre-rá noutro auditório montado na própria feira e acolherá diversas palestras com alguns dos mais importantes nomes da mecânica automóvel, da mecatrónica e do aftermarket. O guião de temas e especialistas será divulgado oportunamente pela KiKai Eventos, entidade organizadora da 3.ª edi-ção do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto.

Enquanto isso, a mostra propriamente dita continua a ganhar uma dimensão expositiva que faz acalentar a hipótese de um novo recorde de participação de empresas. “A planta do aconteci-mento contempla neste momento cerca de 90 ex-positores, entre contratos fechados (que ocupam já 70% da área total disponível) e stands reserva-dos (15% do espaço)”, adianta José Manuel Cos-ta, diretor da KiKai.

A perto de cinco meses do certame, tais núme-ros, apesar de muito favoráveis, são porém relati-vizados por outros indicadores, que a explicitação de José Manuel Costa faz valorizar mais: “Várias empresas que haviam apostado na edição inaugu-ral do evento, e que, por razões estritamente do seu foro interno, faltaram à segunda edição, estão de regresso, porque, salientam-nos, prezam a es-tratégia e o foco muito preciso do expoMECÂ-NICA. Para além disso, e tal como outras, estão a trazer ideias concretas sobre como valorizar ainda mais o Salão”.

Sónia Rodrigues, igualmente da KiKai, utili-za palavras diferentes para transmitir uma outra perceção: “Nas reuniões que vamos tendo, cons-tatamos que os decisores e os prescritores do pós-

Organização: KiKai EventosData: de 15 a 17 de abril de 2016Local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto, Pavilhão 6 e

galerias adjacentesHorário: das 10 às 22 horas, nos dias 15 e 16 (sexta-feira e sábado);

e das 10 às 19 horas, no dia 17 (domingo)Em exposição: PEÇAS & SISTEMAS - motores, escapes, eixos, direções, travões,

jantes, amortecedores, peças metálicas e montadas, janelas, para-choques, tetos de abrir, instrumentos, airbags, tampões, cadeiras, aquecimento, ar condicionado, ajustadores elétricos, �ltros de interior, rádios; antenas, navegação, telemática, telemóveis, DVD, elétrico, bateria, faróis, cabos, chicotes, unidades de controlo, rolamentos, peças de reposição, reparos, restauração, híbrido e gás;

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO & GESTÃO – concessão de planeamento e construção (consultores de negócios, certi�cações, consultoria ambiental e de proteção), entidades �nanceiras (�nanças, seguros e conceitos de franquia) e sistemas de gestão (organização de negócios, tecnologias de informação, gerenciamento de dados e soluções de �delização de clientes).

ESTAÇÕES DE SERVIÇO & LAVAGEM - equipamentos para estações de serviço, armazenamento, sistemas alternativos de combustível; produtos para limpeza e conservação, entre os quais equipamentos de lavagem e para cuidado dos veículos, limpeza e preparação dos mesmos; vending, lojas de conveniência e

empresas de combustíveis; REPARAÇÃO & MANUTENÇÃO - equipamentos e ferramentas

(elevação, ensaio e de medição e instalação de pneus); prevenção de corrosão e pintura (sistemas, equipamentos, tintas de prevenção, reciclagem (sistemas e equipamentos); reboques para carros;

ACESSÓRIOS E CUSTOMIZAÇÃO - acessórios para automóveis em geral, sistemas de desempenho, aprimoramento de design, ótica, opções e conversões, rodas, pneus e jantes.

Per�l do visitante: O expoMECÂNICA é um salão pro�ssional. O acesso faz-se mediante convite e os pro�ssionais devem credenciar-se antes da sua visita. É interdita a entrada a menores de 14 anos.

Apoios: Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), Centro de Formação Pro�ssional da Reparação Automóvel (CEPRA), Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM)

Media partners: Turbo O�cina, Turbo O�cina Pesados, Turbo O�cina Pneus, Jornal das O�cinas, Revista dos Pneus, Revista Pós-Venda, Vida Económica – Suplemento da ARAN, Revista da ANECRA, Transportes em Revista, Revista Eurotransporte, Jornal dos Transportes

Site: www.expomecanica.pt

expoMECÂNICA 2016 – 3.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto

Page 5: Revista ARAN dezembro 2015

Vsexta-feira, 18 de dezembro 2015

Mercado nacional sobe 25,5% até novembro

Foram produzidos 13 816 veículos au-tomóveis em Portugal no mês de no-vembro, o que representou um decrés-cimo de 2,2% face ao mês homólogo de 2014, segundo os dados da ACAP.

Nos primeiros onze meses de 2015 a produção de veículos automóveis no nosso país cifrou-se em 150 072 unidade o que se traduziu numa queda de 3,1%, relativamente ao período homólogo do ano anterior.

Sem surpresas, as maiores contribuições fo-ram da VW Autoeuropa (99 124 unidades de ja-neiro a novembro) e da PSA Peugeot Citroën (43 829 veículos no mesmo período). As restantes duas fábricas instaladas em Portugal tiveram pro-duções nos primeiros 11 meses do ano de 5692 e 1427 unidades, respetivamente Mitsubishi Fuso e Toyota Caetano.

Alemanha é o maior destino

No mês de novembro a produção de au-tomóveis ligeiros de passageiros decresceu

12,7%, a de veículos comerciais ligeiros subiu 24,7% e a de veículos pesados registou um for-te aumento de 115,3%, face ao mês homólogo do ano anterior. Em termos de valores acumu-lados, no período de janeiro a novembro, fo-ram produzidos 150 072 veículos automóveis, o que representou um decréscimo de 3,1%, face ao mesmo período do ano anterior, o qual foi determinado pela descida da produção dos veículos ligeiros.

Do total de veículos produzidos, 144 089 destinaram-se à exportação, o que representou 96% da produção total e menos 3,6% do que os veículos exportados no período homólogo do ano anterior.

Por países de destino, nos primeiros onze me-ses do ano a Alemanha absorveu 25,5% dos veí-culos que Portugal exportou, seguida de Espanha (12,9 %) e do Reino Unido (10,3%). O total da UE-28 absorveu 77,6% dos veículos exportados, enquanto o total da Ásia representou 13,5% sen-do que o total da China ascendeu a 11,6% das nossas exportações•

Produção automóvel nacional cai 3,1% até novembro

A Nissan (na foto o LEAF) continua em destaque no “top” dez

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e co-merciais) aumentou 25,5% de janeiro a novembro em relação a igual período de 2014, para um total de 192 4589

unidades. Em novembro, o mercado evidenciou um crescimento de 14,8% relativamente a igual mês do ano anterior, ascendendo a um total de 16 369 veículos desta categoria.

Por marcas, a Renault mantém a liderança do mercado no acumulado de janeiro a novembro, seguindo-se Peugeot e Volkswagen. O maior cres-cimento do “top” dez coube à Ford, seguida de perto pela Nissan.

Por segmentos, em outubro foram vendi-dos em Portugal 13 343 automóveis ligeiros de passageiros, ou seja, mais 13,9% do que no mês homólogo do ano anterior. Nos 11 primeiros meses de 2015, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 165 329 unidades, mais 26,3% do que no ano passado.

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês pas-sado venderam-se no nosso país 3026 unidades, mais 19,3% do que no mesmo mês de 2014. As

Miguel Sanches será o novo diretor-geral e presidente do conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa. “Atualmente a desempenhar

as funções de vice-presidente de produção e logística na Volkswagen do México, Miguel Sanches assumirá a sua nova função durante o primeiro trimestre de 2016”, indica o comunicado da fábrica de Palmela, onde o grupo alemão produz os modelos Sharan, Scirocco e Seat Alhambra.

Miguel Sanches, 47 anos, é português e licenciado em Engenharia de Materiais. Em 1993 foi contratado para o departamento de

Engenharia Industrial da Autoeuropa, tendo desempenhado diversos cargos ao longo dos 18 anos em que trabalhou na unidade de Palmela, com destaque para o cargo de diretor-geral de produção, que ocupou entre 2009 e 2011.

No início de 2011 assumiu a função de diretor-geral de produção na fábrica de automóveis de Puebla, México, e em 2014 foi nomeado vice-presidente de produção e logística da Volkswagen do México, com a responsabilidade das fábricas de automóveis e motores de Puebla e Silão•

vendas acumuladas do ano foram de 27 129 veí-culos, o que representou um aumento de 20,9% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Quanto aos veículos pesados de passageiros e de mercadorias, verificou-se em novembro uma subida de 7,4% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 476 veículos desta categoria. No acumulado de 2015, as vendas situaram-se nas 3860 unidades, mais 31,4% face ao mesmo período do ano passado•

Miguel Sanches nomeado diretor-geral da Volkswagen AutoeuropaO executivo está no México desde 2011

Ford e Nissan em destaque entre

as dez mais vendidasjaneiro a novembro

Unidades % % no Mercado

2015 2014 Var. 2015 2014

Renault 23.963 19.569 22,5 12,45 12,76

Peugeot 20.125 15.101 33,3 10,46 9,85

Volkswagen 17.676 14.576 21,3 9,18 9,50

Mercedes 13.932 10.516 32,5 7,24 6,86

BMW 12.152 9.909 22,6 6,31 6,46

Citroën 12.000 10.018 19,8 6,24 6,53

Opel 10.983 9.453 16,2 5,71 6,16

Nissan 9.982 6.900 44,7 5,19 4,50

Ford 9.578 6.506 47,2 4,98 4,24

Fiat 9.239 7.416 24,6 4,80 4,84 Fonte: ACAP

Page 6: Revista ARAN dezembro 2015

sexta-feira, 18 de dezembro 2015VI

BMW, Mercedes e Audi são as marcas mais pesquisadas no Standvirtual

Os Porsche Boxster e Cayman vão passar a desginar-se 718 Boxster e 718 Cay-man a partir da renovação do modelo em 2016. A designação 718 do cons-trutor de Estugarda é uma referência

aos famosos modelos desportivos deste genéro de 1957, que gozaram de enorme successo em com-petições de renome. O 718 Boxster e o 718 Cay-man mostram mais semelhanças – visualmente e tecnicamente. No futuro, ambos vão possuir po-tentes motores boxer de quatro cilindros sobrea-limentados. No futuro, o roadster (718 Boxster) será posicionado com um preço mais elevado do que o Coupé (718 Cayman) – tal como acontece com os modelos 911. A Porsche vai introduzir o 718 Boxster e o 718 Cayman no decorrer de 2016.

Os modelos 718 são a continuação dos com-provados motores de quatro cilindros e a história dos modelos desportivos distintos da Porsche. O ultimo exemplo é o modelo de competição 919 Hybrid LMP1, que também possui um extrema-mente eficiente motor turbo de quatro cilindros com dois litros de capacidade. “Por isso, não só a Porsche terminou em primeiro e segundo luga-res nas 24 horas de Le Mans, mas recentemente conquistou o título de campeão de construtores e pilotos no Campeonato do Mundo de Resistên-cia (WEC - World Endurance Championship). Com estas vitórias, o 919 Hybrid abriu expectati-vas para as potenciais capacidades de performan-ce dos futuros motores dos modelos desportivos da Porsche”, refere o comunicado do construtor.

718 com muitas vitórias na competição

Os motores boxer de quatro cilindros contam com uma elevada tradição na Porsche – e obtive-ram um enorme sucesso. No final dos anos 50, o 718 – o sucessor do lendário Porsche 550 Spyder – representou o mais elevado estatuto de configu-ração do motor de quatro cilindros boxer. Onde

quer que competisse, nas 12 horas de Sebring em 1960 ou no Campeonato Europeu de Montanha que decorreu entre 1959 e 1960, o Porsche 718 prevaleceu sobre inúmeros competidores com o seu poderoso e eficiente motor boxer de quatro cilindros. O 718 arrecadou o primeiro lugar por três vezes entre 1958 e 1961 na lendária compe-tição Italiana, a Targa Florio, na Sicília. Nas 24 Horas de Le Mans, em 1958, o 718 RSK com o seu motor de 4 cilindros com 142 cavalos, alcan-çou a vitória na sua classe.

Porsche 919 Hybrid “fornece” tecnologia

Em 2014, a Porsche regressou à categoria mais importante das famosas corridas de resistên-cia de Le Mans e ao Campeonato do Mundo de Resistência com o 919 Hybrid. O veículo LMP1, que foi desenhado para uma extrema eficiência, é o modelo de competição mais complexo que a Porsche alguma vez já construiu. Serve de pla-taforma de pesquisa de tecnologia para futuros modelos de produção – combinando dois modos de recuperação de energia com um motor de dois litros sobrealimentado•

O MODELO COM MOTOR CENTRAL “REBATIZADO”

Porsche Boxster e Cayman passam a ser designados 718

Marcas alemãs topo de gama são as que mais despertam interesse aos portugueses

Menina de quatro anos “conduz” camião Volvo

Uma criança imprevisível e um camião de 18 toneladas com controlo remoto. No mais recente filme da Volvo Trucks, ”Look who’s driving”, Sophie, uma criança

de quatro anos, expõe o Volvo FMX ao mais exigente desafio de sempre da série de testes ao vivo. O filme (que pode ser visto no Youtube, em https://www.youtube.com/volvotrucks) vem no seguimento de sucessos globais anteriores da série, como ”A Espargata Épica” e ”The Hamster Stunt”.

Atualmente, existem cerca de 175 mil camiões Volvo ligados online nas estradas da Europa. Alguns deles já podem enviar informações quando precisam de manutenção e parte do trabalho de manutenção necessário

pode até ser efetuado remotamente. Isso, no entanto, é apenas o início.

O teste ao vivo mais recente da Volvo Trucks, ”Look who’s driving”, mostra Sophie, uma criança com quatro anos, a conduzir um Volvo FMX de 18 toneladas, numa área de construção, com um controlo remoto. O camião recebeu várias novas funções ao longo do ano e o objetivo do teste é mostrar quanto consegue tolerar e como se adapta facilmente aos ambientes mais exigentes.

“Para mostrar o que o camião consegue fazer, queremos que tenha um verdadeiro desafio. Poderá existir um motorista de testes mais imprudente do que uma criança imprevisível com quatro anos?”, pergunta Ricard Fritz, vice-presidente da Volvo Trucks.

Capotar a 360 graus

No filme, Sophie manobra o camião na área de construção e o camião segue por caminhos inesperados: entre outros, o camião acaba por subir uma encosta acentuada com terreno mole, antes de capotar com uma rotação completa de 360 graus.

“O teste demonstra, sem qualquer dúvida, a capacidade do camião para se adaptar aos ambientes mais extremos. Para o ajudar, tem funções como o novo controlo automático de tração, que lhe permite avançar mesmo em inclinações acentuadas e terreno mole. Também demonstra toda a sua força com um design de cabina imbatível com cantos dianteiros resistentes e um sub-chassis reforçado”, diz Gunnar Eliasson, gestor de lançamento da Volvo Trucks•

O Standvirtual revelou as marcas, os modelos automóveis e os modelos de motos mais pesquisados pelos portu-gueses durante o ano de 2015 (janeiro a novembro). No top dez das marcas

mais pesquisadas pelos portugueses encontra--se a BMW, Mercedes-Benz, Audi, Volkswagen,

Renault, Peugeot, Opel, Ford, Citroën e Toyo-ta. Já a nível dos modelos automóveis, lideram o VW Golf, o BMW 320, o Mercedes-Benz C 220, o Audi A4 Avant, o Audi A3, o Seat Ibiza, o Renault Clio, o BMW 520, o Audi A4 e o Seat Leon, respetivamente.

Nas motos, a Honda CBR é de longe a prefe-rida, sendo a mais pesquisada pelos apaixonados por motociclos, seguida da Suzuki GSK, Honda PCX, Honda CB, Yamaha YZF, BMW F, Honda Hornet, BMW R, Yamaha XT e Honda VFR.

O Standvirtual contou com 63 milhões de visitas entre janeiro e novembro de 2015 e com um total de 1,48 mil milhões de visualizações, mantendo a sua posição de líder de mercado. A área mobile teve um crescimento de 55% face ao ano anterior, representando 51% das visitas do portal.

O Standvirtual foi recentemente premiado, pelo terceiro ano consecutivo, na quarta edição da Escolha do Consumidor, na categoria “Co-mércio Online Automóvel”, com um índice de satisfação de 89% entre as seis marcas avaliadas no grupo “Comércio Online”•

O filme vem no seguimento de sucessos como ”A Espargata Épica” e ”The Hamster Stunt”

A Porsche vai introduzir o 718 Boxster e o 718 Cayman em 2016

Page 7: Revista ARAN dezembro 2015

VIIsexta-feira, 18 de dezembro 2015

gicas que irão converter os automóveis do futuro em veículos mais inteligentes, com o objetivo de otimizar a segurança e o conforto dos condutores.

À chegada ao Centro de Produção PSA de Madrid, o veículo autónomo foi recebido por Soraya Saénz de Santamaría, vice-presidente do Governo espanhol, e por Christophe Mandon, diretor-geral de Peugeot, Citroën e DS para Es-panha e Portugal. “Este protótipo é um reflexo da liderança tecnológica da PSA Peugeot Citroën e da nossa política para encontrar novas soluções que otimizem a experiência dos nossos clientes”, afirmou Mandon•

Um dos quatro veículos autónomos desenvolvidos pela PSA Peugeot Ci-troën percorreu, por autoestrada, o trajeto entre as cidades de Vigo e Ma-drid, sedes de dois dos três centros de

produção do grupo na Península Ibérica. Foi uma viagem de 600 km, percorrida por um Citroën Grand C4 Picasso, sem intervenção do condutor, depois de as autoridades espanholas terem autori-zado este tipo de testes nas estradas públicas.

Dotado de tecnologias avançadas, como o sistema de navegação GPS, radares e câmaras di-gitais, que permitem definir o percurso e detetar obstáculos, peões e outros veículos, antecipando--se inclusivamente aos seus movimentos, o veícu-lo ajustou, de modo autónomo, a velocidade e as ultrapassagens em função dos outros veículos, dos limites legais e da infraestrutura.

Este veículo autónomo é um marco na estra-tégia da PSA Peugeot Citroen, o segundo maior construtor de automóveis europeu, que a partir de 2018 prevê introduzir nos seus automóveis de-terminadas funções que libertem os condutores, até chegar à condução totalmente autónoma em 2020. O objetivo é otimizar a segurança, a liber-dade e o conforto dos condutores à medida que a tecnologia trata da condução dos automóveis. As funções autónomas vão permitir diminuir o nú-mero de acidentes causados por erros humanos, assim como reduzir a fadiga do condutor em situa-ções de condução monótonas.

Morrem 3500 pessoas por dia nas estradas

Segundo a OMS, atualmente morrem todos os anos a nível mundial 1,2 milhões de pessoas (3500 por dia), devido a acidentes rodoviários. Em 90% dos casos, a causa é uma falha do condutor. No protótipo desenvolvido pela PSA, o tempo de rea-ção dos sensores é mais curto que o de um condu-tor. Uma tomada de decisão mais repentina e uma travagem de emergência em situações extremas permitirão evitar acidentes. Além disso, em modo autónomo, o veículo respeita os limites de veloci-dade e antecipa as travagens.

Estima-se que, em 2050, graças ao uso genera-lizado dos carros autónomos, a sinistralidade pode reduzir-se em mais de 80%. Além disso, esta tec-nologia permitirá, durante a sua utilização, reduzir as emissões de CO2, porque gere a condução, as acelerações e desacelerações de um modo mais efi-ciente.

No dia 2 de outubro, este mesmo veículo completou o percurso Paris-Bordéus (580 km) de forma autónoma e sem intervenção do condutor,

ajustando a velocidade e as ultrapassagens em fun-ção dos restantes veículos, dos limites de velocida-de e das infraestruturas.

“A viagem feita pelo nosso protótipo mostra que não estamos a falar de ficção científica quando nos referimos à condução autónoma. Esta realida-de introduz uma nova era de mobilidade que, na minha opinião, vai ser emocionante”, referiu, na altura, Carlos Tavares, Presidente da PSA Peugeot Citroen.

Para responder à evolução das utilizações e às expectativas dos clientes em matéria de mobi-lidade, o grupo PSA Peugeot Citroën – cujo in-vestimento em I+D+i ascendeu a 1810 milhões de euros em 2014 – desenvolve soluções tecnoló-

SEM INTERVENÇÃO HUMANA

Veículo autónomo da PSA Peugeot Citroën completa viagem de Vigo a Madrid

A distância de 600 km foi percorrida por um Citroën Grand C4 Picasso

Nova Citroën Mehari chega ligada à corrente

A Citroën vai reeditar o mítico Mehari e em versão elétrica. “O E-MEHARI representa um piscar de olhos a um modelo ícone, o Méhari de 1968, mas é muito mais do que isso: um cabrio-

let otimista de quatro lugares, 100% elétrico, de estilo moderno e divertido. Nesta nova etapa da parceria com o grupo Bolloré, a Citroën con-firma a sua vontade de propor automóveis di-ferentes, repletos de frescura e de otimismo”, refere o comunicado de imprensa da marca francesa.

O modelo será um descapotável, com uma capa removível, que se fecha através de

Para que o veículo autónomo do grupo PSA Peugeot Citroën chegasse à realidade foi necessária a utilização

de tecnologias avançadas: sistema de navegação por satélite GPS (permite delimitar a rota e garantir o respeito dos seus parâmetros e limites de velocidade), radares dianteiros e traseiros de 77 GHz e scanners a laser (recolhem dados sobre distância e velocidade dos veículos), câmaras digitais (situadas em torno da carroçaria, informam sobre a posição dos veículos mais próximos) e central de comando eletrónico, o cérebro que atua como um condutor (centraliza a informação e faz a gestão autónoma da direção, da aceleração e da travagem através do volante e dos pedais).

Os radares e scanners permitem recriar, em 360º, o ambiente no qual o veículo se desloca. Os dados recolhidos permitem identi�car todos os elementos em redor do veículo, tanto estáticos (rails, sinais de trânsito, linhas na estrada, infraestruturas, etc.) como dinâmicos (veículos ou outros objetos em movimento). Esta informação é recebida, analisada e gerida pela central de comando eletrónico, para tomar decisões de como a acelerar, travar, etc.

A função de condução automatizada lida com o controlo longitudinal e controlo lateral do veículo. Nesta situação, o condutor já não atua nem sobre os pedais nem sobre o volante. Mas, em qualquer caso, pode desativar a função e retomar,

a qualquer momento, o controlo do veículo. A velocidade do veículo adapta-se automaticamente em função dos limites vigentes (entre 0 e 120 km/h), enquanto a direção segue as marcações da estrada.

O protótipo autónomo da PSA Peugeot Citroën, com base no Citroën Grand C4 Picasso, dispõe de sensor de deteção “hands on” e câmara de monitorização do condutor, além de um interface homem-máquina intuitivo. Estes dispositivos permitem a tomada de controlo imediata pelo condutor, que deve monitorar o comportamento do veículo, se necessário. Esta tecnologia, que entra no Nível 2 de automatização, é projetada para funcionar em troços de autoestradas ou vias rápidas com separações para cada sentido.

Compêndio de tecnologias

um sistema de oclu-são lateral retrátil, com grandes ja-nelas transpa-rentes. O uti-

lizador pode decidir con-duzir com a capota aber-ta apenas à frente, atrás,

nas laterais ou na sua tota-

lidade.

Autonomia de 200 kmCom uma velocidade máxima de 110 km/h, o

modelo tem uma autonomia de 200 km em ciclo urbano. Muito práticas, as baterias recarregam-se completamente em oito horas, em 16A, em insta-lações de recarga (terminais domésticos ou públi-cos do tipo Autolib), ou em 13 horas em tomadas domésticas de 10A.

Produzido na fábrica de Rennes da PSA Peu-geot Citroën, o E-MEHARI será comercializado na primavera de 2016. O modelo foi exposto pela primeira vez, de 9 a 11 de dezembro, na sede da PSA Peugeot Citroën, em Paris, no Eco Driving Center, no quadro da COP 21•

O E-MEHARI remete, em modo elétrico, para o mítico modelo lançado em 1968.

Page 8: Revista ARAN dezembro 2015

sexta-feira, 18 de dezembro 2015VIII

ESTUDO CONCLUI QUE HÁ REAÇÃO EM CADEIA

Comportamento agressivo de condutores provoca reações similares nos outros automobilistas

“As boas maneiras na estrada são importan-tes para os condutores,” explicou Tennant. Ao rever em vídeo cenas de interações na estrada, a maioria dos condutores inquiridos destacou a importância dos gestos de agradecimento, e apenas 10% negou a importância deste tipo de reconhecimentos. Nas entrevistas, os conduto-res facilmente admitiram que quando um con-dutor se esquece de agradecer, é mais provável que conduzam com menos amabilidade na pró-xima interação. O estudo identificou uma série de comportamentos que fomentam o antagonis-mo: estratégias para contornar outros carros em situações de tráfego intenso, desrespeito pelas distâncias mínimas, uso incorreto da sinalização ou falta de disciplina nas faixas das autoestra-das. Nas entrevistas, os condutores reconhecem inclusivamente que os próprios adotam alguns desses comportamentos, geralmente de forma involuntária, podendo dar início ao efeito em cadeia de interações negativas.

“São raras as vezes em que a estrada é vista como um ambiente social, especialmente no que respeita às boas maneiras. Na realidade, o nosso estudo sobre a segurança rodoviária mostra que muitos condutores podem encarar os outros car-ros que circulam na estrada como máquinas anó-

nimas, e não como veículos nos quais está outro ser humano,” acrescentou Olivier Rousseau, vice--presidente da Goodyear para os Consumidores de Pneus, EMEA. “Os condutores devem estar conscientes do forte impacto que o seu próprio comportamento exerce sobre o comportamento dos outros. O nosso estudo sugere que um com-portamento agressivo e combativo de um só con-dutor pode desencadear uma cadeia de reações entre outros condutores e eventualmente pro-vocar uma situação perigosa, ou até um aciden-te mais tarde, quando o causador nem estará já presente. Cabe-nos a todos acabar com este efeito em cadeia na estrada,“ declarou Rousseau.

Existem várias formas de ser irrefletido

“Há muitas formas de sermos irrefletidos na estrada: assumir-se superior, ser competitivo, gri-tar, gesticular, intimidar… todas elas têm a ca-pacidade de ampliar e intensificar uma cultura de condução irrefletida e potencialmente menos segura. Em contrapartida, apesar de serem pou-cas as formas de exprimirmos boa educação, estas são muito mais poderosas, tais como deixar que os outros avancem quando há muito trânsito, estabelecer contacto visual e agradecer claramen-te quando os outros nos deixam avançar, pedir desculpa quando obstruímos outros. Todas estas atitudes servem para potenciar uma condução atenciosa da qual todos beneficiamos,” conclui Tennant.

O estudo, que foi desenhado para analisar as interações e as atitudes mútuas entre os condu-tores e o seu efeito numa condução de risco, teve como base um inquérito qualitativo recorrendo a Focus Groups e entrevistas com condutores no Reino Unido e em Itália, e um inquérito quan-titativo online a cerca de 9000 condutores em 15 países (Bélgica, República Checa, Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Polónia, Roménia, Rússia, Suécia, Turquia, Eslovénia, Espanha, Rei-no Unido e Áustria)•

As atitudes que os condutores assumem na estrada podem alastrar-se aos outros automobilistas

As atitudes que os condutores assu-mem na estrada podem provocar uma reação em cadeia, de acordo com um estudo da Goodyear e da London School of Economics and

Political Science (LSE). O estudo englobou cer-ca de 9000 condutores de 15 países europeus e revela que 87% dos condutores concordam que uma condução cuidadosa por parte dos restantes condutores pode levá-los a serem também mais cuidadosos com outros condutores mais tarde. 55% dos inquiridos admitem que, quando irrita-dos ou provocados por outro condutor, têm ten-dência a descarregar noutro condutor mais tarde. Um simples ato de simpatia ou de agressão pode desencadear uma sequência de acontecimentos que podem resultar num ambiente confortável e seguro ou tenso e perigoso para os condutores.

“Excluindo fatores como as condições cli-matéricas ou a fadiga, os condutores que nos ro-deiam fazem parte também de um contexto im-portante para a nossa reação em viagem,” afirmou Chris Tennant, da LSE, que liderou o projeto de investigação. “Quanto têm de negociar o espaço rodoviário com terceiros, os condutores aplicam frequentemente a lógica da reciprocidade. Con-tudo, dado que muitas interações são fugazes, a reciprocidade é muitas vezes indireta: a nossa res-posta é dada mais tarde a um condutor diferente — daí o efeito em cadeia na estrada”, acrescenta.

Comportamento de um só condutor pode influenciar

Enquanto o estudo anterior sobre seguran-ça rodoviária chamou justamente a atenção para a identificação das diferentes personalidades ao volante dos condutores propensos a terem com-portamentos perigosos, este estudo demonstra e reconhece que a atitude de outros condutores pode levar alguém a conduzir de forma menos segura, mesmo que, em outras circunstâncias, estes con-dutores não sejam considerados condutores pro-blemáticos.

O inverno está a chegar e o fenómeno meteorológico conhecido por El Niño pode tornar esta estação mais fria e longa do que habitual, segundo a agência meteorológica do Reino Uni-

do. A Goodyear tem como objetivo a seguran-ça dos condutores e solicitou um estudo à TNS, empresa independente de estudos de mercado. O estudo revela que os participantes em toda a Europa temem os acidentes rodoviários durante o inverno, mas só metade dos inquiridos adquire pneus de inverno como medida proactiva para se preparar para a estação.

O El Niño mais forte desde 1950?

O fenómeno El Niño é uma ocorrência natu-ral que constitui um dos principais fatores anuais globais para a variabilidade climática. De acordo com a agência meteorológica do Reino Unido, espera-se que o El Niño deste ano seja especial-mente forte, podendo traduzir-se num inverno mais longo e frio em algumas partes da Europa.

Em 2010, o El Niño foi parte responsável pelos fortes nevões que afetaram várias zonas da Eu-ropa.

Para além da possibilidade de termos um fi-nal de inverno especialmente frio, já encontra-mos temperaturas mais baixas do que o habitual em algumas zonas da Europa, o que transmite a sensação de que será um inverno especialmente longo.

Condições das estradas são a maior preocupação

O estudo realizado pela TNS em colaboração com a Goodyear revela que 6 em cada 10 partici-pantes no estudo estão conscientes do fenómeno El Niño. Embora a maior parte dos inquiridos esteja consciente do El Niño, não se mostra par-ticularmente preocupada com um inverno duro. Segundo o estudo, 44% dos polacos e 34% dos alemães inquiridos estão preocupados com um inverno duro, enquanto na França, Itália e Bél-gica apenas um em cada quatro se mostra preo-

cupado, e nos Países Baixos, a preocupação reduz para um em cada dez inquiridos.

Quando interrogados sobre os principais re-ceios na previsão de um inverno duro, cinco dos seis países inquiridos indicaram que a sua princi-pal preocupação era “o receio dos acidentes rodo-viários causados por estradas geladas”. Apenas os inquiridos polacos se mostraram um pouco mais preocupados com os custos do aquecimento do que com os acidentes rodoviários.

Contudo, apesar desta preocupação, nem to-dos os países inquiridos colocaram a compra de pneus de inverno como uma prioridade para a preparação de um inverno duro. No que se re-fere aos participantes polacos e alemães, três em quatro indicaram ser muito provável adquirirem pneus de inverno, mas nos restantes países os nú-meros foram inferiores: um em dois participan-tes italianos, um em três participantes franceses, quatro em dez participantes belgas e três em dez participantes dos Países Baixos. O mercado de pneus de invernos supõe cerca de 50%-60% do mercado na Europa.

O inverno que está a chegar preocupa os consumidores

INDICA ESTUDO DA GOODYEAR

Acidentes rodoviários preocupam europeus

Page 9: Revista ARAN dezembro 2015

IXsexta-feira, 18 de dezembro 2015

Renault regressa à Fórmula 1 em 2016

A última etapa do WTCC de 2015 ter-minou como foi o resto da época: um passeio para a Citroën. Na Corrida 1, José María López saiu da pole position e manteve a vantagem, levando no seu

encalço Mehdi Bennani, Sébastien Loeb, Hugo Valente, Ma Qing Hua e Yvan Muller.

Valente batia Loeb na segunda volta, numa luta que se manteve acesa ao longo de toda a cor-rida, tal como entre Hua e Muller, mas não viria a haver qualquer ultrapassagem nesta primeira cor-rida, que, no final, consagrava Pechito Lopez pela 10ª vez na presente temporada.

Após uma pequena pausa, formou-se a grelha de partida para a Corrida 2. Qualificado na primei-ra linha, Tom Coronel partia das boxes, oferecen-do espaço extra a Ma Qing Hua. Seria, portanto Yvan Muller, a aproveitar a situação, seguindo no segundo lugar atrás de John Filippi. O “safety car” entrou na pista no final da primeira volta, após um acidente ter eliminado dois carros. Atingido por outro concorrente nas primeiras voltas, José María López ocupava o 12º lugar.

A corrida recomeçava após quatro voltas, com Müller logo a ameaçar o líder. Após uma volta completa, o piloto do Citroën C-Elysée WTCC n° 68 tentava aproveitar uma aberta mas Filippi defendeu-se e os dois carros tocaram-se. Müller surgiu à frente na primeira curva, alguns segundos antes de o seu adversário ser penalizado com um “drive through” por ter queimado a partida.

Volta após volta, Muller cavava o fosso para Hua, que estava sólido no 2º lugar. O interesse incidia, assim, na luta para a 3ª posição. Norbert Michelisz resistia Sébastien Loeb, piloto que tinha que terminar no pódio para alcançar o lugar de Vice-Campeão do Mundo! Mas as suas posições não mudariam até à bandeirada e Muller ganhava pela sexta vez este ano. No meio do pelotão a ani-mação foi assegurada por López, autor de algumas belas ultrapassagens até ao 8º posto.

À chegada, Sébastien Loeb era esperado por todos os elementos da equipa Citroen Racing, fa-zendo transparecer o seu afeto e gratidão na forma de uma longa ovação. O aplauso tem uma razão de ser, é que o “campeoníssimo” piloto francês vai deixar a marca, passando para a “irmã” Peugeot

Citroën terminou temporada do WTCC em beleza

atributo essencial da marca. E a Fórmula 1 é a mais elevada expressão da paixão pelo automóvel. Esta paixão que faz precisamente parte da iden-tidade da marca Renault e que é materializada na sua assinatura ‘Passion for life’”, acrescenta a mesma nota.

Segundo a marca, “a Fórmula 1 é o topo do desporto automóvel e requer nada menos que a excelência ao nível tecnológico e ao nível opera-cional e para a Renault será uma vitrina da tec-nologia que a Renault desenvolve para os seus produtos e em benefício dos seus clientes”.

Para a Renault, a Fórmula 1 é um meio para acelerar o seu desenvolvimento, manter-se na primeira linha do desenvolvimento tecnológico “e, claro, fazer a ponte entre a alta tecnologia da Fórmula 1 e a tecnologia dos automóveis de sé-rie”, em particular nos domínios “da eletrificação e hibridação”.

Para dar coerência a este envolvimento na F1, a Renault desenvolveu a sua gama RS reforçando os seus investimentos a este nível. “A Fórmula 1 é um vetor de notoriedade e de imagem de marca em todos os mercados em todo o mundo e che-ga anualmente a 450 milhões de espetadores nos cinco continentes”, remata o construtor francês•

A marca, que já era fornecedora de motores, regressa à Fórmula 1 como equipa completa, após comprar a Lotus

A Renault vai voltar a ser equipa de Fór-mula 1 em 2016 (até agora tinha pre-sença como fornecedor de motores de motores da Red Bull e da Toro Rosso), após a compra da Lotus. “A Renault

tinha duas opções: voltar a 100% ou sair comple-tamente. Depois de uma análise profunda, tomei a minha decisão: a Renault estará presente na Fórmu-la 1 já em 2016. E a nossa ambição é a de ganhar mesmo se, conscientemente, sabemos que isso de-morará algum tempo”, afirma Carlos Ghosn, presi-dente e diretor-geral da marca francesa.

“Ao voltar a ser uma escuderia completa a Renault poderá tirar todo o proveito das suas vi-tórias. Estar presente apenas fornecendo motores mostrou que tem os seus limites e o retorno para a imagem e para o investimento demonstrou ser fraco”, refere o comunicado de imprensa. Pros-seguem, agora, os trabalhos para a concretização do acordo de aquisição do Lotus F1 Team e os principais contratos foram assinados a 3 de de-zembro.

Quatro décadas de presença

A Renault está presente na Fórmula 1 há qua-

se 40 anos. “E a Renault revolucionou a Fórmula 1 ao inventar, em 1977, o motor Turbo que rapi-damemte se tornou incontornável. Na sua histó-ria na Fórmula 1 a Renault obteve 168 vitórias, 12 títulos de construtores e 11 títulos de pilotos nos mais de 600 grandes prémios disputados”, indica a marca.

“Ao escolher um envolvimento pleno na Fór-mula 1, a Renault confirma que o desporto é um

A temporada do WTCC foi mais um “passeio” para a Citroën

em 2016, acompanhando o construtor na tempo-rada de Rally-Raid, com o Dakar à cabeça.

Vinte e uma vitórias em 24 corridas

No fim da prova, e da temporada, Yves Mat-ton, diretor da Citroën Racing, estava, natural-mente, muito satisfeito. “Com 21 vitórias em 24 corridas, o título de Campeão do Mundo de Construtores e uma quádrupla no Campeonato de Pilotos, a temporada da equipa Citroën Total WTCC foi excecional. Impondo-se de novo com os títulos já entregues, José María López e Yvan Muller recordaram porque são os melhores pilo-tos da atualidade na disciplina. A equipa tinha um aperto no coração por perceber que esta era a última corrida de Sébastien Loeb connosco. Hoje fechou-se um grande capítulo da história do des-porto motorizado. Nós partilharemos muitas boas recordações com o Sébastien”, disse Yves Matton.

José María López sublinhou que foi um fim de semana fantástico. “O carro esteve perfeito desde as primeiras voltas e nunca deixei de trabalhar para ir cada vez mais rápido. O comportamento do meu Citroen C-Elysée WTCC foi perfeito, tendo apenas que mantê-lo em pista... É o final de ano perfeito, com uma vitória, mas estou um pouco triste pelo final da temporada e por precisar de es-perar tanto tempo antes da próxima! Gostaria de

agradecer, mais uma vez, todo este trabalho feito ao longo de dois anos, e também desejar o melhor para o Sébastian para o resto da sua carreira. Foi uma honra estar na mesma equipa que ele e sei que vou sentir a sua falta”, disse.

Yvan Muller tinha como objetivo ganhar uma das duas últimas corridas e estava “feliz por tê-lo” alcançado. “Os meus engenheiros e os meus mecâ-nicos tiveram dois dias difíceis, porque não estava satisfeito com o set-up do carro. Mas depois de um duro trabalho, conseguimos fazer progressos para alcançar um bom nível de performance em corri-da. Fui ainda mais rápido do que na Qualificação! Tal como o Pechito, quero agradecer a toda a equi-pa, mas também aos meus companheiros. Conse-guimos alcançar este nível porque éramos quatro pilotos a trabalhar lado a lado. Agradeço-lhes e es-pecialmente ao Séb, a quem desejo o melhor para o futuro”, referiu Muller.

Ma Qing Hua fez um balanço positivo da épo-ca. “Quero agradecer à equipa Citroën Total por me dar a oportunidade de fazer a minha primei-ra temporada completa no FIA WTCC. Contei com três pilotos de altíssimo nível e foi uma honra aprender com eles. Graças aos pontos marcados hoje, mantive o meu quarto lugar no Campeonato do Mundo e orgulho-me de complementar o re-sultado de conjunto da Citroën”, indicou o chinês.

Loeb com “boas recordações”

Sébastien Loeb salientou que leva boas recor-dações desta disciplina automóvel. “Queria man-ter o segundo lugar no Campeonato do Mundo, mas sabia que seria difícil e que o Yvan iria atacar muito forte para recuperar a vantagem. Mesmo que tenha sido por um ponto de diferença, não me arrependo. Acho que foi um bom dia, tanto na qualificação como nas corridas. De resto, vou manter boas recordações da minha passagem nesta disciplina. Agradeço à Citroen, por isso e por tudo o que fizemos ao longo de 15 anos. Foi uma emo-ção enorme estar hoje com a equipa pela última vez, mas estou ansioso pelo futuro e pelos meus próximos desafios, que vão ser apaixonantes. Há ainda algumas coisas a fazer antes de fechar o pro-cesso”, afirmou o piloto francês•

Page 10: Revista ARAN dezembro 2015

sexta-feira, 18 de dezembro 2015X

AQUILES [email protected]

No seguimento da estratégia de alarga-mento de gama, a Mercedes tem lan-çado vários modelos em segmentos onde não estava até há poucos anos. É assim que surgem várias variantes so-

bre a plataforma do Classe A, sendo uma das mais recentes a CLA Shooting Break.

Disponível em Portugal desde março de 2015, o modelo conta com dois motores a diesel e três a gasolina, custando mais 600 euros do que o coupé de quatro portas. O modelo de entrada na gama CLA Shooting Brake é o CLA 200 com motor 1.6 de 156 cv (37 800 euros). Outra das motorizações disponíveis a gasolina é o CLA 250, com motor 2.0 com 211 cv, comercializado por 48 750 euros. No topo do dinamismo está o CLA 45 AMG Shooting Brake (66 800 euros). O mo-tor 2.0 é o turbo de quatro cilindros mais potente do mundo ao debitar 360 cv.

Os dois motores a diesel são o 2.2 turbo do CLA 200d Shooting Brake (40 600 euros), com 136 cv, e do 220d Shooting Brake de 177 cv (45 900 eu-ros). A “Vida Económica” conduziu o CLA 200d Shooting Brake, que promete ser a versão mais pro-curada.

Cumpre no espaço, mas é na imagem que surpreende

Com uma bagageira de 495 litros de capacida-de, o modelo pode ser uma alternativa a outras pro-

postas dos segmentos C e D. Não é a que oferece mais capacidade de carga, espaço para os passageiros (embora possam viajar quatro adultos a bordo de forma confortável) e muito menos acessibilidade aos lugares traseiros (devido ao perfil coupé), mas cumpre.

É no visual tipo “coupé” que esta carrinha se su-pera a muitos. Não, não estamos a qui a dar a nossa opinião, que isso é algo de relativo, mas a quanti-dade de cabeças que este modelo “gira” à passagem é muito superior à média dos concorrentes no seg-mento.

Em termos de dinâmicos, o modelo diz presen-tes quando o ritmo é mais vivo e o motor 2.2 turbodie-sel de 136 cv não se diz roga-do, embora, naturalmente, condutores que privilegiem a condução desportiva de-vam pensar na variante de 177 cv. Mesmo com pressa, o modelo recorda sempre condutores e ocupantes da estrela que guia a marca e é confortável•

ENSAIO – MERCEDES CLA 200D SHOOTING BREAK

Coração e cabeça

É no comportamento em estrada que o ligeiro ganho de dimensões se nota

AQUILES [email protected]

A terceira geração do Smart Fortwo che-gou no fim de 2014, com a particu-laridade de voltar a ter versão Forfour (quatro lugares), já que o modelo co-mercializado pela Mercedes recor-

re à mesma plataforma e tecnologia do Renault Twingo. O lançamento em “definitivo” acabou por acontecer com a chegada, em março, da caixa automática, dado que a ausência de embraiagem é uma imagem de marca dos Smart (as anteriores gerações tinham caixas robotizadas que, do ponto de vista prático, são como as automáticas).

A caixa automática de dupla embraiagem e seis velocidades está disponível como equipamento opcional em combinação com as linhas de equipa-mento Passion, Prime e Proxy por mais mil euros do que a versão manual. Dentro do espírito “smar-tista”, é um valor que pode justificar-se.

Automóvel de “pleno” direito

Embora o Smart Fortwo tenha mantido o mes-mo comprimento (2,69 m) da anterior geração, é 2 cm mais baixo e 10 cm mais largo. Em termos de espaço para os passageiros, o modelo continua a ser interessante e repete, como os antecessores, a sensação de que se está num modelo maior.

Mas é no comportamento em estrada que o ganho de dimensões se nota. Se a segunda geração já tem um comportamento muito razoável e não temos a luz do controlo de estabilidade a piscar a cada ligeiro abuso (como acontecia no primeiro

O modelo monta motor 2.2 Mercedes

Smart Fortwo coupé 90 caixa automática

Cilindrada 898 cc Potência 90 cvVelocidade máx. 155 km/h Aceleração 0-100 km/h 11,3 s.Combinado misto (l/100 km) 4,1l/100 km Emissões CO2 (g/km) 96Preço 14 245 euros

ENSAIO – SMART FORTWO COUPÉ 90 CAIXA AUTOMÁTICA

O pequeno fez-se carro

Smart), o novo Smart é um verdadeiro automóvel de “pleno” direito.

Não apenas o modelo serpenteia com faci-lidade o trânsito, como “manda” o seu ADN, como, em incursões por estrada, mostra um comportamento referencial. Associado ao mo-tor a gasolina 900 cc turbo de 90 cv, o pequeno

modelo pode mesmo ser divertido.

De notar, porém, que, dado o carácter citadino do modelo, o motor 1.0 atmosférico de 70 cv pode ser uma opção racional, dado que custa menos 2300 euros do que a variante mais potente (e diver-tida de conduzir)•

Mazda MX-5 “Carro do Ano” no Japão

O novo Mazda Roadster, nome por que o MX-5 é conhecido no Japão, é o “Carro do Ano 2015-16” no Japão. É a segunda vez que este icónico modelo conquista o mais

prestigiante prémio automóvel do seu país de origem, depois da geração anterior o ter feito em 2005-06. O novo MX-5 é o sexto modelo Mazda a conquistar o troféu de “Carro do Ano” no Japão desde que o concurso arrancou em 1980.

É, ainda, o terceiro Mazda da atual geração de modelos a chamar a si, nos últimos quatro anos, o centro de “Carro do Ano” no Japão, depois do Mazda CX-5 (2012-13) e do Mazda2 (2014-15). “Este resultado é possível graças ao apoio entusiástico de todos e estamos gratos e orgulhosos que o nosso roadster tenha obtido este prémio tão prestigiante,” comentou Masamichi

Kogai, Presidente e CEO da Mazda Motor Corporation.

Júri elogia paixão

Entre outros elementos, o júri elogiou a paixão e o detalhe empregues na conceção do novo MX-5, bem como o compromisso inabalável da Mazda para com este modelo desportivo, que alia baixo peso e prazer de condução, num processo que agora se estende por 26 anos, desde o lançamento do modelo original.

A quarta geração do MX-5 integra a Tecnologia SKYACTIV e uma deslumbrante interpretação do design KODO — A Alma do Movimento, mantendo-se fantástico em termos de condução. A Mazda manteve-se fiel ao conceito Jinba Ittai (“cavaleiro e cavalo como um só”) neste modelo de motor dianteiro e tracção às rodas traseiras, agora com um mais baixo centro de gravidade, uma posição de condução optimizada e uma redução de peso na ordem dos 100 kg, em comparação com a sua anterior geração. A potência é obtida a partir de dois blocos a gasolina, o SKYACTIV-G 1.5 de elevada rotação e o SKYACTIV-G 2.0 mais potente, associados a uma transmissão SKYACTIV-MT manual de seis velocidades. O novo MX-5 também integra uma capota em lona manual. Foi lançado no mercado europeu no final do verão•

O novo MX-5 é o sexto modelo Mazda a conquistar o troféu de “Carro do Ano” no Japão

Mercedes CLA 200d Shooting Break

Cilindrada 2143 cc Potência 136 cvVelocidade máx. 215 km/h Aceleração 0-100 km/h 9,5 s.Combinado misto (l/100 km) 4,4l/100 km Emissões CO2 (g/km) 115Preço 40 600 euros

cabeça

Page 11: Revista ARAN dezembro 2015

XIsexta-feira, 18 de dezembro 2015

O motor foi premiado na sua categoria

O monovolume Peugeot 5008 estreou o motor PureTech turbo a gasolina 1.2 130 cv S&S, vencedor do prémio “Motor Internacional do Ano 2015” na categoria 1.0 a 1.4. Este motor sur-

ge associado aos níveis Access (na variante de cin-co lugares) e Allure (sete lugares).

Graças à tecnologia três cilindros turbo do grupo PSA, o 5008 passa a dispor em Portugal de uma motorização a gasolina de última geração. Animado pelo motor 1.2 PureTech 130 S&S, o 5008 regista um consumo misto de 5,3 l/100 km e emissões de CO2 de 122 g/km, dispondo de um binário máximo de 230 Nm a 1750 rpm. Com uma potência de 130 cv às 5500 rpm, e associa-do a uma caixa manual de seis velocidades, o 1.2 PureTech 130 permite ao Peugeot 5008 alcançar uma velocidade máxima de 199 km/h e percorrer dos zero aos 100 km/h em 10,8 segundos.

Preços de 25 625 a 29 860 euros

A versão de cinco lugares com o nível de equi-pamento Access tem um preço de 25 625 euros. Quanto à versão de sete lugares com o nível de topo Allure, é proposta por 29 860 euros.

Equipamentos como o cruise control, o tra-vão de estacionamento elétrico e ar condicio-nado estão presentes na versão Acess. Além dos dois lugares adicionais, a versão Allure tem ar condicionado automático de duas zonas, teto panorâmico em vidro, sensores de estaciona-mento, Bluetooth e, entre outros elementos, vidros escurecidos•

Peugeot 5008 recebe motor 1.2 PureTech 130 S&S

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Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Formação Delegação

A Autoridade para as Condições de Trabalho lançou um guia prático denominado “ Mobilidade Transnacional de Trabalhadores e Empresas”. A liberdade de circulação de pessoas, bens e serviços dentro da União Europeia levou ao incremento da internacionalização dos negócios, não só para grandes grupos económicos mas também para pequenas e médias empresas. O fenómeno de globalização, envolve a mobilização de trabalhadores para exercer funções fora do país, independentemente das dimensões da entidade patronal, das quali�cações, formação ou área de actividade. Atento que este fenómeno, do aumento crescente de trabalhadores portugueses para o estrangeiro, a Autoridade para as Condições do Trabalho criou um guia que pretende divulgar, de forma simples e sistematizada, os principais aspectos da disciplina legal que enquadra esta matéria para as empresas possam dispor da informação necessária e adequada para tratamento de processos de decisão em que esteja em causa uma prestação de serviços e o consequente destacamento de trabalhadores para fora do território nacional. O acesso a informação

preliminar relativo às condições de trabalho e emprego aplicáveis no pais de acolhimento é essencial para que as partes interessadas possam prestar os serviços em conformidade, pelo que esta publicação de cárater informativo, re�ete a experiência da ACT no campo do destacamento de trabalhadores e pretende ser um instrumento de apoio nesta matéria para as empresas e trabalhadores, bem como para outras entidades envolvidas neste processo. No centro dessa re�exão está a Diretiva 96/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, aprovada em 1996, também chamada «Diretiva Destacamento», e que tem como objetivo fundamental evitar a concorrência desleal e o dumping social no espaço comunitário, promovendo a igualdade de condições de trabalho e de oportunidades, assim como conciliar o direito das empresas prestarem serviços além fronteiras com os direitos dos trabalhadores destacados temporariamente no estrangeiro para a prestação desses serviços. Em Portugal, esta directiva foi transposta inicialmente pela Lei nº 9/2000, de 15 de Junho, e posteriormente para o Código de

Trabalho. O guia prático “Mobilidade Transnacional de Trabalhardes e Empresas”está disponível para consulta no site www.act.gov.pt

Mobilidade Transnacional de Trabalhadores e Empresas

Serviços Jurídicos

Formação técnica durante ano 2016 Informamos que na área de formação técnica de automóvel irão ser realizados os seguintes cursos ( consultar as grelhas abaixo). Oportunamente iremos con�rmar as datas de realização de cada curso pois a informação ainda é provisória. Para qualquer esclarecimento podem consultar a ARAN ( Departamento de Formação)

4061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Braga 11-01-2016 15-01-20164069 Filtros de Partículas Pedrouços 11-01-2016 14-01-2016U7369 Física aplicada aos veículos automóveis Pedrouços 11-01-2016 19-01-20164069 Filtros de Partículas Figueira da Foz 25-01-2016 28-01-20164063 Sistemas Common Rail Pedrouços 25-01-2016 29-01-20164063 Sistemas Common Rail Braga 01-02-2016 05-02-2016U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática Pedrouços 01-02-2016 18-02-20162108 Inspetor Licença Tipo A Pedrouços 10-02-2016 22-03-20164060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição P.Ferreira 15-02-2016 18-02-20166122 Perito Averiguador Pedrouços 15-02-2016 10-03-2016U5015 Eletricidade / Eletrónica Tábua 29-02-2016 16-03-20164061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor P.Ferreira 07-03-2016 11-03-20164064 Reparação de Motores VW - FSI e TSI Pedrouços 07-03-2016 11-03-2016U5018 Diag. Rep. Sist. de Injecção Diesel Braga 14-03-2016 31-03-2016U5015 Eletricidade / Eletrónica Famalicão 11-04-2016 28-04-20164064 Reparação de Motores VW - FSI e TSI Viseu 11-04-2016 15-04-2016U5019 Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação Pedrouços 18-04-2016 05-05-20164062 Tec. de Diag. -Sistemas de Conforto e Seguranca_Informacao e Com. Pedrouços 09-05-2016 13-05-2016U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Pedrouços 09-05-2016 25-05-20164069 Filtros de Partículas Viseu 16-05-2016 19-05-2016U1608 Sistemas Multiplexados Pedrouços 23-05-2016 31-05-2016U5012 Motores - Reparação / Dados técnicos Trancoso (Guarda) 30-05-2016 16-06-2016U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção Pedrouços 06-06-2016 15-06-2016U5022 Unidades Eletron. de Comando, Sensores e Actuadores Águeda 27-06-2016 13-07-20164069 Filtros de Partículas Braga 19-06-2016 22-06-20164055 Sistemas Hibridos Braga 12-09-2016 13-09-20164063 Sistemas Common Rail P.Ferreira 12-09-2016 16-09-2016U8613 Matemática Aplicada a Veículos Automóveis Pedrouços 12-09-2016 28-09-20164069 Filtros de Partículas Águeda 19-09-2016 22-09-20164058 Sistemas Híbridos II Braga 19-09-2016 20-09-20164055 Sistemas Hibridos Famalicão 22-09-2016 23-09-20164055 Sistemas Hibridos Tábua 26-09-2016 27-09-20164058 Sistemas Híbridos II Famalicão 03-10-2016 04-10-20164064 Reparação de Motores VW - FSI e TSI S.M.Feira 10-10-2016 14-10-20164058 Sistemas Híbridos II Tábua 10-10-2016 11-10-20166121 Perito Avaliador Pedrouços 10-10-2016 06-12-2016U5028 Diag. Rep. Sist. De Informação e Comunicação Pedrouços 17-10-2016 02-11-20164016 Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 24-10-2016 27-10-20164060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição S.M.Feira 24-10-2016 27-10-20164066 Alternadores - Reparação e Veri�cação Pedrouços 01-11-2016 04-11-2016U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Pedrouços 07-11-2016 23-11-20164061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor S.M.Feira 14-11-2016 18-11-20164063 Sistemas Common Rail Pedrouços 14-11-2016 18-11-20164068 Desempanagem Automóvel Pedrouços 14-11-2016 17-11-2016

A Lei nº 120/2015, de 1 de Setembro veio alterar um conjunto de novas regras que têm como objetivo reforçar os direitos da maternidade e da paternidade. As principais alterações: Quanto ao gozo da licença parental inicial, prevista no artigo 40º do Código de Trabalho, a licença entre os 120 e os 150 dias passar a poder ser gozada em simultâneo pelo pai e pela mãe. Tratando-se de microempresa, terá de existir acordo do empregador para que tal aconteça. A licença parental exclusiva do pai é aumentada em 5 dias, passando dos actuais 10 dias úteis para 15 dias úteis. No entanto, esta medida apenas entra em vigor com o Orçamento de Estado de 2016.Por sua vez �ca expressamente estabelecido que os trabalhadores com responsabilidades familiares que optem pelo regime de trabalho a tempo parcial ou horário �exível não podem ser prejudicados no que concerne à avaliação e progressão na carreira. Esta nova legislação vem ainda consagrar a obrigatoriedade de a�xação nas instalações da empresa de informação sobre a legislação

referente ao direito à parentalidade ou a estabelecer essa legislação em regulamento interno. Em matéria de contra ordenações, a falta de comunicação por parte do empregador à CITE do motivo da não renovação de contrato de trabalho a termo de uma trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, anteriormente classi�cada como contra-ordenação leve, é agravada para contra ordenação grave. Os trabalhadores com �lhos com idades até

3 anos tem direito a exercer a actividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a actividade desempenhada e a entidade patronal disponha de recursos e meios para o efeito, não podendo o empregador opor-se ao pedido efetuados pelo colaborador nestas circunstâncias.Quantos aos regimes de adaptabilidade grupal e banco de horas grupal, apenas podem ser aplicados aos trabalhadores com �lhos menores de 3 anos de idade que manifestem, por escrito, a sua concordância.

Alterações ao Código de Trabalho – Parentalidade

Serviços Jurídicos

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Umas das principais alterações introduzidas pela Lei nº 120/2015 ao Código do Trabalho refere-se ao regime legal do teletrabalho, previsto no referido instrumento de regulamentação entre os artigos 165º e 171º. Por teletrabalho entende-se a prestação de trabalho realizada fora da empresa, seja em casa ou noutro local, através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação. Até agora o teletrabalho estava previsto apenas em duas situações:a) a celebração de contrato de teletrabalho, isto é, um contrato especí�co para esse efeito;b) possibilidade de prestação de trabalho na modalidade de teletrabalho para as

vítimas de violência doméstica, desde que este fosse compatível com o exercício da atividade.Com o novo regime legal, acresce às duas situações supra referidas, a possibilidade dos trabalhadores com �lhos até três anos poderem optar por trabalhar a partir de casa. Refere a norma o seguinte: “O trabalhador com �lho com idade até três anos tem direito a exercer a atividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e a entidade patronal disponha de recursos e meios para o efeito”.Em qualquer dos casos, a empresa não pode

opor-se ao pedido do trabalhador.Sempre que a actividade pro�ssional do trabalhador que solicita a prestação de trabalho em regime de teletrabalho, seja compatível com essa possibilidade, caberá à entidade patronal assegurar a existência e instalação dos instrumentos de trabalho para o efeito.Quanto ao elenco das pro�ssões compatíveis com o teletrabalho, o diploma é omisso. Caberá às partes, analisarem caso a caso. No entanto, actividades pro�ssionais como as de mecânico ou operário fabril são manifestamente incompatíveis com o regime de teletrabalho.

TELETRABALHOServiços JurídicosCurso Designação Local Mês (Previsão)

U5015 Eletricidade / Eletrónica Prior Velho janeiro

U5014 Eletricidade Automóvel Prior Velho fevereiro

U5012 Motores - Reparação / Dados técnicos Prior Velho fevereiro

U5011 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática Prior Velho março

U5022 Unidades Eletrónicas de Comando, Sensores e Atuadores Prior Velho março

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica Prior Velho março

U1608 Sistemas Multiplexados Prior Velho abril

U5055 Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores de Motociclos Prior Velho março

U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção Prior Velho março

U5006 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Segurança Ativa e Passiva Prior Velho junho

U5018 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel Prior Velho maio

U5056 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores de Motociclos Prior Velho março

U5009 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão manual Prior Velho abril

U7100 Gestão e organização da o�cina Prior Velho abril

U5017 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica Gasolina Prior Velho junho

U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Prior Velho junho

U5019 Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação Prior Velho setembro

U5024 Sistemas de Climatização Prior Velho maio

U5011 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática Prior Velho setembro

U5018 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel Prior Velho outubro

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho maio

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho junho

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho junho

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho julho

4055 Sistemas Híbridos Prior Velho abril

4055 Sistemas Híbridos Prior Velho outubro

4059 Sistemas Start/Stop Prior Velho maio

4059 Sistemas Start/Stop Prior Velho outubro

4060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Prior Velho março

4060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Prior Velho setembro

4061 Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor Prior Velho março

4061 Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor Prior Velho outubro

4062 Técnicas de Diagnóstico -Sistemas de Conforto e Seguranca, Informação e Comunicação Prior Velho abril

4063 Sistemas Common Rail Prior Velho abril

4063 Sistemas Common Rail Prior Velho outubro

4066 Alternadores - Reparação e Veri�cação Prior Velho março

4066 Alternadores - Reparação e Veri�cação Prior Velho setembro

4068 Desempanagem Automóvel Prior Velho maio

4069 Filtros de Partículas Prior Velho março

4069 Filtros de Partículas Prior Velho junho

4069 Filtros de Partículas Prior Velho outubro

6127 Introdução ao Mindfulness Prior Velho março

6127 Introdução ao Mindfulness Prior Velho setembro

6126 Empreendedorismo Prior Velho abril

6126 Empreendedorismo Prior Velho outubro

6128 Introdução à PNL (Programação Neurolinguística) Prior Velho maio

6128 Introdução à PNL (Programação Neurolinguística) Prior Velho novembro

Formação Sede

As empresas que se dedicam às actividades económicas do sector automóvel frequentemente vêem-se confrontadas com noti�cações para procederem à identi�cação de condutor que em determinado dia e hora conduzia um determinado veículo. Por vezes, por lapso de esquecimento as empresas não procedem à identi�cação do condutor. Ora, a falta de identi�cação pode vir a resultar numa apreensão do veículo da empresa, com todos os prejuízos daí decorrentes.Dado tratar-se de matéria de interesse, passamos a dar nota do teor de uma notícia publicada pela “LexPoint, Lda”. a propósito de uma decisão de um tribunal superior que apreciou e decidiu um recurso de uma empresa: «O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu que a mera alegação pela sociedade proprietária do veículo, feita apenas em sede de impugnação judicial da decisão administrativa, de quem era o condutor do veículo detetado em excesso de velocidade, não permite afastar a sua condenação como autora da contraordenação. O CasoUm táxi foi detetado por um radar a circular em excesso de velocidade. Como o veículo pertencia a uma empresa de táxis, foi esta noti�cada para identi�car o condutor. Em resposta, a empresa disse não conseguir identi�car quem fora o condutor, visto ter vários ao seu serviço, tendo assumido a contraordenação e pago voluntariamente a coima que lhe foi aplicada.Porém, ao ser noti�cada de que, além da coima, lhe tinha sido aplicada uma

sanção acessória de inibição de conduzir pelo período de 60 dias, substituída pela apreensão do veículo, por igual período de tempo, visto tratar-se de uma pessoa coletiva, a sociedade impugnou judicialmente a decisão.Fê-lo, então, identi�cando o condutor do táxi, alegando a oportunidade da identi�cação por não ter noção que sofreria a condenação numa sanção acessória, acrescida ao pagamento da multa. Mas o tribunal entendeu que já tinha decorrido o momento próprio para proceder a essa identi�cação e

con�rmou a sua condenação. Inconformada, a empresa recorreu para o TRL.

Apreciação do Tribunal da Relação de Lisboa O TRL negou provimento ao recurso, con�rmando a condenação, ao decidir que a identi�cação do condutor, feita pela empresa apenas em sede de impugnação judicial da decisão administrativa, não podia afastar a condenação desta como autora da contraordenação.

Identificação de Condutor por Empresa Proprietária de Veículo

Serviços Jurídicos

sexta-feira, 18 de dezembro 2015 sexta-feira, 18 de dezembro 20156 3

Saúde no Trabalho - teleconferência e vigilância da saúde a trabalhadores em prestação de serviços

Serviços Técnicos

O exercício da atividade de Saúde no Trabalho encerra várias questões na aplicação prática e interpretação das disposições existentes na lei.A Direção-Geral da Saúde é a entidade estatal responsável por promover o bem-estar físico, mental e social no local de trabalho, publicando regularmente respostas a perguntas frequentes na temática da Saúde no Trabalho, pelo que abaixo transcrevemos as duas mais recentes questões colocadas no site desta entidade.

“Pergunta 30/15:A medicina do trabalho pode ser exercida nas modalidades de videoconferência e/ou de telemedicina?R: A avaliação em saúde do trabalho está legalmente de�nida na Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro e suas alterações. A avaliação adequada da saúde dos trabalhadores é uma avaliação de contexto, onde estão em causa o estado de saúde do trabalhador e as condições de trabalho em concreto. A vigilância da saúde dos trabalhadores deve resultar de uma avaliação contínua e integrada do trabalhador no desempenho da sua função, tendo em conta o binómio Homem – Trabalho. A avaliação da aptidão dos trabalhadores deverá ser efetuada presencialmente e no contexto do local de trabalho.Na boa prática de saúde ocupacional, não está prevista a videoconferência, isto é a comunicação à distância entre o médico observador e o trabalhador, por via electrónica com ou sem imagem, assim como, não está previsto outro tipo de consulta à distância, através de meios eletrónicos sem presença do médico observador.Por outro lado, o exercício da telemedicina em Saúde do Trabalho (comunicação por via telemática entre médicos) só poderá ser considerado legal e de boa prática se o primeiro médico observador presencial do trabalhador for médico do trabalho habilitado. O segundo médico da telemedicina poderá ser médico especialista de outra área cientí�ca ou técnica. O não cumprimento destas indicações poderá determinar a suspensão da autorização das empresas externas de saúde do trabalho e a nulidade das �chas de aptidão dos trabalhadores.

Pergunta 31/15:Quem deve assegurar a vigilância de

saúde do trabalho dos trabalhadores temporários ou em regime de prestação de serviços: os serviços de saúde do trabalho da sua empresa ou os serviços de saúde do trabalho onde desempenham as funções?R: Os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador ou, nas situações identi�cadas na lei, pela pessoa, individual ou coletiva, que detenha a gestão das instalações em que a atividade é desenvolvida, n.º 1 do Artigo 5.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, e suas alterações. No caso dos trabalhadores temporários ou em regime de prestação de serviço a desempenhar funções nas instalações e na dependência hierárquica da empresa contratante, segundo a boa prática de saúde do trabalho, a vigilância da saúde deve ser da responsabilidade dos seus serviços de saúde do trabalho (SST), artigo 16.º da referida Lei. Compete à empresa utilizadora da mão de obra zelar pela garantia da saúde dos seus trabalhadores, promovendo as melhores condições de trabalho possíveis, independentemente do regime de contrato desses trabalhadores.

São os SST da empresa contratante que conhecem as condições de trabalho e a atividade desenvolvida por estes trabalhadores e procedem à avaliação e à gestão do risco em cada posto de trabalho. São estes serviços que reúnem requisitos para avaliar, de uma forma contínua e integrada, o estado de saúde do trabalhador e a sua relação com o contexto de trabalho, visando atestar a sua aptidão para o desempenho da atividade profissional e as suas implicações, assim como propor medidas que eliminem e controlem os riscos profissionais a que os trabalhadores se encontram expostos, promovendo a saúde no local de trabalho e o desenvolvimento pessoal e profissional destes trabalhadores.Só desta forma se pode salvaguardar a saúde e o bem-estar destes trabalhadores e contribuir para a produtividade e para desenvolvimento das empresas que celebram estes contratos de trabalho.Às empresas de aluguer de mão de obra ou cedência de trabalhadores temporários compete a avaliação genérica para o trabalho, que não deve ser confundido com a aptidão em concreto num determinado trabalho com as suas condições especí�cas.”

Segundo TRL, sobre a questão de saber se, uma vez noti�cada para identi�car o condutor do veículo, e não o tendo feito no prazo legalmente estabelecido, a pessoa coletiva titular do mesmo poderá posteriormente exercer ainda essa faculdade, designadamente em sede de impugnação judicial das sanções aplicadas, identi�cam-se, na jurisprudência, dois entendimentos divergentes.Segundo o primeiro, essa faculdade terá de ser exercida no prazo concedido para o efeito, não podendo sê-lo mais tarde, em sede de impugnação judicial da decisão

administrativa.Já o segundo considera que a presunção de que o infrator foi o proprietário do veículo pode ainda ser ilidida na fase de impugnação judicial da decisão administrativa. Mas, para que tal aconteça, é necessário que se faça prova de que o autor da contraordenação é uma determinada pessoa, identi�cada de forma completa, não sendo su�ciente a mera alegação e prova, por parte do titular do documento de identi�cação do veículo, de que não era ele próprio o condutor.Assim sendo, se a sociedade proprietária do

veículo, depois de noti�cada para identi�car o infrator, não se opôs a que a decisão da sua impugnação judicial fosse proferida sem realização de audiência de julgamento, conformou-se com a matéria de facto que havia sido dada como provada pela autoridade administrativa.De onde se conclui que não logrou ilidir essa presunção, o que signi�ca que, mesmo à luz do segundo entendimento jurisprudencial enunciado, se tem de manter a sua responsabilidade pela prática do ilícito contraordenacional.»Fonte: LexPoint, Lda.

Síntese LegislativaServiços Jurídicos

ECONOMIA & FINANÇAS

PORTARIA N.º 414/2015 – De 30.11.2015 Primeira alteração à Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, que aprova a declaração modelo 2, o modelo do recibo eletrónico de quitação de rendas e a declaração modelo 44, previstos no Código do Imposto do Selo e no Código do IRS.

PORTARIA N.º 418/2015 – De 10.12.2015Estabelece o regime de aplicação da ação n.º 10.4, «Funcionamento e animação», integradas na «Medida n.º 10 - LEADER», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PDR 2020.

GERAL

PORTARIA N.º 405/2015 – De 20.11.2015Primeira alteração à Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro, que estabelece os elementos que deverão constar dos procedimentos de licenciamento ou de comunicação prévia de operações urbanísticas de edi�cação, bem como de autorização de utilização.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 53/2015 – De 23.11.2015Reti�ca a Resolução do Conselho de Ministros, da Presidência do Conselho de Ministros, que cria a Comissão de Coordenação das Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, publicada no Diário da República n.º 195, 1.ª série, de 6 de outubro de 2015.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 54/2015 – De 24.11.2015Reti�ca a Portaria n.º 343/2015, de 12 de outubro, dos Ministérios das Finanças, da Saúde e da Solidariedade, Emprego e Segurança

Social que de�ne as condições de instalação e funcionamento a que devem obedecer as unidades de internamento de cuidados integrados pediátricos de nível 1 (UCIP nível 1) e de ambulatório pediátricas, bem como as condições de funcionamento a que devem obedecer as equipas de gestão de altas e as equipas de cuidados continuados integrados destinadas a cuidados pediátricos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 199, 12 de outubro de 2015.

PORTARIA N.º 407/2015 – De 24.11.2015De�ne as condições de acesso e as regras gerais de co�nanciamento comunitário aos projetos apresentados ao abrigo do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração.

PORTARIA N.º 408/2015 – De 25.11.2015Primeira alteração à Portaria n.º 306-A/2011, de 20 de dezembro, que aprova os valores das taxas moderadoras previstas no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 113/2011 de 29 de novembro, bem como as respetivas regras de apuramento e cobrança.

DECRETO-LEI N.º 250/2015 – De 25.11.2015Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 39/2001, de 9 de fevereiro, que regula o programa SOLARH, prorrogando até 31 de dezembro de 2016 o prazo durante o qual os fundos correspondentes aos reembolsos dos empréstimos podem ser destinados à concessão de �nanciamento no âmbito de outros programas de apoio à reabilitação e reconstrução urbana.

DECRETO-LEI N.º 251/2015 – De 25.11.2015Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, que aprovou o Sistema de Certi�cação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o

Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, e transpôs a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 55/2015 – De 27.11.2015 Reti�ca a Portaria n.º 311/2015, de 28 de setembro, do Ministério da Defesa Nacional, que aprova o regime aplicável à atividade de nadador-salvador, bem como às restantes entidades que asseguram a informação, apoio, vigilância, segurança, socorro e salvamento no âmbito da assistência a banhistas e revoga a Portaria n.º 210/2014, de 14 de outubro de 2014.

PORTARIA N.º 412/2015 – De 27.11.2015 Primeira alteração ao anexo da Portaria n.º 302/2015, de 22 de setembro, que aprova o modelo de título de viagem para os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal na qualidade de refugiados.

PORTARIA N.º 413/2015 – De 27.11.2015 Estabelece o procedimento único de formação e exame para a obtenção simultânea da carta de caçador e da licença de uso e porte de arma para o exercício do ato venatório e revoga a Portaria n.º 573-B/2007, de 30 de Abril.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 56/2015 – De 02.12.2015Reti�ca a Portaria n.º 373/2015, de 20 de outubro, do Ministério da Defesa Nacional, que regula o processo de certi�cação das entidades formadoras dos nadadores-salvadores pro�ssionais e aprova o respetivo regulamento, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 205, de 20 de outubro de 2015.

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sexta-feira, 18 de dezembro 2015 sexta-feira, 18 de dezembro 20154 5

No seguimento dos artigos publicados em prévias edições da revista da ARAN, continuamos a dar destaque à temática do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho, dando conta das informações contidas no guia eletrónico publicado pela EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho):

“Ação Corretiva: Mudar o trabalho Procurar mudar a natureza do seu trabalho ou reduzir a sua carga de trabalho;

O seu trabalho mudou – ou tem problemas com o trabalho que realizava no passado? O trabalho muitas vezes muda à nossa volta - talvez por causa das mudanças na tecnologia. Talvez uma pessoa mais velha considere que a sua formação está a �car ultrapassada. Este caso acontece particularmente com os desenvolvimentos dos computadores, quando um/a trabalhador/a habituado a lidar com papel e se encontra agora, em vez disso, defronte de um ecrã.”. Nem toda a gente acha fácil lidar com o trabalho e os locais de trabalho, que parecem estar sempre a mudar, especialmente com as novas exigências e os diferentes requisitos de aprendizagem que estão constantemente a emergir. Um empregador tinha um trabalhador de baixa por doença por lhe terem sido dadas novas funções e responsabilidades com as quais não estava satisfeito e não se sentia capaz de lhes fazer face convenientemente. Anteriormente, tinha estado satisfeito e contente na sua pro�ssão e era bom trabalhador (razão pela qual lhe tinha sido dada esta nova função). Antes de assumir a sua nova função, não foi capaz de compreender totalmente o que ela envolveria nem entendeu como poderia mudar o seu trabalho – mas sentiu que não seria fácil voltar ao seu antigo posto de trabalho. Após um longo período de doença (para ele) e de interrupção para a empresa, foi isto que acabou por acontecer. Por vezes, se um trabalhador tiver problemas devido a mudanças na sua vida privada, então uma mudança temporária no seu trabalho pode ajudá-lo a solucionar o problema.

Ação Corretiva: Formação, Tomada de decisão e Papéis Assegurar que os trabalhadores e trabalhadoras em questão e outras pessoas envolvidas têm a formação adequada; A formação pode ser um modo de ajudar as pessoas a ajustarem-se às mudanças nas formas como trabalham. É obviamente

necessária para novas funções técnicas, mas quando atribuímos às pessoas responsabilidades de supervisão ou de gestão, nem sempre reconhecemos a sua necessidade de formação (ou que uma pessoa que é tecnicamente boa na sua função pode não ser tão boa a supervisionar outras a desempenharem essa função).

Envolvê-los/as nas decisões que os ou as afetam; Não saber o que está a acontecer pode ser uma fonte signi�cativa de incerteza e de stresse. É uma boa ideia envolver as pessoas afetadas - ou, pelo menos, mantê-las informadas. A participação dos/as trabalhadores/as aumentará também as hipóteses de que tais mudanças sejam bem-sucedidas.

Clarificar os seus papéis e responsabilidades. Por vezes, não é claro ‘quem faz o quê’, ou podem surgir con�itos nas exigências feitas a um/a trabalhador/a, que contribuem para o seu stresse e lhe provocam problemas. Trabalhar com eles e elas para clari�car os seus papéis e responsabilidades pode ser uma grande vantagem, não apenas para o indivíduo implicado, mas também para o funcionamento e�ciente e e�caz da sua empresa.

Ação Corretiva: Envolver outras pessoas e dar apoio Envolver outras pessoas no trabalho que possam ser vistas como elementos que agravam o problema, especialmente se estiverem envolvidos em assédio ou comportamento violento; Pode ser difícil lidar com os relacionamentos interpessoais e estes têm de ser tratados com sensibilidade e, sempre que for necessário, con�dencialidade. Se, no entanto, uma pessoa se vir a ser vítima de assédio, então será praticamente impossível lidar com isto sem envolver o/a ‘assediador/a’ de alguma forma. Estes ou estas podem reagir como sendo eles/as próprios/as vítimas de assédio ou de bullying, ou podem não considerar o seu comportamento como assédio. Ajudar os trabalhadores e as trabalhadoras a encontrar apoio para os problemas fora do trabalho; Embora possa sentir que não tem nada a ver consigo, a sua compreensão e possível ajuda podem ser bastante valorizadas.

Ação Corretiva: Promoção da saúde: Saúde e stresse Alguns riscos psicossociais não podem ser evitados

De algum modo, os riscos psicossociais fazem parte das incertezas e desa�os de toda a nossa vida de trabalho. Embora tenhamos uma obrigação legal de gerir tais riscos, essa obrigação está limitada ao que é possível e praticável fazer. É portanto provável que alguns riscos permaneçam. Independentemente do que �zermos, é provável que se reduzam, mas não se eliminem todos esses riscos. Por vezes, também não é possível para os trabalhadores e as trabalhadoras reduzirem a pressão fora do trabalho, por exemplo, se um ou uma familiar tiver uma doença de longa duração.

Um trabalhador ou uma trabalhadora mais saudável tem menos probabilidade de sentir stresse O stresse causado por riscos psicossociais no local de trabalho pode ter muitos efeitos diferentes na nossa saúde e bem-estar, quer do ponto de vista físico quer mental. Uma forma de ajudarmos a evitar que tais efeitos se tornem graves é ajudar os nossos trabalhadores e trabalhadoras a tornarem-se mais saudáveis. Desta forma, estão mais aptos e aptas a resistir aos diferentes efeitos prejudiciais que o stresse pode ter. Não é obrigatório fornecer às pessoas orientação sobre um estilo de vida saudável, mas muitos empregadores e empregadoras descobriram que pode ser bené�co para o seu negócio. Quem tem uma alimentação saudável, pratica exercício físico regularmente, não fuma e evita beber em excesso tem maior probabilidade de permanecer saudável e não se ausentar por doença.

Ação Corretiva: Promoção da saúde: Saúde mental e Resiliência A saúde psicológica também é importante A par de abordagens mais físicas relativamente à saúde e bem-estar, pode haver alguma vantagem em desenvolver esforços para melhorar a saúde psicossocial através da construção de algo conhecido por resiliência. Não é uma obrigação para as entidades empregadoras, mas pode fazer bastante sentido para a empresa, especialmente quando estas reconheceram que os seus trabalhadores e trabalhadoras são confrontados/as com desa�os exigentes como parte do seu trabalho. A resiliência é a capacidade pessoal para lidar com acontecimentos adversos e voltar à vida normal, assim como a determinação para levar algo até ao �m, mesmo em fase de pressões signi�cativas para fazer outra coisa ou desistir. As pessoas que têm elevados níveis de

resiliência pessoal são muitas vezes descritas como tendo uma série de atributos que incluem: autocon�ança, visão pessoal, �exibilidade, boa gestão de tempo / organização, boa capacidade de resolver problemas, bom controlo emocional, boa capacidade de relacionamento, abordagem positiva à mudança. Muitas destas características entendem-se como valores opostos aos fatores que contribuem para o stresse laboral e ajudam os trabalhadores a criar uma resiliência pessoal, o que signi�ca que podem lidar melhor com estes desa�os. Assim como a questão mais geral de promoção da saúde (por vezes chamada melhoria da saúde), isto é mais do que é exigido legalmente às entidades empregadoras - mas pode ser vantajoso em termos de uma mão-de-obra mais e�caz e e�ciente.

Promoção da saúde: Construir resiliência: Saúde e alimentação Pode ser uma boa ideia ajudar os trabalhadores e as trabalhadoras a melhorar a sua saúde e a desenvolver resiliência pessoal. Tal como a�rma o Diretor de uma PME no setor dos serviços: “Como PME, é essencial para o sucesso dos nossos negócios que o nosso pessoal seja capaz de trabalhar sempre no melhor das suas capacidades. A saúde, o bem-estar e a resiliência emocional dos nossos trabalhadores são portanto fundamentais e, como tal, estão no centro da nossa estratégia empresarial - agimos, monitorizamos e avaliamos regularmente como uma necessidade empresarial”.

Melhorar a saúde e o bem-estar dos/as trabalhadores/as: A nossa saúde física e mental �utua ao longo da nossa vida. Se os trabalhadores e as trabalhadoras tiverem uma boa saúde mental, têm uma melhor capacidade de:

Aprender coisas novas; Desenvolver e sustentar bons relacionamentos e pôr um �m a maus relacionamentos; Lidar melhor com a mudança; Gerir melhor as suas emoções. Durante os períodos de grande pressão, os/as trabalhadores/as superam-nos melhor se tiverem bons níveis de saúde física e mental. Pode ajudar os trabalhadores e as trabalhadoras a melhorar ambos, encorajando-os a adotar um estilo de vida saudável e a fazer escolhas sensatas. Aqui estão quatro áreas que podem in�uenciar o ambiente de trabalho:

Alimentação saudável Uma dieta equilibrada é importante e ajuda a proteger contra doenças como as cardíacas, uma série de cancros e a diabetes. É também importante para a nossa saúde mental. Pode:

Encorajar os/as trabalhadores/as a manter níveis de açúcar no sangue constantes, fazendo pausas regulares e não saltando refeições, o que é também melhor para o desempenho. Encorajar os/as trabalhadores/as a fazerem escolhas sensatas relativamente ao que comem, aumentando a consciência e fornecendo opções saudáveis (quando for relevante). Garantir que existe um fornecimento conveniente de água potável. Se puder, ofereça alternativas sem cafeína ao chá, café, refrigerantes, pois demasiada cafeína provoca ansiedade, nervosismo e depressão. Forneça fruta fresca aos/às trabalhadores/as em vez de biscoitos, durante as refeições.

Promoção da saúde: Construir resiliência: Atividade física e consumo moderado de bebidas

Atividade física É importante ser �sicamente ativo/a para uma boa saúde física e mental. Os trabalhadores e as trabalhadoras sob pressão elevada podem não praticar tanto exercício físico como normalmente, porque estão demasiado ocupados/as e não têm tempo nem energia. No entanto,é nestes momentos que mais necessitam dele para lidar com as pressões que enfrentam. Encoraje os trabalhadores e as trabalhadores a praticarem exercício físico regularmente, promovendo a sensibilização sobre a importância da atividade física. Considere implementar caminhadas à hora de almoço ou clubes de jogging, inscrevendo uma equipa da empresa numa corrida de caridade, praticando desportos em conjunto ou disponibilizando lugar para guardar bicicletas.

Consumo moderado de bebidas Demasiado álcool pode ter um impacto na saúde física e mental. Pode também tornar difícil manter um peso saudável. Alguém que tenha elevados níveis de pressão pode consumir álcool como forma de a enfrentar, pois pode inicialmente fazê-lo/a sentir-se mais relaxado. No entanto, o álcool é um sedativo e pode reduzir a concentração ou a capacidade de dormir; ou aumentar a ansiedade, o que pode agravar a situação. É importante encorajar uma abordagem sensata ao consumo de álcool. Pode encoraja-la, promovendo a sensibilização sobre a importância de um consumo moderado de bebidas, distribuindo pan�etos, falando com os seus trabalhadores e trabalhadoras ou sessões informativas e de consciencialização. Fumar e consumir drogas pode também ser utilizado por alguém para o ou a ajudar a enfrentar os problemas, o que deve ser desencorajado.

Promoção da saúde: Construir resiliência: Pausas e relaxamento É importante fazer pausas regulares no trabalho. Por vezes, quando estão sob pressão excessiva, os trabalhadores e as trabalhadoras não fazem pausas, mas isto não signi�ca que realizem mais trabalho. Existem bastantes evidências que associam um maior estado de alerta e desempenho da parte da tarde com uma pausa à hora de almoço (especialmente se esta permitirapanhar algum ar fresco). É importante reconhecer a necessidade de pausas regulares (encorajando os/as trabalhadores/as a fazerem pausas regulares no dia de trabalho) e a importância de fazer uma pausa no trabalho (garantindo aos trabalhadores e às trabalhadoras férias anuais). É também importante ter tempo para relaxar e desligar do trabalho. Se os/as trabalhadores/as não encontrarem tempo para relaxar e recuperar diariamente, podem sentir-se gradualmente em baixo e não terão energia para realizar bem a sua função e desfrutar da vida. Algumas pessoas têm facilidade em relaxar e desligar, embora isto possa ser difícil durante períodos de grande pressão. Nos locais de trabalho pode-se sensibilizar sobre a importância do relaxamento e encorajar os/as trabalhadores/as a envolverem-se em passatempos e atividades que possam ajudar.

Construir resiliência emocional de trabalhadores e trabalhadoras através de uma boa gestão Existem muitas formas de melhorar a resiliência. É por vezes útil (mas não é essencial) medir ou avaliar a resiliência pessoal inicial ara ajudar a centrar a atenção nos aspetos necessários e desenvolver um plano de ação. Alguns aspetos de um bom ambiente de trabalho psicossocial, garantido através da gestão e�caz dos riscos psicossociais, irão ajudar a construir resiliência. Por exemplo, dar o apoio adequado pode reduzir o risco de stresse e ajudar também a construir a resiliência de trabalhadores e trabalhadoras. Quando uma pessoa sente que realiza funções abaixo das suas capacidades, oferecer oportunidades de trabalho variado e desa�ante pode ajudá-la a corresponder melhor à sua função. Pode portanto ajudar a construir a resiliência pessoal dos seus trabalhadores e trabalhadoras, através de uma gestão do risco e�caz, mas também encorajando-os/as a adotar abordagens diferentes e a pensar sobre as coisas de uma forma diferente. Além disso, oferecer recursos de auto-ajuda (com base na evidência) e formação, designadamente em gestão de tempo, assertividade e estabelecimento de objetivos, pode também ajudar.”Retornaremos a esta temática em próximas edições da revista da ARAN.

Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho

Serviços Técnicos

Page 16: Revista ARAN dezembro 2015

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Saúde no Trabalho - teleconferência e vigilância da saúde a trabalhadores em prestação de serviços

Serviços Técnicos

O exercício da atividade de Saúde no Trabalho encerra várias questões na aplicação prática e interpretação das disposições existentes na lei.A Direção-Geral da Saúde é a entidade estatal responsável por promover o bem-estar físico, mental e social no local de trabalho, publicando regularmente respostas a perguntas frequentes na temática da Saúde no Trabalho, pelo que abaixo transcrevemos as duas mais recentes questões colocadas no site desta entidade.

“Pergunta 30/15:A medicina do trabalho pode ser exercida nas modalidades de videoconferência e/ou de telemedicina?R: A avaliação em saúde do trabalho está legalmente de�nida na Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro e suas alterações. A avaliação adequada da saúde dos trabalhadores é uma avaliação de contexto, onde estão em causa o estado de saúde do trabalhador e as condições de trabalho em concreto. A vigilância da saúde dos trabalhadores deve resultar de uma avaliação contínua e integrada do trabalhador no desempenho da sua função, tendo em conta o binómio Homem – Trabalho. A avaliação da aptidão dos trabalhadores deverá ser efetuada presencialmente e no contexto do local de trabalho.Na boa prática de saúde ocupacional, não está prevista a videoconferência, isto é a comunicação à distância entre o médico observador e o trabalhador, por via electrónica com ou sem imagem, assim como, não está previsto outro tipo de consulta à distância, através de meios eletrónicos sem presença do médico observador.Por outro lado, o exercício da telemedicina em Saúde do Trabalho (comunicação por via telemática entre médicos) só poderá ser considerado legal e de boa prática se o primeiro médico observador presencial do trabalhador for médico do trabalho habilitado. O segundo médico da telemedicina poderá ser médico especialista de outra área cientí�ca ou técnica. O não cumprimento destas indicações poderá determinar a suspensão da autorização das empresas externas de saúde do trabalho e a nulidade das �chas de aptidão dos trabalhadores.

Pergunta 31/15:Quem deve assegurar a vigilância de

saúde do trabalho dos trabalhadores temporários ou em regime de prestação de serviços: os serviços de saúde do trabalho da sua empresa ou os serviços de saúde do trabalho onde desempenham as funções?R: Os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador ou, nas situações identi�cadas na lei, pela pessoa, individual ou coletiva, que detenha a gestão das instalações em que a atividade é desenvolvida, n.º 1 do Artigo 5.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, e suas alterações. No caso dos trabalhadores temporários ou em regime de prestação de serviço a desempenhar funções nas instalações e na dependência hierárquica da empresa contratante, segundo a boa prática de saúde do trabalho, a vigilância da saúde deve ser da responsabilidade dos seus serviços de saúde do trabalho (SST), artigo 16.º da referida Lei. Compete à empresa utilizadora da mão de obra zelar pela garantia da saúde dos seus trabalhadores, promovendo as melhores condições de trabalho possíveis, independentemente do regime de contrato desses trabalhadores.

São os SST da empresa contratante que conhecem as condições de trabalho e a atividade desenvolvida por estes trabalhadores e procedem à avaliação e à gestão do risco em cada posto de trabalho. São estes serviços que reúnem requisitos para avaliar, de uma forma contínua e integrada, o estado de saúde do trabalhador e a sua relação com o contexto de trabalho, visando atestar a sua aptidão para o desempenho da atividade profissional e as suas implicações, assim como propor medidas que eliminem e controlem os riscos profissionais a que os trabalhadores se encontram expostos, promovendo a saúde no local de trabalho e o desenvolvimento pessoal e profissional destes trabalhadores.Só desta forma se pode salvaguardar a saúde e o bem-estar destes trabalhadores e contribuir para a produtividade e para desenvolvimento das empresas que celebram estes contratos de trabalho.Às empresas de aluguer de mão de obra ou cedência de trabalhadores temporários compete a avaliação genérica para o trabalho, que não deve ser confundido com a aptidão em concreto num determinado trabalho com as suas condições especí�cas.”

Segundo TRL, sobre a questão de saber se, uma vez noti�cada para identi�car o condutor do veículo, e não o tendo feito no prazo legalmente estabelecido, a pessoa coletiva titular do mesmo poderá posteriormente exercer ainda essa faculdade, designadamente em sede de impugnação judicial das sanções aplicadas, identi�cam-se, na jurisprudência, dois entendimentos divergentes.Segundo o primeiro, essa faculdade terá de ser exercida no prazo concedido para o efeito, não podendo sê-lo mais tarde, em sede de impugnação judicial da decisão

administrativa.Já o segundo considera que a presunção de que o infrator foi o proprietário do veículo pode ainda ser ilidida na fase de impugnação judicial da decisão administrativa. Mas, para que tal aconteça, é necessário que se faça prova de que o autor da contraordenação é uma determinada pessoa, identi�cada de forma completa, não sendo su�ciente a mera alegação e prova, por parte do titular do documento de identi�cação do veículo, de que não era ele próprio o condutor.Assim sendo, se a sociedade proprietária do

veículo, depois de noti�cada para identi�car o infrator, não se opôs a que a decisão da sua impugnação judicial fosse proferida sem realização de audiência de julgamento, conformou-se com a matéria de facto que havia sido dada como provada pela autoridade administrativa.De onde se conclui que não logrou ilidir essa presunção, o que signi�ca que, mesmo à luz do segundo entendimento jurisprudencial enunciado, se tem de manter a sua responsabilidade pela prática do ilícito contraordenacional.»Fonte: LexPoint, Lda.

Síntese LegislativaServiços Jurídicos

ECONOMIA & FINANÇAS

PORTARIA N.º 414/2015 – De 30.11.2015 Primeira alteração à Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, que aprova a declaração modelo 2, o modelo do recibo eletrónico de quitação de rendas e a declaração modelo 44, previstos no Código do Imposto do Selo e no Código do IRS.

PORTARIA N.º 418/2015 – De 10.12.2015Estabelece o regime de aplicação da ação n.º 10.4, «Funcionamento e animação», integradas na «Medida n.º 10 - LEADER», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PDR 2020.

GERAL

PORTARIA N.º 405/2015 – De 20.11.2015Primeira alteração à Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro, que estabelece os elementos que deverão constar dos procedimentos de licenciamento ou de comunicação prévia de operações urbanísticas de edi�cação, bem como de autorização de utilização.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 53/2015 – De 23.11.2015Reti�ca a Resolução do Conselho de Ministros, da Presidência do Conselho de Ministros, que cria a Comissão de Coordenação das Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, publicada no Diário da República n.º 195, 1.ª série, de 6 de outubro de 2015.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 54/2015 – De 24.11.2015Reti�ca a Portaria n.º 343/2015, de 12 de outubro, dos Ministérios das Finanças, da Saúde e da Solidariedade, Emprego e Segurança

Social que de�ne as condições de instalação e funcionamento a que devem obedecer as unidades de internamento de cuidados integrados pediátricos de nível 1 (UCIP nível 1) e de ambulatório pediátricas, bem como as condições de funcionamento a que devem obedecer as equipas de gestão de altas e as equipas de cuidados continuados integrados destinadas a cuidados pediátricos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 199, 12 de outubro de 2015.

PORTARIA N.º 407/2015 – De 24.11.2015De�ne as condições de acesso e as regras gerais de co�nanciamento comunitário aos projetos apresentados ao abrigo do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração.

PORTARIA N.º 408/2015 – De 25.11.2015Primeira alteração à Portaria n.º 306-A/2011, de 20 de dezembro, que aprova os valores das taxas moderadoras previstas no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 113/2011 de 29 de novembro, bem como as respetivas regras de apuramento e cobrança.

DECRETO-LEI N.º 250/2015 – De 25.11.2015Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 39/2001, de 9 de fevereiro, que regula o programa SOLARH, prorrogando até 31 de dezembro de 2016 o prazo durante o qual os fundos correspondentes aos reembolsos dos empréstimos podem ser destinados à concessão de �nanciamento no âmbito de outros programas de apoio à reabilitação e reconstrução urbana.

DECRETO-LEI N.º 251/2015 – De 25.11.2015Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, que aprovou o Sistema de Certi�cação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o

Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, e transpôs a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 55/2015 – De 27.11.2015 Reti�ca a Portaria n.º 311/2015, de 28 de setembro, do Ministério da Defesa Nacional, que aprova o regime aplicável à atividade de nadador-salvador, bem como às restantes entidades que asseguram a informação, apoio, vigilância, segurança, socorro e salvamento no âmbito da assistência a banhistas e revoga a Portaria n.º 210/2014, de 14 de outubro de 2014.

PORTARIA N.º 412/2015 – De 27.11.2015 Primeira alteração ao anexo da Portaria n.º 302/2015, de 22 de setembro, que aprova o modelo de título de viagem para os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal na qualidade de refugiados.

PORTARIA N.º 413/2015 – De 27.11.2015 Estabelece o procedimento único de formação e exame para a obtenção simultânea da carta de caçador e da licença de uso e porte de arma para o exercício do ato venatório e revoga a Portaria n.º 573-B/2007, de 30 de Abril.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 56/2015 – De 02.12.2015Reti�ca a Portaria n.º 373/2015, de 20 de outubro, do Ministério da Defesa Nacional, que regula o processo de certi�cação das entidades formadoras dos nadadores-salvadores pro�ssionais e aprova o respetivo regulamento, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 205, de 20 de outubro de 2015.

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Umas das principais alterações introduzidas pela Lei nº 120/2015 ao Código do Trabalho refere-se ao regime legal do teletrabalho, previsto no referido instrumento de regulamentação entre os artigos 165º e 171º. Por teletrabalho entende-se a prestação de trabalho realizada fora da empresa, seja em casa ou noutro local, através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação. Até agora o teletrabalho estava previsto apenas em duas situações:a) a celebração de contrato de teletrabalho, isto é, um contrato especí�co para esse efeito;b) possibilidade de prestação de trabalho na modalidade de teletrabalho para as

vítimas de violência doméstica, desde que este fosse compatível com o exercício da atividade.Com o novo regime legal, acresce às duas situações supra referidas, a possibilidade dos trabalhadores com �lhos até três anos poderem optar por trabalhar a partir de casa. Refere a norma o seguinte: “O trabalhador com �lho com idade até três anos tem direito a exercer a atividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e a entidade patronal disponha de recursos e meios para o efeito”.Em qualquer dos casos, a empresa não pode

opor-se ao pedido do trabalhador.Sempre que a actividade pro�ssional do trabalhador que solicita a prestação de trabalho em regime de teletrabalho, seja compatível com essa possibilidade, caberá à entidade patronal assegurar a existência e instalação dos instrumentos de trabalho para o efeito.Quanto ao elenco das pro�ssões compatíveis com o teletrabalho, o diploma é omisso. Caberá às partes, analisarem caso a caso. No entanto, actividades pro�ssionais como as de mecânico ou operário fabril são manifestamente incompatíveis com o regime de teletrabalho.

TELETRABALHOServiços JurídicosCurso Designação Local Mês (Previsão)

U5015 Eletricidade / Eletrónica Prior Velho janeiro

U5014 Eletricidade Automóvel Prior Velho fevereiro

U5012 Motores - Reparação / Dados técnicos Prior Velho fevereiro

U5011 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática Prior Velho março

U5022 Unidades Eletrónicas de Comando, Sensores e Atuadores Prior Velho março

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica Prior Velho março

U1608 Sistemas Multiplexados Prior Velho abril

U5055 Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores de Motociclos Prior Velho março

U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção Prior Velho março

U5006 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Segurança Ativa e Passiva Prior Velho junho

U5018 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel Prior Velho maio

U5056 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores de Motociclos Prior Velho março

U5009 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão manual Prior Velho abril

U7100 Gestão e organização da o�cina Prior Velho abril

U5017 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica Gasolina Prior Velho junho

U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Prior Velho junho

U5019 Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação Prior Velho setembro

U5024 Sistemas de Climatização Prior Velho maio

U5011 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática Prior Velho setembro

U5018 Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel Prior Velho outubro

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho maio

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho junho

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho junho

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor Prior Velho julho

4055 Sistemas Híbridos Prior Velho abril

4055 Sistemas Híbridos Prior Velho outubro

4059 Sistemas Start/Stop Prior Velho maio

4059 Sistemas Start/Stop Prior Velho outubro

4060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Prior Velho março

4060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Prior Velho setembro

4061 Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor Prior Velho março

4061 Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor Prior Velho outubro

4062 Técnicas de Diagnóstico -Sistemas de Conforto e Seguranca, Informação e Comunicação Prior Velho abril

4063 Sistemas Common Rail Prior Velho abril

4063 Sistemas Common Rail Prior Velho outubro

4066 Alternadores - Reparação e Veri�cação Prior Velho março

4066 Alternadores - Reparação e Veri�cação Prior Velho setembro

4068 Desempanagem Automóvel Prior Velho maio

4069 Filtros de Partículas Prior Velho março

4069 Filtros de Partículas Prior Velho junho

4069 Filtros de Partículas Prior Velho outubro

6127 Introdução ao Mindfulness Prior Velho março

6127 Introdução ao Mindfulness Prior Velho setembro

6126 Empreendedorismo Prior Velho abril

6126 Empreendedorismo Prior Velho outubro

6128 Introdução à PNL (Programação Neurolinguística) Prior Velho maio

6128 Introdução à PNL (Programação Neurolinguística) Prior Velho novembro

Formação Sede

As empresas que se dedicam às actividades económicas do sector automóvel frequentemente vêem-se confrontadas com noti�cações para procederem à identi�cação de condutor que em determinado dia e hora conduzia um determinado veículo. Por vezes, por lapso de esquecimento as empresas não procedem à identi�cação do condutor. Ora, a falta de identi�cação pode vir a resultar numa apreensão do veículo da empresa, com todos os prejuízos daí decorrentes.Dado tratar-se de matéria de interesse, passamos a dar nota do teor de uma notícia publicada pela “LexPoint, Lda”. a propósito de uma decisão de um tribunal superior que apreciou e decidiu um recurso de uma empresa: «O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu que a mera alegação pela sociedade proprietária do veículo, feita apenas em sede de impugnação judicial da decisão administrativa, de quem era o condutor do veículo detetado em excesso de velocidade, não permite afastar a sua condenação como autora da contraordenação. O CasoUm táxi foi detetado por um radar a circular em excesso de velocidade. Como o veículo pertencia a uma empresa de táxis, foi esta noti�cada para identi�car o condutor. Em resposta, a empresa disse não conseguir identi�car quem fora o condutor, visto ter vários ao seu serviço, tendo assumido a contraordenação e pago voluntariamente a coima que lhe foi aplicada.Porém, ao ser noti�cada de que, além da coima, lhe tinha sido aplicada uma

sanção acessória de inibição de conduzir pelo período de 60 dias, substituída pela apreensão do veículo, por igual período de tempo, visto tratar-se de uma pessoa coletiva, a sociedade impugnou judicialmente a decisão.Fê-lo, então, identi�cando o condutor do táxi, alegando a oportunidade da identi�cação por não ter noção que sofreria a condenação numa sanção acessória, acrescida ao pagamento da multa. Mas o tribunal entendeu que já tinha decorrido o momento próprio para proceder a essa identi�cação e

con�rmou a sua condenação. Inconformada, a empresa recorreu para o TRL.

Apreciação do Tribunal da Relação de Lisboa O TRL negou provimento ao recurso, con�rmando a condenação, ao decidir que a identi�cação do condutor, feita pela empresa apenas em sede de impugnação judicial da decisão administrativa, não podia afastar a condenação desta como autora da contraordenação.

Identificação de Condutor por Empresa Proprietária de Veículo

Serviços Jurídicos

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Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Formação Delegação

A Autoridade para as Condições de Trabalho lançou um guia prático denominado “ Mobilidade Transnacional de Trabalhadores e Empresas”. A liberdade de circulação de pessoas, bens e serviços dentro da União Europeia levou ao incremento da internacionalização dos negócios, não só para grandes grupos económicos mas também para pequenas e médias empresas. O fenómeno de globalização, envolve a mobilização de trabalhadores para exercer funções fora do país, independentemente das dimensões da entidade patronal, das quali�cações, formação ou área de actividade. Atento que este fenómeno, do aumento crescente de trabalhadores portugueses para o estrangeiro, a Autoridade para as Condições do Trabalho criou um guia que pretende divulgar, de forma simples e sistematizada, os principais aspectos da disciplina legal que enquadra esta matéria para as empresas possam dispor da informação necessária e adequada para tratamento de processos de decisão em que esteja em causa uma prestação de serviços e o consequente destacamento de trabalhadores para fora do território nacional. O acesso a informação

preliminar relativo às condições de trabalho e emprego aplicáveis no pais de acolhimento é essencial para que as partes interessadas possam prestar os serviços em conformidade, pelo que esta publicação de cárater informativo, re�ete a experiência da ACT no campo do destacamento de trabalhadores e pretende ser um instrumento de apoio nesta matéria para as empresas e trabalhadores, bem como para outras entidades envolvidas neste processo. No centro dessa re�exão está a Diretiva 96/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, aprovada em 1996, também chamada «Diretiva Destacamento», e que tem como objetivo fundamental evitar a concorrência desleal e o dumping social no espaço comunitário, promovendo a igualdade de condições de trabalho e de oportunidades, assim como conciliar o direito das empresas prestarem serviços além fronteiras com os direitos dos trabalhadores destacados temporariamente no estrangeiro para a prestação desses serviços. Em Portugal, esta directiva foi transposta inicialmente pela Lei nº 9/2000, de 15 de Junho, e posteriormente para o Código de

Trabalho. O guia prático “Mobilidade Transnacional de Trabalhardes e Empresas”está disponível para consulta no site www.act.gov.pt

Mobilidade Transnacional de Trabalhadores e Empresas

Serviços Jurídicos

Formação técnica durante ano 2016 Informamos que na área de formação técnica de automóvel irão ser realizados os seguintes cursos ( consultar as grelhas abaixo). Oportunamente iremos con�rmar as datas de realização de cada curso pois a informação ainda é provisória. Para qualquer esclarecimento podem consultar a ARAN ( Departamento de Formação)

4061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Braga 11-01-2016 15-01-20164069 Filtros de Partículas Pedrouços 11-01-2016 14-01-2016U7369 Física aplicada aos veículos automóveis Pedrouços 11-01-2016 19-01-20164069 Filtros de Partículas Figueira da Foz 25-01-2016 28-01-20164063 Sistemas Common Rail Pedrouços 25-01-2016 29-01-20164063 Sistemas Common Rail Braga 01-02-2016 05-02-2016U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática Pedrouços 01-02-2016 18-02-20162108 Inspetor Licença Tipo A Pedrouços 10-02-2016 22-03-20164060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição P.Ferreira 15-02-2016 18-02-20166122 Perito Averiguador Pedrouços 15-02-2016 10-03-2016U5015 Eletricidade / Eletrónica Tábua 29-02-2016 16-03-20164061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor P.Ferreira 07-03-2016 11-03-20164064 Reparação de Motores VW - FSI e TSI Pedrouços 07-03-2016 11-03-2016U5018 Diag. Rep. Sist. de Injecção Diesel Braga 14-03-2016 31-03-2016U5015 Eletricidade / Eletrónica Famalicão 11-04-2016 28-04-20164064 Reparação de Motores VW - FSI e TSI Viseu 11-04-2016 15-04-2016U5019 Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação Pedrouços 18-04-2016 05-05-20164062 Tec. de Diag. -Sistemas de Conforto e Seguranca_Informacao e Com. Pedrouços 09-05-2016 13-05-2016U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Pedrouços 09-05-2016 25-05-20164069 Filtros de Partículas Viseu 16-05-2016 19-05-2016U1608 Sistemas Multiplexados Pedrouços 23-05-2016 31-05-2016U5012 Motores - Reparação / Dados técnicos Trancoso (Guarda) 30-05-2016 16-06-2016U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção Pedrouços 06-06-2016 15-06-2016U5022 Unidades Eletron. de Comando, Sensores e Actuadores Águeda 27-06-2016 13-07-20164069 Filtros de Partículas Braga 19-06-2016 22-06-20164055 Sistemas Hibridos Braga 12-09-2016 13-09-20164063 Sistemas Common Rail P.Ferreira 12-09-2016 16-09-2016U8613 Matemática Aplicada a Veículos Automóveis Pedrouços 12-09-2016 28-09-20164069 Filtros de Partículas Águeda 19-09-2016 22-09-20164058 Sistemas Híbridos II Braga 19-09-2016 20-09-20164055 Sistemas Hibridos Famalicão 22-09-2016 23-09-20164055 Sistemas Hibridos Tábua 26-09-2016 27-09-20164058 Sistemas Híbridos II Famalicão 03-10-2016 04-10-20164064 Reparação de Motores VW - FSI e TSI S.M.Feira 10-10-2016 14-10-20164058 Sistemas Híbridos II Tábua 10-10-2016 11-10-20166121 Perito Avaliador Pedrouços 10-10-2016 06-12-2016U5028 Diag. Rep. Sist. De Informação e Comunicação Pedrouços 17-10-2016 02-11-20164016 Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 24-10-2016 27-10-20164060 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição S.M.Feira 24-10-2016 27-10-20164066 Alternadores - Reparação e Veri�cação Pedrouços 01-11-2016 04-11-2016U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Pedrouços 07-11-2016 23-11-20164061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor S.M.Feira 14-11-2016 18-11-20164063 Sistemas Common Rail Pedrouços 14-11-2016 18-11-20164068 Desempanagem Automóvel Pedrouços 14-11-2016 17-11-2016

A Lei nº 120/2015, de 1 de Setembro veio alterar um conjunto de novas regras que têm como objetivo reforçar os direitos da maternidade e da paternidade. As principais alterações: Quanto ao gozo da licença parental inicial, prevista no artigo 40º do Código de Trabalho, a licença entre os 120 e os 150 dias passar a poder ser gozada em simultâneo pelo pai e pela mãe. Tratando-se de microempresa, terá de existir acordo do empregador para que tal aconteça. A licença parental exclusiva do pai é aumentada em 5 dias, passando dos actuais 10 dias úteis para 15 dias úteis. No entanto, esta medida apenas entra em vigor com o Orçamento de Estado de 2016.Por sua vez �ca expressamente estabelecido que os trabalhadores com responsabilidades familiares que optem pelo regime de trabalho a tempo parcial ou horário �exível não podem ser prejudicados no que concerne à avaliação e progressão na carreira. Esta nova legislação vem ainda consagrar a obrigatoriedade de a�xação nas instalações da empresa de informação sobre a legislação

referente ao direito à parentalidade ou a estabelecer essa legislação em regulamento interno. Em matéria de contra ordenações, a falta de comunicação por parte do empregador à CITE do motivo da não renovação de contrato de trabalho a termo de uma trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, anteriormente classi�cada como contra-ordenação leve, é agravada para contra ordenação grave. Os trabalhadores com �lhos com idades até

3 anos tem direito a exercer a actividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a actividade desempenhada e a entidade patronal disponha de recursos e meios para o efeito, não podendo o empregador opor-se ao pedido efetuados pelo colaborador nestas circunstâncias.Quantos aos regimes de adaptabilidade grupal e banco de horas grupal, apenas podem ser aplicados aos trabalhadores com �lhos menores de 3 anos de idade que manifestem, por escrito, a sua concordância.

Alterações ao Código de Trabalho – Parentalidade

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