revista 25 anos união fraternal

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Diagramação e Arte Final - Carla Annunciato

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Page 1: Revista 25 Anos União Fraternal
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Page 3: Revista 25 Anos União Fraternal

20 de agosto de 2011 3

Esses 25 anos da Loja Maçônica União Fraternal, completados neste 20 de agosto, merecem ser vistos com real destaque. Ao longo deles e neles insere-se uma história belíssima, construída através de muito trabalho, quer na dou-trina de seus ensinamentos fi losófi cos ou quer na prática constante da solida-riedade, da ajuda mútua, da benefi cên-cia. Ou seja, a União Fraternal, com sim-plicidade mas objetiva em suas metas primordiais, sempre norteou sua linha de conduta e obedeceu rigorosamente os preceitos maçônicos, honrando em especial a tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Os oito maçons adormecidos que a fundaram já se inseriram na sua his-tória, e que a eles a União Fraternal re-servará sempre um profundo reconheci-mento ao seu trabalho e à determinação de que se muniram para concretizar seu objetivo nos idos de 1986, mas não há como deixar de registrar a importância daquele pequeno grupo de pessoas que veio a seguir, com a incumbência e a

Êxodus, capítulo 28, apregoa que as romãs estavam esculpidas no Tem-plo de Salomão, em Jerusalém.A Bíblia também nos diz que as romãs são símbolos de retidão e honradez.Uma curiosidade é o fato de cada romã possuir 613 sementes e este

número ser igual aos 613 man-damentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora.

Não por acaso, os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh

Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis.Na simbologia, a romã, que ilustra a capa desta revista comemorativa, representa a Loja e sua universalida-de, e suas sementes representam a união dos Maçons, a prosperidade e a solidariedade da família maçônica.

Edição comemorativados 25 anos de fundação

da A.·.R.·.L.·.S.·. União Fraternal de

VotorantimSessões às quintas-feiras

20h00

Projeto Gráfi co e Arte FinalCarla Annunciato

[email protected]

Editoração Folha de Votorantim

FotosArquivo União Fraternal

Marcos Ferreira

ImpressãoGráfi ca Paratodos

Tiragem 500 exempaleres

Distribuição gratuítaespecífi ca para oâmbito das Lojas

Maçônicas que compõem oConselho Maçônico

de Sorocaba e Votorantim

Jornalista Responsável:José Antonio Rodrigues (Cesar)

DRT: 14.595/80

responsabilidade de dar continuidade ao projeto da inserção de uma loja maçôni-ca em Votorantim, numa época em que abrir uma trincheira fi losófi ca não era ta-refa das mais fáceis.

Metódica e silenciosamente, como só convém aos maçons, aquele grupo uniu-se e se fortaleceu pelo trabalho constante, ár-duo, cujo resultado foi aparecendo em se-quência, especialmente com o advento da fundação da AVAM - Associação Votoran-tinense de Amparo ao Menor -, que lhes deu a oportunidade de valiosa inserção no seio da comunidade votorantinense.

Para se ter idéia de sua atuação con-siderável ao longo desses vinte e cinco anos, lembremos que exatos 112 mem-bros participaram de sua doutrina, cada um deles com sua importância, com seu trabalho, com seu legado, construindo, assim, toda uma história de sucesso fi -lantrópico e empreendedorismo.

A edição especial desta revista tem como objetivo ilustrar um pouco mais a comemoração do Jubileu de Prata da nos-sa querida loja maçônica União Fraternal.

Apresentação

ARomã e seu

signifi cado

Índice

04. 16.

12.

19.

36.

35.

31.

21.06.

11.

08.

07.

05.

Palavra do VenerávelMaurício Makoto Koga.

Jogos MaçôonicosA criação do Futebode.

Agapes InesqueciveisMomentos de confraternização.

Todos os DiretoresGaleria de Diretores da Loja.

História da AVAMA nossa causa nobre.

Rotatória da UniãoVisita do Gr’ao-MestreFrancisco Gomes da Silva

Sagração do TemploTemplo t’ao sonhado por aque-les que amam nossa loja

DepoimentosComo a Loja mudou a vidados irmãos.

Início na Acácia Com o ideal de vir à Votorantim.

Adoção de LawtonsAs sessões magnas.

Ressurgindo como FênixA União Fraternal recomeça com todas as suas forças.

Loja em VotorantimLoja pequena, mas disposta aotrabalho.

Como tudo começouOito irmãos adormecidos eum sonho.

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edição comemora va | 25 anos.4

Pode-se dizer que 25 anos é um estalar de dedos. Obviamente, que estamos colocando esta expressão como alusão de que o tempo passa muito rapida-

mente. A questão é saber como aproveitá-lo, preenchê-lo com ações de qualidade. Alguns acomodam-se e, ociosos, fi cam simplesmente vendo o tempo passar. Outros, evoluem como o próprio tempo, constroem obras, histórias, legam exemplos e feitos à posteridade, porque para estes, que se dedicam ao preenchimento do tempo, 25 anos são 9.125 dias, um quarto de século, um vasto período de aprimoramento para os mais jovens que se formam e consti-tuem um lar, um período de maior experiên-cia aos que já caminham com solidez rumo ao futuro e, para os mais velhos, além de toda uma sabedoria acumulada, 25 anos ainda se caracterizam como fonte inesgotável de deli-ciosa nostalgia.

Há 25 anos, o município de Votorantim es-tava próximo de seus 70 mil habitantes e ainda lutava para solucionar alguns problemas mais estruturais, convivendo com defi ciência de ha-bitação, de tratamento e distribuição de água, saneamento básico e precisando combater o seu alto índice de mortalidade infantil. Mas, o município continuava crescendo e procurando constantemente alternativas para a obtenção de uma melhor qualidade de vida.

Foi vivendo este cenário que a cidade ga-nhou a sua primeira loja maçônica, a nossa União Fraternal, fundada a 20 de agosto de 1986.

Sua fundação foi pelejada, através de oito irmãos que retornavam às atividades maçôni-cas: Antonio Soares Regal, Domingos Peretti, Guerrino Peretti, João do Carmo Leite, Renê Martins, Roberto Bento Wolf, Valdemar dos Reis Justo e Valdésio Nogueira Queiróz.

Após algumas reuniões preparatórias e com a decisão de que a nova loja, denominada União Fraternal pertencesse ao Oriente de Vo-torantim, o objetivo ganhou imediato e irrestri-to apoio de Alfredo Líbero Guidulli Cavali, então Venerável Mestre da Acácia Sorocabana, que sensibilizou os membros de sua loja a cederem o Templo da Acácia e a legitimarem a União Fraternal como sua fi lha maçônica, tanto que, após a fundação, a Regularização e a entrega da Carta Constitutiva, boa parte de seus inte-grantes se mantiveram de pé e à ordem, com-parecendo às reuniões, ajudando a ministrar as instruções necessárias ao seu aprendizado.

Foram cinco anos de exaustivos trabalhos no templo da Acácia, período em que se cui-dou de ampliar conhecimentos, mas de iniciar também para sua jornada maçônica, irmãos de Votorantim que se encaixassem no seu pro-pósito futuro de fi xar-se na cidade, de servir Votorantim.

Palavra do Venerável

E aqui em Votorantim a Loja chegou em 12 de dezembro 1991 - data de sua primeira reunião - , trabalhando em casa alugada, com tudo improvisado e adaptado, a partir de mó-veis e alegorias.

Mas, já naquele início, a União Fraternal contava com o principal: a união dos irmãos, consolidando-se como grande família, todos dispostos ao trabalho incessante, e cujos fru-tos, hoje, na comemoração de seus 25 anos de existência, já podem ser colhidos em abun-dância, através de sua inclusão valiosa e da conquista de considerável credibilidade, no seio da comunidade votorantinense, especial-mente através da AVAM - Associação Votoran-tinense de Amparo ao Menor -, cujo conceito tem sido respaldado pela cidade que a abraçou como uma de suas causas nobres.

Foi através deste seu braço fi lantrópico e social, que membros da União Fraternal passa-ram a administrar a lendária creche da antiga fábrica de tecidos Votorantim, cujo prédio prin-cipal remonta há 119 anos e sua particulari-dade histórica é ter sido edifi cado obedecendo linhas arquitetônicas inglesas, uma preciosida-de à época.

Foi num pequeno espaço de suas insta-lações, que, em fevereiro de 1993, a União Fraternal começou a trabalhar em seu Templo próprio, cuja ampliação foi conseguida um ano após, tendo sido sagrado em 24 de março de 1994. Aconchegante, mas ainda pequeno para uma Loja que precisava crescer, acompanhar a evolução da cidade e da própria maçonaria. Assim, edifi cou um novo Templo, este em que agora nos encontramos nesta efeméride solene e festiva do nosso Jubileu, e cuja sagração se deu em 12 de abril de 2008, através do Sere-níssimo Francisco Gomes.

Graças ao Grande Arquiteto do Universo e ao labor de todos os irmãos, muitos dos obje-tivos da nossa União Fraternal foram atingidos mais rapidamente do que se imaginava. Não só pelas conquistas patrimoniais, mas princi-palmente pela sua inserção à vida progressista da cidade, pois, no bojo de sua atuação fi losó-fi ca e benefi ciente nunca escondeu que tinha igualmente por objetivo emparceirar-se aos administradores da cidade, com a fi nalidade de somar forças em prol de um melhor desenvol-vimento. Só não esperava que essa participa-ção ocorresse bem mais cedo.

Em outubro de 2000, um de seus mem-bros - Jair Cassola -, elege-se prefeito e, na constituição de seu governo, se vale de alguns irmãos dessa Loja, confi ando-lhes Pastas im-portantes, como as da Saúde, de Obras e Ur-banismos e da Administração.

A cidade ganhou novos rumos desde en-tão, desenvolveu-se como nunca, abriu hori-zontes e o resultado foi a reeleição de Cassola. Ao mesmo tempo, seu vice-prefeito, Carlos Augusto Pivetta, era Iniciado em nossa Loja e, como maçom, foi eleito prefeito em 2008, levando como seu vice-prefeito à vitória eleito-ral, outro membro da União Fraternal, Marcos Mâncio Affonso de Camargo.

Ao completar seus 25 anos, pode-se dizer que a União Fraternal ostenta essa particula-ridade um tanto incomum: participar da ad-ministração de uma cidade por mais de uma década, através de dois prefeitos, dois vices-prefeito, secretários e diretores. Inegavelmen-te, um prêmio para quem perseverou por mais este objetivo.

Voltando ao início deste texto, referimo-nos ao perfi l da cidade em meados da década de 80, em que enfrentava uma série de proble-

mas. Pois bem, hoje, com aproximadamente 110 mil habitantes, Votorantim possui quase a totalidade de suas ruas e avenidas pavimenta-das, autonomia no tratamento e distribuição de água, seu esgoto tratado também chega próxi-mo de 100%, sua rede de ensino é referência, a saúde é elogiável através dos vários progra-mas que executa e o índice de mortalidade in-fantil é um dos menores do Brasil.

Outra particularidade considerada como prêmio valioso deste Jubileu de Prata é ter con-seguido, ainda recentemente, proceder a Ini-ciação, em uma única sessão magna, de mais três obreiros fi lhos de irmãos em atividade e da mesma loja, que passaram a se reunir num mesmo templo.

Somos hoje um número bem maior do que aquele de quando chegamos em Votorantim para cumprir nosso destino. Ao longo desses 25 anos de existência, tivemos Iniciações, Ele-vações, Exaltações, Irmãos chegando, outros indo embora por razões independentes à von-tade de cada um. Mas a União só cresceu e se fi rmou justamente por ser uma engrenagem rodando dinâmica, abraçando quem chegou, quem está, quem se foi.

Todo este período atesta hoje que alguns irmãos tiveram os cabelos embranquiçados, marca inexorável do tempo, o mesmo tempo que lhes ofereceu em troca maior experiência.

União Fraternal, nova ainda em seus 25 anos, mas inegavelmente uma grande mãe de muitos irmãos, que aqui foram acalentados, que passaram por ela e dela receberam precio-sos ensinamentos.

Existem Irmãos em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Alguns percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outros apenas vemos entre um passo e outro. Talvez cada folha de uma árvore carac-terize um deles. Irmãos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos fazem felizes...

Há os Irmãos distantes, aqueles que fi cam nas pontas dos galhos, mas que quando o ven-to sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e ou-tras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa muito felizes é que as que con-tinuam por perto, alimentam a nossa raíz com alegria. Por isso a União Fraternal se solidifi ca a cada solstício.

Que todos nós da União Fraternal, folhas desta árvore, continuemos a ter Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade, sabendo sem-pre discernir os que agregam para esta fi nali-dade de paz e felicidade. Hoje e sempre. Sim-plesmente porque cada irmão que passa em nossa vida é único. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco nós.

É muito bom ter irmãos como vocês que tornam nossas vidas mais alegres e realizado-ras, permitindo que se feche cada vez mais for-te os laços que elevam a nossa União Fraternal. Esta força motriz que há de progredir sempre em seu objetivo de trabalhar pela comunidade, continuando fi el à sua proposta de mãe gene-rosa e acalentadora de todos nós e daqueles que aqui ainda chegarão para saborear seus valiosos conhecimentos, como previram aque-les que a fundaram em 20 de agosto de 1986.

Muitos solstícios ainda nos aguardam, com toda certeza. Felicidades, União Fraternal.

de uma união quecresceu sem parar

25 ANOS MaurícioMakoto

Koga

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20 de agosto de 2011 5

Em 1986, algumas pessoas se reuniam costumeiramente num depósito de fari-nha de trigo, na rua Cel. José Tavares, em Sorocaba. Eram elas: Antonio Soares Re-

gal (dono do depósito), Domingos Peretti, Guer-rino Peretti, João do Carmo Leite, Renê Martins, Roberto Bento Wolf, Valdemar dos Reis Justo e Valdésio Nogueira Queiróz. Embora este grupo de oito maçons adormecidos se reunisse apenas informalmente, tinha como objetivo a formação de uma loja maçônica.

Alfredo Líbero Guidulli Cavalli, Venerável da Loja Maçônica Acácia Sorocabana, entendeu como oportuna e viável a pretensão daquele gru-po de pessoas, porque a Grande Loja do Estado de São Paulo, vivia um período de incentivo à cria-ção de mais lojas maçônicas no interior.

A partir daí, as conversas em torno daquele objetivo foram mais intensas e Alfredo cuidou de sensibilizar os membros da Acácia Sorocabana a ajudarem na formação da nova Loja maçônica. E nessas conversas também chegaram à conclusão que a nova Loja poderia pertencer ao Oriente de Votorantim.

“Mas não havia nada de concreto, ainda”, como lembrou Renê Martins, um dos fundado-res da União Fraternal, em depoimento feito para uma revista da União Fraternal, editada por oca-sião da Sagração do nosso templo, em 12 de abril de 2008.

Em seu depoimento, naquela oportunidade, Renê detalhou melhor o assunto, reconhecendo “que a idéia ganhou mesmo maior consistência após decisiva reunião em uma pizzaria, oportu-nidade em que alguns membros da Acácia Soro-cabana, liderados pelo Alfredo Cavalli, resolveram nos dar todo apoio.”

Lembrou ainda que, “naquele período de ex-pectativas, além dos que vieram a ser fundadores da União Fraternal, também participavam infor-malmente das reuniões preliminares, algumas pessoas que seriam os primeiros iniciados, como o médico José Luiz Barasnevícius e o contabilista Osvaldo Monteiro, e já se mantinha contato com

o diretor do grupo Votorantim, Renato de Muraro Delanhese, que apoiou de imediato o projeto de fundar a nossa Loja Maçônica.”

A escolha do nome

Quando tudo se encaminhava para a ofi ciali-zação da nova loja maçônica, a preocupação pas-sou para a escolha do nome ideal. Renê Martins conta que “o Valdésio queria colocar o nome de Manchester, mas logo foi voto vencido. O Regal sugeriu Fraternidade, até porque nós já tínhamos um movimento chamado Fraternidade 13. Como o processo de formação foi difícil, pois esbarrava na intransigência de alguns membros da Acácia, que não pretendiam ceder o Templo, até que foram sensibilizados na memorável reunião rea-lizada em uma pizzaria, então sugeri o nome de União, até como forma de prestigiar aquele mo-mento em que os irmãos se encontravam unidos. Para não menosprezar o Fraternidade do Regal, acrescentei o “Fraternal” e assim foi por todos ali aprovado o nome de União Fraternal”.

Fundação

Em 24 de julho de 1986, acontecia a sessão de Instalação e a presidência coube ao de maior idade maçônica, Antonio Soares Regal. Este infor-mou que o motivo da sessão era para a fundação da Loja Maçônica União Fraternal, propondo em seguida que fosse aclamada uma diretoria provi-sória, até que houvesse a ofi cialização e Regulari-zação, através da Grande Loja do Estado de São Paulo. Naquela oportunidade, a Loja teve esta constituição: Venerável, Antonio Soares Regal; 1º Vigilante, João do Carmo Leite; 2º Vigilante, Renê Martins; Orador, Roberto Bento Wolf; secretário, Valdésio Nogueira Queiróz; tesoureiro, Domingos Peretti; Mestre de Cerimônia, Valdemar dos Reis Justo; chanceler, Guerrino Peretti.

Além desses, também assinaram a ata de nº 1, José Jackson Araújo de Almeida, delegado da Grande Loja e José Gonçalves dos Santos, per-tencente à Loja Maçônica União Sorocabana In-dependente.

Regularização e Carta Constitutiva

Em 18 de outubro de 1986, no templo da Acácia Sorocabana, ocorreu a sessão magna de Regularização e entrega da Carta Constitutiva.

O Ato Nº 15

Datado de 20 de agosto de 1986, e assi-nado pelo Grão-Mestre Orpheu Paraventi So-brinho e pelo Grande Secretário de Relações Interiores, Luiz Henrique Monteiro Aires, o Ato nº 15 tem esta redação:

ORPHEU PARAVENTI SOBRINHO, Grão-Mestre da Sereníssima Grande Loja do Esta-do de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas pela Constituição, Estatu-to e Regulamento Geral, RESOLVE:

1º - Conceder Carta Constitutiva Provi-sória à Aug.·. e Resp.·. Loja Simb.·. “UNIÃO FRATERNAL” Nº 301, ao Or.·. de Votorantim - SP;

2º - A Loja adotará o Rito Escoces An-tigo e Aceito e, reunir-se-á às 5ªas. feiras, às 20 horas, no Templo da Aug.·. e Resp.·. Loja “Acácia Sorocabana” nº 97, no Or.·. de Sorocaba;

3º - Endereço para Correspondência: Rua Coronel José Tavares, 231 - Sorocaba - CEP 18.015;

4º - Considera o dia 20 de Agosto de 1986 E.·. V.·. como data de fundação;

5º - Nomeia como Venerável Mestre provisório, o Ir.·. Antonio Soares Regal;

6º - A Loja passa a integrar o 15º Dis-trito Maçônico.

O Grande Secretário das Relações Inte-riores é incumbido da publicação, notifi cação e registro do presente ATO.

Dado e traçado no Gabinete do Grão-Mestrado da Sereníssima Grande Loja do estado de São Paulo, aos vinte (20) dias do mês de agosto de 1986 E.·. V.·.

OITO IRMÃOSADORMECIDOSE UM SONHO.

Foi assim que eles começaram a União Fraternal.

Renê Martins, autor do nome“União Fraternal”

Roberto Bento Wolf, Valdésio Nogueira Queiróz, Guerrino Peretti, Renê Martins, João do Carmo Leite e Antonio Soares Regal, seis dos oito fundadores da União Fraternal.

Além dos oito fundadores, integrando a diretoria provisória, a composição da loja contou também com membros da Acácia Sorocabana, sendo eles: Hospitaleiro, Luiz Roberto Carpejani; 1º Diácono, Divon José Vieira; Cobridores, Isauri Pietrobon e Pedro Lopes da Rosa; Porta-Espada, José Souza Guerra; Porta-Estandarte, Pedro Rebelles e Porta-Bandeira, Pedro Ervilha Maldonado.

Como Regularizador, o Past-Grão-Mestre, Mário Proietti, foi eloquente ao referir-se à nova Loja “que está no Oriente de Votorantim, uma ter-ra fértil e progressiva”, mencionando ainda que, “doravante, o sucesso ou o fracasso depende dos obreiros desta nova ofi cina” e terminou desejando “tudo de bom com as bençãos do G.·. A.·.D.·.U.·. . O Venerável Mestre, Antonio Soares Regal, a seu lado e emocionado, disse “tudo faremos para que a União Fraternal tenha sucesso”.

Em seguida, o Regularizador Mário Proiet-ti apresentou o Ministro do Tribunal Maçônico, Virgílio Maynardes de Araújo, e o convidou a ler a Carta Constitutiva Provisória e o Ato Nº 15 do Sereníssimo Grão-Mestre ofi cializando a nova Loja Maçônica de sua jurisdição.

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edição comemora va | 25 anos.6

INÍCIO NA ACÁCIADE SOROCABAmas com o ideal de vir a Votorantim

Texto: Ir.·. José Antonio Rodrigues (César)

Com estas palavras, o então Past-Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, Mário Proietti,

desejou felicida-des à União Fra-ternal de Voto-rantim, na sessão magna de sua Regularização e Entrega da Carta Constitutiva Pro-visória, realizada no Templo da Loja Acácia Sorocaba-na, em 18 de ou-tubro de 1986.

Hoje, ao co-memorar seus 25 anos de existên-cia, a nossa queri-da União Fraternal realiza mais uma sessão histórica, como muitas que

ocorreram ao longo de todos esses anos, continuando a dar forma concreta ao so-nho de tantos irmãos e de seus fundado-res, entre os quais temos a felicidade de contar com um deles em nosso quadro de obreiros: Renê Martins.

Para se ter idéia do quanto a União Fra-ternal soube lidar em todo este período de 25 anos com a gama de diversifi cações que se lhe apresentaram, pois, ao mesmo tempo em que se viu às voltas com a produção de suas obras patrimoniais e sociais, ainda cui-dou de estar Iniciando e doutrinando muitos Irmãos, basta observar que, um total de 65 maçons passaram por suas colunas. Se so-mados aos 44 componentes atuais, são 112 os irmãos que já passaram por seus ensina-mentos fi losófi cos e pessoais.

Os primeiros Iniciados

Os primeiros Iniciados chegaram à Loja em 29 de novembro de 1986, poucos meses após a fundação. Eram eles: José Luiz Barasnevícius, Ari José Brandão, Sid-ney Roberto Crespi, Luiz Carlos dos Santos Azevedo e Osvaldo Monteiro. Neste proces-so inicial, a Loja contava com apenas um votorantinense, José Luiz. Os demais eram de Sorocaba.

Em fevereiro de 1988, mais quatro no-vos irmãos engrossaram suas fi leiras, ago-ra todos de Votorantim ou vivendo mais de perto a realidade da cidade: Celso Carrara, Antonio Oliveira Gomes Filho, Renato de Muraro Delanhesi e Sérgio Santos.

Além de mais uma Iniciação - a de Ne-dir Lopes -, outros chegaram em seguida, como Marconi Coutinho, Mário Marques da Costa Filho, Eduardo Moretti e Benedito Antonio Machado, mas todos por Filiação.

Mais robustecida, a Loja começou a amadurecer sua mudança para Votorantim,

seu Oriente de origem. Assim, acelerou-se um pouco mais os processos de novas Iniciações, especialmente de pessoas que possuíam maior ligação com Votorantim.

Assim, outra grande safra votoranti-nense aportou em 1989: Adilson Ferreira Machado, Alexandre Carlos Imparato, Wil-son Gonçalves, José Antonio Rodrigues (Cesar) e Orlando Damini. Com eles, al-guns nomes radicados em Sorocaba, como os de Pedro Luiz Sanches, Odair Custódio de Almeida e Walton Cardoso do Amaral.

Em 1990, uma mescla quase empa-tada: Francisco de Camargo, Edson Vero-nese, João de Castro (Votorantim), Julio Cesar Rampim, Alcides Tadeu Munhóz e Antonio Celso Leoni Spinolla de Mello (So-rocaba).

Em 1991, mais três novos: Ronaldo Pis-sini, Xerxes Genícolo Vieira e Rinaldo Car-reá Junior, mas este fi cou apenas alguns meses e logo transferiu-se para os Estados Unidos.

Enfi m, foram cinco anos de atividades no templo da Loja Acácia Sorocabana, pe-ríodo em que se cuidou de ampliar conhe-cimentos fi losófi cos e maçônicos, de forma geral; de assimilar as diretrizes da Ordem, de Iniciar profanos que se tornassem Ir-mãos que, realmente, viessem a se encai-xar no propósito de instalar-se em Votoran-tim como uma Loja pronta para trabalhar em seu Oriente.

Pronta para Votorantim?

A loja estava, então, com 36 obreiros, prontinha para vir a Votorantim, quando

“O sucesso da União Frater-nal vai depen-der apenas do empenho dos Irmãos, que a partir de agora passam a estar com-promissados com o objetivo único de fazê-la crescer e se destacar no âmbito damaçonaria.”

sete deles, surpreendentemente, solicita-ram o quite-placet, pedido de demissão, numa mesma noite, argumentando que iriam montar uma nova Loja Maçônica, e montaram, a Fraternidade Acaciana. Eram eles: João do Carmo Leite, Roberto Bento Wolf, Valdésio Nogueira Queiróz, Ari José Brandão, Sidney Roberto Crespi, Pedro Luiz Sanches e Odair Custódio de Almeida.

Ficamos em 29 membros, mas por pouco tempo. Mário Marques da Costa Fi-lho, Nedir Lopes e Eduardo Moretti, nos deixaram em seguida, rumando também para a nova loja, a Acaciana. Se pouco an-tes, crescia a certeza da União Fraternal vir logo para Votorantim, por outro, os úl-timos acontecimentos chegaram a causar certo desânimo.

Instalação de José Luiz

Com a posse em junho de 1991, de José Luiz Barasnevícius, o primeiro votoranti-nente, no cargo de Venerável, os ânimos voltaram e o entusiasmo tomou conta de todos. O corretor e Irmão Adilson Ferrei-ra Machado, encontrou uma casa de boas dimensões, localizada na rua Paula Ney, onde antes havia sido sede da antiga Sa-mho. Uma noite, após reunião na Acácia, todos nós viemos conhecer suas depen-dências e as aprovamos.

Assim a mudança foi agilizada, muito graças ao sonho acalentado durante anos, especialmente pelo Irmão José Luiz Baras-nevícius, trabalhando nesse sentido sem-pre de maneira paciente e perseverante-mente, desde seu ingresso na Instituição e, agora como Venerável e já contando com a evolução maçônica da maioria dos Irmãos, recentemente exaltados, a decisão de vir a Votorantim foi mais rápida.

Afi nal, haviam sido cinco anos de ativi-dades no templo da Loja Acácia Sorocaba-na, período em que se cuidou de ampliar conhecimentos fi losófi cos e maçônicos, de

Pizzaria do Ciro: a decisão da Acácia em acolher a União Fraternal. Na foto, Pedro Rebelles, Alfredo Cavalli, Sidney Crespi, Renê , Luiz Carlos, Wolf, Valemar dos Reis Justos, e Domingos Peretti.

José Luiz Barasnevícius, no início da União

Renato Delanhese e Celso Carrara

Adilson Ferreira Machado e Wilson Gonçalves

Em foto de 1991, ainda na Loja Acácia: Julio Cesar Rampim, João do Carmo Leite, José Luiz Barasnevícius, Wilson Gonçalves, João de Castro, Francisco de Camargo, Ronaldo Pissini, Waldir Pereira Públio e Edson Veronese.

Em foto de 1992, os casais Henrique Barreto e Maria, Válter Adolpho Masságlia e Josete e Claudinei Sales e Ana Teresa.

Page 7: Revista 25 Anos União Fraternal

20 de agosto de 2011 7

A empreitada da União acabou reduzida a 22 membros, até que em 12 de junho de 1992, adquiriu-se mais três reforços: Claudinei Sales, Henrique Manoel Barreto e Válter Adol-pho Masságlia. Foi basicamente com este time, reforçando aos poucos, que a União Fraternal desenvolveu suas atividades mais exigentes para consolidar-se, especialmente entre os anos de 1992 a 1996, com a conquista do prédio da creche e a consequente evolução da Avam, a construção de um novo prédio na avenida Rev. José Manoel da Conceição e a instalação de seu novo Templo, pequeno, mas aconchegante e sufi ciente para abrigar as pouco mais de duas dezenas de seus membros.

Assim, em 1993, fi liou-se Justo Penteado Chacon, mas perdemos Henrique Manoel Barre-to, que desistiu da maçonaria. Em 94, a União ganha mais dois integrantes: Aldo Frati e Carlos Roberto Caldini. O time se reforçou mais ainda em 1995, com as iniciações de José Lázaro Paes de Oliveira, Hildebrando Panise e Celiano Bezer-ra Feitosa e ainda o Antonio João de Campos, o Toninho, Newton Duarte e o Wagner Antonio Ristoldo. Em 1996, ocorreu a Iniciação do médico Hui Jong Lee, mas ele desistiu dois anos após.

Em 1997, a União Fraternal ganhou mais quatro novos integrantes: Aldo José Frati, Lauri Tozzi, Cássio Loureiro Ferrari Junior e Luiz Anto-nio de Lamos.

Em 1998, entraram para as hostes da União Fraternal Jorge Luiz Cabral, Alexandre José Chri-guer e Jair Cassola. Depois veio um período de alternâncias. Alguns Irmãos chegando, outros saindo. Em 1999, entre os que entraram, tive-mos Alexandre Hugo de Morais; em 2.000, Luiz Carlos Ataíde, Maurício Makoto Koga e Alexan-dre Magalhães Rabello e Márcio Rangel Panise.

Para se ter idéia do quanto foi grande seu crescimento em quinze anos de Votorantim, a União Fraternal chegou em meados de 2006 com um quadro composto por 59 obreiros, diferente-mente dos poucos mais de 20 membros de 1991.

Uma nova Loja

A União Fraternal já se preparava para dar à maçonaria uma nova loja maçônica, decisão que acabou sendo abreviada devido ao trágico acidente aéreo que vitimou três de seus obreiros: Cássio Loureiro Ferrari Junior, José Antonio de Camargo, o Zeca, e Ronaldo Kruger Pissini. Após o infausto acontecimento, mais de vinte mem-bros deixaram a União Fraternal para a fundação de uma nova loja, a Elo Dourado de Sorocaba.

Em setembro daquele mesmo ano, outro trágico desfecho assinalou o falecimento de outro querido Irmão, Márcio Cesar Nanias. Ele pesca-va ao lado de Celiano no Rio Paranazão, quando irrompeu violenta tempestade, virando o barco. Celiano sobreviveu, Márcio, infelizmente, faleceu, enlutando de novo a nova União Fraternal.

loja pequena, mas disposta ao trabalhoforma geral; de assimilar as diretrizes da Ordem, de Iniciar profanos que se tornas-sem Irmãos que, realmente, viessem a se encaixar no propósito de instalar-se em Vo-torantim como uma Loja pronta para traba-lhar em seu Oriente.

A euforia era tanta que se passou por cima de outra provação, enfrentada no processo de mudança: a instalação em templo improvisado. Mas isso foi o de me-nos para uma Loja Maçônica que queria e precisava estar trabalhando em sua cida-de, abrir novos horizontes.

Chegando em Votorantim, no entanto, mais desistências: Celso Leoni Spinolla de Mello e Xerxes Genícolo Vieira, resolveram deixar a maçonaria. Logo em seguida, Os-valdo Monteiro também solicitou demissão. Pronto, restaram 24, mas dois deles torna-ram-se decorativos, pouco frequentes: Ed-son Veronese e João de Castro, este mais por motivo profi ssional, quando passou a traba-lhar em Itu. E ambos também fi caram pelo caminho, deixando a Loja no início de 1992.

Em 1994, Aldo Frati recepcionado por Celso Carrara.

Antonio João de Campos, José Antonio Rodri-gues (Cesar), Newton Duarte, José Lázaro Paes de Oliveira e Antonio Oliveira Gomes Filho, em foto de 1995.

Em foto de 10 de maio de 1997, Hui Jong Lee, Aldo José Frati, Luiz Antonio de Lamos, Claudinei Sales, José Antonio Rodrigues (Cesar), José Roberto Guerra da Cunha, Lauri Tozi, Cássio Loureiro Ferrari Junior e Ronaldo Kruger Pissini.

Jorge Luiz Cabral e Alexandre José Chriguer, em 1998.

Em 2.000, são Iniciados Márcio Rangel Panise e Alexandre Rabello.

Sérgio Torres e Jackson de Almeida, na cerimô-nia de Instalação de José Luiz Barasnevícius no cargo de Venerável, em junho de 1991.

Última reunião na Acácia, em 05 de dezembro de 1991: Nedir Lopes, Orlando Damini Filho, José Antonio Medina, Marconi Coutinho, Ari José Brandão, Alexandre Carlos Imparato, Celso Carrara, Odair Custódio de Almeida, Roberto Bento Wolf, Benedito Antonio Machado, Renê Martins, Renato de Muraro Delanhese e Sidney Roberto Crespi; sentados: Adilson Ferreira Machado, Walton Cardoso do Amaral, Wilson Gon-çalves, Guerrino Peretti, José Antonio Rodrigues (Cesar), Antonio Soares Regal, João do Carmo Leite e Manoel Ferreira.

Jair Cassola, José Luiz Barasnevícius e Francisco de Camargo, em novembro de 1998.

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edição comemora va | 25 anos.8

COMO FÊNIX RESSURGINDODAS CINZAS.

A União Fraternal recomeça com to-das as suas forças.

Mangas arregaçadas, de novo. E re-começar, enfrentar nova provação e agora com mais um revés: con-

viver com a fragilidade emocional. Mas, como um Fênix ressurgindo das cinzas, a União Fraternal reuniu forças. Gigante que sempre foi, cuidou de continuar cumprindo sua missão em Votorantim, integrando ain-da mais os que fi caram e cuidar de arregi-mentar novos Irmãos.

Foi esta a disposição de que se muni-ram aqueles que continuaram na União Fra-ternal, a saber: Adilson Ferreira Machado, Alexandre Hugo de Morais, Alexandre José Chriguer, Alexandre Magalhães Rabello, Antonio João de Campos, Antonio Oliveira Gomes Filho, Carlos Roberto Caldini, Celia-no Bezerra Feitosa, Celso Carrara, Claudinei Sales, Fábio Tadeu Reginato Chriguer, Hil-debrando Panise, Jair Cassola, Jorge Luiz Cabral, José Antonio Rodrigues (Cesar), José Lázaro Paes de Oliveira, José Luiz Ba-rasnevícius, Luiz Antonio de Lamos, Luiz Carlos Ataíde, Luiz Carlos dos Santos Aze-vedo, Márcio Rangel Panise, Marcos Mâncio Affonso de Camargo, Maurício Makoto Koga, Orlando Damini Filho, Oscar Lineu Mendes,

Renato de Muraro Delanhese, Renê Martins, Vanderlei Gonçalves, Walton Cardoso do Amaral e Wilson Gonçalves.

Vida NovaJorge Luiz Cabral assumiu como Vene-

rável em junho de 2006 e logo em outubro eram Iniciados Jair de Lima e Marcelo Au-gusto Rosa Rolim. Em 2007, chegaram mais seis novos integrantes: Carlos Violino Junior, Jorge Luiz Proença, Marcello Fongaro Beran-ger, Carlos Augusto Pivetta e Wilson Grassi.

Alexandre José Chriguer é empossado Venerável em meados de 2007 e, em de-zembro do mesmo ano, são Iniciados Aldo de Camargo, Marco Antonio Franco e Isma-el Gonzaga Cardoso.

Em maio de 2008, chegam à Loja como Iniciados Carlos José de Almeida e José Maria Tegami, que, infelizmente, veio a falecer em outubro de 2010. Celiano Bezerra Feitosa as-sume como Venerável em meados de 2008.

Em março de 2009, são Iniciados José Francisco Moron Morad, Orildo Davi e Yu-taka Kuwabara.

Alexandre Hugo de Morais é instalado Venerável em julho de 2009 e, em 19 de maio de 2010, mais dois Irmãos passam a integrar a União Fraternal: Fábio Laino Cafi sso e Vitor Hugo Marinoni Bormann.

Em 9 de julho de 2010, Luiz Carlos Ataíde assume como Venerável e, em 4 de junho de 2011, chegam para a União Frater-nal mais quatro novos Iniciados: Bruno Luiz Cabral, Celso Ricardo Feitosa, Hudson Fer-reira Machado e Renato Toshihiro Kotsuka.

Jair de Lima

Carlos Violino Junior

Marcello Fongaro Beranger

Carlos Augusto Pivetta

Jorge Luiz Proença

Marcelo Augusto Rosa Rolim

Page 9: Revista 25 Anos União Fraternal

20 de agosto de 2011 9

Não se pode negar que esses 25 anos de uma jornada que envol-veu alegrias, tristezas, decep-

ções, alento, enfi m, sentimentos pró-prios daqueles que se dispõem à luta, estão marcados i nde l eve lmen-te nos anais da União Fraternal.

A que se lem-brar sempre que este Jubileu co-memorado mere-

cidamente é também uma prova de que há lutas e lutas. A dos fracos se baseia na indiferença para com as virtudes po-tenciais do ser humano e no objetivo de exaltação da própria personalidade. A dos fortes se distingue pelo profundo respeito à liberdade de consciência e dos direitos alheios, sem nenhuma pre-valência de suas próprias convicções. Mas a maior diferença entre os fracos e os fortes de espírito é que os primeiros não têm metas humanitárias e os fortes lutam por um verdadeiro ideal, como todos fazemos aqui, munidos sempre de muita dedicação, solidariedade e amor a uma causa justa.

Todas as pessoas que passaram pelas colunas da União Fraternal, acre-ditaram num futuro melhor, tentaram, ousaram, enfrentaram e chegaram aqui. Fundadores e todos que cami-nharam para se somar, sempre unidos por um mesmo ideal, por princípios que os tornaram irmãos, e honraram seu compromisso de educar, ajudar, conscientizar, construir, realizar, trans-formar. Por isso, este Jubileu é mere-cedor de todas as homenagens.Yutaka Kuwabara Fábio Laino Cafi sso Vitor Hugo Marinoni

Bormann

José Francisco Morom Morad

Orildo Davi Venerável Luiz Carlos Ataíde ladeado pelos mais novos

iniciados: Bruno Luiz Cabral, Celso Ricardo Feitosa, Hudson Ferreira Machado e Renato Toshihiro Kotsuka.

Wilson Grassi Aldo Camargo Marco Antonio Franco

Ismael Gonzaga Cardoso

Jubileumerecido

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edição comemora va | 25 anos.10

Ficaram marcantes algumas sessões magnas comemorativas a alguns ani-versários da União Fraternal, oportu-

nidade em que se conferiu a vários irmãos de outras lojas a medalha “Antonio Soares Regal”, acompanhada de um diploma.

O Conselho de Past-Masters e mais a diretoria da Loja reunem-se para a esco-lha dos homenageados, invariavelmente, irmãos que sempre estiveram colaborando de maneira destacada com nossa entidade - a AVAM - ou com a União Fraternal.

Entre alguns laureados, ao longo dos anos, tivemos: Waldir Pereira Públio e Da-

ACONTECIMENTOS IMPORTANTESATESTAM DINÂMICA DA UNIÃO

Medalha AntonioSoares Regal.

niel Izídio de Almeida (União Sorocabana Independente), José Ailton Ribeiro (Frater-nidade de Sorocaba), José Antonio Matiello “Setinho” e Otto Wey Netto (Perseverança

III), Arodi José Ribeiro e João de Moraes Neto (Harmonia e Progresso), José Vicen-te Develis (Inteligência e Poder), Ari José Brandão e Franklin Pavan (Fraternidade Acaciana).

O então aprendiz, Maurício Makoto Koga, em nome da Loja, agracia Ari José Brandão.

Antonio SoaresRegal, fundador e

primeiro Venerávelda União Fraternal,

tem sua memória per-petuada através

de uma medalha e de um diplomaque levam seu

nome.

José Anto-nio Matielli, o Setinho, também foi um dos homenage-ados.

Waldir Pereira Públio, agradece a homenagem, sendo observado por Ari José Brandão, Cesar e Willian Lourenço de Andrade, então Delegados de nossa região maçônica, Walton Cardoso do Amaral, Venerável e Ronaldo Kruger Pissini, past-master.

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20 de agosto de 2011 11

Adoção deLawtons.

Palestras Edicativastambémforam tema da União.

A União Fraternal já realizou três sessões magnas de adoção de Lawtons. A primeira, em 1995, a

segunda em 1997 e a terceira em 1999, quando eram veneráveis, respectiva-mente, Antonio Oliveira Gomes Filho, José Antonio Rodrigues (Cesar) e Ronal-do Kruger Pissini.

A União Fraternal realizou várias pa-lestras educativas, inclusive para toda a nossa família maçônica, em

sessões brancas. Em uma delas, coman-

Dois fl agrantes da sessão de 1999, no primei-ro, boa parte da Loja e os lawtons; no segun-do, os lawtons Luiz Antonio de Lamos Junior, Thiago Rampim, João Paulo Masságlia, Lauro de Camargo, Dario Sales, Celso Bezerra Fei-tosa, Júlio Cesar de Campos, Bruno Peretti e Bruno de Lamos.

Dra. Albertina, agraciada com fl ores pelo Irmão de nossa Loja e médico neurologista Luiz Carlos Ataíde.

Cerimônia de adoção dos lawtons Júlio Cesar, Daniel Caldini e Cesar Feitosa, acompanhados de seus respectivos padrinhos Claudinei Sales, Adilson Ferreira e Antonio Gomes.

dada pelo irmão e coronel da Polícia Militar, Waldir Pereira Público, então comandante do 40º Batalhão, que possui suas ativi-didades em Votorantim, falou-se sobre o perigo do consumo de drogas, alertando pais e sobrinhos de como se evitar o vício.

Em outra signifi cativa palestra, con-tamos com a presença da catedrática, a dra. Albertina Duarte, da USP, conceitu-ada médica, falando sobre sexualidade e Gravidez na Adolescência.

Por sua vez, o irmão Germano, da Loja União Sorocabana Independente, e depois da Loja Acadêmica, em sua pales-tra na União Fraternal, discorreu sobre o funcionamento de Aramar e a produção de urânio.

UNIÃO FRATERNAL JÁ TEVE DOIS DELEGADOS.

Reeleito Grão-Mestre para o triênio 1997/2000, Salim Zugaib atendeu de pronto a solicitação de seu en-

tão Delegado Regional, Willian Lourenço de Andrade, e nomeou Delegado Distrital, o recém-past-master da União Fraternal, José Antonio Rodrigues (Cesar). Em 2000, com a posse do novo Grão-Mestre, Pedro

Em 2010, após ter sido reeleito Grão-Mestre, Francisco Gomes da Silva houve por bem contar em sua admi-nistração com um re-presentante da União Fraternal, nomeando membro da Comissão de Assuntos Gerais, o past-master Ale-xandre Hugo de Morais.

Cesar e Willian de Andrade, então Delegados a partir de 1997, Walton Cardoso do Amaral, Venerável e Ronaldo Kruger Pissini, past-master, que seria Delegado distrital a partir de 2001.

Alexandre Hugo

Gagliardi, Cesar, após três anos no cargo, agradeceu o convite para continuar desem-penhando aquelas atividades e preferiu re-ferendar para substituí-lo Ronaldo Kruger Pissini, que vivia um ótimo momento em termos de relacionamentos maçônicos.

Ronaldo fi cou cinco anos, contando com o período pós reeleição de Pedro Ga-

gliardi. Infelizmente veio a falecer, inter-rompendo a função.

Mas ambos, tanto Cesar quando Ronal-do, ocuparam o importante cargo com de-sembaraço e efi ciência, elevando o nome da União Fraternal no seio da Maçonaria.

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edição comemora va | 25 anos.12

Virou tradição os festivos ágapes de nossa da União Fraternal. Des-de a época do primeiro Templo,

aquele improvisado da rua Paula Ney, quando imperou o delicioso churrasco e a cervejinha trincando de tão gelada, as reuniões continuam sempre fraternas, alegres e repletas de camaradagem até os dias de hoje.

Também foram memoráveis nossos ágapes às voltas da velha mangueira, nos fundos do prédio da creche, ao lado

O então Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, Salim Zugaib, visitou nossa Loja em

abril de 1997, fazendo-se acompanhar do irmão e deputado estadual, Aldo Rabello, um dos que trabalharam na Assembléia Legislativa pelo registro estadual da AVAM. Após a visita ao templo, Salim e sua comi-tiva estiveram conhecendo as obras qua-se concluídas de nossa sede, na avenida Reverendo José Manoel da Conceição, quando elogiou as linhas arquitetônicas do edifício, com destaque para suas colunas fronteiriças.

ÁGAPES INESQUECÍVEISOs tradicionais ágapes onde-reinam acamaradagem.

Grão-Mestre Salim Zugaibvisita a União em 1997.

Guerrino Peretti, César,Salim Zugaib e Aldo Rabello

da piscina utilizada pelas crianças. Os Irmãos acostumavam-se também, após cada sessão da Loja, a se reunirem ao lado do refeitório e da cozinha da creche.

Atualmente, a Loja conta com um lo-cal mais amplo para os seus ágapes, um salão espaçoso dotado de boa estrutu-ra - próximo a extenso estacionamento para veículos - , mais adequado, espe-cialmente a partir de completa cozinha, fornos e churrasqueiras, permitindo-se até mesmo variedade de cardápio para os jantares, sempre feitos por Irmãos, chegados à cozinha, como o Zé Luiz, Jair Cassola e, mais recentemente, o Bóia, ou ainda, feitos por colaboradores como o Luiz Tonche ou o Roberto Carlos dos Reis.

O importante é que se conserva nesta tradição a alegria de se estar jun-tos, conversando, jogando truco, enfi m, como se diz normalmente, “jogando conversa fora” que, inegavelmente, faz bem ao espírito.

E ainda há que se considerar o se-guinte: felizmente, a União Fraternal é composta em sua maioria de membros que exercem, na vida profana, ativida-des das mais diversifi cadas, que lhes impõem disciplina e muita responsabi-lidade. São médicos, dentistas, empre-sários, administradores de empresas, autoridades públicas, que enfrentam o corre-corre diário e estressante. Assim, neste cantinho só deles, têm liberdade para oportunos espairecimento e des-contração ao lado dos Irmãos.

Um dos ágapes na Paula Ney, em 1992: Gomes, Chico, Alexandre Imparato, Ronaldo, Celso e Adilson.

Ao lado da velha mangueira: Alexandre Imparato, Zé Luiz, Julio

Rampim e Cesar

Na velha churrasqueira, ao lado da mangueira: Renê, Cabral, Válter e Aldinho.

Flagrante de um dos ágapes, ao lado do refeitório da creche, vendo, em pé: Carlos Caldini (encoberto pela coluna), Walton, Palú, Adilson, Celso, Renê, Cesar, Aldinho, Celiano, Cássio, Toninho, Medina, Panise e Aldo. Sentados: Válter, Nei, Wilson Gonçal-ves, Luiz Carlos e Ronaldo. Mais à frente, Zé Luiz, Lee e Wagner.

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Ao lado da churrasqueira, Marcello Beranger, Wilson Grassi, Gomes, Panise e Jorginho Cabral. Abaixados: Walton e

Márcio Panise

Ataíde, Celiano, Aldo de Camar-go, Toninho, Jair Cassola, Zé Maria (in memorian), Makoto, Cabral, Jeferson e Walton.ágapes em

maior espaço

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datascomemorativas

outro destaquedo nosso calendário.

Já estão inseridas no calendário anual da União Fraterna as datas mais expressivas. E elas sempre foram lembradas à altura:

Dia das Mães, dos Pais, bem como se tornou tradicional o almoço a cada primeiro domin-go do mês, quando toda a família maçônica União Fraternal se reúne nas dependências da AVAM. Nestes almoços, além de música alegrando o ambiente, também há jogos de truco e buraco, enquanto os sobrinhos con-tam com seus momentos de lazer.

Comemoração dos 10 anosEm agosto de 1996, a União Fraternal

comemorou seus 10 anos de vida em sessão magna. Após, foi realizado jantar alusivo à

data e solsticial, no salão de festas da AVAM, com a presença de inúmeros convidados e toda nossa família maçônica, marcando aque-le acontecimento com brilho inesquecível.

NatalNas comemorações natalinas, já se reali-

zou o tradicional “Amigo Secreto”, sempre ale-grando o ambiente, fortalecendo ainda mais os laços de amizade entre os familiares. Na mesma oportunidade, comemora-se com jan-tar o Solstício de Verão.

Quanto aos Solstícios de Inverno, estes são comemorados por ocasião do Jantar de Posse de cada nova diretoria da Loja, em ju-nho ou julho.

A foto é de 1998, quando da comemoração do Dia das Mães. Aparecem, entre outras, Maria, Cláudia, Sonia, Izildinha, Eliana (in memorian), Maria Peretti, Silvania, Eliana Panise, Graça Rampim e Zinha.

Comemoração em 1998 do Dias dos Pais, fotografados ao lado bolo, vendo-se: Aldo Frati, Gomes, Walton, Panise, Cabral, Chico, Palú, Nei, Válter, Ro-naldo, Peretti, Toninho, Adilson e Wilson Gonçalves. Abaixado, o Zé Lázaro.

As mães reunidas na festa dedicado aos pais: Irani, Celeste, Maria, Izildi-nha, Eliana (in memorian), Cida Amaral, Josete, Graça, Vera Lúcia, Ione, Elizabete, Vera Frati, Tereza, Eliana, Solange, Sonia, Sheila, Elza, Dilze, Maria Peretti e Zinha.

Sobrinhos fi zeram coral em homenagem ao Dia dos Pais.Dois fl agrantes de uma festa natalina, realizada no Restaurante e Churrascaria Moraes, em Sorocaba, com a tradicional troca de presentes, aparecendo no primeiro, Claudinei Sales presenteando; no segundo, Cesar (de costas) e Wagner falam aos irmãos, cunhadas e sobrinhos sobre a importância da data.

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oticaolivier

Final de anoOutro evento que se tornou tradicional

entre os irmãos da União Fraternal é o da confraternização de fi m-de-ano, quase sem-pre no dia 31 de dezembro.

Este encontro nasceu praticamente pelo acaso, em 1993. Era o dia 31 de dezembro. Na manhã daquele dia, quando a movimen-tação normal do comércio e indústria já havia já estava quase parando, Cesar e Adilson, vi-zinhos no trabalho, foram chamados pelo ou-tro vizinho, o Ronaldo, através do telefone, para irem até o seu escritório de engenharia. Lá, ele os aguardava com um litro de uísque e convidou a ambos para um um brinde de fi nal de ano.

Em seguida, Ronaldo teve a idéia de irmos almoçar juntos e ligou para o João da Churrascaria Moraes, reservando uma mesa. Antes de irmos para lá, ligamos para o Zé Luiz, Alexandre Imparato, Celso, Chico Balisa, etc. Foi tudo tão espontâneo e tudo fl uiu tão bem que este encontro de fi m-de-ano acabou se tornando presença obrigató-ria em nosso calendário.

Atualmente, é feito em nosso próprio espaço e praticamente todos os irmãos que não estão em viagem participam. Já não estão mais entre nós o Chico, o Ronaldo e nem o Cássio, mas até como homenagem a eles, os irmãos continuam tendo prazer em estar juntos a cada fi nal de ano.

Reuniões aos domingos, ainda dos tempos em que eram feitas ao lado da mangueira e da piscina da creche

Nas fotos de 1999, vemos: Julio, Zé Luiz, Carlos Caldini, Wilson Gonçalves, Lauri, Válter e Ronaldo; abaixados: Cesar, Walton, Adilson, Chico e Renê. Fla-grante do almoço: Walton, Ronaldo, Palu, Chico, Cesar, Válter, Wilson e Lauri.

Jair Cassola e Zé Luiz preparando um dos almoços em domingo festivo

Num dos domingos festivos, Pivetta e Suzana e Cassola e Lurdes

Liane e Jorge com os fi lhos Gabriel e Samuel e Vera e Toninho

Marcelo Augusto, Fernanda, Maria

Em 1997: Walton, Ronaldo, Palu, Chico, César, Walter, Wilson e Lauri

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edição comemora va | 25 anos.16

JOGOS MAÇÔNICOS E O FUTEBODE

A União Frater-nal patenteou a realização do“Futebode”.

Realizados a cada dois anos, os Jogos Maçônicos, organizados pelos Con-selho Maçônico de Sorocaba e de

Votorantim, têm se revelado sempre mais atraentes, com participações cada vez mais expressivas. E a União Fraternal tem par-ticipado constantemente nas diversas mo-dalidades.

Em 1998, por exemplo, foi o maior campeão. Em outras oportunidades teve participações mais discretas, inclusive em 2002, quando foi uma das Lojas que sediou a competição, com boa parte dos jogos sendo realizado em Votorantim.

Por outro lado, a União Fraternal pa-tenteou a reallização do evento “Fute-bode”, disputa de futebol soçaite entre lojas maçônicas, realizado em Santa He-lena, nas dependências de lazer da A.D. Votoran. Após os jogos, com a participa-ção de toda a família maçônica - cunha-das e sobrinhos -, temos a entrega de troféus aos vencedores e os comes e bebes que se estendem até o fi m do do-mingo, cuja programação consta ainda de visita aos túneis de extração de ci-mento e do orquidário, considerado um dos mais bonitos pela variedade.

Time do Futsal: em pé: Júlio, Luiz Carlos, Nei, Carlinhos, Palu, Zé Lázaro, Newton, Wilson, Ronaldo, Cássio,Walton e Zé Luiz. Abaixados: Aldo, César, Júnior Palu, Celso, Aldinho e o mascote Danilo, Alexandre e Chico

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Também em 98, no Ipanema Clube, o time de futebol salão: Wilson, Celso, Palu, Zé Luiz, Walton, Ronaldo e Nei. Abaixados: Aldinho, Chico, Cássio, Cesar, Alexandre e Júnior Palu.

Julio Rampim e Adilson enfrentam no “Buraco” Lael-so Rodrigues e Chicão, da PIII.

Em 2002, abertura dos Jogos em Votorantim, no Ginásio do Sesi.

Ainda em 1998, no Monteiro Lobato, entrega dos prêmios, mostra fl agrante de muita alegria. Na foto, vemos, em pé: Toninho, Ronaldo, Aldo, Amauri, Júlio Rampim, Peretti, Wilson Gonçalves, Julio Cesar, Luiz Carlos e Newton. Abaixados: Airton, Cesar, Walton, Wagner Gomes, Adilson e Chico.

Palú e seu fi lho Júnior, Zé Luiz e Wilson Gonçalves recebem prêmios dos Jogos Maçônicos, em solenidade no Monteiro Lobato.

Trio campeão de snocker em 98: Julio Rampim, Peretti e Aldo Frati, acompanha-dos das respectivas esposas Graça, Maria e Vera.

Cunhadas e Sobrinhas na festa de encerramento dos Jogos Maçônicos, em 1998, no Monteiro Lobato.

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edição comemora va | 25 anos.18

UNIÃO TAMBÉM PRESENTE NOS JANTARES RITUALÍSTICOS

Praticamente, desde que foi fun-dada, a União Fraternal tem par-ticipado dos jantares ritualísticos

promovidos pelo Conselho Maçônico de Sorocaba e Votorantim. Virou tradição das mais agradáveis e também uma honra, esta em decorrência da premia-ção que o Conselho, a cada ano, tem outorgado a membros de nossa Loja.

O Jantar Ritualístico, sempre reali-zado no Instituto Humberto de Campos, e graças à generosidade da Loja XXVI de Maio, tornou-se uma das agradáveis oportunidades de congraçamentos en-tre Lojas Maçônicas de Sorocaba e Vo-torantim que o Conselho Maçônico tem oferecido, sempre em comemoração ao Dia do Maçom, em 20 de agosto.

Particularmente, a maioria do mem-bros desta Loja já foram distinguidos com a premiação, lembrando ainda que a União Fraternal é a sétima das trinta Lojas Maçônicas que compõem o Conselho, situando-se na classifi cação após a fundação da Inteligência e Po-der. Desta forma, antecedem a União Fraternal as seguintes Lojas: Perseve-rança III, Brasil III, Acácia Sorocabana, União Independente Sorocabana, XXVI de Maio e Inteligência e Poder.

No Jantar Ritualístico: Márcio Panise, Oscar, Toninho, Jair Cassola, Cesar, Zé Lázaro e Luiz Carlos dos Santos.

Num dos últimos jantares ritualísticos: Celiano, Orlando, Nei, Carlinhos, Celso e Adilson.

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20 de agosto de 2011 19

todas as diretorias

Venerável: Antonio Soares Regal1º Vigilante: João do Carmo Leite2º Vigilante: Renê MartinsOrador: Roberto Bento WolfTesoureiro: Domingos PerettiChanceler: Guerrino PerettiSecretário: Valdésio Nogueira Queiroz

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1986

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Venerável: João do Carmo Leite1º Vigilante: Renê Martins2º Vigilante: Guerrino PerettiOrador: Ari José Brandão

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1988

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Venerável: Guerrino Peretti1º Vigilante: José Luiz Barasnevícius2º Vigilante: Osvaldo MonteiroOrador: Marconi Antonio CoutinhoSecretário: Renê Martins

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1990

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Venerável: José Luiz Barasnevícius1º Vigilante: Antonio Oliveira Gomes Filho2º Vigilante: Celso CarraraOrador: Marconi Antonio CoutinhoSecretário: Alexandre Carlos Imparato

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Venerável: Luiz Carlos dos Santos Azevedo1º Vigilante: Guerrino Peretti2º Vigilante: Renê MartinsOrador: Marconi Antonio CoutinhoSecretário: Walton Cardoso do AmaralChanceler: José Antonio Rodrigues (Cesar)Guarda do Templo: Orlando Damini FilhoMestre de Cerimônia: Antonio O. Gomes FilhoB

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Venerável: Celso Carrara1º Vigilante: Renê Martins2º Vigilante: Marconi Antonio CoutinhoOrador: José Luiz BarasnevíciusTesoureiro: Francisco de CamargoChanceler: José Antonio Medina MalhadoSecretário: Adilson Ferreira MachadoMestre de Cerimônia: Walton Cardoso do AmaralB

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Venerável: Adilson Ferreira Machado1º Vigilante: José Antonio Rodrigues (Cesar)2º Vigilante: Luiz Carlos dos Santos AzevedoOrador: Marconi Antonio CoutinhoSecretário: Ronaldo Kruger PissiniTesoureiro: Válter Adolpho MasságliaMestre de Cerimônia: José Antonio MedinaChanceler: Guerrino PerettiHospitaleiro: Orlando Damini FilhoGuarda do Templo: Julio Cesar Rampim1º Diácono: Francisco de Camargo2º Diácono: Wilson Gonçalves1º Experto: José Luiz Barasnevícius

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1995

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Venerável: José Antonio Rodrigues (Cesar)1º Vigilante: Wilson Gonçalves2º Vigilante: Francisco de CamargoOrador: Walton Cardoso do AmaralSecretário: Ronaldo Kruger PissiniTesoureiro: Justo Penteado ChaconChanceler: José Antonio Medina MalhadoHospitaleito: Guerrino PerettiGuarda do Templo: Renê MartinsMestre de Cerimônia: Válter Adolpho MasságliaB

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Venerável: Wilson Gonçalves1º Vigilante: Francisco de Camargo2º Vigilante: Ronaldo Kruger PissiniOrador: Adilson Ferreira MachadoSecretário: Válter Adolpho MasságliaTesoureiro: Carlos Roberto CaldiniChanceler: Aldo FratiGuarda do Templo: José Antonio Medina Malhado

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1997

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Venerável: Antonio Oliveira Gomes Filho1º Vigilante: Adilson Ferreira Machado2º Vigilante: José Antonio M. MalhadoOrador: José Antonio Rodrigues (Cesar)Tesoureiro: Orlando Damini FilhoChanceler: Luiz Carlos dos Santos AzevedoGuarda do Templo: Marconi Antonio CoutinhoMestre de Cerimônia: Ronaldo Kruger Pissini

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1994

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Venerável: Francisco de Camargo1º Vigilante: Ronaldo Kruger Pissini2º Vigilante: Walton Cardoso do AmaralOrador: José Luiz BarasnevíciusSecretário: Celso CarraraTesoureiro: Orlando Damini FilhoChanceler: Adilson Ferreira MachadoMestre de Cerimônia: Aldo FratiHospitaleiro: Julio Cesar Rampim1º Diácono: Claudinei Sales2º Diácono: Carlos Roberto CaldiniB

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edição comemora va | 25 anos.20

Venerável: José Luiz Barasnevícius1º Vigilante: Carlos Roberto Caldini2º Vigilante: José Lázaro P. de OliveiraOrador: Celso CarraraSecretário: Aldo FratiMestre de Cerimônia: Cássio Loureiro Ferrari JuniorMestre de Harmonia: Claudinei Sales

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2001

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Venerável: Carlos Roberto Caldini1º Vigilante: Aldo Frati2º Vigilante: Celso CarraraOrador: José Lázaro Paes de AlmeidaSecretário: Cássio Loureiro Ferrari Jr.Tesoureiro: Celiano Bezerra FeitosaChanceler: Alexandre Hugo de MoraisGuarda do Templo: Alexandre José ChriguerMestre de Cerimônia: Aldo José Frati.B

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02/0

3

Venerável: Aldo Frati1º Vigilante: Cássio Loureiro Ferrari Jr.2º Vigilante: José Lázaro P. de OliveiraOrador: Aldo José FratiSecretário: Alexandre José ChriguerTesoureiro: Hildebrando PaniseChanceler: Celiano Bezerra FeitosaGuarda do Tempo: José Reinaldo de Lamos

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Venerável: José Lázaro P. de Oliveira1º Vigilante: Aldo José Frati2º Vigilante: Alexandre José ChriguerOrador: Cássio Loureiro Ferrari JuniorTesoureiro: José Reinaldo de LamosChanceler: Moacyr da Silva JuniorGuarda do Templo: Vanderlei Gonçalves

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2004

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Venerável: Aldo José Frati1º Vigilante: Cássio Loureiro Ferrari Jr.2º Vigilante: Jorge Luiz CabralOrador: Alexandre José ChriguerSecretário: Celiano Bezerra FeitosaTesoureiro: Alexandre Hugo de MoraisChanceler: Hildebrando PaniseGuarda do Templo: Luiz Antonio de LamosMestre de Cerimônia: José Reinaldo de LamosB

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6Venerável: Alexandre José Chriguer1º Vigilante: Celiano Bezerra Feitosa2º Vigilante: Alexandre Hugo de MoraisOrador: Luiz Carlos AtaídeSecretário: Marcos Mâncio Aff. de CamargoTesoueiro: José Lázaro P. de OliveiraChanceler: Hildebrando PaniseGuarda do Templo: Luiz Antonio de LamosB

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Venerável Mestre: Celiano Bezerra Feitosa1º Vigilante: Alexandre Hugo de Morais2º Vigilante: Luiz Carlos AtaídeOrador: Márcio Rangel PaniseSecretário: Alexandre M. RabelloTesoureiro: Renato de M. DelanhesiChanceler: Renê MartinsGuarda do Templo: Luiz Antonio de LamosB

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Venerável: Alexandre Hugo de Morais1º Vigilante: Luiz Carlos Ataíde2º Vigilante: Márcio Rangel PaniseOrador: Alexandre Magalhães RabelloTesoureiro: Renato de Muraro DelanhesiSecretário: Marcelo Augusto Rosa RolimMestre de Cerimônia: Celso CarraraGuarda do Templo: Luiz Antonio de Lamos

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2009

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Venerável: Luiz Carlos Ataíde1º Vigilante: Márcio Rangel Panise2º Vigilante: Alexandre M. RabelloOrador: Maurício Makoto KogaTesoureiro: José Lázaro P. de OliveiraSecretário: Jorge Luiz ProençaChanceler: Wilson GrassiMestre de Cerimônia: Marcelo Augusto Rosa RolimGuarda do Templo: Hildebrando PaniseHospitaleiro: Jair de LimaB

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Venerável: Walton Cardoso do Amaral1º Vigilante: Carlos Roberto Caldini2º Vigilante: Julio Cesar RampimOrador: Aldo FratiTesoureiro: Lauri TozziChanceler: Antonio João de CamposGuarda do Templo: Hui Jong LeeHospitaleiro: Cássio Loureiro Ferrari Jr.1º Diácono: Hildebrando Panise2º Diácono: Celiano Bezerra FeitosaMestre de Cerimônia: José Lázaro P. de OliveiraMestre de Harmonia: Claudinei Sales

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2000

/01 Venerável: Jorge Luiz Cabral

1º Vigilante: Alexandre José Chriguer2º Vigilante: Celiano Bezerra FeitosaOrador: Alexandre Hugo de MoraisSecretário: Márcio Rangel PaniseTesoureiro: Luiz Carlos AtaídeChanceler|: Hildebrando PaniseMestre de Cerimônia: Maurício Makoto KogaGuarda do Templo: Luiz Antonio de LamosB

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Venerável: Ronaldo Kruger Pissini1º Vigilante: Walton Cardoso do Amaral2º Vigilante: Válter Adolpho MasságliaOrador: Julio Cesar RampimSecretário: Aldo FratiTesoureiro: Celiano Bezerra FeitosaChanceler: Antonio João de CamposHospitaleiro: Renê Martins1º Diácono: José Lázaro P. de Oliveira2º Diácono: Hildebrando PaniseMestre de Cerimônia: Carlos R. CaldiniMestre de Harmonia: Claudinei SalesB

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Page 21: Revista 25 Anos União Fraternal

20 de agosto de 2011 21

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2011

/12 Venerável: Maurício Makoto Koga

1º Vigilante: Alexandre M. Rabello2º Vigilante: Marcos Mâncio Affonso de CamargoOrador: José Antonio Rodrigues (Cesar)Tesoureiro: José Lázaro Paes de OliveiraSecretário: Wilson GrassiChanceler: Marcelo Augusto Rosa RolimGuarda do Templo: Walton Cardoso doAmaralMestre de Cerimônia: Celso Carrara

Em seus 25 anos de existência, a União Fraternal pode ser consi-derada uma privilegiada por ter

abrigado até os dias atuais exatos 112 Irmãos. Muitos nasceram para a Maço-naria sob os auspícios de sua luz, sua orientação. Alguns, infelizmente, já não se encontram entre nós. São os que apa-recem destacados com asterisco nesta relação; outros, por razões diversas, ti-veram que deixá-la. Mas cada um deles, deixou um pouco de si e levou, também, muito mais da União Fraternal, sempre uma mãe generosa para todos os seus fi lhos. Veja a relação: Alcides Tadeu de Barros Munhóz, Aldo Frati, Aldo José Fra-

ti Alexandre Carlos Imparato, Alexandre José Chriguer, Anderson Nunes Soares, Antonio Celso Leoni Spinolla de Mello, *Antonio Soares Regal, Ari José Bran-dão, Benedito Antonio Machado, *Cás-sio Loureiro Ferrari Júnior, Domingos Peretti, *Djalma Dias de Souza, Edson Veronese, *Francisco de Camargo, Gil-son Pissini Favara, Guerrino Peretti, Henrique Manoel Barreto, Homero Go-mes, Hui Jong Lee, Jacques Gonçalves Filho, João Batista de Castro, *João do Carmo Leite, *José Antonio de Camar-go, José Antonio Medina Malhado, José Laércio Tavano, *José Maria Tega-

mi, José Reinaldo de Lamos, *José Vi-tor Miguel, Júlio Cesar Rampim, Justo Penteado Chacon, Lauri Tozzi, Leonardo Ribeiro, Luiz Tadeu Strongolli, Marcelo Gil Gliquet, Marcelo Gomes de Lima, *Márcio Cesar Nanias, Marconi Anto-nio Coutinho, Marcos Eduardo Moretti, Marcos Leandro Tozzi, Marcos Roberto Dias Ferreira, Mário da Costa Marques Filho, Moacyr da Silva Junior, Nedir Lo-pes, Newton Duarte, Odair Custódio de Almeida, Osvaldo Monteiro, Oscar Lineu Mendes, Pedro Luiz Sanches, Reginaldo Kruger Pissini, Rinaldo Carrea Junior, *Roberto Bento Wolf, Roberto São Le-andro, *Ronaldo Kruger Pissini, Sérgio Fioravante, *Sérgio Santos, *Sidney Crespi, Valdemar dos Reis Justo, *Valdésio Nogueira Queiróz, Válter Adolpho Masságlia, Vanderlei Gon-çalves, Vitor Francisco de Almeida Moraes, Wagner Antonio Ristoldo, Wilson Luques Galera e Xerxes Genícolo Vieira.

todos os quepertenceram à

“Para mim, foi um sonhoque continua se realizando”

DEPOIMENTOSunião fraternal

Renê Martins, 69, maçom há mais de 40 anos, Iniciado em 1969, em Londrina, Paraná, é o único fundador da Loja Maçônica União Fraternal, que ainda pertence aos seus quadros.Convidado a dar depoimento para esta revista comemorativa do Jubileu de Prata, ele sintetizou o crescimento e o sucesso de nossa Loja, dizendo que “tudo foi um sonho que continua se realizando”.“Nós começamos exatamente do nada, só com um sonho de que um dia tudo se tornasse realidade”, diz Renê, ao lembrar-se das primeiras reuniões informais no depósito de farinha de trigo do sau-

doso irmão Antonio Soares Regal. Renê lembra que, tudo começou com um convite do João do Carmo Leite, ao saber que ele havia sido maçom e poderia ser um dos componentes do novo grupo, propenso a fundar uma nova loja maçônica. “Era um desafi o e muita perspectiva de futuro, prin-cipalmente em se tratando de se instalar a primeira loja maçônica em Votorantim, mas não havia nada de concreto, até que um dia, alguns irmãos da Acácia Sorocabana, liderados pelo seu Venerável Alfredo Líbero Guidulli Cavalli, se reuniram com o nosso grupo em uma pizzaria e resolveram nos dar todo o apoio”.Renê concluiu que, além dos fundadores, todos maçons adormecidos, também esta-vam se reunindo informalmente algumas pessoas que já seriam os primeiros Inicia-

dos, como o Zé Luiz, o Osvaldo e já se mantinha contato com o Renato, que era gerente da fábrica de tecidos e com muita infl uência na cidade.“Todos nós sonhávamos em fazer alguma coisa, talvez um asilo, só que depois o grupo resolveu cuidar de crianças, especialmente quando iniciasse sua vida em Votorantim. Assim, para quem come-çou exatamente do nada e, agora, 25 anos após, possui um trabalho social altamente qualifi cável, patrimônios físicos, patrimônio de mui-ta credibilidade e um Templo à altura, só pode considerar-se feliz por ver seu sonho concretizado”, fi naliza Renê Martins.

Renê Martins Mestre Maçom

e fundadorda União

Fraternal.

“Até parece que foi ontem”

Apesar do clichê tão utilizado, esses 25 anos se encaixam tão perfeitamente, que é a primeira e inevitável expressão que nos vem à mente... A convivência fraterna, os bons momentos vividos e até as vicissitudes igualmente com-partilhadas, parecem ter sido o acelerador dos anos que passaram tão céleres quanto imper-ceptíveis. Nesse momento os pensamentos se voltam àqueles que fi caram ao longo dessa es-trada e aquela lágrima involuntária brota nos olhos sem qualquer chance de evitá-la. Mas o Jubileu de Prata da nossa “União Fraternal” tem muito de alegrias vividas e principalmen-te de oportunidades de fi lantropia e evolução como ser humano.

Adilson Ferreira Ma-chado Past-Master da União Fraternal

“União, experiência e juventude”

A vida sempre oferece oportunidades de se re-tribuir um pouco do muito que recebemos do generoso Deus em nossa existência.Quando fui convidado entrar para União Fra-ternal, logo deparei com o trabalho sério e comprometido de um grupo de pessoas que une experiência e juventude.Na União Fraternal a convivência é saudável, é onde nos reunimos para estudar, conversar, discutir, planejar e executar ações assisten-ciais com o objetivo de tornar a vida de pesso-as menos favorecidas, um pouco mais digna.A União Fraternal é uma história para ser con-tada sempre e eu tenho muito orgulho de es-tar inserido nela.

Carlos Roberto Caldini Past-Master da União Fraternal

Oscar Lineu Mendes

Válter Adolpho Masságlia

Valdemar dos Reis Justo

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edição comemora va | 25 anos.22

“Felicidade

“União Fraternal, templo darazão serena e perseverança”

O ato de nominar é uma das coisas que pouco fazemos em nos-sas vidas. Quantas vezes em nossa existência podemos praticá-lo? Ao termos fi lhos, adquirirmos um animal de estimação, ao criarmos uma empresa e outras poucas oportunidades. Esco-lhemos os nomes para homenagearmos alguém por quem te-mos admiração, ou pela sonoridade da palavra, ou criamos algo novo, ou relembramos uma data marcante, mas sempre espe-ramos intimamente que aquilo ou aquele que nominamos passe a ter as características básicas daquele nome. O ato de nominar é a sequência lógica do nascimento ou criação. Nada que existe

não tem nome. E desde os primórdios da civilização o nome leva consigo a esperan-ça de coisas boas e positivas, pois ao anali-sarmos as origens dos nomes própios sem-pre encontramos adjetivos positivos (luz, resplandecente, guerreiro, bom, bondoso, formosa, rainha), não encontrando nomes que signifi quem derrota, depreciação, dis-túrbios de caráter e desmerecimento.Não sei de qual dos oito iluminados fun-dadores partiu a idéia, ou se foi uma cria-ção coletiva, mas ao nominarem de União Fraternal àquela Loja que estavam fundan-do, com certeza estavam esperando que o nome refl etisse tudo o que desejavam em seu íntimo para o futuro. E eles acerta-ram plenamente, pois aquele anseio inicial concretizou-se e a união e a fraternidade

tornaram-se realidade no dia a dia dessa Loja. A união, alicer-çada em princípios e na busca por um ideal comum, mostrou-se ao longo desses anos que é uma realidade inconteste, onde as opiniões pessoais são suprimidas e dão vez ao desejo coletivo; onde o nós predomina sobre o eu. A fraternidade traduzo-a como a amizade sem interesses, o respeito e admiração à fami-lia, o desejo de conviver e compartilhar, o preocupar-se com o outro, atos que presencio desde meu início nessa Loja.Se algum daqueles que ao fundarem a União Fraternal tivesse qualquer dúvida quanto ao seu futuro e quanto a aplicação do signifi cado de seu nome no dia a dia da Loja, ao ver a realidade de hoje, teria a certeza que eles foram felizes em sua escolha

Quando era diretor do Grupo Votorantim e gerente da fábrica de tecidos pelos meados dos anos oitenta, fui procurado por algumas pessoas que tinham como objetivo, instalar uma loja maçônica em Votorantim. Coloquei-me à disposição imediata-mente. Como a cidade vinha crescendo, entendi que estava no momento certo de que nela houvesse uma loja maçônica, Instituição que eu sempre admirei.Foi uma honra ingressar na Ordem, mesmo precisando en-contrar tempo, devido minhas atribuições profi ssionais. Con-fesso que foi uma dádiva ter participado praticamente de todas as fases, desde o seu início, a vinda a Votorantim e sua so-lidifi cação.O que mais me orgulhou ao longo deste período que já conta vinte e cinco anos, foi ter conseguido a creche para a AVAM, o braço fi lantrópico da União Fraternal.E foi um processo, digamos, quase natu-ral e muito oportuno. O Grupo Votorantim decidiu sair do ramo têxtil e uma de suas grandes preocupações era o que fazer com a parte social ligada à fábrica. Neste con-texto, um dos segmentos estava a creche que me parece ter sido uma das primeiras entidades do gênero, fundada em 1925. No quebra-cabeças, num momento ilumi-nado, me veio a idéia de passar a creche para uma entidade que pudesse dar continuidade ao trabalho. Aí surgiu a AVAM, preenchendo as nossas expectativas. Apre-sentei a sugestão ao nosso diretor, dr. José Ermírio de Moraes, que imediatamente abraçou a idéia, autorizando a passagem daquele patrimômio. Lembro-me que, na sua resposta, ele dis-se: “Se for pra maçonaria, tudo bem!”, como a dizer, trata-se de gente séria, completando ainda que, enquanto a creche esteve sob os auspícios do Grupo Votorantim, “as crianças ali abriga-das sempre comeram maçã argentina”, ou seja, novamente, uma ilusão de que a Loja Maçônica teria a imensa responsabili-dade de cuidar bem das crianças.Conseguimos. Graças ao bom Deus, a creche continua cum-prindo sua missão e a AVAM manteve sua qualidade, razão pela qual desejo cumprimentar todos os seus diretores pelo brilhan-te trabalho ali desenvolvido.

Você que começou pequena, com um grupo de irmãos valorosos, cresceu, evoluiu e hoje é sinônimo de amor fraternal e está sempre na prática e busca da verdade como princí-pios fundamentais.Ao longo desta quase duas décadas e meia decorridos da minha Iniciação pude acompa-nhar e participar ativamente desta vitoriosa trajetória, ver a dedicação e disciplina de seus integrantes, os obstáculos e o fortale-cimento após suplantá-los, a fundação da AVAM seu braço fi lantrópico que muito nos enche de orgulho.Hoje segue fi rme em sua jornada dissemi-nando os seus valores. É o templo do saber, do crescimento cultural e espiritual, lugar de

amor fraternal, símbolo da amizade, da razão serena e perseve-rança. Parabéns.

José LuizBarasnevícius

Past-Master da União Fraternal

Parabéns Loja União Fraternal pelos 25 anos

de existência.

na escolha”

“Aprendi muito com aUnião Fraternal”Cheguei à União Fraternal em 1999. Apren-di muito com ela, porque sempre a vi como uma loja maçônica especial, pródiga em dar carinho e atenção, em deixar aqueles que chegam muito a vontade. Aprendi a gostar de cada Irmão de seu Quadro de Obreiros, porque, a cada reunião, a cada encontro be-nefi cente, a cada compromisso maçônico, fui conhecendo suas particularidades e aplicar um dos principais ensinamentos da Maçona-ria foi apenas consequência: o respeito. Res-peito pela fi gura humana, pela liberdade de consciência, respeito pela opinião adversa e entender que a democracia se insere em to-das as questões que avançam. A partir desse enunciado, a convivência com os Irmãos se tornou sempre e muito agradável e salutar.E essa União Fraternal é mesmo tão espe-cial porque tem a felicidade de ser integrada por um grupo de pessoas do mais alto nível, preocupada em trabalhar pelo próximo, daí também o sucesso da AVAM na sua missão de cuidar de crianças...Foi uma honra ter ocupado seu cargo máximo durante o biênio 2009/2010, como também tem uma honra representá-la, como membro da Comissão de Assuntos Gerais da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.Parabéns, União Fraternal! E que o Grande Arquiteto do Universo continue iluminando todos os seus obreiros!

Alexandre Hugo de MoraisPast-Master da União Fraternale membro daComissão deAssunto Gerais da Grande Loja Maçônica de São Paulo

“Maçonaria em boa hora e o sucesso de nossa creche”

Renato de Muraro Delanhesi

Mestre Maçom e um dos maiores

incentivadores pela existência da União

Fraternal

Celso CarraraPast-Master

da União Fraternal

Page 23: Revista 25 Anos União Fraternal

20 de agosto de 2011 23

“Felicidades, viu, minha danada!”

“Experiência ealegria única”

A princípio determi-nei-me a não emitir nenhuma opinião pessoal sobre a União Fraternal, nesta revis-ta comemorativa, em que a assino como Irmão de seu Quadro de Obreiros e como jornalista responsável, por um motivo muito simples: tornar-me-ia suspeito por amar-lhe tanto. Mas, depois, pensando melhor, acabei percebendo que não poderia pres-cindir de uma opor-tunidade generosa como a que se apre-

senta, para expor algumas sensações que a União Fraternal causou-me nestas mais de duas décadas que a frequento.Nem vou falar do tanto que ela me ensinou, do muito que infl uiu no meu comportamento pessoal e espiritual. Mas vou expressar al-gumas situações que se enraizaram no meu âmago. Não, não são muitas as passagens que vou expor aqui neste depoimento, mas aquelas que considero por demais impor-tantes e destacadas, além de algumas emo-ções indescritíveis, como a de presenciar um Venerável - e antes do Venerável, um dos melhores amigos que tive -, acometido de um câncer que lhe dilacerava o cérebro, já precisando utilizar um tapa-olho após tan-tas quimioterapias mas, mesmo assim, com uma disposição descomunal, procurando ler nas entrelinhas do ritual um texto para nos passar, sabe lá Deus, com que difi culdade o fazia. E o fazia, o velho Chico Balisa! Que garra! E quanta saudade deixou!Outra passagem inesquecível: eu Venerável, apreensivo, tenso pela responsabilidade de comandar uma Iniciação, a primeira de mi-nha gestão. No sábado, pela manhã, fui ao estádio do Clube Atlético, onde costumeira-mente, alguns amigos ali tinham por hábito realizarem uma pelada, da qual fazia parte o Zé Luiz Barasnevícius. Queria trocar algu-mas palavras com ele a respeito da sessão de logo mais. - Tudo bem para hoje à noite?Ele respondeu:- Não. Machuquei meu pé. Está doendo demais.Insensível eu. Sabem com que me preocu-pei? Não, não foi com a extensão da sua contusão, mas com a tarefa que ele deveria cumprir na Loja.- E agora? E a Iniciação?Sua resposta, curta e grossa:- Não se preocupe, estarei lá.E esteve, andando pra lá e pra cá, cuidando de tudo, manquitolando, apoiando-se num andador, depois em uma bengala, que en-contrara por acaso na creche. E gemendo de dor baixinho, fez o que lhe competia com a mesma efi ciência de sempre. Que garra! Cumpriu sua obrigação. Tudo correu bem na-quele 15 de março de 1997.No domingo, telefonei:- Melhorou?- Não.Na segunda, a confi rmação do pior. Gessado, apresentava-se com tendão rompido. Outro episódio inesquecível: em 1992, éra-mos sete os diretores da Avam, cheios de sonhos, entusiasmados. Fomos colocados à prova. O Renato nos ofereceu a creche da fábrica de tecidos para administrar.É muita responsabilidade, falamos todos jun-tos! É medo, isso sim, fi camos com medo de não dar conta do recado. Mas, contempori-zamos, mandando-lhe uma contra-proposta, idéia do Gomes. Queríamos primeiro conhe-

José Antonio Rodrigues

(Cesar)Past-Master

da União Fraternal

cer os custos da instituição. Renato não se fez de rogado, mandou logo a então dire-tora da creche, Sheila Gianolla, para parti-cipar de nossas reuniões e prestar todos os esclarecimentos. Ao fi nal de quase um ano e várias reuniões, sabíamos até quantos ro-los de papel higiênico eram consumidos na creche. Uma manhã, o telefone toca. Era o Renato:- E aí, não dá mais para esperar. Ou m... ou sai de cima. Resolvam até amanhã.A noite, apreensivos fomos para a reunião decisiva. Ainda estávamos divididos. O Ale-xandre Imparato, resolveu a questão:- Vamos votar. E a gente faz um pacto. Se a votação der favorável, tivermos que abraçar a causa, todos abraçamos. Mas uma res-posta o Renato tem amanhã.Empate na votação, 3 a 3. Coube ao Wilson Gonçalves o voto de minerva. Ele votou fa-voravelmente. Olhamo-nos uns nos outros, demos as mãos como crianças brincando de ciranda. Vamos em frente!Uma palavra, um pacto, um voto, vinte anos depois tanta coisa aconteceu... Todos saímos vitoriosos.Outro episódio emocionante, mas sobre este não vou entrar em maiores detalhes, que a história que o originou é longa e cheia de percalços: numa noite, reunião de-cisiva, após o infausto acontecimento que vitimou Ronaldo, Cássio e Zeca, fragilizados emocionalmente, estávamos, os mais anti-gos, jogando a toalha, como se diz na gíria. Entra em cena Jair Cassola, dois tapas for-tes na mesa, saculeja tudo e dá um grito:- Chega! Vocês estão brincando? Vamos to-dos continuar fi rmes, até por homenagem ao Ronaldo.Pouco tempo depois, ele e o Renato Dela-nhesi encabeçavam uma grande empreita-da e lideraram a construção do novo tem-plo, construído em apenas nove meses.Não, não pensemos que tudo foram fl ores. Os espinhos sempre apareceram pelos ca-minhos, cutucando dolorosamente. O dia a dia também chegou a ser cheio de diver-gências, discussões. O bom é que passados alguns instantes de apreensão pelo desen-tendimento momentâneo, o abraço frater-nal nos reaproximava e quem passava a ditar a convivência prazerosa era o coração, sempre batendo descompassado quando a emoção falara mais alto.- A divergência aqui é normal.A opinião é de um dos nossos, sempre ex-periente, terminando por acrescentar que é somente ela, essa tal divergência, que nos faz crescer, ainda mais numa loja maçônica unida, onde lideranças incontestes prolife-ram e o mais tímido ou o menos atirado, é capaz de subir pelas paredes como se esti-vesse caminhando num calçadão.E o tempo foi-nos ensinando a viver em grupo e a conhecer as mazelas de uma loja maçônica bem formada. Aprendemos que não importa em quantos pedaços nosso co-ração foi partido, que o mundo não para para que o consertemos. Aprendemos que o tempo não é algo que se possa voltar atrás, portanto, plantemos nosso jardim e decoremos nossa alma, ao invés de espe-rar que alguém nos traga fl ores... mesmo sabendo que elas chegarão.Gente, a União Fraternal é muito especial. Uma danada, que adora nos colocar na li-nha. Mas com ela não tem nada de graça, não. É uma provação atrás da outra. No fi m, as emoções acumulam-se tanto, que não há ata, por mais detalhada que seja, capaz de registrar as emoções mais íntimas de cada um de nós que a integramos.E como viver sem ela? Então, vamos indo. Sempre em frente. Felicidades, viu minha danada!

Amor, aceitação, generosidade, respeito, alegria e tudo mais que me entrega à sa-bedoria. Amor por meus irmãos de Loja, porque o amor desenvolve características pessoais, distinguindo e particularizando as criaturas, amar não é só carinho de uma pessoa por outra, como uma construção ro-mântica e simplista, o amor em Loja é um potencial imanente do ser humano. É um fenômeno natural entre os membros da ir-mandade. Aceitação é um dos desafi os que recebe-mos na vida, a reputação está vinculada a “moral social”, valores, tradição e costumes, cada individualidade traz consigo uma ex-periência única e particular, o que nos difi -culta em ser aceitos, mas em minha Loja é diferente, ela nos aceita como somos, pe-dra bruta e nos devolve ao mundo profano como pedra polida.Generosidade não consiste em doar de for-ma abundante e descontrolada, mas doar adequadamente, o generoso é alguém que aprendeu a auxiliar os outros sem se ver obrigado a tomar para si os infortúnios que não lhe pertencem, socorre os sofredores sem emaranhar-se na sua problemática, ou melhor, não tenta carregar a cruz do mundo, seus mem-bros não vivem dile-mas, pois aprendem em Loja que não é necessário sofrer como um mártir, mas somente ser solidário e estar disposto a co-operar.Minha Loja também é respeito, porque so-mente optando pelo respeito, conseguiremos o respeito alheio encontraremos nos outros a mesma digni-dades que damos. Não somos nem melho-res nem piores que ninguém, o mais valioso bem que possuímos é a dignidade.Finalmente minha Loja é alegria, é bom vivenciar alegria de encontrar o “tesouro escondido no profundo da própria alma”, a vontade do Grande Arquiteto do Universo que sustenta, resguarda e inspira o coração de todos os irmãos.Não há nada em ser jovial, bem humorado, festivo e ser feliz nos ágapes. A verdadeira alegria está associada a entrega total nos braços do Grande Arquiteto e aceitação de que a Inteligência Celestial a tudo provê e socorre. É a confi ança integral em tudo que está justo e perfeito.Esta é minha união fraternal do oriente de Votorantim, a quem eu me orgulho em pertencer, minha Loja Mãe e única, em seu jubileu de prata por 22 anos caminhamos juntos, irmanados e em mãos dadas, pro-curando a sabedoria.Ser sábio é ter plena consciência de não ter o conhecimento absoluto, reconhecer com humildade a muitas coisas que ignoramos, não incorremos no erro de tudo saber ou conhecer. Aliás, o orgulho inibe a compre-ensão de tudo aquilo que se alcança com humildade.

Parabéns 301 da G.L.E.S.P

O que sinto por minha Loja?

Wilson Gonçalves

Page 24: Revista 25 Anos União Fraternal

edição comemora va | 25 anos.24

Nasci em Soroca-ba, logo amo muito minha cidade. Mas também tenho afi ni-dade e carinho muito especial por Votoran-tim, porque foi atra-vés dela que me sur-giram oportunidades, hoje defi nitivamente inseridas na história de minha vida.Minha proximida-de com Votorantim teve início em 1984, quando um grupo de médicos assumiu a direção do hospital, oportunidade em que fui convidado pelo dr. Sérgio Santos a estar no nosso velho e querido Santo Antonio, enquanto goza-va férias na faculdade. Foi naquela época que conheci, por exemplo, três amigos que passei a prezar muito: os drs. José Luiz Barasnevícius e Hui Jong Lee e o em-presário Renato Delanhesi. Em 1989, após quinze dias de minha for-matura de médico neurologista, estava contratado pela S/A Indústrias Votorantim, para atuar no Hospital Santo Antonio. Ou seja, meu primeiro emprego com registro em carteira foi em Votorantim.Posteriormente, em 2000, fui convidado a ingressar na Loja União Fraternal e iniciei meus estudos maçônicos. Em 2010 cheguei ao cargo máximo dentro da Instituição.A convivência fraterna, a possibilidade de estar contribuindo com AVAM e, por ex-tensão, trabalhando numa causa nobre, acabaram formando um contexto de vida inesquecível e hoje, quando a União Fra-ternal comemora seus 25 anos de exis-tência, só tenho mesmo que agradecer a ela e à cidade, pois ambas me acolheram com muito carinho e dizer que me sinto orgulhoso da confi ança que me foi depo-sitada e de fazer parte desta Loja tão es-pecial e de uma cidade tão maravilhosa.

No dia 20 de agosto de 1986, o sonho de ho-mens livres e de bons costumes estava se realizando. Era o nas-cimento de uma obra importantíssima para Votorantim, nascia a ARLS UNIÃO FRATER-NAL NUMERO 301, DO OR\ DE VOTORANTIM. Jurisdicionada a GLESPMas nem tudo foi fácil e belo, mas o que é belo e de qualidade precisa de uma dose de força e sofrimento para que se torne realidade na sua máxima amplitude.

Borboletas sofrem para deixar o casulo, mas isso fortalece suas asas,deixando-as prontas para voar.O nascimento do ser humano requer força e sofrimento tanto da mãe quanto do bebê, dói os pulmões ao respirar pela primeira vez, mas tudo isso corrobora para que essa vida seja cheia de força e beleza.Não podia ser diferente no nascimento da União Fraternal, lutamos contra forças que não queriam nossa fundação, lutamos para poder mantermos em pé, lutamos vigorosa-mente para vir ao nosso Or\ forças terríveis lutavam contra, não tínhamos nada, templo, instrumentos, móveis e utensílios, tínhamos somente o que temos hoje, força, garra e união. Essas cadeiras nas quais estamos sentados hoje, bem acabadas e estofadas, eram de madeira crua e farpentas. Farpas que fi caram nas mãos de nossos irmãos para lixá-las e envernizá-las, dedos e unhas doidas

Fui iniciado na ma-çonaria em 18 de fevereiro de 1995, na loja União Fra-ternal, 301 do Oriente de Voto-rantim.A Maçonaria é muito importante para minha vida, costumo dizer que ela entrou na mi-nha vida no mo-mento certo, tenho vivido afetivamen-te com a família maçônica, procuro

diariamente por em prática todos seus ensinamentos. Foi assim que construí o alicerce para mi-nha subsistência, sempre fundamentada no principio maçônico, é assim que nor-teio as minhas decisões e atitudes, com seriedade, sabedoria e fé, que fazem a di-ferença para que tudo seja superado. Vá-rias turbulências passaram em minha vida, hoje com sessenta e dois anos de idade, posso dizer que sou um homem realiza-do, graças a Deus, pois evolui como ser humano, com afi nco e dedicação entrei nos estudos maçônicos e tive felicidade de galgar o mais alto grau, 33 da Maçonaria Simbólica, tudo com muita perseverança, nem mesmo situações tempestuosas que

“União, onde reina a boa vontade”

“União, uma loja diferenciada”

Votorantim e Uniãome deram duplaoportunidade

José Antonio Rodrigues

(Cesar)Past-Master

da União Fraternal

Celiano Bezerra Feitosa

Past-Master da União Fraternal

Luiz Carlos Ataíde

Past-Master da União Fraternal

pelas marteladas erradas , tecidos cortados no chão para as cortinas e toalhas, cunhadas costurando fazendo bainhas e chuleios sem ao menos saber para que servia.O delta sagrado pintado em um prato rouba-do da cunhada, enfi m uma loja cheia de boa vontade e amor, e é isso que comemoramos hoje, a realização, a vontade que dê certo, o amor por nossa loja, o ciúmes que temos dela falem o que quiserem da maçonaria bem ou mal que iremos argumentar ou contradi-zer, mas não falem da União Fraternal que o instinto de defesa vem à tona feroz e até mal educada.E na construção desse magnífi co Templo não foi diferente, furamos paredes, chumbamos o dossel, desenhamos o pavimento para que saísse perfeito, passamos os fi os de som, mu-dou os irmãos que punham a mão na massa, as difi culdades fi nanceiras já não era a mes-ma, mas vínhamos todos os dias, dar palpites e ajoelhar no chão subindo em escadas com martelos e alicates na mão pois essa é a es-sência da união fraternal, uma loja composta de homens que valorizam o fazer, o amor, a fraternidade e principalmente o grupo.Gostaria de ressaltar a importância e perse-verança de nosso Irmão Rene Martins fun-dador de nossa loja, e que não se abalou em nenhum instante aos ventos , tufões e furacões que passaram sobre ou através de nossa loja, lixou as cadeiras no primeiro templo, no segundo ele também esta lá, na ampliação do segundo e neste que agora es-tamos, privilégio que poucos têm.Dilacerados e perplexos com acontecimentos nefastos, fi camos abalados emocionalmente e tudo era favorável a uma letargia, unimo-nos, e em 6 meses éramos novamente a

marcaram a minha vida, tirou o brilho de um dia feliz. A perda dos meus entes queridos, a fa-talidade ocorrida na pescaria comigo e com meus amigos em outubro de 2006, deixaram cicatrizes, mas tudo é supera-do quando olho e vejo que construi algo maior, a família, esposa, fi lhos, netos, bis-neto e amigos. Hoje com uma vida estável, dou Graças a Deus, por iluminar os meus caminhos.Em toda minha trajetória na Maçonaria, o que mais marcou foi a minha Instalação como Venerável, pois tive o privilégio de conduzir uma loja maçônica com mui-to calor humano, foi uma acolhida e um aconchego sem igual, recebi tudo que pre-cisava, os irmãos não mediram esforços, trabalhamos juntos no aprimoramento afetivo ao próximo, foram tantas etapas vencidas e trabalhos realizados, tudo para o engrandecimento da Ordem, um período inesquecível.Houve muitos momentos de glória na União Fraternal, ela é uma loja diferenciada por-que seus obreiros são zelosos pela Ordem, têm o carisma e ama ao próximo, há cum-plicidade de irmãos, tudo isso vem se pro-pagando aos longos anos de existência.Parabéns União fraternal, você que sem-pre nos proporcionou momentos muito felizes, tenha a única certeza, que unidos traçaremos metas e cumpriremos à risca, o desígnio de uma Ordem Magnífi ca.

força, que sempre tínhamos sido, começa-mos a construir esse belíssimo Templo físico e desbastamos nosso Templo espiritual de uma maneira fantástica, que a modéstia nos perdoe. Caminhamos a passos tão largos que até os IIr\ da U\F\ fi caram boquiabertos.Não somos IIR\e sim verdadeiros IIr\ Um Ir\ nunca te viu chorar, um verdadeiro Ir\ tem os ombros molhados pelas tuas lágrimasUm Ir\ traz uma garrafa de vinho para sua festa, um verdadeiro Ir\ chega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fi ca até mais tarde para ajudá-lo na limpeza. E principalmente, um Ir\ acha que a amizade terminou quando vocês têm uma discussão, um verdadeiro Ir\ sabe que não existe uma amizade enquanto vocês não tiverem diver-gências.É isso meus IIr\ que faz a diferença, Somos Verdadeiros IIr\ há 25 anos e que essa data se multiplique não por sete vezes sete e sim por setenta vezes sete.

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Dia 12 de dezembro de 1991, quinta-feira de sol e calor. Um caminhão es-taciona logo pela manhã em frente a

uma casa na rua Paula Ney. Alguns irmãos, como Orlando Damini Filho, José Antonio (Cesar) e Adilson Ferreira Machado cuidam de descarregá-lo, com a colaboração do Antonio João de Campos, o Toninho, que, mesmo sem ser maçom, também transpor-ta para o interior daquele imóvel, com mui-to cuidado, cada trono e utensílio da União

CRESCIMENTO GRAÇASÀ UNIÃO E TRABALHO “Não se faz o

progresso em apenas um dia. Nem se progride para um dia somente. O progresso se constrói aos poucos, como seconstrói uma casa sagrada,pedra sobrepedra, uma a uma, tudo bem sólido, para durar a vida toda.”

Fraternal, que seria utilizado naquele dia, para a realização de sua primeira reunião em Votorantim.

No início da tarde, Renê Martins, se faz presente com sua simplicidade, e cuida da alegoria, quase toda recortada de papelão e cartolina. Outra cena no fi nal daquela tarde: Cesar segurando placas de madeiri-te para que o irmão Ronaldo Pissini, então aprendiz, as pregassem, apressadamente, em torno das janelas, a fi m de vedá-las o

quanto mais possível. Afi nal, naquele local, às 20 horas, aconteceria, como aconteceu, a primeira reunião da União Fraternal de Votorantim, sendo Venerável José Luiz Ba-rasnevícius, grande incentivador do início da vida da Loja em seu Oriente de origem.

Como se vê, simples, mas sustentando sonhos e objetivos difíceis de serem men-surados em perspectivas, assim foi o início da União Fraternal em Votorantim: tímido, discreto, como só convém aos maçons.

Caminhão sendo descar-regado para montagem do primeiro templo em Votorantim.

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Preimeira reunião em Votorantim:

Renê, Valdézio,

César e Regal

Peretti eo nosso Venerável em Voto-rantim, José Luiz Barasneví-cius

Primeiras reuniões em Votorantim no templo apertado e improvisado

Irmãos da União e convidados em pose para foto histórica da primeira reunião em nosso Oriente: Renê Martins, João de Castro, Edson Veronese, Eduardo Moretti, Alcides Tadeu Munhóz, Renato de Muraro De-lanhese, Orlando Damini Filho, Julio Cesar Rampim, Wilson Gonçalves, Antonio Regal, Jus-to Chacon, Walton Cardoso do Amaral, José Antonio Medina, Ronaldo Pissini, Luiz Carlos dos Santos e Antonio Celso de Mello. Sentados: Adilson Ferreira Machado, Francisco de Camargo, Alexandre Impara-to, Celso Carrara, José Luiz Barasnevícius, Antonio Gomes, Valdésio Queiróz, Guerrino Peretti, Marconi Coutinho, Os-valdo Monteiro e José Antonio Rodrigues (Cesar).

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Em 1993, a União Fraternal deixou o prédio da rua Paula Ney, por dois moti-vos: primeiro, porque era mesmo pro-

visório; serviu até que outra solução fosse encontrada, e depois, porque livrou-se do pagamento de considerável aluguel. Isso só aconteceu graças à deferência do Irmão Renato de Muraro Delanhese, por permi-tir que a União Fraternal ocupasse um dos “quartões” da creche, então já começando a ser administrada pela Avam, constituída de alguns membros da Loja, mas cujas instala-ções ainda pertenciam ao Grupo Votorantim, do qual Renato era Diretor de Patrimônio.

Num domingo pela manhã, enquanto familiares da União se reuniam para o seu costumeiro almoço mensal de confraterni-zação, Antonio Gomes, Ronaldo Pissini e Cesar se reuniram e avaliaram, com Rena-to, aquela possibilidade de mudança.

Para improvisar aquele espaço e adap-tá-lo às necessidades básicas, os Irmãos deixaram de lado as férias maçônicas de janeiro daquele ano, para se dedicarem à nova mudança. E ali a Loja se reuniu por um ano, durante as gestões do Venerável Luiz Carlos dos Santos Azevedo, em seu fi -nal, Venerável Celso Carrara, em seu início.

SagraçãoA inauguração ocorreu, modestamente, sem pom-

pas, em 24 de fevereiro de 1994, e um mês depois, pasmem!, em 24 de março, durante a gestão do Venerável Celso Carrara, acontecia a Sagração do templo, com a presença do então Grão-Mestre Salim Zugaib e toda sua comitiva, em sessão magna onde todos os lugares disponíveis foram ocupados.

E ali, naquele templo ainda considerado pe-queno, mas aconchegante e sufi ciente para abrigar todos os seus membros, a União Fraternal vivenciou durante quase 15 anos muitos episódios históricos, cui-dando também de aprimorar nos ensinamen-tos dezenas de irmãos que cres-ceram na Ordem Maçônica.

EM 93, UNIÃO SE REÚNE EMDEPENDÊNCIA DA CRECHE

Com a transferência do antigo fri-gorífi co e mais uma dependência de estoque da creche, permitiu-se que o “quartão” ganhasse ampliação em se-guida, e o nosso templo foi implantado em espaço mais de duas vezes maior.

Sagraçãoo ocorreu, modestamente, sem pom-

evereiro de 1994, e um mês depois, 4 de março, durante a gestão do o Carrara, acontecia a Sagração do resença do então Grão-Mestre Salim a comitiva, em sessão magna onde disponíveis foram ocupados.

e templo ainda considerado pe-nchegante e sufi ciente para seus membros, a União ou durante

Templo ampliado

Para que isso fosse possível, novamen-te os irmãos arregaçaram as mangas e, munidos de martelos, pregos, serrotes e outras ferramentas passaram a tra-balhar inclusive durante as primeiras noites de fevereiro.

Primeira reunião nas dependências da creche, em 24 de fevereiro de 1992. Em pé: Renê, Francisco, José Luiz, Alexandre Imparato, Luiz Carlos, Celso, Adilson, Válter Mássaglia e Walton. Sentados: Coutinho, Nei, Ronaldo, Wilson e Medina.

Mesmo ampliado, templo ainda pequeno, mas aconchegante

Gomes, Renato e Ronaldo estudam a ampliação

Sagração em 24 de março de 1994

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Nossa Família

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Maçônica União FraternalJubileu de Prata

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Os irmãos na primeira reunião realizada no templo novo: José Luiz, Jair de Lima, Gomes, Walton, Luiz Carlos, Alexandre Rabello, Alexandre Chriguer, Re-nato Delanhese, Antonio João de Campos, Oscar Lineu Mendes, Jair Cassola, Jorge Luiz Cabral, José Lázaro, Alexandre Hugo, Marcos Mâncio, Celso Carrara, Claudinei Sales, Hildebrando Panise, Renê Martins, Marcello Beranger, Marco Antonio Franco, José Antonio Rodrigues (Cesar), Anderson Nunes Soares, Wilson Grassi, Márcio Pa-nise, Ismael Gonzaga, Aldo de Camargo, Celiano Feitosa, Marcos Dias, Adilson Fer-reira Machado, Jorge Luiz Proença e Fábio Tadeu Chriguer.

No início de 2006, a União Fraternal vivia uma grande fase de crescimento, já contando com 59 membros, uma situa-ção que começava estimular a construção de um novo templo. Liderada pelo irmãos

Ronaldo Kruger Pissini, foi formada uma comissão para esta fi nalidade: defi nir proje-to, programar etapas de cons-trução dentro dos parâmetros fi nanceiros e, principalmente, arrecadar recursos.

O primeiro passo foi descobrir o pátio da creche, área anexa à cozinha e refeitório para iniciar a obra. A armação de ferro já havia sido colocada e tomadas outras provi-dências iniciais da construção, quando ocor-reu a tragédia que vitimou três de nossos irmãos: o próprio Ronaldo, Cássio Loureiro Ferrari Junior e José Antonio de Camargo, o Zeca, que morreram em acidente aéreo.

A construção fi cou paralisada por um ano, mas em maio de 2007, as obras fo-ram retomadas após a formação de nova comissão, então liderada pelos irmãos Jair Cassola, este no exercício do cargo de pre-feito, e o empresário Renato de Muraro De-lanhesi. Com os serviços acelerados, em nove meses o novo templo fi cou pronto, permitindo-se que os irmãos se reunissem ali pela primeira vez em fevereiro de 2008.

nossotemplo

mais um prêmio àqueles que acreditaram no futuro.

Início da construção em 2006

Obras aceleradas a partir de 2007

Templo construído

Sem esses dois irmãos, a construção do templo não teria sido viabilizada em tempo re-corde, em apenas 9 meses. Todos os que per-tencem à União Fraternal reconhecem isso. Jair Cassola foi quem contribuiu com maiores recursos fi nan-ceiros, doando seu salário de prefeito durante dez meses. Renato também contribuiu muito, inclusive podendo ser considerado o nosso Hiran, perfeito mestre de obras, que acompanhou cada tijolinho assentado, cada medição, que, enfi m, administrou e ba-rateou a edifi cação.

Todos os integrantes da Loja participaram. Uns mais, outros menos. Há que se lembrar sempre do corre-corre do Cabral para a confecção do mobiliário, in-cluindo as cadeiras novas e as que ganharam estofamento e outros utensílios; do Alexan-dre José Chriguer, preocupando-se, ao lado do Hildebrando Panise, com todo o sistema elétrico e sonorização. Outra referência a ser feita é ao Antonio João de Campos, o Toni-

nho, correndo atrás de patrocínio, conse-guindo considerável recurso fi nanceiro para aquisição de algumas cadeiras. Também foi importante a participação do José Lázaro,

cuidando da contabilidade, da compras e dos paga-mentos, controlando tudo, enfi m. Wilson Grassi e mais alguns irmãos passando fi -nal de semana trabalhando duro para a fi xação do só-lio, depois de feitos furos em concreto para a devida amarração, enfi m, muitos se envolveram mais dire-tamente, além de alguns irmãos que doaram, cada

um, uma cadeira no valor de R$ 150,00.Mas, como dissemos, todos participaram

e se envolveram, merecendo, portanto, cons-tarem como protagonistas da construção do nosso templo.

Muita gente anônima também colaborou e a União Fraternal externa sempre seu reco-nhecimento e seus mais profundos agradeci-mentos a todos eles.

A FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA DE CASSOLA E RENATO NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO.

Jair Cassola e Renato Delanhese

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Sábado, 12 de abril de 2008, às 10 ho-ras, que ocorreu a Sagração do novo templo, com a presença do Sereníssi-

mo Francisco Gomes, Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, que se fez acompanhar de expressiva comitiva e de autoridades maçônicas regionais.

Além de praticamente todos os membros da União Fraternal, o templo revestiu-se de um brilho ainda maior pela presença e prestí-gio de muitos convidados.

Na oportunidade, após os trabalhos litúr-gicos, a Loja prestou algumas homenagens, através de cartões de prata ao Grão-Mestre, Francisco Gomes, que foi entregue pelo en-tão Venerável Alexandre José Chriguer; ao Irmão e prefeito de Votorantim, Jair Cassola, entregue pelo irmão Marcello Fongaro Beran-ger e ao irmão Renato de Muraro Delanhese, entregue pelo irmão e vice-prefeito, Carlos Augusto Pivetta. Por sua vez, o Grão-Mestre procedeu a entrega da Placa da Sagração ao Venerável Alexandre.

Ao fi nal, o orador Luiz Carlos Ataíde, en-tre outras palavras elogiosas aos trabalhos realizados naquela memorável manhã, men-cionou que “também é chegado o momento de todos agradecermos ao Grande Arquiteto do Universo, por nos ter dado condições de construir, em apenas 9 meses, esse templo maravilhoso. Uma obra de todos, porque to-dos se doaram a ela. Uns mais, outros menos, mas todos focando num só objetivo, viven-ciando diariamente a realização de um sonho acalentado há anos”.

Também acrescentou: “hoje, humilde-mente, devemos pedir ao Grande Arquiteto do Universo que nos mantenha sempre assim, unidos, buscando a verdade e perseverando pela perfeição.

E continuou:

“Para construir um castelo, empregam-se pedras e argamassa...ferro e madeira...

Para construirmos um templo, necessitamos de pedras e fé, argamassa e amor, ferro e

esperanças, madeiras e ideais...Um castelo deve ser obrigatoriamente

luxuoso...Um templo tem que ser sublime...

No castelo habitam os reis...No templo moram os deuses...

O historiador que se debruça sobre o passado, buscando conhecimentos sobre as sociedades secretas, defronta-se com enig-mas por vezes insolúveis... principalmente no

SAGRAÇÃO DONOVO TEMPLO.Templo tão

sonhado por aqueles que amaram anossa loja,por todos que os acalentaram este ideal...

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que se refere às origens dessas sociedades...pouco...quase nada...sabemos do alvorecer da Arte Real, perdida que foi nas névoas do passado, na noite milenar da história...

Temos, entretanto, uma certeza... os nos-sos precursores, aqueles que nos antecederam, foram construtores...foram os pedreiros livres que ergueram capelas, abadias, igrejas e cate-drais... foram eles, nos tempos heróicos da ma-çonaria operativa, os construtores de Templos...

E hoje...voltando às origens, revivendo o passado, qual Phênix ressurgindo das pró-prias cinzas, nos reunimos... assoberbados, orgulhosos e felizes, contemplando à nossa volta o fruto do nosso trabalho...

Os pedreiros livres...aqui reunidos, tal como seus ancestrais, construíram o Templo...

Templo tão sonhado por aqueles que amaram a nossa Loja, por todos os que aca-lentaram este ideal...Por todos aqueles que partiram... e que hoje... do Oriente Eterno... acompanham nossa obra e abençoam nossas ações... Por todos aqueles que estão presen-tes, compartilhando nossa luta... pelos velhos mestres, que nos guiaram nos momentos in-certos...pelos jovens mestres... força e entu-siasmo de sua plena juventude... pelos com-panheiros e aprendizes que, no pouco tempo de convívio conosco, aprenderam a cultuar nossos sagrados valores...Identifi cados pelo ideal comum de crescimento e de emancipa-ção.

Desnecessário seria enunciar, neste mo-mento, o nome de todos que contribuíram, de uma forma ou de outra, para tão grandiosa obra...pois entendemos que se assim o fi ze-ram, outro desejo não os motivou que o de servir a tão nobre causa, sem nunca visar honrarias, aplausos ou recompensas... po-rém, todos aqueles que deram sua parcela de contribuição devem sentir, em seu íntimo, no âmago de seu ser, um conforto moral e espi-ritual incomensurável, porque esta realização não tem preço...tem valor... e mesmo este va-lor jamais poderá ser aquilatado com justiça pelo humano entendimento.

Um lance de dados jamais abolirá o aca-so...quem apostou em nós...ganhou...

Nossa loja brilhou... e esse brilho indica-nos o caminho certo a seguir... pressagia os bons augúrios que intuimos no porvir... e nem pode-ria ser diferente em uma loja que conta com:

- Um Venerável Mestreempreendedor e sereno;

- Mestres Instalados sábiose justos;

- Vigilantes atentos e leais;

- Secretário minucioso e perfeccionista;

- Chanceler responsável e realizador;

- Tesoureiro probo e discreto;

- Mestre-de-Cerimônias afável e diligente;

- Hospitaleiro sensível efraterno;

- Diáconos ágeis e prestativos;

- Cobridor zeloso e prudente;

Mestre-de-Harmonia inspirado, sensível e criativo e, ainda, Mestres exemplares, Compa-nheiros dedicados e Aprendizes promissores.

É com esta plêiade de Irmãos que:Sonhos tarnsformam-se em realidadade...

sementes germinam...fl ores desabrocham...árvores frutifi cam...

Como podem ver, meus irmãos, já nos inserimos na história da União Fraternal, faze-mos parte desta conquista sonhada há anos.

A que se lembrar sempre que este templo também é uma prova de que há lutas e lutas.

A dos fracos se baseia na indiferença para com as virtudes potenciais do ser humano e no objetivo de exaltação da própria personali-dade. A dos fortes se distingue pelo profundo respeito à liberdade de consciência e dos di-reitos alheios, sem nenhuma prevalência de suas próprias convicções.

Mas a maior diferença entre os fracos e os fortes de espírito é que os primeiros não têm metas humanitárias e os fortes lutam por um verdadeiro ideal, como todos fazemos aqui.

Entendemos, então, que a arte operativa - que é a construção do edifício material - pra-ticamente já acabou para nós e, por isso, en-

quanto maçons especulativos, simbolizamos ainda mais os trabalhos de um templo espiri-tual em nossos corações, templo puro e sem máculas, digno de ser a morada d’Adaquele que é o autor de toda pureza...

Pois que a sagração de nosso novo tem-plo nesta manhã histórica, assinale, nos anais da história de nossa querida e respeitável União Fraternal, mais um capítulo vitorioso, mais uma conquista obtida por meio do traba-lho conjunto, da união de esforços. E que este novo Templo, como naquele que nos serviu por 15 anos com seu aconchego e sua luz a testemunharem inesquecíveis sessões mag-nas de Iniciação, Elevação e Exaltação, além de manifestações de aperfeiçoamento pes-soal e espiritual, ofereça-nos, também, mo-mentos que fi quem indelevelmente marcados não apenas nos registros e nas atas, mas no coração e na alma de cada um de nós.

Que aqui reine sempre a felicidade tran-quila, gerando a amizade desinteressada e que o beijo na face continue contendo sem-pre a automática pureza, e signifi que respei-to, admiração, amor fraternal, pois não se beija o rosto de um homem sem esta concei-tuação expressa no sentimento do que sai de dentro do coração.”.

Alexandre José Chriguer, Francisco Gomes e Jair Cassola.

Walton, Cabral, Vanderlei, Adilson, Celso, Cesar e Alexandre Rabello

Marcello Beranger e Jair Cassola

Exaltação à Bandeira NacionalGrão Mestre Francisco Gomes: carinho com o fundador da União Fraternal, Renê Martins

Alexandre Chriguer mostra a placa da Sagração, ao lado de Jair Cassola

Carlos Augusto Pivetta e Renato de Muraro Delanhese

Sereníssimo Francisco Gomes, num dos mo-mentos da sagração

Entre as autoridades: Willian Lourenço de Andrade, Carlos Dias, Roberto Aparecido Dias Lopes, José Ailton Ribeiro e Willian Bucheb

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Francisco de Camargo e sua esposa Eliana Maria Damini de Camargo, perten-centes, respetivamente, à Loja Maçônica União Fraternal e Fraternidade Feminina de Votorantim, também foram muito impor-tantes na história da AVAM, vínculos ines-quecíveis e cujas memórias todos reve-renciamos.

Francisco foi Venerável da União Fra-ternal e Eliana foi elogiável tesoureira da Fraternidade Feminina.

Chico, como era chamado carinhosa-mente, entrou para a União Fraternal em 15 de dezembro de 1990, pouco menos de um ano após a fundação da AVAM. Mas logo tornou-se colaborador importante da entidade, comparecendo às reuniões da diretoria executiva, mesmo sem ocupar cargo. Posteriormente, assumiu como te-soureiro, cuidando da melhor forma de in-vestimento do dinheiro conseguido através de promoções e de todo o trabalho desen-volvido.

Aposentado como alto funcionário da Automec Veículos, onde cumprira mais de 30 anos de trabalho, Francisco de Camargo chegara à presidência da AVAM em abril de 2.000, e como ele mesmo dizia, entusias-mado, com tempo sufi ciente para realizar um bom trabalho, doando-se mais à nossa causa, embora já estivesse às voltas com o aparecimento de uma grave doença, um tumor no cérebro.

Quis o destino que ele fi casse pouco tempo como presidente. Faleceu em 28 de

Cássio Lourei-ro Ferrari Junior, foi iniciado na União Fraternal em 10 de maio de 1997. Faleceu tra-gicamente em 8 de maio de 2006.

Cássio estava ligado ao dia-a-dia de Votorantim há praticamente dez anos, primei-ro por ter pres-tado serviços profi ssionais - ele era bio-médico e dono de laboratório de análises que atendia no Hospital Santo Antonio, através da Sanamed -, condição que o mantinha em contato permanente com a cidade; segundo, porque ao longo des-te período, também integrou o Conselho Superior da AVAM - Associação Votoran-tinense de Amparo ao Menor -, entidade benfi cente da qual foi presidente, entre os anos de de 2004/2005.

Cássio, de inquestionável competên-cia profi ssional, cidadão de conduta ímpar e confraternizadora, amigo leal e sincero, possuia coração imenso quando se trata-va de se doar a uma causa nobre, sempre pronto e disposto a ajudar pessoas que dele precisassem. Hoje, o laboratório de análises clínicas da Santa Casa de Voto-rantim, leva o seu nome.

nosso preito de saudadesmaio de 2.000, transferindo sua missão ao então vice-presidente Celso Carrara, e à esposa Eliana, que passou a colaborar na creche, chegando posteriormente à di-reção pedagógica como voluntária, tendo desenvolvido um excelente trabalho, so-mente interrompido, também pela vontade de Deus.

Acometida de grave doença descober-ta em outubro de 2002, Eliana ainda per-maneceu algum tempo como diretora do Centro de Educação “Castelo dos Sonhos” e da creche da AVAM. Veio a falecer em 13 de novembro de 2003. Cumpriu, como pôde, a missão de seu marido. E à me-mória deles - Francisco de Camargo e de Eliana - a AVAM presta uma homenagem permanente.

Homenagens MerecidasFrancisco & Eliana

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RONALDO PISSINI INSERIU SEU NOME NA HISTÓRIA DA CIDADE.

Outro maçom da União Fraternal, José Antonio de Ca-margo, o conhecido Zeca, também fa-leceu tragicamente no acidente aéreo. Ele acompanhava Ronaldo e Cássio na viagem empre-endida à fazenda no Mato Grosso. Ao de-colar para a viagem de regresso, o avião caiu inesperadamen-te, matando todos, inclusive o piloto.

Embora tenha permanecido pouco tempo como integrante de nossa Loja, Zeca mostrou-se operoso, amigo, soli-dário e membro atuante do Conselho da AVAM. Era assessor político do ex-prefeito de Sorocaba, Renato Amary, atividade que vinha mantendo também durante a admi-nistração do prefeito Vitor Lippi. A morte abrupta e trágica dos três membros da União Fraternal, consternaram amigos e maçons de toda a região, dado o relacio-namento que eles possuiam.

A simplicidade norteou a vida de Zé Maria, como era conhecido por to-dos, especialmente pelos que frequen-tavam seu tradi-cional barzinho na Barra Funda. Muito querido na cidade, José Maria Tegami foi Iniciado maçom na União Fraternal, em 2008 e pres-

tava à Ordem e à AVAM além de outras entidades da cidade, relevantes serviços, especialmente em eventos comestíveis, quando participava de bistecadas, fei-

A tristeza tam-bém tomou conta de todos os membros da União Fraternal com o falecimento do irmão Márcio Ce-sar Nanias, vítima de afogamento du-rante pescaria no rio Paranazão. Além do piloto do barco, Már-cio se fazia acompa-nhar de outro Irmão de nossa Loja, Celiano Bezerra Feitosa, quando no fi nal daquela tarde, uma inesperada tempestade deu ori-gens a gigantescas ondas no imenso rio, virando o barco e vitimando Márcio e o pi-loto. Celiano escapou por muita sorte, após passar a noite segurando-se como podia num tronco de árvore, até ser encontrado e resgatado.

Márcio era aprendiz maçom e se pre-parava para ser Elevado a companheiro. Muito querido por todos, ele era regido por invejável ponto de equilíbrio, que lhe dava a serenidade indispensável. Amigo e irmão sincero, probo, e dono de enorme coração, extremamente sensível ao bem.

Mortes próximas, trágicas, reviraram as emoções na União Fraternal e somente a fé no Grande Arquiteto do Universo permitiu que os irmãos se recompusessem e reor-ganizassem a Loja, para que continuasse, como sempre, de pé e à ordem.

Não há como deixar de mencio-nar que cinco dos oitos anos de ad-ministração do pre-feito Jair Cassola fi carão marcados pela atuação do se-cretário de Obras e Urbanismos, enge-nheiro Ronaldo Kru-ger Pissini, falecido tragicamente em 8 de maio de 2006.

Não há como se referir ao número de obras realizadas naquele período em que viveu como secretário da Prefeitura, principalmente aquelas que cuidaram do sistema viário, sem mencionar a partici-pação importante de Pissini.

José Antonio (Zeca)

José Maria Tegami

Márcio César Nanias

joadas, pois era afeito aos trabalhos de cozinha. Lutou muito contra um câncer, mas acabou vencido pela doença e fale-ceu em 9 de outubro de 2010. Assim, não fi cou muito tempo entre nós, mas sua passagem pelo nosso convívio foi marcante, deixando saudades exatamen-te pela presteza e simplicidade, além de se revelar amigo para todas as jornadas.

Os irmãos que hoje se encontram no Oriente Eterno e que, em vida maçônica, prestaram serviços relevantes à nossa Instituição, além de nossas homena-gens reverenciadas à memória de cada um deles, merecem, inegavelmente, que estejam usufruindo de um lugar de mui-ta luz, reservado pelo GADU às pessoas que se fazem merecedoras dele.

Ronaldo era inteligente, criativo, ca-rismático, persuasivo, virtudes que se somavam à personalidade forte, decidida, atrelando-se tudo isso ainda à disposi-ção incansável de quem fora feito para o trabalho constante, com deslocamentos rápidos, obrigando, com suas passadas largas, que tudo girasse, que nada fi casse para o “depois”, perfi l automática e ime-diatamente encaixado nos objetivos do prefeito Jair Cassola, e que moldaram sua fi gura inesquecível.

Ronaldo foi como um meteoro. Che-gou a partiu rápido, mas deixou marcas que o tempo eternizará. Não importa quantos anos passem, mas ele se inse-re entre aqueles cidadãos - e são muitos, cada um atuando em sua área - que se tornaram credores de toda uma popula-ção, pela sua importância na construção de nossa cidade.

Ronaldo foi Iniciado maçom em 1991. Foi presidente da AVAM em dois biênios, entre 1994 e 1996. Em 1999/2000 foi Venerável e depois Delegado Distrital da Grande Loja Maçônica de São Paulo. Nos graus fi losófi cos, chegou ao 33º em 30 de outubro de 2004.

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Como parte da programação comemo-rativa ao seu Jubileu de Prata, a Loja Maçônica União Fraternal está ganhan-

do um presente de incomensurável valor: a denominação de “Maçonaria - União Frater-nal de Votorantim” a Rotatória localizada na avenida Ronaldo Kruger Pissini, no Lotea-mento Alphaville Nova Esplanada, situada a 1040 metros distantes da Avenida Rogério Cassola.

A ofi cialização da denominação da Rota-tória, em homenagem à Loja Maçônica União Fraternal, deve-se ao Projeto de Lei de Nº 047/11, de autoria do vereador Pedro Nunes Filho. Ao fazer a sugestão, o edil foi bastante sensível, pois, além de um local que futura-mente será dos mais movimentados, e em uma das áreas mais nobres do município, a rotatória, que terá em seu interior um obe-lisco da União Fraternal, estará posicionada na avenida com denominação do saudoso Ronaldo Kruger Pissini, uma das fi guras mais expoentes de nossa Loja, e cuja avenida terá ligação a outra com nome expressivo e muito querido entre os componenentes de nossa Instituição, Rogério Cassola, sobrinho de nosso irmão Jair Cassola. A inauguração

NO SEU JUBILEU, UNIÃO GANHA PRESENTE QUE VAI FICAR PRAHISTÓRIA

UNIÃO: PARTICULARIDADES QUE ORGULHAM UMA LOJA MAÇÔNICA

Pedro Nunes Filho, autor do projeto

do Obelisco da União Fraternal será nesta quinta-feira, dia 18, às 17 horas

Hóspede ofi cialA programação comemorativa do Jubileu

de Prata da União Fraternal, que será desen-volvida nesta quinta-feira, 18 de agosto, co-meça com a visita do Grão-Mestre Francisco Gomes da Silva à creche da AVAM, às 15h30, onde será recepcionado pelos Irmãos e di-retores de nossa entidade. Em seguida, às 16h30, o Grão-Mestre estará sendo recebido pelo prefeito Carlos Augusto Pivetta, também membro desta Loja, que decretará Francisco Gomes como hóspede ofi cial do Município.

Graças ao Grande Arquiteto do Uni-verso e ao labor de todos os irmãos, em 25 anos de existência, muitos dos

objetivos da nossa União Fraternal foram atingidos mais rapidamente do que se ima-ginava. Não somente pelas suas conquistas patrimoniais, mas principalmente pela inser-ção à vida progressista da cidade, pois, no bojo de sua atuação fi losófi ca e benefi ciente nunca escondeu que também tinha por ob-jetivo emparceirar-se aos administradores da cidade, com a fi nalidade de somar forças em prol de um melhor desenvolvimento. Só não esperava que essa participação ocor-resse bem mais cedo.

Em outubro de 2000, um de seus mem-bros - Jair Cassola -, elege-se prefeito e, na constituição de seu governo, vale-se de alguns irmãos dessa Loja, confi ando-lhes Pastas importantes, como as da Saúde, de Obras e Urbanismos e da Administração.

A cidade ganhou novos rumos, desen-volveu-se como nunca, abriu horizontes e

Inauguração da RotatóriaÁs 17h30, o prefeito Pivetta e demais

autoridades votorantinenses, acompanha-dos do Grão-Mestre Francisco Gomes e do Venerável Maurício Makoto Koga e de Obrei-ros de nossa Loja, estarão inaugurando a Rotatória “Maçonaria - União Fraternal”.

Inauguração e Sessão SoleneÀs 18h45, as mesmas autoridades estarão

inaugurando o Jardim União Fraternal e o plan-tio de uma Acácia, nas dependências da cre-che. Em seguida, às 19 horas, terá início a ses-são magna comemorativa ao Jubileu de Prata.

Croqui da área onde se situa a rotatória e o obelisco.

Pedro Nunes Filho, autor do projeto

o resultado foi a reeleição de Cassola. Ao mesmo tempo, seu vice-prefeito, Carlos Au-gusto Pivetta, era iniciado em nossa Loja e, como maçom, foi eleito prefeito em 2008, levando como seu vice-prefeito à vitória eleitoral, outro membro da União Fraternal, Marcos Mãncio Affonso de Camargo.

Ao completar seus 25 anos, pode-se di-zer que a União Fraternal ostenta essa par-ticularidade um tanto incomum: participar

da administração de uma cidade por mais de uma década, através de dois prefeitos, dois vices-prefeitos, secretários e diretores. Inegavelmente, um prêmio para quem per-severou por mais este objetivo.

Pois bem, hoje, com aproximadamen-te 110 mil habitantes, Votorantim possui quase a totalidade de suas ruas e avenidas pavimentadas, autonomia no tratamento e distribuição de água, seu esgoto tratado também chega próximo de 100%, sua rede de ensino é referência, a saúde é elogiável

através dos vários programas que executa e o índice de mortalidade infantil é um dos menores do Brasil.

Outra particularidade considerada como prêmio valioso deste Jubileu de Prata é ter conseguido, ainda recentemente, proceder a Iniciação, em uma única sessão magna, de mais três obreiros fi lhos de irmãos em atividade e da mesma loja, que passaram a se reunir num mesmo templo.

Irmão Bruno e seu pai, Irmão Cabral

Em pouco mais de dez anos Votorantim desenvolveu-se como nunca.

Irmão Hudson e seu pai, Adilson.

Irmão Celiano e seu fi lho, Irmão Celso Ricardo

A programação de ani-versário inclui também a visita do Grão-Mes-tre, Francisco Gomes da Silva, declarado hóspede ofi cial de Votorantim.

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Alguns irmãos da Loja Maçônica União Fraternal, de Votorantim, foram feli-zes quando se propuseram a fundar

uma entidade benefi cente destinada ao atendimento do menor carente de Votoran-tim. Tão logo surgiu a idéia, e aprovando-se o nome de AVAM - Associação Votoran-tinense de Amparo ao Menor, em reunião realizada no dia 16 de novembro de 1989, no Templo da Loja Acácia Sorocabana, o irmão Adilson Ferreira Machado, inspirado, fez o desenho, naquele mesmo momento, criando o logotipo da entidade que hoje, ao visualizá-lo, toda a cidade já o identifi ca de imediato e o relaciona à AVAM, uma entidade respeitada e acreditada.

Primeira DiretoriaA fundação ofi cial da AVAM ocorreu no

dia 15 de fevereiro de 1990, sendo feitas as eleições do Conselho Superior e da dire-toria executiva, então realizadas no templo da Loja Maçônica Acácia Sorocabana, onde a União Fraternal se reunia.

Coube ao saudoso irmão João do Carmo

AVAM - A NOSSACAUSA NOBRE

Leite, presidir os trabalhos, então secreta-riados pelo também saudoso irmão Antonio Soares Regal; mesários os irmãos Marconi Antonio Coutinho e Guerrino Peretti e escru-tinadores os irmãos Renato de Muraro Dela-nhesi e Antonio Oliveira Gomes Filho.

O primeiro presidente do Conselho Su-perior foi o irmão Ari José Brandão, sendo ainda eleitos membros efetivos do Conse-lho Fiscal os irmãos Alfredo Líbero Guidulli Cavalli, Osvaldo Basílio Cassar e José Car-cagnolo Filho e os suplentes irmãos Flávio Soares Filho, Manoel Ferreira e Celso Fer-

nando de Oliveira Campos.A primeira diretoria executiva teve

como presidente Antonio Oliveira Gomes Filho; vice-presidente, Adilson Ferreira Machado; 1º secretário, José Antonio Ro-drigues (Cesar); 2º secretário, Alexandre Carlos Imparato; 1º tesoureiro, Orlando Damini Filho; 2º tesoureiro, Wilson Gonçal-ves e diretor de patrimônio, Celso Carrara.

Primeiras reuniõesEm dezembro de 1989, já houvera uma

Uma entidade que cresceu através do trabalhoperseverante de maçons da União Fraternal

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pipocas clac

primeira reunião informal na casa do presi-dente Gomes, quando se discutiu o futuro procedimento da entidade e seus objetivos. A primeira reunião ofi cial (e abertura do li-vro-ata) foi realizada no dia 28 de fevereiro de 1990, na residência de Celso Carrara. Por algum tempo, as reuniões aconteceram em forma de rodízio, a cada quinze dias, na resi-dência de cada um dos diretores. Posterior-mente, essas reuniões passaram a semanais e a serem realizadas no consultório médido de Celso Carrara e, por fi m, no escritório imobiliário de Adilson Ferreira Machado.

Todos os diretores da Avam e os mem-bros da União Fraternal daquela época, se ombrearam à vida da entidade, que nasceu pequena, mas se mantendo sem-pre fi el aos objetivos que traçaram a sua existência, como a seriedade do trabalho, a persistência, a de inserir-se, enfi m, no contexto da sociedade votorantinense, através da efi ciência e da credibilidade.

A primeira grande responsabilidade que coube aos membros de sua primeira diretoria, ocorreu durante 1992, quando o saudoso dr. José Ermírio de Moraes Filho, através do diretor do Grupo Votorantim e um dos fundadores de nossa entidade, Renato de Muraro Delanhesi, ofereceu à AVAM a administração da lendária creche da fábrica de tecidos.

Embora ali estivesse a oportunidade que a AVAM desejava, pois havia sido fun-dada com o intuito de cuidar de crianças, sua diretoria, então composta de apenas sete membros, se viu, de repente, entre a cruz e a espada, tal a responsabilidade inicial que lhe cairia sobre os ombros. Mas, imbuída de esforços e de muito trabalho, e contando sempre com irmãos da Loja União Fraternal, a AVAM se dispôs a uma experiência de um ano na administração da creche, tempo que se revelou sufi ciente para

uma análise mais convincente de sua capaci-dade, ensejando-lhe abraçar a causa de vez.

Novo prédio

Lembramos que, concomitantemente,

a prefeitura, em 1992, no fi nal da gestão do saudoso prefeito José de Oliveira Souza, o conhecido Zeca Padeiro, ofi cializava à en-tidade, depois de aprovação pela Câmara de Vereadores, a doação de uma área em torno de 1.200 metros quadrados na ave-

15 de Fevereiro de 1990, no templo da Loja Maçônica Acácia Sorocabana, fundação da AVAM: Marconi Anto-nio Coutinho, Ari José Brandão, Renato de Muraru Delanhesi, João do Carmo Leite e Antonio Soares Regal, acompanharam a votação que elegeu a primeira diretoria executiva da entidade

Prefeito Zeca Padeiro assina doação para a construção do prédio da AVAM.

Ari José Brandão, primeiro presidente do Conse-lho Superior da AVAM.

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nida Reverendo José Manoel da Conceição. A AVAM deu início à construção de sua

sede naquele local, em 25 de novembro de 1992, inaugurando-a em 19 de dezembro de 1995, quando era seu presidente, o saudo-so Ronaldo Kruger Pissini. Ou seja, cumpriu o prazo - de três anos - para a edifi cação do projeto exigido pela lei de doação de área, ao mesmo tempo em que, com muito traba-lho, também administrava a creche.

Pedra Fundamental

No dia 19 de dezembro de 1992, manhã de sábado de muito sol, e com a presença do prefeito José de Oliveira Souza, de ve-readores e de vários outros convidados, a AVAM realizou o ato solene de lançamento da pedra fundamental de seu prédio, ten-do como mestre de cerimônia o irmão Otto Wey Neto, então membro da diretoria exe-cutiva da Fundação Ubaldino do Amaral, de Sorocaba, bem como integrante da Loja Maçônica Perseverança III.

Construção do prédio

Membro do Conselho da AVAM, Ronal-

do Kruger Pissini, engenheiro civil, projetou o prédio e administrou a obra sem qualquer ônus. Um trabalho inesquecível. A ele a AVAM deve muito.

João Batista de Oliveira, presidente da

Soenvil, empresa especializada em funda-ção de solo, fez todos os serviços gratui-tamente no terreno doado pela prefeitura.

Outra colaboração imprescindível para início da obra foi a doação de 300 sacas de cimento conseguidas do Grupo Votorantim pelo conselheiro da AVAM Renato de Mura-ro Delanhesi.

Mãos à obra. Todos unidos, adminis-trando a creche, que criava no mesmo es-paço físico o Centro de Educação “Castelo dos Sonhos”, também como alternativa de recursos, e determinando-se à construção do novo prédio. Época de muito trabalho, sem dúvida, mas com todos muito unidos e dispostos, doando-se por inteiros.

Inicialmente, resolveu-se fazer um sa-lão de festas na área doada pela prefeitura, com o objetivo de angariar fundos, através de aluguel, permitindo à entidade continu-ar a construção, investindo no pavimento

Visitando as obras do prédio, em 1994: Orlando, Celso, Chico, Ronaldo, Dr. Pedro Luiz, Juíz de Direito, Waldir Pereira Publio, Ten. Cel., César, Panise, Zé Lázaro, Medina, Renato e Adilson.

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nardinho

superior, com a meta de implantação de cursos semi-profi ssionalizantes para me-nores entre 07 e 12 anos, tornando possí-vel seu encaminhamento a um aprendiza-do, ao mesmo tempo em que os tirava das ruas e das más companhias.

Doação da creche

Tudo acontecia ao mesmo tempo, como dádiva do Grande Arquiteto do Universo, pois logo em seguida, outra vez por inter-médio do nosso conselheiro, Renato de Mu-raro Delanhesi, o Grupo Votorantim celebrou com a entidade um comodato de 99 anos de suas instalações, em área de mais de 5.000 metros quadrados; posteriormente, o dr. José Ermírio de Moraes Filho fez a doação defi nitiva à AVAM de toda a sua proprieda-

de, com tudo escriturado ofi cialmente.O sucesso do trabalho desenvolvido

pela entidade motivou, em 2004, a doação de mais um anexo de perto de 1.000 me-tros quadrados da área onde se localiza a creche: agora, o doador foi o próprio Re-nato de Muraro Delanhesi, o que permitiu, com a colaboração inestimável do irmão Jair Cassola, então prefeito da cidade, e durante a gestão do saudoso irmão Cás-sio Loureiro Ferrari Junior, na presidência da AVAM, em 2005, a construção do novo berçário - uma coqueluche e um orgulho -, a qual contou também com a colaboração de vários empresários, pessoas anônimas que se solidarizaram com um trabalho sé-rio em prol dos menos favorecidos. Na data de sua inauguração, distribuiu-se também o CD contendo o bonito Hino da AVAM, de

Em dezembro de 1989, primeira reunião informal: Roberto Bento Wolf, Guerrino Peretti, Antonio Oliveira Gomes Filho, na residência deste.

19 de dezembro de 1995, inauguração do salão da AVAM, vendo seu presidente Ronaldo Kruguer Pis-sini (in memória), Otto Wey Neto e Waldir Pereira Publio, em cima vista geral do salão no dia de sua inauguração.

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autoria do irmão Justo Penteado Chacon. Quase ao mesmo tempo e depois, paula-tinamente, também foram construídas no-vas salas de aula.

Considerável patrimônio

Ao longo deste período, como se vê, a AVAM pode-se considerar uma entidade vitoriosa, tanto por ter prestado relevantes serviços à cidade e com isso fi rmado sua credibilidade, como por ter sido administra-da sempre com efi ciência, o que lhe valeu amealhar considerável patrimônio físico. Hoje, trata-se de uma empresa com per-to de 30 funcionários, o que obriga todos nós, membros de seu Conselho e de sua diretoria executiva, à busca constante de recursos para manter sua estrutura e ser-viços, além de continuar seu crescimento.

São perto de 200 crianças atendi-das, graças a um convênio mantido com a prefeitura, e mais recursos que chegam através de algumas mensalidades particu-lares e à participação da Loja Maçônica, que também custeia 7 crianças, além da promoção de eventos benefi centes. Seria impossível mencionar tantos quantos cola-boraram e colaboram com a entidade, ra-zão única de sua existência e a todos eles a AVAM agradece eternamente. Hoje, os mais de 40 membros do seu Conselho e através da dinâmica presidência de Celso Carrara, podemos continuar nos orgulhan-do de uma entidade-exemplo, que nasceu para ser bem sucedida numa Votorantim em crescente progresso e digna de nos fa-zer crescer juntos.

Ao longo de seus 21 anos de exis-tência, foram seus presidentes: Antonio Gomes Oliveira Filho, Ronaldo Kruger Pis-sini, Válter Adolpho Masságlia, Francisco

de Camargo, Celso Carrara, José Antonio Rodrigues (Cesar), Cássio Loureiro Ferrari

Junior, Moacyr da Silva, Renato de Muraro Delanhese e Celso Carrara.

Carnavam, um dos eventos que contribuiu para a manutenção da creche

inauguração do berçário, o então o presidente Cássio e o prefeito Jair Cassola

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Cuidar de crianças, encaminhá-las ao futuro, missão da AVAM

Aprendizado, disciplina, momentos de brincar, mas, sobretudo, muito carinho nortearam sem-pre a conduta de funcionamento na creche e

na “Castelo dos Sonhos”. Não por acaso, a en-tão primeira-dama do Estado, Lila Covas, teceu

elogios aos métodos de ensino administrados nas dependências da AVAM.

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Especialmente durante os anos noventa, quando contou com a total colaboração do Clube Atlético Votorantim, a AVAM pro-

tagonizou uma série de promoções que agra-daram em cheio a comunidade votorantinen-se, por duas razões muito simples: a primeira delas, é que os convidados compareciam às programações, comprando convites e mesas, porque sabiam que estavam colaborando com uma causa nobre; a segunda é pelo fato de que as promoções se constituiam de bailes - principalmente os carnavalescos - autênticos resgates de uma época marcante que os mais tradicionais votorantinenses viveram na fase áurea do único clube social da cidade.

Assim, a AVAM reviveu com o Bolavam e o Primavam, por exemplo, os tradicionais Bailes das Bolas e da Primavera, sucesso dos anos sessenta. Além deste, outros bailes foram rea-lizados com sucesso, inclusive aqueles em que contaram com a presença do famoso conjunto 3 do Rio.

Carnavam

O maior sucesso de todos, no entanto, foi o Carnavam, a partir de 1999, quando o clube já havia encerrado suas atividades car-navalescas. A AVAM organizou os Carnavans para atender exatamente gerações passadas,

AVAM - ORGULHO DA UNIÃOresgatando marchinhas e sambas-enredo. Com a presença dos pais, relembrando um passado que havia deixando saudades, os fi -lhos e netos também aderiram de pronto e o mais importante é que os Carnavans foram norteados, como nos bailes do passado, pela

manutenção de um ambiente familiar.Este sucesso de público - e de renda -,

além de referendar ainda mais o nome da AVAM como entidade benefi cente, proporcio-nou nestas várias ocasiões recursos fi nancei-ros para que a instituição mantivesse o alto

nível de carinho com os bebês e do ensino ministrado durante os primeiros anos de seus alunos, frequentadores do Centro de Educa-ção Castelo dos Sonhos.

Todo este trabalho, árduo trabalho, diga-se, tinha seus momentos gratifi cantes, como as formaturas dos alunos em fi nal de ano, oportunidade em que muitas crianças saiam felizes com seu diplominha na mão, certifi -cando que poderiam dar continuidade a uma vida de sucesso no futuro.

Festas diversas

Dentro desta fi losofi a de trabalho, os alu-nos também foram sempre agraciados com comemorações em datas tradicionais, com destaque para as festas juninas, a do dia das Crinças e natalinas, quando o Papai Noel lhes vinha entregar o presente de Natal.

Também contavam com aulas de canto e, ainda dentro do currículo pedagógico, conhe-ciam na prática como se plantava hortaliças, desfi lavam em datas cívicas - como a da In-dependência - e tinham espaço para brincar no play-graund.

Neste período, a entidade recebeu muitas visitas ilustres, entre os quais Juiz de Direito, Promotores Públicos, Prefeitos, Secretários Municipais, deputados estaduais e federais. Um dos maiores elogios ao trabalho da AVAM foi manifestado pela então primeira dama do Estado de São Paulo, Lila Covas, exclamando, enquanto acompanhava crianças no quadro negro: “Que bom se todas as cidades tives-sem um trabalho como esses”.

Pais e crianças reunidos para uma das festinhas

Desfi le em comemoração à Semana da Pátria

Solenidade de formatura no auditório “Francisco Beranger”

Alunos posados para festinha natalina Momento de descontração, no play-graund

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Em meados dos anos 2000, a AVAM rea-lizou um de seus maiores sonhos, quan-do construiu novo berçário, este consi-

derado de primeiro mundo, por ter espaço adequado, instalações à altura do exigido e funcionários dedicados e especializados, bem como a alimentação sempre de qualidade, acompanhada na sua elaboração por uma nutricionista.

BERÇÁRIO DE PRIMEIRO MUNDO

A Fraternidade Feminina de Votoran-tim foi fundada a 14 de setembro de 1995. Mas, antes desta data,

a AVAM já contava com suas integran-tes maravilhosas, ombreando-se à nossa causa.

Não se tem como elencar quantas vezes a Fraternidade Feminina esteve à disposição da AVAM. Na verdade, esta instituição viveu nosso dia-a-dia, acom-panhando cada criança, visitando sua fa-mília, assistindo, auxiliando, orientando. A Gladys Leite Barasnevícius foi sua pri-meira presidente, cargo que chegou a ocupar em três opor-tunidades. Luciana da Silva Ferrari presidiu por duas vezes, como Marli de Morais, também duas vezes. Com um manda-to, também presidiram a Fraternidade: Josete Mora Massá-glia, Sofi a Mendes, Sheila Cabral, Elisabete Lamos, Zildinha Borgato Feitosa e Marta Célio Felipe Carrara.

A Fraternidade sempre contou com seus próprios recur-sos, conseguidos através de várias promoções, de um tra-balho árduo, creditando-se junto à sociedade votorantinense exatamente pelo seu exemplo de solidariedade, através dos famosos chás benefi centes, dos desfi les de modas inesque-cíveis, das palestras educativas à mães de alunos, enfi m, um trabalho social dos mais relevantes.

Num dos nossos carnavans, boa parte delas estava lá, em bloco, trazendo maior brilho. A foto de recordação, aprovei-tamos para ilustrar esta revista. E para a Loja União Fraternal

FRATERNIDADE FEMININAparceira da União Fraternal

fazer seus mais sinceros agradecimentos a todas componentes da Fraternidade Feminina (mesmo as que não estão nesta foto, pois todas são importantes). Sempre deram o melhor de si à causa da AVAM.

Verinha, Cláudia, Sueli, Cida, Elza, Vera, Ione, Lurdes, Márcia, Nizete, Índia, Solange, Zinha, Eliana. Abaixadas: Gladys, Carolina, Luciana, Bete e Maria.

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