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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. ESTUDANDO Periodização da história Para o VESTIBULAR Revisão em 22 volumes – História – Gabarito 1 d 5 a 2 a 3 5 4 1 2 3 c 7 d 9 d 10 b 11 a 13 b 4 Porque associa a escrita à existência da história, o que não corresponde à realidade, posto que todos os povos têm história, independentemente de possuir ou não escrita. No passado existiram povos, como os incas e os astecas, com complexos graus de organização social, que não tinham escrita. 6 a) Visto que as sociedades eram baseadas no uso de mão de obra escrava, a Antiguidade é associada ao modo de produção escravista. Embora a escravidão não seja restrita ao período, sua predominância como forma de trabalho decaiu com o passar dos séculos. b) Durante a Alta Idade Média, período inicial da Idade Média, o modo de produção predominante foi o feudal, dada a existência de unidades territoriais autônomas voltadas à produção para a subsistência com o uso de mão de obra servil. 8 a) Em 1840 o Brasil vivia o início do Segundo Reinado. Portanto, para o período imperial, a história antiga do Brasil corresponderia ao período colonial e a história moderna seria o período imperial (pós-Independência). b) Porque o termo história antiga se refere a um período de tempo anterior ao Descobrimento do Brasil. 12 d

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ESTUDANDO Periodização da história

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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4 Porque associa a escrita à existência da história, o que não corresponde à realidade, posto que todos os povos têm história, independentemente de possuir ou não escrita. No passado existiram povos, como os incas e os astecas, com complexos graus de organização social, que não tinham escrita.

6 a) Visto que as sociedades eram baseadas no uso de mão de obra escrava, a Antiguidade é associada ao modo de produção escravista. Embora a escravidão não seja restrita ao período, sua predominância como forma de trabalho decaiu com o passar dos séculos.

b) Durante a Alta Idade Média, período inicial da Idade Média, o modo de produção predominante foi o feudal, dada a existência de unidades territoriais autônomas voltadas à produção para a subsistência com o uso de mão de obra servil.

8 a) Em 1840 o Brasil vivia o início do Segundo Reinado. Portanto, para o período imperial, a história antiga do Brasil corresponderia ao período colonial e a história moderna seria o período imperial (pós-Independência).

b) Porque o termo história antiga se refere a um período de tempo anterior ao Descobrimento do Brasil.

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ESTUDANDO Pré-história

Para o vestibular

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1 O processo de sedentarização, a prática da agricultura, a domesticação de animais e plantas, o início da pecuária.

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6 V V V F V

13 Sítio de Lagoa Santa, em Minas Gerais, onde foi encontrado o crânio – que teria aproximadamente 11 mil anos – de uma mulher batizada de Luzia.

15 O nível do mar variou durante as diferentes épocas pré-históricas e, em certos momentos, chegou a 150 metros abaixo do atual, o que significa que existia um maior número de ilhas, e as plataformas continentais eram mais amplas, tornando possíveis essas viagens marítimas de longa distância, apesar de todas as dificuldades certamente enfrentadas pelos viajantes primitivos.

16 O crânio da mulher pré-histórica encontrado em Lagoa Santa, Minas Gerais, possui traços negroides, semelhantes aos dos atuais africanos ou aos dos aborígenes da Oceania.

19 Depósitos de material orgânico construídos pelos paleoíndios, primitivos habitantes do Brasil. Os detritos de conchas e ossos foram com o tempo petrificados e fossilizados pela ação do vento, da chuva e do calor do Sol, formando montanhas que podem ter de 1 a 15 metros de altura, ainda visíveis em várias partes do litoral brasileiro.

14 A cultura Clovis, desenvolvida entre 12000 a.C. e 11000 a.C., no final da última glaciação, foi considerada durante muito tempo a mais antiga do continente americano. Durante algum tempo, essa teoria pareceu confirmar-se como a única aceita a respeito do povoamento do continente.

20 A utilização de armas mais complexas de ferro e bronze permitiram que algumas comunidades dominassem as melhores terras e, consequentemente, exercessem controle sobre outros grupos.

22 a) Sendo os vestígios da ocupação humana no Piauí mais antigos do que os vestígios encontrados na América do Norte, a tese de uma única migração a partir do estreito de Bering pode ser questionada, e a tese de outras migrações ganha força.

b) Para considerar as teorias excludentes, seria preciso provar que todas as populações indígenas da América descendem de uma mesma população ancestral; para considerá-las complementares, é preciso admitir que várias populações encontraram meios de migrar em épocas diferentes ao longo da pré-história, o que explicaria a existência de vestígios tão distintos.

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ESTUDANDO Grécia antiga

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3 a) A democracia direta era o tipo predominante de democracia em Atenas.

b) Duas das principais diferenças entre a democraciaateniense e a atual são: o caráter direto da democracia ateniense e o representativo da atual; a exclusão, em Atenas, de ampla parcela da população, como as mulheres, diferente do sufrágio universal atual, entre outras.

9 a) O aluno deve perceber a importância do teatro e da oratória para a formação dos cidadãosatenienses e para o desenvolvimento das habilidades necessárias à vida num regime de democracia como aquele vigente na Atenas clássica.

b) Podem ser mencionadas características como: o modelo imperial, em substituição à cidade-Estado,ou o sincretismo cultural, helenizando o Oriente aomesmo tempo em que se assimilavam elementos dacultura oriental no império macedônio.

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10 a) Os Jogos Olímpicos estimulavam a competitividadeentre os cidadãos e integravam as cidades-Estado.As Olimpíadas eram realizadas na cidade de Olímpiae possuíam caráter religioso, pois ocorriam emhonra à figura de Zeus, deus supremo da religião grega. Os gregos valorizavam a força física e a destreza dos competidores, e os vencedores eramconsiderados heróis em suas cidades.

b) O teatro grego era realizado ao ar livre em anfiteatros. Somente os homens atuavam: utilizavammáscaras e também interpretavam papéis femininos. As peças teatrais eram compostas de tragédias e comédias e tratavam de assuntos políticos, sociais e patrióticos.

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15 a) 1) concepção jurídica do escravo como um instrumento que fala;2) possibilidade de os cativos comprarem sua própriaalforria, especialmente aqueles empregados em atividades comerciais e artesanais nos núcleos urbanos;3) emprego da coação física, muitas vezes compenalidades bastante rudes, a despeito dedispositivos legais que buscavam disciplinaro uso da violência contra os escravos.

b) 1) a escravidão grega não se dava por critérios de natureza étnica, ao passo que a escravidão brasileira atingia basicamente os negros;2) a escravidão, na Grécia antiga, era uma instituiçãoprópria das pólis, cidades-Estado autônomas, ao passo que a escravidão brasileira sustentava atransferência de riqueza da colônia para a metrópole;3) o escravo, na Grécia antiga, era uma salvaguarda da autonomia do cidadão, que então não poderiaser escravizado pelos seus compatriotas mais ricos,conexão política que não se verifica no caso da sociedade brasileira colonial e imperial.

22 Soma: 02 + 04 + 16 = 22

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ESTUDANDO Roma: Monarquia, República e Império

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

1 Soma: 02 1 08 1 16 5 26

5 Soma: 02 1 08 1 16 5 26

9 Soma: 01 1 04 1 08 5 1319 Soma: 01 1 02 1 04 5 7

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7 a) Contrapondo a razão, atributo dos sábios, à paixão desregrada, característica das pessoas comuns, Políbio via no temor religioso um instrumento de ordenamento e controle social, destinado a salvaguardar os interesses do Estado diante das instabilidades irrefletidas do povo. Políbio foi aprisionado pelos romanos na Terceira Guerra da Macedônia e levado como refém a Roma. Lá, em razão de seus conhecimentos, tornou-se um personagem influente, tendo sido preceptor de Cipião Africano, o Jovem. Sua obra é consideradauma fonte preciosa sobre a história do mundomediterrâneo no período correspondente à suageração e à geração imediatamente anterior.

b) A religião romana fundiu elementos religiosos gregos e etruscos e, principalmente na época do Império, incorporou numerosos deuses, mitos e ritos estrangeiros (como os cultos egípcios de Ísis e Serapis e o culto persa de Mitra). Era politeísta, como a maioria das religiões da Antiguidade, mas tinha a peculiaridade de estar fortemente entrelaçada com o poder estatal, pois, na época monárquica, o rei, sucessor do chefe tribal, era também o sumo pontífice, atribuição que passou depois para os cônsules do período republicano e para o príncipe do período imperial.

11 a) O saque de Roma por Alarico I, em 410, prenuncioua queda do Império Romano do Ocidente, ocorridaum pouco mais tarde, com a deposição do imperador Rômulo Augusto por Odoacro em 476. O conflito ideológico entre pagãos e cristãos, que vinha de longa data, expressou-se, então, em duas visões sobre o declínio de Roma: para os pagãos, este teria sido causado pelo abandono da antiga religião romana, em virtude da imposição do cristianismo durante o governo de Teodósio I; para os cristãos, a causa se encontrarianos costumes dos romanos, que eram dissolutos, preguiçosos e luxuriosos.

b) Podem ser apontados três momentos diferentes narelação entre o Império Romano e o cristianismo: no início, temos um período em que os adeptos da religião cristã são perseguidos; após o Édito de Milão, promulgado por Constantino em 313, o império concede liberdade de culto aos cristãos; finalmente, com o Édito de Tessalônica, imposto por Teodósio I em 391, o cristianismo torna-se a religião oficial do império.

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ESTUDANDO Idade Média

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1 Na época de sua maior expansão territorial, sob Justiniano I, em 550 d.C., o Império Romano do Oriente estendia-se do estreito de Gibraltar às margens do mar Negro, englobando vastas áreas do sul da Europa, do oeste da Ásia e do norte da África. Sua população, estimada em 34 milhões de habitantes, compreendia dezenas de povos e culturas distintas.Depois, o Império Bizantino sofreu sucessivas perdas territoriais. Mesmo assim, sobreviveu por cerca de mil anos, até a tomada de Constantinopla e a derrota do imperador Constantino XI pelos turcos, em 1453.A convergência entre a religião cristã, a língua grega e as formas jurídico-administrativas romanas definiria sua identidade. Sob esses três elementos hegemônicos, contudo, muitos outros aportes culturais ocorreram, compondo um intrincado mosaico. Um fator fundamental na constituição da identidade do Império Bizantino foi o cesaropapismo, que, considerando o imperador o representante de Deus na Terra, fazia dele tanto a suprema autoridade política quanto religiosa. Conduzida por rígida etiqueta, a corte imperialbizantina inspirava-se naquelas das monarquias teocráticas e despóticas do Oriente (como a corte sassânida persa).

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3 Soma: 02 + 04 + 64 = 70

13 Soma: 02 + 04 + 08 = 14

17 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 = 15

19 Soma: 01 + 02 + 16 = 19

4 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 = 15

6 V F F V

18 V F F F F

22 V F V F V

7 •Urbanísticas–origemnosburgos;cidadesmuradas;ruasestreitasesujas;influênciadaconcentraçãodeprofissões na formação dos bairros.•Sociais–predominânciadoshomenslivres,burgueses,trabalhadoreslivreseservos;atraçãodepopulações servis da área rural para as cidades autônomas;permanênciadanobrezaedocleronocontrole de cidades não autônomas.•Organizaçãodotrabalho–controledascorporaçõesde ofícios, que exerciam rígida estrutura interna e monopólio da produção e do mercado.

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20 Soma: 04 + 08 = 12

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ESTUDANDO A formação das monarquias nacionais

Para o vestibular

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1 a) O espírito revolucionário que se propagou pela Europa em 1848 produziu forte agitação na Itália e na Alemanha. A revolução, porém, foi derrotada nos dois países. Fragmentados em numerosos principados,ambos se unificaram politicamente somente na década de 1870 e de forma ultraconservadora. Como consequência dessas unificações tardias, mantiveram-se em solo italiano e alemão um forte contraste entre a porção moderna industrializada e a porção agrária atrasada e uma pesada herança autoritária, que favoreceram a emergência do fascismo e do nazismo. Esses regimes de ultradireita atenderam aos interesses imperialistas dos grandes capitalistas italianos e alemães, que, por terem ingressado tardiamente na corrida pela partilha colonial, estavam em desvantagem diante dos ingleses, franceses e outros.

b) O caráter tardio dessas unificações decorreu da aguda rivalidade entre os vários principados existentes nesses países e da política desagregadora patrocinada por duas forças transnacionais – o papado romano e o Sacro Império Romano- -Germânico. Tais forças não eram suficientemente poderosas para promover, elas mesmas, as respectivas unificações, mas eram poderosas o bastante para impedir que outros o fizessem. No caso alemão, a rivalidade entre os principados respaldava-se também na contradição religiosa entre católicos e protestantes – fator crucial da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).

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3 Soma: 02 1 04 1 16 5 22

4 A definição de Luís XIV para o seu governo como Antigo Regime é claríssima, pois essa expressão não designava a velha ordem feudal, mas uma nova estrutura política associada ao advento da modernidade. O regime era velho do ponto de vista da Revolução Francesa, que o superou, mas é novo para os padrões medievais. Suas principais inovações são o fim do particularismo feudal, a centralização do poder e a formação dos Estados nacionais. Luís XIV atuou fortemente na economia, montou um exército nacional poderoso, fomentou a cultura nacional e colocou a alta nobreza sob sua supervisão direta, reunindo-a na corte instalada no Palácio de Versalhes.

11 a) A cobrança de novos tributos, o recrutamento para os exércitos nacionais e a intervenção do Estado nos assuntos provinciais, rompendo com relações de poder anteriormente existentes.

b) Ao deixar de ser um agente mediador nas relações capital-trabalho, o Estado coloca os trabalhadores à mercê do capital; assim, permite também a progressiva redução de conquistas trabalhistas e abre espaço para a revogação de leis consideradas favoráveis aos trabalhadores.

14 a) O desenvolvimento econômico europeu iniciado na Baixa Idade Média produziu grandes transformações sociais e políticas (surgimento e consolidação da burguesia, desenvolvimento urbano, formação e fortalecimento das monarquias nacionais). A partir do século XV, a necessidade de consolidação do Estado nacional, associada aos interesses da burguesia mercantil, impulsionou a expansão comercial.

b) Na Espanha, a Igreja católica foi o principal elemento de coesão do Estado nacional, justificando a sua existência como força de combate aos infiéis. A expansão comercial espanhola foi apoiada por essa instituição, segundo o ideal cruzadista de expansão religiosa, combate aos infiéis e conversão dos gentios.

12 a

V F V V

16 a) A centralização monárquica e a perda de poder político da nobreza; o absolutismo está ligado à implementação da política econômica do mercantilismo.

b) Luís XIV (1643-1715) reforçou a autoridade real, promoveu a unidade religiosa e consolidou a economia mercantilista com Colbert, na França.

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22 a) Podem ser mencionados: estabelecimento de monopólios comerciais / ênfase nas atividades comerciais / participação do Estado na economia / acúmulo de metais preciosos (amoedáveis).

b) A exploração da América pelas metrópoles europeias se deu sob o modelo do monopólio comercial. As monarquias ibéricas interessadas no lucro e na exploração dos recursos minerais estabeleceram uma série de princípios visando garantir a maior lucratividade possível para a burguesia nacional e a arrecadação de impostos para as coroas.

17 O princípio que orienta o primeiro documento é o do direito divino dos reis; já no segundo, o princípio orientador é o da razão iluminista. Para os defensores do absolutismo, como Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704), o poder político dos reis emanava de Deus, sendo, portanto, um poder divino e determinado pelo nascimento (a hereditariedade sustentava a sucessão dinástica). Isso significa que a legitimidade dos monarcas era indiscutível e natural, constituindo então uma relação entre governantes e governados na qual o primeiro tinha autoridade e o segundo devia-lhe obediência e fidelidade, na categoria de súdito. Para os iluministas em geral, e para Diderot (1713-1784) em particular, tal como se pode deduzir da leitura do fragmento, o poder político não seria algo natural ou tomado como uma herança divina, uma vez que os homens, amparados pela razão, devem gozar de sua liberdade. Por isso, a relação entre governo e governado dependeria de fontes distintas: da força (o uso da violência) ou do consentimento (o contrato).

21 1) Práticas superadas: economia agrícola e autossuficiente; autonomia de feudos e cidades; hierarquia social estamental; poder pessoal do senhor feudal; cultura teológica – subordinação à universalidade da Igreja católica.2) Princípios estabelecidos: ênfase na cultura racional e científica; centralização do poder na pessoa do rei; fortalecimento das relações comerciais; desenvolvimento dos centros urbanos – fortalecimento da burguesia; adoção de língua, moeda e legislação nacionais; soberania do Estado no território nacional; exército permanente; flexibilização da sociedade estamental com a ascensão da burguesia comercial.

18 Soma: 01 + 08 = 9

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ESTUDANDO A formação das monarquias nacionais

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ESTUDANDO A colonização da América espanhola

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

1 a) Podem ser retirados do texto alguns recursos comoa uniformização da língua, as leis, os cabildos e aconstrução de cidades.

b) A religião católica, não mencionada no texto, foi um dos principais instrumentos da colonização, por meioda catequese.

6 a) De acordo com o texto, a agricultura indígena foi prejudicada em razão da prioridade dada pelos colonizadores espanhóis às criações de gado, porcos,carneiros e cabras. O estímulo à pecuária por meio deleis e subsídios por parte do governo espanhol, semlevar em conta as culturas agrícolas locais, agravouos danos à economia dos indígenas.

b) A conquista da América pelos espanhóis teve comoprincipais consequências a destruição das civilizações pré-colombianas e a dizimação de partedas populações nativas pela submissão ao trabalhoexcessivo e exposição às doenças. Os indígenas também foram marginalizados graças à dominaçãoeconômica e política excludentes implementadaspelos colonos espanhóis.

c) A encomienda era uma forma de exploração do trabalho imposta pelos colonos espanhóis aos indígenas, que consistia em uma relação servil deprodução. Caracterizava-se por ser concessão dadapelo rei da Espanha a um colono que, em troca dodireito de explorar o trabalho dos índios, deveriacatequizá-los na fé católica.

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8 Soma: 01 + 04 = 5

17 Soma: 01 + 02 + 16 = 19

13 Soma: 4

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14 a) Há algumas características comuns, entre as quais se destacam duas: predomínio da plantation – agrande propriedade, monocultora, voltada para aexportação; a existência dos monopólios comercial,administrativo, político e religioso da metrópole sobre a colônia.

b) A colonização portuguesa foi facilitada pelo fato dese achar a costa brasileira habitada por uma únicafamília de indígenas que falavam o mesmo idioma(os tupis-guaranis), em oposição à maior dificuldadede dominação dada a diversidade de povos encontrada pelos espanhóis na América.

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Para o eNeM

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ESTUDANDO A Revolução Industrial e o liberalismo econômico

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

1 a) O século XVIII na França foi marcado por um movimento de crescente oposição às estruturas doAntigo Regime, inspirado nos ideais iluministas, que tiveram na França seu reduto mais dinâmico. A influência que as ideias de Voltaire, Montesquieu e Rousseau, entre outros, exerceram sobre aquela sociedade foi determinante para que, ao final do século, eclodisse o grande movimento conhecido como Revolução Francesa.

b) A Inglaterra no século XVIII foi um polo economicamente dinâmico em razão do surgimento de variadas tecnologias produtivas, que transformaram as relações de trabalho e produção, dando origem a um novo grupo social − o proletariado urbano − e a um novo tipo de organização econômica, fundamentadana produção em larga escala.

2 a

9 c

3 Soma: 02 + 04 + 16 = 22

4 Soma: 02 + 08 + 16 = 26

5 Podem ser citadas: novas formas de produzir − a fábrica, a produção em série, a divisão de atividadesentre o produtor e o comerciante; novas relações deprodução − proprietários dos meios de produção,donos da força de trabalho, salário; novas classessociais – burguesia e operariado, peculiaridades do trabalho feminino e do trabalho infantil e o surgimento dos bairros operários.

6 a) Nessa fase, houve uma maciça participação do segmento puritano que determinou e conduziu o processo revolucionário. A finalização desse processo foi determinada pela via diplomática, sem efetiva participação da força e sem violência.

b) A Revolução Inglesa determinou a criação da primeiramonarquia parlamentar, na qual o efetivo poder residia nas mãos do Parlamento, representado pelo primeiro-ministro. Além disso, garantiu a hegemoniado pensamento burguês que, dominando a Câmara dos Comuns e a dos Lordes, determinava as ações do Estado rumo à consolidação do Estado burguês na Inglaterra.

7 a

13 a

8 Ao se referir a trabalhadores que se posicionavam contra uma atividade – o tráfico de escravos – que absorvia bens por eles produzidos e que, além disso, ajudava a garantir os seus empregos, o texto destacado questiona frontalmente a ideia de que o abolicionismo inglês visava ampliar o mercado para as indústrias britânicas.

10 a) O contexto histórico descrito no texto é o da Revolução Industrial, iniciada ao longo do século XVIII na Inglaterra. Podemos afirmar que se trata ainda da primeira fase da industrialização, pois o autor cita o uso do carvão e dos teares, típicos da Primeira Revolução Industrial.

b) A situação vivida pelos operários era bastante precária: eram obrigados a se submeter a jornadas extenuantes de trabalho, recebiam em troca uma baixa remuneração e não tinham nenhum tipo de garantia ou direito. O grande deslocamento populacional dos campos para as cidades agravou os problemas de moradia e emprego. No que se refere à economia, a industrialização beneficiou um pequeno grupo de proprietários: a burguesia.

12 a) Entre as características que podem ser mencionadas estão a não intervenção do Estado na economia, o laissez-faire, laissez-passer, o livre mercado, o mercado autorregulado, o capital industrial, as pequenas empresas de caráter familiar e a livre iniciativa.

b) Segundo Adam Smith, o Estado deveria desempenhartrês funções: a manutenção da segurança militar, a administração da Justiça e a obrigatoriedade de erguer e manter certas instituições públicas. Para o autor, a intervenção do Estado em outros domínios era, não somente inútil, como prejudicial à sociedade. Além disso, o Estado não deveria desempenhar nenhuma função no mercado, pois este teria um mecanismo autorregulador impressionante. A riqueza das nações cresceria somente se os homens, usando seus governos, não inibissem esse crescimento, concedendo privilégios especiais que iriam impedir o sistema competitivo de exercer seus efeitos benéficos.

11 a

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22 e

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15 a) O autor se refere à miséria dos operários ingleses, que eram explorados nas fábricas em troca de baixos salários.

b) Por ser uma nação industrializada e militarmente poderosa, a Inglaterra se manteve à parte do continente europeu, que vivia sob domínio napoleônico em 1808.

20 a) Antes da Revolução Industrial, o passado era visto como um modelo, e os velhos representavam a sabedoria e a experiência. Depois dela, a experiência perdeu importância, porque o que caracteriza cada geração não é sua semelhança com a anterior, mas as novidades que apresenta.

b) A Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, entre outras transformações, mecanizou a produção, levando à perda do controle por parte do trabalhador sobre o processo de trabalho. Isso representou o fim do artesanato como sistema de produção predominante e deu origem ao sistema fabril.

24 a) As ações mais comuns dos ludistas eram a sabotagem e a destruição das máquinas usadas nas fábricas, que substituíam o trabalho humano.

b) Os ludistas pretendiam combater a mecanização das fábricas, pois as máquinas de grande porte tomavam o lugar de vários trabalhadores e reduziam o controle dos operários sobre sua jornada de trabalho ao impor a eles o ritmo da produção.

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ESTUDANDO A Revolução Industrial e o liberalismo econômico

Para o ENEM

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ESTUDANDO Revolução Francesa

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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17 c

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20 c

21 c10 b

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12 b

6 Soma: 02

4 I III IV

3 c

5 a

9 a

7 a) Os dois princípios do Liberalismo mencionados nascitações são liberdade e prosperidade.

b) Mesmo atuando em conjunto com ostrabalhadores e em nome da queda da aristocraciae seus privilégios, ao assumir o poder, a burguesiatende a desprezar os antigos parceiros e governarsozinha, em nome de seus interesses e emdetrimento do ideal de igualdade defendido pelostrabalhadores.

c) O ideal de sociedade defendido no manifesto é ocomunismo (ou socialismo, ou ainda igualdade).

11 Podem ser destacados, entre outros, os processos a seguir:– A Europa ao longo do século XVI presenciou o fim daautoridade da tradicional aristocracia feudal. Esse fenômeno resultava, entre outros fatores, da crise agrícola dos séculos XIV e XV, das revoltas camponesas,do crescimento das cidades e do absolutismo.– Em meio ao crescimento da autoridade do Estado eda crise do feudalismo, a antiga aristocracia fundiária emilitar transformou-se em uma elite política a serviço da monarquia. Porém, em tal transformação, o grupo não abriu mão da imagem militarizada de defensora da sociedade.– No final do século XVIII, a Revolução Francesa desencadeou o término do absolutismo, como resultado de uma série de tensões sociais, entre as quais: as rebeliões camponesas e das camadas subalternas urbanas, a insatisfação da aristocracia diante da autoridade monárquica, as pretensões políticas e sociais da burguesia, além do ideário iluminista.

14 b

22 c

23 e

15 a) Segundo o texto, havia mais de uma razão para oscamponeses matarem coelhos e pombos: por umlado, os animais destruíam a produção agrícola dos camponeses; por outro, como a caça era um direitoexclusivo da nobreza, a matança desses animais simbolizava uma afronta a um privilégio aristocrático.

b) Os seguintes privilégios foram eliminados pelaRevolução Francesa: a exclusividade na caça, acobrança de obrigações feudais pela nobreza, ouso de títulos de nobreza, a exploração do trabalhoservil, a existência de tribunais especiais para osnobres, a isenção de impostos, a exclusividade noexercício de altos cargos na administração pública,na justiça, no exército e na Igreja, entre outros.

16 Entre outros princípios, estão: liberdade de expressão, liberdade comercial, liberdade individual e respeito àpropriedade privada.

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.ESTUDANDO Revolução Francesa

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Revisão em 22 volumes – História – GabaritoESTUDANDO As independências da América espanhola

Para o vestibular

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11 I V

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2 Entre as diversas consequências, é possível citar: a recolocação no poder das dinastias europeias destronadas durante a expansão napoleônica e a reorganização do mapa europeu, levando-se em conta os direitos tradicionais das dinastias consideradas legítimas e restaurando-se as fronteiras anteriores a 1791. Também é preciso explicar que esseprincípio, por tentar acabar com os processos de autonomia que haviam se instalado na região, ampliouainda mais as insatisfações dos diferentes setores dasaristocracias coloniais, que, organizadas em cabildos livres, comandaram as lutas pela independência dosvice-reinados coloniais.

4 e

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5 a) O Brasil procurou manter as fronteiras geopolíticas da América portuguesa, enquanto a América espanhola se desintegrou em inúmeros países. Além disso, noBrasil foi adotado o regime monárquico, ao passo que os novos países hispano-americanos tenderam a assumir o regime republicano.

b) Como semelhança entre o projeto pan-americanista de Simón Bolívar e o expresso pela Doutrina Monroe,pode-se citar a preservação da independência dospaíses americanos contra projetos de recolonizaçãoeuropeus; como diferença, Bolívar propunha abolir aescravidão e montar um exército comum para a defesa do hemisfério, propostas que são contráriasao monroísmo, cuja prática se fundou no predomíniodos interesses dos Estados Unidos sobre os demais Estados americanos.

9 As disputas pelo poder empreendidas por liderançaslocais e regionais contribuíram diretamente para a fragmentação político-territorial que se verificou noimpério espanhol na América à época das independências.O fenômeno do caudilhismo encontra-se na base deuma tensão entre centralização/descentralização quemarcou a história dos Estados americanos de colonização hispânica ao longo do século XIX e influiu em posteriores secessões. Um fator econômico: exploração excessiva da mão de obra; e um social: estabelecimento de uma sociedade caracterizada por grande exclusão e hierarquização social.

10 d

12 d

18 b

13 a) Originário da elite criolla (descendentes de espanhóis nascidos na América) da Venezuela, é considerado o principal líder no processo de independência das colônias espanholas da América do Sul. Com base no texto, Bolívar faz referência ao processo de emancipação da América espanhola.

b) Como uma “meia espécie” entre os “legítimos proprietários do país” (os índios) e os “usurpadores espanhóis” (os colonizadores). Considera-se que oscriollos conduziram o processo de independênciada América espanhola.

14 Podem-se destacar as seguintes ideias:• Liberdade: o homem deve respeitar a lei, desde queesta seja expressão da vontade dos cidadãos.• Soberania nacional: o poder de fazer as leis reside na nação, formada pelo conjunto de seus cidadãos,que o delega condicionalmente a seus representantese governantes.

16 a) A construção de uma unidade entre as nações latino-americanas, a fim de garantir sua soberania em face das ameaças de natureza tantopolítico-militar quanto econômica.

b) Dois motivos seriam: mudanças realizadas na política petrolífera, impondo maior controle doEstado no setor; e a aproximação com o governo cubano, por meio de programas de alfabetização em massa e de médicos populares.

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19 a) O aluno deverá selecionar dois entre os diversos fatores: o impacto das reformas bourbônicas; os exemplos bem-sucedidos da independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa; a influência inglesa; a circulação de ideias liberais; a invasão napoleônica na Espanha, com a deposição forçada do rei Fernando VII e a ascensão de José Bonaparte ao trono.

b) Iniciativas para integração política e econômica daAmérica Latina: o Grupo do Rio, o Mercosul, a OEA(Organização dos Estados Americanos), a Alba (Aliança Bolivariana) e a Unasul (União das Nações Sul-Americanas). Iniciativas de caráter cultural: o Memorial da América Latina (São Paulo), para a divulgação da arte latino-americana. Iniciativas políticas: o projeto de fundar uma identidade americana supranacional (a Grande Pátria de Símon Bolívar) apresentado nos discursos de Hugo Chávez, ou a valorização da identidade indígena, presente nas propostas de governo de Evo Morales na Bolívia e de Rafael Correa no Equador, por exemplo.

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ESTUDANDO As independências da América espanhola

Para o eNeM

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ESTUDANDO História dos EUA: colonização, independência e Guerra Civil

Para o vestibular

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

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5 a) O Destino Manifesto (1839) explicita dois princípios: o de povo escolhido por Deus (destinado) e o da premência de uma missão civilizatória (expansão). A relação entre discurso religioso e político, presente no Destino Manifesto, reafirmará, constantemente, a imagem de um país que tem uma missão planetária, zelando pela liberdade e impondo-se como uma grande nação. Essa autoimagem da nação se vê atualizada nos discursos políticos norte-americanos e na empreitada cinematográfica hollywoodiana.

b) A relação entre a autoimagem norte-americana e sua política externa, na década de 1840, pode ser percebida no fato de que o Destino Manifesto expressa um estímulo à expansão, não apenas de territórios, mas de ideias. A expansão geográfica viu-se efetivada na Marcha para o Oeste, que conquistou territórios para a nação norte-americana por meio de uma política externa ora ofensiva (a guerra contra o México e a dizimação de tribos indígenas), ora diplomática (a compra de territórios que pertenciam aos países europeus). A expansão de ideias dependeria de um movimento contínuo de exportação de políticas culturais, conhecido como “americanismo”.

7 a) Trata-se da Revolução Inglesa, que, baseada no princípio do direito a um governo justo, derrubou o absolutismo inglês e instaurou a monarquia parlamentarista.

b) Entre os motivos de descontentamento dos colonos pode-se citar: a grande carga de impostos a que eram submetidos pelo governo inglês, a ausência de representação política dos colonos no parlamento inglês e o controle da metrópole sobre o comércio da colônia, impedindo a introdução de medidas de livre comércio.

c) Iluminismo.

20 Soma: 01 + 02 + 04 = 7

19 a

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ESTUDANDO Imperialismo

Para o VESTIBULAR

Revisão em 22 volumes – História – Gabarito

1 F V F F V

2 O neocolonialismo subordinou o planeta, expropriando matérias-primas, explorando a força de trabalho e criando mercados consumidores nas áreas coloniais, semicoloniais e dependentes da Ásia, da África, da América Latina e da Europa oriental. Na Índia, áreas de cultivos de subsistência transformaram-se em plantações de produtos destinados à exportação, o que, combinando-se com a superexploração do campesinato – por meio da apropriação da renda da terra pelos imperialistas – e com as instabilidades climáticas naturais, provocou a morte de milhões de pessoas pela fome. Na África houve drástica redução de plantações e de pastagens. Vastos contingentes populacionais foram retirados de regiões onde praticavam seu modo de vida tradicional e alocados em plantações ou em minas de ouro e diamantes, entre outras. Além disso, a criação de fronteiras políticas artificiais separava etnias ou reunia arbitrariamente etnias inimigas dentro do mesmo território colonial.

3 a

7 b

4 b

5 a) – no colonialismo?O colonialismo do século XVI ocorreu nas Américas e em algumas regiões da Ásia e da África.

– no neocolonialismo?O neocolonialismo deu-se, de maneira direta, na África e na Ásia; de maneira indireta (por meio da subordinação econômica e ideológica), na América Latina. De certa forma, a Oceania e a Europa oriental também estiveram submetidas ao neocolonialismo.

b) A extração de riquezas naturais (pau-brasil), o comércio vantajoso (especiarias) e o saque (metais preciosos) constituíram as primeiras motivações econômicas dos colonialistas.Depois, o sistema colonial estruturou-se com a implantação de grandes monoculturas de exportação, a imposição do trabalho escravo nas Américas e a criação de entrepostos ou feitorias para a compra ou o apresamento de escravos na África.

c) Foram as fortes demandas por matérias-primas, mão de obra barata e mercados consumidores que motivaram o neocolonialismo.

6 a) Essa expansão atendeu às demandas do capitalismo por matérias-primas, mão de obra barata e mercados consumidores, que se tornaram extremamente relevantes quando o capitalismo adquiriu caráter oligopolista. Além disso, o imperialismo oferecia às grandes potências as riquezas das colônias e a possibilidade de transferir o excedente populacional das metrópoles, a fim de amortecer as tensões sociais nos países capitalistas hegemônicos.

b) O capitalismo inglês engajou-se em um processo imperialista que lhe conferiu o domínio de cerca de 40% da economia mundial e um poderoso império com o qual alcançou uma posição de destaque econômico, político, militar e ideológico. Embora sem dispor de um poderio econômico-militar equivalente ao britânico, o império colonial francês era também enorme, assim como o russo. Em razão da industrialização e da unificação nacional relativamente tardias, a Alemanha ingressou na partilha imperialista em desvantagem – o que a fez buscar a redivisão do mundo por meio das armas. Tal foi a causa determinante da Primeira Guerra Mundial.

8 Uma justificativa seria o país ser visto como “aproveitadore prepotente” “por causa do tamanho, da economia gulosa e da projeção internacional”. Os paraguaios teriam motivos porque “cerca de 70% da população morreu na guerra e sua economia ficou dependente dos conquistadores”. Atualmente, enormes latifúndios na região da fronteira estão nas mãos de brasileiros, “que hoje somam cerca de 500 mil pessoas”.

9 a

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13 e

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10 a) As expansões europeias dos séculos XV e XVI inseriram-se no quadro da “acumulação primitiva de capitais”. O chamado “exclusivo colonial” era o mecanismo econômico que possibilitava a manutenção do poder metropolitano. Já na expansão do século XIX, não se tratava mais da acumulação primitiva de capitais, mas de suprir as necessidades de um capitalismo maduro, em expansão acelerada, que precisava buscar novas fontes de matérias-primas, novos contingentes de trabalhadores e novos mercados consumidores. O controle desses fatores tornou-se o mecanismo econômico que assegurou a dominação.

b) Aos olhos do capitalismo europeu, a África apresentou-se como um rico estoque de terras e mão de obra a ser exploradas. Para isso, os africanos foram separados de seu modo de vida ancestral e alocados nos trabalhos das plantações e das minas.Capitalistas europeus de diversos países queriam seu pedaço. A partilha colonial foi oficializada pela Conferência de Berlim (1884-1885) e a Alemanha, que se desenvolvera e unificara tardiamente, viu--se prejudicada, habilitando-se militarmente para buscar, por meio da guerra, a sua parte.

12 a) A partilha da África levou ao fortalecimento das potências europeias, mais especificamente Inglaterra e França. O capitalismo entrou em sua fase monopolista, aproveitando-se da disponibilidade de matérias--primas, mercados consumidores e mercados de trabalho provenientes das colônias africanas.

b) Além de uma série de conflitos que acabaram por contribuir para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, destaca-se o clima de disputa em torno da partilha da África, bem como sua expansão para a Ásia. A Alemanha, pouco beneficiada com a partilha de territórios e incomodada com a expansão inglesa, buscou se fortalecer estendendo sua área de influência à Europa central.

17 a) Os povos das colônias são demonizados, pois, por não serem cristãos, eram considerados pagãos e comparados a crianças, visto que teriam um entendimento precário do mundo e precisariam da tutela do homem branco civilizado.

b) O “fardo do homem branco” seria o esforço do homem branco para civilizar os povos selvagens das colônias, pois a missão dificilmente seria cumprida.

14 Os Estados Unidos e o Japão são Estados não europeus que participaram do jogo de poder no Extremo Oriente.

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ESTUDANDO Imperialismo

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