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Revista Abrapneus é uma publicação daAssociação Brasileira dos Revendedores dePneus e do Sicop - Sindicato Intermunicipal doComércio Varejista de Pneumáticos - distribuídagratuitamente a revendedores, distribuidores efabricantes de pneus, entidades de classe, órgãosgovernamentais, empresas fornecedoras deprodutos e serviços às revendas e órgãos deimprensa

ABRAPNEUSPresidente: Márcio Olívio Fernandes da CostaVice-presidentes: Walter Paschoal, DirceuDelamuta, Isac Moyses Sitnik, Ana CláudiaTuma Zacharias, João Faria da Silva e ItamarLaércio Grotti.Secretário: Rodrigo F. Araújo CarneiroTesoureiro: Airton ScarpaDiretores: Francisco F. Amaral Filho, AlexandreQuadrado, Geraldo Gusmão Bastos Filho, JoséManuel Pedroso da Silva, Sérgio Carlos Ferreira,Gláucio Telles Salgado, Horácio FrancoZacharias, Henrique Koroth, Carlos Alberto D. P.Costa, João Ibrahim Jabur, Antônio Augusto,Célio Gazire, Ivo Giunti Yoshioka.

SICOPPresidente: Márcio Olívio Fernandes daCosta´Vice-presidentes: Walter Paschoal e CarlosHenrique BaptistaSecretário: Rodrigo F. Araújo CarneiroTesoureiro: Dirceu DelamutaDiretoria: Anna Maria Tuma Zacharias, HorácioFranco Zacharias, Itamar Laércio Grotti, IsacMoyses Sitnik e João Faria da Silva.Conselho Fiscal: Airton Scarpa, José Linhares,Felice Perella, Mauro Luiz Barbato, EduardoFernandes da Costa e José Roberto NicolauRepresentantes junto à Federação doComércio SP:Márcio Olívio Fernandesda Costa, Rodrigo Fernandes da Costa, DirceuDelamuta e Walter PaschoalSecretária: Janecy Almeida de Lima

Revista AbrapneusConselho Editorial: Márcio Olívio Fernandesda Costa, Dirceu Delamuta e Walter PaschoalJornalista responsávelSilvana Coelho ( Mtb 19.021)Produção Grafica e Editorial:GT Editora – (11) 4227-5188 / 2996

Atualização de endereço, solicitação de remessada revista Abrapneus ou envio de material deinformações à redação, escreva para RevistaAbrapneus: Av. Paulista, 1499 – 5º Andar,cj. 506, São Paulo, Capital, CEP: 01311-928Telefax: 3284-9266 ou mande um e-mail:[email protected],[email protected]: www.abrapneus.com.br

É permitida a reprodução de matérias e artigos,desde que citada a fonte. As matérias e osartigos não refletem, necessariamente, aopinião e o pensamento da entidade.

ÍNDICE

EDITORIAL

Entrevista: Carlos Thadeu de F. Gomes 04

Pirelli: Nova campanha publicitária 07

Confraternização: Evento reúnerepresentantes do setor 12

Michelin: Responsabilidade socioambientalganha novo site 17

Bridgestone: Nova identidade corporativa 22

Goodyear: Conheça a nova camioneteGoodyear 25

Opinião: Adelmir Santana 30

Para fechar o ano de 2008, aAbrapneus realizou uma festa deconfraternização com a presença de suadiretoria, colaboradores, associados e derepresentantes das empresas de pneus.Numa reunião descontraída, a revistaAbrapneus aproveitou para entrevistaros dirigentes da Bridgestone Firestone,Pirelli, Goodyear e da ANIP. Todos fizeramuma análise do ano de 2008 e quais suasexpectativas para 2009.

Nesta edição entrevistamos tambémo economista-chefe da CNC e ex-diretordo Banco Central, Carlos Thadeu deFreitas Gomes, que faz uma análise dacrise financeira mundial e seus efeitos

para o Brasil. Você ainda vai conferir o artigo do senador Adelmir Santana(DEM/DF) sobre o projeto que prevê a regulamentação dos serviços de cartõesde crédito.

Você vai conferir ainda as notícias de destaque dos fabricantes de pneus. AGoodyear mostra novos lançamentos, como o G657, pneu da Série 600 decaminhões e ônibus, e a nova Camionete de Serviços a Frotas.

Já a Bridgestone apresenta sua nova identidade corporativa, buscandoassim a padronização da identidade mundial do grupo.

Para comemorar os 80 anos da empresa no Brasil, a Pirelli acaba delançar sua nova campanha publicitária institucional, destacando a liderançada companhia no mercado brasileiro.

E a Michellin traz como destaque o novo hotsite da empresa, cujo objetivoé divulgar as ações de desempenho e responsabilidade social do grupo.

PresidenteMárcio Olívio Fernandes da CostaMárcio Olívio Fernandes da CostaMárcio Olívio Fernandes da CostaMárcio Olívio Fernandes da CostaMárcio Olívio Fernandes da Costa

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ENTREVISTA

Crise mundial geraCrise mundial geraCrise mundial geraCrise mundial geraCrise mundial geraincertezas entre agentesincertezas entre agentesincertezas entre agentesincertezas entre agentesincertezas entre agenteseconômicos brasileiroseconômicos brasileiroseconômicos brasileiroseconômicos brasileiroseconômicos brasileiros

em 2009em 2009em 2009em 2009em 2009Nesta entrevista exclusiva para a revista Abrapneus o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e

ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, faz uma análise da crise financeira mundial e seus efeitospara o Brasil, que poderá enfrentar, no primeiro trimestre, uma contração da atividade econômica. Ele é formado em Economiapela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em Finanças Internacionais pela City University eCity of London Polytechnic, em Londres, e mestrado em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) daFundação Getúlio Vargas.

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Abrapneus – O sr. declarourecentemente que há uma crise demedo no País? O que isso significa?

Carlos Thadeu de Freitas – Aconfiança dos agentes econômicosestá afetada pela maior incertezaquanto ao futuro próximo. Diante dehorizontes mais nebulosos, o processodecisório dos empresários e dosconsumidores encurta, prejudicandoprincipalmente os novos investimentos.Numa crise ‘de medo’, ainda incipiente,as expectativas se deterioramrapidamente e esse processo éexacerbado. Desta forma, uma crise ‘demedo’ potencializa a contraçãoeconômica e, por isso, é necessáriorecuperar a confiança, isto é, influenciarpositivamente as expectativas dosagentes econômicos.

Abrapneus – Há previsão de quantotempo deverá durar essa crise?

Carlos Thadeu de Freitas – Estacrise trará impactos de curto e longoprazos para a economia brasileira. Osefeitos de curto prazo já começaram aser sentidos. A aversão ao riscojuntamente com o processo de‘desalavancagem’ das grandesinstituições financeiras levou àescassez do capital externo, comimpactos negativos imediatos sobre ocrédito, e volatilidade no câmbio. Nolongo prazo, o impacto será de reduçãodo ritmo de crescimento da produção eemprego, cuja magnitude depende daduração e profundidade da recessãonos países ricos.

Abrapneus – A crise econômicajá está afetando a economiabrasileira. Há expectativa de que acrise pode se agravar nos próximosmeses. Quais as previsões para2009?

Carlos Thadeu de Freitas – Antes doagravamento da crise já se esperava umdesaquecimento da economia, devidoaos limites da expansão de crédito e ofim do ciclo de estímulo da políticamonetária. Agora, a expectativa é deuma desaceleração maior, causadapela escassez de crédito e redução dosinvestimentos. No último trimestre de2008 e no primeiro de 2009, existe apossibilidade de contração da atividadeeconômica. A partir do 2º trimestre, éprovável que haja uma recuperação,resultando num crescimento do PIBentre 2% e 3% neste ano. Já para ainflação, os efeitos da crise sãocontraditórios. Com a queda dascommodities houve redução dos preçosdos insumos já captada pelos índicesdo atacado. Por outro lado, os efeitosda desvalorização do Real ainda nãoforam sentidos nos preços. Há, porém,fatores que podem minimizar o repassedo câmbio para inflação no curto prazo,sendo o acúmulo de estoques nãoplanejados o principal. Dessa forma, adesaceleração econômica deverá levara uma inflação menor em 2009, por voltados 4,5%.

Abrapneus – Existe apossibilidade de o Brasil entrar emrecessão por causa da crise ouapenas numa desaceleração daeconomia? Por quê?

Carlos Thadeu de Freitas – O cenáriomais provável é de uma contração curtae uma recuperação logo em seguida,devido à atual queda da taxa realesperada de juros, e algumas medidasanticíclicas pontuais já tomadas. Ocrédito, se devidamente incentivado,minimizaria os efeitos da contraçãoeconômica, restaurando a confiança.

Abrapneus – A taxa de juros deve semanter no mesmo patamar ou existe a

possibilidade de a autoridade monetáriabrasileira reduzi-la?

Carlos Thadeu de Freitas – Espera-se que a taxa de juros Selic apresenteuma trajetória de queda ao longo do ano.Contudo, as taxas ativas (cobradas pelosbancos) não devem cair na mesmaproporção, já que os spreads devempermanecer elevados. A redução dosspreads bancários depende de umapolítica mais ativa de liberação doscompulsórios e da cunha tributária querecai sobre a intermediação financeira.

Abrapneus – Em caso de redução,isso traria mais tranquilidade para aeconomia, ou seja, ela chegaria aobolso do consumidor?

Carlos Thadeu de Freitas – Sim,principalmente por gerar mais confiançapara os consumidores e investidores,mitigando os impactos negativos da crise.

Abrapneus – O presidente daRepública Luís Inácio Lula da Silvapede à população que continueconsumindo. A manutenção doconsumo é uma garantia de que acrise não vá piorar?

Carlos Thadeu de Freitas – É naturalque o presidente incentive o consumo,contribuindo para melhorar a confiança

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ENTREVISTA

do consumidor. Durante choquesexternos, a manutenção do consumofunciona como amortecedor dosimpactos adversos na economia.

Abrapneus – A imprensa vemnoticiando que diversas empresaspretendem demitir neste início deano. Isso não agravaria ainda maisos problemas na economia? Afinal,sem emprego as pessoas deixam deconsumir e, por sua vez, as empresasdeixam de produzir.

Carlos Thadeu de Freitas – Os dadosde dezembro para o emprego formal jámostram uma resposta do mercado detrabalho. Porém, alguns setores estãosendo mais atingidos e a deterioraçãoainda não é generalizada. As medidasanticíclicas já em andamento podematenuar esse efeito.

Abrapneus – No final de 2008 oGoverno Federal liberou recursos

para ajudar os bancos na tentativade se manter o crédito. Isso estáfuncionando? Os consumidoresestão tendo acesso fácil ao crédito?

Carlos Thadeu de Freitas – Foramliberados recursos do compulsório sobreos depósitos bancários, mas ainda nãoo suficiente para substituir o créditoexterno, que está estagnado. Os altosspreads bancários mostram que essamedida não surtiu efeito, já que o acessoao crédito ficou mais caro, tanto paraconsumidores quanto para empresários.

Abrapneus – Houve mudançasnos hábitos de consumo do brasileirodesde o início da crise?

Carlos Thadeu de Freitas – Oconsumidor está mais precavido eseletivo, como mostram os indicadoresde confiança. Os últimos dados deprodução e consumo disponíveisrevelaram que os setores mais

dependentes do crédito e aqueles querefletem decisões de longo prazo jáestão sendo afetados.

Abrapneus – Qual a previsão decrescimento para economiabrasileira em 2009?

Carlos Thadeu de Freitas –Provavelmente crescerá moderada-mente, na faixa de 2 a 3%.

Abrapneus – A economia oferececondições para que as empresascontinuem realizando investi-mentos?

Carlos Thadeu de Freitas – Osempresários devem agir com maiscautela, evitando a exposição demasiadaao risco e o endividamento excessivo.Também devem se preparar para umadesaceleração em 2009, pois odesempenho de 2008 não será repetido.

Abrapneus – Em sua opinião,como deverá se comportar o câmbionesse primeiro trimestre de 2009 ede que maneira ele afetará odesempenho das exportações?

Carlos Thadeu de Freitas – Duranteo ano de 2009, o Real deverá continuarapresentando grandes oscilações,resultando em desvalorização moderada,até que a normalidade seja retomada nosmercados de capitais internacionais. Noentanto, devido à mudança no cenárioexterno e à deterioração dos termos detroca, é improvável que o câmbio retorneao patamar pré-crise. Quanto àsexportações brasileiras, os efeitos maisrelevantes virão da redução expressivado crescimento da renda internacional edos preços das commodities, fatores queapós cinco anos bastante favoráveis,deixaram de beneficiar nossa balançacomercial.

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PIRELLI

Campanha publicitária da PirelliCampanha publicitária da PirelliCampanha publicitária da PirelliCampanha publicitária da PirelliCampanha publicitária da Pirellidestaca a liderança dadestaca a liderança dadestaca a liderança dadestaca a liderança dadestaca a liderança da

companhia no mercado brasileirocompanhia no mercado brasileirocompanhia no mercado brasileirocompanhia no mercado brasileirocompanhia no mercado brasileiroAção marca o início das comemorações, no Brasil,

dos 80 anos de atuação industrial e um século de história

A nova campanha publicitáriainstitucional da Pirelli, criada pela agênciaLeo Burnett, destaca a liderança da marcano Brasil. O filme de 30 segundos está sendoveiculado nas principais redes de televisãoaberta do Sul, Sudeste e Nordeste e,nacionalmente, pela televisão a cabo. Oplano de marketing também inclui cincodiferentes peças publicitárias em revistasespecializadas e semanais, inserções emrádio e banners na internet.

“A Pirelli acredita no Brasil. Por isso,está sempre em busca das boasoportunidades que o País oferece. Provadisso é a destacada liderança naspesquisas de lembrança de marca”, contaSergio Araujo, diretor comercial da Pirelli.

“Esta campanha antecede uma sériede ações que tem sido preparada para

comemorar os 80 anos de atuaçãoindustrial da Pirelli no Brasil e paraaumentar ainda mais a lembrança damarca pelos consumidores, além deincentivar as vendas na Rede Oficial deRevendedores Pirelli”, complementaMarco Provera, diretor de Marketing daPirelli para a América Latina.

Atualmente, mais de 50% dosautomóveis no Brasil saem dasmontadoras com pneus da marca. Entre

comemora, além dos 80 anos de atuaçãoindustrial, um século de história no Brasil.

Esta ação marca a retomada, após maisde 20 anos, de uma campanha institucionaltotalmente elaborada no Brasil. Na décadade 80, uma pantera negra foi utilizada paramarcar o lançamento do pneu P400. Apartir desse período, a companhia utilizouformatos institucionais globais como, porexemplo, as campanhas ‘Carl Lewis’,‘Ronaldo’ e a série Pirelli Film.

“Pirelli acredita no

Brasil. Por isso, está

sempre em busca das

boas oportunidades.”

as motos, este número é ainda maior: 97%delas saem das fábricas equipadas compneus da companhia.

A ação de marketing irá destacartambém a liderança da empresa emoutras áreas, como em Pesquisa eDesenvolvimento, no mercado dereposição e na lembrança dosconsumidores. O lançamento da novacampanha ocorre no ano que a Pirelli

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PIRELLI

Pirelli fechaPirelli fechaPirelli fechaPirelli fechaPirelli fechanovosnovosnovosnovosnovos

patrocínios epatrocínios epatrocínios epatrocínios epatrocínios eaumentaaumentaaumentaaumentaaumenta

presença empresença empresença empresença empresença emcompetições nacompetições nacompetições nacompetições nacompetições naAmérica LAmérica LAmérica LAmérica LAmérica LatinaatinaatinaatinaatinaA fabricante de pneus apóia os esportes a motor

há mais de um século

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Liderança em várias frentesLiderança em várias frentesLiderança em várias frentesLiderança em várias frentesLiderança em várias frentes

Ao longo de oito décadas de produçãoindustrial, entre outros marcos históricosque caracterizam a liderança, destaquepara a construção, em 1988, do CampoProvas Pneus Pirelli, em Sumaré (estadode São Paulo). Esta inauguração rendeuà empresa o título de primeira fabricantede pneus a ter uma pista de testes naAmérica Latina.

Graças ao foco em Pesquisa eDesenvolvimento, a companhia oferecia,já em 1983, um pneu – o modelo P8 – paracontribuir na redução do consumo decombustível, em um mercado que aindanão tinha o foco ajustado ao tema. Em1999, a Pirelli reforçou seu pioneirismo aooferecer uma linha completa de pneuscom menor resistência ao rolamento, como lançamento do P3000.

A empresa também é a fabricante depneus que tem mais fábricas instaladasno País. As cinco unidades fabris estãodistribuídas entre os Estados de SãoPaulo, com três fábricas; Bahia e RioGrande do Sul.

No mercado de reposição, a empresatambém é líder e tem forte presença emtodo o território nacional com a Rede Oficialde Revendedores Pirelli. Os 600 pontos devenda exclusivos estão presentes emmais de 80% das cidades brasileiras.

Pirelli: a marca mais lembradaPirelli: a marca mais lembradaPirelli: a marca mais lembradaPirelli: a marca mais lembradaPirelli: a marca mais lembrada

A companhia aparece na liderançado prêmio Top Of Mind, da Folha de S.Paulo, desde que a categoria estreouna pesquisa, no ano de 2002. Em 2008, aPirelli conquistou o prêmio de marcamais lembrada pela sexta vezconsecutiva. Na ocasião, foi mencionadapor 40% dos entrevistados em todas asregiões do País, o melhor resultadohistórico.

Pirelli fechaPirelli fechaPirelli fechaPirelli fechaPirelli fechanovosnovosnovosnovosnovos

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Grande apoiadora do automobilismo emotociclismo nacionais, a Pirelli aumenta apresença nas competições em toda a AméricaLatina. Em dezembro de 2008, a marca assinounovos contratos de patrocínios exclusivos paratrês competições automobilísticas na região:Rally Argentino, Top Race V6 e Porsche CupMéxico. Estes três eventos se juntam aoCampeonato Sul-Americano de Rally deVelocidade e à Fórmula 3 Sul-Americana,somando cinco novas competições latino-americanas que passarão a utilizarexclusivamente pneus Pirelli a partir de 2009.Todos estes patrocínios se estendem até 2011.

O Rally Dakar, que a partir de 2009 passoua ser disputado na Argentina e no Chile,também contou, neste ano, com pilotos eequipes apoiados pela companhia. Nacategoria moto, os dois primeiros lugaresforam conquistados por pilotos que utilizaramo novo Scorpion Rally de competição. Oespanhol Marc Coma chegou em primeiro e ofrancês Cyril Despres, em segundo. Ambospilotavam motos da KTM, empresa parceirada fabricante de pneus nesta categoria.

“Estamos alinhados à estratégia global depatrocinar campeonatos de esportes a motornos países em que a empresa atua”, diz ogerente de produto e motorsports da Pirellipara a América Latina, Fábio Lopes. “Osprodutos desenvolvidos especialmente paraas competições colaboram para que pilotos eequipes tenham um ganho de desempenho”,completa.

Argentina

O tradicional Rally Argentino é consideradoo campeonato off-road mais importante daregião depois do Sul-Americano de Rally deVelocidade, do qual a Pirelli também éfornecedora exclusiva.

Para o campeonato Top Race V6, uma dascompetições de automobilismo em asfaltomais populares desse país, conhecidatambém como TRV6, o modelo que irá equiparos 45 carros da competição será o PZero,

produzido na fábrica da Pirelli em Campinas,uma das cinco unidades fabris instaladas noBrasil. A partir de 2009, o campeonato passaráa ter 14 etapas, duas a mais que em 2008.

México

Em 2009, a Porsche Cup será realizada pelaprimeira vez no México. E esta será, também,a primeira competição patrocinada pela Pirellinesse país. A organização do campeonatoestima que 18 carros vão disputar as oitorodadas duplas, que serão realizadas aossábados e domingos. Os pneus PZero tambémserão utilizados nesta competição, quetambém acontece em outros países,principalmente na Europa.

Dakar

A parceria no Rally Dakar envolveu pilotosbrasileiros, chilenos e argentinos, além deequipes das montadoras. Em 2009, acompetição foi disputada pela primeira vezna América do Sul, entre os dias 3 e 18 dejaneiro, percorrendo estradas na Argentina eno Chile. Durante os 15 dias de competição, osautomóveis patrocinados utilizaram pneusScorpion Rally e Scorpion Mud, na categoriaCar; PS22 Pista, na categoria Truck; e 120/100-18 Heavy Duty Scorpion XC, 80/100-21 ScorpionXC e Heavy Duty Mid Hard, em Moto.

Tradição em esportes a motor naAmérica Latina

A Pirelli está presente há mais de 100 anosem competições de esportes a motor nomundo. Antes dos novos anúncios, acompanhia já patrocinava eventos como MilMilhas de Interlagos, Brasileiro deMotovelocidade, Brasileiro de Motocross,Mitsubishi Cup e Copa Renault Clio, dos quaisé fornecedora exclusiva. Existem competiçõesem que a marca fornece para determinadospilotos e equipes, como acontecetradicionalmente no Rally Internacional dosSertões.

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Abrapneus reúneAbrapneus reúneAbrapneus reúneAbrapneus reúneAbrapneus reúnerepresentantes do setorrepresentantes do setorrepresentantes do setorrepresentantes do setorrepresentantes do setor

Numa reunião descontraída, os convidados puderam renovar os laços de amizade.

Durante a festa de confraternização em dezembro de 2008, nasede da Fecomercio (destaque), em São Paulo, (SP), a diretoria daAbrapneus e do Sicop recebeu diversos convidados, entrerevendedores e dirigentes das companhias de pneus (vejadestaques nas páginas seguintes).

Durante o evento, o presidente da Abrapneus, Márcio OlívioFernandes da Costa, fez uma homenagem especial aos presidentesdas fábricas presentes e abriu seu discurso ressaltando o cenáriofavorável da economia brasileira e a crise financeira internacional,cujas proporções ainda são desconhecidas.

Segundo Márcio Costa, “o setor de pneus, tanto sob a ótica docomércio quanto da perspectiva da indústria, preparou-se, nosúltimos anos, para ocupar um lugar de destaque na economiabrasileira e também para resguardar a posição conquistada quandosurgissem dificuldades”.

Para finalizar seu discurso, o presidente da Abrapneus falousobre seu desejo “de ver o Brasil transformado em um país maisjusto, igualitário e investidor e ressaltou a convicção de que todosos empresários presentes à festa de confraternização estarãoempenhados em vencer essas batalhas”.

Márcio Costa, presidente da Abrapneus

Decoração de Natal da Fecomercio

CONFRATERNIZAÇÃO

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MelhoresMelhoresMelhoresMelhoresMelhoresMomentosMomentosMomentosMomentosMomentos

Goodyear - Eduardo Fortunato

Pirelli – Guilhermo Kelly

O Superintendente da Pirelli, Guilhermo Kelly, considerou 2008 como um ano muito bom emque foi registrado crescimento econômico, principalmente no primeiro semestre. “Nesse finalde ano estamos um pouco apreensivos, pois o segmento de pneus também está sendo afetadopela crise econômica porque as montadoras de veículos estão com problemas com seus estoques.Como somos fornecedores das montadoras, isso acaba causando algum impacto no setor”,complementa.

O presidente da Goodyear, Eduardo Fortunato, fez uma análise positiva do ano de 2008.Segundo ele, foi muito bom, especialmente no início do ano em que a empresa registroucontínuo crescimento, mas que deverá se comparar a 2007. Mas no segundo semestre “jácomeçamos a sentir os impactos da crise internacional”, complementa.

“Há uma muita preocupação no mercado, pois não sabemos o tamanho da crise financeiraque está atingindo o mundo todo. Esperamos que seus efeitos não sejam tão profundos aqui noBrasil e que possamos sair ainda mais fortalecidos”.

“É difícil de fazer uma previsão para 2009. Eu, particularmente, sou uma pessoa muito otimistae acredito que o Brasil tem muito para melhorar e que possa passar por essa crise sem grandestranstornos. Creio que o problema das montadoras deverá ser solucionado através das linhasde crédito que o governo brasileiro está liberando, até porque o próprio governo tem interesseque as indústrias funcionem. O Brasil está ficando mais competitivo no que diz respeito àsexportações e, apesar da crise, o país sairá fortalecido” ressaltou Kelly.

O superintendente da Pirelli falou ainda sobre o relacionamento com a Abrapneus, que é muito bom. Segundo ele, “é muitoimportante que os revendedores de pneus tenham uma associação, um foro onde possam discutir seus problemas e a melhormaneira de atuar no mercado. Apesar de o mercado fazer o seu próprio jogo, há uma série de elementos que permitem umrelacionamento sadio entre todos”.

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CONFRATERNIZAÇÃO

Bridgestone Firestone – Alfonso Zendejas

Anip – Eugênio Deliberatto

O presidente da ANIP, Eugênio Deliberatto, avaliou de forma positiva o ano de 2008.Segundo ele, “só não foi mais positivo devido a fatores externos. A crise econômicainternacional ainda não afetou de forma efetiva a economia brasileira. Nossa economiavinha numa velocidade excelente e apresentou um leve recuo e deve se manter relati-vamente positiva em 2009, o que não deverá ocorrer com a maioria das economias domundo, mesmo nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China)”.

O vice-presidente comercial da Bridgestone Firestone, Alfonso Zendejas, comentou que“2008 foi um ano bom, que registrou forte crescimento devido às vendas de veículos, comono caso dos caminhões, que apresentou um crescimento de 32%. Há uma competitividademuito grande no setor e isso gera nova competitividade e mexe com as estruturas. 2008 foium ano de muito trabalho, aprendizado e de muita leitura do mercado interno”.

Segundo Deliberatto, “a Rússia não vai se manter positivamente, os outros sim, pois têm condições de potencial etc. Nãonos interessa a visão negativa, devemos ser otimistas no Brasil, pois hoje temos boas condições para manter a economiafuncionando e a crise é um momento para descobrir oportunidades. Nosso relacionamento é estreito com a Abrapneus, umaassociação importante que tem a obrigação de fidelizar o consumidor”.

“Creio que 2009 será um ano que vai exigir muito mais trabalho e vamos pensar de que forma vamos ser mais competitivos.A comunicação do setor através de reuniões da Abrapneus é muito importante para o diálogo entre os revendedores, comisso todo o setor se fortalece. Manter uma comunicação estreita com a Abrapneus é um mecanismo eficiente para quetodos, empresas e revendedores, possam discutir temas de interesse para melhorar o mercado”, ressaltou.

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Diretoria da Abrapneus

Isac M. Sitnik e Renato Caiado Sitnik (Caiado Pneus), Márcio Costa, Walter Paschoal (D. Paschoal) eRodrigo Carneiro (Distribuidora Automotiva)

Representantes da Bridgestone Firestone

Da esq. p/ a dir.: Lupércio Friolani (ABR), Renata Murad (RECICLANIP), Ademar Queiroz do Vale (ARESP),Márcio Costa (ABRAP), Germano Badi( TIA) e Juliana Melo (ABRAP).

ao fundo: Eugênio Deliberatto (Anip) e Emílio Sanches (Gerardo Bastos)à frente: José Motta, José Carlos Garcia (Convidados)

Representantes da Pirelli

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Convidados

Representantes da Goodyear Walter Paschoal e Colaboradoras da Abrapneus

Dirceu Dellamuta (Della Via Pneus e Gerardo Tommasini)

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MICHELIN

Acaba de entrar no ar o hotsitewww.michelin.com.br/responsabili-dadesocial , onde a Michelin divulga asações de Desempenho e Responsabi-lidade do grupo. A página aborda osprojetos socioambientais mantidos pelaempresa, com foco na preservação domeio ambiente, na busca da melhormobilidade e nos projetos de inclusãosocial para as comunidades ao redordas fábricas.

Este novo canal de comunicaçãopretende divulgar as diretrizes da cartade Desempenho e ResponsabilidadeMichelin que, desde 2002, formaliza oengajamento do grupo no desen-volvimento da mobilidade sustentável.Com textos informativos, fotos e vídeos,o site é dividido em seis áreas: Projeto

Ouro Verde, Diversidade, Comunidade,Meio Ambiente, Mobilidade Sustentávele Qualidade de Vida.

O Projeto Ouro Verde, desenvolvidonas Plantações Michelin na Bahia, é omaior programa mundial da empresaligado à sustentabilidade. O siteapresenta todos os eixos do projeto,ressaltando os aspectos sociais,ambientais, econômicos e científicos.A seção Diversidade expõe os principaistemas do Programa de DiversidadeMichelin, como a inclusão das pessoascom deficiência no campo profissional.

Em Comunidade, a Michelin relataas ações sociais realizadas nosarredores das plantas, com destaquepara o Programa Ação Educativa quepromove cursos para jovens carentes.

Já a política ambiental da empresa eas iniciativas desenvolvidas junto àReciclanip - braço ambiental daAssociação Nacional da Indústria dePneumáticos (ANIP) – sãoapresentadas no site dentro da áreade Meio Ambiente.

O Challenge Bibendum, eventomundial organizado pela Michelin, écontemplado na seção MobilidadeSustentável, juntamente às açõeseducativas de segurança no trânsito emanutenção dos pneus.

A preocupação com a Qualidade deVida dos colaboradores também édestaque no site, que descreve asatividades e campanhas de saúde ebem-estar desenvolvidas em todas asplantas da empresa.

ResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadesocioambiental da Michelinsocioambiental da Michelinsocioambiental da Michelinsocioambiental da Michelinsocioambiental da Michelin

ganha visibilidade com novo siteganha visibilidade com novo siteganha visibilidade com novo siteganha visibilidade com novo siteganha visibilidade com novo site

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MICHELIN

BFGoodrich equipa 80%BFGoodrich equipa 80%BFGoodrich equipa 80%BFGoodrich equipa 80%BFGoodrich equipa 80%dos carros do Rallydos carros do Rallydos carros do Rallydos carros do Rallydos carros do Rally

Dakar 2009Dakar 2009Dakar 2009Dakar 2009Dakar 2009

A BFGoodrich, aliada a seus trêsparceiros oficiais - Mitsubishi, Volks-wagen e BMW -, participou do Rally Dakar2009, que aconteceu na Argentina e noChile no mês de janeiro. Cerca de 80%dos 185 carros competidores corremequipados com pneus BFGoodrich.

Invencível no Rally Dakar desde 2001com a Pajero, a Mitsubishi participa comseus quatro novos protótipos diesel - osRacing Lanzar - equipados com pneusBFGoodrich. Os quatro Racing Lanzar/BFGoodrich que participam do RallyDakar 2009 foram pilotados por StéphanePeterhansel (n°300), Luc Alphand(n°303), “Nani” Roma (n°304) e HiroshiMasuoka (n°310).

Desde a sua primeira vitória, aVolkswagen sempre participou do RallyDakar. Os protótipos diesel alemães,equipados com pneus BFGoodrich,conquistaram várias vitórias, um título daCopa do Mundo FIA de Ralis Raid e váriasetapas do Rally Dakar 2007. Carlos Sainz(n°301), Marco Miller (n°308), DieterDepping (n°307) e Giniel de Villiers(n°305) fazem parte da equipe oficial daVolkswagen nas pistas de Dakar 2009.

A BMW e a BFGoodrich conquistaramjuntas os dois títulos principais em 2008,com Nasser Al-Attiyah: a Copa Interna-cional de Bajas e a Copa do Mundo FIAde Ralis Off-Road. Nasser Al-Attiyah(n°302), Guerlain Chicherit (n°306),

Leonid Novystkyi (n°316) e ArgentinoOrlando Terranova (n°315) vestem ascores da BMW.

Entre outros parceiros, a BFGoodrichtambém conta com várias equipesparticulares. A equipe Desseudeparticipa com quatro veículos, inclusiveum Nissan Proto/BFGoodrich, comChristian Lavieille (n° 312), recentevencedor do Rally dos Faraós.

A BFGoodrich também é parceira dasmelhores equipes na categoria T2, na qualduas montadoras japonesas, Toyota eNissan, travam uma importante disputa.Os veículos correram equipados compneus de competição BFGoodrich RockT/A, G2 ou G3.

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MICHELIN

Os pneus BFGoodrich:Os pneus BFGoodrich:Os pneus BFGoodrich:Os pneus BFGoodrich:Os pneus BFGoodrich: Rock Rock Rock Rock Rock T/A e T/A e T/A e T/A e T/A e all-terrall-terrall-terrall-terrall-terrainainainainain

Após uma década de títulos e vitóriasno Rally-Raid com o pneu Rock T/A epara enfrentar a evolução na área, aBFGoodrich lançou este ano o novo pneuall-terrain, que equipa os melhoresProtótipos Off-Road.

A pesquisa deste novo pneu começouhá cerca de dois anos. “A modelizaçãode um pneu de Rally-Raid é complicada.Partimos do zero na pesquisa do All-terrain. Criamos uma nova arquitetura depneu e um desenho diferente da bandade rodagem. Além disso, os químicostrabalharam com uma nova borracha. Atéas dimensões são diferentes. O novo all-terrain (245/80-16) é mais largo do queo Rock T/A, e 30% mais resistente, alémde ser mais potente na areia e nossegmentos arenosos”, explica MichelMaraval, responsável pelo BFGoodrich.

A gama de pneus All-terrainBFGoodrich All-terrain

Dimensões: 245/80-16Pneu de competição de borracha

dura reservado para os protótipos 4x4Super Produção (veículo de fábrica), usosobre solos quebradiços e terrenosarenosos.

BFGoodrich Rock T/A

Dimensões: 235/85-16Pneu de competição de borracha

dura e carcaça rígida, destinado aosprotót ipos 4x4 Super Produção eveículos de Produção, uso sobresolos quebradiços e terrenosarenosos.

BFGoodrich Baja T/A

Dimensões: 33/10.5-15Pneu de competição de borracha

dura reservado para os Buggies comtração em 2 rodas (dimensão grande).

BFGoodrich G2

Dimensões: 205/90-16Pneu de competição de borracha

rígida, a ser usado em veículos decategoria Produção, uso sobre solosrochosos e areia.

BFGoodrich Sand (G3)

Dimensões: 245/80-16Pneu de competição de borracha

média para veículos Produção e Buggies(tração dianteira), uso sobre solosarenosos.

BFGoodrich Mud-Terrain T/A

Dimensões: 18 referênciasPneu de série para veículos de

Produção, uso sobre em os tipos desolos.

A logística BFGoodrich

O Rally Dakar é um eventoimportante para a marca BFGoodrich.Foram fabricados cerca de 3.000pneus de competição all-terrain para aedição de 2009. Com exceção dospneus Baja T/A, que se destinam aosBuggies fabricados nos EstadosUnidos, todos os pneus de competição(Rally e Rally-Raid) são fabricados naFrança, na sede do Grupo Michelin.

Estes pneus foram distribuídos aosparceiros, que ficam responsáveis poreles antes e durante a prova. Asequipes Mitsubishi e Volkswagentiveram à disposição, cada uma, de350 pneus para o Dakar 2009. A BMW,que participa com seis veículos, possuium pacote com 400 pneus. No total,2.900 pneus de competiçãoBFGoodrich foram transportados até aArgentina pelas equipes-parceiras.Durante a prova, além dos doiscaminhões Euromaster que asseguramgratuitamente a montagem e adesmontagem dos pneus, umcaminhão BFGoodrich acompanha aprova, parada por parada.

Abrapneus20

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Bridgestone tem novaBridgestone tem novaBridgestone tem novaBridgestone tem novaBridgestone tem novaidentidade corporativaidentidade corporativaidentidade corporativaidentidade corporativaidentidade corporativa

Padronizar a identidade mundialdo Grupo Bridgestone e fortalecero nome institucional da empresa,diferenciando-o das suas marcas deprodutos. Estes são os principaisobjetivos da mudança anunciada pelaempresa em 1º de janeiro de 2009 pelochairman e CEO da Bridgestone AméricaHolding, Mark Emkes.

A empresa passou a ter no nomeBridgestone a sua denominação únicainstitucional. “Vamos renomear asnossas empresas, de uma forma quedefina claramente a BridgestoneAméricas e suas subsidiárias comomembros do Grupo MundialBridgestone”, afirmou Emkes.

Segundo o chairman e CEO, amudança tem como objetivo tambémeliminar as dúvidas dos consumidoresquanto ao nome da companhia e desuas marcas de produtos. “Essa

Empresa recebe novo nome institucional: Bridgestone do Brasil.

mudança irá eliminar confusões nomercado e nos ajudar a esclarecer ereforçar a nossa identidade corporativacomo Bridgestone, enquantocontinuamos trabalhando para definirclaramente os diferentes atributos denossas marcas de produtos:Bridgestone, Firestone e demaisassociadas”, revela.

Com a mudança, no Brasil acompanhia passa a se chamarBridgestone do Brasil. Entretanto, apesarda alteração do nome institucional, nadamudará no que diz respeito aos produtosproduzidos e comercializados pelaempresa. Quanto ao posicionamento dasmarcas e seus produtos tudo continua

como está: a Bridgestone seguesendo uma marca premium, sempreassociada à tecnologia, inovação esofisticação, enquanto a marcaFirestone mantém o conceito de

tradição, qualidade e segurança.O presidente da Bridgestone do

Brasil, Humberto Gómez, vê comopositiva a mudança e acredita que elairá fortalecer também a percepção doconsumidor de uma empresa global.“Com a mudança, iremos consolidar nomercado uma imagem global e padrãoque demonstrará aos nossos clientesum consistente modelo de negócio,independentemente da regiãogeográfica. Acreditamos que estaalteração do nome é uma oportunidadeadicional para distinguir os diferentesposicionamentos das marcas e de criaruma única identidade corporativa emtodas as Américas”, conclui.

BRIDGESTONE/FIRESTONE

P P P P Pneu Tneu Tneu Tneu Tneu TuranzauranzauranzauranzauranzaO novo Honda Fit sai de fábrica

equipado com pneus BridgestoneTuranza ER300, na medida 185/55R16. Nas versões EX e EXL, o veículoé 100% equipado com Bridgestone.

O Turanza ER300 conta com umrevolucionário desenho assimétricoda banda de rodagem queproporciona grande estabi l idade.Sua est rutura ot imizada garantea inda um equi l íb r io ent reperformance e conforto.

Essa nova medida (185/55 R16)estará disponível para toda a RedeOficial de Revendedores a partir doprimeiro trimestre de 2009.

Outras medidas já dispo-níveis do TuranzaER300:

- 195/65R15- 205/55R16- 215/55ZR16

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GOODYEAR

Entre os dias 9/02 e 13/02 a Goodyearestará presente mais uma vez no ShowRural Coopavel, feira agrícola queacontece em Cascavel, no Estado doParaná (PR) e está em sua 21ª edição. Afabricante de pneus, que estácomemorando 90 anos de presença noBrasil, terá exposto em seu estandediversas linhas de pneus dos segmentosagrícola, industrial e de passeio, além doTruck Tunning e uma nova Camionete deServiços a Frotas. O estande, totalmenteambientado para a comemoração das 9décadas da empresa no País, contarátambém com produtos como a linha decorreias agrícolas da empresa.

O segmento agrícola estarárepresentado no evento por linhas daGoodyear como Optitrac, SuperFlot, DynaTorque II, Dyna Torque III, além de pneusindustriais IT323 e Xtra Traction Mine II.

Primeira linha radial agrícola produzida naAmérica Latina, a Optitrac da Goodyearterá lugar destacado na Coopavel 2009.Seus produtos apresentam, de maneirageral, maior durabilidade e menor custopor hora trabalhada, consumo menor,rodagem larga, com maior poder detração, proteção extra contra cortes eperfurações além de excelentes tração eauto-limpeza.

Com construção diagonal, a linhaSuperflot da Goodyear possui desenhoda banda de rodagem com barras largas,robustas e reforçadas na linha central,ombros arrendondados, além de sulcosprofundos. O benefício é a maior área decontato deste pneu em relação aossimilares, que contribui para uma menorcompactação do solo.

Outros modelos que a Goodyeardisponibilizará da linha agrícola são o

G o o d y e a rG o o d y e a rG o o d y e a rG o o d y e a rG o o d y e a rp a r t i c i p ap a r t i c i p ap a r t i c i p ap a r t i c i p ap a r t i c i p ada Rural Showda Rural Showda Rural Showda Rural Showda Rural ShowCoopavelCoopavelCoopavelCoopavelCoopavel 20092009200920092009

No evento, que vai de 9 a 13 de fevereiro em Cascavel (PR), a Goodyearexpõe lançamentos, como o G657, novo pneu da Série 600 de caminhões eônibus, IT323, pneu para uso em minicarregadeiras, Xtra Traction Mine II,Wrangler Adventure, produto para picapes e SUVs, além da nova Camionetede Serviços a Frotas.

BRIDGESTONE/FIRESTONE

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GOODYEAR

Dyna Torque II e o Dyna Torque III, amboscom construção diagonal. Eles possuemdesenho exclusivo com barras curtas elongas alinhadas na área dos ombros, oque se traduz numa perfeita distribuiçãode força no centro e nos ombros dospneus, ou maior poder de tração commenor índice de patinagem. O modelotambém possui sulcos largos eprofundos, proporcionando maior auto-limpeza, além de durabilidade. Osmodelos possuem, também, carcaçacom cordonéis 3T que propiciamdistribuição uniforme das tensões,proporcionando resistência superior pordanos provocados por pedras, raízes,tocos, entre outros.

Os representantes da linha industrialda Goodyear na Coopavel são os pneusIT323 e Xtra Traction Mine II. Comconstrução diagonal, o IT323 é indicadopara o uso em minicarregadeiras, o IT323possui barras otimizadas da banda derodagem, que proporcionam resistênciae durabilidade, com menor custo por horatrabalhada. Já o Xtra Traction Mine IIpossui barras fortes e sulcos profundos,permitindo uma tração mais firme e boaestabilidade nas curvas. O modelopossui, também, costado liso ereforçado, resistente a cortes earrancamentos.

Na linha de pesados, destaque paraa Série 600 de pneus radiais daGoodyear, com todos os quatro modelosexpostos na Coopavel 2009 (G658,G667, G665 e G667). A novidade é oG657, desenvolvido para atender àcrescente demanda de frotas que atuamno serviço rodoviário de longa distância.O novato da Série 600 tem aplicação emeixos direcionais, livres e de traçãomoderada, e tem como principalcaracterística um eficiente consumo decombustível, comprovado em testesrealizados pela empresa, aliado a umaexcelente performance. Como osdemais desenhos da Série 600, o novo

G657 foi desenvolvido com a tecnologiaDuralife™, exclusiva da Goodyear, queproporciona vida mais longa para o pneu,um grande benefício para frotas.Também estarão no estande daGoodyear o tradicional pneu PapaléguasG8, um dos mais antigos da empresa,mas que ainda possui grande procurapelo mercado, além dos modelos 275/80R22,5 G377 MSD e o 275/80R22,5G386 MSS, ambos da Série 300.

A Goodyear também terá disponívelna feira uma completa linha de pneuspara veículos de passeio, com modeloscomo o GPS Duraplus, GoodyearExcellence, Fulda, F1, Fortera e todalinha Wrangler. A novidade fica por contado recém-lançado Wrangler Adventure,pneu para picapes e SUVs projetado

laterais. Outro diferencial é o novo designda banda de rodagem, com blocosescalonados e assimétricos, quepermitem a formação de um maiornúmero de sulcos, possibilitando melhordirigibilidade e tração em situações one off-road.

Nova Camionete Goodyear deServiços a Frotas

Uma das maiores novidades daGoodyear na Rural Show Coopavel 2009é a apresentação da nova Camionete deServiços a Frotas, que a partir de agoraestá apta a atender solicitações decaminhões, ônibus, agrícola e fora deestrada. “A versatilidade é a principalmudança no padrão da camionete, quesó atendia a frotas de caminhão eônibus. Ela agora conta comequipamentos de geometria veicularcomputadorizada, além de balanças paraanálise da distribuição de cargas parapneus de caminhão, agrícola e fora deestrada, com até 40 toneladas”, explicaRubens Campos, Gerente de MarketingComercial.

Os novos equipamentos permitemque a camionete da Goodyear realizeuma infinidade de check-ups e reparos.Alguns exemplos dos serviços realizadossão análises de pneus removidos deserviço, de distribuição de cargas, detemperatura, sistema de controle depneus e manutenção de veículos, alémde controle eletrônico de pneus, entreoutros. “Mais uma vez a Goodyear inovano atendimento às frotas, sendo pioneiraao oferecer serviços integrados parasegmentos como caminhão, ônibus,agrícola e fora de estrada, oferecendonovos serviços de qualidade, além deprofissionais muito bem qualificados”,afirma Campos. O novo conceito seráestendido a todas as Camionetes deServiço às Frotas do Brasil.

“Na linha de

pesados, destaque

para a Série 600 de

pneus radiais da

Goodyear, com todos

os quatro modelos

expostos na Coopavel

2009 (G658, G667,

G665 e G667).”

para uso misto (50% off-road e 50% on-road). Um dos principais diferenciais doWrangler Adventure é o uso da tecnologiaDurawall™. Ela consiste em umcomposto de borracha especial na lateraldo pneu, que proporciona melhorresistência aos impactos e cortes

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GOODYEAR

Além de diversos produtos daempresa expostos, o estande daGoodyear também reserva outrassurpresas aos visitantes. Uma delas éa promoção que irá premiar os clientescom uma jaqueta exclusiva Goodyearna compra de 2 pneus radiais agrícolasou fora de estrada. “Além da jaquetapersonalizada, teremos desconto emtodos os produtos e, neste ano, umagrande facilidade é que todas as nossasvendas podem ser feitas por meio doBNDES”, afirma Rubens Campos,gerente de Marketing Comercial.

Outro chamariz será o GoodyearTruck Tunning, primeiro caminhão‘tunado’ do Brasil, que ficará expostoao lado do estande da empresa. Ele tem

equipamento de som que chega a 400watts de potência, sistemas de DVDcom duas telas, interior em couro, painelrevestido em fibra de carbono, néoninterno e externo, lâmpadasestroboscópicas nos faróis, pintura comefeito 3D, motor de 405 cavalos depotência e é equipado com os novospneus radiais da série 600 da Goodyear.

Goodyear do Brasil

A Goodyear do Brasil estácomemorando 90 anos de atuação noBrasil. A empresa possui três unidadesindustriais: a fábrica em Americana,município do interior do Estado de SãoPaulo, a fábrica na cidade de São Paulo,

localizada no bairro do Belenzinho e aunidade de materiais de recauchutagemna cidade de Santa Bárbara do Oeste(SP). Além disso, a empresa tambémpossui sede na capital paulista, comsete regionais de negócios de vendasno Brasil.

A Goodyear do Brasil fabrica pneuspara automóveis, vans, picapes, SUVs,caminhões, ônibus, pneus paraequipamentos agrícolas, fora de estradae para a aviação, além de materiais pararecauchutagem.

A Goodyear possui uma rede de 150revendedores oficiais com 900 pontosde venda em todo o País. Para maisinformações sobre a Goodyear, visite:www.goodyear.com.br

PPPPPromoções no estande eromoções no estande eromoções no estande eromoções no estande eromoções no estande eGoodyear TGoodyear TGoodyear TGoodyear TGoodyear Truck Truck Truck Truck Truck Tunningunningunningunningunning

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MERCADO

Governo cria sobretaxa paraGoverno cria sobretaxa paraGoverno cria sobretaxa paraGoverno cria sobretaxa paraGoverno cria sobretaxa paraimportação de pneus da Chinaimportação de pneus da Chinaimportação de pneus da Chinaimportação de pneus da Chinaimportação de pneus da China

A Câmara de Comércio Exterior(Camex) estabeleceu a cobrança provisóriade uma taxa antidumping sobre pneuspara caminhões e ônibus importados daChina. Esses produtos chegam ao Brasilcom valor 69% menor que os exportadospor outros países.

De acordo com a Resolução nº 79, de 18de dezembro de 2008, da Camex, essespneus passaram a sofrer uma sobretaxade US$ 1,33 por quilo, além da tarifa deimportação de 16%. A medida é válida pelospróximos seis meses e tem como objetivoproteger a indústria nacional, que alegavaestar sofrendo com a concorrência desleal.

O pedido de investigação da práticaantidumping nas exportações da Chinapara o Brasil foi protocolizada pelaAssociação Nacional da IndústriaPneumática (ANIP).

Um dos fatores determinantes para aadoção dessa medida, de acordo com aResolução, é que tanto os pneusimportados da China quanto os fabricadosno Brasil “apresentam as mesmascaracterísticas físicas, são fabricados comas mesmas matérias-primas, possuem asmesmas aplicações e atendem aosmesmos requisitos técnicos (especificadosna Portaria Inmetro nº 05/2000)”.

Setor aguarda decisão do STF sobreSetor aguarda decisão do STF sobreSetor aguarda decisão do STF sobreSetor aguarda decisão do STF sobreSetor aguarda decisão do STF sobreimportação de pneus daimportação de pneus daimportação de pneus daimportação de pneus daimportação de pneus da

União EuropeiaUnião EuropeiaUnião EuropeiaUnião EuropeiaUnião EuropeiaO Brasil não cumpriu o prazo dado pela

Organização Mundial do Comércio (OMC)para uniformizar a proibição à importaçãode pneus usados da União Europeia (EU).O prazo se esgotou em 17 de dezembro doano passado, mas o Governo Federal nãoconseguiu cassar as liminares concedidaspela justiça que permitem esse tipo deimportação, nem criar um regime comumdentro do Mercosul em relação ao assunto.Ao não cumprir o prazo estabelecido pelaOMC, o Brasil corre o risco de sofrer algumtipo de retaliação pela União Europeia. OItamaraty pretende pedir prorrogação doprazo, pois não quer abrir mão da lei queproíbe o ingresso de pneus usados no

mercado brasileiro, por seu impactonegativo no meio ambiente.

O problema vem desde 2005, quando aUE pediu a formação de um painel dearbitragem por não concordar com aproibição imposta pelo Brasil para acompra de pneus reformados vendidospelas empresas europeias. O assunto épolêmico e depende de uma decisão doSupremo Tribunal Federal (STF), que atéagora não julgou o pedido do governo decassação das liminares, o que deveráocorrer nesse início de ano.

A Abrapneus, por sua vez, espera queo STF seja rápido e divulgue logo umadecisão para que o mercado tenha uma

direção, com regras mais claras edefinitivas.

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ARTIGO

O uso do VO uso do VO uso do VO uso do VO uso do VoIP nooIP nooIP nooIP nooIP nomercado de pneusmercado de pneusmercado de pneusmercado de pneusmercado de pneus

*Por Epaminondas Lage

Não há mais dúvidas de que o VoIP(voz sobre IP) veio para ficar. A adoçãodesta tecnologia tem crescido cada vezmais no mercado corporativo,principalmente nas pequenas e médiasempresas dos mais diversos setores,como por exemplo, o de pneus.

Depois de comprovar na prática aredução de custos com ligaçõesinterurbanas, as empresas que atuamnesta área, começam a perceber osoutros recursos que o tráfego de voz peloprotocolo IP pode trazer, além desimplesmente trafegar voz e dados emuma única rede.

A tecnologia VoIP permite a criaçãode aplicações customizadas de acordocom a necessidades específicas de cadaempresa. Com ela, também é possívelunificar informações de voz comogravação e tarifação. Outra funcionalidadedesta tecnologia é a integração comcorreio eletrônico, de voz e fax.

Os usuários ganham mais mobilidade,pois podem acessar seu sistema dequalquer lugar e não necessariamente doseu posto de trabalho. A tecnologiaproporciona ainda, facilidade de integraçãocom outras aplicações de dados e vídeo,como por exemplo, sistemas de vídeo-conferência; entre outras.

Mas, mesmo com tantos benefícios,o crescimento deste mercado só tomouforça nos últimos quatro anos. Antesdisso, grande parte das empresas,incluindo as da área de pneus, demoravaa aceitar a eficácia da voz sobre IP.Talvez porque, na época, ainda nãoexistiam fornecedoras que ofereciamserviços realmente profissionais, comojá existem hoje.

Para se ter uma idéia do tamanhodeste mercado, segundo estudo recentedo IDC (International Data Corporation), atecnologia VoIP, foi um dos maioresinvestimentos em TI no ano de 2007,movimentando R$ 9,3 bilhões. A previsãode pesquisas de outros institutos mostraque até 2009, este mercado crescerá 18vezes em relação a 2004, passando amovimentar US$ 23,4 bilhões.

Atentas a este cenário, diversasempresas do mercado de pneus, setorque vem crescendo a taxas expressivas

no Brasil, estão ampliando seusinvestimentos em soluções de VoIP.Como a grande maioria delas atua emdiferentes regiões brasileiras, por meiode filiais e, além disso, devem mantercontato com fábricas muitas vezeslocalizadas fora do país, isso traz umgrande custo com interurbanos.

Com o uso do VoIP todas as tarifasde longa distância são tarifadas comoligações internas. A redução de custoscom essa tecnologia chega, em muitoscasos, a atingir mais de 40%, o queenche os olhos das empresas quebuscam formas de enxugar os gastosmensais. As empresas desta área têmpercebido que por meio do VoIP épossível aumentar a produtividade,diminuir o desperdício, otimizar o fluxode informações e promover um melhorrelacionamento com os clientes.

O mercado de pneus é um dosmelhores ramos para investimento nopaís. Para o ano de 2008, há umatendência de crescimento ainda maior domercado interno: O bom momento sedeve principalmente a fatores como aglobalização da economia e a aberturado mercado internacional, que fizeramcom que os brasileiros passassem a teracesso a milhares de oportunidades deconsumo e novas tecnologias.

*Epaminondas Lage é diretorcomercial da Planetfone, empresa queoferece telefonia de longo alcance ebaixo custo.

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OPINIÃO

É preciso regularÉ preciso regularÉ preciso regularÉ preciso regularÉ preciso regularos cartõesos cartõesos cartõesos cartõesos cartões

Desde o ano passado venho executandoverdadeira cruzada para mudar orelacionamento dos cartões de crédito como empresariado brasileiro. Agora, sinto-mefortalecido ao constatar que, nos EstadosUnidos, onde as distorções são bem maissuaves, se desenvolve neste momentocampanha semelhante.

No nosso país, as taxas sobre vendasfeitas com cartão de crédito ou de débitomuitas vezes ultrapassam o percentual de5%. Em terras norte-americanas esseacréscimo é pouco superior a 2%. Mesmoassim, os empresários de lá estãomobilizados para reduzir seus custos, que

Adelmir Santana, 62 anos, é formado emAdelmir Santana, 62 anos, é formado emAdelmir Santana, 62 anos, é formado emAdelmir Santana, 62 anos, é formado emAdelmir Santana, 62 anos, é formado emAdministração de Empresas pelo CentroAdministração de Empresas pelo CentroAdministração de Empresas pelo CentroAdministração de Empresas pelo CentroAdministração de Empresas pelo Centrode Ensino Unificado de Brasília (CEUB);de Ensino Unificado de Brasília (CEUB);de Ensino Unificado de Brasília (CEUB);de Ensino Unificado de Brasília (CEUB);de Ensino Unificado de Brasília (CEUB);é Senador da República pelo Pé Senador da República pelo Pé Senador da República pelo Pé Senador da República pelo Pé Senador da República pelo PartidoartidoartidoartidoartidoDemocratas do DF; Presidente doDemocratas do DF; Presidente doDemocratas do DF; Presidente doDemocratas do DF; Presidente doDemocratas do DF; Presidente doConselho Deliberativo Nacional doConselho Deliberativo Nacional doConselho Deliberativo Nacional doConselho Deliberativo Nacional doConselho Deliberativo Nacional doSEBRAE; Vice-Presidente da Confede-SEBRAE; Vice-Presidente da Confede-SEBRAE; Vice-Presidente da Confede-SEBRAE; Vice-Presidente da Confede-SEBRAE; Vice-Presidente da Confede-ração Nacional do Comércio; Presidenteração Nacional do Comércio; Presidenteração Nacional do Comércio; Presidenteração Nacional do Comércio; Presidenteração Nacional do Comércio; Presidenteda Federação do Comércio do Distritoda Federação do Comércio do Distritoda Federação do Comércio do Distritoda Federação do Comércio do Distritoda Federação do Comércio do DistritoFederal; Presidente dos ConselhosFederal; Presidente dos ConselhosFederal; Presidente dos ConselhosFederal; Presidente dos ConselhosFederal; Presidente dos ConselhosRegionais do SESC e do SENAC noRegionais do SESC e do SENAC noRegionais do SESC e do SENAC noRegionais do SESC e do SENAC noRegionais do SESC e do SENAC noDistrito Federal.Distrito Federal.Distrito Federal.Distrito Federal.Distrito Federal.

pesam mais do que nunca após a criseeconômica.

Reportagem publicada (05/11) pelo jornalNew York Times, assinada pela jornalistaJane Birnbaum, mostra comerciantesamericanos fazendo lobbie por umalegislação que obrigue os bancos anegociarem as taxas com eles. Por seu lado,as grandes operadoras que atuam nos EUAdefendem-se, afirmando que têm custoelevado para administrar prêmios emdinheiro ou milhas aéreas oferecidos aosusuários de cartões, o que justificaria a taxade 2,1%.

níveis de compradores, inclusive aquelesnão portadores do cartão.

O aumento de preços aos consumidoresacontece porque os Procons impedemcobranças diferenciadas em modalidadesdiferentes de vendas. Com isso, justamentea população de mais baixa renda, que temdificuldade de acesso ao cartão de créditoe usa dinheiro vivo, acaba pagando maispelos produtos.

Esta é uma das minhas preocupações.Foi o principal impulso para o projeto queacabei de aprovar no Senado e que estáem vias de ser apreciado pela Câmara, peloqual os empresários poderão acrescer aopreço final, nas vendas com cartão, o valorda taxa de transação eletrônica.

Entre outras vantagens, se essa lei forviabilizada em termos finais, certamentelevará grandes empresas exploradoras doscartões a negociarem com o mercado taxasmais suportáveis, que permitam às lojastrabalhar no futuro com preço único (sem adiferenciação prevista no meu projeto de lei).

Na verdade, o serviço de cartões decrédito e de débito no Brasil é desregulado.Como detentor de cargos eletivos ementidades empresariais nas últimas duasdécadas, sou estudioso do assunto.

Tenho esperança de ver aprovadosoutros projetos meus nessa área, comoaquele que visa incluir, entre as instituiçõesfinanceiras, as empresas que atuam nomercado de cartões de crédito e débito. Comisso, essas empresas se obrigarão aobedecer às mesmas regras das demaisinstituições financeiras e passarão a sesubmeter ao mesmo órgão regulador: oBanco Central.

O aumento de preçosaos consumidores

acontece porque osProcons impedem

cobrançasdiferenciadas em

modalidadesdiferentes de vendas.

No Brasil, onde a filosofia dos prêmiosagregados aos cartões ainda não pegou,essa desculpa não pode ser usada parajustificar a taxa de 5% acima do valor dacompra. No dia-a-dia, os nossoscomerciantes ou prestadores de serviçossão obrigados a adotar a venda eletrônica,mas acabam repassando esse custo aopreço final do produto, atingindo todos os

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