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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. ESTUDANDO Revolução Russa Para o VESTIBULAR Revisão em 22 volumes – História – Gabarito 1 d 3 b 14 b 4 b 15 c 17 d 18 e 21 c 7 a 12 d 8 d 13 d 10 b 2 a) A gravíssima crise econômica (com a carestia, a escassez e até mesmo o desaparecimento dos gêneros de primeira necessidade), motivada pela participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial, somada à manutenção dos grandes latifúndios rurais, que propiciavam os privilégios da aristocracia, foi um dos fatores que mais contribuíram para a eclosão do processo revolucionário de 1917, que primeiro derrubou a monarquia e depois levou os comunistas (bolcheviques) ao poder. b) Os Soviets (em russo) ou Sovietes (na forma aportuguesada) eram assembleias de deputados eleitos diretamente pelas classes ou pelos segmentos sociais revolucionários (operários, camponeses, soldados). Apareceram em cena, pela primeira vez, na Revolução de 1905. E tiveram um papel de primeira importância nas revoluções de 1917, quando se apresentaram como alternativa de poder ao governo provisório, instaurado após a queda da monarquia. Nos meses intensos que se seguiram à Revolução de Fevereiro, a radicalização das massas fez com que a liderança dos Sovietes passasse das mãos dos mencheviques e socialistas revolucionários, de tendência moderada e conciliadora, para as mãos dos bolcheviques, que propunham levar o processo revolucionário às últimas consequências. No dia 25 de outubro de 1917 (segundo a datação do Calendário Juliano, então adotado na Rússia), o II Congresso Panrusso dos Sovietes, reunido na capital, Petrogrado, endossou a tomada do poder pelos bolcheviques, legitimando a insurreição desencadeada na véspera. 5 d 6 c 9 b 11 a 16 a) Ao implantar um regime socialista, a Revolução Russa representava uma experiência inédita; além disso, no contexto entre as duas guerras mundiais, a Rússia socialista não sofria as crises do capitalismo pós-29; e as próprias democracias liberais pareciam estar em risco nos anos 1930, em virtude da ascensão de diversos regimes ditatoriais, de caráter fascista, na Europa ocidental. b) Entre os fatores que levaram à derrocada dos regimes socialistas, pode-se citar, por exemplo, a estagnação econômica causada pelo atraso tecnológico e pelos altos investimentos na indústria bélica. Nesse cenário, a economia soviética tornou-se incapaz de sustentar os regimes dos outros países socialistas. Além disso, houve um enfraquecimento político do regime, em razão da derrota após dez anos de ocupação do Afeganistão. Com a ascensão de Gorbachev, teve início um movimento de abertura política e econômica que levou ao fim os regimes socialistas e a própria União Soviética. 20 Durante a Primeira Guerra Mundial, muitos camponeses russos foram recrutados como soldados, o que resultou em uma crise de abastecimento no país e aumentou a insatisfação dos russos com o governo czarista. A situação da guerra também facilitou a disseminação dos ideais bolcheviques entre os soldados russos, o que tornou possível a conversão dos Sovietes em soldados que foram fundamentais à Revolução de Outubro. 19 O principal elemento da Revolução Russa foi o fato de a Rússia ter realizado uma revolução de base popular, aproveitando as insatisfações geradas pela participação do país na Primeira Guerra Mundial e unindo camponeses e operários no movimento, uma vez que a classe operária era uma parcela pequena da população. Após a revolução, Lenin implantou um governo socialista e o Estado assumiu o controle dos meios de produção russos.

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ESTUDANDO Revolução Russa

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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10 b

2 a) A gravíssima crise econômica (com a carestia, a escassez e até mesmo o desaparecimento dos gêneros de primeira necessidade), motivada pela participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial, somada à manutenção dos grandes latifúndios rurais, que propiciavam os privilégios da aristocracia,foi um dos fatores que mais contribuíram para a eclosão do processo revolucionário de 1917, que primeiro derrubou a monarquia e depois levou os comunistas (bolcheviques) ao poder.

b) Os Soviets (em russo) ou Sovietes (na forma aportuguesada) eram assembleias de deputados eleitos diretamente pelas classes ou pelos segmentos sociais revolucionários (operários, camponeses, soldados). Apareceram em cena, pela primeira vez, na Revolução de 1905. E tiveram um papel de primeira importância nas revoluções de 1917, quando se apresentaram como alternativa de poder ao governo provisório, instaurado após a queda da monarquia. Nos meses intensos que se seguiram à Revolução de Fevereiro, a radicalização das massas fez com que a liderança dos Sovietes passasse das mãos dos mencheviques e socialistas revolucionários, de tendência moderada e conciliadora, para as mãos dos bolcheviques, que propunham levar o processo revolucionário às últimas consequências. No dia 25 de outubro de 1917 (segundo a datação do Calendário Juliano, então adotado na Rússia), o II Congresso Panrusso dos Sovietes, reunido na capital, Petrogrado, endossou a tomada do poder pelos bolcheviques, legitimando a insurreição desencadeada na véspera.

5 d

6 c

9 b

11 a

16 a) Ao implantar um regime socialista, a Revolução Russa representava uma experiência inédita; além disso, no contexto entre as duas guerras mundiais, a Rússia socialista não sofria as crises do capitalismo pós-29; e as próprias democracias liberais pareciam estar em risco nos anos 1930, em virtude da ascensão de diversos regimes ditatoriais, de caráter fascista, na Europa ocidental.

b) Entre os fatores que levaram à derrocada dos regimes socialistas, pode-se citar, por exemplo, a estagnação econômica causada pelo atraso tecnológico e pelos altos investimentos na indústria bélica. Nesse cenário, a economia soviética tornou-se incapaz de sustentar os regimes dos outros países socialistas. Além disso, houve um enfraquecimento político do regime, em razão da derrota após dez anos de ocupação do Afeganistão. Com a ascensão de Gorbachev, teve início um movimento de abertura política e econômica que levou ao fim os regimes socialistas e a própria União Soviética.

20 Durante a Primeira Guerra Mundial, muitos camponeses russos foram recrutados como soldados, o que resultou em uma crise de abastecimento no país e aumentou a insatisfação dos russos com o governo czarista.A situação da guerra também facilitou a disseminação dos ideais bolcheviques entre os soldados russos, o que tornou possível a conversão dos Sovietes em soldados que foram fundamentais à Revolução de Outubro.

19 O principal elemento da Revolução Russa foi o fato de a Rússia ter realizado uma revolução de base popular, aproveitando as insatisfações geradas pela participação do país na Primeira Guerra Mundial e unindo camponeses e operários no movimento, uma vez que a classe operária era uma parcela pequena da população. Após a revolução, Lenin implantou um governo socialista e o Estado assumiu o controle dos meios de produção russos.

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ESTUDANDO A crise de 1929

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9 IV V

2 a) A crise de 1929 foi consequência da desregulamentação econômica praticada especialmente pelos Estados Unidos, que, fundamentando-se nos princípios do liberalismo, não exerciam nenhum controle sobre a economia, que se desenvolveu durante e após a Primeira Guerra. Esse crescimento ocorreu porque as grandes empresas americanas produziam para o mercado interno e para os europeus. A partir de 1925, com a reorganização industrial da Europa, a indústria dos Estados Unidos começou a perder consumidores, sem diminuir o ritmo de produção. Além do problema de superprodução e subconsumo, houve especulação desmedida na Bolsa de Valores. Em 1929, as empresas não estavam bem financeiramente, apesar de suas ações serem vendidas a preços exorbitantes. A partir daí, todos passaram a querer vender suas ações “podres” de uma vez. Foi isso que causou o crack do mercado de ações, arrastando o sistema capitalista do mundo inteiro para a crise.

b) Após essa crise econômica e social, chegou aopoder o presidente Roosevelt, com a missão de reordenar a economia do país. Ele pôs em prática um plano econômico conhecido como New Deal, que previa dinamizar a economia com a intervenção do Estado, gerando empregos e, consequentemente, reaquecendo o consumo. Posteriormente, o Estado passou a controlar os agentes econômicos e financeiros para evitar a especulação desmedida.

4 a) Ele se opunha à teoria econômica liberal, que rejeitava qualquer intervenção estatal na economia e afirmava que o mercado corrigiria, por si só, as eventuais distorções, assegurando a saúde do sistema capitalista. A tese liberal, se já era passível de crítica na época do capitalismo concorrencial, tornou-se totalmente falsa com a formação do capitalismo oligopolista. No capitalismo concorrencial, os preços dos produtos oscilavam em torno do valor real das mercadorias, pois a empresa que vendia caro perdia compradores para a concorrente que vendia barato. A chamada lei da oferta e da procura funcionava, de certa forma, como um mecanismo regulador puramente econômico. No capitalismo oligopolista, porém, cartéis formados por empresas gigantescas passaram a controlar ramos inteiros ou mesmo vários ramos da produção, combinando e ditando preços sempre superiores aos valores reais das mercadorias. A superprodução e o subconsumo tornaram-se fatores crônicos. A esses elementos, acrescentou-se a forte especulação financeira, com a compra e a venda de ações a preços superdimensionados.

b) A equipe do presidente Roosevelt elaborou uma política econômica, chamada New Deal, para tirar os Estados Unidos da Grande Recessão. Investimentos estatais em obras de grande porte e empréstimos estatais a empresários em dificuldades possibilitaram a geração de empregos e a recontratação de trabalhadores. A criação do salário-desemprego e da assistência social foi outra maneira de socorrer os desempregados. Essas e outras medidas estimularam o consumo, reaquecendo paulatinamente a economia. Essa teoria estabeleceu as bases do que seria definido como o “Estado do Bem-Estar Social” (Welfare State).

3 V V V F F

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12 a) Na agricultura, com o fim da Primeira Guerra Mundial, os preços diminuíram no mercado internacional e a superprodução de grãos não encontrou mercados suficientes para absorvê-la, levando muitos fazendeiros à falência; na indústria, a expansão foi acompanhada da concentração de renda, da estagnação dos salários das classes trabalhadoras e do desemprego, em função do grande desenvolvimento tecnológico, o que, no conjunto, acarretou uma queda na capacidade interna de consumo. Além disso, a recuperação econômica europeia no pós-guerra trouxe como resultado a queda na compra de bens industriais americanos, o que reduziu a capacidade de exportação do país. Em consequência, houve redução nos lucros, o que levou os empresários a especularem com as ações de suas empresas, provocando a desconfiança dos investidores.

b) Entre as muitas medidas do New Deal, podem ser destacados: incentivo à construção de obras públicas, oferecendo novas oportunidades de emprego; criação do salário-desemprego; redução da jornada de trabalho; controle da produção, visando à manutenção dos preços dos produtos básicos; fixação de um salário mínimo; ampliação do sistema de previdência social.

18 a) A crise de 1929 foi uma crise do capitalismo liberal, um sistema que se baseava na ausência de regulamentação estatal sobre as atividades econômicas, deixando o setor privado livre para buscar as melhores oportunidades de ganhos e acumulação. Com a crise, o Estado passou a regular a economia, implantando o modelo keynesiano.

b) O modelo desregulado, ou neoliberal, veio a superar nos anos 1970 o modelo keynesiano, pois considerava-se que a regulamentação da economia pelo Estado limitava o crescimento da economia, já que impedia a expansão do capitalismo em escala mundial.

16 a) Com a queda da produção industrial nos EUA, a América Latina deixou de exportar matérias-primas, o que constituía a base de sua economia; o consumo de produtos primários não essenciais, como café, açúcar, cacau, caiu em todo o mundo por causa do desemprego crescente.

b) O New Deal foi um conjunto de medidas do governo norte-americano para contornar a crise iniciada em 1929; entre suas ações podem ser considerados: incentivo à geração de empregos com a realização de obras públicas e a ampliação dos serviços públicos, estímulos a empresas privadas americanas por meio de contratos de fornecimento de produtos ao governo e política de auxílio aos desempregados.

19 a) Medidas que poderiam ser mencionadas: subsídios aos agricultores americanos, para sustentar o valor dos produtos; estabelecimento de um valor para o salário mínimo, para garantir o poder de compra dos trabalhadores; geração de empregos em serviços e obras públicas; estímulo às indústrias americanas, com a compra de produtos pelo governo.

b) A crise de 2008 foi provocada, entre outros elementos, pelo grande volume de endividamento dos norte-americanos e a especulação nos setores financeiro e imobiliário. O aumento da inadimplência bancária criou dificuldades para bancos, e a queda no valor dos imóveis minou as garantias oferecidas por empréstimos.

17 Fatores que contribuíram para a crise: especulação financeira; superprodução agrícola; superprodução industrial; desaceleração do consumo; quebra da Bolsa de Nova York; reaquecimento das economias europeias. O desdobramento para a Europa: crise econômica e financeira, iniciada com a falência de empreendimentos agrícolas e industriais dependentes de capitais norte-americanos, repatriados em função da quebra da Bolsa de Nova York.

21 As duas crises foram precedidas por uma onda especulativa que, em 1929, foi mais evidente no mercado de ações e, em 2008, mais visível no mercado imobiliário. Na prática, as ondas especulativas geraram as duas crises. Essas valorizações excessivas atraíram investimentos de capitais, mas foram seguidas por grandes desvalorizações, levando os investidores a acumular grandes perdas.

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ESTUDANDO A crise de 1929

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ESTUDANDO Segunda Guerra Mundial, mundo bipolar e Guerra Fria

Para o vestibular

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1 Soma: 04 + 08 = 12

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7 C C C C

9 a) A falácia da superioridade racial do povo alemão e a exploração econômica descarada de outros povos eram valores plenamente assumidos pelos nazistas. Por isso, ao invadir numerosos países, os nazistas não vacilaram em matar milhões de pessoas, saquear matérias-primas, submeter grandes massas humanas ao trabalho escravo ou semiescravo e roubar obras de arte e outros tesouros culturais.

b) A participação do Brasil na guerra resultou tanto da pressão dos Estados Unidos quanto da intensa mobilização popular, liderada, na clandestinidade, pelo Partido Comunista. A orientação dos comunistas era formar a mais ampla frente possível para derrotar as potências do Eixo e impedir a vitória nazifascista. Os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) combateram na Itália sob coordenação americana. A Batalha de Monte Castello, que opôs a FEB ao Exército Alemão, foi vencida pelos brasileiros, que perderam 443 vidas no combate.

11 a) Podem-se citar três países: França, Inglaterra, União Soviética ou Estados Unidos. O motivo dessa aliança foi a defesa de seus territórios contra o expansionismo promovido pelos países do Eixo.

b) A criação da ONU, que passou a deliberar sobre questões internacionais; a desmilitarização dos países do Eixo após a Segunda Guerra Mundial.

12 a) A União Soviética era uma confederação de nações, cujos integrantes gozavam de hipotética igualdade de direitos. No período de transição abrupta da economia centralizada para a economia de mercado, várias repúblicas se retiraram da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), inclusive a Geórgia. A região da Ossétia não conseguiu se constituir em Estado independente: uma parte de seu território permaneceu dentro da Federação Russa e a outra, dentro da Geórgia. Os interesses econômicos sobre o petróleo e o gás natural levaram a Rússia a defender a separação da Ossétia do Sul do restante da Geórgia. Essa foi a causa imediata do conflito entre a Rússia e a Geórgia.

b) Os países do leste europeu passaram a integrar a área de influência soviética. Um dos instrumentos de subordinação era o Pacto de Varsóvia, que reprimiu pesadamente as populações que procuraram se libertar. Foi o caso dos húngaros, em 1956, e dos tchecos, em 1968. O sistema todo entrou em crise, em razão do atraso das forças produtivas da União Soviética; a mobilização de enormes recursos econômicos para se manter na corrida armamentista contra os Estados Unidos; a estagnação política e cultural do país; o desgaste sofrido pelas forças armadas soviéticas em decorrência de sua malsucedida intervenção no Afeganistão etc.

c) A queda do Muro anunciou o colapso da Alemanha Oriental e, por extensão, do bloco soviético. A desestruturação que se seguiu levou de arrastão todos os regimes do leste, inclusive aqueles que mantinham certa independência em relação a Moscou, como Iugoslávia, Albânia e Romênia.

15 Soma: 01 + 08 = 9

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ESTUDANDO A exploração colonial da América portuguesa

Para o vestibular

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1 d

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4 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 = 30

2 e

8 Soma: 02 + 08 = 10

20 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31

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12 b

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22 a V F V V

13 c

15 b

3 a) Desde a chegada de espanhóis e portugueses às terras americanas, a França sempre mostrou interesse em participar dessa expansão colonial, porém teve suas intenções frustradas pelo Tratado de Tordesilhas, que garantiu aos países ibéricos o monopólio de exploração daqueles territórios. Naquele momento, a França vivia um processo de centralização política fortemente marcado pelos conflitos religiosos entre católicos e huguenotes. Estes estavam interessados na expansão comercial e na conquista de novas terras, que poderiam servir também de refúgio para que professassem sua religião.

b) Outra incursão francesa ao território português na América ocorreu entre 1612 e 1615 no litoral do atual Maranhão, onde um grupo de franceses católicos fundou o Forte de São Luís. O governo francês era controlado pelo cardeal Richelieu, de tendência absolutista, que garantia apoio àqueles que buscassem expandir domínios coloniais, desde que possuíssem vínculos políticos e religiosos com o Estado.

9 F F F F V

10 Prerrogativas das Câmaras Municipais coloniais: participar da administração da Justiça; inspecionar o abastecimento de gêneros; supervisionar os terrenos e vias públicas; negociar junto à monarquia os interesses da região; em alguns conselhos, administrar tributos especificamente locais e municipais.

11 b

16 c

18 c

14 b

21 a) As duas interpretações apresentadas no texto são: uma, considerada tradicional, associa a luta contra os holandeses a um feito dos colonos brasileiros e negros, e não do colonizador português, o que serviria para reforçar a identidade nacional; a outra, que critica essa primeira, nega a existência de um sentimento nativista entre os brasileiros que lutaram contra os holandeses, e explica essa luta pela inserção dos senhores de engenho na economia açucareira, na qual eles se sentiamexcluídos ou favorecidos pela ocupação holandesa.

b) Vários fatores poderiam ser mencionados, como a ausência de um herdeiro para o trono português, após a morte de D. Sebastião no norte da África, o que levou à União Ibérica, reunindo Portugal e Espanha sob um só governo; ao mesmo tempo, a Holanda se tornava independente do império espanhol, criando uma rivalidade que impedia o comércio com as antigas colônias portuguesas; nesse comércio, os holandeses tinham grande interesse no açúcar produzido no Nordeste; além disso, visavam ao tráfico de escravos.

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ESTUDANDO O século do ouro no Brasil

Para o vestibular

1 Soma: 02 + 04 + 08 = 14

11 Soma: 01 + 16 + 32 = 49

3 Errado – A disseminação do protestantismo pela Europa fez com que a Igreja de Roma incumbisse a recém-reconhecida Companhia de Jesus, criada por Ignácio de Loyola, de reafirmar e fortalecer valores, dogmas e princípios católicos. Na Europa, os jesuítascriaram universidades; na América portuguesa, agiram a fim de catequizar as populações nativas.

2 a) Podem ser citadas: a religião católica; a língua portuguesa; a divisão hierárquica da sociedade, entre outras.

b) Podem ser citadas: o escravismo como base dasociedade; o latifúndio monocultor; a miscigenaçãoracial; a maior mobilidade social, entre outras.

4 V V F F F

13 F V V F V

5 e

6 b

8 e 12 e

7 Portugal/Holanda:• parceria na produção e no mercado do açúcar colonial até 1580;• disputa pelas áreas produtoras de açúcar no nordesteda colônia;• ocupação holandesa no Brasil em 1624/1625 e de1630 a 1654. Portugal/Inglaterra:• dependência comercial de Portugal em relação àInglaterra desde o século XVII;• descoberta do ouro no Brasil aprofundando sua dependência, pois Portugal comprava mercadorias da Inglaterra pagando com o ouro do Brasil;• assinatura, em 1703, do Tratado de Methuen – vinhos e azeites versus tecidos e manufaturados;• publicação do Alvará de 1795, em Portugal, proibindoindústrias no Brasil.

9 Portugal/Holanda:A descoberta do ouro atraiu para a região do atualestado de Minas Gerais grande número de mineradores e aventureiros, vindos de outras capitanias e de Portugal. Considerando injusto que os que chegaram depois, especialmente os portugueses, tivessem os mesmos direitos de exploração do ouro que eles, paulistas, estes reivindicaram à Coroa portuguesa que a outorga de concessão de exploração do território aurífero fosse exclusivamente feita pelas autoridades da capitania de São Paulo. A recusa da Coroa em atender a essa reivindicação agravou ainda mais a disputa já existente entre paulistas e “emboabas”, que era como aqueles designavam os forasteiros, terminando por desencadear um violento conflito, conhecido como Guerra dos Emboabas. Em 1789, nova agitação político-social ocorreu na zona de mineração. O declínio da produção aurífera em Minas Gerais fez com que a Coroa portuguesa estabelecesse a derrama, uma taxação compulsória em que a população deveria completar a cota de 100 arrobas (1.500 kg) de ouro, prevista na lei como arrecadação anual mínima da tributação metropolitana, quando esta não era atingida. Como reação a isso, um grupo de descontentes com o domínio português arquitetou uma conspiração, denominada Inconfidência Mineira, com o objetivo de fazer de Minas Gerais um país independente. A partir disso, podemos concluir que tanto a Guerra dos Emboabas como a Inconfidência Mineira tiveram como motivação as queixas de brasileiros contra a legislação que regia a atividade mineradora na colônia, por eles considerada injusta.

10 a) A originalidade de algumas revoltas ocorridas na primeira metade do século XVIII consistia na contestação dos direitos do rei e na participação dos estratos sociais inferiores.

b) Diferentemente do que ocorria nas revoltas da primeira metade do século XVIII, a participação na Inconfidência Mineira era restrita às camadas mais abastadas da sociedade. Além disso, o movimento tinha um conteúdo ideológico emancipacionista e republicano.

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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22 a

14 a) O número de índios é bem superior ao número de escravos de origem africana. Isso é justificado pelo trabalho de aprisionamento de índios desenvolvido pelos bandeirantes paulistas (bandeirismo de aprisionamento). Outra justificativaencontra-se nas condições econômicas de São Paulo,que eram inferiores às do Nordeste açucareiro, assimcomo às de Minas Gerais, mesmo que a mineraçãoestivesse ainda se iniciando, nos primeiros anos do século XVIII.

b) Inicialmente era permitida apenas a escravidão dos indígenas capturados em “guerra justa”, por não se sujeitarem ou resistirem à conversão religiosa. No século XVIII, durante o governo do marquês dePombal, Portugal extinguiu oficialmente a escravidão indígena.

15 b

18 a

20 c

16 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31

21 a) O conflito foi a “Guerra dos Emboabas”. Os paulistas consideravam que os demais colonos não teriam direitos sobre a mineração por não terem participado do processo de descoberta do ouro.

b) Sim. A economia mineradora atraiu uma grande população para o interior e se desenvolveu em torno de núcleos urbanos, o que gerou um mercado consumidor na região, estimulando o desenvolvimento da pecuária e da agricultura voltada ao abastecimento interno.

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ESTUDANDO O século do ouro no Brasil

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ESTUDANDO A transferência da Corte, a abertura dos portos e a Revolução do Porto

Para o vestibular

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18 Soma: 04 1 08 1 16 5 28

13 Soma: 02 1 16 5 18

3 b

9 c

4 d

5 a) As mudanças suscitadas pela transferência da Corte enfatizadas no texto são, basicamente, a criação de novas instituições pela Coroa portuguesa, sediadas no Rio de Janeiro, e a centralização administrativa.

b) Entre os objetivos do movimento pernambucano de 1817 é possível citar a independência da região ou a instituição de um regime republicano.

7 a) Com base no texto, percebe-se duas mudanças significativas ocorridas em 1808 quanto ao tráfico negreiro. Por um lado, ele foi proibido tanto nos Estados Unidos quanto no Império Britânico; por outro lado, no Império Português ocorreu a intensificação do tráfico de escravos, que entravam em quantidade cada vez maior no porto do Rio deJaneiro.

b) Entre os interesses do Império Britânico na proibição do tráfico negreiro, pode-semencionar a formação de um mercado consumidor para os produtos britânicos por meio da generalização do trabalho assalariado e a necessidade de reduzir a presença de comerciantes luso-brasileiros na África, onde os ingleses buscavam se fixar.

11 Basta citar duas destas inovações: a Biblioteca Real, atual Nacional, o Real Horto, atual Jardim Botânico, a Intendência de Polícia ou a vinda da Missão Artística Francesa. Uma das mudanças e sua respectivaconsequência: a abertura dos portos às nações amigas e o rompimento com o pacto colonial, ou a elevação do Brasil a Reino Unido e o fim do status de colônia da América portuguesa.

17 Entre as ações que enriqueceram a vida cultural, podem ser citadas duas: a instalação da Biblioteca Real, atual Biblioteca Nacional, em 1810; a criação do Jardim Botânico, que deu impulso à botânica e ao naturalismo no Brasil; a Missão Artística Francesa de 1816 e a fundação da Escola de Belas-Artes; a fundação da Escola Militar e de outras instituições de ensino no Rio de Janeiro; a fundação da Imprensa Régia, que passou a publicar documentos oficiais, além de livros e jornais. Controle sobre as atividades culturais: A Imprensa Régia monopolizava a impressão de livros e de periódicos no Rio de Janeiro; sendo assim, as ideias vindas da Europa eram filtradas pela Coroa antes de serem publicadas.

15 a) Assinatura do Tratado de Aliança e Comércio entre Brasil e Inglaterra, em 1810.

b) Impactos econômicos: essa ação determinou o congelamento de um possível desenvolvimento manufatureiro no Brasil que, a partir de 1808, observou a revogação do Alvará de 1785; o fluxo de produtos manufaturados ingleses para o Brasil determinou uma balança econômica desfavorável e um crescente endividamento.Impactos políticos: a subordinação da economia brasileira à economia inglesa acarretou uma subordinação política e uma grande perda de autonomia; coibiu o desenvolvimento de mais um grupamento socioeconômico, no caso o burguês, fato que perpetuou o imobilismo das velhas oligarquias.

23 a

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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.ESTUDANDO A transferência da Corte, a abertura dos portos e a Revolução do Porto

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ESTUDANDO A crise do sistema colonial e a Independência do Brasil

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1 a) A naturalização da pobreza pelas elites é funcional, porque as exime da resolução da questão.A inexorabilidade com que a pobreza é representada impede que esta seja entendida como uma construção social e histórica e, portanto, reversível.

b) O efeito desse discurso é o superdimensionamento da coerção, em detrimento do combate aos mecanismos estruturadores da exclusão social.

c) No que concerne à serventia para Portugal, o “padrão excludente” gerado na colônia contribuía para a conservação do Antigo Regime.

d) Com exceção de alguns movimentos, como a Conjuração Baiana (1798), de caráter popular, e a Revolta dos Malês (1835), de escravos e libertos africanos, as rebeliões não eram antiescravagistas.

7 a) O sistema político brasileiro concebido em 1822 pode ser definido como uma monarquia constitucional, cuja Constituição previa a existência de um quarto poder, o Moderador.

b) O desequilíbrio entre poder econômico e poder político na segunda metade do século XIX pode ser relacionado, por exemplo, a transformações econômicas, como a decadência das economias açucareira, no Nordeste, e cafeeira, no vale do Paraíba, diante da expansão da cafeicultura no oeste paulista.

2 O quadro Independência ou morte retrata o “grito do Ipiranga”. O episódio, considerado o “marco zero” da Independência do Brasil, teria ocorrido em 7 de setembro de 1822. O pintor representou a Independência do Brasil como resultado do voluntarismo e heroísmo – expressos no grito de “independência ou morte” – do futuro imperador, aclamado por civis e militares que o acompanhavam. A obra foi produzida em um contexto de construção de uma memória positiva sobre o Império e a nação – o Segundo Reinado estava nos seus últimos anos, imerso em uma crise política que desencadeou a Proclamação da República, em novembro de 1889. Setores políticos e sociais que apoiavam o regime – entre eles, as elites contrárias à abolição, setores da Igreja e, principalmente, os militares – rompiam com o imperador D. Pedro II, e as campanhas a favor da República espalhavam-se por todo o Brasil. Assim, ao valorizar a imagem do pai de D. Pedro II como líder e herói nacional, o quadro ecoava as tentativas de estabilizar um império em crise.

3 a

4 F V F V V

5 F F F V

8 F V F V F

9 F V F F V

6 d

10 d

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13 a

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23 b

20 a) O texto apresenta dois significados para o termo: um seria o da independência administrativa – haveria o governo de D. Pedro no Brasil, com preservação dos laços com a Coroa lusa; o outro seria a emancipação completa de Portugal – o que se realizou em setembro de 1822.

b) As Cortes foram formadas em Portugal como “embrião” de um parlamento português, em 1820. Sua atuação levou ao retorno de D. João VI para Portugal e à criação da primeira Constituição portuguesa. Quanto às possessões na América, as Cortes desejavam o retorno do Brasil à condição de colônia e o restabelecimento do monopólio comercial luso, anulando todas as medidas tomadas por D. João no Brasil.

21 a) No texto, o federalismo corresponde, por um lado, à autonomia provincial sem a abolição do governo central; por outro, associa-se aos conceitos de democracia, república ou governo popular.

b) Entre os interesses econômicos envolvidos no processo de independência estão o interesse português em restaurar o monopólio do comércio com o Brasil, o interesse inglês em comerciar diretamente com o Brasil e o interesse dos agricultores brasileiros, que defendiam o livre comércio.

22 Soma: 01 + 04 + 16 = 21.

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ESTUDANDO A crise do sistema colonial e a Independência do Brasil

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ESTUDANDO Primeiro Reinado e Regência

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2 a) E

b) E

c) E

3 a) No início da década de 1830, a continuidade do reinado de D. Pedro I tornou-se insustentável. A crise financeira, desencadeada pelo declínio das exportações, pelo crescente endividamento externo e pelos gastos com a Guerra da Cisplatina, resultou em aumento da inflação e agravamento da pobreza. Outro fator importante foi o empenho do imperador na luta contra seu irmão, D. Miguel, o qual disputava com a sobrinha, D. Maria II, filha de D. Pedro I, a sucessão do trono português.

b) Governo regencial.

c) A menoridade do herdeiro, D. Pedro II, que tinha, à época da abdicação, apenas 5 anos de idade.

d) Foram causas imediatas da antecipação da coroação do príncipe, com apenas 14 anos de idade: a ascensão dos regressistas ao poder, com a regência de Pedro Araújo Lima (1837); a limitação da autonomia provincial, com a aprovação da Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840); o interesse dos grandes proprietários rurais em restabelecer a “ordem social”, convulsionada pelos sucessivos levantes populares ocorridos no período regencial, como a Revolta dos Malês (1835); e o desejo das elites políticas de evitar que a unidade territorial brasileira fosse quebrada por movimentos separatistas, como a Revolta Farroupilha (1835) e a Sabinada (1837).

9 a) A naturalização da pobreza pelas elites é funcional, porque as exime da resolução da questão. A imutabilidade com que é apresentada impede que se entenda a pobreza como uma construção social e histórica, reversível, portanto.

b) O efeito disso é o superdimensionamento da coerção em detrimento do combate aos mecanismos estruturadores da exclusão social.

c) No que concerne à serventia para Portugal, o “padrão excludente” gerado na Colônia contribuía para a conservação do Antigo Regime.

d) As rebeliões coloniais e regenciais, excetuando alguns movimentos, como a Conjuração Baiana (1798),de caráter popular, e a Revolta dos Malês (1835), empreendida por escravos e libertos africanos, não se notabilizaram pelo antiescravagismo.

4 e

12 b

15 a) Segundo o texto, a construção da imagem deD. Pedro II, ao diferenciá-lo de seu pai, simbolizava tanto a segurança e a estabilidade do país quanto a sua unificação em torno da figura do imperador.

b) Uma característica do período regencial que gerava instabilidade era a vacância do trono, durante a menoridade de D. Pedro II, e a consequente ausência de uma figura que representasse a legitimidade do poder monárquico. Além disso, a estabilidade do país estava ameaçada por revoltas com aspirações autonomistas ou separatistas nas províncias ou por revoltas escravas, como a dos Malês (Salvador, 1835).

18 O Brasil preservou a monarquia como forma de governo, mantendo D. Pedro I no poder e apenas coroando-o como imperador, já que na prática era o regente desde a partida de D. João VI, em 1821. Em 1824, o Brasil adotou uma Constituição que dava amplos poderes ao imperador e que instaurava um sistema de voto censitário, o que, juntamente à manutenção da escravidão, garantiu a continuidade do status da elite colonial, então classe dirigente do país.

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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21 e

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19 a) Poderiam ser consideradas condições geográficas: o solo fértil e grandes áreas planas para a agricultura e a maior proximidade da região Nordeste às rotas de comércio português no Atlântico. A condição econômica seria o desenvolvimento da cultura açucareira na região, que se tornou a principal exportação do Brasilcolonial nos séculos XVI e XVII.

b) O desenvolvimento da região do Oeste Velho paulista no século XIX se deve à expansão agrícola relacionada à cafeicultura.

22 a) A região norte da África foi alvo da expansão islâmica nos séculos VII e VIII, e o islamismo se espalhou, desde então, por áreas do continente, chegando até os povos da chamada “África Negra” ou “subsaariana”, de onde vinham os escravos negociados no Brasil dos séculos XVI ao XIX.

b) Podem ser considerados: o desejo de se libertar da escravidão; a organização do movimento apenas em torno dos malês, ou seja, dos escravos muçulmanos, o que caracteriza o movimento como religioso; o objetivo de formar uma comunidade malê, uma “nação malê”; a ação violenta contra os brancos.

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ESTUDANDO Primeiro Reinado e Regência

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ESTUDANDO Segundo Reinado

Para o VESTIBULAR

2 a) A figura mostra as contradições da permanência da escravidão no Brasil. Muitos ex-escravos participaram da Guerra do Paraguai em defesa da nação, e os que não foram libertos continuavam discriminados e submetidos a duros castigos. Após a guerra, houve uma intensificação do movimento abolicionista.

b) A Guerra do Paraguai foi um dos processos fundamentais para a compreensão da crise do Império.Principalmente porque ela motivou um grande endividamento com os bancos ingleses, que financiaram a aquisição de armas e equipamentos para o Brasil enfrentar o conflito. Além disso, o crescimento dos movimentos abolicionista e republicano ampliou os focos de contestação ao regime, o que foi agravado pela progressiva participação dos militares na política. Imbuídos por esses ideais e embalados por uma filosofia positivista, os militares passaram a pressionaro governo de D. Pedro II a realizar transformações políticas. Finalmente, após a abolição da escravatura, grande parte da elite cafeeira se voltou contra o Estado imperial, articulando-se com o Exército.

6 a) Ao longo do período colonial, as terras eram doadas pela Coroa no sistema de sesmarias, abandonado após a Independência. Depois de 1850, com a Lei de Terras , elas só podiam ser adquiridas por meio de compra.

b) A lei forçava os homens livres pobres, imigrantes ou nativos, a trabalhar nas fazendas de café, garantindo o suprimento de mão de obra livre. Como o preçodas terras era mantido em alta, eles eram obrigados a trabalhar alguns anos antes deconseguirem adquirir o próprio lote. Além disso, a lei previa, por exemplo, que as terras devolutas fossem vendidas pelo Estado, não mais concedidas, e que o lucro dessa venda deveria subsidiar a vinda de novos colonos estrangeiros.

4 a) Desde o Tratado de Comércio e Navegação, assinado com Portugal em 1810, a Inglaterra manifestava interesse no fim do tráfico de escravos. Essa pressão era relacionada à Revolução Industrial pela qual passava a Inglaterra, que necessitava de novos mercados para seus produtos. Com o reconhecimento da independência do Brasil, e também em 1831, ano da organização do governo regencial, essa pressão aumentou: em 1845, com a aprovação da Lei Bill Aberdeen pelo Parlamento inglês, a interferência desse país nos assuntos brasileiros chegou ao limite do aprisionamento de navios negreiros.

b) A Lei Eusébio de Queirós, que extinguiu o tráfico de escravos via Atlântico em 1850, ocorreu em um momento de expansão da lavoura cafeeira, que utilizava muita mão de obra. Para atender a essa demanda, o governo e os cafeicultores articularam uma política de incentivo à imigração de europeus, destinados à produção de café.

1 d

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10 Soma: 04 1 08 1 16 5 28

11 a) Lei Eusébio de Queirós.

b) O Império enfrentou uma crescente pressão da Inglaterra, que combatia o tráfico negreiro. Mesmo após a promulgação da lei de 7 de novembro, os proprietários de escravos continuaram a importar cativos, mantendo o tráfico até 1850. A cafeicultura na província do Rio de Janeiro e nas áreas vizinhas de Minas Gerais e de São Paulo prosperava nos anos do maior envolvimento britânico contra o tráfico. A elevada receita dos plantadores de café permitia-lhes pagar pelos escravos de que precisavam. Nesse sentido, o tráfico manteve sua vitalidade e os negociantes de escravos prosseguiram com seus negócios, mostrando um desprezo quase completo pela lei. A mão de obra era vista como o alicerce do poder imperial e necessária para a continuidade da produção agrícola, e o tráfico, por sua vez, era um elemento fundamental para a nação, justamente por prover essa mão de obra. A recusa do governo brasileiro em pôr fim ao tráfico implicou a promulgação unilateral inglesa da Lei Bill Aberdeen.

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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12 a) O governo do Império, na maioria das vezes, procurou uma solução negociada com as potências europeias e com os Estados Unidos, seja por sua importância política, seja pelas relações econômicas mantidas com eles. O Império nunca prezou muito as relações com as nações hispânicas da América, tendo em vista a reduzida importância que tinham na política externa imperial. No entanto, no que se refere aos países banhados pelos rios que formam a bacia do Prata, os dirigentes imperiais não se furtavam de utilizar a força, quando julgavam necessário, para garantir os interesses brasileiros.

b) As intervenções armadas na região se relacionam com a necessidade de garantir livre navegação nos rios da bacia Platina para os grandes comerciantesbrasileiros que participavam ativamente do comércio dessa região; o acesso às áreas a oeste do Império (especialmente a província do Mato Grosso); o desejo de manter o equilíbrio político na área, evitando que o Uruguai fosse anexado à Argentina.

16 a) Maior presença de estrangeiros nas atividades manufatureiras e industriais, consequentemente mais especializadas, enquanto os brasileiros predominavam nas atividades agrícolas. Destaca-se, ainda, o fato de que entre os nacionais prevaleciauma porcentagem bem maior de indivíduos sem profissão, o que não ocorria na população de estrangeiros.

b) No Sul, havia a possibilidade de o imigrante adquirir parcelas de terras, o que facilitava o empreendimento rural com maior autonomia. Além disso, incentivava-se a agricultura de alimentos (visando ao abastecimento do mercado interno) e a ocupação de terras no interior. No Sudeste, principalmente em São Paulo, por outro lado, os imigrantes eram dirigidos majoritariamente para as plantações agroexportadoras, na condição de colonos e de trabalhadores livres.

13 Soma: 02 + 04 + 16 = 22

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ESTUDANDO Segundo Reinado

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ESTUDANDO A Primeira República e o pacto federativo

Para o VESTIBULAR

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

1 a) As condições de vida da população do sertão nordestino no final do século XIX eram marcadas pela pobreza e pela marginalidade, associadas às constantes secas e à concentração de terras nas mãos dos coronéis. O Arraial de Belo Monte, no sertão baiano, era uma alternativa a quem desejasse fugir daquela estrutura excludente.

b) a crença religiosa e a luta política da população.O cotidiano da população brasileira no final do século XIX era marcado por forte religiosidade católica. No movimento de Canudos, foi fundamental a liderança do beato Antônio Conselheiro, que, recuperando o mito sebastianista, pregava a volta do rei português D. Sebastião, que salvaria seus seguidores fazendo o “sertão virar mar e o mar virar sertão”. Por romperem a ordem social estabelecida, os integrantes de Canudos foram acusados de monarquistas e de conspirar contra a República. O exército brasileiro, a mando de Prudente de Morais, massacrou o arraial, na guerra acompanhadapelo jornalista Euclides da Cunha, que relatou os acontecimentos em seu livro Os sertões.

6 1. A imagem retrata os instantes finais da Monarquia no Brasil: a mulher como figura representativa da República, o cavaleiro como símbolo da ação e daparticipação dos militares e, finalmente, o homem de joelhos como a representação da subserviência da sociedade e da derrota e subordinação da Monarquia.

2. Os militares foram agentes ativos do processo de deposição do monarca e da implantação do novo regime republicano, particularmente na chamada República da Espada – fase de grandes arbitrariedades e forte repressão a qualquer possível foco de resistência à nova ordem. Após a consolidação do modelo, observou-se seu afastamento do poder, que passou a ser controlado pela oligarquia cafeeira.

4 a) A política do café com leite caracterizou-se pelo predomínio de representantes das oligarquias paulistas e mineiras na Presidência da República. Para que essa política se efetivasse, mobilizava-se a estrutura controlada pelos coronéis, que influenciavam os eleitores por meio do voto de cabresto e da política dos governadores. Quando essas práticas não conseguiam garantir um resultado favorável ao governo, ele se valia da fraude eleitoral direta por meio da “degola”.

b) Esse colapso se deu quando o movimento tenentista, os modernistas, o empresariado e as classes médias urbanas contestaram o modelo político vigente, situação agravada pela crise econômica de 1929. Nas eleições de 1930, o presidente Washington Luís lançou o paulista Júlio Prestes. As oligarquias mineiras, sentindo-se prejudicadas, formaram uma frente de oposição com o Rio Grande do Sul e a Paraíba, dando origem à Aliança Liberal, que apoiava Getúlio Vargas. Após a derrota nas eleições e a degola de vários de seus correligionários, Vargas mobilizou tropas que destituíram o presidente eleito, instaurando um novo regime político.

2 Características: federalismo; negação de qualquer conotação revolucionária ou subversão da ordem; respeito à propriedade privada; estabelecimento de um Estado laico; liberdade econômica; abolicionismo; defesa das liberdades civis e políticas.Segmentos: burguesia cafeeira paulista; classe média urbana liberal; frações das aristocracias agrárias brasileiras.

9 Soma: 01 + 02 + 32 = 35

3 Soma: 02 + 08 + 16 + 64 = 90

16 Soma: 04 + 08 = 12

7 Estavam excluídos do voto: mendigos; analfabetos; praças de pré, excetuando os alunos das escolas militares de Ensino Superior; religiosos de ordens monásticas, sujeitas a voto de obediência, regra ou estatuto, que levasse à renúncia da liberdade individual.

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ESTUDANDO Era Vargas

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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3 a) O personagem Zé Carioca, que era sempre bem-humorado e enfrentava toda dificuldade de maneira criativa, encarnava positivamente o estereótipo do “malandro brasileiro”. Era apresentado como “amigo” do Pato Donald e de outros personagens de Disney, promovendo sem disfarces a “boa vizinhança” entre o Brasil e os Estados Unidos. Na época de sua criação, e apesar do enorme poder de influência das indústrias cinematográfica e fonográfica americanas, o “americanismo” ainda não era tão predominante no Brasil quanto viria a ser logo depois (exatamente em função da aliança durante a guerra e da vitória dos Estados Unidos, que emergiram do conflito como a potência hegemônica do planeta).

b) O governo Vargas tentou manter uma política de neutralidade até 1942, quando o Brasil entrou na guerra contra o Eixo, após navios brasileiros terem sido torpedeados por submarinos alemães. Além de enviar tropas da FEB para combater na Itália, o governo Vargas também cedeu, para uso dos Aliados, bases militares localizadas no Nordeste.

6 Como concretização dos ideais do desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo, pode-se mencionar:• criação de empresas estatais, como a Petrobras, a Eletrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE);• concessão de crédito fácil ao setor privado por parte dos bancos oficiais, especialmente o Banco do Brasil;• estabelecimento de programas de habitação popular, controle de preços e distribuição de cestas básicas;• adoção de uma política de negociação com o movimento sindical, em meados de 1953;• aumento de 100% para o salário mínimo, anunciado em 1o de maio de 1954.

13 a) No campo econômico, o governo Vargas desenvolveu uma política industrial com investimentos diretos nas indústrias de base.

b) O governo Vargas introduziu a legislação trabalhista, concedendo benefícios aos trabalhadores e, ao mesmo tempo, controlando os operários por meio da política sindical, o que reduziu as greves no período.

14 a) Entre as características do Estado Novo, pode-se mencionar e analisar: a suspensão do Poder Legislativo e a concentração das grandes decisões políticas nas mãos de Vargas e seus assessores; a diminuição dos poderes dos governos estaduais; o fortalecimento da censura, com a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que controlava os meios de comunicação e as artes; o fortalecimento dos mecanismos de repressão; a oscilação da política externa brasileira entre os Estados Unidos e a Alemanha nazista; o incentivo à industrialização, com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, da Fábrica Nacional de Motores e outras; o estabelecimento da legislação trabalhista; a criação do salário mínimo etc.Quanto à gestão no período democrático pode-se analisar: a vigência das liberdades político--eleitorais e do pluripartidarismo; a autonomia dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); o respeito à liberdade de imprensa e de criação artística; os investimentos estatais em energia e transportes; a ênfase nacionalista, com a criação da Petrobras e da Eletrobras; a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE); a preservação da legislação trabalhista etc.

b) Alguns dos elementos de continuidade entre os dois períodos foram: o prosseguimento da política industrial do Estado, calcada em investimentos públicos nos setores de base e de bens de capital; a manutenção do sindicalismo corporativista; a preservação da legislação trabalhista; a continuidade da atuação do Ministério do Trabalho; a continuidade da propaganda pró-Vargas, que o mostrava como defensor dos trabalhadores.Como pontos de ruptura pode-se analisar: o fim dos mecanismos políticos de exceção, com a suspensão das prisões arbitrárias, torturas e exílios dos antagonistas políticos do presidente; o restabelecimento dos três poderes constitucionais; a extinção de instituições como as interventorias e o DIP; o restabelecimento do regime político-eleitoral e do pluripartidarismo; a emergência de greves operárias que sinalizavam a dificuldade do regime e do “carisma” de Vargas em manter sob controle as classes trabalhadoras em seu conjunto.

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20 a) O Contexto A relaciona-se ao momento imediatamente posterior à Revolução de 1930. A Aliança Liberal que assumiu o governo com Getúlio Vargas, na presidência, propunha a implantação de leis sociais trabalhistas como forma de regulamentar o mercado de trabalho e as relações entre empresários e trabalhadores urbanos. Essa perspectiva respondia às tensões derivadas do crescimento do movimento operário na Primeira República. Imediatamente após a Revolução foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, organismo do primeiro escalão governamental, para regulamentar e fiscalizar as relações de trabalho. Nesse contexto, foi decretada uma nova legislação sindical, em 1931, sob a gestão do ministro Lindolpho Collor. A nova lei tinha como objetivo geral fazer com que as organizações sindicais de empresários e trabalhadores se tornassem órgãos de colaboração do Estado, colocando em prática um modelo sindical corporativista.

b) O Contexto A relaciona-se ao governo Vargas, em momento imediatamente posterior à Revolução de 1930; o Contexto B relaciona-se ao governo João Goulart.Semelhança – os dois governos deram ênfase aos direitos sociais trabalhistas. Diferenças – a legislação trabalhista, no Contexto A, atingiu exclusivamente os trabalhadores urbanos e no Contexto B ampliou o leque para os trabalhadores rurais; no Contexto A, a legislação foi decretada pelo Poder Executivo, já que o Congresso não estava em atividade, e no Contexto B, a legislação foi debatida e aprovada pelo Congresso Nacional.

15 Soma: 01 + 04 + 16 = 21

18 Soma: 02 + 32 + 64 = 98

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ESTUDANDO Golpe militar de 1964 e ditadura no Brasil

Para o vestibular

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1 1937 – Ditadura do Estado Novo: supremacia do Executivo e fechamento do Congresso.Fatos históricos que a produziram: golpe de Estado perpetrado pelo próprio presidente (Getúlio Vargas) e aguda crise internacional que levaria à Segunda Guerra Mundial.1964/1985 – Ditadura militar: supremacia do Executivo, por meio de atos institucionais e de outras medidas de força, além de submissão do Congresso. Fatos históricos que a produziram: golpe militar contra o presidente constitucional do Brasil. Em 1968, houve aprofundamento do regime militar por meio do AI-5, com censura à imprensa, perseguições políticas, sequestro, tortura e assassinato de oposicionistas.

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5 a) No período anterior à decretação do AI-5, ocorrida em 13 de dezembro de 1968, foi intenso o questionamento ao regime militar nos meios estudantil, artístico e intelectual. Passeatas de estudantes, peças teatrais e publicações culturais foram algumas formas ativas de contestação. Entre os espetáculos teatrais de cunho político contestatório, pode ser mencionada a Primeira Feira Paulista de Opinião, que estreou em São Paulo em 5 de junho de 1968. Dirigida por Augusto Boal, teve a participação de dramaturgos como Gianfrancesco Guarnieri, Plínio Marcos, Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso e Jorge Andrade, e de compositores como Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Sérgio Ricardo e Ary Toledo. Depois da decretação do AI-5, com o fechamento ainda maior do regime e a proibição de quase todo tipo de contestação legal, muitas correntes de esquerda passaram a agir na clandestinidade, em operações de guerrilha urbanas ou rurais. Entre elas, podem ser mencionadas o sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, promovido pelo MR-8 e a ALN em 1969, e a Guerrilha do Araguaia, liderada pelo PC do B, cujas atividades na região se estenderam de 1967 a 1974.

b) Com a decretação do AI-5, destinado justamente a silenciar as manifestações oposicionistas, o setor mais direitista do regime militar, conhecido como “linha dura”, oficializou o terrorismo de Estado, dando ao governo plenos poderes para fechar órgãos legislativos, cassar mandatos eletivos, suspender direitos políticos dos cidadãos, demitir ou aposentar compulsoriamente funcionários públicos, suspender o direito de habeas corpus em casos de “crimes políticos”, censurar a imprensa e as manifestações artísticas etc. Sob a cobertura do AI-5 e da pesada censura nos meios de comunicação, o aparelho repressivo da ditadura passou a atuar intensamente, espionando, perseguindo, sequestrando, prendendo, torturando e assassinando opositores do regime.

8 V F F

9 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 = 30

14 Soma: 02 + 16 + 32 = 50

12 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 = 15

17 V V F V F

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