revista

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1 117 Ano 14 Dezembro 2011 TEXTOS: Alissa Durkes Darlan Corrêa Marcos Mendes Paula Greco Zenólia Almeida Entrevista: Reportagem: Lierte Júnior Rodrigo Ferreira Timotéu Vem aí!!! 2012 Foto: Marquinho Silveira

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textos:Alissa DurkesDarlan CorrêaMarcos MendesPaula GrecoZenólia Almeida

Entrevista:

Reportagem:

Lierte Júnior Rodrigo Ferreira Timotéu

Vem aí!!!2012

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Estamos no limiar de um ano novo, ano de elei-ções municipais, quando elegeremos prefeito e 21 vereadores. O xadrez político já começou a ser montado e nada mais adequado do que uma entrevista com viés político.

Assim, os colaboradores – entrevistado-res da Movimento e sua direção resolve-ram entrevistar Lierte Junior, um vereador de primeiro mandato, combativo e po-lêmico. O agendamento foi feito e o casal Lena e Adolpho recebeu entre-

vistado e entrevistadores para um bate papo animado que durou horas. A novidade, nesse caso, foi a participação do jornalista Carlos Albuquerque que se juntou à Valeria Alves, Lincoln Byrro e ao casal anfitrião com a missão de extrair a maior quantidade possível de informações do vereador.

Lierte tem uma boa formação acadêmica e é muito articulado, o que facilitou a entrevista, tor-nando – a ágil e produtiva. Alem de muita políti-ca, Lierte falou também de sua vida pessoal e sobre sua trajetória como pastor evangélico.

Os leitores poderão apreciar a entrevista da página 22 à 30.

Lierte Júnior SUMÁRIO64

RePoRtAGeMVem aí! 2012

10 olha o Passarinho

12 Qualquer Coisa

14 Zenólia de Almeida

16 Darlan Corrêa

18 Marcos Mendes

20 Suruba

22 entrevista Lierte Júnior

50 Gente Que Faz

52 Alissa Durkes

56 empresas & Negócios

66 Receita

62tuRiSMo

Aruba e Curaçao

ENTREVISTA

Page 5: revista

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editorialVivemos em clima de fim de ano, quando, em geral, se re-

novam as propostas para o curso dos empreendimentos, dos

projetos, das vidas.

A revista Movimento comemora mais um ano de muitas re-

alizações e de sucesso. Reuniu, então, clientes, patrocinado-

res, agências, colaboradores e amigos para celebrar.

O salão do Ilusão, onde se deu o coquetel de confraterni-

zação, foi o palco para essa noite de brindes, e o leitor pode-

rá acompanhar. pelas fotos, o alto nível das presenças, num

evento simples, mas digno do sucesso da revista.

Na presente edição, além dessa e de diversas outras co-

berturas de eventos sociais e empresariais, temos os cola-

boradores habituais, brilhantes como sempre, as seções per-

manentes, e uma instigante entrevista com o vereador Lierte

Júnior. Na capa e na matéria das páginas 6 e 7 trazemos o

odontólogo Rodrigo Ferreira Timóteu.

Desfrute a última edição do ano. A todos desejamos que

tenham um bom Natal, e que o ano de 2012 seja ótimo.

EXPEDIENTE REVISTA MOVIMENTO CNPJ: 03379370/0001-70Endereço : Av. Brasil , 3.277 – Sala 06Diretora : Lena Trindade Conselho Editorial :Lena Trindade , Adolpho Campos Jornalista Responsável :Francisco Teixeira –Profissional : 1305/MGColaboradores : Adolpho Campos , Alissa Durkes, Darlan Corrêa , Marcos Mendes, Zenólia de Almeida , Paula Greco, Carlos Albuquerque, Valéria AlvesRevisão : Tarciso Alves Diagramação : Alderson Cunha (Kila)Foto Capa : Marquinho Silveira Fotos : Ramalho Dias, Lena Trindade, Marquinho SilveiraImpressão : Lastro EditoraAs opiniões emitidas em artigos assinalados e declarados são de total

responsabilidade de seus autores .

CONTATO COMERCIAL rmov imento@gmai l .com(33) 3271.9240 / 9974-8892 / 8403-1434www.revistamovimento.com

Capa: Rodrigo Ferreira TimóteuVeste camisa BackStageFoto capa:Marquinho Silveira

Boas Festas, e até a próxima.

Page 6: revista

Dr. Rodrigo Ferreira Timóteu:

Conhecimento e experiência a serviço da saúde bucal

o trabalho do cirurgião dentista Dr. Rodrigo Ferreira timóteu comprova que

competência não tem idade. A dedicação deste jovem profissional, sua busca

constante pelo aperfeiçoamento, aliada à grande experiência já adquirida em

consultório proporcionam os excelentes resultados obtidos por ele na área de

implantes dentários e outros procedimentos afins.

um talento herdado da mãe, Dra. edir Dias Ferreira timóteu, hoje já falecida,

mas que até 2008 atuou na odontologia em Governador Valadares, sempre com

grande competência; e lapidado com muito estudo e prática. Formado pela univale

em 2006, o Dr. Rodrigo já tem duas especialidades: implantes e Periodontia (trata-

mento de doenças da gengiva); e atualmente está fazendo outra pós-graduação,

desta vez em Prótese Dentária.

em seu consultório, o Dr. Rodrigo realiza cirurgias avançadas, instalações de

implantes e outros procedimentos estéticos, como clareamento a laser, restaura-

ções e todos os tipos de próteses que proporcionam a pessoas de todas as idades

a satisfação de um sorriso mais bonito e saudável, utilizando, para isso, diferentes

técnicas, de acordo com as características e necessidades de cada paciente.

CLÍNICO GERAL ESPECIALISTA EM PERIODONTIA

ESPECIALISTA EM IMPLANTEPÓS-GRADUANDO EM PRÓTESE DENTÁRIA

Foto: Marquinho Silveira

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Enxertos ósseos: Esta técnica reconstrói a altura e espes-

sura do osso para instalação do implante. O material para enxerto pode ser retirado do próprio paciente (em geral da parte poste-rior da mandíbula), banco de ossos (ossos humanos, captados e tratados por central de transplante) ou feito com os chamados Bio-materiais, que são produzidos em labora-tório, mas também proporcionam resultados positivos cientificamente comprovados.

Dentadura fixa (protocolo superior ou inferior):

As dentaduras fixas são uma ótima opção para quem precisa usar dentadura. O resul-tado é mais natural e muito mais confortável. Quem já faz uso de prótese total convencional poderá desfrutar do alto grau de estabilidade da dentadura fixa, que permite conversar com mais segurança e se alimentar melhor, proporcionando uma vida nutricional mais saudável e até a melhoria na degustação do sabor dos alimentos já que o “céu da boca da dentadura” é removido, ficando apenas a parte que sustenta os dentes.

Implantes dentários curtos:

Utilizando materiais que necessitam de menor profundidade para fixar o implante, aumenta a possibilidade da sua instalação onde não é viável realizar a cirurgia de enxerto ósseo.

Cirurgias Periodontais:Tratamento de doenças da gengiva e

cirurgias de enxerto de gengiva.

Extração do dente 3°molar (dente siso):

É um órgão dentário que, mesmo comple-tamente desenvolvido, não fez sua erupção na época normal, o que pode levar a sérios danos à arcada dentária; mas todo o pro-cedimento deve ser avaliado para saber se realmente há indicação para extração.

Overdenture (dentadura sobre implante removível):

A dentadura sobre implante re-movível é uma opção em alguns casos em que é possível instalar um menor número de implan-tes trazendo uma maior estabilidade pra prótese inferior ou superior.

Placa de bruxismo:O estresse do dia a dia, problemas de

mordida (dentes mal posicionados) e distúr-bios emocionais podem provocar o bruxismo, que é um apertamento ou ranger dos dentes durante o dia ou apenas ao dormir. Isso faz com que os dentes se desgastem de forma destrutiva, podendo também gerar ou agravar problemas periodontais, e em alguns casos pode levar a problemas na articulação (ATM), gerando dores na musculatura da face e dores de ouvido(otalgia). O uso da placa é indicado nessas e outras situações após a realização de exames.

Dr. Rodrigo Ferreira Timóteu:

Rua Barão do Rio Branco, 480 - Sl. 102 - Ed. Work Center | Ceentro - Gov. Valadars

Tel.: (33) 33 3271-6533 | 8811-6240

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O mundo mudou, assim como as ne-cessidades dos alunos e as exigências do mercado de trabalho acompanharam tal tendência. Hoje, para garantir o desenvol-vimento e formação integral das crianças, adolescentes e jovens, é preciso contar com um conteúdo atualizado e, principal-mente, que interaja e estimule esse público tão exigente. Sendo assim, as escolas ne-cessitam criar formas efetivas de atuação, para atender uma geração conectada.

Com uma trajetória de inovação e pro-posta de trabalho comprometida com seus alunos e familiares, o Colégio Modelo acredita que cabe à escola o compromisso de transformar o ensino em conhecimento, auxiliando os alunos a obter sucesso em sua vida acadêmica.

“Sabemos como é fantástico estar à frente sem deixar ninguém pra trás”. A partir desta proposta nasceu a parceria com uma das maiores referencias de Ensi-no no Brasil: SISTEMA COC DE ENSINO.

O Colégio Modelo, a partir de 2012, traz, para a sala de aula, inovações tec-nológicas que contribuem de forma signi-ficativa para a evolução do ensino. Para isso se uniu ao pioneirismo e a tecnologia educacional do Sistema COC de Ensino. Desta forma, há interação entre tradição de ensino e as ferramentas e os métodos que facilitam o aprendizado dos alunos, estimulando o habito do estudo diário, garantindo um ensino de excelência no qual vem resultando um percentual de aprovação muito alto nos vestibulares de outras conceituadas Instituições de ensino, como também a evolução acadêmica de seus alunos.

Os professores do Colégio Modelo dis-põem de uma ferramenta diferenciada e ex-tremamente atraente para enriquecer seu trabalho e motivar seus alunos, levando-os a resultados significativos no processo de ensino e aprendizagem. O propósito dessa abordagem é unir a tradição de ensino com

as ferramentas e os métodos que facilitam o aprendizado, estimulando o aluno a ampliar significativamente o contexto dos conteúdos. Todo o material é produzido a partir de temas da atualidade, conectado com o mundo tecnológico.

Além dos recursos tecnológicos temos os recursos humanos que fazem o nosso diferencial: profissionais da área clínica especializado em Psicopedagogia , Neu-ropsicologia e professores capacitados para fazer a diferença no meio educacional de nossa cidade..

NO COLÉGIO MODELO TEM OS DOIS.

VOCÊ BUSCA QUALIDADE.

O que é: Sistema COC de EnsinoCom 47 anos de atuação, o

Sistema COC de Ensino unif ica vanguarda e inovação por meio da metodologia cognitivista e é sinôni-mo de sucesso no setor educacional brasileiro. Hoje, o Sistema COC de Ensino, pertencente à Pearson Brasil, conta com 350 escolas par-ceiras em todo o Brasil e cinco no Japão, atingindo mais de 150 mil alunos de Educação Básica, por

meio da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e Pré-vestibular. A Editora COC produz e distribui material didático impresso e eletrônico aos alunos de escolas parceiras de todo o país.

A Pearson Brasil - pertencente ao grupo britânico Pearson, é líder em soluções educacionais e editoriais – leva até sua escola, os diferenciais da metodologia do Sistema COC de Ensino.

Saiba o que essa parceria representa para você:

ELES QUEREM TECNOLOGIA.

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Projeto LapCOC ®

O Projeto Um LapCOC® por Aluno visa levar aos alunos um contato mais concreto e produtivo com o mundo do conhecimento por meio da tecnologia. A meta é que cada aluno possua um computador portátil para utilização na escola.

Aula em 3DÉ um recurso que facilita a visualização de

processos científicos e que “transporta” os alu-nos para ambientes dinâmicos e fascinantes, dando a eles a nítida sensação de estarem den-

tro do espaço estudado. Os vídeos das aulas em 3D são destinados a todos os segmentos e disciplinas e são formatados em diversos mo-delos. Além disso, todos os softwares utilizados estão perfeitamente integrados ao conteúdo do material didático.

Portal COC Educação®

O Portal COC Educação® é um completo portal na Internet, exclusivo para os alunos que sua Escola é parceira do COC. Trata-se de uma extensão virtual da escola, o que possibilita aos alunos a continuidade das atividades escolares por meio da Internet. Com esse recurso, os alu-nos podem ter, nas muitas salas virtuais, além do enriquecimento cultural, o esclarecimento de dúvidas dos conteúdos programáticos. Tudo sem sair de casa.

NO COLÉGIO MODELO TEM OS DOIS. Nossos diferenciais:

ESTUDAR NO COLÉGIO MODELO VAI ALÉM DOS LIVROS

Há um MODELO de possibilidadesesperando por você.

Matriculas abertas!Telefone: (33) 32756602 (33) 32712431www.co leg iomode logv.com.b r

DO ENSINO FUNDAMENTAL AO ENSINO MÉDIO,NÃO FALTAM MOTIVOS PARA VOCÊ ESCOLHER.

COLÉGIO MODELO – SISTEMA COC DE ENSINO

Livros Eletrônicos O Livro Eletrônico (CD) é uma ferramen-

ta didática usada para apoiar e auxiliar o professor em sala de aula. Ele contém, além do mesmo conteúdo impresso, recursos multimídia muito úteis para a compreensão dos temas didáticos estudados do Ensino Fundamental ao Pré-Vestibular.

Plantão On-Line No Portal COC Educação®, os alunos

contam com o Plantão On-line, que propicia o esclarecimento de dúvidas on-line com os professores do Sistema COC de Ensino;

BuilderCOCO BuilderCOC é uma ferramenta tec-

nológica que permite que os professores “construam” e personalizem os conteúdos a serem apresentados aos alunos a partir da Aula Digital. Com o apoio de um roteiro sugerido pela Editora COC, os professores têm acesso a um banco de imagens, vídeos, exercícios, slides, gráficos e muitos outros recursos, para que o ato de ensinar se tor-ne mais motivador e o aprendizado, mais dinâmico.

Valores e Tecnologia nunca combinaram tanto!

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A anunciada saída da apresentadora Fátima Bernardes do Jornal Nacional, na Rede Globo, mexeu com as redes sociais, e colocou o nome da apresentadora – que nem tem conta no twitter – no topo dos Trending Topics. 99% dos comentários giravam em torno da curiosidade sobre o novo projeto de Fátima na emissora, sobre o qual ela não deu qualquer detalhe, abrindo espaço para muita especulação. O que mais se cogita é um programa matinal com a apresentadora, com entrevistas, reportagens e variedades, um estilo bem popular na TV norte-americana. Sobre isso, o colunista de TV do Portal R7, Daniel Kastro (@DanielKastro) definiu bem ao escrever: “Globo quer transformar Fátima Bernardes em Oprah Winfrey”. Querida pelo público e respeitada dentro da emissora, ela ficará fora do ar provavelmente até abril, devendo reestreiar em grande estilo. Torcida a favor não falta. A colega – e apresentadora do Esporte Espetacular – Glenda Kozlowski (@glendakozlowski) definiu: “A Fátima é uma unanimidade nacional!! Vai ser um sucesso!!!”

Fátim

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#Pan – transmissão do PAN pela Record gerou controvérsias. Teve quem amasse, teve quem execrasse e teve quem – como eu – seguisse firme diante da TV, apesar da irritação provocada sobretudo pela postura de alguns narradores e comentaristas (sobre estes últimos, é preciso que se diga que, em vias de regra, eles eram excelentes, a Record montou mesmo um timaço, conforme anunciou). Mas o blogueiro Tutty Vasques (@tuttyvasques) conseguiu definir em menos de 140 caracteres um dos pontos que mais incomodou o telespectador com um mínimo de senso crítico, quando tuitou: “Tá na hora de Galvão Bueno rever seus conceitos: o ufanismo deu um passinho à frente nas transmissões do Pan 2011 pela Record. Brasiiiill!!!”Quanto aos resultados, aplausos para o esporte nacional, exceto, claro, pela “paixão nacional” que mais uma vez deu vexame em uma competição internacional. Nossos meninos do futebol não tiveram metade da qualidade ou da garra das meninas de sua e de outras modalidades, o que gerou um comentário bem humorado do jornalista José Simão (@jose_simao): “As brasileiras do handebol arrasaram. As meninas do handebol sāo melhores que os meninos do pébol!”. O macaco tá certo!

por PAuLA GReCo

#Imperador – a forma física do jogador de futebol Adriano também foi motivo de infinitos comentários no twitter. Mas dois deles resumem toda a história. Um é do próprio José Simão: “O Adriano está mais magro! Mais magro que uma vaca premiada! Rarará!”. O outro é do cartunista Maurício Ricardo (@MauricioRicardo): “Ou sou muito besta ou essa é minha melhor frase do ano: ‘Depois do Ronaldo, Adriano é a bola da vez’.”

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DeO

lhoN

oRio

#

Mesmo sendo o twitter a principal fonte de informação desta coluna, quero abrir uma exceção para o importante

trabalho do apresentador Paulo de Tarso nas redes sociais. Para milhares de moradores dos bairros ribeirinhos em Governador Valadares, os meses entre dezembro e março são assim: um olho no céu e outro no rio. A cada subida brusca do nível de água, bate aquela apreensão. Em seu site (www.ptarso.com.br), Paulo mantém um link permanente de informações sobre condições meteorológicas e medições do sistema de alerta de cheias do Rio Doce. O mais bacana de acessar essas informações pelo site do Paulo de Tarso é que está tudo na mesma página: medição do nível do rio (de hora em hora quando passa do nível normal), previsão do tempo, volume de água em toda a bacia, previsão de subida ou descida do rio, além de dados estatísticos como a altura máxima atingida em cada enchente e qual o volume de água necessário para atingir cada bairro ribeirinho. Enfim, todas as informações necessárias, disponibilizadas de forma voluntária; um trabalho que é exemplo de cidadania.

#Simba – filho do técnico Bernardinho, e muitas vezes acusado – sem razão – de estar na seleção brasileira apenas por isso, o levantador Bruninho Rezende (@brunorezende1), tuiteiro de carteirinha e o mais popular entre os atletas da modalidade nas redes sociais, ocupou o topo dos Trending Topics na madrugada do dia 03 de dezembro, quando comandou a espetacular virada do Brasil sobre a Polônia. O apático

time brasileiro, que já tinha perdido dois sets e se encaminhava para levar um “chocolate” dos poloneses, acordou para o jogo com a entrada de Bruninho, que além de levantar lindas bolas, sacou com precisão, defendeu, bloqueou, e até atacou, conquistando a importante vitória na trajetória rumo à vaga olímpica por 3 a 2.

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QUALQUERQUALQUERCOISA

Com o Natal já tão próximo fala-se de nascimento,

presentes, Papai Noel. Mas, eu tinha outro tema em

mente, talvez oposto, e estava em dúvida sobre es-

crever sobre ele, ou não. O que me animou a fazê-lo foi

ler o artigo de Lya Luft na Veja (23/11) sobre “A dama que

palita os dentes” quando afirma que “ter, às vezes, a noção

de que tudo passa pode ser bom, como algo que ilumina a

paisagem”. No artigo ela lembra Clarice Lispector: “um dia,

tinham-se passado vinte anos.” Ou quarenta anos, ou cin-

qüenta...

Me animou também o fato de que sou politicamente incor-

reto, ou seja, “sou do contra”. E não acredito em Papai Noel.

Então, vamos lá: semana passada estive num velório, coisa

que em geral não faço. Um amigo, o Almyr, costuma me di-

zer que terei dificuldades em ter seis pessoas para conduzir

minha urna funerária até à última morada. Primeiro pela mi-

nha notória simpatia, e depois pela resistência que tenho em

prestar solidariedade nesse momentos fúnebres – aqui se

faz, aqui se paga. Achei aquele velório pífio, já fui em outros

que tinham até violão, cachaça e tira-gosto.

De outra parte, engana-se o Almyr: pelas minhas contas,

já tenho cinco amigos garantidos para a espinhosa missão

– se não houver viagens de última hora – e o Uéliton, um

“chapa” do Mercado, de prontidão. Estou tranquilo.

A verdade é que a morte perdeu prestígio e já não vem

acompanhada de manifestações de pesar e saudade, como

antigamente.

O consolo pela partida chega mais depressa para os so-

breviventes e a missa de sétimo dia é o limite da memória.

Já não há discursos ou aquelas frases heróicas, as últi-

mas palavras, como as de Júlio Cézar ao ser apunhalado no

Senado em Roma – “Até tu Brutus?!” (Brutus, que era de sua

base aliada) – ou as de Getúlio Vargas que as deixou escritas

na famosa Carta Testamento.

O luto no vestuário, com as roupas pretas, nem pensar.

Hoje em dia vive-se muito, pouca gente morre cedo – a

morte traumática – e em geral se morre entubado em hos-

pitais, quando a morte já foi

anunciada há algum tempo,

não deixando margem para o

choque do falecimento repen-

tino ou inesperado.

Nem o corpo tem resistido,

e a moda agora é incinerá-lo,

queimá-lo.

Os cemitérios, que antes

eram lúgubres, com mauso-

léus negros, cinzentos, e em

geral de muito mau gosto,

agora são jardins gramados,

extensas áreas bucólicas, até

bonitas. As pessoas come-

çam a encarar “a dama que

palita os dentes”, sempre à

espreita, com mais naturali-

dade.

A propósito, lembro-me de

um caso contado por um amigo e que tem a ver com a for-

ma cínica como os jovens de hoje, cada vez mais egoístas,

veem a morte dos mais velhos. Deu-se que ele estava fora

da cidade e não pôde acompanhar as exéquias de um velho

companheiro de infância. Dias depois, tendo voltado da via-

gem, e ainda planejando fazer uma visita de solidariedade à

viúva, encontrou-se, na rua, com o filho do casal.

Constrangido e ressentido por não ter estado presente

nos momentos dolorosos passados pela família, disse ao

rapaz:

- Pois é... meus sentimentos, eu estava viajando quando

seu pai, aquela grande figura, faleceu. Senti muito não ter

podido estar presente momento tão grave.

E o rapaz:

- É... o velho foi pro saco...

Dingou béu

Page 13: revista

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Page 14: revista

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Mestre em Ciências Sociais. Membro

da Academina Valadarense de Letras

Nestes tempos de disseminação das redes so-ciais, o capitalismo vive sua mais nova tendên-cia: o consumo coletivo, também chamado de

“social commerce”, “social shopping”, “economia compartilhada”, “economia em rede”, “consumo coleti-vo”, etc. Todos esses conceitos expressam uma gran-de mudança no mundo do consumo: o acesso coletivo a produtos que, adquiridos em grupo, são vendidos a um preço mais acessível.

A idéia básica consiste em disponibilizar, através de sites, produtos com descontos atrativos e a mesma qualidade. A oferta vale para um número mínimo de pessoas, dentro de um prazo determinado. Durante todo o tempo em que o produto ou serviço é ofertado, o site divulga o número acumulado de compradores e o tempo que ainda resta para encerramento do prazo de validade da proposta. Para Victor Viñuales, diretor da fundação espanhola Ecodes (Ecologia e Desenvol-vimento) “Estamos falando da transição de uma eco-nomia fortemente lastreada na propriedade para uma economia do compartilhamento, em que o acesso e o uso valem mais do que a posse, com a vantagem de que não temos as preocupações associadas à proprie-dade”.

Grande parte do tempo disponível das pessoas é utilizado para acessar a internet. Nesse novo espaço virtual, os internautas multiplicam e trocam informa-ções através das comunidades dos sites de relaciona-mentos ou plataformas sociais: fóruns, blogs, twitter, etc., contribuindo para gerar mudanças de atitudes e valores. Na verdade, as redes sociais realizam (em tempo real), a mesma função que as fofocas produzem boca-a-boca.

No Brasil, o aumento do poder aquisitivo da popu-lação possibilitou o acesso rápido à internet através de computadores ou de celulares, contribuindo para acelerar o processo de inclusão social digital. Com um simples toque, uma pessoa pode ir ao banco, pagar contas, fazer compras, visitar museus, acessar dados e informações, enfim, conectar-se com outros, local ou globalmente. Entre outras vantagens, significa de-mocratizar informações, solucionar problemas, poupar

tempo e até mesmo dinheiro. São pessoas orientando outras pessoas, numa troca de opiniões e valores.

Apesar de ser ainda uma nova modalidade, a aceita-ção do e-commerce no Brasil tem sido crescente. Os consumidores estão descobrindo que é melhor ouvir outros consumidores do que confiar no discurso corpo-rativo, isto é, na hora de adquirir um produto ou servi-ço, vale mais conhecer a experiência de outras pesso-as do que fazer uma simples pesquisa de preços. Para as empresas, a troca virtual de informações contribui para sedimentar marcas, compartilhar e disseminar produtos e serviços no mercado.

Outra forma de consumo coletivo refere-se à partilha. Temos notícia de que o Grupo BMW e Sixt AG uniram seus esforços para oferecer um produto inovador: o DriveNow, um serviço de partilha de carros que prome-te ser eficiente, completo além de combinar qualidade e flexibilidade no uso. Os veículos contratados podem ser disponibilizados onde quer que o cliente precise deles. A partir de abril deste ano, o sistema DriveNow passou a ser oferecido em Munique e Berlim, com pre-visão de expansão internacional. O sistema começou oferecendo 300 carros BMW entre Mini Coopers e Mo-delos da Série 1; os clientes associados pagam 29 Euros ou 41 dólares por ano para usar um carro que custa cerca de cem mil reais. Além do pagamento ini-cial, o usuário paga 21 dólares por hora para usar um dos carros, sem pagar gasolina. Na Europa, o sistema é mais barato que usar táxi. Na mesma linha, a Toyota desenvolveu, no Japão, um importante projeto de com-partilhamento de carros elétricos entre vizinhos, a ser disponibilizado a partir de 2012.

Enquanto as empresas divulgam campanhas nos sites, os consumidores divulgam a promoção entre conhecidos e amigos, num padrão cultural de partilha social. Nos dias de hoje, vale a pesquisa de preço e... a opinião dos amigos!

Dado o fascínio das ofertas e a lógica de mercado, antes de comprar, pense: Eu preciso? Eu posso? Eu devo?

Depois de tudo isso, se ainda bater ‘aquela culpa’ acrescente: Eu mereço?

ZENÓLIA DE ALMEIDA

Consumo coletivo e economia compartilhada: uma nova tendência

Page 15: revista

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BEIRUTE BUENOS AIRES JOHANNESBURGO LOS ANGELES MARBELLA PARIS PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO TOKYO

200 lojas - 16 países

Carmen SteffensGV SHOPPING

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E-mail: [email protected]

Sabe amigo, há muito tempo não escrevo uma

carta! Você está ligado que vivemos no tempo dos

e-mails,... E carta para você então? A última eu

tinha uns oito anos! Não precisa ficar magoado,

velhinho! Não foi por falta de fé. É que, depois de

certa idade, a gente fica envergonhado... Eu ainda

acredito em você até hoje!

Sabe, este ofício de Pediatra faz a gente acre-

ditar na pureza. E você com esta roupa vermelha,

aquele trenó cheio de presentes é uma bela metá-

fora da pureza. Representa bem a magia do nasci-

mento do menino de Nazaré.

Então, na véspera dos meus 52, resolvi voltar a

escrever! Acho que influenciado pela saudade das

filhas, que não moram mais aqui em casa (só nas

férias). Sabe, estou precisando de um pouco de

magia... Nosso Planeta anda um caos, meu velho!

Não sei se você tem tempo para olhar a internet

aí na Lapônia... O ano todo ocupado com a fábrica

de brinquedos... Pô, Klauss! A Europa está falindo,

meu irmão!

A Grécia e a Itália, que mandaram no mundo por

séculos, estão de pires na mão! “Cê acredita?” E

o resto do continente não vai muito bem das per-

nas... O Japão, coitado, se recupera de um desas-

tre natural... Vem outro! Assim, nem National Kid

agüenta! O pior de tudo, Velhinho, são os Yankes!

Estão num desemprego de dar dó!

Parece que aquele papo de país do futuro está

chegando para o Brasil, meu caro Klauss! E é aí

que você entra com a magia! Você não achou que

eu ia te escrever para pedir um skate!Né não meu

irmão? Não ficava nem bem pra mim... Olha só,

eu sei que você tem prestígio com o chefe... Então,

dá uma força, pô!

Primeiro a tal de corrupção. Bicho!É só o cara

chegar num cargo mais ou menos, pronto! Come-

ça a pedir 10%,12%,15%,,, Virou uma espécie de

etiqueta,Velhinho! Imagine se não tivesse a corrup-

ção. Quanta grana ia sobrar para educação, saúde,

segurança... Dá uma força aí, Klauss!

Sim! E a justiça? Pô véi! A gente não vê ninguém

se dar mal! Assim não dá amigo! Você podia mexer

seus pauzinhos e dar uma acelerada no judiciário!

Outra coisa: o tal do narcotráfico! Abre o olho,

meu velho! Se brincar eles colocam bagulho até

no seu trenó! Sabe, o governador do Rio inventou

a UPP, que tira os traficantes dos morros. Se esse

trem der certo vai melhorar muito pro Brasil. Vê aí,

Klauss, como você pode ajudar!

Tem um negócio que está me pondo doido! Cha-

ma ENEM, todo ano só se vê milhares de jovens

chorando... Pô ,Velhinho, dá uma orientada naque-

le povo do MEC...

Lógico que eu não podia deixar de falar no meu

ofício... Cara, eu vou fazer 30 anos de formado, da-

qui a pouco! Será que não vou ter a alegria de ver o

fim das filas de espera, a extinção dos corredores

cheios de macas, a solução das terapias intensi-

vas sem vaga? O nascimento de dirigentes justos e

o fim da exploração do trabalho médico? Será que

não vou ver renascer o idealismo na Medicina? Pô,

Klauss, pedi demais, né? Mas, dá uma pesquisada

aí com o chefe... Sei lá...

Ah, a minha cidade! Tão linda e tão pobre! Será

que, no seu trenó de presentes, não teria umas

lideranças jovens comprometidas com nossa Go-

vernador Valadares?

Bom, aqui em casa a gente só está querendo

saúde e disposição. Eu e Stela desejamos tam-

bém que nossas filhas continuem estudiosas e

bonitas...

Sim, só um conselho. Não deixe suas renas ma-

tarem a sede no Rio Doce... Dizem que ele está

cheio de bactérias...

Cara, você deve estar assustado com os pedi-

dos... Sei que você é muito atarefado nesta época

do ano... Mas veja só, Klauss, não pedi nada de

muito complicado! Trate de não me decepcionar!

Do contrário, só volto a te escrever quando fizer

90 anos!

Um bom Natal!!!!

Papai Noel

DArLAN CorrêA

Querido

Rua Prudente de Morais, 386, Centro | cep: 35020-460Governador Valadares - MG

33 3271.4220 | 33 3271.3050

TRATAMENTOSRejuvenescimento Toxina botulínica (Botox )Peelings faciais e corporais Preenchimentos faciais: sulcos, lábiosCarboxiterapia – CO2 medicinalMesoterapiaTratamento para redução de medidas (gordura localizada)Tratamento para celulite e estriasTratamento para manchas de pele, rugas, olheiras

CONSULTÓRIO MÉDICO DE DERMATOLOGIA E MEDICINA ESTÉTICADRA. GRAZZIELLA MIRANDA DA SILVEIRA

CRM 41439

CRM 41439Dra. Grazziella M. Silveira

Dermatologia Clínica – Doenças da pele e anexos: queda de cabelo, acne, dermatite, vitiligo, melasma, verruga, ceratose, micose.. Cirurgia dermatológica – Biópsias, Pintas, cistos..

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* Marcos Mendes é jornalista, professor

da Univale e assessor de comunicação

da Câmara Municipal

O vinho sempre manteve uma relação direta com a civilização. Há mais de 2 milhões de anos já exis-tiam as uvas que o homem poderia colher e, desde 6.000 a. C. a videira já era cultivada.

A relação vinho/humanidade se confirma pelas saturnais romanas, pelas bacanais da antiguidade clássica (não confundir com as atuais) e por sua presença na Eucaristia cristã.

Os antigos povos greco/romanos usavam o vinho em seus memorá-veis banquetes filosóficos, de onde surgiu a base do conhecimento oci-dental através do pensamento de Platão, Sócrates, Aristóteles, Epi-curo e outros que fizeram a nossa cabeça.

O vinho é uma bebida diretamen-te ligada à civilização e é nessa perspectiva que o inglês Roger Scruton escreve sobre o signifi-cado filosófico do vinho, no livro Bebo, Logo Existo. O título é uma referência direta ao pensamento cartesiano do filósofo Descartes.

Bebo, Logo Existo aborda temas como as regulamentações econômicas centralizado-ras da União Européia, a obsessão contemporânea por saúde e boa forma, e critica o puritanismo ame-ricano que em 1920 implantou a lei seca. (nada a ver com a nacional e seus bafômetros).

Scrutom, que é filósofo, com carreira acadêmi-

ca em Cambridge, analisa o proselitismo ateu de Richard Dawkins, a fenomenologia de Husserl e o desconstrucionismo de Derida. Nessa parte do li-vro, o autor exercita, estritamente, a filosofia, o que exige mais do leitor.

O livro de Scruton vai além do universo especia-lizado dos enólogos, muitas vezes antipáticos e prepotentes. Ele se apresenta como um “guia de um filósofo para o vinho” e defende a bebida como uma forma de resistência da cultura ocidental con-tra a barbárie multiculturalista que tem invadido a Europa.

A obra de Roger Scruton afirma que o enebria-mento não seria provocado pelo teor alcóolico, mas estaria associado a todas as sensações que o vi-nho provoca sobre o olfato e o paladar.

As qualidades e limitações das vinícolas euro-peias também compõem o livro, que serve ainda como um guia prático de iniciação enófila.

Seja nas celebrações, rituais, banquetes, jan-tares ou informais reuniões entre amigos o vinho sempre será uma boa companhia. E melhor ainda se o interlocutor participar de discussões filosófi-cas complexas, como a existência humana, ou mais prosaicas como os rituais pagãos que nos remetem ao culto grego do deus Dionísio. Seja como for, vi-nho e filosofia sugerem uma boa safra e uma boa leitura.

Bebo, Logo Existo

MArCoS MENDES

Bebo, Logo ExistoTradução de Cristina CupertinoOctavo – 304 págs.

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Com grande experiência profissional e especialista na área de dermato-funcional – que agrega bem-estar físico e estético, proporcionando

benefícios estéticos e reabilitantes, com tratamentos feitos pela própria especialista – a fisioterapeuta Dra. Viviane Peixoto é uma das sócias-proprietárias da Clínica Fisioderm, que, entre outras opções, disponibiliza tratamento conjunto com dermatologista e nutricionista, objetivando perda saudável de peso e medidas.

Sempre dedicada a proporcionar o que há de mais moderno e melhor em termos de resultado, a Dra. Viviane acaba de adquirir o Manthus, aparelho que possui a mais avançada tecnologia no tratamento de gordura localizada, celulite e em pós-operatórios de cirurgia plástica. e como forma de presentear novos e tradicionais clientes, comemorando em grande estilo sua mais nova aquisição e possibilitando maior acesso aos tratamentos, ela oferece promoções especiais.

Além do Manthus, a Dra. Viviane realiza em seu consultório diversos outros procedimentos que adicionam um plus de beleza, bem-estar e autoestima à saúde de homens e mulheres:

Limpeza de pele

Rejuvenescimento facial

tratamento de estrias, celulite e gordura localizada

tratamento pré e pós-cirúrgicos

tratamento para hipercromias (manchas)

Depilação a laser

Dra. Viviane Peixoto:Fisioterapiaa serviço da beleza

Rua Israel Pinheiro, 1729 - EsplanadaTel.: 33 3271-9885

Fisioterapia a serviço da saúde e beleza!

Foto

: Ram

alho

Dia

s

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Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

SURUBA História contada por um ex-diplomata,

e trata das diferenças de temperamento e esti-

lo de Argentina e Brasil: nosso presidente Eurico

Gaspar Dutra iria se encontrar com o presidente

argentino, Perón, na Ponte da Amizade.

Perón surgiu rodeado de seguranças vestindo

o uniforme do exército argentino. Dutra apareceu,

de seu lado, à paisana e com passos miúdos.

Ao se aproximarem a uma distância suficiente

para trocar palavras, Perón ergueu os braços e

teatralmente saudou o “hermano Dutra”, que se

aproximando mais disse em voz baixa: “hermano

não, Eurico”

Galvão Galvão Bueno narrando luta do UFC:

“Chute no saco pode, Arnaldo?”

“Joelhada na boca pode, Arnaldo?”

E o Arnaldo:

“A regra é clara, vale tudo”.

Narrando UFC, com todos os jargões manjados:

“Haaaaja coração, amigo”

Cigano golpeava o rival e ele:

“Um, dois, três, quatro”... “Acabou, acabou, acabou...”

“Junior Cigano... Do Brasil”...

Ainda bem que a luta dos “gladiadores do terceiro milê-

nio” segundo ele, acabou rápido: 64 segundos.

Haaaja coração, amigo !!!

Tem mais Galvão Compatibilidade- Estou me divorciando por compatibilidade de

gênios...

- Como compatibilidade?

- É isso mesmo querida, compatibilidade: gos-

to de cinema, meu marido também, gosto de

praia, ele também, gosto de teatro, ele também,

gosto de homem, e ele também.

É brasileiro?!Papo ouvido na sala de espera de um cinema

durante um festival:

- Qual é o filme das 22h?

- É o “Sindicato de Ladrões” restaurado

- O filme é brasileiro?!

MultaLido no para-brisa

traseiro de um carro na

Av. JK, em letras gran-

des: “Visite Valadares

e ganhe uma multa”.

Por falar em adesivos, não me lembro de ter visto

nenhum BMW ou Audi com o

adesivo “Deus é Fiel”.

RocinhaPrenderam o chefe do tráfico da Rocinha

porque se chama Nem. Se fosse Enem tinha

vazado.

O enigma do tempo- Na cama, são 7h, você fecha os olhos

por 5 minutos e quando os abre de novo são

7h45.

- Vendo seu time na TV sofrendo sufoco

aos 44 minutos do segundo tempo, você

fecha os olhos por 5 minutos e quando os

abre de novo ainda faltam 5 minutos para o

fim do jogo.

ConselhoPai e filho estão conversando sobre

futebol, quando o filho, meio atrapa-

lhado, diz:

- Pai, vou me divorciar. Faz seis

meses que minha mulher não fala

comigo...

O pai fica em silêncio por uns mo-

mentos, depois diz:

- Pensa bem, meu filho. Mulheres

assim são difíceis de arranjar...

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bETO SArTOrI

A Itália no espelho

“Ao contrário do que sustentam alguns politicólogos,

a corrupção inseparável do presidencialismo de coli-

são praticado no Brasil acabará por gerar crises cres-

centes de governabilidade até ocasionar o declínio da

economia e a destruição do regime político.

Os que se fixam apenas nas maiorias legislativas

não enxergam dois fatores que solapam o sistema

na raiz. O primeiro é a destruição da confiança, base,

como ensinava Bobbio, da democracia.

...Em grau distinto, alguns de nossos problemas se pa-

recem aos italianos: crescimento lento, investimento

baixo, incapacidade de aumentar produtividade e com-

petitividade, aposentadorias precoces. Política doente

contagia a economia”.

“Rubens Ricupero”

Água O Shopping Center Norte se manteve aberto

graças a uma liminar. A prefeitura tinha mandado

fechá-lo porque havia gás metano no subsolo. O

José Simão então afirma: “Agora a gente esco-

lhe shopping igual água mineral: com gás ou sem

gás”.

Por falar em água,e a nossa água... heim?!!!

Em festa de jacu, inhambu não pia

Barriguinha ódio:

É aquela barriguinha sarada

que as mulheres veem nas ou-

tras e ficam com ódio.

Jornal NacionalFátima Bernardes saiu do

Jornal Nacional. O José Simão

comentando: “Largou o mari-

do na bancada! Mais uma du-

pla sertaneja desfeita. Agora

é ‘breaking news’ sem chapi-

nha!”. Mais: “Fátima Bernar-

des abandona o marido para

fazer programa”.

Manchete do caderno Mercado da

Folha:Senadores dos EUA que-

rem acelerar vistos para

brasileiros. Outro grupo pro-

põe eliminar exigência.

Nada como um dia após

o outro...

É fria, Neymar!Amigos de Neymar que jo-

gam na Europa falaram com

ele sobre as temperaturas de

lá, abaixo de zero. Assustado o

craque, então, assinou com o

Santos até 2014. O cabeleirei-

ro de Neymar comemorou.

“Escrever bem é escrever claro, não

necessariamente certo.Por exemplo: dizer

escrever claro não é certo, mas é claro,

certo?” Luiz F. Veríssimo

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Lincoln – De onde você é? Nasceu aqui, sua família é daqui? Como é a sua história em Valadares?

Lierte – Nasci aqui, em 1979, ano da grande enchente, no mês de novembro, com o Dr. Homero, no Hospital São Lucas. Vivi quase todo o tempo aqui, exceto por um período em que morei fora do país. Morei nos Estados Unidos, como muitos valadarenses, mas a nossa experiência foi diferente, porque fui para lá com minha família toda. Meu pai queria viver uma experiência nova, e fiquei lá durante quatro anos com meus pais e meus irmãos. Foi uma experiência muito boa, ficamos no Estado de Conneticut, numa cidade perto de Denver, perto de Dartford, uma região essencialmente de americanos e de portugueses. Eu tinha um tio em Newark e quando ia visitá-lo, aí sim, conhecia a realidade dos brazucas. Em Newark não era nem necessário falar inglês, dado a quantidade de brasileiros lá.

Adolpho – Você tem votos lá? (risos)

Lierte – Tenho, tenho.

Carlos – Você chegou a trabalhar lá?

Lierte – Não. Fui para estudar e permaneci lá como estudante. Aqui em Valadares comecei estudando numa escola chamada Pequeno Príncipe. Depois fui para o Presbiteriano e, depois de algum tempo, voltei ao Presbiteriano, mas aí já como professor. Dei aula de inglês, tenho uma boa formação nesse idioma. Fiz também o curso de Direito, na Fadivale, sou bacharel, e atualmente estou terminando uma pós-graduação em Gestão Pública.

Carlos – Você já falava inglês, quando foi para os Estados Unidos?Lierte – Não. Devo muito nesse aspecto à minha mãe, que me colocou

numa escola de tempo integral que funciona. Ela e meu pai trabalhavam e eu levava uma vida de estudante.

Carlos – Você falou em escola de tempo integral que funciona. Você conhece lugares onde não funciona?

Lierte – Aqui em Valadares não funciona (risos). Aqui é uma novela mexicana a escola de tempo integral. E eu provo.

Carlos – Você diria que a escola em tempo integral em Valadares é um erro total?

Lierte – De maneira nenhuma. Falar que é um erro total seria ser imbecil. O erro está na falta de planejamento e de gestão. A idéia não se discute. E quando se denuncia isso, “ah, não pode denunciar”.

Adolpho – Vou fazer um pedido: acho que o tema de escola de tempo integral é muito importante, mas não se pode ficar comparando qualquer coisa daqui com os Estados Unidos, porque é despropositado.

Lierte – Sim. Aí é covardia. Mas a sugestão que demos, como vereadores, e que coincidia com o programa da prefeita, era instituir a escola de tempo integral de maneira gradativa. Há estruturas, hoje, de escolas, onde é impossível trabalhar...

Adolpho – Acho que essa questão de escola de tempo integral se

“Todo mundo tá de saco cheio com os vereadores, tá de saco cheio com a Prefeitura, mas ninguém tem ação.”

“ ILUS

TRAÇ

ÃO A

DOLP

HO C

AMPO

S

ENTREVISTA - Lirte Júnior

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baseia numa idéia tão fundamental, que a gente pode criticar, mas sempre com algum freio na crítica, para dar mais incentivo, e ver se a coisa chega a funcionar bem. Se a prefeita conseguir, ao longo do mandato, deixar isso razoavelmente implantado, ela já terá justificado o mandato.

Lierte – Concordo. Mas ao mesmo tempo, para implantar, a primeira coisa seria ela ter do seu lado os educadores. Não foi feito incentivo aos educadores, muito pelo contrário. Se o professor está insatisfeito, o que ele vai passar para os alunos? O professor tem que estar motivado.

(Lierte desfia uma série de críticas pontuais)

Adolpho – Lierte, vou lhe fazer uma pergunta definitiva: o próximo prefeito, ou prefeita, qualquer que seja, tem condições de voltar atrás na questão da escola de tempo integral?

Lierte – Não tem jeito de voltar atrás. Seria um retrocesso...

Adolpho – Então já alcançamos uma vitória. Quero registrar que esta minha posição não significa que eu seja a favor da prefeita. Sou a favor da idéia.

Lierte – O problema é que a idéia começou a ser implantada sem nenhum planejamento.

Lincoln – Acho as críticas válidas, especialmente vindas de um vereador, e acho que o Poder Público peca sempre por falta de planejamento e de gestão, o que proporciona muito desperdício.

Lierte – Temos denúncias na Câmara de que alimentos estão sendo jogados fora. Está havendo desperdício...

(Lierte desfia mais uma série de críticas pontuais. Adolpho pede que se mude de assunto, caso contrário a entrevista será consumida com o tema de escola de tempo integral. Não adiantou muito)

Carlos – Certa vez, a gente questionou a prefeita sobre esses atropelos na implantação da escola de tempo integral, e ela respondeu lembrando os Cieps, na época de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, quando se pensou primeiro nas estruturas físicas para implantação da idéia. Oscar Niemeyer projetou os prédios (Cieps), que foram construídos, mas a sociedade não comprou a idéia da escola de tempo integral. Depois veio Moreira Franco como governador, e os Cieps se tornaram elefantes brancos. Ela então disse que aqui se pensou o contrário: não tínhamos estruturas físicas adequadas, mas a intenção foi de vender a idéia, convencer os pais, a sociedade. Por outro lado, há pouco tempo, fui entrevistar uma mulher, e a matéria nem era sobre educação, e eu cheguei à casa dela, no Bairro Planalto, e perguntei: “Quantos filhos a senhora tem?”. - “Tenho cinco filhos”. - “E onde estão os meninos”. - “Na escola”. - “Escola de tempo integral?”. - “Sim”. – “E o que a senhora acha da escola de tempo integral?”. – “Meu filho, eu não faço mais café da manhã, não faço almoço, não faço lanche, e às vezes não

faço janta. Estou economizando mais de R$ 350 por mês. Escola de tempo integral é a oitava maravilha do mundo...”

Adolpho – Agora, isso eu vou cortar, viu?... (risos)

Lierte – A idéia de escola de tempo integral é bênção, principalmente para comunidades mais carentes. Mas estou criticando a forma e a prefeita precisa rasgar o plano de governo dela, e eu posso falar porque ajudei a fazer o Programa. E o compromisso dela era implantar a escola de tempo integral de forma gradativa, a partir de 2009.

Adolpho – Agora, vamos adiar essa discussão. Vamos começar do começo. Você é do PMN, e continuou no PMN. Na Câmara,

seis vereadores mudaram de partido. Por outro lado, você era da base aliada da prefeita, fez campanha para ela, etc. Então, como você vê essas mudanças de partido, e como foi o rompimento, essa mudança de rumo, estando você agora na oposição.

Lierte – Primeiro, não mudei de partido, porque tenho vida partidária. Quem mudou de partido mudou porque não tinha vida partidária. Fui para o PMN por opção, pela filosofia do professor Celso Brant, criador do partido. Fui, felizmente, o mais votado da coligação da Elisa, e fiquei em terceiro lugar geral, com 2.385 votos. Pedi votos para a Elisa, subi em morro com ela...

Valéria – Para a Elisa e para o Brito ...

Lierte - ... meu partido, na época, era historicamente ligado ao grupo do PT. Vale lembrar que o vice-prefeito do Fassarella, o senhor Gerson Peixoto, é do meu partido até hoje. Quando houve o rompimento? Eu tinha chegado na Câmara com um certo prestígio, tanto é que a prefeita me convidou, e eu fui o líder dela na Câmara. Agora, no dia em que a prefeita, numa reunião de secretariado, falou: “Eu vou para o Hospital, vou entrar no Hospital e só saio de lá quando o problema da saúde estiver resolvido”, eu entrei em crise. Fiquei tão assustado com isso, que

fui a Belo Horizonte conversar com o Marcus Pestana, que era secretário de Saúde, e o hoje presidente municipal do meu partido era funcionário do Marcos. Falei com ele: “Como é que ficamos? A prefeita disse que só vai sair do Hospital depois que resolver o problema da Saúde”. Ele disse: “Que Deus tenha misericórdia de vocês”. Voltei, fui para a Tribuna da Câmara, e renunciei à liderança do bloco da maioria, por entender que aquilo era um factóide, um desrespeito com o pessoal da área médica, e com a própria secretária de Saúde dela.

Valéria – E em que momento partiu para ser oposição?

Lierte – Ok. No final do ano de 2009, a prefeita chamou uma coletiva e eles fizeram um balanço de 2009, e nesse balanço já usaram mentiras. Tem coisas que apresentaram em 2009 e que agora, quase 2012, não estão prontas ainda. E quando

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eles colocaram as metas para 2010, aquilo foi meu caixão. Pensei: “Não tem jeito disso se realizar”. Isso aconteceu no dia 20 ou 21 de dezembro de 2009, e ali eu decidi: “Não quero continuar com o governo”. Alguém então me falou que eu ia ter um problema com meu partido, que era alinhado com a prefeita. Respondi que não teria problema, porque meu partido tem estatuto e se eu estiver insatisfeito não vou sair do partido, e sim compartilhar minha insatisfação com o grupo. Fiz uma reunião com o partido, e na época o pessoal não queria sair por conta dos cargos, inclusive o vice-presidente do partido, o Antônio Fernandes, pessoa que respeito muito e que me recebeu muito bem no PMN. Mas, temos visão política diferente. Penso que mais do que ter um cargo na prefeitura, o importante é poder participar. A prefeita, hoje, não ouve nem a ela mesmo, ouve ,sim, uma meia dúzia que manda na Prefeitura de Governador Valadares.

Valéria – Há quem diga que se ela ouvisse mais o Silvano as coisas iriam melhor.

Lierte – Discordo. Discordo porque quando o Silvano entrou não vi melhoras, ao contrário, vi piora. Se o Silvano fosse muito bom eles não tinham me perdido. Se ele fosse muito bom eles teriam ganho a eleição na Câmara, e eles perderam. Foram incompetentes na primeira eleição, e foram incompetentes na segunda.

Valéria – Lierte, em que momento o pastoreio entrou na sua vida?

Lierte – Entrou na minha vida em 1989, quando ainda era criança e queria ser batizado, e na região onde morava, no EUA, não tinha Igreja Batista. Então, meu avô ligou pra mim, aqui do Brasil, e pediu que eu lhe desse a oportunidade de me batizar.

Valéria – Ele era pastor?

Lierte – Sim, ele sempre foi pastor. Ele é o pastor número 80, no Brasil. Sempre fui fã do meu avô. Não posso afirmar que sou pastor por causa dele, mas sempre achei a vida dele muito interessante. Pastoreio não é profissão...

Adolpho – Você não ganha nada para ser pastor?

Lierte – Ganho.

Adolpho – Então é profissão.

Lierte – Meu avô foi sempre um incentivador do nosso ministério. Com 12 anos de idade, já confiava o púlpito para mim. Eu pregava com 12 anos, na Vila Isa.

Carlos – Lembro-me de que numa das primeiras intervenções que eu vi de você, na Câmara, a gente esperava que você citasse a Bíblia, e você citou Maquiavel. O fato de ser pastor ajuda na atuação na Câmara?

Lierte – Na Câmara, não vou deixar de ser pastor, mas ali estou vereador. Ali, na Câmara, é como se fosse uma arena de guerra, só que a guerra das palavras. E você tem que usar as armas que você dispõe.

Carlos – O pastor vem em socorro do vereador, de vez em quando?

Lierte – Infelizmente, não.

Adolpho – O Espírito Santo se recusa a baixar ali (risos).

Lierte – O Espírito Santo me dá força, sim, mas eu me preparei para ser vereador. Entrei na Faculdade de Direito já com a intenção política, e inclusive ganhei duas eleições no Diretório Acadêmico. Foram os primeiros passos políticos.

Carlos – Há três anos atrás, por pedir votos para o partido e para o PT, membros da sua igreja te cobraram por você estar aliado a partido que defende aborto, etc?

Lierte – Perdi voto. Perdi voto. Hoje eu tenho quatro apoiadores que falam que não me apoiaram na eleição passada, porque eu estava junto com o pessoal que apoia Parada Gay, que apoia aborto...

Carlos – Qual é a sua opinião, hoje, sobre Parada Gay e homofobia?

Lierte – Soltaram na internet um boato de que eu ia fazer uma paralisação em frente à Prefeitura. Eu não fiz isso. Eu fiz manifestação democrática na Câmara. Primeiro ponto: sou contra Parada Gay, isso é fato. Qualquer sociedade evoluída precisa primar pelo respeito às outras pessoas. Acho que a Parada Gay não é uma festa boa para a família, e estamos vivendo uma situação de desrespeito à própria Constituição: eles não aceitam críticas, não podem ser criticados, o PL 122 coloca-os num status em que se eu for fazer uma exegese com relação à prática da homossexualidade, na palavra, eu vou poder sofrer processo a nível criminal...

Carlos – Se você fosse prefeito liberaria a Praça dos Pioneiros para a Parada Gay?

Lierte – Eu teria muita dificuldade...

Adolpho – A eleição está próxima, hein! (risos)

Lierte – ...eu teria muita dificuldade para esse tipo de ação. Entendo que é legal qualquer cidadão se manifestar onde quer que seja. O prefeito não tem poder para impedir qualquer tipo de manifestação. Estou sendo sincero ao expor meu posicionamento pessoal. Não sou homofóbico, mas a lei me coloca como homofóbico. Está havendo uma deturpação quando se coloca a comunidade homossexual como uma raça acima de qualquer crítica. A lei entende que qualquer manifestação religiosa contra o ato da prática homossexual é crime. Para construir uma sociedade melhor

“nós temos um projeto alternativo para Valadares. Precisamos de uma terceira via...”

ENTREVISTA - Lirte Júnior

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devemos ser tolerantes. Agora, ser tolerante é diferente de ser conivente, e conivente eu não sou. A agenda no Brasil está equivocada nesse aspecto.

Lincoln – Quero fazer uma pergunta, num tema que me interessa, que é gestão, planejamento, onde acho que temos obrigação de avançar no setor público. Participei de uma audiência pública onde o INDG apresentou um estudo que constatava que Valadares tinha 8, 9 mil funcionários públicos, e a máquina funcionaria com 5 mil funcionários...

Lierte – 5.235. Agora, não se trataria de coragem política para fazer conforme você falou. Temos uma situação em que a prefeita se nega a tomar uma atitude que ela precisa tomar, que é chegar no eixo de equilíbrio fiscal. O próximo prefeito de Governador Valadares vai ter que exercer uma ação, queira ou não. O Ministério Público mandou fazer concurso, foi feito o concurso, mas a prefeita não dispensou os apaniguados políticos. A máquina está inchada. E temos um funcionalismo público sofrido. Por que não foi feito um reajuste para o funcionalismo? Porque a máquina está estourada. E temos que ser corajosos para fazer uma auditoria judicial na Prefeitura de Governador Valadares.

Carlos – A Câmara pode pedir isso, essa auditoria?

Lierte – Eu já pedi. Inclusive pedi isso no mês passado, quando fizeram um decreto, que eu chamo de decreto- calote, para não pagar. Restos a Pagar no valor de R$ 12 milhões, e o Diário do Rio Doce publicou isso. E uma coisa que me chamou a atenção: uma dívida com o Correio, de R$ 30 mil. Valor redondinho. Estou defendendo e vou defender essa auditoria judicial, seja lá o que vier pra mim no futuro. O orçamento para ser votado em dezembro é de quase R$ 1 bilhão, é de R$ 728 milhões. Não é pouca coisa. Falta é a Prefeitura de Governador Valadares querer fazer parcerias com fundações sérias, como a Fundação João Pinheiro, que forma administradores públicos todo ano, e é uma das melhores escolas do país. Que dia você viu um prefeito de Valadares ir lá para contratar uma consultoria? Não, você vê é a Prefeitura contratando consultoria de empresa do Rio Grande do Sul, que é o caso da Ibrama, no valor de R$ 12, 670 milhões, que deu pano pra manga e não funcionou. Quando fui para o Ministério Público, denunciei e o contrato foi desfeito, a Prefeitura ficou em maus lençóis. Estive num dos melhores escritórios de Belo Horizonte e perguntei: “ Dr. José Nilo de Castro, quanto vocês cobram para fazer o serviço que está descrito nesse contrato, em Governador Valadares?”. Responderam: “R$ 1,2 milhão”. Estive depois com o Dr. Davi Barbiere, que é procurador da Câmara Municipal de Congonhas, e fiz a mesma pergunta. Ele respondeu: “Minha empresa cobraria R$ 800 mil”. O contrato que a prefeitura tinha com a Ibrama é de R$ 12, 670 milhões. Não é à toa que o Ministério Público acatou nossa denúncia e o contrato foi desfeito.

Carlos – Por falar em despesa, você foi pelos 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 ou 21 vereadores?

Lierte – Fui pelos 21 vereadores, primeiro pela decisão do meu partido, depois pelas reuniões que houve na Câmara, quando nos posicionamos assim.

Carlos – Você acha que a Câmara discutiu o assunto à exaustão, como deveria?

Lierte – Foram sete meses de discussão...

Carlos – Mas a população participou dessa discussão?

Lierte – Os segmentos da sociedade foram convidados para as discussões.

Carlos – Aos 44 minutos do segundo tempo a sociedade percebeu o que estava acontecendo e se mobilizou.

Lierte – E foi um movimento espetacular da sociedade valadarense. Mas a ação foi intempestiva...

Lincoln – A sociedade se manifestou e o vereador representa a sociedade e, portanto, deveria ter havido mais discussão. Na eleição a sociedade vai ter a oportunidade de manifestar a sua insatisfação. Faltou maior sensibilidade aos vereadores.

Adolpho – Muita cosia poderia ter sido feita, e não foi feita, mas o ponto é o seguinte: queríamos saber, e você afirmou ter sido a favor de 21 vereadores. Ponto.

Lierte – Preciso dizer que fui a reunião na Associação Comercial e propus que se conversasse com os vereadores, e a questão seria discutida pelos vereadores, de novo, mas a ação, literalmente, passou por cima de tudo e virou uma luta de egos da turma lá: Taquinho, Albino e meu grande amigo Dr. Francisco Shimabukuro Jr. que entrou no negócio...

Adolpho – Eu também entrei. E não tem nada de ego, não. Vinte e sete mil assinaturas é luta de egos? (risos)

Carlos – A impressão que ficou foi que os vereadores empurraram tudo com a barriga, principalmente a Comissão de Constituição e Justiça, até se esgotar o tempo regulamentar.

Lierte – O episódio foi muito negativo.

Carlos – A Câmara perdeu uma oportunidade única, perdeu o bonde da história. Tinha que ter havido o debate.

Valéria – Eu era a favor dos 21 vereadores, mas fiquei indignada com o fato dos vereadores terem se recusado a debater.

Carlos – Além do candidato do PT, teria outro candidato que seu partido não apoiaria de jeito nenhum?

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Lierte – Meu partido... nós temos um projeto alternativo para Valadares. Precisamos de uma terceira via...

Valéria – Você é o candidato da terceira via?

Lierte – Estou à disposição do meu partido, para o que ele determinar. Sobre ser candidato, isso é em junho do ano que vem que vai ser tratado. Respondendo ao Carlinhos sobre o não apoio a outro candidato, temos uma orientação para não caminharmos com o PT e o PTN.

Adolpho – Quem daqui é do PTN? O Darly é? (risos)

Lierte – O PTN teve aqui uma história muito pequena. O meu amigo Marcos Fraga mexeu com o PTN aqui, mas não teve muito sucesso.

Lincoln – O fato é que a política, em Valadares, está polarizada. Vocês estão tentando a terceira via; e se não for possível essa terceira via?

Lierte – Você participou de um movimento numa Cooperativa de Crédito, buscando alternativa, se contrapondo à situação. Foi salutar o processo? Vocês acham que saíram derrotados daquele processo? Formou-se ali um grupo que está, hoje, consolidado. Nós queremos fazer isso aqui em Valadares.

Valéria – Vocês, então, terão candidato a prefeito de qualquer jeito?

Lierte – Está muito cedo ainda. Falar que não haveria possibilidade de composição seria ser muito insensato. Agora, o PSDB achar que vai tomar a cidade, sem ter uma conversa com o PMN, é impossível. Nós defendemos um governo diferente, e estamos abertos para fazer a discussão política, mas vamos trabalhar para termos cabeça de chapa. Vocês falam: “vocês são oposição”. Ok. Não sou oposição, oposição é o PSDB. Agora, tudo que denunciei do PT foi em cima de fatos, quebra de fundamentos legais, e o Ministério Público acatou todas as nossas denúncias...

Valéria – Pêra aí... os caminhões do SAAE estão aí até hoje.

Lierte – Dia 6 de dezembro vou estar com o Dr. Leonardo Cabral. Por quê? Eles (os caminhões) estão até hoje na rua, mas já foi aberto inquérito, já está na fase de manifestação do Ministério Público, e creio que até o início do ano vamos ter surpresa aí. O primeiro escândalo, que denunciei, do governo Elisa, foi a questão do direcionamento da licitação da publicidade para a ZP. Naquela ocasião, muita gente me crucificou e a própria Secretaria de Comunicação foi para o jornal: “Eu quero ver quando o Ministério público se pronunciar”. Ele se pronunciou, a Ação Pública saiu.

Adolpho – Sabe-se que a Prefeitura está fazendo uma nova licitação para atender a área

de Comunicação e, pelas informações que obtive, ela não vai ter tempo para isso. A Prefeitura vai ficar sem agência de propaganda? É isso?

Lierte – Olha, o dinheiro que seria usado pela Secretaria de Comunicação, que não é pouco, vai ser usado de outra forma. Vai ter agência, ano que vem é ano de eleição, há interesse da prefeita e do grupo dela fazer essa licitação. Agora, ela (a licitação) tem que ser feita de acordo com a lei, senão vai dar pau de novo. Quando fiz a denúncia, a Áurea inclusive entrou com uma ação de danos morais contra mim.

Lena – E o resultado dessa ação?

Lierte – Vai ser agora em fevereiro a primeira audiência. Agora, veja, eu como vereador uma das minhas funções é de fiscalizar, poxa, e ela entra com ação. Foi ela que fez a coisa errada, não fui eu.

Carlos – Ao entrar com uma ação de danos morais, ela sinaliza para a sociedade: “olha, ele está mentindo”.

Lierte – Penso que ela entrou com a ação num rompante, e política você não se faz com rompante. Logo após, o Ministério Público acatou minha denúncia.

Carlos – O vereador exercer o papel dele, como vereador, é salutar; que ele seja oposição. Agora se você fosse da base, se estivesse na situação, será que você estaria executando esse papel de fiscalização?

Lierte – Desde que assumi o papel de liderança de governo eu criticava, basta ver as fitas. Vereador não pode ser despachante de luxo. O maior problema é você chegar a vereador ou deputado dependendo disso para comer.

Adolpho – Você está querendo dizer com isso que os outros vereadores são assim?

Lierte – Não. Mas, infelizmente, e isso é no sentido amplo dos legislativos, é que os legislativos em todas as instâncias, se tornaram despachantes de luxo. E só justifica ser do legislativo se você cumprir seu papel fiscalizador.

Carlos – Você diria que aconteceu com o Heldo Armond o mesmo processo, como o seu, só que o dele foi mais demorado?

Lierte – Meu processo foi um pouco diferente, porque o Heldo ainda tinha a fantasia do PT mudar. Eu já entrei sem fantasia, já sabendo da realidade. E outra coisa: o Heldo não tem o mesmo perfil meu. Eu não gosto de deixar a coisa no ar. Por exemplo: o trator do aeroporto? Tá no ar até hoje, fez-se a denúncia do trator, tem um réu confesso. Levaram pro Ministério Público? Não levaram. Eu vou pro Ministério Público, vou para a Polícia Federal...

Adolpho – Lierte, precisamos esclarecer para os leitores todas essas informações que vão surgindo aqui: denúncias que envolvem a Comunicação, o Saae, agora o trator... Por favor, vamos sucintamente explicar o que provocou essas denúncias, para que os leitores possam entender.

“Heldo tinha a fantasia do PT mudar. Eu já entrei sem fantasia”

ENTREVISTA - Lirte Júnior

Um novo conceito de moda masculina de Governador Valadares.Criada especialmente para você que está sempre antenado

no mundo da moda, e sabe que exclusividadee bom gosto vem em primeiro lugar.

A tendência é ser elegante.

Rua Belo Horizonte, 333 - Centro/GVTel.: 33 3271-3429

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Um novo conceito de moda masculina de Governador Valadares.Criada especialmente para você que está sempre antenado

no mundo da moda, e sabe que exclusividadee bom gosto vem em primeiro lugar.

A tendência é ser elegante.

Rua Belo Horizonte, 333 - Centro/GVTel.: 33 3271-3429

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Lierte – Em ordem cronológica: com relação à Comunicação, recebi uma denúncia de um cidadão, no meu gabinete. Ele havia feito a mesma denúncia na Câmara, e os vereadores do governo rejeitaram a denúncia do cara, Robson Gomes Natal. Achei que se o cara teve peito de fazer a denúncia, a Câmara tinha que acatar e investigar. O pessoal entrou em parafuso – e eu era governo, tá? E eu falei com o denunciante que ele tinha que fazer um ofício, formalizando a denúncia. Eu apresentei a denúncia de falhas na licitação, tais como direcionamento, uso de critérios subjetivos, ao Ministério. Público, que acatou e entrou com uma Ação Civil Pública, e anulou o contrato. Com relação ao Saae, o Tribunal de Contas do Estado não permite a questão de locação de veículos com promessa de doação no final do pagamento. Existe uma súmula, uma jurisprudência, nesse sentido. O procedimento poderia ser – entre aspas – sanável, se tivesse um projeto autorizativo na Câmara. Mas seria interessante pedir bênção aos vereadores? Ia chamar a atenção. Aí, uma compra que poderia ser de seis milhões e poucos de reais, a prefeita pagou dezessete milhões e cacetada. E vai que eu estava em Itabirinha, visitando meu amigo Aurélio, e mencionei o assunto. Ele disse: “Lierte, essa empresa é de Goiânia? Esse pessoal veio aqui e está rodando a região oferecendo aos prefeitos os produtos deles. E eu tenho um parecer do meu procurador desaconselhando qualquer negociação nesse sentido”. Vocês podem não saber, mas Valadares é o único município que paga IPVA de carro. São coisas que arrebentam a gestão. A empresa é de fora, e nenhuma outra empresa concorreu.

Carlos – Na sua opinião, foi incompetência ou má fé?

Lierte – Pode ter gente, no processo, inocente, mas com certeza tem muito interesse por detrás. Não é à toa que sofri perseguições e até tirei minha esposa daqui da cidade. Prefeitos de outras cidades me deram um “kit prefeito”, ensinando como os prefeitos devem agir para comprar da Embrascol. Tá na CPI, tá na mão do promotor. Existe uma lei municipal indicando que o órgão oficial de imprensa para dar publicidade aos atos é o Diário do Rio Doce e publicaram no Hoje em Dia, para não chamar a atenção. Isso é um vício insanável.

Carlos – Vocês chegaram a apurar se alguém da prefeitura estaria levando algum nessa?

Lierte – Nós pedimos o indiciamento, no meu voto em separado, de duas pessoas: o procurador do Município e o Diretor da Autarquia.

Carlos – Isso poderia ser motivo de impeachment, por exemplo?

Lierte – Poderia, mas infelizmente, via Câmara, nós não temos força para isso. Façamos um raciocínio: o caso da administração passada foi de R$ 1, 800 milhão; nós estamos falando, hoje, só na minha mão, de R$ 40 milhões de desvio. Falta na administração alguém para bater na mesa: Nessa administração não temos isso! De três a seis pessoas mandam na prefeitura. Tenho certeza de que até hoje a Elisa não sabe o que foi a licitação da publicidade. Ela não entendeu até hoje, ela é ludibriada.

Adolpho – Desculpe, mas você fala coisas que a gente precisa explicar: você diz de três a seis pessoas, e a diferença é de 100%. Se fosse três a quatro, tudo bem.

Lierte – Três aqui na cidade, e de fora da cidade mais uns três. As grandes licitações são para empresas de fora. Os empresários de Valadares têm medo de licitar.

Carlos – Lierte, a prefeita é refém de um grupo?

Lierte – Se você quiser ser um prefeito refém de um grupo econômico você é. E eu digo: será que vale a pena pagar esse preço?

Adolpho – O Carlos perguntou diretamente: ela é refém? Você não respondeu...

Lierte – No início talvez ela fosse refém, mas hoje ela é parte. Você vê que ela, na ocasião que teve de mudar o rumo da administração dela, retrocedeu. A modificação do secretariado dela foi eminentemente política. E sem estratégia, porque não conseguiu aglutinar os grupos, e quem está com ela está insatisfeito. As bocas maiores do sistema precisam ser alimentadas e ela não tem pulso para racionar a ração, do mais gordão, e fazer uma “graça” para o menor. É uma questão de desesperança, porque você não vê projeto de fato na gestão dela. Vão aparecer obras, mas obras da Vale. Eles não vão poder reivindicar a paternidade, coisa que criticaram no passado. E a Vale não está fazendo mais que a obrigação. A Vale não paga IPTU, e eu já fiz as contas: seriam quase R$ 300 milhões por ano. A Vale não faz favor para Valadares. Qualquer prefeito de Valadares vai trazer obras da Vale, para que consiga aqueles protocolos que ela consegue, de empresa social, de empresa isso, empresa aquilo. O único projeto que eu vejo, mesmo assim com a parceria da iniciativa privada, foi a questão da política habitacional. Isso é indiscutível, mas o que mais? Nada foi feito, porque ela não tem equipe. Sobre explicar as denúncias que o Adolpho pede: é o caso da licitação na Saúde. Um grupo de empresários foi ao meu gabinete e fez a denúncia. Pedi de novo: “Faz um ofício que vamos investigar”. O fato é que no processo licitatório houve duas empresas com assinaturas falsificadas: uma de Contagem e outra de Betim. Eu fui lá com a minha equipe. Uma das empresas não participa de licitações e a outra nunca participou de licitação em Valadares. No orçamento delas, falsificaram as assinaturas. Um dos empresários não queria falar, e eu disse: “Meu amigo, não tem mais jeito, já fui à polícia, já fiz a denúncia”. Aí, ele fez e assinou a declaração e foi no Cartório para registrar. Quando voltei para Valadares a coisa já estava estourando, um repórter da Globo tinha feito a matéria e tinha a tinha a gravação dos empresários falando, e inclusive isso está na Polícia Federal.

Adolpho – Isso é recente?

Lierte – Início do ano. A licitação rebentou o escândalo com o Dr. José do Carmo sendo secretário, mas o negócio foi feito na época da Iara. E o que me deixou encucado é o incêndio que houve lá na área do depósito dos papeis de licitações...

Adolpho – Mas aquilo foi acidente, mesmo... (risos) O resto é maledicência...

“A máquina está inchada. E temos um funcionalismo público sofrido.”

ENTREVISTA - Lirte Júnior

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Lierte – Encaminhei o caso para a polícia e para o Ministério Público, e inclusive um dos empresários está acionando a prefeitura, por danos morais.

Valéria – Falta o trator...Adolpho – O trator não tem explicação (risos)Valéria – Foi um acidente... (risos)

Lierte – O caso do trator, por que não levaram para o Ministério Público? Não entendo isso.

Adolpho – Lierte, estamos aqui como imprensa, e te pergunto: a imprensa tem te dado cobertura para fazer uma manifestação, uma denúncia?

Lierte – Me lembro do vereador Geovanne Honório, durante o governo Mourão, dizendo que a imprensa não lhe dava espaço, etc. Vejo, hoje, que a imprensa de Valadares é coerente, que mostra os dois lados da moeda, que dá espaço para os dois lados, oposição e governo. O erro da prefeita foi ter posto no comando da Comunicação Social uma pessoa que não tinha habilidade para lidar com a imprensa. A imprensa tem que ser respeitada. Assim como a educação, emprego, etc, são prioridades, a imprensa também é. Este governo não respeita a imprensa. Dentro do assunto imprensa quero registrar que tive bons mentores de relacionamento com a imprensa: um foi o Dileymárcio, através de quem eu comecei na televisão, outro é o Mendes. São duas pessoas que eu escuto muito... e me criticam.

Lincoln – E o Iprem?

Valéria – Sobre esse assunto me reporto ao Luizinho (Luis Alves Lopes), que eu admiro e que me falou que na época dele na administração tinha oposição, tinha o Geovanne e a Cida, tinha o Ministério Público, e atrasos não eram tolerados, e que nessa administração o povo faz e acontece, se fez um acordo que ninguém consegue entender. Como é que é isso?

Lierte – Não sei se vocês sabem, mas existe uma Ação civil Pública que impede a prefeitura de fazer o procedimento que foi feito, o empréstimo. Não pode.

Adolpho – Mas já fez...

Lierte – Na mesma ação, o Ministério Público pede a devolução dos R$ 8, 555.000,00 que a prefeitura pegou. Agora, eles vão brigar com a Justiça. O Iprem virou a Bolsa da Viúva. Todo mundo pega dinheiro lá. A questão com o Iprem que mais me preocupa é que existe uma certidão negativa que o Iprem precisa dar para o município, para habilitá-lo a receber essas verbas de convênios. Pouca gente sabe disso, e para essa certidão negativa ser dada, para o gestor, ele precisa estar em dia. Na virada do ano, se a prefeita não estiver em dia, eles vão ter problema. E na virada do ano nós temos que estar em cima do Iprem, vigiando. Inclusive, no caso do Conselho Deliberativo, com relação ao terreno do Iprem, teve até Polícia Federal lá, porque essa questão de Previdência já é de competência da Polícia Federal. Os conselheiros do Conselho Deliberativo do Iprem estão, também, acionando o Ministério Público. Infelizmente, quando o gestor parte para a irresponsabilidade fiscal...A questão do Iprem requer ação imediata da Polícia Federal, do Ministério Público. Infelizmente, temos na Câmara pessoas comprometidas com os interesses do Executivo.

Carlos – A prefeitura tem condições de evitar que essa bomba do Iprem exploda?

Lierte – O Iprem já explodiu. Como é que a prefeitura vai devolver R$

8.500.000,00? Me parece que em Valadares nós estamos num momento em que o pessoal está anestesiado. Ninguém faz nada! Todo mundo está de saco cheio com os vereadores, tá de saco cheio com a Prefeitura, mas ninguém tem ação. Eu chego no Ministério Público está lá aquela pilha de processos, estou até com vergonha do Dr. Leonardo. Não sou enjoado, mas tenho que dar o feed-back. Se você analisar do ponto de vista da Lei de Responsabilidade Fiscal você vê que está tudo sendo empurrado com a barriga.

Adolpho – Como você quer ser prefeito numa situação dessa? (risos)

Lierte – Você me apóia? Isso nós vamos discutir na convenção no ano que vem.

Carlos – Quais os outros nomes do PMN em Valadares?

Lierte – Temos empresários, temos o Júnior Veja, temos o Humberto da Covatrans...

Adolpho – Covatrans?

Carlos – É só passar no Mercado que você identifica. (risos)

(Lierte interrompe para conversar por telefone com a esposa, depois de falar muito bem dela, uma baiana que se chama Ana Paula Vilela Ferreira Mônaco Viana Soares)

Adolpho – Com esse nome ela é rica...

Lierte – Não vou dizer que dei o golpe, não, mas estou muito satisfeito. (risos)

Valéria – Lierte, e essa questão da privatização dos cemitérios?

Lierte – Sobre a privatização dos cemitérios, chegou o projeto lá. Ele concede 25 anos para a empresa vencedora, e outra coisa é que os distritos estão excluídos no projeto. O princípio de norma legal é que nenhuma lei pode ser

excludente. Eu tinha chegado de Santo Antônio do Porto, e o pessoal de lá estava com raiva, porque o cemitério de lá tinha sido desativado. Fui conversar com o secretário de Assistência Social e ele disse: “Na lei os distritos não estão incluídos, mas nós vamos abrir uma discussão depois, porque lá não é rentável”. Eu disse então: “Lá não morre gente?”. Quando cheguei no escritório estão lá três representantes de funerárias me esperando. O projeto não tinha descido ainda, e os caras já me entregaram uma cópia dele. Liguei para a Câmara, e me disseram que o projeto tinha descido. Pedi a eles que me fizessem um ofício, eles fizeram e eu estive no Ministério Público, e no edital tinha um item que dizia que a empresa para participar tinha que ter cinco anos de experiência em administração de cemitérios. E o projeto chegou na Câmara com data de julho, e até então nenhuma das comissões tinha se manifestado. Mas tive a grata satisfação de ver o parecer do Dr. Leonardo Cabral questionando a Câmara e a prefeitura sobre o porquê de tão longa concessão, ainda que a Lei Geral das concessões é de 10 anos. Por que essa de 25 anos? Houve questionamentos e o projeto está paradinho lá. Pedi uma audiência pública, e derrubaram meu parecer. Mas vou fazer uma audiência pública na cidade toda. Pode não ter valor jurídico, mas eu quero debater.

Adolpho – Temos que encerrar a entrevista e quero arrematar: primeiro você falou de diversos assuntos com muita propriedade, mas um deles, que eu acho da maior gravidade, você falou com pouca profundidade, que

“Estou defendendo

e vou defender

essa auditoria

judicial, seja lá o que vier para mim no

futuro.”

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é o assunto do Iprem. Segundo, você falou somente “en passant” sobre ameaças à sua família, e terceiro, quando a gente fala “vamos entrevistar o Lierte”, as pessoas (poucas) dizem: “Não deem palanque pro Lierte, em função da confiabilidade dele”. Não sei explicar isso, mas é o que dizem...

Valéria – Posso explicar? Primeiro porque ele apoiava a Elisa e depois se voltou contra ela; segundo, em função da conveniência do Lierte pelas pretensões políticas dele... Afinal, ele quer ser prefeito.

Adolpho – Vamos deixar o Lierte comentar isso...

Lierte – Primeiro eu quero dizer da minha admiração pelo Adolpho e pela revista...

Adolpho – Deixa eu aumentar o volume... (risos)

Lierte - ... sobre a confiabilidade, primeiro eu quero dizer que sou “ficha limpa”, e não sou apadrinhado político de ninguém e isso incomoda, porque não aceito “pitaco” no meu mandato, de padrinhos políticos. Não entro nesse esquema e isso causa uma indisposição naqueles

um mês... Vocês falam em confiabilidade e eu pergunto: quais vereadores teriam coragem de fazer o que faço? Encarei o sistema, e não sou escravo dele. Sobre o Iprem é como eu disse: precisa haver uma mobilização no Ministério Público, e aí entra o Ministério Público Federal... O Iprem trem o controle interno, que responde ao controle externo, que é um órgão do governo federal que comanda todas as previdências. Certamente virão auditores externo para fazer um Raio X dessa questão. E a Polícia Federal já está em ação para que essa auditoria venha. O Conselho Deliberativo do Iprem está totalmente contra o que está acontecendo. O desfecho disso tudo é que não está nítido para nós.

Agora o fato é que estou saindo daqui hoje feliz, pelo debate que tivemos. E saio com o propósito de trabalhar essa questão da confiabilidade que o Adolpho mencionou.

Carlos – Talvez essa questão tenha a ver com o fato de que as denúncias que você fez não deram em nada ainda. Ainda não resultaram em algo...

Lierte – Falar isso é até covardia comigo e com o Ministério Público...

Valéria – Tem a ver também com a comunicação...

Lincoln – Uma assessoria de comunicação pode resolver...

Lierte – (para a Valéria) Vou procurar vocês lá. Agora, as coisas não são simples: a empresa Ibrama, do Rio Grande do Sul, é de um cara que é irmão meu de igreja, que eu freqüentava, e eu rompi o relacionamento com ele, para dar andamento às denúncias. Prevaleceu meu compromisso com o povo. Hoje, por exemplo, estou na casa de vocês...

Adolpho – Você não deve espalhar isso... (risos)

Lierte - ... quando vou à casa de alguém estou dando liberdade, então, depois não posso dar porrada... Já fui na casa do cara, e quando eu chego na Av. do Contorno para fazer minha investigação, quem eu encontro? Ele! E eu não podia retroceder... Ligaram para parentes meus, para meu avô, pedindo para “aliviar”.

Lincoln – Talvez você não esteja conseguindo passar a imagem do que você está fazendo, para a sociedade, para a cidade.

Lierte – Estou saindo daqui satisfeito e consciente de que preciso trabalhar isso. Comunicação. Consegui o respeito da imprensa pela minha produção na Câmara.

Carlos – Para encerrar: e o avião no Rio Doce?Adolpho – A Câmara vai fazer um requerimento...

Lierte – Estou muito agradecido por ter sido convidado, sei que não é qualquer um que senta aqui. Deus me preparou para estar aqui conversando com vocês; o papo foi muito agradável e tenho pra mim que nós valadarenses precisamos abrir uma discussão sobre a inércia do município. E estamos correndo riscos. Agradeço muito por ter estado aqui como vocês, e me coloco à disposição.

“Aí, uma compra que poderia ser de seis milhões e pouco de reais, a prefeita pagou dezessete milhões e cacetada.”

ENTREVISTA - Lirte Júnior

que se acostumaram a mandar. Outra coisa: não sou do grupo do Mourão e nunca fui do grupo da Elisa. Quando ela me convidou para ser líder na Câmara foi para me amarrar, porque para ela vereador tem que ser cego, surdo e mudo. E eu me preparei para ser vereador, para dar o meu melhor. Na verdade, Lierte causa incômodo. E nossa oposição é boazinha, não tem perfil de oposição. Sobre ameaças, eu fui ameaçado, inclusive não só eu; o vereador Chiquinho teve gente na casa dele. Eu tenho o B.O. Fui à polícia, na época andei “com gente comigo”... Foi uma situação muito complexa, inclusive houve uma colisão no carro de minha esposa, os “caras” achando que era eu, no carro. E era um carro do Rio de Janeiro, a polícia foi atrás e não conseguiu localizar. Membros de comunidades em que tenho acesso chegaram no meu escritório e falaram: “Lierte, tem um boato aí que eles vão te fazer”. Depois chegou a mim um cara de uma funerária e disse: “Olha, dizem que um vereador vai morrer”. Passei muito “cagaço”, mandei minha esposa para Conquista, fui à Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, registrei queixas, e fui para uma chácara de um amigo meu, e os “caras” foram lá em casa, armados, os vizinhos me contaram. Então, levei os vizinhos todos para a polícia, para depor.

Adolpho – Você acha que nós estamos correndo algum risco aqui, agora? (risos)Lincoln – Foi no período do Saae?

Lierte – Sim, foi naquela época. Não gosto nem de lembrar dessa época. Foi um momento em que pensei em “chutar o balde”. Deus foi bom comigo...minha esposa ficou fora durante

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A Equipe Oncoleste deseja a todos os seus pacientes e familiares,

colegas da área de saúde e a comunidade Valadarense e Região,

muita saúde e felicidade neste Natal e em 2012.

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Dezembro começou fazendo brilhar a es-trela da belíssima debutante Mariana Dias Araújo Valério. Ao lado dos pais, Alberto Valério e Conceição Araújo, ela recebeu os amigos e parentes para celebrar este momento tão especial. Com organização de Tatiana Bretas, Mariana, lindamente vestida, reinou no seu dia, com direito à valsa com o pai e os amigos.

os 15 anos de Mariana dias araújo Valério

A debutante Mariana e as amigas

O brinde da debutante com os pais Alberto Valério e Conceição Araújo

Mariana e a mãe Conceição Araújo

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Foto: Ramalho Dias

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Formatura terceiro ano 2011

a noite de 25 de novembro teve todos os ingredien-tes perfeitos e motivos para comemorar! Forma-tura do 3º ano do Ensino Médio do Sistema de

Ensino Genoma mais uma vez brilhou na organização, com coordenação de Sandra Jardim, decoração da Fe-liz Aniversário e serviços de Teka Buffet. Impecáveis, os diretores Rodrigo Cunha e Suelen, Nilson Cunha e Ja-naíne, Thiago Cunha, juntamente com a matriarca Zilma Cunha, receberam alunos, familiares e amigos em uma festa marcada pelo glamour e a elegância dos convida-dos, e a alegria dos formandos, que se jogaram na pista ao som da banda San Remo e celebraram a conclusão desta importante etapa de estudos, até o nascer do sol.

Confirmando sua posição de crescimento e destaque no ramo da educação, o Genoma traz como grande no-vidade para o ano letivo de 2012 a abertura de turmas de Ensino Fundamental II – 6º ao 9º ano, complementando o Ensino Médio e o pré-vestibular já existentes.

O diretor do Genoma Rodrigo Cunha e a esposa Suelen

Os professores Leandro, Rinaldo e Rafael

Professores Chico e Cláudia Mariana e Lucimar Gomes

Professora Vanessa e esposo Funcionários Edson, Sandra e Célia Halanna e Bárbara – Recepção A formanda Eduarda, com o diretor Nilson e sua mãe Magda

Natália

Professor André e esposa

A formanda Eduarda e João Pedro

Os diretores Nilson Cunha, Rodrigo Cunha e Thiago Cunha

O diretor Nilson Cunha e esposa Janaíne

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Formatura terceiro ano 2011

Os diretores Thiago Cunha e Zilma Cunha

Família Genoma: João Eduardo, Janaíne, Nilson, Suelen, Rodrigo, Zilma e Thiago Cunha

A advogada Mara e Márcio

As coordenadoras Priscila e Daniele

As coordenadoras Perla, Amanda, Narcélia, Raquel e Valquélia

Professores Elaine, Hudson e DeiseStéphanie, Deisielly e Grazyelle – TesourariaA psicóloga Ernestina e Jairo

O brinde dos formandos do 3º Ano

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a confraternização de fim de ano da Revis-ta Movimento já está virando uma tradi-

ção. Muitas pessoas interessantes reunidas, e aquele ar festivo que marca as melhores festas.

Foi com toda essa alegria e descontração que anunciantes, colaboradores, publicitários, parceiros e amigos da Movimento brindaram às conquistas de 2011, aos projetos para o próximo ano e ao encerramento de mais uma temporada de bem-sucedidas parcerias.

Decorado com o bom gosto de Patrícia, da Feliz Aniversário, o Ilusão fervilhou de gente eclética e glamurosa, que se deliciou com o maravilhoso buffet de Célia Bittencourt, e muito wisky e champanhe geladíssimo.

As personalidades que marcaram presença na agradabilíssima noite da Movimento você confere nesta e nas próximas páginas desta edição que encerra 2011 com chave de ouro, desejando a todos que fazem parte do suces-so da revista um 2012 repleto das mais plenas realizações.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

O brinde da equipe Movimento

Fotos: Ramalho Dias

Júnior e Larissa Prates Wellington Braga e Socorro

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Dra. Ana Beatriz, Miriam Cardoso e Marieta Byrro Dr. Célio Cardoso e Dr. Darlan Corrêa Dr. Márcio Pena e Lagilda

Renato Fraga e Carmen CléaPaulo Cunha e Lorena

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Fotos: Ramalho Dias

Diego D’Angelo e Danielly

Josias Barbosa e Silvia Débora Di Spirito, Lena Trindade, Vanessa Gimenez e Mírian Santiago Rodrigo Moura e Eliana

Lincoln Byrro Neto e Francisco Silvestre

Amigos da Movimento brindam ao sucesso de 2011

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Fotos: Ramalho Dias

Rodrigo Timóteu e Stefania Karine, Rogério Primo, Simone Magalhães e Luis Gustavo

Viviane, João e Renata Lins

Ivamar Farias e Andréia

Ricardo Amaral e Newarke

Eduardo e Fabrício (Aquario) Rosana Lacerda

André e Karla

Sayonara Calhau Antônio João e Tessa Damasceno

Gente eclética reunida no Ilusão

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Fotos: Ramalho Dias

Lulu Pinheiro e Flora

Harley Araken e Raquel Farias

André Lacerda e Lilian Murta O hair stylist Cícero Mello e Valquíria Léo Nascimento, Lena Trindade e Bosco Costa Karine e Aparecida Nóbrega

Fábio e Andrea Lacerda

Pessoas interessantes e felizes

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Fotos: Ramalho Dias

Lena Trindade e Cilene Pereira

Anna Cotta, Luciana e Geraldo Purri

Dra. Grazziella Silveira, KK Gontijo e Viviane Coelho

Jaqueline Tristão e Cida Duarte

Mide e Edilene Reis e Terezinha Sissi e Manoel As irmãs Vera e Lena Trindade Walkíria e Priscila Barreto

Beré Magalhães e Bruno Marcos Mendes e Zenólia Almeida

Clima descontraído e alegre

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Fotos: Ramalho Dias

Alaor, Gerson e Antônio Leal

Márcio Pereira e Bel Viviane Coelho e Araceli Vieira

Renata Lins Sônia LeãoLorena Cunha, Jaqueline Tristão e Socorro Braga Jefferson e KK Gontijo

Alzira Leal

Beatriz Bicalho, Luciana Rocha e Ilma Barbosa

Uma noite especial

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o jantar em torno da atriz Cissa Guimarães, organizado com todo carinho e elegância pelos empresários Mayra Rody Peixoto Souza e Rodrigo Fabiano Souza, reflete o cuidado do jovem casal de empreendedores para com o lo-

teamento Ouro Verde, que chega à sua segunda etapa de vendas com uma grande campanha publicitária estrelada pela carismática atriz global.

Na Chácara Boa Vista, decorada com suavidade e aconchego, os anfitriões rece-beram ao lado dos parceiros Alberto Monte Alto, da Correta Imóveis, e Edésio Lian-dro, da Projet Engenharia. Delicioso cardápio assinado pelo chef Ulysses Lima e a voz inconfundível do talentoso Kadu Vianna embalando os convidados completaram o clima especialíssimo da noite, que comemorou também o sucesso da primeira etapa, que teve suas 160 unidades vendidas em apenas 20 dias.

A segunda etapa do Bairro Ouro Verde contempla 200 lotes, localizados a par-tir da sede (em construção) do IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais – até a área de frente à entrada para o futuro campus da UFJF. A localização não poderia ser mais atraente: a região tem topografia privilegiada, não é inundável e está no vetor de crescimento da cidade e com acesso rápido e fácil ao centro pela Avenida Minas Gerais.

Com todo o loteamento aprovado nas instâncias legais, Rodrigo e Mayra já estão com a logística pronta e preparada para começar as obras de infra-estrutura no lo-cal, que vai contar com rede de água, esgoto, drenagem, asfalto em todas as ruas e áreas verdes. Tudo feito com a mais alta qualidade, a fim de proporcionar aos clien-tes e futuros moradores do Bairro Ouro Verde não apenas um bom investimento, mas a realização do sonho da casa própria em grande estilo.

Um brinde ao sucesso do Bairro ouro Verde

Wesley e Cristina Lima, Pedro Colen, Cissa Guimarães, Ulisses, Maria Siman e Avelino

Os anfitriões Rodrigo Fabiano Souza e Mayra Peixoto Souza com a atriz Cissa Guimarães

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Sandro Heringer e CamilleO show de Kadu Vianna

Edézio Liandro e Adalgiza Raydan

Yana Terra e CidAiram, Thaís, Kadu, Beto Monte Alto e Bia Mayra Peixoto Souza e Rodrigo Fabiano Souza

Tiago Souza e Alexandre Peixoto

Júlio Avelar Kátia, Maria e Dahir Siman O chef Ulisses Lima e Cissa Guimães

Tiago Souza e Mayse Costa Yana Terra e Wilma Trindade

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Olavo Machado Júnior e Rozani Azevedo

Maurício Morais, Bonifácio Mourão, Toninho Coelho, João Emídio e João Campos no lançamento da expansão da SuperI TV

Orgulho maior não pode haver para o filho José Altino Machado: representar o patriarca Coronel Altino Machado, na entrega da Medalha Desembargador Hélio Costa, outorgada In Memorian pelos relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário. Em cerimônia conduzida pelo juiz diretor do fórum, Dr. Amaury Silva, na Câmara Municipal, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais prestou uma justa homenagem ao Coronel Altino, militar condecorado, pioneiro da aviação civil e fundador da Faculdade de Direito Vale do Rio Doce, entre outras realizações deste cidadão exemplar.

Presidente da Cooperativa Agropecuária do Leste de Minas e do SILEMG – Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais,

Guilherme Olinto de Abreu Resende foi o grande homenageado deste ano no baile da Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares. O Salão Nobre do Ilusão fervilhou com o prestígio do “Empresário do Ano”, que ganhou o carinho da família e a presença de muitos amigos e parceiros de trabalho. A nota elegante da noite ficou por conta da educada atenção às palavras de Guilherme e do presidente da ACE, Wellington Braga. Respeitoso e absoluto silêncio que imperou durante os dois discursos permitia que fosse ouvido até o ruído do ar condicionado, só suplantado pelos calorosos aplausos ao final de cada fala. Uma atitude tão inédita quanto admirável.

A capacidade de “fazer acontecer” da presidente da FIEMG Regional Rio Doce Rozani Azevedo trouxe para Governador Valadares o presidente do Sistema FIEMG, Olavo Machado Júnior, e vários outros presidentes de regionais, transferindo para a cidade a reunião mensal que tradicionalmente acontece em Belo Horizonte. A causa não poderia ser mais nobre, com a inauguração da galeria dos ex-presidentes e a reformulação completa da sede, que passa a ter estrutura para receber empresários dos 93 municípios que compõem a regional. A “casa nova” foi inaugurada com um prestigiado almoço de confraternização.

EmprEsário do Ano FiEmG dE “cAsA novA”

mEdAlhA in mEmoriAn

José Altino Machado e Tininho Machado

Hercilinho Diniz e Luíza prestigiaram Guilherme Olinto

Wellington Braga e Guilherme Olinto Resende

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A maior feira empresarial do Leste Mineiro está pronta

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ALISSA DurkES

existem dias em que nossos sonhos parecem

tão próximos… A nossa felicidade é nítida e

passada através do nosso olhar. Nesses dias,

tudo parece mais leve, a vida parece mais tranqüila, é

incrível o que pode trazer a sensação de ter potencial.

Mas é nesses dias, e especialmente neles, que al-

guém resolve fazer um comentário, aparentemente

inofensivo, que destrói completamente tudo aquilo que

você sentia antes. Algumas simples frases como “Ah,

sei quem é! O namorado da fulana.” (bem quando você

acreditava que fulana seria você) ou um “Nossa, isso aí

é que é uma cantora de banheiro mesmo”, ou mesmo

um conselho, bem realista, mas que fere como “Des-

culpe, mas você vai quebrar a cara no final”, são frases

que gosto de chamar de caminhões. Sim, caminhões,

de todos os atropelamentos o pior, mais perigoso, por

ser maior e apresentar uma carga muito pesada.

Muitas pessoas, quando atropeladas por caminhões

fingem que nada aconteceu, simplesmente se levan-

tam e carregam o caminhão nas costas, como se não

sentissem dor nenhuma, mas que sabem exatamente

a dor dos seus músculos internos ao carregar tanto

peso. Outros ficam deitados no chão sem querer levan-

tar, sem querer acordar. Para essas pessoas abrir os

olhos e ver os danos causados pelo acidente é muito

cruel, eles preferem se esconder e não pensar a res-

peito. Por fim, ainda existem aqueles que após o atro-

pelamento fazem de tudo para levantar, mas simples-

mente não conseguem. Essas pessoas se esforçam

para carregar o peso nas costas e definitivamente não

querem ficar paradas no chão, elas querem receber a

crítica e internalizá-la, acreditam que assim irão crescer

e não se destruir. Mas elas não são capazes nem de

levantar.

É triste, mas essas pessoas existem, e eu, particu-

larmente, me considero uma delas. Tantas vezes olhar

no espelho para mim não é o suficiente, eu preciso

sempre de uma confirmação. Se eu tenho um sonho,

por exemplo, e alguém me diz “esse é um sonho difícil,

pare de tentar porque você vai sofrer quando não alcan-

çá-lo”, eu não penso em outra coisa por dias e dias. Eu

paro no tempo e vejo que, mesmo eu acreditando no

meu potencial, nas minhas conquistas, existem pes-

soas que não acreditam, e o final da frase “quando

não alcançá-lo” me é particularmente incômodo. Como

essa pessoa pode ser rude o suficiente para dizer que

não realizarei os meus sonhos? E como eu, e as outras

pessoas que se encaixam no meu quadro, podemos

ser bobas o suficiente para achar que um único comen-

tário é determinante?

É claro que nem todo atropelamento é feito por ca-

minhões, existem inúmeros meios de transporte. Uma

bicicleta, um carro numa baixa velocidade, todos são

menos cruéis, de mais fácil recuperação, mas um ca-

minhão? O caminhão raramente não deixa sequelas, e

essas acompanham o acidentado por muito tempo, ou

pelo resto de suas vidas. Ele precisa praticar a fisiote-

rapia mental, e ir se curando do choque com o tempo.

Não sei bem aonde quero chegar com esse texto,

mas sei exatamente porque o escrevi, e foi por ter

passado recentemente por um atropelamento. Quero

terminar com conselhos, mesmo sabendo que podem

não ajudar. Quero apenas que se lembrem sempre que

muitas pessoas após sofrerem um acidente, principal-

mente os mais trágicos, quando QUASE se perde a

vida, não a perdem, e passam a vê-la de outra maneira.

Essas pessoas podem se tornar limitadas FÍSICAMEN-

TE mas, muitas vezes, crescem MENTALMENTE. Por

isso, aproveite, pois o atropelamento verbal não deixa

marcas físicas e nós somos donos da nossa própria

mente. Você pode decidir que caminho trabalhar, do

crescimento ou da retração e da desistência.

Esse é um conselho hipócrita. Mas que sei que é

importante e por isso sinto a necessidade de passar.

Acreditem em vocês e em suas capacidades. Mesmo

que sejam ridículas, faz bem acreditar. E eu prometo,

de todo coração, que também farei o máximo para não

deixar nenhum caminhão me derrubar!

PS.: Por favor, prestem atenção no que dizem às pes-

soas, não seja você o caminhoneiro. (RISOS)

A viagem de um caminhoneiro verbal

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MODA Color Block: a inspiração nas cores fortes que reinaram absolutas nos anos 80 segue firme nessa estação em looks que, como o próprio nome diz, formam “blocos de cores” quentes e fortes, desde as peças principais – que podem ser lisas ou de estampas que formem blocos – até sapatos e acessórios. Não é fácil de usar, mas é divertido. Para não correr o risco de ficar muito over, o ideal é não misturar mais que quatro cores.

Saia longa: outra tendência que já vem de coleções anteriores e ganha força neste verão, com modelagens amplas e de babados. A inspiração hippie e folk reforça as estampas florais, em especial o Liberty (aquele floralzinho bem miúdo), que ganha a companhia dos saiões lisos – em cores fortes ou off white – e até de animal print, em looks que vão do sóbrio ao descolado.

Mais três tendências... para a moda

elas são os It Shoes da estação. Literalmente todos os estilistas investiram nestas sandálias com solado de corda, que dão um aspecto ao mesmo tempo rústico e elegante ao look. Democráticas, elas têm vários tamanhos de salto, variando entre plataformas, anabelas e até rasteirinhas.

Espadrilles:

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empresas&NEGÓCIOS

Apaixonada por sapatos como toda mulher, a empresária Larissa Prates faz questão

de manter em sua sempre maravilhosa vitrine as mais exclusivas novidades, com modelos que se destacam pela beleza e originalidade, dando um toque de puro charme e glamour a qualquer produção. Com a ampliação da loja, as clientes ganharam um ambiente mais clean e mais comodidade para desfrutar do excelente atendimento da loja.

Da primeira peça do enxoval até as roupinhas mais descoladas para meninos e meninas até 10 anos. Na Popô & Lelê, o bom gosto e o talento da empresária e artesã Jaqueline Tristão se transformam em roupas, acessórios, peças de decoração personalizadas, lembrancinhas de batizado e aniversário, vestidos de dama de honra, de anjo, e todas as fantasias com que só a infância é capaz de sonhar.

FattusPopô & Lelê Apaixonados por fotografia e incansáveis no

trabalho desenvolvido no Ibituruna Photoclube, Dr. Wagner Damázio e Dr. Marcus Moraes realizaram, em parceria com a Prefeitura de Governador Valadares e o Instituto Nosso Lar, um curso de fotografia para 37 adolescentes, com idade entre 14 e 17 anos, no Bairro Turmalina. O gratificante resultado das aulas transformou-se em uma exposição que atualmente está na sede do Instituto, mas deve percorrer outros locais. Entusiasmados pelo aprendizado, os adolescentes agora se preparam para o próximo passo, que é a edição de um livro documentário com a história do bairro. Para motivá-los ainda mais, o Ibituruna Photoclube está realizando uma campanha para doação de máquinas fotográficas, para que cada um tenha sua própria câmera. Uma iniciativa que merece adesão.

PhotoclubeIbituruna

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Falando em paixão por sapatos, é fácil descobrir porque para muitas meninas ela começa bem cedo. Basta dar uma olhada na fofura dos modelos que a empresária Kênia Ruela tem na sua Centopéia. Sapatinhos e acessórios infantis para garotas e garotos cheios de estilo e energia andarem por aí com mais charme.

Centopéia

Empresário Rosalvo Novaes comemorando merecidamente a certificação ISO9001 recebida pela sua Impermax. E com um detalhe importante: ela é a única empresa de impermeabilização do estado a receber esta certificação. Conquista de uma gestão competente e trabalho executado com máxima qualidade.

Colorido e brilho da vitrine da Carmem Steffens chamam a atenção de quem passa pelo mall do GV Shopping. Sandálias, sapatos e bolsas da coleção de verão da marca dando show de luxo e beleza, bem ao estilo que a consagrou. Opção luxuosa de presentes para as mais chiques. Já para as teenagers mais estilosas, os modelos Carmem Steffens Kids são um mimo apaixonante.

Steffens

Carm

emISO 9001Impermax

Para quem gosta de um jeans wear de qualidade, as peças da Ozmose, Dopping e Equus. Para quem não abre mão das tendências, as coleções sempre tentadoras da Fato Básico, Caos, Strattus e muitas outras marcas que as empresárias Amanda Caldeira Braga Araújo e Maria Aparecida Caldeira Braga colocam à disposição de suas clientes nas araras da Sintonia, um endereço que não pode faltar na agenda de quem faz questão de estar antenada com a moda.

Sintonia

A empresária Kênia Ruela

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ArquitetaPriscila Barreto

a arquitetura que vai além da beleza, agregando criatividade e funcionalidade para oferecer soluções e construir ambientes que reúnam conforto e praticidade sem perder de vista os desejos e preferências pessoais. Assim é o trabalho da arquiteta Priscila Barreto, uma profissional que prima pelo cuidado

em cada detalhe na hora de transformar em realidade a casa (ou empresa) dos sonhos de cada cliente.Para ela, cada projeto é um trabalho de estreita parceria, desde o projeto arquitetônico (apresentado em

3D com alto nível de detalhamento) até a decoração interior, passando pelo acompanhamento das obras, escolha de peças e materiais, assimilando o gosto do cliente às suas idéias, moldando-as aos orçamentos e disposição de investimento de cada um.

Sua maleabilidade e capacidade de diálogo e adaptação imprimem um diferencial no trabalho de Priscila, tanto em ambientes residenciais (casas, prédios, apartamentos) quanto comerciais (lojas, clínicas, escritórios e outros). Uma criatividade que é a sua marca registrada e pode ser conferida também no blog “Falando de Arquitetura” ([email protected]).

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61Rua Espírito Santo, 252 - LourdesTel.: (33) 3275-8444

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Rua Barão do Rio Branco, 30 - CentroTel.: 33 3212-3380Rua Belo Horizonte, 561 - CentroTel.: 33 3212-3273

Av. Minas Gerais, 782 - CentroGov. Valadares - MG | 33 3271-5531

Av. Minas Gerais, 1674 -N. S. das GraçasGov. Valadares - MG | 33 3276-2160

Rua Israel Pinheiro, 2341 - CentroTelefax: 3271-5522

Rua Espírito Santo, 252 Lourdes | Tel.: 3275-8444

Rua Belo Horizonte, 717 - Centro Gov. Valadares | Tel.: 3276-4949

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ArquitetaPriscila Barreto

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por Paula Greco

turISMo

Aruba e Curaçao, duas pequenas ilhas das cha-

madas Antilhas Holandesas, se destacam ainda

mais nesse panorama de “quase paraíso” por-

que, localizadas na parte meridional do Caribe,

a pouco mais de 20 quilômetros da costa da Ve-

nezuela, elas ficam longe das rotas de furacões e

tempestades que tanto assustam os turistas em

praias caribenhas. A proximidade entre elas é tan-

ta que não vale a pena conhecer uma sem visitar

a outra, até porque, apesar das muitas semelhan-

ças, é nas diferenças que reside o charme deste

destino em dose dupla.

Geralmente o roteiro começa por Aruba, com

suas praias planas de areia muito branca, vento

constante, grandes estruturas hoteleiras e muitos

passeios interessantes para se fazer. De 4X4 pela

aruba & Curaçao om três quartos de sua superfície coberta por águas,

nosso fascinante planeta terra é pontuado por incontá-veis costas litorâneas com praias das mais diversas bele-

zas, desde as mais selvagens até as chamadas urbanas. Cada uma delas encanta por uma peculiaridade, seja a

cor do mar, o cenário paradisíaco, as atrações submer-sas ou o agito das altas temporadas. e entre tantas e tão

belas praias, não é exagero afirmar que as mais famosas são as do Caribe; exatamente porque reúnem o que de

mais incrível um litoral pode oferecer aos seus visitantes.

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ilha, de submarino com fundo de vidro para apreciar

as belezas do fundo do mar e muitos passeios de

barco, durante os quais é possível mergulhar de

snorkel. Neste quesito, a principal atração é a car-

caça do navio alemão Antilla, afundado durante a

Segunda Guerra Mundial.

As praias de Aruba são uma atração à parte:

Palm Beach, Baby Beach, Arashi, Eagle Beach, e

Malmok são, nesta ordem, as mais conhecidas e

badaladas. Dá para percorrê-las de ponta a ponta

em um ou dois dias e alugar um carro é bastante

simples, até porque a comunicação em bom “portu-

nhol” é fácil para os turistas brasileiros. A culinária

local é exótica e saborosa, mas o “salgado” pode

vir nos preços, especialmente nas praias próximas

aos grandes resorts. Comer em lugares menos ba-

dalados pode render uma boa economia.

De Aruba para Curaçao, o trajeto é feito em vôos

rápidos – não tem barcos – mas, como são inde-

pendentes, é preciso passar pela imigração nas

duas ilhas. São apenas 20 minutos e dá até para

fazer um “bate-volta” no mesmo dia, mas isso

significaria perder boa parte das atrações da mais

nova pérola do Caribe, que a cada ano vem se es-

truturando mais para receber os turistas.

Muito maior em extensão e com mais variedade

de relevo, Curaçao tem uma estrutura diferente e

bastante interessante. A maior parte das praias é

particular, em geral elas são menores, de acesso

mais restrito, mas exuberantes, e de águas tão

cristalinas que é possível ver os peixes passando,

até mesmo na proximidade da praia. Não por acaso

os praticantes de mergulho com snorkel conside-

Curaçao

ram o lugar um dos melhores do mundo para

sua prática, inclusive para crianças.

A capital da ilha, Willemstad, é dividida ao

meio pela ponte móvel Rainha Emma. De um

lado, Punda, com o belo centro histórico, de

arquitetura holandesa; a mais antiga sinagoga

em funcionamento contínuo nas Américas (com

chão de areia, para relembrar os anos em que

os judeus erraram no Egito) e o mercado. Em

Otrabanda, o museu Kurá Luanda e o Forte Rif.

Entre as praias particulares, destaque para as

selvagens Cas Abou e Port-Marie. Mas é a praia

pública de Kenepa Grandi a que mais deslumbra

pelo visual. Outras atrações são a praia do Se-

aquarium – onde é possível até nadar com gol-

finhos – e os clubes de praia, como o famoso

Mambo Beach, onde rola o agito da ilha.

Mas o sol (que brilha o ano inteiro) e o calor

(que torna necessário um reforço no filtro solar)

não são as únicas atrações de Aruba e Curaçao.

Em ambas as ilhas, a possibilidade de compras

torna o conceito de paraíso ainda mais comple-

to. Além de uma infinidade de lembrancinhas, os

shoppings locais oferecem bebidas destiladas

de marcas internacionais e roupas de grife por

preços bem mais em conta que no continente.

Sobretudo os cosméticos e perfumes também

fazem a festa de quem gosta do gênero e até

eletrônicos podem ser encontrados por valores

interessantes. Por isso, fugir da altíssima tem-

porada – que vai de janeiro a abril – pode ser

uma boa dica para economizar nas tarifas e se

jogar nas compras.

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rEportAgEM

Desde os primórdios da humanidade, em diferentes re-

gistros históricos, muito já se profetizou sobre o fim do

mundo. Datas foram estabelecidas, tragédias anunciadas,

pânico espalhado. Mas nenhuma previsão é tão popular

quanto a que envolve os últimos dias de 2012, o que pode

ter a influência direta da globalização e da rapidez com que

as informações circulam em tempos de internet e mídias

sociais. Mas o fato é que as raízes que levam a esta espe-

culação datam de tempos bastante remotos.

Vem aí!!!

No anunciado “fim dos tempos” a grande oportunidade de um novo começo

A data é 21 de dezembro de 2012. Ou 13.0.0.0.0 no

calendário de conta longa da civilização Maia (vide Box),

último dia contabilizado nesse calendário. E que poderia

simplesmente passar batido pela história como muitas ou-

tras ferramentas de civilizações antigas o foram, mas que

caiu no imaginário popular contemporâneo, segundo os

especialistas, graças a um livro do escritor estadunidense

José Arquelles. Em “O Fator Maia”, lançado em 1984, o

autor descreve o momento como “o fim do Homo Sapiens

o que você acha que vai fazer no dia 22 de dezembro de 2012? Comprando os últimos presentes de Natal e preparando a ceia, ou correndo entre escombros depois de presenciar o Armagedon, como em tantos filmes já produzidos sobre o tema?

Por Paula Grecoa

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e o início de uma época ecologicamente mais har-

moniosa”.

A obra serviu alavancar um movimento inter-

nacional, deflagrado pelo próprio Arquelles, que

ganhou muitos adeptos no final dos anos 80 e

começo dos anos 90, e pregava a harmonização

com a natureza. Serviu também para dar origem

a uma série de teorias especulativas sobre as

prováveis circunstâncias que envolveriam este

“fim dos tempos”. Elaboradas a partir de “sinais”

interpretados com a ajuda da matemática, da mi-

tologia, da ufologia, da Bíblia, da tecnologia e até

mesmo do uso de alucinógenos, essas teorias

se multiplicam, popularizam e lançam grandes e

catastróficos enredos futuros para o final do pró-

ximo ano.

Quanto mais mirabolantes elas se tornam,

mais se distanciam da referência Maia que deu

origem à criação deste mito contemporâneo do

Apocalipse, até porque os próprios textos referen-

tes à profecia feita pela antiga civilização são bas-

tante vagos e dão origem a várias interpretações.

Mas todas as versões e teorias contam com dois

pontos em comum: a data e a passagem por uma

transformação radical.

Não destrua a própria casa

Apostar em uma mudança – não como um fim,

A civilização Maia usava um sistema

com vários calendários distintos. Junta-

mente com outros povos, tinha um calen-

dário de 260 dias para datas religiosas;

um calendário solar de 365 dias e este

chamado calendário de longa contagem,

com aproximadamente 5.200 anos e que,

de acordo com alguns estudos, termina

em 21/12/2012.

Por este calendário, a cada 20 dias for-

ma um uinal, o que seria o mês. Cada 18

uinals, 1 tun, ou “ano”, cada 20 tuns fa-

ziam um katun e assim sucessivamente,

até a data final de 13.0.0.0.0. Para alguns

estudiosos, esta data, que provavelmen-

te corresponde ao nosso 21 de dezembro

de 2012, é apenas uma restauração do

calendário, que corresponderia mais ou

menos a uma virada de milênio, como se

o dia 22/12/2012 fosse, para eles, o

0.0.0.0.1 novamente.

Para muitos, apenas uma bem-humora-

da oportunidade de curtir um réveillon an-

tecipado antes do Natal.

O calendário da discórdia

mas como a possibilidade de um novo começo

– talvez seja a chave para entender o que de po-

sitivo e otimista é possível extrair de tudo isso.

Um ponto interessante é que, textualmente, em

nenhum momento a famosa previsão Maia afirma

que o mundo vai acabar. Ao contrário, ela é muito

mais um alerta quanto à necessidade de evoluir

para uma relação harmônica com o planeta de for-

ma a não destruí-lo, o que, aí sim, poderia levar o

homem a desaparecer como espécie dominante,

como já aconteceu com tantas outras durante o

processo evolutivo.

Trocando em miúdos, 2012, mais que uma

data mítica, nos oferece a oportunidade individual

de melhorar nossa própria relação com este belo

e castigado – por nós, seus “donos” – planetinha

que nos sustenta. “Salvar o mundo e conquistar

a paz” não é só discurso de herói do cinema ou

papo de miss politicamente correta. É muito mais

uma questão de atitude pessoal que se renova

a cada dia, muitas vezes com pequenos gestos.

Um exemplo se refere ao lixo, este “monstrão”

que, muito mais que guerras e cataclismas, pode

em pouco tempo inviabilizar uma qualidade de

vida decente para os habitantes da Terra. Então,

tudo começa com não jogar lixo no chão. Se não

tiver lixeira por perto, coloca no bolso, na bolsa

e dispensa em casa, adequadamente, reciclando

(ou pelos menos separando para reciclagem) o

que for possível.

Participar de forma organizada, através de as-

sociações e ONGs é importante. Mas trazer o

bom hábito para o dia a dia, dar o exemplo, com-

partilhar e espalhá-lo pela vizinhança, fazer este

trabalho de “formiguinha” é tão ou mais valioso.

É preciso acreditar que o mundo vai melhorar se

a gente o quiser e sobretudo o fizer assim: mais

simples, mais harmonioso, menos ansioso. E,

quem sabe, celebraremos a entrada em 2013

como um novo tempo, de mais cuidado, gentileza

e respeito às diferenças.

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Ingredientes: - 1 tender bolinha ( aproximadamente 3kg)- Cravos-da- índia ( à gosto )- ½ copo (americano) de glucose de milho- 1 copo (americano) de vinho branco seco- 1 copo (americano) de calda de abacaxi- 1 copo (americano) de suco de laranja - ½ lata de abacaxi em calda - cereja em calda (à gosto)- fios de ovos (à gosto)

Preparo:Com uma faca, faça riscos na superfície do tender, formando losangos. Em segui-da, insira os cravos nos cruzamentos. Então, pincele o tender com a glucose de milho e leve para assar em forno preaquecido em temperatura média por cerca de 2 horas. Enquanto estiver no forno, regue o vinho, a calda de abacaxi e o suco de laranja previamente misturados na superfície da carne e deixar assar por mais de 20 minutos ou até dourar. Por fim, sirva o tender com o abacaxi em calda, a cereja em calda e os fios de ovos.

Tender à Califórnia

Bom apetite!

Receita

Ingredientes:- 1 colher (de sopa) bem cheia de manteiga sem sal- ½ xícara (de chá) de bacon cortado em cubos (150g)- ½ abacaxi cortado em cubos- 1 cebola picada- 8 damascos secos cortados em cubos- 6 ameixas secas picados- ½ xícara (de chá) de uva-passa escura- 2 colheres (de sopa) de salsinha picada- 2 xícaras (de chás) de farinha de mandioca tipo biju

Preparo:Em uma panela, coloque a manteiga e frite o bacon. Então, junte o abacaxi e frite até dourar. Feito isso, acrescente a cebola até murchar, o damasco, a amei-xa, a uva-passa, a salsinha e, por último, a farinha de mandioca, mexendo bem até obter uma farofa.Sirva em seguida.

FArOFA TrOPICAL ESPECIAL DE NATAL

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