revista ads edição 04

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ACTUALDENTALSCIENCE | Vol. 1, n. 4 | Outubro / Novembro / Dezembro 2011 IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT

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Revista ADS Edição 04

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Page 1: Revista ADS Edição 04

ACTUALDENTALSCIENCE | Vol. 1, n. 4 | Outubro / Novembro / Dezembro 2011

IMPRESSO FECHADOPODE SER ABERTO PELA ECT

Page 2: Revista ADS Edição 04

- Especialização em Implantodontia;

- Especialização em Ortodontia;

- Especialização em Endodontia;

- Especialização em Prótese Dental.

- Aperfeiçoamento em Dentistica;

- Aperfeiçoamento em Implantodontia;

- Aperfeiçoamento em Ortodontia;

- Aperfeiçoamento em Endodontia;

- Aperfeiçoamento em Prótese;

- Aperfeiçoamento em Utilização da Toxina Botulínica

Tipo A como meio terapeutico na clínica

odontológica;

- Aperfeiçoamento em Apnéia Obstrutiva do Sono;

- Aperfeiçoamento em Teórico Prático de Mini-

Implantes Ortodônticos;

- Aperfeiçoamento de Imersão para Ortodontistas;

- Aperfeiçoamento Curso Prático de Aparelhos

Ortodônticos e Ortopédicos.

- Pós - Especialização em Ortodontia;

- Pós - Especialização em Pério-Implante;

Cursos de Pós-Graduação

Lato Sensu em

ODONTOLOGIA

Especialização

Aperfeiçoamento

Pós - Especialização

Page 3: Revista ADS Edição 04

Fone:(49) 3323-0438 | [email protected]. Guaporé, 403 D - B. Centro - CEP: 89801.100 - Chapecó/SC

www.facesc.com

- Especialização em Cardiologia;

- Especialização em Oncologia;

- Especialização em Obstetrícia;

- Especialização em Auditoria em Serviços de Saúde;

- Especialização em Urgência e Emergência no Trauma em Saúde;

- Especialização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI);

- Especialização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Pediátrica;

- Especialização em Envelhecimento Humano;

- Especialização em Enfermagem no Trabalho;

- MBA em Gestão dos Serviços de Saúde.

ENFERMAGEME SAÚDE

Cursos de Pós-Graduação

Lato Sensu em

Page 4: Revista ADS Edição 04

Actual Dental Science - Vol. 1, n. 4 - Outubro/Novembro/Dezembro - Chapecó.ISSN 2236-3661

Periodicidade trimestral

1. Ortodontia2. Endodontia3. Implantodontia4. Cirurgia

Page 5: Revista ADS Edição 04

EDITORIAL159

Retorno à rotina da clínica amanhã. O que

quero ao entrar novamente no consultório? Será que

tudo vai ser exatamente como foi até o presente

momento? De que forma posso modificar o meu

universo profissional para que eu me sinta mais

empolgado e fascinado com as possibilidades do

conhecimento? Será que tenho realmente

perspectivas melhores para o próximo semestre? O

que dizer em relação aos anos que ainda virão?

Esperarei respostas e o tempo passará ou tentarei

modificar tudo e fazer com que a educação

proporcionada a mim flua e modifique o mundo para

melhor?

Ouvi dizer que a cada 100 pessoas que se

formam para entrar no mercado de trabalho em cada

profissão apenas 5 conseguem obter êxito. Será que

estou entre as demais 95 pessoas que apenas tocam

o barco e simplesmente batem o cartão à espera da

aposentadoria?

Espero sinceramente que não. Mas não

tenho certeza quanto a isso... O que tenho feito para

que o meu ramo de atuação profissional evolua? De

que forma tenho contribuído para o progresso da

empresa ou clínica ou consultório onde atuo? Atendo

durante muitas horas por dia, tenho que planejar

minhas atividades, estudo casos complexos, oriento

outros profissionais, participo de reuniões internas, .

Isso já não é suficiente?

Pensando bem, acho que não. Afinal de

contas isso é o que todos os profissionais que

conheço fazem e sempre fizeram. E por conta dessa

mesmice ou, melhor dizendo, continuidade... As

coisas pouco ou nada se alteraram nas clinicas em

que trabalho ou mesmo naquelas pelas quais passei...

Que tal um pouco mais de cor na sua vida

profissional?

E como modificar? Houve algum momento em

que mudanças aconteceram? Puxando pela memória

me lembro de algumas situações de mudança. Quase

sempre puxadas pelo esforço individual de algum

colega que os demais chamavam de maluco... Onde já

se viu, trabalhando além do tempo sem ganhar mais

nada por isso... Já imaginaram um sujeito voltando a

ter aulas, estudando, fazendo projetos de pesquisa?

Estágios não remunerados?Devem estar faltando

alguns parafusos em sua cabeça...

Normalmente esses profissionais traziam

recursos novos, renovavam a linguagem, tinham

maior proximidade com os pacientes, estavam

sempre estudando e andavam para lá e para cá com

um livro embaixo do braço. Faziam extensões, pós-

graduações, mestrados, doutorados e outros cursos

nos horários vagos. Enquanto os demais profissionais

só reclamavam da pesada carga de trabalho ou dos

baixos salários... Esses colegas pareciam fazer as 24

horas do dia se multiplicarem...

O que acontecia com eles depois de algum

tempo? Eram promovidos, recebiam melhores ofertas

de trabalho, tinham seus trabalhos de pesquisa

publicados ou apresentados em palestras e

congressos, alguns até mesmo recebiam bolsas de

estudo ou iam estudar no exterior.

Era comum que eles soubessem utilizar

ferramentas novas, como ocorreu em relação aos

computadores e a internet, muito antes de todos os

demais. Eles pareciam destemidos, seguros,

confiantes e sempre com dose extra de energia

enquanto a maioria mostrava-se quase sempre

entregue, desanimada e cansada.

Talvez esse seja o caminho a seguir... Mais

leituras, estudos e atualização... Não ter medo de

enfrentar as aulas... Investir em uma relação mais

sólida com os pacientes... Socializar princípios e

práticas norteadoras de procedimentos mais

eficientes com os demais profissionais... O problema

é que isso dá muito trabalho... Será que eu

conseguirei?

Não sinta pena de si mesmo... Organize

melhor seu tempo e suas atividades!

Qualquer vitória depende essencialmente de

você !

Ari Sadetsky

Mirian Viviane Muller

Page 6: Revista ADS Edição 04

Direção Editorial

Editor Executivo:Mirian Viviane Muller

Ari Akerman [email protected]

Diretor de Arte:Graffoluz

[email protected]

RevisãoViviane Disarz

Impressão e Acabamento:Graffoluz

Publicação trimestral

EXPEDIENTE

Corpo Científico

Diretor CientíficoMirian Viviane Müller (RS)Ari Akerman Sadetsky (SP)

Assessores CientíficosFábio Shiniti Mizutani (SP)

Dario Paterno Jr. (SP)Daniela Brugnera (PR)

Marisana Piana Seben (SC)Fábio Aznar (SP)

Claudio Pagliosa (RS)

Consultores CientíficosAndre Chacon Montesino (SP)

Andre Ramos (SC)Renato de Paiva Mandetta (SP)

Mauro Cristiano Caetano Rossi (MG)Jonas Antonio Astolfi (SC)

Analucia Gebler Philippi (SC)Andre Godoy (SP)

Fabricio Bonetti (SP)João Moretti (SP)Osni Godoy (SP)

Caroline Pietrosky (SC)Grasiela Bonfanti (SC)Jean Mezzomo (PR)

Dirlei Lira (PR)Giordana Antunes de Melo (SC)

Assessoria Científica InternacionalIris Michaan (Canadá)

ISSN 2236-3661

Page 7: Revista ADS Edição 04

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES

ARCO SEGMENTADO:CANTILÉVERES

SEGMENTES ARCH:CANTILEVERS

POSTERIOR CROSSBITECase Report

MORDIDA CRUZADAPOSTERIORRelato de Caso

EFFECTIVENESS OF MATERIALS USEDAS ISOLATING BARRIERS DURINGINTRACORONAL BLEACHING

EFETIVIDADE DE MATERIAISEMPREGADOS NA CONFECÇÃODO BARREIRA CERVICAL DURANTEO CLAREAMENTO DENTAL INTERNO

A INFLUÊNCIA DOS PILARESCERÂMICOS NA TRANSLUCIDEZDAS RESTAURAÇÕES ESTÉTICASSOBRE IMPLANTE

THE INFLUENCE OF THE CERAMICABUTMENTS IN ESTHETICIMPLANT RESTORATIONS

163

169

175

179

190

185 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBREIMPLANTES DENTÁRIOS IMEDIATOS

GENERAL CONSIDERATION ABOUTIMMEDIATE DENTAL IMPLANTS

USO DE MOCK UP NO PLANEJAMENTOPROTÉTICO REABILTIADOR

MOCK UP IN REHABILITATIONPROSTHETIC PLANNING

Page 8: Revista ADS Edição 04
Page 9: Revista ADS Edição 04

RESUMO

A associação dos princípios biomecânicos com o sistema do aparelho pré-ajustado vem

permitindo um melhor controle dos efeitos colaterais dos casos ortodônticos. O Presente

trabalho tem como objetivo uma revisão de literatura sobre cantiléveres, sua função e

mecanismo de ação.

Palavras-Chave: Cantiléveres. Arco Segmentado. Mecânica Segmentada.

ABSTRACT

The association of biomechanical principles with the pré-set devices system is allowing a

better control of orthodontic cases side effects. This work aims to review the literature

about cantilevers, their function and mechanism of action.

Key words: Cantilevers. Segmentes Arch. Segmented Mechanical.

BEAL, Fabiano¹ZIOBER, Sílvia Helena Faria Ziober²BRUGNARA, Daniela de Chico ³

163

1 Aluno no Curso de Especialização em Ortodontia da UNINGÁ - Unidade Chapecó. 2 Professora do Curso de Especialização em Ortodontia da UNINGÁ - Unidade Chapecó.3 Coordenadora do Curso de Especialização em Ortodontia da UNINGÁ - Unidade Chapecó

ARCO SEGMENTADO:CANTILÉVERES

SEGMENTES ARCH:CANTILEVERS

Page 10: Revista ADS Edição 04

164

Introdução

Revisão da Literatura e

Descrição da Confecção e Utilização

dos Cantiléveres

A técnica do arco segmento (TAS) vem ganhando

mais notoriedade nos últimos anos. Por meio deles, controla-

se melhor os efeitos colaterais gerados e trabalha-se

diretamente no problema permitindo o planejamento do tipo

de movimento realizado. Esta técnica apresenta vantagens

quando são necessários grandes movimentos dentários ou

movimentos de dentes com grande volume radicular. Os

dispositivos mecânicos da TAS permitem o planejamento do

tipo de movimento desejado, incidindo, com boa

previsibilidade de resultados, diretamente no problema e

minimizando as reações adversas.

O TAS é bem indicado nos casos onde se deseja

intrusão verdadeira com controle de vestibularização,

verticalização de molar com controle de extrusão,

tracionamento de caninos, movimento de molares, torque

anterior e retração anterior com controle de ancoragem e

inclinação controlada. Os principais dispositivos mecânicos

da TAS são: cantiléveres, barra palatina e arco lingual, alça

retangular, alça para correção radicular, arcos de intrusão,

entre outros.

Cantiléver pode ser definido como um segmento de

fio ortodôntico no qual uma extremidade é inserida num

bráquete ou tubo, enquanto que a outra extremidade é

amarrada numa outra unidade por apenas um ponto de

contato (braço de alavanca). Com o cantiléver consegue-se

facilmente estimar o sistema de forças presente em ambas as

unidades, considerando o comprimento do mesmo e a 1quantidade de força liberada .

O sistema de cantiléveres é uma maneira eficaz e de

grande controle de forças indesejadas em dentes adjacentes

os quais se quer movimentar. Devido à facilidade de

construção, e principalmente às forças serem controladas,

esse artefatos deveriam ser mais utilizados dentro da clínica

ortodôntica. Outra vantagem é que movimenta os dentes nos

três planos de espaço, o que oferece a versatilidade de 2utilização com alto controle de forças .

Um dos sistemas que proporcionam o bom controle

no movimento dos caninos, associado a um menor

comprometimento das unidades de ancoragem,

corresponde ao emprego dos cantiléveres. A grande

vantagem encontrada neste método, consiste na

possibilidade de trabalharmos com um sistema de força

definido e com maior controle dos movimentos do canino e 3das unidades de ancoragem .

A constância do sistema de força de um cantiléver é

uma característica importante por haver alto grau de

consistência das forças durante todo o período de ativação,

ou seja, as forças mantêm a sua direção e reduzem a sua

magnitude de maneira linear, proporcionalmente à

desativação do cantiléver conseqüente da movimentação

dentária. O tamanho de uma cantiléver construído para gerar

momento grande e forças pequenas deve ser o mais longo

possível. Pode ser necessário um cantiléver curto, quando se

deseja, através de um plano de tratamento predeterminado,

a existência de forças extrusivas ou intrusivas em determinado

dente. Ainda, pode-se associar dois cantiléveres (cantiléveres

duplos), sendo usados um longo e um curto. Em casos em

que não é possível o uso de um cantiléver longo e se deseja

uma carga/deflexão baixa, são adicionados helicóides ou usa-

se um fio de dimensão menor. Este, contudo, pode ser

indesejado pelo fato de haver folga de espaço entre o fio e o

tubo ou bráquete. O tipo de movimento dentário deverá ser

feito em relação ao centro de resistência do dente e não em

relação ao bráquete. Cantiléveres longos podem ser usados

com fios mais rígidos, e cantiléveres curtos devem ser usados

com fios mais flexíveis. A aplicação clínica do cantiléver

podem ser feitas para a verticalização dos molares, controle

da rotação dos dentes, controle da posição vestíbulolingual,

controle da intrusão ou extrusão dos dentes (controle 2vertical) e controle de torque de terceira ordem .

Cantiléver para verticalização de molares

Com fio de aço inoxidável ou TMA 0,017”x 0,025”,

realiza-se um helicóide na mesial do tubo do molar para

aumentar a flexibilidade do cantiléver, enquanto na região de

apoio deve ser construído um gancho para apoio no fio

contínuo anterior, sendo que este fio deve ser seccionado na

distal do pré-molar e serve também como apoio dos dentes

anteriores.

O cantiléver pode ser longo (para correção da

inclinação), curto (verticalização do molar associado à sua

extrusão) e cantiléver duplo (quando se deseja um 2movimento intrusivo) .

Cantiléver para verticalização do canino

Nos casos em que o canino encontra-se lingualizado

por irrupção ectópica devido à falta de espaço, o alinhamento

e o nivelamento inicial são feitos deixando o canino

desalinhado através de um by pass. Para o movimento de

vestibularização desse canino, faz-se um cantiléver, o qual é

encaixado no tubo do molar e amarrado no bráquete do

canino com fio de amarrilho, e não posicionado na canaleta

desse dente. Deve-se usar uma barra palatina ou arco lingual 2como ancoragem do molar .

Page 11: Revista ADS Edição 04

165

Cantiléver para lingualização do canino

Assim como para a vestibularização do canino, para a

lingualização deve ser feito um by pass no arco contínuo ou

usar segmentos de fios anterior e posterior para ancoragem. 2Deve-se usar arco lingual ou barra palatina para ancoragem .

Cantiléver para intrusão do canino

A intrusão de caninos é indicada quando se deseja a

intrusão dos seis dentes anteriores, logo após a intrusão de

incisivos. O uso do braço de alavanca construído com fio

0.017” x 0.025” de TMA, inserido no tubo auxiliar do molar e

apoiado no bráquete do canino, permite uma intrusão de

caninos, sendo indicado sua utilização em situações onde o

canino exibe uma inclinação lingual. A força vertical de

intrusão aplicada à vestibular do canino e conseqüentemente

ao seu centro de resistência, gera um momento que traz a

coroa do canino para vestibular A intrusão de caninos com

braços de alavanca deve ser realizada quando o canino está

verticalizado e não exibe inclinação no sentido mesiodistal,

caso contrário, existe a necessidade de levar em consideração

esta inclinação no planejamento da intrusão, uma vez que

afeta o movimento exibido pelo canino. A intrusão de caninos

pode ser realizado de forma simples, efetiva e controlada,

pelo uso do arco com alça retangular. O arco com alça

retangular tem sua indicação de uso nos casos onde a

inclinação de caninos não é favorável ou mesmo naqueles 3casos onde os caninos estejam mal posicionados ou girados .

Cantiléver para tração do canino por palatino

Para que não haja reações indesejadas, alguns

dispositivos da técnica do arco segmentado podem ser

utilizados no tracionamento do canino, possibilitando

trabalhar com um sistema de força definido e com maior

controle dos movimentos do canino e das unidades de

ancoragem. Um dos sistemas que oferecem um excelente

controle no movimento dos caninos corresponde ao 4emprego dos cantiléveres .

O uso de dispositivos da mecânica do arco

segmentado, como cantiléveres e alças retangulares,

possibilitam trabalhar com um sistema de força definido e

com maior controle dos movimentos do canino e das 5unidades de ancoragem .

O uso do cantiléver permite uma maior distância

interbraquetes e uma maior amplitude de ativação com uma

alça retangular. Com isso, diminui-se a força e aumenta-se o

controle do movimento, o que corrige rapidamente a 6giroversão do canino, sem sequelas .

Os caninos impactados pela vestibular devem ser

extruídos para buscar o alinhamento no arco e, o sistema de

força necessário para obter este tipo de momento constitui-

se na aplicação de uma simples força extrusiva sobre o

canino. Este sistema de força pode ser facilmente alcançado

4pelo uso de um “cantilever” . A mecânica segmentada é

adotada porque, permite maior controle de movimentação

individualizada dos dentes alvos, incluindo torque e 7conseqüente posicionamento radicular .

Material e Métodos

Construção de um cantiléver para tracionamento de

canino incluso palatinamente (Fonte: Bastos, 2003)

Confeccionar com um alicate 350 Tweed para

ômegas, um loop completo a 12mm da extremidade de um

fio .017” x .025” de aço (Figuras A, B e C).

Figura A

Figura B

Figura C

Page 12: Revista ADS Edição 04

166

Girar o alicate e dobrar o fio voltando ao contrário do

sentido do loop a 5mm dele (Figuras D e E).

Dobrar a ponta do encaixe do tubo lingual (Figuras F,

G, H, e I).

Figura D

Figura E

Figura F

Figura G

Figura H

Figura I

Com o próprio cantilever na boca, marcar a posição

do encaixe de tração e confeccioná-lo com o mesmo alicate

(Figuras J, K, L, M e N)

Figura J

Figura K

Page 13: Revista ADS Edição 04

167

Figura L

Figura M

Figura N

Cantiléver pronto. (Figura O)

Figura O

A ativação é feita com o mesmo alicate, de modo que

o gancho de encaixe do cantilever fique a 10mm abaixo do

gancho de amarrilho que está colado no canino incluso e este

deve ser amarrado. (Figuras P, Q, R, S e T)

Figura P

Figura Q

Figura R

Figura S

Page 14: Revista ADS Edição 04

168

Figura T

Encaixar o cantilever. Aguardar a exposição do canino

incluso, tracionar com lastex ou amarrilho metálico no

sentido distal até que se permita a movimentação direto à

vestibular sem tocar na raiz do incisivo lateral. (Figuras U, V e

X)

Figura U

Figura V

Figura X

Conclusão

A Técnica do Arco Segmentado deve ser encarada

como uma importante ferramenta do ortodontista quando

as técnicas de arco contínuo se mostrar limitadas quanto ao

controle de efeitos colaterais e do resultado desejado.

O uso de dispositivos da mecânica do arco

segmentado, como cantiléveres, possibilita trabalhar com

um sistema de força definido e com maior controle dos

movimentos do canino e das unidades de ancoragem.

Referências bibliográficas

1. SAKIMA, M.T. et al. Técnica do arco segmentado de Burstone. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial, v.5, n.2, p.91-115, mar/abri 2000.

2. CHIAVINI, P.C.R. & ORTELLADO, G. Manual da Técnica do Arco Segmentado. 2ª.ed. São Paulo. 2009.

3. PINTO, A.S. Pergunte a um expert. R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 4, p. 13-15, ago./set. 2004.

4. ALMEIDA, R.R. et al. Abordagem da Impactação e/ou Irrupção Ectópica dos Caninos Permanentes: Considerações Gerais, Diagnóstico e Terapêutica. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 6, n. 1, p. 93-116, jan./fev. 2001.

5. GANDINI JR., L.G. et al. Correção de caninos impactados com a técnica do arco segmentado. Ortodontia SPO. V.42, n.1, p.41-48. 2008.

6. BRANDÃO, R.C.B. Entrevista. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. Maringá, v. 14, n. 6, p. 19-41, nov./dez. 2009.

7. CAPELOZZA FILHO, L., CARDOSO, M.A. & CARDOSO NETO, J. Tratamento da transposição de canino e pré-molar superior unilateral: abordagem por meio de mecânica segmentada. Rev. Clín. Ortodon. Dental Press, Maringá, v. 6, n. 3, jun./jul. 2007.

Page 15: Revista ADS Edição 04

RESUMO

Diante da afirmativa de que a mordida cruzada posterior é a maloclusão mais freqüente na

dentição, e que precisa de intervenção precoce, para que não se torne mais complexa e se

instale no sistema estomatognático necessitando de intervenções mais invasivas, constitui

proposta deste estudo, analisar e tratar um paciente de 11 anos que procurou atendimento

para exames de rotina, onde observou-se a presença de mordida cruzada posterior.

Palavras-Chave: Mordida cruzada posterior; Disjução maxilar; Má-oclusão.

ABSTRACT

Faced with the assertion that the posterior cross-bite malocclusion is the most frequent in

the dentition, and need early intervention, that does not become more complex and settle

in the stomatognathic system in need of more invasive interventions, is proposed in this

study, analyze and treat a patient of 11 years who sought care for routine examinations,

which showed the presence of posterior crossbite.

Key words: Posterior Crossbite; Maxillary expansion; Malocclusion.

RUVER, Carla¹BRUGNARA, Daniela de Chico²

1 Aluna no Curso de Especialização em Ortodontia da UNINGÁ - Unidade Chapecó.2 Professora Doutora do Curso de Especialização em Ortodontia da UNINGÁ - Unidade Chapecó.

Relato de Caso

Case Report

POSTERIOR CROSSBITE

MORDIDA CRUZADAPOSTERIOR

169

Page 16: Revista ADS Edição 04

Introdução

Mordida cruzada posterior é o termo utilizado para

indicar uma relação anormal vestibular e lingual de um ou

mais dentes da maxila com um único dente ou um grupo de

dentes da mandíbula.

As mordidas cruzadas ainda podem ser classificadas

de acordo com sua etiologia em dentárias ou esqueléticas. A

dentária ocorre quando um dente superior irrompe para

lingual do dente inferior não importando o tamanho do osso.

A esquelética ocorre quando há uma discrepância no

tamanho (largura) da maxila ou da mandíbula.

As mordidas cruzadas posteriores podem ser de

origem ambiental ou funcional, esquelética ou dentária. A

maior parte delas é de origem ambiental ou funcional, tendo

como fator etiológico um contato prematuro nos dentes

decíduos, como por exemplo, os caninos em relação de topo

fazendo com que a mandíbula sofra desvio de lateralidade.

As de origem esquelética são resultantes de um

desenvolvimento desarmonioso na maxila ou mandíbula.

Quanto à etiologia da mordida cruzada posterior, há

diversos fatores que podem influenciar ou causar essa

maloclusão. Entre eles destacam-se a respiração bucal,

hábitos bucais deletérios, perda precoce de dentes decíduos

ou até sua retenção prolongada, migração do germe do

dente permanente, interferências oclusais, falta de espaços,

hereditariedade, traumatismos, distúrbio endócrinos,

enfermidades sistêmicas, má nutrição, enfermidades

nasofaríngeas, anomalias ósseas, fissuras palatinas e ainda

hábitos posturais incorretos.

Admite-se a possibilidade de correção das mordidas

cruzadas já na dentadura decídua. O tratamento desta

maloclusão deve ser realizado com base num correto

diagnóstico. A manipulação do paciente em RC é

fundamental, pois a mordida cruzada posterior geralmente

se apresenta unilateral ao exame clínico, manipulando

poderemos observar o comprometimento de ambos os lados.

O objetivo deste artigo foi apresentar uma revisão de

literatura e demonstrar um caso clinico sobre mordida

cruzada posterior, com o intuito de definir o que é esta

maloclusão e de verificar os principais aspectos relacionados à

etiologia da mordida cruzada, assim como, descrever os

principais métodos de tratamento. Diante da freqüência da

mordida cruzada posterior em nossos pacientes, se faz

necessário o aprofundamento e o entendimento desta

maloclusão, para melhor aplicar e assim obter o melhor

resultado em nossos tratamentos buscando também uma

boa estabilidade pós-tratamento.

Revisão da Literatura

A mordida cruzada pode ser definida como a

indicação de uma relação vestíbulolingual anormal dos 1dentes em questão .

Como consequência da atresia do arco dentário

superior, encontramos muitas vezes, uma mordida cruzada

posterior. A avaliação da Oclusão em Relação Cêntrica define

se a mordida cruzada posterior é funcional ou unilateral 2verdadeira .

A mordida cruzada é um tipo de má oclusão que

necessita de tratamento precoce para que alterações de base

óssea não se instalem no sistema estomatognático em 3desenvolvimento .

Os tipos de mordida cruzada posterior são:

dentoalveolar ou dentária (causada pela má posição dos

dentes) e óssea ou esquelética (causada pela discrepância da

largura da base dos maxilares). Estes dois tipos de mordida

cruzada podem estar associados a um deslocamento

funcional da mandíbula, o que caracteriza o tipo funcional,

(causado pela desordem muscular ou movimento anormal da 4mandíbula) .

A mordida cruzada funcional ou verdadeira deve ser

tratada precocemente, pois, do lado cruzado, o côndilo é

deslocado para cima e para trás, ou posicionado

normalmente na cavidade glenóide, e do lado oposto, o

côndilo é deslocado para baixo e para frente, deixando a

mordida com tendência à Classe II do lado cruzado e Classe III

do lado oposto. Se esse problema transversal não for tratado

precocemente, o paciente, ao final do crescimento,

apresentará uma assimetria mandibular devida à 5remodelação das estruturas da ATM .

Ressalta a importância do diagnóstico e intervenção

precoce nas mordidas cruzadas posteriores através da

utilização de recursos ortodônticos que solucionam o

problema de maneira rápida e eficaz com o mínimo de

desconforto para a criança, permitindo que o crescimento e

desenvolvimento ocorram de forma harmoniosa, 6favorecendo o estabelecimento de uma oclusão equilibrada .

A avaliação do indivíduo como um todo é de

fundamental importância para o planejamento e tomada de

ações preventivas. Alterações de maloclusões, como é o caso

da mordida cruzada posterior funcional, podem interferir na

postura global dos indivíduos. Desta forma, quanto mais

precocemente forem descobertas essas alterações, maiores

serão as possibilidades de reabilitação, devolvendo a 7harmonia fisiológica do indivíduo .

A correção da atresia do arco superior geralmente

consiste em promover um aumento transversal do mesmo

utilizando-se de ancoragem recíproca de cada lado da maxila

a fim de restabelecer uma relação equilibrada entre os arcos

170

Page 17: Revista ADS Edição 04

dentários de uma forma duradoura. Quase sempre o recurso

terapêutico de eleição é a disjunção palatina, uma vez que as

expansões não são muito estáveis. As mordidas cruzadas

posteriores geralmente estão associadas à atresia do arco

dentário superior2. Elásticos são efetivos para descruzar

molares cruzados, nas situações em que existe um espaço 8adequado para o dente que está fora de posição .

A mordida cruzada posterior, advinda de atresia

maxilar, não só os dentes devem ser corrigidos com

movimentos de inclinação para vestibular, como o osso basal

maxilar necessita de movimentação ampla, por meio da

desarticulação dos ossos na sutura palatina mediana, para

aumentar as dimensões transversas da maxila. Para que isso

seja possível é necessária à instalação de aparelhos do tipo

expansores, capazes de, em pouco tempo, levar à abertura da

sutura palatina mediana, promovendo a alteração ortopédica

da região. Para isso, em seu trabalho, o autor utilizou o

aparelho de expansão maxilar com cobertura oclusal em

acrílico, o qual resultou na disjunção da sutura palatina e boa 9estabilidade pós-tratamento .

Quando diagnosticado que a mordida cruzada

posterior é esquelética (atresia maxilar), o tratamento mais

indicado é a expansão rápida da maxila.

O tratamento da mordida cruzada posterior,

depende, principalmente da época quando é diagnosticada e

tratada. Em pacientes jovens, o tratamento ortopédico-

ortodôntico pela utilização de aparelhos disjuntores

adaptados à maxila é o mais indicado. Em pacientes adultos,

deve ser feita a complementação cirúrgica dessa técnica, com

a fragilização das zonas de resistência óssea, contrárias à 10disjunção .

Quando não há necessidade de expansão da maxila

para corrigir a mordida cruzada posterior, nos casos onde a

discrepância na largura entre os primeiros molares e pré-

molares superiores e inferiores for menor que 4 mm, utiliza-se

aparelhos removíveis ou até fixos que não promovam a

disjunção, e sim expansão ou apenas o descruzamento da 11mordida . Os aparelhos removíveis mais populares são as

varias modificações dos aparelhos de Hawley. O tipo de

aparelho a ser utilizado depende da idade do paciente e da

complexidade do caso. Para descruzar um dente isolado,

pode-se utilizar elásticos cruzados, aparelhos com molas ou

ainda o quadri-hélice. O quadri-hélice possibilita um ganho

de expansão sem inclinação dos dentes e independe da 4cooperação do paciente .

A possibilidade de expansão da maxila já foi

confirmada e considerada estável, desde que um período de 12contenção após a fase ativa seja preconizada e quanto à

época ideal de tratamento, a mesma deve ser o mais precoce 13possíve , desde o momento em que o paciente aceite o

tratamento, para permitir o crescimento adequado sem 14assimetrias .

Relato de Caso

Paciente G.P. 11 anos e 4 meses de idade, procurou

atendimento odontológico na CCO de Chapecó para

avaliação de rotina. Ao exame clínico intra-oral, constatou-se

perda precoce dos elementos decíduos e presença de

elementos permanentes segundo a cronologia de erupção

um pouco adiantada. Na anamnese o pai do paciente relatou

que o paciente aos 2 anos de idade, passou por cirurgia de

remoção de todos os dentes decíduos, devido a presença de

cárie em alguns deles. Solicitou-se a documentação

ortodôntica para melhor diagnóstico. Com a documentação

em mãos, verificou-se a presença de mordida cruzada

bilateral. O tratamento de escolha foi a disjunção palatal com

o aparelho tipo Haas, e o protocolo de ativação foi de acordo

com o proposto por Haas em 1961.

Fig. 1: Fotografia Frontal Fig. 2: Fotografia de Perfil

Fig. 3: Fotografia Sorriso/inicial

171

Page 18: Revista ADS Edição 04

Fig. 4: Intra-oral direita/inicial

Fig. 5: Intra-oral esquerda/inicial

Fig. 6. Sorriso intra-oral/inicial

Fig. 6: Oclusal inferior/inicial

Fig. 7: Oclusal superior/inicial

Após 7 dias de ativações, verificou-se melhora na

relação transversal, mas não houve a ruptura da sutura

palatina, solicitando ao responsável pelo paciente ativações

por mais 5 dias. (Fig. 8, 9 e 10).

Fig. 8: Fotografia intra-oral/após 7 dias de ativações

Fig. 9: Intra-oral lado direiro/ após 7 dias

Fig. 10: intra-oral lado esquerdo/após 7 dias

Fig. 10: Intra-oral após 15 dias

172

Page 19: Revista ADS Edição 04

Fig. 11: Intra-oral lado direito após 15 dias

Fig. 12: Intra-oral lado esquerdo após 15 dias

Discussão

A mordida cruzada posterior manifesta-se 11,12,14unilateralmente na grande maioria dos casos .

8,12De acordo com os autores as causas prováveis da

mordida cruzada posterior são, retenção prolongada ou

perda prematura do decíduo, defeitos congênitos, hábitos

deletérios (sucção não nutritiva), problemas respiratórios.

Destacou o contato prematuro, migração do germe

permanente, falta de espaço nos arcos, hábitos posturais 12incorretos . Raízes residuais, posição a dormir, deficiência de

crescimento lateral da maxila e pressão atípica da língua,

podem ser causas desta maloclusão e padrões alterados de

deglutição e mastigação também são causadores. Todos

estes fatores agindo isolados ou conjuntamente, associados à

duração, freqüência e intensidade, são responsáveis pela

determinação do tipo e grau de mordida cruzada 1,2,3,6posterior, .Destacou que a fenda palatina, com ou sem

lábio leporino, também pode vir acompanhada por uma

mordida cruzada severa, devido a uma deficiência da

estrutura óssea necessária para se opor às forças naturais

exercidas sobre as superfícies vestibulares dos dentes pelo 8lábio, bochechas e pressão atmosférica .

A expansão rápida da maxila apresenta alto índice de

insucesso se realizada em pacientes com idade esquelética

avançada, sendo indicada apenas àqueles com maturidade 5,7,8,9óssea incompleta . Pacientes adultos, com suturas já

obliteradas, a assistência cirúrgica para separação das maxilas

é necessária previamente ao tratamento ortopédico-

10ortodôntico das atresias .

Quanto ao tratamento das mordidas cruzadas, os 6,7,12autores , concordaram que o mesmo deve ser precoce e

sempre que possível deve-se interceptá-las na fase de

dentição decídua, antes que problemas mais graves se

instalem nas dentições mista e permanente, dificultando o 13,14tratamento posterior . Na maioria destes casos, a

eliminação dos contatos prematuros, precocemente,

principalmente na região de caninos, é suficiente para

promover a correção espontânea da mordida cruzada

posterior funcional. O atendimento do paciente nas fases de

dentadura mista garante plasticidade óssea, que favorece a 11correção antero-posterior e transversal da maxila .

O tratamento precoce justifica-se pelo fato de, se não

corrigida, permanecerá na dentição permanente, se

postergado o tratamento poderá se tornar mais complexo, e

também se não tratada pode resultar em envolvimento do

osso basal maxilar e mandibular, podendo estender-se para 5áreas de crescimento facial . Dentre vários problemas que

acometem o complexo maxilo-mandibular nos diversos

planos de espaço, a dimensão transversal dos arcos é aquela

que merece uma atenção especial devido ao fato de ser a que

cresce menos e a primeira a cessar o crescimento durante a 1,5,8,11fase de desenvolvimento do indivíduo .

A mordida cruzada posterior é a mais freqüente

maloclusão presente nos indivíduos, sendo a forma unilateral

a maioria dos casos. O tratamento de melhor escolha é a

disjunção palatal, não só nos casos de atresia maxilar, pelo

fato de a expansão não apresentar boa estabilidade. A

expansão maxilar melhora a função nasal do paciente, devido

ao ganho na largura da cavidade nasal.

O tratamento de escolha para mordida cruzada deve

ser feito de acordo com o tipo de mordida cruzada, idade

óssea do paciente e àquele que o paciente aceite e coopere.

O aparelho de melhor escolha nos casos em que se

deseja disjunção maxilar é o do tipo Haas (dento-muco-

suportado), por promover melhor expansão e estabilidade

dos casos.

Conclusão

173

Page 20: Revista ADS Edição 04

Referências bibliográficas

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174

Page 21: Revista ADS Edição 04

1

2

Juciele SignorProf. Ms. Fábio Duarte da Costa Aznar

1 2 Especialista em Endodontia CCO-Uningá/Chapecó-SCEspecialista em Endodontia HRAC(Centrinho)/USP/Bauru-SP

Mestre em Endodontia SLMandic/Campinas-SP Doutorando em Saúde Coletiva FOB/USP/Bauru-SP Professor & Coordenador dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Endodontia CCO-Uningá/Chapecó-SC Professor & Coordenador dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Endodontia IEO/Bauru-SP

EFETIVIDADE DE MATERIAISEMPREGADOS NA CONFECÇÃO

DO BARREIRA CERVICAL DURANTEO CLAREAMENTO DENTAL INTERNO

EFFECTIVENESS OF MATERIALS USED AS ISOLATINGBARRIERS DURING INTRACORONAL BLEACHING

RESUMO

Palavras-Chave: Clareamento dental interno, barreira cervical, reabsorção cervical externa.

ABSTRACT

Key words:

Atualmente na Odontologia, a estética tem se tornado cada vez mais importante, sendo que o clareamento dental interno tem se tornado um procedimento muito utilizado e indicado no tratamento de dentes anteriores tratados endodonticamente com alteração cromática. Porém, há relatos na literatura sobre o efeito colateral associado a este procedimento, de ocorrência de reabsorção cervical radicular externa. A confecção de uma barreira cervical tem demonstrado ser uma manobra efetiva visando prevenir a sua ocorrência. Portanto, o propósito deste artigo foi realizar uma revisão de literatura sobre a capacidade de vedamento da região cervical, de diferentes tipos de materiais usados na confecção desta barreira durante o clareamento dental interno. De acordo com a literatura, conclui-se que o cimento restaurador provisório Coltosol demonstrou-se ser o material mais efetivo para sua confecção.

Currently in dentistry, aesthetics has become increasingly important, and the intracoronal bleaching has become a widely used procedure is indicated for treatment of anterior teeth treated endodontically with color change. However, there are reports in the literature about the side effects associated with this procedure, the occurrence of cervical external cervical resorption. The making of a cervical barrier has proven to be an effective maneuver in order to prevent its occurrence. Therefore, the purpose of this article was to review literature on the ability to seal the cervical region, different types of materials used in making this barrier during the intracoronal bleaching procedure. According to the literature, it is concluded that the provisional restorative material Coltosol proved to be the most effective material for your preparation.

Intracoronal bleaching, cervical barrier, external cervical resorption.

175

Page 22: Revista ADS Edição 04

Introdução

Atualmente na Odontologia, a estética tem se

tornado cada vez mais importante, no qual a beleza é

influenciada pelo contorno, forma, simetria, alinhamento e

principalmente a cor dos dentes.

Portanto, o clareamento dental interno tem se

tornado um procedimento muito utilizado na prática

odontológica, e está indicado no tratamento de dentes

anteriores tratados endodonticamente com alteração

cromática. Dentre as principais causas da alteração de cor

pode-se destacar: presença de materiais restauradores na

coroa, hemorragia no interior da câmara pulpar,

medicamentos de uso intracanal e materiais de obturação do 1canal radicular .

Tal procedimento foi empregado pela primeira vez

com o uso do superoxol, denominado na época como

peridrol, uma solução de peróxido de hidrogênio a 30% 2diluído em água, ativado por raios de luz elétrica .

Posteriormente, foi proposto o uso da solução saturada de

perborato de sódio e peróxido de hidrogênio, sendo tal 3solução bastante utilizada até hoje .

O clareamento dental interno apresenta resultados

satisfatórios esteticamente, apresentando porém relatos na

literatura sobre a possibilidade de desencadear como efeito

colateral a reabsorção cervical radicular externa, que pode

prejudicar severamente ou até mesmo inviabilizar a 4,5,6,7permanência do elemento dental na cavidade bucal .

4,5,6,8,9Vários autores demonstraram que a reabsorção

cervical radicular externa está associada, entre outros fatores,

à ação cáustica do peróxido de hidrogênio. Tal agente

químico difunde-se, via canalículos dentinários, através da

região cervical podendo penetrar pela falha existente na

junção cemento-esmalte, atingindo a região do ligamento 4,10periodontal .

A fim de evitar a penetração do peróxido de

hidrogênio da região cervical para as regiões do ligamento 5,6,7,11periodontal, vários autores , recomendam a confecção de

um barreira na porção cervical do canal radicular previamente

ao tratamento clareador interno; sendo inicialmente o

cimento de policarboxilato proposto como alternativa para 11evitar este efeito colateral . Desde então outros materiais

têm sido utilizados para realizar essa barreira, sempre na

busca daquele que melhor promova o vedamento da região

cervical.

A confecção da barreira cervical tem se mostrado

como manobra efetiva na proteção do tecido periodontal em

relação aos efeitos nocivos dos agentes clareadores. No

mercado, dispõe-se de diversos produtos destinados a sua

confecção como, por exemplo: cimentos a base de óxido de

FIGURA 1 - Dente com alteração cromática, previamente ao tratamento clareador interno.

FIGURA 2 - Dente após o tratamento clareador, com reversão da alteração cromática.

FIGURA 3 - Imagem radiográfica de um dente com reabsorção cervical externa, submetido previamente à tratamento clareador interno.

FIGURA 4 - Esquema ilustrativo do tratamento clareador interno adequado.

176

Page 23: Revista ADS Edição 04

zinco e eugenol, cimentos de ionômero de vidro, cimento de 12fosfato de zinco e cimento de hidróxido de cálcio .

Independente do material, a obtenção de um barreira

uniforme e regular é importante no sentido de bloquear a

passagem do agente clareador nas direções apical e lateral.

Levando-se em consideração a grande importância de

se prevenir a possível ocorrência de uma reabsorção externa

após a execução de um clareamento dental interno, e o

importante papel exercido pela barreira cervical na prevenção

desse processo, o propósito deste artigo foi realizar uma

revisão de literatura sobre a capacidade de vedamento da

região cervical, de diferentes tipos de materiais usados na

confecção do barreira durante o clareamento dental interno.

Desde que o peróxido de hidrogênio foi utilizado pela 13primeira vez para tal finalidade , inúmeras pesquisas vêm

sendo desenvolvidas a fim de se obter técnicas mais

apropriadas, com melhores materiais e com menor número

de efeitos adversos.

O clareamento dental só é possível graças a

permeabilidade da estrutura dental aos agentes clareadores

serem capazes de se difundir livremente pelo esmalte e

dentina atuando na parte orgânica destas estruturas 14promovendo o clareamento . Porém, devido à esse

mecanismo de ação, o agente clareador poderia iniciar um

processo reabsortivo inflamatório no ligamento periodontal,

podendo desencadear um processo de reabsorção cervical 4externa .

Baseado na hipótese da possível difusão do agente

clareador através dos túbulos dentinários, tendo como

agravante a estatística de que 10% dos dentes anteriores

apresentam um espaço entre a junção amelocementária

expondo dentina e, portanto facilitando ainda mais esta

Revisão da Literatura

difusão, foi preconizado a colocação de uma base protetora

na altura da junção amelocementária para reduzir o risco de

reabsorção. Sendo assim, as barreiras cervicais utilizadas no

clareamento dental interno devem promover um adequado

selamento impedindo a penetração do agente clareador em 15direção ao periápice .

Certos da necessidade da colocação de uma base

protetora sobre o material obturador, diversos autores

pesquisaram selantes que viessem a tornar este

procedimento mais efetivo. Materiais como cimento de óxido 6,16,17 18,19,20,21,22de zinco e eugenol , cimento de fosfato de zinco ,

17,21 6,16,23 17 17 17,19guta-percha , IRM , Zoecrim , Lumicon , Cimpat , 23Cimpat associado ao IRM , cimento de ionômero de

6,16,19,21,22,24vidro , cimento de ionômero de vidro modificado por 20,21,24 16resina , adesivos resinosos , resina composta6, cimento

2 0 , 2 1resinoso , e cimento de hidróxido de cálcio 24fotopolimerizável ; foram testados com a finalidade de

comprovar sua efetividade.

O cimento restaurador provisório Coltosol foi 18,19,21também avaliado por diversas pesquisas . Quando o

mesmo foi comparado com guta-percha, cimento de

ionômero de vidro convencional, cimento de ionômero de

vidro resinoso, cimento de fosfato de zinco, e cimento

resinoso; verificou-se que o grupo que empregou o Coltosol

como material selador apresentou melhor resultados na 21avaliação . O mesmo foi observado na comparação do

Coltosol com o cimento de ionômero de vidro quimicamente

ativado e o cimento de ionômero de vidro modificado por

resina, sendo que ele demonstrou-se ser o mais efetivos dos 18três materiais estudados .

Com relação à avaliação das mudanças de ph extra-

radicular em dentes submetidos ao tratamento clareador

interno após a colocação de diferentes barreiras cervicais,

com e sem a confecção de defeitos artificiais ao longo da

junção cemento-esmalte, o Coltosol foi comparado com o

cimento fosfato de zinco e o cimento ionômero de vidro

fotopolimerizável; aonde ele demonstrou obter valores de ph 19menores e mais constantes .

O clareamento dental interno tem se tornado um

procedimento muito utilizado na prática odontológica,

porém pelo fato da literatura citar que a reabsorção cervical

radicular externa está associada a tal procedimento, é de

grande importância o conhecimento da sua etiopatogenia

pelos profissionais, bem como evitar a sua ocorrência.

Independente do material clareador utilizado, todos

exercem influência na obtenção de maiores níveis de 24infiltração . Seu mecanismo de ação promove mudanças no

padrão da junção amelocementária, aumentando à

Discussão

FIGURA 5 - Imagem radiográfica de dente com barreira cervical.

177

Page 24: Revista ADS Edição 04

exposição da superfície dentinária, assim como a ampliação

das aberturas dos túbulos dentinários da câmara pulpar e da 25junção amelocementária .

Portanto, a confecção de uma barreira cervical é

recomendada a fim de evitar a penetração do peróxido de

hidrogênio, sendo um dos fatores mais importantes o tipo do

material empregado para confeccioná-la. Vários estudos se

propuseram a pesquisá-los, e inúmeros resultados foram 6,16,17,18,19,20,21,22,23,24obtidos . Apesar de nenhum material

demonstrar-se 100% eficaz no vedamento quando atua 21como barreira cervical , observa-se através de um revisão da

literatura, que o Coltosol foi o material mais efetivo, com 18,19,21menor infiltração . Isso poderia ser atribuído à sua

26característica de possuir expansão higroscópica .

Este artigo demonstra a preocupação no sentido de

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impedir que agentes químicos, utilizados nas técnicas de

clareamento, venham provocar danos à estrutura dental e

periodonto. Novas pesquisas devem ser realizadas,

objetivando determinar quais materiais possuem uma

adequada capacidade de selamento cervical, a fim de se obter

pleno sucesso no tratamento realizado.

Conclui-se que a reabsorção radicular externa é o

principal efeito adverso associado ao clareamento dental

interno, sendo indicada a confecção de uma barreira cervical,

visando sua prevenção. Diante de uma revisão da literatura, o

cimento restaurador provisório Coltosol demonstrou-se ser o

material mais efetivo para sua confecção.

Conclusão

178

Page 25: Revista ADS Edição 04

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo avaliar influência da translucides dos pilares cerâmicos nas restaurações estéticas sobre implante, tendo como material restaurador a cerâmica. Foram avaliados os pilares do tipo zircônia , alumina e pilar metálico usinado do tipo UCLA. Foram confeccionados 3 corpos - de - prova e através da avaliação das tomadas fotográficas foi criada uma escala de translucidez para avaliação de 3 diferentes contadores. Esta escala marcou Alta translucidez, Média translucidez e Baixa translucidez. O sistema que apresentou maior translucidez, e ausência total de bloqueio de luz foi o alumina. O sistema que apresentou taxas mais baixas de translucidez foi o metalo-cerâmico. O sistema Zircônia foi o que apresentou resultados mais altos e equilibrados de média translucidez.

Palavras-Chave: Prótese, cerâmica, translucidez, alumina, zirconia.

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the influence of the ceramic abutments translucency on esthetic implants restorations, using ceramic as the restorative material. We evaluated the zirconia pillars, alumina and machined metal pillar like UCLA. 3 bodies test were made and by evaluating the taken photographs of a scale was developed to evaluate translucent three different counters. This scale scored high translucency, translucency and Average Low translucency. The system showed greater translucency, and total absence of light blocking was the alumina. The system showed lower rates of translucency was the metal-ceramic. The zirconia system results the highest average and balanced translucency.

Key words: Prosthesis, ceramics, translucency, alumina, zirconia.

A INFLUÊNCIA DOS PILARESCERÂMICOS NA TRANSLUCIDEZ DAS

RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS SOBRE IMPLANTE

THE INFLUENCE OF THE CERAMIC ABUTMENTS INESTHETIC IMPLANT RESTORATIONS

1Especialista em Implantodontia UNINGÁ - CHAPECÓ - SC 2Doutor em Implantodontia e Professor Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia da UNINGÁ - CHAPECÓ - SC 3Doutor em Implantodontia e Professor do Curso de Especialização em Implantodontia da UNINGÁ - CHAPECÓ - SC 4Mestre em Implantodontia e Professor do Curso de Especialização em Implantodontia da UNINGÁ - CHAPECÓ - SC

1Eduardo Augusto Ghisi2Fábio Shiniti Mizutani

3Dario Paterno Jr4Ari Akerman Sadetsky

179

Page 26: Revista ADS Edição 04

Introdução

Revisão de Literatura

A sociedade moderna valoriza sorrisos perfeitos com

dentes claros, que guardem as devidas proporções, em 1agradável harmonia entre gengiva, lábios e face . O desafio

de reproduzir as propriedades óticas dos materiais

restauradores na estética dos dentes naturais está cada vez

mais evidente. Por essas razões, para a realização de

restaurações estéticas, fazem-se necessário observar os

parâmetros de forma, textura de superfície, translucidez, 2opacidade, fluorescência e cor .

O dente e os materiais restauradores estéticos são

translúcidos, e, dependendo do grau de translucidez de

ambos, podem ocorrer diferenças na transmissão e reflexão

da luz de modo a afetar a aparência clínica das restaurações.

A superfície dentária reflete a luz e apresenta a coloração

correspondente aos comprimentos de onda nela refletidos. A

luz penetra com maior facilidade pelo esmalte, translúcido, e

atinge a dentina, que é a principal fonte de dispersão da luz,

possibilitando a detecção de seus pigmentos. A dentina tem

capacidade de opacificar à passagem de luz, impedindo que

essa atinja a polpa (2). O conhecimento da morfologia do

dente, das dimensões da cor, translucidez, opacidade, textura

e transmissão de luz são essenciais para que resultados 3,4naturais sejam obtidos .

Devido à dificuldade na obtenção de restaurações

cerâmicas com características estéticas semelhantes à

dentição humana ocorreu um aprofundamento do estudo

dos efeitos ópticos de refração e reflexão da luz no dente

natural e a observação de fenômenos como translucidez,

fluorescência e opalescência. A resultante disto foi à

obtenção de melhores resultados através de materiais que

reproduzem as características ópticas semelhantes às dos 5elementos naturais .

Faz-se necessário diferenciar as propriedades óticas

translucidez e opacidade. Materiais translúcidos permitiriam

a transmissão parcial da luz e assim alguma luz seria refletida,

de tal forma que um objeto colocado atrás de um material

translúcido não ficará totalmente obscurecido. Materiais

totalmente opacos não permitem nenhuma transmissão de 1luz .

A luz que incide sobre os tecidos dentais duros

obedece aos princípios básicos da interação da luz com 6qualquer matéria . Assim, parte da luz é refletida, parte é

absorvida e outra parte é transmitida. Dependendo de cada

material, a intensidade desses fenômenos pode variar

PROPRIEDADES ÓPTICAS

DOS DENTES NATURAIS:

5bastante . Os dentes naturais são compostos por 3 elementos

fundamentais: Cor, forma e textura. O esmalte dental é um

tecido formado por milhares de cristalitos densamente

compactados e com microscópicos espaços intercristalinos.

No esmalte totalmente formado, a luz se comporta de acordo

com o índice de refração do componente principal que é a

hidroxiapatita. O resultado é que se tem um material

translúcido. As opacidades produzidas nos tecidos dentais

duros podem ter ou não brilho, o que depende do grau de

lisura da superfície. A luz que incide sobre uma superfície

rugosa apresenta uma reflexão difusa, não produzindo

brilho. Já as superfícies lisas causam uma reflexão regular e 7,8produzem brilho .

Fluorescência

A fluorescência pode ser definida como sendo um

fenômeno óptico no qual a energia luminosa é absorvida pelo

corpo da dentina, mais opaca que o esmalte e difundida de

volta para um espectro de luz visível, num comprimento de 9onda maior que o da radiação excitante . A amplitude da

banda do espectro de fluorescência dos dentes naturais varia

de 410nm a 500nm, que é característica de uma cor branca

azulada. Tal fato gera um complicador para a adequada

restauração do dente, pois o policromatismo da estrutura

dental faz com que essa apresente diferentes tonalidades

quando exposta as diferentes incidências de luz. A

fluorescência da estrutura dental é determinada

principalmente pela dentina, pois apresenta um número

maior de pigmentos orgânicos fotossensíveis, resultando em 5cerca de três vezes mais fluorescência que o esmalte . O autor

ainda salienta que, quanto maior a mineralização menor é a

fluorescência, por esse motivo a dentina é mais fluorescente 10que o esmalte .

Translucidez

A translucidez é um dos parâmetros mais difíceis de

explicar, e ainda mais difícil de quantificar. Infelizmente as

escalas de cores oferecem somente translucidez padrão,

geralmente a um nível inferior daqueles visto nos dentes

naturais. Isso restringe sua possibilidade de transmitir tal 11,12qualidade essencial .

Uma das grandes dificuldades encontrada pelos

profissionais durante a confecção de uma restauração é a

reconstrução do esmalte e da dentina, estruturas compostas

por dois tecidos diferentemente mineralizados, que 8apresentam propriedades ópticas diferentes . Sabe-se que

em essência, a dentina apresenta um aspecto de opacidade,

permitindo somente cerca de 30% de passagem de luz pelo

corpo em comparação ao esmalte que possibilita até 70%

desta refração. Poucos profissionais dão à devida atenção e

observam que o esmalte pode ser mais opaco ou translúcido.

Uma vez que o esmalte se mostra translúcido, a cor deste

180

Page 27: Revista ADS Edição 04

dente será ditada principalmente pela dentina que em quase

todos os casos mostra-se opaca. Dentes com esmalte

translúcido podem apresentar bordos incisais acinzentados e

azulados os quais requerem, além de uma profunda

observação e habilidade do profissional, também o material 10,12,13restaurador que permita tal grau de translucidez .

Opalescência

Um dos fenômenos ópticos mais belos em dentes 5naturais é o brilho opalescente do esmalte . Esta opalescência

resulta da dispersão e refração da luz através das partículas e

estruturas menores. O esmalte dentário reflete a porção azul

e de baixo comprimento de onda da luz, emitindo luz cor-de-

laranja de elevado comprimento de onda, resultando num

brilho semelhante ao do âmbar. Em minerais opalinos, esta

interação entre a luminosidade leitosa iridescente na luz

refletida e a cor avermelhada é causada por pequenas

inclusões de água e impurezas. Nos dentes naturais, são os

prismas do esmalte inorgânico que produzem este 14,15,16,17efeito .

O fenômeno conhecido como opalescência do

esmalte dental, gera os efeitos incisais, sendo assim quando a

luz se modifica altera diretamente a cor dos dentes. Os

inúmeros complexos efeitos de cor (azul, amarelo, âmbar,

laranja) são produzidos pela interação entre luz incidente, 8esmalte e dentina . Para opalescência, o esmalte tem

fundamental importância. É devido à sua estrutura

prismática, formado pelos cristais de hidroxiapatita, que

ocorre a decomposição da luz em variadas nuances de

opalescência. Portanto cabe ao profissional, examinar o

paciente corretamente na tomada de cor, olhando o mesmo

em vários planos: frontal, oblíquo, e laterais procurando

identificar diferentes regiões de opalescência do esmalte,

para realizar trabalhos protéticos mais próximos da 13naturalidade .

A região maxilar anterior é freqüentemente chamada

de “zona estética”, por sua alta visibilidade e influência na 14,15,16,17,18aparência facial . Um inconveniente para a

reabilitação protética com implantes utilizando pilares

convencionais em titânio nesta região é a presença de tecido

gengival delgado e/ou recessões gengivais, causando à

restauração uma aparência desagradável. Portanto, o

surgimento dos pilares estéticos, vem a preencher uma

lacuna deixada pelos pilares metálicos, que em determinadas

situações, como no caso onde o paciente possui uma gengiva

muito delgada, a estética vermelha fica prejudicada.

Atualmente o mercado dispõe de alguns pilares totalmente

cerâmicos pré-fabricados industrialmente, altamente

resistentes e com excelentes propriedades mecânicas e

ópticas; podendo ser a base Óxido de Alumínio e de Óxido de

PILARES CERÂMICOS

Zircônio. A introdução desses pilares cerâmicos proporcionou

a obtenção da estética semelhante a do dente natural, bem

como a personalização que permite a realização do desenho 15,18,19do perfil de emergência .

Os intermediários totalmente cerâmicos podem ser

utilizados quando o implante não é colocado com a

profundidade mínima necessária (2 mm abaixo do contorno

gengival) ou quando o implante não está colocado com a 19angulação correta melhorando a estética . Este componente

permite que se prepare intra-sulcularmente, de modo a

conseguir-se um melhor perfil de emergência quando o

titânio transparece através do colo gengival delgado. Neste

caso, a utilização deste intermediário permite mascarar a

coloração escura do metal e adaptar-se de acordo com o nível

tecidual, podendo ser preparado, preferencialmente, no 5,19,20modelo de trabalho no laboratório .

Pilares Cerâmicos de Alumina

A utilização de pilares estéticos em implantodontia

tem possibilitado uma resolução mais estética dos casos de 16,19,20reabilitação em dentes anteriores . Quando se utilizam

pilares do tipo CeraOne em implantes unitários, as coifas de

cerâmica aluminizada podem ser empregadas sobre aquele

pilar, assim como podem-se indicar abutments CerAdapt

(cerâmica aluminizada) diretamente sobre o implante. Estas

duas técnicas permitem a personalização do abutment, 21otimizando o aspecto estético .

Pilares Cerâmicos de Zircônia

Os pilares de Zircônia possuem características

diferentes. As excelentes propriedades físicas do Óxido de

Zircônia permitem a possibilidade de se individualizar um

pilar, por meio do desgaste, sem ter que respeitar um

tamanho mínimo, permitindo, assim, a confecção de 12restaurações mais estéticas . A Zircônia é uma cerâmica

polimorfa que possui três estruturas cristalinas: monoclínica, 16,22,23cúbica e tetragonal . A Zircônia pura tem a estrutura

monoclínica na temperatura ambiente e é estável até

1.170ºC. Entre esta temperatura e 2.370ºC, ela se transforma

em Zircônia tetragonal, e, acima de 2.370ºC, em Zircônia

cúbica. Após o processamento, durante o resfriamento, a

tetragonal se transforma em monoclínica a uma temperatura

de 970ºC, aproximadamente. Esta fase de transformação

está associada a 3% a 4% de expansão volumétrica. O Ítrio é

adicionado a Zircônia para estabilização, então, a forma

tetragonal pode existir na temperatura ambiente após a

sinterização. O preparo do pilar de Zircônia provoca, na

superfície, uma transformação da fase tetragonal para

monoclínica. A expansão volumétrica resultante dessa

transformação causa uma tensão compressiva de selamento

das fissuras. Por isso é que o pilar de Zircônia exibe maior

tenacidade à fratura e resistência quando comparado com as

181

Page 28: Revista ADS Edição 04

cerâmicas vítrias e infiltradas convencionais. Por outro lado,

um preparo inadequado e severo pode introduzir falhas

profundas que podem atuar como concentradores de tensão, 17,24,25causando redução dos valores de resistência .

Este estudo foi desenvolvido no laboratório

multidisciplinar do Centro Catarinense de Odontologia -

UNINGÁ - Unidade Chapecó, em conjunto com o Laboratório

de Prótese Godoy.

Para o desenvolvimento deste estudo foram utilizados

os seguintes materiais: Aparelho Fotopolimerizador Led's

Radii E - SDI; Espessímetro para medir os corpos-de-prova;

Máquina Digital Sony Corp Japan, Zircônia Noritake CZR

(Nagoya - Japan), Alumina Noritake Cerabien (Nagoya -

Japan), Cerâmica Noritake EX 500 (Nagoya - Japan).

Os corpos-de-prova foram confeccionados no

Laboratório de Prótese Godoy, construídos em modelos de

gesso especial. Foram obtidos três corpos-de-prova onde

cada modelo apresentava um implante na região do

elemento 11, plataforma regular padrão Branemark 4,1mm.

Três pilares foram preparados com os mesmos parâmetros,

sendo eles: Pilar Zircônia, Pilar Alumina, Pilar Metálico tipo

UCLA.

A cerâmica de cobertura para o Pilar do tipo Zircônia

foi Noritake CZR (Nagoya - Japan). A cerâmica de cobertura

para o Pilar do tipo Alumina foi Noritake Cerabien (Nagoya -

Japan). A cerâmica de cobertura para o Pilar Metálico tipo

UCLA foi Noritake EX 500 (Nagoya - Japan). Todas as

cerâmicas foram aplicadas diretamente sobre os pilares,

tornando assim a prótese parafusada (FIGURA 1).

Metodologia

Obtenção dos Corpos-de-prova

FIGURA 1 a) coroa cerâmica parafusada sobre pilar metálico; b) coroa cerâmica parafusada sobre pilar zircônio; c) cora cerâmica parafusada sobre pilar alumina

Para a verificação da translucides, os corpos de prova

foram submetidos à incidência de luz de alta intensidade

com aparelho fotopolimerizados Led´s Radii E, e foram

obtidos imagem com câmera fotográfica em alta resolução

(FIGURA 2).

a. Abutment metálico b. Abutment zirconio c. Abutment alumina

FIGURA 2: Coroas cerâmicas sob incidência de luz

As imagens obtidas foram transferidas para um

programa de imagens (Corel Draw 13.0) nas quais foram

introduzidas uma grade de leitura para quantificação de

prontos de translucides (FIGURAS 3,4,e 5). Através do

programa Pro Image 4.0 foram selecionados 3 parâmetros

médios de cores criando uma escala de identificação de

translucides alta, media e baixa. Essa escala visa auxiliar a

contagem e quantificação de graus de áreas translúcidas em

cada amostra (FIGURA 6).

FIGURA 3: Coroa Metalo Cerâmica com grade para contagem

FIGURA 4: Coroa Zircônio Cerâmica com grade para contagem

FIGURA 5: Coroa Alumina Cerâmica com grade para contagem

182

Page 29: Revista ADS Edição 04

TRANSLUCIDEZ

Alta Média Baixa

FIGURA 6: Escala comparativa de tranlucidez da cerâmica

Para o estabelecimento do comparativo de

translucidez das amostras, foram selecionados 3 diferentes

contadores para quantificar e qualificar a área na grade

utilizando a escala criada.

A partir dos dados da tabela foi criado o gráfico para

quantificação de pontos de translucidez alta, média e baixa.

Quanto maior a quantidade de pontos translucidos médios e

altos, maior a translucidez do material (GRÁFICO 1).

Resultados

TRANSLUCIDEZ

Através da quantificação de pontos de translucidez

passou-se à qualificar a translucidez do material. A

qualificação de translucidez indica que quanto maior o

percentual translucido, maior a quantidade de luminosidade

pode-se passar pela amostra. O percentual translucido é

obtido através da soma do potencial translucido alto e médio,

dividindo-se pela média de pontos contados.

Podemos observar um consenso entre os contadores

com relação à quantidade média de translucidez da amostra

em zircônica com taxas de translucidez baixa, pouco

significantes. Para a alumina, observamos neste sistema um

consenso unânime entre os contadores no quesito baixa

GRÁFICO 1: Representação quantitativo de pontostranslucidos de cada amostra X contador

translucidez, tendo como resultado ausência total de

bloqueio de luminosidade, bem como o sistema apresenta

uma taxa elevada de translucidez. A amostra em

metalocerâmica a maior quantidade de bloqueio de

passagem de luz, sendo este o material menos translúcido.

A luz que incide sobre os tecidos dentais duros

obedece aos princípios básicos da interação da luz com

qualquer matéria. Assim, parte da luz é refletida, parte é 4,5,6absorvida e outra parte é transmitida . Dependendo de

cada material, a intensidade desses fenômenos pode variar

bastante. O esmalte, por ser translúcido, permite a 1,2visualização das cores das estruturas que estão abaixo dele .

Em função da atual exigência estética por parte dos pacientes

e profissionais, novos materiais e técnicas têm sido

desenvolvidos para que o resultado final das restaurações seja 3cada vez mais semelhante ao dente natural . Dentro deste

contexto, a translucidez é uma das características mais

difíceis de serem reproduzidas pelos materiais restauradores 10,11,12,13estéticos diretos e indiretos . Estes trabalhos confirmam

os resultados obtidos nesta pesquisa os quais demonstram a

baixa translucidez da coroa Metalo-cerâmica, devido a

presença de um substrato metálico o qual bloqueia a 15,17,18passagem de luz .

A necessidade estética e o desejo de não se ter

estruturas metálicas são fatores que enfatizaram a 1 , 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 7 , 1 8importância dos sistemas cerâmicos .

Componentes cerâmicos têm sido introduzidos por muitos

fabricantes, proporcionando pilares mais estéticos que os 16,19 20,21metálicos . A imensa maioria dos intermediários

protéticos é metálica. Quando nos referimos à estética pensa-

se principalmente em materiais estéticos, ou seja, os materiais 12,13,14,18,19cerâmicos . Embasado nestes conhecimentos

científicos que corroboram os resultados desta pesquisa que

demonstrou que o Sistema Alumina foi o que apresentou

melhores resultados de translucidez. Isto se deve a ausência

de substrato metálico e pelo fato do mesmo ser 23,25radiolúcido . O sistema Zircônia também demonstrou

excelentes resultados de translucidez, porém menores que a

Allumina, devido suas propriedades radiopacas.

Frente à metodologia apresentada e de acordo com

os resultados obtidos foi possível concluir que o sistema que

apresentou maior translucidez, e ausência total de bloqueio

de luz foi o Alumina, graças a suas propriedades

radiolucidas.O sistema que apresentou taxas mais baixas de

translucidez foi o Metalo-cerâmico, devido a presença de um

Discussão

Conclusões

183

Page 30: Revista ADS Edição 04

Referências bibliográficas

substrato metálico que atua como bloqueio da passagem de

luz.O sistema Zircônia foi o que apresentou resultados mais

altos e equilibrados de média translucidez. Porém resultados

inferiores a Alumina, pois apresenta propriedades

radiopacas.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA - DOCUMENTAÇÃO ORTODÔNTICATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

184

Page 31: Revista ADS Edição 04

RESUMO

A procura pela solução dos problemas estéticos dentários, juntamente com a satisfação imediata por parte dos nossos pacientes, levou os profissionais da odontologia a encontrarem alternativas que preenchessem essa necessidade em um menor espaço de tempo possível. Baseando-se nisso, os implantes dentários imediatos surgiram como uma alternativa, suprindo a exigência referente ao tempo e diminuindo o tempo de espera na resolução dos tratamentos. Na presente revisão da literatura, levantam-se variantes e dificuldades relacionadas a essa técnica de implantação imediata, ao mesmo tempo em que se salienta a melhor conduta terapêutica a ser seguida pelo profissional nesta opção de tratamento. Considerando as indicações e contraindicações, assim como as vantagens e desvantagens, ou uso e desuso de enxertos ósseos ou membranas de barreira, além de outros aspectos que envolvem a técnica, o profissional busca um resultado final que o satisfaça e, acima de tudo, satisfaça ao paciente. Com base neste estudo, concluiu-se que a técnica de implantação dentária imediata é um procedimento seguro, viável e de resultados previsíveis, desde que se proceda a uma criteriosa avaliação clínica e radiográfica e se realize um bom planejamento prévio à intervenção cirúrgica.

Palavras-Chave: Implantes imediatos; Alvéolos remanescentes; Enxerto ósseo.

ABSTRACT

The search for the solution of esthetic dental problems, along with the immediate satisfaction by patiens, it led dental professionals to find alternatives that fulfill the needs mentioned above in the shortest time possible. Based on that, immediate dental implants have emerged as an alternative, fulfilling the requirement concerning the time and reducing the wat it the resolution of the treatements. In this literature review raised some variants and difficulties related to immediate implementation of the technique, whereas it was pointed out to the professional the best treatement to be followed in this treatement choice. The indications and contraindications, as well as the advantages and disadvantages, or the use disuse of bone gafts or barrier membranes, and other considerations involving the technical: The professional seeks an outcome that satisfies. And above all, the pacient meet. Based on the study it was concluded that the technique of immediate dental implantation is a safe procedure, sustainable and predictable results, provided they follow a careful clinical and radiographic evaluation and proper planning prior to sugery.

Key words: Immediate Implants; Remaining Alveoli; Bone Grafting.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBREIMPLANTES DENTÁRIOS IMEDIATOS

GENERAL CONSIDERATION ABOUTIMMEDIATE DENTAL IMPLANTS

Adair Matiello¹Mirian Viviane Muller²

¹ Aluno de Especialização em Implantodontia da Faculdade Ingá - Uningá - Unidade Avançada Chapecó/SC.² Professora, Especialista de Ortodontia da Faculdade Ingá - Uningá - Unidade Avançada Chapecó/SC. Mestre em Implantodontia SL Mandic.

185

Page 32: Revista ADS Edição 04

Introdução

A partir da década de 1970, alguns pesquisadores

começaram a perceber as consequências estéticas das

exodontias alveolares, dando início às pesquisas visando

evitar que perdas ósseas alveolares viessem a comprometer o

resultado estético final. Com essa linha de pensamento

evoluindo, vários autores propuseram a instalação do

implante no mesmo ato cirúrgico da extração dentária,

denominada como a técnica de “implante imediato”, com o

objetivo de prevenir o colapso da crista óssea e encurtar o 1protocolo padrão até então utilizado .

A Regeneração Óssea Guiada (ROG) é um

procedimento cirúrgico que utiliza o princípio da

regeneração tecidual guiada para o tratamento de defeitos

ósseos, consistindo na idealização de uma barreira biológica,

preservando o espaço entre o defeito e a superfície da

membrana, na qual as células oriundas do osso migram e

proliferam sem a interferência de células de outros tecidos. A

ROG tem sido eficaz para o aumento do rebordo, deiscência,

fenestração óssea associada a implante e durante a colocação 2de implante pós-exodontia .

O implante imediato tem como vantagens a limitação

da reabsorção alveolar pós-extração, a diminuição do tempo

do tratamento, de intervenções cirúrgicas, utilização do eixo

dentário e aceitação psicológica do paciente. Contudo,

possui também algumas desvantagens, como a dificuldade

de recobrir completamente o sítio do implante com tecido

mole e a estabilidade primária do implante, às vezes 3insuficiente .

O diagnóstico e plano de tratamento são fatores

importantes para alcançar o sucesso na instalação e

restauração de implantes imediatamente pós-exodontia. A

etapa mais importante do planejamento é determinar o 4prognóstico para a dentição e para o dente em questão .

A instalação de implantes imediatos em locais com

histórico de infecções periapicais apresenta uma alta taxa de

insucesso, cerca de 8%, quando compardas aos implantes

colocados em locais não infectados, sem nenhum implante 5perdido .

Os implantes instalados em alvéolos frescos não

previnem o remodelamento que acontece nas paredes do

alvéolo, mesmo que os espaços originais vazios presentes no

momento da implantação estejam cheios de tecido duro no

momento da reabertura. As dimensões bucolinguais 6apresentam uma considerável redução .

Na presença de paredes ósseas intactas e quando a

distância entre as paredes do alvéolo e o implante for menor

que 2 mm, o preenchimento ósseo ocorre naturalmente, sem

necessidade de enxerto ou membranas de barreira. O não

descolamento do retalho é essencial para manutenção da

arquitetura óssea e tecidual do rebordo, fazendo com que os

tecidos se mantenham em posição durante o tratamento, 7impedindo o colapso do alvéolo .

Atualmente, o uso da técnica de implante imediato

passou a ser corriqueira e de excelentes resultados,

justificando, assim, esta revisão de literatura, que tem por

objetivo relatar e avaliar os aspectos inerentes que envolvem a

substituição dentária através da terapia da implantação

imediata. Faz-se uma análise dos fatores primordiais que

devem ser considerados para a obtenção desses resultados.

A previsibilidade dos implantes dentários usando o

protocolo tradicional de Branemark está bem sedimentada

na literatura mundial. Desde sua criação, este protocolo vem

sofrendo modificações visando à diminuição do tempo de

tratamento e à redução do número de etapas cirúrgicas,

maximizando o resultado estético das próteses sobre

implante.

A partir do surgimento da técnica de implante

imediato em alvéolos frescos, chamados ainda de alvéolos de 1extração, por seus precursores em 1978 , muitos

pesquisadores foram aprofundando os conhecimentos e

experiências variáveis que cercam esta técnica de

implantação, muito usada e difundida nos dias atuais. É uma

técnica envolta por uma infinidade de detalhes, que devem

ser met icu losamente es tudados e p lane jados

individualmente para que seja alcançada a finalidade

desejada: a estética.

Em região estética, a morfologia óssea, o tipo

periodontal, o nível da crista óssea interproximal, a linha de

sorriso e a morfologia do tecido gengival devem ser

considerados antes de iniciar o tratamento. A regeneração

óssea guiada tem sido eficaz para o aumento do rebordo,

deiscência e fenestração óssea associada a implante e 2durante a colocação de implante pós- exodontia .

As vantagens na técnica de implantação imediata são

inúmeras: limitação da reabsorção óssea, redução do tempo

de tratamento, a simplificação na colocação do implante,

economia de uma etapa cirúrgica, evita o risco da síndrome

do dente longo, conservação da gengiva aderida e o fator 9,312,13,14psicológico positivo . Dentre as desvantagens

menciona-se a falta de estabilidade primária, focos de

infecção agudas ao redor do dente, falta de tecido ósseo 9,3,15,18,22 adequado contra-indica muitas vezes esta técnica de

implantação.

O implante imediato é indicado em casos em que haja

extração dentária sem presença de foco infeccioso, em uma

avulsão dentária traumática com preservação do osso

alveolar, em complicações endodônticas, em fraturas

Revisão da literatura

186

Page 33: Revista ADS Edição 04

Tipo de defeito

EDS-1

EDS-2

EDS-3

EDS-4

Avaliação geral do alvéolo

integro

integro a pequeno

dano

dano moderado

dano severo

Paredes afetadas

0

0-1

1-2

2-3

Biotipo perio-dontal

espesso

fino ou espesso

fino ou espesso

fino ou espesso

Perda de tecido duro

0mm

0-2mm

3-5mm

>6mm

Tecidomoleideal

previsível

alcançável mas não previsível

Levemente comprometido

Comprometido

Tratamento

implante imediato

(1 estágio)

presevação alveolar ou implante imediato (1 ou 2)

preservação alveolar e implante seguida

(2 estágios)

preservação do alvéolo

seguido por enxertia

gengival e implante

(3 estágios)

radiculares, dentes com reabsorção interna ou externa, 3reabsorção radicular pos-ortodontia entre outros .

Estudos apontam que são altos os índices de sucesso

clinico, radiográfico e histológico quando se executa o

implante imediatamente após a exodontia e que a

cicatrização do alvéolo dentário acontece simultaneamente 10com a fase da ósseo integração do implante . Além disso,

uma evolução histórica mostrou que não há diferença entre

resultado clínico e grau de integração ósseo entre implantes

imediatos colocados sem regeneração óssea comparada a 11implantes colocados no osso já cicatrizado, maduro .

Quanto ao uso de membrana de barreiras, muitos

autores notaram porcentagem elevadas de exposição e

infecção, o que leva a remoção da mesma. A ruptura do

tecido mole sobre as barreiras tem sido atribuída ao

fornecimento insuficiente de sangue para o retalho 14mucoperiostal, que é separado do osso por membrana .

Para colocação de carga imediata em implantes

imediatos há necessidade de uma boa estabilidade primária

do implante conseguido com um toque de inserção de, no 16mínimo, 32N . Em análise histomorfométricada interface

osso/implante de macacos submetidos à instalações de

implantes bilaterais na mandíbula, revelou-se que o lado que

recebeu carga imediata demonstrou uma maior densidade

óssea em relação ao lado controle, que não recebeu carga 17imediata .

O diagnóstico e plano de tratamento são fatores

importantes para alcançar o sucesso na instalação e

restauração de implantes colocados imediatamente pós-

exodontia, determinando o prognóstico para a dentição e

para o dente em questão e quanto ao protocolo

medicamentoso grande parte dos autores concordam com a

realização antibioticoterápica antes, durante e após a 19instalação do implante .

Para maior previsibilidade na reabilitação utilizando

implantes em alvéolos frescos, um sistema de classificação do

defeito alveolar pós-exodontia, correlacionando os tipos de

defeitos ao tratamento clínico, analisando o estado geral do

alvéolo, numero de paredes afetadas, biótipo periodontal,

quantidade de tecido duro e tecido mole ideal.

Após a cicatrização do implante, uma espessura óssea

mínima de 2 mm deve permanecer na face vestibular, a fim de

evitar a reabsorção da tábua óssea nesta região, que pode

causar a recessão da margem da mucosa, trazendo 20problemas estéticos .

Em uma avaliação em 1925 pacientes realizados por

Wagenberg et al. (2006) durante um período de cinco anos e,

concluíram que, se a estabilidade do implante for alcançada e

a infecção residual removida, a colocação de implantes

imediatos é um procedimento altamente bem-sucedido. Em

pacientes que fumavam o fracasso foi duas vezes maior

(4,6% versus 2,3%) em comparação aos não fumantes.

Pacientes sensíveis à penicilina tinham uma taxa de falha

estatisticamente maior. Implantes com superfície

moderadamente áspera tiveram maiores taxas de

sobrevivência do que aqueles com uma superfície pouco 21áspera .

Tabela 1: Classificação dos defeitos ósseos pós-exodontiapor Caplaniset al., em 2005.

Figura 1: Exodontia atraumática birradicular com preservação dos tecidos adjacentes.

Figura 2: Implante instalado com preenchimento do espaço remanescente com osso liofilizado.

187

Page 34: Revista ADS Edição 04

Figura 3: Colocação da membrana de colágeno na embocadura do alvéolo.

Figura 4:Tamponamento do alvéolo com enxerto mucoso ceratinizado retirado do palato e retido por sutura.

Em uma revisão aprofundada sobre colocação de

implantes em alvéolos frescos, Querynemet al. 2007,

enumeram muitas vantagens e quase nenhuma

desvantagens quando comparado com as abordagens

tradicionais: o impacto social e econômico da redução do

número de cirurgias e no tempo de tratamento é evidente.

Outros aspectos, referentes ao sucesso do implante imediato,

estética, preservação do processo alveolar, infecções residuais

no alvéolo bem como a utilização de membrana e/ou

substituição óssea, merecem ainda ser debatidos 23profundamente .

Quando da existência de paredes ósseas intactas e

com a distância entre as paredes do alvéolo e o implante

menor que 2mm, o preenchimento ósseo ocorre

naturalmente, sem necessidade de enxerto ou membranas de

barreiras, diminuindo os riscos de exposição das mesmas, que

possibilitaria o surgimento de infecções pós-operatório e o

insucesso do tratamento. Nesta técnica o não deslocamento

do retalho é essencial para a manutenção da arquitetura

óssea e tecidual do rebordo, fazendo com que os tecidos se

mantenham em posição durante o tratamento, impedindo o 7colapso do alvéolo . Quanto ao tipo de implante, o preferido

em alvéolo de extração é o de forma cônica, pois seu desenho

se aproxima da forma do alvéolo, diminuindo as distâncias

entre a fixação e o remanescente ósseo, facilitando a

ancoragem e minimizando a necessidade de grandes 24regenerações ósseas .

A fixação de implantes após um período de espera

possibilita a resolução da infecção, além de um aumento na

área e volume dos tecidos moles. Contudo, a concomitante

reabsorção do rebordo alveolar na dimensão vestíbulolingual 26limita as vantagens da colocação tardia dos implantes .

O sucesso alcançado após o implante imediato é

proveniente da atenção do profissional a fatores como a

história médica e odontológica do paciente, a documentação

e a realização de um bom diagnóstico e um plano de

tratamento meticuloso. O profissional atento aos princípios

da técnica e com um bom planejamento evita os insucessos.

O bom posicionamento do implante, apresentando uma

estabilidade primária e mantendo o cuidado com os tecidos

gengivais e osso adjacente à região, é, ainda, a melhor

escolha para um bom final de tratamento.

A instalação de implantes imediatos em alvéolos

frescos é uma realidade com alta previsibilidade de sucesso. É

uma técnica onde é feita a instalação do implante

imediatamente após a extração do elemento dentário a ser 1substituído pela implantação .

Inúmeras são as vantagens relacionadas a essa

técnica. A limitação da reabsorção óssea e o tempo de 12tratamento reduzido, custo reduzido da técnica , aceitação

psicológica do paciente e a diminuição do número de

intervenções cirúrgicas, melhor resolução estética por 14,13manutenção das papilas interproximais . Contudo, a

dificuldade de recobrir o sítio do implante com tecido mole e

a estabilidade primária do implante são tidos, como algumas 3,9,15desvantagens dessa técnica .

Os implantes imediatos são indicados sempre que

haja necessidade de extração dentária, respeitando um bom

diagnóstico e plano de tratamento correto para cada caso em 4,22,25particular . É importante avaliar o montante de osso da

região receptora para que propicie a implantação 18imediata .Focos de infecção ao redor do dente a ser extraído

contraindicam a colocação do implante, mas que a presença

de alguma patologia não torna o implante imediato

contraindicado. No entanto são necessários cuidados pré e 24pós operatórios , e que somente uma inflamação periopical

15aguda pode contraindicar a implantação imediata .

A utilização de membranas de barreira não é

necessária quando a distancia entre a superfície do implante e

as paredes ao redor do osso forem menores ou iguais 7,11,142mm . Porem tratamentos de grandes defeitos peri-

implantares, fenestrações e deiscências ósseas normalmente

implicam no uso de membranas como barreiras com ou sem 14,15material de enxerto ósseo .

A fixação de implante após um período de espera

possibilita a resolução da infecção, além de um aumento na

Discussão

188

Page 35: Revista ADS Edição 04

26área e volume dos tecidos moles . Entretanto, a

concomitante reabsorção do rebordo alveolar na dimensão

vestibulolingual/palatal limita as vantagens da colocação 26tardia dos implantes .

Estudos mostram que a reabsorção fisiológica do osso

alveolar vestibular e lingual/palatino ocorre naturalmente, 12com ou sem os implantes , reabsorção óssea que gira em

torno de 1,5mm, dai a necessidade de regeneração óssea ou 20tecidual entre o implante e as paredes do alvéolo .

A reabilitação estética e funcional de pacientes ainda

representa um grande desafio para a implantodontia

contemporânea e os implantes imediatos fazem parte dessa

evolução constante dos materiais e pesquisas. Mas, acima de

tudo, cabe ao profissional, além da habilidade manual e

conhecimento da técnica, fazer um bom diagnóstico e plano

de tratamento.

Conclusão

A técnica de implantação imediata, quando

precedida de uma rigorosa análise individual do caso, torna-

se um procedimento seguro, previsível e com alto índice de

sucesso.

A busca incessante dos pacientes pelo fator estético

leva a que busque sempre o perfil padrão ósseo e gengival

quando de uma exodontia. Nesse contexto, o implante

imediato é uma alternativa confiável para a manutenção da

estrutura remanescente alveolar, mesmo necessitando, às

vezes, de pequenos enxertos para alcançar tal objetivo.

O uso de membranas em implantes imediatos nem

sempre produz bons resultados e pode muitas vezes trazer

complicações com suas exposições precoces, podendo

prejudicar a regeneração óssea prevista.

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189

Page 36: Revista ADS Edição 04

RESUMO

Os tratamentos reabilitadores utilizando implantes como dispositivos de fixação têm

espaço consolidado na odontologia. A demanda por melhores resultados estéticos

levou à busca de parâmetros que permitissem maior previsibilidade da estética

reabilitadora. Esses parâmetros envolvem o posicionamento tridimensional ideal do

implante e todos os recursos necessários para obtenção deste. O uso de elementos

diagnósticos prévios às fixações têm espaço crítico no plano de tratamento e execução.

Este trabalho de relato de caso clínico tem por objetivo reforçar a importância do

planejamento estético prévio através do uso de mock up e enceramento de diagnóstico

de forma a contribuir para um melhor posicionamento tridimensional dos implantes.

Palavras Chave: Implante, prótese, planejamento

ABSTRACT

Prosthetic rehabilitation treatment using implants as fixation devices have a solid

position in dentistry. The demand for better aesthetic results led to the search

parameters to allow greater predictability of esthetic restorative. These parameters

involve the best three-dimensional positioning of the implant and all the resources

needed to achieve this. The use of diagnostic elements prior to the anchorages have

critical space in the treatment plan and execution. This work of case report aims to

enhance the aesthetic importance of prior planning by using mock diagnostic wax-up

and to contribute to a better three-dimensional positioning of the implants.

Keyword: Implant, prosthesis, planning

USO DE MOCK UP NO PLANEJAMENTOPROTÉTICO REABILTIADOR

MOCK UP IN REHABILITATIONPROSTHETIC PLANNING

1FábioShiniti Mizutani2Mauro Cristiano Caetano Rossi

3Renato de Paiva Mandetta4Osni Santo de Godoy

1Professor Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia da UNINGÁ Unidade Avançada Chapecó - SC2Professor Coordenador do Curso de Especialização em Implandotodontia da ABO Regional Uberaba - MG3Mestrando em Prótese Dentária SLMandic4Técnico em Prótese Dentária

190

Page 37: Revista ADS Edição 04

Introdução

Relato de Caso Clínico

A reabilitação oral com próteses implanto-suportadas

tem se tornado um procedimento freqüente na clínica

odontológica. Embora o sucesso dos implantes

osseointegrados este ja bem documentado na 1,2literatura ,falhas no planejamento ou na execução da

técnica podem levar a casos onde, apesar de osseintegrado, o

implante não apresenta condições de restauração satisfatória 3devido ao seu posicionamento inadequado .

O objetivo do tratamento restaurador, através de

implantes osseointegráveis, é o de preservar a integridade das

estruturas nobres intrabucais além de recuperar a estética e a

funcionalidade do sistema estomatognático de acordo com a 4,5satisfação objetiva e subjetiva do paciente tratado . Esses

objetivos só poderão ser alcançados através de um

planejamento multidisciplinar antes da colocação do

implante, ou seja, existe a necessidade de se ampliar a visão

técnica, vislumbrando o resultado final do tratamento

reabilitador através de um planejamento prévio. Da mesma

forma, a apresentação da proposta de tratamento ao

paciente também proporcionará a este o bem-estar 6psicológico .

Dentro do planejamento, em primeira análise, deverá

ser verificada a disposição biológica do caso, seja de ordem

geral ou localizada como também as de ordem social e 7,8econômica que deverão ser consideradas e correlacionadas .

O paciente a ser submetido ao implante dentário deverá

passar por avaliação médica, avaliação odontológica através

do exame clínico, exame radiográfico (periapical,

panorâmico, oclusal, lateral (perfil), tomografia

computadorizada), modelo de estudo (montado em

articulador), documentação fotográfica. Diante de um

paciente edêntulo, o profissional deve preocupar-se também

com os problemas psicológicos que a perda dental ocasionou 6, 7, 9,10ao paciente .

O conhecimento dos parâmetros que influenciam a

estética perimplantar é de suma importância para a obtenção

de resultados satisfatórios que se mantenham por longo 8,11,12,13prazo . Avaliar os fatores anatômicos, biológicos,

cirúrgicos e protéticos é fundamental para se obter um

posicionamento tridimensional ideal de implantes

osseointegráveis, com melhor resultado estético e 10,14,15,16funcional . Este relato de caso clínico visa salientar a

importância do uso de mock up no planejamento das

reabilitações protéticas através de um artefato obtido pelo

enceramento de diagnóstico que evidencia e enumera as

necessidades e abordagens do paciente.

Paciente A.B, sexo feminino, caucasiana, 35 anos,

compareceu ao ambulatório odontológico da Associação

Brasileira de Odontologia (ABO) Regional Uberaba - MG, à

procura por tratamento reabilitador com implantes. Em

anamnese foi identificado na queixa principal, o desejo de

fixar definitivamente a prótese da arcada superior, e

nenhuma desordem de base foi relatada. Em exame clínico

intra oral, notou-se ausência de vários elementos dentários e

presença de uma prótese removível. Notou-se ainda uma

deficiência esquelética anterior superior provocada por

atrofia da pré-maxila com conseqüente prótese com mordida

cruzada. Os elementos dentários não apresentavam lesão

cariosa nem doença periodontal ativa. Em exame clínico extra

oral em vista frontal notou-se um sorriso baixo, leve

assimetria facial com protusão mandibular e em vista lateral

foi identificado uma discrepância maxilo mandibular. Foram

solicitados à paciente exames complementares e

radiográficos e foram obtidas moldagem de estudo e

referências para montagem em articulador.

As moldagens foram encaminhadas ao Laboratório

de Prótese onde realizou-se enceramento de diagnóstico e

confecção de um mock-up para avaliação estética da

paciente, a partir do qual será traçado o plano de tratamento

reabilitador, conjuntamente com o exames radiográficos.

Na sessão subsequente foram analisados os exames da

paciente, fora provado o mock up e fora explicado à ela as

opções de tratamento disponíveis para a reabilitação do caso.

Não trata-se do caso para esse artigo, mas o plano de

tratamento eleito obedece a seguinte sequência clínica:

Cirurgia de split crest anterior, associado à regeneração óssea

guiada, aguardo de 9 meses, cirurgia de implantes nas

regiões de 12 e 22, aguardo de osseointegração, reabertura

dos implantes, moldagem de transferência, confecção de

prótese provisória para condicionamento estético gengival,

prova de estrutura metálica, prova de cerâmica e instalação

da prótese. A paciente assinou termo de consentimento livre

esclarecido, dando ciência de cronologia de tratamento,

passos envolvidos na reabilitação, materiais e metodologia

eleitos para o seu tratamento. Em futuros artigos

subsequentes, re lataremos e descreveremos o

desenvolvimento das etapas clínicas.

Fotografia Frontal

191

Page 38: Revista ADS Edição 04

Fotografia Lateral

Fotografia do sorriso

Fotografia do sorriso

Fotografia intra bucal com prótese

Fotografia intra bucal sem prótese

Fotografia do modelo articulado

Fotografia do modelo com mock up vista lateral

Fotografia do modelo com mock up vista frontal

192

Page 39: Revista ADS Edição 04

Fotografia do modelo com mock up vista lateral

Fotografia com mock up em posição

Fotografia com mock up em posição

Fotografia do sorriso com mock up

Discussão

O tratamento com implantes osseointegráveis

inicialmente proposto por Brånemark envolvia a reabilitação

total funcional de uma arcada, sem grandes preocupações 1,2com a estética . A medida que os tratamentos foram

evoluindo para próteses parciais ou unitárias, houve um

aumento na exigência estética, demandando o

estabelecimento de parâmetros que tornassem previsível a 3,7,10obtenção desses resultados . Desde então, o estudo dos

fatores que influenciam a estética perimplantar tem crescido 8, 9intensamente .

Costuma-se afirmar que toda prótese implanto

suportada começa pelo final devido ao planejamento

protético. De posse dos modelos montados em articulador,

enceramento diagnóstico e exame radiográfico, serão

analisados fatores de ordem local, como a relação espacial

entre os arcos, comprimento do espaço protético,

comprimento e largura das futuras coroas, necessidade de

agregar gengiva artificial, posição e número de 3,4,5,6,11implantes . No exame extra-oral a linha do sorriso, a

dimensão vertical e o suporte de lábio são, também, fatores

determinantes para escolha do tipo de prótese. Já intra-

oralmente, o tecido mole, a quantidade e a qualidade do

rebordo remanescente são analisados para o planejamento 7,9,12,13,15cirúrgico .

Um implante instalado com inclinação vestibular

acentuada resultará em risco potencial de recessão da

margem da mucosa, uma vez que a espessura da parede

óssea vestibular será reduzida, enquanto implantes com

posicionamento mésio-distal impróprio poderão levar ao 13,17,18comprometimento da papila interdental . Implantes de

plataforma larga podem ficar muito próximos dos dentes

vizinhos ou se estender muito vestibularmente, levando às 16,18complicações anteriormente descritas .

A guia cirúrgica é um artefato que orienta o cirurgião

no momento da instalação do implante em relação à posição

das fresas, para que os implantes sejam instalados

respeitando os limites mesio-distal, vestíbulo- palatino e 9,10,12ápico-coronal . Mesmo nos casos onde a oferta de tecidos

mole e duro parece satisfatória, se faz necessário uma

minuciosa avaliação para evitar surpresas desagradáveis que 7,8 comprometam o resultado final do tratamento . Um

perfeito entendimento das conseqüências da manipulação

dos tecidos perimplantares é indispensável para o sucesso

estético dos implantes osseointegráveis. Se um ótimo tecido

mucoso perimplantar está presente, todo esforço deve ser

usado no sentido de preservar a arquitetura presente.

Quando não é necessário nenhum procedimento corretivo

dos tecidos perimplantares, uma cirurgia sem retalho deve

ser preferida. Porém quando um defeito é percebido, este

193

Page 40: Revista ADS Edição 04

deve ser corrigido antes da instalação do implante, para que

este possa ser instalado em uma posição tridimensional 8,13,18ideal .

O posicionamento tridimensional ideal do implante é

um fator chave na obtenção da estética e funcionalidade para

Conclusão

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Referências bibliográficas

as próteses sobre implante. Nos planejamentos reabilitadores

deve-se observar o tecido mucoso e ósseo, e programar as

cirurgias corretivas anteriormente à instalação do implante.

Para tanto, um bom planejamento com enceramento

diagnóstico e uma correta guia cirúrgica e estética são de

fundamental importância.

SELO DE CONTROLE DE QUALIDADE SBAC - PNCQ

30AnosValorizando a Saúde

laboratório bergmannLaboratório Bergmann

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RESP.:TÉCNICO: DR. CURT MARTIM BERGMANN

CRF: 784 - REG. CRF Nº 4356

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Atendimento particular e através de convênios com entidades e empresas.

Para maior comodidade de nossos clientes, realizamos coleta domiciliar e empresarial.

Realizamos todos os exames em Análises Clínicas.

194

Page 41: Revista ADS Edição 04

Os trabalhos enviados devem seguir rigorosamente o

estilo Vancouver (Sistema Numérico de Citação),

visando à padronização das expressões científicas

nos trabalhos publicados.

1. Objetivos

A revista Atual Dental Science (ADS) tem como

objetivo à publicação de trabalhos originais que

sejam classificados nas seguintes modalidades:

resultados de pesquisas, casos clínicos, artigos de

atualização nas diversas áreas da odontologia.

2. Normas

2.1. Os trabalhos enviados para publicação devem ser

inéditos, não sendo permitida a sua presentação

simultânea em outro periódico.

2.2. Os trabalhos deverão ser enviados exclusivamente via

correio, gravados em CD, em formato DOC ou RTF

(Word for Windows), acompanhados de uma cópia

em papel, com informações para contato (endereço,

telefone e e-mail do autor responsável).

2.3. Os originais não serão devolvidos aos seus autores.

2.4. A publ icação de um trabalho impl ica,

automaticamente, a cessão integral aos direitos à

ADS.

2.5. O trabalho deverá ser entregue juntamente com o

Termo de Direitos Autorais, assinado pelo(s) autor(es)

ou pelo autor responsável.

2.5.1. Modelo de Termo de Cessão de Direitos Autorais

[Local e data]

Eu (nós), [nome(s) do(s) autor(es)], autor(es)

do trabalho intitulado [título do trabalho], o qual

submeto(emos) à apreciação da revista Actual

Dental Science para nela ser publicado,

declaro(amos) concordar, por meio deste suficiente

instrumento, que os direitos autorais referentes ao

citado trabalho tornem-se propriedade exclusiva

da revista Actual Dental Science a partir da data de

sua submissão, sendo vedada qualquer reprodução,

total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de

divulgação de qualquer natureza.

2.5.2. A avaliação dos trabalhos é mantida através de um

rigoroso sigilo de autores e avaliadores, não sendo

divulgados para as partes os nomes envolvidos. As

avaliações serão feitas sempre por dois avaliadores, e

no caso de discordância, um terceiro avaliador será

requisitado. Os critérios de avaliação são:

originalidade, contribuição para a área, qualidade

Como enviar seus trabalhos

técnica do teto, apresentação e metodologia. O

resultado da avaliação é devolvido primeiro ao autor

do artigo, posterior à publicação da revista, será

fornecido gratuitamente um exemplar da revista

ADS.

2.5.3. Os trabalhos desenvolvidos em instituições oficiais

de ensino e/ou pesquisa deverão conter no texto

referências à aprovação pelo Comitê de Ética.

2.5.4. Os trabalhos que se referirem a relato de caso clínico

com identificação do paciente deverão conter o

Termo de Consentimento do Paciente, assinado por

este.

3. APRESENTAÇÃO

3.1. Estrutura

3.1.1. Trabalhos científicos (pesquisas, artigos e teses)

Deverão conter título em português, nome(s) do(s)

autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo,

unitermos, introdução e/ou revisão da literatura,

proposição, material(ais) e método(s), resultados,

discussão, conclusão, título em inglês, resumo

em inglês (abstract), unitermos em inglês (key

words) e referências bibliográfcas. Limites: texto

com, no máximo, 35.000 caracteres (com espaços),

4 tabelas ou quadros, 4 gráfcos e 16 fguras/imagens.

3.1.2. Revisão da literatura - Deverão conter título em

português, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s)

autor(es), resumo, unitermos, introdução e/ou

proposição, revisão da literatura, discussão,

conclusão, título em inglês, resumo em inglês

(abstract), unitermos em inglês (key words) e

referências bibliográfcas. Limites: texto com, no

máximo, 25.000 caracteres (com espaços), 10

páginas de texto, 4 tabelas ou quadros, 4 gráficos e

16 figuras.

3.1.3. Relato de caso(s) clínico(s) - Deverão conter título

em português, nome(s) do(s) autor(es), titulação

do(s) autor(es), resumo, unitermos, introdução

e/ou proposição, relato do(s) caso(s) clínico(s),

discussão, conclusão, título em inglês, resumo

em inglês (abstract), unitermos em inglês (key

words) e referências bibliográfcas. Limites: texto

com, no máximo, 18.000 caracteres (com espaços),

2 tabelas ou quadros, 2 gráficos e 32 figuras.

3.2. Formatação de página:

a. Margens superior e inferior: 2,5 cm

b. Margens esquerda e direita: 3 cm

c. Tamanho do papel: carta

195

Page 42: Revista ADS Edição 04

d. Alinhamento do texto: justifcado

e. Recuo especial da primeira linha dos parágrafos:

1,25 cm

f. Espaçamento entre linhas: 1,5 linhas

g. Controle de linhas órfãs/viúvas: desabilitado

h. As páginas devem ser numeradas

3.3. Formatação de texto:

a. Tipo de fonte: times new roman

b. Tamanho da fonte: 12

c. Título em português: máximo de 90 caracteres

d. Titulação do(s) autor(es): citar até 2 títulos

principais

e. Resumos em português e inglês: máximo de

250 palavras cada

f. Unitermos e key words: máximo de cinco.

Consultar Descritores em Ciências da Saúde - Bireme

(www.bireme.br/decs/)

3.4 Citações de referências bibliográfcas

a. No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação,

no qual somente os números índices das referências,

na forma sobrescrita, são indicados no texto.

b. Números seqüenciais devem ser separados por

hífen (ex.: 4-5); números aleatórios devem ser

separados por vírgula (ex.: 7, 12, 21).

c. Não citar os nomes dos autores e o ano de

publicação.

Exemplos:

Errado: “Bergstrom J, Preber H2 (1994)...”

Correto: “Vários autores 1,5,8 avaliaram que a

saúde geral e local do paciente é necessária para o

sucesso do tratamento”; “Outros autores 1-3

concordam...”

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4.1. Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas

por trabalho.

4.2. A exatidão das referências bibliográficas é de

responsabilidade única e exclusiva dos autores.

4.3. A apresentação das referências bibliográficas deve

seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme

orientações fornecidas pelo International Committee

of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no

“Uniform Requirements for Manuscripts Submitted

to Biomedical Journals”.

4.4. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de

acordo com o “List of Journals Indexed in Index

Medicus” (www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e

impressos sem negrito, itálico ou grifo/sublinhado.

4.5. As referências devem ser numeradas em ordem de

entrada no texto pelos sobrenomes dos autores, que

devem ser seguidos pelos seus prenomes

abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve

ser usada entre os nomes dos diferentes autores.

Incluir ano, volume, número (fascículo) e páginas do

artigo logo após o título do periódico.

Exemplo:

“1. Bergstrom J, Preber H. Tobaco use as a risk

factor. J Periodontal 1994; 65:545-50.

2. Lorato DC. Infuence of a composite resin

restoration on the gengival. Prosthet Dent

1992;28:402-4.

3. Meyer DH, Fives-Taylor PM. Oral pathogens: from

dental plaque to cardiace disease. Cure opin

microbial; 1998:88-95.”

4.5.1. Nas publicações com até seis autores, citam-se

todos.

4.5.2. Nas publicações com sete ou mais autores, citam-se

os seis primeiros e, em seguida, a expressão latina et

al.

4.6. Deve-se evitar a citação de comunicações pessoais,

trabalhos em andamento e os não publicados; caso

seja estritamente necessária sua citação, as

informações não devem ser incluídas na lista de

referências, mas citadas em notas de rodapé.

4.7. Exemplos

4.7.1. Livro:

Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U,

Lindstrom J, Hallen O, et al. Osseointegrated

implants in the treatment of the edentulous jaw.

Experience form a 10-year period. Scan J Plastic Rec

Surg 1977; 16:1-13.

4.7.2. Capítulo de livro:

Baron, R. Mechanics and regulation on ostoclastic

boné resorption. In: Norton, LA, Burstone CJ. The

biology of tooth movement. Florida: CRC, 1989. p

269-73.

4.7.3. Editor(es) ou compilador(es) como autor(es):

Brånemark P-I, Oliveira MF, editors. Craniofacial

prostheses: anaplastology and osseointegration.

Illinois: Quintessence; 1997.

4.7.4. Organização ou sociedade como autor:

Clinical Research Associates. Glass ionomer-resin:

state of art. Clin Res Assoc Newsletter 1993;17:1-2.

4.7.5. Artigo de periódico:

Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Rev

Odont Unesp 1988;17(1/2):183-9.

4.7.6. Artigo sem indicação de autor:

Fracture strenght of human teeth with cavity

preparations. J Prosth Dent 1980;43(4):419-22.

4.7.7. Resumo:

Steet TC. Marginal adaptation of composite

restoration with and without fowable liner [resumo]

J Dent Res 2000; 79:1002.

4.7.8. Artigo citado por outros autores apud:

196

Page 43: Revista ADS Edição 04

Sognnaes RF. A behavioral courses in dental school. J

Dent Educ 1977;41:735-37 apud Dent Abstr

1978;23(8):408-9.

4.7.9. Dissertação e tese:

Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico

de pré-escolares de Piracicaba, SP. [Tese de

Doutorado]. Campinas: Universidade Estadual de

Campinas; 1997.

4.7.10. Trabalho apresentado em evento:

Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista

cirúrgico. In: 3º Congresso Internacional de

Osseointegração: 2002; APCD - São Paulo. Anais.

São Paulo: EVM; 2002. p 18.

4.7.11. Artigo em periódico on-line/internet:

Tanriverdi et al. Na in vitro test model for

investigation of desinfection of dentinal tubules

infected whith enterococcus faecalis. Braz Dent J

1997, 8(2):67-72. [Online] Available from Internet

<http://www.forp.usp.br/bdj/t0182.html>. [cited

30-6-1998]. ISSN 0103-6440.

5. TABELAS OU QUADROS

5.1. Devem constar sob as denominações “Tabela” ou

“Quadro” no arquivo eletrônico e ser numerados em

algarismos arábicos.

5.2. A legenda deve acompanhar a tabela ou o quadro

e ser posicionada abaixo destes ou indicada de forma

clara e objetiva no texto ou em documento anexo.

5.3. Devem ser auto-explicativos e, obrigatoriamente,

citados no corpo do texto na ordem e sua

numeração.

5.4. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos

em nota colocada abaixo do corpo da tabela/quadro

ou em sua legenda.

6. FIGURAS/ IMAGENS

6.1. Devem constar sob a denominação “Figura” e ser

numeradas com algarismos arábicos.

6.2. A(s) legenda(s) deve(m) ser fornecida(s) em arquivo

ou folha impressa à parte.

6.3. Devem, obrigatoriamente, ser citadas no corpo do

texto na ordem de sua numeração.

6.4. Sinais ou siglas devem estar traduzidos em sua

legenda.

6.5. Na apresentação de imagens e texto, deve-se evitar o

uso de iniciais, nome e número de registro de

pacientes. O paciente não poderá ser identificado ou

estar reconhecível em fotografas, a menos que

expresse por escrito o seu consentimento, o qual

deve acompanhar o trabalho enviado.

6.6. Devem possuir boa qualidade técnica e artística,

utilizando o recurso de resolução máxima do

equipamento/câmera fotográfica.

6.7. Devem ser enviadas gravadas em CD, com resolução

mínima de 300dpi, nos formatos TIF ou JPG e largura

mínima de 10 cm.

6.8. Não devem, em hipótese alguma, ser enviadas

incorporadas a arquivos de programas de

apresentação (PowerPoint), editores de texto (Word

for Windows) ou planilhas eletrônicas (Excel).

7. GRÁFICOS

7.1. Devem constar sob a denominação “Gráfica”,

numerados com algarismos arábicos e fornecidos,

preferencialmente, em arquivo à parte, com largura

mínima de 10 cm.

7.2. A legenda deve acompanhar o gráfico e ser

posicionada abaixo deste.

7.3. Devem ser obrigatoriamente, citados no corpo do

texto, na ordem de sua numeração.

7.4. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos

em sua legenda.

7.5. As grandezas demonstradas na forma de barra,

setor, curva ou outra forma gráfica devem vir

acompanhadas dos respectivos valores numéricos

para permitir sua reprodução com precisão.

Importante:

1. Envie seu trabalho apenas pelo correio, em envelope com:

• CD, identificado com etiqueta, contendo o texto gravado

nos formatos DOC ou RTF (Word for Windows ou editores

de texto compatíveis), e as imagens (se houver) nos

formatos JPG ou TIF, em alta resolução (300 dpi). Atenção:

apenas o texto do trabalho deve estar no formato DOC

(Word). Em hipótese nenhuma, as imagens devem estar

contidas em um arquivo DOC ou PPT (PowerPoint). Em

caso de dúvida, entre em contato com a redação pelo

telefone (49) 3323-0438.

•Impressos completos do trabalho enviado, do Termo de

Cessão de Direitos Autorais, assinado, e do Termo de

Consentimento do Paciente, se for o caso.

2. Os trabalhos devem conter imprescindivel-mente, todos os

dados para contato com o autor principal (endereço,

telefones e e-mails).

3. Todos os trabalhos enviados devem respeitar os limites

máximos de tamanho de texto e quantidade de

imagens/figuras. Antes de postar, confira se o trabalho

está de acordo com esses limites no item 3, Apresentação,

das Normas de Publicação.

4. Dados para envio dos trabalhos:

Actual Dental Science

Rua Guaporé, 403 - D

89801-100 - Centro - Chapecó - SC.

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Page 49: Revista ADS Edição 04

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ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO:Rua Guaporé, 403 D - Presidente Médici

CEP 89801-100 - Chapecó/SC