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Roberto Silveira Notícias ROBERTO LÚCIO SILVEIRA FILHO, advogado , corretor de imóveis , filiado ao Instituto Brasileiro de Ciências Criminais tem por objetivo com esta publicação informar e divulgar alguns de seus artigos e ações políticas e profissionais. Artigo Caos Nas penitenciárias brasileiras foi publicado em alguns sites jurídicos. “Caos nas penitenciárias Brasileiras” Antes de propriamente entrar no tema sobre a situação do sistema prisional que encontramos nos dias atuais, entendo ser relevante tecer alguns comentários sobre o estudo da historiadora Cynthia Campelo Rodrigues publicado na revista História Viva , sobre a Cadeia Velha no Rio de Janeiro. A Casa da Relação ou Cadeia da Relação como também era chamada nos documentos oficiais a

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Notícias sobre Direito,artigos, política.

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Page 1: Revista

Roberto Silveira Notícias

ROBERTO LÚCIO SILVEIRA FILHO, advogado , corretor de imóveis , filiado ao Instituto Brasileiro de Ciências Criminais tem por objetivo com esta publicação informar e divulgar alguns de seus artigos e ações políticas e profissionais.

Artigo Caos Nas penitenciárias brasileiras foi publicado em alguns sites jurídicos.

“Caos nas penitenciárias Brasileiras”

Antes de propriamente entrar no tema sobre a situação do sistema prisional que encontramos nos dias atuais, entendo ser relevante tecer alguns comentários sobre o estudo da historiadora Cynthia Campelo Rodrigues publicado na revista História Viva , sobre a Cadeia Velha no Rio de Janeiro.

A Casa da Relação ou Cadeia da Relação como também era chamada nos documentos oficiais a Cadeia Velha, era um presídio localizado na Cidade do Rio de Janeiro. A data de sua construção não se sabe ao certo , acredita-se que possivelmente em 1636.

Para lá eram encaminhados todos que infringissem as leis da Coroa Portuguesa: criminosos, prostitutas e escravos se misturavam aos presos políticos.Os envolvidos na Inconfidência Mineira Também eram encarcerados na Cadeia Velha . Não havia

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proporcionalidade de pena, relação de crime e castigo e muito menos a recuperação social dos detentos.

Segundo a reportagem, os presos tinham de custear sua estadia na cadeia e aqueles que não tinham condições ou família para lhes amparar eram obrigados a pedir esmolas, presos por longas correntes às grades da prisão, às pessoas que passavam nas proximidades.

Uma gravura de Jean-Baptiste Debret, de 1822, retrata os membros da irmandade do Espírito Santo levando alimentos para os presos acorrentados nas grades da cadeia, na véspera de Pentecostes. De acordo com a enciclopédia Wikipedia, “a celebração do Divino Espírito Santo teve origem na promessa da Imperatriz, D.  Izabel de Aragão, por volta de 1320. A Rainha teria prometido ao Divino Espírito Santo peregrinar o mundo com uma cópia da coroa do império e uma pomba no alto da coroa, que é o símbolo do Divino Espírito Santo, arrecadando donativos em benefício da população pobre, caso o esposo, o imperador D. Dinis, fizesse as pazes com seu filho legítimo, D. Afonso, herdeiro do trono imperial”.

Os Donativos arrecadados pela Irmandade do Espírito Santo do Rio de Janeiro eram destinados aos presos que viviam de esmolas e escravos esquecidos na cadeia por seus senhores. Na época nada se questionava sobre as condições desumanas que eram submetidos os presos.

Em artigo publicado no sítio do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais , o Juiz Gerivaldo Alves Neiva “ Os Multirões Carcerários e a Crise no Sistema penitenciário traz um relato onde o Conde Da Cunha , Vice Rei de Portugal, em 1764 escreve ao Rei de Portugal D. José I :

“ A cadeia desta cidade ´tão pequena, que com grande aperto e incômodo dos presos só poderá recolher cento e ciquenta; e porque presente duzentos e ciquenta e três , se faz preciso que ou se acrescente a casa da prisão( o que custará mais de trinta mil cruzados) ou se não prendam os

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que delinquirem aqui em diante por não haver onde se recolham”

Como atual é este relato nos dias de hoje. Tão Atual também, o relato de John Luccok, viajante inglês, no início do século seguinte:

“Um edifício forte e pesado , ao redor do qual é tudo imundice e dentro do qual tudo é repugnante. O primeiro dos cômodos é barricado de maneira muito semelhante as nossas jaulas de animais ferozes, e dentro dele vagueiam os presos de modo muito semelhante a eles e com acomodações não muito superiores.”

Em verdade, pelos relatos históricos, pouco mudou!

A corrupção na época da cadeia da relação ou cadeia velha, era uma prática comum os carcereiros confiscavam boa parte daquilo que a Santa Casa de Misericórdia destinavam aos detentos. A violência por sua vez também.

Nos dias atuais tal relato não difere muito de nossa realidade, temos o agravante que a falta de presença do Estado gera margem para que apareça a ordem das facções criminosas. Tal ordem cada dia mais violenta e dando um atestado de total Ineficiência do estado.

O ministro do STF Cezar Peluso afirmou: “O Tratamento dispensado aos detentos no Brasil é um crime do estado contra o cidadão.”

O Ministro da justiça Declarou: “Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer', disse Cardozo durante um encontro com empresários paulistas”.

O que dizer das declarações do ministro da justiça e da alta corte do país ?

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Diante do estudo da historiadora , podemos constatar que trezentos anos de história o tema foi e ainda é negligenciado pelas autoridades desde o Brasil colônia até os dias atuais.

È hora de mudar! É hora de propor uma agenda séria e discutir o tema para evitar um colapso! Autoridades políticos e sociedade vamos acordar!

Como bem assevera o Juiz de Direito do tribunal de justiça da Bahia Gerivaldo Alves Neiva em seu artigo :

“presídios brasileiros 300 anos de ilusão punitiva como solução para problemas de uma sociedade desigual” afirma que:” a privação da liberdade continua sendo o recurso único e definitivo para punir pessoas que cometem crimes e a cadeia ou penitenciária como sendo o local único e definitivo para cumprimento do castigo por aqueles que violam a lei penal. Na mesma lógica, também não interessa questionar o modelo de organização social que produz a delinquência comum, pois isto implicaria na construção de um novo modelo de convivência humana.”

A ordem perversa onde a maioria dos presos provisórios não são condenadas a prisão é de fato a se pensar.

Na última década, segundo o DEPEN ( Departamento de Execução Penal) deu um salto de 239 mil presos para mais de meio milhão de pessoas encarceradas. Um crescimento de 128%! O déficit de vagas é de 238 mil presos. Temos celas superlotadas . Quarenta por cento da população carcerária não foi julgada, são presos provisórios. Somente no estado do Rio de Janeiro segundo um estudo coordenado por Julia Lemgruber, do centro de estudos de segurança e cidadania da Universidade Candido Mendes

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apontou que 11 mil pessoas estão nessa condição, 39% dos presos. È uma bomba relógio prestes a detonar!

ACONTECEU:

No Programa Fala Caruba na 87,5 FM em Paraíba do Sul falamos sobre o tema “Caos Nas Penitenciárias Brasileiras”

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Em parceria com renomado advogado Criminalista Emerson Leonidas tivemos a satisfação de atuar no Tribunal do Juri no Estado de Pernambuco. Mostramos ao corpo de Jurados a tese defensiva e logramos êxito na absolvição.Justiça feita ! Saimos felizes com as amizades conquistadas. Estamos em parceria com escritório João Tancredo no Rio de Janeiro entrando com ação cível face ao estado de Pernambuco para pleitear indenização por irregularidades processuais.

 O IDECRIM presidido pelo criminalista Roberto Parentoni , Publicou o artigo " Caos nas Penitenciárias Brasileiras' de autoria de Roberto Lúcio Silveira Filho.

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Vereadores de Paraíba do Sul se declaram unidos em prol da Cidade. O prefeito Marcinho e os demais vereadores na casa do Dr. Alessandro se comprometeram em somar esforços para garantir a harmonia e o bom entendimento entre o executivo e o legislativo.

DO OUTRO LADO DA MESA MAS DO MESMO LADO DA JUSTIÇA

Hoje uma postagem  no Facebook de um notável criminalista Roberto Parentoni me deixou bastante entusiasmado. Ao ler tal passagem de Enrico Ferri, notável criminalista ,  me deixa cada vez mas convencido de que quando somos vocacionados para a profissão não importa o lado da mesa que estamos. Porém se a Justiça estiver sempre do mesmo lado teremos sim praticado a nossa missão. Um jovem militante que inicia seus passos na advocacia ter contato com testemunhos como este incentivam a transpassar toda e qualquer adversidade da profissão. No mês do Advogado não esquecemos desta máxima"DO OUTRO LADO DA MESA, MAS DO MESMO LADO DA JUSTIÇA!"

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Vejamos o artigo:Compartilhamos do advogado criminalista Sanderson Moura, fundador e primeiro presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Acre -ACRIM, que em seu Blog escreveu:

"Enrico Ferri, um dos maiores advogados criminalistas da História, escreveu dois livros onde registra seus principais momentos no tribunal do júri italiano.

Numa obra narra os Discursos Penais de Defesa, e na outra, os Discursos Penais de Acusação, mostrando que o advogado, para ser inteiro, precisa conhecer e saber atuar na acusação e na defesa, nos dois lados, tendo como critério dessa escolha, a consciência do que é certo em cada caso concreto.

Atuei, ontem, do lado da vítima, como assistente do Ministério Público, por entender que o réu merecia uma justa reprimenda, e que não estava amparado por nenhuma tese jurídica razoável que justificasse a sua conduta.

Estava fazendo a defesa da vida. E como norte espiritual do caminho a trilhar na minha oratória escolhi a frase do filósofo transcendentalista Ralph Waldo Emerson: "Viver, deixar viver e ajudar a viver".

Durante o julgamento, o advogado de defesa, sustentando suas razões, verberou, do alto de sua experiência de mais de duas décadas de atuação no pretório popular: "Meu cliente é inocente porque apresentou sempre a mesma versão".

Eu o aparteei: "Sofismando, mas não provando".

Ele rebateu: "Mas é o senhor quem sempre diz isso aqui no júri, de que quem fala a verdade é como o vôo da andorinha, sempre retilínio, e que quem fala a mentira é como o vôo do morcego, sempre vacilante".

Respondi-lhe: "Mas a coisa dita muito certinha, muito preparadinha é jogo de delinquente astucioso, orientado por advogado esperto".

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E perdeu a compostura, partindo para a agressão gratuita: "Isso é patético o que esse advogadozinho diz, só porque senta hoje do outro lado da mesa...".

E de prontou completei: "...Do outro lado da mesa, mas do mesmo lado da justiça".

Ao final, o júri condenou o réu, que matou uma mãe de família trabalhadora, da qual deixou três filhos órfãos, sendo um deles deficiente físico e mental, que ainda hoje procura pela mãe nos cantinhos de seu lar. O réu, que deu um facada em cima do coração da vítima, acertou também o coração de três crianças, que ao perderem a mãe, perderam a maior doçura que Deus nos deu de presente.

Do outro lado da mesa, sim, doutor, mas do mesmo lado da justiça!

Quem Foi Enrico Ferri?

Enrico Ferri Nasceu na Província de Mantua, em 1856 e formou-se em direito em 1871 defendendo a tese sobre olivre arbítrio e sua conseqüência. Foi titular das cátedras de Direito penal nas universidades da bolonha, Siena,Pisa e Roma, nesta última fundou o Instituto de Aperfeiçoamento em Ciências Penais que atualmente tem o seu nome, e constitui um dos mais importantes centros de alta formação cientifica penal. Ferri era deputado do partido socialista quando participou do parlamento italiano. Atuou no jornalismo político, sendo diretor do jornal oficial dos socialistas italianos, o “Avanti”. Dentre as suas obras mais notáveis estão “A sociologia criminal” e “Os princípios do direito penal”.

Ferri morreu na capital italiana em abril de 1929. 

Notícias Jurídicas

A gestante tem direito a estabilidade mesmo que seu bebê nasça sem vida. Essa foi a decisão da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, ao julgar favoravelmente o recurso de uma trabalhadora contra o entendimento adotado em primeira instância. Ela foi contratada por um período de experiência e dispensada antes do seu término, quando estava grávida. O parto

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aconteceu quando ela estava com apenas 27 semanas de gestação, mas ela deu à luz um natimorto.

Ao analisar o caso, o juiz de primeiro grau deu a ela direito a indenização pela ausência de manutenção do emprego, mas somente até duas semanas após o parto. O entendimento, no entanto, não foi confirmado pelo relator do recurso, desembargador Marcelo Lamego Pertence. Para ele, o fato de não ter havido parto com vida não retira o direito à estabilidade.

Em seu voto, Pertence lembrou que o direito à estabilidade provisória surge com a concepção na vigência do contrato de trabalho. A responsabilidade do empregador é objetiva, pouco importando se ele sabe que a empregada está grávida. Segundo o desembargador, nem mesmo a gestante precisa ter conhecimento desse fato para ter assegurada a estabilidade. Esse entendimento já foi pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho, por meio da Súmula 244, inciso I.

Ainda conforme a decisão, a ordem jurídica distingue a proteção concedida à gestante na ocorrência de aborto e no caso de parto prematuro ou com óbito. Nos termos do Decreto 3.048/1999, em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos 120 dias de licença maternidade (artigo 93, parágrafo 4º). Em se tratando de aborto não criminoso, o direito a salário maternidade corresponde a duas semanas (artigo 93, parágrafo 5º).

O relator citou Alice Monteiro de Barros para esclarecer que atualmente a doutrina define o aborto como sendo a interrupção da gravidez antes da viabilidade fetal. Embora o conceito seja discutível, no momento, a Organização Mundial de Saúde considera inviáveis fetos com menos de 20 semanas de idade gestacional ou peso inferior a 500 gramas.

"Não se confundem, portanto, as hipóteses de aborto e parto prematuro, sendo que a diferença entre um e outro é a viabilidade do feto", registrou no voto, acrescentando que a distinção entre aborto e parto prematuro se faz relevante, já que as consequências são distintas: "em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico, é devido repouso de duas semanas a título de salário-maternidade (parágrafo 5º do artigo 93 do Decreto 3.048/99). Ocorrendo parto antecipado, ainda que ocorra parto de natimorto, comprovado por atestado médico, a empregada- terá direito a 120 (cento e vinte) dias de salário maternidade".

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O julgador registrou que a licença tem como fato gerador, não apenas o nascimento do filho, mas também a gestação. Afinal, esta gera transtornos físicos naturais e até mesmo psíquicos à mulher. Desse modo, o fato de a criança ter falecido não afasta o direito.

A Turma de julgadores deu provimento ao recurso da trabalhadora para garantir a ela o recebimento da indenização substitutiva da estabilidade provisória, consistente nos salários e demais direitos correspondentes a todo o período da estabilidade provisória, compreendido entre a data da dispensa, até cinco meses após o parto. Com informações do TRT-MG.

Processo 0002145-91.2012.5.03.0004 ED

STF

Fonte: Jornal O Globo

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, assumiu interinamente a presidência da Corte nesta quarta-feira (5) e ficará no cargo até o começo da semana que vem, quando Joaquim Barbosavolta de viagem a três países africanos.No período, não estão previstos julgamentos na pauta do tribunal. O ministro, no entanto, ficará responsável por pedidos urgentes que eventualmente chegarem ao STF.Na última vez em que assumiu o comando do tribunal, em janeiro, Lewandowski proferiu quatro decisões que depois acabaram sendo derrubadas por Barbosa, entre elas uma que beneficiava o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.Barbosa e Lewandowski já protagonizaram vários embates no plenário do Supremo. Durante o julgamento do processo do mensalão, no ano passado, houve momentos de tensão entre os dois. O presidente do STF chegou a acusar o colega de "fazer chicana", o que no jargão jurídico significa uma manobra para prejudicar o andamento da ação.Carta de DilmaSegundo a assessoria do Supremo, Joaquim Barbosa levou três cartas da presidente Dilma Rousseff aos presidentes de Gana, John Dramani Mahama; da República do Benin, Boni Yayi; e de Angola, José Eduardo dos Santos. Barbosa entregou as cartas aos presidentes de Gana e do Benin e ainda está pendente de confirmação encontro com o presidente de Angola, que está nopoder desde 1979.

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A carta de Dilma, conforme a assessoria, foi enviada por sugestão do Ministério das Relações Exteriores e destaca a importância da relação entre os países.A assessoria informou ainda que a viagem, que termina no próximo fim de semana, ocorreu em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e o presidente do Supremo não recebeu as diárias antecipadamente - o cálculo do valor a receber será feito no retorno. Barbosa foi acompanhado do secretário de comunicação social do STF e de um assessor da área internacional, e cada um recebeu, na última quinta-feira (27), R$ 8,2 mil relativos a nove diárias.Durante a viagem, Barbosa se reunirá com autoridades de três países africanos e fará palestras sobre sua atuação como magistrado.Quando retornar, comandará a continuação do julgamento dos recursos do processo do mensalão do PT, no qual o tribunal decidirá se mantém ou não condenações a três acusados do crime de lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT). Na semana passada, o Supremo julgou recursos e absolveu oito acusados do delito de formação de quadrilha.As absolvições irritaram o presidente do Supremo, que afirmou que os crimes cometidos no episódio foram "graves". Ele fez duras críticas aos colegas de Corte. "Essa é uma tarde triste para este Supremo Tribunal Federal. Com argumentos pífios, foi reformada, foi jogada por terra, extirpada do mundo jurídico uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada."saiba mais

Barbosa critica absolvições e diz que nação tem de estar 'alerta'

Encontros e atividadesJoaquim Barbosa embarcou na manhã de sábado (1º) para Accra, capital de Gana. No domingo (2), conforme a agenda, passeou por pontos turísticos, entre eles a Brasil House, uma comunidade de descendentes de escravos que voltaram do Brasil.Na segunda (3), Barbosa se reuniu com o presidente de Gana e fez palestra na escola de direito do Ghana Institute Of Management And Public Administration (Gimpa). Ainda em Gana, Barbosa se reuniu na terça (4) com a ministra da Justiça do país, Marietta Brew, e com o vice-presidente da Suprema Corte de Gana, William Atuguba.

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Nesta quarta-feira (5) Barbosa embarcou para a República do Benin, onde fica na cidade de Cotonou e se reuniu com o presidente do país.Na quinta (6), o presidente do Supremo brasileiro vai para Luanda, capital de Angola, onde visita o Tribunal Constitucional do país. Na sexta (7), fará palestra no Palácio da Justiça a juízes, advogados e estudantes angolanos. Ainda está pendente de confirmação audiência com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.No próximo sábado (8), novamente deve dedicar o dia a atividades culturais e no domingo (9) volta ao Brasil.

CONCURSO TJ RJ

TJ/RJ sinaliza abertura de novo concurso para área de apoio

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) deverá abrir novo concurso público para a área de apoio nos próximos meses. De acordo com a Assessoria de Imprensa do órgão, há intenção da presidente do TJ-RJ, desembargadora Leila Mariano, de iniciar os preparativos de uma seleção após o término o prazo de validade do concurso de 2012, o que ocorrerá em 18 de maio para técnico judiciário e 6 de junho para analista judiciário. A abertura do concurso estaria, no entanto, condicionada a um levantamento em todos os setores do TJ-RJ para a identificação das demandas. Isso feito, elas seriam estudadas a fim de serem oferecidas em nova seleção. Embora o TJ-RJ tenha convocado, até o momento, 650 técnicos judiciários e 389 analistas judiciários, é grande o quantitativo de processos em tramitação no órgão, o que demanda sempre a contratação de novos servidores.

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O cargo de técnico judiciário exige o nível médio, já o de analista, formação superior. Para esta última função, dependendo da especialidade, pode ser exigida graduação em qualquer área ou em formação específica. As remunerações são de R$ 2.673,87 para técnico e de R$ 4.403,79 para analista. Como existe a intenção de se abrir nova seleção ainda este ano para a área de apoio, especialistas na área de concursos orientam os candidatos a já iniciarem a preparação (veja matéria nesta página), tendo em vista que a concorrência costuma ser muito grande, além de ser extenso o conteúdo a ser estudado para as provas.Último concurso – O último concurso foi em 2012, atraindo mais de 100 mil inscritos na disputa por 284 vagas, sendo 71 para técnico de atividade judiciária e 213 para analista judiciário. Foram 53.087 para a primeira função e 47.234 para a segunda (29.091 sem especialidade e 18.143 com especialidade). Na 1ª Região, que engloba o Fórum Central e Varas Regionais da Capital no Rio de Janeiro, foram  59.883 concursandos, com destaque para os 32.102 ao cargo de técnico de atividade judiciária sem especialidade e os 17.946 a analista judiciário sem especialidade. Além das vagas para técnico judiciário, foram oferecidas oportunidades para analista sem especialidade (formação superior em qualquer área) e para psicólogo, assistente social, execução de mandados, bibliotecário, técnico de comunicação social, médico e comissário de justiça da infância, da juventude e do idoso.

Especialistas orientam início imediato dos estudosQuem almeja uma vaga no TJ-RJ deve começar o quanto antes seus estudos, não só por se tratar de um dos concursos mais concoridos do Estado do Rio de Janeiro, mas pelo perfil exigente de suas provas, que costumam ter notas de corte altas. Embora o concurso não tenha sido oficialmente confirmado, especialistas orientam que os interessados já iniciem os estudos tomando como base o conteúdo programático da útima seleção, realizada 2012. Para o Alexander Ruas, diretor e professor do curso Multiplus, o programa não deverá sofrer mudanças.

“No último concurso as mudanças já foram bem significativas, com a cobrança de novas disciplinas. Muito provavelmente, no próximo edital, o conteúdo será mantido. Para quem quer sair na frente, os editais da Fundação Carlos Chagas (FCC) de 2012 e do Cespe 2008 devem ser os referenciais”, disse. Para o especialista, o estudo deve ser focado em Português, Informática, Codjerj, consolidação normativa e Estatuto Estadual- Decreto-Lei nº 220. “Entre as disciplinas básicas, é importante ainda dar atenção às

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matérias processuais (Processo Civil e Penal), que têm sido cobradas constantemente nos concursos dos tribunais, como o TRF e a Defensoria Pública”, indica.

Alexander Ruas diz ainda que, dos quatro grandes tribunais no Rio, o TJ-RJ é o que tem chances reais de abrir concurso, um motivo a mais para os concurseiros focarem na preparação. “O fim do prazo de validade do concurso de 2012 está próximo e não haverá impedimento para o TJ lançar novo edital, ao contrário de outros tribunais. O espaço foi ampliado e há uma carência de analistas e técnicos para essa nova realidade. A hora é essa de garantir a vaga e ter o melhor patrão de todos, que é o governo.”

O especialista em concursos Paulo Estrella, diretor pedagógico da Academia do Concurso, concorda que essa é a hora de iniciar os estudos. “As notícias estão esquentando, o que sinaliza a proximidade do concurso. Nesse momento, a única referência é o edital de 2012 e, como é bastante recente, a probabilidade de mudanças é bem reduzida, o que favorece quem estuda com antecedência”. Ele acredita que, se a FCC for mantida como organizadora, não haverá surpresas e o candidato terá 100% do seu esforço aproveitado. Caso nova banca seja escolhida, ele terá de iniciar o mais rápido possível a resolução das questões da nova banca, para ajustar o estudo às características da organizadora.

“Nesse momento, o interessado não deve se preocupar com o peso de cada uma das matérias, mas em nivelar o conhecimento das disciplinas. Como temos algum tempo, nenhuma deve ser negligenciada. O candidato deve se esforçar para ter mais tempo de estudar as matérias que possui menos conhecimento”. Ele sugere baixar na internet a prova de 2012 e resolvê-la sem consulta. “Depois de conferir o gabarito, o candidato terá a primeira visão de performance e desempenho. A partir desse ponto, ele já pode organizar seus estudos para corrigir os desvios de desempenho. Esse modelo deve permear todo o estudo do candidato, não precisa ficar preso às últimas provas do TJ, mas deve estar baseado nas questões da FCC.”

Fonte: Folha Dirigida

Política:

Boa notícia Para Maricá ! A pedido do Vereador Filipe Bittencourt a comunidade de Itapeba em breve poderá contar com a nova

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passarela. Atendido pelo Governo do Estado e com a participação do Deputado Licenciado Rafael Picciane Filipe Bittencourt foi vistoriar as obras.