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DIREITO AMBIENTAL Revisão aulas 1 a 5

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DIREITO AMBIENTAL

Revisão aulas 1 a 5

Revisão das aulas 1 a 5

DIREITO AMBIENTAL

Conteúdo Programático desta aula

Meio ambiente e Direito Ambiental;

Aspectos classificatórios de meio ambiente;

Os princípios norteadores do Direito

Ambiental e

os princípios estabelecidos na Constituição

Federal de 1988;

Competência constitucional ambiental;

Política Nacional do Meio Ambiente – Lei 6.

938/81 e poder de polícia ambiental.

Licenciamento ambiental e avaliação de

impacto ambiental.

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DIREITO AMBIENTAL

MEIO AMBIENTE E DIREITO AMBIENTAL

Os problemas ambientais que assolam a sociedade nos dias de hoje estão diretamente relacionados a uma economia capitalista, centrada na industrialização e no consumo.

O meio ambiente é estudado por diversos ramos do saber como a Sociologia, Antropologia, Biologia, Engenharia Florestal, Geografia, dentre outros. É interdisciplinar.

A questão ambiental está relacionada a fatores sociais, culturais, políticos, éticos, históricos, econômicos e jurídicos.

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MEIO AMBIENTE E DIREITO AMBIENTALLei n. 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente)

Conceito de meio ambiente: “Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Conceito de Direito Ambiental: Paulo de Bessa Antunes, “[...]o Direito Ambiental é o ramo do direito positivo que regula as relações entre os indivíduos, os governos e as empresas com o meio ambiente [...]

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ASPECTOS CLASSIFICATÓRIOS DO MEIO AMBIENTE

O meio ambiente integra o patrimônio nacional brasileiro (artigo 215, caput c/c art. 225, caput ambos da CRFB)

Art. 225, caput CRFB - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

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ASPECTOS CLASSIFICATÓRIOS DO MEIO AMBIENTE

Os aspectos classificatórios do meio ambiente são: Artificial, cultural, natural e trabalho.

Artificial: Constitui-se pelo espaço urbano construído. (artigo 182, 183 CRFB e Estatuto da Cidade, Lei n.

10.257/01).Cultural: Considera-se meio ambiente cultural as relações

turísticas, históricas, paisagísticas, culturais e arqueológicas de uma cidade. (artigo 215, caput, CRFB).

Natural: Integra o meio ambiente natural o ar atmosférico, o mar, o solo, a fauna, flora, as águas superficiais e subterrâneas e os elementos da biosfera (artigo 3, da Lei 6.938/81)

Trabalho: Trata da proteção da saúde e segurança do homem no local do seu trabalho (artigo 200, caput, VIII da CRFB)

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OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DIREITO AMBIENTAL

Destacam-se entre os principais princípios norteadores do Direito Ambiental Brasileiro:

• Princípio do Direito Humano;• Princípio da Ubiquidade e da Cooperação;• Princípio do Desenvolvimento Sustentável;• Princípio Democrático ou da Participação e da

Informação;• Princípio da Educação Ambiental;• Princípio do Poluidor – Pagador;• Princípio da Prevenção;• Princípio da Precaução;• Princípio do Usuário - Pagador;

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OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DIREITO AMBIENTAL

• Princípio da Obrigatoriedade da Intervenção Estatal na Defesa do Meio Ambiente;

• Princípio do Equilíbrio;• Princípio do Limite;• Princípio socioambiental da propriedade privada.

OS PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS NA CONSTIUTIÇÃO FEDERAL DE 1988

. Princípio da dignidade da pessoa humana;

. Princípio do desenvolvimento sustentável;

. Princípio da responsabilidade social

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COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL EM MATÉRIA AMBIENTAL

Regras de competência em matéria

constitucional:

. Regras gerais: Estão previstas de forma direta ou indireta em diversos artigos da Constituição Federal.

. Regras específicas: São as que estão previstas no capítulo do Meio Ambiente na Constituição Federal (artigo 225).

. Regras de garantia: Ação Popular, Ação Civil Pública e Mandado de Segurança (12.016/09).

. Regras de Competência: Material ou administrativa e Legislativa

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COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DOS ENTES FEDERADOS EM MATÉRIA AMBIENTAL

. REGRAS DE COMPETÊNCIA:

- Competência Material ou Administrativa: Atribui ao Poder Público a prática de atos administrativos e de atividades ambientais.

- Competência Legislativa: É atribuído aos entes federativos o ato de legislar.

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COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DOS ENTES FEDERADOS EM MATÉRIA

AMBIENTAL

A Competência Material (ou Administrativa). Se divide em:

.Exclusiva: Afirma Pedro Lessa, que é “marcada pela indelegabilidade”. Confere apenas poder de execução ou administração. Artigo 21 da Constituição Federal, competência exclusiva da União Federal.

.Comum: Também denominada de concorrente administrativa. É comum a todos os entes, isto é, atribuída tanto para a União, quanto para os Estados, Municípios e Distrito Federal. Trata-se de mera cooperação administrativa, artigo 23 Constituição Federal. (Lei Complementar n. 140/11)

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COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DOS ENTES FEDERADOS EM MATÉRIA AMBIENTAL

. A Competência Legislativa se divide em:

. Privativa: Compete privativamente a União legislar sobre a matéria específica do artigo 22 da Constituição Federal (águas, energia, jazidas, recursos minerais, atividades nucleares, populações indígenas).

. Observar a regra do artigo 22, parágrafo único. “Artigo 22, parágrafo único: Lei Complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”.

. Exclusiva: Exclusiva dos Estados, conforme preceitua o artigo 25, § 2°.

Art. 25, § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.”

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COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DOS ENTES FEDERADOS EM MATÉRIA AMBIENTAL

. Concorrente: Permite que a União, Estados e Distrito Federal legislem sobre a mesma matéria.

A União legisla sobre normas gerais e os Estados, normas específicas. Artigo 24, incisos I, VI, VII e VIII da CRFB.

. Suplementar: Na legislação concorrente, a União limita-se a estabelecer normas gerais e os Estados, as normas específicas. No entanto, em caso de inércia legislativa da União, os Estados poderão suplementa-la. Artigo 24, § 2° e os municípios, artigo 30, inciso II todos da CRFB.

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Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

A Política Nacional do Meio Ambiente organiza e orienta o Poder Público sobre o poder de polícia ambiental, através do SISNAMA, e estabelece objetivos, princípios, diretrizes, conceitos básicos sobre meio ambiente e poluição e instrumentos administrativos, penais, civis e econômicos de proteção ao meio ambiente, hábeis à sua realização.

Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

Princípios da Política Nacional do meio ambiente elencados no artigo 2° da lei:

   

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Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;  II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;  III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;  V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;  VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;        

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Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

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O Poder de Polícia Ambiental

Conceito: Poder de Polícia encontra conceito em nosso ordenamento jurídico no Art.78 do Código Tributário Nacional

  Artigo 78 CTN – “ Considera-se poder de polícia

atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão do interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

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O Poder de Polícia Ambiental Artigo 78, Parágrafo único. Considera-se regular

o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

O Poder de Polícia Ambiental

É através do poder de polícia ambiental que o Estado, cumprindo uma disposição constitucional, protege o meio ambiente, elevado à condição jurídica de bem de uso comum do povo.

  

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O Poder de Polícia Ambiental

O poder de polícia consiste em o poder público disciplinar ações dos particulares para prevenir ou reprimir perturbações à ordem pública. Para tanto a administração pública pode: Condicionar o exercício de direitos individuais; delimitar a execução de atividades; condicionar o uso de bens que afetem a coletividade ou contrariem a ordem jurídica estabelecida ou se oponham aos objetivos permanentes da nação.  Lei Complementar n. 140/2011 - Poder de Polícia

Art. 17.“Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar

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O Poder de Polícia Ambiental

processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada.

  § 1o  “ Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambiental decorrente de empreendimento ou atividade utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores, pode dirigir representação ao órgão a que se refere o caput, para efeito do exercício de seu poder de polícia”.

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Política Nacional do meio ambiente

O artigo 3º da norma nos dá os seguintes conceitos:  Meio ambiente: é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; Degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das características do meio ambiente. Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que afetem a saúde, o bem-estar, as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente, dentre outros.Poluidor: é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.Recursos ambientais: a atmosfera, as águas, mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera.

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Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

O Art 9º e seus incisos determina os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

Exemplos: o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; o zoneamento ambiental; a avaliação de impactos ambientais; o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

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Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores a:• Multa simples ou diária;• Perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais;• Perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento;• Suspensão de sua atividade.

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Política Nacional do meio ambiente (PNMA) - Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

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Licenciamento ambiental

O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

A atividade econômica gera emprego e renda, mas a extração de recursos naturais, seu processamento industrial e o descarte dos resíduos gerados nesses processos podem representar riscos ao equilíbrio dos diversos sistemas ecológicos. Para permitir estas atividades e, ao mesmo tempo, evitar os riscos aos diversos ecossistemas, a legislação brasileira exige das empresas o licenciamento ambiental.

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Licenciamento ambiental

. o licenciamento ambiental torna-se o instrumento fundamental na busca do desenvolvimento sustentável.

. instrumento de caráter preventivo.

Previsão legal:. Lei 6.938/81 – Artigos 8º , I, XIV, XV, XVI; 9º, IV e 10, § 1o.

. Lei Complementar 140/2011 - Art. 2º, I; 7o, XIV, 8º; XIV , XV, XVI; 9o, XV, XVI ; 10; 12.

. Resolução CONAMA, 237/97 - Art.1º, I; 2º, § 1º e § 2º; 8º;

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Licenciamento ambiental

Lei 6.938/81 Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; Lei Complementar 140/2011 Art. 2º, I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.

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Licenciamento ambiental

Resolução CONAMA, 237/97 Art.1º, I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo* pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

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Avaliação de Impacto Ambiental

Paulo de Bessa Antunes escreve que: “Impacto Ambiental é uma modificação súbita do meio ambiente, seja ela natural ou artificial. Para o direito ambiental, interessam as alterações produzidas pelo ser humano, ou antrópicas”.

Decreto-lei n. 1.213/75: Introduziu no Brasil a Avaliação de impacto ambiental. Disciplinava a norma que as empresas que viessem a se instalar deveriam ser adotadas de equipamentos capazes de diminuir ou impedir poluição produzida por suas atividades.

Lei n. 6.803/80: Introduziu a expressão Avaliação ambiental.

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Avaliação de Impacto Ambiental

Lei n. 6.938/81: Avaliação de Impacto Ambiental (AIA, artigo 9, inciso III). Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: III - a avaliação de impactos ambientais;

Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA)

Segundo a Constituição Federal, empreendimentos de grande porte causadores de potencial ou significativo impacto ambiental, devem ser submetidos a Estudos Prévios de Impacto Ambiental. Cabe ao poder executivo por meio de seus órgãos e controle ambiental, decidir em quais hipóteses é cabível a exigência da realização do EIA. (P. Bessa Antunes)

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Avaliação de Impacto Ambiental

Constituição Federal, Artigo 225, § 1°, IV.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. 

 

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Avaliação de Impacto Ambiental

. O EIA deve ser levado ao conhecimento da sociedade de forma ampla.. O Estudo de Impacto Ambiental é instrumento importante para o licenciamento ambiental.. EIA elaborado dentro das normas legais possui presunção relativa de veracidade. . Publicar em jornal de grande circulação informando a população que o RIMA está disponível em determinado local e horário para consulta.. Nos casos de atividades ou instalações, potencial ou efetivamente causadoras de significativa poluição ou degradação ambiental qualquer licença cuja concessão não tenha sido precedida de Estudo de Impacto Ambiental é nula de pleno direito.

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Avaliação de Impacto Ambiental

Audiência Pública

É uma etapa do procedimento de licenciamento ambiental, mediante o qual o órgão ambiental apresenta o empreendimento licenciado à comunidade, para ouvir opiniões, críticas e sugestões para que a administração pública possa ter uma avaliação sobre o ponto de vista da comunidade local interessada.. Tem natureza consultiva.. Ocorre normalmente nos licenciamentos em que foram exigidos EIA, contudo não há vedação para que ocorra em outras hipóteses.. Os custos da audiência pública deverão ser suportados pelo empreendedor.