revisÃo para os exames finais - 2007 lÍngua portuguesa e literatura 8ª sÉrie prof a miriam...

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REVISÃO PARA OS REVISÃO PARA OS EXAMES FINAIS - 2007 EXAMES FINAIS - 2007 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 8ª SÉRIE 8ª SÉRIE PROF PROF a MIRIAM RENATA FIGUR MIRIAM RENATA FIGUR

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REVISÃO PARA OS REVISÃO PARA OS EXAMES FINAIS - 2007EXAMES FINAIS - 2007

REVISÃO PARA OS REVISÃO PARA OS EXAMES FINAIS - 2007EXAMES FINAIS - 2007

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURALÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA8ª SÉRIE 8ª SÉRIE

PROFPROFaa MIRIAM RENATA FIGUR MIRIAM RENATA FIGUR

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FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO

• FraseFrase é todo enunciado que fizer sentido completo, com ou sem verbo

• OraçãoOração é um enunciado que se organiza em torno de um verbo ou locução verbal

• PeríodoPeríodo é o enunciado que se organiza em torno de uma ou mais orações.

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Os períodos podem ser...

- SIMPLES: apenas uma oração“Te ver” (Skank)

- COMPOSTO: mais de uma oração“Te ver e não te querer” (Skank)

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Os períodos podem ser compostos de duas

maneiras...• 1) Período composto por

coordenação: quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si. – Exemplo:

• Estive à sua procura, mas não o encontrei.

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• As orações podem coordenar-se com ou sem conjunção (síndeto). Assim, podem ser:– Sindéticas = com conjunção

• Esperei e cansei.

– Assindéticas = sem conjunção• Esperei, cansei.

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Classificação da coord. sindética

Principais conjunções coordenativas

Exemplos

Aditiva e, nem, mas também Ex.: Nosso amigo não veio, nem mandou notícias.

Adversativa mas, porém, todavia,contudo, entretanto

Ex.: Ele era muito rico, mas não era feliz.

Alternativa ou ... ou; ora ... oraquer ... quer

Ex.: Ora o tempo melhora, ora recomeça a chuva.

Conclusiva portanto, logo, por isso,pois (anteposto verbo)

Ex.: Este cavalo é bravo, portanto tome cuidado.

Explicativa porque, que, pois (posposto ao verbo)

Ex.: Volte logo, porque amanhã será tarde.

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• 2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal. – Exemplo:

• Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)

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As orações subordinadas podem

ser...• Substantivas: exercem a função de

um substantivo junto à oração principal

• Adjetivas: exercem a função de um adjetivo junto à oração principal

• Adverbiais: exercem a função de um advérbio junto à oração principal

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Classificação: SubordinadasSubstantivas

Função Exemplos

Objetiva Objetiva DiretaDireta

Quando é o complemento do verbo da O. P. (sem o auxílio

de preposição)

Ex.: Sabemos que eles não virão para a festa.

Objetiva Objetiva IndiretaIndireta

Quando é o complemento do verbo da O. P. (COM o auxílio

de preposição)

Ex.: Eu lembro de quem você gostava

SubjetivaSubjetiva É o sujeito da O.P. Ex.: Era provável que eles brigassem.

PredicativaPredicativa Funciona como predicativo do sujeito

da O. P.

Ex.: O certo é que ficaríamos separados.

Completiva Completiva NominalNominal

Completa um nome da O. P. (com auxílio de preposição)

Ex.: Tenho medo de que se machuque.

ApositivaApositiva Explicação (aposto) da O. P.

Ex.: Queremos uma coisa: que você volte logo.

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Classificação: subordinas adverbiais

Função/Característica Exemplos

CAUSALCAUSAL

Indica a causa provocadora do

processo expresso pelo verbo da oração

principal.

Ex.: A sessão foi suspensa / VISTO

QUE faltou energia elétrica.

COMPARATIVACOMPARATIVA

Exprime circunstância de comparação, que é o ato

de confrontar dois elementos a fim de

estabelecer semelhanças ou diferenças entre eles.

Ex.: Bernardo está/ tão alto como Otávio .

CONSECUTIVACONSECUTIVA Expressa uma conseqüência do fato da O.

P.

Ex.: Lucas comeu/ tanto bolo que passou mal.

CONCESSIVACONCESSIVA Exprime circunstância de Concessão, que é o ato de conceder, de permitir, de

não negar, de admitir uma idéia contrária.

Ex.: Mesmo não tendo condições, viajarei.

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Orações ADJETIVAS• EXPLICATIVAS: oferecem uma explicação, uma

informação adicional, sem que esta informação sirva de diferencial para o elemento a que se relaciona; aparece entre vírgulas.

• RESTRITIVA: oferecem uma restrição, uma informação que diferencia o elemento em questão dos demais da mesma espécie; não deve ser isolada por vírgulas..

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•A menina, que está de branco, é minha irmã.

–A oração é EXPLICATIVA, pois é apenas uma informação extra; não há outras meninas em questão para que esta seja diferenciada das demais.

•A menina que está de branco é minha irmã.

–A oração é RESTRITIVA, pois a informação é um diferencial; há outras meninas em questão e o fato de esta estar de branco a diferencia, restringe.

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Modos Verbais

• Há 3 modos verbais na Língua Portuguesa:– Indicativo: expressa certeza

• Farei a tarefa.

– Subjuntivo: expressa dúvida, hipóteses• Se eu fizesse a tarefa.

– Imperativo: expressa ordens, conselhos, proibições, pedidos.• Faça a tarefa!

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O modo imperativo ...• Pode ser AFIRMATIVO ou• NEGATIVO• Não se flexiona em tempo• Não apresenta 1ª pessoa do singular

(eu)• Na 3ª pessoa usa o você(s) em lugar

de ele(s)

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Para formar o IMPERATIVO AFIRMATIVO

• Emprega-se a 2ª pessoa (singular e plural) do modo indicativo/presente, sem o “s” final e as demais pessoas do modo subjuntivo/presente.

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PRESENTE DO INDICATIVO:

EU FALO

TU FALAS

ELE FALA

NÓS FALAMOS

VÓS FALAIS

ELES FALAM

PRESENTE DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO:SUBJUNTIVO:

QUE EU FALE

QUE TU FALES

QUE ELE FALE

QUE NÓS FALEMOS

QUE VÓS FALEIS

QUE ELES FALEM

IMPERATIVO AFIRMATIVO

-x-

FALA TU

FALE VOCÊ

FALEMOS NÓS

FALAI VÓS

FALEM VOCÊS

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Para formar o IMPERATIVO NEGATIVO

• Em todas as pessoas, utiliza-se a mesma forma do modo subjuntivo/presente, sem nenhuma alteração.

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PRESENTE DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO:SUBJUNTIVO:

QUE EU FALE

QUE TU FALES

QUE ELE FALE

QUE NÓS FALEMOS

QUE VÓS FALEIS

QUE ELES FALEM

IMPERATIVO NEGATIVO

-x-

NÃO FALES TU

NÃO FALE VOCÊ

NÃO FALEMOS NÓS

NÃO FALEIS VÓS

NÃO FALEM VOCÊS

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VOZES DO VERBO

• De acordo com a relação do sujeito com o verbo, diz-se que a voz do verbo é:– ATIVA: quando o sujeito é agente

• O cachorro mordeu o garoto. (sujeito agente)

– PASSIVA: quando o sujeito é paciente• O garoto foi mordidopelo cachorro (sujeito paciente)

– REFLEXIVA: quando o sujeito é agente e paciente, ou seja, age e sofre a mesma ação.

• O garoto mordeu-se. (sujeito agente e paciente=reflexivo)

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Observações Observações importantes:importantes:

• Para a voz ativa o verbo deve ser significativo, ou seja, não poderá ser verbo de ligação;

• A voz do verbo só poderá ser transformada de ativa para passiva quando este for transitivo direto ou bitransitivo; deverá apresentar objeto direto.

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• A voz passiva pode ser:– SINTÉTICA: Alugam-se

apartamentos mobiliados.ou - ANALÍTICA: Apartamentos

mobiliados são alugados.

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• Na transformação de ativa para passiva o sujeito vira agente da passiva e o objeto vira sujeito:– A professora disse o resultado.

– O resultado foi dito pela professora

SUJEITO AGENTE (voz ativa) passa a ser AGENTE DA PASSIVA (voz passiva).

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GÊNEROS TEXTUAIS• O gênero textual é a realização de

qualquer texto, seja oral ou escrito, produzido por um usuário de uma língua em certo momento histórico. Assim, os usuários da língua podem reconhecer certos textos como exemplares de certos gêneros textuais, como uma carta pessoal, uma entrevista, um artigo de opinião, uma aula expositiva, dentre outros.